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Documento destaca prioridades do mercado de seguros para 2025
A Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) lançou, nesta quarta-feira (23), em Brasília, a terceira edição da Agenda Institucional do Setor Segurador. O documento reúne os temas prioritários para o desenvolvimento do setor em 2025 e reforça o papel estratégico do seguro na economia brasileira. A cerimônia contou com a presença de autoridades dos Três Poderes, executivos do setor e representantes de entidades como o Sistema OCB, que foi representado pela gerente-geral da OCB, Fabíola Nader Motta.
A Agenda dá continuidade ao trabalho de articulação institucional da CNseg e inclui temas como a regulamentação da Reforma Tributária, a efetivação do Marco Legal dos Seguros e a adoção de instrumentos que ampliem a resiliência frente às mudanças climáticas. Entre os destaques, estão o Seguro Social de Catástrofe, a proposta de seguro ambiental para agilizar o licenciamento de obras e o fortalecimento do Seguro Rural.
Confira os principais pontos destacados na Agenda para 2025:
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Seguro Social de Catástrofe: indenização emergencial via PIX para vítimas de desastres naturais, financiada por taxa simbólica em contas de serviço.
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Seguro Rural: modernização do Fundo de Seguro Rural com uso de georreferenciamento e aportes públicos e privados.
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Seguro ambiental para fast track: agilidade no licenciamento ambiental condicionada à contratação de seguro específico.
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Nova Lei de Licitações: Seguro Garantia com cláusula de retomada para evitar obras paralisadas.
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Veículos: padronização de vistorias e classificação de danos para reduzir fraudes e proteger consumidores.
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Cooperativas e associações de seguros: regulamentação da Lei Complementar (LC) 213/2025 e combate ao exercício irregular da atividade.
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Educação financeira: iniciativas para ampliar a cultura do seguro e o planejamento financeiro da população.
Fabíola reforçou a importância da LC 213/2025, considerada uma conquista história para o cooperativismo brasileiro. Segundo ela, a nova legislação proporciona um ambiente seguro para as cooperativas atuarem com solidez no segmento e a sua regulamentação é primordial para que o modelo se torne sustentável e eficiente. “A partir da regulamentação, já em andamento, com certeza teremos condições de oferecer mais estes serviços para nossos cooperados com qualidade diferenciada e custos acessíveis”, afirmou.
A gerente também falou sobre a modernização e ampliação do seguro rural no país. “A baixa cobertura é um gargalo que precisa ser enfrentado com urgência. Ferramentas como o Fundo de Seguro Rural, com aportes públicos e privados, e o uso de tecnologias, são caminhos essenciais para proteger quem produz e garantir a segurança alimentar do país”, comentou.
Durante o lançamento da Agenda, o presidente da CNseg, Dyogo Oliveira, ressaltou que o seguro deve ser encarado como uma alavanca para o desenvolvimento em setores estratégicos, como infraestrutura, saúde, habitação e agropecuária. Já o secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Pinto, defendeu o avanço das reformas estruturais para ampliar o alcance do seguro no Brasil.
A presença do Sistema OCB no lançamento da Agenda reforçou o compromisso das cooperativas com o fortalecimento do setor segurador e com a construção de políticas públicas que promovam estabilidade econômica, inclusão e desenvolvimento sustentável.
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Solução oferece suporte técnico para ampliação de mercado e internacionalização de cooperativas do Agro e de Artesanato
O Sistema OCB lançou a Qualificação para Exportação, que tem como objetivo preparar coops brasileiras para atuação no mercado internacional com segurança, estratégia e foco em resultados concretos. Voltada ao Ramo Agro e para cooperativas de Artesanato, a qualificação, gratuita, está com as candidaturas abertas até o dia 9 de maio pelo link de inscrições do programa.
Para Débora Ingrisano, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas, oferecer a Qualificação para Exportação é uma ação estratégica para o Sistema OCB. “Sabemos que muitas cooperativas dos Ramos Agro e Artesanato possuem produtos com alto potencial competitivo no mercado internacional. Com o suporte certo, essas cooperativas podem acessar novas oportunidades, ampliar canais de comercialização e conquistar resultados concretos, como vender para o mercado externo e gerar ingressos em dólar, o que fortalece seus negócios e os benefícios ao cooperado", disse.
A iniciativa nasce do compromisso de internacionalização do cooperativismo e tem como base o potencial identificado no Mapeamento de Exportação do Coop, que ouviu 209 cooperativas de todo o país e concluiu que 75% possuem interesse em exportar, mas ainda enfrentam desafios como falta de conhecimento técnico, estrutura adequada e equipes capacitadas. A Qualificação, portanto, atua diretamente nesses pontos e oferece conteúdo prático, personalizado e alinhado à realidade do setor.
Com carga horária total de 18 horas, a solução combina mentorias individuais com capacitações coletivas e aborda temas como análise de potencial exportador, escolha de mercados e clientes-alvo, logística, precificação, aspectos legais, promoção internacional e elaboração de plano de negócios internacional. Todo o conteúdo é desenvolvido com metodologia própria do Sistema OCB, voltada à realidade das cooperativas.
Em 2023, de acordo com Débora, as cooperativas brasileiras exportaram cerca de US$ 8,4 bilhões, concentrados em poucas organizações e em produtos básicos. “Por isso, ampliar e diversificar essa pauta é um dos grandes objetivos do Sistema OCB com o programa, além de promover mais competitividade, geração de renda e desenvolvimento sustentável nos territórios”, completou.
As organizações estaduais do Sistema OCB são parceiras estratégicas nesse processo e têm papel fundamental na mobilização das cooperativas com perfil aderente. Ao apoiar a qualificação, promovem mais competitividade, geração de renda e desenvolvimento sustentável nos territórios.
A primeira turma de 2025 já está com inscrições abertas até o dia 09 de maio, por meio do link: in.coop.br/qualificacao-para-exportacao.
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Feira internacional abriu portas para novas parcerias, estratégias de mercado e network
Em 2025, a Anuga Select Brazil reuniu grandes marcas e iniciativas inovadoras no setor alimentício, entre os dias 08 e 10 de abril. O Sistema OCB esteve presente na feira e levou 12 cooperativas, de seis estados, para mostrar ao mundo a força, a diversidade e a sustentabilidade do cooperativismo brasileiro.
A presença da entidade na feira faz parte da estratégia da Coordenação de Negócios, que atua para apoiar as cooperativas na conquista de novos mercados, com ampliação das oportunidades de comercialização, exposição e negócios de forma estruturada e sustentável.
Para maximizar os resultados, foram realizadas reuniões coletivas preparatórias com as cooperativas expositoras, em parceria com a consultoria Ultramares, trazendo insights sobre estratégias de vendas em eventos comerciais. Além disso, foram desenvolvidos materiais de apoio, como folders comerciais, a fim de impulsionar a divulgação dos produtos apresentados na feira.
No estande do Sistema OCB, os visitantes encontraram uma seleção de produtos das cooperativas Aurora Coop, Cooperativa Agropecuária de Boa Esperança (Capebe), Cooperoeste, Coop-Agrícola Mista de Tomé-Açú (Camta), Cooperativa Coopama Soluções no Agronegócio (Coopama), Cooperativa dos Granjeiros do Oeste de Minas (COGRAN), Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos(Coperuc), Cooperativa Central Mineira de Laticínios (Cemil), Cooperativa de Produção Agropecuária de Giló e Região Ltda. (Copag), Cooperativa dos Produtores de Carne e Derivados de Gurupi (Cooperfrigu), Cooperativa Agropecuária Mourãoense Ltda (Coamo) e Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas de Maringá (Cocamar), que representaram um panorama da excelência e da competitividade do setor cooperativista nacional.
A feira é uma das maiores e mais relevantes do setor de alimentos e bebidas das Américas, com mais de 15 mil visitantes, 500 estandes expositores, 16 pavilhões internacionais, 23 países participantes e mais de R$62 milhões em negócios gerados na edição de 2024.
Para Jean Fernandes, analista de negócios do Sistema OCB, participar da Anuga Brazil é sempre uma experiência enriquecedora. “O estande do Sistema OCB é uma verdadeira vitrine da diversidade e da qualidade dos produtos cooperativistas. É impressionante ver como cada coop traz suas particularidades, mas todas compartilham o mesmo compromisso com excelência, sustentabilidade e desenvolvimento regional”, destacou.
Além da visibilidade, a participação na feira proporcionou conexões estratégicas com varejistas, distribuidores, compradores nacionais e internacionais, além da possibilidade de estabelecer parcerias logísticas e comerciais.
