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DICC destaca relevância das coops de crédito

“Comemorar o bem que o cooperativismo financeiro vem fazendo para as pessoas no Brasil e no mundo é reconhecer o relevante papel das cooperativas de crédito no empoderamento de cada cidadão. A capacidade e capilaridade de distribuição de recursos de forma humanizada, assertiva e facilitada tem promovido verdadeira transformação social e levado prosperidade a cada rincão do país.  Os diferentes segmentos econômicos acessam crédito por meio delas, o que consolida o coop de crédito como importante agente de desenvolvimento no Sistema Financeiro Nacional.”

A citação do presidente do Sistema OCB, Marcio Lopes de Freitas, faz referência as celebrações do Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito (DICC), festejado há 74 anos, sempre na terceira quinta-feira de outubro. Neste ano, 20 de outubro é a data para ressaltar e valorizar a atuação destas cooperativas que levam crédito, desenvolvimento e prosperidade para as pessoas e cidades. Para as comemorações, o Conselho Mundial de Cooperativas de Crédito (World Council of Credit Unions – WOCCU) escolheu o tema “Empodere seu futuro financeiro com uma cooperativa de crédito”.

O Sistema OCB, por sua vez, realizará uma ação com por influenciadores digitais, que divulgarão em seus canais como essas cooperativas promovem um mundo melhor para todos. Dani Colombo e Julia Mendonça estão comentando sobre os benefícios de ser associado à uma cooperativa de crédito em seus canais, nas redes sociais. O SomosCoop também preparou um material especial para quem quiser conhecer mais sobre esse ramo tão importante e impulsionador do empoderamento financeiro.

“As cooperativas de crédito oferecem educação e inclusão, além de todos os produtos e serviços necessários para a vida financeira, com relacionamentos mais próximos, participação nos resultados e gestão democrática. Nosso objetivo é que mais pessoas entendam o importante papel que elas desempenham em suas comunidades. Os influenciadores digitais representam o boca-a-boca da atualidade. Por isso, a ideia de trazê-los como parte da nossa estratégia de comunicação para celebrar esta data tão importante para o nosso movimento”, explica o presidente Marcio.

Os influenciadores escolhidos para a campanha são Dani Colombo, que destaca em seus canais, estratégias de investimentos e conta com 832 mil seguidores; Júlia Mendonça, que se define como ex-endividada e atual educadora financeira; e Juvencio Viana, que também ensina aos seus seguidores dicas sobre o universo dos investimentos.

Acesse o site SomosCoop e leia as histórias de transformação do cooperativismo financeiro: www.somos.coop.br/dicc

Cooperativistas defendem modelo de negócios como impulsionador da economia

A constância nos negócios dos mais variados ramos do cooperativismo tem ajudado de forma significativa a retomada econômica do país. Nesta terça-feira (25), em live promovida pelo Sistema OCB, o ministro da Economia, Paulo Guedes e seu assessor especial de estudos econômicos, Rogério Boueri, explicitaram o papel do cooperativismo como agente de desenvolvimento mesmo diante da crise sanitária provocada pela Covid-19 e a guerra na Ucrânia.

“Reconhecemos nossa força e, por isso, temos uma linha estratégica para nosso movimento. Até 2027, pretendemos movimentar R$ 1 trilhão e saltar dos atuais 18,8 milhões de cooperados para 30 milhões, é o Desafio BRC 1 Tri de Prosperidade. Queremos levar o bem promovido pelo cooperativismo não apenas para nossos associados, mas para o fornecedor, o cliente e o funcionário. Queremos um país feliz e próspero. O ministério, por sua vez, tem ouvido nossas demandas e acredito que seja porque atuamos com integridade, transparência e diálogo. Agradecemos o apoio ao nosso movimento”, afirmou o presidente do Sistema OCB, Marcio Lopes de Freitas na abertura da live.

O dirigente agradeceu à equipe técnica do Ministério da Economia e ao presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto. “Queremos somar energias positivas para fazer um mundo melhor por meio de um cooperativismo mais forte”.

O ministro Paulo Guedes considerou “belíssima a meta” proposta pelo Desafio BRC 1 Tri e afirmou que o cooperativismo “é o caminho da prosperidade pela dimensão social e econômica que possui”. Segundo ponderação de Guedes, “as cooperativas atuam e têm sucesso em diversos segmentos por terem inteligência nos negócios”. Ele reforçou que para replicar as boas ideias do movimento mais cooperativas deveriam ser criadas.

“As instituições estão se aperfeiçoando e o cooperativismo está cada vez mais forte. Nosso objetivo é ter dezenas de milhares de cooperativas nas áreas de crédito, saúde e tantos outros segmentos. Vamos continuar apoiando”.

Indagações

Para representar as cinco regiões brasileiras, participaram da live os diretores da OCB, Remy Gorga (Centro-Oeste), José Roberto Ricken (Sul), Ronaldo Scucato (Sudeste), André Pacelli (Norte) e Ricardo Khouri (Nordeste). Eles levantaram questionamentos esclarecidos pelo subsecretário de Política Agrícola e Meio Ambiente do Ministério da Economia, Rogério Boueri.

Remy Gorga indagou sobre a desoneração da folha, em especial, no que reflete perdas para o Serviço Nacional de Aprendizagem Cooperativista (Sescoop), que integra o Sistema S. Na oportunidade, o dirigente questionou sobre os investimentos em infraestrutura logística; e sobre o entendimento do ministério acerca do acesso das coops ao mercado de seguros com amplitude.

“O Sescoop é importante tanto no apoio à gestão, como na capacitação de nossas cooperativas. Então, quando se fala em desoneração, logo nos preocupamos. Em relação à logística, temos um agro produtivo da porteira para dentro. Aqui no Centro-Oeste temos utilizado o Arco Norte [segundo maior porto de saída de grãos exportados] para reduzir nossos custos de exportação. Por fim, a atuação das cooperativas no mercado de seguros tem potencial forte. Como isso é observado pelo ministério?”, perguntou Gorga.

O secretário Boueri declarou que, sobre o Sistema S, nada impede que a alíquota seja alocada em outra parte do orçamento e que “ela não vai desaparecer”, tranquilizou. “Os investimentos em infraestrutura estão espremidos, porque não resolvemos os problemas de desvincular parte do orçamento, que em geral está comprometido com despesas obrigatórias. Necessitamos de reformas que sanarão estas questões orçamentárias e, logo, os gargalos da infraestrutura logística”.

Sobre o mercado de seguros, Boueri dise que o ministério tem boas impressões e que já há iniciativa neste sentido. “Temos uma coletânea de propostas dos principais atores no mercado de seguros, que serão transformadas em projetos ou medidas provisórias. Convido o Sistema OCB a oferecer suas contribuições no evento que vamos realizar em breve”.

Agro

José Roberto Ricken cobrou modernização do sistema do crédito rural, bem como outras formas de financiamento para o agro “em níveis viáveis para ganharmos escala fora do país”.  Boueri destacou que “investimento é a mola do desenvolvimento” e que, fora o crédito rural, há de se criar novas formas de financiamento para as coops se desenvolverem nos moldes do Fiagro.

Ato Cooperativo

Ronaldo Scucato perguntou qual a melhor forma de tornar o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo realidade e sobre a efetivação do Imposto sobre Valor Agregado (IVA).  Boueri falou que se a competência fosse apenas do ministério, o IVA já estaria implementado, bem como já teria unido os impostos estaduais e municipais. Em relação ao ato cooperativo, ele defende a particularidade do modelo de negócios cooperativista e considera equivocada a bitributação.

Saúde

André Pacelli fez considerações acerca do Ramo Saúde. Ele apresentou dados da atuação da Unimed durante a pandemia e explicitou que toda a estrutura está a serviço do país. “Há alguma possiblidade de desoneração da folha para essas coops? Temos hospitais em fase de construção e precisamos de investimentos que poderiam ser feitos por meio de fundos constitucionais capitalizados por coops de crédito e repassados para nós”.

O secretário disse que um caminho seria a substituição da contribuição previdenciária, mas a atual legislação impede a utilização deste dispositivo. “Em uma eventual reforma tributária pretendemos reduzir a oneração das folhas para fazer uma reforma correta e equitativa de forma a abranger vários setores. Temos 175 projetos neste sentido tramitando no Congresso. Por outro lado, estudamos novos mecanismos e estudamos resoluções do Conselho Monetário Nacional para facilitar esses caminhos”.

Crédito

Já Ricardo Curi indagou sobre as novas possibilidades de aumentar o protagonismo das cooperativas de crédito. “Nossa natureza vanguardista vem se destacando, tanto que em 274 municípios somos a única instituição financeira. Como o Ministério enxerga isso?”

“Percebo que há possibilidade de uma atuação em conjunto com o Banco Central nesse sentido. A carteira de crédito cooperativista cresceu 36%, é mais que o dobro da carteira do Sistema Financeiro Nacional no mesmo período. Então, nossa intenção é apoiar o cooperativismo financeiro retirando tudo o que é indevido e que atrapalha seu desenvolvimento”, finalizou Boueri.

Inscrições abertas para prêmio RECIP 2022

Estão abertas as inscrições para a segunda edição do prêmio Reconhecimento Inovação com Propósito no Brasil (RECIP 2022). A iniciativa da Federação Nacional dos Bancos (Fenasbac) é apoiada pelo Sistema OCB e pelo Banco Central do Brasil (BCB) e tem como objetivo reconhecer as cooperativas financeiras que inovam e servem de referência para orientar a gestão para a inovação. As coops têm até o dia 25 de outubro para realizar inscrição.

