Notícias negócios
Brasília (19/2/20) – A fim de estimular o aprimoramento de melhores práticas de gestão e auxiliar no cumprimento de requisitos de normas que se aplicam ao negócio, a Unimed do Brasil avalia, reconhece e certifica suas cooperativas e sociedades auxiliares e seus hospitais próprios com o Selo Unimed de Governança e Sustentabilidade e o Selo Hospital Unimed de Sustentabilidade, respectivamente. Em 2020, foram certificadas 180 Unimeds e 65 hospitais.
“O reconhecimento da atuação de nossas cooperativas e hospitais por meio da criação de selos próprios está em linha com nossa principal missão, que é integrar o Sistema Unimed, fortalecendo princípios cooperativistas e valorizando o trabalho médico. Mais do que certificar, os selos Unimed possibilitam um minucioso diagnóstico de gestão e a implementação de melhorias”, explica Orestes Pullin, presidente da Unimed do Brasil.
A certificação com os selos Unimed acontece a cada dois anos, é renovada por edição e possui quatro categorias: Diamante, Ouro, Prata e Bronze. Em 2020, além do recorde de inscrições– com 214 cooperativas e 77 hospitais participantes – e mais de 30.000 arquivos recebidos para avaliação, as edições contaram com um aumento de Unimeds certificadas na categoria Ouro e de hospitais nas categorias Diamante e Ouro, em comparação às últimas edições, em 2018.
O reconhecimento por meio dos selos Unimed tem práticas e indicadores alinhados aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). A certificação incorporou parâmetros de avaliação alinhados às melhores práticas de mercado, integrou aspectos de governança e gestão na perspectiva da sustentabilidade e, ainda, considera a situação econômico-financeira adequada para o resultado final.
Criado em 2003, o Selo Unimed de Governança e Sustentabilidade auxilia na evolução continuada gestão e prepara as Unimeds participantes para a competitividade do mercado e o atendimento às exigências de órgãos de regulação, visando ao crescimento sustentável do Sistema Unimed. Já o Selo Hospital Unimed de Sustentabilidade, lançado em 2014, tem o objetivo de oferecer aos Hospitais Unimed uma ferramenta de diagnóstico de gerenciamento hospitalar que viabilize ações para promover uma gestão mais sustentável do negócio, prevendo e prevenindo algum impacto negativo e criando oportunidades.
As Unimeds e os hospitais interessados em participar têm de preencher um questionário e enviar evidências que comprovem as práticas selecionadas. Isso feito, a candidatura é avaliada por uma comissão multidisciplinar composta por mais de 70 técnicos da Unimed do Brasil e a participante é reconhecida dentro das categorias de classificação, além de receber uma devolutiva com sugestões de melhorias e suporte à sua evolução.
Entre as principais vantagens das cooperativas e hospitais próprios Unimed que participam da certificação, estão a antecipação às regulamentações do setor e o alinhamento às melhores práticas, além da adequação às normas e leis voltadas para a gestão hospitalar e o incentivo às boas práticas de gestão ambientais e sociais.
O reconhecimento também reflete o compromisso da instituição em promover ações de melhoria contínua dos processos internos, fortalecendo a integração, aumento da satisfação das cooperativas e hospitais e, como consequência, um atendimento e oferta de serviços de saúde com excelência, impactando positivamente toda a sociedade.
Sistema Unimed e Sustentabilidade
Para o Sistema Unimed, sustentabilidade é o equilíbrio entre saúde social, ambiental e econômica, com redução de resíduos e emissões, estímulo do consumo consciente, promoção do desenvolvimento humano, engajamento comunitário e ações socioculturais, incentivo ao suprimento local e responsável e a atuação com excelência operacional, ética nas relações e transparência para a sociedade.
Sobre o Selo Unimed de Governança e Sustentabilidade 2020 – A edição 2020 contou com a inscrição de 214 Unimeds, sendo 28 delas novas participantes. Ao todo, 200 cooperativas encaminharam a documentação necessária para a avaliação. Destas, 180 Unimeds foram certificadas, um aumento de dez em relação a 2018. Entre as Unimeds certificadas, uma atingiu o nível Diamante, 56 o Ouro, 95 o Prata e 28 o Bronze. Em comparação a 2018, observou-se aumento do número de Unimeds certificadas na categoria Ouro.
Sobre o Selo Hospital Unimed de Sustentabilidade 2020 – Ao todo, 77 hospitais próprios realizaram a inscrição, sendo 23 novos participantes. Destes, 70 encaminharam toda a documentação necessária para avaliação, e 65 foram certificados, contabilizando um aumento de 10 hospitais em relação à edição 2018. Entre os hospitais certificados, oito atingiram o nível Diamante, 32 o nível Ouro, 22 o nível Prata e três o Bronze. Em comparação a 2018, houve aumento do número hospitais certificados nas categorias Diamante e Ouro, e uma diminuição de certificações nas categorias Prata e Bronze.
Sobre a Unimed – A Unimed possui 53 anos de atuação no mercado de saúde suplementar. A marca nasceu com a fundação da Unimed Santos (SP), em 1967, e hoje é composta por 345 cooperativas de saúde, com assistência para cerca de 18 milhões de beneficiários em todo País. Entusiasta do movimento SomosCoop, da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), a Unimed conta com mais de 116 mil médicos, 126 hospitais próprios e cerca de 2.500 hospitais credenciados, além de pronto-atendimentos, laboratórios e ambulâncias para garantir a qualidade da assistência médica, hospitalar e de diagnóstico complementar prestada aos beneficiários das cooperativas. Sua marca é ratificada pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) como de alto renome por seu grande nível de conhecimento pelo público, autoridade incontestável e fama que ultrapassa os limites do segmento de saúde. (Fonte: Sistema Unimed)
O ano de 2020 – marcado como o período de maior concentração de desafios no Brasil e no Mundo em face da conjugação das crises sanitária, econômica e social – pode ser considerado um período em que as empresas de natureza cooperativistas foram colocadas à prova. Nesse contexto, o Sistema Aurora, formado pela Cooperativa Central Aurora Alimentos e suas onze cooperativas filiadas, é um dos mais expressivos exemplos brasileiros de êxito econômico, social e ambiental na pandemia.
Um resumo de 2020 foi apresentado pelo presidente Neivor Canton, pelo vice-presidente Marcos Antônio Zordan e pelo diretor comercial Leomar Luiz Somensi.
A prioridade que orientou a política de reação à Covid-19 foi a proteção da saúde dos trabalhadores contra o novo coronavírus. Para honrar esse compromisso, a Aurora desembolsou – em despesas exclusivamente decorrentes da pandemia – 100,5 milhões de reais em 2020. Na condição de terceiro maior grupo da indústria brasileira da proteína animal, a Aurora foi uma das primeiras empresas que intensificou as medidas protetivas, atendeu as orientações das autoridades sanitárias e adotou todas as providências para assegurar a saúde, a segurança e o bem-estar de seus mais de 35.000 empregados diretos, além do universo de parceiros e terceirizados.
A Aurora liderou uma extraordinária força produtiva e econômica cuja receita operacional bruta, no conjunto (inclusas as 11 cooperativas filiadas), somou 31,6 bilhões de reais no ano. No campo, 67.888 famílias de produtores/empresários rurais geram as riquezas (aves, suínos, grãos, leite etc.) que são processadas nas modernas unidades industriais que empregam diretamente outros 46.150 trabalhadores.
Há uma diferença essencial em relação às empresas mercantis do agronegócio. Os produtores rurais cooperados são os proprietários das 11 cooperativas agropecuárias que, por sua vez, controlam a Cooperativa Central Aurora Alimentos. Os ganhos desses produtores ocorrem em várias etapas do processo produtivo: na entrega da produção primária para processamento industrial, nos serviços de extensão rural e assistência técnica, nos insumos a que tem acesso com preços vantajosos e na distribuição de sobras.