A analista de negócios do Sistema OCB, Luana Mendonça, explicou que a Anuga é um excelente momento para as cooperativas se unirem e mostrarem toda a força do cooperativismo. “Temos produtos com grande potencial para atender tanto o mercado nacional quanto o internacional. Este ano, vimos um movimento interessante de cooperativas interessadas em entrar no varejo, o que mostra a evolução e a diversificação das estratégias de comercialização”.
Negócios
Para os representantes das cooperativas, a feira foi também um espaço com foco consolidado em geração de negócios.
Como gestora de exportação da Cocamar, Elis Fernandes declarou que a experiência foi muito agradável e surpreendente. “Tivemos contatos que realmente irão gerar valor. Encontramos compradores interessados em praticamente todo o nosso portfólio e já estamos em negociação com alguns deles. Saímos muito satisfeitos, com boas expectativas e a certeza de que essa participação nos abriu portas importantes”.
O superintendente da Cogran, Paulo Henrique Penna, disse que a participação foi muito importante para conhecer novos clientes, fornecedores e prestadores de serviço. “As rodadas de negócio foram promissoras, especialmente com compradores do Norte, Nordeste e São Paulo. Já estamos negociando com dois deles, discutindo valores, volumes e produtos. Saímos com novas perspectivas e oportunidades concretas para a Cogran”, avaliou.
Sustentabilidade
Outro destaque da participação do Sistema OCB na Anuga Select Brazil 2025 foi o reconhecimento com o Prêmio de Estande Mais Sustentável, concedido a partir de uma pesquisa de percepção realizada com os visitantes da feira. A premiação contemplava três categorias: Inovador, Interativo e Sustentável, e destacou expositores que se diferenciaram nesses aspectos ao longo da feira.
A conquista do prêmio se deu, entre outros motivos, pelo uso de madeira de origem sustentável na montagem do estande, pela representatividade de cooperativas de diversos estados e pela variedade de produtos expostos.
“Nosso estande foi reconhecido não só pela estrutura, mas pelo que representa: a união de cooperativas de diferentes regiões do Brasil, com produtos distintos, mas com valores em comum. A madeira sustentável, a pluralidade e a essência do cooperativismo foram percebidas e valorizadas. Esse reconhecimento reforça que sustentabilidade e cooperação caminham juntas”, concluiu Jean Fernandes.
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Desafios e oportunidade foram apontados durante encontros
As Câmara Temática (CT) Ambiental e COP30 do Sistema OCB reuniu especialistas e representantes do cooperativismo para discutir tendências, desafios e oportunidades relacionadas à sustentabilidade, nesta quarta-feira (26), em Brasília. Com um cenário global cada vez mais voltado para práticas sustentáveis, os encontros buscaram reforçar a importância de posicionar o movimento como um modelo de negócio alinhado às exigências ambientais e às demandas do mercado.
No primeiro encontro, do CT Ambiental, Débora Ingrisano, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, destacou que a sustentabilidade tem uma correlação direta com o cooperativismo, tanto pelo modelo de governança quanto pelo compromisso de cuidado com os pequenos cooperados e as comunidades.
Segundo ela, a pauta ambiental pode ser um vetor de fortalecimento do setor, que gera sinergia e amplia o reconhecimento do cooperativismo em agendas institucionais, como demonstrado pela presença da ONU nos recentes debates sobre o tema. "Entre os principais desafios e oportunidades mapeados para 2025, temos a transição energética, os riscos climáticos, financiamento sustentável e mercados de carbono, além da necessidade de incorporar a preservação da natureza nas estratégias de sustentabilidade”, disse Débora.
A gerente ressaltou que a COP30 será um palco de extrema importância para que as cooperativas apresentem suas contribuições para a neutralidade de carbono e eficiência energética, com reforço ao impacto positivo que proporcionam, como desenvolvimento socioeconômico e implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Alex Macedo, coordenador de Meio Ambiente do Sistema OCB, falou sobre o Diagnóstico ESGCoop. Ele apresentou dados sobre a adesão das cooperativas aos critérios ESG e citou o levantamento realizado em 2024, que apontou que 344 cooperativas passaram pelo diagnóstico e resultou em um índice médio de 50,4% de aderência.
Para ele, entre os pontos mais fortes, estão o impacto nas comunidades, a saúde e segurança no trabalho e as boas práticas trabalhistas. Já os desafios mais evidentes são nas áreas de mudanças climáticas, gestão do uso da água e geração de resíduos. “A partir dos resultados do diagnóstico implementamos soluções que contribuem para as cooperativas avançarem na eficiência energética e na agenda de descarbonização, com a solução neutralidade de carbono. Atualmente, 15 cooperativas em oito estados participam da Solução Eficiência Energética, enquanto 18 já aderiram à Neutralidade de Carbono”, concluiu Alex.
A pesquisadora da Fundação Getulio Vargas (FGV), Camila Genaro Estevam, enfatizou a relevância da mensuração de impacto na transição para uma economia de baixo carbono. Segundo ela, esse tema deixou de ser uma questão meramente ambiental e se tornou um fator determinante da competitividade no mercado global. “A medição das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) será a base de entrada no Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões (SBCE), que beneficiará tanto os emissores quanto aqueles que desejam ingressar no mercado de crédito de carbono”, explicou.
Além disso, Camila apontou o papel estratégico das cooperativas de crédito na intermediação de instrumentos financeiros que apoiem esse processo, com garantia de que tanto os agentes de emissão, quanto os que buscam alternativas de compensação, possam avançar de forma sustentável. O projeto, desenvolvido pela FGV em parceria com o Sistema OCB, tem como objetivo de avaliar o potencial de redução de emissões de GEE para cadeias agropecuárias selecionadas em áreas de cooperativas agropecuárias
Outro destaque da reunião foi a apresentação de Alexandre Mater, sócio fundador da Stride Inteligência Ambiental, que trouxe um panorama sobre a eficiência energética e os desafios enfrentados pelas cooperativas para a adoção de práticas mais sustentáveis. Com mais de 25 anos de experiência no setor, ele reforçou que o Brasil já conta com uma matriz energética limpa, sendo um dos países com menores índices de emissão de CO2 no mundo. No entanto, alertou que 20,6% das cooperativas geram sua própria energia, mas nem sempre a consomem de maneira eficiente.
“Reduzir o consumo e otimizar o uso da energia são estratégias fundamentais para minimizar riscos e fortalecer a competitividade. Entre os principais desafios citados, estão o custo inicial elevado, a necessidade de mudanças culturais dentro das cooperativas, a falta de conhecimento prático sobre o tema e o engajamento das lideranças”, declarou. Ele acrescentou que, ainda assim, iniciativas de eficiência energética podem gerar economia de 10% a 30% nos custos operacionais, além de contribuir para a redução das emissões e agregar valor ao modelo cooperativista.
COP30
Em seguida, foi realizada a reunião da CT da COP30, que apresentou discussões focadas no reconhecimento global do cooperativismo e na redução das emissões de carbono, alinhadas aos ODS. Eduardo Queiroz, coordenador de Relações Internacionais do Sistema OCB, destacou o compromisso do cooperativismo brasileiro na redução das emissões de carbono e dos efeitos climáticos. “O Manifesto COP30 é um documento de posicionamento que já está sendo considerado um marco histórico e reflete o processo contínuo de interlocução com atores nacionais e internacionais”, disse.
Ele comunicou que o documento será distribuído a autoridades a autoridades dos Três Poderes. Também será traduzido para o inglês e o espanhol para compartilhamento com entidades e autoridades internacionais. Além disso, anunciou a realização da imersão Pré-COP, que apresentará cases do cooperativismo em desenvolvimento sustentável para os tomadores de decisão.
Lucas Badú, analista de designer gráfico do Sistema OCBLucas Badú, analista de Design Gráfico do Sistema OCB, apresentou as estratégias de divulgação, como a identidade visual unificada para garantir destaque entre os diversos participantes do evento, e a campanha , que também terá foco em ESG e na COP30. Ele citou a participação de influenciadores na primeira fase e destacou que, na terceira etapa, a campanha contará com a participação de Glenda Koslowski, embaixadora do Ano Internacional das Cooperativas.
A próxima reunião das CTs está prevista para o dia 6 de novembro, quando serão apresentados os resultados das ações realizadas ao longo do ano. Na pauta, estarão as soluções voltadas à eficiência energética e neutralidade de carbono, além da divulgação dos estudos sobre o mercado de carbono e as oportunidades para as cooperativas na COP30.
