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Conheça os finalistas do Prêmio SomosCoop Melhores do Ano!

A 13ª edição do Prêmio SomosCoop Melhores do Ano já tem seus finalistas. Nesta quarta-feira (16), o Sistema OCB divulgou a lista com os nomes das cooperativas que concorrem nas categorias Comunicação e Difusão do Cooperativismo; Cooperativa Cidadã; Desenvolvimento Ambiental; Fidelização; Inovação; Intercooperação; e Influenciador Coop. A premiação teve recorde de inscrições com 787 projetos submetidos. Em 2020, última edição do prêmio bianual, foram recebidos 595 cases.

A cerimônia que revelará os vendedores está prevista para o dia 7 de dezembro e, além dos troféus, as primeiras colocadas de cada categoria ganham duas vagas em um intercâmbio cooperativista. Cada cooperativa registrada e regulada no Sistema OCB pôde concorrer com um case por categoria. As finalistas foram escolhidas por duas bancas avaliadoras: as comissões técnica e julgadora.

Confira abaixo as indicações, em ordem alfabética, por categoria:

  • COMUNICAÇÃO E DIFUSÃO DO COOP
  • Cooptur (PR): Gincoop - Gincana do Cooperativismo
  • Sicoob Cocred (SP): Jornada do cooperativismo
  • Sicoob Credialto (MG): Coofem - Curso de formação educacional em cooperativismo, educação financeira e empreendedorismo

 

  • COOPERATIVA CIDADÃ:
  • Cercos (SE): Escavação e revitalização de poços artesianos
  • Cooped (CE): Ambulatório de pediatria do desenvolvimento e comportamento da primeira infância (PDC)
  • Sicredi Dexis (PR): Eu coopero com a inclusão

 

  • DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL:
  • Sicoob Credcooper (MG): Nascente viva: produzindo água e promovendo desenvolvimento sustentável hoje e para futuras gerações
  • Sicoob Credivertentes (MG): Minas + Vertentes
  • Sicredi Centro-Sul MS (MS): Recicla verdinho

 

 

  • FIDELIZAÇÃO:
  • Coplacana (SP): Núcleo jovem Coplacana
  • Sicoob Saromcredi (MG): Programa de qualificação do queijo da canastra
  • Sicredi Planalto Central (GO): Sicredi na roça

 

  • INOVAÇÃO:
  • Castrolanda (PR): 60 dias para inovar - Programa ágil Castrolanda
  • Cooperacre (AC): Fortalecendo o extrativismo e viabilizando o desenvolvimento sustentável através da tecnologia
  • Sicredi Alto Uruguai RS/SC/MG (RS): Portal da aceleração regional em prol do desenvolvimento

 

  • INTERCOOPERAÇÃO:
  • Coopafs e CCampos (PA): Plano de investimento para capital de giro na agricultura familiar durante a pandemia da covid-19;
  • Coopmetro e Coomap (MG E BA): Coomap & Coopmetro - Construindo um transporte mais cooperativo
  • Lar e Copagril (PR): Aliança estratégica de intercooperação na avicultura de corte

 

Júri popular

A categoria Influenciador Coop já está com a votação aberta ao público para escolher a personalidade que desenvolve conteúdos positivos sobre o coop nas mídias on e off-line. Os nomes foram indicados pelas Unidades Estaduais. A votação está aberta até o dia 1º de dezembro e você pode votar quantas vezes quiser. Conheça os indicados:

  • Carolina Mussolini - Conhecida como a "blogueirinha do cooperativismo". Atua como assessora de comunicação do Sicredi Rio Paraná PR/SP. Participou da primeira turma do Programa Somos Líderes da OCB e foi uma das mulheres embaixadoras do 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo. Recentemente foi selecionada entre 12 jovens do mundo para participar da Conferência Mundial das Cooperativa de Crédito de 2022, em Glasgow, na Escócia;
  • Celma de Oliveira - Presidente da cooperativa de bordadeiras Bordana. Nas redes sociais, mostra tudo que o cooperativismo pode gerar além de ganho econômico. Resgata dignidade, autoestima e promove a inclusão social de dezenas de pessoas. Recentemente ganhou pela segunda vez o Prêmio Sebrae Top 100 Nacional que contempla as 100 empresas de produtos artesanais mais competitivas do Brasil;
  • Elias Leite - Foi conselheiro da Central Nacional Unimed, diretor comercial e presidente da Unimed Fortaleza, ajudando a conquistar prêmios importantes como o Top of Mind e GPTW. Atualmente é diretor Comercial, de Produtos e Marketing da Seguros Unimed. É também autor do livro “Líder de Resultado: O poder da gestão que entende de gente, desenvolve pessoas e multiplica resultados” pela Editora Gente;
  • Marcelo Martins - É diretor executivo da Unicred União, cooperativa de crédito com R$ 2 bilhões em ativos, 22 mil cooperados e atuação no Paraná e Santa Catarina. Com uma trajetória de 25 anos no Sistema Unicred, é um apaixonado pelo cooperativismo, que considera a mais equilibrada forma de organização humana porque produz de verdade, distribui de modo justo e cada um é livre para participar; e
  • Stefany Silveira - É agrônoma, neta de produtores e tem se destacado como uma importante voz do setor agro no Espírito Santo. Atualmente é apresentadora do Agro Business, projeto da Record no Espírito Santo, colunista diária do Folha Vitoria e palestrante do agro, oportunidade pela qual leva informações sobre o setor, incluindo o cooperativismo.

Vote agora no Influenciador Coop: https://in.coop.br/influenciadorcoop

Acompanhe a entrega do Prêmio SomosCoop Melhores do Ano ao vivo

A cerimônia para divulgação dos vencedores da 13ª edição do Prêmio SomosCoop Melhores do Ano, do Sistema OCB, está se aproximando e a curiosidade para saber quem são os ganhadores está aumentando. Nesta quarta-feira (7), em Brasília, o coop brasileiro vai conhecer as cooperativas que se destacaram nas categorias Comunicação e Difusão do Coop; Coop Cidadã; Desenvolvimento Ambiental; Fidelização; Inovação; Intercooperação; e o formador de opinião que se destacou enquanto Influenciador Coop.

A premiação, que teve recorde de inscrições com 787 projetos submetidos, 192 a mais que do que na edição anterior, será transmitida no canal do Youtube do Sistema OCB, a partir das 19h. Além dos troféus, os primeiros colocados de cada categoria ganharão bolsas para se capacitarem com cursos internacionais. Concorrem ao prêmio as coops registradas e regulares junto ao Sistema OCB.

As coops finalistas foram escolhidas por duas bancas avaliadoras: técnica e julgadora. Já o Influenciador Coop foi escolhido por meio de votação popular.

Quem participa?

Cada categoria contempla uma ação cooperativa que amplia o reconhecimento do coop nacional. Na Influenciador Coop, por exemplo, será premiada a personalidade que se destacou ao desenvolver conteúdos positivos sobre o coop em produções publicadas ou replicadas nas mídias on e off-line, nos últimos dois anos. As indicações foram feitas pelas Unidades Estaduais, que inscreveram até dois profissionais.

A categoria Comunicação e Difusão do Coop contempla as coops que promovem a cultura do cooperativismo também para a sociedade. Os cases vão desde a utilização do selo SomosCoop nos produtos da cooperativa até a promoção de cursos, palestras, eventos, campanhas e demais ações vinculadas ao selo.

Já a Coop Cidadã reconhece os projetos desenvolvidos que têm como base os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que beneficiam a comunidade como atividades culturais e recreativas, de promoção social e consciência ambiental. Em Desenvolvimento Ambiental, serão premiados os projetos de sustentabilidade como recuperação de nascentes, reutilização de recursos, reciclagem e outras ações de preservação ambiental.

Na de Fidelização, o reconhecimento vai para cooperativas que promovem maior integração com seus cooperados desde aumento de espaço físico até oferta de serviços para seus associados.

Em Inovação, serão premiadas as coops que utilizam soluções inovadoras que promovem mudanças na rotina diária das coops como modernização de produtos e serviços, técnicas e ferramentas de gestão da inovação, e outras que viabilizem melhores resultados financeiros e ganho de produtividade. Em Intercooperação, por sua vez, serão condecorados os projetos desenvolvidos por duas ou mais cooperativas para viabilizar objetivos comuns.

Confira abaixo os finalistas da 13ª Edição do Prêmio SomosCoop Melhores do Ano:

INFLUENCIADOR COOP

  • Carolina Mussolini - Conhecida como a "blogueirinha do cooperativismo". Atua como assessora de comunicação do Sicredi Rio Paraná PR/SP, participou da primeira turma do Programa Somos Líderes da OCB e foi uma das mulheres embaixadoras do 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo. Recentemente foi selecionada entre 12 jovens do mundo para participar da Conferência Mundial das Cooperativa de Crédito de 2022, em Glasgow, na Escócia;
  • Celma de Oliveira - Presidente da cooperativa de bordadeiras Bordana. Nas redes sociais, mostra tudo que o cooperativismo pode gerar além de ganho econômico. Resgata dignidade, autoestima e promove a inclusão social de dezenas de pessoas. Recentemente ganhou pela segunda vez o Prêmio SEBRAE Top 100 nacional que premia as 100 empresas de produtos artesanais mais competitivas do Brasil;
  • Elias Leite - Foi Conselheiro da Central Nacional Unimed, Diretor Comercial e Presidente da Unimed Fortaleza, ajudando a conquistar prêmios importantes como o Top of Mind e GPTW. Atualmente é Diretor Comercial, de Produtos e Marketing da Seguros Unimed. É também autor do livro “Líder de Resultado: O poder da gestão que entende de gente, desenvolve pessoas e multiplica resultados” pela Editora Gente;
  • Marcelo Martins - É diretor executivo da Unicred União, cooperativa de crédito com R$ 2 bilhões em ativos, 22 mil cooperados e atuação no Paraná e Santa Catarina. Com uma trajetória de 25 anos no Sistema Unicred, é um apaixonado pelo cooperativismo, que considera a mais equilibrada forma de organização humana porque produz de verdade, distribui de modo justo e cada um é livre para participar; e
  • Stefany Silveira - É agrônoma, neta de produtores e tem se destacado como uma importante voz do setor agro no Espírito Santo. Atualmente é apresentadora do Agro Business, projeto da Record no Espírito Santo, colunista diária do Folha Vitoria e palestrante do agro. Onde leva informações sobre o setor, incluindo o cooperativismo.

 

COMUNICAÇÃO E DIFUSÃO DO COOP

  • Cooptur (PR): Gincoop - Gincana do Cooperativismo;
  • Sicoob Cocred (SP): Jornada do cooperativismo; e
  • Sicoob Credialto (MG): Coofem - Curso de formação educacional em cooperativismo, educação financeira e empreendedorismo.

 

COOP CIDADÃ

  • Cercos (SE): Escavação e revitalização de poços artesianos;
  • Cooped (CE): Ambulatório de pediatria do desenvolvimento e comportamento da primeira infância (PDC); e
  • Sicredi Dexis (PR): Eu coopero com a inclusão.

 

DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL

  • Sicoob Credcooper (MG): Nascente Viva: produzindo água e promovendo desenvolvimento sustentável hoje e para futuras gerações;
  • Sicoob Credivertentes (MG): Minas + Vertentes; e
  • Sicredi Centro-Sul MS (MS): Recicla Verdinho.

