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Reunião destacou a importância da representação para o desenvolvimento do setor
O Sistema OCB participou, nesta sexta-feira (19), da reunião do Comitê Técnico do Ramo Crédito da Ocepar. O objetivo do encontro foi discutir as propostas do Plano Safra 2024/25, as normativas recentes de interesse das instituições financeiras e as ações do Sistema OCB em prol do segmento. A superintendente Tania Zanella, o coordenador do Ramo Agro, João Prieto, e a analista de Relações Institucionais, Feulga Abreu fizeram apresentações durante o evento.
José Roberto Ricken, presidente da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), coordenou a reunião e destacou a importância do aprimoramento do Procapcred e a aprovação da Lei Complementar 196/22. Ele também falou sobre os impactos positivos do cooperativismo de crédito nas comunidades e o trabalho colaborativo na regulamentação da lei em parceria com o Conselho Consultivo do Ramo Crédito (Ceco) e o Banco Central. "O avanço do segmento é resultado de todo o trabalho feito pelo Sistema OCB e nossas cooperativas em parceria com o Banco Central. A dedicação de cada cooperado e Organização Estadual impulsiona o crescimento e a consolidação do setor", disse.
Tania ratificou a colaboração ativa da entidade para elaborar as propostas do Plano Safra 24/25. Ela detalhou o processo de construção das propostas e enfatizou a importância da participação de diversos órgãos, bem como o papel de representação, para buscar apoio do Congresso Nacional na questão orçamentária. Para ela, o acordo de cooperação com o Banco Central traz demandas mais organizadas e alinhadas que refletem em resultados mais significativos para as cooperativas de crédito. "É necessário sempre integrar o Poder Público em nossos processos para garantir um apoio efetivo, por meio de parlamentares e instituições governamentais", afirmou.
João Prieto explicou os objetivos estratégicos para o Plano Safra 2024/25. Ele enfatizou a importância de manter a arquitetura atual do crédito rural e a definição de um percentual mínimo de Declaração de Aptidão ao Pronaf (Dap) e no Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF) para acesso ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Destacou ainda, a necessidade de ampliação dos limites de contratação por tomadores de serviços, e o aumento do volume de recursos disponíveis.
A escala de limites de contratação por cooperativa singular e central também foi discutida, como parte das estratégias para impulsionar o desenvolvimento do setor. "Essas medidas visam posicionar o cooperativismo como uma ferramenta vital para impulsionar o setor agropecuário. O plano, que envolve ministérios, parlamentares e entidades parceiras, inclui documentos globais e suplementares que abordam questões específicas relacionadas ao Pronaf e ao Ministério da Agricultura".
Feulga, por sua vez, falou sobre as Câmaras Temáticas do Ceco e as ações em curso, dentre as ações, foi destacado o projeto Conhecer para Cooperar, que visa aproximar os atores do poder público atrelados ao cooperativismo de crédito. "Nosso trabalho, no Sistema OCB, e do Ceco busca, durante todo o ano, promover um ambiente favorável ao desenvolvimento do setor", salientou.
Ainda durante a reunião, foi anunciada a abertura das inscrições para o 12º Congresso de Cooperativismo Financeiro da América Latina, o Concred, como uma oportunidade para troca de experiências e aprendizados. O evento reúne a alta gestão que compõe o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) e promove interações entre os stakeholders das instituições cooperativistas financeiras do Brasil, o compartilhamento de conhecimento e experiências e a efetivação de negócios realizados na Feira de Negócios Cooperativistas. O evento acontecerá de 07 a 09 de agosto, em Belo Horizonte.
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Audiência Pública na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados apontou urgência no tema
A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) realizou, nesta quinta-feira (18), junto a representantes do Sistema OCB, da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT) e dos Ministérios dos Transportes e dos Portos e Aeroportos, audiência pública que debateu os desafios e os gargalos no escoamento da safra brasileira.
O deputado Tião Medeiros (PR), membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e autor do requerimento, alegou que é importante discutir a evolução e os planejamentos estratégicos adotados pelos órgãos públicos para lidar com o crescimento contínuo do setor agrícola no país. "Nos últimos anos, testemunhamos um aumento significativo na produção, sendo fundamental que o poder público esteja preparado para enfrentar os desafios que surgem com esse crescimento", ressaltou.
João Prieto, coordenador do Ramo Agro do Sistema OCB, destacou a relevância das cooperativas agropecuárias, que representam mais de 50% da originação de grãos do país. Ele enfatizou a necessidade de suporte público para garantir a infraestrutura necessária para o escoamento da safra e a agregação de valor aos produtos. "A atuação das cooperativas desse segmento é fundamental para o desenvolvimento do agronegócio brasileiro. Precisamos de uma atuação do poder público que esteja alinhada com as demandas do segmento para garantir que as cooperativas possam cumprir seu papel de forma eficiente e sustentável", declarou.