“As ações inovadoras estão no DNA do cooperativismo, que é comprometido em levar prosperidade e desenvolvimento para toda sociedade. Essa premiação é mais um reconhecimento da atuação das cooperativas de crédito no Sistema Financeiro Nacional. Além disso, é a partir da pesquisa feita com as cooperativas, que o Instituto Fenasbac pode elaborar um panorama científico anual sobre o coop financeiro no país. Estamos ansiosos para esta segunda edição, que incluiu também as práticas de ESG [ambiental, social e governança] para avaliar as chamadas Finanças Verdes”, destacou o presidente do Sistema OCB, Marcio Lopes de Freitas.

As ações das cooperativas inscritas para a segunda edição serão base para a publicação do Panorama Nacional de Inovação com Propósito ESG no Cooperativismo Financeiro. O documento mapeará a capacidade de inovação do setor com referenciais sobre gestão para inovação atreladas às práticas sustentáveis, que seguem propósitos do cooperativismo e contribuem com a expansão do coop de crédito no Sistema Financeiro Nacional (SFN).

Além dos requisitos relacionados a Inovação participativa; Desenvolvimento de capacidades, estruturas e recursos; Comportamento Inovador, Inovação colaborativa; e Inovação com propósito, o RECIP 2022 vai contemplar e avaliar questões ambientais, sociais, de governança e de financiamento verde dentro do cooperativismo financeiro. Os dados sobre ESG, cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e Finanças Verdes, que são ações financeiras estruturadas para garantir resultados para a transição de uma economia mais verde, serão coletados e fornecidos ao Banco Central.

As cooperativas terão até 25 de outubro para se inscreverem com preenchimento de questionário disponibilizado pela Fenasbac. O processo de seleção, pelo Comitê Gestor do Recip, será realizado entre os dias 26 de outubro e 11 de novembro. A publicação do Panorama Nacional de Inovação com Propósito no Cooperativismo Financeiro está prevista para 8 de dezembro. Nos meses de dezembro e janeiro, serão feitas as entrevistas com as coops elegíveis e em julho de 2023 ocorrerá a cerimônia de premiação.

Confira aqui quais coops foram premiadas na primeira edição do Recip.

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Prêmio SomosCoop Melhores do Ano bate recorde de inscrições

A 13ª edição do Prêmio SomosCoop Melhores do Ano bateu recorde de inscrições com a submissão de 787 projetos. A última edição, em 2020, recebeu 595 cases. O número de cooperativas participantes também cresceu. Este ano, um total de 548 (ainda pendentes de validação) apresentaram cases, contra 320 da última edição. A próxima etapa que é a habilitação do cases acontece até o dia 07 de outubro, data limite também para a regularização de adimplência das coops participantes. 

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, atribuiu o aumento significativo à maturidade que as coops vêm adquirindo ano após ano. “As cooperativas têm se capacitado, inovado e todo o conhecimento adquirido se reverte em benefícios não apenas para o movimento, como também para as comunidades onde atuam. É chegada a hora de mostrar o quão importantes elas são para o social, o ambiental e o econômico. Este ano, vamos reconhecer também aqueles que influenciam com suas opiniões sobre o cooperativismo na categoria Influenciador Coop”, anunciou o presidente.

A avaliação técnica dos projetos inscritos será realizada no período de 10 a 21 de outubro. De 27 de outubro a 08 de novembro acontece o julgamento e a divulgação dos finalistas está prevista para o dia 11 de novembro. Já o anúncio das vencedoras será realizado em cerimônia marcada para o dia 07 de dezembro. 

 

Influenciador Coop

A nova categoria tem por objetivo reconhecer administradores, consultores, economistas, empreendedores, escritores, esportistas, executivos, jornalistas, palestrantes e outros atores que desenvolvem conteúdos positivos sobre o coop em produções publicadas ou replicadas nas mídias on e off-line.

A indicação dos participantes é feita pelas Unidades Estaduais. Cada uma pode recomendar até dois profissionais que consideram influenciadores e que priorizaram as atividades nos últimos dois anos. As inscrições serão abertas no dia 3 de outubro e seguem até dia 28. Cada case proposto passará pela análise da Comissão Julgadora, entre os dias 31 de outubro a 4 de novembro.

Os finalistas serão divulgados entre os dias 4 e 11 de novembro e os selecionados passarão por votação popular entre 16 de novembro e 1º de dezembro. Os contemplados receberão troféu, sendo que os dois primeiros colocados também vão poder participar de um intercâmbio cooperativista. O resultado final será divulgado, juntamente com a premiação das demais categorias, em cerimônia a ser realizada no dia 7 de dezembro.

Outras seis categorias integram o prêmio: Comunicação e Difusão do Coop; Coop Cidadã; Desenvolvimento Ambiental; Fidelização; Inovação; e Intercooperação. Cabe ressaltar, que a avaliação dos projetos é feita por duas bancas distintas: a primeira por uma comissão técnica, composta por especialistas em projetos; e a segunda, pela comissão julgadora, formada por representantes de entidades e parceiros do cooperativismo.

A categoria Comunicação e Difusão do Cooperativismo contempla as coops que promovem a cultura do cooperativismo também para a sociedade. Os cases envolvem desde o selo SomosCoop nos produtos da cooperativa, até a promoção de cursos, palestras, eventos, campanhas e demais ações vinculadas ao Movimento SomosCoop que divulguem o movimento cooperativista como um todo.

Cooperativa Cidadã está voltada para os projetos que beneficiem a comunidade onde a cooperativa está inserida. Podem concorrer cases envolvidos com atividades culturais e recreativas, de promoção social e consciência ambiental. Também podem ser inscritas as ações similares às realizadas no Dia de Cooperar, ou Dia C.

A categoria Desenvolvimento Ambiental é direcionada a projetos de boas práticas ambientais desenvolvidas por cooperativas e que tenham sido estratégicos para o uso consciente dos recursos naturais, seja por meio recuperação de nascentes, reutilização de recursos, reciclagem e outras ações que preservem o meio ambiente.

Já a Fidelização reconhece as boas práticas das cooperativas que promovem maior integração com seus cooperados. Por exemplo, melhorando o espaço físico e formas de atendimento, ampliando e ofertando melhorias dos serviços, bem como aumentando o uso dos serviços oferecidos pelos cooperados.

O prêmio para a categoria Inovação é atribuído às soluções que promovem mudanças na rotina diária das coops como a modernização de produtos e serviços, técnicas e ferramentas de gestão da inovação e outras ações que viabilizem melhores resultados financeiros e ganho de produtividade.

Na categoria Intercooperação, o intuito é premiar projetos desenvolvidos de forma conjunta, realizados por duas ou mais cooperativas, que viabilizem objetivos comuns. Por exemplo, a compra de insumos ou serviços, comercialização conjunta de produtos, implantação de projetos, e troca de experiências e boas práticas de gestão.

Saiba mais sobre o prêmio em https://melhores.premiosomoscoop.coop.br/

Sistema OCB estuda acordo de cooperação para auxiliar nas metas do Plano ABC+

Objetivo é ampliar em 30 milhões de hectares recuperação de pastagens degradadas

“O cooperativismo está focado em praticar uma agricultura de baixo carbono. A revisão do Plano ABC vai estimular o produtor a adotar novas tecnologias, que vão diminuir ou mitigar a emissão de gases que contribuem para o efeito estufa. Temos um caminho para alcançarmos a neutralidade de carbono e aumentar nossa escala de mercado ao demonstramos que aplicamos políticas de desenvolvimento sustentável.”

A declaração do coordenador de Meio Ambiente e Energia do Sistema OCB, Marco Morato, refere-se a atualização do Plano ABC, que tem por objetivo aplicar políticas de enfrentamento às mudanças climáticas e neutralizar as emissões de carbono na agropecuária. Morato participou de reunião, nesta terça-feira (4), com a diretora de Produção Sustentável e Irrigação, do Ministério da Agricultura (Mapa), Fabiana Villa Alves, sobre a nova proposta, o Plano ABC+, que incluiu três novos sistemas: de plantio direto de hortaliças, irrigados; e terminação intensiva para abate.

“É importante aproximarmos as cooperativas para levarmos o ABC+ para conhecimento de todos. Embora a questão de rastreabilidade esteja sob responsabilidade de outro departamento do Mapa, temos o Selo ABC e a Certificação de Carbono. Estamos trabalhando para estruturar modelos de negócios aliados a sustentabilidade”, declarou a diretora. Para Fabiana, as cooperativas financeiras, por exemplo, podem ser protagonistas na compra de créditos de carbono para seus cooperados. “O cooperativismo tem muito a contribuir com as estratégias ABC+. A questão do tratamento dos dejetos foi, inclusive, uma sugestão do Sistema OCB incluída na primeira versão do programa”, acrescentou.

O Ministério e o Sistema OCB estudam uma acordo de cooperação para auxiliar no alcance das metas do programa. Morato convidou a diretora para participar do Encontro de Sustentabilidade do Cooperativismo, do Sistema Ocepar, no próximo dia 25 de outubro. A ideia é auxiliar na publicidade do programa. “Vamos potencializar soluções sustentáveis divulgando o programa em nossos eventos. Estamos, desde a primeira versão do plano, colaborando para levarmos a tecnologia para o produtor rural promover uma imagem mais sustentável do setor”, acrescentou Morato.

