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Melhores do Agro 2021: Aurora Coop é a campeã das campeãs

Brasília (01/12/2021) - A Cooperativa Central Aurora Alimentos (Aurora Coop) conquistou o título de Campeã das Campeãs do 17º prêmio Melhores do Agronegócio 2021, entregue pela Revista Globo Rural nessa terça-feira (30). A empresa também foi escolhida como a melhor na categoria cooperativas, entre os mais de 20 segmentos do agro que foram avaliados.

A avaliação, feita em parceria com a Serasa Experian, levou em consideração índices financeiros das empresas no ano, tais como receita líquida, endividamento, liquidez e margem, que possuem um peso de 70%; e em itens relacionados à responsabilidade socioambiental, com peso de 30% na nota final.

“Esse prêmio reforça a responsabilidade da cooperativa com o trabalho que vem sendo desenvolvido”, afirmou o diretor-presidente da Aurora, Neivor Canton. Ainda segundo ele, o prêmio também demonstra que a cooperativa está no caminho certo e a desafia a buscar sempre o melhor. “Investimos na qualidade da produção desde o campo até a indústria para oferecer ao consumidor final um produto diferenciado. Mantemos o propósito de cuidar de cada um para despertar a prosperidade de todos”.

Para o gerente de Marketing Ricardo Chueri de Souza foi com muita alegria e satisfação que a Aurora recebeu a notícia da premiação. “É uma honra. Estamos muito felizes. O cooperativismo transforma pessoas, transforma as empresas. Somos uma empresa que transforma vidas”, destacou.

O ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, embaixador do cooperativismo foi o responsável por anunciar a premiação. "É uma alegria participar desse momento. Cooperativa é uma empresa, mas baseada em valores e princípios universalmente aceitos em todos os países do mundo", afirmou, citando que, atualmente, há mais de 1 bilhão de pessoas no mundo diretamente ligadas ao sistema cooperativista.

A Aurora é formada por mais de 100 mil famílias espalhadas por 600 municípios brasileiros. Com uma capacidade de abate de 25 mil suínos/dia, 1,2 milhão de aves/dia e um processamento de 1,6 milhão de litros de leite/dia, a cooperativa leva seus mais de 800 produtos à mesa de milhares de brasileiros e para mais de 80 países. Com 52 anos de existência, a cooperativa evoluiu a receita operacional bruta, em 2020, para 14,6 bilhões de reais e no exercício de 2021 deve chegar próximo a 20 bilhões de reais.

Essa foi a terceira premiação da cooperativa no Melhores do Agronegócio. Em 2015, foi a vencedora na categoria Aves e Suínos e, em 2018, na categoria Campeã entre as Cooperativas.

 

*Com informações da assessoria de imprensa da Aurora Coop

Hidrogênio Verde: o combustível do futuro

Brasil tem condições de produzir o insumo pelo melhor preço do mundo De olho na descarbonização da economia, o Governo Federal apresentou, em julho deste ano, uma proposta de diretrizes para o Programa Nacional do Hidrogênio (PNH2). De acordo com o documento elaborado pelo Ministério de Minas e Energia, “o mercado mundial de hidrogênio é bastante relevante atualmente, sendo estimado ter respondido entre US$ 110 a US$ 136 bilhões em 2019, majoritariamente para uso não energético, em aplicações que incluem a produção de intermediários para fertilizantes, indústria alimentícia e produção de derivados de petróleo”. O hidrogênio verde já vem sendo considerado uma alternativa para setores de difíceis abatimento de emissões de carbono, por também se constituir como um vetor de energia – possibilitando o armazenamento da mesma e favorecendo os setores de indústria e transporte. De acordo com a Agência Internacional de Energia (IEA), cerca de 70% da produção de hidrogênio mundial é baseada na reforma do metano a vapor usando gás natural como insumo. No entanto, espera-se que o hidrogênio produzido pela eletrólise da água, a partir da eletricidade gerada por fontes renováveis (verdes) como a hidroeletricidade, a eólica e a solar, seja competitivo até 2030. POTENCIAL PARA CRESCER Com fonte de energias renováveis em vantagem, infraestrutura de energia, cadeia de suprimentos e recursos humanos, o Brasil conta com projetos de hidrogênio verde em andamento. Este ano, o governo do Ceará implantou um HUB de Hidrogênio Verde no Complexo Industrial e Portuário do Pecém, com o objetivo de reduzir a emissão de poluentes com novos investimentos e, ainda, ampliar as oportunidades de negócios e geração de empregos no local. A iniciativa foi apresentada pelo coordenador do Núcleo de Energia da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), Joaquim Rolim, na COP26. “A Região Nordeste possui um enorme manancial para a geração de energia limpa, renovável e a preços competitivos. Além disso, temos a complementaridade entre as fontes eólica e solar, com atributos de produtividade diferenciados a nível mundial. E o Ceará atua com destaque neste tema tão relevante”, afirmou Rolim, que representou, por meio da FIEC, cerca de 40 associações industriais do estado. O Ceará conta com 12 memorandos de entendimento firmados com conglomerados internacionais para o desenvolvimento do hidrogênio verde, que vem adquirindo status de “combustível do futuro”. A Federação das Indústrias do Estado do Ceará disponibiliza um atlas de energia eólica e solar do estado, com informações disponíveis a possíveis investidores. “No futuro, ocorrerá uma aceleração da competitividade do hidrogênio verde, e já estamos nesse caminho. O Brasil entra no mapa mundial do crescimento verde com as condições de ter o hidrogênio verde mais barato do mundo”, completou o coordenador. Atuante no estado do Ceará, a empresa de energia Fortescue Future Industries alega que a região oferece vantagens para o setor. O CEO na América Latina da empresa, que se apresenta como uma liderança global na energia limpa e na indústria de produção verde, Augustin Pichot, afirmou, em vídeo gravado para a mesa da COP26: “O Brasil tem uma significativa qualidade e abundância de energia renovável em um mercado sofisticado; e o Ceará possui uma infraestrutura atrativa no Porto de Pecém e uma localização estratégica. É por isso que acreditamos que o Brasil pode estar na vanguarda das energias renováveis. É um prazer trabalhar no Brasil para desenvolver essas importantes oportunidades em um mundo que precisa se descarbonizar”. Também por meio de vídeo gravado especialmente para a ocasião, o presidente da FIEC, Ricardo Cavalcante, ressaltou que as previsões relacionadas ao hidrogênio verde são as melhores possíveis no estado. “O H2V vai mudar as condições socioeconômicas e financeiras do Ceará. A prioridade da FIEC agora é trabalhar muito, gerar muito emprego, fazer com que as indústrias voltem a contratar. Eu sinto que a retomada da economia está acelerada e a gente precisa estimular”, disse.

Jovens brasileiras se mobilizam pela causa ambiental na COP26

Em mesa sobre juventude e engajamento de rede, elas falaram sobre a importância de usar a internet com alavanca de preservação do meio ambiente Engajamento e comunicação uniram jovens brasileiras em torno de uma causa e as levaram para o maior debate sobre o meio ambiente em curso no mundo, a 26ª Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26). Duas representantes do projeto Missão de Jovens para Engajamento de Rede integraram um painel na manhã deste sábado (6), em Glasgow, na Escócia, onde acontece o encontro. Com o tema “Foco no Clima: Engajamento Jovens na sustentabilidade e clima”, o painel ainda contou com a presença do Museu de Ciência da Amazônia (MuCA), que tem entre os principais focos de atuação o empreendedorismo e a educação. Resultado de uma parceria entre o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), o projeto criou uma rede de jovens para engajamento das causas ambientais em centros urbanos, povoados indígenas, áreas rurais e de conservação. A ideia é que eles multipliquem ações de cidadania ambiental nas regiões onde vivem. A liderança jovem Quéren-Hapuque Luna, 22, reforçou que pretende expandir a voz em torno do tema, mobilizando outros jovens nas discussões sobre sustentabilidade e mudança do clima. “Estamos montando uma estratégia de comunicação para difundir informações para a maior quantidade de pessoas possível. Queremos construir diálogo, para chegar a uma compreensão do que a nossa geração pode trazer como solução”, afirmou, na COP26. Estudante de Licenciatura em Ciências Biológicas do Instituto Federal do Acre e assistente de Pesquisa do Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental do Acre, Quéren disse sentir-se estimulada ao trocar informações com outras jovens, daí a motivação para envolver novas lideranças. “Eu trabalho diretamente com o monitoramento de área queimada e da qualidade do ar. E conheço muitos técnicos, de diferentes perfis envolvidos com essa dinâmica, que não tem oportunidade de congregar suas expertises com outras pessoas. Então, é empoderador estar no ambiente de diálogo que estamos construindo. Afinal, todos temos uma responsabilidade. Precisamos questionar o que são mudanças climáticas e o que isso tem a ver com a gente”, provocou a jovem. Pertencente às etnias Yawanawa e Ashaninka, a indígena Eriya Pinhanta, de 18 anos, também integra o grupo e deu um depoimento aos que acompanhavam o painel da Cúpula do Clima. “Cada um que tenha a consciência de preservar a floresta é muito importante para nós. Somos uma geração que está no meio da comunicação, da participação. Queremos juntar cada vez mais jovens, porque cada palavra de proteção sobre a Amazônia nos ajuda a garantir um futuro”. A jovem comentou que encontra desafios ao escolher morar na cidade, mas sempre procurar usar “o poder de fala” para conquistar a melhor convivência possível. “Eu me comunico por meio das redes sociais e de reuniões com assembleias, com povos que moram nas cidades, e levo informação para dentro da aldeia”, finalizou. INTERCÂMBIO Outras duas jovens integram, atualmente, a rede que recebeu uma capacitação relacionada a políticas públicas sobre o tema. Franciele Costa, 23, mora na Reserva Extrativista do Rio Cautário, em Rondônia. A estudante do 6º período de Biologia atua como professora de agroindústria e agroecologia e percebe in loco a ação do maior projeto de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (REDD+) em uma unidade de conservação estadual brasileira. Já Myrelle Marchl (18), estudante do 3º ano do Ensino Médio, dedica-se a causas sociais e ambientais no bairro de Capão Redondo, em São Paulo (SP), onde mora. As jovens criaram o perfil chamado Foco no Clima, na rede social Instagram, para mobilizar outros jovens na causa ambiental. Em setembro, as quatro jovens conheceram políticas públicas internacionais sobre o meio ambiente, com visitas às embaixadas da Itália e do Reino Unido. Elas também foram recebidas no Ministério do Meio Ambiente, onde foram informadas sobre políticas públicas em andamento em prol do desenvolvimento sustentável. Os gestores da pasta também ouviram sobre a realidade das jovens. “Recebi essas jovens aqui no ministério para ouvir a contribuição delas em relação à Conferência do Clima. É muito importante o engajamento de jovens na agenda do clima, para garantir um futuro ao nosso país”, ressaltou o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, na ocasião. Para a diretora de Ecossistemas da Secretaria da Amazônia e Serviços Ambientes, do MMA, Julie Messias, esse tipo de iniciativa insere a juventude dentro de um “espaço de governança”, onde podem expressar suas opiniões.