 

FIDELIZAÇÃO

  • Coplacana (SP): Núcleo jovem Coplacana;
  • Sicoob Saromcredi (MG): Programa de qualificação do queijo da canastra; e
  • Sicredi Planalto Central (GO): Sicredi Na Roça.

 

INOVAÇÃO

  • Castrolanda (PR): 60 dias para inovar - Programa Ágil Castrolanda;
  • Cooperacre (AC): Fortalecendo o extrativismo e viabilizando o desenvolvimento sustentável através da tecnologia; e
  • Sicredi Alto Uruguai RS/SC/MG (RS): Portal da aceleração regional em prol do desenvolvimento.

 

INTERCOOPERAÇÃO

  • Coopafs e Ccampos (PA): Plano de investimento para capital de giro na agricultura familiar durante a pandemia da covid-19;
  • Coopmetro e Coomap (MG E BA): Coomap & Coopmetro - construindo um transporte mais cooperativo; e
  • Lar e Copagril (PR): Aliança estratégica de intercooperação na avicultura de corte.

Acesse o Canal do Sistema OCB no YouTube e acompanhe a premiação: www.youtube.com/sistemaocb

Sistema OCB participa do maior evento de gestão e liderança em São Paulo

O Sistema OCB esteve presente no maior evento de gestão e inovação da América Latina, o HSM+. O congresso é realizado há 22 anos, traz os desafios e tendências de mercados sob a ótica de pensadores globais e grandes líderes, e conta com o apoio do cooperativismo. O encontro aconteceu em São Paulo, nos dias 22 e 23 de novembro. Na oportunidade, os congressistas foram agraciados com degustação de espumantes produzidos por cooperativas e um caderno de anotações com o tema Manifesto Coop.

As gerentes do Sistema, Clara Maffia (Relações Institucionais) e Samara Araujo (Marketing e Comunicação) palestraram sobre como o modelo de negócios cooperativista contempla as demandas do mercado, unindo o cuidado social e ambiental sem perder a competitividade. O propósito do coop foi evidenciado nas duas exposições.

Clara falou no espaço denominado Arena + Futuros sobre Potência cooperativa: o que esperar do coop nos próximos 5 anos. Ela iniciou sua palestra evidenciando dados do Relatório de Desigualdade Mundial, de 2021, do World Inequality Lab, que apontam que 10% dos mais ricos controlam 76% da riqueza global. O mesmo estudo trouxe a informação que, entre 2014 e 2019, a renda da metade mais pobre da população caiu 17,1%, enquanto a renda dos mais ricos subiu 10,11%.

Segundo ela, o cooperativismo é a oportunidade para a prática de uma economia mais colaborativa, de um comércio mais justo, com igualdade de gênero, sustentabilidade, consumo responsável, capitalismo consciente e valor compartilhado (econômico e social). "O ciclo virtuoso do coop se dá pela união de pessoas por um propósito que gera trabalho e renda, que traz prosperidade para o negócio, paras as pessoas e comunidades”, afirmou.

“O coop é a resposta para as perguntas da atual e das novas gerações, uma vez que o consumidor contemporâneo é adepto da economia colaborativa e consciente. Ele tem senso crítico e voz ativa para defender ou criticar uma marca. Ele acessa e compartilha as informações em redes, de forma ágil. Hoje, os produtos e serviços são sob medida e as pessoas querem o acesso e não mais a posse das coisas. O propósito é o que moverá o mercado do futuro e ele está no DNA cooperativista”, reforçou a gerente.

Coop em números

Clara também apresentou aos congressistas dados do Anuário do Cooperativismo 2022. O Brasil conta com 4,8 cooperativas vinculadas ao Sistema OCB, que congregam 18,8 milhões de brasileiros (8% da população) e gera 493 mil empregos diretos, produzindo ativos totais de R$ 784,3 bilhões (2021). “Na agricultura, o coop representa 53% da produção de grãos do país, 25% da capacidade de armazenamento e 8 mil profissionais de assistência técnica e extensão rural”, orgulhou-se a gerente.

No Ramo Crédito, o coop tem a maior rede de atendimento entre instituições financeiras do país, somando 7,6 mil pontos de atendimento. Em 264 municípios é a única instituição. No mercado de saúde suplementar, o coop representa 32% do mercado e está presente em 85% das cidades. A transição energética, tão evidenciada durante a COP 27, também integra a pauta coop. Diversas cooperativas do ramo foram premiadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) pelo índice de satisfação do consumidor. O serviço de eletrificação coop atende 806 municípios no interior.

No Ramo Transportes, o cooperativismo é responsável por 450 milhões de toneladas de carga movimentada anualmente. No Ramo de Trabalho e Produção de Bens e Serviços há 180 mil brasileiros envolvidos. “Estamos presentes em todos os segmentos econômicos oferecendo produtos e serviços de qualidade para o Brasil e para o mundo”, reafirmou.

O coop já faz

Ainda de olho nas tendências de futuro, a gerente destacou que o coop já está adaptado as novas relações comerciais e não apenas participa, como também tem seu próprio e-commerce (NegóciosCoop). Boa parte das cooperativas do Agro, por exemplo, já atuam na logística reversa de embalagens e estão utilizando energias renováveis em suas atividades para produzir de forma mais sustentável. Os desafios como a cibersegurança, com a proteção dos dados das pessoas, e o comprometimento com as mudanças climática, em especial, reduzindo emissões de gases que contribuem para o efeito estufa que aumentam o aquecimento do planeta estão no radar do coop brasileiro.

O coop se adapta

Clara lembrou que o coop também explora novos cenários, ainda de forma tímida, como no Ramo Crédito, os meios de pagamentos alternativos, o Open Finance e as Fintechs, com a adoção de tecnologia e inovação aplicadas a serviços. No Ramo Agro, a implementação de tecnologias que reduzem custos e aumentam a produtividade com as agrotechs e as medidas de descarbonização. No Ramo Saúde, o destaque está na prática da telemedicina. Já no Ramo Infraestrutura os avanços estão na adaptação para utilização de energia renovável, geração, gestão e comercialização de energia, além de oferta de conectividade rural e digitalização de processos.

Estratégias

“Para aumentar nossa competitividade temos três eixos estratégicos: representação juntos aos Três Poderes para contribuirmos na elaboração de políticas públicas para o coop; a construção de métricas próprias para aplicação das estratégias ESG (cuidado ambiental, responsabilidade social e boa governança), com o ESGCoop; e o aumento de competitividade, com acesso a novos mercados, inovações e ampliação do reconhecimento da nossa marca SomosCoop. Tudo isso alinhado à formação, promoção, monitoramento, comunicação e levantamento de dados”, frisou Clara.

Metas a curto prazo

A gerente falou ainda sobre o desafio BRC 1 Tri de Prosperidade, que pretende movimentar, até 2027, R$ 1 trilhão e, ao mesmo tempo, aumentar o número de cooperados dos atuais 18,8 para 30 milhões. "Essa meta será revertida em emprego, renda, oportunidades, negócios e prosperidade para o coop e para os brasileiros”, finalizou.

SomosCoop

“O movimento cooperativista ainda não é reconhecido como deveria, mas o Sistema OCB trabalha para que, cada vez mais, as pessoas escolham os produtos e serviços oferecidos pelas cooperativas. Quem sabe o que é o cooperativismo?” Foi assim que a gerente de Marketing e Comunicação, Samara Araujo, iniciou sua palestra: Da descoberta à decisão: reposicionando o coop para o consumidor contemporâneo, no Palco Makers.

Ela apresentou a pesquisa qualitativa encomendada pelo Sistema OCB, que pediu aos entrevistados que descrevessem o que é o coop. Os resultados surpreenderam, uma vez que o coop está presente em diversas prateleiras do país. Quem nunca degustou uma proteína da Aurora ou da Copacol? Quem nunca ouviu falar da Unimed? De acordo com o resultado da pesquisa, muita gente.

“Dos 2.014 entrevistados, 28% responderam que não sabem o que é o coop, liderando a lista. Os que disseram que é um movimento social ou ajuda ao próximo representam 18%. Já os que acertaram, ao dizer que é um modelo de negócios, equivale a 17%. Os outros percentuais levantados na pesquisa somam elogios e outras respostas diversas”, exemplificou Samara.

Segundo ela, o resultado do estudo provocou profunda transformação na forma de se divulgar o coop. "Um em cada sete habitantes do planeta está ligado de forma direta a uma cooperativa. É o movimento humano de maior impacto em todo o mundo. A cooperativa é um negócio que impulsiona o empreendedorismo coletivo, gera trabalho, distribui melhor a renda e traz uma diversidade de benefícios para as comunidades onde atua", defendeu a gerente.

Samara reforçou o ciclo virtuoso do coop também evidenciado pela gerente Clara e questionou os participantes novamente: escolher o coop é fazer uma escolha consciente, como comunicar isso? "O SomosCoop foi criado para promover nosso movimento na sociedade e despertar orgulho em quem faz parte. O consumidor contemporâneo tem diversas características, uma delas é a busca por valores humanos nos produtos e serviços, bem como a economia colaborativa, que está em nosso DNA".

Estratégias para comunicar

Para explicar de forma clara e simples, a equipe de comunicação traçou três estratégias para o reconhecimento do coop: a descoberta, a consideração e a decisão.

“Na primeira, contamos com o ex-tenista Guga Kuerten, que vem de família cooperativista, para ser nosso garoto propaganda. Com isso, divulgamos massivamente nosso trabalho nos principais jornais de grande circulação no país; em publicidade nos programas de TV com alta audiência, como o Encontro com Fátima Bernardes e o É de Casa; em ações com influenciadores dos mais diversos segmentos e podcasters; nas redes sociais; em ônibus e pontos de parada; em outdoors; e metrôs em todo o país”, contou Samara.

O segundo passo, o selo SomosCoop foi trabalhado com afinco para estimular a escolha de produtos e serviços coops por toda a população. Seja na área de saúde, na inclusão e educação financeiras, ou no acesso à energia de alta qualidade no campo e na cidade, por exemplo. O estímulo para que as cooperativas utilizem o selo foi o foco desta ação.

Por último, mostrar o dia a dia de uma cooperativa e de seus cooperados, na prática, foi a estratégia para informar de forma simples e direta como o coop faz muito e faz bem. "Nesta etapa, convidamos a jornalista Glenda Koslowisky que, com olhar curioso e de fora do movimento, faz visitas em diversas cooperativas do país mostrando como funciona o nosso modelo de negócios na websérie SomosCoop Na Estrada”, destacou a gerente.

A primeira temporada da websérie já está disponível no canal do SomosCoop e a renomada jornalista tornou-se associada de uma cooperativa de consumo durante uma das gravações. “O coop cativa e apaixona porque tem em seu propósito a prosperidade para todos”, finalizou a gerente.

LiderCoop promove missão internacional com dirigentes do Espírito Santo

Com o objetivo de investigar, conhecer e observar as boas práticas do cooperativismo espanhol e português, bem como criar nova rede de negócios, o Programa de Gestão Avançada para Lideranças Cooperativistas do Sistema OCB/ES, o LiderCoop, realizou seu módulo internacional entre os dias 7 e 16 de novembro. A missão é a continuidade da formação on-line dos dirigentes e gestores das coops dos Ramos Saúde, Agro e Crédito capixaba, cujo módulo internacional contou com a participação da Coopeavi, Coobriel, Selita e Sicoob Espírito Santo (que representou oito cooperativas que integram sua central).