Para explicitar o plano, que tem duração de dez anos (2020/2030), a coordenadora geral de mudanças do clima e do Plano ABC+ do Mapa, Soraya Carvalho, falou sobre a evolução da proposta para uma agropecuária de baixa emissão de carbono atrelada ao desenvolvimento. A coordenadora reforçou que a nova fase levará em conta a adaptação e mitigação às mudanças climáticas por meio de fomento às tecnologias.

Segundo Soraya, o ABC+ está dividido em três vertentes: adaptação e mitigação; abordagem integrada da paisagem; e adoção e manutenção de práticas conservacionistas. Os nove eixos de atuação contemplam programas e estratégias e estão concentrados em acesso ao crédito e financiamento; estímulo à adoção e manutenção dos sistemas; cooperação estratégica; e valoração e reconhecimento. Já as estratégias estão distribuídas assistência técnica e extensão rural com capacitação e transferência de tecnologias; inteligência em gestão de risco climático; comunicação e sensibilização; governança, monitoramento e avaliações; e pesquisa e desenvolvimento de inovação.

 “Com base científica, estamos focados em promover tecnologias para que os sistemas agroflorestais sejam mais adaptados às questões climáticas e, com isso, possam mitigar os gases de efeito estufa. Para isso, acrescentamos tecnologias como o SAF [Sistema de Agro florestamento], sistemas irrigados e terminação intensiva do abate. As cooperativas podem nos ajudar de forma significativa na aplicação dos planos de ação na esfera estadual, o que contribuirá com a meta nacional”, disse a coordenadora.

A plataforma Siga ABC, criada exclusivamente para o programa, está em fase de testes e será lançada até o final de outubro. De acordo com o Mapa, será por meio deste sistema que os estados apresentarão seus planos. “Será um monitoramento em tempo real, o que não tínhamos na primeira fase. Os dados incluídos serão conectados com outros sistemas. Este modelo de governança é uma das ações estratégicas nesta segunda fase. Com isso, temos um bom caminho para trabalhar e fortalecer o Plano”, destacou Soraya Carvalho.

Metas

Segundo a Portaria 471/22, do Mapa, são compromissos do Plano ABC+ as ampliações em 30 milhões de hectares das áreas com adoção de Práticas para Recuperação de Pastagens Degradadas (PRPD); em 12,58 milhões de hectares das áreas com adoção de Sistema de Plantio Direto;  em 10,10 milhões de hectares das áreas com adoção de Sistemas de Integração; em 4 milhões de hectares das áreas com adoção de Florestas Plantadas; em 13 milhões de hectares da áreas com adoção de Bioinsumos; em 3 milhões de hectares das áreas com adoção de Sistemas Irrigados; em 208,40 milhões de metros cúbicos das áreas com a adoção de Manejo de Resíduos da Produção Animal; e em 5 milhões dos bovinos em Terminação Intensiva.

Foi acrescentado também ao plano, sistemas de plantio direto de hortaliças, sistemas irrigados e terminação intensiva. Os outros programas que corroboram para aplicação de tecnologias de carbono neutro e a ações de adaptação às mudanças climáticas foram mantidos. São eles:  Recuperação de Pastagens Degradadas; Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF) e Sistemas Agroflorestais (SAFs); Sistema Plantio Direto (SPD); Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN); Florestas Plantadas; Tratamento de Dejetos Animais; e Adaptação às Mudanças Climáticas.

Sistema OCB acompanha BNDES em visita para conhecer resultados do coop financeiro

A gerente de Relações Institucionais do Sistema OCB, Clara Maffia, acompanhou a missão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para conhecer os impactos positivos que o cooperativismo financeiro promove nas cidades de Timbó e Blumenau, em Santa Catarina. As agendas aconteceram na segunda e terça-feira (26 e 27/09). A comitiva contou com a presença de dirigentes do banco, da Cresol e da Ailos. As cooperativas demonstraram, com dados e exemplos práticos, como as parcerias com o BNDES têm apresentado bons resultados no desenvolvimento das comunidades onde estão presentes.

Clara apresentou dados gerais do cooperativismo no Brasil e detalhou como funciona o modelo de negócios do movimento. “Fomos convidados a participar desse programa do BNDES, em que os chefes de departamentos e superintendentes visitam experiências e empreendimentos que utilizam ou repassam recursos do banco. Foi uma excelente oportunidade para eles conhecerem o que o coop faz e os impactos positivos que traz para a vida das pessoas. Com as visitas na Cresol e na Ailos, os representantes puderam conhecer como, de fato, os recursos são aplicados na ponta”, disse a gerente.

No segundo dia, os dirigentes do BNDES conheceram o Sítio Galo do Rio, onde os cooperados produzem queijo, atuam com gado de leite e corte, fruticultura e olerícolas. Eles acionaram recursos do BNDES, repassados pela Cresol, para investir na ampliação da estrutura da propriedade e torná-la mais sustentável.

O presidente da Cresol Confederação, Cledir Magri, avaliou que a iniciativa de conhecer na prática a atuação da coop no desenvolvimento social com sustentabilidade contribui para que o cooperativismo ocupe mais espaços e melhore a vida de mais pessoas. “Essa visita permite mostrarmos como, de fato, as coisas acontecem, mantendo a conexão e proximidade com o nosso associado, e demonstrando o nosso propósito junto a eles, bem como os objetivos do sistema”, declarou.

Para o presidente da Central Ailos, Moacir Krambeck, a visita foi importante para reforçar ainda mais a parceria com o BNDES. “Fundamental recebê-los para apresentarmos o trabalho desenvolvido pelas cooperativas com foco no microcrédito e explicarmos como funciona a nossa organização sistêmica”.

No segundo dia, a comitiva visitou a cooperativa Ailos e como os recursos disponibilizados contribuíram para o crescimento de um empreendimento do ramo têxtil que obteve crédito a partir de solicitação feita a Viacredi, cooperativa singular vinculada à central.  

Cresol - Com 27 anos de atuação, a cooperativa congrega mais de 760 mil cooperados e 700 agências de relacionamento em 17 estados. O foco da coop é o atendimento personalizado com soluções financeiras para pessoas físicas, empresas e empreendimentos rurais.

Ailos – Presente em mais de 100 municípios da região Sul do país e com 280 postos de atendimento, o Sistema Ailos conta com 13 coops de crédito e mais de 1,3 milhão de cooperados. Oferta mais de 20 produtos como seguros de vida, previdência privada e acidentes pessoais; e patrimônios como automóveis, residencial, empresarial, condomínio, entre outros.

Divulgado resultado preliminar da 2ª chamada CNPq/Sescoop

A 2ª Chamada Pública realizada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), divulgou, na sexta-feira (9), seu resultado preliminar. O edital 11/22, que versa sobre Pesquisa em Cooperativismo, recebeu 131 trabalhos e 41 deles foram considerados aptos pelo comitê.

Com o fomento de até R$ 4 milhões, os pesquisadores contemplados poderão custear, entre outros, bolsas para orientandos, passagens, hospedagens e deslocamentos para visitar cooperativas, participar de congressos e até mesmo comprar equipamentos e materiais para executar o trabalho. As principais áreas de pesquisa são em: Competitividade e Inovação; Impactos econômicos, sociais e ambientais; Desenvolvimento organizacional e promoção da prática cooperativista; e Cenário jurídico do cooperativismo.

“Acredito que essas pesquisas se tornarão permanentes e as cooperativas vão se beneficiar, levando as benesses para a ponta, para o cooperado, gerando assim mais prosperidade para nossa gente”, declarou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

Para pesquisas sobre Impactos econômicos, sociais e ambientais, o edital recebeu 65 inscrições; sobre Competitividade e Inovação no Cooperativismo, 39 projetos; e sobre Cenário jurídico do cooperativismo, 15 propostas. Já o tema Desenvolvimento organizacional e promoção da prática cooperativista, obteve 12 submissões. 

O resultado ainda pode ser alterado após análise de pedidos de reconsideração (recursos), que devem ser apresentados até o dia 19 deste mês, via Plataforma Carlos Chagas do CNPQ.

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Prêmio SomosCoop Melhores do Ano: inscrições terminam dia 22

Ainda está em tempo de as cooperativas garantirem a participação na 13ª edição do Prêmio SomosCoop Melhores do Ano. O prazo para as inscrições termina no próximo dia 22, às 18h, horário de Brasília. Podem se inscrever as cooperativas singulares e centrais, confederações e federações sediadas no Brasil, regulares com o Sistema OCB. Cada cooperativa pode concorrer com um case por categoria.

Diversas coops já fizeram seu registro pelo site https://melhores.premiosomoscoop.coop.br/, no qual é possível acessar o regulamento. Para tirar dúvidas sobre o preenchimento das fichas cadastral da cooperativa e de apresentação de case, o Sistema OCB disponibilizou consultoria especializada para contato por e-mail (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.) ou WhatsApp (11) 94543-4428.

A premiação é uma oportunidade de mostrar o quanto as coops são importantes, social e economicamente. Promovida pelo Sistema OCB, a iniciativa acontece sempre em anos pares e tem como objetivo reconhecer e destacar as boas práticas das cooperativas que proporcionam benefícios aos seus associados e à comunidade onde atuam.

O evento de divulgação das contempladas está previsto para o dia 7 de dezembro e, neste ano, além do troféu, as primeiras colocadas de cada categoria ganham duas vagas em um intercâmbio cooperativista. Para a edição deste ano, seis categorias integram o prêmio: Comunicação e Difusão do Coop; Coop Cidadã; Desenvolvimento Ambiental; Fidelização; Inovação; e Intercooperação.

