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ESG
03/10/2025
Solução Neutralidade de Carbono: Cooperativas avançam na agenda climática
Workshop do Sistema OCB destaca resultados de 2025 e presença estratégica na COP30 Nesta sexta-feira (3), o Sistema OCB realizou o Workshop da Solução Neutralidade de Carbono: do projeto piloto ao palco internacional, com a participação de dirigentes e técnicos de cooperativas, representantes das organizações estaduais e parceiros estratégicos. O encontro online marcou a consolidação dos resultados do ciclo 2025 do projeto e apontou os próximos passos da iniciativa, que ganhará visibilidade internacional na COP30, em Belém (PA). Na abertura, Débora Ingrisano, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, destacou a importância do engajamento coletivo. “Este projeto só existe porque as cooperativas acreditaram e se engajaram. Hoje, temos a materialização prática do princípio da intercooperação. Juntos conseguimos negociar melhor, aprender juntos e avançar em uma pauta que parecia distante, mas que agora é realidade para o cooperativismo brasileiro”, afirmou. A solução já conta com a adesão de 18 cooperativas, que realizaram seus inventários de emissões de gases de efeito estufa e publicaram no Registro Público de Emissões. Para Débora, esse movimento fortalece a imagem do cooperativismo como regime produtivo sustentável, capaz de responder a um dos maiores desafios globais. “Estamos saindo do discurso para a prática, e é essa experiência que queremos levar para a COP30. O cooperativismo brasileiro tem muito a mostrar ao mundo”, acrescentou. Resultados e avanços A apresentação dos resultados ficou a cargo de Laís Nara Castro, analista de sustentabilidade do Sistema OCB. Ela explicou que todas as cooperativas participantes conquistaram, no mínimo, o Selo Prata no Programa Brasileiro GHG Protocol – reconhecimento que certifica a qualidade dos inventários de emissões. Segundo Laís, a Solução Neutralidade de Carbono vai além da mensuração: oferece consultoria, ferramentas tecnológicas, capacitação e suporte metodológico, e cria condições para que as cooperativas avancem na redução de emissões e no desenvolvimento de projetos de descarbonização. “O inventário funciona como um diagnóstico. A partir dele, conseguimos identificar oportunidades de melhoria de processos, redução de custos e até acesso a novos mercados e linhas de crédito. Mais do que uma exigência de mercado, a descarbonização se mostra como um diferencial competitivo para as cooperativas”, explicou. Laís também apresentou o guia metodológico desenvolvido em parceria com a Ambipar, que orienta passo a passo o processo de inventário e será disponibilizado às organizações estaduais e às cooperativas interessadas. Narrativa estratégica Para o coordenador de Meio Ambiente do Sistema OCB, Alex Macedo, o maior desafio é construir uma narrativa clara e acessível para a alta liderança das cooperativas. “Carbono não é algo tangível, mas precisamos traduzir esse tema em valor: em redução de custos, reputação, novos negócios e acesso facilitado ao crédito. Esse é o papel da solução: apoiar tecnicamente e ajudar a comunicar de forma simples e direta o valor da descarbonização”, destacou. Alex reforçou ainda que a agenda climática é um caminho sem volta, seja por demanda dos consumidores, exigências regulatórias ou pressão do mercado financeiro. “As cooperativas que quiserem se manter relevantes e competitivas precisam começar agora. E o Sistema OCB está preparado para apoiá-las nessa jornada”. Conexão com a COP30 Um dos pontos altos do workshop foi a discussão sobre a presença do cooperativismo na COP30, marcada para novembro de 2025, em Belém. O Sistema OCB terá participação em diferentes espaços de debate e articulação, com destaque para o AgriZone, em parceria com a Embrapa e cooperativas de crédito, e para o pavilhão de Negócios de Impacto, em cooperação com uma entidade da ONU. “Não basta estar presente fisicamente. Precisamos ocupar espaços de diálogo e decisão, levando propostas e mostrando a relevância do cooperativismo na agenda climática”, afirmou Débora Ingrisano. Próximos passos Além dos reconhecimentos já conquistados, o Sistema OCB projeta a evolução da solução, para incentivar as cooperativas a darem continuidade ao processo de inventário e implementação de ações de descarbonização. Também foi anunciado que cursos do CapacitaCoop e o novo guia metodológico estarão disponíveis para ampliar a capilaridade do tema e dar suporte técnico às organizações. “A COP30 não é um ponto de chegada, mas parte de um processo de fortalecimento da agenda climática dentro das cooperativas. O Sistema OCB seguirá ao lado das cooperativas brasileiras, potencializando a jornada rumo à neutralidade de carbono”, concluiu Alex Macedo. Saiba Mais: Cooperativismo de transporte participa de encontro nacional da ANTT Câmara aprova isenção do Imposto de Renda para salários até R$ 5 mil Governo federal sanciona pacote de leis voltadas para agricultura familiar
EVENTOS
03/10/2025
Cooperativismo de transporte participa de encontro nacional da ANTT
Fiscalização, sustentabilidade e diálogo estiveram no foco da participação do Sistema OCB
O Sistema OCB marcou presença no 1º Encontro Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (TRC), realizado nesta quinta-feira (2), na sede da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), em Brasília. O evento reuniu representantes do governo, de entidades setoriais e de transportadores para discutir temas estratégicos como fiscalização, descarbonização, movimentação de cargas e escassez de motoristas.
O coordenador nacional do Ramo Transporte do Sistema OCB, Evaldo Matos, participou do painel sobre fiscalização, ao lado de dirigentes da ANTT, da Confederação Nacional do Transporte (CNT), da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) e de entidades representativas da logística.
Evaldo destacou que a fiscalização precisa ser compreendida como um instrumento de equilíbrio do setor, e não apenas de penalização. “As cooperativas de transporte atuam em um ambiente altamente competitivo e, muitas vezes, são surpreendidas por interpretações divergentes da legislação. A fiscalização é necessária, mas ela deve vir acompanhada de diálogo, transparência e previsibilidade”, afirmou.
O dirigente relatou que o evento surpreendeu positivamente pela abrangência dos temas. “A ANTT trouxe diversos assuntos importantes, que já vínhamos discutindo em outras esferas, inclusive no cooperativismo, como a escassez de motoristas, a sustentabilidade do transporte e a descarbonização. Também foi apresentado um banco de informações a partir do MDF-e, que vai nos ajudar muito a orientar nossas estratégias de mercado”, destacou.
Entre os pontos levantados no painel, Evaldo chamou atenção para gargalos relacionados à aplicação de multas, como falhas na comunicação de autos de infração, além da cobrança indevida de eixos suspensos em rodovias concessionadas. Também foram apresentadas demandas relacionadas ao vale-pedágio, ao transporte de contêineres e ao reconhecimento da natureza jurídica das cooperativas. “Muitas vezes, os fiscais não compreendem bem o conceito jurídico das cooperativas, o que gera distorções e penalizações indevidas. Estamos organizando um documento com todas as nossas contribuições para entregar à ANTT”, explicou.
Outro destaque foi o reforço da importância de um canal de diálogo permanente com a agência. “Precisamos de uma relação com periodicidade menor, mais ágil e refinada. Isso fará muita diferença para corrigir distorções e aprimorar as normas”, disse Evaldo. Ele também ressaltou a atuação ampla da entidade. “O Sistema OCB não atua apenas em defesa do Ramo Transporte, mas também do Ramo Agro. Buscamos o equilíbrio nessa relação, respeitando os embarcadores e valorizando nossas cooperativas parceiras do agronegócio.”
Durante o encontro, a ANTT reforçou o compromisso de manter esse espaço de diálogo, considerado estratégico pelo Sistema OCB para assegurar maior segurança regulatória às cooperativas de transporte em todo o país.
Ao final, Evaldo avaliou o encontro como um marco positivo para o setor. “Tivemos espaço de fala e de representação. Foi um momento muito importante, com a presença de dirigentes de cooperativas de vários estados, e que certamente fortalecerá a atuação conjunta entre a ANTT e o cooperativismo de transporte”, concluiu.
As cooperativas presentes representaram os estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul.
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Fórum reúne dirigentes do transporte no Paraná e debate desafios do setor

REPRESENTAÇÃO
02/10/2025
Sistema OCB e ANTT alinham ações para reduzir impacto de multas às cooperativas
Reunião tratou de gargalos na fiscalização e abriu agenda permanente de diálogo com a Agência
O Sistema OCB participou, nesta quarta-feira (1), de uma reunião estratégica com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para discutir os principais gargalos enfrentados pelas cooperativas de transporte em todo o país. O encontro abriu caminho para uma agenda de trabalho permanente entre a autarquia e o cooperativismo.
Pelo Sistema OCB, esteve presente Tiago Barros, analista técnico da Gerência de Relações Institucionais, que levou à mesa uma série de demandas recebidas das cooperativas de diferentes regiões. Pela ANTT, participaram a superintendente de Transporte Rodoviário de Cargas e Multimodal, Gizelle Coelho, o superintendente de Fiscalização, Hugo Leonardo Cunha, e integrantes da equipe técnica da gerência de autos de infração.
Segundo Tiago, a reunião foi fundamental para apresentar os problemas recorrentes enfrentados pelas cooperativas, especialmente sobre a aplicação de multas e a gestão de autos de infração. “Muitas vezes, mesmo em casos em que a infração é reconhecida, as cooperativas não recebem a comunicação dentro do prazo, o que acaba gerando consequências graves, como a inscrição na dívida ativa”, explicou.
Outro ponto discutido foi a cobrança indevida do eixo suspenso em rodovias concessionadas. Embora a legislação determine que apenas os eixos em contato com o solo sejam considerados, algumas cooperativas vêm sendo penalizadas de forma irregular. “Esse é um problema que afeta diretamente a competitividade das cooperativas e precisa ser corrigido”, reforçou Tiago.
As cooperativas também relataram dificuldades com a interpretação da tabela da Política Nacional de Piso Mínimo do Transporte Rodoviário de Cargas. Situações de transporte de alto rendimento, que possuem regras específicas, estariam sendo enquadradas de forma equivocada, gerando multas injustas. Demandas com maior incidência foram levadas por cooperativas do Paraná, Rio Grande do Sul e Minas Gerais, mas havia relatos de todas as regiões do país.
Diante da complexidade dos temas, a ANTT propôs a criação de uma agenda de reuniões mensais com a Superintendência de Fiscalização. O objetivo é acompanhar de perto as situações relatadas e buscar soluções graduais, por tipo de carga ou por região. Além disso, está sendo organizada uma live inaugural com a participação da superintendência, que será voltada às cooperativas de transporte, como forma de abrir um canal direto de diálogo e orientação.
“Essa foi uma das reuniões mais importantes que realizamos recentemente. Saímos com encaminhamentos concretos e com a perspectiva de que a ANTT está disposta a conhecer melhor o cooperativismo e a trabalhar junto para eliminar problemas que há anos impactam nossas cooperativas”, avaliou Tiago.
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SABER COOPERAR
02/10/2025
Histórias reais mostram a força do coop em ação inédita de comunicação
O cooperativismo brasileiro tem histórias reais de transformação por meio do trabalho, geração de renda e criação de oportunidades. Para apresentá-las aos brasileiros, o Sistema OCB e as 27 Organizações Estaduais (OCEs) se uniram em uma iniciativa inédita de intercooperação. O resultado é uma campanha nacional e colaborativa que mostra, com ações e exemplos, a contribuição das cooperativas para um país mais justo, próspero e sustentável.
Ao longo do mês de agosto, o perfil SomosCoop nas redes sociais publicou um vídeo para cada unidade da federação, em parceria com as OCEs, para contar a história de cooperativas e cooperados que constroem o futuro com ações concretas e coletivas, de Norte a Sul do país. As peças têm uma identidade visual própria, que unifica e integra a comunicação, amplificando o impacto da mensagem.
“Uma estratégia de comunicação nacional é fundamental para reforçar o conhecimento e o reconhecimento do cooperativismo. Quando unimos todos os estados em uma só narrativa, conseguimos dar força a essa mensagem, aumentar seu alcance e garantir que o cooperativismo seja visto como um modelo que transforma realidades em todo o Brasil”, destaca a gerente de Comunicação e Marketing do Sistema OCB, Samara Araujo.
Cada OCE ficou responsável por selecionar cooperativas que representassem a história, a diversidade e a relevância do movimento no estado. A partir dessas indicações, a Comunicação do Sistema OCB fez uma curadoria para garantir equilíbrio entre ramos, regiões e narrativas. “Foi um processo intenso, mas muito rico, porque mostrou a dimensão do que podemos construir juntos quando atuamos em rede”, pontua Samara.
Na avaliação da gerente, esse tipo de campanha fortalece a identidade cooperativista porque se apoia em histórias concretas, indo muito além de slogans. “Quando apresentamos exemplos reais, ajudamos o público externo a compreender melhor esse modelo de negócios e, ao mesmo tempo, reforçamos no público interno o sentimento de orgulho e pertencimento. É um movimento de dentro para fora e de fora para dentro”, explica.
A partir do material produzido junto às cooperativas, a iniciativa será desdobrada em outros produtos, incluíndo um livro e uma exposição fotográfica que serão lançados no fim do ano, como parte do legado do Ano Internacional das Cooperativas. “Esse formato colaborativo mostrou a força da nossa rede e a potência da comunicação quando trabalhamos de forma integrada”, resume Samara.
Os bons resultados da campanha também já estão inspirando novas iniciativas de intercooperação para comunicar. A próxima será no Dia Internacional das Cooperativas de Crédito (DICC), comemorado em 16 de outubro, com uma ação colaborativa entre o Sistema OCB, OCEs e sistemas de cooperativas de crédito.
Tradição e identidade
No Paraná, a centenária Frísia foi a escolhida para representar o cooperativismo no estado. A trajetória da cooperativa, construída com o trabalho de imigrantes europeus que chegaram ao Brasil no século 20, se confunde com a história do próprio estado. Hoje, a coop tem mais de mil cooperados, cerca de 1,2 mil colaboradores e é reconhecida como uma das maiores do Brasil no ramo agropecuário.
“A Frísia é a mais antiga cooperativa ainda em operação no Paraná, completando um século neste ano. Na década de 1950 vieram para cá muitos grupos de imigrantes italianos, alemães, poloneses, japoneses e holandeses. A essência do cooperativismo está nessa história, que tem como tripé o aspecto da comunidade, da religião e da educação”, explica o coordenador de Comunicação e Marketing do Sistema Ocepar, Samuel Milléo Filho.
Para ele, a experiência de uma campanha nacional unificada fortalece a identidade do cooperativismo. Ele lembra que o Paraná foi o primeiro estado a promover a adesão ao carimbo SomosCoop junto às cooperativas e ressalta a necessidade de reforçar a comunicação sobre o que está por trás dos produtos que carregam esse selo.
“O mesmo filme que está rodando aqui no Paraná, está no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina. Quem consome esse conteúdo percebe que existe essa unicidade, o que dá uma dimensão da importância que o movimento tem”, avalia.
Conheça mais exemplos da campanha:
São Paulo - Velling Holambra
A cooperativa de flores e plantas ornamentais vem apostando cada vez mais na liderança feminina para ampliar negócios e transformar a realidade local
Pernambuco - COPACOA
A cooperativa de criadores de tilápia de Juçaral, distrito do município de Cabo de Santo Agostinho, fortalece a agricultura familiar e profissionaliza a produção local, gerando renda e oportunidade
Goiás - Bordana
A cooperativa goiana de bordadeiras comercializa produtos cheios de afeto, cuidado e propósito, ao mesmo tempo em que promove a inclusão produtiva de mulheres e leva as belezas do Cerrado para o mundo
Rondônia - CrediSIS JiCredi
Integrante do primeiro sistema de crédito cooperativo da Região Norte, a coop vai muito além das finanças e constrói um futuro melhor por meio da educação. No Espaço Sonho Meu, já acolheu mais de três mil crianças em situação de vulnerabilidade.
Assista à série completa de vídeos no site e redes sociais do SomosCoop.
Todos os ramos
Agropecuário
Consumo
Crédito
Infraestrutura
Saúde
Seguros
Trabalho, Produção de Bens e Serviços
Transporte

REPRESENTAÇÃO
02/10/2025
Sistema OCB e ANTT alinham ações para reduzir impacto de multas às cooperativas
Reunião tratou de gargalos na fiscalização e abriu agenda permanente de diálogo com a Agência
O Sistema OCB participou, nesta quarta-feira (1), de uma reunião estratégica com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para discutir os principais gargalos enfrentados pelas cooperativas de transporte em todo o país. O encontro abriu caminho para uma agenda de trabalho permanente entre a autarquia e o cooperativismo.
Pelo Sistema OCB, esteve presente Tiago Barros, analista técnico da Gerência de Relações Institucionais, que levou à mesa uma série de demandas recebidas das cooperativas de diferentes regiões. Pela ANTT, participaram a superintendente de Transporte Rodoviário de Cargas e Multimodal, Gizelle Coelho, o superintendente de Fiscalização, Hugo Leonardo Cunha, e integrantes da equipe técnica da gerência de autos de infração.
Segundo Tiago, a reunião foi fundamental para apresentar os problemas recorrentes enfrentados pelas cooperativas, especialmente sobre a aplicação de multas e a gestão de autos de infração. “Muitas vezes, mesmo em casos em que a infração é reconhecida, as cooperativas não recebem a comunicação dentro do prazo, o que acaba gerando consequências graves, como a inscrição na dívida ativa”, explicou.
Outro ponto discutido foi a cobrança indevida do eixo suspenso em rodovias concessionadas. Embora a legislação determine que apenas os eixos em contato com o solo sejam considerados, algumas cooperativas vêm sendo penalizadas de forma irregular. “Esse é um problema que afeta diretamente a competitividade das cooperativas e precisa ser corrigido”, reforçou Tiago.
As cooperativas também relataram dificuldades com a interpretação da tabela da Política Nacional de Piso Mínimo do Transporte Rodoviário de Cargas. Situações de transporte de alto rendimento, que possuem regras específicas, estariam sendo enquadradas de forma equivocada, gerando multas injustas. Demandas com maior incidência foram levadas por cooperativas do Paraná, Rio Grande do Sul e Minas Gerais, mas havia relatos de todas as regiões do país.
Diante da complexidade dos temas, a ANTT propôs a criação de uma agenda de reuniões mensais com a Superintendência de Fiscalização. O objetivo é acompanhar de perto as situações relatadas e buscar soluções graduais, por tipo de carga ou por região. Além disso, está sendo organizada uma live inaugural com a participação da superintendência, que será voltada às cooperativas de transporte, como forma de abrir um canal direto de diálogo e orientação.
“Essa foi uma das reuniões mais importantes que realizamos recentemente. Saímos com encaminhamentos concretos e com a perspectiva de que a ANTT está disposta a conhecer melhor o cooperativismo e a trabalhar junto para eliminar problemas que há anos impactam nossas cooperativas”, avaliou Tiago.
Saiba Mais:
Fórum reúne dirigentes do transporte no Paraná e debate desafios do setor
Câmara aprova isenção do Imposto de Renda para salários até R$ 5 mil
Senado aprova projeto sobre a regulamentação da Reforma Tributária

REPRESENTAÇÃO
02/10/2025
Câmara aprova isenção do Imposto de Renda para salários até R$ 5 mil
Proposta segue para análise do Senado e prevê nova tributação para altas rendas
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (1) o Projeto de Lei 1.087/25, que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) para contribuintes com salários de até R$ 5 mil mensais. O texto, relatado pelo deputado Arthur Lira (AL), foi enviado pelo governo em março. A proposta segue agora para análise do Senado Federal.
Com a mudança, ficam isentos do pagamento do IRPF trabalhadores que recebem até R$ 60 mil por ano. Além disso, haverá descontos parciais para quem ganha até R$ 7.350 mensais. Atualmente, a faixa de isenção atinge apenas salários de até R$ 3.036.
A ampliação da isenção foi tratada como prioridade pelo governo e era considerada a principal pauta da sessão.
Tributação de altas rendas
Para compensar a perda de arrecadação, estimada em R$ 25,8 bilhões já em 2026, o relatório aprovado manteve a previsão Kayo Magalhães / Câmara dos Deputados de tributação mínima sobre rendimentos mais elevados. Pela proposta, pessoas físicas com ganhos anuais acima de R$ 600 mil passarão a ser tributadas progressivamente, com alíquota de até 10%. A cobrança incidirá integralmente para quem recebe a partir de R$ 1,2 milhão ao ano, mas não afetará quem já tiver recolhido o imposto no montante exigido pela complementação.
O parecer também incluiu um dispositivo que destina parte da arrecadação adicional a estados e municípios. Segundo cálculos apresentados pelo relator, haverá sobra de R$ 12,7 bilhões até 2027, valor que será utilizado para compensar a redução da alíquota da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), prevista na Reforma Tributária.
Próximos passos
Apesar da aprovação na Câmara, a medida ainda precisa passar pelo Senado Federal antes de chegar à sanção presidencial. Em paralelo, já tramita no Senado um projeto de teor semelhante, apresentado pelo senador Renan Calheiros (AL) e aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).
Acompanhamento do Sistema OCB
Para o cooperativismo, é essencial que essas alterações considerem o equilíbrio entre justiça fiscal, competitividade econômica e sustentabilidade das contas públicas. Por isso, a entidade seguirá acompanhando o debate no Senado e vai dialogar com parlamentares para garantir segurança jurídica e tributária aos cooperados.
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REPRESENTAÇÃO
Governo federal sanciona pacote de leis voltadas para agricultura familiar
Percentual do PNAE sobe para 45% e fortalece cooperativas com mais alimentos saudáveis
O governo federal, sancionou na terça-feira (30), em cerimônia no Palácio do Planalto, um conjunto de leis voltadas à segurança alimentar e à agricultura familiar. As medidas alteram políticas públicas relevantes para o público de produtores rurais, tais como o Pronaf e o PNAE, além de criar o Selo Doador de Alimentos.
Dentre as sanções está a Lei nº 15.226/2025, que eleva de 30% para 45% o percentual mínimo de aquisição de gêneros alimentícios da agricultura familiar no âmbito do PNAE. A mudança representa um aumento da exigência de aquisição dos produtos da agricultura familiar e logo fortalece o público como fornecedor de alimentos para alimentação escolar.
Além da mudança no PNAE, outras quatro leis foram sancionadas:
Instituição formal do Pronaf e do Plano Safra da Agricultura Familiar (Lei nº 15.223/2025).
Prioridade de aquisição e distribuição de alimentos do PAA em situações de emergência e calamidade (Lei nº 15.227/2025).
Inclusão do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) como critério para priorização de recursos no Sisan (Lei 15.225/2025).
Instituição da Política Nacional de Combate à Perda e ao Desperdício de Alimentos e criação do Selo Doador de Alimentos (Lei 15.224/2025).
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01/10/2025

REPRESENTAÇÃO
Senado aprova projeto sobre a regulamentação da Reforma Tributária
Medida que define regras do IBS, cria Comitê Gestor e encerra etapa normativa retorna para a Câmara
O Senado Federal aprovou, nesta terça-feira (29), em votação no Plenário, o Projeto de Lei Complementar (PLP) 108/2024. O texto encerra a fase normativa de regulamentação da Reforma Tributária e detalha as regras de funcionamento do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que unificará o ICMS (estadual) e o ISS (municipal).
Ao longo da tramitação, o Sistema OCB manteve intensa agenda de reuniões com senadores, assessorias parlamentares e representantes do Ministério da Fazenda e da Receita Federal. O objetivo foi apresentar as especificidades do modelo cooperativista e esclarecer pontos da regulamentação.
Com as alterações no Senado, o PLP 108/2024 retornará à Câmara dos Deputados. Nos próximos meses, os parlamentares Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado deverão deliberar sobre os dispositivos modificados antes que o projeto siga para sanção.
Consenso
O relator, senador Eduardo Braga (AM), destacou que a proposta é fruto de amplo diálogo com o Executivo e o Legislativo. O texto estabelece a criação do Comitê Gestor, órgão público responsável pela administração centralizada do IBS, coordenando a arrecadação, a distribuição das receitas entre estados e municípios e a solução de divergências sobre a aplicação do tributo.
Além disso, a proposta prevê a associação entre o Comitê Gestor e a Receita Federal para integrar a gestão do IBS e da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), tributo federal que substituirá PIS, Cofins e IPI. Também institui a Câmara Nacional de Integração do Contencioso Administrativo, destinada a uniformizar interpretações e julgamentos envolvendo os dois tributos.
O Comitê Gestor será composto por um Conselho Superior, com representantes dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, e uma Diretoria-Executiva com nove áreas técnicas. Suas decisões exigirão quórum qualificado, garantindo equilíbrio entre os entes federativos.
O órgão contará ainda com mecanismos de uniformização, instâncias recursais e integração com o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), no caso de matérias comuns ao IBS e à CBS.
Próximos passos
Com a regulamentação aprovada, o Brasil dá início à fase prática da Reforma Tributária. A expectativa é que o novo modelo entre em testes já em 2026, com a convivência gradativa dos atuais tributos e do IBS até 2032.
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Consulta pública é mais um passo para regulamentar o coop de seguros
Maranhão: Encontro de Líderes conta com presença do Sistema OCB
01/10/2025