Sicredi é reconhecido em quatro premiações nacionais

Brasília (28/10/21) – Em mais um ano, o Sicredi foi destaque nos rankings das principais premiações organizadas por veículos de comunicação nacionais. No guia Exame Melhores & Maiores 2021, por meio do Banco Cooperativo Sicredi, uma das estruturas que compõem a instituição financeira cooperativa, se classificou no 15º lugar entre os Maiores Bancos que fazem parte do guia. Elaborado desde 1974, o anuário, que neste ano conta com parceira com a Ibmec, traz as maiores empresas do Brasil com base na avaliação de critérios econômico-financeiros, de crescimento e adoção de práticas ESG.

O Sicredi figurou também entre as Maiores do País, de acordo com o Valor 1000. A instituição ficou em 9º lugar na classificação dos 100 Maiores Bancos do anuário, mantendo a mesma posição em relação ao ranking do ano anterior. Além disso, o Sicredi também se destacou em outras 11 categorias do guia, que considera o balanço combinado do Sistema. Entre os destaques, ocupou a 4ª colocação entre os 20 Mais Rentáveis sobre o Patrimônio e o 7º lugar entre os 20 Maiores em Operações de Crédito e em Depósitos Totais.

Elaborado pelo jornal Valor Econômico e pelo Serasa Experian, com base em dados do ano contábil de 2020, o Valor 1000 conta com o trabalho de homologação da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas (Eaesp/FGV). A publicação traz informações completas sobre as maiores empresas do Brasil, com rankings comparáveis, demonstrações financeiras consolidadas, faturamento bruto e outros itens estratégicos retirados dos balanços ou informados pelas companhias ou instituições.

Já no Época Negócios 360°, guia elaborado pela revista em parceria com a Fundação Dom Cabral, a instituição financeira cooperativa ficou em 8º lugar no ranking setorial de Bancos, colocação influenciada pelo destaque no 2º lugar em Governança Corporativa dentro do setor. O Sicredi também figurou no 6º lugar em Pessoas, 8º em Inovação, 10º em Sustentabilidade, 11º em Visão de futuro e 15º em Desempenho Financeiro, entre outros.

No mês de setembro, a instituição também teve posição de destaque no ranking do Finanças Mais, publicado pelo jornal O Estado de São Paulo em parceria com a agência classificadora de risco de crédito Austin Rating. Participando do anuário por meio do Banco Cooperativo Sicredi, o Sicredi foi ranqueado em 6º lugar na categoria Bancos - Financiamento. O Finanças Mais apresenta uma radiografia das instituições líderes do setor financeiro no País, com base na análise das demonstrações contábeis publicadas em seus respectivos balanços do ano anterior ao da publicação.
 

Sobre o Sicredi


O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento dos seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. O modelo de gestão do Sicredi valoriza a participação dos mais de 5 milhões de associados, os quais exercem papel de donos do negócio. Com presença nacional, o Sicredi está em 25 estados* e no Distrito Federal, com mais de 2.000 agências, e oferece mais de 300 produtos e serviços financeiros (www.sicredi.com.br).

*Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins. (Fonte: Sicredi)

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DICC: Saiba o que a psicologia econômica pode fazer por você

O Dia Internacional das Cooperativas de Crédito, neste ano, é celebrado nesta quinta-feira, 21 de outubro, e o Conselho Mundial de Cooperativas de Crédito (WOCCU) definiu o seguinte tema para nortear as ações: Construindo saúde financeira para um futuro melhor.

Por todo o país, o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo realiza diversas iniciativas em comemoração à data, assim como o Movimento SomosCoop – que com o apoio do Sistema OCB – realiza uma ação de marketing com o influenciador digital Gui Suetugo, falando sobre como as cooperativas contribuem com a qualidade de vida de quem quer ter uma relação saudável e duradoura com o próprio dinheiro. Acompanhe tudo pelo perfil @somoscoop, no Instagram.

E, além da ação com o influenciador, lançamos também o e-book Vamos Discutir a Relação? Um e-book para quem quer ter um relacionamento longo e duradouro com o dinheiro – o material trabalha dicas e conceitos da psicologia econômica. Baixe gratuitamente aqui.

Falando nisso, você sabia que essa é uma ciência que ajuda as pessoas a se organizarem melhor a partir do funcionamento mental? Nós fomos em busca de respostas sobre como a psicologia econômica estuda as emoções por trás das nossas decisões financeiras.

E quem nos explicou um pouco mais sobre o assunto foi a psicóloga e psicanalista Vera Rita de Mello Ferreira, uma das maiores estudiosas do tema no Brasil.

Segundo ela, a psicologia econômica é, então, o estudo da vida mental que acompanha os comportamentos econômicos e a tomada de decisão. Comportamentos econômicos são aqueles que envolvem recursos finitos. Dinheiro é um deles, mas também podemos citar o tempo, atenção, autocontrole e recursos naturais como objetos de estudo da psicologia econômica.

O termo foi cunhado em 1881 por Gabriel Tarde, um dos pioneiros da psicologia social. Anos mais tarde, a área ganhou ainda mais relevância com a conquista de quatro prêmios Nobel por estudiosos do tema. O último e mais recente premiado foi o norte-americano Richard Thaler (2017) pelo desenvolvimento da teoria da contabilidade mental, explicando como as pessoas simplificam a tomada de decisões financeiras.

Em comum, todos esses pesquisadores propuseram um olhar menos racional sobre os eventos econômicos.

 

DICAS QUE VALEM OURO

Além disso, a psicóloga dá dicas de como planejar melhor a nossa vida para atingir o tão sonhado bem-estar financeiro. Confira:

Como a psicologia econômica pode ajudar na nossa relação com o dinheiro?

Vera Rita de Mello Ferreira: A psicologia econômica faz estudos científicos sobre o comportamento econômico e a tomada de decisão, o que não significa que é só sobre dinheiro. Ela trata de qualquer recurso finito, qualquer recurso escasso, como tempo, concentração, atenção, autocontrole, recursos naturais, saúde. Com relação a dinheiro, na medida em que possa levar para a população informações, com base científica, sobre como a cabeça dela funciona, como ela faz escolhas e os erros previsíveis em que a maioria das pessoas cai, a psicologia econômica ajuda as pessoas a errar menos. Ela não promete a ninguém a “receita” de como ficar milionário em 15 minutos. Isso não existe. O que a gente pode é ajudar a fazer com que as pessoas se organizem melhor a partir de um conhecimento sobre o próprio funcionamento mental e como elas podem tentar evitar muitos erros que são frequentes entre a maioria das pessoas.

 

Como alcançar a saúde financeira? Que dicas você pode dar para evitar escolhas e consumo por impulso? Há como planejar o consumo?

Vera Rita: A primeira coisa é você proteger o dinheiro de você mesmo. E isso pode ser feito combinando alguma modalidade de aplicação automática em algum investimento, todo mês ou na frequência que você definir, para que o dinheiro não passe pela sua mão; para que não haja a tentação de gastar com qualquer coisa. Um outro ponto é considerar a contratação de seguros que possam ajudar você a proteger o seu patrimônio e a ter paz de espírito. Se usa carro, seguro de carro. Sem dúvida, seguro saúde.

Para pais de família, seguro de vida. Não é o seguro que as instituições tentam empurrar. Muitas vezes não faz sentido nenhum. Mas ele tem que planejar de acordo com a sua realidade. Para isso, algumas vezes, é importante ter um consultor financeiro também. Alguém que ajude a dar o pontapé inicial no planejamento financeiro. Não dá para contar com a força de vontade ou um caráter férreo que vai fazer com que você consiga controlar os seus impulsos. Se a pessoa está endividada, é importante que ela não vá a lojas, shoppings etc.

 

Como tomar decisões acertadas no âmbito pessoal e familiar com relação ao orçamento? Há alguma dica de ouro?

Vera Rita: É importante lembrar que não adianta tentar uma proposta idealizada e pouco realista de, por exemplo, cortar em 50% o orçamento. Não pode absolutamente nada. Não pode pizza, não pode sorvete, nenhum gasto com lazer, nada. Isso acaba estressando toda a família. Então vale a pena ter, no orçamento, uma verba que precisa estar de acordo com a renda da pessoa ou da família, mas que é pra gastar livremente. As pessoas precisam de um respiro. Não dão conta de fazer uma contenção absoluta. A não ser que a pessoa já esteja em uma situação de superendividamento.