  • Comunicação e Difusão do Coop: contempla as coops que promovem a cultura do cooperativismo também para a sociedade. Os cases envolvem desde o selo SomosCoop nos produtos da cooperativa, até a promoção de cursos, palestras, eventos, campanhas e demais ações vinculadas ao Movimento SomosCoop que divulguem o movimento cooperativista como um todo.
  • Coop Cidadã: está voltada para os projetos que beneficiem a comunidade onde a cooperativa está inserida. Também podem ser inscritas as ações similares às realizadas no Dia de Cooperar, ou Dia C.
  • Desenvolvimento Ambiental: é direcionada a projetos de boas práticas ambientais desenvolvidas por cooperativas e que tenham sido estratégicos para o uso consciente dos recursos naturais, seja por meio da recuperação de nascentes, reutilização de recursos, reciclagem e outras ações que preservem o meio ambiente.
  • Fidelização: reconhece as boas práticas das cooperativas que promovem maior integração com seus cooperados. Por exemplo, melhorando o espaço físico e formas de atendimento, ampliando e ofertando melhorias dos serviços, bem como aumentando o uso dos serviços oferecidos pelos cooperados.
  • Inovação: atribuído às soluções que promovem mudanças na rotina diária das coops como a modernização de produtos e serviços, técnicas e ferramentas de gestão da inovação e outras ações que viabilizem melhores resultados financeiros e ganho de produtividade.
  • Intercooperação: premia projetos desenvolvidos de forma conjunta, realizados por duas ou mais cooperativas, que viabilizem objetivos comuns. Por exemplo, a compra de insumos ou serviços, comercialização conjunta de produtos, implantação de projetos, e troca de experiências e boas práticas de gestão.

A avaliação dos projetos é feita por duas bancas distintas: a primeira com uma comissão técnica, composta por especialistas em projetos; e a segunda, pela comissão julgadora, formada por representantes de entidades e parceiros do cooperativismo.

Cooperativas debatem comercialização, rastreabilidade e certificação do ouro

O Sistema OCB realizou reunião, nesta sexta-feira (23), para debater com as cooperativas minerais a comercialização, rastreabilidade e certificação do ouro. A gerente de Relações Institucionais do Sistema OCB, Clara Maffia, explicou como o Sistema vem atuando para avançar na pauta junto ao Poder Público.

“Queremos criar um ambiente melhor para o coop mineral avançar. Temos um trabalho de monitoramento e análise do que está sendo discutido nos Três Poderes que trazem impacto para o segmento. Os outros pilares de nossa atuação baseiam-se na estratégica ESG [ambiental, social e governança] e na promoção de nossas cooperativas com abertura de mercados, em processos de inovação e com o fortalecimento da marca SomosCoop.”

Maffia explicou ainda que existe também a Câmara Temática do Setor Mineral, onde são identificadas questões e oportunidades de financiamento e políticas públicas, além de estreitar relacionamento com o poder público, como o Ministério de Minas e Energia (MME) e a Agência Nacional de Mineração (ANM).

O analista técnico e econômico do Sistema OCB, Alex Macedo, conduziu o encontro apresentando dados e sugestões do Sistema OCB para melhorias no desenvolvimento da atividade. Macedo contextualizou sobre as normas que regem os segmentos, as propostas em tramitação no Congresso e nas agências reguladoras e instigou os dirigentes a investirem em gestão e governança com a finalidade de diferenciar atividade garimpeira organizada em cooperativa da extração ilegal.

“Tramita no Congresso o projeto que indica os padrões de rastreio, comércio e transporte do ouro (PL 2.159/22). O Banco Central, por sua vez, foi provocado a criar um grupo para deter o ouro ilegal. Já a Polícia Federal, com o Programa Ouro Alvo, um grande banco de dados, busca combater eventuais desvios ou comércios clandestinos do minério. Então, é preciso estarmos cada vez mais juntos para compreender os processos e avançarmos no cooperativismo mineral”, destacou.

O analista tratou ainda sobre a Agenda Prioritária 2022-2023 da ANM, que tem no eixo temático 6 - Fiscalização e da CFEM, os seguintes projetos: regulamentação da Lei nº 13.540, de 18 de dezembro de 2017, que trata da determinação dos critérios para o estabelecimento do preço corrente de bens minerais; a Declaração de Informações Econômico-Fiscais (DIEF) da CFEM - DIEF/CFEM; o Cadastro Nacional do Primeiro Adquirente de bem mineral proveniente do Regime de Permissão de Lavra Garimpeira e a Regulamentação da Cobrança da Taxa Anual por Hectare (TAH).

Além disso, o técnico explicou sobre Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro, que tem na Ação 3/22, conduzida pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), a estratégia de aprimorar a supervisão em matéria de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo (PLD-FT) na atividade de mineração e de comércio de metais e pedras preciosas.

“Há um arcabouço legal para atividade e a Lei 7.766/89 reforça, junto com a Constituição (Artigos 153 e 155), que o ouro é um ativo financeiro, onde a prova de regularidade é a nota fiscal emitida pelo Banco Central. Diante disso, presume-se a legalidade de boa-fé da pessoa jurídica e dos garimpeiros, mas precisamos mais que isso. Necessitamos de mecanismos para controle e rastreabilidade para além da boa-fé”, disse o analista.

Adoção de padrões

Macedo instigou os dirigentes a refletirem e levantarem dados de suas cooperativas como: quem produz e quanto produz; qual valor está sendo comercializado no título da coop; se os impostos estão sendo pagos; se as licenças ambientais estão em dia; sobre o certificado de quem pode produzir, transportar ou comercializar; e quais os padrões adotados em conformidade com os exigidos e verificados.

“Essas reflexões são para que, quando houver um questionamento, as coops consigam responder a contento, bem como um mecanismo de diferenciação mecadológica. Nossas ações têm caminhado para otimizar a gestão para melhoria de seus controles e padrões. Vamos pensar ainda em garantias e outros instrumentos para que cooperados e cooperativas possam acessar créditos e não dependam de financiamento informal, que acaba tendo custo maior. Sabemos que a ausência de crédito impacta numa série de problemas para o setor e o Sistema OCB, já pensa em linhas de créditos para pequena mineração”, evidenciou.

O coordenador nacional do cooperativismo mineral da OCB, Gilson Camboim, reforçou que por parte do poder público espera-se uma regulação adequada para o coop mineral e, no que tange a atuação das cooperativas, ele asseverou que cada coop deve avançar em mecanismos de gestão e governança.

“As cooperativas devem estar com seus dados atualizados, principalmente nos cadastros para termos um banco de dados com a realidade de nossas cooperativas. Precisamos explorar melhor as tecnologias ofertadas. Com o acesso à internet, podemos colher dados na transparência dos órgãos e checar áreas mapeadas para garimpo. Desta forma, vamos, junto com o poder público, mostrar a diferença entre garimpo e extração ilegal e evidenciar que nossa atividade é desenvolvida com diferencial e impacto social positivo. O controle dos nossos dados é justamente para quando formos questionados não mancharmos nossa reputação”, ressaltou Camboim.

Sugestões

Para que os processos avancem, Alex ressaltou alguns pontos de melhoria como: investimentos, por parte das coops, no cadastro e atualização do quadro de garimpeiros cooperados e em certificação mineral; e em seus padrões de gestão e governança. E, no que tange ao poder público, a atuação do Sistema OCB busca estabelecer a nota fiscal eletrônica; a intuição do cadastro nacional, as guias de transporte e custódia do ouro adequada a realidade do garimpo; a melhoraria nos processos de títulos, relatórios e previsão de planos de extração; além da padronização de licenças e documentos ambientais.

O Sistema OCB continuará trabalhando para fortalecer a gestão das cooperativas minerais e melhorar seus padrões de controle de produção e comercialização do ouro em seus títulos minerários.

CapacitaCoop lança cursos sobre Compliance e Gestão de Riscos

Mais dois cursos gratuitos estão disponíveis na plataforma de aprendizagem do Sistema OCB, CapacitaCoop. Nesta quinta-feira (15), foram lançados os títulos Compliance e Gestão de Riscos. Após o início do treinamento, o aluno tem 30 dias corridos para conclusão do curso. Para obter o certificado do Sistema OCB, por sua vez, é necessário alcançar no mínimo 70% de desempenho na avaliação ao final da trilha de aprendizagem.

Segundo o analista da Gerência de Desenvolvimento de Cooperativas (Gedec), Carlos Magno, “os cursos foram concebidos com muito critério técnico e referências científicas, apresentando didática simples e linguagem acessível. Eles vêm ocupar uma lacuna na capacitação de dirigentes, conselheiros e gestores de cooperativas dentro do tema da governança, um dos pilares do ESG”.

O curso de Compliance tem por objetivo oferecer conhecimento sobre a importância de cumprir e de fazer cumprir normas legais e regulamentares; políticas e diretrizes do negócio da cooperativa; além de orientar sobre como evitar, detectar e tratar as inconformidades que possam vir a existir. O termo, bastante utilizado no universo corporativo, tomou força nas organizações que querem utilizar desta relevante ferramenta de governança e sustentabilidade do negócio.

Com jornada de 4 horas, conta com em cinco módulos de conteúdo: Compliance; Compliance e Cooperativismo; Controles internos de compliance; Controles externos de compliance; e Certificações, selos e prêmios em compliance/excelência.