O debate seguirá alinhado às tendências globais de sustentabilidade, com preparação do setor para se destacar nas discussões internacionais, especialmente na COP30, onde o cooperativismo terá um papel relevante na construção de um futuro mais sustentável.
Saiba Mais:
- Sistema OCB impulsiona eficiência energética no cooperativismo
- Mercado de Carbono: cooperativas rumo à descarbonização
- Jornada rumo à COP29 evidencia impacto positivo do cooperativismo
Imersão reúne poder público e lideranças do setor em visitas à cooperativas do Ramo Crédito
O Projeto Conhecer para Cooperar realiza, nesta semana, a 4ª etapa da imersão sobre o cooperativismo de crédito. Desta vez, a comitiva vai conhecer a atuação do segmento na Região Nordeste. De 24 a 28 de março, a iniciativa vai percorrer diferentes estados para apresentar o impacto positivo das cooperativas de crédito em suas comunidades locais. O programa, que possui seis etapas ao longo de três anos (2024-2026), inclui experiências nacionais e internacionais, com o objetivo de apresentar o modelo de negócios e estreitar relações com o poder público, além de promover a troca de conhecimentos e boas práticas do ramo.
A comitiva conta com a presença de servidores do Banco Central do Brasil (BCB), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e dos ministérios da Agricultura (Mapa) e Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA); representantes dos sistemas cooperativos, das cooperativas independentes e do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop) que compõe o GT Executivo do Conselho Consultivo Nacional do Ramo Crédito (Ceco).
A gerente de Relações Institucionais do Sistema OCB, Clara Maffia, afirma que o Conhecer para Cooperar tem sido uma imersão que permite a ampliação de conhecimento sobre o cooperativismo de crédito e todo impacto positivo que ele proporciona. “Ao aproximar lideranças do setor e representantes do poder público às realidades locais, conseguimos fortalecer o diálogo e demonstrar como o modelo cooperativo contribui para o desenvolvimento socioeconômico do Brasil”.
A cidade de Salvador, na Bahia, recebeu a comitiva, nesta segunda-feira (24), com apresentações do Sicoob Central Bahia e do Sicoob Cred Executivo. No segundo dia, o grupo segue para Valente (BA), onde irá conhecer a atuação do Sicoob Coopere. O terceiro dia será de visitação à Associação de Desenvolvimento Sustentável Solidário da Região Sisaleira (APAEB), que desempenha papel relevante no desenvolvimento econômico da região, seguido do deslocamento para Petrolina (PE). Na quinta-feira, a programação irá até a Cresol Noroeste e ao Sicredi Vale do São Francisco. Para encerrar a etapa, na sexta-feira, os participantes farão visitas à estrutura da CoopexVale.
Thiago Borba, coordenador do Ramo Crédito do Sistema OCB, acredita que cada etapa do projeto reforça a importância da intercooperação e do compartilhamento de experiências para o fortalecimento do cooperativismo de crédito. “Com essa fase, mostramos como as cooperativas financeiras impulsionam a economia regional e geram impacto positivo na vida das pessoas”, disse.
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Encontro debate desafios e oportunidades para mulheres no coop
O III Encontro Estadual de Mulheres Cooperativistas de Mato Grosso do Sul, realizado pelo Sistema OCB/MS, reuniu, nesta quinta-feira (20), lideranças femininas, colaboradoras e cooperadas dos Ramos Crédito, Agropecuário, Infraestrutura, Saúde, Trabalho, Produção de Bens e Serviços. O evento teve como objetivo inspirar e motivar as participantes, com destaque para a importância da presença feminina no cooperativismo e seu impacto transformador na sociedade.
A superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, participou da abertura e compartilhou sua trajetória no cooperativismo, com reflexões sobre os desafios e oportunidades para as mulheres no setor.
Tania, em sua fala, destacou que o cooperativismo sempre foi um ambiente de inclusão, mas que ainda há barreiras a serem superadas para ampliar a participação feminina em posições de liderança. "Quando as mulheres assumem esses espaços, as cooperativas se tornam mais fortes, inovadoras e sustentáveis. Nossa presença não é apenas uma questão de equidade, mas uma estratégia inteligente para o crescimento do setor", afirmou.
O Brasil possui mais de 23 milhões de cooperados e, desse total, 41% são mulheres, de acordo com o Anuário do Cooperativismo Brasileiro. A busca por maior representatividade e igualdade no setor segue como uma pauta essencial. Nesse contexto, o encontro reforçou o compromisso do Sistema OCB com a promoção da liderança feminina no cooperativismo, por meio de iniciativas como o Comitê Elas Pelo Coop e a plataforma CapacitaCoop, que oferece cursos voltados à formação e ao desenvolvimento profissional das mulheres cooperativistas.
Representatividade cresce com novas coordenações e planos estratégicos para o próximo biênio
O cooperativismo está sempre em busca de fortalecer a participação de jovens e mulheres dentro do movimento e, nesta quarta-feira (13), o Sistema OCB realizou as primeiras reuniões ordinárias dos comitês de jovens Geração C e de mulheres Elas pelo Coop, que marcaram um novo ciclo de lideranças e reafirmaram o compromisso com a inclusão, diversidade e equidade.
Pela manhã, o comitê Geração C realizou a posse da nova coordenação, eleita em 28 de fevereiro. A chapa Geração+Coop assumiu a liderança do grupo com um plano estruturado para ampliar o impacto da juventude cooperativista no Brasil. O evento também celebrou a formatura de novos e novas integrantes que concluíram a trilha de aprendizagem, uma iniciativa voltada para capacitação e protagonismo jovem.
A superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, reforçou a importância do engajamento dos jovens no movimento. "O que alimenta nossa atuação e nossas ações voltadas para os jovens cooperativistas é escutar a voz de todos. O cooperativismo é pertencimento e, desde 2019, quando iniciamos o comitê, garantimos que a juventude pudesse participar das discussões, votar e validar propostas. Nosso intuito é incentivar ainda mais as novas gerações para fazer parte desse processo, apresentando resultados concretos e políticas que consolidem a atuação no cooperativismo", destacou.
Os novos integrantes do comitê, de diversas regiões do país, foram apresentados e assumiram o compromisso de representar e fortalecer o cooperativismo em suas comunidades. Atualmente, são 19 estados presentes, sendo 9 já estruturados com comitês estaduais.
Segundo Débora Ingrisano, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, o crescimento da representatividade jovem nos últimos cinco anos tem sido expressivo. "Saímos de nenhum comitê para nove e nossa meta é alcançar todos os estados. A inclusão, a diversidade e a equidade são fundamentais para esse avanço. Os jovens trazem inovação, respostas rápidas para desafios antigos e impulsionam mudanças essenciais para o futuro do cooperativismo", afirmou.
A nova coordenação, que atuará até 2027, é composta por Larissa Zambiasi (RS), como coordenadora; Lucas Zorzette (GO), como vice-coordenador; Elaine Souza (RJ), como suplente; e Daniele Scopel (BA), como secretária. Em sua primeira fala no cargo, Larissa destacou o compromisso da juventude com a construção de um cooperativismo ainda mais forte. "A continuidade exige preparação. Queremos chegar a cargos de liderança por merecimento e capacidade, e sabemos que nosso papel é demonstrar que o cooperativismo é um modelo de negócios diferente, onde todos possuem voz e oportunidades", disse.
Lucas Zorzette complementou afirmando que "o trabalho da nova coordenação será mostrar aos jovens que o cooperativismo é uma alternativa real e transformadora, onde as pessoas podem prosperar coletivamente".
Elas pelo Coop
À tarde, foi a vez do comitê Elas pelo Coop realizar sua primeira reunião com a nova coordenação. A chapa Elas por Elas foi eleita para liderar o movimento e fortalecer ainda mais a representatividade feminina no cooperativismo. Tania Zanella celebrou a renovação da coordenação e o protagonismo das mulheres no cooperativismo. "É uma alegria ver o comitê se perpetuando. Demos passos importantes para conquistar um espaço que é nosso por direito. O caminho é longo e desafiador, mas somos capazes de chegar onde quisermos. Vamos fazer a diferença no curto e no longo prazo", declarou.
Leandra Miglioranza (PR) assumiu a coordenação do comitê com o compromisso de ampliar a presença feminina em todas as regiões do país. "Vivemos o cooperativismo em sua essência e queremos levá-lo a todos os estados. Nosso dever é expandir essa representatividade para as próximas gerações, pois as mulheres são o melhor instrumento para que o movimento cooperativista continue crescendo e ganhando espaço", afirmou.
