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Capacitação realizada em Brasília contou com a participação de representantes de 17 Organizações Estaduais
Capacitação em Brasília comprovou aplicabilidade da metodologia de diagnóstico oferecida pelo Sistema OCBEntre os dias 5 e 8 de março, o Sistema OCB realizou o primeiro ciclo de treinamento imersivo do Programa NegóciosCoop de 2024. No total, 42 representantes de 17 Organizações Estaduais (OCEs) participaram do evento em Brasília, que teve como objetivo, orientar a aplicação do programa em suas regiões. Em junho, um novo ciclo será realizado para contemplar os demais estados.
O diagnóstico proposto pelo NegóciosCoop conta com uma avaliação detalhada que mapeia as potencialidades e as deficiências das cooperativas, a partir da análise de cinco pilares: Organização social; Produção; Gestão; Valor Agregado; Verticalização de Cadeia e Mercado.
Débora Ingrisano, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, destacou que o treinamento foi importante para comprovar a aplicabilidade da metodologia de diagnóstico proposta pelo NegóciosCoop. “O que mais ouvimos durante o treinamento foi que o diagnóstico faz sentido e pode ser utilizado tanto pelos estados quanto pelas cooperativas, mesmo as pequenas e que ainda estão na fase de sobrevivência”, afirmou.
Para a gerente, o reconhecimento da aplicabilidade da metodologia desenvolvida pelo Programa NegóciosCoop e o entusiasmo dos participantes gera a credibilidade necessária para a continuidade da iniciativa. “Nos faz acreditar que ela será aplicada com cada vez mais frequência para gerar esse movimento de apoio às cooperativas que é focado na proximidade e na escuta ativa. Também nos deixa um recado importante sobre o quanto é necessário que a unidade nacional e as organizações estaduais estejam cada vez mais perto das cooperativas para, de fato, conseguir levá-las cada vez mais longe”, completou.
Marcelo Avlis, tesoureiro da Coopermista - Cooperativa de Agricultura Familiar Mista do DF, foi um dos participantes que considerou a experiência extremamente positiva. "O aprendizado foi imenso, superou expectativas. Montar um quadro sobre a história da minha cooperativa e relembrar todo o caminho até aqui, foi emocionante e mostrou possibilidades novas para os negócios”, declarou.
Já Carlos Eduardo Matos Santos, coordenador de Desenvolvimento de Cooperativas da OCB/GO, disse que o programa NegóciosCoop é transformador. “Traz a perspectiva de um novo tempo para as nossas cooperativas. Um novo tempo revolucionário e que nos permite aumentar nossas expectativas de levar mais dignidade às pessoas, bem como de bater a meta de R$ 1 tri de prosperidade para o nosso movimento”, destacou.
O Programa NegóciosCoop contempla diagnóstico, seguido de consultorias, instrutorias e capacitações destinadas a organização interna da cooperativa, além do fornecimento de oportunidades de acesso a mercados, como feiras, missões e rodadas de negócios. Em 2023, ano de sua implantação, foram percorridos mais de 25 mil quilômetros de avião, carro e barco que somaram 1.276 horas de consultorias e capacitações em seis estados da Região Norte.
Agora, em 2024 o NegóciosCoop entrou na fase escala, que consiste em sua implementação em todas as OCEs. O público-alvo do diagnóstico realizado são pequenas cooperativas do ramo agropecuário (até 15 milhões de faturamento), especialmente as da agricultura familiar e extrativistas, além das que atuam no segmento do artesanato.
O Programa NegóciosCoop busca fortalecer a organização interna das cooperativas. Com o programa, as elas têm acesso a soluções direcionadas para aumentar o faturamento e a competitividade e, ainda, aprimorar a organização do quadro social, processos de produção, alinhamento estratégico da marca e melhoria da comunicação com os cooperados.
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Países buscam impulsionar modelo de negócios do movimento na América Latina
João Marcos Silva Martins e a presidente da Fecopar, Myrian RojasEm busca de fortalecer uma relação sólida e estratégica com as organizações cooperativistas do Mercosul, nesta terça-feira (06), o coordenador de Relações Internacionais do Sistema OCB, João Marcos Silva Martins, se reuniu com a Confederação de Cooperativas Rurais do Paraguai (Concopar) e a Federação de Cooperativas de Crédito do Paraguai (Fecoac). “O Paraguai se destaca por ter um movimento robusto, com 22% de seu mercado financeiro composto por cooperativas e mais de 50% das exportações agropecuárias provenientes de cooperativas do setor”, destacou João Martins.
Durante os encontros, o coordenador entregou convites para que os representantes das entidades participem do 15º Congresso Brasileiro de Cooperativismo (CBC), que será realizado entre os dias 13 e 17 de maio, em Brasília. O evento contará com um fórum específico para convidados internacionais e debater o papel do cooperativismo na agenda internacional de sustentabilidade e desenvolvimento.
A troca entre o Sistema OCB e as entidades de representação das coops paraguaias é constante. Em 2022 e 2023, o Brasil recebeu comitivas de líderes de cooperativas de crédito do Paraguai, coordenadas pela Fecoac, que conheceram cooperativas do Paraná e do Rio Grande do Sul e, ainda, o Sistema Cresol. Em contrapartida, representantes brasileiros tiveram a oportunidade de visitar cooperativas no Paraguai, enriquecendo o conhecimento sobre diferentes modelos e práticas.
A intercooperação entre o Brasil e o Paraguai também se reflete, conforme ressalta João Martins, no âmbito econômico. “O principal fornecedor das cooperativas brasileiras é o Paraguai. O país vizinho é a principal origem das importações das coops.. Além disso, há uma atuação destacada nas regiões de fronteira, a exemplo da Lar Cooperativa (PR), que desenvolve atividades nesse contexto desde a década de 80, em parceria com diversas cooperativas e fornecedores locais”, explicou.
O coordenador também lembrou que o Paraguai lidera diversas organizações internacionais do cooperativismo, como o Comitê de Mulheres Cooperativistas e o Comitê de Jovens das Américas, além de presidir a Rede Americana de Cooperativas Agropecuárias. “Também atuamos em conjunto com o país na Reunião Especializada de Cooperativas do Mercosul (RECM). Essa liderança reforça o papel de destaque do país na promoção e no desenvolvimento do cooperativismo na América Latina e relevância de mantermos contato constante com as instituições de representação do movimento no país”, concluiu.
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Delegação foi recebida pelo Sistema OCB, que estreitou possibilidades de relações comerciais
Comitiva de delegados da All-China em visita ao BrasilO Sistema OCB recebeu, entre os dias 23 e 26 de fevereiro, uma comitiva de delegados da All-China, a Federação Chinesa de Cooperativas de Abastecimento e Marketing (ACFSMC). Durante visita aos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, a delegação liderada pelo vice-presidente da organização, Zenhong Cai, conheceu cooperativas dos Ramos Agro, Crédito e Saúde, encontrou dirigentes das Organizações Estaduais e estabeleceu contatos para relações comerciais mais diretas entre coops dos dois países.
Clara Maffia, gerente de Relações Institucionais do Sistema OCB, recebeu a comitiva em São Paulo e destacou a importância do encontro. “Receber a All-China no Brasil foi uma oportunidade única. Trata-se de uma das mais importantes organizações de representação cooperativista no mundo e, também, de uma parceira relevante no âmbito da Aliança Cooperativa Internacional (ACI). Apresentar o nosso movimento e conhecer as particularidades do cooperativismo chinês traz novas experiências para as coops brasileiras e abre as portas para o desenvolvimento de projetos de cooperação concretos”, afirmou.