REPRESENTAÇÃO
Consulta pública é mais um passo para regulamentar o coop de seguros
Minuta da resolução do CNSP detalha regras para constituição e funcionamento das organizações
A Superintendência de Seguros Privados (Susep) abriu, na sexta-feira (26), consulta pública para regulamentar a atuação das sociedades cooperativas de seguros no Brasil. Trata-se de um passo decisivo após a aprovação da Lei Complementar nº 213/2025, que viabilizou a organização formal desse tipo de sociedade no Sistema Nacional de Seguros Privados.
O Edital de Consulta Pública nº 7/2025, publicado no Diário Oficial da União, apresenta minuta de resolução do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) que define as normas gerais para constituição, funcionamento e supervisão das cooperativas de seguros. A consulta ficará aberta por 30 dias e está disponível no site da Susep, no Sistema de Consultas Públicas.
Segundo a autarquia, a medida tem caráter histórico. Embora a possibilidade de constituição de cooperativas de seguros estivesse prevista desde 1966, nunca houve regulamentação específica. O diretor de Regulação Prudencial e Estudos Econômicos da Susep, Airton Almeida, reforçou que a iniciativa está alinhada a objetivos de inclusão e desenvolvimento.
Estrutura e principais pontos da minuta
A minuta de resolução do CNSP detalha como será a constituição e o funcionamento das cooperativas de seguros. O texto reconhece três tipos societários: cooperativas singulares, centrais e confederações, cada qual com atribuições próprias.
As cooperativas singulares poderão operar exclusivamente em benefício de seus associados, comercializando seguros diretamente. Já as centrais terão a função de prestar serviços complementares às filiadas e poderão, em casos específicos, admitir cooperativas de crédito como associadas, desde que respeitados limites de participação. As confederações, por sua vez, deverão reunir cooperativas centrais, atuando em nível nacional.
A minuta também estabelece:
Restrições de operação: as cooperativas não poderão atuar em ramos de grandes riscos, como petróleo, crédito à exportação e riscos nucleares.
Governança: exigência de conselhos de administração, diretoria e conselho fiscal, além de políticas de governança e sucessão compatíveis com o porte da cooperativa.
Capital social: cotas-partes integralizadas em moeda nacional, com regras prudenciais para restituição.
Auditoria independente: obrigatoriedade de auditorias contábeis anuais, incluindo avaliação de processos operacionais e de gestão de riscos.
Supervisão sistêmica: centrais e confederações terão papel de supervisionar as filiadas, prevenindo riscos e garantindo observância às normas.
Outro destaque é a previsão de mecanismos de cogestão e administração temporária, permitindo que centrais ou confederações assumam a gestão de cooperativas singulares em situações críticas, sempre com autorização e acompanhamento da Susep.
Impacto para o cooperativismo
O Sistema OCB acompanha de perto o processo e vê na regulamentação um avanço que pode ampliar o alcance do modelo cooperativista no setor de seguros. Para Clara Maffia, gerente de Relações Institucionais do Sistema OCB, a consulta pública representa um momento estratégico para o movimento cooperativista brasileiro. “A abertura dessa consulta marca um divisor de águas para o cooperativismo de seguros. É a oportunidade de consolidar um modelo que combina proteção, inclusão e solidariedade, levando soluções a regiões e públicos que hoje têm pouco acesso ao mercado tradicional”, avalia.
Ela destaca ainda que a participação efetiva do setor na consulta pública será essencial para aprimorar o texto. “Estamos diante de uma janela de construção coletiva. As contribuições enviadas à Susep serão fundamentais para garantir que a regulamentação traduza a realidade do cooperativismo e preserve seus princípios, ao mesmo tempo em que assegure solidez e confiança ao mercado”, acrescenta.
Próximos passos
Após o período de recebimentos das contribuições, a Susep deverá consolidá-las e submeter a versão final da resolução ao CNSP para aprovação. A expectativa é que a regulamentação definitiva entre em vigor ainda em 2025, permitindo a constituição das primeiras cooperativas de seguros no país.
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30/09/2025

REPRESENTAÇÃO
Cooperativismo debate inclusão e diversidade para futuro mais justo
Encontro destacou a importância de ampliar vozes e lideranças diversas no movimento cooperativo
O Sistema OCB promoveu, nesta quinta-feira (25), um encontro virtual voltado aos comitês de jovens e mulheres do cooperativismo para discutir inclusão, diversidade e equidade. A atividade contou com a participação de Débora Ingrisano, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, Divani Ferreira, analista da área, e da embaixadora da Global Women’s Leadership Network, Gisele Gomes, que trouxe reflexões sobre os futuros possíveis do setor.
Para Gisele Gomes, a inclusão não pode ser apenas um discurso: precisa se transformar em ação cotidiana nas cooperativas. “Quando falamos de diversidade, falamos de futuros possíveis. Mas esses futuros não se constroem sozinhos. É preciso assumir o protagonismo e se perguntar: qual é a mudança que eu posso gerar hoje no meu ambiente cooperativo?”, destacou.
A embaixadora afirmou que os programas Elas pelo Coop e Geração C, iniciativas do Sistema OCB, são caminhos estratégicos para formar novas lideranças. “As credenciais que cada pessoa traz não são apenas pessoais, são coletivas. Liderar no cooperativismo significa estar a serviço de um movimento maior, que precisa de vozes diversas para se fortalecer”, acrescentou.
Durante a abertura, Débora Ingrisano, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, reforçou que o desafio atual vai além de eventos motivacionais. “Precisamos de argumentos técnicos, dados e uma narrativa consistente que mostre, de forma clara, por que mulheres e jovens têm que estar nos espaços de decisão. O que move a ação não é só emoção, é racionalidade aplicada”, disse.
Para Divani Ferreira, analista da Gerência de Desenvolvimento de Cooperativas, o tema precisa estar incorporado às estratégias institucionais. “Estamos estruturando planos de trabalho que inserem mulheres e jovens como prioridades. Não é uma pauta lateral, mas central, que deve aparecer no orçamento, no calendário e na estrutura das organizações”, explicou.
A palestra também trouxe reflexões sobre interseccionalidade e a necessidade de ampliar o debate para outros grupos ainda pouco representados. “O futuro do cooperativismo depende da capacidade de reconhecer diferentes realidades e construir pontes que unam pessoas e comunidades. Isso é o que torna o modelo cooperativo único e relevante”, ressaltou Gisele Gomes.
O encontro faz parte da agenda contínua do Sistema OCB voltada à promoção de ambientes mais inclusivos, colaborativos e alinhados aos valores humanos.
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Artigo 5º destaca contribuição do cooperativismo para o Brasil
29/09/2025

REPRESENTAÇÃO
Mondiacult 2025: Brasil projeta legado cultural do cooperativismo
Vice-presidente da Sicredi Pioneira destacou movimento como motor de inclusão e sustentabilidade
O cooperativismo brasileiro marcou presença na Conferência Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) sobre Políticas Culturais e Desenvolvimento Sustentável (Mondiacult), realizada em Barcelona, nesta sexta (26). Em um dos eventos paralelos mais aguardados da programação, a vice-presidente do Conselho da Sicredi Pioneira, Heloísa Lopes, participou do painel Posicionando as cooperativas como atores culturais na conquista do desenvolvimento sustentável, e reforçou o papel das cooperativas como expressão viva de cultura comunitária e agente de transformação social.
Organizado pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI), o encontro destacou como as cooperativas, presentes em mais de cem países e com mais de 1 bilhão de membros no mundo, representam um modelo organizacional que integra valores econômicos, sociais e culturais. O debate reuniu lideranças internacionais, gestores públicos e representantes de entidades cooperativas.
Durante sua participação, Heloísa Lopes sublinhou a relevância da experiência brasileira. “As cooperativas são comunidades culturais que preservam saberes, histórias e identidades locais, ao mesmo tempo em que projetam soluções para desafios globais. No Brasil, o cooperativismo é parte do cotidiano de milhões de pessoas, promovendo inclusão, educação e pertencimento”, afirmou.
Ela também destacou o papel histórico da Sicredi Pioneira, fundada em 1902 em Nova Petrópolis (RS), berço do cooperativismo de crédito na América Latina. Reconhecida como a ‘Capital Nacional do Cooperativismo’, a região simboliza o vínculo entre memória, identidade cultural e desenvolvimento sustentável. “Nossa trajetória mostra que cultura e cooperativismo caminham juntos. Preservar o patrimônio cooperativo é preservar uma forma de viver coletivamente, baseada na solidariedade, na democracia e na confiança mútua”, declarou.
A dirigente reforçou a necessidade do setor assumir cada vez mais protagonismo no diálogo global. “A Mondiacult é uma oportunidade para mostrar que o cooperativismo pode ser referência em políticas culturais e sociais. Temos legitimidade porque atuamos com base em princípios que valorizam as pessoas e os territórios. Queremos contribuir com a construção de sociedades mais justas, diversas e sustentáveis”, disse.
O painel abordou também a importância de iniciativas como o Mapa Mundial do Patrimônio Cooperativo, que vem sendo desenvolvido pela ACI e conta com a contribuição ativa do Sistema OCB e da Sicredi Pioneira. A proposta é mapear locais, símbolos e práticas que representam o legado cultural do cooperativismo, reforçando seu reconhecimento como patrimônio da humanidade.
A presença da liderança brasileira no encontro conectou-se às pautas da COP30, que será realizada em novembro deste ano, em Belém. A sustentabilidade, tema central da conferência, é tratada no cooperativismo como uma prática cultural cotidiana, que integra dimensões sociais, ambientais e econômicas. Assim, cultura e clima se cruzam como eixos estratégicos de atuação do movimento.
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26/09/2025

REPRESENTAÇÃO
Artigo 5º destaca contribuição do cooperativismo para o Brasil
Programa da TV Justiça destacou o caráter democrático e inclusivo do modelo de negócios
O programa Artigo 5º, exibido na sexta-feira (19), pela TV Justiça, colocou em foco um tema que tem impacto direto na vida de milhões de brasileiros: o papel das cooperativas no desenvolvimento econômico e social do país. Apresentado por Flávia Metzker, o episódio contou com a participação de Ana Paula Ramos, assessora jurídica do Sistema OCB, e de Amílcar Barca Teixeira Junior, advogado especialista em direito cooperativo.
Com mais de 25 milhões de cooperados espalhados em diferentes setores, as cooperativas se consolidaram como um modelo de negócio democrático, baseado na participação direta dos de seus cooperados nas decisões. Ao mesmo tempo, elas contribuem para a geração de emprego, renda e inclusão social, fortalecendo comunidades e impulsionando o desenvolvimento regional.
Durante sua participação, Ana Paula Ramos destacou que as cooperativas são sociedades de pessoas e não de capital, o que garante uma gestão mais democrática e transparente. “Na cooperativa, cada membro tem direito a um voto, independentemente da sua participação no capital social. Isso assegura que a voz de todos tenha o mesmo peso nas decisões”, explicou.
A assessora jurídica também ressaltou o papel legal que garante segurança ao modelo, amparado pela Lei 5.764/71 e pela própria Constituição Federal, que assegura a liberdade de criação e o dever do Estado de fomentar o cooperativismo. Segundo ela, a legislação específica e a fiscalização — que envolve conselhos internos, auditorias independentes e, em alguns ramos, até órgãos reguladores como Banco Central e Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) — são fatores que reforçam a confiabilidade do sistema.
Outro ponto enfatizado por Ana Paula foi o caráter inclusivo das cooperativas. “O cooperativismo é um modelo de negócio voltado para atender às necessidades do seu quadro social, mas seus benefícios transbordam para toda a comunidade. Em centenas de municípios brasileiros, por exemplo, uma cooperativa de crédito é a única instituição financeira presente, garantindo acesso a serviços essenciais e impulsionando o comércio local”, destacou.
A convidada também lembrou casos emblemáticos que ilustram essa contribuição, como o apoio ao programa Pena Justa, do Conselho Nacional de Justiça, que busca reinserir pessoas do sistema prisional na sociedade por meio do trabalho em cooperativas. Para ela, exemplos como esse reforçam o compromisso do setor com um país mais justo e solidário.
Na conversa, foram abordados ainda os diferentes ramos do cooperativismo — Agropecuário, Crédito, Saúde, Transporte, Consumo, Infraestrutura, Trabalho e, mais recentemente, Seguros — e sua importância para a economia nacional.
Ao encerrar sua participação, Ana Paula lembrou que 2025 foi declarado pela ONU como o Ano Internacional das Cooperativas, um reconhecimento que traz mais visibilidade para o movimento. “O mundo inteiro fala em economia compartilhada e em negócios sustentáveis. O cooperativismo já coloca isso em prática há mais de 180 anos. É hora de dar luz a esse modelo que transforma realidades todos os dias”, afirmou.
Assista a íntegra:
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Todos os ramos
Agropecuário
Consumo
Crédito
Infraestrutura
Saúde
Seguros
Trabalho, Produção de Bens e Serviços
Transporte

INOVAÇÃO
04/09/2025
InovaCoop lança área dedicada ao uso da Inteligência Artificial
Nova seção reúne conteúdo e facilita acesso de cooperativas a ferramentas e casos de sucesso
A inteligência artificial (IA) já faz parte da rotina de diversas cooperativas brasileiras e agora ganhou um espaço exclusivo no InovaCoop. A plataforma de inovação do cooperativismo lançou a aba Saiba Mais IA, que reúne conteúdos acessíveis e práticos para apoiar cooperativas de todos os ramos na adoção dessa tecnologia.
O novo espaço chega para facilitar a vida de dirigentes, colaboradores e cooperados interessados em entender como aplicar a IA em processos, serviços e estratégias de negócios. Nele é possível encontrar desde guias básicos até materiais mais avançados sobre temas como engenharia de prompt, governança de dados, uso de ferramentas gratuitas e pagas, além de vídeos explicativos.
Segundo Guilherme Souza Costa, gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação do Sistema OCB, a iniciativa tem como objetivo democratizar o acesso ao conhecimento. “A inteligência artificial não é uma solução mágica. Ela gera bons resultados quando está alinhada ao propósito da cooperativa e apoiada em dados estruturados. O Saiba Mais IA foi pensado justamente para oferecer conteúdos claros, práticos e úteis, que ajudem as cooperativas a avançarem nessa jornada de forma estratégica”, afirma.
Casos inspiradores
A nova aba também apresenta exemplos concretos do uso da inteligência artificial no cooperativismo. Um dos destaques é a Unimed Grande Florianópolis, que implementou o Robô Laura, sistema de IA capaz de monitorar em tempo integral sinais vitais de pacientes. A tecnologia identifica riscos de sepse em tempo real, permitindo respostas rápidas e aumentando a segurança do atendimento hospitalar.
No agro, a Cooxupé, maior cooperativa de café do mundo, utiliza inteligência artificial para classificar cafés especiais. O sistema garante precisão na avaliação dos grãos, valoriza a produção dos cooperados e fortalece a competitividade no mercado internacional.
Já no crédito, cooperativas começam a explorar soluções de IA para análise de riscos e atendimento ao cooperado, abrindo caminho para serviços mais personalizados e ágeis.
“O cooperativismo tem a preocupação de beneficiar a todos. Quando uma cooperativa adota IA, busca não apenas melhorar processos, mas entregar soluções que impactam positivamente a vida dos cooperados e das comunidades”, destaca Guilherme.
Jornada coletiva
Além de guias e cases, o Saiba Mais IA traz e-books sobre dados e governança, tema fundamental para o uso responsável da tecnologia. A proposta é estimular reflexões e oferecer ferramentas que preparem as cooperativas para aproveitar ao máximo as soluções disponíveis.
A ideia é que cada cooperativa, independentemente do ramo ou porte, encontre recursos para iniciar ou aprofundar sua jornada com inteligência artificial. “O movimento é claro: a IA tende a se tornar cada vez mais presente e acessível. As cooperativas têm todas as condições de liderar esse processo com responsabilidade e impacto social. O Saiba Mais IA é um convite para darmos juntos os próximos passos nessa transformação”, conclui Guilherme
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INOVAÇÃO
01/09/2025
ConecteCoop: conheça novo jogo sobre o cooperativismo
Com dinâmicas interativas, game aproximou sociedade do cooperativismo durante o Dia C
O cooperativismo brasileiro ganhou, no último sábado (30), uma ferramenta inédita para se aproximar ainda mais da sociedade: o ConecteCoop, game virtual desenvolvido pelo Sistema OCB para apresentar, de forma lúdica e interativa, os princípios e a força transformadora das cooperativas. A aplicação ocorreu durante o Dia de Cooperar (Dia C), iniciativa que mobiliza cooperativas de todo o Brasil em ações de voluntariado e solidariedade.
A escolha do Dia C para a estreia não foi por acaso. O evento reúne um público diversificado, com pessoas que, muitas vezes, ainda não conhecem o movimento cooperativista. Nesse contexto, o game se mostrou uma porta de entrada criativa e acessível para despertar o interesse de diferentes gerações pelo tema.
A fase piloto
O ConecteCoop foi testado em duas localidades: Campo Grande (MS) e Brasília (DF). Em Campo Grande, a dinâmica aconteceu no Poliesportivo Mamede Assem José, na Vila Almeida, reunindo 41 jogadores. Já em Brasília, a experiência foi realizada no estacionamento do Fórum de Planaltina, com a participação de 109 pessoas.
Ao todo, 150 participantes experimentaram o jogo, interagindo com a proposta de construir uma rede de conexões e descobrir, na prática, como o cooperativismo se fortalece pela soma de esforços.
No game, cada jogador assume um personagem que precisa conquistar cooperados virtuais ao longo de sua jornada. A cada desafio cumprido, a rede cresce, simbolizando como a colaboração gera impacto coletivo e amplia resultados. De forma simples e divertida, o público pôde entender a lógica da cooperação e os benefícios do modelo.
Para o gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação do Sistema OCB, Guilherme Souza Costa, o piloto confirmou que o game tem potencial de se tornar uma ferramenta estratégica para a comunicação do movimento.
“O ConecteCoop mostra que é possível explicar o cooperativismo de forma leve e envolvente. O piloto nos mostrou que o game tem potencial para ser utilizado em diferentes eventos e espaços, ajudando a atrair novos públicos para conhecer a nossa forma de organização”, avaliou.
Apoio das OCEs
A realização do piloto contou com o apoio das Organizações das Cooperativas Estaduais de Mato Grosso do Sul (OCB/MS) e do Distrito Federal (OCB/DF), que mobilizaram equipes e voluntários para viabilizar as ações. A parceria foi fundamental para garantir a estrutura, o engajamento e a receptividade local.
Inovação e futuro
O lançamento do ConecteCoop faz parte de uma estratégia mais ampla do Sistema OCB de investir em ferramentas inovadoras de aproximação com a sociedade. A ideia é que o game seja utilizado em grandes eventos, escolas, feiras, encontros comunitários e ambientes digitais, fortalecendo a presença do cooperativismo em diferentes espaços.
“Estamos sempre em busca de novas formas de dialogar com a sociedade. O ConecteCoop é mais uma prova de que o cooperativismo tem linguagem atual e pode se conectar com diferentes gerações”, concluiu Guilherme.
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INOVAÇÃO
Sistema OCB apoia internacionalização do empreendedorismo feminino
Evento promovido pela ApexBrasil reforça importância de impulsionar negócios liderados por mulheres
O Sistema OCB marcou presença no evento Mulheres e Negócios Internacionais – Territórios, promovido pela ApexBrasil no dia 10 de junho, em Salvador (BA). A ação teve como foco a capacitação, inspiração e conexão de mulheres empreendedoras com o mercado internacional e se insere no âmbito do Programa Mulheres e Negócios Internacionais, iniciativa que integra também a Estratégia Nacional de Empreendedorismo Feminino.
Representando o cooperativismo, a gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB/BA, Jussiara Lessa, acompanhou a programação que contou com painéis, oficinas e apresentações de cases de sucesso protagonizados por mulheres de diferentes perfis, setores e faixas etárias. Segundo ela, o evento foi uma demonstração concreta de como a atuação em rede e o apoio institucional podem abrir portas para o empreendedorismo feminino no Brasil.
“Ficou evidente o quanto a parceria entre instituições como a ApexBrasil, Sebrae e Sistema OCB pode impulsionar mulheres empreendedoras — inclusive cooperadas — a expandirem seus negócios para o mercado internacional. Já temos cooperativas lideradas por mulheres com produtos de excelência e esse tipo de articulação fortalece caminhos para a exportação”, destacou Jussiara.
Durante o evento, foram apresentados exemplos como o da startup baiana EcoCiclo, criadora de absorventes biodegradáveis, e da empresa Latitude 13 Cafés Especiais, liderada por mulheres e responsável pela produção de cafés premiados cultivados na Chapada Diamantina. Muitos dos relatos destacaram a importância da formação empreendedora por meio de iniciativas como o curso Empretec, ofertado pelo Sebrae, e o apoio de políticas públicas que integram raça, gênero e desenvolvimento regional.
O evento também foi um espaço de escuta e acolhimento de diferentes trajetórias femininas, reforçando o valor da representatividade. Mulheres que começaram com poucos recursos, mas com muita determinação, dividiram o palco com empreendedoras consolidadas, em um ambiente de aprendizado mútuo.
O encontro contou com o apoio dos ministérios do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (MEMP), das Mulheres, do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Banco do Brasil, Correios e Sepromi, entre outros parceiros.
A atuação do Sistema OCB no evento também reforça uma das diretrizes do Acordo de Cooperação Técnica (ACT) firmado com a ApexBrasil. O ACT prevê, entre suas prioridades, o fortalecimento de iniciativas voltadas à igualdade de gênero, com foco especial no estímulo à internacionalização de negócios liderados por mulheres. Com essa diretriz, a parceria tem buscado ampliar a presença feminina nas ações de promoção comercial internacional, abrindo novas oportunidades para que cooperativas lideradas por mulheres possam alcançar mercados estrangeiros.
Por meio desse acordo, o Sistema OCB e a ApexBrasil têm somado esforços para garantir que mais cooperativas, especialmente aquelas protagonizadas por mulheres, tenham acesso às ferramentas, capacitações e ações estratégicas voltadas à exportação. A presença no evento realizado em Salvador reflete esse compromisso com a inclusão produtiva e com a promoção de um cooperativismo cada vez mais diverso e competitivo, alinhado à agenda ESG e às políticas públicas de desenvolvimento sustentável com recorte de gênero.
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17/06/2025

INOVAÇÃO
8ª EBPC incentiva pesquisa acadêmica como motor do cooperativismo
Edição 2025 busca ampliar debate sobre contribuição do setor para o desenvolvimento sustentável
O Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo (EBPC) chega à sua 8ª edição e reafirma o papel essencial no avanço das pesquisas sobre o cooperativismo no Brasil. Com o tema Ano Internacional das Cooperativas: Integração, Impacto e Perspectivas para o Cooperativismo Brasileiro, o evento será realizado entre os dias 6 e 8 de outubro, em Brasília, e está com chamada aberta para submissão de trabalhos e iniciação científica até o dia 1º de junho.
Desde 2010, o EBPC tem se consolidado como o principal espaço de diálogo entre a academia, as cooperativas, os órgãos de representação e os agentes de fomento ao setor. É um ambiente que valoriza o cooperativismo como um campo de estudo estratégico, multidisciplinar e profundamente conectado com os desafios contemporâneos da sociedade.
“Mais do que um evento científico, o EBPC é um espaço de construção coletiva de saberes. A cada edição, vemos crescer o interesse da academia pelo cooperativismo, o que demonstra a potência do setor como objeto de estudo e ação. Este ano, com o tema alinhado ao Ano Internacional das Cooperativas, vamos aprofundar o debate sobre o impacto do modelo cooperativista no desenvolvimento sustentável do país”, destaca Guilherme Souza Costa, gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação do Sistema OCB.
A oportunidade reforça o compromisso do EBPC com o fortalecimento da produção acadêmica qualificada e com o reconhecimento dos pesquisadores dedicados ao tema.
Os trabalhos devem se enquadrar em um dos cinco eixos temáticos:
Identidade Cooperativa e Direito Cooperativo;
Educação, Inovação e Diversidade;
Governança e Gestão;
Contabilidade, Finanças e Desempenho;
Impactos e Contribuições Econômicas, Sociais e Ambientais.
Além da visibilidade científica, os trabalhos aprovados e apresentados no 8º EBPC serão convidados a participar do processo de Fast Track, um fluxo prioritário de publicação em revistas científicas renomadas. A participação deverá respeitar os critérios definidos por cada publicação (serão divulgadas em breve) e o aceite será facultado ao aceite dos autores. Para esta edição as revistas habilitadas são: .
Revista de Gestão e Organizações Cooperativas - RGC (UFSM) - ISSN 2359-0432
Brazilian Administration Review - BAR (ANPAD) - ISSN 1807-7692
Contabilidade Vista & Revista (UFMG) - ISSN 0103-734
Administração Pública e Gestão Social (UFV) - ISSN 2175-5787
Pesquisadores, estudantes e profissionais engajados na construção de um setor mais robusto e sustentável são convidados a contribuir com o evento. Submeta seu artigo científico ou de iniciação científica até 01 de junho no site do evento.
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Sistema OCB estimula cultura de inovação com protagonismo coletivo
17/04/2025

