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Cooperativas alcançam bancos tradicionais em número de agências

Brasília (11/5/21) – Na contramão dos bancos tradicionais, as cooperativas de crédito ampliaram suas estruturas físicas e alcançaram as maiores instituições financeiras em número de agências. O principal objetivo com a expansão é aumentar a capilaridade do modelo e manter a proximidade com o cliente.

Os maiores bancos do país, em contrapartida, apostaram na ampliação do atendimento digital e fecharam agências, movimento que já vinha ocorrendo nos últimos anos, mas que foi acelerado pela pandemia de Covid-19.

Levantamento feito pela Folha com dados do Banco Central e das cooperativas mostra que o maior sistema, o Sicoob, tem 3.523 pontos de atendimento presencial espalhados pelo país, atrás apenas do Banco do Brasil, com 4.161.

O Sicredi, segundo maior sistema cooperativo, aparece em sexto lugar, com 2.033 agências, logo depois do Santander, com 2.694.

A cooperativa de crédito é uma instituição financeira formada pela união de pessoas para prestar serviços financeiros aos seus associados.

A proximidade física com o cliente faz parte da estratégia de negócio do cooperativismo. No sistema, os associados são ao mesmo tempo donos e usuários da instituição, com participação na gestão e com usufruto de seus produtos e serviços.

Nas cooperativas, eles têm acesso aos principais serviços disponíveis nos bancos, como conta-corrente, aplicações financeiras, cartão de crédito e empréstimos.

“As cooperativas precisam estar perto dos clientes pela característica do negócio. Claro que ninguém mais quer fazer operações simples na agência; reforçamos também os canais digitais. A parte física é para aconselhamento em operações mais complexas”, afirma o presidente do banco cooperativo Sicredi, João Tavares.

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Frisia e Sicredi doam alimentos para 400 famílias no TO

Brasília (6/5/21) – Famílias em vulnerabilidade social de Paraíso do Tocantins (distante 60 km de Palmas) receberam alimentos doados pelas cooperativas Frísia e Sicredi. Essa doação, que atenderá 400 lares do município, é dirigida a pessoas que tiveram suas rendas impactadas pela pandemia de covid-19. A ação faz parte do programa social da Frísia que, em abril, teve ainda a doação de um respirador e um monitor multiparamédico para a Secretaria de Saúde do Tocantins.

A entrega dos alimentos aconteceu na Casa dos Idosos e contou com a presença do prefeito de Paraíso do Tocantins, Celso Soares Rêgo Morais. Também estiveram presentes a secretária municipal de Assistência Social e Habitação, Maria Hilma Oliveira Mascarenhas; a coordenadora do entreposto Frísia no Tocantins, Erica Lima; a coordenadora do Centro de Convivência dos Idosos, Anália Barbosa de Sousa; a coordenadora do Centro de Referência da Assistência Social (Cras) do setor de Pouso Alegre, Maria Antônia Dias Pereira; a coordenadora do Cras do Setor Oeste, Antônia Raimunda Fonseca; e o gerente Willyan Cardoso da Silva, acompanhado da assistente de Negócios Agro, Daniele Rodrigues, ambos da agência Sicredi de Paraíso do Tocantins.

Na parceria de intercooperação, chamada “União em dobro: juntos cooperando pelo bem”, o Sicredi local dobrou a quantidade de cestas doadas pela Frísia, o que totalizou o atendimento a 400 famílias.

“Ações como essa é que nos direcionam a um propósito maior, exercendo o sétimo princípio do cooperativismo, sempre atentos às fragilidades sociais e à dignidade das pessoas", afirma Luciano Tonon, coordenador de Cooperativismo da Frísia. “Essa ação é importante porque leva um acalento para cada família necessitada, seja pela cesta básica, seja por materiais de higiene. Isso vai além de uma arrecadação de alimentos, é o cuidado, é a transformação do bem-estar da comunidade. A Frísia trabalha muito isso”, disse a coordenadora do entreposto da Frísia, Érica Lima.

 

PARCERIA

As famílias que receberam os alimentos foram mapeadas pela Secretaria de Assistência Social de Paraíso do Tocantins. A secretária municipal Maria Hilma Oliveira Mascarenhas agradeceu a Frísia e o Sicredi pelo “gesto de parceria, de bondade”. “Nesse momento de pandemia, muitas pessoas precisam que nós estejamos estendendo a mão. Recebemos essa importante doação, chegando em uma hora muito boa. Empresas como essas que fazem o seu papel social, que não viram as costas no momento que as pessoas mais precisam, aí podemos perceber o valor que têm essas empresas para Paraíso”.

A assistente de Negócio Agro Daniele Rodrigues disse que desde o início de abril a unidade lançou uma campanha em que todas as doações seriam dobradas. “Pensando na situação atual de muitas famílias da comunidade, com o agravamento das necessidades básicas perante a pandemia, nos sentimos responsáveis por criar uma campanha social, pois temos responsabilidade na comunidade onde atuamos. Sabemos que essas cestas farão diferença para as famílias necessitadas e, acima de tudo, à prática da solidariedade e compaixão com o próximo”, destacou Rodrigues.

Em 2020, a Frísia e o Sicredi também realizaram doações no município. Na ocasião, 100 famílias em extrema vulnerabilidade social receberam alimentos e máscaras. As doações foram entregues ao Cras e as máscaras foram produzidas por voluntárias, as mulheres cooperativistas, com modelo e tecido que seguiram as normas do Ministério da Saúde.

Presente no Tocantins desde 2016, a Frísia conta com um entreposto em Paraíso do Tocantins, investe em pesquisa e desenvolvimento de cultivares e conta atualmente com 35 mil hectares cultivados por 86 cooperados.

 

Sobre a Frísia

Em 2025, a Frísia completa um século de história. A cooperativa é a mais antiga do Paraná e segunda do Brasil, e tem como valores Fidelidade, Responsabilidade, Intercooperação, Sustentabilidade, Integridade e Atitude (FRISIA). Com unidades no Paraná e Tocantins, em 2020 produziu 283 milhões de litros de leite, 832.765 toneladas de grãos e 28.063 toneladas de suínos, resultado do trabalho de 895 cooperados e 1.119 colaboradores. Para promover o crescimento nos próximos cinco anos, a Frísia desenvolveu o planejamento estratégico “Rumo aos 100 Anos”, um conjunto de propostas que visa aumentar a produção agropecuária e os investimentos com outras cooperativas e em unidades próprias. O planejamento da Frísia foi desenhado sob seis perspectivas principais: Sustentabilidade, Gestão, Mercado, Pessoas, Financeiro e Cooperados. Assim, seguirá a missão da cooperativa, que é disponibilizar produtos e serviços para gerar resultado sustentável a cooperados, colaboradores e parceiros. Saiba mais em frisia.coop.br. (Fonte: Frisia)

Coops e voluntários baianos engajados para vencer a pandemia

Salvador (3/5/21) - Praticar valores cooperativistas, como a solidariedade, se torna ainda mais importante em momentos de crise. Em 2020, a promoção social foi destaque nas ações do Sistema Oceb e das cooperativas do estado da Bahia, pois, apesar de todos os obstáculos trazidos pela pandemia do novo coronavírus, as cooperativas tornaram o ano um pouco mais leve e feliz, demonstrando a força do cooperativismo para ajudar as pessoas a enfrentar a Covid-19.

Engajadas com o sétimo princípio do cooperativismo – Interesse pela comunidade - e motivadas pela celebração do Dia de Cooperar – Dia C (saiba mais), as cooperativas baianas realizaram ações voluntárias, voltadas para saúde, educação e responsabilidade social. Aqui na Bahia, ações de 46 cooperativas, em 35 diferentes municípios, beneficiaram 141.309 pessoas. Foram 2.849 voluntários, que se empenharam em 86 diferentes projetos, sendo 76 iniciativas ligadas diretamente à pandemia, como doação de máscaras, respiradores, recursos financeiros, materiais de higiene, álcool e equipamentos de proteção individual.

 

NOVA EDIÇÃO

Saiba mais sobre as iniciativas que mostram como a cooperação pode ajudar a transformar a realidade de muita gente. Acesse www.somoscooperativismo-ba.coop.br/revistas e confira a nova edição da Revista de Promoção Social Cooperativista, com muitas atitudes que inspiram!

 

SOBRE O DIA C

A iniciativa, que existe desde 2009, demonstra o quanto fazer o bem faz bem.  O programa Dia de Cooperar, conhecido como Dia C, já ajudou a melhorar as vidas de milhões de pessoas, em todo o Brasil. E, na Bahia, o Sistema Oceb apoia os projetos desenvolvidos pelas cooperativas do estado que geram benefícios para as comunidades onde elas estão inseridas.

As cooperativas já podem inscrever seus projetos para esse ano acessando: http://diac.somoscooperativismo.coop.br/. A corrente do bem só faz crescer e a humanidade agradece! (Fonte: Sistema Oceb

Leite Languiru Origem é destaque em alimentos e bebidas premium

Brasúilia (12/4/21) - O Leite Languiru Origem foi destacado no mapeamento “Casos de Sucesso em Inovação RS 2020”, chamamento público da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia do Estado do Rio Grande do Sul, na linha temática Produtos Premium em Alimentos e Bebidas e Subprodutos da cadeia produtiva Leite e Derivados.