INDUSTRIALIZAÇÃO
O grande desafio do ano da pandemia foi manter a qualquer custo a produção de alimentos por se tratar de setor essencial. Para a otimização das plantas industriais iniciou-se, em 2020, a jornada de trabalho de segunda a sábado, o que permitiu ampliar o volume de abate e processamento de suínos e aves. No segmento de suínos houve um incremento de 11,78%, ampliando-se de 22.487 para 25.135 suínos o abate total diário das 7 plantas da Aurora. No segmento aves, o incremento foi de 2,5%, permitindo elevar a capacidade de 980.000 para 1.004.381 aves abatidas por dia nas 7 indústrias avícolas.
O exercício de 2020 foi extraordinariamente positivo para a suinocultura industrial, apesar do acentuado encarecimento dos insumos (milho e farelo de soja). A Aurora aumentou em 13,5% o abate total do período, totalizando quase 6,1 milhões de suínos (6.080.944). A cooperativa central exportou 192 mil toneladas – ou seja, 57% mais que em 2019 – para 36 países, tendo como principais destinos a China, Hong Kong, Estados Unidos, Chile e Japão.
A matéria-prima (suínos) foi garantida pelas cooperativas filiadas que, por meio de 3.513 produtores cooperados, mantiveram uma formidável base produtiva com 264.985 matrizes operando nos sistemas de granjas multiplicadoras, ciclos completos, unidade de produção de leitões desmamados (UPDs), unidade de produção de leitões saídos de creches (UPLs), creches e terminações/suicooper III.
A produção in natura de carnes suínas deu um salto de 72,9% e atingiu 774.826 toneladas. A industrialização expandiu 4,3% para 381.073 toneladas. Por outro lado, as 7 plantas industriais avícolas da Aurora encerraram o ano com o abate global de 246,8 milhões de frangos, um aumento de 1,96% em relação ao período anterior (2019). Essa matéria-prima foi produzida dentro dos melhores padrões sanitários pelos 2.122 avicultores cooperados das 11 cooperativas do Sistema Aurora, com excelente desempenho zootécnico, avaliado com base no IEE (Índice de Eficiência Europeu).
O abate industrial gerou 568 mil toneladas de carnes de aves, das quais 261 mil toneladas destinaram-se ao mercado externo. As exportações, portanto, cresceram 6%. A produção in natura de carnes de aves fechou o ano em 509.249 toneladas (+4%) e a industrialização atingiu 58.848 toneladas (+5,1%).
No segmento de leite, a Aurora recebeu de suas filiadas 549,8 milhões de litros e industrializou 481,4 milhões de litros, basicamente o mesmo volume do ano anterior. Para estimular a contínua evolução da qualidade, o sistema de pagamento passou por uma revisão em 2020 com a definição de novos critérios e novos parâmetros. Apesar das novas exigências e do maior rigor, os valores repassados às cooperativas filiadas aumentaram, o que comprova que a iniciativa foi ampla e positivamente correspondida por parte dos cerca de 4.200 produtores cooperados.
INSUMOS PARA O CAMPO
Outra gigantesca operação logístico-industrial é realizada diariamente para alimentar um plantel permanente em formação, no campo, constituído por 34 milhões de aves e 1,5 milhão de suínos. Essa tarefa contínua de nutrição animal consome 5.300 toneladas diárias de milho (ou 133 cargas de carreta por dia) o que representa em média 160 mil toneladas por mês.
Para a adequada nutrição dos plantéis, a Aurora produz anualmente 1.722.156 toneladas de rações para aves de corte, suínos, aves matrizes e, ainda, núcleos e concentrados. A produção total de rações obteve, em 2020, um crescimento de 5,39% alavancado especialmente pelas rações para suínos.
Refletindo essa imensa produção, os resultados econômicos foram inéditos. A receita operacional bruta obtida em 2020 foi de 14 bilhões 622,5 milhões de reais, ou seja, 33% superior ao exercício de 2019. O mercado interno respondeu por 64,9% dessas receitas e, as exportações, por 35,1%. Em volumes, o mercado doméstico absorveu 70% da produção e, as exportações, 30%.
O desempenho das exportações da Aurora foi excepcional, com crescimento de 61,8% em receitas e 23% em volumes. As compras chineses de proteína animal no mercado mundial catapultaram as vendas da Aurora, potencializadas pela situação cambial: o dólar valorizado frente ao real ampliou os ganhos pelo câmbio e valorizou ainda mais os produtos de exportação. A China, sozinha, ficou com 40% das exportações totais da Cooperativa Central.
Dessa forma, a importância relativa da empresa no cenário das vendas brasileiras ao exterior cresceu: agora, a Aurora responde por 17,5% das exportações de carnes suínas do Brasil e por 6,6% das exportações de frango. Anteriormente era, respectivamente, 16,8% e 6,4%.
DESENVOLVIMENTO REGIONAL
Com ação direta em 691 municípios brasileiros por meio de suas unidades produtivas ou das cooperativas filiadas, a Aurora deu enorme contribuição ao desenvolvimento econômico de vastas regiões de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul. Alguns números documentam e quantificam a expressão dessa contribuição: geração de ICMS (1 bilhão 527 milhões de reais), valor adicionado na atividade agropecuária (5 bilhões 983 milhões de reais), valor adicionado na atividade industrial e comercial (5 bilhões 438 milhões de reais) e remuneração e encargos sobre a folha de pagamento de salários (1 bilhão 808 milhões de reais).
Para atender às demandas de aumento da produção foi ampliado em 16% o quadro de recursos humanos que fechou o ano com 35.244 empregados diretos – ou seja, foram criados quase 5.000 novos postos de trabalho. A Aurora despendeu 259 milhões de reais no plano de benefícios a esses trabalhadores, o que inclui plano de saúde, transporte, prêmio assiduidade, alimentação, previdência privada, prêmio tempo de serviço, auxílio creche e assistência odontológica. Os investimentos totais nos empregados somaram 1 bilhão 859 milhões de reais incluindo salários e encargos, benefícios, segurança e saúde, capacitação e desenvolvimento, auxílio escola. Destaque-se que, para a premiação dos esforços dos trabalhadores na melhoria dos níveis de qualidade, produtividade e resultados globais do negócio, a Cooperativa distribuirá a cada empregado o valor correspondente a 2,5 salários adicionais por meio do Programa de Participação nos Resultados (PPR).
NÚMEROS
Cooperativa Central Aurora Alimentos
52 ANOS DE FUNDAÇÃO
Posição nacional: terceiro maior conglomerado industrial do setor de carnes.
Receita operacional bruta anual: R$ 14,6 bilhões (2021).
Número de empregos diretos: mais de 35.000.
Número de cooperativas agropecuárias filiadas: 11.
Base produtiva no campo: 67.888 famílias de produtores rurais.
Processamento industrial: 1.000.000 de aves/dia; 25.000 suínos/dia; 1.500.000 litros de leite/dia.
Produtos: mix com mais de 800 itens em produtos a base de carne, leite, massas e vegetais.
Número de unidades industriais: sete plantas frigoríficas de suínos, sete plantas frigoríficas de aves, uma planta de lácteos.
Exportação: mais de 60 países.
Cooperativas filiadas: Cooperalfa, Caslo, Coopervil, Colacer, Copérdia, Cooperitaipu, Coasgo, Auriverde, Cooper A1, Coopercampos e Cocari.
Fonte: Aurora
Curitiba (3/2/21) - O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/PR) está lançando o Curso de Graduação Tecnológica em Gestão de Cooperativas EAD, em parceria com o Isae. A formação é destinada a empregados das cooperativas paranaenses. As aulas iniciam no dia 22 de fevereiro. Um processo seletivo será realizado no formato online, no dia 11 de fevereiro, às 19h, e no dia 14 de fevereiro, às 14h. Serão três horas de prova. O candidato deverá responder 40 questões objetivas de múltipla escolha e fazer uma redação. Serão classificados os 120 primeiros colocados no vestibular.