 

Com os juros altos no Brasil, o que você sugere para que o cidadão evite o endividamento? Uma vez endividado, como sair dessa bola de neve?

Vera Rita: Tem estudos que mostram que se o limite do cheque especial e do cartão de crédito forem reduzidos, a pessoa, até sem se dar conta, passa a gastar menos. Não é fácil isso. Às vezes a pessoa tem medo, vê como rede de segurança ter um certo limite de cheque especial. Mas em um momento de mais serenidade, talvez ela consiga. Vale começar tentando por um mês. Se for péssimo, volta. Para quem tem problema de impulso, gasta demais porque não consegue controlar, existem alguns grupos de devedores anônimos que, antes da pandemia, funcionavam em paróquias das igrejas católicas.

 

Além da “poupança automática”, que outras medidas ajudam a criar o hábito de poupar e investir?

Vera Rita: Poupar junto, ter objetivos de curto, médio e longo prazo e colocar recompensas, se for atinginda essas metas. Quanto mais a pessoa consegue guardar dinheiro, mais ela pega o gosto. Porque acontece o que a gente chama de aversão a perda. A pessoa olha o que ela tem e fica com pena de deixar daquele jeito ou, pior ainda, de usar. Então ela quer sempre por mais um pouco. Guardar aos pouquinhos, valores pequenos, também é uma boa dica.

 

O que é preciso para atingir o bem-estar financeiro?

Vera Rita: Bem-estar financeiro a gente entende em dois momentos: o agora e o futuro. E em dois eixos: segurança e liberdade. Quando a gente pensa no presente, o bem-estar financeiro é a pessoa saber que ela pode fazer determinados gastos que vão trazer satisfação, conforto, prazer. E, se ela olhar para o futuro, ela também enxerga que está tudo encaminhado para gozar de bem-estar no futuro.

 

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Para mais informações sobre o Dia Internacional das Cooperativas de Crédito e também para encontrar uma coop de crédito perto de você, acesse a página especial que o Movimento SomosCoop preparou: www.somos.coop.br/dicc

 

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DICC: construindo saúde financeira para um futuro melhor

Quando falamos em cooperativismo de crédito, nos referimos a muito mais do que somente operações financeiras. Falamos nos 11,9 milhões de pessoas e em tudo o que uma coop pode fazer para transformar a vida delas. É por isso que celebrar a presença das cooperativas de crédito é algo tão necessário, especialmente pelo fato de que a participação dessas organizações na vida dos brasileiros é maior ano após ano.

Segundo dados do Banco Central, mesmo em um ano marcado pela pandemia do novo coronavírus, a quantidade total de cooperados em dezembro de 2020, mostra que o percentual da população associada aumentou em todas as regiões, alcançando 4,9% no país.

Esses números, por si só, já são suficientes para nos unirmos aos mais de 100 países onde o cooperativismo está presente para comemorar, nesta quinta-feira (21/10), o Dia Internacional das Cooperativas de Crédito (DICC), com o tema: construindo saúde financeira para um futuro melhor.

Escolhido pelo Conselho Mundial de Cooperativas de Crédito (WOCCU, na sigla em inglês), esse tema comprova que as cooperativas, dentro e fora do Brasil, fazem muito mais do que simplesmente as tradicionais operações financeiras. E quem nos conta um pouco disso é o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

As cooperativas de crédito são tão essenciais que, em 256 cidades brasileiras, são a única instituição financeira presente, atendendo com qualidade e cumprindo todas as exigências legais e regulatórias estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional e pelo Banco Central. Em outros 474 municípios há a cooperativa e pontos de atendimento avançado de bancos, que tem atendimento restrito. E por falar em atendimento, a nossa rede é simplesmente a maior do país, com 7.560 postos de atendimento”, explica.

Além disso, segundo o líder cooperativista, elas são responsáveis pelo desenvolvimento de ações de inclusão e educação financeira, além de contribuírem socialmente mesmo com quem ainda não faz parte do universo cooperativo.

 

COMPROMISSO COM AS PESSOAS

Como exemplos, Márcio Freitas destaca que, no ano passado, por ocasião do Dia de Cooperar (Dia C), que é o movimento nacional de estímulo às iniciativas voluntárias diferenciadas, contínuas e transformadoras, realizadas por cooperativas com apoio institucional do Sistema OCB, as coops de crédito foram responsáveis pela maior parte das ações. “No total, elas realizaram 2.025 iniciativas, sendo que, 1.558, ou seja, 76,4% tiveram como focos o combate ao coronavírus e a diminuição dos efeitos da covid-19”.

Para se ter uma ideia, até agora, cerca de 82% de todas as iniciativas do Dia C são realizadas por cooperativas de crédito. E esse percentual é ainda maior, quando falamos das ações de combate à pandemia: 80,6%.

Outro dado que chama a atenção e que mostra o comprometimento das cooperativas de crédito com os brasileiros diz respeito à Semana Nacional de Educação Financeira (Semana Enef). Em 2020, o evento contou com o apoio de pouco mais de 400 instituições financeiras, entre elas, as coops.

Ao todo, 2.667 ações e 611 campanhas foram realizadas ao longo da Semana Enef, em 856 municípios, beneficiando um público de mais de 107 milhões de brasileiros. E a prova de que as cooperativas estão comprometidas com a saúde financeira das pessoas é que 86% de todas as iniciativas foram realizadas pelas coops de crédito (2.290 ações e 545 campanhas). Além disso, elas foram responsáveis por 53% do público alcançado.

 

NO MUNDO

A nova presidente do WOCCU, Elissa McCarter LaBorde, divulgou um vídeo dizendo que o Dia Internacional das Cooperativas de Crédito é uma grande oportunidade para que as coops possam, juntas, mostrar ao mundo como superam os desafios na hora de cuidar das pessoas e realizar investimentos em tecnologia para oferecer serviços e produtos de relevância aos cooperados. (Clique aqui para assistir ao vídeo, em inglês)

Segundo o WOCCU, há, no mundo todo, mais de 85 mil cooperativas de crédito que representam mais de – incríveis – 300 milhões de cooperados em todos os países onde estão presentes, sempre atuando como centros de segurança para sua gente, oferecendo além de crédito, inclusão e educação financeira. Em nível de comparação, o Brasil tem, atualmente, cerca de 211,7 milhões de pessoas.

Vale destacar que o Dia Internacional das Cooperativas de Crédito é celebrado ao redor do globo, sempre na terceira quinta-feira do mês de outubro, desde 1948.

 

NO BRASIL

E se o nosso olhar se voltar para os resultados das coops, enquanto empreendimentos financeiros, elas também mostram a que vieram. Em um ano repleto de mudanças e desafios, o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo enfrentou o primeiro ano da crise de covid-19 mostrando, novamente, sua capacidade de crescer mesmo em contextos adversos e complexos, como os vividos por todos durante 2020. Nossas cooperativas, referências no movimento de inclusão e educação financeira, se mostram como vetores importantíssimos para a manutenção de negócios em todo o país, principalmente pequenos e médios.

Além disso, ciente da importância da digitalização, o cooperativismo de crédito tem participado diretamente da construção do OpenBanking no Brasil e está atento às novas tendências na prestação de serviços financeiros.

De acordo com o Panorama do Cooperativismo de Crédito, elaborado pelo Banco Central, os ativos totais do SNCC, em 2020, atingiram o valor de R$ 371,8 bilhões, com taxa de crescimento superior ao do SFN (35,8% ao ano no SNCC e 25,5% no SFN). As operações de crédito líquidas de provisão, ativo de maior relevância no SNCC, alcançaram R$ 213,2 bi. O estoque de captações também aumentou a taxas maiores que o SFN, totalizando R$ 290,1 bilhões (42,4% ao ano no SNCC e 25,7% no SFN). O SNCC se manteve como o segmento do SFN com maior expansão de crédito.

 

CELEBRAÇÃO

Aqui no Brasil, a celebração fica por conta dos sistemas de crédito cooperativo e incluem palestras e outros tipos de eventos de educação financeira. E o movimento SomosCoop, com o apoio do Sistema OCB, realiza uma ação de marketing com o influenciador digital Gui Suetugo, falando sobre como as cooperativas contribuem com a qualidade de vida de quem quer ter uma relação saudável e duradoura com o próprio dinheiro. Acompanhe tudo pelo perfil @somoscoop, no Instagram.

E, além da ação com o influenciador, foi lançado também o e-book Vamos Discutir a Relação? Um e-book para quem quer ter um relacionamento longo e duradouro com o dinheiro – baixe gratuitamente aqui.

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Para mais informações sobre o Dia Internacional das Cooperativas de Crédito e também para encontrar uma coop de crédito perto de você, acesse a página especial que o Movimento SomosCoop preparou: www.somos.coop.br/dicc

 

Lideranças do PR promovem o coop na Expo Dubai

Curitiba (6/10/21) – Um grupo de cooperativistas paranaenses, formado por representantes do Sistema Ocepar e das cooperativas Agrária, Cocamar, Integrada, C.Vale, Frísia e Coopavel, vai integrar a delegação que irá participar da Expo Dubai 2020, nos Emirados Árabes Unidos. A missão é organizada pelo governo do Estado, que irá promover o evento Paraná Business Experience 2021, entre os dias 10 e 16 de outubro, no Pavilhão do Brasil montado na feira internacional.

Segundo o presidente do Conselho de Administração da Cocamar e diretor da Ocepar, Luiz Lourenço, que representará o Sistema Ocepar em Dubai, “as cooperativas paranaenses estão buscando oportunidades e ampliando sua presença no mercado internacional, com sua gama de produtos, elaborados com alta qualidade e de forma sustentável. O Oriente Médio é um potencial importador. Poder participar de um evento dessa magnitude é fundamental para avançarmos nesse objetivo”, destacou.