Lyslene Andrade (SE),vice coordenadora do Comitê uma das novas integrantes do comitê, reforçou a importância do trabalho coletivo. "Temos vontade de fazer acontecer. Queremos buscar instrumentos para que possamos atuar da melhor forma possível. Nossa palavra-chave é superar desafios e ir cada vez mais longe", disse. Já Maria da Paz Luz (MA) que ocupa o cargo de Secretária Executitva na nova coordenação, destacou a relevância da intercooperação para o fortalecimento do grupo. "Espero contribuir ao máximo, pois a intercooperação é um instrumento essencial para o crescimento do nosso comitê".
Com 17 comitês ativos atualmente, o Comitê Elas pelo Coop segue como uma referência para o fortalecimento da liderança feminina no setor. A nova gestão terá o desafio de ampliar essa presença e promover ainda mais oportunidades para as mulheres no cooperativismo brasileiro. A reunião também foi marcada pela formatura das integrantes da trilha de aprendizagem, reconhecendo o esforço e dedicação de cada uma para fortalecer sua atuação no cooperativismo.
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Apoio do Sistema OCB contribui para ampliação de mercados e valorização da produção sustentável
AuroraCoop participa da Missão África 2025O Sistema OCB segue trabalhando para ampliar a presença do cooperativismo no mercado internacional. Com apoio da instituição, a Cafesul e a Vinícola Aurora marcaram presença na Biofach, enquanto a Aurora Coop participou da Missão África 2025, eventos realizados em parceria com a ApexBrasil e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).
As cooperativas, devido ao seu modelo de negócios, têm potencial para produzir produtos orgânicos e obter certificações valorizadas no mercado externo, criando vantagens competitivas. A participação da Vinícola Aurora e da Cafesul na Biofach, maior feira mundial de alimentos orgânicos, exemplifica esse posicionamento e reforça a sua visibilidade internacional.
Para Jéssica Dias, analista de Negócios do Sistema OCB, exportar vai além de vender para o exterior. “Para as cooperativas, é uma oportunidade de crescer, diversificar mercados e agregar valor aos cooperados”, afirmou. Segundo ela, as certificações são fundamentais para garantir padrões internacionais de qualidade, sustentabilidade e segurança, além de facilitar negociações com importadores e grandes parceiros. “O mundo busca produtos sustentáveis, éticos e de qualidade, e as cooperativas têm potencial para atender essa demanda”, acrescentou.
José Cláudio de Oliveira, vice-presidente da Cafesul, destacou que a participação na Biofach foi extremamente proveitosa, proporcionando oportunidades valiosas para a comercialização do café do Espírito Santo. Com certificações orgânicas e Fair Trade, a Cafesul realizou negociações significativas. “O mercado está à procura do nosso café. Firmamos diversas reuniões de negócios e concretizamos algumas vendas, incluindo para uma empresa que negocia contêineres de café orgânico e Fair Trade”, afirmou. Além disso, ele ressaltou que os benefícios da participação se estendem aos agricultores familiares.
Folder bilingue desenvolvido para apoiar a participação da Vinícola Aurora na feira BiofachA Vinícola Aurora também aposta em certificações como parte de sua estratégia. Com certificação de produtos orgânicos, ela apresentou na Biofach sua linha de sucos de uvas integrais. Para apoiar sua atuação na feira, o Sistema OCB desenvolveu um folder comercial bilíngue para a cooperativa. A iniciativa potencializou a divulgação dos produtos na no evento e facilitou a interação com potenciais compradores.
Já na Missão África 2025, a Aurora Coop identificou grande interesse pelo modelo cooperativista brasileiro, especialmente no setor agroindustrial. Rafael Santos, coordenador de Relações Institucionais e Governamentais da cooperativa, ressaltou que a missão evidenciou o potencial de negócios para a Aurora Coop e demais cooperativas agroindustriais, além de contribuir para o fortalecimento das relações diplomáticas por meio de projetos de cooperação.
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Representando o Brasil, cooperativa participou da Expoartesanías 2024 e alcançou mercado internacional
A Cooperativa de Turismo e Artesanato da Floresta (Turiarte) alcançou um marco histórico ao realizar sua primeira exportação, resultado de uma participação na Expoartesanías 2024, a maior feira internacional de artesanato da América Latina, realizada em Bogotá, na Colômbia. A presença da cooperativa no evento, em dezembro de 2024, foi viabilizada pelo Programa NegóciosCoop – Mercado Internacional, do Sistema OCB, em parceria com o Sistema OCB/PA, que busca ampliar o alcance global de cooperativas de pequeno e médio porte e desmistificar a ideia de que exportar é exclusividade de grandes organizações.
Para Jéssica Dias, analista de Negócios do Sistema OCB, a primeira exportação da Turiarte é a prova concreta do impacto positivo que o suporte do Sistema OCB, em parceria com as OCEs, pode proporcionar às cooperativas de artesanato interessadas em acessar o mercado internacional. “Em parceria com o Sistema OCB/PA, auxiliamos a cooperativa na sua preparação e estratégia de posicionamento no mercado colombiano. Esse marco reforça que essas as coops possuem potencial para competir globalmente e gerar receita em dólar, uma vantagem significativa para seus cooperados”, disse.
Ainda segundo Jéssica, o Sistema OCB, como parceiro estratégico da ApexBrasil para participação na feira, representa o segmento e reafirma seu compromisso com a promoção do cooperativismo no cenário internacional. “A entidade oferece a solução de Qualificação para Exportação, com suporte técnico e estratégico para ampliar o alcance global desses empreendimentos. Ela também apoia e custeia parte dos custos referentes a participação de cooperativas em feiras internacionais, bem como o desenvolvimento de materiais comerciais bilíngues, com o objetivo de enfatizar a presença das cooperativas no mercado externo e facilitar novas oportunidades de negócios”, explicou.
Peça artesanal produzida e exportada pela TuriarteA Turiarte foi selecionada para representar o Brasil na Expoartesanías em um espaço dedicado exclusivamente ao artesanato produzido por mulheres. Além disso, no pavilhão brasileiro, entre as peças expostas, duas produzidas com palha de tucumanzeiro passaram por um rigoroso processo de curadoria.
Estudo da Secretaria de Comércio Exterior (Secex/MDIC) revela que empresas exportadoras geram mais inovação, produção e competitividade, além de demandarem mão de obra qualificada. No caso das cooperativas, Jéssica destaca que esse impacto é ainda mais significativo, especialmente em comunidades rurais e periféricas.
Para Naira Matos, representante da Turiarte, exportar é um grande passo, bem como uma oportunidade de aprendizado. “Nossa cooperativa já tem grande visibilidade nacional e atende lojistas brasileiros que trabalham com cestarias sustentáveis. Agora, o processo de exportação é a chave para garantir nossa presença em novos mercados. Isso nos traz mais visibilidade e valorização do nosso produto, além de aprendizados importantes sobre precificação, emissão de invoices e logística. Ademais, abre portas para novas parcerias, principalmente com o mercado externo”, destaca.
Marco Aurélio Pulchério, especialista em curadoria e comercialização de artesanatos, reforça a qualidade e o potencial internacional do trabalho da Turiarte. “Apresentamos o trabalho da cooperativa em Bogotá e a experiência foi incrível. A Turiarte tem um padrão de qualidade altíssimo e um acabamento impecável, muito alinhado ao perfil do artesanato colombiano, reconhecido mundialmente por sua excelência. Agora, um ponto a ser fortalecido é a identidade cultural, para que o produto seja ainda mais valorizado no mercado internacional”, declarou.
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Projeto une cooperados, restaura a Mata Atlântica e neutraliza gases de efeito estufa em Minas Gerais
A aplicação de práticas sustentáveis inovadoras para neutralizar emissões de carbono e promover o reflorestamento de áreas desmatadas rendeu ao Sicoob Coopemata, de Minas Gerais, o troféu ouro na categoria Desenvolvimento Ambiental do Prêmio SomosCoop Melhores do Ano 2024. O projeto Transformação Sustentável: Neutralização de CO₂ e Reflorestamento para um Futuro Verde mobilizou cooperados e parceiros, e resultou na recuperação de 8,9 mil metros quadrados de Mata Atlântica em Juiz de Fora (MG), além da neutralização de 43 toneladas de CO₂, o que reforça o papel do cooperativismo na preservação ambiental.