Os participantes passaram por seis meses de formação, somando 98 horas de capacitação sobre temas diversos como cenário político econômico; gestão estratégica de cooperativas; gestão da mudança; transformação digital e inovação; inovação em modelos de negócios; governança corporativa em cooperativas; finanças e gestão de risco financeiro; gestão estratégica de pessoas; gestão de riscos do negócio; sustentabilidade e prosperidade; liderança 4.0; e orientação para mercados.
Espanha

Na Espanha, a comitiva visitou a Federação de Cooperativas Agropecuárias, denominada AgroAlimentarias, e pôde conhecer de perto a atuação da organização que defende os interesses do coop agrícola no país. Os brasileiros puderam apresentar informações gerais sobre o desempenho do coop brasileiro e capixaba.

O grupo foi recebido na União das Cooperativas de Crédito da Espanha (Unacc) com apresentação sobre como o coop financeiro espanhol contribui para o aprofundamento do modelo cooperativo e seus valores.

Eles seguiram para a Embaixada do Brasil na Espanha, onde foram recebidos pelo embaixador Orlando Leite Ribeiro. Neste encontro, eles também foram recepcionados pelo chefe do Departamento de Promoção Comercial, conselheiro Flávio Bettarello, e pela embaixatriz do Brasil, Andressa Beig. O encontro debateu as oportunidades e entraves para as exportações das coops capixabas para Espanha e União Europeia.

Em Mondragon, no país Basco, a comitiva conheceu o maior grupo cooperativo do mundo. A visita guiada na estrutura da Corporação Mondragon permitiu aos brasileiros conhecerem a história e o panorama atual das coops vinculadas ao sistema por meio da experiência Mondragón.  Participaram ainda de workshop sobre inovação e liderança de cooperativas, oferecido pelo Instituto de Estudos Cooperativos Lanki. A instituição, criada em 2001, oferece serviços de ensino, treinamento, assistência técnica e pesquisas sobre os diferentes aspectos da gigante Mondragon. Os capixabas somaram conhecimentos com o modelo de governança cooperativa e intercooperação da gigante do país Basco.

As visitas foram encerradas na Cooperativa Bodega Vinícola Cuatro Rayas, uma das mais prestigiadas do país por seus vinhos verdes. A coop é reconhecida nos mercados estrangeiros e produz e distribui vinhos Sauvignon Blanc, Tempranillo, Viura e Palomino Fino. Tem ainda, o selo “verde & social”, pelo comprometimento e respeito ao meio ambiente, além de um modelo que tem contribuído para a sucessão familiar, mantendo jovens na produção de uva e atuantes na cooperativa.

Portugal

Em Portugal, o grupo participou do curso Geopolítica e o impacto nas Organizações e na Economia Mundial, ofertado pelo Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Porto (Iscap). O instituto foi criado em 1886 e abarca áreas de contabilidade, administração, marketing, comércio internacional, comércio eletrônico, comunicação empresarial, assessoria e tradução.

O objetivo da capacitação foi levar informações e reflexões sobre a geopolítica mundial com base nos principais acontecimentos dos últimos anos: guerra, pandemia, eleições na Europa e outros temas que impactam as organizações. A capacitação instigou sobre as tendências, perspectivas e oportunidades geradas por essas realidades.

A coop com viés social, Cooperativa Antônio Sérgio de Economia Social (Cases), que atua desde sua fundação na promoção, fortalecimento e qualificação no segmento de economia social, foi o próximo destino do grupo. A comitiva conheceu de perto como ela estimula o potencial da economia social e das suas organizações em defesa de todos.

Já na Confederação das Cooperativas Agrícolas e de Crédito (Confragri), última visita da agenda, absorveram conhecimentos para o crescimento e desenvolvimento dos dois setores de forma equilibrada.

Coops capixabas

As brasileiras também são destaques dentro de suas áreas de atuação. Confira abaixo o potencial de cada uma:

  • A Cooperativa Agropecuária Centro Serrana (Coopeavi) conta com 17 mil cooperados e atua nos estados do Espírito Santo, Minas Gerais e Bahia. Seus serviços estão disponíveis em suas lojas agropecuárias, supermercados, fábrica de ração e posto de gasolina. Ela é referência na produção de lácteos como doce de leite, manteiga, queijos, iogurte, entre outros. Na linha de cafés, atua desde o grão verde até os industrializados nas linhas tradicionais e de qualidade. Possui ainda a certificação Fairtraide.
  • A maior coop de café conilon do mundo, a Cooperativa Agraria dos Cafeicultores de São Gabriel (Cooabriel), tem mais de 6 mil cooperados e 400 colaboradores. Tem certificação do 4C e Unidades de Negócios. Seus serviços podem ser acessados em suas lojas agropecuárias, viveiros e armazéns. Além do café, atua também com a produção de pimenta do reino.
  • A Cooperativa de Laticínios Selita (Selita) é a mais antiga do Espírito Santo, com mais de 83 anos de atuação. Com seus 1,6 mil cooperados e 350 colaboradores, oferece produtos lácteos como doce de leite, leite em pó, manteiga, queijo, iogurte, creme de leite, requeijão e leite longa vida. Seus serviços estão disponíveis em suas lojas de produtos lácteos e veterinária. Recentemente inaugurou o maior parque industrial de leite do estado.
  • Com mais de 550 mil cooperados e 2 mil empregados, o Sistema Sicoob Espírito Santo atua também no Rio de Janeiro e na Bahia. São 169 agências distribuídas em 106 municípios, o que a consolida como maior cooperativa de crédito de livre admissão capixaba. Com amplo portfólio de produtos e serviços para os mais variados perfis de clientes, é considerada a melhor empresa de serviços financeiros e o maior grupo empresarial do estado.

Coopercitrus é referência em recuperação de florestas e nascentes

Cooperativa conta com pauta dedicada às boas práticas de produção sustentável  Inovação é o foco da Coopercitrus Cooperativa de Produtores Rurais quando se trata de produção sustentável. Entre suas iniciativas, a coop conta com sistemas de agricultura de baixo carbono, de produção de energia limpa para autoconsumo e de recuperação de florestas e nascentes. As contribuições da Coopercitrus em prol de uma economia verde serão apresentadas ao mundo durante o painel A importância das cooperativas para o agro sustentável, nesta sexta-feira (11), às 9h, na 27ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas, a COP 27, que acontece no Egito até o próximo dia 18. O painel será transmitido no canal do Sistema OCB, no Youtube. “As cooperativas são fundamentais nesse processo de redução de gases de efeito estufa e captura de carbono na atividade agropecuária, bem como na recuperação de biomas. Temos nos profissionalizado para além dos outros modelos de negócios. Possuímos um amplo time técnico que influencia a atividade do agricultor. Desta forma, os produtores têm mudado seus processos para, sobretudo, reduzir as emissões de gases. O coop apresenta resultados concretos na direção de práticas conservacionistas que geram resultados efetivos. O que antes era obrigação transformou-se em oportunidades”, avalia o presidente do Conselho da Coopercitrus, Matheus Kfouri Marino. O comprometimento do cooperativismo com as questões climáticas é evidenciado também pelo presidente do Sistema OCB, Marcio Lopes de Freitas. “Toda cooperativa já nasce com o compromisso de cuidar da comunidade e do meio ambiente, independentemente de seu porte. Somos ferramentas valiosas nesta pauta ambiental mundial e temos iniciativas que podem e devem ser reproduzidas em todo o mundo. O trabalho conjunto de cooperação para a construção de políticas públicas capazes de promover mudanças significativas em favor do meio ambiente passa pelo cooperativismo. O Brasil, por sua vez, tem a vocação para ser protagonista na consolidação da economia de baixo carbono e baixo metano”. Kfouri aponta que para a apresentação pretende expor diversas ações da Coopercitrus em defesa da pauta ambiental. Ele salienta a criação, em 2019, da Fundação Coopercitrus Credicitrus, que, sem finalidade lucrativa, reúne ações de cunho socioambiental sobre um mesmo selo e governança. A entidade tem foco em pesquisa, educação e meio ambiente, promovendo, desta forma, o desenvolvimento do cooperado agricultor e das comunidades do entorno. A parceria é estratégica e viabiliza a implementação de projetos dedicados ao desenvolvimento sustentável do agro. A fundação atua, incialmente, em dois programas: CooperSemear, que auxilia cooperados na restauração de áreas de conservação e preservação de mata nativa; e o CooperNascentes, que se debruça na restauração de minas d’água no campo. Tudo conforme as exigências da legislação ambiental do país. “Além da nossa fundação, destaco nosso relatório de sustentabilidade com metodologia GRI [abordagem de gestão e dimensões econômicas, ambientais e sociais], com metas concretas para redução dos gases de efeito estufa e captação de carbono no solo. Temos elaborado também o inventário da pegada de carbono com a redução de emissões. Nossas 211 usinas fotovoltaicas corroboram com nossos princípios sustentáveis, bem como a implantação da telemetria e limitador de velocidade da nossa frota para reduzir o consumo de combustíveis que emitem gases de efeito estufa. A sistematização de imagens com a utilização de drones reduzem a manobra e o consumo de combustíveis. Estas são algumas ações concretas que impactam toda a cadeia produtiva”, esclarece. A sede Coopercitrus está localizada em Bebedouro (SP) e conta com 37.938 cooperados e 3.090 colaboradores distribuídos nas 190 unidades de negócios, presentes em 65 municípios dos estados de São Paulo, Minas Gerais e Goiás. Seu protagonismo foi evidenciado após a criação da Fundação, que recuperou 136 nascentes (CooperNascentes); plantou 21 hectares de floresta nativas (CooperSemear); e migrou 13 unidades para o mercado de energia renovável. O conjunto de ações garantiu à cooperativa a certificação do Sistema de Gestão Ambiental (SGA) com base no certificado ISO 14001, que especifica ações para proteção do meio ambiente, controle dos impactos e melhoria contínua de processos, em dez unidades operacionais.