“Temos como propósito fortalecer a imagem do cooperativismo mundialmente. Será ainda um momento importante para as cooperativas prospectarem negócios”, afirma o coordenador da Gerência de Desenvolvimento Técnico da Ocepar, Silvio Krinski, que acompanhará o grupo de cooperativas. Ainda de acordo com ele, a ação está vinculada ao Plano Paraná Cooperativo 200 (PRC200), o planejamento estratégico do cooperativismo paranaense, especialmente ao projeto “Desenvolvimento de Mercado”, que contempla iniciativas voltadas a abrir novos mercados para o setor.

“Nesse sentido, também queremos mostrar no evento que as cooperativas trabalham aliando as questões econômicas, sociais e ambientais, ou seja, os produtos e serviços que nós ofertamos são sustentáveis e têm qualidade”, acrescenta Krinski.

 

EXPORTAÇÕES

Atualmente, as cooperativas do Paraná exportam para aproximadamente 150 países. Em 2020, elas atingiram US$ 4,4 bilhões em vendas externas – 34% desse valor corresponde aos embarques de carne de frango, 25% soja em grãos, 18% farelo de soja e 20% outros itens, como carne suína, peixes e milho.

 

PROGRAMAÇÃO

O Paraná Business Experience 2021 será aberto com a presença do governador Ratinho Junior, no dia 10 de outubro. Nos dias 11 e 12 de outubro, as empresas e cooperativas que acompanham a missão participarão de rodadas de negócios e networking, realizados com potenciais investidores dos Emirados Árabes Unidos.

As atividades serão segmentadas por setores, entre eles, automotivo; agronegócio; alimentos e bebidas; papel, madeira e celulose; bem-estar; e infraestrutura e tecnologia da informação; além de uma agenda específica para os municípios. No dia 11, a Ocepar, Agrária e C.Vale, além da Seab, participam de um painel sobre Agronegócio. Os paranaenses devem ainda acompanhar o Global Forum Africa nos dias 13 e 14, quando devem fazer visitas técnicas e cumprir agenda de networking nos pavilhões da feira internacional. A programação dos dias 15 e 16 está em processo de finalização.

Expo Dubai - A Expo Dubai 2020 deverá reunir mais de 190 países e terá duração de 181 dias. São esperados 25 milhões de visitantes no período de 1º de outubro de 2021 e 31 de março de 2022. O tema desta edição é “Conectando mentes, criando o futuro”. Os países participam com pavilhões que representam suas nações, divididos em três distritos: Oportunidade, Mobilidade e Sustentabilidade.

O Pavilhão do Brasil, que integra a área da Sustentabilidade, terá 4.380 metros quadrados. O Paraná será o primeiro estado a assumir o pavilhão brasileiro na feira, por meio do evento Paraná Business Experience 2021, cujo objetivo é mostrar os potenciais do Estado e as oportunidades de conexões, investimentos, negócios, além da possibilidade de fomentar a cooperação internacional.

Vídeo - Clique aqui e confira o vídeo produzido pelo Governo do Estado, por meio do Invest Paraná, vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Sustentável, para divulgar o Paraná na Expo Dubai.

Catálogo das Cooperativas - Clique aqui e confira o Catálogo de Produtos das Cooperativas Agropecuárias do Paraná que será apresentado pelas lideranças do setor no evento.  


(Fonte: Sistema Ocepar)

Cooperativismo de crédito: a força que move o Brasil

Neste 21 de outubro comemoramos o Dia Internacional das Cooperativas de Crédito (DICC). A data é celebrada sempre na terceira quinta-feira de outubro e, este ano, o tema definido pelo Conselho Mundial de Cooperativas de Crédito (WOCCU, na sigla em inglês), é Construindo saúde financeira para um futuro melhor. Impossível não reconhecer o importante papel que as cooperativas de crédito brasileiras desempenham nesse sentido. E é justamente esse o objetivo deste artigo.

Mais que um modelo de negócios, o cooperativismo é uma filosofia de vida que busca transformar o mundo em um lugar mais justo, feliz, equilibrado e com melhores oportunidades para todos. Um caminho que mostra que é possível unir desenvolvimento econômico e social, produtividade e sustentabilidade, o individual e o coletivo.

Nesse contexto, as cooperativas de crédito não podem ser definidas apenas como instituições financeiras. Para muito além das operações tradicionais, elas asseguram o exercício da cidadania por meio da democratização do crédito, da educação e da inclusão financeira de seus associados, gerando impactos significativos onde atuam. 

Mais do que organizar um orçamento, a educação financeira transmite conhecimento, atitudes e habilidades para a adoção de boas práticas que permitem administrar recursos de forma eficiente, incentivando a poupança e o gasto com cautela, além de estimular investimentos. Ela busca ainda desenvolver consciência crítica sobre endividamentos e promover reflexão sobre a real necessidade de consumo.

Estar presente nas comunidades é outra característica das cooperativas de crédito, o que favorece um relacionamento mais próximo com o associado, enfatizando o elo comum entre seus membros e a presença na vida social da comunidade, principalmente em cidades com menor população.

Prova disso é que as cooperativas de crédito estão espalhadas por todo o Brasil; são 13,6 milhões de associados a 826 cooperativas, atendidos por 7.560 pontos de atendimento que, em comparação aos bancos, são a maior rede de atendimento financeiro do país. Além disso, elas estão presentes em 594 munícipios onde são a única instituição financeira disponível, uma vez não há bancos tradicionais nessas localidades.

Em termos de comparação, nos últimos cinco anos, 3.863 agências bancárias e 87 postos de atendimento bancário (PAB) foram fechados em todo o país. Por outro lado, foram abertos 1.899 pontos de atendimento de cooperativas (PAC). Desses, 332 foram abertos em municípios onde não havia presença de cooperativa de crédito e 31 em 30 municípios que também não possuíam presença de cooperativas e perderam unidade de atendimento bancários.

A capilaridade e a reciclagem local da poupança também são características que habilitam as cooperativas de crédito como alavancas do desenvolvimento regional. Em estudo divulgado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), constatou-se que cidades brasileiras com presença de cooperativas de crédito possuem incremento no Produto Interno Bruto (PIB) per capita de 5,6%, com a criação de 6,2% a mais de empregos e aumento de 15,7% no número de estabelecimentos comerciais.

O estudo da Fipe revela ainda que cada R$ 1,00 concedido em crédito pelas cooperativas gera R$ 2,45 no PIB da economia. Esse incremento é justificado por taxas e tarifas mais justas, que contribuem para amenizar desigualdades sociais e para levar inclusão financeira a mais e mais pessoas por meio do cooperativismo de crédito.

Outro diferencial importante das cooperativas de crédito é que o resultado anual é chamado de sobras. Diferentemente do lucro das sociedades anônimas, que é destinado aos acionistas, nas cooperativas, as sobras são divididas entre seus associados que também são os donos do negócio.

Por estas características, de não objetivo de lucro, de estarem presentes em locais remotos do país e terem atuação regionalizada, propiciando o desenvolvimento local, inclusão e educação financeira, além da democratização do crédito é que as cooperativas de crédito têm aumentado sua presença sempre com o mesmo objetivo: alcançar o bem comum.

Artigo publicado originalmente na Gazeta do Povo

*Márcio Lopes de Freitas é presidente do Sistema OCB.

Arnaldo Jardim prevê crescimento do SNCC

Brasília (6/10/21) – A participação do cooperativismo no Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) pode aumentar, nos próximos dez anos, dos atuais 8% para até 20% com a aprovação do PLP 27/2020, que propõe a modernização das normas de atuação das cooperativas de crédito no país previstas na Lei Complementar 130/2009. A afirmação é do deputado Arnaldo Jardim (SP), autor do projeto incluído na pauta de votação do Plenário da Câmara dos Deputados esta semana.

A declaração do parlamentar foi feita durante entrevista para o programa Painel Eletrônico, da Rádio Câmara, nesta quarta-feira (6/10). Segundo ele, “o crédito cooperativo atrai por seu perfil local, já que está presente em todas as regiões do Brasil, especialmente nas pequenas localidades onde não existe outras instituições do sistema financeiro”.

Além disso, o parlamentar destacou que as operações do setor estão concentradas em operações de pequena e média monta, o que permite que os recursos cheguem realmente na ponta. “Os resultados, por sua vez, são redistribuídos entre os cooperados, resultando numa incidência financeira imediata na economia local”.

Jardim observou ainda que o cooperativismo de crédito não se resume a uma questão de números, apesar do avanço registrado nos últimos anos em termos de profissionalização administrativa e desenvolvimento tecnológico. “Trata-se de uma relação entre pessoas que se conhecem”.

A modernização proposta pelo PLP 27/2020 altera a legislação sob três perspectivas: atividades e negócios; organização sistêmica; e gestão e governança do modelo. Entre outros pontos, a medida prevê que as cooperativas de crédito possam disponibilizar novos produtos já existentes no mercado, com mais agilidade e modernidade, bem como atender integralmente a demanda por crédito.

Confira a entrevista completa aqui.

Sistema Unimed mostra força na assistência à saúde

Brasília (1º/10/21) – A Seguros Unimed, braço segurador e financeiro do Sistema Unimed, tem seu desempenho reconhecido pelo Valor 1000. Publicado na última quinta-feira (30), o anuário lista a Companhia junto com outras 31 Unimeds entre os 50 maiores planos de saúde do Brasil. Além disso, a empresa está entre as top 20 no ranking das seguradoras de Vida e Previdência, demonstrando sua solidez e relevância junto ao mercado.