INOVAÇÃO
Sistema OCB estimula cultura de inovação com protagonismo coletivo
Programa de Ideias reúne colaboradores em jornada de colaboração e experimentação
Com o objetivo de estimular o pensamento criativo, fortalecer a cultura da inovação e impulsionar soluções com alto impacto institucional, o Sistema OCB promoveu, no dia 10 de abril, o workshop Como Gerar Boas Ideias, que reuniu cerca de 55 colaboradores em um encontro virtual conduzido pela especialista em transformação cultural e inovação, Mari Barbosa, parceira da ACE Cortex, consultoria de negócios.
A ação marcou o início do Programa de Ideias, iniciativa estratégica da entidade voltada à promoção da inovação de forma colaborativa e contínua entre os times da organização. Mais do que uma capacitação, o workshop foi um convite à experimentação. “Foi uma demonstração prática de como a inovação pode ser acessível a todos. Ver colaboradores de diferentes áreas realizando trocas e construindo juntos ideias que podem fazer a diferença no dia a dia do Sistema OCB é extremamente motivador”, declarou Guilherme Costa, gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação do Sistema OCB.
Para Hellen Beck, analista de inovação, o engajamento dos participantes foi inspirador. “Estou muito empolgada com o que estamos construindo juntos! O Programa de Ideias é uma grande oportunidade para colocarmos em prática nosso potencial criativo e, mais do que isso, para inovarmos de forma coletiva e com propósito, assim como o cooperativismo”, afirmou.
Durante a atividade, os participantes foram provocados a refletir sobre os conceitos de inovação, valor e impacto, a partir da compreensão de que boas ideias surgem da combinação entre desejo, viabilidade e execução. Por meio de dinâmicas práticas, o grupo foi incentivado a enxergar problemas sob novas perspectivas, relacionar desafios institucionais com oportunidades de inovação, e transformar insights em propostas concretas para submissão ao programa.
Segundo Mari Barbosa, iniciativas como a do Sistema OCB representam um importante passo para democratizar a inovação dentro das instituições. “Inovar não é algo distante, mas uma responsabilidade conjunta. Intraempreender é, acima de tudo, olhar para os desafios do dia a dia com curiosidade, colaboração e provocação”, disse. Para ela, “foi encantador ver esse comportamento durante o workshop, com cada participante contribuindo, escutando e sonhando um futuro de alto impacto para o Sistema OCB”, destacou.
Ao longo do encontro, temas como colaboração entre áreas, escuta ativa, construção coletiva e a conexão entre propósito e inovação permearam os exercícios propostos. As ideias apresentadas pelos participantes serão, agora, organizadas e inscritas no programa, que prevê novas etapas ao longo do ano para seleção, desenvolvimento e implantação das sugestões mais promissoras.
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14/04/2025

INOVAÇÃO
Consórcio internacional aponta caminhos para o cooperativismo digital
Fórum anuncia conferência sobre inteligência artificial e apresenta novos bolsistas
Na última terça-feira (01), foi realizada a primeira reunião oficial do Consórcio de Cooperativismo de Plataforma, uma iniciativa internacional que reúne pesquisadores, organizações e lideranças cooperativistas para discutir os rumos da economia de plataformas colaborativas e seus impactos sobre o futuro do cooperativismo.
Guilherme Souza Costa, gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação do Sistema OCB, afirmou que a entidade é parceira do projeto e reforça seu compromisso com a inovação e com o acompanhamento das transformações que moldam os novos modelos de organização econômica e social. “Estamos atentos às mudanças na economia digital porque sabemos que elas impactam diretamente os modelos de organização produtiva e social e, por isso, queremos que o cooperativismo esteja na linha de frente desse futuro”, disse.
Sob a liderança de Trebor Scholz, professor e pesquisador reconhecido globalmente por seus estudos sobre cooperativismo digital, o consórcio atua como um fórum permanente de articulação, produção de conhecimento e construção de alternativas cooperativas para o universo das plataformas digitais. A iniciativa é apoiada pelo Institute for the Cooperative Digital Economy (ICDE), entidade independente voltada à pesquisa sobre os impactos da economia de plataformas colaborativas e cooperativas.
Durante a reunião, foram apresentados os novos bolsistas do ICDE, entre eles dois pesquisadores brasileiros que se destacaram internacionalmente por seus trabalhos sobre cooperativismo digital, economia solidária e tecnologias inclusivas.
O pós-doutor Kenzo Seto, atualmente na Faculdade de Direito de Yale, com doutorado em Comunicação pela UFRJ, estuda infraestruturas digitais descentralizadas e cooperativas de plataforma no Brasil e na Argentina. O foco de sua pesquisa está na soberania digital e na democracia econômica, que conecta direito, tecnologia e teoria política a partir de uma base de ativismo e organização coletiva entre trabalhadores da tecnologia.
Já Lila Gaudêncio, bolsista de Gates Cambridge e doutoranda na Universidade de Cambridge, dedica sua pesquisa à análise da plataforma E-dinheiro, do Brasil. Seu trabalho investiga como moedas comunitárias digitais podem transformar as finanças solidárias, promover governança cooperativa e democratizar a participação econômica por meio de fintechs orientadas por valores cooperativistas.
Para Guilherme Cost, acompanhar, de perto, o avanço da economia de plataformas colaborativas é fundamental para o futuro do cooperativismo brasileiro. “Essas transformações nos ajudam a antecipar mudanças, adaptar modelos de negócio e explorar novas formas de cooperação, tanto por meio da adoção de tecnologias quanto pelo surgimento de cooperativas inovadoras, mais conectadas com os desafios e oportunidades do nosso tempo”.
Durante a reunião, também foi anunciada a realização da primeira conferência global sobre Cooperativismo e Inteligência Artificial. Batizado de Cooperative AI, o evento será realizado entre os dias 11 e 14 de novembro, em Istambul (Turquia), e reunirá especialistas, cooperativistas e desenvolvedores de tecnologia para discutir os potenciais e os riscos da IA sob a ótica dos valores cooperativos.
A proposta é aprofundar o debate sobre como a inteligência artificial pode ser incorporada de forma ética, democrática e inclusiva no ambiente das cooperativas, promovendo ganhos de eficiência e inovação sem abrir mão da autonomia e da participação coletiva que são a base do modelo cooperativista.
Mais informações em podem ser encontradas no site do Consórcio
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08/04/2025

INOVAÇÃO
Inscrições abertas para o 8º EBPC
Evento reunirá pesquisadores do setor para debater avanços e desafios do coop
Estão abertas, nesta quinta-feira (20), as submissões de trabalhos para o 8º Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo (EBPC), que neste ano trará o tema Ano Internacional das Cooperativas: Integração, Impacto e Perspectivas para o Cooperativismo Brasileiro.
Realizado pela primeira vez em 2010, o EBPC tem se consolidado como um dos principais espaços nacionais para a troca de conhecimento entre a academia, as cooperativas, os órgãos de representação e fomento, bem como demais interessados no cooperativismo. Ao longo de suas sete edições anteriores, o evento tem desempenhado um papel importante na disseminação de estudos e boas práticas voltadas ao fortalecimento do setor.
O evento será realizado entre os dias 6 e 8 de outubro, em Brasília e reunirá pesquisadores, gestores de cooperativas, profissionais do sistema de aprendizagem e representantes do setor para debater os avanços e desafios do cooperativismo no Brasil.
Para Guilherme Souza Costa, o EBPC proporciona um debate enriquecedor sobre o futuro do cooperativismo. “A cada edição, o evento fortalece a troca de conhecimento e impulsiona novas perspectivas para o setor, evidenciando o cooperativismo como terreno fértil de pesquisa para toda a academia. Com o tema deste ano alinhado ao Ano Internacional das Cooperativas, aprofundamos o entendimento sobre o impacto e as oportunidades do cooperativismo no Brasil, com estímulo às pesquisas que contribuam para seu desenvolvimento sustentável”, disse.
Este ano, os trabalhos submetidos devem estar alinhados a um dos cinco eixos temáticos do evento:
Identidade Cooperativa e Direito Cooperativo;
Educação, Inovação e Diversidade;
Governança e Gestão;
Contabilidade, Finanças e Desempenho;
Impactos e Contribuições Econômicas, Sociais e Ambientais.
Os interessados podem submeter seus trabalhos até o dia 1º de junho. Os autores das 50 melhores pesquisas receberão apoio de custeio de deslocamento e hospedagem para participação presencial no evento.
Para mais informações sobre o evento, instruções para submissão de trabalhos e regras detalhadas, acesse os links:
Instruções gerais, áreas temáticas e detalhes do evento
Regras para submissãoSaiba Mais:
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21/03/2025

INOVAÇÃO
Sistema OCB oferece capacitação sobre fontes de fomento para região amazonense
Workshop promoveu imersão com dinâmicas práticas e relatos de boas práticas de sucesso
O Sistema OCB, em parceria com o Sistema OCB/AM, promoveu, entre os dias 30 e 31 de janeiro, uma imersão com o tema Fontes de Fomento para Inovação. O evento, realizado em Manaus, foi dividido em dois momentos: o primeiro, dedicado à equipe da Organização Estadual e, o segundo, voltado para 12 cooperativas e 34 cooperados locais.
O gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação do Sistema OCB Nacional, Guilherme Costa, explicou que a inovação só se materializa quando há recursos que permitem viabilizar boas ideias. “Esse workshop foi fundamental para empoderar as cooperativas, além de mostrar caminhos práticos para acessar as fontes de fomento e transformar seus projetos em realidade”, afirmou.
A imersão teve como objetivo capacitar os participantes para identificar e acessar diferentes fontes de financiamento e apoio à inovação, em formatos públicos e privados. Além disso, buscou desenvolver competências para a elaboração de projetos estruturados, com foco na captação de recursos.
Os participantes foram conduzidos por uma dinâmica dividida em duas etapas complementares. Começou com uma apresentação expositiva, que abordou as principais fontes de fomento disponíveis e destacou as oportunidades que podem ser aproveitadas pelas cooperativas. E seguiu com um treinamento prático, com realização de atividades voltadas para a construção de projetos aptos para submissão em editais de fomento.
No segundo dia, o evento também contou com relatos de boas práticas de cooperativas que já tiveram sucesso na captação de recursos, como a Copamart e a Copasa, que compartilharam suas experiências sobre o acesso às fontes de financiamento, enquanto a Unicred e o Sicoob Amazônia destacaram oportunidades de crédito específicas para cooperativas.
A superintendente do Sistema OCB/AM, Cláudia Sampaio, ressaltou que a capacitação foi um grande aprendizado. Ela destacou as oportunidades disponíveis para orientar as cooperativas no desenvolvimento de projetos inovadores por meio das diversas opções de fomento existentes. “As cooperativas que participaram saíram motivadas a desenvolver soluções utilizando as ferramentas apresentadas. O evento foi importante para o desenvolvimento do cooperativismo amazonense”, declarou.
O workshop buscou ainda sensibilizar as cooperativas da região amazônica sobre a importância do fomento à inovação e ampliou as possibilidades de acesso a recursos estratégicos. O analista de inovação do Sistema OCB, Eduardo Sampaio, destacou que a oportunidade foi excelente para que as cooperativas da região aprendessem mais sobre o tema. “Ficou evidente que os participantes saíram mais confiantes para construir projetos estruturados e aptos a captar recursos, além de ampliar as oportunidades de crescimento e inovação”, disse.
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04/02/2025

Todos os ramos
Agropecuário
Consumo
Crédito
Infraestrutura
Saúde
Seguros
Trabalho, Produção de Bens e Serviços
Transporte

NEGÓCIOS
19/09/2025
Brasil cooperativo abre portas para o mundo com catálogo de exportadoras
Publicação apresenta agro e artesanato para ampliar presença global do cooperativismo
O cooperativismo brasileiro acaba de ganhar mais um instrumento estratégico para ampliar sua presença no mercado internacional. O Catálogo Brasileiro de Cooperativas Exportadoras, lançado pelo Sistema OCB, reúne informações de cooperativas com experiências em exportação e oferece um panorama qualificado de produtos, serviços e potenciais parceiros para compradores e instituições de comércio exterior em todo o mundo.
A publicação é voltada a importadores, distribuidores, parceiros institucionais e representantes de órgãos públicos e privados que atuam no comércio internacional. Com versões em português, inglês, espanhol e mandarim, o catálogo pretende aproximar o que o Brasil cooperativo tem de melhor a mercados exigentes e diversificados, reforçando a imagem de qualidade, sustentabilidade e inovação que o setor representa.
“O catálogo é um convite para o mundo conhecer a força e a diversidade do cooperativismo brasileiro, que combina qualidade, compromisso social e sustentabilidade. Ao conectar nossas cooperativas a novos mercados, abrimos portas para oportunidades que geram renda, desenvolvimento e impacto positivo dentro e fora do país”, destaca Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB.
Dois setores, um objetivo: crescer no mundo
O catálogo contempla dois segmentos de destaque na pauta exportadora cooperativista: agronegócio e artesanato. No agro, a ferramenta ajuda cooperativas a acessar novos mercados, negociar melhores preços e gerar mais renda para os cooperados. Já no artesanato, valoriza a identidade cultural brasileira e abre portas para nichos como comércio justo e consumo consciente, em que a origem e o impacto social dos produtos são diferenciais competitivos.
Em ambos os casos, a publicação destaca soluções sustentáveis, rastreáveis e competitivas, capazes de atender a demandas internacionais cada vez mais voltadas para práticas responsáveis e produtos de alta qualidade.
Inteligência de mercado
Além de ser um material promocional, o catálogo também funciona como fonte de inteligência, permitindo conhecer melhor o perfil das cooperativas exportadoras brasileiras e direcionar de forma mais assertiva as ações de qualificação e promoção do setor.
“Com essa base organizada, podemos atuar de forma mais estratégica, conectando nossas cooperativas com as oportunidades certas e fortalecendo o posicionamento do Brasil no cenário internacional”, completa Márcio.
Essa abordagem fortalece a atuação conjunta entre o Sistema OCB, o governo e parceiros institucionais como a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), além de embaixadas e adidos agrícolas, que poderão utilizar o material como referência em ações de promoção comercial.
Mais oportunidades, mais impacto
O Catálogo Brasileiro de Cooperativas Exportadoras representa ganhos para todos os envolvidos: para as cooperativas, que poderão ampliar sua base de clientes e consolidar marcas no exterior; para o Sistema OCB, que fortalece sua rede de contatos e sua capacidade de promoção; e para o país, com a geração de divisas, renda e empregos.
O documento apresenta desde cooperativas com atuação já consolidada no mercado global até aquelas que estão iniciando sua jornada internacional, com potencial de se tornar referência em seus segmentos.
O catálogo terá atualização bianual, garantindo que as informações estejam sempre atualizadas e em sintonia com as demandas do mercado internacional. As cooperativas interessadas em incluir seus produtos e contatos na publicação podem procurar diretamente a Organização Estadual à qual são vinculadas, que fará o encaminhamento das informações ao Sistema OCB
O material será distribuído a parceiros institucionais, embaixadas brasileiras, adidos agrícolas e compradores internacionais, além de ser utilizado pelo Sistema OCB e pelas organizações estaduais em feiras, missões e rodadas de negócios.
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NEGÓCIOS
20/08/2025
CapacitaCoop: Novo curso prepara cooperativas para Reforma Tributária
Capacitação gratuita e online oferece orientação sobre adaptações fiscais
O Sistema OCB lançou o curso Reforma Tributária do Consumo para Cooperativas, disponível na plataforma CapacitaCoop. Gratuito e 100% online, o conteúdo foi desenvolvido para apoiar dirigentes, conselheiros fiscais, gestores tributários, auditores e contadores de cooperativas na compreensão das mudanças promovidas pela Reforma Tributária no Brasil.
O curso aborda a parte geral da reforma, com foco na tributação sobre o consumo e apresenta orientações sobre como as cooperativas podem se adaptar ao novo regime. A trilha de aprendizagem inclui vídeos explicativos, podcasts temáticos, atividades e e-books complementares.
Segundo a gerente de Relações Institucionais do Sistema OCB, Clara Maffia, o tema exige atenção redobrada do setor. “A Reforma Tributária representa uma das maiores transformações do sistema fiscal brasileiro em décadas. Nosso objetivo é oferecer uma capacitação acessível, didática e consistente, que ajude as cooperativas a entenderem o impacto das mudanças e a se prepararem de forma estruturada para a transição”, afirmou.
A estrutura do curso contempla seis módulos principais: introdução à Reforma Tributária; alterações na tributação sobre o consumo; impactos operacionais e econômicos para as cooperativas; período de transição; apuração, recolhimento e declaração dos novos tributos; e compensação ou ressarcimento dos tributos substituídos.
Ao concluir os estudos e alcançar 70% de aproveitamento na avaliação de aprendizagem, o participante terá acesso ao certificado digital. O conteúdo foi elaborado com linguagem acessível, rigor técnico e foco em soluções práticas.
Clara também reforça a importância da mobilização das cooperativas: “Este é o momento de se antecipar. Quanto mais cedo dirigentes e gestores compreenderem as novas regras, mais preparados estaremos para manter a competitividade e o equilíbrio econômico do setor”, completou.
Além do curso geral, o Sistema OCB prepara a disponibilização de módulos específicos por ramos do cooperativismo, que serão lançados em uma segunda fase.
Como parte das ações de orientação técnica, o Sistema OCB publicou materiais específicos sobre a Reforma Tributária no boletim Panorama Coop Tributário. Duas edições já foram disponibilizadas, sendo a mais recente em 14 de agosto. Novas publicações estão previstas para os próximos meses, com análises detalhadas e foco nos impactos práticos da reforma para o cooperativismo.
Prepare sua coop para a Reforma Tributária, inscreva-se já e acompanhe o Panorama Coop.
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NEGÓCIOS
Sistema OCB debate fortalecimento do crédito cooperativo com o MIDR
Diálogo mira expansão da participação das cooperativas de crédito nos Fundos Constitucionais de Financiamento
O Sistema OCB deu mais um passo estratégico para ampliar a presença e a contribuição do cooperativismo de crédito nas políticas públicas de desenvolvimento regional. Em reunião nesta segunda-feira (14), com o secretário de Fundos e Instrumentos Financeiros do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), Eduardo Corrêa Tavares, a superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, apresentou as propostas construídas pelo setor para otimizar o uso dos Fundos Constitucionais de Financiamento (FCFs).
O encontro teve como objetivo alinhar agendas e reforçar o papel do cooperativismo como parceiro estratégico da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR). Para Tania Zanella, a atuação do setor é essencial para ampliar o alcance dos recursos públicos a comunidades e municípios das regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste.
“Levamos ao ministério uma contribuição técnica que nasce da experiência prática das nossas cooperativas de crédito, que já operam os recursos dos fundos e conhecem de perto as necessidades das regiões. É uma pauta construída a várias mãos, com a participação dos principais sistemas cooperativos e das nossas organizações estaduais”, destacou Tania.
Atualmente, as cooperativas de crédito desempenham um papel crescente nos repasses dos Fundos Constitucionais. Dados apresentados durante a reunião mostram que, entre 2019 e 2024, a cobertura municipal do cooperativismo passou de 25,6% para 42,4% no Norte e de 59,3% para 78,8% no Centro-Oeste. Esse avanço se deve, em grande parte, ao aumento significativo da participação direta do sistema nos repasses, o que ampliou a inclusão financeira em áreas antes desassistidas.
Agenda propositiva
Entre os principais pontos discutidos com o secretário Eduardo Tavares, estão o reconhecimento formal do cooperativismo de crédito como parceiro estratégico da PNDR, a realização de um evento institucional no MIDR para entrega das propostas do setor, e o convite para participação do Sistema OCB nas reuniões dos Conselhos Deliberativos (Sudene, Sudam e Sudeco).
“O cooperativismo está pronto para contribuir ainda mais com o desenvolvimento regional. Nossas propostas visam melhorar a governança, dar mais previsibilidade e eficiência aos repasses e garantir equidade nas condições de acesso aos recursos”, explicou a superintendente.
O secretário Eduardo Tavares reconheceu o potencial transformador do setor e se mostrou receptivo às pautas apresentadas. Segundo ele, a integração do cooperativismo às políticas públicas pode ampliar o impacto social e econômico dos fundos.
As propostas apresentadas ao MIDR trazem medidas voltadas aos eixos legislativo e regulatório, com foco na melhoria da operacionalização dos fundos e na ampliação da participação do cooperativismo no planejamento e execução das políticas públicas. “A união de esforços entre bancos administradores e cooperativas é fundamental para otimizar os recursos e garantir que eles cheguem a quem mais precisa. Nosso compromisso é com uma política de desenvolvimento regional mais eficiente e inclusiva”, concluiu Tania.
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14/07/2025

NEGÓCIOS
Programa ESGCoop leva Solução Eficiência Energética à Cotripal no RS
Equipe técnica realizou diagnóstico para otimizar o consumo de energia e reduzir emissões de GEE na cooperativa
A Cotripal, cooperativa agro com sede em Panambi (RS), recebeu entre os dias 24 e 27 de junho a visita técnica do Programa ESGCoop – Solução Eficiência Energética, iniciativa coordenada pelo Sistema OCB em parceria com a OCERGS. A ação integra a terceira fase da Solução e contou com um detalhado mapeamento de oportunidades para aprimorar a gestão do consumo de energia, reduzir emissões de gases de efeito estufa e otimizar custos operacionais.
A visita incluiu uma programação intensa: reuniões iniciais com a diretoria para apresentação da metodologia, inspeções técnicas no frigorífico e no complexo de varejo – que engloba supermercado, açougue, restaurante e magazine – e, por fim, um encontro final para compartilhar impressões preliminares do diagnóstico. Todas as atividades foram acompanhadas de perto pela equipe de engenharia da Cotripal, que participou ativamente das discussões e levantamento de dados.
“Ao aplicar esse diagnóstico, estamos contribuindo para que a Cotripal avance na eficiência energética e se fortaleça enquanto agente de transformação ambiental e social. Essa é uma das formas de o cooperativismo demonstrar seu compromisso com as agendas globais de sustentabilidade”, destacou Laís Nara Castro, analista de Meio Ambiente do Sistema OCB.
Para Thiago dos Santos, gerente de engenharia da Cotripal, o trabalho já está gerando reflexões importantes para a cooperativa. “Apesar de estarmos na fase de levantamento e sem o diagnóstico final, já percebemos a seriedade e o rigor técnico da consultoria. A eficiência energética vai além do aspecto econômico; está ligada ao nosso compromisso com a sustentabilidade e com os valores do cooperativismo”, afirmou.
O gerente ressaltou ainda que o apoio da equipe técnica da consultoria Stride conseguiu envolver todos os setores da cooperativa e trouxe uma abordagem organizada e prática. “O apoio do Sistema OCB e do Sistema Ocergs nos dá segurança para implementar melhorias efetivas. Essa parceria agrega muito valor e nos permite enxergar oportunidades que, no dia a dia, poderiam passar despercebidas”, completou Thiago.
O diagnóstico realizado na Cotripal é parte de um movimento mais amplo de apoio às cooperativas brasileiras na busca por uma gestão mais eficiente e alinhada às boas práticas ambientais. A Solução Eficiência Energética, que faz parte do Programa ESGCoop, já conta com a participação de 15 cooperativas em diferentes estados brasileiros. A proposta é que, a partir dessas análises técnicas, sejam elaborados planos de ação com soluções de curto, médio e longo prazos.
“Essa etapa presencial é essencial porque permite identificar, in loco, como cada cooperativa pode reduzir desperdícios, modernizar processos e avançar no uso consciente de recursos naturais. Estamos falando de ganhos ambientais, mas também de eficiência operacional e redução de custos, o que reforça o papel do cooperativismo como protagonista do desenvolvimento sustentável”, explicou Laís.
A iniciativa se alinha diretamente ao compromisso do cooperativismo com a Agenda 2030 da ONU e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), especialmente aqueles relacionados à energia limpa e acessível, ação contra as mudanças climáticas e consumo responsável.
“Estamos confiantes de que o diagnóstico final nos trará insights valiosos e propostas viáveis, que poderão ser incorporadas de forma estratégica ao nosso planejamento. Isso reforça nossa responsabilidade ambiental e o cuidado com os recursos naturais, além de garantir mais eficiência para nossos processos internos”, concluiu Thiago.
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03/07/2025