Enem - Quem realizou o Exame do Ensino Médio (Enem) entre os anos de 2017 e 2020 pode ingressar na graduação sem a necessidade de fazer o vestibular. Basta enviar o relatório de notas do Enem para
A distância - O Curso de Graduação Tecnológica em Gestão de Cooperativas terá encontros quinzenais ao vivo via internet e provas presenciais duas vezes por semestre nos polos regionais. O conteúdo foi desenvolvido pelo Isae e a formação tem duração de quatro semestres. Os professores possuem conhecimento de mercado sobre o cooperativismo e haverá tutoria técnica e acadêmica, com suporte e acompanhamento em tempo real do progresso dos alunos.
Clique aqui para se inscrever no processo seletivo.
(Fonte: Sistema Ocepar)
Rio de Janeiro (3/2/21) - Estão abertas as inscrições para a Prova de Certificação Executiva em Finanças Cooperativista – Certicoop, que será realizada no dia 27 de fevereiro, a partir das 9h, na modalidade on-line. Promovida pelo Sistema OCB/RJ em parceria com a Execoop, Cooperativa de Trabalho de Pesquisadores e Docentes em Governança e Educação Executiva Cooperativistas, a certificação é destinada aos profissionais que atuam na gestão financeira das cooperativas fluminenses e desejam obter um diferencial competitivo na carreira.
A prova será composta por 60 questões objetivas baseadas estritamente no conteúdo das disciplinas do módulo de Formação do Executivo em Finanças (Exefin) do Programa de Formação de Gestores em Cooperativa (PFGC), tais como: Matemática Financeira; Gestão Financeira Aplicada a Cooperativas; Gestão de Custos Formação de Preço e Capital de Giro; Contabilidade Cooperativa, Apuração e Análise de Resultados; Gestão de Passivos e Investimentos; Governança, Compliance e Relação com Sócios; Gestão de Crédito, Cobrança e Risco; Mercados e Produtos Financeiros.
Para conseguir a aprovação, o candidato (a) deverá acertar no mínimo 70% das questões (42 das 60 disponíveis). O diploma valerá por 3 anos e poderá ser revalidado mediante novo exame.
Além do certificado impresso, o profissional terá seu nome incluído em um banco de dados exclusivo, para acesso e validação ao mercado.
O presidente do Sistema OCB/RJ, Vinicius Mesquita, acredita que a Certicoop dará mais credibilidade às cooperativas fluminenses. “Ter em seu quadro de gestores um profissional com certificação em gestão financeira gera uma imagem muito positiva da cooperativa para o mercado. Além disso, demonstra toda a capacidade técnica do profissional que é responsável pelas finanças da cooperativa”, disse o líder
De acordo com o presidente da Execoop e coordenador acadêmico da Certicoop, Filipe Pires, “com a evolução dos diversos mercados em que há ao menos uma cooperativa atuante, o que se observa é o acirramento concorrencial, fortalecidas ainda mais em cenários de crise econômica. Sendo assim, a Certicoop busca ser uma referência quanto à capacidade de profissionais cooperativistas de avançarem em soluções “fora da caixa”, unindo elevado conhecimento teórico sobre regulação, gestão e finanças com pensamento crítico sobre modelos de inovação”, explicou.
Clique aqui para se inscrever.
(Fonte: Sistema OCB/RJ)
Brasília (2/2/21) – O Sistema Ocemg retomou, em janeiro, a Mentoria Gestão do Amanhã, projeto inovador iniciado em novembro de 2020 junto às cooperativas mineiras destaques no Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC) ao longo dos anos. Com o êxito da primeira turma, a organização estendeu, em 2021, a mentoria para 12 cooperativas com o objetivo de ampliar a proposta para outros dirigentes, conselheiros e funcionários que, por sua vez, vão poder compartilhar o aprendizado com os demais colaboradores.
Em janeiro, foram quatro encontros, envolvendo Sicoob Credicom, Minasul, CCPR-MG e Unimed Poços de Caldas. Na sequência, outras oito cooperativas mineiras, de diferentes ramos, terão a oportunidade de participar da Gestão do Amanhã.
O projeto, exclusivo no ambiente cooperativo, é ministrado pelos consultores Sandro Magaldi e José Salibi Neto, referências no ambiente da gestão, sendo o primeiro cofundador do meuSucesso.com, uma das principais plataformas de empreendedorismo do Brasil, impactando milhões de empreendedores mensalmente, considerado um dos maiores experts em gestão estratégica e vendas do país, e o segundo cofundador da HSM, empresa líder em educação executiva, tendo convivido e trabalhado por mais de duas décadas com os principais pensadores da gestão como Peter Drucker, Jack Welch, Michael Porter e Philip Kotler, além de líderes mundiais como Bill Clinton, Tony Blair, Al Gore e Rudolph Giuliani.
O intuito das mentorias é incentivar a expansão dos negócios de forma sustentável e duradoura, entendendo a dinâmica do ambiente empresarial nos dias atuais, caracterizado por rápidas transformações e rupturas. Os encontros são marcados por reflexões práticas, estudos de casos e discussão sobre soluções relacionadas à gestão cotidiana dos negócios, fomentando a inovação e novos modelos estratégicos de atuação. “Nosso principal objetivo é partilhar nossas perspectivas sobre os impactos para as cooperativas acerca de todas as transformações pelas quais passa o mercado empresarial”, explica Magaldi.
Para tal, são abordados temas como as barreiras entre o conservadorismo e a manutenção da essência do cooperativismo, com foco nos resultados, fazendo uma avaliação profunda de cada cooperativa. Educação cooperativista e intercooperação são parte das estratégias levantadas, tendo em vista o movimento cooperativista.
A gerente de Desenvolvimento e Monitoramento de Cooperativas do Sistema Ocemg, Vitória Drumond, ressalta que a Gestão do Amanhã “proporciona às cooperativas fazerem uma reflexão profunda sobre seus modelos de gestão e incrementarem uma pitada de inovação para que possam ter sucesso na sua estratégia, alcançando melhores resultados. É um processo de inovação, que impacta em uma mudança de comportamento estratégico”.
O presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato, complementa dizendo que o cuidado com pessoas, processos e tecnologia devem ser usados em favor do negócio cooperativo. Para ele, é preciso deixar de lado a ideia de falar que o social é prioritário no cooperativismo, quando, na verdade, o negócio é prioridade para gerar recursos para fomentar as ações de responsabilidade social das cooperativas.
“Fiquei muito feliz quando soube que poderíamos direcionar esta mentoria para pessoas estratégicas para a cooperativa, de forma a alinhar esses conhecimentos”, relata Odilon Trefíglio, presidente da Unimed Poços de Caldas, durante a mentoria para seus colaboradores. (Fonte: Sistema Ocemg)
Brasília (2/2/21) – O ciclo 2021 do Programa Nacional de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC) começa no próximo dia 8 de fevereiro e, a partir deste ano, com uma novidade: inovação no sistema. A ideia é simples: deixá-lo mais ágil e amigável para os usuários. As melhorias do novo sistema foram realizadas de forma colaborativa com representantes de cooperativas e unidades estaduais, fruto de um trabalho realizado em fevereiro do ano passado. Dentre as novas funcionalidades estão, por exemplo:
• Integração com outras plataformas do Sistema OCB, como o SouCoop;
• Possibilidade de realizar a autoavaliação de forma coletiva na cooperativa, ou seja, dando responsabilidade ao gestor do processo na cooperativa;
• As Centrais e Federações poderão realizar a gestão de forma sistêmica de suas singulares, desde que autorizado;
• Acesso a mais um serviço disponibilizado pelo Sescoop: o Diagnóstico Assistido, que consiste em orientação e transferência de conhecimento de práticas e evidências entre os responsáveis pelo processo na cooperativa.