A proposta nasceu de uma intenção simples: plantar árvores para compensar o uso de papel nos trâmites administrativos da cooperativa. Contudo, a iniciativa ganhou proporções maiores do que a imaginada inicialmente com a parceria firmada entre o Sicoob Coopemata e a Associação dos Amigos (Aban), responsável pela Reserva Santuário, um espaço de 920 mil metros quadrados destinado à conservação e pesquisa ambiental localizada em uma grande área de Mata Atlântica em Juiz de Fora, região Sudoeste de Minas. Essa colaboração uniu a motivação para plantar à necessidade de restaurar uma área degradada de vegetação nativa.
Para financiar o projeto, a cooperativa lançou a campanha Adote uma Árvore, que incentivou os cooperados a contribuírem com R$ 195 por árvore adotada. Os valores arrecadados foram investidos tanto na realização do inventário de gases de efeito estufa quanto no plantio e manutenção de 2,2 mil mudas. Com o apoio dos associados, a coop investiu R$ 18 mil para calcular suas emissões de carbono e R$ 133,6 mil na recuperação da vegetação.
O resultado foi a restauração de 8,9 mil metros quadrados de solo degradado e a neutralização de gases que contribuem para o aquecimento global, o que fortaleceu o compromisso da cooperativa com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), especialmente o ODS 13, que busca combater as mudanças climáticas.
O projeto também gerou reflexos positivos na comunidade e na cooperativa. Em outra iniciativa, o Sicoob Coopemata instalou uma usina fotovoltaica composta por 70 painéis solares em sua sede administrativa, reduziu custos operacionais e diminuiu sua pegada de carbono. Para Vanessa Lacerda Alves Fajardo, superintendente de Gestão Estratégica, a neutralização de CO₂ é uma preocupação de todos. “A campanha deu certo porque é um pouco de cada um, que se transforma em muito e pode melhorar o mundo”.
O presidente do Conselho de Administração do Sicoob Coopemata, César Augusto Matos, enfatizou o caráter inspirador do projeto. “Queremos contagiar nossos cooperados para que repliquem essa ideia em suas empresas. Nossa meta é expandir o impacto positivo da sustentabilidade”, concluiu.
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Sistema OCB participa de debate sobre desafios e oportunidades para impulsionar movimento na região
O 2º Encontro dos Presidentes e Superintendentes das OCEs do Nordeste, realizado nesta quinta-feira (13), na Paraíba, abordou as prioridades e diretrizes para o cooperativismo na região. O evento, promovido pela Federação dos Sindicatos e Organizações das Cooperativas dos Estados da Região Nordeste (Fecoop Nordeste), reuniu lideranças cooperativistas de todo o país para discutir desafios e oportunidades, além das ações previstas para 2025.
Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCBO Sistema OCB foi representado pelo presidente Márcio Lopes de Freitas e pela gerente-geral da OCB, Fabíola Nader Motta. O presidente reforçou a importância da profissionalização da gestão, da inovação e da sustentabilidade para o avanço do cooperativismo na região. "Essas questões estarão no eixo estratégico da sobrevivência das instituições. Quem cobra a sustentabilidade, quem cobra a inovação não são os governos, é a humanidade, são as novas gerações", afirmou.
Fabíola Nader Motta, gerente-geral da OCBFabíola apresentou aos dirigentes os temas prioritários na agenda nacional do Sistema OCB para 2025 e deu destaque à participação do movimento na COP30 e às novidades do portfólio de soluções da Unidade Nacional, que vão contribuir para fortalecer e expandir a atuação do cooperativismo no Brasil. “As cooperativas possuem um papel estratégico no desenvolvimento sustentável e na transformação econômica do país. Esse ano, estaremos ainda mais focados em ampliar nossa representatividade, fortalecer nossa comunicação e oferecer soluções que impulsionem o nosso modelo de negócios”, disse.
Para o presidente da Fecoop Nordeste e do Sistema OCB/PB, André Pacelli, o encontro permitiu um diagnóstico aprofundado da realidade da região e traçou diretrizes fundamentais para o Ano Internacional das Cooperativas. "Estabelecemos um conjunto de ações que vai oportunizar a participação dos nossos dirigentes, cooperados e colaboradores nos grandes eventos regionais. Isso permitirá a criação de estratégias ainda mais eficazes para o desenvolvimento do cooperativismo no Nordeste", destacou.
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Iniciativa do Ministério do Trabalho e Emprego busca apoiar empreendedores e facilitar acesso ao crédito
O Sistema OCB foi convidado para integrar o Fórum Nacional de Microcrédito. A iniciativa é coordenada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e realizada pela Secretaria de Qualificação, Emprego e Renda. A inclusão da organização no grupo reforça a importância do cooperativismo de crédito no debate sobre o acesso ao microcrédito e seu impacto no fortalecimento de pequenos negócios. “É uma maneira de consolidar o papel das cooperativas em diferentes ramos e setores econômicos de atuação. Esse, é um sinal claro de que nossa atuação faz a diferença e impulsiona o desenvolvimento do país”, afirmou a gerente-geral da OCB, Fabíola Nader Motta.
A decisão de ampliar a participação de entidades representativas foi aprovada durante a reunião de instalação do Fórum, realizada em 18 de novembro de 2024 e, com isso, especialistas do Sistema OCB terão assento nas discussões e poderão contribuir com a experiência das cooperativas de crédito na promoção de inclusão financeira e geração de renda.
Para representar o Sistema OCB no grupo, foram indicados Thiago Borba, coordenador do Ramo Crédito, como titular, e Soraia Cardoso, analista de Relações Governamentais, como suplente.
O Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO), eixo central do Fórum, busca fomentar, apoiar e financiar atividades produtivas de empreendedores, com o objetivo de facilitar o acesso ao crédito para pequenos negócios. A participação do Sistema OCB reforça o compromisso do cooperativismo em impulsionar oportunidades econômicas para microempreendedores e fortalecer um modelo financeiro mais acessível e sustentável.
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Papel das cooperativas de crédito e declaração da ONU foram vistos como oportunidades
Foz do Iguaçu foi palco do Conexão 25, entre os dias 6 e 8 de fevereiro. O evento estratégico, realizado pelo Sistema Unicred, reuniu lideranças do cooperativismo de crédito brasileiro e contou com a participação da gerente-geral do Sistema OCB, Fabíola Nader Motta, para debater estratégias, apresentar cases de sucesso e fortalecer alianças para o crescimento do setor.
Fabíola Nader Motta, gerente-geral do Sistema OCBFabíola falou sobre o Ano Internacional das Cooperativas e Oportunidades. Ela ressaltou o impacto e as perspectivas que essa celebração trará para o modelo de negócios e enfatizou o impacto do movimento na melhoria da qualidade de vida das comunidades onde as cooperativas estão presentes. “Hoje, somamos 23,4 milhões de pessoas no Brasil e sabemos da importância do nosso papel na geração de empregos formais, na dinamização da economia local e na inclusão financeira”, disse.
A gerente-geral deu destaque à relevância do cooperativismo de crédito no Sistema Financeiro Nacional (SFN). “Elas performam em posições de liderança de diversos segmentos, como o primeiro lugar em crédito ao pequeno negócio, crédito não consignado e crédito rural; terceiro lugar em consórcios e sexto em crédito e depósitos totais”, afirmou.
Sobre o Ano Internacional das Cooperativas, declarado pela ONU para 2025, ela acredita que este momento deve servir como uma oportunidade estratégica para ampliar a visibilidade do setor e consolidar o protagonismo econômico e social do modelo de negócios. “A iniciativa pode influenciar a formulação de novas políticas públicas, atrair novos cooperados, especialmente jovens, e estimular alianças estratégicas. Com essa declaração, nosso objetivo é fazer com que mais gente conheça o cooperativismo, seus benefícios e suas soluções. Vamos usar esse tema para fortalecer a imagem do coop e reafirmar sua relevância para uma economia mais justa e sustentável", considerou.
Fabíola indicou que o Sistema OCB irá trabalhar, durante todo o ano, com ações para impulsionar a celebração, com foco na promoção da imagem do cooperativismo, no fortalecimento institucional e na construção de um legado. "Vamos ampliar o reconhecimento do cooperativismo na construção de uma economia alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e estimular a criação de legislações que impulsionem o movimento", complementou.
O Sistema Unicred, anfitrião do evento, reúne mais de 330 mil cooperados em 25 cooperativas filiadas, possui presença em todas as regiões do país e conta com mais de 370 agências.