NEGÓCIOS
Cooperativismo avança em indicadores ESG e soluções sociais com foco no impacto
Sistema OCB promove encontros estratégicos para fortalecer práticas sustentáveis e inclusivas
Nos dias 24 e 25 de junho, o Sistema OCB promoveu dois encontros estratégicos para incentivar a construção de uma sociedade mais sustentável, inclusiva e inovadora. As reuniões do Grupo de Trabalho ESGCoop e da Câmara Temática Social reuniram representantes de cooperativas, organizações estaduais do Sistema OCB, sistemas organizados e especialistas para avançar na construção de indicadores ESG e no fortalecimento das soluções sociais do movimento.
No dia 24, foi realizada a reunião presencial do Grupo de Trabalho ESGCoop, com foco na construção dos indicadores específicos para o Ramo Saúde. Participaram integrantes das Organizações Estaduais (OCEs) (Ocemg, Ocesp, Ocesc e Ocepar), dos sistemas Unimed e Uniodonto, além de cooperativas convidadas especialmente para compor um grupo de especialistas: Uniodonto Manaus, Coopanest-CE, Unimed Federação Minas, Unimed Campo Grande, Unimed Londrina, Uniodonto Campinas, Unimed Nacional, Unimed FESP, Unimed Fortaleza, COOENF/PR, Unimed do Brasil, Uniodonto do Brasil, Fencom, CoopCare (DF) e Uniodonto Porto Alegre.
A agenda deu continuidade ao processo iniciado com uma reunião online preparatória, no dia 13 de junho, e teve como objetivo avaliar, com base em metodologia especializada, os indicadores que melhor representam o desempenho ESG das cooperativas de saúde. Além disso, o encontro marcou a participação de diversas cooperativas que integraram o GT ESGCoop pela primeira vez, fortalecendo a representatividade e a diversidade de experiências no debate.
Jacqueline Oliveira Estevan, diretora de Governança, Risco e Compliance, da Uniodonto Campinas, destacou a aplicação prática dos debates. “A gente pôde olhar na prática, no operacional, e trazer isso para o dia a dia. É você pegar o ESG e colocar ali na operação. O resultado disso para as cooperativas vai ser gigante”.
Para Luis Antônio Schmidt, gerente geral do Sistema Ocesp, o ponto forte da construção coletiva está na legitimidade do processo. “Esse trabalho só tem relevância porque foi construído a várias mãos. O envolvimento direto das cooperativas, com apoio das unidades estaduais e do Sistema OCB, torna o resultado mais concreto e aplicável”, afirmou.
O grupo já havia concluído os indicadores universais — válidos para todos os ramos — e os indicadores específicos do crédito. O próximo passo será a validação e homologação, até agosto de 2025, da lista final de indicadores ESG para o Ramo Saúde.
Soluções sociais
Já no dia 25, a 3ª reunião presencial da Câmara Temática Social reuniu representantes das OCEs (Ocemg, Ocesp, Ocergs e Ocepar), além de integrantes de sistemas organizados como Sicoob Confederação, Fundação Sicredi, Ailos, Cresol, Infracoop, Unicred e Unimed do Brasil. O encontro teve como foco promover o diálogo e a construção coletiva em torno das soluções sociais alinhadas à Agenda ESG.
Débora Ingrisano, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, deu início às atividades apresentando as soluções sociais e a conexão entre as ações do diagnóstico ESGCoop e os projetos de impacto social. Ela ressaltou que essas iniciativas são parte essencial do modelo de negócios cooperativista e respondem de forma concreta às demandas da sociedade. “As soluções sociais não são ações paralelas — elas estão no centro do modelo de negócios do cooperativismo. São projetos que nascem da base, com propósito claro de transformar realidades, gerar inclusão e desenvolver comunidades”, declarou.
A especialista em Diversidade Cultural e Inclusão Gisele Gomes ministrou a palestra ID&E como infraestrutura de inovação, Gisele provocou reflexões sobre o uso de dados e evidências para fortalecer soluções sociais mais eficazes e orientadas à realidade das comunidades, destacando o potencial transformador da informação bem estruturada.
A Câmara Temática Social atua como um espaço estratégico para fortalecer e disseminar práticas de impacto social no cooperativismo. Ao reunir representantes de diferentes ramos, amplia o alcance das discussões e incentiva a criação de soluções intercooperativas para o desenvolvimento sustentável.
Ainda segundo Débora, a realização articulada desses dois encontros evidencia o compromisso do Sistema OCB com uma atuação integrada nas dimensões econômica, social e ambiental do cooperativismo. “Consolidar indicadores ESG e potencializar as soluções sociais é posicionar as cooperativas como protagonistas de um modelo de desenvolvimento mais justo, responsável e transformador”, complementou.
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27/06/2025

NEGÓCIOS
Parceria CIEE e Sistema OCB fortalece formação de jovens aprendizes
Proposta atende diretrizes do Ministério do Trabalho e reforça papel do cooperativismo na inclusão produtiva da juventude
O Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) e o Sistema OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras) firmaram uma parceria estratégica para incluir o cooperativismo nos programas de formação da aprendizagem profissional, conforme previsto na Portaria 3.872/2023 do Ministério do Trabalho e Emprego.
Com base no artigo 18 da normativa, que determina a abordagem de conteúdos sobre cooperativismo e empreendedorismo autogestionário com foco na juventude, o Sistema OCB, por meio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), desenvolveu um material didático completo e adaptável para jovens aprendizes. A iniciativa visa apoiar entidades formadoras, como o próprio CIEE, no cumprimento da legislação e, sobretudo, na formação cidadã e profissional de adolescentes e jovens.
O conteúdo foi elaborado para uso em diferentes modalidades (presencial, híbrida e à distância), com cargas horárias flexíveis entre 8 e 16 horas. As apostilas dos aprendizes combinam teoria e prática em uma linguagem acessível e preparada para promover competências técnicas, sociais e colaborativas. Já os guias dos instrutores oferecem suporte pedagógico completo, com orientações para aplicação dos conteúdos em sala de aula e no ambiente virtual.
Além disso, foi criado um guia exclusivo para as entidades formadoras, que apresenta as possibilidades de uso do material. A parceria também contempla sugestões de cursos e vídeos da CapacitaCoop, plataforma de ensino EAD do Sistema OCB, que podem ser incorporados aos programas permanentes de capacitação de instrutores, conforme exige o artigo 10 da Portaria.
“Acreditamos que o cooperativismo é uma poderosa ferramenta de transformação social, especialmente para os jovens em fase de iniciação profissional. Com essa parceria, estamos ajudando a construir um futuro mais colaborativo, justo e sustentável”, afirma Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB.
“A parceria com o Sescoop reforça o compromisso do CIEE em oferecer conteúdos de qualidade aos aprendizes. O cooperativismo é um tema fundamental e crucial para o desenvolvimento econômico e social do país e passar esse conhecimento para a juventude é imprescindível”, ressalta Elaine Bancalá, gerente Nacional de Aprendizagem do CIEE.
A ação também reforça o compromisso das instituições com a qualificação profissional da juventude brasileira e com a disseminação dos princípios cooperativistas como alternativa viável e promissora de geração de renda, inclusão produtiva e protagonismo juvenil.
O cooperativismo emprega, segundo o Anuário do Cooperativismo 2024, mais de 550 mil pessoas em todo o Brasil e as perspectivas de crescimento são expressivas. São 23,4 milhões de cooperados que geraram R$ 692 milhões em movimentação financeira em 2023. Com o desafio BRC 1 TRI, o objetivo até 2027, é chegar a 30 milhões de cooperados e R$ 1 trilhão em movimentação.
O CIEE, por sua vez, tem 61 anos de atuação e é a maior ONG de inclusão social e empregabilidade jovem da América Latina dedicada à capacitação profissional de jovens e adolescentes. A instituição, responsável pela inserção de 7 milhões de brasileiros no mundo do trabalho, mantém uma série de ações socioassistenciais voltada à promoção do conhecimento e fortalecimento de vínculos de populações prioritárias.
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26/06/2025

NEGÓCIOS
Cooperativas ganham destaque na Naturaltech 2025
Maior feira de alimentos naturais da América Latina reuniu 800 expositores e 1,7 mil marcas
O cooperativismo brasileiro marcou presença na 19ª edição da Naturaltech & Bio Brazil Fair, realizada entre os dias 11 e 14 de junho, no Distrito Anhembi, em São Paulo. Considerada a maior feira de alimentos naturais, orgânicos e saudáveis da América Latina, a Naturaltech reuniu mais de 800 expositores e 1,7 mil marcas, com expectativa de atrair mais de 50 mil visitantes ao longo do evento.
Pelo segundo ano consecutivo, o Sistema OCB participou da Naturaltech com o estande institucional SomosCoop – Cooperativas do Brasil, reforçando o compromisso com a promoção de negócios, visibilidade de marca e acesso a mercados estratégicos. A ação foi coordenada pela área de Negócios da entidade, que busca fortalecer a presença cooperativista em segmentos promissores da economia.
“O cooperativismo tem muito a contribuir com o mercado de produtos naturais, e eventos como esse são fundamentais para mostrar a qualidade, a diversidade e o potencial comercial das nossas cooperativas. A Naturaltech é um espaço estratégico para ampliar conexões, gerar negócios e promover a marca cooperativista no cenário nacional e internacional”, destacou Jean Fernandes, analista da Coordenação de Negócios do Sistema OCB.
Participaram da feira 12 cooperativas de diferentes estados brasileiros (BA, ES, MG, PA, PR, RS, SC e SP), com produtos que vão de cafés especiais a sucos, vinhos, espumantes, doces, queijos, mel e frutas nativas. O estande recebeu grande fluxo de consumidores, distribuidores, redes varejistas e representantes de food service, com destaque para negociações com grandes players como Sam's Club, Outback e rede Zeferino.
A engenheira de alimentos Leidiane Vieira, da Cooperlad (BA), destacou a importância da participação na Naturaltech. “Foi uma oportunidade grandiosa para nós. Fizemos contatos com compradores, apresentamos amostras de polpas de frutas e projetamos a criação de um centro de distribuição em São Paulo. Isso representa mais trabalho, renda e desenvolvimento para nossos cooperados”.
Carlos Lima, presidente da CONAP (MG), celebrou os resultados obtidos durante a feira. “Tivemos a chance de dialogar com redes varejistas, exportadores e consumidores que valorizam um produto diferenciado. Essa interação direta reforça a importância de investir na apresentação, na padronização e na expansão da presença dos nossos produtos no mercado nacional e internacional”, declarou.
Para Eliane Lopes, da Cooperativa Vinícola Nova Aliança (RS), a Naturaltech foi estratégica. “Levamos nossa missão junto com nossos produtos. Estabelecemos contatos com distribuidores e exportadores, recebemos feedback positivo e saímos com importantes insights para o desenvolvimento de novos produtos”.
Já Giulia Castellani, do setor comercial da CAISP (SP), reforçou o impacto institucional da presença no evento. “Participar de uma feira dessa magnitude fortalece nossa marca e nos conecta com consumidores, varejistas e potenciais parceiros. O apoio da OCB tem sido essencial para nosso posicionamento no mercado”.
A participação também foi comemorada por Alysson Kaiper, da Sanjo (SC). “Tivemos a visita de clientes estratégicos e potenciais novos parceiros. A estrutura e o suporte da OCB nos permitiram mostrar a força da nossa cooperativa. Esperamos estar nas próximas edições”, salientou.
As cooperativas participantes foram: Cafesul, Amazoncoop, Cocamar, Witmarsum, Nova Aliança, CCGL, Vinícola Aurora, Sanjo, Coopafasb Caisp, Conap e Cooperlad.
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18/06/2025

NEGÓCIOS
Sistema OCB lança rodada internacional de negócios para coops de café
Evento coordenado pela área de Negócios será realizado em Belo Horizonte no dia 4 de novembro
Com o objetivo de ampliar a presença internacional das cooperativas brasileiras e gerar novas oportunidades comerciais no mercado externo, o Sistema OCB realizará, no dia 4 de novembro de 2025, em Belo Horizonte (MG), a 1ª Rodada de Negócios Internacional para Cooperativas Produtoras de Café. A iniciativa integra o Programa NegóciosCoop – Mercado Internacional e acontecerá na véspera da abertura da Semana Internacional do Café (SIC), um dos maiores eventos do setor no país.
A rodada contará com uma estrutura completa de apoio às cooperativas selecionadas, incluindo consultoria especializada para prospecção de compradores internacionais, sessões de preparação, tradução durante as negociações e custeio de passagem aérea para um representante por cooperativa. Serão até 15 cooperativas escolhidas para participar da ação, com base nos critérios definidos no regulamento da chamada. As inscrições estão abertas até o dia 30 de junho, por meio de formulário.
Segundo Débora Ingrisano, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, a iniciativa marca um avanço importante na estratégia de internacionalização do cooperativismo agropecuário. “Essa rodada representa uma grande oportunidade para as cooperativas que desejam exportar e se posicionar no mercado internacional. É um espaço estratégico para gerar negócios, ampliar conexões e mostrar a força e a qualidade do café cooperativista brasileiro”, destacou.
A proposta pretende conectar diretamente as cooperativas com compradores internacionais alinhados com a sua oferta de produtos, promovendo a geração de negócios e a inserção do cooperativismo no mercado global. Além disso, as cooperativas participantes terão acesso a sessões preparatórias com foco em formatação de proposta comercial, precificação para exportação e estratégias de negociação internacional.
“Queremos que nossas cooperativas estejam cada vez mais preparadas para acessar o mercado externo com segurança, qualidade e profissionalismo. Essa rodada internacional foi pensada para oferecer suporte real às cooperativas, desde a preparação até o momento da negociação”, reforçou Débora.
O Programa NegóciosCoop – Mercado Internacional é uma das frentes de atuação do Sistema OCB voltadas ao fortalecimento da competitividade das cooperativas brasileiras. Por meio de soluções como Qualificação para Exportação e Promoção Internacional, o programa oferece formação técnica, apoio logístico e oportunidades reais de negócios em feiras, missões e rodadas comerciais.
Podem participar da seleção cooperativas agropecuárias produtoras de café, regularmente registradas no Sistema OCB, que atendam aos critérios mínimos de elegibilidade — como ter material promocional em inglês, certificações de qualidade, café beneficiado (torrado, moído ou em cápsulas) e participação em programas de qualificação do Sistema OCB. A presença de mulheres em cargos de liderança e o domínio do inglês pelo representante indicado também contam pontos no processo seletivo.
As cooperativas interessadas devem estar atentas aos prazos e às responsabilidades previstas no regulamento. Após a seleção, será necessário assinar o termo de compromisso, participar das sessões preparatórias e apresentar documentação de viagem para prestação de contas.
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Todos os ramos
Agropecuário
Consumo
Crédito
Infraestrutura
Saúde
Seguros
Trabalho, Produção de Bens e Serviços
Transporte

ESG
03/10/2025
Solução Neutralidade de Carbono: Cooperativas avançam na agenda climática
Workshop do Sistema OCB destaca resultados de 2025 e presença estratégica na COP30
Nesta sexta-feira (3), o Sistema OCB realizou o Workshop da Solução Neutralidade de Carbono: do projeto piloto ao palco internacional, com a participação de dirigentes e técnicos de cooperativas, representantes das organizações estaduais e parceiros estratégicos. O encontro online marcou a consolidação dos resultados do ciclo 2025 do projeto e apontou os próximos passos da iniciativa, que ganhará visibilidade internacional na COP30, em Belém (PA).
Na abertura, Débora Ingrisano, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, destacou a importância do engajamento coletivo. “Este projeto só existe porque as cooperativas acreditaram e se engajaram. Hoje, temos a materialização prática do princípio da intercooperação. Juntos conseguimos negociar melhor, aprender juntos e avançar em uma pauta que parecia distante, mas que agora é realidade para o cooperativismo brasileiro”, afirmou.
A solução já conta com a adesão de 18 cooperativas, que realizaram seus inventários de emissões de gases de efeito estufa e publicaram no Registro Público de Emissões. Para Débora, esse movimento fortalece a imagem do cooperativismo como regime produtivo sustentável, capaz de responder a um dos maiores desafios globais. “Estamos saindo do discurso para a prática, e é essa experiência que queremos levar para a COP30. O cooperativismo brasileiro tem muito a mostrar ao mundo”, acrescentou.
Resultados e avanços
A apresentação dos resultados ficou a cargo de Laís Nara Castro, analista de sustentabilidade do Sistema OCB. Ela explicou que todas as cooperativas participantes conquistaram, no mínimo, o Selo Prata no Programa Brasileiro GHG Protocol – reconhecimento que certifica a qualidade dos inventários de emissões.
Segundo Laís, a Solução Neutralidade de Carbono vai além da mensuração: oferece consultoria, ferramentas tecnológicas, capacitação e suporte metodológico, e cria condições para que as cooperativas avancem na redução de emissões e no desenvolvimento de projetos de descarbonização.
“O inventário funciona como um diagnóstico. A partir dele, conseguimos identificar oportunidades de melhoria de processos, redução de custos e até acesso a novos mercados e linhas de crédito. Mais do que uma exigência de mercado, a descarbonização se mostra como um diferencial competitivo para as cooperativas”, explicou.
Laís também apresentou o guia metodológico desenvolvido em parceria com a Ambipar, que orienta passo a passo o processo de inventário e será disponibilizado às organizações estaduais e às cooperativas interessadas.
Narrativa estratégica
Para o coordenador de Meio Ambiente do Sistema OCB, Alex Macedo, o maior desafio é construir uma narrativa clara e acessível para a alta liderança das cooperativas. “Carbono não é algo tangível, mas precisamos traduzir esse tema em valor: em redução de custos, reputação, novos negócios e acesso facilitado ao crédito. Esse é o papel da solução: apoiar tecnicamente e ajudar a comunicar de forma simples e direta o valor da descarbonização”, destacou.
Alex reforçou ainda que a agenda climática é um caminho sem volta, seja por demanda dos consumidores, exigências regulatórias ou pressão do mercado financeiro. “As cooperativas que quiserem se manter relevantes e competitivas precisam começar agora. E o Sistema OCB está preparado para apoiá-las nessa jornada”.
Conexão com a COP30
Um dos pontos altos do workshop foi a discussão sobre a presença do cooperativismo na COP30, marcada para novembro de 2025, em Belém. O Sistema OCB terá participação em diferentes espaços de debate e articulação, com destaque para o AgriZone, em parceria com a Embrapa e cooperativas de crédito, e para o pavilhão de Negócios de Impacto, em cooperação com uma entidade da ONU.
“Não basta estar presente fisicamente. Precisamos ocupar espaços de diálogo e decisão, levando propostas e mostrando a relevância do cooperativismo na agenda climática”, afirmou Débora Ingrisano.
Próximos passos
Além dos reconhecimentos já conquistados, o Sistema OCB projeta a evolução da solução, para incentivar as cooperativas a darem continuidade ao processo de inventário e implementação de ações de descarbonização. Também foi anunciado que cursos do CapacitaCoop e o novo guia metodológico estarão disponíveis para ampliar a capilaridade do tema e dar suporte técnico às organizações.
“A COP30 não é um ponto de chegada, mas parte de um processo de fortalecimento da agenda climática dentro das cooperativas. O Sistema OCB seguirá ao lado das cooperativas brasileiras, potencializando a jornada rumo à neutralidade de carbono”, concluiu Alex Macedo.
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ESG
22/09/2025
C.Vale avança na Solução Eficiência Energética do Programa ESGCoop
Diagnóstico presencial identificou oportunidades de melhoria na gestão de energia
A cooperativa C.Vale, com sede em Palotina (PR), recebeu entre os dias 16 e 18 de setembro a visita de equipes do Sistema OCB, do Sistema Ocepar e da consultoria Stride para a realização da terceira fase da Solução Eficiência Energética, iniciativa do Programa ESGCoop. O trabalho faz parte de um ciclo de ações voltadas a apoiar cooperativas de diferentes ramos na adoção de práticas de gestão mais sustentáveis, eficientes e alinhadas às demandas do futuro.
Nesta etapa, foi aplicado um diagnóstico presencial nas unidades de recria e produção de aviários da cooperativa. O objetivo foi identificar oportunidades de melhoria, padronização e aprimoramento da gestão energética, considerando tanto aspectos técnicos quanto de rotina operacional. A programação incluiu reuniões com a diretoria, visitas de campo acompanhadas pelas equipes técnicas e, ao final, a apresentação dos resultados e das recomendações iniciais.
Segundo o cronograma da solução, a partir do diagnóstico será elaborado um plano de ação específico para a C.Vale, que contará com acompanhamento técnico da consultoria para sua implementação. A expectativa é que os ganhos ultrapassem a economia direta de energia e tragam impactos positivos também na competitividade, na sustentabilidade e na cultura organizacional.
Para o CEO da C.Vale, Édio José Schreiner, a iniciativa reflete a forma como a cooperativa enxerga seu compromisso diário com a eficiência. “Na C.Vale acreditamos que cultura é construída todos os dias, pela forma como cada um conduz o seu trabalho. Eficiência energética é parte desse compromisso: melhorar continuamente, aprender sempre e assumir a responsabilidade pelo resultado. Quando cada colaborador age com senso de dono, a cooperativa se fortalece, cresce e garante um futuro de sucesso para todos”, destacou.
A percepção de que a eficiência energética se constrói a partir de atitudes simples e disciplina diária também foi ressaltada por Felipe Ferreira, supervisor de Gestão de Energia da cooperativa. “O diagnóstico em campo nos mostrou que eficiência energética nasce do simples: atenção aos detalhes, disciplina diária e responsabilidade no uso de cada kWh. Quando fazemos o básico bem-feito, abrimos espaço para grandes resultados. Essa é a nossa contribuição direta para tornar a cooperativa mais competitiva e sustentável”, declarou.
O Sistema OCB avaliou que a visita reforçou o papel estratégico do cooperativismo na construção de um modelo de desenvolvimento mais responsável. “A visita aos aviários da C.Vale evidencia, na prática, que a eficiência energética é um caminho estratégico para aliar produtividade, redução de custos e compromisso com a sustentabilidade no campo”, afirmou Thayná Côrtes, analista técnico-institucional.
Para a analista de desenvolvimento técnico Bruna Mayer, o diagnóstico realizado permitiu identificar oportunidades que vão além da manutenção e operação, oferecendo uma visão ampla dos principais consumidores de energia da unidade. “Ficou claro que os maiores gargalos muitas vezes resultam de pequenas ações que, somadas, geram grandes impactos. Parabenizamos a C.Vale pela iniciativa e a OCB por disponibilizar uma ferramenta tão relevante para a eficiência energética e o enfrentamento às mudanças climáticas.”
A Solução Eficiência Energética já vem sendo aplicada em cooperativas de diferentes ramos, sempre com foco em gerar indicadores, orientar investimentos e apoiar gestores na adoção de melhores práticas. A iniciativa integra o conjunto de soluções do Programa ESGCoop, criado para apoiar o cooperativismo brasileiro no avanço de práticas ambientais, sociais e de governança. A proposta é que cada ação tenha caráter prático, aplicável ao dia a dia das cooperativas, permitindo resultados concretos e mensuráveis.
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O cooperativismo agropecuário brasileiro deu mais um passo estratégico rumo à consolidação de sua agenda de sustentabilidade. Foi realizada nesta terça-feira (16) e quarta-feira (17), em Brasília, o encontro do Grupo de Trabalho ESGCoop dedicado à construção dos indicadores ESG do Ramo Agro. A iniciativa, conduzida pelo Sistema OCB em parceria com a Gália Consultoria, reúne cooperativas de diferentes segmentos do agro e Organizações Estaduais (OCEs) para debater e consolidar parâmetros que possam traduzir, em números e evidências, a atuação sustentável do setor.
O objetivo é criar indicadores específicos para o Ramo Agro, capazes de refletir toda a sua complexidade produtiva e regional. Participaram representantes de cooperativas de café, grãos, leite, proteína animal, fiação, flores, vinhos, citros e cana, entre outros. A diversidade de perfis assegura uma visão ampla e inclusiva sobre os desafios ambientais, sociais e de governança enfrentados pelo agro cooperativo.
A gerente-geral da OCB, Fabíola Nader Motta, destacou o caráter estratégico do encontro. “Estamos construindo uma base sólida de indicadores que darão visibilidade ao compromisso do cooperativismo agropecuário com a sustentabilidade. Nosso desafio é traduzir práticas em métricas que possam ser medidas, acompanhadas, comunicadas e reconhecidas pela sociedade, pelos mercados e pelos formuladores de políticas públicas”, afirmou.
O encontro integra a estratégia do ESGCoop de definir indicadores globais e setoriais para todos os ramos do cooperativismo. A ideia é construir um conjunto de métricas que permita aferir, com transparência e comparabilidade, o impacto positivo das cooperativas em diferentes áreas.
Até o momento, já foram desenvolvidos os indicadores globais e os específicos do Ramo Crédito, enquanto os do Ramo Saúde estão em fase final de elaboração. Agora, com o início da construção dos indicadores para o Ramo Agro, o movimento se expande para contemplar também a diversidade produtiva do campo. Ainda este ano, será dado início ao processo de definição dos indicadores voltados aos ramos Transporte e Infraestrutura, consolidando o compromisso do cooperativismo em mensurar e comunicar, de forma cada vez mais precisa, seus impactos socioambientais e de governança.
Também esteve em destaque, durante a agenda, uma reunião conjunta das Câmaras Temáticas Ambiental e COP30, que buscou ampliar o diálogo sobre sustentabilidade e reforçar a participação do cooperativismo nos debates globais de clima e governança.
Entre as cooperativas presentes estiveram Cooabriel (ES), Comigo (GO), CCPR (MG), Cooxupé (MG), Copasul (MS), Agrária (PR), Copacol (PR), Cocamar (PR), Frimesa (PR), Frísia (PR), Integrada (PR), Aurora Vinícola (RS), Coasa (RS), Cotripal (RS), Santa Clara (RS), Fecoagro/RS, Cooper A1 (SC), Coopercitrus (SP), Coplacana (SP), Holambra Agro Industrial (SP), Veiling Holambra (SP) e Cooperfrigu (TO). Além delas, dirigentes e técnicos das OCEs de nove estados também contribuíram com o debate.
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19/09/2025