Vale destacar que o sistema antigo continuará disponível para fins de consulta de ciclos anteriores, até que todo o histórico seja migrado em definitivo para o novo ambiente.
NÚMEROS
Em 2020, mesmo com os efeitos da pandemia e apesar não ser o ano de realização do prêmio, a participação das cooperativas surpreendeu. No total, 1003 coops aderiram ao PDGC. Isso significa que elas estão num processo contínuo de melhoria, o que demonstra maturidade ao trilhar um caminho de fortalecimento dos negócios. O recorde foi em 2019, quando 1013 cooperativas participaram. Confira a distribuição dos números, considerando os ramos:
Ramo |
Coops |
Crédito |
347 |
Saúde |
251 |
Transporte |
74 |
Consumo |
26 |
Agropecuário |
181 |
Infraestrutura |
41 |
Trabalho, Produção de Bens e Serviços |
83 |
Total Geral |
1003 |
Considerando as regiões do país, o resultado é o seguinte:
Região |
Coops |
Centro-Oeste |
86 |
Nordeste |
117 |
Norte |
41 |
Sudeste |
496 |
Sul |
263 |
Total |
1003 |
EXCELÊNCIA EM GESTÃO
A unidade nacional do Sescoop confirmou a realização da quinta edição do Prêmio SomosCoop Excelência em Gestão - 2021. O período de inscrição vai do dia 8/2 a 30/4. Ela deve ser efetivada já no novo sistema do PDGC.
Segundo Susan Vilela, gerente de Desenvolvimento Organizacional do Sescoop, uma das mudanças que envolvem essa edição do prêmio diz respeito às visitas realizadas às cooperativas. “Visando à segurança e a saúde dos participantes, algumas alterações foram necessárias, como a etapa de visitas. Elas serão realizadas de forma virtual. Com esse novo jeito de visita, além de garantir o bem-estar dos cooperados, colaboradores de cooperativa e dos especialistas que estarão envolvidos no processo, será possível aumentar o número de cooperativas avaliadas”, explica a gerente.
SELO DE EXCELÊNCIA
As coops que participarem desse novo ciclo de premiação e obtiverem o índice mínimo definido pela Banca Julgadora, receberão um selo de excelência, certificando que foram avaliadas e possuem processos de excelência. Esse selo poderá ser utilizado como estratégia de marketing, por exemplo.
DESTAQUE
Outra novidade para o prêmio deste ano é o Destaque Busca pela Excelência. Serão escolhidas cooperativas das cinco regiões do Brasil para receberem menção honrosa, visando valorizar a participação daquelas que se empenham em melhorar seus processos de gestão e governança. Essa novidade é dirigida às coops que ainda não foram reconhecidas, mas que estão muito próximas desse reconhecimento.
REGULAMENTO
O regulamento e o site com mais informações serão disponibilizados no dia 8 de fevereiro.
Brasília (20/1/21) – A Aliança Cooperativa Internacional (ACI) e o Instituto Europeu de Pesquisa em Cooperativas e Empresas Sociais (Euricse) lançaram nesta quarta-feira (20/1) a nona edição do Monitor Global de Cooperativas. O relatório que conta com o apoio da OCB explora o impacto econômico e social das maiores cooperativas do mundo e fornece uma listagem das 300 melhores classificações, além de uma análise das respostas aos atuais desafios globais: covid-19 e mudanças climáticas. São elas: Coamo, Coopersucar AS, Sicredi, Confederação Nacional das Unimeds, C.Vale e Coop.
De acordo com o documento, as 300 principais cooperativas relatam um faturamento de mais de US$ 2,1 trilhões, com base em dados financeiros de 2018. Essas organizações operam em vários setores econômicos, sendo os setores agrícola (104 coops) e de seguros (101 coops) os que lideram a lista. O setor de atacado e varejo representa o terceiro maior: 57 coops.
Os resultados desta edição mostram que as maiores cooperativas têm um bom desempenho, com apenas ligeiras variações nas posições de topo em todos os setores. No Top 300 da classificação com base no faturamento, Groupe Crédit Agricole (França) ficou em primeiro lugar, como fez no ano passado, enquanto o Groupe BPCE (França) trocou com o alemão Grupo REWE, que agora é o segundo. A maioria das 300 maiores coops pertence a países industrializados, como os EUA (74), França (44), Alemanha (30) e Japão (24).
No Top 300 com base na proporção do volume de negócios sobre o produto interno bruto (PIB) per capita - que relaciona o faturamento da empresa com a riqueza do país, a Índia levou os dois primeiros lugares: IFFCO e Gujarat Cooperative Milk Marketing Federation.
No que se refere aos setores mais representados (agricultura e indústria de alimentos) a liderança é da japonesa Zen-Noh. Já na lista do segmento indústria e utilidades está a Corporación Mondragón (Espanha); e, no atacado e varejo, o grupo alemão REWE encabeça a lista.
FOCO NA COVID
O ano de 2020 ficará marcado como um ano de crise global sem precedentes, causada pela pandemia da covid-19. Apesar do enorme impacto que a crise da saúde teve, as cooperativas provaram ser resilientes e inovadoras. O Monitor Global inclui a história da SMART, cooperativa de freelancers, e suas ações de ajuda aos cooperados, principalmente do setor da cultura.
FOCO NO ODS 13
O relatório internacional apresenta uma análise especial do Top 300 e do 13º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (ação climática), explorado em profundidade no relatório o caso do Rabobank (Holanda) e seu banco inovador para a consciência climática.
AJUDA
“A pandemia colocou uma pressão sobre muitas empresas, mas como você lerá no relatório, muitas grandes cooperativas intervieram para ajudar funcionários, membros e comunidades a cuidar da própria saúde e a enfrentar as repercussões econômicas da covid-19. Gostaríamos de agradecer às organizações que forneceram seus dados e também a todos que contribuíram com essa atualização”. Bruno Roelants, diretor geral da ACI
MODELO ATUAL
“O ano de 2020 nos confrontou com a necessidade de atuar emergencialmente sem deprimir nossas economias, como sempre fazem as cooperativas. Portanto, o modelo cooperativo é mais atual do que nunca. E a tarefa do Monitor é mostrar como o cooperativismo é capaz de enfrentar grandes desafios, ativando recursos importantes por meio de grandes organizações”. Gianluca Salvatori, Secretário-geral do Euricse
CONHEÇA O DOCUMENTO
Para acessar o Monitor Global de Cooperativas, clique aqui (o documento está em inglês).
Brasília (28/1/21) – Em meio à crise gerada pela pandemia do novo coronavírus, muitos setores têm sentido diversos impactos negativos, com seguidas baixas na venda de produtos e serviços. Esta, no entanto, não é a realidade do setor de consórcios, que viu a quantidade de cotas e valor comercializado “estourar” em 2020.
Dados do Sicoob – instituição financeira cooperativa - que tem uma atuação relativamente nova no setor, mas que já ocupa a 8ª posição dentre as maiores administradoras de consórcio do país, mostram que o brasileiro viu no consórcio uma fuga às altas taxas praticadas como juros no mercado financeiro. Em 2020, resultaram em alta de R$ 1 bilhão em cotas.
De acordo com a instituição, em todo o ano de 2020, foram comercializadas quase de 80 mil cotas, um crescimento de 13,2% com relação ao ano anterior. Destaque para o mês de novembro, que teve uma participação de 41,5% deste resultado, principalmente com uma promoção de descontos de 25% nas taxas de administração do produto, realizada durante a última semana do período.