 "O protagonismo da marca Unimed no respeitado Valor 1000, ranking isento e de apuração qualificada, respalda a estratégia do Sistema Unimed Nacional em atuar de forma integrada, investindo em inovação, eficiência assistencial e novos negócios, para cuidar cada vez melhor das pessoas”, afirma o presidente da Seguros Unimed, Helton Freitas.

Segundo ele, além da assistência à saúde de referência, o grupo também garante proteção à vida e ao patrimônio dos brasileiros, apoiando no planejamento financeiro para um futuro mais seguro. “Nesse sentido, é uma satisfação estar entre as principais seguradoras que oferecem seguros de vida e previdência, incluindo empresas ligadas a grandes bancos”, completa Freitas.

 

ENTENDA O RANKING 

Em sua 21 ª edição, o anuário elenca as melhores empresas em 26 setores, além de apresentar o ranking das 1000 maiores companhias do país. O levantamento leva em conta a análise de 1.102 balanços do exercício de 2020, ante 1.139 de 2019. Alguns nichos passaram por um realinhamento, neste ano. Em Saúde, por exemplo, a pesquisa consolidou operadoras e seguradoras em uma única matriz.

A publicação é resultado de um trabalho conjunto do Valor Econômico com a Serasa Experian e o Centro de Estudos em Finanças da Escola de Administração de Empresas de São Paulo, da Fundação Getúlio Vargas.

 

SOBRE A SEGUROS UNIMED

A Seguros Unimed é o grupo segurador e braço financeiro do sistema de cooperativas médicas Unimed, presente em 84% do território nacional. Com uma trajetória de 31 anos no mercado, a Companhia atende a 6 milhões de segurados nos segmentos de Saúde, Odontologia, Vida, Previdência (aberta e fechada) e nos Ramos Elementares (com seguros patrimoniais e de responsabilidade civil médica).

Desde 2019, atua também na gestão de recursos financeiros para o sistema cooperativo, com a criação da InvestCoopAsset Management. O grupo conta com mais de 1,4 mil colaboradores na Matriz e Central de Relacionamento, além de outros 22 escritórios regionais pelo país. Para saber mais, acesse o relatório de sustentabilidade GRI da Seguradora: www.sustentabilidade.segurosunimed.com.br. (Com informações da Seguros Unimed

Universidade Federal de Santa Maria abre curso sobre coop

Brasília (30/9/21) – A Universidade Federal de Santa Maria e o Colégio Politécnico da UFSM informam que as inscrições para o processo seletivo do curso técnico em cooperativismo seguem até o próximo dia 4/10. O curso será realizado totalmente na modalidade EAD, com disponibilização de infraestrutura de laboratório no Polo da UFSM em Silveira Martins.

Estão disponíveis nesse processo 60 vagas que serão preenchidas por meio de sorteio público, com início das aulas ainda em outubro deste ano. O curso tem duração de três semestres letivos e é gratuito. É necessário, para inscrição, a apresentação de certificado de conclusão do Ensino Médio ou equivalente.

As inscrições são gratuitas. Para ler o edital completo, clique aqui e o acesso às inscrições pode ser feito neste link.

 

SOBRE O SETOR

O cooperativismo contempla diferentes formas do associativismo e busca promover o desenvolvimento social, econômico e pessoal. As cooperativas atuam nas necessidades de seus associados e possibilitam diminuição de riscos e agregação de valor que não seriam possíveis de forma isolada.

Dados como o número de associados, faturamento, exportações e empregos diretos demonstram a importância destas organizações no cenário amplo e na região. O profissional da área de cooperativismo está comprometido com os valores do associativismo, qualificado a compreender o papel social das cooperativas, assim como desenvolver e gerenciar diferentes atividades no setor.

 

SOBRE O COLÉGIO POLITÉCNICO

O Colégio Politécnico da UFSM possui uma grande trajetória de ensino, pesquisa e extensão relacionada ao eixo tecnológico de Gestão e Negócios e busca sempre fortalecer esse campo de conhecimento e atuação, oferecendo à comunidade qualificação nessa área e exercendo um papel importante na estrutura socioeconômica e cultural da região.

A área de Cooperativismo contempla na instituição uma série de cursos, projetos e iniciativas, como o curso superior em  Gestão de Cooperativas, graduação com duração de 6 semestres, no período noturno. Também são desenvolvidos diversos projetos de extensão centrados na área, a exemplo do Projeto + COOP, que combina teoria e prática promovendo ações extensionistas de educação, formação e informação para o cooperativismo, em um trabalho desenvolvido por discentes e docentes em cooperativas que encontram-se com necessidades em preparação e gestão.

No Colégio também se publica a Revista RGC, Revista de Gestão e Organizações Cooperativas - a única acadêmica do Brasil para pesquisas no cooperativismo - e realiza-se o evento acadêmico SINGESCOOP - Simpósio Nacional de Gestão de Cooperativas - e Fórum de Cooperativismo. Tanto Simpósio quanto Fórum visam promover ações de fomento à educação cooperativa, construindo conhecimento integrado entre estudantes, pesquisadores, docentes e profissionais do cooperativismo por meio de palestras, apresentação de cases e resultados de estudos (artigos).

Ainda nesse âmbito, o Colégio Politécnico atua em parceria o Instituto Estadual de Educação Olavo Bilac na formação para o cooperativismo na educação de jovens e adultos através do PROEJA POLITÉCNICO/BILAC, com o curso Agente de Desenvolvimento Cooperativista, que capacita o aluno para atuar no apoio e desenvolvimento de ações dos projetos de cooperativas e na constituição de cooperativas em comunidades locais.

Outra iniciativa de relevo é a CESPOL – Cooperativa-Escola dos Estudantes do Colégio Politécnico da UFSM – atuante em ações de ensino, pesquisa e extensão, contribuindo para a formação empreendedora e social e permitindo aos acadêmicos, principalmente os do Curso de Gestão de Cooperativas e do Técnico em Cooperativismo, a vivência prática dos saberes aprendidos em sala de aula. (Com informações da UFSM)

Sistema OCB lança programa Aceleracoop

Brasília (16/9/21) – O Sistema OCB lançou nesta quarta-feira (15) o programa Aceleracoop, com o objetivo de fornecer soluções voltadas à melhoria dos processos gerenciais de gestão e de governança de cooperativas, bem como seu fortalecimento para uma participação no mercado focada na ampliação dos resultados econômicos e financeiros. O programa é realizado pelas unidades estaduais e conta com o apoio Confederação das Cooperativas Alemãs (DGRV).

Segundo a superintendente do Sistema OCB, Tânia Zanella, esse é um programa criado especificamente para cooperativas agropecuárias das regiões Norte e Nordeste, de pequeno porte, com faturamento até R$ 100 milhões por ano.

“Nós percebemos que muitas dessas cooperativas estão há anos no mesmo estágio de crescimento. Elas sobrevivem ou estão estagnadas e têm dificuldades para crescer e aumentar os benefícios aos seus cooperados. Como causas para isso, temos questões que envolvem a baixa profissionalização e pouca capacidade de analisar seu mercado, de conhecer seus clientes e a concorrência e de não dispor de técnicas para pensar o futuro e a evolução do negócio. Com o tempo, os cooperados podem começar a reduzir suas transações com a cooperativa, enfraquecendo o vínculo. Queremos evitar isso”, explica Tânia.

 

METODOLOGIA

De acordo com a gerente de Desenvolvimento Organizacional do Sistema OCB, Susan Miyashita Vilela, a metodologia do programa é baseada no diagnóstico do negócio da cooperativa. A partir disso, são elaborados a reflexão estratégica, matriz de cooperação e um de plano de ação, com o estabelecimento de parcerias para atendimento das lacunas e oportunidades identificadas e oferta de soluções de desenvolvimento humano e organizacional.

“Essa metodologia tem foco nos seguintes pilares: organização do quadro social para a produção, desenvolvimento ou aperfeiçoamento da produção, gestão e governança, agregação de valor ou verticalização da cadeia, mercado. A ideia é acompanhar a cooperativa por um tempo, para que ela consiga ser a protagonista do processo e estar comprometida com todas as ações do programa”.

 

PARTICIPE

Para participar, basta que a cooperativa interessada procure o apoio da unidade estadual. Atualmente, o programa inicia com as cooperativas dos estados de Pará e Rondônia, e se dará o início da multiplicação da metodologia para os estados do Ceará e Pernambuco.

imagem site coop

Sistema OCB lança curso de ODS e coops de crédito

Brasília (27/8/21) – Você sabia que o cooperativismo e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), definidos pela ONU, têm tudo a ver? Pois é. E um bom termômetro desse intercâmbio são as ações do Dia de Cooperar (Dia C), que contemplam, pelo menos, um dos 17 ODS. E o Ramo Crédito é um dos destaques.

Para se ter uma ideia, até agora, cerca de 82% de todas as iniciativas do Dia C são realizadas por cooperativas de crédito. E esse percentual é ainda maior, quando falamos das ações de combate à pandemia: 80,6%.

E como as cooperativas são aliadas naturais da ONU no combate à pobreza extrema em todo o mundo, aqui no Brasil, o Sistema OCB acaba de lançar o curso Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e Cooperativismo de Crédito, uma parceria entre o Sescoop e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), que busca auxiliar as coops brasileiras a desenvolverem projetos de responsabilidade social e a se posicionarem como parceiros estratégicos ao longo do processo de implementação da Agenda 2030 no Brasil, fortalecendo as iniciativas globais.

O curso EAD é gratuito e está disponível na maior plataforma de desenvolvimento profissional do cooperativismo brasileiro: a Capacitacoop. Entre os objetivos estão: apresentar a força do cooperativismo de crédito no Brasil e no mundo e sua participação no desenvolvimento sustentável; apresentar o campo de atuação das coops de crédito e como elas exploram as oportunidades para o seu crescimento e a implantação da Agenda 2030.