CCPR vai destacar iniciativas de sustentabilidade ambiental na COP27

Cooperativa é referência na destinação correta de resíduos Reciclar, reduzir e reaproveitar são os três pilares que balizam as ações de sustentabilidade ambiental da Cooperativa Central dos Produtores Rurais, mais conhecida como CCPR. A coop mineira é considerada a maior captadora de leite do Brasil. Seu sistema reúne dezenas de coops singulares que atuam, conjuntamente, há mais de 70 anos. A CCPR é uma das cooperativas que participa, nesta sexta-feira (11), a partir das 9h, do painel A importância das cooperativas para o agro sustentável, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente no Pavilhão Brasil da 27ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas, a COP27. O painel será transmitido no canal do Sistema OCB, no Youtube. O presidente, Marcelo Candiotto, destaca que é responsabilidade e missão do cooperativista promover o desenvolvimento sustentável do meio ambiente, bem como das comunidades. Para ele, a participação na conferência vai ajudar a desmistificar a ideia de que o agro brasileiro causa impactos negativos ao meio ambiente. “Sabemos que os temas meio ambiente e agronegócio podem gerar polêmicas, principalmente, pela desinformação. Esta é, sem dúvida, uma oportunidade de esclarecermos e mostrarmos ao mundo que o produtor brasileiro é um agente de transformação e de fomento da sustentabilidade.  Afinal, o agro e o meio ambiente sempre caminharam juntos. É uma honra para nós da CCPR participar de um evento dessa magnitude, que reúne ações que cultivam e constroem um legado para as gerações presentes e as futuras”, evidencia Candiotto. Entre as iniciativas que serão apresentadas durante o painel, o presidente destaca algumas das boas práticas que envolvem a cadeia produtiva da CCPR. “Um exemplo é o nosso programa Prática Nota 10, que incentiva o produtor a adotar procedimentos de gestão, qualidade do leite, infraestrutura e bem-estar animal alinhados à sustentabilidade. Temos também o Recicla Mais, criado na nossa unidade industrial, onde, a cada ano, reaproveitamos, com destinação correta, cerca de 2 milhões de resíduos, com aval dos órgãos ambientais”. Candiotto também pretende detalhar um case alia o agro e o meio ambiente às questões sociais.  “A construção da nossa usina fotovoltaica demonstra a atenção que dedicamos as questões ambientais. No entanto, mais que aproveitar a energia solar para reduzir o consumo energético de nossas unidades, temos a oportunidade de contribuir com parte da demanda de energia da Santa Casa de Misericórdia”, orgulha-se. Para o presidente do Sistema OCB, Marcio Lopes de Freitas, iniciativas como as da CCPR ajudam a comprovar que o agro brasileiro é um aliado na construção de uma economia verde. “Já somos referência mundial em produção sustentável como uma ferramenta para o alcance de uma economia de carbono neutro. Temos incentivado os produtores cooperados com o auxílio de nossos técnicos rurais, prestando atendimento dentro das cooperativas. Há diversos exemplos que contemplam a questão produtiva, ambiental e social. Nas questões climáticas somos definitivamente parte da solução mundial, pois estamos pautados na sustentabilidade do ambiente e dos negócios”, afirma. A CCPR nasceu em Belo Horizonte (MG) e os negócios cresceram, significativamente, ao ponto de estar presente também no estado de Goiás. A coop reúne 31 cooperativas do segmento, que estão distribuídas em 280 municípios mineiros e goianos. Seus mais de 4,5 mil associados produzem 90 milhões de leite por mês. Além de produtos lácteos, a coop também atua na produção de proteínas bovina, equina, suína, aves, peixes e até ração para os pets.

Sistema OCB participa da VI Cúpula Cooperativa das Américas

O presidente e representantes do Sistema OCB, juntamente com os dirigentes das cooperativas Unimed, CNU, Uniodonto, Sicredi Pioneira e Comerp, participam da VI Cúpula Cooperativa das Américas, entre os dias 24 e 29 de outubro. Durante o evento, patrocinado pelo Sistema, também será eleita a nova presidência e conselheiros de Administração da Aliança Cooperativa Internacional das Américas (ACI Américas) para um mandato de quatro anos.

Com o tema “O compromisso cooperativo de reconstruir e cuidar de nossa comunidade local e global”, a Cúpula está dividida em três eixos principais: Identidade Cooperativista; Reativação e Integração Econômica; e Sustentabilidade e Mudanças Climáticas, painel em que o presidente Marcio Lopes de Freitas fará palestra. Segundo ele, o cooperativismo brasileiro tem muito a contribuir e também a absorver em experiências de outros países.

“Nossas expectativas ao longo da Cúpula são as melhores, ainda mais por ser nosso primeiro encontro pós-pandemia. Debater nossos diferenciais, a importância do movimento cooperativista na economia destes países e falar de nossas contribuições para um desenvolvimento sustentável é sem dúvidas uma grande oportunidade para alinharmos nossas ações em todo o globo. A eleição da ACI Américas é outro momento aguardado por todos e nós já declaramos apoio à recondução da presidente Graciela Fernandez por todo trabalho feito até aqui”, evidencia Freitas.

A abertura da Cúpula foi feita pela presidente da ACI Américas, Graciela Fernández Quintas, do presidente da ACI, Ariel Guarco, e do diretor Regional de Cooperativa das Américas, Danilo Salerno.  Além da palestra do presidente do Sistema OCB, o evento terá exposições do coordenador de Relações Internacionais, João Marcos Silva Martins, e do consultor ambiental, Leonardo Papp.

Eventos paralelos, de cada eixo, também acontecem durante os seis dias do evento. Na temática Identidade Cooperativista, os painéis tratam sobre: Parlamentares para a economia cooperativa e social; Serviços financeiros com identidade cooperativa e digitalização; O lado cooperativo da Juventude; Pesquisa cooperativa para aprofundar a identidade; Pesquisa cooperativa para aprofundar a identidade; Comunique nossa Identidade Cooperativa; e o Encontro da Cooperativas de Produção Industrial, Artesanal e de Serviços (CICOPA).

No bojo sobre Reativação e Integração Econômica, o presidente Marcio falará sobre a Produção cooperativa e distribuição de bens públicos; e o coordenador João Marcos sobre Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) para cooperativas. Os painéis versam ainda sobre Capacitação para o empreendedorismo cooperativo; Modelos cooperativos de saúde para a integração regional; e Produção cooperativa e distribuição de bens públicos.

Nos debates sobre Sustentabilidade e Mudança Climática, o consultor do Sistema OCB, Leonardo Papp fala sobre a Reunião dos Órgãos de Promoção Cooperativa vs COP1 e Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 13 [sobre ações climáticas] e sobre ODS 12: Cooperativas para sistemas alimentares sustentáveis. O eixo traz ainda os temas:  ODS 4: Educação cooperativa de qualidade para a sustentabilidade; ODS 11: Cooperativas de Habitação para cidades e comunidades sustentáveis; ODS 17: Investimentos cooperativos com impacto social; Rumo a um ecossistema comunitário; ODS 5: Equidade cooperativa para igualdade de gênero.

Congresso de Direito

Em continuidade à VI Cúpula, também em Asunción, acontecerá entre 27 e 29 de outubro, o Congresso Cooperativo de Direito com o tema Identidade cooperativa e direito cooperativo no pós-pandemia.

Sistema OCB lança Manual Operacional dos Títulos do Agronegócio 2022

A atualização do Manual Operacional dos Títulos do Agronegócios (Mota) 2022 foi disponibilizada nesta quinta-feira (3) durante o evento Desenvolvimento Econômico e Financeiro promovido pelo Sistema Ocepar. A publicação é uma parceria entre o Sistema OCB e o Sistema Ocepar e contempla opções de crédito para o setor agrícola e dessa forma as recomendações presentes na publicação tem como objetivo auxiliar as cooperativas e cooperados na captação de novos recursos para maior prosperidade em seus negócios

O livro detalha a operacionalização dos títulos do agronegócio, como o Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA), o Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA), as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), o Certificado de Depósito Agropecuário e Warrant Agropecuário (CDA-WA), a Cédula de Produtor Rural (CPR) e os Fundos de Investimentos do Agronegócio (Fiagros).

O material traz ainda, de maneira detalhada, quais são, para essas alternativas de financiamento agrícola e pecuário, as instituições participantes; os investidores; os modelos de documentos; os anexos sobre lista de requisitos obrigatórios e facultativos; os protocolos de registos; quadros comparativos; e um glossário. Há ainda a relação de legislação que abrange o segmento e outras informações gerais.

Ficou interessado? Para acessar a publicação, on-line e gratuita, clique no link.

Crédito de carbono: Seminário esclarece políticas para pagamento por serviços ambientais

As políticas públicas para pagamento por serviços ambientais e créditos de carbono foi o tema do 3º Encontro de Sustentabilidade promovido pelos Sistemas OCB e Ocepar, nesSa terça-feira (25). Com exposições de especialistas da Fundação Getúlio Vargas (FGV), do Banco Central do Brasil (BCB), do Ministério da Agricultura (Mapa) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), os participantes puderam conhecer como cada instituição vem atuando para criar métodos de acordo com a realidade nacional e, ao mesmo tempo, em consonância com as certificações globais.

Segundo o coordenador de Meio Ambiente e Energia do Sistema OCB, Marco Morato, há empenho da parte de todos os agentes envolvidos na adaptação das atividades para mitigação da emissão de gases e, ainda, a percepção de novas e rentáveis práticas para reduzir impactos sociais, ambientais e climáticos. Ele declarou que, embora este seja o último encontro do ano, em 2023 a ideia é levar o debate para diversas regiões do país.

“Foi uma oportunidade enorme de nivelar o conhecimento sobre esse tema de extrema importância que é o mercado e neutralidade de carbono e o acordo de metano. Estes debates são fundamentais para avaliarmos nossas ações e quantifica-las, para comprovar que o cooperativismo está a um passo de alcançar a neutralidade de carbono. Temos muito o que aprender, mas somos protagonistas. Precisamos ter força e escala em nossos projetos e isto pode ser viabilizado por meio da intercooperação”, disse.

Morato acrescentou que as práticas nem sempre precisam estar atreladas ao recebimento dos créditos verdes. “A adoção dessas tecnologias deve ser baseada em performance, onde, com maior eficiência no processo produtivo e utilização do recurso natural de maneira mais eficiente, as cooperativas ganhem mais competitividade. Sendo sustentável, o acesso a mercados aumenta, então, o crédito de carbono é um diferencial que possibilitará reinvestir em tecnologias cada vez mais sustentáveis. O Brasil pode ser referência nesta pauta e o cooperativismo é a chave para que o pequeno e médio produtor acelere ainda mais as tecnologias sustentáveis e tenham acesso a este mercado”.

Inventário

O professor Eduardo Assad, do Observatório de Bioeconomia da Fundação Getúlio Vargas (FGV), falou sobre a importância da adoção de metodologias de protocolos na elaboração correta do inventário de gases de efeito estufa para o alcance da neutralidade de carbono, nas diversas atividades do agro. A FGV já desenvolve sistema de mensuração de acordo com cada cultivo. A intenção da fundação é colaborar na incorporação dos protocolos para quantificação dos gases de efeito estufa.

“Com as metodologias e ferramentas disponíveis até o momento, já é possível mensurar esse carbono e certificá-lo. No Brasil, há algumas especificidades quando falamos de pecuária. Aqui, criamos o rebanho no pasto, não em plataformas, e isso tem um impacto diferenciado. Representamos 27% das emissões globais e, dentro do país, a agropecuária responde por 70% das nossas emissões de gases de efeito estufa. Para reduzirmos esse percentual precisamos adotar práticas de produção de alimentos eficientes, integração lavoura-pecuária, reflorestamento, desenvolvimento de tecnologias ESG [ambiental, social e governança], entre outros. Com estas combinações de ferramentas vamos atingir a redução necessária até 2050”, avaliou o professor.

De acordo com Assad, já há empresas utilizando ferramentas e metodologias para o inventário em plataforma digital. “Há ferramentas para mensurar as diferentes atividades como adubação, fermentação, dejetos animais, manejo, mudança de uso de solo, cultivo e até consumo de energia. Basicamente é desempenhar o que já está previsto no Código Florestal”, explicou.

Finanças verdes

Já o representante do Banco Central do Brasil, David Salles de Barros, apresentou a política do banco sobre conformidade ambiental e orientações. Segundo Salles, desde 2016, o banco vem trabalhando na orientação de agentes financeiros para a elaboração de benefícios para quem protege e preserva o meio ambiente, as chamadas finanças verdes.