Em volume financeiro, os valores se mostram ainda mais promissores: mais de R$ 5,1 bilhões comercializados por meio de consórcios em 2020, alta de 25% no comparativo com 2019. Segundo Itamar Filho, gerente de Consórcios do Sicoob, a procura por outras formas de adquirir bens, sem pagar juros no mercado, vem crescendo a cada ano e os consórcios provam ser uma excelente forma de se concretizar a realização de um sonho. Houve uma expressiva melhora no ticket médio puxado pelo segmento de imóveis, veículos pesados e implementos agrícolas.
“Em um ano tão desafiador, o Sicoob tomou atitudes que ajudaram muito neste crescimento. Além da Promo Week de novembro, de abril a agosto de 2020 nós reduzimos em 10% a taxa de administração, o que atraiu muitas pessoas para este produto. O Consórcio do Sicoob se mostrou sensível ao momento de crise e reduziu suas margens em apoio as comunidades que atende”, explicou o executivo. Para ele, 2021 será um ano de resultados ainda melhores. “Devemos aprimorar ainda mais nossas estratégias para atingir nosso maior objetivo, que é a realização dos sonhos dos nossos consorciados e recomposição de patrimônio”, afirmou.
Um levantamento do Sicoob mostra que a maior busca de quem contrata um consórcio segue sendo a de automóveis, seguidos pelos imóveis e motocicletas. O setor de serviços também ganhou espaço, chegando a 7,4 mil cotas comercializadas.
O consórcio é uma ótima alternativa para quem quer planejar seu futuro e utilizar seu dinheiro com segurança na aquisição de bens ou contratação de serviços. E mesmo para aqueles que buscam a oportunidade de investir na aquisição de algo sem se descapitalizar. As possibilidades são quase infinitas: desde aquisição de uma casa ou um carro até uma viagem, cursos, festas e até tratamentos estéticos. (Fonte: Sicoob)
São Paulo (19/1/21) Segundo os últimos dados disponíveis pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), de 2018, as quase 7 mil cooperativas atuantes no país empregam 425 mil pessoas e atendem aproximadamente 14,6 milhões de brasileiros. Apesar do hiato no fornecimento de dados, o cooperativismo tende a ser um dos grandes impulsionadores da economia em 2021, especialmente com os aprendizados trazidos pela pandemia ao longo de 2020. O momento também auxilia o segmento a quebrar barreiras nos centros urbanos, onde sempre encontraram mais dificuldades de penetração em comparação com cidades do interior.
As crises política, econômica e pandêmica vividas pelo Brasil nos últimos anos são grandes responsáveis pela busca por soluções coletivas. “Quanto mais as pessoas percebem que não estão encontrando serviços no mercado tradicional, mais acabam exercitando essas ferramentas coletivas. O cooperativismo nada mais é do que um grupo de pessoas com objetivos em comum dando acesso a essas ferramentas ou serviços para outras pessoas”, explica o diretor financeiro do Instituto Brasileiro de Estudos em Cooperativismo e professor convidado do ISAE Escola de Negócios, Mauri Alex de Barros Pimentel.
CRESCIMENTO NA PANDEMIA
Para ilustrar esse raciocínio, Pimentel cita a apresentação feita pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, no final de novembro. Nela, o presidente do BC destacou a importância do cooperativismo de crédito ao longo da pandemia: teve crescimento de 48,5% na carteira de crédito de pessoas jurídicas, quase o dobro do observado no setor financeiro como um todo. Campos Neto destacou o papel de inclusão realizado pelas cooperativas, que promovem inclusão financeira para muitas pessoas.
Estima-se que existam cerca de 400 cidades do país cuja única instituição financeira é uma cooperativa. A presença delas é a garantia de que muitas pessoas não precisem viajar para ter acesso ao dinheiro, fazendo com que mais recursos circulem pelas próprias cidades.
“Quando o cooperativismo ingressa nessas regiões divide melhor a renda e gera desenvolvimento efetivo. Pesquisas da USP mostram que, nos locais onde há a presença efetiva de cooperativismo de crédito, os recursos liberados refletem no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)”, cita Pimentel.
Não se pode esquecer que o cooperativismo é responsável por significativa parte do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, visto que boa fatia do agronegócio do país se organiza desta maneira. Em 2020, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o agro cresceu em média 1,5% — para 2021, a projeção é de 1,2%. O agronegócio representou 21,4% do total do PIB em 2019.
Pesquisa realizada pelo Sebrae entre abril e julho, com mais de 6 mil entrevistados, mostrou que as cooperativas foram a salvaguarda de muitos micro e pequenos empresários. Dos cerca de 30% de respondentes que alegaram ter buscado empréstimo, apenas 11,3% deles tiveram sucesso na demanda. Segundo o estudo, instituições financeiras cooperativas emprestaram mais do que bancos privados e públicos. Em determinado momento do ano, as cooperativas concediam 31% dos recursos demandados, enquanto os bancos privados e públicos tinham, respectivamente, 12% e 9%.
“As cooperativas são muito mais efetivas na concessão de crédito. Por estarem próximas de seus cooperados, mitigam mais esse risco do que os bancos. Atualmente, porém, 90% dos pedidos vão para os bancos tradicionais”, afirma. Há tendência de que, com a maior liberação de recursos por essas instituições, elas possam ser mais procuradas. “As cooperativas crescem muito na crise. A pandemia foi uma oportunidade, já que neste momento as empresas típicas do capitalismo, que visam ao lucro e o mercado de acionistas, têm mais medo do que o normal”, avalia o professor do ISAE.
Estas iniciativas e resultados concretos, assim como um investimento na divulgação do cooperativismo, tendem a auxiliar na conquista do público nos centros urbanos. “Aos poucos, essas barreiras estão sendo quebradas. No segmento crédito e saúde, há muitas cooperativas de destaque também em capitais”, complementa Mauri Alex de Barros Pimentel. (Fonte: Tribuna do Vale)
Brasília (19/1/21) – Uma das novidades que vai beneficiar os brasileiros é o open banking, um conjunto de regras e tecnologias que permitirá o compartilhamento de dados e serviços de clientes entre instituições financeiras, por meio da integração de seus respectivos sistemas. E para apresentar o que tem sido feito em prol das cooperativas de crédito, no âmbito do Conselho Deliberativo do Open Banking, o Sistema OCB realizou nesta terça-feira (19/1) o 1º Encontro Técnico sobre Open Banking com representantes das coops de crédito.
A programação contou com um panorama completo sobre esse novo formato de compartilhamento de dados e serviços, servindo, também, como uma capacitação prática para as coops, na qual foram abordadas as regras e as diretrizes estabelecidas pelo Banco Central.
Segundo o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o Brasil não poderia ficar de fora desse movimento que tem sido realizado por muitas das grandes nações.“Já somos uma referência global. Nosso sistema financeiro, nosso atendimento personalizado, são exemplos para todos os países. Aliás, uma grande prova disso é o fato de o presidente do Banco Central, Roberto Campos, ter sido eleito como o melhor presidente de bancos centrais do mundo, o que mostra a capacidade de inovação e geração de oportunidades de toda a equipe da autarquia”, argumenta.
Ainda segundo o líder cooperativista, o Banco Central tem dado muita atenção ao cooperativismo de crédito, porque sabe que as coops são alavancas de desenvolvimento do país, já que atuam fortemente como agentes de popularização dos serviços bancários, com taxas competitivas e atendimento de alta excelência.
SINGULARES
Márcio Freitas fez questão de destacar que a OCB está pronta para atender e orientar as cooperativas no processo de open banking. “Contem conosco. Se não tivermos a resposta na hora, vamos buscar para compartilhar com vocês. Fiquem à vontade para nos procurar. É isso que fará do Sistema Nacional do Cooperativismo de Crédito ainda mais relevante para os nossos cooperados – os de hoje e os de amanhã.”