 

PÚBLICO-ALVO

Funcionários de cooperativas, cooperados, técnicos das unidades estaduais do Sescoop e demais pessoas interessadas em conhecer sobre o assunto.

 

ESTRUTURA

O curso contém os seguintes módulos:

1. O que o cooperativismo de crédito tem a ver com os ODS?

2. O Sistema Financeiro

3. Ultrapassando limites: um serviço financeiro sustentável

Total: 10 horas

Congresso Mundial da ACI ocorre em dezembro

Brasília (24/8/21) – O presidente da Aliança Cooperativa Internacional, Ariel Guarco, divulgou uma mensagem, neste segunda-feira (23/8), recomendando que os cooperativistas abracem a maneira cooperativa de reconstruir o futuro. Na mensagem, Ariel destaca que estamos há 100 dias do 33º Congresso Cooperativo Mundial, que ocorrerá entre os dias 1º e 3 de dezembro, Seul, na Coréia.

Segundo o presidente, as cooperativas têm um papel vital a desempenhar neste futuro, ajudando o mundo a se reconstruir melhor, juntos. “Isso significa reconstruir de volta mais justo, reconstruir de volta mais verde e reconstruir cooperativamente”, comenta. Confira o texto.

 

Queridos membros,

Hoje marca 100 dias para o 33º Congresso Cooperativo Mundial, e este ano mais do que qualquer outro, estou muito orgulhoso de estar participando deste evento em Seul, República da Coréia, de 1 a 3 de dezembro.

O congresso será a primeira oportunidade desde o início da pandemia COVID-19 para cooperadores de todo o mundo se encontrarem, se relacionarem e aprenderem uns com os outros e com palestrantes de renome internacional.

O tema geral do Congresso deste ano é o Aprofundamento de nossa Identidade Cooperativa e foi escolhido para marcar o 125º aniversário do ICA e o 25º aniversário da Declaração sobre a Identidade Cooperativa. Este Congresso é uma oportunidade para celebrar e olhar para o futuro através de uma lente cooperativa.

Este será um Congresso histórico - teremos a oportunidade de nos encontrarmos pessoalmente ou nos conectarmos online. Este evento híbrido tornará o Congresso acessível para mais pessoas no movimento cooperativo do que nunca. Estaremos examinando as bases de nosso movimento, explorando sua identidade para construir um futuro mais seguro.

Olhando como enfrentar desafios como a pandemia COVID-19, mudanças climáticas, desenvolvimento sustentável, paz e igualdade, futuro do trabalho, moradia e energias, as discussões terão como objetivo aprofundar a identidade cooperativa examinando seus valores, fortalecendo suas ações, comprometendo-se aos seus princípios e vivendo suas realizações.

As cooperativas têm um papel vital a desempenhar neste futuro, ajudando o mundo a se reconstruir melhor juntos. Isso significa reconstruir de volta mais justo, reconstruir de volta mais verde e reconstruir cooperativamente.

A pandemia já ceifou muitas vidas - e também acentuou as desigualdades existentes no mundo. Hoje, mais do que nunca, o mundo precisa de um modelo econômico com liderança comunitária em seu coração, focado no bem comum. Resumindo, o mundo precisa adotar a forma cooperativa de fazer negócios e, juntos, podemos ajudar a fazer a mudança necessária. Para sair melhor desta pandemia, acredito veementemente que o mundo deve aprender a cooperar melhor uns com os outros.

Como cooperativas, temos um bilhão de membros que fazem parte de três milhões de cooperativas em todos os continentes. Esse alcance global nos dá uma chance sem precedentes de fazer nossa influência ser sentida. O Congresso nos oferece a oportunidade de fazer isso reunindo pensadores, realizadores, ativistas e contadores de histórias que conduzirão conversas sobre quatro subtemas.

O Congresso também será um momento para celebrar como as cooperativas lideraram o caminho durante a pandemia e para agradecer aos nossos membros pelos enormes esforços que fizeram.

Este mês também marca nosso 126º aniversário do ICA. Com o mundo passando por tantas coisas, este é um momento importante para nos unirmos. Estou ansioso para recebê-los no Congresso, seja em Seul ou online.

 

Ariel Guarco

Presidente da ACI

Panorama comprova a força do setor em Mato Grosso do Sul

Campo Grande (23/8/21) – Mais que um modelo de negócios, o cooperativismo é uma filosofia de vida que busca transformar o mundo em um lugar mais justo, feliz, equilibrado e com melhores oportunidades para todos. Isso pode ser comprovado com o Panorama do Cooperativismo 2021, com base de dados 2020, desenvolvido pelo Sistema OCB/MS.

A publicação traz informações relevantes ao setor e possibilita desenhar o perfil do cooperativismo no Estado. Para promover o crescimento e desenvolvimento é preciso conhecer com profundidade o negócio em que atuamos, pois isso nos dá condições e conhecimento necessários para poder traçar e planejar o futuro.

“O ano de 2020 foi difícil, em que o cooperativismo se reinventou para superar os desafios, nosso modelo de negócios criou oportunidades, ampliou atuação e comprovou o quanto as cooperativas são fundamentais para o desenvolvimento econômico e sustentável do Estado”, destaca o presidente do Sistema OCB/MS, Celso Régis.

O presidente ainda reforça que a publicação estadual é lançada logo após que a nacional, “Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2021”, que traz os números do cooperativismo no Brasil. Mais de 17 milhões de brasileiros já são cooperados, nas 4868 cooperativas, que geram cerca de 455 mil empregos. O cooperativismo ainda é a maior rede de atendimento financeiro do país com mais de 7200 pontos no Brasil, sendo a única instituição financeira fisicamente presente em 594 municípios.

O cooperativismo é forte em diversos ramos da economia, no agronegócio 35% da produção brasileira de leite passa por uma cooperativa. O Brasil é pioneiro no cooperativismo de saúde, esse modelo está presente em 85% do território brasileiro e as cooperativas do ramo têm 32% de participação no mercado privado de saúde suplementar.

No Mato Grosso do Sul, o cooperativismo também mostra a sua força com as 118 cooperativas, distribuídas em 7 ramos, compondo mais de 350 mil cooperados, gerando cerca de 10 mil postos de trabalho.

Um indicador que demonstra a força do cooperativismo nesse momento de pandemia, é o crescimento do faturamento. Comparando o ano de 2020 com 2019, as cooperativas do Estado apresentaram um crescimento de 69,46%, ou seja, um aumento de R$ 7,9 bilhões. Comparando o ano de 2019 com 2020, em relação ao Ativo Total das cooperativas no Estado, ocorreu um aumento de 42,4%, ou seja, um incremento de 4,25 bilhões,

Quase 90% dos 79 municípios do MS têm uma sede de um empreendimento cooperativo. Outros indicadores merecem destaque: aumento de 13,75% no número de empregos de 2019 para 2020, no mesmo período aumento de 12,11% de aumento no número de cooperados.

“O cooperativismo é um pilar importante da economia, mas ainda não é tão conhecido pela sociedade, por isso o Sistema OCB criou o movimento SomosCoop, que busca despertar a consciência das pessoas para a importância do cooperativismo e gerar orgulho naqueles que abraçam a causa. Acreditamos que é possível transformar o mundo em um lugar mais justo, feliz, equilibrado e com melhores oportunidades para todos. O movimento SomosCoop quer mostrar isso para todo mundo e promover engajamento à causa cooperativista”, finaliza o presidente, que reforça que o os dados divulgados na publicação só reforçam o propósito do movimento.

O panorama traz mais indicadores e visa essencialmente oferecer instrumentos e dados confiáveis para o melhor planejamento das ações, tanto por parte do sistema, como parte de cada cooperativa. Para conferir o Panorama acesse www.ocbms.org.br.

 

Fonte: Sistema OCB/MS

Concred começa com programação dinâmica e 100% online

Brasília (19/8/21) – A 13ª edição do Concred Digital teve início às 19h desta quinta-feira (18/8), em sua base em São Paulo, para todo Brasil e exterior, por meio de uma inovadora plataforma tecnológica. Após dar boas-vindas aos presentes, o presidente da Confebras, Moacir Krambeck, divulgou a agenda de palestras da noite e destacou: "A magnitude do Concred começa pela amplitude dos temas, que abrangem todos os ramos do cooperativismo na maior parte do tempo, tornando esses três dias uma experiência marcante, transformadora e memorável".

José Evaldo Campos, presidente do Sicoob Central Nordeste, na solenidade de abertura, convocou a todos a uma reflexão: “Estamos em sintonia com os princípios do cooperativismo financeiro que é cuidar da nossa comunidade, da educação financeira e contribuir para a acabar com a exclusão social?”.  E aproveitou para lançar a ideia da criação de um fundo de desenvolvimento social para promover a inclusão no Brasil.

Na sequência, Marco Aurélio Borges de Almada Abreu, coordenador da CECO (Conselho Consultivo Nacional do Ramo Crédito da OCB), lembrou que é na crise que o cooperativismo mostra o seu valor. Prova disso foi a conquista de 5,7% de participação nas operações de crédito no Sistema Financeiro Nacional. “Estamos em franca expansão e o cooperativismo tem muito o que crescer e contribuir com o Brasil”, anunciou.

 

GESTÃO E GOVERNANÇA

Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB, defendeu a continuidade dos bons modelos de gestão e governança, com foco na inovação social e digital no Cooperativismo. E enfatizou: "Prosperidade para todos associados é a grande meta".