Em São Paulo, a visita começou na sede da Ocesp. O superintendente Aramis Moutinho Júnior conversou com o grupo e detalhou as principais características do coop no estado. A delegação também conheceu a sede da Coplacana – Cooperativa dos Plantadores de Cana do Estado de São Paulo, e da Uniodonto Campinas. Na Coplacana, o diretor de Negócios, Roberto Rossi, e o diretor Administrativo, Marcos Farhat, fizeram a apresentação institucionais da coop e discutiram o desenvolvimento de projetos conjuntos com a All-China. A estrutura e os números da Uniodonto Campinas foram detalhados pelo presidente Vladimir Borin.
Já no Rio de Janeiro, o grupo esteve na sede do Sistema OCB/RJ, onde um retrato do cooperativismo carioca foi apresentado pelo presidente, Vinicius Mesquista, e pelos superintendentes, Abdul Nasser e Jorge Lobo. Outras duas visitas foram realizadas na Unicred Coalisão e na Central Sicoob Unimais Rio. Na primeira, foram detalhados os trabalhos, números gerais e cobertura nacional da cooperativa. O grupo foi recebido pelo diretor de Risco e Compliance, Marcius Braz, e pelo diretor de Estratégia e Negócios, Vinicius Lancelotti. Além de entender a atuação da Unicred, os representantes da All-China também falaram sobre a experiência chinesa no cooperativismo de crédito.
O diretor-executivo do Sicoob Cecremef, Carlos Soares, acompanhou o grupo na Central Sicoob Unimais Rio. Na oportunidade, foram destacados os números nacionais e regionais do sistema cooperativo de crédito, além de indicadores de sua atuação no Rio de Janeiro. O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, também se conectou virtualmente para conversar com a comitiva chinesa e anfitriões. Ele reforçou que o cooperativismo brasileiro está à disposição para cooperar. “Não podemos deixar de destacar a relevância da All-China no cenário mundial e a importância que esta parceria tem para levar nossos produtos e serviços ainda mais longe”, disse.
A delegação da All-China considerou a oportunidade e as visitas realizadas muito produtivas e positivas. De acordo com Zenhong Cai, foi possível esclarecer dúvidas importantes sobre o coop brasileiro, estabelecer contatos significativos e discutir projetos de cooperação relevantes para ambos os lados. Ainda segundo ele, foi particularmente gratificante entender as similaridades entre o cooperativismo de crédito brasileiro e chinês, além de conhecer ruas e paisagens cariocas.
Criada em 1954, a All-china é a principal organização de representação e fomento das cooperativas chinesas. A Federação congrega 432 mil cooperativas que geram três milhões de empregos no país. Em 2023, a movimentação financeira de seu ecossistema somou mais de US$ 1 trilhão. A All-China também possui assento no Conselho Administrativo da ACI e, atualmente, ocupa a vice-presidência da ACI Ásia Pacífico, órgão regional da entidade. Importante parceira política e principal destino comercial do Brasil, a China importou, em 2022, US$ 1,6 bi de cooperativas brasileiras.
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Etapa em Brasília contou com visitas técnicas e troca de experiências
O Sistema OCB deu início, nesta segundaIntegrantes do evento Conhecer para Cooperar-feira (26), à primeira etapa do Projeto Conhecer para Cooperar – Ramo Crédito, que visa apresentar as melhores práticas do cooperativismo de crédito no país, assim como experiências internacionais, para promover maior conhecimento sobre o modelo de negócios e propiciar maior aproximação entre o segmento e o poder público. Esta é a segunda edição do projeto. A primeira foi realizada entre os anos de 2012 e 2014, sob o nome Prospecção de boas práticas e aprendizagem experiencial em cooperativismo de crédito, e inspirou avanços significativos para o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC), a exemplo da Lei Complementar 196/22, que atualizou a legislação vigente, e a constiuição do fundo garantidor.
“Este é um projeto notável que leva ao avanço do SNCC, a partir de um relacionamento de confiança. O aprendizado e a troca de conhecimentos que ele oferece alavanca a formação de redes de debates e de oportunidades fundamentais para aprimorar a base normativa e o processo de funcionamento do cooperativismo de crédito como um todo. Não tenho dúvidas de que essa segunda edição será um sucesso e trará resultados significativos novamente. Com a primeira, aprendemos tanto que conseguimos superar os modelos internacionais que eram, então, nossos exemplos”, afirmou o diretor do Banco Central, Ailton Aquino, que integrou a equipe da primeira edição. Presidente do Sistema OCB ao lado de Ailton Aquino
Para o presidente Márcio Lopes de Freitas, o Conhecer para Cooperar tem como principal mérito mostrar in loco a atuação do cooperativismo crédito e os benefícios que ele proporciona em suas comunidades. “É muito gratificante estar aqui enquanto representante do cooperativismo brasileiro. Essa iniciativa aproxima a teoria da prática para ressaltar o impacto gerado pelo coop de crédito no dia a dia do cooperado e de todos à sua volta. Ele alavanca uma rede de relacionamentos importante para criar um ambiente de fomento que se transforma em referência para garantir as melhorias necessárias ao segmento”, ressaltou.
Servidores do Banco Central do Brasil (BCB), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e dos ministérios da Agricultura (Mapa) e Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA); representantes dos sistemas cooperativos, das cooperativas independentes e do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop); e integrantes do GT Executivo do Conselho Consultivo Nacional do Ramo Crédito (Ceco), compõem o grupo que participa da segunda edição do Conhecer para Cooperar.
A primeira etapa, realizada em Brasília, contou com visitas à sede da Casa do Cooperativismo, ao Centro Cooperativo Sicoob (CCS), ao FGCoop e à Cooperforte, cooperativa de crédito independente. O projeto terá sete etapas a serem executadas até 2026 e que passarão pelas cinco regiões do Brasil e, ainda, no Canadá e Alemanha. A próxima será realizada entre os dias 11 e 15 de março, com troca de experiências em cooperativas de crédito da Região Sul.
Casa do Cooperativismo
A gerente-geral do Sistema OCB, Fabíola Nader Motta, detalhou a estrutura e as atividades desenvolvidas pela entidade, destacou números do movimento no Brasil e no mundo e abordou a importância do modelo de negócios. “O cooperativismo é o que as pessoas procuram na atualidade. Elas talvez ainda não saibam identificar essa realidade, mas, a partir de uma correlação com o consumidor contemporâneo, conseguimos identificar vários pontos de intercessão”, destacou.
Fabíola lembrou que o consumidor contemporâneo é crítico, busca valores humanos nos produtos e serviços que adquire, substitui a posse pelo uso, se preocupa com a sustentabilidade e quer conhecer a história por traz do processo de produção. “Todas essas características levam a questão do propósito que rege a existência do negócio. E o cooperativismo é, por natureza, um modelo de negócios com propósito. Está em seus princípios, o comércio justo, a economia colaborativa, o empoderamento criativo, o consumo responsável. Em resumo, o poder do coletivo que leva à prosperidade do negócio, das pessoas e das comunidades”.
A gerente-geral também falou sobre a importância do trabalho de representação institucional desenvolvido pelo Sistema OCB em defesa do cooperativismo junto aos Três Poderes, e sobre o movimento SomosCoop, que tem como objetivo tornar o modelo de negócios mais conhecido e reconhecido pela sociedade. “Todo o nosso trabalho tem como objetivo final esse reconhecimento. Quanto mais conseguirmos demonstrar os benefícios desse modelo de negócios, mais os aprimoramentos alcançamos”, complementou.
Centro Cooperativo Sicoob (CCS)
Um sistema formado por 14 centrais, 335 cooperativas singulares e 7,7 milhões de cooperados. A estrutura do Sicoob, que conta ainda com 4.609 unidades em sua rede de atendimento, o que garante presença em 42% dos municípios brasileiros, foi apresentada por Marco Aurélio Almada, diretor-presidente do sistema. Na visita ao CCS, os participantes do projeto também conheceram a história do cooperativismo de crédito no mundo e no Brasil, bem como os detalhes da evolução do SNCC. Marco Aurélio Almada Abreu, diretor-presidente do SicoobEm sua fala, Almada buscou responder quais são as principais diferenças entre as cooperativas e as instituições financeiras tradicionais. “O cooperativismo gerencia e alinha interesses. Não é controlado pelo capital. Ou seja, 50% mais um não é nada. É uma sociedade de pessoas e, como tal, busca a maximização do retorno para seus sócios e não do lucro. Alavancamos o sócio como indivíduo e temos compromisso com o desenvolvimento do cooperado. Além disso, não dependemos do Estado, mas somos um agente de política pública virtuoso, que está sempre presente, tantos nos bons momentos quanto nos difíceis”, descreveu.