RESILIÊNCIA
Em 2020,durante o processo eletivo para a composição da camada estratégica do Open Banking, a OCB foi eleita como instituição representante do segmento S5 no Conselho Deliberativo. Atualmente, César Bochi e Márcio Alexandre, representam o cooperativismo de crédito, como membros efetivo e suplente, respectivamente.
Em sua fala, César Bochi ressaltou que as cooperativas têm uma capacidade incomparável de resiliência. “Tem muitas novidades vindo por aí. E quando a gente pensa que elas beneficiam o associado, as cooperativas se organizam, viabilizam formas de conseguir vencer os desafios, e de estar à frente, competindo em tecnologias, já que o nosso atendimento atento ao associado é imbatível.”
OPEN BANKING
O princípio fundamental do open banking é o consentimento do usuário, ou seja, as empresas deverão, obrigatoriamente, compartilhar informações de um cliente (seja pessoa física ou jurídica), se ele solicitar e autorizar a transmissão dos dados para outra instituição.Não é um aplicativo que vai permitir o compartilhamento, nem um produto. Os clientes poderão pedir para suas instituições financeiras compartilharem seus dados, se assim desejarem, por meio dos aplicativos já existentes das respectivas instituições.
PAÍSES
Vale dizer que o open banking não é uma exclusividade do Brasil. O Reino Unido foi o pioneiro, ao implementar um sistema parecido em 2018, enquanto a Austrália implementou a primeira fase do seu programa em julho do ano passado, por exemplo. A Índia também já deu os primeiros passos para a criação do seu open banking.Além disso, países como Estados Unidos, Canadá e Rússia estão analisando maneiras de incorporá-lo aos seus sistemas financeiros.
BRASIL
No Brasil, de acordo com a Resolução Conjunta nº 1, do Banco Central, com data de 4 de maio de 2020, está previsto o compartilhamento de dados cadastrais, usados para abrir uma conta em banco, tais como: dados pessoais (nome, CPF/CNPJ, telefone, endereço, etc.); dados transacionais (informações sobre renda, faturamento no caso de empresas, perfil de consumo, capacidade de compra, conta corrente, entre outros); e dados sobre produtos e serviços que o cliente usa (informações sobre empréstimos pessoais, financiamentos, etc). Tudo sempre com o consentimento do usuário. O processo de liberação dos dados vai acontecer de forma gradual ao longo de 2021.
ASSISTA O EVENTO
Para quem não conseguiu acompanhar toda a live ou quer revê-la, basta acessar o canal do Sistema OCB no YouTube, clicando aqui.
Brasília (4/1/21) – Doze grandes cooperativas agropecuárias lançam a Supercampo, plataforma de comércio virtual que atenderá inicialmente 80 mil cooperados no Brasil. O marketplace conecta os cooperados a diversas empresas cadastradas para atender as demandas do campo com qualidade, agilidade e segurança.
Inicialmente o marketplace será uma plataforma que atenderá os cooperados das sócias: Agrária, com sede em Guarapuava (PR); Capal, sediada em Arapoti (PR); Castrolanda, de Castro (PR); Cooperalfa, de Chapecó (SC); Coopertradição, de Pato Branco (PR); Copacol, de Cafelândia (PR); Copercampos, de Campos Novos (SC); Coplacana, de Piracicaba (SP); Cotrijal, de Não-Me-Toque (RS); Frísia, de Carambeí (PR); Integrada, de Londrina (PR); e Lar, de Medianeira (PR), com previsão de lançamento para o início de 2021.
Conquistas dos cooperados
A plataforma beneficiará milhares de cooperados com preços competitivos, ampla oferta de produtos de fornecedores selecionados criteriosamente, bom atendimento, conveniência, agilidade na entrega e retorno (cashback) a cada compra realizada.
Juntos somos mais fortes
O diretor-presidente do Conselho de Administração da Supercampo, Renato Greidanus, explica que as sócias continuarão mantendo as suas individualidades e a dos seus cooperados. “É um projeto que só faz sentido de forma coletiva, a estratégia é trazer a demanda e oferta das cooperativas para uma plataforma única, onde podemos somar esforços e ganhar escala”.
A empresa está sediada em Curitiba (PR) e teve a consultoria jurídica e de negócios do escritório Martinelli Advogados da capital paranaense. O desenvolvimento da plataforma digital foi feito em parceria com a empresa paulista CWS Digital.
O CEO Ronald Eikelenboom destaca que a Supercampo nasce com o propósito de fortalecer a presença das cooperativas no ambiente digital, permitindo, assim, a fidelização de novas gerações de cooperados. “Com DNA 100% cooperativista, o objetivo é a construção de uma plataforma robusta que atenda as principais demandas das cooperativas e seus cooperados, gerando valor com serviços de qualidade para todos”.
Supercampo
Com sede em Curitiba (PR), a Supercampo é um marketplace que reúne milhares de produtos voltados ao segmento agropecuário. Com perfil totalmente cooperativista, visa atender as principais demandas das cooperativas e de seus cooperados gerando valor com serviços de qualidade, segurança e agilidade. A plataforma, que atenderá inicialmente 80 mil cooperados tem como sócias as cooperativas Agrária, Capal, Castrolanda, Cooperalfa, Coopertradição, Copacol, Copercampos, Coplacana, Cotrijal, Frísia, Integrada e Lar. (Fonte: Supercampo)
São Paulo (4/1/21) - As mudanças climáticas têm impacto direto no dia a dia do agricultor brasileiro e isso é ainda mais prejudicial para os pequenos produtores, que nem sempre possuem as ferramentas e tecnologias indicadas para lidar com eventuais intempéries. “Todas as atividades influenciadas pelo clima estão saindo do controle. Não dá mais para trabalhar apenas acreditando no clima: se vai chover, se vai ter sol, se é hora de plantar ou de colher; é preciso levar a tecnologia às propriedades e fazer os produtores entenderem, acreditarem e colocarem em prática todas as inovações disponíveis”, defende a presidente da Cooperativa dos Produtores Agropecuários de Dracena (Coopadra), Gislaine Oliveira.
Foi isso que motivou a Coopadra, que atua nas áreas de hortifruti e leite, a pedir o auxílio do Sescoop/SP e do Sebrae no desenvolvimento de um programa que melhorasse a gestão das propriedades rurais de seus cooperados, por meio da tecnologia e da implantação da rastreabilidade dos produtos hortifruti in natura comercializados.
“A ideia era auxiliar os produtores a melhorarem quantidade, qualidade, gestão da propriedade e também reduzir custos e aumentar a renda. Dessa forma, eles podem acreditar ainda mais em seu potencial e até preparar os filhos, sobrinhos, netos a darem continuidade à produção", destaca Gislaine. A Coopadra foi fundada em 2015 e reúne hoje cerca de 110 produtores nas regiões oeste e noroeste do Eestado de São Paulo.
O programa contou com consultoria diagnóstica que teve o objetivo de conhecer melhor os produtores e as propriedades da Coopadra, com encontros coletivos na cooperativa, consultorias individuais para cooperados do grupo de risco que não puderam participar das reuniões, e visitas às propriedades rurais.
Cada módulo do programa discutiu um assunto pertinente à gestão da propriedade rural, como: planejamento, controles financeiros, comercialização, visão estratégica da propriedade rural e rastreabilidade. Também foram realizadas consultorias para ajudar os produtores na aplicação dos temas trabalhados, com foco em redução de custos, vendas e rastreabilidade.
Gislaine acredita que investir na tecnologia é também uma das formas de lidar com o problema de sucessão, muito presente nas cooperativas agropecuárias brasileiras. “Estou à frente da cooperativa desde 2017 e vejo uma falta de incentivo aos jovens. Dessa forma, vamos acabar perdendo muitos produtores, o que vai impactar na alimentação dos brasileiros e do mundo”, diz.
“Eu acredito que podemos mudar essa realidade e ter um futuro mais promissor e eficiente na produção, que vai gerar uma vida melhor para os produtores que já estão em atividade e atrair mais pessoas para o setor.