 

PARA TODOS

O diretor de fiscalização do Banco Central do Brasil, Paulo Sérgio Neves de Souza, enfatizou sobre o quanto o sistema financeiro brasileiro avançou nos últimos anos. São novas formas de pagamento, como o PIX, oferecendo aos cidadãos canais de consumo facilitadas que apresentam crescimento constante, a exemplo do e-commerce. “Nessas inovações tecnológicas financeiras há espaço para todos, para os bancos, para as fintechs e para as cooperativas de crédito, que têm aumentado sua participação em todo sistema”.

 

LANÇAMENTOS DE LIVROS

Também tiveram destaque, na primeira noite do Congresso, as obras publicadas pela Editora Confebras. Taís Di Giorno falou sobre a Coletânea Café Cooperativo do Sicoob Cecres; Já a autobiografia “Lições de Liderança – A trajetória de José Valdir Ribeiro dos Reis”, foi comentada pelo próprio autor, ele que é considerado uma das referências do movimento cooperativista; e ainda houve o lançamento do livro Saberes: Inovação, Relacionamento e Governança nas Cooperativas Cresol”, produzido pela Cresol Confederação.

 

PALESTRA MAGNA

A cadeia produtiva que envolve todos os segmentos conectados com a sustentabilidade foi o destaque da palestra de Claudia Leite, intitulada “Cooperativismo de Crédito conectado em um único propósito: a transformação econômica e social do País”, tema oficial do 13º Concred Digital. Com exemplos práticos e ilustrativos, a renomada especialista destacou que hoje o cumprimento de metas para avançar na visão sustentável é imperativo em todas as organizações para preservar o planeta.

A tão falada sigla ESG, que em inglês significa Environmental, Social and Governance, ligada às melhores práticas ambientais, sociais e de governança em português, não é modismo. “O mundo inteiro está preocupado com isso e não é de hoje. Este conceito é alardeado há anos”, comentou.

Claudia Leite disse que as cooperativas de crédito são exemplos de boas práticas sustentáveis, pois falam de engajamento, inclusão, educação e qualidade de vida. “Nos últimos tempos em que me envolvi com os organizadores do Concred também aprendi muito sobre essa ajuda cooperada, que percebo como pilar para acelerarmos nossa responsabilidade social”.

Para fechar a noite, nada melhor que a performance de Henry & Klauss que encantou toda a plateia virtual de congressistas, espalhada por todo o Brasil. A dupla de artistas transmitiu diversas mensagens associadas ao cooperativismo usando o mistério do ilusionismo.

Entre hoje e amanhã, dias 19 e 20, estão em destaque os painéis dos sistemas cooperativos, palestras de inovação e o Espaço Integração Juventude, que recebeu centenas de inscritos, com programação que inclui jogos, muita música e interação. O Congresso Digital, que conta com mais de 2.800 inscritos, vai terminar em grande estilo: a palestra “Estratégias e Motivação”, de Bernadinho, reconhecido treinador de várias gerações vitoriosas do vôlei no Brasil.

 

PROGRAMAÇÃO

Acompanhe a programação completa do maior evento cooperativo da América Latina em www.confebrasdigital.coop.br.

 

(Fonte: Confebras)

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Sai a lista dos premiados do 6º EBPC



Brasília (6/8/21) – O resultado da seleção dos trabalhos premiados nesta edição do 6º Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo (EBPC) que ocorre junto com o 59º Congresso da Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural (SOBER), foi divulgado nesta sexta-feira (6/7), último dia dos eventos, após uma semana intensa de apresentação de trabalhos e debates.

Ao todo, 706 trabalhos foram submetidos. Desse total, 477 foram aprovados. Dos Grupos de Trabalhos que discutem especificamente o cooperativismo, são 82 trabalhos aprovados, entre artigos científicos e resumos expandidos, que atendem a pelo menos um dos eixos abaixo:

- Identidade e Cenário Jurídico

- Educação e Aprendizagem

- Governança, Gestão e Inovação

- Capital, Finanças e Desempenho

- Impactos Econômicos, Sociais e Ambientais

 

- EIXO IDENTIDADE E CENÁRIO JURÍDICO

Título: Trajetória organizacional de cooperativas e associações da agricultura familiar vinculadas ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) em Minas Gerais; Autores: Isabela Renó Jorge Moreira, Alair Ferreira de Freitas, Joyce Santana Bernardo, Suany Machado Da Silva.

 

- EIXO EDUCAÇÃO E APRENDIZAGEM

Título: Docentes em Cooperativismo e a Estrutura de Relações no Campo Social; Autores: Cinara Neumann Alves, Marco André Cadoná.

 

- EIXO GOVERNANÇA, GESTÃO E INOVAÇÃO

Título: Comunicação e lealdade como estratégias de governança cooperativa em uma cooperativa de produtores de leite. Autores: Ana Maria Machado Toaldo, Simone Regina Didonet, Clea Beatriz Macagnan, Marcelo Bazilio Ferreira.

 

- EIXO CAPITAL, FINANÇAS E DESEMPENHO

Título: Earnings management and income smoothing practices: a panel data regression model with brazilian credit cooperatives. Autores: Realdo de Oliveira, Leonardo Flach, Jonatas Dutra Sallaberry.

 

- EIXO IMPACTOS ECONÔMICOS, SOCIAIS E AMBIENTAIS

Título: Indicadores de sustentabilidade: Mitigadores de assimetria da informação entre organizações cooperativas e seus stakeholder primários. Autores: Clea Beatriz Macagnan, Rosane Maria Seibert.

 

AGRADECIMENTOS

Para a gerente de Desenvolvimento Humano do Sistema OCB, Geâne Ferreira, o final desta semana não poderia ser de outra maneira, a não ser cercado de gratidão. “Finalizamos esses dias intensos de trabalho com muito orgulho do resultado das pesquisas voltadas ao cooperativismo. Por isso, queremos agradecer a todos os envolvidos desde o planejamento até a execução do nosso EBPC que, neste ano, ocorreu pela primeira vez junto com o Sober”.
 

O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, também fez questão de destacar o papel dos parceiros neste ano. “Quero agradecer, em nome do cooperativismo brasileiro, à Sober, à CNA e à comissão científica pela parceria tão profícua. Também agradecemos a todos os pesquisadores que submeteram seus trabalhos e que trouxeram um diferencial para os resultados práticos e, mais além, para o desenvolvimento das cooperativas brasileiras.”

Projetos de associados do Sicredi são premiados na WOCCU

Brasília (4/8/21) – Os associados Rafael Lopes e Guilherme de Melo da Sicredi Paranapanema PR/SP receberam na terça-feira (20) o reconhecimento internacional no WYCUP – World Council Young Credit Union People. A premiação concedida durante a Conferência do WOCCU (Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito, na tradução da sigla em inglês) tem o objetivo de incentivar a formação de jovens lideranças por meio de projetos que ajudem a gerar impacto positivo tanto para o cooperativismo de crédito quanto para a sociedade.

Com a iniciativa Vamos Ajudar quem Mais Precisa, Rafael Lopes de Oliveira de Bandeirantes/PR incentivou todo município a ajudar as famílias que sofreram danos com as fortes chuvas que assolaram a região. “As famílias estavam desamparadas e aquilo me incomodou. Através do Sicredi, fechamos parcerias com mais entidades no município para ajudar a todos neste momento de dificuldade, pois isso é o Cooperativismo, colaborar com o próximo!” descreveu Rafael.

Já em Cândido Mota/SP, o associado Guilherme Melo, promoveu junto ao Centro Vocacional Frei Paulino, instituição parceira do Sicredi, a iniciativa Sabão ecológico para transformar óleo usado e sabão novo que ajudou diversas famílias em vulnerabilidade social no município e na região na prevenção à COVID-19. “Além de evitar a poluição ambiental, já que o óleo poderia ser descartado de forma inadequada, a produção do sabão também proporcionou as famílias uma renda alternativa impactando mais de 300 famílias diretamente na prevenção contra a COVID-19, o que com certeza preservou o bem mais importante, que é a vida!” ressaltou Guilherme.

Para o presidente da Sicredi Paranapanema PR/SP, Claudio Marcos Orsini, o reconhecimento reflete as ações desenvolvidas regionalmente e que estão totalmente conectadas com os princípios do cooperativismo. “É motivo de orgulho para nós contribuirmos com a formação e atuação de jovens líderes nas comunidades. Eles, cheios de energia desenvolvem ações que impactam diretamente a sociedade. Essa é a nossa missão: oferecer soluções além do financeiro para agregar renda e contribuir com a qualidade de vida das pessoas”, afirma Orsini.

Ao todo, a premiação recebeu 79 projetos inscritos de 13 países. Dos 12 projetos premiados, cinco foram desenvolvidos por colaboradores e associados do Sicredi. Durante o evento on-line, o diretor da WYCUP, Thomas Belekevich, destacou a participação brasileira na premiação e o trabalho realizado pelo Sicredi ao longo dos anos para desenvolvimento profissional das novas gerações e engajamento no cooperativismo de crédito. “Sem dúvida alguma, o Sicredi é um dos líderes nessa área no mundo inteiro. É um prazer muito grande, por meio do WYCUP, continuar compartilhando as histórias de empoderamentos dos jovens”.

 

CONHEÇA

Campanha de Arrecadação, criada pelo coordenador de núcleo e líder do Comitê Jovem da Sicredi Paranapanema PR/SP, Rafael Lopes de Oliveira, beneficiou famílias atingidas por fortes chuvas em Bandeirantes, no interior do Paraná.

Cartilha da Mulher, desenvolvida pela associada da Sicredi Alta Noroeste, Kelly Lima, tem como foco o apoio a mulheres em duas circunstâncias distintas: tratamento de câncer e situações de violência, com a defesa dos direitos da mulher.

Cooperativismo na mídia social, criado pela colaboradora da Sicredi Rio Paraná, PR/SP, Carolina Mussolini Celestino de Oliveira, divulga conteúdos sobre cooperativismo nas redes sociais.