“As regras prudenciais são divididas em três aspectos da nossa ferramenta: gerenciamento de risco; responsabilidade social, ambiental e climática; e divulgação de informações. De um lado gerenciamos possiblidades de perdas e, no outro, estabelecemos políticas de responsabilidade, instituindo princípios no negócio e na relação com clientes, comunidades e stakeholders. Todo esse gerenciamento é para garantir a estabilidade do sistema financeiro, oportunidades de negócios associados à economia de baixo carbono e regras proporcionais ao segmento de enquadramento”, considerou Salles.

Políticas públicas

A diretora do departamento de Produção sustentável e Irrigação do Mapa, Fabiana Villa Alves, apresentou as ações da pasta para que o agronegócio brasileiro alcance a neutralidade. Ela destacou e apresentou as metas do Plano ABC+, que contou com contribuições do Sistema OCB para sua elaboração. 

“A agenda climática move novos negócios. No setor agropecuário ele começa nas políticas públicas. Ninguém chega com uma mala de carbono e enterra na terra do produtor, este gás é originado no sistema produtivo. Então, desde 2010, com a primeira versão do Plano ABC, temos objetivos setoriais para o cumprimento das políticas de mudanças climáticas que versam sobre recuperação de pastagens, integração lavoura pecuária floresta, sistema de plantio direto, fixação biológica de nitrogênio, florestas plantadas e tratamento de resíduos animais. Para estimular ainda mais, temos linhas de créditos que subsidiam as atividades. Esta segunda fase do plano é mais ambiciosa por termos novos acordos internacionais e entendimento do contexto mundial”, reforçou. 

Segundo a diretora, a meta até 2020 era adotar tecnologias para 35,5 milhões de hectares e mitigar de 133 a 163 toneladas do gás carbono emitido (CO2 eq), mas os resultados superaram as expectativas. Foram alcançados 52 milhões de hectares e uma mitigação equivalente a 170 toneladas CO2. Para 2030, a meta é adicionar mais 72,68 hectares e mitigar 1.042,41 bilhões de toneladas de carbono.

 

Financiamentos

O diretor de Participações, Mercado de Capitais e Crédito de Carbono do BNDES, Bruno Laskowsky, falou sobre as políticas de incentivo do banco para a compra dos créditos de carbono. “O BNDES já tem a orientação de fomento a energias renováveis e a questões que propiciem o aumento da sustentabilidade, preservação, recuperação e restauração de ativos ambientais. O banco quer incentivar essas práticas dentro das linhas de créditos existentes, uma vez que já somos responsáveis pelo Fundo do Clima, e promovemos este estímulo por meio de editais de compra de créditos de carbono. Vamos ampliar a divulgação para que novos modelos de negócios sejam gerados em cima desta temática”, salientou.

O representante do Sicredi, Arthur Faviero, apresentou o case da cooperativa sobre financiamento de projetos de sustentabilidade. “Nossa experiência na captação de recursos externos para fomentar a energia renovável é um sucesso. Somos a maior instituição financeira em financiamento de energia fotovoltaica. Estamos na terceira etapa do programa para fomentar a geração de energia limpa”, orgulhou-se.

Panorama traça perfil das cooperativas de geração distribuída no Brasil

Energia fotovoltaica é destaque em todas as regiões

Estudo desenvolvido para conectar, fortalecer e divulgar oportunidades e desafios para as coops de energia renovável foi divulgado, nesta quinta-feira (27). O Panorama das Cooperativas de Geração Distribuída 2022 é fruto da parceria entre Sistema OCB, a Confederação Alemã das Cooperativas (DGRV) e o Instituto para o Desenvolvimento de Energias Alternativas na América Latina (Ideal). Das atuais 35 coops do segmento, 28 responderam ao questionário online que resultou no documento. Com capacidade de geração total de 19.854 kw, as coops envolvem neste processo 25.657 pessoas e atendem 9.368 residências e comércios que recebem energia. Os créditos energéticos são distribuídos para mais de 24 mil cooperados.

“A energia renovável é fundamental para que o cooperativismo atenda as estratégias ESG [ambiental, social e governança], bem como os requisitos de mercado. Neste sentido, o estudo é fundamental para que tenhamos mais detalhes sobre essas iniciativas de geração compartilhada. A pesquisa vai nos ajudar no desenvolvimento do setor, pois conhecendo as características destas cooperativas podemos propor soluções para fortalecer o segmento dentro do cooperativismo. O Sistema OCB já vem trabalhando para facilitar e apoiar o desenvolvimento dessas cooperativas”, salientou o coordenador de Meio Ambiente e Energia do Sistema OCB, Marco Morato.

Segundo o documento, a maior parte dos investimentos foram realizados por cooperados e cooperativas junto às instituições parceiras. Os sistemas estão instalados, em sua maioria, em telhados ou terrenos de propriedades de cooperados e de coops. A origem dos recursos são capital próprio, doação ou financiamento. A energia gerada beneficia cooperados, coops e colaboradores. A publicação aponta ainda que a dificuldade de captar recursos, falta de acesso a linhas de financiamento e a cobrança de ICMS na geração compartilhada foram considerados impeditivos para a expansão dos negócios.

Motivações e tendências

As iniciativas mostraram motivações comuns principalmente no que tange a democratização do acesso às energias renováveis. A diversificação de fontes de geração de energias e de serviços oferecidos são tendências evidenciadas no estudo. As ações de intercooperação, segundo as coops, solucionam barreiras como, por exemplo, a do acesso a financiamentos de desenvolvimento de plataformas de gestão de crédito.

Criar alternativas inovadoras está no ranking das coops como meta para os próximos anos, bem como a interação com o movimento sindical, além de desmistificar que rentabilidade e sustentabilidade não caminham juntas. Outra tendência citada no panorama é a geração de energia a partir de fontes como hidrogênio verde, biometano e biodigestores.

 Serviços e compensações

Os serviços e fontes de geração de energia das iniciativas estudadas ofertam créditos de energia por meio de sistema de compensação (Resolução Aneel 482/12). Assim, os microgeradores de energia cedem para a distribuidora local que, por sua vez, devolve com redução tarifária na fatura ou realoca o excedente para outra propriedade de mesma titularidade. A eficiência energética, bem como os serviços telecom, de eletromobilidade e armazenamento também são ofertados pelas coops – que pretendem expandi-los nos próximos anos juntamente com o número de usinas e de cooperados.

A energia cooperativa está presente em 70% dos estados brasileiros e as coops pretendem expandir a quantidade de usinas nos próximos anos para tornar o modelo mais comum e acessível para toda a população. A geração de energia fotovoltaica predomina em quase todas as regiões do país. Apenas 5 das 28 pesquisadas no panorama já trabalham com mais de uma fonte de geração. A maior diversidade está na região Sul do país.

As primeiras cooperativas de energia, neste modelo, foram fundadas em 2016, sendo uma no Pará, outra em Rondônia e a terceira em Santa Catarina. Até 2019, o país já contava com 16 cooperativas ofertando este serviço. Em 2022, o Sistema OCB já registra 35 coops. Destas, 28 responderam ao questionário do panorama.

2ª Chamada CNPq/Sescoop seleciona 44 trabalhos

Os contemplados na segunda chamada pública (Edital 11/22) realizada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) foram divulgados nesta terça-feira (18). Das 131 propostas de pesquisa sobre o cooperativismo inscritas, 44 foram selecionadas pelo comitê avaliador. Com fomento de R$ 4 milhões, os pesquisadores poderão custear bolsas para orientandos, passagens, hospedagens, participação em congressos e até comprar equipamentos e materiais para execução do estudo.

“É uma verdadeira satisfação ver estudiosos interessados em desenvolver conceitos, aprimorar métodos e processos em defesa do modelo cooperativista. A primeira chamada foi um sucesso e tenho certeza de que esta segunda não será diferente. Tenho a impressão que estas pesquisas se tornarão permanentes e que as cooperativas vão se beneficiar e repassar todo o conhecimento para frente, gerando mais prosperidade para todos”, declarou do Sistema OCB, Marcio Lopes de Freitas.

As principais áreas de pesquisa são Competitividade e Inovação; Impactos econômicos, sociais e ambientais; Desenvolvimento organizacional e promoção da prática cooperativista; e Cenário jurídico do cooperativismo. Para pesquisas sobre Impactos econômicos, sociais e ambientais, o edital recebeu, ao todo, 65 inscrições; sobre Competitividade e Inovação no Cooperativismo, 39 projetos; e sobre Cenário jurídico do cooperativismo, 15 propostas. Já o tema Desenvolvimento organizacional e promoção da prática cooperativista, obteve 12 submissões.

A parceria entre o Sescoop e o CNPq teve início em 2017, quando foi assinado o Acordo de Cooperação Técnica e Financeira para a operacionalização de chamadas públicas para financiamento de projetos de pesquisa científica. O primeiro edital, em 2018, recebeu 374 inscrições. Foram contemplados 41 projetos, de 14 estados diferentes, com recursos que somaram R$ 2,8 milhões repassados às universidades e institutos de pesquisa.

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imagem site coop

DICC destaca relevância das coops de crédito

“Comemorar o bem que o cooperativismo financeiro vem fazendo para as pessoas no Brasil e no mundo é reconhecer o relevante papel das cooperativas de crédito no empoderamento de cada cidadão. A capacidade e capilaridade de distribuição de recursos de forma humanizada, assertiva e facilitada tem promovido verdadeira transformação social e levado prosperidade a cada rincão do país.  Os diferentes segmentos econômicos acessam crédito por meio delas, o que consolida o coop de crédito como importante agente de desenvolvimento no Sistema Financeiro Nacional.”

A citação do presidente do Sistema OCB, Marcio Lopes de Freitas, faz referência as celebrações do Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito (DICC), festejado há 74 anos, sempre na terceira quinta-feira de outubro. Neste ano, 20 de outubro é a data para ressaltar e valorizar a atuação destas cooperativas que levam crédito, desenvolvimento e prosperidade para as pessoas e cidades. Para as comemorações, o Conselho Mundial de Cooperativas de Crédito (World Council of Credit Unions – WOCCU) escolheu o tema “Empodere seu futuro financeiro com uma cooperativa de crédito”.

O Sistema OCB, por sua vez, realizará uma ação com por influenciadores digitais, que divulgarão em seus canais como essas cooperativas promovem um mundo melhor para todos. Dani Colombo e Julia Mendonça estão comentando sobre os benefícios de ser associado à uma cooperativa de crédito em seus canais, nas redes sociais. O SomosCoop também preparou um material especial para quem quiser conhecer mais sobre esse ramo tão importante e impulsionador do empoderamento financeiro.

“As cooperativas de crédito oferecem educação e inclusão, além de todos os produtos e serviços necessários para a vida financeira, com relacionamentos mais próximos, participação nos resultados e gestão democrática. Nosso objetivo é que mais pessoas entendam o importante papel que elas desempenham em suas comunidades. Os influenciadores digitais representam o boca-a-boca da atualidade. Por isso, a ideia de trazê-los como parte da nossa estratégia de comunicação para celebrar esta data tão importante para o nosso movimento”, explica o presidente Marcio.