Em sua primeira edição, a iniciativa objetiva identificar casos de sucesso que evidenciem a inovação nas principais cadeias produtivas do Estado, agregando economia intensiva em conhecimento e diferenciação aos produtos desenvolvidos. O mapeamento é uma forma de identificar e reconhecer empresas inovadoras, além de incentivar o desenvolvimento tecnológico da matriz produtiva tradicional e de setores prioritários gaúchos.

O resultado foi publicado no Diário Oficial e o material de divulgação está em fase final de produção por parte da Secretaria Estadual. Além de reconhecer iniciativas inspiradoras, servirão de base para projetar ações públicas.

 

Linhas temáticas

A linha temática Produtos Premium em Alimentos e Bebidas e Subprodutos mapeia casos de sucesso de produtos ou linhas de produtos de alto valor agregado de empresas do setor de alimentos e bebidas que utilizaram a estratégia de agregação de valor como forma de diferenciação, incorporando inovação e conhecimento. Entre os critérios de seleção estiveram, entre outros, a capacidade de inspirar iniciativas de inovação nos demais segmentos do setor, resultado da inovação implementada (produto, processo e mercado) e vínculo entre a inovação e a estratégia.

Os casos inscritos deveriam contemplar produtos ou subprodutos das cadeias produtivas de vinhos e espumantes, arroz, cachaça, carnes e derivados, frutas e sucos, leite e derivados, azeite de oliva, alimentos e bebidas em geral, noz pecan e cerveja artesanal.

A Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia, numa parceria com o Sebrae/RS, está organizando mesa de conversa online para apresentação dos casos de sucesso, quando serão detalhados os processos de inovação.

 

Leite Languiru Origem

O Leite Origem é um produto diferenciado, com a coleta da matéria-prima e o processo de envase efetuados em até 24h, seguindo padrões rígidos de manejo e qualidade do leite nas propriedades dos associados produtores, que resulta em um leite sem adição de estabilizantes, com características próprias de pureza, frescor e sabor. Estas características de produção e envase são inovadoras no setor do leite.

O Leite Languiru Origem é o único com rastreabilidade desde a origem da matéria-prima, passando pelo processo de industrialização e até sua chegada no ponto de venda. Via QR Code individual em cada embalagem UHT de um litro, os consumidores podem realizar a leitura utilizando smartphone, tecnologia que é uma evolução da aplicação do QR Code das embalagens do leite convencional da Cooperativa (que possibilita a rastreabilidade a partir da industrialização).

Esse processo contou com amplo estudo mercadológico e de viabilidade por parte da Languiru e dos parceiros do projeto, como as multinacionais SIG Combibloc e Siemens, além do fundamental envolvimento do Setor de Pesquisa e Desenvolvimento da Cooperativa. A partir disso a Languiru vislumbrou o diferencial no mercado com a apresentação do Leite Origem, que também valoriza a profissionalização da cadeia produtiva.

A matéria-prima é produzida em cinco propriedades rurais selecionadas de associados da Cooperativa. Localizadas no Vale do Taquari e certificadas pelo programa de Boas Práticas na Fazenda (BPF) da Languiru, a proximidade dessas propriedades rurais da Indústria de Laticínios, em Teutônia, permite agilidade de coleta da matéria-prima e sua industrialização.

“A Cooperativa Languiru gerencia programas que fiscalizam o manejo na propriedade rural, as condutas na indústria e a expedição do seu mix de produtos. O intuito é preservar as características naturais das matérias-primas e garantir a qualidade dos produtos. O Leite Origem agrega valor à matéria-prima, num processo constante de profissionalização da cadeia produtiva”, destaca o presidente Dirceu Bayer. (Fonte: Languiru)

Coops estão entre as 100 maiores do agro brasileiro

Brasília (22/3/21) – Vinte e uma cooperativas fazem parte da lista das 100 maiores do agronegócio brasileiro (2020), que acaba de ser divulgada pela Forbes. Para a elaboração da lista, que teve como base informações de demonstrativos financeiros das empresas, da agência Standard & Poor’s, da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e da empresa de informações financeiras Economatica, foram consideradas empresas com faturamento no Brasil de pelo menos R$ 1 bilhão em 2019.

Segundo a Forbes, foi considerado também o grau de atuação de cada empresa ou grupo no agronegócio brasileiro, ainda que sua atividade principal tenha relação indireta com a produção agropecuária nacional.

 

Confira a lista das cooperativas:

 

Posição

Coop

10

Copersucar

16

Coamo

20

Aurora

21

C.Vale

23

Lar Cooperativa

27

Coopercitrus

29

Comigo

30

Cocamar

32

Cooxupé

34

Copacol

39

Cooper Alfa

41

Agrária

42

Castrolanda

43

Integrada Coop Agroindustrial

46

Cooperativa Frisia

47

Frimesa

50

Coopavel

58

Cotrijal

66

Coasul

69

Cotrisal

77

Copagril

 

Clique aqui para acessar a lista completa.

PDGC: inscrições são prorrogadas para 30 de junho

Brasília (22/3/21) – O Sistema OCB acaba de prorrogar as inscrições ao ciclo 2021 do Programa Nacional de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC). Dessa forma, as coops têm até o dia 30 de junho para efetivar sua participação, garantindo, assim, sua presença entre as concorrentes do Prêmio SomosCoop Excelência de Gestão. A prorrogação foi motivada pela pandemia da covid-19.

Neste ano, o PDGC tem uma novidade: inovação no sistema. A ideia é simples: deixá-lo mais ágil e amigável para os usuários. As melhorias do novo sistema foram realizadas de forma colaborativa com representantes de cooperativas e unidades estaduais, fruto de um trabalho realizado em fevereiro do ano passado. Dentre as novas funcionalidades estão, por exemplo: 

•            Integração com outras plataformas do Sistema OCB, como o SouCoop;

•            Possibilidade de realizar a autoavaliação de forma coletiva na cooperativa, ou seja, dando responsabilidade ao gestor do processo na cooperativa;

•            As Centrais e Federações poderão realizar a gestão de forma sistêmica de suas singulares, desde que autorizado;

•            Acesso a mais um serviço disponibilizado pelo Sescoop: o Diagnóstico Assistido, que consiste em orientação e transferência de conhecimento de práticas e evidências entre os responsáveis pelo processo na cooperativa.

 

Vale destacar que o sistema antigo continuará disponível para fins de consulta de ciclos anteriores, até que todo o histórico seja migrado em definitivo para o novo ambiente. 

 

NÚMEROS

Em 2020, mesmo com os efeitos da pandemia e apesar não ser o ano de realização do prêmio, a participação das cooperativas surpreendeu. No total, 1003 coops aderiram ao PDGC. Isso significa que elas estão num processo contínuo de melhoria, o que demonstra maturidade ao trilhar um caminho de fortalecimento dos negócios. O recorde foi em 2019, quando 1013 cooperativas participaram. Confira a distribuição dos números, considerando os ramos: 

 

Ramo

Coops

Crédito

347

Saúde

251

Transporte

74

Consumo

26

Agropecuário

181

Infraestrutura

41

Trabalho, Produção de Bens e Serviços

83

Total Geral

1003

 

Considerando as regiões do país, o resultado é o seguinte:

 

Região

Coops

Centro-Oeste

86

Nordeste

117

Norte

41

Sudeste

496

Sul

263

Total

1003

 

 

EXCELÊNCIA EM GESTÃO

A unidade nacional do Sescoop confirmou a realização da quinta edição do Prêmio SomosCoop  Excelência em Gestão - 2021. O período de inscrição vai do dia 8/2 a 30/6. Ela deve ser efetivada já no novo sistema do PDGC. 

Segundo Susan Vilela, gerente de Desenvolvimento Organizacional do Sescoop, uma das mudanças que envolvem essa edição do prêmio diz respeito às visitas realizadas às cooperativas. “Visando à segurança e a saúde dos participantes, algumas alterações foram necessárias, como a etapa de visitas. Elas serão realizadas de forma virtual. Com esse novo jeito de visita, além de garantir o bem-estar dos cooperados, colaboradores de cooperativa e dos especialistas que estarão envolvidos no processo, será possível aumentar o número de cooperativas avaliadas”, explica a gerente.

 

SELO DE EXCELÊNCIA

As coops que participarem desse novo ciclo de premiação e obtiverem o índice mínimo definido pela Banca Julgadora, receberão um selo de excelência, certificando que foram avaliadas e possuem processos de excelência. Esse selo poderá ser utilizado como estratégia de marketing, por exemplo.

 

DESTAQUE

Outra novidade para o prêmio deste ano é o Destaque Busca pela Excelência. Serão escolhidas cooperativas das cinco regiões do Brasil para receberem menção honrosa, visando valorizar a participação daquelas que se empenham em melhorar seus processos de gestão e governança. Essa novidade é dirigida às coops que ainda não foram reconhecidas, mas que estão muito próximas desse reconhecimento.

