CECO reforça estratégias em reunião com BC

A Coordenação do Conselho Consultivo Nacional do Ramo Crédito (CECO) se reuniu, na sede do Sistema OCB, nesta terça-feira (14), para discutir temas que impactam o cooperativismo de crédito no Brasil. Entre os principais pontos da pauta, foi apresentada a pesquisa acerca do segmento, liderada pela Câmara Temática de Comunicação e Marketing e realizada pela TM20.

O estudo explorou a visão dos brasileiros sobre as cooperativas em comparação aos bancos convencionais e apontou indicadores que ressaltam uma diferenciação notável em favor das cooperativas como responsabilidade social, atendimento acolhedor, participação nos resultados, taxas competitivas e solidez financeira. Além disso, foram apresentadas propostas de otimização do valor da marca, como por exemplo, explorar o conhecimento da categoria, a demonstração dos diferenciais, a responsabilidade social, a modernidade e as similaridades entre as coops de crédito e bancos tradicionais.

Com base nos resultados da pesquisa, Samara Araujo, gerente de Marketing e Comunicação do Sistema OCB e secretária da Câmara, apresentou um plano de ação para fortalecer as estratégias de comunicação e marketing do cooperativismo de crédito nos próximos dois anos. O ponto de partida será o desenvolvimento de iniciativas que possam ampliar o entendimento do público acerca do que são as cooperativas desse segmento. "A Câmara Temática se reuniu na Casa do Cooperativismo para pensar em soluções e estipular metas que possam aumentar o valor do cooperativismo de crédito", disse.

A reunião do Conselho também recebeu representantes do Banco Central para discutir quais serão os próximos passos do processo de regulamentação da Lei Complementar 196/22. Durante o encontro, foram indicados pontos específicos, como a possibilidade de contratação de conselheiro independente, o processo de certificação de empregados de cooperativas de crédito, empréstimo compartilhado e participação societária em outras instituições.

Os representantes do CECO solicitaram ainda a inclusão do tema da captação de recursos municipais por cooperativas de crédito e a possibilidade de destinação de sobras para a recomposição de fundos sistêmicos próprios no processo regulamentar. A expectativa é que esses pontos sejam levados para apreciação do Conselho Monetário Nacional (CMN) na reunião de dezembro.

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