Para contornar os riscos, ou minimizar falhas em processos, o curso de Gestão de Riscos leva ao aluno a compreensão do conceito de riscos inerentes à operação das coops. Ele aprenderá também a identificar os principais riscos específicos em cada ramo do cooperativismo; trabalhar com matrizes de riscos e metodologias; e conhecer as diretrizes para classificá-los e tratá-los.

Também com carga horária de 4 horas, o aprendizado está dividido em quatro módulos: Conceito e análise de riscos; Espécies de riscos na perspectiva da gestão em cooperativas; Principais riscos por ramo de cooperativas; e Ferramentas de reconhecimento do risco em cooperativas.

Coops do Sistema OCB são referência internacional em inovação com propósito

Nove cooperativas de crédito dos Sistemas Ailos, Sicoob, Cresol e Unicred, vinculadas ao Sistema OCB, foram premiadas com o selo Reconhecimento Inovação com Propósito (Recip 2021), em sua primeira edição.  O reconhecimento é uma iniciativa do Instituto Fenasbac com apoio e patrocínio do Sistema OCB e de outras instituições do ramo. A cerimônia virtual contou com participação de autoridades, instituições internacionais e de dirigentes do coop financeiro do país.

“É muito importante reconhecer e apoiar iniciativas como esta do Instituto Fenasbac. Sabemos que as ações inovadoras estão presentes no cooperativismo desde sua origem. Nosso modelo de negócios é comprometido em levar prosperidade e desenvolvimento para as comunidades onde atua. Lançamos recentemente o ESGCoop para criarmos as nossas métricas de gestão, governança e sustentabilidade. Com isso, continuaremos sempre na vanguarda, porque nosso objetivo é melhorar a vida das pessoas”, afirmou a superintendente do Sistema OCB, Tânia Zanella, que participou da cerimônia de premiação.

O presidente do Banco Central do Brasil (BCB), Roberto Campos Neto, parabenizou às cooperativas pelo trabalho relevante que complementa de forma salutar o Sistema Financeiro Nacional (SFN). “Essa iniciativa é um mapeamento da capacidade de inovação do cooperativismo financeiro para estabelecer referenciais de gestão, que cumprem os propósitos cooperativistas e que estão contribuindo para a expansão do cooperativismo financeiro no Sistema Financeiro Nacional. É um reconhecimento às cooperativas singulares que demonstraram possuir as melhores práticas de inovação. Premiações como esta abrem caminhos para um futuro mais tecnológico, sustentável e inclusivo, gerando riqueza para todos”, destacou.

O coordenador do Conselho Consultivo Nacional do Ramo Crédito do Sistema OCB (Ceco) e presidente da Confederação Brasileira de Cooperativas de Crédito (Confebras), e do Sistema Ailos, Moacir Krambeck, parabenizou todos os envolvidos e convidou as coops para integrar novos projetos de intercooperação como forma de aumentar a atuação no mercado.

"Temos o desafio da intercooperação para oferecermos os melhores produtos com custos reduzidos para nossos cooperados. Convoco as cooperativas porque queremos ser mais competitivos e, para isso, precisamos ganhar escala, o que significa unir estruturas em benefício de todos. Adianto que nós do Ceco estamos trabalhando na construção desta intercooperação”, pontuou.

Convite

A vice-presidente União de Crédito Federal das Nações Unidas (Unfcu), Pamela Agnone quer apresentar o Recip em encontro sobre sustentabilidade que acontecerá em novembro, em Nova York, como um case de sucesso mundial. “As cooperativas de crédito são colaboradoras naturais dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) em suas respectivas regiões. Elas cumprem seu papel globalmente no comprometimento com a sustentabilidade e gerações futuras, bem como refletindo o trabalho positivo em seus membros. O Recip mostra o impacto positivo que as cooperativas de crédito têm na construção de um mundo melhor. Nós agradecemos e esperamos vê-las em novembro”.

O Reconhecimento Inovação com Propósito (Recip) é uma realização do Instituto Fenasbac, patrocinado pelo Sistema OCB e outras entidades do setor e apoiado pelo Banco Central do Brasil, União de Crédito Federal das Nações Unidas (Unfcu) e United In Sustainability.

Confira as categorias e coops premiadas:

DIMENSÃO INOVAÇÃO COM PROPÓSITO GLOBAL:

  • Sistema Ailos - Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Alto Vale do Itajaí (Viacredi Alto Vale); e
  • Sistema Sicoob - Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de São Roque de Minas Ltda. (Sicoob Sarom).

INOVAÇÃO COM PROPÓSITO:

  • Sistema Ailos - Cooperativa de Crédito da Foz do Rio Itajaí Açú (Credifoz);
  • Sistema Sicoob – Cooperativa de Crédito Sicoob Coopmil (Sicoob Coopmil); e
  • Sistema Cresol - Cooperativa de Crédito Rural com Interação Solidária da Costa Oeste (Cresol Costa Oeste).

DIMENSÃO INOVAÇÃO PARTICIPATIVA:

  • Sistema Ailos - Cooperativa de Crédito da Foz do Rio Itajaí Açú (Credifoz);
    Sistema Sicoob – Cooperativa de Crédito Sicoob Coopmil (Sicoob Coopmil); e
    Sistema Sicoob - Sicoob UniMais Mantiqueira Cooperativa de Crédito de Livre Admissão (Sicoob UniMais Mantiqueira).

DIMENSÃO INOVAÇÃO COLABORATIVA:

  • Sistema Ailos - Cooperativa de Crédito da Foz do Rio Itajaí Açú (Credifoz);
  • Sistema Unicred – Cooperativa de Crédito Unicred União Ltda. (Unicred União); e
  • Sistema Ailos - Cooperativa de Crédito da Serra Catarinense (Credicomin).

DIMENSÃO COMPORTAMENTO INOVADOR:

  • Sistema Ailos - Cooperativa de Crédito da Serra Catarinense (Credicomin);
  • Sistema Sicoob - Cooperativa de Crédito Sicoob Metropolitano (Sicoob Metropolitano); e
  • Sistema Sicoob - Sicoob UniMais Mantiqueira Cooperativa de Crédito de Livre Admissão (Sicoob UniMais Mantiqueira).

DIMENSÃO DESENVOLVIMENTO CAPACIDADES ESTRUTURA E RECURSOS:

  • Sistema Ailos - Cooperativa de Crédito da Foz do Rio Itajaí Açú (Credifoz);
  • Sistema Ailos - Cooperativa de Crédito da Serra Catarinense (Credicomin); e
  • Sistema Cresol - Cooperativa de Crédito Rural com Interação Solidária da Costa Oeste (Cresol Costa Oeste).

Cooperativismo é elogiado e requisitado por seguradora centenária

O cooperativismo já contribui com o mercado de seguros nas áreas de saúde, agrícola e de acidentes de trabalho. A experiência do cooperativismo aliada aos seus princípios e valores tem sido observada e requisitada por órgãos e entidades nacionais e internacionais. Na última quinta-feira (1º), o Sistema OCB participou do 1º Potencialize Coop, promovido pela MAG Seguros, uma instituição com 186 anos de atuação no mercado.

A superintendente do Sistema, Tânia Zanella, fez exposição na abertura do evento virtual e ressaltou que, mesmo em um ano desafiador no aspecto econômico, o cooperativismo apresenta oportunidades relevantes para a sociedade. Ela falou também sobre os principais desafios do movimento para os próximos anos.

“Estamos sempre conectados com eventos como este que trazem conteúdos importantes e cenários de oportunidades para as nossas cooperativas. Sabemos o quanto significamos social e economicamente para o nosso país. Estou falando de quase cinco mil cooperativas em sete ramos de atividades, de quase 19 milhões de brasileiros envolvidos de maneira direta no nosso negócio, de mais de 400 mil empregos gerados pelas nossas coops e uma movimentação financeira de cerca de R$ 600 bilhões. Então, um dos nossos desafios para o momento é mostrar para a população a nossa importância e ser a oportunidade que tantos brasileiros buscam”, pontuou Tânia.

Ela lembrou dos compromissos firmados no 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo, que abordou desafios de inovação, mercado e comunicação para gerar mais desenvolvimento e oportunidades para as cooperativas. “Com as várias diretrizes aprovadas no nosso encontro, começamos um movimento interno, junto as nossas unidades estaduais, para trazer produtos e serviços para as coops. E na última semana, na nossa Semana de Competitividade, que contou com mais de 600 pessoas, lançamos novos produtos. O ESGCoop, por exemplo, vem criar indicadores para comunicar o que já fazemos desde nossa origem, uma vez que está no DNA do coop as questões de governança, social e ambiental. Vamos trabalhar juntos e com metas”, declarou.

Ao concluir sua fala, a superintendente também lembrou o lançamento do BRC 1 Tri - Brasil Mais Cooperativo 1 trilhão de prosperidade, em que o Sistema OCB desafiou os cooperativistas a alcançarem, até 2027, R$ 1 Trilhão em movimentação e aumentar o número de cooperados, dos atuais 18,8 milhões, para 30 milhões. 

O CEO da MAG Seguros, Helder Molino, declarou que quer estreitar laços e aumentar parcerias com o movimento cooperativista. Ele disse que a MAG tem princípios e valores similares aos do cooperativismo. “Na década de 1980, eu era agricultor e tive meu primeiro contato com o cooperativismo, e criamos a associação de jovens agricultores. Então, tenho afeição pelo movimento há anos. Nós da MAG chegamos a este segmento não apenas pelo seu inegável gigantismo e potencial de negócios, mas pelo seu propósito muito claro que é o interesse em cuidar da comunidade e pela preocupação com as pessoas. O nosso compromisso com o cooperativismo gerou o Potencialize Coop e temos muito orgulho de, ao longo da nossa história, ter contribuído de alguma forma com a iniciativa”, considerou.