Para ele, o projeto Conhecer para Cooperar é fundamental para que o cooperativismo possa entregar o seu melhor à sociedade. “Temos a ambição de fazer e desenvolver mais, mas não conseguimos sozinhos. Sem a colaboração e o entendimento do poder público, sem a regulamentação correta, a abordagem e a supervisão adequadas, ficamos aquém do que é possível. Então, essa iniciativa é fundamental para reunir esse conjunto de pessoas de diferentes frentes que querem a mesma coisa, ou seja, um país melhor. É uma oportunidade única, que diferencia o Brasil de outros países. Essa abertura com o poder público é fantástica”, considerou.
FGCoop
A visita ao Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop) reservou momentos esclarecedores sobre o histórico, estrutura e processo de funcionamento da entidade. Criado em 2014 e regulado pelo Banco Central, o fundo tem como diferencial, de acordo com o diretor-executivo Adriano Ricci, uma atuação preventiva e próxima de seus associados. “Nossa missão é proteger os depósitos, mas sempre desejamos que ela não se concretize, uma vez que somos acionados apenas em caso de problemas insolúveis. O que realmente importa é contribuir para que as cooperativas de crédito e os bancos cooperativos mantenham-se íntegros e em plena saúde financeira. Por isso, prevenir é sempre fundamental”, afirmou.
Atualmente, o FGCoop mantém em sua carteira de associados dois bancos cooperados, quatro confederações, 30 centrais e 615 cooperativas singulares. O patrimônio social supera os R$ 4 bi e o percentual de cobertura é de 52%. “Formamos uma rede integrada de proteção. Para isso, realizamos um monitoramento constante da situação de cada associado para evitar a ocorrência de problemas extremos, que possam ocasionar a intervenção ou liquidação extrajudicial. Nesse processo, confiança é a palavra-chave. Melhorar e merecer essa confiança é a base sobre a qual buscamos construir um sistema sólido e em contínuo crescimento”, acrescentou Ricci.
O presidente do fundo, Luiz Antônio de Araújo, falou sobre a importância do Conhecer para Cooperar. “Historicamente, o cooperativismo de crédito sempre teve três grandes desafios. Dois já foram superados com a criação de um normativo adequado e do FGCoop. O terceiro, que é ser mais conhecido e reconhecido pela sociedade ainda permanece. Projetos como esse são fundamentais para alcançarmos mais esse objetivo. É preciso que o brasileiro conheça e saiba como funciona uma cooperativa de crédito para poder aproveitar efetivamente os benefícios que ela oferece”, salientou.
Cooperforte
As particularidades e desafios das cooperativas de crédito singulares independentes (não filiadas a centrais) foram temas abordados durante a visita a Cooperforte – Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo de Funcionários de Instituições Financeiras Federais. Kedson Macedo, diretor-executivo de Relacionamento Interno, detalhou o cenário atual do segmento no Brasil. “Das 771 cooperativas de crédito singulares existentes hoje, 212 são independentes que somam em ativos totais mais de R$ 20 bi. A representação desse grupo no SNCC, também em ativos totais, é de 3,2%”, explicou. Entre os principais desafios do segmento, Kedson citou a transformação digital e a intercooperação.
Fundada há 40 anos, a Cooperforte congrega 151 mil associados e soma R$ 3,2 bil em ativos totais. “Nossa atuação é baseada em ajuda mútua, equidade e solidariedade. Nosso modelo é muito simples e nossos associados recorrem aos serviços sempre no formato virtual. Os produtos oferecidos são voltados para a concessão de diferentes tipos de crédito e possibilidades de investimentos. Para 2024, nosso foco será disponibilizar os serviços de conta corrente”, destacou o diretor-presidente, Edson Machado Monteiro.
Para ele, aproximar o cooperativismo de crédito do poder público, como propõe o Conhecer para Cooperar, é fundamental. “Mostrar nos benefícios desse modelo de negócios para as mais diversas instâncias, para reguladores e autoridades que formulam as políticas públicas contribui para aprimoramento das atividades e permite que alcancemos resultados cada vez mais significativos”.
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- Nenhum
Aulas são baseadas no padrão Craft, reconhecido por sua abordagem de devida deligência
O Sistema OCB, em parceria com a Aliança pela Mineração Responsável (ARM), iniciou, nessa terça-feira (20), o Curso CRAFT - Critérios de Rastreabilidade Mineral e Prevenção à Lavagem de Dinheiro e Financiamento do Terrorismo, com ênfase na cadeia do ouro. As aulas se baseiam no padrão Craft, reconhecido internacionalmente por sua abordagem de devida diligência, estabelecido pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Em formato virtual, e disponível por meio da plataforma Capacitacoop, o curso tem como objetivo nivelar o conhecimento de técnicos que apoiam as cooperativas minerais a promover práticas responsáveis no garimpo.
Clara Maffia, gerente de Relações Institucionais do Sistema OCB, participou do evento de abertura do curso e informou que a entidade desenvolve um trabalho constante na busca de soluções que garantam melhorias em prol do Setor Mineral. "Estamos abertos para pensar na melhor forma de avançar com segurança na atuação das cooperativas minerais. O conteúdo do curso, inclusive, agrega na atividade de todas as cooperativas que atuam nesse setor", afirmou.
O público-alvo do curso engloba dirigentes e técnicos das cooperativas minerais e prestadores de serviços, mas também há participação de entidades representativas, universidades e órgãos governamentais ligados ao setor. A iniciativa visa não apenas melhorar as práticas e processos na cadeia mineral, mas também contribuir para um mercado mais responsável e seguro no Brasil. “A participação de técnicos e especialistas, juntamente com representantes do governo, compradores de ouro e joalherias, é fundamental para ampliar o conhecimento e estabelecer padrões éticos e legais na exploração mineral”, explicou o analista técnico do Sistema OCB, Alex Macedo.
As aulas serão ministradas às terças e quintas-feiras, até o dia 29 de março, com divisão em quatro módulos, que incluem aprendizagem colaborativa, estudos de casos e aplicação prática das ferramentas compartilhadas. Os participantes poderão aprofundar o conhecimento por meio de trabalhos em grupo e de interações com os professores especializados. Também serão realizadas avaliações para entrega dos certificados ao final do curso.
Gilson Camboim, coordenador nacional do cooperativismo mineral do Sistema OCB, ressaltou a importância de garantir segurança aos clientes e às cooperativas, além de promover uma atividade dentro dos padrões pré-estabelecidos. Ele espera bons resultados a partir do curso. "A expectativa é muito boa. O intuito é proteger os consumidores e as cooperativas no desenvolvimento de uma atividade legal de exploração”, destacou.
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Aulas abordam boas práticas de extração para dirigentes e técnicos
O Sistema OCB, em parceria com a Aliança pela Mineração Responsável (ARM), anuncia a abertura das pré-inscrições para o Curso CRAFT - Critérios de Rastreabilidade Mineral e Prevenção à Lavagem de Dinheiro e Financiamento do Terrorismo. As aulas são direcionadas prioritariamente a técnicos e dirigentes de cooperativas minerais, com o intuito de aprimorar os conhecimentos sobre rastreabilidade mineral, com ênfase ao ouro, além de estratégias de prevenção à lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo.