 

REGULAMENTO

Clique aqui e acesse o regulamento.

Sistema OCB lança programa FIC

Brasília (18/3/21) – Mais de 250 pessoas participaram do lançamento programa Felicidade Interna do Cooperativismo (FIC). O evento teve como público-alvo representantes das unidades estaduais do Sistema OCB. O objetivo é estimular e apoiar as cooperativas na busca constante pelo bem-estar e qualidade de vida dos colaboradores, cooperados e dirigentes.

O evento contou com a participação especial de cooperativas dos estados de Minas Gerais, do Paraná e da Bahia, que apresentaram os resultados da implementação de projetos-piloto do programa. Carla Furtado, fundadora do Instituto Feliciência ministrou a palestra Felicidade nas Organizações.

 

DESENVOLVIMENTO HUMANO

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, comentou que o FIC é um programa de desenvolvimento humano com potencial para contribuir no desenvolvimento organizacional das cooperativas.

“O cooperativismo é o conjunto do desenvolvimento econômico e a felicidade dos cooperados. Nós trabalhamos com gente e para gente. Por isso, não tem como pensar diferente, afinal, metade de tudo que as cooperativas fazem é coração. O FIC é um programa organizado que vai nos ajudar a apresentar o verdadeiro design do cooperativismo moderno, que tem a visão econômica, de negócio, de enfrentar o mercado, mas que não descuida das pessoas, do bem-estar delas, especialmente neste momento tão difícil de crise sanitária”, enfatiza.

 

BREVE HISTÓRICO

O programa foi criado em 2013 pelo Comitê Nacional de Promoção Social do Sescoop, durante o debate do eixo qualidade de vida. Em 2014, o Sescoop coordenou a fase de teste da metodologia em cinco estados: Amazonas, Pará, Paraná, São Paulo e Minas Gerais. Após esse período, o programa continuou em pleno funcionamento no Paraná e em Minas Gerais.

A partir de 2019, o programa retornou para a agenda sistêmica. O principal desafio vivenciado em 2020 foi a sua revitalização. Nesse ano, foram realizados alinhamentos metodológicos e adquirida a licença de uso de um sistema de aplicação do questionário FIC.

Neste ano de 2021, o desafio será ampliar o número de unidades estaduais, cooperativas e beneficiários, além de tornar o programa reconhecido nacionalmente.

Frísia lança plano Rumo aos 100 Anos

Brasília (10/3/21) – Fundada em agosto de 1925, a Frísia Cooperativa Agroindustrial apresentou aos associados e colaboradores o planejamento “Rumo aos 100 Anos”, um conjunto de propostas organizadas por estratégicas e sistema de execução que serão concretizados até 2025. Ao longo desses cinco anos, será investido quase R$ 1 bilhão em expansão e novos negócios.

“Estamos rumando aos 100 anos de fundação da Frísia e, nos próximos cinco anos, teremos os projetos de crescimento que elaboramos no nosso planejamento estratégico, em que queremos desafiar não somente os cooperados, mas também os colaboradores. Temos vários investimentos, seja na produção da pecuária de leite, grãos e também suinocultura”, afirma Renato Greidanus, diretor-presidente da Frísia, a mais antiga cooperativa de produção do Paraná e segunda do Brasil.

O “Rumo aos 100 anos”, nome dado ao planejamento estratégico, teve início em 2021, visando o aniversário de um século da Frísia, sendo símbolo da tradição da cooperativa na agropecuária nacional.

Até 2025 está previsto no Mapa Estratégico da cooperativa o aumento da produção agrícola pela verticalização e expansão em novas fronteiras. Na pecuária de leite, a cooperativa seguirá seus investimentos na intercooperação para acompanhar o crescimento da produção dos seus cooperados, enquanto na suinocultura está previsto um aumento de 100% no número de leitões para atender à expansão de abate da Unidade Industrial de Carnes.

Os planos da cooperativa foram desenhados sob seis perspectivas principais: Sustentabilidade, Gestão, Mercado, Pessoas, Financeiro e Cooperados. Dessa forma, segue-se a missão da cooperativa: disponibilizar produtos e serviços de forma a gerar resultado sustentável a cooperados, colaboradores e parceiros.

O superintendente da Frísia, Mario Dykstra, apresentou o planejamento estratégico para colaboradores e cooperados. “Para que a gente possa atingir esses números e desafios, precisamos ter um time colaborativo, com pessoas que cooperem entre si, um time que hoje nós já temos e que alcança um alto desafio. São pessoas capacitadas e que trabalham ao longo dos anos com engajamento, acordando todos os dias com vontade de produzir”, destaca Dykstra.

Para mais informações, basta acessar rumoaos100.frisia.coop.br, que conta ainda com um vídeo explicativo do programa.

Sobre a Frísia Cooperativa Agroindustrial
 

Fundada em 1925, a Frísia é a cooperativa mais antiga do Paraná e segunda do Brasil. Localizada na região dos Campos Gerais, tem sua produção voltada ao leite, carne e grãos, principalmente, trigo, soja e milho. A cooperativa é resultado da união do trabalho de todos os cooperados e colaboradores; da diversificação da produção, englobando a produção leiteira, de grãos e de proteína animal; e da alta qualidade do que é feito e comercializado, com animais de excelente genética, rastreamento e investimento em tecnologia, infraestrutura e mão de obra. Os valores da cooperativa são Fidelidade, Responsabilidade, Intercooperação, Sustentabilidade, Integridade e Atitude (FRISIA).

imagem site coop

Aberto novo ciclo do PDGC

Brasília (8/2/21) – O novo ciclo do Programa Nacional de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC - 2021) foi lançado nesta segunda-feira, num evento online que reuniu profissionais da área de comunicação das unidades estaduais do Sistema OCB para tratar dos resultados da campanha de valorização do cooperativismo. Mais de 40 pessoas participaram do lançamento que também contou com a presença do superintendente, Renato Nobile, da gerente geral do Sescoop, Karla Oliveira, e das gerentes Daniela Lemke (Comunicação) e Susan Vilela (Desenvolvimento Organizacional).

O superintendente destacou a importância da união estratégica para o andamento de todos os processos que envolvem as iniciativas e campanhas do Sistema OCB. “Os comunicadores são essenciais para fazer essas mensagens chegarem até as cooperativas, nossa grande razão de ser. Por isso, quanto mais alinhados estivermos, mais eficazes serão nossas ações”, enfatiza.

A gerente de Comunicação apresentou os resultados da primeira fase da campanha de valorização do cooperativismo, iniciada em novembro do ano passado e que tem como embaixador o atleta que se tornou ídolo do esporte brasileiro: o tenista Gustavo Kuerten. De acordo com ela, em 2020, o trabalho focado nas redes sociais, por exemplo, objetivou despertar a atenção do público para o cooperativismo, gerar familiaridade e engajamento com o tema e os números gerais refletem um resultado totalmente alinhado com esses objetivos.

“Para se ter uma ideia, as publicações no Facebook alcançaram 348% a mais de pessoas impactadas, e o consumo de informações no perfil também cresceu: 620% no total. Quando falamos em Instagram, registramos 75% a mais de visitas ao perfil e aumento de 86% nos comentários orgânicos das publicações”, destacou Daniela, entre outros dados.

 

PDGC

O ciclo 2021 do PDGC apresenta algumas inovações no sistema, implementadas com base nas necessidades das cooperativas e das unidades nacionais (clique aqui para saber mais). Para conferir todos os detalhes das novidades deste ano, navegue pelo site do Prêmio SomosCoop Excelência em Gestão (aqui).

 

EXCELÊNCIA

A partir de hoje começa, também, as inscrições à edição do Prêmio SomosCoop Excelência em Gestão - 2021. O período de inscrição vai do dia 8/2 a 30/4.

Segundo Susan Vilela, gerente de Desenvolvimento Organizacional do Sescoop, uma das mudanças que envolvem essa edição do prêmio diz respeito às visitas realizadas às cooperativas. “Visando à segurança e a saúde dos participantes, algumas alterações foram necessárias, como a etapa de visitas. Elas serão realizadas de forma virtual. Com esse novo jeito de visita, além de garantir o bem-estar dos cooperados, colaboradores de cooperativa e dos especialistas que estarão envolvidos no processo, será possível aumentar o número de cooperativas avaliadas”, explica a gerente.

 

SELO

As coops que participarem desse novo ciclo e obtiverem uma nota específica, a ser prevista no edital, receberão um selo de excelência, certificando que foram avaliadas e auditadas e que possuem um bom nível de maturidade. Esse selo poderá ser utilizado como estratégia de marketing das coops.

 

DESTAQUE

Outra novidade para o prêmio deste ano é o Destaque Busca pela Excelência. Ao todo, 10 coops serão escolhidas e receberão essa menção honrosa, visando valorizar a participação daquelas que se empenham em melhorar seus processos de gestão. Essa novidade é dirigida às coops que ainda não atingiram o nível de Excelência, mas que estão muito próximas. No total, 10 coops – duas de cada região do país – serão escolhidas.