O coordenador do Conselho Consultivo Nacional do Ramo Crédito da OCB (Ceco) e presidente da Confebrás, Moacir Krambeck, participou do evento e asseverou que principal diferencial das cooperativas em relação a outros modelos de negócios, são as pessoas. "O negócio vem depois. O forte relacionamento das cooperativas com seus cooperados e com a sociedade fortalece e faz com que as pessoas comecem a entender que este é o caminho que pode ajudá-las a melhorar sua condição de vida”.

Segundo ele, a maior desafio do cooperativismo de crédito hoje é a regulamentação da Lei Complementar 196/22, que atualiza o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e foi sancionada na última semana. “O outro, é fundamentalmente a educação, que é uma das responsabilidades das cooperativas brasileiras e o quinto princípio do cooperativismo que deve ser desenvolvido com maior afinco”, acrescentou Moacir.

Durante o evento, o diretor de Coordenação Sistêmica e Relações Institucionais do Sicoob, Enio Meinen, falou um pouco da história do coop de crédito e apresentou números que destacam a relevância do movimento para a inclusão financeira de brasileiros. “O cooperativismo financeiro é a maior rede física nacional e em muitos municípios é a única instituição presente. É o maior provedor de recursos para a micro, pequena e média empresa. Representamos 20% do mercado, o que, se comparado aos 70% alcançado pelo coop de crédito da França, demonstra que temos um potencial incrível para expansão”, frisou.

Enio evidenciou que o cooperativismo de crédito também é o segundo maior financiador do agronegócio e tem beneficiado 20 milhões de pessoas físicas e jurídicas, respondendo por 120 mil empregos formais diretos. “Talvez, o papel mais relevante do segmento seja a promoção da equidade e justiça financeira. Só em 2020, para se ter uma ideia, as pessoas de uma região que escolheram uma cooperativa financeira tiveram ganho econômico de R$ 30 bilhões. Isso é mais relevante porque os recursos ficaram na comunidade, não teve um centavo de drenagem”.

Para ele, o cooperativismo financeiro é o principal ator quando se fala de cidadania. Em sua conclusão, Enio disse esperar ver o coop ainda mais robusto e necessário nos próximos anos.  

“Diante da nossa responsabilidade, tenho a aspiração de que em 2032 tenhamos um coop financeiro mais consolidado com atendimento digital consagrado e referencial, uma maior intercooperação entre as cooperativas de crédito para ganharmos escala e que a abordagem ESG esteja mais evidenciada. É meu desejo também ver mais mulheres em cargos de liderança. No cooperativismo de crédito elas representam 43% dos associados e menos de 20% delas integram conselhos e diretorias. Nossos jovens também precisam manifestar interesse, pois estes são aspectos indispensáveis para nossa proposta filosófica”, finalizou.

Sistema OCB colabora com cartilha de Retenção de Riquezas no Município

Com a finalidade de incentivar as prefeituras a movimentarem, cada vez mais, seus recursos por meio de cooperativas de crédito, foi lançada, nessa quinta-feira (25), a Cartilha de Retenção de Riquezas no Município. O documento é fruto de parceria entre o Sistema OCB, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Banco Central do Brasil (BCB), e foi pré-anunciado durante a comemoração dos 120 anos de atuação do cooperativismo de crédito, no 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo de Crédito (Concred).

“O cooperativismo de crédito tem uma função principal, que vem antes de qualquer outro objetivo: fomentar o desenvolvimento da economia local, promovendo o fortalecimento das comunidades e uma maior qualidade de vida aos seus cooperados. O recurso financeiro gerido, e gerado pelas nossas cooperativas é o meio utilizado para se promover bem-estar social para os cooperados e para as comunidades onde vivem. É esse o diferencial do cooperativismo que deve ser sempre lembrado”, ressalta o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

Segundo o presidente, o coop de crédito é um caminho importante para o desenvolvimento regional e nacional. “O Sistema OCB tem impulsionado o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC), por meio de ações de qualificação profissional de seus empregados e de gestão estratégica, por meio do Sescoop. Também colaboramos para o aprimoramento do arcabouço legal e, por meio da CNCoop, garantimos a representatividade do modelo de negócios”.

Ainda de acordo com ele, essa união tem feito com que as cooperativas ocupem mais espaços. “Nosso objetivo é expandir ainda mais. Esperamos, muito em breve, ter níveis de participação similares ao que vemos em outros países, a exemplo da Alemanha e o Canadá, para que as pessoas possam compreender – de fato – o imenso potencial transformador do coop”, completa.

Entenda – Desde 2018, a Legislação (LC 161/18) autorizou as cooperativas de crédito a captarem depósitos de entes públicos como prefeituras e autarquias. Com a norma, além de convênio para recolhimento de taxas, tarifas e tributos, oferta de crédito consignado, entre outros, as prefeituras podem, mediante, algumas exigências, manter a disponibilidade de caixa nas coops de crédito para a venda de folha de pagamento de servidores.

A cartilha publicada recomenda que os gestores públicos estabeleçam estratégias para ampliar a retenção de riquezas dentro do município. As cooperativas são essenciais neste processo, porque seguem na contramão dos bancos tradicionais que tendem a drenar os recursos de pequenas cidades para concentrá-los em grandes centros.

Vencedores do Reconhecimento Inovação com Propósito serão revelados

A Federação Nacional dos Bancos (Fenasbac) realiza nesta quinta-feira (25), a partir das 10h, evento online para divulgar a relação de cooperativas de crédito escolhidas na primeira edição do Reconhecimento Inovação com Propósito no Brasil (RECIP 2021). A iniciativa, apoiada pelo Sistema OCB e pelo Banco Central do Brasil tem como objetivo revelar as cooperativas que inovam seguindo os princípios do movimento, bem como estabelecer referenciais e orientar a gestão para a inovação.

O evento é aberto ao público em geral e contará com a participação do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto; do diretor de Fiscalização do Banco Central, Paulo Souza, do chefe do Departamento de Supervisão de Cooperativas e de Instituições Não Bancárias do Banco Central, Harold Espínola; da superintendente do Sistema OCB, Tânia Zanella; da vice-presidente executiva da União Federal de Crédito das Nações Unidas (UNFCU), Pamela Agnone e dirigentes das cooperativas de crédito do país.

Para conquistar o reconhecimento, as cooperativas inscritas precisaram preencher requisitos relacionados a cinco diferentes indutores da inovação com propósito: Inovação participativa; Desenvolvimento de capacidades, estruturas e recursos; Comportamento Inovador, Inovação colaborativa e Inovação com propósito.

Segundo a Fenasbac, a iniciativa busca comunicar o valor do cooperativismo financeiro para a comunidade brasileira e aumentar a capacidade de expansão do setor, atendendo aos princípios do cooperativismo. “A ideia é provocar reflexão do setor e orientar a gestão das cooperativas para a inovação”.

Para se inscrever e acompanhar o evento online acesse o link do formulário.

RECIP 2022

A segunda edição do Reconhecimento Inovação com Propósito no Brasil (RECIP 2022) também será anunciada durante o evento desta quinta-feira. O edital com os detalhes para participação, período de inscrições e critérios de avaliação será publicado no início de setembro.

Semana de Competitividade vai conectar o coop com o futuro

Acontece a partir desta terça-feira (23) e segue até sexta (26) a Semana de Competitividade. O evento, promovido pelo Sistema OCB, reúne as principais temáticas que envolvem o modelo de negócios do movimento cooperativista com palestras, feira, mesas redondas, laboratórios para atividades práticas, espaço de intercooperação e rodada de negócios internacional. Nesta primeira edição, os temas de destaques são inovação, liderança para transformação, ESG e inteligência de mercado. Tudo para tornar o coop mais ainda mais preparado para concorrer no mercado e conectado com o futuro.

“Precisamos mostrar que o coop pode e deve ser mais competitivo, sem deixar de ser cooperativo. Mantendo nossos valores e princípios, ou seja, nossas raízes, podemos ser ainda mais fortes para crescer e conquistar novos espaços”, destaca o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

Também durante o evento, serão lançados o site da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no coop; e o ESGCoop, programa que apresentará os indicadores para os princípios governança, social e ambiental no cooperativismo.

A programação conta, ainda, com estandes para degustação de cafés produzidos por cooperativas e espaço sobre cooperativismo e eleições. O evento acontece de forma on-line de 23 a 26 de agosto, e presencialmente nos dias 23 e 24, no Centro Internacional de Convenções do Brasil, em Brasília.

Programação

A abertura das plenárias, às 9h, será realizada pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. A programação on-line será transmitida ao vivo, no YouTube do Sistema OCB:

  • 23/08, às 9h30 - O Coop é ESG

A superintendente do Sistema OCB anuncia o lançamento do Programa ESGCoop. Em seguida, acontece um bate-papo com Dario Neto, CEO do Grupo Anga, e Tarcila Ursini, conselheira independente, sobre a relação entre o COOP e a agenda ESG. A palestra visa estabelecer uma análise dos princípios com a perspectiva da atual metodologia chamada ESG, que é a forma contemporânea de avaliação da sustentabilidade corporativa.