ESG
ESGCoop: diagnóstico impulsiona modernização no Sicoob Confederação
Levantamento aponta avanços e novas oportunidades para gestão sustentável dos data centers
O Sicoob Confederação concluiu, no início de setembro, o diagnóstico de eficiência energética promovido pelo Sistema OCB, por meio do Programa ESGCoop. A iniciativa avaliou de forma detalhada a operação dos data centers da instituição e a estrutura predial identificando pontos de modernização e oportunidades de melhoria nos processos, com foco na redução de custos, no consumo consciente de energia e na sustentabilidade.
Entre os aspectos observados no diagnóstico, estiveram temas como a operação manual da climatização, revisão de isolamentos, limpeza por performance em vez de periodicidade fixa da usina fotovoltaica, uso de motores de altíssima eficiência, free cooling e maior automação na gestão dos sistemas. O levantamento destacou que, embora os avanços sejam consistentes, o fortalecimento da padronização e da melhoria contínua são práticas universais para garantir resultados duradouros em gestão energética.
Para Alex Macedo, coordenador de Meio Ambiente do Sistema OCB, o projeto é um marco na integração entre sustentabilidade e competitividade no cooperativismo financeiro. “O diagnóstico no Sicoob demonstra que a eficiência energética é um caminho estratégico para reduzir custos, inovar e, ao mesmo tempo, contribuir para a descarbonização. Essa iniciativa reforça a importância de soluções que gerem retorno econômico e fortaleçam a agenda socioambiental das cooperativas, alinhando o setor às metas globais de transição energética e neutralidade de carbono.
Emanuelle Marques, gerente da área de Cidadania e Sustentabilidade do Sicoob, considerou que a adoção da solução representa um movimento estratégico. “Ela contribui diretamente para a redução de custos operacionais, fortalece nosso compromisso com a sustentabilidade e nos posiciona de forma responsável frente aos desafios climáticos. Ao aplicar essa solução, demonstramos que é possível unir eficiência e impacto positivo, reforçando nosso papel como cooperativa financeira comprometida com o desenvolvimento sustentável”, declarou.
Já Janderson Facchin, da Diretor da área Administrativa e Financeira do Sicoob, destacou a integração de múltiplos fatores no projeto. “Essa iniciativa fortalece nossa atuação como cooperativa financeira que valoriza o desenvolvimento sustentável, ao mesmo tempo em que nos posiciona de forma proativa frente aos desafios climáticos contemporâneos. Ao integrar tecnologia, inovação, eficiência energética, automação e consciência ambiental em um único projeto, demonstramos que é possível transformar modernização em impacto positivo, tanto para o Centro Cooperativo Sicoob quanto para as demais cooperativas e comunidades que servimos”.
O superintendente de Infraestrutura e Operações de TI, Dênio Rodrigues, reforçou que os resultados já começam a ser percebidos. “A consultoria de eficiência energética promovida pela OCB, por meio do ESGCoop, foi muito importante para reforçar que estamos trilhando o caminho certo na gestão sustentável dos nossos data centers, nos apoiando no aprimoramento de indicadores táticos operacionais, na priorização de investimentos e no alinhamento às melhores práticas de mercado. Resultado das ações empreendidas pelo Centro Cooperativo (CCS), fomos classificados como finalistas do DCD Latam Awards 2025 nas categorias Enterprise Data Center Evolution e Energy Impact. Parceiras como essa são fundamentais para ampliar a cultura da eficiência em todo o sistema cooperativo nacional, integrando tecnologia, propósito e responsabilidade socioambiental”, concluiu.
Além de sua ampla presença territorial, o Sistema Sicoob é coordenado pelo Centro Cooperativo Sicoob (CCS), com sede em Brasília (DF). Reunindo mais de 9,1 milhões de cooperados, o Sicoob está presente em todas as 27 unidades federativas e possui atuação direta em 2.452 municípios, por meio de 14 cooperativas centrais, 323 cooperativas singulares e 4.685 agências. A instituição também emprega mais de 38 mil colaboradores, que atuam tanto nas unidades físicas quanto nos canais digitais, garantindo atendimento próximo, personalizado e eficiente. Paralelamente, investe continuamente na expansão e no aprimoramento de seus canais digitais, assegurando praticidade e acesso facilitado aos seus serviços.
Essa estrutura sólida permite ao Sicoob aliar capilaridade, eficiência operacional e proximidade com seus cooperados, fortalecendo sua capacidade de desenvolver e implementar projetos de inovação, sustentabilidade e educação financeira em escala nacional.
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18/09/2025

ESG
Cresol Horizonte conclui diagnóstico de eficiência energética
Projeto-piloto do ESGCoop aponta oportunidades para ampliar a gestão sustentável da cooperativa
A Cresol Horizonte concluiu, na última semana, o Diagnóstico de Eficiência Energética, realizado no âmbito do Programa ESGCoop do Sistema OCB. A iniciativa integra um projeto-piloto que vem sendo aplicado em cooperativas de diferentes ramos e busca identificar oportunidades de melhoria na gestão do consumo de energia, reduzir custos e fortalecer práticas alinhadas à sustentabilidade.
A visita técnica ocorreu entre os dias 9 e 11 de setembro e analisou a operação de diferentes agências da Cresol Horizonte. O relatório destacou boas práticas já adotadas, como a utilização de equipamentos modernos; o sistema de climatização VRF com distribuição eficiente; controladores de temperatura acessíveis aos colaboradores; e a substituição gradual de equipamentos antigos. Esses avanços mostram que a cooperativa já está atenta à modernização de sua infraestrutura.
Oportunidades de avanço também foram reveladas. Entre elas, a setorização da iluminação; o uso de sensores de presença e sistemas de automação; a dimerização de áreas com luz natural; a instalação de películas de baixa emissividade em janelas expostas; além do desligamento automático de áreas não operacionais em períodos de fechamento das agências. A manutenção preditiva e o acompanhamento de desempenho energético por índices técnicos (kWh/m²) também foram apontados como medidas-chave para consolidar ganhos no médio e longo prazo.
As recomendações iniciais incluem a coleta de dados de todas as unidades, a criação de metas de consumo, o acompanhamento regular de indicadores, a implantação imediata de ações rápidas — como o plano de iluminação para agências abertas e fechadas — e a definição de um plano de comunicação com colaboradores, estimulando sugestões que promovam redução no consumo. O treinamento das equipes é outro pilar apontado como importante para garantir a continuidade dos resultados.
Para o presidente da Central Cresol Baser e do Cresol Instituto, Alzimiro Thomé, a iniciativa tem caráter estratégico. “A eficiência energética é estratégica para a Cresol. Vai além da economia: está ligada à nossa missão de promover desenvolvimento sustentável e fortalecer comunidades. Concluir essa etapa mostra, na prática, como gestão responsável gera benefícios diretos aos cooperados”, relatou.
O diretor executivo da Cresol Horizonte, Márcio Leandro Rosa, destacou o impacto direto do diagnóstico. “Revelou oportunidades importantes. Eficiência energética significa economia, mas também responsabilidade ambiental e processos mais conscientes, em sintonia com nosso Comitê ESG”.
Já o coordenador de Meio Ambiente do Sistema OCB, Alex Macedo, reforçou o caráter inovador da iniciativa. “A experiência da Cresol Horizonte comprova que pequenas mudanças geram grandes impactos. Esse piloto fortalece a agenda ESGCoop no cooperativismo brasileiro e mostra como o movimento pode liderar em sustentabilidade no país”.
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16/09/2025

ESG
Programa NegóciosCoop impulsiona avanços em oito cooperativas do DF
Cooperativas de reciclagem concluem ciclo piloto e recebem certificados durante a II CIRSOL
Oito cooperativas de reciclagem do Distrito Federal celebraram, na quinta-feira (28), a conclusão do ciclo piloto do Programa NegóciosCoop, iniciativa do Sistema OCB voltada ao fortalecimento da gestão e do desenvolvimento de negócios cooperativos. A formatura foi realizada no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, durante a II Conferência Internacional de Resíduos Sólidos e Saneamento (CIRSOL), um dos mais relevantes encontros internacionais do setor.
O evento contou com a presença de representantes do Sistema OCB Nacional, do presidente da OCB/DF, Remy Gorga Neto, e da Coordenadora de Desenvolvimento Humano e Organizacional, Samara Sousa de Lima. A programação incluiu a apresentação da evolução das cooperativas pela equipe da Mapa Consultoria,a entrega dos certificados às cooperativas.
Participaram do ciclo as cooperativas Cooperdife, Coopere, Coorace, Ecolimpo, Plasferro, Recicle a Vida, Recicla Mais Brasil e Rede Alternativa. Cada uma trilhou seu caminho de evolução ao longo do programa, mas todas encerraram o percurso com avanços na organização, gestão e sustentabilidade de seus negócios.
Pilares
O Diagnóstico de Negócios é estruturado em cinco pilares — organização social, produção, gestão, verticalização da cadeia e mercado — e tem como objetivo fortalecer as cooperativas como empreendimentos sustentáveis, capazes de gerar impacto econômico e social positivo. Durante 12 meses, as cooperativas passaram por diagnósticos, módulos de capacitação e mentorias que resultaram em avanços consistentes.
Os dados comprovam essa evolução. De forma geral, as cooperativas registraram maior engajamento de cooperados em assembleias e reuniões, melhorias na gestão e governança, além de fortalecimento da comunicação interna e externa. Houve também conquistas em termos de parcerias estratégicas e editais, além de aumento de receitas médias e da renda dos cooperados.
Entre os destaques, uma das cooperativas saltou de uma média de 6,1 para 8,8 no diagnóstico final. Nesse período, ampliou em 12% a comercialização, em 40% as parcerias e em 33% a renda média dos cooperados, que passou de R$ 1.500 para R$ 2.000. A receita média também cresceu 15%, de R$ 93 mil para R$ 107 mil. Outra cooperativa, já bem estruturada, avançou de 9,0 para 9,4 no diagnóstico, com ênfase no pilar de organização social. Sua receita média aumentou em 40%, saltando de R$ 499 mil para R$ 699 mil.
Para Débora Ingrisano, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, os resultados demonstram o impacto positivo da solução. “O Programa NegóciosCoop mostrou que, quando as cooperativas se dedicam ao processo, os ganhos aparecem em todas as frentes. Observamos melhorias de gestão, fortalecimento de lideranças e resultados econômicos expressivos. Isso dá sustentabilidade ao negócio e valoriza o trabalho dos cooperados”, destacou.
Ainda segundo a gerente, mesmo diante de desafios, como limitações estruturais e mudanças contratuais na coleta seletiva que afetaram a comercialização de materiais, o programa conseguiu gerar avanços concretos. “Entre eles, está a criação de fundo de reserva, atualização de estatutos, formalização de regimentos internos e melhorias físicas nos espaços de trabalho”, acrescentou.
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01/09/2025

ESG
ESGCoop: Cresol Baser conclui diagnóstico de eficiência energética
Projeto piloto aponta oportunidades de economia, inovação e sustentabilidade para a cooperativa
A Cresol Baser acaba de concluir a terceira etapa do projeto piloto de diagnóstico de eficiência energética, iniciativa do Programa ESGCoop em parceria com o Sistema OCB. O trabalho realizado em agosto identificou oportunidades concretas de otimização no consumo de energia, reforçando o papel estratégico do cooperativismo na promoção de práticas sustentáveis, inovadoras e alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Durante o levantamento, técnicos avaliaram o desempenho energético das instalações da cooperativa e apontaram aspectos que já colocam a Cresol em posição de destaque no setor, como a utilização de tecnologias de ponta em climatização e automação predial. O relatório também detalhou potenciais ganhos com a implementação de gestão de performance, manutenção preditiva e planejamento energético de longo prazo, além da análise de alternativas como autogeração de energia e migração para o mercado livre.
Para o presidente da Central Cresol Baser e do Cresol Instituto, Alzimiro Thomé, a iniciativa fortalece a missão da cooperativa. “O projeto de eficiência energética é estratégico para a Cresol porque une sustentabilidade, viabilidade financeira, inovação e impacto ambiental. A conclusão desta etapa mostra, na prática, como é possível reduzir custos, fortalecer comunidades e gerar benefícios diretos para os cooperados. Seguimos confiantes na implementação do plano de ação, que vai consolidar ainda mais esse compromisso”, afirmou.
Segundo o gerente do Cresol Instituto, Itamar Vodzicki, a expansão da cooperativa é acompanhada de um olhar voltado para a sustentabilidade. “A Cresol Baser atua em 16 estados brasileiros e segue com planos de expansão. Atualmente, são 487 agências de relacionamento e mais de 476 mil cooperados.”
Já para a gerente administrativa da cooperativa, Cíntia Caroline da Silva, os resultados obtidos reforçam a importância de integrar inovação e responsabilidade socioambiental. “O projeto piloto foi extremamente produtivo e trouxe insights valiosos para aprimorarmos nossos processos. A análise detalhada nos mostrou oportunidades reais de economia e otimização do consumo, sempre alinhada à sustentabilidade e à responsabilidade socioambiental. Essa iniciativa reforça a estratégia da Cresol em buscar soluções inovadoras que, além de reduzir custos operacionais, contribuem para um futuro mais consciente e eficiente.”
O diagnóstico foi realizado em um momento estratégico para a Cresol, que se posiciona como referência em inovação sustentável no cooperativismo de crédito. A análise apontou que, embora a cooperativa já opere com processos padronizados e estáveis, há espaço para ganhos significativos ao incorporar novas métricas de consumo energético, explorar a autogeração e investir em tecnologias complementares, como sistemas de carregamento para veículos elétricos.
De acordo com Alex Macedo, coordenador de Meio Ambiente do Sistema OCB, a experiência da Cresol Baser tem caráter inspirador para outras cooperativas. “Ela demonstra como o diagnóstico se torna um instrumento estratégico de gestão e inovação. E mostra, na prática, que o cooperativismo pode ser referência em sustentabilidade e no uso inteligente de recursos. Cada etapa concluída representa um avanço para a cooperativa e também para todo o movimento, que reforça sua contribuição direta para os ODS e para a construção de um futuro mais responsável e eficiente”,
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29/08/2025

ESG
Cooperativas têm a chance de brilhar na COP30: inscreva-se já
Participe da conferência do clima e leve iniciativas de boas práticas sustentávais ao mundo
O cooperativismo brasileiro tem uma oportunidade inédita de mostrar sua força e inovação no cenário climático internacional. Em 2025, Belém (PA) será sede da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), e o Sistema OCB abriu as inscrições para que cooperativas do país participem de painéis temáticos durante a conferência.
A iniciativa busca destacar o impacto positivo do modelo de negócios em questões como adaptação às mudanças climáticas, mitigação de riscos e desenvolvimento sustentável nos territórios. “É uma chance única de levar experiências concretas e resultados mensuráveis para uma plateia internacional, reforçando o papel das cooperativas como protagonistas da agenda climática”, afirma Tania Zanella, superintendente do Sistema OCB.
Por isso, segundo ela, a entidade está convocando todas as cooperativas que já desenvolvem soluções climáticas a participarem. “Queremos mostrar que nosso setor entrega resultados reais que transformam comunidades e territórios”, acrescenta.
Temas e requisitos para participação
A chamada é aberta a cooperativas de todos os ramos que apresentem projetos com impacto climático positivo. Entre os temas elegíveis estão agricultura de baixo carbono, bioeconomia, energia renovável, financiamento climático e iniciativas de adaptação e mitigação de riscos.
Para se inscrever, as cooperativas devem estar regulares junto ao Sistema OCB e comprovar que suas ações têm impacto mensurável, potencial de replicabilidade e conexão com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Os projetos selecionados serão apresentados em painéis organizados pelo Sistema OCB, em espaços de alto nível de interlocução na COP30.
Prazos e inscrição
As cooperativas interessadas devem se inscrever até 8 de setembro, por meio de formulário eletrônico disponível no site Coop na COP30. A participação presencial em Belém será necessária entre 10 e 21 de novembro de 2025.
Uma comissão técnica independente fará a avaliação das propostas com base em critérios como inovação, impacto, alinhamento estratégico e participação em programas do Sistema OCB, como ESGCoop e soluções climáticas. O objetivo é garantir diversidade, representatividade e qualidade na presença do cooperativismo brasileiro na conferência.
Com o fim do prazo se aproximando, o Sistema OCB reforça a importância de que as cooperativas aproveitem essa chance de colocar o país no centro do debate global sobre mudanças climáticas. “É hora de mostrar ao mundo que o cooperativismo tem soluções concretas e inovadoras. Queremos ver nossas experiências ganhando destaque na COP30”, finaliza Tania Zanella.
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Todos os ramos
Agropecuário
Consumo
Crédito
Infraestrutura
Saúde
Seguros
Trabalho, Produção de Bens e Serviços
Transporte

SABER COOPERAR
02/10/2025
Histórias reais mostram a força do coop em ação inédita de comunicação
O cooperativismo brasileiro tem histórias reais de transformação por meio do trabalho, geração de renda e criação de oportunidades. Para apresentá-las aos brasileiros, o Sistema OCB e as 27 Organizações Estaduais (OCEs) se uniram em uma iniciativa inédita de intercooperação. O resultado é uma campanha nacional e colaborativa que mostra, com ações e exemplos, a contribuição das cooperativas para um país mais justo, próspero e sustentável.
Ao longo do mês de agosto, o perfil SomosCoop nas redes sociais publicou um vídeo para cada unidade da federação, em parceria com as OCEs, para contar a história de cooperativas e cooperados que constroem o futuro com ações concretas e coletivas, de Norte a Sul do país. As peças têm uma identidade visual própria, que unifica e integra a comunicação, amplificando o impacto da mensagem.
“Uma estratégia de comunicação nacional é fundamental para reforçar o conhecimento e o reconhecimento do cooperativismo. Quando unimos todos os estados em uma só narrativa, conseguimos dar força a essa mensagem, aumentar seu alcance e garantir que o cooperativismo seja visto como um modelo que transforma realidades em todo o Brasil”, destaca a gerente de Comunicação e Marketing do Sistema OCB, Samara Araujo.
Cada OCE ficou responsável por selecionar cooperativas que representassem a história, a diversidade e a relevância do movimento no estado. A partir dessas indicações, a Comunicação do Sistema OCB fez uma curadoria para garantir equilíbrio entre ramos, regiões e narrativas. “Foi um processo intenso, mas muito rico, porque mostrou a dimensão do que podemos construir juntos quando atuamos em rede”, pontua Samara.
Na avaliação da gerente, esse tipo de campanha fortalece a identidade cooperativista porque se apoia em histórias concretas, indo muito além de slogans. “Quando apresentamos exemplos reais, ajudamos o público externo a compreender melhor esse modelo de negócios e, ao mesmo tempo, reforçamos no público interno o sentimento de orgulho e pertencimento. É um movimento de dentro para fora e de fora para dentro”, explica.
A partir do material produzido junto às cooperativas, a iniciativa será desdobrada em outros produtos, incluíndo um livro e uma exposição fotográfica que serão lançados no fim do ano, como parte do legado do Ano Internacional das Cooperativas. “Esse formato colaborativo mostrou a força da nossa rede e a potência da comunicação quando trabalhamos de forma integrada”, resume Samara.
Os bons resultados da campanha também já estão inspirando novas iniciativas de intercooperação para comunicar. A próxima será no Dia Internacional das Cooperativas de Crédito (DICC), comemorado em 16 de outubro, com uma ação colaborativa entre o Sistema OCB, OCEs e sistemas de cooperativas de crédito.
Tradição e identidade
No Paraná, a centenária Frísia foi a escolhida para representar o cooperativismo no estado. A trajetória da cooperativa, construída com o trabalho de imigrantes europeus que chegaram ao Brasil no século 20, se confunde com a história do próprio estado. Hoje, a coop tem mais de mil cooperados, cerca de 1,2 mil colaboradores e é reconhecida como uma das maiores do Brasil no ramo agropecuário.
“A Frísia é a mais antiga cooperativa ainda em operação no Paraná, completando um século neste ano. Na década de 1950 vieram para cá muitos grupos de imigrantes italianos, alemães, poloneses, japoneses e holandeses. A essência do cooperativismo está nessa história, que tem como tripé o aspecto da comunidade, da religião e da educação”, explica o coordenador de Comunicação e Marketing do Sistema Ocepar, Samuel Milléo Filho.
Para ele, a experiência de uma campanha nacional unificada fortalece a identidade do cooperativismo. Ele lembra que o Paraná foi o primeiro estado a promover a adesão ao carimbo SomosCoop junto às cooperativas e ressalta a necessidade de reforçar a comunicação sobre o que está por trás dos produtos que carregam esse selo.
“O mesmo filme que está rodando aqui no Paraná, está no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina. Quem consome esse conteúdo percebe que existe essa unicidade, o que dá uma dimensão da importância que o movimento tem”, avalia.
Conheça mais exemplos da campanha:
São Paulo - Velling Holambra
A cooperativa de flores e plantas ornamentais vem apostando cada vez mais na liderança feminina para ampliar negócios e transformar a realidade local
Pernambuco - COPACOA
A cooperativa de criadores de tilápia de Juçaral, distrito do município de Cabo de Santo Agostinho, fortalece a agricultura familiar e profissionaliza a produção local, gerando renda e oportunidade
Goiás - Bordana
A cooperativa goiana de bordadeiras comercializa produtos cheios de afeto, cuidado e propósito, ao mesmo tempo em que promove a inclusão produtiva de mulheres e leva as belezas do Cerrado para o mundo
Rondônia - CrediSIS JiCredi
Integrante do primeiro sistema de crédito cooperativo da Região Norte, a coop vai muito além das finanças e constrói um futuro melhor por meio da educação. No Espaço Sonho Meu, já acolheu mais de três mil crianças em situação de vulnerabilidade.
Assista à série completa de vídeos no site e redes sociais do SomosCoop.