Os influenciadores escolhidos para a campanha são Dani Colombo, que destaca em seus canais, estratégias de investimentos e conta com 832 mil seguidores; Júlia Mendonça, que se define como ex-endividada e atual educadora financeira; e Juvencio Viana, que também ensina aos seus seguidores dicas sobre o universo dos investimentos.

Acesse o site SomosCoop e leia as histórias de transformação do cooperativismo financeiro: www.somos.coop.br/dicc

Cooperativistas defendem modelo de negócios como impulsionador da economia

A constância nos negócios dos mais variados ramos do cooperativismo tem ajudado de forma significativa a retomada econômica do país. Nesta terça-feira (25), em live promovida pelo Sistema OCB, o ministro da Economia, Paulo Guedes e seu assessor especial de estudos econômicos, Rogério Boueri, explicitaram o papel do cooperativismo como agente de desenvolvimento mesmo diante da crise sanitária provocada pela Covid-19 e a guerra na Ucrânia.

“Reconhecemos nossa força e, por isso, temos uma linha estratégica para nosso movimento. Até 2027, pretendemos movimentar R$ 1 trilhão e saltar dos atuais 18,8 milhões de cooperados para 30 milhões, é o Desafio BRC 1 Tri de Prosperidade. Queremos levar o bem promovido pelo cooperativismo não apenas para nossos associados, mas para o fornecedor, o cliente e o funcionário. Queremos um país feliz e próspero. O ministério, por sua vez, tem ouvido nossas demandas e acredito que seja porque atuamos com integridade, transparência e diálogo. Agradecemos o apoio ao nosso movimento”, afirmou o presidente do Sistema OCB, Marcio Lopes de Freitas na abertura da live.

O dirigente agradeceu à equipe técnica do Ministério da Economia e ao presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto. “Queremos somar energias positivas para fazer um mundo melhor por meio de um cooperativismo mais forte”.

O ministro Paulo Guedes considerou “belíssima a meta” proposta pelo Desafio BRC 1 Tri e afirmou que o cooperativismo “é o caminho da prosperidade pela dimensão social e econômica que possui”. Segundo ponderação de Guedes, “as cooperativas atuam e têm sucesso em diversos segmentos por terem inteligência nos negócios”. Ele reforçou que para replicar as boas ideias do movimento mais cooperativas deveriam ser criadas.

“As instituições estão se aperfeiçoando e o cooperativismo está cada vez mais forte. Nosso objetivo é ter dezenas de milhares de cooperativas nas áreas de crédito, saúde e tantos outros segmentos. Vamos continuar apoiando”.

Indagações

Para representar as cinco regiões brasileiras, participaram da live os diretores da OCB, Remy Gorga (Centro-Oeste), José Roberto Ricken (Sul), Ronaldo Scucato (Sudeste), André Pacelli (Norte) e Ricardo Khouri (Nordeste). Eles levantaram questionamentos esclarecidos pelo subsecretário de Política Agrícola e Meio Ambiente do Ministério da Economia, Rogério Boueri.

Remy Gorga indagou sobre a desoneração da folha, em especial, no que reflete perdas para o Serviço Nacional de Aprendizagem Cooperativista (Sescoop), que integra o Sistema S. Na oportunidade, o dirigente questionou sobre os investimentos em infraestrutura logística; e sobre o entendimento do ministério acerca do acesso das coops ao mercado de seguros com amplitude.

“O Sescoop é importante tanto no apoio à gestão, como na capacitação de nossas cooperativas. Então, quando se fala em desoneração, logo nos preocupamos. Em relação à logística, temos um agro produtivo da porteira para dentro. Aqui no Centro-Oeste temos utilizado o Arco Norte [segundo maior porto de saída de grãos exportados] para reduzir nossos custos de exportação. Por fim, a atuação das cooperativas no mercado de seguros tem potencial forte. Como isso é observado pelo ministério?”, perguntou Gorga.

O secretário Boueri declarou que, sobre o Sistema S, nada impede que a alíquota seja alocada em outra parte do orçamento e que “ela não vai desaparecer”, tranquilizou. “Os investimentos em infraestrutura estão espremidos, porque não resolvemos os problemas de desvincular parte do orçamento, que em geral está comprometido com despesas obrigatórias. Necessitamos de reformas que sanarão estas questões orçamentárias e, logo, os gargalos da infraestrutura logística”.

Sobre o mercado de seguros, Boueri dise que o ministério tem boas impressões e que já há iniciativa neste sentido. “Temos uma coletânea de propostas dos principais atores no mercado de seguros, que serão transformadas em projetos ou medidas provisórias. Convido o Sistema OCB a oferecer suas contribuições no evento que vamos realizar em breve”.

Agro

José Roberto Ricken cobrou modernização do sistema do crédito rural, bem como outras formas de financiamento para o agro “em níveis viáveis para ganharmos escala fora do país”.  Boueri destacou que “investimento é a mola do desenvolvimento” e que, fora o crédito rural, há de se criar novas formas de financiamento para as coops se desenvolverem nos moldes do Fiagro.

Ato Cooperativo

Ronaldo Scucato perguntou qual a melhor forma de tornar o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo realidade e sobre a efetivação do Imposto sobre Valor Agregado (IVA).  Boueri falou que se a competência fosse apenas do ministério, o IVA já estaria implementado, bem como já teria unido os impostos estaduais e municipais. Em relação ao ato cooperativo, ele defende a particularidade do modelo de negócios cooperativista e considera equivocada a bitributação.

Saúde

André Pacelli fez considerações acerca do Ramo Saúde. Ele apresentou dados da atuação da Unimed durante a pandemia e explicitou que toda a estrutura está a serviço do país. “Há alguma possiblidade de desoneração da folha para essas coops? Temos hospitais em fase de construção e precisamos de investimentos que poderiam ser feitos por meio de fundos constitucionais capitalizados por coops de crédito e repassados para nós”.

O secretário disse que um caminho seria a substituição da contribuição previdenciária, mas a atual legislação impede a utilização deste dispositivo. “Em uma eventual reforma tributária pretendemos reduzir a oneração das folhas para fazer uma reforma correta e equitativa de forma a abranger vários setores. Temos 175 projetos neste sentido tramitando no Congresso. Por outro lado, estudamos novos mecanismos e estudamos resoluções do Conselho Monetário Nacional para facilitar esses caminhos”.

Crédito

Já Ricardo Curi indagou sobre as novas possibilidades de aumentar o protagonismo das cooperativas de crédito. “Nossa natureza vanguardista vem se destacando, tanto que em 274 municípios somos a única instituição financeira. Como o Ministério enxerga isso?”

“Percebo que há possibilidade de uma atuação em conjunto com o Banco Central nesse sentido. A carteira de crédito cooperativista cresceu 36%, é mais que o dobro da carteira do Sistema Financeiro Nacional no mesmo período. Então, nossa intenção é apoiar o cooperativismo financeiro retirando tudo o que é indevido e que atrapalha seu desenvolvimento”, finalizou Boueri.

Inscrições abertas para prêmio RECIP 2022

Estão abertas as inscrições para a segunda edição do prêmio Reconhecimento Inovação com Propósito no Brasil (RECIP 2022). A iniciativa da Federação Nacional dos Bancos (Fenasbac) é apoiada pelo Sistema OCB e pelo Banco Central do Brasil (BCB) e tem como objetivo reconhecer as cooperativas financeiras que inovam e servem de referência para orientar a gestão para a inovação. As coops têm até o dia 25 de outubro para realizar inscrição.

“As ações inovadoras estão no DNA do cooperativismo, que é comprometido em levar prosperidade e desenvolvimento para toda sociedade. Essa premiação é mais um reconhecimento da atuação das cooperativas de crédito no Sistema Financeiro Nacional. Além disso, é a partir da pesquisa feita com as cooperativas, que o Instituto Fenasbac pode elaborar um panorama científico anual sobre o coop financeiro no país. Estamos ansiosos para esta segunda edição, que incluiu também as práticas de ESG [ambiental, social e governança] para avaliar as chamadas Finanças Verdes”, destacou o presidente do Sistema OCB, Marcio Lopes de Freitas.

As ações das cooperativas inscritas para a segunda edição serão base para a publicação do Panorama Nacional de Inovação com Propósito ESG no Cooperativismo Financeiro. O documento mapeará a capacidade de inovação do setor com referenciais sobre gestão para inovação atreladas às práticas sustentáveis, que seguem propósitos do cooperativismo e contribuem com a expansão do coop de crédito no Sistema Financeiro Nacional (SFN).

Além dos requisitos relacionados a Inovação participativa; Desenvolvimento de capacidades, estruturas e recursos; Comportamento Inovador, Inovação colaborativa; e Inovação com propósito, o RECIP 2022 vai contemplar e avaliar questões ambientais, sociais, de governança e de financiamento verde dentro do cooperativismo financeiro. Os dados sobre ESG, cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e Finanças Verdes, que são ações financeiras estruturadas para garantir resultados para a transição de uma economia mais verde, serão coletados e fornecidos ao Banco Central.

As cooperativas terão até 25 de outubro para se inscreverem com preenchimento de questionário disponibilizado pela Fenasbac. O processo de seleção, pelo Comitê Gestor do Recip, será realizado entre os dias 26 de outubro e 11 de novembro. A publicação do Panorama Nacional de Inovação com Propósito no Cooperativismo Financeiro está prevista para 8 de dezembro. Nos meses de dezembro e janeiro, serão feitas as entrevistas com as coops elegíveis e em julho de 2023 ocorrerá a cerimônia de premiação.

Confira aqui quais coops foram premiadas na primeira edição do Recip.

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Prêmio SomosCoop Melhores do Ano bate recorde de inscrições

A 13ª edição do Prêmio SomosCoop Melhores do Ano bateu recorde de inscrições com a submissão de 787 projetos. A última edição, em 2020, recebeu 595 cases. O número de cooperativas participantes também cresceu. Este ano, um total de 548 (ainda pendentes de validação) apresentaram cases, contra 320 da última edição. A próxima etapa que é a habilitação do cases acontece até o dia 07 de outubro, data limite também para a regularização de adimplência das coops participantes. 

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, atribuiu o aumento significativo à maturidade que as coops vêm adquirindo ano após ano. “As cooperativas têm se capacitado, inovado e todo o conhecimento adquirido se reverte em benefícios não apenas para o movimento, como também para as comunidades onde atuam. É chegada a hora de mostrar o quão importantes elas são para o social, o ambiental e o econômico. Este ano, vamos reconhecer também aqueles que influenciam com suas opiniões sobre o cooperativismo na categoria Influenciador Coop”, anunciou o presidente.

A avaliação técnica dos projetos inscritos será realizada no período de 10 a 21 de outubro. De 27 de outubro a 08 de novembro acontece o julgamento e a divulgação dos finalistas está prevista para o dia 11 de novembro. Já o anúncio das vencedoras será realizado em cerimônia marcada para o dia 07 de dezembro. 

 

Influenciador Coop

A nova categoria tem por objetivo reconhecer administradores, consultores, economistas, empreendedores, escritores, esportistas, executivos, jornalistas, palestrantes e outros atores que desenvolvem conteúdos positivos sobre o coop em produções publicadas ou replicadas nas mídias on e off-line.

A indicação dos participantes é feita pelas Unidades Estaduais. Cada uma pode recomendar até dois profissionais que consideram influenciadores e que priorizaram as atividades nos últimos dois anos. As inscrições serão abertas no dia 3 de outubro e seguem até dia 28. Cada case proposto passará pela análise da Comissão Julgadora, entre os dias 31 de outubro a 4 de novembro.