 

Para saber mais, clique aqui.

Selos de governança e sustentabilidade fortalecem sistema Unimed

Brasília (19/2/20) – A fim de estimular o aprimoramento de melhores práticas de gestão e auxiliar no cumprimento de requisitos de normas que se aplicam ao negócio, a Unimed do Brasil avalia, reconhece e certifica suas cooperativas e sociedades auxiliares e seus hospitais próprios com o Selo Unimed de Governança e Sustentabilidade e o Selo Hospital Unimed de Sustentabilidade, respectivamente. Em 2020, foram certificadas 180 Unimeds e 65 hospitais.

“O reconhecimento da atuação de nossas cooperativas e hospitais por meio da criação de selos próprios está em linha com nossa principal missão, que é integrar o Sistema Unimed, fortalecendo princípios cooperativistas e valorizando o trabalho médico. Mais do que certificar, os selos Unimed possibilitam um minucioso diagnóstico de gestão e a implementação de melhorias”, explica Orestes Pullin, presidente da Unimed do Brasil.

A certificação com os selos Unimed acontece a cada dois anos, é renovada por edição e possui quatro categorias: Diamante, Ouro, Prata e Bronze. Em 2020, além do recorde de inscrições– com 214 cooperativas e 77 hospitais participantes – e mais de 30.000 arquivos recebidos para avaliação, as edições contaram com um aumento de Unimeds certificadas na categoria Ouro e de hospitais nas categorias Diamante e Ouro, em comparação às últimas edições, em 2018.

O reconhecimento por meio dos selos Unimed tem práticas e indicadores alinhados aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). A certificação incorporou parâmetros de avaliação alinhados às melhores práticas de mercado, integrou aspectos de governança e gestão na perspectiva da sustentabilidade e, ainda, considera a situação econômico-financeira adequada para o resultado final.

Criado em 2003, o Selo Unimed de Governança e Sustentabilidade auxilia na evolução continuada gestão e prepara as Unimeds participantes para a competitividade do mercado e o atendimento às exigências de órgãos de regulação, visando ao crescimento sustentável do Sistema Unimed. Já o Selo Hospital Unimed de Sustentabilidade, lançado em 2014, tem o objetivo de oferecer aos Hospitais Unimed uma ferramenta de diagnóstico de gerenciamento hospitalar que viabilize ações para promover uma gestão mais sustentável do negócio, prevendo e prevenindo algum impacto negativo e criando oportunidades.

As Unimeds e os hospitais interessados em participar têm de preencher um questionário e enviar evidências que comprovem as práticas selecionadas. Isso feito, a candidatura é avaliada por uma comissão multidisciplinar composta por mais de 70 técnicos da Unimed do Brasil e a participante é reconhecida dentro das categorias de classificação, além de receber uma devolutiva com sugestões de melhorias e suporte à sua evolução.

Entre as principais vantagens das cooperativas e hospitais próprios Unimed que participam da certificação, estão a antecipação às regulamentações do setor e o alinhamento às melhores práticas, além da adequação às normas e leis voltadas para a gestão hospitalar e o incentivo às boas práticas de gestão ambientais e sociais.

O reconhecimento também reflete o compromisso da instituição em promover ações de melhoria contínua dos processos internos, fortalecendo a integração, aumento da satisfação das cooperativas e hospitais e, como consequência, um atendimento e oferta de serviços de saúde com excelência, impactando positivamente toda a sociedade.

 

Sistema Unimed e Sustentabilidade

Para o Sistema Unimed, sustentabilidade é o equilíbrio entre saúde social, ambiental e econômica, com redução de resíduos e emissões, estímulo do consumo consciente, promoção do desenvolvimento humano, engajamento comunitário e ações socioculturais, incentivo ao suprimento local e responsável e a atuação com excelência operacional, ética nas relações e transparência para a sociedade.
 

Sobre o Selo Unimed de Governança e Sustentabilidade 2020 – A edição 2020 contou com a inscrição de 214 Unimeds, sendo 28 delas novas participantes. Ao todo, 200 cooperativas encaminharam a documentação necessária para a avaliação. Destas, 180 Unimeds foram certificadas, um aumento de dez em relação a 2018.  Entre as Unimeds certificadas, uma atingiu o nível Diamante, 56 o Ouro, 95 o Prata e 28 o Bronze. Em comparação a 2018, observou-se aumento do número de Unimeds certificadas na categoria Ouro.

 

Sobre o Selo Hospital Unimed de Sustentabilidade 2020 – Ao todo, 77 hospitais próprios realizaram a inscrição, sendo 23 novos participantes. Destes, 70 encaminharam toda a documentação necessária para avaliação, e 65 foram certificados, contabilizando um aumento de 10 hospitais em relação à edição 2018. Entre os hospitais certificados, oito atingiram o nível Diamante, 32 o nível Ouro, 22 o nível Prata e três o Bronze. Em comparação a 2018, houve aumento do número hospitais certificados nas categorias Diamante e Ouro, e uma diminuição de certificações nas categorias Prata e Bronze.

 

Sobre a Unimed – A Unimed possui 53 anos de atuação no mercado de saúde suplementar. A marca nasceu com a fundação da Unimed Santos (SP), em 1967, e hoje é composta por 345 cooperativas de saúde, com assistência para cerca de 18 milhões de beneficiários em todo País. Entusiasta do movimento SomosCoop, da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), a Unimed conta com mais de 116 mil médicos, 126 hospitais próprios e cerca de 2.500 hospitais credenciados, além de pronto-atendimentos, laboratórios e ambulâncias para garantir a qualidade da assistência médica, hospitalar e de diagnóstico complementar prestada aos beneficiários das cooperativas. Sua marca é ratificada pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) como de alto renome por seu grande nível de conhecimento pelo público, autoridade incontestável e fama que ultrapassa os limites do segmento de saúde. (Fonte: Sistema Unimed)

Sistema Aurora anuncia resultados de 2020

O ano de 2020 – marcado como o período de maior concentração de desafios no Brasil e no Mundo em face da conjugação das crises sanitária, econômica e social – pode ser considerado um período em que as empresas de natureza cooperativistas foram colocadas à prova. Nesse contexto, o Sistema Aurora, formado pela Cooperativa Central Aurora Alimentos e suas onze cooperativas filiadas, é um dos mais expressivos exemplos brasileiros de êxito econômico, social e ambiental na pandemia.

Um resumo de 2020 foi apresentado pelo presidente Neivor Canton, pelo vice-presidente Marcos Antônio Zordan e pelo diretor comercial Leomar Luiz Somensi.

A prioridade que orientou a política de reação à Covid-19 foi a proteção da saúde dos trabalhadores contra o novo coronavírus. Para honrar esse compromisso, a Aurora desembolsou – em despesas exclusivamente decorrentes da pandemia – 100,5 milhões de reais em 2020. Na condição de terceiro maior grupo da indústria brasileira da proteína animal, a Aurora foi uma das primeiras empresas que intensificou as medidas protetivas, atendeu as orientações das autoridades sanitárias e adotou todas as providências para assegurar a saúde, a segurança e o bem-estar de seus mais de 35.000 empregados diretos, além do universo de parceiros e terceirizados.

A Aurora liderou uma extraordinária força produtiva e econômica cuja receita operacional bruta, no conjunto (inclusas as 11 cooperativas filiadas), somou 31,6 bilhões de reais no ano. No campo, 67.888 famílias de produtores/empresários rurais geram as riquezas (aves, suínos, grãos, leite etc.) que são processadas nas modernas unidades industriais que empregam diretamente outros 46.150 trabalhadores.

Há uma diferença essencial em relação às empresas mercantis do agronegócio. Os produtores rurais cooperados são os proprietários das 11 cooperativas agropecuárias que, por sua vez, controlam a Cooperativa Central Aurora Alimentos. Os ganhos desses produtores ocorrem em várias etapas do processo produtivo: na entrega da produção primária para processamento industrial, nos serviços de extensão rural e assistência técnica, nos insumos a que tem acesso com preços vantajosos e na distribuição de sobras.

 

INDUSTRIALIZAÇÃO

O grande desafio do ano da pandemia foi manter a qualquer custo a produção de alimentos por se tratar de setor essencial. Para a otimização das plantas industriais iniciou-se, em 2020, a jornada de trabalho de segunda a sábado, o que permitiu ampliar o volume de abate e processamento de suínos e aves. No segmento de suínos houve um incremento de 11,78%, ampliando-se de 22.487 para 25.135 suínos o abate total diário das 7 plantas da Aurora. No segmento aves, o incremento foi de 2,5%, permitindo elevar a capacidade de 980.000 para 1.004.381 aves abatidas por dia nas 7 indústrias avícolas.