 

  • 23/08, às 11h - Como vender e se projetar no Mercado Digital

O CEO da Wine.com, Rogério Salume, vai desvendar os desafios de montar um e-commerce no Brasil e como segmentar seu produto para um nicho específico. Ele também vai falar sobre como reinventar negócios para que as coops fiquem ainda mais alinhada com o mercado digital. 

 

Quarta e última etapa do evento que vem abordando os desafios, oportunidades e contribuições do modelo de negócios coop em ações, atitudes e práticas sustentáveis. O tema central do debate é Da COP 26 à COP 27, o Brasil e o agro sustentável do século XXI. Os convidados vão abordar o marco regulatório indutor das metas e das práticas sustentáveis e dos serviços ambientais, bem como a geopolítica e diplomacia no posicionamento do Brasil e do agro perante a comunidade internacional. Presença confirmada dos ministros da Agricultura e Meio Ambiente, Marcos Montes e Joaquim Leite; do embaixador secretário de Assuntos Multilaterais Políticos do Ministério das Relações Exteriores (MRE), Paulino Franco de Carvalho Neto; diretora de Produção Sustentável e Irrigação do Ministério da Agricultura (Mapa), Fabiana Villa Alves, e do presidente do Novo Banco de Desenvolvimento do Brics (Brasil, Rússia, China e África do Sul), Marcos Troyjo.

 

  • 24/08, às 11h – O Futuro não está escrito

Fábio Seidl, diretor global de Desenvolvimento Criativo da Meta em Nova Iorque, e responsável por campanhas em todo o mundo para marcas como Facebook, Instagram, WhatsApp, Messenger e Quest, refletirá sobre as infinitas possibilidades de futuro, que derivam da capacidade humana de experimentações criativas. Apesar de todas as previsões sobre o que vai acontecer com o futuro da internet e da economia criativa, só existe uma certeza: o futuro é escrito por nós, agora. A nova – e descentralizada – jornada da ideia, a criatividade coletiva, a transformação de dados em inspiração e inovação são os três motores principais das mudanças para os próximos anos. Nesta palestra, Fábio Seidl, diretor global de desenvolvimento criativo da Meta, reflete sobre as infinitas possibilidades de futuro, que derivam da nossa capacidade e experimentação criativas.

 

  • 24/08, às 12h – Construindo o Coop do Futuro

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, vai propor um desafio ao movimento cooperativista a ser atingido até 2027.

 

  • 26/08, às 10h30 – Lançamento do site LGPD no Cooperativismo

A chefe da assessoria Jurídica do Sistema OCB, Ana Paula Andrade Ramos, e advogado especialista em Privacidade e Proteção de Dados (DPO), Christian Groff, fazem o lançamento do novo site sobre a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), criado para orientar as cooperativas nos processos de conformidade e atendimento à Lei.

Além da programação on-line, a trilha de Inovação vai contar com a participação do presidente do Conselho de Administração do Sicoob Metropolitano, Luiz Ajita; da autora do livro Psicologia da Inovação, Fernanda Furia; da CEO da Mastertech, Camila Achutti; da diretora de estratégia da Futures Unit e Box 1824, Luísa Fedrizzi; da CEO da ABGI, Maria Carolina Rocha; e da diretora global de Inovação e Negócios Digitais do Grupo Stefanini, Mary Alejandra Ballesta.

Para falar sobre Inteligência de Mercado, os palestrantes incluem a sócia-fundadora da Oficina de Consultoria de Reputação e Gestão de Relacionamento, Patrícia Marins; o coordenador de ações do mercado externo do Ministério da Agricultura, Dalci Bagolin; a gerente geral do Sistema OCB, Fabíola Nader Motta; o cofundador e CEO da Tátil Design, Fredd Gelli; o mentor nas áreas de inovação, estratégia e transformação digital, Marcelo Minutti; e o gerente de varejo da SBS, Ulysses Alves do Reis.

O tema Liderança para Transformação será aprofundado pela gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, Débora Ingrisano; pela jornalista especialista em marketing e cooperativismo, Carolina Mussolini; pelo conselheiro administrativo do Sescoop de Roraima, Igleisson Gomes; pelo advogado especialista em administração estratégica e gestão empresarial, Darci Hartmann; pela sócia-fundadora da Oficina de Consultoria de Reputação e Gestão de Relacionamento, Patrícia Marins; pela diretora da Olabi, Silvana Bahia; pela consultora de inovação, tecnologia e transformação social, Gabi Augustini; e pelo engenheiro agrônomo, Bruno Rangel Geraldo Martins.

Acompanhe a programação completa em https://competitividade.coop.br/

Sistema OCB participará 14º Concred

O Sistema OCB participará do 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo de Crédito (Concred), que acontece entre os dias 10 e 12 de agosto, em Recife (PE). A abertura contará com exposições do presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato; do presidente da Confebras e Coordenador do Conselho Consultivo Nacional do Ramo Crédito (Ceco), Moacir Krambeck; do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto; do presidente do Conselho de Administração do FGCoop, Luiz Antônio Ferreira.

Além da abertura, representantes do Sistema OCB participam de várias palestras que constam na programação do evento. Na quinta-feira (11), às 9h, no Auditório Brum, a gerente Jurídica, Ana Paula Andrade Ramos, e o consultor tributário, João Caetano Muzzi, estarão presentes no painel: Avanços e Desafios Jurídicos para as Cooperativas Financeiras na Sociedade 5.0.

Também na quinta-feira, às 14h, a gerente de Comunicação, Samara Araujo, fala sobre o SomosCoop: fortalecendo a imagem do cooperativismo, no Palco C, na Arena 5.0, da Feira de Negócios Cooperativista. Já na sexta-feira (12), às 9h, no Auditório Brum, o coordenador de Desenvolvimento Social de Cooperativas, Guilherme Costa, aborda o tema Educação Rumo à Sociedade 5.0.

O Sistema OCB também terá estande fixo do SomosCoop, na área onde acontece a Feira de Negócios Cooperativista. Nele, os visitantes poderão conhecer mais sobre como o Coop se posiciona no mercado a partir de um game desenvolvido exclusivamente para o evento. A estrutura do estande permitirá a livre circulação dos visitantes que serão convidados a participar do jogo.

14ª Concred: O evento, é reconhecido como o maior no segmento de cooperativismo financeiro da América Latina e traz como tema central este ano os Futuros Plurais e a Essência Humana: horizontes do Cooperativismo Financeiro rumo à Sociedade 5.0. O Congresso está estruturado em quatro eixos: Cenários Globais, Ambidestria, Essência Humana e Futuros Plurais.

A programação é dividida e acontece de forma simultânea em palcos, auditórios e feira de negócios, com temas diversos como sustentabilidade, estratégia, governança, tendências globais,  inovação, diversidade, perspectivas e oportunidades no ecossistema do Cooperativismo de Crédito, entre outros.  A organização espera receber mais de cinco mil pessoas.

Tânia Zanella reforça importância de parceria entre o coop e universidades

A superintendente do Sistema OCB, Tânia Zanella, participou da abertura do XII Encontro de Pesquisadores Latino-americanos em Cooperativismo (Eilac), que acontece a partir de hoje (27) e segue até a sexta-feira (29). O evento realizado no campus da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), em Curitiba, é organizado pela Rede Latino Americana de Pesquisadores em Cooperativismo (Rilac) em conjunto com pesquisadores e universidades latinoamericanas.

Tânia destacou que o Sistema OCB apoia a troca de experiências profissional e acadêmica e declarou que encontros como o Eilac reforçam articulações entre as entidades de representação do coop com as universidades. Para ela, iniciativas desse tipo contribuem para a expansão e o reconhecimento do modelo de negócios coop.

“As instituições de ensino e o cooperativismo devem caminhar juntos neste propósito de aumentar o conhecimento e reconhecimento sobre o movimento. Já está no nosso DNA o estímulo à educação, à formação e à informação. Aqui no Brasil, o Sistema OCB tem impulsionado iniciativas como esta, a exemplo do Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo, que acontece a cada dois anos”, afirmou.

A superintendente também defendeu maior visibilidade para as atividades desenvolvidas. “O que precisamos fazer é colocar o cooperativismo como uma oportunidade para nossa economia. Somos quase 19 milhões de brasileiros engajados neste movimento. E, nossa relevância já está consolidada como, por exemplo, no Ramo Agro onde representamos mais da metade da produção de grãos”, concluiu Tânia.

O coordenador do Eilac, Pedro Büttenbender, ressaltou em sua fala que a rede de pesquisadores tem contribuído de forma salutar na formação das cooperativas em toda a América Latina. “Quando falamos de futuro, o cooperativismo é a estratégia, o modelo e o sistema norteador, com princípios e valores de aporte para o desenvolvimento de uma sociedade melhor e mais igualitária. Desde os anos 2000, essa colaboração mútua entre o movimento cooperativista e a academia tem ofertado alternativas relevantes, especialmente, no aspecto de intercooperação e práticas de ESG (governança ambiental, social e corporativa)”, frisou.

Representando o Sistema Ocepar, Leonardo Boesche, falou sobre o desempenho do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) em seus 22 anos de atuação. "Sempre procuramos uma aproximação com as universidades. No Paraná, dizemos que esta parceria é um cooperativismo de resultados onde, balizados por pesquisas, crescemos 10% a cada ano. Os estudos científicos nos dão suporte para podermos concretizar nossos processos. Exemplo disso é a nossa 9ª turma de mestrado em cooperativismo, além dos 60 cursos de graduação sobre o tema”.