Os finalistas serão divulgados entre os dias 4 e 11 de novembro e os selecionados passarão por votação popular entre 16 de novembro e 1º de dezembro. Os contemplados receberão troféu, sendo que os dois primeiros colocados também vão poder participar de um intercâmbio cooperativista. O resultado final será divulgado, juntamente com a premiação das demais categorias, em cerimônia a ser realizada no dia 7 de dezembro.

Outras seis categorias integram o prêmio: Comunicação e Difusão do Coop; Coop Cidadã; Desenvolvimento Ambiental; Fidelização; Inovação; e Intercooperação. Cabe ressaltar, que a avaliação dos projetos é feita por duas bancas distintas: a primeira por uma comissão técnica, composta por especialistas em projetos; e a segunda, pela comissão julgadora, formada por representantes de entidades e parceiros do cooperativismo.

A categoria Comunicação e Difusão do Cooperativismo contempla as coops que promovem a cultura do cooperativismo também para a sociedade. Os cases envolvem desde o selo SomosCoop nos produtos da cooperativa, até a promoção de cursos, palestras, eventos, campanhas e demais ações vinculadas ao Movimento SomosCoop que divulguem o movimento cooperativista como um todo.

Cooperativa Cidadã está voltada para os projetos que beneficiem a comunidade onde a cooperativa está inserida. Podem concorrer cases envolvidos com atividades culturais e recreativas, de promoção social e consciência ambiental. Também podem ser inscritas as ações similares às realizadas no Dia de Cooperar, ou Dia C.

A categoria Desenvolvimento Ambiental é direcionada a projetos de boas práticas ambientais desenvolvidas por cooperativas e que tenham sido estratégicos para o uso consciente dos recursos naturais, seja por meio recuperação de nascentes, reutilização de recursos, reciclagem e outras ações que preservem o meio ambiente.

Já a Fidelização reconhece as boas práticas das cooperativas que promovem maior integração com seus cooperados. Por exemplo, melhorando o espaço físico e formas de atendimento, ampliando e ofertando melhorias dos serviços, bem como aumentando o uso dos serviços oferecidos pelos cooperados.

O prêmio para a categoria Inovação é atribuído às soluções que promovem mudanças na rotina diária das coops como a modernização de produtos e serviços, técnicas e ferramentas de gestão da inovação e outras ações que viabilizem melhores resultados financeiros e ganho de produtividade.

Na categoria Intercooperação, o intuito é premiar projetos desenvolvidos de forma conjunta, realizados por duas ou mais cooperativas, que viabilizem objetivos comuns. Por exemplo, a compra de insumos ou serviços, comercialização conjunta de produtos, implantação de projetos, e troca de experiências e boas práticas de gestão.

Saiba mais sobre o prêmio em https://melhores.premiosomoscoop.coop.br/

Sistema OCB estuda acordo de cooperação para auxiliar nas metas do Plano ABC+

Objetivo é ampliar em 30 milhões de hectares recuperação de pastagens degradadas

“O cooperativismo está focado em praticar uma agricultura de baixo carbono. A revisão do Plano ABC vai estimular o produtor a adotar novas tecnologias, que vão diminuir ou mitigar a emissão de gases que contribuem para o efeito estufa. Temos um caminho para alcançarmos a neutralidade de carbono e aumentar nossa escala de mercado ao demonstramos que aplicamos políticas de desenvolvimento sustentável.”

A declaração do coordenador de Meio Ambiente e Energia do Sistema OCB, Marco Morato, refere-se a atualização do Plano ABC, que tem por objetivo aplicar políticas de enfrentamento às mudanças climáticas e neutralizar as emissões de carbono na agropecuária. Morato participou de reunião, nesta terça-feira (4), com a diretora de Produção Sustentável e Irrigação, do Ministério da Agricultura (Mapa), Fabiana Villa Alves, sobre a nova proposta, o Plano ABC+, que incluiu três novos sistemas: de plantio direto de hortaliças, irrigados; e terminação intensiva para abate.

“É importante aproximarmos as cooperativas para levarmos o ABC+ para conhecimento de todos. Embora a questão de rastreabilidade esteja sob responsabilidade de outro departamento do Mapa, temos o Selo ABC e a Certificação de Carbono. Estamos trabalhando para estruturar modelos de negócios aliados a sustentabilidade”, declarou a diretora. Para Fabiana, as cooperativas financeiras, por exemplo, podem ser protagonistas na compra de créditos de carbono para seus cooperados. “O cooperativismo tem muito a contribuir com as estratégias ABC+. A questão do tratamento dos dejetos foi, inclusive, uma sugestão do Sistema OCB incluída na primeira versão do programa”, acrescentou.

O Ministério e o Sistema OCB estudam uma acordo de cooperação para auxiliar no alcance das metas do programa. Morato convidou a diretora para participar do Encontro de Sustentabilidade do Cooperativismo, do Sistema Ocepar, no próximo dia 25 de outubro. A ideia é auxiliar na publicidade do programa. “Vamos potencializar soluções sustentáveis divulgando o programa em nossos eventos. Estamos, desde a primeira versão do plano, colaborando para levarmos a tecnologia para o produtor rural promover uma imagem mais sustentável do setor”, acrescentou Morato.

Para explicitar o plano, que tem duração de dez anos (2020/2030), a coordenadora geral de mudanças do clima e do Plano ABC+ do Mapa, Soraya Carvalho, falou sobre a evolução da proposta para uma agropecuária de baixa emissão de carbono atrelada ao desenvolvimento. A coordenadora reforçou que a nova fase levará em conta a adaptação e mitigação às mudanças climáticas por meio de fomento às tecnologias.

Segundo Soraya, o ABC+ está dividido em três vertentes: adaptação e mitigação; abordagem integrada da paisagem; e adoção e manutenção de práticas conservacionistas. Os nove eixos de atuação contemplam programas e estratégias e estão concentrados em acesso ao crédito e financiamento; estímulo à adoção e manutenção dos sistemas; cooperação estratégica; e valoração e reconhecimento. Já as estratégias estão distribuídas assistência técnica e extensão rural com capacitação e transferência de tecnologias; inteligência em gestão de risco climático; comunicação e sensibilização; governança, monitoramento e avaliações; e pesquisa e desenvolvimento de inovação.

 “Com base científica, estamos focados em promover tecnologias para que os sistemas agroflorestais sejam mais adaptados às questões climáticas e, com isso, possam mitigar os gases de efeito estufa. Para isso, acrescentamos tecnologias como o SAF [Sistema de Agro florestamento], sistemas irrigados e terminação intensiva do abate. As cooperativas podem nos ajudar de forma significativa na aplicação dos planos de ação na esfera estadual, o que contribuirá com a meta nacional”, disse a coordenadora.

A plataforma Siga ABC, criada exclusivamente para o programa, está em fase de testes e será lançada até o final de outubro. De acordo com o Mapa, será por meio deste sistema que os estados apresentarão seus planos. “Será um monitoramento em tempo real, o que não tínhamos na primeira fase. Os dados incluídos serão conectados com outros sistemas. Este modelo de governança é uma das ações estratégicas nesta segunda fase. Com isso, temos um bom caminho para trabalhar e fortalecer o Plano”, destacou Soraya Carvalho.

Metas

Segundo a Portaria 471/22, do Mapa, são compromissos do Plano ABC+ as ampliações em 30 milhões de hectares das áreas com adoção de Práticas para Recuperação de Pastagens Degradadas (PRPD); em 12,58 milhões de hectares das áreas com adoção de Sistema de Plantio Direto;  em 10,10 milhões de hectares das áreas com adoção de Sistemas de Integração; em 4 milhões de hectares das áreas com adoção de Florestas Plantadas; em 13 milhões de hectares da áreas com adoção de Bioinsumos; em 3 milhões de hectares das áreas com adoção de Sistemas Irrigados; em 208,40 milhões de metros cúbicos das áreas com a adoção de Manejo de Resíduos da Produção Animal; e em 5 milhões dos bovinos em Terminação Intensiva.

Foi acrescentado também ao plano, sistemas de plantio direto de hortaliças, sistemas irrigados e terminação intensiva. Os outros programas que corroboram para aplicação de tecnologias de carbono neutro e a ações de adaptação às mudanças climáticas foram mantidos. São eles:  Recuperação de Pastagens Degradadas; Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF) e Sistemas Agroflorestais (SAFs); Sistema Plantio Direto (SPD); Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN); Florestas Plantadas; Tratamento de Dejetos Animais; e Adaptação às Mudanças Climáticas.

Sistema OCB acompanha BNDES em visita para conhecer resultados do coop financeiro

A gerente de Relações Institucionais do Sistema OCB, Clara Maffia, acompanhou a missão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para conhecer os impactos positivos que o cooperativismo financeiro promove nas cidades de Timbó e Blumenau, em Santa Catarina. As agendas aconteceram na segunda e terça-feira (26 e 27/09). A comitiva contou com a presença de dirigentes do banco, da Cresol e da Ailos. As cooperativas demonstraram, com dados e exemplos práticos, como as parcerias com o BNDES têm apresentado bons resultados no desenvolvimento das comunidades onde estão presentes.

Clara apresentou dados gerais do cooperativismo no Brasil e detalhou como funciona o modelo de negócios do movimento. “Fomos convidados a participar desse programa do BNDES, em que os chefes de departamentos e superintendentes visitam experiências e empreendimentos que utilizam ou repassam recursos do banco. Foi uma excelente oportunidade para eles conhecerem o que o coop faz e os impactos positivos que traz para a vida das pessoas. Com as visitas na Cresol e na Ailos, os representantes puderam conhecer como, de fato, os recursos são aplicados na ponta”, disse a gerente.

No segundo dia, os dirigentes do BNDES conheceram o Sítio Galo do Rio, onde os cooperados produzem queijo, atuam com gado de leite e corte, fruticultura e olerícolas. Eles acionaram recursos do BNDES, repassados pela Cresol, para investir na ampliação da estrutura da propriedade e torná-la mais sustentável.

O presidente da Cresol Confederação, Cledir Magri, avaliou que a iniciativa de conhecer na prática a atuação da coop no desenvolvimento social com sustentabilidade contribui para que o cooperativismo ocupe mais espaços e melhore a vida de mais pessoas. “Essa visita permite mostrarmos como, de fato, as coisas acontecem, mantendo a conexão e proximidade com o nosso associado, e demonstrando o nosso propósito junto a eles, bem como os objetivos do sistema”, declarou.

Para o presidente da Central Ailos, Moacir Krambeck, a visita foi importante para reforçar ainda mais a parceria com o BNDES. “Fundamental recebê-los para apresentarmos o trabalho desenvolvido pelas cooperativas com foco no microcrédito e explicarmos como funciona a nossa organização sistêmica”.

No segundo dia, a comitiva visitou a cooperativa Ailos e como os recursos disponibilizados contribuíram para o crescimento de um empreendimento do ramo têxtil que obteve crédito a partir de solicitação feita a Viacredi, cooperativa singular vinculada à central.  

Cresol - Com 27 anos de atuação, a cooperativa congrega mais de 760 mil cooperados e 700 agências de relacionamento em 17 estados. O foco da coop é o atendimento personalizado com soluções financeiras para pessoas físicas, empresas e empreendimentos rurais.