Na mineração, 71 cooperativas, com mais de 66 mil garimpeiros cooperados e 242 funcionários são representadas pelo Sistema OCB. As cooperativas prestam assessoria e oferece orientação aos garimpeiros sobre as melhores práticas de extração mineral. Em 2022, o setor faturou R$ 1,3 bilhões e recolheu R$ 41,6 milhões em royalties (CFEM) aos cofres públicos.
A união entre o Sistema OCB e a ARM, uma iniciativa global, nascida na Colômbia, representa um esforço de aprimorar os mecanismos de controle e rastreabilidade na origem dos bens minerais brasileiros, bem como, ampliar a responsabilidade da cadeia mineral tendo como marco referências internacionais.
A parceria entre o Sistema OCB e a ARM envolve trazer para o país uma importante referência internacional de Devida Diligência (Due Diligence), adequada a realidade da pequena mineração, ou seja, o Código CRAFT. Após processo de parametrização que contou com a colaboração de mais de 50 pessoas de 20 organizações governamentais, da iniciativa privada e da academia, iniciaremos em 20 de fevereiro o Curso Virtual CRAFT – Critérios de Rastreabilidade Mineral e Prevenção a Lavagem de Dinheiro e Financiamento do Terrorismo.
O intuito é criar uma rede nacional de especialistas capacitados para avançar em desafios existentes no país relacionados à rastreabilidade e gestão, bem como mitigação de riscos de lavagem de ativos e financiamento ao terrorismo. O público-alvo serão dirigentes e técnicos das cooperativas minerais, prestadores de serviços, entidades representativas, universidades e órgãos governamentais ligados ao setor. As aulas serão virtuais e realizadas por meio da Plataforma de Educação a Distância (EAD) do Sistema OCB - CapacitaCoop, com o acompanhamento pedagógico de pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas, a Unicamp.
O curso acontece de 20 de fevereiro a 29 de março e a pré-inscrição pode ser feita até o próximo dia 9 de fevereiro. Após essa etapa, os participantes serão selecionados e contatados pela comissão organizadora, a partir da aprovação ao perfil desejado para o treinamento.
Novo normativo entra em vigência em janeiro de 2024
O Sistema OCB realizou, nos dias 4 e 11 de dezembro, duas turmas de capacitação do novo Regulamento de Licitações e Compras do Sescooop (novo RLC). O treinamento foi oferecido aos profissionais que atuam nas contratações de bens e serviços das Organizações Estaduais (OCEs) e também na Unidade Nacional, para detalhar as nuances do novo normativo e esclarecer as principais dúvidas em relação à sua operacionalização.
A primeira turma contou com a participação de 210 profissionais. O método adotado foi o expositivo, com abordagem para os principais mudanças registradas no novo RLC. Também foi criado um fórum na plataforma Colaborativa para que os participantes pudessem registar suas dúvidas. “Dedicamos a capacitação da segunda turma, que contou com a participação de 170 pessoas, a responder cada uma das perguntas enviadas e oferecer reflexões em relação aos processos de contratatação das OCEs”, explicou Felícia Borges, gerente de Licitações e Compras do Sescoop.
A gerente também informou que o processo de capacitação terá continuidade em 2024 para que todas as unidades estaduais possam receber o auxílio necessário à implantação do novo normativo. “Estamos desenvolvendo tool kits para operacionalização, preparando uma versão comentada da norma, um manual e alguns modelos de termos de referência e editais. A ideia é que estejamos todos preparados para que o novo RLC seja integralmente adotado a partir do início da sua vigência, no próximo dia 02 de janeiro de 2024”, completou.
Reunião contou com a participação de parlamentares e representantes da Infracoop
O Sistema OCB e a Confederação Nacional das Cooperativas de Infraestrutura (Infracoop) se reuniram com Alexandra Sales e Diego Lourenço, da Secretaria Executiva, e Igor Ribeiro, da Secretaria de Energia Elétrica, do Ministério de Minas e Enegia (MME), nesta quarta-feira (13), para reforçar os pleitos de interesse do Ramo Infraestrutura. O deputados Heitor Schuch (PSB/RS) também estava presente, enquanto o deputado Vitor Lippi (PSDB/SP) foi representado pela assessora Raquel Gontijo. O encontro tratou sobre os diversos desafios que as cooperativas do segmento enfrentam principalmente com a questão do paralelismo de redes que ocorrem nas cooperativas autorizadas.
O principal tema da reunião foi o processo de regularização das cooperativas de distribuição que categorizou 14 delas como autorizadas e 52 como permissionárias. Foi ressaltado que as cooperativas autorizadas não foram designadas como agentes de distribuição, mas sim como consumidores rurais e que, por isso, enfrentam restrições de atendimento, limitando-se ao meio rural e potência de até 112,5 KVA. A limitação, de acordo com o Sistema OCB e a Infracoop, acarreta problemas sérios relacionados a conflitos de atuação, incluindo a sobreposição de áreas e redes de distribuição de energia elétrica devido ao paralelismo de redes.
Para as entidades, a prática de transferir para uma concessionária uma unidade de consumidor que aumentou sua carga para potências acima de 112,5 kVA ou se transformou em uma empresa, não se sustenta técnica ou economicamente, explicaram os representantes da Infracoop. Por isso, foi solicitada a permissão para que essas cooperativas possam ser reclassificadas como permissionárias, visando resolver integralmente os problemas decorrentes do paralelismo e migração dos cooperados para a concessionária.
A revisão do processo é considerada primordial, uma vez que a área de atendimento das cooperativas autorizadas pode ser tomada por redes de distribuição da concessionária, o que resultaria em condições de insegurança técnica, riscos para a segurança pessoal e implicações jurídicas desnecessárias. "Quando discutimos a permissão para que as cooperativas autorizadas atendam à qualquer público, abrimos caminho para um futuro mais sustentável e desenvolvido para esse setor", disse a gerente-geral de Relações Institucionais do Sistema OCB, Clara Maffia. Ela explicou que a revisão do enquadramento representa uma abertura de oportunidades que podem impulsionar o crescimento do Ramo.
A revisão no limite de potência da agroindústria foi mais um item tratado na reunião. De acordo com Thayná Cortês, analista técnica do Sistema OCB, o desenvolvimento contínuo do meio rural tem impulsionado uma crescente demanda por energia elétrica e a eletrificação desempenha um papel crucial na implementação de tecnologias agrícolas avançadas no processamento de produtos locais e no acesso a serviços essenciais que contribuem para o progresso socioeconômico das comunidades rurais. Para ela, o atendimento a essa demanda emergente é vital para assegurar um desenvolvimento sustentável e equitativo nas áreas rurais e as cooperativas possuem capacidade para atender essa demanda com qualidade e expertise.
Ainda segundo ela, a atual limitação prevê uma realidade de produção agrícola desatualizada diante das demandas crescentes dos produtores rurais. “Essa limitação traz prejuízos aos agricultores que, quando ultrapassam o patamar, são classificados como indústrias e ficam sujeitos às obrigações e ônus inerentes à essa categoria. Por isso, propomos a revisão do limite de 112,5 kVA para unidades consumidoras classificadas como indústria rural. Precisamos considerar a evolução das agroindústrias para aumentar a produção e a produtividade", destacou.
O deputado Heitor Schuch pontuou que as cooperativas desempenham um papel crucial ao fornecer acesso à energia elétrica em áreas remotas, impulsionando o desenvolvimento socioeconômico e melhorando a qualidade de vida das comunidades agrícolas. “Além disso, elas promovem a autossuficiência energética e fortalecem a resiliência das regiões rurais”, complementou. .