Ainda segundo ele, “para que o coop seja mais expressivo, a academia tem papel fundamental no que diz respeito aos avanços em melhores modelos de governança, de relações e de resultados. Não estaríamos no nível em que estamos se não fosse pelo trabalho dos pesquisadores”.

O professor Bruno Fernandes, decano da Escola de Negócios da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), avaliou que o modelo cooperativista está alinhado com a sociedade de agora e do futuro, principalmente, quanto se trata de geração e distribuição de riqueza. “Aqui no Paraná o movimento representa 20% do PIB do estado, então, há de se perceber a importância do cooperativismo no desenvolvimento social. Queremos contribuir com a educação empreendedora e produzir conhecimentos úteis para as cooperativas e seus cooperados”, disse.

Ao longo dos três dias de evento serão realizadas atividades públicas com painéis virtuais sobre o panorama do cooperativismo latino-americano. Além disso, foram submetidos 187 trabalhos para a banca avaliadora do Eilac e, destes, 118 foram aprovados e 88 destacados para apresentação oral e outros 30 para mesas redondas. As temáticas envolvem temas como: Desafios na Promoção da Diversidade no Cooperativismo; Governança e Resiliência nas Cooperativas; O Compromisso das Cooperativas com o Desenvolvimento Sustentável das Comunidades; e Estratégias de Inovação Organizacional.

O evento é patrocinado pelas cooperativas Confebras, Sicoob, Aurora, Sicredi, Cresol e Diálogos de Intercooperação, FecoAgro e Unimed. Também é apoiado pelo Observatório do Cooperativismo em parceria com o Sistema OCB e das universidades PUC-PR, Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí), Federal de Santa Maria (UFSM), Federal de Santa Catarina (UFSC), Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), e Federal do Paraná (UFPR), Federal de Minas Gerais (UFMG), Instituto Federal do Pará (IFP), Federal de Viçosa (UFV) e de Buenos Aires (Uba Económicas).

XII Encontro de Pesquisadores Latinoamericanos em Coop terá formato híbrido

Com o tema “Cooperativismo do Futuro e o Futuro do Cooperativismo”, o XII Encontro de Pesquisadores Latinoamericanos em Cooperativismo (EILAC), será realizado em formato híbrido. O evento acontece entre 27 e 29 de julho, no campus da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), em Curitiba. O encontro é organizado pela Rede Latinoa-americana de Pesquisadores em Cooperativismo (RILAC) em conjunto com pesquisadores e universidades latino-americanas.

O Sistema OCB é apoiador do evento, que conta também com parcerias de diversas cooperativas. “É sempre muito importante ver a academia discutir as tendências para o futuro do cooperativismo. Sabemos que nosso modelo de negócios leva emprego, renda e prosperidade para os associados e comunidades onde estão inseridos. Eventos deste porte auxiliam, e muito, no reconhecimento do cooperativismo latino-americano”, destaca o presidente Márcio Lopes de Freitas.

O professor Davi de Moura, que faz parte da equipe de organização do EILAC, disse que a expectativa é receber um público de mil pessoas entre os participantes presenciais e virtuais. Ele antecipou que o evento contará com um espaço científico coordenado por jovens pesquisadores, como forma de incentivar a produção de novas iniciativas de pesquisa na área.

“Serão 31 pesquisadores envolvidos diretamente no processo de organização, 19 instituições de Ensino Superior da América Latina e o apoio institucional das principais instituições que representam o cooperativismo latino-americano. Teremos discussões e compartilhamento de conhecimentos, além de trocas de experiências profissionais e acadêmicas. São diferentes grupos de trabalho onde serão evidenciadas as temáticas de educação cooperativa, governança e gestão”, explica o professor.

O evento contará com quatro painéis temáticos: Desafios na Promoção da Diversidade no Cooperativismo; Governança e Resiliência nas Cooperativas; O Compromisso das Cooperativas com o Desenvolvimento Sustentável das Comunidades; e Estratégias de Inovação Organizacional. Haverá ainda, apresentação de trabalhos científicos que versam sobre o coop. As inscrições podem ser realizadas por meio da plataforma do EILAC.

Patrocinam o evento as cooperativas Confebras, Sicoob, Aurora, Sicredi, Cresol e Diálogos de Intercooperação, FecoAgro e Unimed. Há o apoio também do Observatório do Cooperativismo e parceria do Sistema OCB e das instituições educacionais PUC-PR, Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí), Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Instituto Federal do Pará (IFP), Universidade Federal de Viçosa (UFV) e Universidad de Buenos Aires (Uba Económicas).

imagem site coop

Estão abertas as inscrições para o Prêmio SomosCoop Melhores do Ano

O Sistema OCB abriu, nesta terça-feira (21), as inscrições para a 13ª edição do Prêmio SomosCoop Melhores do Ano, realizado sempre em anos pares para reconhecer boas práticas das cooperativas. Ao todo, são seis categorias: Comunicação e Difusão do Coop; Coop Cidadã; Desenvolvimento Ambiental; Fidelização; Inovação; e Intercooperação.

A categoria Comunicação e Difusão do Cooperativismo contempla as coops que promovem a cultura do cooperativismo também para a sociedade. Os cases vão desde o selo SomosCoop nos produtos da cooperativa até a promoção de cursos, palestras, eventos, campanhas e demais ações que divulguem o movimento cooperativista como um todo.

Coop Cidadã é voltada para os projetos que beneficiem a comunidade onde a cooperativa está inserida. Podem concorrer cases envolvidos com atividades culturais e recreativas, de promoção social e consciência ambiental. Também podem ser inscritas as ações realizadas no Dia de Cooperar, o Dia C.

A categoria Desenvolvimento Ambiental é direcionada a projetos de boas práticas ambientais desenvolvidas por cooperativas e que tenham sido estratégicos para o uso consciente dos recursos naturais, seja por meio recuperação de nascentes, reutilização de recursos, reciclagem e outras ações que preservem o meio ambiente.

Fidelização reconhece as boas práticas das cooperativas que promovem maior integração com seus cooperados. Por exemplo, melhorando o espaço físico e formas de atendimento, ampliando e ofertando melhorias dos serviços, bem como aumentando o uso dos serviços oferecidos aos cooperados.

O prêmio para a categoria Inovação é atribuído às soluções que promovem mudanças na rotina diária das coops como a modernização de produtos e serviços, técnicas e ferramentas de gestão da inovação e outras ações que viabilizem melhores resultados financeiros e ganho de produtividade.

Na categoria Intercooperação, o intuito é premiar projetos desenvolvidos de forma conjunta, realizados por duas ou mais cooperativas, que viabilizem objetivos comuns. Por exemplo, a compra de insumos ou serviços, comercialização conjunta de produtos, implantação de projetos, e troca de experiências e boas práticas de gestão.

Inscrições

As cooperativas registradas e regulares no Sistema OCB podem se inscrever no site do prêmio. Cada cooperativa pode concorrer com um case por categoria:  https://melhores.premiosomoscoop.coop.br/

Premiação

O evento está previsto para o dia 7 de dezembro, em Brasília/DF. Neste ano, além do troféu, as primeiras colocadas serão contempladas com duas vagas para um intercâmbio cooperativista.

Acesse https://melhores.premiosomoscoop.coop.br/ e inscreva a sua cooperativa!

2ª Chamada CNPq/Sescoop recebe 131 submissões

O Sistema OCB encerrou na última quinta-feira (30), as inscrições para a Chamada Pública CNPq/Sescoop 011/2022 - Pesquisa em Cooperativismo, realizada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). No total, 131 trabalhos foram submetidos para avaliação nas áreas de Competitividade e Inovação; Impactos econômicos, sociais e ambientais; Desenvolvimento organizacional e promoção da prática cooperativista; e Cenário jurídico do cooperativismo.  

O programa oferece fomento de até R$ 4 milhões para projetos e os pesquisadores contemplados poderão custear, entre outros, bolsas para orientandos, passagens, hospedagens e deslocamentos para visitar cooperativas, participar de congressos e até mesmo comprar equipamentos e materiais para executar o trabalho.  

“Outro diferencial, se comparado a outras chamadas de pesquisa, é o fomento exclusivo para o cooperativismo, o que garante que o apoio chegará até os pesquisadores que tenham as nossas cooperativas como objeto de investigação”, explica Débora Ingrisano, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB.   

O maior número de submissões foi para a Linha 1 - Impactos econômicos, sociais e ambientais, com 65 inscrições; A Linha 2 – Competitividade e inovação no Cooperativismo recebeu 39 projetos, enquanto a Linha 4 – Cenário jurídico do cooperativismo, conta com 15 propostas. Já a Linha 3 – Desenvolvimento organizacional e promoção da prática cooperativista, obteve 12 submissões.  

O período de julgamento das propostas apresentadas será de 27 de julho a 05 de agosto. O resultado preliminar será divulgado no dia 15 de agosto. Após o prazo final para interposição de recursos (19 de agosto), a divulgação do resultado final ocorrerá no dia 12 de setembro.  

Calendário 

  • 08/08 a 19/08 – Período de julgamento das propostas apresentadas;
     
  • 01/09 – Divulgação do resultado preliminar no Diário Oficial da União (DOU) e na página do CNPQ na Internet;
     
  • 10/09 – Prazo final para interposição de recursos administrativos;
     
  • 07/10 – Divulgação do resultado final no Diário Oficial da União (DOU) e na página do CNPQ na Internet.