MRE busca engajamento social para integração regional do Mercosul

O Ministério das Relações Exteriores e a Secretaria-Geral da Presidência da República realizaram, na terça-feira (10), o Seminário A Participação Social no Mercosul, no Palácio do Itamaraty, em Brasília. O evento buscou mobilizar a sociedade civil para discutir a participação social no âmbito dos processos de integração regional dos países que compõem o Mercosul e discutir a organização da Cúpula dos Líderes, que acontecerá em dezembro deste ano, no Rio de Janeiro.

O coordenador de Relações Internacionais do Sistema OCB, João Marcos Silva Martins, participou da Mesa 2: Agenda política do Brasil para a Cúpula Social Mercosul e teve a oportunidade de falar sobre o papel ativo do cooperativismo na integração regional, nacional e internacional. João Marcos citou o movimento como agente de fortalecimento da economia de um país e explicou que cooperativas podem promover valores como inclusão, desenvolvimento sustentável e prosperidade das comunidades e regiões onde estão localizadas.

João acredita que o modelo de negócio cooperativista pode contribuir com ideias e iniciativas que promovem uma maior participação da sociedade civil nos processos de integração regional como uma oportunidade para moldar o futuro do bloco. “O Sistema OCB participa da Reunião Especializada de Cooperativas do Mercosul, a RECM, desde sua fundação em 2001, e tem dado grande importância à integração das cooperativas especialmente as da região Sul nas dinâmicas do bloco econômico. Trabalhamos para que as coops de transporte, por exemplo, possam ampliar seus mercados no Cone Sul, as agro possam ter parcerias dois dos lados das fronteiras e assim também com os demais ramos de atividades”, afirmou.

Em julho, o Brasil assumiu a presidência ‘pro tempore’ do Mercosul e estabeleceu como missão resgatar os valores e princípios que unem os países da região. De acordo com Maria Fernanda Coelho, secretária-executiva da Secretaria-Geral da Presidência da República, presente na mesa de abertura do evento, o momento é histórico e precisa ser aproveitado. “Apenas juntos conseguiremos construir um mundo mais justo. Apenas juntos conseguiremos evitar novos desvios democráticos. Apenas juntos conseguiremos lutar por um desenvolvimento mais sustentável e equilibrado no Cone Sul”, afirmou.

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