O exercício de 2020 foi extraordinariamente positivo para a suinocultura industrial, apesar do acentuado encarecimento dos insumos (milho e farelo de soja). A Aurora aumentou em 13,5% o abate total do período, totalizando quase 6,1 milhões de suínos (6.080.944). A cooperativa central exportou 192 mil toneladas – ou seja, 57% mais que em 2019 – para 36 países, tendo como principais destinos a China, Hong Kong, Estados Unidos, Chile e Japão.

A matéria-prima (suínos) foi garantida pelas cooperativas filiadas que, por meio de 3.513 produtores cooperados, mantiveram uma formidável base produtiva com 264.985 matrizes operando nos sistemas de granjas multiplicadoras, ciclos completos, unidade de produção de leitões desmamados (UPDs), unidade de produção de leitões saídos de creches (UPLs), creches e terminações/suicooper III.

A produção in natura de carnes suínas deu um salto de 72,9% e atingiu 774.826 toneladas. A industrialização expandiu 4,3% para 381.073 toneladas. Por outro lado, as 7 plantas industriais avícolas da Aurora encerraram o ano com o abate global de 246,8 milhões de frangos, um aumento de 1,96% em relação ao período anterior (2019). Essa matéria-prima foi produzida dentro dos melhores padrões sanitários pelos 2.122 avicultores cooperados das 11 cooperativas do Sistema Aurora, com excelente desempenho zootécnico, avaliado com base no IEE (Índice de Eficiência Europeu).

O abate industrial gerou 568 mil toneladas de carnes de aves, das quais 261 mil toneladas destinaram-se ao mercado externo. As exportações, portanto, cresceram 6%. A produção in natura de carnes de aves fechou o ano em 509.249 toneladas (+4%) e a industrialização atingiu 58.848 toneladas (+5,1%).

No segmento de leite, a Aurora recebeu de suas filiadas 549,8 milhões de litros e industrializou 481,4 milhões de litros, basicamente o mesmo volume do ano anterior. Para estimular a contínua evolução da qualidade, o sistema de pagamento passou por uma revisão em 2020 com a definição de novos critérios e novos parâmetros. Apesar das novas exigências e do maior rigor, os valores repassados às cooperativas filiadas aumentaram, o que comprova que a iniciativa foi ampla e positivamente correspondida por parte dos cerca de 4.200 produtores cooperados.

 

INSUMOS PARA O CAMPO

Outra gigantesca operação logístico-industrial é realizada diariamente para alimentar um plantel permanente em formação, no campo, constituído por 34 milhões de aves e 1,5 milhão de suínos. Essa tarefa contínua de nutrição animal consome 5.300 toneladas diárias de milho (ou 133 cargas de carreta por dia) o que representa em média 160 mil toneladas por mês.

Para a adequada nutrição dos plantéis, a Aurora produz anualmente 1.722.156 toneladas de rações para aves de corte, suínos, aves matrizes e, ainda, núcleos e concentrados. A produção total de rações obteve, em 2020, um crescimento de 5,39% alavancado especialmente pelas rações para suínos.

Refletindo essa imensa produção, os resultados econômicos foram inéditos. A receita operacional bruta obtida em 2020 foi de 14 bilhões 622,5 milhões de reais, ou seja, 33% superior ao exercício de 2019. O mercado interno respondeu por 64,9% dessas receitas e, as exportações, por 35,1%. Em volumes, o mercado doméstico absorveu 70% da produção e, as exportações, 30%. 

O desempenho das exportações da Aurora foi excepcional, com crescimento de 61,8% em receitas e 23% em volumes. As compras chineses de proteína animal no mercado mundial catapultaram as vendas da Aurora, potencializadas pela situação cambial: o dólar valorizado frente ao real ampliou os ganhos pelo câmbio e valorizou ainda mais os produtos de exportação. A China, sozinha, ficou com 40% das exportações totais da Cooperativa Central.

Dessa forma, a importância relativa da empresa no cenário das vendas brasileiras ao exterior cresceu: agora, a Aurora responde por 17,5% das exportações de carnes suínas do Brasil e por 6,6% das exportações de frango. Anteriormente era, respectivamente, 16,8% e 6,4%.

 

DESENVOLVIMENTO REGIONAL

Com ação direta em 691 municípios brasileiros por meio de suas unidades produtivas ou das cooperativas filiadas, a Aurora deu enorme contribuição ao desenvolvimento econômico de vastas regiões de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul. Alguns números documentam e quantificam a expressão dessa contribuição: geração de ICMS (1 bilhão 527 milhões de reais), valor adicionado na atividade agropecuária (5 bilhões 983 milhões de reais), valor adicionado na atividade industrial e comercial (5 bilhões 438 milhões de reais) e remuneração e encargos sobre a folha de pagamento de salários (1 bilhão 808 milhões de reais).

Para atender às demandas de aumento da produção foi ampliado em 16% o quadro de recursos humanos que fechou o ano com 35.244 empregados diretos – ou seja, foram criados quase 5.000 novos postos de trabalho. A Aurora despendeu 259 milhões de reais no plano de benefícios a esses trabalhadores, o que inclui plano de saúde, transporte, prêmio assiduidade, alimentação, previdência privada, prêmio tempo de serviço, auxílio creche e assistência odontológica. Os investimentos totais nos empregados somaram 1 bilhão 859 milhões de reais incluindo salários e encargos, benefícios, segurança e saúde, capacitação e desenvolvimento, auxílio escola. Destaque-se que, para a premiação dos esforços dos trabalhadores na melhoria dos níveis de qualidade, produtividade e resultados globais do negócio, a Cooperativa distribuirá a cada empregado o valor correspondente a 2,5 salários adicionais por meio do Programa de Participação nos Resultados (PPR).

 

NÚMEROS

Cooperativa Central Aurora Alimentos

52 ANOS DE FUNDAÇÃO

Posição nacional: terceiro maior conglomerado industrial do setor de carnes.

Receita operacional bruta anual: R$ 14,6 bilhões (2021).

Número de empregos diretos: mais de 35.000.

Número de cooperativas agropecuárias filiadas: 11.

Base produtiva no campo: 67.888 famílias de produtores rurais.

Processamento industrial: 1.000.000 de aves/dia; 25.000 suínos/dia; 1.500.000 litros de leite/dia.

Produtos: mix com mais de 800 itens em produtos a base de carne, leite, massas e vegetais.

Número de unidades industriais: sete plantas frigoríficas de suínos, sete plantas frigoríficas de aves, uma planta de lácteos.

Exportação: mais de 60 países.

Cooperativas filiadas: Cooperalfa, Caslo, Coopervil, Colacer, Copérdia, Cooperitaipu, Coasgo, Auriverde, Cooper A1, Coopercampos e Cocari.

 

Fonte: Aurora

PR lança curso de graduação tecnológica em Gestão

Curitiba (3/2/21) - O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/PR) está lançando o Curso de Graduação Tecnológica em Gestão de Cooperativas EAD, em parceria com o Isae. A formação é destinada a empregados das cooperativas paranaenses. As aulas iniciam no dia 22 de fevereiro. Um processo seletivo será realizado no formato online, no dia 11 de fevereiro, às 19h, e no dia 14 de fevereiro, às 14h. Serão três horas de prova. O candidato deverá responder 40 questões objetivas de múltipla escolha e fazer uma redação. Serão classificados os 120 primeiros colocados no vestibular.

 

Enem - Quem realizou o Exame do Ensino Médio (Enem) entre os anos de 2017 e 2020 pode ingressar na graduação sem a necessidade de fazer o vestibular. Basta enviar o relatório de notas do Enem para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

 

A distância - O Curso de Graduação Tecnológica em Gestão de Cooperativas terá encontros quinzenais ao vivo via internet e provas presenciais duas vezes por semestre nos polos regionais. O conteúdo foi desenvolvido pelo Isae e a formação tem duração de quatro semestres. Os professores possuem conhecimento de mercado sobre o cooperativismo e haverá tutoria técnica e acadêmica, com suporte e acompanhamento em tempo real do progresso dos alunos.

 

Clique aqui para se inscrever no processo seletivo.

 

(Fonte: Sistema Ocepar)

RJ abre inscrições para prova de certificação em finanças

Rio de Janeiro (3/2/21) - Estão abertas as inscrições para a Prova de Certificação Executiva em Finanças Cooperativista – Certicoop, que será realizada no dia 27 de fevereiro, a partir das 9h, na modalidade on-line. Promovida pelo Sistema OCB/RJ em parceria com a Execoop, Cooperativa de Trabalho de Pesquisadores e Docentes em Governança e Educação Executiva Cooperativistas, a certificação é destinada aos profissionais que atuam na gestão financeira das cooperativas fluminenses e desejam obter um diferencial competitivo na carreira.

A prova será composta por 60 questões objetivas baseadas estritamente no conteúdo das disciplinas do módulo de Formação do Executivo em Finanças (Exefin) do Programa de Formação de Gestores em Cooperativa (PFGC), tais como: Matemática Financeira; Gestão Financeira Aplicada a Cooperativas; Gestão de Custos Formação de Preço e Capital de Giro; Contabilidade Cooperativa, Apuração e Análise de Resultados; Gestão de Passivos e Investimentos; Governança, Compliance e Relação com Sócios; Gestão de Crédito, Cobrança e Risco; Mercados e Produtos Financeiros.