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Encontro abordou atuação da entidade na construção de medidas que fortalecem o movimento
Tania Zanella realizou apresentação institucional aos representantes do SicrediO Sistema OCB foi convidado a apresentar seu trabalho de representação institucional e política para a primeira turma do Programa de Formação de Lideranças Corporativas do Sicredi. A iniciativa tem como objetivo preparar pessoas para o futuro da instituição, tendo em vista a ampliação de repertórios e fortalecimento de uma visão sistêmica, alinhada às realidades regionais e locais. No Módulo 3, realizado em Brasília, os participantes tiveram a oportunidade de conhecer mais sobre o movimento brasileiro na Casa do Cooperativismo, onde assistiram a apresentações estratégicas e inspiradoras.
A superintendente do Sistema OCB, Tânia Zanella, apresentou os números do cooperativismo nacional e destacou a importância da representação institucional da entidade. Ela abordou o papel estratégico do Sistema OCB na formulação de soluções baseadas em dados, extraídos da Pesquisa Nacional do Cooperativismo, e explicou o portfólio de soluções estruturado no Mapa Estratégico 2025-2030, com foco no fortalecimento do setor para o futuro. “O cooperativismo é uma potência. Nossa atuação institucional é fundamental para garantir que o movimento continue avançando, com a garantia de dar suporte e fortalecer as cooperativas, além de assegurar que elas tenham as melhores condições para prosperar e gerar impacto positivo na sociedade”, disse.
Ana Paula Ramos, assessora jurídica da entidade, explicou a atuação do Sistema OCB junto ao Poder Judiciário e abordou pontos relevantes para o cooperativismo de crédito, como os resultados alcançados na primeira etapa da reforma tributária, que tratou do IBS e da CBS. “O trabalho de representação é essencial para garantir um ambiente regulatório favorável para o coop. Buscamos sempre trabalhar para alcançar regulamentações que proporcionem a segurança jurídica e a sustentabilidade do nosso modelo de negócios”, declarou.
Como coordenador do Ramo Crédito, Thiago Borba destacou as principais conquistas do segmento em 2024, como o aprimoramento do Programa de Capitalização de Cooperativas de Crédito (Procapcred) e a regulamentação da Lei Complementar 196/22. Ele também mencionou avanços como as resoluções do Conselho Monetário Nacional (CMN) 5.139/24 e 5.146/24, além do projeto Conhecer para Cooperar, voltado ao desenvolvimento do ramo. “O ano que passou foi marcado por importantes avanços para o cooperativismo de crédito. Foi um momento em que conseguimos consolidar, ainda mais, o desenvolvimento e o crescimento do segmento. Conseguimos alcançar importantes normativos que favorecem nosso setor”, concluiu.
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Ferramenta consolida-se como referência para o aprimoramento do cooperativismo
O compromisso das cooperativas brasileiras com a excelência em suas estruturas organizacionais está cada vez mais evidente. O Diagnóstico de Governança e Gestão, coordenado pelo Sistema OCB, alcançou um marco histórico, com a participação de 1.394 cooperativas somente no ciclo 2024. O resultado é ainda mais expressivo quando se considera o fato de 2024 não ser um ano de realização do Prêmio SomosCoop Excelência em Gestão, o que reforça a relevância da iniciativa, que tem foco no crescimento e na melhoria da qualidade das atividades desenvolvidas pelas cooperativas.
“Os números de 2024 são um reflexo do esforço coletivo do cooperativismo brasileiro em busca da profissionalização e da sustentabilidade do setor. O aumento na adesão ao diagnóstico, mesmo sem a motivação de uma premiação, mostra que as cooperativas reconhecem seu valor e estão comprometidas em aprimorar suas práticas para entregar ainda mais resultados para seus cooperados e para a sociedade”, afirma o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Criado originalmente como Programa de Desenvolvimento da Gestão de Cooperativas (PDGC), o Diagnóstico de Governança e Gestão evoluiu ao longo dos anos, consolidando-se como uma ferramenta essencial para a promoção da sustentabilidade e do aprimoramento da gestão e da governança cooperativistas. Com base no Modelo de Excelência em Gestão (MEG), da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), e no Manual de Governança Cooperativa, do Sistema OCB, ele permite que as cooperativas reflitam sobre suas práticas, identifiquem pontos fortes e oportunidades de melhoria.
“O diagnóstico avalia aspectos essenciais da governança cooperativa, como o papel da Assembleia Geral, Conselhos de Administração e Fiscal, além de critérios de gestão que incluem liderança, estratégias e planos, processos, inovação e sustentabilidade. Essa abordagem detalhada permite que cada cooperativa compreenda suas fortalezas e desenvolva planos de ação para aprimoramento contínuo”, explica Simone Pereira Montandon, coordenadora de Inteligência Analítica do Sistema OCB.
Segundo ela, desde sua criação, o diagnóstico passou por evoluções contínuas para atender à crescente maturidade das cooperativas. Assim, em 2013, havia apenas o nível Primeiros Passos. Em 2016, foram incorporados os níveis Compromisso com a Excelência e Rumo à Excelência, ampliando o escopo da avaliação. Já em 2023, foi adicionado o nível Excelência, para consolidar quatro estágios distintos que ajudam as cooperativas a avançar gradativamente na jornada da excelência. “Essa gradação trouxe novos pontos de avaliação e aumentou a complexidade das perguntas”, acrescentou.
Outro dado importante sobre os resultados de 2024 é que mais de 50% das cooperativas participantes do diagnóstico nos últimos três anos têm mantido sua presença na iniciativa. “Esse índice demonstra o quanto o processo de avaliação agrega valor real para suas operações e negócios”, aponta Simone.
A coordenadora também destaca o impacto financeiro positivo que a adoção de boas práticas de gestão e governança garante às cooperativas. “Um estudo realizado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em 2021, comprovou que as cooperativas que participam regularmente do diagnóstico apresentam melhores resultados econômicos e financeiros. Investir em governança e gestão não é, portanto, apenas uma questão de conformidade, mas sim, uma estratégia de crescimento sustentável”, conclui Simone.
Para o presidente Márcio, com a adesão crescente e a consolidação do Diagnóstico de Governança e Gestão, o cooperativismo brasileiro reafirma seu compromisso com a profissionalização, a transparência e a eficiência na gestão. “O Sistema OCB segue incentivando essa jornada rumo à excelência e contribuindo para um cooperativismo cada vez mais forte e preparado para os desafios do futuro”, declarou.
Prêmio SomosCoop Excelência em Gestão: a iniciativa reconhece com troféus ouro, prata e bronze, as cooperativas que participam do Diagnóstico de Governança e Gestão e atingem bons índices em um dos quatro níveis de maturidade da avaliação. A última edição, em 2023, premiou 56 cooperativas. O troféu ouro foi entregue para 17 cooperativas, enquanto o de prata ficou com outras 17 e o de bronze com 22. A nova edição do prêmio acontece este ano e as inscrições estarão abertas a partir da próxima segunda-feira, 3 de fevereiro. A cerimônia de premiação está programada para o mês de dezembro.
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Projeto fomenta a colaboração e oferece experiência que vai além do aprendizado tradicional
Na Ilha do Marajó, no Pará, um projeto mudou a realidade de muitas crianças e adolescentes. A Cooperativa Mirim Marajoara Santo Ezequiel Moreno (Coopsem) foi premiada com ouro na categoria Cultura Cooperativista no Prêmio SomosCoop Melhores do Ano. A iniciativa, desenvolvida pelo Sicoob Cooesa com o apoio do Instituto Sicoob, tem como missão fortalecer a educação e fomentar a cooperação entre os jovens da região, além de oferecer uma experiência que vai além do aprendizado tradicional.
A cooperativa mirim surgiu como uma resposta às necessidades educacionais da comunidade ribeirinha do Marajó e propõe um modelo de ensino inovador, que combina o aprendizado teórico com a prática colaborativa. Em vez de se limitar às paredes da sala de aula, a iniciativa se expande para o cotidiano dos alunos e os envolve em projetos que possuem um impacto real tanto na escola quanto na comunidade local. A proposta cria um ambiente de aprendizado ativo e participativo, no qual os jovens são encorajados a trabalhar juntos em soluções que atendam às demandas da sua realidade.
O Programa Cooperativa Mirim tem como objetivo principal o desenvolvimento de competências sociais, morais e coletivas entre crianças e adolescentes de 8 a 17 anos. A metodologia é transversal, interdisciplinar e integra conceitos do cooperativismo aos interesses da comunidade local, buscando sempre promover a responsabilidade social e coletiva, dentro e fora da escola.