Também foi apresentado, como sugestão, uma modificação na regulamentação sobre a comercialização de energia para viabilizar que cooperativas permissionárias com mercado próprio inferior a 1000 GWh/ano (atualmente fixado em 500 GWh/ano) possam adquirir energia elétrica por meio de um processo de licitação pública conduzido pela própria permissionária. De acordo com as entidades, o processo de licitação conduzido pela cooperativa é mais simplificado em comparação com os leilões promovidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Além disso, foi sugerida a elaboração de uma nova portaria para reincorporar a distribuição de energia elétrica no âmbito do REIDI, uma vez que a legislação que normatizou os termos do processo excluiu a possibilidade de enquadrar a distribuição de energia elétrica no REIDI. Paralelamente, sugeriu-se a viabilidade de introduzir um programa dedicado ao aprimoramento das infraestruturas elétricas rurais, abrangendo a conversão de redes monofásicas e trifásicas. Foi proposto a criação de um programa inspirado no modelo do "Luz para Todos", com a incorporação de financiamentos que ofereçam condições de juros menores e mais atrativos para impulsionar os investimentos.
Regulamentação da atividade será prevista em projeto de lei do governo federal
Os analistas institucionais do Sistema OCB, Tiago Barros e Priscilla Coelho, e o coordenador sindical da Confederação Nacional do Cooperativismo (CNCoop), Bruno Vasconcelos, participaram nessa quarta-feira (6) de reunião com Carlos Grana, assessor da Secretaria de Economia Solidária (Senaes).
O encontro abordou a regulamentação das atividades de prestação de serviços, transporte de bens, transporte de pessoas e outras atividades executadas por intermédio de plataformas tecnológicas (aplicativos) e o potencial das cooperativas de plataforma como opções estratégicas para inserção ao mercado e garantia de direitos aos trabalhadores.
O tema vem sendo discutido em Grupo de Trabalho (GT) coordenado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), do qual o Sistema OCB faz parte e, em breve deverá ser apresentado Projeto de Lei para regular a relação dos trabalhadores de plataforma e as empresas.
Outro ponto de destaque da reunião foi a apresentação das ações realizadas pelo Sistema OCB em prol do cooperativismo no Brasil, salientando as conquistas, produtos e soluções direcionados ao modelo de negócio. Os representantes da entidade ressaltaram o objetivo de garantir uma maior competitividade e sustentabilidade dos diversos ramos envolvidos.
Carlos Grana demonstrou grande interesse em conhecer a Casa do Cooperativismo, bem como em estreitar as relações institucionais entre a entidade e a Secretaria. “Acreditamos que o objetivo de fomentar o cooperativismo é legítimo e merece nossa atenção”, afirmou.
Cooperativas expositoras celebram resultados e troca de experiências
Oito cooperativas da agricultura familiar vinculadas ao Sistema OCB expuseram seus produtos na Loja Cooperativa da Agrinordeste, feira agro realizada entre os dias 30 de novembro e 03 de dezembro no Centro de Convenções de Pernambuco, em Recife. O estande institucional faz parte das estratégias da Casa do Cooperativismo para apoiar o acesso a novos mercados e oportunidades de negócios. “Foi um momento para as cooperativas se conhecerem, apresentarem seus produtos, compartilharem histórias e boas práticas”, afirmou o analista de Negócios do Sistema OCB presente no evento, Jean Fernandes.
Ainda segundo ele, a participação em feiras como a Agrinordeste é uma das ações do Sistema OCB para fomentar o acesso a novos mercados e potencializar as cooperativas de agricultura familiar, aumentando as possibilidades de comercialização de seus produtos e acesso a melhores condições de negócios. “Buscamos soluções para que elas possam vender mais e melhor, de forma sustentável e ampliando sua participação no mercado nacional”, complementou.
A Agrinordeste é reconhecida como o maior evento indoor relacionado ao agronegócio do Norte e Nordeste. Em sua 30ª edição, a feira reuniu 400 estandes expositores distribuídos em uma área de 10 mil metros quadrados e atraiu 30 mil visitantes. A feira é realizada pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Pernambuco (Faepe) e ofereceu, ainda, mais de 120 capacitações ao público, entre palestras e oficinas de expositores. O agro representa parte significativa do PIB de Pernambuco e, segundo dados da Faepe, o setor movimentou mais de R$ 240 bilhões, bem como gerou cerca de 375 mil postos de trabalho em 2022.
Para a participação na feira e com o objetivo de gerar mais aprendizados e oportunidades, a equipe do Sistema OCB responsável pelo estande realizou reunião coletiva preparatória com os representantes das cooperativas expositoras, bem como elaborou folders comerciais dos produtos oferecidos, incluindo um resumo da história de cada uma, informações sobre a localidade, principais parceiros comerciais, redes sociais e contatos. Sete estados foram representados pelas cooperativas Amazonbai, Coopasmig, Coopercuc, Central Roça, Coopaita, Cooperar, Coafra e Cooperflores. Os produtos expostos levaram a pluralidade de oportunidades do agro brasileiro como açaí, castanhas, cacau, geleias, mel, arroz, feijão, frutas desidratadas, queijos e manteigas.
“Foi uma experiência incrível. Fizemos muitas conexões, parcerias e abertura de novos mercados locais e nacionais”, afirmou André Badaró, representante comercial da Amazonbai. Para Pedro Alves, representante comercial da Coopaita, a participação permitiu uma maior aproximação com o público. “Foi uma feira muito produtiva. Particularmente, pude compartilhar com outra cooperativa da Amazônia informações sobre clientes e novas possibilidades de produtos, visto que na região dele tem frutas que não tenho na minha. Percebemos que, caso ele faça um produto semelhante ao que eu tenho, não seremos concorrentes, pois o produto teria outro apelo comercial”.
Joel Linhares, presidente da Coafra, falou sobre a importância de feiras como a Agrinordeste. “E muito significativo. Um evento desse porte possibilita maior visibilidade e credibilidade da marca da cooperativa tanto para nossos clientes externos quanto para nossos cooperados. Além disso, a feira possibilitou trocas de experiências, melhor entendimento sobre o mercado fora da nossa região, aprimoramento de técnicas de vendas e marketing, assim como o amadurecimento de ideias a serem implantadas nas cadeias produtivas da cooperativa no futuro”, declarou.
Para Guilherme Matias, analista financeiro da Cooperflores, ver as atividades da cooperativa se expandirem para além do estado de Sergipe é muito especial. “Sem dúvidas, isso é resultado do nosso trabalho incansável, da esperança de ganhar as mesas brasileiras com os nossos produtos e, assim, gerar mais qualidade de vida e renda para a população. Sobretudo, para os nossos cooperados”, relatou.
Já Maria do Espírito Santo, presidente da Coopasmig, reforçou que a oportunidade foi maravilhosa. “Resultou em trocas de experiências, contatos, muita informação e conhecimento, bem como boas prospecções de negócios”, disse. Fabiula Barros, responsável comercial da Cooperar, por sua vez, salientou que “foi superpositiva a possibilidade de expor com outras cooperativas, trocar experiências e estar no Nordeste com produtos amazônicos”.
O cooperativismo de crédito brasileiro é visto como um dos principais motores na construção de um sistema financeiro responsável e sustentável. São mais de 15,5 milhões de associados e mais de 700 cooperativas no país. Com esses números, é possível gerar inclusão financeira, financiamento de projetos sustentáveis e desenvolvimento das comunidades. O setor soma R$ 656 bilhões em ativos, conforme dados do Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2023.
Esse crescimento acompanha um compromisso sólido com iniciativas ESG e ações que abarcam a promoção de finanças verdes, como a emissão de títulos sustentáveis e investimentos significativos para projetos que visam a preservação ambiental. O Ramo Crédito se destaca, ainda, em áreas como o financiamento de projetos com foco social e econômico e o apoio à economia circular. Além disso, possui papel essencial na promoção da agricultura familiar, o que gera recursos para modernização e sustentabilidade das propriedades rurais desse grupo de produtores.
O segmento será apresentado durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP 28, sábado (9), no painel Cooperativas: aliadas da sustentabilidade ambiental e segurança alimentar, coordenado pelo Sistema OCB. Para Ênio Meinen, diretor de Coordenação Sistêmica e Relações Institucionais do Sicoob, a conferência em Dubai é um palco apropriado para que o empenho e o comprometimento do setor sejam reforçados. "É uma motivação para o nosso movimento falar sobre o que fazemos rumo à construção efetiva de um mundo melhor", disse.