SABER COOPERAR
02/10/2025
Por Dentro do Coop: o cooperativismo na linguagem das novas gerações
Websérie desmistifica conceitos e expressões do coop e transforma curiosidade em engajamento
Por Raquel SachetoEdição: Samara Araujo Fotos: Lucas Badú
Imagina só: você está rolando o feed no Instagram ou navegando no YouTube e, de repente, aparece um vídeo curto, bem-produzido, falando de cooperativismo de um jeito diferente, dinâmico e que chama sua atenção. Você para, assiste, se identifica — e, quem sabe, fica com vontade de saber mais. Essa é a essência do Por Dentro do Coop, uma websérie pensada para falar a língua das novas gerações — sem jargões, sem complexidade — e mostrar que cooperar também é moderno.
O projeto nasceu da inquietação de um grupo de comunicadores e especialistas em cooperativismo que atuam no Sistema OCB, o órgão de representação máxima do modelo de negócios no Brasil. Como desconstruir siglas, expressões técnicas e mitos que se acumulam em torno do movimento cooperativista — especialmente para quem é jovem e consome os conteúdos digitais? A resposta, descobriram, estava num formato leve, visual e direto: vídeos curtos de 2 a 3 minutos, que funcionam bem no Instagram, no YouTube e no Tik Tok.
Para dar rosto e voz ao Por Dentro do Coop, foi fundamental encontrar uma apresentadora que tivesse conexão com o público jovem. A série é conduzida pela Luiza Cascaes, que atua como anfitriã desta conversa virtual entre o cooperativismo e os jovens. Ela dialoga com eles e mostra, de forma simples e atrativa, os conceitos e questões que podem parecer complexas, mas, na verdade, resumem apenas uma forma diferente de empreender de forma coletiva e compartilhada.
Em cada episódio, Luiza assume uma postura curiosa: pergunta com naturalidade, explica conceitos e expressões técnicas, mostra exemplos práticos, e até provoca momentos de humor. É exatamente esse tom — de quem sabe questionar para fazer entender — que busca atrair e manter o público atento a cada novo episódio. Para ela, a experiência de apresentar a série tem sido também uma oportunidade de aprendizado. “O cooperativismo está presente em situações muito mais próximas da nossa vida do que imaginamos. Nosso desafio é mostrar isso de forma simples, para que qualquer pessoa possa entender e se sentir parte desse movimento”, afirma.
A escolha de falar diretamente com as novas gerações não é por acaso. Estudos apontam que os jovens consomem informação de maneira cada vez mais rápida e visual, mas também exigem autenticidade e propósito. É nesse cenário que a websérie encontrou o tom certo para se destacar. Ela não tem periodicidade fixa — surge conforme os temas demandam e oportunidades de gravação aparecem —, mas carrega uma constância no tom: divertido, acessível, dinâmico.
A websérie também cumpre um papel estratégico de comunicação para o Sistema OCB. De acordo com Samara Araujo, gerente de Marketing e Comunicação da entidade, o objetivo é renovar a imagem do setor. “Queremos mostrar que o cooperativismo não é algo distante ou burocrático. Pelo contrário, ele faz parte do presente e aponta caminhos para o futuro, especialmente quando pensamos em temas que mobilizam os jovens, como sustentabilidade, inclusão e novas formas de economia”, destaca. Para ela, o Por Dentro do Coop é um espaço de experimentação de linguagem e formatos, sempre com o propósito de aproximar o coop das novas gerações.
O impacto pode ser medido pelo engajamento nas redes sociais. Nos comentários dos vídeos, o público tem reagido de forma entusiasmada. “Não fazia ideia de que estava descobrindo a profissão da minha vida, o cooperativismo é pra mim o caminho que quero seguir e ajudar a desenvolver no Brasil e no mundo”, escreveu uma seguidora no Instagram. Outro jovem comentou: “Um modelo de negócio justo, sustentável e comprometido com a comunidade”. Um terceiro registro resume o sentimento geral: “É tanta coisa que o coop faz pela sociedade que não cabe em um comentário!”.
As manifestações confirmam que o Por Dentro do Coop está cumprindo seu papel de desmistificar conceitos e despertar curiosidade. Além de transmitir informação, a websérie constrói pontes: entre gerações, entre a teoria e a prática, entre o movimento cooperativista e a cultura digital. É nesse cruzamento que o cooperativismo se mostra, novamente, como um modelo vivo e em constante adaptação. Como resume Luiza Cascaes: “Se o cooperativismo sempre foi sobre pessoas, nada mais natural do que falar com elas da forma que elas querem ser ouvidas. E, hoje, isso passa pelas redes sociais, pelo dinamismo dos vídeos curtos e pelo diálogo aberto”.
Ao trazer essa proposta inovadora, o Sistema OCB reafirma sua disposição de experimentar novos caminhos para comunicar um modelo de negócios que já transformou comunidades inteiras, mas que agora busca conquistar também o coração e a mente da geração digital. Afinal, cooperar é um verbo que nunca sai de moda — só encontra novas formas de ser contado.
Confira os vídeos do projeto:
Ano Internacional das Cooperativas: a ONU reconhece, mais uma vez, o impacto real das coops na construção de um mundo mais justo, sustentável e colaborativo
Carimbo SomosCoop: por trás do produto tem gente de verdade, trabalho coletivo e propósito
Símbolos: você conhece os que representam o cooperativismo? Confira aqui!
Cashback cooperativista: sobras que geram um ciclo virtuoso e fortalecem comunidades
SABER COOPERAR
Cooperativas mostram que estão preparadas para participar da COP30
Histórias de inovação, inclusão e preservação projetam o movimento para a Conferência do Clima
Por Raquel SachetoEdição: Samara Araujo Fotos: Lucas Badú e Cleyton Silva
Quando o Brasil foi definido como sede da COP30, que será realizada entre os dias 10 e 21 de novembro, em Belém (PA), cresceu também a expectativa sobre como o país mostraria ao mundo suas soluções para o clima e o desenvolvimento sustentável. Foi nesse cenário que o cooperativismo abriu suas portas para lideranças nacionais, organismos internacionais e jornalistas.
Em duas jornadas complementares — a Imersão Pré-COP30 e a Press Trip Coop na COP30 — o setor revelou, do Sul à Amazônia, experiências concretas de comunidades que unem preservação ambiental, geração de renda e inclusão social, para projetar o modelo de negócios como uma das respostas mais eficazes e efetivas aos desafios globais.
Imersão Pré-COP30: cooperativas do sul ao norte
A imersão reuniu autoridades de ministérios, agências da Organização das Nações Unidas (ONU), BID Invest (Banco Interamericano de Desenvolvimento), Rede Brasil do Pacto Global, ApexBrasil e representantes da sociedade civil. A jornada começou no Rio Grande do Sul, em visitas à Coasa, referência na agricultura familiar; à Cresol, que alia crédito e sustentabilidade; e à Vinícola Aurora, com sua robusta agenda ESG. O roteiro seguiu por Nova Petrópolis, onde os participantes conheceram a Sicredi Pioneira, berço do cooperativismo de crédito na América Latina, e a Casa Cooperativa, guardiã da memória do setor. Em Porto Alegre, a Cootravipa mostrou como o trabalho coletivo promove inclusão social em comunidades urbanas vulneráveis.
Na Coasa, os visitantes conheceram projetos de manejo do solo e agricultura sustentável que fortalecem comunidades inteiras. “Aqui, acreditamos que cuidar do solo é cuidar do nosso futuro”, resumiu o presidente Orildo Germano Belegante. Já na Cresol, foi possível conhecer como a cooperativa integra crédito e práticas socioambientais em seu modelo de atuação. A Vinícola Aurora, por sua vez, destacou sua estratégia ESG, que já contempla 13 temas materiais e 20 compromissos assumidos, entre eles o uso eficiente da água, a destinação correta de resíduos e o investimento em programas sociais voltados para jovens e comunidades do entorno.
A Sicredi Pioneira chamou a atenção por seu programa de sucessão familiar no campo e pela carteira de crédito em energia solar. “Temos uma das maiores carteiras de energia fotovoltaica do país, mesmo em uma região de baixa irradiação solar”, destacou Tiago Luiz Schmidt, presidente do Conselho de Administração da cooperativa. O papel de guardião da memória e de promotora do modelo de negócios cooperativismo foi destacado pela Casa Cooperativa. “Um dos principais concorrentes do cooperativismo é o desconhecimento. Nosso propósito é divulgar e promover esse modelo para que mais pessoas possam vivenciá-lo”, disse a presidente da entidade, Heloísa Helena Lopes.
A visita à Cootravipa mostrou como o cooperativismo urbano pode transformar exclusão em oportunidade. Criada há mais de 40 anos em uma comunidade periférica, a cooperativa reúne trabalhadores que encontraram no coletivo uma forma de superar o desemprego e conquistar dignidade. Entre os projetos, destacam-se o Coleta Tri, que promove a segregação correta de resíduos, e o Empreender para Crescer, que leva educação ambiental a crianças da rede pública. “Acreditamos que, por meio do trabalho e da geração de renda, podemos transformar pessoas em protagonistas de suas histórias. É isso que nos move todos os dias”, afirmou a presidente Imanjara Alessandra Marques de Paula.
Na etapa amazônica, o grupo desembarcou em Rondônia para visitar a Reca, pioneira em sistemas agroflorestais, e o Sicoob Credip, que impulsiona a cafeicultura sustentável e foi responsável pela conquista da Identificação Geográfica dos Robustas Amazônicos. A jornada terminou em Vilhena, com experiências de intercooperação no Hospital Cooperar e a inovação social da Favoo Coop, que alia educação, inclusão digital e microcrédito solidário.
A Reca mostrou como sistemas agroflorestais podem unir preservação da floresta e renda para mais de 300 famílias. Formada por migrantes e comunidades tradicionais, a cooperativa é referência internacional e mantém agroindústrias de óleos, polpas e palmitos.“A Reca trabalha com pequenos agricultores em sistemas produtivos que respeitam a sociodiversidade, valorizam os saberes locais e geram renda com preservação”, explicou o presidente Hamilton Condack de Oliveira.
Na visita ao Sicoob Credip, o grupo descobriu como a cafeicultura sustentável é impulsionada pela organização que também apoiou a conquista da primeira Identificação Geográfica mundial para cafés canéforas amazônicos. Já no Sicoob Credisul, foi possível acompanhar como a cooperativa de crédito reinveste seus resultados na comunidade, apoiando desde produtores rurais até microempreendedores urbanos. Programas de educação financeira, linhas de crédito acessíveis e apoio a projetos sociais deram a dimensão de como o crédito cooperativo pode transformar territórios.
Idealizado inicialmente pelos cooperados do Sicoob Credisul, o Hospital Cooperar nasceu do desejo da comunidade de Vilhena de ter acesso a serviços de média e alta complexidade em saúde. Mais de 15 mil cooperados uniram recursos próprios, doações e distribuição de sobras para erguer a estrutura de 12 mil metros quadrados, com investimento superior a R$ 50 milhões. Hoje, sob gestão da Unimed Vilhena, o hospital atende toda a população local e mostra como a cooperação pode preencher lacunas históricas do sistema de saúde. “O que era um sonho coletivo se tornou um patrimônio para toda a região. Isso é a prova viva de que a união transforma realidades”, destacou Vilmar Saúgo, CEO do Sicoob Credisul.
O roteiro foi encerrado com a visita à Favoo Coop, cooperativa educacional que nasceu em comunidades periféricas e hoje mantém a Faculdade Cooperativa Favocop. Seu modelo combina educação com inclusão social e geração de renda. Projetos como o Favoo Sustentável, voltado a hortas comunitárias e segurança alimentar, o Favoo Costura Criativa, que capacita mulheres em situação de vulnerabilidade, e o Favoo Digital, que oferece cursos de tecnologia para jovens das periferias, mostraram como a educação cooperativista pode multiplicar oportunidades.
“Vivenciei o fortalecimento da agricultura familiar e da inclusão produtiva de mulheres e povos tradicionais. A Sicoob Credip, por exemplo, realiza um trabalho incrível com comunidades indígenas”, contou Ricardo Vieira Vidal, do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar. “Estar aqui, olho no olho, foi fundamental para compreender o papel das cooperativas na inclusão financeira”, acrescentou Isabela Maia, do Banco Central. “O cooperativismo valoriza cultura, relações e saberes comunitários. Conhecer iniciativas como a produção de café robusta por povos tradicionais e a cooperativa mirim foi transformador, completou Lilian Lindoso, do Ministério do Meio Ambiente.
Para Débora Ingrisano, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, o saldo foi claro: “Mostramos, na prática, como o cooperativismo brasileiro contribui para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e para a agenda climática mundial. As cooperativas brasileiras estão preparadas para entregar soluções que o mundo precisa”, declarou.
Press Trip Coop na Cop30: imprensa vivencia o coop no Pará
Um mês depois, foi a vez da imprensa conhecer esse universo. A Press Trip Coop na COP30 reuniu 15 jornalistas de veículos nacionais em um percurso pelo Pará, entre Santarém, Alter do Chão, Belém e Tomé-Açu para conhecer iniciativas que simbolizam a diversidade e a força do cooperativismo brasileiro.
A primeira parada foi na Turiarte, localizada na comunidade de Anã, às margens do Rio Arapiuns, em Alter do Chão. Especializada em turismo de base comunitária e artesanato amazônico, a cooperativa mostrou como a renda é gerada de forma sustentável a partir da floresta em pé.
Os visitantes acompanharam de perto a confecção de mandalas, sousplats e cestos feitos da palha de tucumã, tingida com pigmentos naturais de urucum, jenipapo e açafrão. Além disso, participaram de vivências em piscicultura e meliponicultura, a produção de mel de abelhas sem ferrão. “Nosso trabalho é mostrar que a floresta pode gerar renda sem ser destruída. Cada peça que produzimos carrega a história da nossa comunidade”, afirmou a artesã e cooperada, Ivaneide de Oliveira.
Em Tomé-Açu, a visita foi à Camta, cooperativa agroindustrial com quase um século de história e reconhecida mundialmente por seus sistemas agroflorestais. O grupo percorreu propriedades que adotam o modelo de consórcio entre culturas como dendê, cacau e açaí, que recuperam áreas degradadas e preservam a biodiversidade. “O Sistema Agroflorestal de Tomé-Açu é uma prova de que podemos produzir em escala e, ao mesmo tempo, cuidar da floresta. Levamos frutas e derivados da Amazônia para o mundo com rastreabilidade e compromisso socioambiental”, explicou o cooperado Ernesto Suzuki, um dos anfitriões da visita.
Já em Belém, a comitiva conheceu a Concaves, cooperativa formada por catadores de materiais recicláveis que se consolidou como referência em economia solidária. Ali, os jornalistas ouviram histórias de superação de trabalhadores que antes atuavam na informalidade e hoje têm renda digna, proteção social e voz ativa nas decisões. A Concaves terá papel de destaque na própria COP30, sendo uma das responsáveis pela coleta seletiva do evento. “Nosso trabalho vai muito além da reciclagem. Mostramos que inclusão social e cuidado com o meio ambiente caminham juntos, e a COP30 é uma oportunidade de dar visibilidade a essa realidade”, afirmou a presidente da cooperativa, Débora Bahia.
Além dessas experiências, a imprensa também conheceu cooperativas de crédito — como Sicredi Norte, Sicoob Coesa Cresol Amazônia — que ampliam o acesso a serviços financeiros em regiões da Amazônia antes desassistidas. Essas cooperativas reinvestem seus resultados nas próprias comunidades, gerando um ciclo virtuoso de desenvolvimento local. No Pará, suaatuação têm fortalecido agricultores familiares, empreendedores e comunidades tradicionais, oferecendo crédito acessível, educação financeira e projetos sociais.
“Queríamos mostrar que o cooperativismo brasileiro não é apenas um modelo de negócios, mas uma forma de transformar comunidades, gerar renda digna e preservar o meio ambiente. Cada visita foi uma oportunidade de revelar histórias inspiradoras, que agora ganharão ainda mais visibilidade”, afirmou Samara Araujo, gerente de Marketing e Comunicação do Sistema OCB.
Ela reforça que a aproximação com a imprensa foi estratégica: “O jornalismo tem o poder de ampliar vozes e conectar pessoas. Ao vivenciarem o cotidiano das cooperativas, os repórteres perceberam que soluções locais já estão acontecendo, com potencial de serem replicadas em todo o mundo”.
Coop como resposta global
Com mais de 4,3 mil cooperativas, 25,8 milhões de cooperados e cerca de 578 mil empregos diretos, o Brasil mostrou, nessas duas experiências, que o cooperativismo é um ator essencial na construção de soluções para o futuro. A Imersão Pré-COP30 e a Press Trip Coop na COP30 confirmaram que o modelo cooperativo brasileiro está pronto para ocupar lugar de destaque na Conferência do Clima, em Belém.
Para saber mais sobre o Coop na COP30, acesse: cop30.coop.br
30/09/2025

SABER COOPERAR
Cooperação pela paz e justiça: como as cooperativas contribuem para o ODS 16
Entre tecidos, linhas e pontos, uma cooperativa de Roraima tem ajudado mulheres venezuelanas a costurar um novo futuro em território brasileiro, com capacitação, trabalho e esperança de recomeço. A atuação da Cooperativa de Empreendimento Econômico Solidário de Boa Vista (Coofecs) é um exemplo de como o cooperativismo brasileiro contribui para o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 16, da Organização das Nações Unidas (ONU), que trata da promoção da paz e da justiça.
Esse compromisso global aponta caminhos para sociedades pacíficas e inclusivas, o que inclui a garantia dos direitos dos migrantes, para que essas populações sejam tratadas com dignidade, protegidas da violência e discriminação, e tenham igualdade de acesso à justiça.
Em parceria com a Organização Internacional para Migrações (OIM Brasil), agência da ONU, a Coofecs acolhe as mulheres venezuelanas no projeto “Empreendedores em movimento”, um curso gratuito de costura básica e industrial. Além de técnicas de reparo, confecção sob medida e produção de peças personalizadas, elas recebem uma máquina de costura no final, aprendem sobre direitos no Brasil e são integradas social e economicamente – conhecimento que as ajuda a costurar novas oportunidades e recomeçar a vida longe de seu país.
“A cooperativa sempre buscou incentivar a autonomia das mulheres e atualmente, com a migração venezuelana, estamos focando no atendimento prioritário a essa população. Nas nossas turmas de capacitação, por exemplo, temos um profissional para traduzir as aulas e dar suporte a essas mulheres recém-chegadas no Brasil. Em sala de aula, elas são incentivadas a gerar renda para a família, acessar o mercado de trabalho e estudam mais sobre a valorização da mulher nos espaços e sua identidade”, explica a presidente da Coofecs, Maria dos Santos.
Segundo dados do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), dos 194.331 imigrantes que entraram no Brasil em 2024, quase metade (48,7%) eram venezuelanos com solicitações de refúgio. Em Roraima, por onde a maioria dessa população chega ao território brasileiro, a atuação de cooperativas de diversos ramos tem ajudado a atenuar a crise humanitária provocada pelo deslocamento em massa do país vizinho.
Além de atuar na capacitação profissional de refugiadas, a Coofecs colabora com outras iniciativas de apoio a imigrantes no estado, com ações voluntárias em projetos sociais e doação de alimentos para comunidades vulneráveis. “Nossa atuação na região fortalece os laços sociais e a solidariedade, o que é essencial para a paz e a inclusão”, destaca a gestora.
Diversidade e propósito
No oeste do Paraná, 831 imigrantes de diferentes partes do mundo encontraram na Frimesa Cooperativa Central mais do que um emprego. Vindos de países como Argentina, Paraguai, Uruguai, Venezuela, Colômbia, Haiti, Coreia, Senegal, Angola, África do Sul, Cuba, Líbano e Marrocos, eles são acolhidos em um ambiente de trabalho que valoriza a diversidade cultural e promove a integração.
“Cada colaborador, seja brasileiro ou imigrante, é parte essencial da nossa estratégia. Na Frimesa, crescer é gerar valor para todos – sem distinções, com cooperação, respeito e oportunidades reais”, afirma o presidente executivo da cooperativa, Elias José Zydek.
A Frimesa oferece apoio aos trabalhadores estrangeiros desde a parte burocrática, com suporte documental e auxílio na legalização no Brasil, em parceria com o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS). Para promover a integração socioeconômica dos colaboradores, a cooperativa garante salários justos e competitivos, com políticas que reconhecem desempenho e resultados, sem distinção de gênero, raça, religião ou origem.
Em outra iniciativa alinhada ao ODS 16, em busca da justiça e práticas éticas e transparentes, a coop aderiu ao Pacto Empresarial pela Integridade e Contra a Corrupção em 2023. No ano passado, reforçou seu compromisso ao integrar o Pacto Brasil pela Integridade Empresarial e o Pacto Global da ONU – Rede Brasil, consolidando sua postura pública contra a corrupção.
Cooperativas e paz
Uma das principais lideranças globais do cooperativismo, o ex-presidente do Sistema OCB e ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, afirma que o modelo cooperativo representa atualmente a maior força de inclusão social e paz no mundo.
Segundo ele, ao garantir emprego, renda e dignidade, as cooperativas transformam realidades. “A exclusão social gera insatisfação, fomenta revoltas e pode levar ao colapso de sistemas políticos, econômicos e institucionais. Nesse contexto, o cooperativismo surge como uma ferramenta poderosa para reduzir desigualdades e promover a inclusão e a paz”.
25/09/2025

SABER COOPERAR
Com atuação sustentável, cooperativas apoiam comunidades a cuidar dos oceanos
Proteger os mares e oceanos é uma missão que começa em terra firme, com práticas que reduzem a poluição, preservam ecossistemas e promovem o uso sustentável dos recursos naturais com a valorização do trabalho de pequenas comunidades costeiras. Alinhadas ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 14 – Vida na água, as cooperativas brasileiras têm um papel estratégico nessa tarefa e atuam em diversas frentes: do controle de resíduos que iriam para os mares ao fortalecimento de cadeias produtivas ligadas aos ecossistemas marinhos.
Em uma das paisagens naturais mais icônicas do Brasil, os Lençóis Maranhenses, uma cooperativa de transporte turístico atua na preservação e proteção de restingas, manguezais e do imenso campo de dunas à beira-mar que formam o parque nacional considerado um dos mais bonitos do mundo.
É nesse cenário que 280 cooperados da Cooperativa de Turismo e Transporte Alternativo dos Lençóis Maranhenses (Coottalmar) realizam passeios com visitantes do Brasil e do mundo e atuam como agentes de conscientização ambiental. A presença da coop tem garantido trabalho, renda e fortalecido a economia e as comunidades tradicionais de Barreirinhas (MA), uma das portas de entrada dos Lençóis Maranhenses, em sintonia com o ODS 14.
“A gente foca muito nessa questão de ter a mão de obra local daqui, da nossa cidade. Queremos gerar emprego para as pessoas de Barreirinhas e dos povoados do entorno. Através do turismo, podemos dizer que essas famílias melhoraram de vida”, destaca o presidente da cooperativa, Teotônio Júnior.
Dona de um restaurante local, Regiane Santos acompanha de perto a transformação que o cooperativismo tem promovido na região. “Até o surgimento das cooperativas e a parceria dos guias motoristas, a gente era um povo totalmente isolado. A gente não tinha como se deslocar até Barreirinhas nem a lugar nenhum. Com a chegada deles, mudou muita coisa na nossa vida, principalmente para nós que somos nativos”, afirma a empreendedora.
Além do serviço seguro e credenciado, a Coottalmar é responsável por ações de reflorestamento de margens de rios, campanhas educativas para a prática de turismo responsável e mutirões de limpeza nas trilhas. Uma jornada que protege o ecossistema dentro e fora do parque, evitando que resíduos cheguem ao oceano.
Assista ao episódio sobre o trabalho da Coottalmar na série SomosCoop na Estrada.
Conservação se aprende na escola
Uma das metas do ODS 14 é a redução significativa da poluição marinha de todos os tipos, especialmente a advinda de atividades terrestres. Em uma das cidades praianas mais conhecidas do Nordeste brasileiro, uma cooperativa educacional têm mostrado que preservar os oceanos é um compromisso que começa na sala de aula.
Com escolas em Porto Seguro e Arraial D'Ajuda, na Bahia, a Cooperativa de Trabalho Educacional de Porto Seguro (Cooeps) mobiliza seus 600 estudantes em ações de educação ambiental e iniciativas práticas, como mutirões de limpeza em praias, rios e lagoas para reduzir a reduzir a quantidade de lixo que chega ao mar.
“No cotidiano escolar, implementamos práticas sustentáveis, como o uso consciente da água, e oferecemos palestras, oficinas e exposições sobre poluição marinha, sobrepesca e mudanças climáticas, levando ao conhecimento dos nossos alunos as iniciativas locais de preservação de manguezais, corais e áreas costeiras”, destaca a presidente da Cooeps, Daniele dos Santos.
A cooperativa baiana também contribui para o ODS 14 com a realização de coleta seletiva, em parceria com a Associação Gota do Óleo, e um programa de redução do uso de plásticos descartáveis. “Nosso lema é a formação de professores e alunos como agentes de transformação ambiental, por isso investimos em um projeto pedagógico que destaca a importância de preservar os oceanos e a biodiversidade marinha”, acrescenta a representante da coop.
Confira outras iniciativas de cooperativas ligadas aos ODS:
Cooperativas protagonizam ação climática e contribuem para o ODS 13Cooperativas estimulam consumo sustentável e cuidam do meio ambienteCooperativas constroem cidades mais sustentáveis e inclusivas
18/09/2025