Ailos – Presente em mais de 100 municípios da região Sul do país e com 280 postos de atendimento, o Sistema Ailos conta com 13 coops de crédito e mais de 1,3 milhão de cooperados. Oferta mais de 20 produtos como seguros de vida, previdência privada e acidentes pessoais; e patrimônios como automóveis, residencial, empresarial, condomínio, entre outros.

Divulgado resultado preliminar da 2ª chamada CNPq/Sescoop

A 2ª Chamada Pública realizada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), divulgou, na sexta-feira (9), seu resultado preliminar. O edital 11/22, que versa sobre Pesquisa em Cooperativismo, recebeu 131 trabalhos e 41 deles foram considerados aptos pelo comitê.

Com o fomento de até R$ 4 milhões, os pesquisadores contemplados poderão custear, entre outros, bolsas para orientandos, passagens, hospedagens e deslocamentos para visitar cooperativas, participar de congressos e até mesmo comprar equipamentos e materiais para executar o trabalho. As principais áreas de pesquisa são em: Competitividade e Inovação; Impactos econômicos, sociais e ambientais; Desenvolvimento organizacional e promoção da prática cooperativista; e Cenário jurídico do cooperativismo.

“Acredito que essas pesquisas se tornarão permanentes e as cooperativas vão se beneficiar, levando as benesses para a ponta, para o cooperado, gerando assim mais prosperidade para nossa gente”, declarou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

Para pesquisas sobre Impactos econômicos, sociais e ambientais, o edital recebeu 65 inscrições; sobre Competitividade e Inovação no Cooperativismo, 39 projetos; e sobre Cenário jurídico do cooperativismo, 15 propostas. Já o tema Desenvolvimento organizacional e promoção da prática cooperativista, obteve 12 submissões. 

O resultado ainda pode ser alterado após análise de pedidos de reconsideração (recursos), que devem ser apresentados até o dia 19 deste mês, via Plataforma Carlos Chagas do CNPQ.

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Prêmio SomosCoop Melhores do Ano: inscrições terminam dia 22

Ainda está em tempo de as cooperativas garantirem a participação na 13ª edição do Prêmio SomosCoop Melhores do Ano. O prazo para as inscrições termina no próximo dia 22, às 18h, horário de Brasília. Podem se inscrever as cooperativas singulares e centrais, confederações e federações sediadas no Brasil, regulares com o Sistema OCB. Cada cooperativa pode concorrer com um case por categoria.

Diversas coops já fizeram seu registro pelo site https://melhores.premiosomoscoop.coop.br/, no qual é possível acessar o regulamento. Para tirar dúvidas sobre o preenchimento das fichas cadastral da cooperativa e de apresentação de case, o Sistema OCB disponibilizou consultoria especializada para contato por e-mail (Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.) ou WhatsApp (11) 94543-4428.

A premiação é uma oportunidade de mostrar o quanto as coops são importantes, social e economicamente. Promovida pelo Sistema OCB, a iniciativa acontece sempre em anos pares e tem como objetivo reconhecer e destacar as boas práticas das cooperativas que proporcionam benefícios aos seus associados e à comunidade onde atuam.

O evento de divulgação das contempladas está previsto para o dia 7 de dezembro e, neste ano, além do troféu, as primeiras colocadas de cada categoria ganham duas vagas em um intercâmbio cooperativista. Para a edição deste ano, seis categorias integram o prêmio: Comunicação e Difusão do Coop; Coop Cidadã; Desenvolvimento Ambiental; Fidelização; Inovação; e Intercooperação.

  • Comunicação e Difusão do Coop: contempla as coops que promovem a cultura do cooperativismo também para a sociedade. Os cases envolvem desde o selo SomosCoop nos produtos da cooperativa, até a promoção de cursos, palestras, eventos, campanhas e demais ações vinculadas ao Movimento SomosCoop que divulguem o movimento cooperativista como um todo.
  • Coop Cidadã: está voltada para os projetos que beneficiem a comunidade onde a cooperativa está inserida. Também podem ser inscritas as ações similares às realizadas no Dia de Cooperar, ou Dia C.
  • Desenvolvimento Ambiental: é direcionada a projetos de boas práticas ambientais desenvolvidas por cooperativas e que tenham sido estratégicos para o uso consciente dos recursos naturais, seja por meio da recuperação de nascentes, reutilização de recursos, reciclagem e outras ações que preservem o meio ambiente.
  • Fidelização: reconhece as boas práticas das cooperativas que promovem maior integração com seus cooperados. Por exemplo, melhorando o espaço físico e formas de atendimento, ampliando e ofertando melhorias dos serviços, bem como aumentando o uso dos serviços oferecidos pelos cooperados.
  • Inovação: atribuído às soluções que promovem mudanças na rotina diária das coops como a modernização de produtos e serviços, técnicas e ferramentas de gestão da inovação e outras ações que viabilizem melhores resultados financeiros e ganho de produtividade.
  • Intercooperação: premia projetos desenvolvidos de forma conjunta, realizados por duas ou mais cooperativas, que viabilizem objetivos comuns. Por exemplo, a compra de insumos ou serviços, comercialização conjunta de produtos, implantação de projetos, e troca de experiências e boas práticas de gestão.

A avaliação dos projetos é feita por duas bancas distintas: a primeira com uma comissão técnica, composta por especialistas em projetos; e a segunda, pela comissão julgadora, formada por representantes de entidades e parceiros do cooperativismo.

Cooperativas debatem comercialização, rastreabilidade e certificação do ouro

O Sistema OCB realizou reunião, nesta sexta-feira (23), para debater com as cooperativas minerais a comercialização, rastreabilidade e certificação do ouro. A gerente de Relações Institucionais do Sistema OCB, Clara Maffia, explicou como o Sistema vem atuando para avançar na pauta junto ao Poder Público.

“Queremos criar um ambiente melhor para o coop mineral avançar. Temos um trabalho de monitoramento e análise do que está sendo discutido nos Três Poderes que trazem impacto para o segmento. Os outros pilares de nossa atuação baseiam-se na estratégica ESG [ambiental, social e governança] e na promoção de nossas cooperativas com abertura de mercados, em processos de inovação e com o fortalecimento da marca SomosCoop.”

Maffia explicou ainda que existe também a Câmara Temática do Setor Mineral, onde são identificadas questões e oportunidades de financiamento e políticas públicas, além de estreitar relacionamento com o poder público, como o Ministério de Minas e Energia (MME) e a Agência Nacional de Mineração (ANM).

O analista técnico e econômico do Sistema OCB, Alex Macedo, conduziu o encontro apresentando dados e sugestões do Sistema OCB para melhorias no desenvolvimento da atividade. Macedo contextualizou sobre as normas que regem os segmentos, as propostas em tramitação no Congresso e nas agências reguladoras e instigou os dirigentes a investirem em gestão e governança com a finalidade de diferenciar atividade garimpeira organizada em cooperativa da extração ilegal.

“Tramita no Congresso o projeto que indica os padrões de rastreio, comércio e transporte do ouro (PL 2.159/22). O Banco Central, por sua vez, foi provocado a criar um grupo para deter o ouro ilegal. Já a Polícia Federal, com o Programa Ouro Alvo, um grande banco de dados, busca combater eventuais desvios ou comércios clandestinos do minério. Então, é preciso estarmos cada vez mais juntos para compreender os processos e avançarmos no cooperativismo mineral”, destacou.

O analista tratou ainda sobre a Agenda Prioritária 2022-2023 da ANM, que tem no eixo temático 6 - Fiscalização e da CFEM, os seguintes projetos: regulamentação da Lei nº 13.540, de 18 de dezembro de 2017, que trata da determinação dos critérios para o estabelecimento do preço corrente de bens minerais; a Declaração de Informações Econômico-Fiscais (DIEF) da CFEM - DIEF/CFEM; o Cadastro Nacional do Primeiro Adquirente de bem mineral proveniente do Regime de Permissão de Lavra Garimpeira e a Regulamentação da Cobrança da Taxa Anual por Hectare (TAH).

Além disso, o técnico explicou sobre Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro, que tem na Ação 3/22, conduzida pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), a estratégia de aprimorar a supervisão em matéria de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo (PLD-FT) na atividade de mineração e de comércio de metais e pedras preciosas.

“Há um arcabouço legal para atividade e a Lei 7.766/89 reforça, junto com a Constituição (Artigos 153 e 155), que o ouro é um ativo financeiro, onde a prova de regularidade é a nota fiscal emitida pelo Banco Central. Diante disso, presume-se a legalidade de boa-fé da pessoa jurídica e dos garimpeiros, mas precisamos mais que isso. Necessitamos de mecanismos para controle e rastreabilidade para além da boa-fé”, disse o analista.

Adoção de padrões

Macedo instigou os dirigentes a refletirem e levantarem dados de suas cooperativas como: quem produz e quanto produz; qual valor está sendo comercializado no título da coop; se os impostos estão sendo pagos; se as licenças ambientais estão em dia; sobre o certificado de quem pode produzir, transportar ou comercializar; e quais os padrões adotados em conformidade com os exigidos e verificados.

“Essas reflexões são para que, quando houver um questionamento, as coops consigam responder a contento, bem como um mecanismo de diferenciação mecadológica. Nossas ações têm caminhado para otimizar a gestão para melhoria de seus controles e padrões. Vamos pensar ainda em garantias e outros instrumentos para que cooperados e cooperativas possam acessar créditos e não dependam de financiamento informal, que acaba tendo custo maior. Sabemos que a ausência de crédito impacta numa série de problemas para o setor e o Sistema OCB, já pensa em linhas de créditos para pequena mineração”, evidenciou.

O coordenador nacional do cooperativismo mineral da OCB, Gilson Camboim, reforçou que por parte do poder público espera-se uma regulação adequada para o coop mineral e, no que tange a atuação das cooperativas, ele asseverou que cada coop deve avançar em mecanismos de gestão e governança.

“As cooperativas devem estar com seus dados atualizados, principalmente nos cadastros para termos um banco de dados com a realidade de nossas cooperativas. Precisamos explorar melhor as tecnologias ofertadas. Com o acesso à internet, podemos colher dados na transparência dos órgãos e checar áreas mapeadas para garimpo. Desta forma, vamos, junto com o poder público, mostrar a diferença entre garimpo e extração ilegal e evidenciar que nossa atividade é desenvolvida com diferencial e impacto social positivo. O controle dos nossos dados é justamente para quando formos questionados não mancharmos nossa reputação”, ressaltou Camboim.

Sugestões

Para que os processos avancem, Alex ressaltou alguns pontos de melhoria como: investimentos, por parte das coops, no cadastro e atualização do quadro de garimpeiros cooperados e em certificação mineral; e em seus padrões de gestão e governança. E, no que tange ao poder público, a atuação do Sistema OCB busca estabelecer a nota fiscal eletrônica; a intuição do cadastro nacional, as guias de transporte e custódia do ouro adequada a realidade do garimpo; a melhoraria nos processos de títulos, relatórios e previsão de planos de extração; além da padronização de licenças e documentos ambientais.

O Sistema OCB continuará trabalhando para fortalecer a gestão das cooperativas minerais e melhorar seus padrões de controle de produção e comercialização do ouro em seus títulos minerários.