Ele acredita que a apresentação será uma oportunidade para que as cooperativas financeiras mostrem os resultados alcançados pelo setor em prol de uma sociedade mais sustentável. "O cooperativismo de crédito tem compromissos assumidos com entidades nacionais e globais que contam com ações e propósitos concretos, como medidas associadas à transição climática e que contribuem para melhorar o cenário de adversidade que o mundo assiste hoje", acrescentou.
Para Thiago Borba, coordenador do Ramo Crédito do Sistema OCB, a oportunidade de destacar as ações desenvolvidas pelas cooperativas do segmento em um evento global como a COP 28, “representa um marco para o sistema cooperativista de crédito brasileiro, que têm demonstrado compromisso com o crescimento sustentável do setor em consonância com os princípios cooperativistas”.
Os exemplos de participação democrática, inclusão financeira e desenvolvimento socioeconômico e sustentável das comunidades onde as cooperativas de crédito atuam se espalham por todo o país. O Sistema Sicredi, com mais de 7 milhões de cooperados, se destaca como pioneiro no desenvolvimento das finanças verdes no país. Em 2022, emitiu a primeira Letra Financeira Pública Sustentável do Brasil, captando R$ 780 bi para financiar projetos alinhados à sustentabilidade.
O Sicoob Credip e os produtores de café de Rondônia, por sua vez, são um reflexo de como o cooperativismo de crédito investe no desenvolvimento de um campo mais produtivo, socialmente justo e ecologicamente sustentável. Em colaboração com parceiros como o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a cooperativa investiu em ciência para revitalizar a cafeicultura local com a construção de uma base genética única que deu origem a cafés especiais.
Já a Cresol Minas Gerais, preocupada com a preservação ambiental, lidera o Projeto de Recuperação e Revitalização de Nascentes na zona rural do município de Espera Feliz, que beneficia mais de cem famílias. Enquanto isso, a Sicredi Grandes Lagos, do Paraná, se concentra na proteção de recursos hídricos e ecossistemas marítimos, com projetos como o Proteção de Fontes, com 17 ações que contemplam diversas cidades do estado, e o Pé na Areia, focado na limpeza das praias e conscientização sobre os impactos negativos da poluição.
O projeto Batalhão do Bem, desenvolvido pela Unicred Ponto Capital (RS), utiliza resíduos têxteis para promover a economia circular, a geração de renda e a preservação ambiental. O Sistema Cresol, fortemente ligado ao agronegócio e ao empreendedorismo, investe nas novas gerações, por meio do Projeto Juventude Conectada, para engajar os jovens em uma jornada de aprendizagem sobre cooperativismo, finanças e profissionalização. A iniciativa já acumula quatro edições e, até o momento, atendeu mais de 1,2 mil jovens de 14 estados.
Saiba mais sobre as ações sustentáveis coordenadas pelas cooperativas de crédito no especial sobre a COP 28 do site Cooperação Ambiental.
Nesta quarta-feira (29), o Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (Memp), em parceria com entidades representativas do setor, realizou a 2ª reunião ordinária e a 2ª plenária do Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (FPMPE). O colegiado congrega representantes do governo federal e de mais 80 entidades de representação de pequenos negócios.
Para o governo, o encontro representou um marco na discussão de políticas públicas com foco na efetiva implementação da Política Nacional das MPEs. Dentre os temas em destaque, foram abordados a desburocratização, a inovação tecnológica, o crédito e o financiamento, todos com o intuito de fortalecer a economia nacional.
Também participaram do evento o presidente em exercício e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, o ministro Márcio França e o presidente da Comissão de Indústria, Comércio e Serviços (CICS) da Câmara, deputado Heitor Schuch (RS), que é, ainda, diretor da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).
Alckmin destacou que é imprescindível estimular e apoiar as micro e pequena empresas para impulsionar seu crescimento. "Os pequenos negócios funcionam como motores da economia. Estimular e apoiar o pequeno para que ele possa crescer é muito importante", disse. Ele enfatizou ainda a necessidade de simplificação e desburocratização do processos administrativos e o fomento à digitalização dos negócios irá fortalecer o setor e impulsionar o empreendedorismo no país.
O ministro Márcio França defendeu a criação de um programa federal nos moldes do Desenrola – atualmente voltado a renegociação de dívidas das pessoas físicas — também para micro e pequenas empresas, e também uma mudança no teto do MEI para permitir, por meio de uma “rampa de transição”, que empreendedores que ampliarem seu faturamento possam se manter no regime, com faixas de imposto proporcionais.
Eduardo Queiroz, coordenador de Relações Governamentais do Sistema OCB, representante do cooperativismo no fórum, ressaltou os resultados recentes do fórum. “Por meio do nosso trabalho, buscamos garantir que as cooperativas de pequeno porte e os pequenos negócios tenham um terreno fértil para prosperar, contribuindo para uma economia mais inclusiva e diversificada. Estamos comprometidos em trabalhar com os diversos atores envolvidos para assegurar que os pequenos negócios contribuam cada vez mais com o progresso econômico e social do nosso país e as cooperativas fazem parte desta estratégia”.
O Sistema OCB atua no fórum no Comitê da Política Nacional de Apoio e Desenvolvimento das MPEs e no Comitê Temático de Racionalização Legal e Burocrática, com foco no desenvolvimento de diretrizes e ações que contribuam para fomentar os pequenos negócios no país. Além disso, a entidade busca o reconhecimento de ações que visem o apoio e o incentivo ao cooperativismo e a outras formas de associativismo como meios para o ganho de escala e de inclusão produtiva aos pequenos negócios.
A Coordenação do Conselho Consultivo Nacional do Ramo Crédito (CECO) se reuniu, na sede do Sistema OCB, nesta terça-feira (14), para discutir temas que impactam o cooperativismo de crédito no Brasil. Entre os principais pontos da pauta, foi apresentada a pesquisa acerca do segmento, liderada pela Câmara Temática de Comunicação e Marketing e realizada pela TM20.
O estudo explorou a visão dos brasileiros sobre as cooperativas em comparação aos bancos convencionais e apontou indicadores que ressaltam uma diferenciação notável em favor das cooperativas como responsabilidade social, atendimento acolhedor, participação nos resultados, taxas competitivas e solidez financeira. Além disso, foram apresentadas propostas de otimização do valor da marca, como por exemplo, explorar o conhecimento da categoria, a demonstração dos diferenciais, a responsabilidade social, a modernidade e as similaridades entre as coops de crédito e bancos tradicionais.
Com base nos resultados da pesquisa, Samara Araujo, gerente de Marketing e Comunicação do Sistema OCB e secretária da Câmara, apresentou um plano de ação para fortalecer as estratégias de comunicação e marketing do cooperativismo de crédito nos próximos dois anos. O ponto de partida será o desenvolvimento de iniciativas que possam ampliar o entendimento do público acerca do que são as cooperativas desse segmento. "A Câmara Temática se reuniu na Casa do Cooperativismo para pensar em soluções e estipular metas que possam aumentar o valor do cooperativismo de crédito", disse.
A reunião do Conselho também recebeu representantes do Banco Central para discutir quais serão os próximos passos do processo de regulamentação da Lei Complementar 196/22. Durante o encontro, foram indicados pontos específicos, como a possibilidade de contratação de conselheiro independente, o processo de certificação de empregados de cooperativas de crédito, empréstimo compartilhado e participação societária em outras instituições.
Os representantes do CECO solicitaram ainda a inclusão do tema da captação de recursos municipais por cooperativas de crédito e a possibilidade de destinação de sobras para a recomposição de fundos sistêmicos próprios no processo regulamentar. A expectativa é que esses pontos sejam levados para apreciação do Conselho Monetário Nacional (CMN) na reunião de dezembro.