SABER COOPERAR
Cooperativas protagonizam ação climática e contribuem para o ODS 13
As cooperativas brasileiras estão comprometidas com o enfrentamento das mudanças climáticas por meio de projetos que aliam desenvolvimento econômico e social a práticas sustentáveis e à busca pela neutralidade de carbono. No campo e nas cidades, com o uso de energias renováveis, manejo sustentável do solo e reaproveitamento de resíduos agrícolas, o coop mostra que é possível gerar resultados com menos emissões de gases de efeito estufa, contribuindo diretamente para o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 13, que convoca a comunidade global a agir contra a mudança do clima.
Um exemplo dessa atuação é a Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Lajinha (Coocafé), de Minas Gerais, que reúne 500 produtores cooperados em mais de 100 municípios. Referência em assistência técnica e produção sustentável, desde 2022 a coop desenvolve um projeto que a colocou na vanguarda da ação climática no estado: a transformação da palha do café em biochar.
Esse material é como um carvão biológico que retém o carbono no solo, evitando a emissão de gases de efeito estufa. Na tecnologia adotada pela Coocafé em parceria com a startup NetZero, a palha do café passa pelo processo de pirólise (queima controlada em ambiente com pouco ou nenhum oxigênio), que captura e estabiliza o carbono presente na biomassa, evitando que ele retorne à atmosfera em forma de dióxido de carbono (CO₂). Quando incorporado ao solo, o biochar pode reter carbono por centenas de anos, atuando como uma solução eficiente no combate às mudanças climáticas.
Além do benefício climático, o biochar é um fertilizante de alta performance, com efeitos positivos para a retenção de água e nutrientes. Em média, o uso do biochar no solo aumenta de 20% a 30% a produtividade do café. “A produção de biochar oferece soluções sustentáveis para o reaproveitamento de resíduos da atividade agropecuária, reduzindo impactos ambientais antes causados por destinações inadequadas. Com isso, promove uma transição para modelos mais regenerativos e de baixo carbono no campo”, explica o diretor presidente da Coocafé, Fernando Cerqueira.
Em outra iniciativa alinhada ao ODS 13, a cooperativa mineira entrou para o Mercado Livre de Energia, um ambiente que permite ao consumidor escolher seus fornecedores de eletricidade e negociar condições mais vantajosas. Com a migração de algumas unidades operacionais para esse modelo, a Coocafé passou a utilizar energia limpa e certificada em parte de produção, o que já evitou a emissão de mil toneladas de CO₂ na atmosfera.
“Além dos ganhos econômicos e da previsibilidade de custos, essa decisão estratégica viabiliza o uso de energia de fonte renovável, o que contribui diretamente para a redução das emissões de gases de efeito estufa e para a transição energética no setor agropecuário”, destaca Cerqueira.
As ações de responsabilidade socioambiental da coop mineira também incluem o recebimento de embalagens vazias de agrotóxicos para descarte correto e o projeto Escola no Campo, que ensina boas práticas agrícolas e consciência ambiental para estudantes do Ensino Fundamental de escolas da região há mais de 20 anos. “Essas iniciativas refletem o compromisso da Coocafé com os princípios do cooperativismo, especialmente o interesse pela comunidade, a educação contínua e a busca por um desenvolvimento rural mais justo e ambientalmente equilibrado”, resume o presidente da coop.
Fazendas sustentáveis
Em um dos estados com maior tradição agropecuária do Brasil, o Paraná, o cooperativismo também se destaca por produzir com sustentabilidade para reduzir as emissões de gases de efeito estufa do setor, contribuindo diretamente para o ODS 13.
A Frísia, cooperativa mais antiga do estado – que completou 100 anos em agosto – mostra que tradição e inovação andam juntas quando o foco é a mitigação das mudanças climáticas. A coop adota práticas de agricultura de baixo carbono, promove a preservação de áreas nativas e programas de gestão sustentável de resíduos. As ações não apenas reduzem a pegada ambiental da produção, como também fortalecem a economia local e garantem acesso a mercados com exigências ambientais.
Uma das técnicas adotadas pelos cooperados da Frísia é o plantio direto, tipo de manejo em que a semeadura é feita na palha da cultura anterior, sem a necessidade de queimar a área nem de revolvimento do solo, reduzindo a liberação de CO₂. A incorporação da matéria orgânica também mantém a umidade e beneficia a nutrição das plantas, gerando impactos positivos na produtividade. Segundo o gerente de Sustentabilidade e Energias da Cooperativa Frísia, Francis Dalton, a iniciativa faz parte de um conjunto de ações da Frísia para uma agricultura de baixo carbono.
“Nosso objetivo é produzir mais alimentos em uma mesma área, eliminando a necessidade de desmatamento e preservando nossas Áreas de Preservação Permanente (APPs) e Reservas Legais. Isso não só evita o aumento das emissões de gases de efeito estufa associadas à conversão de terras, mas também reforça o papel do agronegócio como parte da solução climática”, afirma.
As ações climáticas da cooperativa paranaense também incluem projetos de gestão sustentável de resíduos, transformação de dejetos de animais em biocombustíveis, geração de energia limpa e reflorestamento. No programa Fazenda Sustentável Frísia, a coop oferece uma plataforma de serviços de orientação técnica para boas práticas ambientais. As propriedades são avaliadas com base em critérios de sustentabilidade, por meio de módulos, e enquadradas em diferentes níveis, em um processo contínuo de melhora e aumento da competitividade.
“O Fazenda Sustentável garante o atendimento a requisitos legais, a implementação de boas práticas agropecuárias e, consequentemente, a agregação de valor aos produtos, promovendo uma produção mais resiliente e menos impactante”, detalha o gestor.
O Coop na COP30
Em novembro, a atuação do cooperativismo no combate ao aquecimento global estará em destaque na 30º Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP30. Pela primeira vez realizado no Brasil, o evento reunirá governos, cientistas e representantes da sociedade civil para discutir novas maneiras de enfrentar e financiar a mitigação e adaptação aos efeitos da mudança do clima.
O cooperativismo brasileiro irá se apresentar como parte da solução para a crise climática, destacando o papel do segmento para a segurança alimentar e energética, o fortalecimento da bioeconomia e uso sustentável dos recursos naturais.
“A COP30 será um evento histórico para o coop, não apenas por ser o primeiro realizado na Amazônia, mas também por coincidir com o Ano Internacional das Cooperativas. É a oportunidade perfeita para mostrar ao mundo como o cooperativismo pode oferecer soluções práticas para proteger o meio ambiente e promover o desenvolvimento sustentável”, destaca a gerente-geral do Sistema OCB, Fabíola Nader Motta.
O coop terá um pavilhão na COP30, em que os participantes poderão conhecer experiências reais de sustentabilidade nas cooperativas, destacando seu compromisso com a neutralidade de carbono.
Saiba mais sobre a participação do cooperativismo na COP30.
05/09/2025

SABER COOPERAR
Do café à Amazônia, cooperativas promovem uso sustentável dos ecossistemas terrestres
Você sabia que as abelhas podem aumentar a produtividade do café? Quando a polinização dos cafezais é feita por elas, a taxa de frutificação aumenta e nascem mais grãos, numa relação que demonstra como o cuidado com a biodiversidade tem impactos sistêmicos, inclusive para as pessoas e a economia. Em Minas Gerais, uma cooperativa decidiu investir na sinergia entre as abelhas e o café para produzir mais e melhor e contribuir com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 15, meta da Organização das Nações Unidas (ONU) para proteção dos ecossistemas terrestres.
Foto: Hero AudiovisualO projeto da Sicredi Conexão – que atua no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Minas – nasceu da necessidade de 30 famílias de agricultores familiares de Santa Rita do Sapucaí (MG), que queriam ampliar sua produção de café sem ter que expandir a área plantada nem afetar o meio ambiente.
Em parceria com a Associação dos Produtores Rurais da Comunidade Serra dos Borges, a cooperativa de crédito financiou a implantação de colmeias de abelhas sem ferrão próximo aos cafezais. O projeto também inclui o plantio de árvores nativas no entorno e o reflorestamento em áreas de nascentes para proteção das águas.
De flor em flor, as abelhas aumentaram a produtividade e a qualidade do café dos pequenos produtores e ainda geraram outra fonte de renda para as famílias, que passaram a vender mel e derivados. Além dos cafezais, a flora nativa foi beneficiada pelo trabalho de polinização das abelhas e a região ficou mais rica em biodiversidade. Em 2024, a iniciativa foi reconhecida no Prêmio SomosCoop Melhores do Ano com o 3º lugar na categoria Desenvolvimento Ambiental.
Foto: Hero AudiovisualO projeto faz parte do Fundo de Promoção ao Desenvolvimento Regional da Sicredi Conexão, que destina parte dos resultados da cooperativa para ações de impacto socioambiental nas comunidades onde atua. “Nosso objetivo é contribuir para o desenvolvimento social, humano, ambiental e econômico dos associados e da sociedade. Como pré-requisito, esses projetos devem estar alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estabelecidos pela ONU”, explica o gerente de Relacionamento da Sicredi Conexão, Fernando Buriol.
Além da cooperação entre abelhas e cafezais, a cooperativa de crédito desenvolve diversos projetos com propósito social e ambiental, como o Propriedade Sustentável, que promove capacitação e apoio técnico para melhorar a gestão de propriedades, evitar a degradação do solo e incentivar o uso consciente dos recursos naturais.
“Em outra iniciativa, no programa Movimento Voluntariado, colaboradores da Sicredi Conexão incentivam em seus municípios ações que promovem a preservação do meio ambiente, como por exemplo, limpeza de vias públicas e reflorestamento com árvores nativas”, completou Buriol.
Cooperação ambiental na Amazônia
Umas das metas do ODS 15 é promover o uso e a gestão sustentável das florestas como estratégia de conservação dos ecossistemas terrestres. As comunidades tradicionais são grandes aliadas para essa tarefa, porque vivem em meio às árvores nativas e dependem da biodiversidade para garantir o sustento de suas famílias.
Em uma das regiões mais preservadas da Amazônia brasileira, a Cooperativa Agroextrativista do Mapiá e Médio Purus (Cooperar) tem mostrado que é possível produzir de forma sustentável e com manutenção da floresta em pé.
A coop reúne 161 cooperados da população ribeirinha da Vila Céu do Mapiá, localizada na Floresta Nacional do Purus, no município de Pauini (AM). Fundada em 2003, a Cooperar produz cacau nativo, castanha do Brasil, óleos, manteigas vegetais, pastas, frutos desidratados e faz o processamento de madeiras tropicais. Além de gerar renda para os extrativistas, o trabalho da cooperativa consolida cadeias produtivas da região com respeito à natureza, aos saberes tradicionais e à economia da floresta.
“A Cooperar incentiva práticas sustentáveis de manejo florestal, conservação dos ecossistemas e valorização da biodiversidade amazônica. Ao apoiar o extrativismo tradicional e sustentável, evitamos o desmatamento e garantimos que os recursos sejam utilizados de forma equilibrada e regenerativa”, destaca a diretora comercial da coop, Maria Carolina Farias.
Os produtos comercializados pela Cooperar são livres de aditivos químicos e refletem o compromisso com a saúde das pessoas e com o equilíbrio do meio ambiente. A cooperativa também é engajada em iniciativas que promovem o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, como a capacitação em boas práticas agrícolas, rastreabilidade dos produtos e valorização dos sistemas agroextrativistas tradicionais.
“Em um contexto global de busca soluções para produzir de forma sustentável e enfrentar a crise climática, as cooperativas mostram, na prática, como estão construindo um mundo melhor com o uso consciente dos recursos naturais, valorização de cadeias produtivas inclusivas e promoção da bioeconomia como estratégia de desenvolvimento”, destaca a gerente-geral do Sistema OCB, Fabíola Nader Motta.
28/08/2025

SABER COOPERAR
Como as cooperativas constroem um mundo melhor?
O cooperativismo é um modelo reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) por sua capacidade de promover desenvolvimento econômico com responsabilidade social e respeito ao meio ambiente. Essa atuação está diretamente conectada aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), uma série de metas para construir um mundo mais justo e próspero até 2030. Descubra no infográfico interativo como as cooperativas contribuem para cada ODS.
28/08/2025

Todos os ramos
Agropecuário
Consumo
Crédito
Infraestrutura
Saúde
Seguros
Trabalho, Produção de Bens e Serviços
Transporte

LGPD
26/06/2025
Videomonitoramento e proteção de dados
A presença de câmeras de segurança tem sido cada vez mais frequente em todos os lugares, inclusive nas cooperativas, que, evidentemente, se preocupam com a segurança de seus ambientes.

LGPD
29/05/2025
Agentes de Tratamento de Pequeno Porte
Todas as organizações, sem exceção, devem cumprir a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).
LGPD
ECA Digital entra em vigor em março de 2026: o que as cooperativas precisam saber
No dia 17 de setembro de 2025, foi sancionada a Lei nº 15.211/2025, conhecida como ECA Digital, que moderniza a proteção de crianças e adolescentes em ambientes virtuais.
01/10/2025

LGPD
Gestão de terceiros e LGPD
A proteção de dados pessoais não se limita apenas ao ambiente interno da cooperativa.
18/04/2025

LGPD
Cuidados com Dispositivos Móveis
Os dispositivos móveis estão cada vez mais presentes em nossas rotinas de trabalho. Hoje, nossos celulares são ferramentas indispensáveis, essenciais para contato com cooperados, clientes, colaboradores e parceiros.Mas temos de lembrar que os dispositivos móveis estão expostos a ameaças de segurança que podem comprometer dados pessoais e informações confidenciais. Não é à toa que a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) fala muito em segurança, embora não nos diga quais medidas tomar para alcançá-la.Confira algumas das boas práticas em segurança de dispositivos móveis.
1. Mantenha Tudo Atualizado
Tanto o sistema operacional quanto os aplicativos devem ser mantidos atualizados. Atualizações não só adicionam novos recursos, mas também corrigem falhas de segurança. Sempre que uma vulnerabilidade é descoberta, os desenvolvedores correm para lançar uma atualização que a corrija. Se você deixa as atualizações do seu dispositivo em segundo plano, o seu dispositivo pode ser comprometido.
2. Bloqueio de tela
Além das ameaças que vem por meio da internet, também temos de pensar na segurança física do seu dispositivo. Isso começa no bloqueio de tela. Use algum método de bloqueio, de preferência uma senha. Essa é a sua primeira linha de defesa contra acessos não autorizados, especialmente em caso de perda ou roubo do dispositivo. Importante! Configure seu dispositivo para que ele seja automaticamente bloqueado após um período de inatividade.
3. Instale Apenas Aplicativos Oficiais
Evite colocar seu dispositivo em risco com aplicativos de fontes duvidosas. É recomendado baixar apps apenas das lojas oficiais (Google Play Store ou App Store). Se o dispositivo for corporativo, sempre consulte a equipe de TI antes de instalar novos aplicativos.
4. Remova Aplicativos Não Utilizados
Cada aplicativo instalado em seu dispositivo pode trazer consigo riscos e vulnerabilidades próprias. Muitos aplicativos pedem permissões excessivas ou não são mais atualizados, o que aumenta a superfície de ataque do seu dispositivo. Por isso, remova aplicativos que você não usa.
5. Cuidado com Redes Wi-Fi Públicas
Usar redes públicas de Wi-Fi, por exemplo, em restaurantes ou cafeterias, aumenta os riscos de segurança do seu dispositivo. Pessoas com acesso à mesma rede que você tem maior chance de interceptar informações e de comprometer o seu aparelho. Caso não tenha acesso a uma rede confiável, priorize o acesso à internet por dados móveis e evite ao máximo usar redes públicas.
6. Rastreamento de Dispositivo
Ative funções de localização remota em seu dispositivo. Ferramentas como "Encontrar Meu iPhone" (para iOS) ou "Encontre Meu Dispositivo" (para Android) permitem rastrear seu celular e bloquear o acesso em caso de roubo ou perda. Assim, mesmo que o dispositivo seja perdido, você terá a chance de proteger suas informações à distância.
7. Antivírus
A instalação de um antivírus no seu dispositivo móvel é recomendada para a proteção contra malwares. Ele oferece uma camada extra de segurança, especialmente quando você baixa aplicativos ou navega na internet. A proteção adicional pode prevenir ataques e manter seu aparelho mais seguro.
Não esqueça
A segurança dos dispositivos móveis da sua cooperativa depende das suas ações. Se você adotar as práticas indicadas acima, você diminuirá dramaticamente os riscos.Gostou do tema? Nos acompanhe e fique por dentro das melhores práticas em Segurança da Informação.
24/03/2025

LGPD
Avança a fiscalização do uso de dados pessoais no Brasil
O tratamento de dados pessoais, apesar de essencial para as atividades de qualquer cooperativa, é um risco crescente. As ações de fiscalização da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) têm se intensificado, e as organizações que não cumprirem com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) estão sujeitas a multas expressivas e sanções administrativas. Confira os recentes movimentos da ANPD:
1️⃣ Coleta da Íris
Uma empresa estrangeira chamada Tools for Humanity têm coletado imagens da íris de brasileiros, em troca de compensações financeiras. A ANPD determinou a suspensão dessas compensações pela entrega das imagens, visto que o incentivo financeiro pode ser prejudicial ao livre consentimento. Ocorre que o consentimento para o tratamento de dados pessoais deve ser dado livremente, e não em troca de vantagem financeira. Agravando a situação, a íris é um dado biométrico, considerado dado pessoal sensível pela LGPD, de modo que seu tratamento exige cuidados adicionais.
Saiba mais clicando aqui.
Para as cooperativas, essa ação da ANPD reforça a necessidade de cuidados específicos quando o tratamento de dados pessoais se justifica no consentimento. Há formas específicas de coletar o consentimento, que pode ser revogado a qualquer momento. Além disso, as cooperativas devem estar atentas que o tratamento de dados pessoais sensíveis exige cuidados redobrados e análises detalhadas dos riscos envolvidos no seu tratamento.
2️⃣ Redes de Farmácia
Em outro caso, a ANPD concluiu a fiscalização de redes de farmácias e exigiu ajustes como, por exemplo, facilitar o acesso dos titulares a informações sobre o tratamento dos seus dados. As farmácias também deverão entregar diversos documentos à Autoridade. Por ter identificado irregularidades, a ANPD também instaurou processo administrativo sancionador a fim de investigar a possibilidade de venda de perfis de consumo a partir do histórico de compras nas farmácias.
Saiba mais clicando aqui.
Para as cooperativas, fica a lição de que dados pessoais devem ser tratados sempre com transparência e a partir de objetivos legítimos. Documentar as operações de tratamento de dados pessoais e adotar medidas efetivas de transparência é essencial para que a cooperativa se mantenha em conformidade com a lei.
3️⃣ Reconhecimento facial em estádios
A ANPD também está fiscalizando o uso de sistemas de reconhecimento facial por 23 clubes de futebol, que usam a tecnologia para a venda de ingressos e controle de entrada nos estádios. O reconhecimento facial depende do cadastro da biometria facial, que é um dado pessoal sensível. Por isso, seu tratamento exige uma série de cuidados especiais.
Saiba mais clicando aqui.
As cooperativas também usam dados pessoais sensíveis. Mesmo que a biometria não seja utilizada, informações de saúde, etnia ou eventual filiação sindical são dados pessoais sensíveis, e o tratamento deve ser realizado a partir de fundamentos legais específicos.
Vamos com calma!
Se a sua cooperativa tem dúvidas, não se preocupe. Cada uma dessas iniciativas da ANPD envolve novas tecnologias e complexidades. Além disso, aplicar a legislação de proteção de dados pessoais no contexto dessas tecnologias requer uma cautela ainda maior.
O importante é saber que a ANPD está vigilante em relação às organizações que utilizam dados pessoais, incluindo as cooperativas. Acompanhe nossas publicações para manter sua organização informada e preparada.
26/02/2025

LGPD
A importância do programa de conformidade com a LGPD nas cooperativas
A proteção de dados pessoais e a segurança das informações são cada vez mais relevantes diante do aumento de fraudes digitais. Com cada vez mais serviços e transações acontecendo no ambiente digital, garantir a privacidade e segurança das informações passou a ser uma necessidade estratégica para as cooperativas e para todo o tipo de organização.
Não é à toa que a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), em parceria com as autoridades de proteção de dados da França (CNIL) e da Coreia do Sul (PIPC), elaborou um mangá educativo para conscientizar jovens sobre a importância da proteção de dados. O material, disponível aqui, mostra como boas práticas podem evitar riscos no ambiente digital. Além disso, o SERPRO lançou uma HQ educativa, que aborda privacidade e segurança da informação de forma acessível e lúdica. Saiba mais clicando neste link.
O que isso significa para as cooperativas?
Cooperativas lidam com grande volume de dados pessoais, incluindo informações cadastrais e financeiras, além de dados pessoais sensíveis de seus colaboradores, cooperados e diversas informações confidenciais. Além de empregar todos os meios para proteger os dados pessoais, as cooperativas também precisam mostrar à ANPD, que seguem a LGPD e que adotam uma série de controles de privacidade e de segurança.
Um programa de conformidade com a LGPD permite:
✅ Reduzir riscos de fraudes, vazamentos e uso indevido de dados;
✅ Fortalecer a confiança dos cooperados e clientes;
✅ Demonstrar conformidade, a fim de prevenir sanções administrativas e processos judiciais.
Como funciona um Programa de Conformidade com a LGPD?
A implementação de um programa eficaz é um trabalho complexo, e envolve uma série de medidas multidisciplinares que afetam toda a cooperativa. Abaixo, algumas das tarefas mais importantes que compõem o Programa de Conformidade:
1️⃣ Mapeamento de dados: Identificação de todas as atividades da cooperativa que envolvem dados pessoais, incluindo sua coleta, uso e armazenamento.
2️⃣ Nomeação de um Encarregado de Proteção de Dados (DPO): Responsável pela coordenação do Programa de Conformidade, sendo sua nomeação uma imposição da Lei.
3️⃣ Definição de políticas internas: Elaboração de diversas Políticas e Normas Internas para adequar a conduta dos envolvidos à Lei, de forma que deverão seguir diversas regras sobre privacidade e segurança no seu dia a dia.
4️⃣ Treinamento da equipe: Conscientização sobre proteção de dados e segurança, com a adoção de boas práticas internacionalmente reconhecidas para conservar a privacidade dos titulares dos dados usados pela cooperativa.
5️⃣ Criação de canais de atendimento: Meios de comunicação específicos, nos termos da LGPD, para que os titulares dos dados pessoais possam exercer seus direitos.
6️⃣ Medidas de privacidade e segurança: Tecnologias e práticas para prevenir incidentes de segurança e manter a confidencialidade das informações críticas para a cooperativa.
Saiba mais:
Em Como se adequar à LGPD? As cooperativas têm à disposição um modelo de projeto de adequação à LGPD dividido em 05 (cinco) etapas.
Não se esqueça!
Adequar-se à LGPD vai além do cumprimento legal – é um diferencial para as cooperativas. Um Programa de Conformidade eficaz minimiza riscos, fortalece a transparência e garante privacidade e segurança.
Quer saber mais? Nos acompanhe e fique sempre por dentro das informações mais relevantes sobre proteção de dados pessoais e segurança da informação.
06/02/2025

LGPD
A ANPD começou a fiscalizar 20 grandes empresas
A ANPD começou a fiscalizar 20 grandes empresas que não cumpriram as exigências da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).
07/01/2025

Todos os ramos
Agropecuário
Consumo
Crédito
Infraestrutura
Saúde
Seguros
Trabalho, Produção de Bens e Serviços
Transporte