A partir do próximo ano, serão iniciados atendimentos individuais sobre boas práticas na produção de hortifruti e de leite, com o intuito de aumentar a produtividade e sanar dúvidas e dificuldades enfrentadas em cada propriedade rural atendida pelo projeto.
“O Sescoop/SP fica muito satisfeito com os resultados que o programa está gerando para a cooperativa e seus cooperados. Estamos cumprindo com nosso compromisso de atuar pelo desenvolvimento do cooperativismo”, ressalta o gerente de Desenvolvimento Cooperativo do Sescoop/SP, Luis Antonio Schmidt, que lembra ainda que este foi um projeto-piloto que poderá ter continuidade em 2021. “Estamos analisando a possibilidade de termos outras ações com essa abordagem, em parceria com o Sebrae, para mais cooperativas no próximo ano”, explica.
Em um ano difícil para todos os setores, o programa fez a diferença para a Coopadra e ainda trará mais benefícios. “Voltaremos agora em janeiro para dar continuidade a esse trabalho grandioso do Sescoop/SP, que se empenhou muito nessa parceria e gerou muitos frutos para a cooperativa. A Coopadra só tem a agradecer”, conclui a presidente. (Fonte: Sistema Ocesp)
Brasília (9/12/20) – Sempre em busca de inovação e utilizando tecnologias avançadas para gerar maior conforto aos seus cooperados e aprimorar a experiência na utilização dos produtos e serviços disponíveis, o Sicoob - Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil - foi o grande vencedor do Prêmio Relatório Bancário de Transformação Digital 2020, na categoria "Experiência do Usuário", com o case "Reconhecimento Facial no App Sicoob". No total, concorreram à premiação, realizada pela Cantarino Brasileiro, mais de 400 projetos, de um total de 67 instituições.
Até o início da pandemia, por questões de segurança adotadas também por muitas instituições financeiras, era necessário que o cooperado comparecesse presencialmente à sua cooperativa ou utilizasse um terminal de autoatendimento eletrônico (ATM) para efetivar liberação do primeiro dispositivo a ser utilizado, cadastramento das senhas de acesso, efetivação aos canais digitais e geração do código para identificação positiva no ATM.
Diante do cenário mundial de isolamento social, provocado pela pandemia, tornou-se primordial disponibilizar ao cooperado uma possibilidade de iniciar o uso dos canais digitais ou mesmo cadastrar novas senhas e liberar dispositivos sem a necessidade de se dirigir presencialmente a uma cooperativa.
Sendo assim, o Sicoob elaborou novo fluxo por meio do aplicativo disponível nas lojas virtuais, em que o próprio cooperado realiza o cadastramento da sua senha de acesso aos canais digitais, liberação do dispositivo celular e senha de efetivação de transações financeiras.
O novo fluxo permite a identificação do cooperado por meio de dados cadastrais, token de segurança como segundo fator de autenticação (SMS para o celular cadastrado previamente) e reconhecimento facial por meio de uma selfie, utilizando recursos de Inteligência Artificial (IA). O Sicoob foi pioneiro no desenvolvimento dessa tecnologia que, já em abril de 2020, estava em pleno funcionamento no App.
De acordo com Antonio Vilaça Júnior, diretor de Tecnologia da Informação do Centro Cooperativo Sicoob (CCS) - conjunto das instituições de âmbito nacional do Sistema -, a ferramenta foi pensada para mitigar os impactos da pandemia entre os cooperados. "Além de aprimorar a experiência dos nossos cooperados para acesso aos produtos e serviços disponibilizados por meio dos canais digitais, fortalecemos a segurança desse processo utilizando múltiplos mecanismos de validação", explicou o executivo.
Para atingir esse objetivo, foi necessário desenvolver uma solução capaz de ser simples, segura e abranger a maior quantidade possível de cooperados. E mais: agilidade e rapidez nesse processo foram fundamentais, afinal, os funcionários das cooperativas estavam atendendo ao público de forma remota.
Como resultado, destaca Vilaça, foram mais de 2 milhões de dispositivos liberados até o momento e essas transações eliminadas do contexto operacional das cooperativas. "Os funcionários voltaram a focar em negócios e os cooperados passaram a contar com a facilidade de realizar a ‘habilitação digital’ totalmente pelo aplicativo, a qualquer hora do dia, em qualquer lugar, sem a dependência de ir até a cooperativa ou a um ATM", completou.
O Sistema conta, hoje, com mais de 5 milhões de cooperados que têm na palma das mãos uma solução completa de gestão financeira e que permite a contratação de produtos e serviços com condições justas, o que está alinhado ao princípio de inclusão e justiça financeiras, além da promoção de prosperidade nas comunidades em que o Sicoob está inserido.
Fonte: Centro Cooperativo Sicoob – Assessoria de Imprensa
Vitória (1º/12/20) - Aprender com o passado, pensar sobre o presente e planejar o futuro. É com esse objetivo que o Sistema OCB/ES vai promover, no dia 17 de dezembro, a partir das 14h30, o Encontro de Lideranças Cooperativistas Capixabas, um evento inédito que irá reunir, de forma totalmente virtual, presidentes, diretores, superintendentes, gerentes e demais gestores das cooperativas atuantes no Espírito Santo.
Realizado em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/ES), o encontro terá duração aproximada de duas horas. As inscrições poderão ser realizadas a partir desta terça-feira (1º/12). A previsão é que cerca de 250 pessoas participem simultaneamente do momento e possam contribuir com as discussões propostas.
O intuito é criar um amplo espaço de diálogo sobre o modelo de negócio cooperativista em níveis nacional e estadual, além de disponibilizar informações relevantes e atualizadas de interesse do cooperativismo para fomentar uma atuação cada vez mais planejada, inovadora, sustentável, responsável e fortalecida entre as cooperativas locais.
Segundo o presidente do Sistema OCB/ES, Pedro Scarpi Melhorim, o encontro representa o modo de atuação que a instituição vem adotando ao longo da sua história. “O Sistema OCB/ES vem cumprindo o seu papel de estar sempre ao lado das nossas cooperativas. A concretização desse evento é mais um importante passo para mostrar como o cooperativismo vem caminhando, quais os principais avanços que registramos e, sobretudo, quais os cenários e desafios que ainda iremos encontrar pela frente. Chegamos juntos até aqui e será assim que conseguiremos ir ainda mais longe”, explicou.
PROGRAMAÇÃO
A programação contará com a participação da professora doutora Arilda Teixeira e do secretário do Tesouro Nacional (STN), professor doutor Bruno Funchal. Os profissionais serão responsáveis por conduzir as principais discussões do evento.
Doutor em economia pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), pós-doutor pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), professor titular da Fucape Business School e membro de destaque da equipe do ministro Paulo Guedes, Bruno Funchal participará de um painel sobre como o “novo normal” pode ser transformado em oportunidades. Serão moderadores a professora Drª Arilda Teixeira e o superintendente do Sebrae ES, Pedro Rigo.
Já a professora Arilda Teixeira, que é doutora em Economia da Indústria e da Tecnologia, coordenadora dos cursos Gestão Estratégica de Negócios e Gerenciamento de projetos da Fucape Business School e articulista da Revista ES Brasil, será responsável pela palestra “Cenário Econômico Capixaba e o Cooperativismo” e pelo lançamento e apresentação do 1º Anuário do cooperativismo Capixaba.
NOVAS INICIATIVAS
Além de palestras, os participantes poderão acessar, em primeira mão, o primeiro Anuário do Cooperativismo Capixaba que será lançado pelo Sistema OCB/ES. A publicação reúne, em um só lugar, uma série de dados confiáveis e significativos sobre o movimento no Espírito Santo referentes ao ano de 2019.