Para conseguir a aprovação, o candidato (a) deverá acertar no mínimo 70% das questões (42 das 60 disponíveis). O diploma valerá por 3 anos e poderá ser revalidado mediante novo exame.

Além do certificado impresso, o profissional terá seu nome incluído em um banco de dados exclusivo, para acesso e validação ao mercado.

O presidente do Sistema OCB/RJ, Vinicius Mesquita, acredita que a Certicoop dará mais credibilidade às cooperativas fluminenses. “Ter em seu quadro de gestores um profissional com certificação em gestão financeira gera uma imagem muito positiva da cooperativa para o mercado. Além disso, demonstra toda a capacidade técnica do profissional que é responsável pelas finanças da cooperativa”, disse o líder

De acordo com o presidente da Execoop e coordenador acadêmico da Certicoop, Filipe Pires, “com a evolução dos diversos mercados em que há ao menos uma cooperativa atuante, o que se observa é o acirramento concorrencial, fortalecidas ainda mais em cenários de crise econômica. Sendo assim, a Certicoop busca ser uma referência quanto à capacidade de profissionais cooperativistas de avançarem em soluções “fora da caixa”, unindo elevado conhecimento teórico sobre regulação, gestão e finanças com pensamento crítico sobre modelos de inovação”, explicou.

Clique aqui para se inscrever.
 

(Fonte: Sistema OCB/RJ)

Ocemg investe em novo ciclo da Mentoria Gestão do Amanhã

Brasília (2/2/21) – O Sistema Ocemg retomou, em janeiro, a Mentoria Gestão do Amanhã, projeto inovador iniciado em novembro de 2020 junto às cooperativas mineiras destaques no Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC) ao longo dos anos. Com o êxito da primeira turma, a organização estendeu, em 2021, a mentoria para 12 cooperativas com o objetivo de ampliar a proposta para outros dirigentes, conselheiros e funcionários que, por sua vez, vão poder compartilhar o aprendizado com os demais colaboradores.

Em janeiro, foram quatro encontros, envolvendo Sicoob Credicom, Minasul, CCPR-MG e Unimed Poços de Caldas. Na sequência, outras oito cooperativas mineiras, de diferentes ramos, terão a oportunidade de participar da Gestão do Amanhã.

O projeto, exclusivo no ambiente cooperativo, é ministrado pelos consultores Sandro Magaldi e José Salibi Neto, referências no ambiente da gestão, sendo o primeiro cofundador do meuSucesso.com, uma das principais plataformas de empreendedorismo do Brasil, impactando milhões de empreendedores mensalmente, considerado um dos maiores experts em gestão estratégica e vendas do país, e o segundo cofundador da HSM, empresa líder em educação executiva, tendo convivido e trabalhado por mais de duas décadas com os principais pensadores da gestão como Peter Drucker, Jack Welch, Michael Porter e Philip Kotler, além de líderes mundiais como Bill Clinton, Tony Blair, Al Gore e Rudolph Giuliani.

O intuito das mentorias é incentivar a expansão dos negócios de forma sustentável e duradoura, entendendo a dinâmica do ambiente empresarial nos dias atuais, caracterizado por rápidas transformações e rupturas. Os encontros são marcados por reflexões práticas, estudos de casos e discussão sobre soluções relacionadas à gestão cotidiana dos negócios, fomentando a inovação e novos modelos estratégicos de atuação. “Nosso principal objetivo é partilhar nossas perspectivas sobre os impactos para as cooperativas acerca de todas as transformações pelas quais passa o mercado empresarial”, explica Magaldi.

Para tal, são abordados temas como as barreiras entre o conservadorismo e a manutenção da essência do cooperativismo, com foco nos resultados, fazendo uma avaliação profunda de cada cooperativa. Educação cooperativista e intercooperação são parte das estratégias levantadas, tendo em vista o movimento cooperativista.

A gerente de Desenvolvimento e Monitoramento de Cooperativas do Sistema Ocemg, Vitória Drumond, ressalta que a Gestão do Amanhã “proporciona às cooperativas fazerem uma reflexão profunda sobre seus modelos de gestão e incrementarem uma pitada de inovação para que possam ter sucesso na sua estratégia, alcançando melhores resultados. É um processo de inovação, que impacta em uma mudança de comportamento estratégico”.

O presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato, complementa dizendo que o cuidado com pessoas, processos e tecnologia devem ser usados em favor do negócio cooperativo. Para ele, é preciso deixar de lado a ideia de falar que o social é prioritário no cooperativismo, quando, na verdade, o negócio é prioridade para gerar recursos para fomentar as ações de responsabilidade social das cooperativas.

“Fiquei muito feliz quando soube que poderíamos direcionar esta mentoria para pessoas estratégicas para a cooperativa, de forma a alinhar esses conhecimentos”, relata Odilon Trefíglio, presidente da Unimed Poços de Caldas, durante a mentoria para seus colaboradores. (Fonte: Sistema Ocemg)

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PDGC: Novo ciclo começa dia 8/2

Brasília (2/2/21) – O ciclo 2021 do Programa Nacional de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC) começa no próximo dia 8 de fevereiro e, a partir deste ano, com uma novidade: inovação no sistema. A ideia é simples: deixá-lo mais ágil e amigável para os usuários. As melhorias do novo sistema foram realizadas de forma colaborativa com representantes de cooperativas e unidades estaduais, fruto de um trabalho realizado em fevereiro do ano passado. Dentre as novas funcionalidades estão, por exemplo: 

•            Integração com outras plataformas do Sistema OCB, como o SouCoop;

•            Possibilidade de realizar a autoavaliação de forma coletiva na cooperativa, ou seja, dando responsabilidade ao gestor do processo na cooperativa;

•            As Centrais e Federações poderão realizar a gestão de forma sistêmica de suas singulares, desde que autorizado;

•            Acesso a mais um serviço disponibilizado pelo Sescoop: o Diagnóstico Assistido, que consiste em orientação e transferência de conhecimento de práticas e evidências entre os responsáveis pelo processo na cooperativa.

Vale destacar que o sistema antigo continuará disponível para fins de consulta de ciclos anteriores, até que todo o histórico seja migrado em definitivo para o novo ambiente. 

 

NÚMEROS

Em 2020, mesmo com os efeitos da pandemia e apesar não ser o ano de realização do prêmio, a participação das cooperativas surpreendeu. No total, 1003 coops aderiram ao PDGC. Isso significa que elas estão num processo contínuo de melhoria, o que demonstra maturidade ao trilhar um caminho de fortalecimento dos negócios. O recorde foi em 2019, quando 1013 cooperativas participaram. Confira a distribuição dos números, considerando os ramos: 

 

Ramo

Coops

Crédito

347

Saúde

251

Transporte

74

Consumo

26

Agropecuário

181

Infraestrutura

41

Trabalho, Produção de Bens e Serviços

83

Total Geral

1003

 

Considerando as regiões do país, o resultado é o seguinte:

 

Região

Coops

Centro-Oeste

86

Nordeste

117

Norte

41

Sudeste

496

Sul

263

Total

1003

 

 

EXCELÊNCIA EM GESTÃO

A unidade nacional do Sescoop confirmou a realização da quinta edição do Prêmio SomosCoop  Excelência em Gestão - 2021. O período de inscrição vai do dia 8/2 a 30/4. Ela deve ser efetivada já no novo sistema do PDGC. 

Segundo Susan Vilela, gerente de Desenvolvimento Organizacional do Sescoop, uma das mudanças que envolvem essa edição do prêmio diz respeito às visitas realizadas às cooperativas. “Visando à segurança e a saúde dos participantes, algumas alterações foram necessárias, como a etapa de visitas. Elas serão realizadas de forma virtual. Com esse novo jeito de visita, além de garantir o bem-estar dos cooperados, colaboradores de cooperativa e dos especialistas que estarão envolvidos no processo, será possível aumentar o número de cooperativas avaliadas”, explica a gerente.

 

SELO DE EXCELÊNCIA

As coops que participarem desse novo ciclo de premiação e obtiverem o índice mínimo definido pela Banca Julgadora, receberão um selo de excelência, certificando que foram avaliadas e possuem processos de excelência. Esse selo poderá ser utilizado como estratégia de marketing, por exemplo.

 

DESTAQUE

Outra novidade para o prêmio deste ano é o Destaque Busca pela Excelência. Serão escolhidas cooperativas das cinco regiões do Brasil para receberem menção honrosa, visando valorizar a participação daquelas que se empenham em melhorar seus processos de gestão e governança. Essa novidade é dirigida às coops que ainda não foram reconhecidas, mas que estão muito próximas desse reconhecimento.

 

REGULAMENTO

O regulamento e o site com mais informações serão disponibilizados no dia 8 de fevereiro.