Na sexta-feira (17) representantes do Sistema OCB e do Centro de Comércio Internacional (ITC) se reuniram para explorar potenciais projetos de cooperação e fortalecer laços institucionais. O ITC é um órgão multilateral que integra a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) e desempenha o papel de promoção do comércio global, bem como do desenvolvimento econômico de países em desenvolvimento.
Como parte do Comitê de Promoção e Desenvolvimento de Cooperativas (Copac), a instituição contribui para a promoção do cooperativismo em todo o mundo e, durante o encontro, foram identificados pontos de convergência entre as atividades de representação e fomento entre as entidades.
A reunião proporcionou um alinhamento entre a imagem internacional e inserção de mercado das cooperativas brasileiras com as iniciativas do ITC. Além disso, possibilitou a troca de ideias e a identificação de oportunidades. Para João Marcos Silva Martins, coordenador de Relações Internacionais do Sistema OCB, promover a cooperação com organizações internacionais é parte da missão da entidade. "Manter contato com outras instituições de promoção do modelo cooperativista contribui para gerar ideias inovadoras e projetos de impacto para as cooperativas. Por isso, esse encontro foi muito importante e proveitoso", disse.
Anne Chappaz, chefe de Instituições e Ecossistemas do ITC, considera que há muita convergência entre o trabalho de representação e promoção das duas entidades. "O Sistema OCB é uma organização forte e com muita popularidade. A partir deste encontro poderá nascer uma grande parceria na implementação de projetos, especialmente de preparação das cooperativas para o comércio internacional. Há muito valor em conectar cooperativas de produção com cooperativas de consumo", afirmou.
O Sistema OCB, por meio de suas coordenações internacional e de negócios, se mantém comprometido com o fortalecimento de parcerias estratégicas que impulsionem o cooperativismo nacional e internacionalmente. Por isso, a importância de se alinhar aos objetivos do ITC de promover o comércio e o desenvolvimento sustentável. Pamella Lima, coordenadora de Negócios da Casa do Cooperativismo, acredita que as duas entidades tem metas em comum. "Ao perceber a convergência dos nossos trabalhos e conversar sobre possíveis projetos conjuntos, podemos criar ainda mais oportunidades de desenvolvimento de negócios e de mercado para as cooperativas", declarou.
O analista de Inovação do Sistema OCB, Eduardo Sampaio, participou nesta segunda-feira (30) da Tecagro 2023, feira de tecnologia e inovação para o agronegócio realizada em Chapecó (SC). Com o tema Aqui você encontra o futuro, o foco central da feira este ano foi o cooperativismo, com conteúdos voltados para o mercado agro e novos negócios.
Eduardo conduziu a palestra sobre a importância da inovação para a competitividade no cooperativismo. Um dos temas abordados foi o InovaCoop, plataforma de inovação oferecida pelo Sistema OCB. Além do acesso ao conteúdo da ferramenta, ele ressaltou a importância das fontes de recurso para a inovação e explicou o funcionamento do Radar de Financiamento, que reúne oportunidades para acesso a fontes de fomento direcionadas a projetos inovadores. O último tema abordado foi a Pesquisa de Inovação do Cooperativismo 2023.
Ele iniciou sua fala destacando a importância do movimento. "Com mais de 4,6 mil cooperativas, mais de 20 milhões de cooperados e mais de 500 mil empregados, o cooperativismo é uma força econômica significativa no Brasil. O ciclo virtuoso que guia o nosso movimento possui sempre um propósito, com o intuito de gerar trabalho e renda, pensando na prosperidade de seus cooperados", disse.
Para Eduardo, eventos como a Tecagro 2023 permitem a exposição de soluções inovadoras que beneficiam as cooperativas e é uma excelente forma de incentivar o desenvolvimento do setor. "O evento apresentou desde maquinários até equipamentos que monitoram os indicadores de produção. Eles se complementaram com palestras bastante interessantes que catalisaram as interações e inspiraram a inovação.", declarou.
Digitalização
Eduardo também mediou o painel Desafios e soluções para digitalizar as cooperativas agrícolas, que contou com a participação de Jean Pierre Kurts, coordenador de inovacão da Aurora Coop; Fernando Francisco Rohr, gerente de indústria e logística da Cooperitaipu; Elio Casarin, presidente da Cooper A1; Claudiney Francisco Turmina, engenheiro agrônomo e Jardel Zucchi, médico veterinário da Cooperalfa; e José Luiz Tejon, especialista em Marketing para o agronegócio.
O debate abordou o processo de digitalização das cooperativas agrícolas e trouxe à tona as dificuldades e oportunidades relacionadas a estes cenários, além de explorar diferentes maneiras de aprimorar o trabalho agrícola e criar vantagens competitivas no mercado.
Eduardo finalizou o painel destacando a importância da sensibilização das lideranças nas novas tendências, para que elas se alinhem auma perspectiva positiva para o futuro do movimento cooperativista que, segundo ele, estará imerso na digitalização. "Com esse debate, pudemos entender como o mundo digital está sendo inserido nas cooperativas, principalmente as do Ramo Agro. Vimos que a liderança tem um papel fundamental e que a digitalização é a chave para um futuro mais eficiente, sustentável e competitivo. É hora de superar os desafios e moldar o futuro do cooperativismo", concluiu.
A Gerência de Marketing e Comunicação do Sistema OCB reuniu nesta segunda e terça-feira (23 e 24) representantes dos principais sistemas de crédito cooperativo em um encontro presencial para elaboração do planejamento estratégico de comunicação das cooperativas do Ramo em 2024.
Sicredi, Sicoob, Cresol, Unicred e Ailos, além da Federação Nacional das Cooperativas de Crédito (FNCC) e do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop) participaram do encontro. A presença dessas instituições retratou o compromisso do segmento em fortalecer o sistema financeiro cooperativo, promover impacto social e trabalhar com intercooperação.
Durante a reunião, os representantes discutiram estratégias e iniciativas para o próximo ano, com a finalidade de garantir que o cooperativismo de crédito seja cada vez mais conhecido e seja uma escolha de quem busca serviços financeiros acessíveis, de qualidade e que tragam impacto positivo nas comunidades em que está inserido.
Neste dia 19 de outubro, o mundo celebra o Dia Internacional das Cooperativas de Crédito (DICC). A data homenageia o papel essencial do cooperativismo de crédito no desenvolvimento socioeconômico do Brasil e do mundo. Esse ano, o Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito (WOCCU), responsável pela instituição da data, deu liberdade à Câmara Temática de Comunicação e Marketing do CECO/OCB para escolher o tema que ficou definido como: Apoiando pessoas, impulsionando negócios e transformando comunidades.
São 120 anos de história do cooperativismo de crédito brasileiro com as pessoas e suas comunidades. O Ramo de Crédito se destaca em todo o país e desempenha um papel crucial na inclusão financeira de áreas remotas que possuem a necessidades de crédito para seus associados, sejam pessoas físicas ou jurídicas. O compromisso se mantém firme, durante todos esses anos, com o crescimento, a prosperidade e o desenvolvimento econômico.
Em 2022, o cooperativismo de crédito brasileiro apresentou números que fortalecem a sua posição como um agente de inclusão que impulsiona o progresso nacional e regional. De acordo com o Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2023, o Ramo Crédito é representado por 728 cooperativas, oferecendo soluções financeiras a mais de 15 milhões de cooperados e gerando quase 100 mil empregos diretos. Em 322 municípios brasileiros, as cooperativas de crédito são a única instituição bancária fisicamente presente, desempenhando um papel vital na integração monetária de áreas remotas.
Os números continuam a crescer e o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) contribui de maneira significativa para o Sistema Financeiro Nacional (SFN). De acordo com dados do Banco Central, o SNCC registra depósitos totais superiores a R$ 352 bilhões e um volume de operações de crédito superior a R$ 361 bilhões, demonstrando a relevância e a solidez do setor no contexto financeiro do país.