O momento será marcado, também, pela apresentação e assinatura (virtual) do Termo de Cooperação entre Sistema OCB/ES e Sebrae/ES, para desenvolvimento do cooperativismo Agro; pela apresentação da Pesquisa de Satisfação 2020 (cooperativas capixabas e o Sistema OCB/ES), que será realizada pela gerente Geral da OCB Nacional, Tânia Zanella; pelo lançamento de novos serviços: parceria com a Fenacon e de novos serviços da Assessoria Jurídica Geral.
Ainda de acordo com o presidente do Sistema OCB/ES, Dr. Pedro Scarpi Melhorim, o momento permitirá mostrar as ações que estão em andamento com foco no fortalecimento do movimento cooperativista. “São diversas iniciativas, esforços e projetos construídos coletivamente e pensados para alavancar ainda mais o nosso modelo de negócio. Em resumo, são ações que estão diretamente alinhadas à proposta temática do evento, de pensar o futuro que queremos para o cooperativismo”, disse.
O superintendente do Sistema OCB/ES, Carlos André Santos de Oliveira, explicou que o encontro foi pensado para mostrar como o cooperativismo vem se fortalecendo, além de apresentar as projeções para o futuro. “O nosso modelo de negócio é diferenciado desde o berço. O movimento cooperativista nasceu em meio à crise provocada pela Revolução Industrial, e aprendeu importantes lições ao longo da sua história. A principal delas foi valorizar as pessoas. Os resultados alcançados hoje são frutos desse olhar humano, que equilibra o desenvolvimento econômico ao desenvolvimento social”, disse.
PLATAFORMA INTERATIVA
Para respeitar as orientações dos órgãos competentes de saúde, a instituição optou pela realização de um evento on-line. Entretanto, para deixar o encontro ainda mais atrativo, buscou uma plataforma interativa para apresentar toda a programação.
Nela, os participantes terão acesso a um ambiente totalmente explorável e que inclui espaços como um hall de entrada, um auditório onde a programação principal será transmitida e uma feira de estandes, onde poderão ser conferidos diversos tipos de serviços destinados às cooperativas capixabas.
INSCRIÇÕES
As lideranças cooperativistas interessadas em participar do encontro poderão garantir sua vaga a partir desta terça-feira. Para isso, basta acessar o endereço do site do evento (clique aqui) e, em seguida, clicar em “Saiba Mais”. Na sequência, é preciso criar uma conta na plataforma e finalizar a inscrição preenchendo todos os dados necessários.
Serviço
Encontro de Lideranças Cooperativistas Capixabas
Data: Dia 17 de dezembro (quinta-feira)
Horário: 14h30min às 17h15min
Local: Evento on-line.
Para realizar as inscrições, clique aqui.
(Fonte: Sistema OCB/ES)
Porto Alegre (25/11/20) - O cooperativismo é um modelo econômico e social que cada vez mais conquista espaço no Rio Grande do Sul. Segundo a Expressão do Cooperativismo Gaúcho 2020, as cooperativas reúnem 2,97 milhões de associados distribuídos em 444 cooperativas no Estado, o que representa 52,6% de participação da população gaúcha, considerando que a família de cada associado se constitui, em média, de duas pessoas.
Nos últimos anos, o número de cooperativas registradas junto à Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul tem aumentado. Em 2020, o número atualizado chega a 448 cooperativas, com prevalência do ramo Agropecuário, que reúne 130 cooperativas.
Geração de empregos
O número de empregos diretos gerados pelas cooperativas gaúchas no período entre 2015 e 2019 segue crescendo. O resultado contrasta com o cenário apresentado pelos dados que integram o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que aponta uma queda no saldo de criação de vagas formais de trabalho no RS entre 2015 e 2017.
A evolução nos últimos dois anos acompanha o saldo positivo na criação de empregos com carteira assinada no Estado. Em 2018, o Rio Grande do Sul fechou o ano com saldo de criação de 20.249 vagas formais de trabalho, registrando o primeiro número anual positivo desde 2014, quando o resultado havia sido mais elevado (23.896). Em 2019, foram criados 27.451 novos postos de trabalho no RS, variação positiva de 1,38% na comparação com o período anterior.
Salário médio superior
O salário médio dos empregados em cooperativas gaúchas em 2019 foi de R$ 2.461,60, o que representa uma remuneração 9% superior ao setor privado. Enquanto que o salário mínimo no Brasil cresceu 4,61% entre 2018 e 2019, o salário médio dos empregados de cooperativas no Rio Grande do Sul apresentou um crescimento de 13% no mesmo período. O resultado reforça a importância do movimento cooperativo no desenvolvimento econômico e social do Rio Grande do Sul e evidencia a preocupação com o crescimento individual e coletivo. A prova disso é que as cooperativas gaúchas ampliaram a geração de sobras em 11% no mesmo período, alcançando a marca de R$ 2,4 bilhões em 2019. O desempenho do cooperativismo gaúcho também se reflete no aumento do faturamento, que em 2019 alcançou o patamar recorde de R$ 48,9 bilhões.
Para saber mais sobre o desempenho das cooperativas gaúchas acesse o relatório Expressão do Cooperativismo Gaúcho 2020 (Ano-base 2019).
(Fonte: Ocergs)
Brasília (24/11/20) - A Unium, marca institucional das cooperativas Frísia, Castrolanda e Capal, localizada nos Campos Gerais, completa em 2020 três anos de atuação com um modelo inovador de intercooperação, que vem aumentando em mais de 20% o faturamento anual conjunto das companhias. Para os cooperados, o retorno individual também evolui de forma consistente, por meio da integração entre as empresas - o que permite melhorar os métodos de criação e produção, a qualidade dos produtos e impulsionar o desenvolvimento econômico da região.
Desde a criação, em 2017, a Unium conquistou resultados expressivos de produção. Diariamente, são processados 3,4 milhões de litros de leite e o volume de carne suína produzida ultrapassa 113 mil toneladas ao ano, além de mais de 129 mil toneladas de trigo processadas (dados de 2019). A perspectiva é que esses resultados sejam superados em 2020, mesmo com o impacto causado pela pandemia do novo coronavírus.
Para atingir esses números, as unidades de produção investiram em novos equipamentos e sistemas de produção, treinamento de pessoal, assim como em mecanismos de controle de propagação da Covid-19. "Este ano tem sido desafiador em todos os sentidos, mas com muito trabalho e cooperação, pretendemos bater novos recordes e seguir crescendo. É uma mostra da força desse modelo de negócio novo, mas que tem em seu DNA a mesma força do cooperativismo. Um setor que tem papel preponderante na economia brasileira", ressalta Cracios Clinton Consul, Gerente de Marketing da Unium.
Intercooperação
O modelo de intercooperação consiste na união de empresas que mantêm suas identidades organizacionais e jurídicas, tendo como líder uma cooperativa que possui estrutura ou expertise mais desenvolvida. A ideia deste formato é otimizar as plantas industriais das cooperativas e evitar investimentos duplicados ou concorrência desnecessária entre elas. Ainda que a parte operacional seja de responsabilidade da líder, todas as decisões são tomadas em comum acordo entre as três cooperativas, por meio de comitês gestores.
Sobre a Unium
Marca institucional das indústrias das cooperativas Frísia, Castrolanda e Capal, a Unium representa os projetos em que as cooperativas paranaenses atuam em parceria. Conta com três marcas de lácteos: Naturalle – com produtos livres de aditivos -, Colônia Holandesa e Colaso. No setor de grãos, a Unium tem a marca Herança Holandesa – farinha de trigo produzida em uma unidade totalmente adequada à ISO 22000, com elevados padrões de exigência.
Além disso, fazem parte dos negócios a Alegra, indústria de alimentos derivados da carne suína, e a Energik, usina de produção de energia sustentável, todas reconhecidas pela qualidade e excelência. Mais informações: http://unium.coop.br/
(Fonte: Unium)