EVENTOS
03/10/2025
EnANPAD 2025: conhecimento científico reforça impacto das cooperativas no Brasil
Maior evento científico de Administração da América Latina discutiu governança e sustentabilidade
O Sistema OCB participou do 49º Encontro da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração (EnANPAD), realizado entre os dias 1º e 3 de outubro, em Aracaju (SE). Considerado o maior evento científico da área de Administração da América Latina e o segundo maior do mundo, o EnANPAD reuniu pesquisadores, gestores e representantes de diferentes setores para debater os rumos da pesquisa aplicada, com destaque para os temas de governança, sustentabilidade e inovação.
O Sistema OCB foi representado pelo analista de Estudos Econômicos Thiago Victorino, que participou ativamente da programação. No primeiro dia, ele atuou como debatedor na sessão de artigos dedicada a ESG, sustentabilidade e governança em cooperativas. O espaço trouxe reflexões sobre como alinhar as práticas do cooperativismo aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), para reforçar o compromisso do movimento com a agenda global.
Na mesma sessão, Thiago apresentou o artigo Forecasting Financial Distress in Brazilian Healthcare Cooperatives: A Regularized Logit Approach. A pesquisa propõe uma metodologia inovadora para prever riscos financeiros em cooperativas de saúde e ampliar as ferramentas de gestão e sustentabilidade econômica no setor.
“Participar do Encontro da ANPAD foi fundamental para reforçar o papel da pesquisa aplicada como um motor de inovação. É a partir disso que nós, no Sistema OCB, conseguimos transformar dados em estratégias que geram impacto concreto para o cooperativismo”, afirmou Thiago.
A programação também contou com o painel Educação e Pesquisa em Gestão de Cooperativas, que reuniu diferentes atores do cooperativismo nacional. Thiago apresentou os resultados do estudo Impactos do cooperativismo de crédito para o desenvolvimento econômico e social no Brasil, realizado pelo Sistema OCB em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE). O levantamento evidencia como as cooperativas de crédito contribuem para dinamizar economias locais, ampliar a inclusão financeira e gerar desenvolvimento sustentável.
O painel também teve a participação de lideranças estaduais e de cooperativas. João Teles, presidente do Sistema OCESE, trouxe um panorama da realidade do trabalho e das cooperativas em Sergipe. Já os presidentes da Cercos, Aroldo Costa Monteiro, e da Certel, Erineo José Hennemann, compartilharam experiências sobre superação de desafios e estratégias de fortalecimento comunitário.
A atividade foi encerrada com uma dinâmica colaborativa, em que os participantes se dividiram em grupos para debater soluções para desafios estratégicos relacionados à governança, impactos socioeconômicos, sustentabilidade ambiental e resiliência comunitária no cooperativismo.
Para o gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação do Sistema OCB, Guilherme Souza Costa, a participação no EnANPAD reafirma o papel da instituição na promoção do conhecimento científico aplicado. “A presença do Sistema OCB no encontro reforça nosso compromisso com a produção e disseminação de conhecimento para o desenvolvimento do cooperativismo brasileiro”, destacou.
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EVENTOS
03/10/2025
Cooperativismo de transporte participa de encontro nacional da ANTT
Fiscalização, sustentabilidade e diálogo estiveram no foco da participação do Sistema OCB
O Sistema OCB marcou presença no 1º Encontro Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (TRC), realizado nesta quinta-feira (2), na sede da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), em Brasília. O evento reuniu representantes do governo, de entidades setoriais e de transportadores para discutir temas estratégicos como fiscalização, descarbonização, movimentação de cargas e escassez de motoristas.
O coordenador nacional do Ramo Transporte do Sistema OCB, Evaldo Matos, participou do painel sobre fiscalização, ao lado de dirigentes da ANTT, da Confederação Nacional do Transporte (CNT), da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) e de entidades representativas da logística.
Evaldo destacou que a fiscalização precisa ser compreendida como um instrumento de equilíbrio do setor, e não apenas de penalização. “As cooperativas de transporte atuam em um ambiente altamente competitivo e, muitas vezes, são surpreendidas por interpretações divergentes da legislação. A fiscalização é necessária, mas ela deve vir acompanhada de diálogo, transparência e previsibilidade”, afirmou.
O dirigente relatou que o evento surpreendeu positivamente pela abrangência dos temas. “A ANTT trouxe diversos assuntos importantes, que já vínhamos discutindo em outras esferas, inclusive no cooperativismo, como a escassez de motoristas, a sustentabilidade do transporte e a descarbonização. Também foi apresentado um banco de informações a partir do MDF-e, que vai nos ajudar muito a orientar nossas estratégias de mercado”, destacou.
Entre os pontos levantados no painel, Evaldo chamou atenção para gargalos relacionados à aplicação de multas, como falhas na comunicação de autos de infração, além da cobrança indevida de eixos suspensos em rodovias concessionadas. Também foram apresentadas demandas relacionadas ao vale-pedágio, ao transporte de contêineres e ao reconhecimento da natureza jurídica das cooperativas. “Muitas vezes, os fiscais não compreendem bem o conceito jurídico das cooperativas, o que gera distorções e penalizações indevidas. Estamos organizando um documento com todas as nossas contribuições para entregar à ANTT”, explicou.
Outro destaque foi o reforço da importância de um canal de diálogo permanente com a agência. “Precisamos de uma relação com periodicidade menor, mais ágil e refinada. Isso fará muita diferença para corrigir distorções e aprimorar as normas”, disse Evaldo. Ele também ressaltou a atuação ampla da entidade. “O Sistema OCB não atua apenas em defesa do Ramo Transporte, mas também do Ramo Agro. Buscamos o equilíbrio nessa relação, respeitando os embarcadores e valorizando nossas cooperativas parceiras do agronegócio.”
Durante o encontro, a ANTT reforçou o compromisso de manter esse espaço de diálogo, considerado estratégico pelo Sistema OCB para assegurar maior segurança regulatória às cooperativas de transporte em todo o país.
Ao final, Evaldo avaliou o encontro como um marco positivo para o setor. “Tivemos espaço de fala e de representação. Foi um momento muito importante, com a presença de dirigentes de cooperativas de vários estados, e que certamente fortalecerá a atuação conjunta entre a ANTT e o cooperativismo de transporte”, concluiu.
As cooperativas presentes representaram os estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul.
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EVENTOS
Fórum reúne dirigentes do transporte no Paraná e debate desafios do setor
Reforma tributária, fiscalização da ANTT e negócios internacionais em pauta
Presidentes e dirigentes de cooperativas de transporte do Paraná estiveram reunidos em Foz do Iguaçu, nesta terça-feira (30), para o Fórum de Dirigentes das Cooperativas de Transporte, realizado na sede da Cooperativa Coottrafoz. O encontro teve uma programação intensa, com debates estratégicos sobre desafios regulatórios, perspectivas econômicas e novas oportunidades para o setor.
Representando o Sistema OCB, o analista técnico da Gerência de Relações Institucionais, Tiago Barros, participou das discussões e apresentou o plano estratégico do ramo transporte. Ele também realizou a abertura do evento ao lado de Marcos Antônio Trintinalli, coordenador estadual do ramo, do presidente da Coottrafoz, Vitalino Capeleto, da superintendente da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Gizelle Coelho Neto, e de João Gogola Neto, gerente de Monitoramento e Consultoria do Sistema Ocepar.
Entre os destaques do fórum esteve a apresentação de João Gogola. que detalhou o programa ESG+Coop, que integra práticas de sustentabilidade e inovação à realidade das cooperativas.
Outro momento importante foi a mesa sobre as oportunidades da missão China, que contou com a participação de Marcos Antônio, João Gogola e Tiago Barros. “Foi uma oportunidade de mostrar como a experiência internacional começa a se traduzir em resultados concretos para as cooperativas do Paraná. Há negociações em andamento para importação de insumos, o que pode gerar ganhos de escala e mais competitividade ao setor”, explicou Tiago.
A reforma tributária também esteve em foco, com apresentação conduzida por Devair Antonio Mem, coordenador contábil e tributário do Sescoop/PR. O tema despertou grande interesse entre os dirigentes, pela relevância das mudanças previstas para as cooperativas de transporte.
No período da tarde, a representante da ANTT, Gizelle Neto, apresentou os principais pontos ligados à fiscalização da Lei 13.703/2018 (Política Nacional de Piso Mínimo do Frete), além de desafios práticos enfrentados pelas cooperativas, como a cobrança de eixos suspensos em pedágios e as novas exigências do Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDF-e).
Em seguida, Tiago Barros apresentou o plano de trabalho e a estratégia de crescimento do ramo transporte, e destacou as prioridades estabelecidas para os próximos anos. “Nosso papel é garantir que as demandas levantadas pelas cooperativas estejam refletidas no plano nacional e, ao mesmo tempo, levar para a base as ações estruturadas pelo Sistema OCB. Essa integração é essencial para o fortalecimento do cooperativismo de transporte”, afirmou.
O fórum foi encerrado com a proposta de formação continuada para contadores de cooperativas do ramo transporte, apresentada por João Gogola Neto. A iniciativa apoia a profissionalização da gestão contábil e tributária, apontada como demanda recorrente das cooperativas.
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Consulta pública é mais um passo para regulamentar o coop de seguros
02/10/2025

EVENTOS
Campanha SomosCoop 2026 ganha destaque em encontro de comunicação no RS
Evento reforçou a importância do carimbo e estratégias conjuntas de uso entre cooperativas
A Casa do Cooperativismo em Porto Alegre (RS) viveu um dia diferente na última sexta-feira (26). Inspirado na cultura da National Basketball Association (NBA), o workshop Networking, Branding & Comunicação (NBC) reuniu 85 comunicadores de 55 cooperativas gaúchas em um ambiente de imersão criativa. Entre os destaques da programação esteve a participação da gerente de Comunicação e Marketing do Sistema OCB, Samara Caroline de Araujo, que apresentou a Campanha SomosCoop para 2026.
Com quadra montada, narrativa esportiva e clima de torcida, o evento buscou aproximar profissionais, compartilhar estratégias e fortalecer o espírito de equipe em torno do cooperativismo.
Promovido pelo Sistema Ocergs, o NBC foi considerado o maior encontro de comunicação já realizado pela entidade. A proposta, segundo os organizadores, foi oferecer uma experiência dinâmica que estimulasse a troca de conhecimentos e práticas entre cooperativas, e usou o basquete como metáfora para o trabalho coletivo.Nomes de diferentes setores compartilharam experiências sobre branding, posicionamento de marca e novas tecnologias aplicadas à comunicação.
Na apresentação do Sistema OCB, os participantes conheceram a evolução da marca SomosCoop e sua projeção para os próximos anos. Hoje, mais de 1,1 mil cooperativas já utilizam o carimbo e, segundo pesquisa recente, 63% da população brasileira entrevistada declara preferência por produtos e serviços cooperativos, reconhecendo seu impacto social e econômico.
Para a gerente de comunicação da Unidade Nacional, os números refletem uma oportunidade histórica para a consolidação da identidade cooperativista junto à sociedade. “O carimbo SomosCoop já é uma marca reconhecida e respeitada, e a nossa meta é ampliar essa presença. Quando mostramos que escolher o Coop é optar por um consumo consciente, estamos dando às pessoas a chance de transformar realidades por meio da sua decisão de compra”, afirmou.
Samara reforçou ainda a importância de os comunicadores estarem alinhados à estratégia de valorização da marca cooperativista: “Cada campanha, cada ação, cada história que contamos carrega a essência do nosso movimento. O SomosCoop é um convite para que todos entendam que o cooperativismo faz diferença na vida das pessoas.”
O workshop também contou com apresentações de profissionais do mercado, como o diretor de Marketing da Vulcabras, Márcio Callage, que trouxe o Case Olympikus, e o gerente de Marketing da Termolar, Roberto Wickert, que apresentou a trajetória da marca em produtos e posicionamento. Além disso, a estrategista Daniele Lazzarotto falou sobre o impacto da inteligência artificial no marketing e na produção de conteúdo.
Outro ponto relevante foi a divulgação de uma pesquisa conduzida pelo Instituto de Pesquisas de Opinião (IPO), sobre como os gaúchos percebem o cooperativismo. O estudo revelou que o movimento segue fortemente associado a valores de união, esforço coletivo e solidariedade — aspectos que reforçam o vínculo com a proposta da comunicação cooperativista.
Nos intervalos, a descontração tomou conta com sorteios e, ao final, os participantes celebraram a “vitória” em um happy hour voltado para networking e troca de experiências.
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01/10/2025

EVENTOS
Sistema OCB recebe comitiva do Equador para intercâmbio
Delegação conheceu práticas do ramo crédito no Brasil e trabalho de representatividade da entidade
O Sistema OCB recebeu, nesta segunda (29), a comitiva da Cooperativa Riobamba, uma das maiores instituições de crédito cooperativo do Equador. A visita, organizada em Brasília, teve como objetivo apresentar o modelo brasileiro de cooperativismo de crédito e promover a troca de experiências entre os dois países.
A programação começou pela manhã, com as palavras de abertura do coordenador de Relações Internacionais do Sistema OCB, João Penna. Ele apresentou a estrutura do Sistema e destacou a importância do diálogo internacional. “Este encontro é muito importante para nossa narrativa quando defendemos os interesses das cooperativas perante o poder público, porque conseguimos demonstrar que o impacto das cooperativas é real. Elas fazem diferença nas cidades onde atuam. Por isso, apresentamos aqui um pouco da estrutura do Sistema OCB, formado por três casas que trabalham juntas pelo desenvolvimento do cooperativismo no Brasil”, afirmou.
João explicou o funcionamento da CNCoop, da OCB e do Sescoop, ressaltando que cada entidade exerce um papel específico, mas todas atuam de forma articulada em prol do mesmo objetivo. Ele também destacou o esforço de proximidade com as cooperativas para identificar desafios e construir soluções. “Mantemos uma prática permanente de escuta, por meio de pesquisas e consultas. Isso nos permite compreender as principais dores das cooperativas e atuar em conjunto para solucioná-las”, completou.
Panorama do cooperativismo de crédito
Na sequência, a comitiva acompanhou uma apresentação sobre o panorama do cooperativismo de crédito no Brasil. O coordenador do ramo no Sistema OCB, Thiago Borba, detalhou a evolução do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) e ressaltou o papel dos bancos cooperativos, criados nos anos 1990.
“Na época, a legislação não permitia que as cooperativas realizassem alguns serviços, como a compensação de cheques. Por isso, foi necessário criar bancos controlados por cooperativas. Hoje, essas instituições são fundamentais para o desenvolvimento de produtos e soluções tecnológicas, especialmente em sistemas como o Sicoob e o Sicredi”, explicou.
Thiago também destacou a estrutura em três níveis – cooperativas singulares, centrais e confederações – que garante capilaridade, eficiência e representatividade nacional. Segundo ele, o Ramo de Crédito detém números expressivos: 21,3 milhões de cooperados, mais de 10 mil unidades de atendimento físico em todo o país e R$ 885 bilhões em ativos administrados.
Representação política
A representação política do cooperativismo de crédito foi tema da apresentação de Thereza Raquel Lima Silva, analista de Relações Governamentais do Sistema OCB. Ela compartilhou dados sobre a atuação junto aos três poderes, o acompanhamento legislativo e os resultados conquistados nos últimos anos.
“O cooperativismo brasileiro não está isolado. Trabalhamos diariamente para influenciar políticas públicas, defender o ato cooperativo e abrir novas oportunidades para o setor. Só na última Legislatura, monitoramos mais de 5 mil projetos de lei e participamos ativamente de audiências públicas, reuniões com parlamentares e debates estratégicos”, afirmou. Entre os avanços citados por ela estão a criação do FGCoop, a modernização da legislação do crédito cooperativo e a conquista de maior espaço no mercado financeiro nacional.
O encerramento da agenda da manhã ficou a cargo da gerente-geral da OCB, Fabíola Nader Motta, que reforçou o papel da entidade na defesa permanente dos interesses do cooperativismo. “Nosso trabalho de representação junto ao Poder Público é diário e contínuo. Estamos presentes no Congresso, no Executivo e nos tribunais para garantir que as cooperativas tenham voz e que o ambiente regulatório seja cada vez mais favorável ao seu desenvolvimento. Esse esforço constante é o que dá solidez e visibilidade ao nosso movimento”, afirmou.
À tarde, a comitiva participou de uma reunião com representantes do Banco Central. O encontro permitiu aprofundar o diálogo sobre regulação, inovação e desafios específicos do Ramo Crédito.
Cooperação internacional
Nos próximos dias, a delegação da Riobamba seguirá para Porto Alegre (RS), onde terá contato direto com experiências de cooperativas de crédito locais e conhecerá de perto como o modelo brasileiro tem contribuído para o desenvolvimento regional.
“A visita é uma oportunidade de aprendizado recíproco. Ao mesmo tempo em que mostramos nossos avanços, aprendemos com a experiência equatoriana. É assim que o cooperativismo cresce: unindo forças para transformar realidades”, concluiu Fabíola.
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30/09/2025

EVENTOS
Maranhão: Encontro de Líderes conta com presença do Sistema OCB
Evento reuniu dirigentes de vários ramos para compartilhar boas práticas e fortalecer integração
Na última sexta-feira (26), o cooperativismo maranhense realizou o Encontro de Líderes Cooperativistas 2025, promovido Sistema OCB/MA, em Barreirinhas. A programação contou com a presença do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, que realizou a abertura oficial. Para ele, a ocasião simbolizou um reconhecimento do papel estratégico que o estado vem assumindo dentro do cooperativismo brasileiro. “O Maranhão está mostrando ao Brasil que o cooperativismo pode ser um motor de desenvolvimento regional. Ver de perto a evolução das cooperativas maranhenses e o impacto que elas geram nas comunidades é motivo de orgulho e esperança para todo o nosso movimento”, destacou.
O evento contou com a participação de dirigentes e presidentes de cooperativas dos ramos Crédito, Saúde, Educação, Agro, Transporte, Mineração, Produção e Trabalho, reforçando a diversidade e a força do movimento no estado. Os participantes puderam debater os desafios e oportunidades que o setor enfrenta, compartilhar boas práticas de gestão e fortalecer a integração entre os diferentes ramos.
-Segundo o presidente Márcio, o encontro foi uma oportunidade de reconhecer a evolução do cooperativismo no estado. “O que vemos aqui é um cooperativismo forte, inovador e cada vez mais conectado com as demandas da sociedade. O Maranhão está preparado para ampliar sua relevância no cenário nacional”, afirmou.
O movimento cooperativista do estado tem avançado em diferentes áreas. O encontro foi considerado pelos organizadores um marco ao simbolizar uma etapa de expansão, diálogo e transformação para o cooperativismo maranhense.
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EVENTOS
COP30 em pauta: cooperativismo paranaense alinha estratégias em webinar
Evento promovido pela Ocepar discutiu estratégias do setor rumo à conferência em Belém
O cooperativismo paranaense deu mais um passo na preparação para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que será realizada em novembro, em Belém. Na última sexta (26), a Ocepar promoveu o webinar Cooperativismo e COP30: a imagem que queremos mostrar, reunindo lideranças e técnicos de 42 cooperativas do Paraná para debater a estratégia de participação do setor no evento global. No encontro, o Sistema OCB foi representado pela gerente-geral, Fabíola Nader Motta, e pelo coordenador de Meio Ambiente, Alex Macedo, que detalharam o posicionamento do movimento diante da agenda climática e apresentaram as iniciativas já em curso.
Fabíola ressaltou a importância histórica da COP30 e o protagonismo esperado para o modelo de negócios. “Pela primeira vez desde a Rio-92, o Brasil sediará a conferência e, coincidentemente, o mundo celebra novamente o Ano Internacional das Cooperativas. Isso nos coloca em evidência e aumenta nossa responsabilidade. O cooperativismo precisa mostrar contribuições reais: práticas de agricultura sustentável, soluções de financiamento climático e iniciativas de transição energética. É hora de sair do discurso e apresentar resultados tangíveis”, afirmou.
Ela também reforçou que o modelo cooperativo tem legitimidade para ocupar os espaços de decisão. “Somos feitos de pessoas para pessoas, atuamos nos territórios e temos capilaridade. Essa presença nos dá condições únicas de oferecer respostas locais e, ao mesmo tempo, escaláveis para os desafios climáticos globais. A COP30 será o momento de afirmar o cooperativismo como parte essencial da solução para a crise climática, a segurança alimentar e o financiamento climático internacional”, destacou.
Alex Macedo apresentou as ações que vêm sendo implementadas pelo Sistema OCB para apoiar as cooperativas na transição climática, como a Solução Neutralidade de Carbono e a Solução Eficiência Energética. “A Neutralidade de Carbono tem permitido que as cooperativas façam seus inventários de emissões e avancem em planos concretos de descarbonização. Já a Solução de Eficiência Energética mostra como podemos reduzir custos e otimizar recursos, sem abrir mão da sustentabilidade. São entregas que dão credibilidade ao nosso discurso na COP30”, explicou.
O coordenador destacou ainda que diversas cooperativas paranaenses já aderiram a essas soluções. “Essas experiências comprovam que estamos transformando compromissos em resultados. O cooperativismo tem muito a mostrar em Belém, e queremos que isso seja reconhecido nos espaços oficiais de negociação”, completou.
Durante o webinar, também foi apresentada a agenda do setor para a COP30, que prevê a presença do cooperativismo em dois espaços estratégicos: o pavilhão do cooperativismo na AgriZone, dedicado à agropecuária sustentável, e o pavilhão de negócios de impacto na Blue Zone, em parceria com entidade da ONU. Além disso, estão previstos painéis e debates temáticos que reforçarão o papel do modelo cooperativo como aliado de uma transição justa.
Para Fabíola, a jornada supera a conferência em si. “A COP30 não é um ponto de chegada, mas parte de um processo contínuo de fortalecimento da agenda climática dentro das cooperativas. Nosso desafio é transformar a sustentabilidade em prática cotidiana, conectando inovação, inclusão social e resultados ambientais. Essa é a imagem que queremos mostrar ao mundo”, concluiu.
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EVENTOS
Presidente Márcio participa da abertura do 3º Fórum Nacional do Leite
Evento debate políticas públicas, inovação e fortalecimento da cadeia produtiva
O 3º Fórum Nacional do Leite teve início nesta quarta-feira (24), na sede da Embrapa, em Brasília. O evento reúne produtores, técnicos, lideranças políticas e empresariais da cadeia produtiva e contou com a presença do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, que participou da mesa de abertura ao lado de representantes do governo, da pesquisa e de entidades de classe. “Este Fórum é um espaço fundamental para ouvir quem está no campo e para aproximar o setor das decisões estratégicas do país”, afirmou.
O presidente destacou a importância de se pensar o futuro do leite brasileiro a partir da união entre produtores, inovação tecnológica e políticas públicas adequadas. Segundo ele, a cadeia enfrenta desafios relacionados à produtividade, à sustentabilidade e à inserção internacional, mas também tem inúmeras oportunidades. “O Brasil é um dos maiores produtores de leite do mundo. Temos potencial para agregar mais valor ao nosso produto, ampliar a industrialização e mostrar aos consumidores que se trata de um alimento saudável e estratégico. Precisamos de diálogo, planejamento e políticas consistentes para que esse potencial se traduza em desenvolvimento para”, acrescentou.
Conexão entre setor produtivo e políticas públicas
Organizado pela Associação Brasileira dos Produtores de Leite (Abraleite), o Fórum tem como objetivo aproximar diferentes agentes do ecossistema do leite – produtores, indústrias, empresas de genética, técnicos, pesquisadores e entidades representativas – para discutir os principais temas que o envolvem. A proposta é promover um ambiente de troca de conhecimento, fortalecimento institucional e busca de soluções conjuntas para tornar o setor mais estruturado e competitivo. A edição de 2025 segue até esta quinta-feira (25), com o lema Nosso leite e suas histórias, e busca destacar o valor cultural, econômico e social do leite para o Brasil.
Temas em debate no primeiro dia
O primeiro dia da programação foi dividido em blocos temáticos, cada um voltado para um olhar específico sobre a cadeia produtiva. A diretora de Comunicação da Abraleite, Maria Antonieta Guazzelli, destacou o simbolismo do leite como alimento presente no cotidiano e na história das famílias brasileiras.
Na sequência, o ex-ministro e jornalista Aldo Rebelo falou sobre o valor do produtor de leite para o desenvolvimento do país, enquanto especialistas e lideranças do setor apresentaram análises sobre as transformações do mercado, as perspectivas de preços e as mudanças em andamento no setor. Questões relacionadas à gestão de fazendas, inovação tecnológica, crédito privado e consolidação de bacias leiteiras também foram tratadas em palestras conduzidas por especialistas reconhecidos nacionalmente.
Programação
O Fórum seguiu até quinta (25) com uma agenda igualmente intensa. A programação incluiu debates sobre os desafios do produtor rural brasileiro, mudanças no Programa Mais Leite Saudável diante da Reforma Tributária, além de painéis técnicos sobre bem-estar animal, monitoramento de rebanho, genética, biotecnologia e tendências de consumo de lácteos.
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26/09/2025