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Lançado o Monitor Global de Cooperativas

Brasília (20/1/21) – A Aliança Cooperativa Internacional (ACI) e o Instituto Europeu de Pesquisa em Cooperativas e Empresas Sociais (Euricse) lançaram nesta quarta-feira (20/1) a nona edição do Monitor Global de Cooperativas. O relatório que conta com o apoio da OCB explora o impacto econômico e social das maiores cooperativas do mundo e fornece uma listagem das 300 melhores classificações, além de uma análise das respostas aos atuais desafios globais: covid-19 e mudanças climáticas. São elas: Coamo, Coopersucar AS, Sicredi, Confederação Nacional das Unimeds, C.Vale e Coop.

De acordo com o documento, as 300 principais cooperativas relatam um faturamento de mais de US$ 2,1 trilhões, com base em dados financeiros de 2018. Essas organizações operam em vários setores econômicos, sendo os setores agrícola (104 coops) e de seguros (101 coops) os que lideram a lista. O setor de atacado e varejo representa o terceiro maior: 57 coops.

Os resultados desta edição mostram que as maiores cooperativas têm um bom desempenho, com apenas ligeiras variações nas posições de topo em todos os setores. No Top 300 da classificação com base no faturamento, Groupe Crédit Agricole (França) ficou em primeiro lugar, como fez no ano passado, enquanto o Groupe BPCE (França) trocou com o alemão Grupo REWE, que agora é o segundo. A maioria das 300 maiores coops pertence a países industrializados, como os EUA (74), França (44), Alemanha (30) e Japão (24).

No Top 300 com base na proporção do volume de negócios sobre o produto interno bruto (PIB) per capita - que relaciona o faturamento da empresa com a riqueza do país, a Índia levou os dois primeiros lugares: IFFCO e Gujarat Cooperative Milk Marketing Federation.

No que se refere aos setores mais representados (agricultura e indústria de alimentos) a liderança é da japonesa Zen-Noh. Já na lista do segmento indústria e utilidades está a Corporación Mondragón (Espanha); e, no atacado e varejo, o grupo alemão REWE encabeça a lista.

 

FOCO NA COVID

O ano de 2020 ficará marcado como um ano de crise global sem precedentes, causada pela pandemia da covid-19. Apesar do enorme impacto que a crise da saúde teve, as cooperativas provaram ser resilientes e inovadoras. O Monitor Global inclui a história da SMART, cooperativa de freelancers, e suas ações de ajuda aos cooperados, principalmente do setor da cultura.

 

FOCO NO ODS 13

O relatório internacional apresenta uma análise especial do Top 300 e do 13º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (ação climática), explorado em profundidade no relatório o caso do Rabobank (Holanda) e seu banco inovador para a consciência climática.

 

AJUDA

“A pandemia colocou uma pressão sobre muitas empresas, mas como você lerá no relatório, muitas grandes cooperativas intervieram para ajudar funcionários, membros e comunidades a cuidar da própria saúde e a enfrentar as repercussões econômicas da covid-19. Gostaríamos de agradecer às organizações que forneceram seus dados e também a todos que contribuíram com essa atualização”. Bruno Roelants, diretor geral da ACI

 

MODELO ATUAL

“O ano de 2020 nos confrontou com a necessidade de atuar emergencialmente sem deprimir nossas economias, como sempre fazem as cooperativas. Portanto, o modelo cooperativo é mais atual do que nunca. E a tarefa do Monitor é mostrar como o cooperativismo é capaz de enfrentar grandes desafios, ativando recursos importantes por meio de grandes organizações”. Gianluca Salvatori, Secretário-geral do Euricse

 

CONHEÇA O DOCUMENTO

Para acessar o Monitor Global de Cooperativas, clique aqui (o documento está em inglês).

Consórcios crescem e se mostram alternativa segura

Brasília (28/1/21) – Em meio à crise gerada pela pandemia do novo coronavírus, muitos setores têm sentido diversos impactos negativos, com seguidas baixas na venda de produtos e serviços. Esta, no entanto, não é a realidade do setor de consórcios, que viu a quantidade de cotas e valor comercializado “estourar” em 2020.

Dados do Sicoob – instituição financeira cooperativa - que tem uma atuação relativamente nova no setor, mas que já ocupa a 8ª posição dentre as maiores administradoras de consórcio do país, mostram que o brasileiro viu no consórcio uma fuga às altas taxas praticadas como juros no mercado financeiro. Em 2020, resultaram em alta de R$ 1 bilhão em cotas.

De acordo com a instituição, em todo o ano de 2020, foram comercializadas quase de 80 mil cotas, um crescimento de 13,2% com relação ao ano anterior. Destaque para o mês de novembro, que teve uma participação de 41,5% deste resultado, principalmente com uma promoção de descontos de 25% nas taxas de administração do produto, realizada durante a última semana do período.

Em volume financeiro, os valores se mostram ainda mais promissores: mais de R$ 5,1 bilhões comercializados por meio de consórcios em 2020, alta de 25% no comparativo com 2019. Segundo Itamar Filho, gerente de Consórcios do Sicoob, a procura por outras formas de adquirir bens, sem pagar juros no mercado, vem crescendo a cada ano e os consórcios provam ser uma excelente forma de se concretizar a realização de um sonho. Houve uma expressiva melhora no ticket médio puxado pelo segmento de imóveis, veículos pesados e implementos agrícolas.

“Em um ano tão desafiador, o Sicoob tomou atitudes que ajudaram muito neste crescimento. Além da Promo Week de novembro, de abril a agosto de 2020 nós reduzimos em 10% a taxa de administração, o que atraiu muitas pessoas para este produto. O Consórcio do Sicoob se mostrou sensível ao momento de crise e reduziu suas margens em apoio as comunidades que atende”, explicou o executivo. Para ele, 2021 será um ano de resultados ainda melhores. “Devemos aprimorar ainda mais nossas estratégias para atingir nosso maior objetivo, que é a realização dos sonhos dos nossos consorciados e recomposição de patrimônio”, afirmou.

Um levantamento do Sicoob mostra que a maior busca de quem contrata um consórcio segue sendo a de automóveis, seguidos pelos imóveis e motocicletas. O setor de serviços também ganhou espaço, chegando a 7,4 mil cotas comercializadas.

O consórcio é uma ótima alternativa para quem quer planejar seu futuro e utilizar seu dinheiro com segurança na aquisição de bens ou contratação de serviços. E mesmo para aqueles que buscam a oportunidade de investir na aquisição de algo sem se descapitalizar. As possibilidades são quase infinitas: desde aquisição de uma casa ou um carro até uma viagem, cursos, festas e até tratamentos estéticos. (Fonte: Sicoob)

Coop deve impulsionar economia em 2021

São Paulo (19/1/21) Segundo os últimos dados disponíveis pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), de 2018, as quase 7 mil cooperativas atuantes no país empregam 425 mil pessoas e atendem aproximadamente 14,6 milhões de brasileiros. Apesar do hiato no fornecimento de dados, o cooperativismo tende a ser um dos grandes impulsionadores da economia em 2021, especialmente com os aprendizados trazidos pela pandemia ao longo de 2020. O momento também auxilia o segmento a quebrar barreiras nos centros urbanos, onde sempre encontraram mais dificuldades de penetração em comparação com cidades do interior.

As crises política, econômica e pandêmica vividas pelo Brasil nos últimos anos são grandes responsáveis pela busca por soluções coletivas. “Quanto mais as pessoas percebem que não estão encontrando serviços no mercado tradicional, mais acabam exercitando essas ferramentas coletivas. O cooperativismo nada mais é do que um grupo de pessoas com objetivos em comum dando acesso a essas ferramentas ou serviços para outras pessoas”, explica o diretor financeiro do Instituto Brasileiro de Estudos em Cooperativismo e professor convidado do ISAE Escola de Negócios, Mauri Alex de Barros Pimentel.

 

CRESCIMENTO NA PANDEMIA

Para ilustrar esse raciocínio, Pimentel cita a apresentação feita pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, no final de novembro. Nela, o presidente do BC destacou a importância do cooperativismo de crédito ao longo da pandemia: teve crescimento de 48,5% na carteira de crédito de pessoas jurídicas, quase o dobro do observado no setor financeiro como um todo. Campos Neto destacou o papel de inclusão realizado pelas cooperativas, que promovem inclusão financeira para muitas pessoas.

Estima-se que existam cerca de 400 cidades do país cuja única instituição financeira é uma cooperativa. A presença delas é a garantia de que muitas pessoas não precisem viajar para ter acesso ao dinheiro, fazendo com que mais recursos circulem pelas próprias cidades.

“Quando o cooperativismo ingressa nessas regiões divide melhor a renda e gera desenvolvimento efetivo. Pesquisas da USP mostram que, nos locais onde há a presença efetiva de cooperativismo de crédito, os recursos liberados refletem no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)”, cita Pimentel.

Não se pode esquecer que o cooperativismo é responsável por significativa parte do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, visto que boa fatia do agronegócio do país se organiza desta maneira. Em 2020, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o agro cresceu em média 1,5% — para 2021, a projeção é de 1,2%. O agronegócio representou 21,4% do total do PIB em 2019.