"O cooperativismo de crédito brasileiro tem muito a comemorar. Ele é benéfico para a sociedade e um dos principais agentes de desenvolvimento do sistema financeiro nacional. Nosso compromisso é garantir que o cooperativismo continue a ser uma solução inclusiva para todos e esteja presente em todos os cantos do país para promover prosperidade", destacou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
As cooperativas de crédito possibilitam a melhora significativa na qualidade de vida de milhões de brasileiros e são voltadas para as pessoas. Dessa forma, as cooperativas promovem educação financeira e envolvem seus membros na gestão e tomada de decisões.
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A gerente de Marketing e Comunicacão do Sistema OCB, Samara Araujo, mediou o painel Branding Cooperativo, nesta terça-feira (17), no World Coop Management 2023 (WCM), o maior congresso de liderança e estratégia do setor cooperativista. O tema deste ano é Criar, agir e vencer num mundo em constante evolução e reúne grandes nomes do cooperativismo em um evento que fomenta discussões sobre inovação e compartilha experiências. Também participaram do painel a diretora executiva da Dot.Coop, Violetta Nafpaktiti, o diretor de serviços ao cliente da Calverts, Siôn Whellens, e o gerente de Marketing e Comunicação da Ocepar, Samuel Zanello.
Violetta explicou que o domínio .coop é uma estratégia global para unificar as cooperativas num domínio único no universo digital. Eles fazem a verificação das cooperativas e da marca Coop. Em sua apresentação, ela contou que a DotCooperation tem o intuito de construir uma indentidade cooperativa mundial por meio de verificação, domínio, diretório e mapa global. "O DotCoop verifica a elegibilidade de cada usuário e uso da marca. Quem se registra, pode usar a marca de forma gratuita", disse. De acordo com ela, as políticas de elegibilidade e verificação da DotCoop são aprovadas pelo comitê de identidade cooperativa do conselho da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) e funcionam como uma credencial.
Siôn, por sua vez, falou sobre a marca global das cooperativas como um desafio de branding. Ela explicou que uma pesquisa foi realizada para entender se o uso do coop promove uma identidade mundial, mesmo que não seja usada ou compreendida. “O estudo demonstrou que a maioria dos entrevistados acredita que o termo constrói uma identificação. O termo foi construído e consolidado como a expressão de um propósito, um sentimento de pertencimento", esclareceu.
Como representante do Sistema OCB, Samara apresentou o SomosCoop e elucidou sobre a regionalização do movimento no Brasil. Ela reforçou que o SomosCoop é um movimento criado para unir cooperativas, cooperados e conectar pessoas que acreditam na força da união para fazer o cooperativismo ser reconhecido na sociedade. "É muito mais do que uma campanha, é um movimento, que desperta orgulho em quem faz parte do coop e promove o cooperativismo em todo Brasil, gerando valor para todo o ecossistema coop", explicou.
Samuel enfatizou o papel da organização paranaense no cenário cooperativista. Ele relatou que a entidade nasceu com o intuito de apoiar a execução dos projetos cooperativistas no Paraná. Segundo ele, o Sistema Ocepar trabalha junto ao SomosCoop e às cooperativas desde o início do movimento. "Sempre realizamos pesquisas de mercado para entender como as pessoas percebem o valor das cooperativas e do SomosCoop no Paraná. Os resultados são sempre positivos quanto ao reconhecimento do valor da marca", disse.
O painel levantou questões sobre os desafios e vantagens de utilizar uma marca compartilhada. Além disso, discutiu a implementação do termo somos à marca global com o intuito de aproximar os cooperados. Os participantes do painel concluíram que o carimbo SomosCoop endossa o modelo de negócio focado nas pessoas, na comunidade e na sustentabilidade. O painel corroborou sobre a importância da comunicação coordenada para promoção de do cooperativismo junto à sociedade. "A contribuição social gerada pelas cooperativas em suas regiões pode ser traduzida e representada pelo SomosCoop. Deixo aqui o meu convite para que todas as coops se inspirem neste painel de hoje e abracem o movimento em suas comunicações, produtos e serviços", concluiu Samara Araujo.
Na sexta-feira (6), aconteceu o 42º Encontro Nacional do Comércio Exterior, no Centro de Convenções Expo Mag, no Rio de Janeiro. Diversos segmentos se uniram com o objetivo de abordar estratégias de fortalecimento do comércio internacional do Brasil. A finalidade do encontro foi analisar, discutir e sugerir ações para otimizar os fatores de competitividade dos produtos e serviços brasileiros, tais como logística, sistema tributário, burocracia, acesso a mercado e custos financeiros.
No painel Cenários e perspectivas para o agronegócio no mundo geopolítico instável, Antonio Alvarenga, presidente da Sociedade Nacional da Agricultura (SNA) e moderador do tema, explicou que o agronegócio é responsável por mais da metade das exportações brasileiras e lidera as vendas de produtos como soja, milho e café. O foco do debate se deu em torno da produtividade nacional como elemento fundamental para o crescimento entre o setor agrícola e o pecuário, além de uma maior eficiência dos sistemas que compõem a cadeia produtiva.
Nesse contexto, João Prieto, coordenador do Ramo Agro do Sistema OCB, enfatizou o importante papel do cooperativismo para o agronegócio brasileiro. Para ele, o cooperativismo proporciona boas oportunidades para que agricultores de pequeno porte participem do cenário internacional. “Os cooperados possuem acesso à assistência técnica, insumos, capacitação e tecnologia. Além disso, possuem diversificação de produtos e, consequentemente, exportam de maneira competitiva", afirmou.
Ainda segundo Prieto, o cooperativismo incentiva a circulação da economia e se expande, cumprindo também seu papel social. Ele ressaltou que o modelo de negócio cooperativista coloca o Brasil como um dos principais participantes do mercado agrícola mundial e, mais do que isso, o transforma em uma ferramenta de inclusão, desenvolvimento e promoção de boas práticas. "O cooperativismo brasileiro não só fortalece a produção e o mercado, mas também funciona como uma ferramenta de desenvolvimento social", concluiu.
O projeto Portas Abertas é uma iniciativa do Sistema OCB que busca estreitar laços entre as cooperativas, as Organizações Estaduais e as atividades desenvolvidas pela unidade nacional. Na segunda-feira (9), cooperados do Sicredi Integração PR/SC foram recebidos em Brasília, pelo Departamento de Supervisão de Cooperativas e de Instituições Não Bancárias (Desuc) para participar de palestras e realizar visitas estratégicas ao Congresso Nacional, além de conhecer pontos turísticos da capital.
A comitiva participou de palestra sobre o trabalho de representatividade do Sistema OCB na defesa do cooperativismo, que abordou o atual cenário político e ressaltou a crescente força do movimento. A gerente de Relações Institucionais do Sistema OCB, Clara Maffia, citou a entidade como um agente de interlocução sólida com os Três poderes e afirmou que há garantia de reconhecimento e consideração nas decisões políticas. "O Sistema OCB se empenha para que o cooperativismo seja fortalecido em todo o Brasil. Por meio da nossa atuação junto ao Congresso Nacional, estamos sempre em busca de promover essa união e colaboração constantes", afirmou.
Em uma segunda apresentação, a comitiva conheceu um pouco mais sobre o crescimento do Ramo Crédito e a importância da supervisão do desenvolvimento desse segmento pelo Banco Central, que atua em parceria como apoiador do cooperativismo.
Para Thiago Borba, o coordenador do ramo no Sistema OCB, o BC entende a importância do movimento e valoriza a atuação das cooperativas de crédito. "No Panorama do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo está destacado o número de municípios brasileiros em que as cooperativas de crédito são a única alternativa viável para o acesso a serviços financeiros. O BC reconhece que essa parceria é fundamental para o crescimento econômico e a inclusão financeira de milhares de brasileiros", disse.