Energia da União, apresentado pela colaboradora da Sicredi União PR/SP, Ana Goffredo, envolve investimento em energia renovável, taxas de juros mais acessíveis e repasses para o Programa A União Faz a Vida, principal iniciativa de responsabilidade social do Sicredi.

Sabão Ecológico é do coordenador de núcleo e líder do Comitê Jovem da Sicredi Paranapanema PR/SP, Guilherme Melo, que coletou óleo usado para a transformação em sabão impactando positivamente mais de 300 famílias e o meio ambiente. (Fonte: Sicredi)

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Cooperativismo cresce durante a pandemia

Brasília (30/7/21) – Mesmo no meio de tantos desafios sociais e econômicos, gerados pela pandemia do novo coronavírus, em 2020 o cooperativismo brasileiro cresceu. O principal indicador social – o número de cooperados – saltou de 15,5 (em 2019) para 17,2 no ano passado – registrando um crescimento de cerca de 11%. E se o resultado na geração de trabalho (para os cooperados) foi bom, o resultado na geração de emprego também foi muito satisfatório, pois houve um ingresso de quase 28 mil profissionais nas cooperativas do país. Em 2019, o número total de colaboradores nas coops era 427,5 mil e, em 2020, esse número subiu para 455 mil.

Os dados fazem parte do Anuário do Cooperativismo Brasileiro que acaba de ser lançado pelo Sistema OCB e que tem o ano de 2020 como referência. O lançamento do anuário ocorreu durante o painel A importância da de uma cultura de dados para o cooperativismo, que contou com o arquiteto de Software e professor no Instituto de Gestão e Tecnologia da Informação (IGTI), Ângelo Assis, que falou explicou como obter e gerenciar informações para orientar as melhores tomadas de decisão.

 

VISIBILIDADE

Sobre os novos dados do cooperativismo brasileiro, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, destacou que a divulgação deste estudo tem por objetivo dar visibilidade à força e relevância socioeconômica do cooperativismo, disponibilizando para as cooperativas, imprensa, academia e organismos públicos dados e informações sobre esse modelo de negócios. “Esse anuário permite projetar estratégias para o fortalecimento do setor e o sucesso de mais essa conquista tem que ser compartilhada com as unidades estaduais e cooperativas que não mediram esforços para atender às nossas solicitações de informações”, destaca Márcio Freitas.  

O líder cooperativista também ressaltou o fato de que as cooperativas, durante um dos anos mais complexos da história humana se superaram e apresentaram resultados extremamente positivos, o que, para ele, é mais uma comprovação de que o cooperativismo é ainda mais forte em momentos de crise.

“Atuando no mercado com total profissionalismo e pautadas por um modelo de negócio que se fortalece justamente no trabalho conjunto, elas conseguem beneficiar os seus cooperados e um número ainda maior de pessoas. A preocupação com a comunidade faz parte do DNA das sociedades cooperativas e, por isso, e cada vez mais, elas assumem um papel de protagonistas no país, se mostrando essenciais para a retomada da economia brasileira no cenário pós-pandemia.

 

COOPERATIVAS

Hoje, somamos 4.868 cooperativas distribuídas em todos os estados, atuantes nos sete ramos do cooperativismo, oferecendo ao mercado e à população produtos e serviços de qualidade e com a marca Coop.

“Nossas cooperativas têm um papel importante nas cidades e no campo. Elas marcam presença em muitos segmentos diferentes, como no mercado financeiro, na agropecuária, na área da saúde, da educação, na geração e distribuição de energia, no turismo, na atividade mineradora, no transporte e, também no setor habitacional e de consumo. O cooperativismo é, sem dúvida, um agente fundamental para a promoção do desenvolvimento em todos os estados brasileiros”, comenta o presidente do Sistema OCB.

A nova versão do anuário mostra uma redução no número de cooperativas. Em 2019, elas somavam 5.314; e, em 2020, o número registrado foi de 4.868 coops. Segundo a OCB, essa diminuição não significa que o cooperativismo está menor, mas que a redução do número de cooperativas singulares se dá em função de um movimento no mercado para ganho de eficiência e escala com redução de custos, caminhando para fusões e incorporações.

 

GÊNERO

Quando se avalia a questão de gênero, percebem-se avanços importantes em relação aos anos anteriores. As mulheres representaram, em 2020, 40% do total de cooperados e 39% do total de empregados.

 

ATIVOS E PATRIMÔNIO

Os indicadores financeiros do cooperativismo também demonstram a força do movimento. Em 2020, o ativo total das cooperativas que participaram da pesquisa do anuário alcançou a marca de R$ 655 bilhões, um aumento de 33% em relação a 2019. O patrimônio líquido foi contabilizado em R$ 145 bilhões: 15% maior quando comparado ao ano anterior. 

 

RAMOS

Confira abaixo os principais número de cada um dos sete ramos do cooperativismo:

 

Agropecuário

1.173 cooperativas;

1.001.362 cooperados;

223.477 empregados.

 

Consumo

247 cooperativas;

2.208.756 cooperados;

14.427 empregados.

 

Crédito

755 cooperativas;

11.966.563 cooperados;

79.121 empregados.

 

Infraestrutura

246 cooperativas;

1.481.493 cooperados;

7.336 empregados.

 

Saúde

758 cooperativas;

409.175 cooperados;

116.559 empregados.

 

Trabalho, produção de bens e serviços

685 cooperativas;

180.074 cooperados;

8.714 empregados.

 

Transporte:

984 cooperativas;

89.857 cooperados;

5.461 empregados.

 

ACESSE

Para acessar o novo Anuário do Cooperativismo Brasileiro, clique aqui.

Quer assistir à palestra A importância da de uma cultura de dados para o cooperativismo, com o arquiteto de Software e professor no Instituto de Gestão e Tecnologia da Informação (IGTI), Ângelo Assis? Clica aqui.

E, para assistir todos os painéis da Semana ConexãoCoop, acesse por aqui.

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Intercooperação é o melhor caminho


Brasília (28/7/21) – Como alavancar os negócios por meio das plataformas digitais? A resposta para isso está na intercooperação. O assunto foi pauta do painel Intercooperação como estratégia de negócios, ocorrido na tarde desta quarta-feira (28/7) como parte da programação da Semana ConexãoCoop. O painel contou com a participação do vice-presidente do Ifood, Diego Barreto.

O empresário discorreu sobre o fato de o Brasil não estar na vanguarda tecnológica e, ainda, sobre os efeitos da globalização. Também destacou que o consumidor de 20 anos atrás não existe mais. “Se o cliente quer comprar um carro, ele tem diversos meios de encontrar informações, preços, lugares. Isso, claro, o torna mais exigente, já que quer produto + serviço = solução”, reforçou.

Para ele, se existe alguém no Brasil que, ao longo do tempo, conseguiu trabalhar num ecossistema tão dinâmico e, em última instância, atendendo à demanda de um consumidor cada vez mais exigente, são as cooperativas. “Elas se organizaram pra fazer as coisas acontecerem, gerando valor ao consumidor final. E agora, o que falta é viver com mais intensidade essa realidade tecnológica”, defendeu Barreto.

 

SOLUÇÃO: INTERCOOPERAÇÃO

E se o assunto é intercooperação, nada melhor do que ilustrar esse princípio do cooperativismo, com um caso de sucesso que vem lá do Rio de Janeiro e envolve as cooperativas Unifop (saúde) e Libre Code (serviço de tecnologia).

Por causa da pandemia, a Unifop lançou, há um ano, os serviços de atendimento virtual – com descontos especiais para cooperados do estado do Rio de Janeiro – chamado Saúde Online, nas áreas de psicologia, fonoaudiologia e nutrição. A plataforma foi desenvolvida pela cooperativa de software livre Libre Code. A parceria surgiu nas reuniões digitais do Balcão de Negócios Coopera Mais Rio, promovidas pelo Sistema OCB/RJ.

Segundo a presidente da Unifop, Jociane Coutinho, a cooperativa, antes da pandemia, fazia em média 4 mil atendimentos mensais de forma presencial. Com a crise causada pelo coronavírus, foi necessário criar soluções. “Pensamos na plataforma digital Saúde Online para dar continuidade de trabalho aos nossos cooperados e, também, mantermos o atendimento aos pacientes”, explicou.

 

SUPERCAMPO

Outro super case de intercooperação é o Supercampo, um marketplace resultante da união de 12 cooperativas agro que se organizaram para atender cada vez melhor seus mais de 80 mil cooperados e a comunidade. Como uma ponte, entre a demanda dos produtores rurais e as ofertas dos principais fornecedores, a Supercampo oferece conveniência e facilidade para o cooperado encontrar tudo o que precisa para sua propriedade. Mais do que uma plataforma, é um ecossistema cooperativista digital que conecta as principais oportunidades do mercado com as demandas do agronegócio. Para conhecer, acesse aqui.

 

NEGÓCIOSCOOP

Durante o painel, também foi lançada a plataforma NegóciosCoop, que vem para consolidar, ainda mais, as oportunidades de negócios entre as cooperativas, com funcionalidades customizadas que facilitam a criação, gestão e acompanhamento de anúncios e negociações. Essa entrega atende diretamente às diretrizes do 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo.

A plataforma vai dar visibilidade e apoiar a comercialização de produtos e serviços entre cooperativas. A ideia é transformar a NegóciosCoop em um marketplace de grande alcance para o cooperativismo. E, para isso, é fundamental a participação de todas as cooperativas, já que o objetivo é que, antes de contratar qualquer produto ou serviço, elas possam buscar uma coop que pode atender à demanda.

 

LINKS ÚTEIS

Para conhecer a plataforma NegóciosCoop, clique aqui. E, para saber como foi o painel, aqui.

(Com informações do Sistema OCB/RJ)