O projeto é estruturado para incentivar o empreendedorismo e o espírito cooperativo. A metodologia é voltada para a formação de cooperativas dentro das escolas públicas, privadas e coops educacionais, com o apoio de um professor orientador e um objeto de aprendizagem, que deve abordar demandas sociais, culturais e ambientais da comunidade local. A ideia é que os alunos aprendam a identificar problemas e buscar soluções práticas em conjunto, ajudando uns aos outros, com o desenvolvimento de habilidades importantes para a vida adulta.
Para garantir a qualidade do programa, o Instituto Sicoob também oferece uma plataforma de formação exclusiva para os educadores, como uma ferramenta adicional para apoiar os professores e proporcionar recursos, formações continuadas e o suporte necessário para que eles possam aplicar a metodologia com ainda mais eficácia.
Para Márcia Ramos, presidente do conselho do Sicoob Cooesa, o impacto da iniciativa na Ilha do Marajó é evidente. Ela se emocionou ao receber o prêmio e destacou a importância do projeto para a região e para as comunidades mais distantes. “O objetivo do projeto é transformar a realidade da região por meio da educação e da disseminação dos valores do cooperativismo. “O que esperamos é impactar a comunidade por meio do ensino. Alcançamos crianças que, muitas vezes, nunca tiveram a oportunidade de pegar em um livro. É uma educação que transforma, que agrega valor e que impacta vidas”, afirmou.
Confira a playlist do Prêmio SomosCoop Melhores do Ano 2024, no YouTube do Sistema OCB.
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O especialista em inovação financeira, indicado pelo Sistema OCB, foi eleito por maioria de votos
O Sistema OCB parabeniza Bruno Diniz por sua eleição como conselheiro independente do Conselho de Administração da Associação Open Finance nesta quinta-feira (23). O especialista em inovação financeira indicado pela cadeira da OCB, foi eleito como o segundo conselheiro independente da estrutura definitiva de governança do Open Finance no Brasil. Ele recebeu cinco dos nove votos possíveis no segundo turno da eleição. Gloria Guimarães, ex-diretora do Banco do Brasil e conselheira de empresas recebeu os outros quatro votos. Ambos ficaram empatados no turno anterior, realizado na última semana.
Bruno Diniz, eleito para conselheiro independente do Conselho de Administração da Associação Open FinanceBruno atuará como conselheiro independente ao lado de Rubens Vidigal Neto, que já contava com um assento e foi reeleito. Em dezembro, durante assembleia geral, foram definidos os conselheiros permanentes do Open Finance e o cooperativismo de crédito garantiu sua representatividade ao assegurar um assento no colegiado. Márcio Alexandre de Macedo Rodrigues, superintendente de Arquitetura e Governança de TI do Sicoob, foi eleito como conselheiro titular, e Vitor Hugo da Silva Dantas de Moraes, superintendente de Produtos do Sicredi, como suplente, representando diretamente o movimento em uma das oito cadeiras disponíveis.
A estrutura definitiva de governança do Open Finance foi estabelecida à partir da criação da Associação Open Finance, que teve sua assembleia de constituição realizada em 05 de dezembro de 2024. A nova configuração do Conselho de Administração reflete essa ambição, incorporando representações de diversas entidades do mercado financeiro, como bancos, instituições de pagamento, seguradoras e, também, o cooperativismo de crédito
O Open Finance Brasil, regulamentado pelo Banco Central, é uma evolução do Open Banking, e amplia o escopo de compartilhamento de dados e serviços financeiros. O sistema abrange dados de contas e crédito, além de produtos como cartão de crédito, seguros, previdência, câmbio, investimentos e serviços de pagamento. Com cerca de 37 milhões de consentimentos únicos registrados até o momento, o Open Finance é visto como uma transformação da relação entre consumidores e instituições financeiras, ao promover inovação, personalização de produtos e maior transparência.
Considerado um dos sistemas mais avançados do mundo, o Open Finance Brasil começou a ser implementado em 2021. Ele visa transformar a relação entre consumidores e instituições financeiras, criando um ecossistema mais integrado e dinâmico. O sistema segue padrões rígidos de segurança cibernética e proteção de dados, e os consumidores, tanto pessoas físicas quanto jurídicas, têm total controle sobre o compartilhamento de suas informações, podendo autorizar, restringir ou revogar o acesso a seus dados de maneira a qualquer momento.
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Programa reconhecido no Prêmio SomosCoop Melhores do Ano 2024 coloca mulheres no centro do empreendedorismo
Mulheres do Programa Donas do NegócioOferecer suporte integral para fortalecer capacidades empresariais e financeiras de mulheres líderes em micro e pequenas empresas. Essa é a principal premissa do Programa Donas do Negócio, desenvolvido pelo Sicredi União MS/TO e Oeste da Bahia e premiado com o troféu ouro na categoria Comunicação Coop do Prêmio SomosCoop Melhores do Ano 2024. Mais do que um projeto de empoderamento feminino, o objetivo da iniciativa é ser uma ferramenta de transformação social e econômica que as coloca no centro do empreendedorismo. O programa já ajudou milhares de mulheres a romper barreiras, impulsionar negócios e transformar comunidades.
Desde seu lançamento, em julho de 2022, o Donas do Negócio expandiu sua atuação de 4 para mais de 20 agências e impactou diretamente 3 mil mulheres que lideram micro e pequenas empresas ou atuam como microempreendedoras individuais. A iniciativa combina capacitação, informação, inspiração e conexão para garantir que elas superem desafios e prosperem no mercado, a partir de um ecossistema de desenvolvimento pessoal, comunitário e econômico. Realizado em parceria com a International Finance Corporation (IFC), membro do Banco Mundial, o Donas do Negócio é sustentado por cinco pilares essenciais.
O primeiro, Informar, busca manter as empreendedoras atualizadas por meio da curadoria de conteúdos sobre tendências de mercado, liderança, inovação, saúde e bem-estar. Já o pilar Capacitar oferece cursos e workshops exclusivos para associadas, com foco no desenvolvimento de competências empresariais e financeiras, acessíveis em uma plataforma digital segura. O pilar Conectar promove eventos, feiras e rodadas de negócios, fortalecendo o networking e gerando oportunidades de parcerias. O Inspirar, por sua vez, utiliza histórias de superação das participantes como uma forma de motivação e exemplo para outras empreendedoras. Por fim, o Fomentar, introduzido em 2024, reforça o impacto econômico do programa, com mais de R$ 16,5 milhões em créditos liberados e R$ 1,2 milhão em negócios gerados em feiras e eventos.
Ao todo, o Donas do Negócio realizou 45 rodadas de negócios, com a participação de 375 empreendedoras e 570 visitas técnicas a empresas, além de seis feiras voltadas ao empreendedorismo, que estimularam a troca de experiências e a visibilidade de produtos e serviços das participantes. O portal do programa, que já registrou mais de 130 mil acessos, oferece uma rica fonte de aprendizado com conteúdos sobre liderança, tendências de mercado, saúde, bem-estar e inovação. Entre as ferramentas disponíveis, destaca-se o game Donas do Jogo, que utiliza uma abordagem lúdica para desenvolver habilidades financeiras e já beneficiou centenas de empreendedoras.
Impactos
Donas do Negócio: pilaresO presidente do Sicredi União MS/TO e Oeste da Bahia, Celso Ramos, destaca o impacto do projeto na inclusão e no desenvolvimento comunitário. “Ele se chama Donas do Negócio, justamente para incluir a mulher, a empreendedora, no mundo dos negócios. E a nossa cooperativa, que trabalha no Mato Grosso do Sul, Tocantins e Oeste da Bahia, fez um trabalho extraordinário de desenvolvimento local das comunidades, com resultados econômicos diretos para essas empreendedoras”.
Para Jô Castro, assessora de Desenvolvimento do Cooperativismo do Sicredi União, o programa vai além do empoderamento. “Ter uma cooperativa que leva soluções que vão ao encontro das necessidades dessas mulheres empreendedoras, para que sustentem seus negócios e alcancem novos patamares, é algo transformador. A comunidade agradece, porque dessa forma temos uma rede que gera mais empregos e fomenta a economia local”, afirmou.
Além de oferecer suporte técnico e financeiro, o Donas do Negócio inspira por meio de histórias que reforçam a confiança e a motivação das participantes. Essas narrativas mostram como, com as ferramentas certas, é possível vencer desafios como desigualdade salarial e a conciliação entre a gestão de um negócio e responsabilidades familiares. Assim, o diferencial do projeto está no apoio integral às empreendedoras. As mulheres atendidas relatam crescimento em seus negócios, mas também e, principalmente, maior confiança e independência.