Pesquisa realizada pelo Sebrae entre abril e julho, com mais de 6 mil entrevistados, mostrou que as cooperativas foram a salvaguarda de muitos micro e pequenos empresários. Dos cerca de 30% de respondentes que alegaram ter buscado empréstimo, apenas 11,3% deles tiveram sucesso na demanda. Segundo o estudo, instituições financeiras cooperativas emprestaram mais do que bancos privados e públicos. Em determinado momento do ano, as cooperativas concediam 31% dos recursos demandados, enquanto os bancos privados e públicos tinham, respectivamente, 12% e 9%.

“As cooperativas são muito mais efetivas na concessão de crédito. Por estarem próximas de seus cooperados, mitigam mais esse risco do que os bancos. Atualmente, porém, 90% dos pedidos vão para os bancos tradicionais”, afirma. Há tendência de que, com a maior liberação de recursos por essas instituições, elas possam ser mais procuradas. “As cooperativas crescem muito na crise. A pandemia foi uma oportunidade, já que neste momento as empresas típicas do capitalismo, que visam ao lucro e o mercado de acionistas, têm mais medo do que o normal”, avalia o professor do ISAE.

Estas iniciativas e resultados concretos, assim como um investimento na divulgação do cooperativismo, tendem a auxiliar na conquista do público nos centros urbanos. “Aos poucos, essas barreiras estão sendo quebradas. No segmento crédito e saúde, há muitas cooperativas de destaque também em capitais”, complementa Mauri Alex de Barros Pimentel. (Fonte: Tribuna do Vale)

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Coops de crédito debatem implementação do Open Banking no Brasil

Brasília (19/1/21) – Uma das novidades que vai beneficiar os brasileiros é o open banking, um conjunto de regras e tecnologias que permitirá o compartilhamento de dados e serviços de clientes entre instituições financeiras, por meio da integração de seus respectivos sistemas. E para apresentar o que tem sido feito em prol das cooperativas de crédito, no âmbito do Conselho Deliberativo do Open Banking, o Sistema OCB realizou nesta terça-feira (19/1) o 1º Encontro Técnico sobre Open Banking com representantes das coops de crédito.

A programação contou com um panorama completo sobre esse novo formato de compartilhamento de dados e serviços, servindo, também, como uma capacitação prática para as coops, na qual foram abordadas as regras e as diretrizes estabelecidas pelo Banco Central.

Segundo o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o Brasil não poderia ficar de fora desse movimento que tem sido realizado por muitas das grandes nações.“Já somos uma referência global. Nosso sistema financeiro, nosso atendimento personalizado, são exemplos para todos os países. Aliás, uma grande prova disso é o fato de o presidente do Banco Central, Roberto Campos, ter sido eleito como o melhor presidente de bancos centrais do mundo, o que mostra a capacidade de inovação e geração de oportunidades de toda a equipe da autarquia”, argumenta.

Ainda segundo o líder cooperativista, o Banco Central tem dado muita atenção ao cooperativismo de crédito, porque sabe que as coops são alavancas de desenvolvimento do país, já que atuam fortemente como agentes de popularização dos serviços bancários, com taxas competitivas e atendimento de alta excelência.

 

SINGULARES

Márcio Freitas fez questão de destacar que a OCB está pronta para atender e orientar as cooperativas no processo de open banking. “Contem conosco. Se não tivermos a resposta na hora, vamos buscar para compartilhar com vocês. Fiquem à vontade para nos procurar. É isso que fará do Sistema Nacional do Cooperativismo de Crédito ainda mais relevante para os nossos cooperados – os de hoje e os de amanhã.”

 

RESILIÊNCIA

Em 2020,durante o processo eletivo para a composição da camada estratégica do Open Banking, a OCB foi eleita como instituição representante do segmento S5 no Conselho Deliberativo. Atualmente, César Bochi e Márcio Alexandre, representam o cooperativismo de crédito, como membros efetivo e suplente, respectivamente.

Em sua fala, César Bochi ressaltou que as cooperativas têm uma capacidade incomparável de resiliência. “Tem muitas novidades vindo por aí. E quando a gente pensa que elas beneficiam o associado, as cooperativas se organizam, viabilizam formas de conseguir vencer os desafios, e de estar à frente, competindo em tecnologias, já que o nosso atendimento atento ao associado é imbatível.”

 

OPEN BANKING

O princípio fundamental do open banking é o consentimento do usuário, ou seja, as empresas deverão, obrigatoriamente, compartilhar informações de um cliente (seja pessoa física ou jurídica), se ele solicitar e autorizar a transmissão dos dados para outra instituição.Não é um aplicativo que vai permitir o compartilhamento, nem um produto. Os clientes poderão pedir para suas instituições financeiras compartilharem seus dados, se assim desejarem, por meio dos aplicativos já existentes das respectivas instituições.
 

PAÍSES

Vale dizer que o open banking não é uma exclusividade do Brasil. O Reino Unido foi o pioneiro, ao implementar um sistema parecido em 2018, enquanto a Austrália implementou a primeira fase do seu programa em julho do ano passado, por exemplo. A Índia também já deu os primeiros passos para a criação do seu open banking.Além disso, países como Estados Unidos, Canadá e Rússia estão analisando maneiras de incorporá-lo aos seus sistemas financeiros.
 

BRASIL

No Brasil, de acordo com a Resolução Conjunta nº 1, do Banco Central, com data de 4 de maio de 2020, está previsto o compartilhamento de dados cadastrais, usados para abrir uma conta em banco, tais como: dados pessoais (nome, CPF/CNPJ, telefone, endereço, etc.); dados transacionais (informações sobre renda, faturamento no caso de empresas, perfil de consumo, capacidade de compra, conta corrente, entre outros); e dados sobre produtos e serviços que o cliente usa (informações sobre empréstimos pessoais, financiamentos, etc). Tudo sempre com o consentimento do usuário. O processo de liberação dos dados vai acontecer de forma gradual ao longo de 2021.

 

ASSISTA O EVENTO

Para quem não conseguiu acompanhar toda a live ou quer revê-la, basta acessar o canal do Sistema OCB no YouTube, clicando aqui.

Dirigentes das cooperativas do Amazonas do ramo agropecuário participam de reunião

Dirigentes de cooperativas do Amazonas do ramo agropecuário participaram, na última sexta-feira (4/12), de reunião realizada pelo Sistema OCB/AM, com representantes da Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror/AM) e Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa). Em pauta, diversas questões do ramo agropecuário foram abordadas, como aquisições do Programa de Regionalização da Merenda Escolar (Preme) 2020/2021; planejamento da Sepror/AM para 2021 e como cooperativas e cooperados podem usufruir das isenções tributárias em insumos utilizados na produção rural.
 
Para o secretário de Produção Rural, Petrúcio Magalhães, neste período de pandemia, “o agro teve um papel muito importante, pois enquanto todos estavam em casa, o produtor trabalhava no campo, para garantir os alimentos”. Para apoiar a produção rural, diversos equipamentos foram destinados aos produtores, por meio do Fundo de Promoção Social. De acordo com Petrúcio Magalhães, o orçamento previsto pelo Sistema Sepror/AM para as compras relacionadas à produção rural em 2021 é de 13,4 milhões de reais. “Este é o maior orçamento da Região Norte e um dos maiores do Brasil. Conseguiremos, assim, manter e fortalecer o crescimento da produção rural”. destacou Petrúcio Magalhães.
 
Jorgemar Santana, diretor técnico da Cooperativa Mista dos Produtores Rurais do Tarumã Mirim (COPASA) destacou que a produção de 2020 de mamão, laranja, verduras e tambaqui foi mais que dobrada, contando com a ajuda dos implementos agrícolas destinados por meio da Sepror/AM.
 
Sobre o Programa de Regionalização da Merenda Escolar (PREME), o diretor da Agência de Desenvolvimento Sustentável (ADS), Sérgio Paulo Litaiff Filho, destacou que foram realizadas ações junto à Secretaria de Estado de Educação (Seduc/AM) para destinar os insumos provenientes do programa. “Parte das 85 toneladas de alimentos do PREME foi encaminhada para as famílias dos 500 mil alunos da rede pública estadual de ensino”, afirmou Sérgio.
 
O presidente da Organização das Cooperativas do Estado do Amazonas (OCB/AM), José Merched Chaar, destacou que o papel desta instituição é estar ao lado dos cooperados para suplantar os desafios e garantir o crescimento para 2021. “Buscamos continuamente o apoio das instituições que são fundamentais para o desenvolvimento das atividades das cooperativas, como é o caso da Sepror.
 
Eliana Medeiros, representante da Cooperativa Mista Agropecuária de Manacapuru destacou a importância das ações da OCB para as cooperativas. “A OCB é quem nos representa nas instituições e é de fundamental importância, porque é através dela que podemos chegar às políticas públicas com eficácia. Juntos somos mais fortes”, destacou Eliana.
 
Representantes da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) também participaram da reunião e apresentaram para os cooperados como eles podem usufruir das isenções tributárias em insumos utilizados na produção rural.