O Donas do Negócio está alinhado aos valores do cooperativismo, como solidariedade, intercooperação, responsabilidade social e fortalecimento das comunidades onde atua, bem como com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 5 da ONU, que busca a igualdade de gênero. A parceria com a IFC também é uma peça-chave para a ampliação do alcance do programa e garante acesso a ferramentas globais e estratégias inovadoras.
Confira a playlist do Prêmio SomosCoop Melhores do Ano 2024, no YouTube do Sistema OCB.
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Evento reuniu empresários e jornalistas do país asiático para estreitar laços e explorar novas oportunidades
O Sistema OCB teve participação de destaque na programação em Brasília da Missão Índia no Brasil, nesta segunda-feira (16). Jéssica Dias, analista de Negócios e Rodolfo Jordão Filho, analista técnico do Ramo Agro, destacaram a atuação do modelo de negócios no país e sua força no mercado internacional.
Promovida pela ApexBrasil, a missão reuniu empresários e jornalistas indianos interessados em estreitar laços comerciais e explorar novas oportunidades de cooperação entre os dois países, especialmente no agronegócio, em uma vasta gama de visitas técnicas e reuniões realizadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, entre os dias 7 e 17 de dezembro.
Durante o encontro, sediado no Ministério da Agricultura (Mapa), Rodolfo apresentou os principais números do cooperativismo nacional, além de iniciativas que promovem sustentabilidade, inovação e competitividade no mercado global, especialmente no ramo Agro.
Além de reforçar que o coop é responsável pela originação de mais de 50% dos grãos produzidos no Brasil e que 71,2% dos produtores cooperados são provenientes da agricultura familiar, Rodolfo afirmou que o modelo de negócios é considerado uma solução viável para os quatro maiores desafios da humanidade na atualidade: segurança alimentar, mudanças climáticas, desigualdade social e insuficiência energética.
Jéssica, por sua vez, apresentou detalhes sobre o Programa NegóciosCoop, desenvolvido pelo Sistema OCB para apoiar as cooperativas na sua integração e crescimento nos mercados públicos e privados. “Trabalhamos no aprimoramento da gestão delas para prepará-las para participação em feiras de negócios, encontros de matchmaking e missões técnicas que permitam expandir sua atuação tanto no mercado nacional quanto no mercado externo. O Programa já atende 23 dos 27 estados brasileiros, com mais de 100 cooperativas contempladas e 3,6 mil horas de consultoria oferecidas”, explicou.
Conforme salientou Jéssica, os resultados do Programa vão além do aumento da competitividade, com acesso a novos mercados, ampliação da base de clientes e redução na dependência de um único destino comercial. “São pontos fundamentais que contribuem diretamente para o fortalecimento do movimento cooperativista, reafirmam a força do setor no mercado nacional e mostram que o mercado internacional é viável para o crescimento sustentável das cooperativas", completou.
Parceiro global
Luís Rua, secretário de Comércio e Relações Internacionais (SCRI) do Mapa, ressaltou a importância do encontro e as oportunidades para o incremento do comércio e cooperação entre Brasil e Índia. “O Brasil é muito diverso e se destaca na produção de variados insumos como fibras, energia e alimentos. É um parceiro global quando se fala em segurança alimentar por seus atributos de qualidade, sanidade, sustentabilidade e complementação. Temos todo o interesse em avançar em novos acordos com a Índia, ampliando as trocas já existentes entre os países”, disse.
Para o jornalista G. Chandrashekar, membro da delegação, o Brasil tem um potencial inestimável para a realização de acordos comerciais com a Índia. Ele citou o algodão e o etanol como exemplos de produtos que interessam ao país asiático, bem como a troca de pesquisas e tecnologia. “Tenho plena convicção de que se o Brasil e a Índia derem as mãos, serão capazes de, juntos, alimentar o mundo”, declarou.
Entre 2003 e 2023, as exportações brasileiras para a Índia cresceram 14,3% ao ano, superando o crescimento médio das exportações brasileiras para o mundo. Em 2023, as vendas para o mercado indiano alcançaram US$ 4,7 bilhões, com destaque para gorduras e óleos vegetais, açúcar e melaço, além de óleos brutos de petróleo. Apesar desses números, o mercado indiano ainda representa apenas 2% das exportações totais do Brasil, evidenciando o potencial para diversificação da pauta exportadora e ampliação das parcerias comerciais.
Estudo da ApexBrasil aponta 387 oportunidades comerciais para produtos brasileiros no mercado indiano. Elas abrangem áreas estratégicas como combustíveis minerais, matérias-primas, máquinas e equipamentos de transporte, produtos químicos, artigos manufaturados e alimentos.
Além da participação na reunião, a delegação indiana visitou, nesta terça-feira (17), a Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF) para conhecer, na prática, soluções que contribuem para o desenvolvimento sustentável e para a segurança alimentar mundial.
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Iniciativa da ApexBrasil-Exame reconhece líderes que projetam país no cenário global
Geraldo Alckmin durante cerimônia que premiou a AuroraCoopA cerimônia do Prêmio Melhores dos Negócios Internacionais 2024, realizada pela ApexBrasil-Exame, nesta segunda-feira (09), celebrou os modelos de negócio que projetaram o Brasil no cenário global. Entre os premiados, a AuroraCoop conquistou o título de Destaque Agro na categoria Performance Exportadora. A cooperativa lidera as exportações de carne suína para o Japão, sendo responsável por mais de 50% das vendas brasileiras para esse mercado estratégico.
Durante o evento, o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (MDIC), destacou os resultados históricos do comércio exterior brasileiro. "Entre janeiro e novembro, batemos recordes que ultrapassaram US$ 312 bilhões em exportações. Nosso foco agora é avançar com novos acordos, como os com a Associação Europeia de Comércio Livre (EFTA) e os Emirados Árabes, para ampliar ainda mais a integração da nossa economia global", declarou.
Leandro Merlin, da AuroraCoopLeandro Merlin, coordenador de Marketing Internacional da AuroraCoop declarou que o reconhecimento veio pelo projeto de desenvolvimento de carne suína in natura para o país asiático, que consolidou a cooperativa como a maior fornecedora brasileira para o Japão. "Esse projeto exigiu muito trabalho, pesquisa e inovação, e resultou em um mix de cortes de altíssima qualidade, alinhado às rigorosas exigências do mercado japonês. Ser premiado em um evento tão importante, que reconhece desde grandes indústrias até micro e pequenas empresas, é um marco para a AuroraCoop e para o setor como um todo. Ele reforça a robustez do Brasil em soluções inteligentes e sustentáveis", descreveu.
Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a conquista do prêmio é um exemplo claro de como o movimento tem sido um motor de excelência no mercado global. “Esse reconhecimento celebra o trabalho e a visão estratégica da Aurora, mas também destaca o papel das cooperativas brasileiras na promoção de produtos de alta qualidade que atendem aos padrões mais exigentes do mundo, consolidando posições como referência internacional", afirmou.
Apoio e incentivo
Ronaldo Agg, Caroline Ritter e Leandro MerlinA conquista da AuroraCoop é um exemplo da força das cooperativas brasileiras e do impacto das parcerias estratégicas lideradas pelo Sistema OCB. Por meio do Programa NegóciosCoop - Mercado Internacional, a entidade oferece um amplo suporte às cooperativas interessadas em expandir sua atuação no mercado externo.
O programa se estrutura em duas frentes principais: qualificação para exportação, com sensibilização e capacitação individualizada, e promoção internacional, com ações que incluem a participação em feiras, missões comerciais e rodadas de negócios.
Esse suporte é potencializado por uma parceria com a ApexBrasil, que permite a participação em feiras, missões e outras ações da agência para qualificar as cooperativas e contribuir para o alcance de novos mercados.
Os resultados vão além do aumento da competitividade exportadora, com acesso a novos mercados, ampliação da base de clientes e redução na dependência de um único destino comercial, o que contribui diretamente para o fortalecimento do movimento brasileiro no cenário global, e reafirma que o mercado internacional é viável para o crescimento sustentável do setor.
O Brasil no cenário global
De acordo com Fernando Henrique Iglesias, coordenador de Pecuária, Setor de Carnes e Rendering da Safras e Mercado, uma consultoria líder do agronegócio brasileiro, o Brasil possui potencial para se tornar o maior exportador de carne suína do mundo até o final da década, devido a uma trajetória consistente de crescimento, ampliada por investimentos estratégicos e pela diversificação dos mercados de destino.