Por sua vez, o deputado Sérgio Souza (PR), enfatizou a busca do setor produtivo pela redução dos custos de produção e apontou diversos fatores que influenciam nesses custos, como burocracias, transporte e logística. "O produtor rural enfrenta altos custos de produção e, por isso, é necessário que o poder público esteja engajado em solucionar essas questões, com a garantia de um ambiente favorável ao seu desenvolvimento".
Como representante do Ministério de Portos e Aeroportos, Alex Sandro de Ávila, apresentou informações sobre os novos empreendimentos previstos para 2024, com o objetivo de melhorar a infraestrutura de transporte e logística do país com vistas ao escoamento da safra. "A previsão para este ano é melhorar a capacidade de nossos portos e aeroportos e contribuir para impulsionar o crescimento econômico", explicou.
Saiba Mais:
- Sistema OCB apresenta propostas para o Plano Safra 2024/25
- Sistema OCB e MAPA discutem política agrícola
- DNIT avalia liberação de transporte noturno e grãos
Encontros bilaterais buscaram impulsionar o coop brasileiro no país asiático
O Sistema OCB participou, ao longo desta semana, de uma série de encontros institucionais no Japão. Em reunião realizada na embaixada do Brasil em Tóquio, a entidade foi recebida pelo ministro-conselheiro Thiago Pogglio, chefe do Departamento de Promoção Comercial da representação diplomática. Durante o encontro, foram discutidas iniciativas para a inserção das cooperativas brasileiras no mercado japonês.
“As cooperativas brasileiras têm um grande potencial para atender à crescente demanda do mercado japonês por produtos da bioeconomia”, disse o diplomata brasileiro. A embaixada desenvolve um trabalho de monitoramento das oportunidades de abertura de mercado para produtos brasileiros. Durante a reunião, ficou acordado que o Sistema OCB trabalhará em parceria com a embaixada para facilitar o contato entre cooperativas brasileiras e possíveis compradores e investidores japoneses.
O coordenador de Relações Internacionais, João Marcos Silva Martins, apresentou a estratégia de atuação internacional do Sistema OCB. Ele relatou as diversas ações desenvolvidas em parceria com o Ministério das Relações Exteriores para promover os interesses das cooperativas brasileiras em todo o mundo. “O Sistema OCB tem trabalhado alinhado com o Itamaraty para apresentar as cooperativas brasileiras ao mundo. Temos avançado em ações conjuntas de promoção comercial e cooperação internacional técnica. Tivemos agora a oportunidade de fortalecer nossa articulação com a representação brasileira em um dos mercados mais importantes para nossas cooperativas: o Japão.”
Por outro lado, o diplomata descreveu as diversas estratégias do governo para promover a imagem do Brasil e dos produtos nacionais no país asiático. Terceira maior economia do planeta, o Japão tem sido historicamente um grande comprador de produtos brasileiros. Os dois países também compartilham uma extensa relação cultural e de amizade. Está no Brasil a maior comunidade japonesa fora do Japão. Por outro lado, imigrantes brasileiros formam uma das maiores comunidades estrangeiras no país, sendo a maior diáspora em cidades importantes, como Hamamatsu por exemplo.
O cooperativismo é um dos laços que unem Brasil e Japão. A cooperação entre as cooperativas dos dois países existe há muitas décadas. Imigrantes japoneses trouxeram consigo os ideais do movimento e fundaram no Brasil grandes cooperativas agropecuárias. A Cooperativa Agropecuária Mista de Tomé-Açu (Camta) é um exemplo vivo da atuação do cooperativismo como ponte entre as duas nações. Fundada em 1930 por imigrantes japoneses no coração da floresta amazônica, a cooperativa é referência mundial na produção sustentável e manejo eficiente de recursos naturais.
Na sequência, foram mantidas reuniões com a Aliança Cooperativa Japonesa (ACJ) e com a Federação Nacional das Cooperativas Agropecuárias (JA-Zenchu). Com uma população de pouco mais de 120 milhões de habitantes, o Japão tem mais de 100 milhões de cooperados. As cooperativas desempenham um papel significativo em diversas áreas da economia e têm contribuído fortemente para o desenvolvimento do país. A movimentação do cooperativismo no país ultrapassa US$ 1 trilhão de faturamento anual.
As cooperativas agropecuárias japonesas concentram 98% de toda a produção e comercialização do setor no país. Extremamente organizadas, elas integram uma mesma marca nacional e concentram mais de 10 milhões de cooperados em todo o território. As cooperativas são também responsáveis pela quase totalidade da pesca marítima, um dos motores da economia primária do Japão. Durante os intercâmbios com a Aliança Cooperativa Japonesa foram discutidas oportunidades de fortalecimento da intercooperação e facilitação de negócios entre cooperativas dos dois países.
A JA-Zenchu é a organização de segundo nível que integra e presta serviços a todo o cooperativismo agrário japonês e tem sido uma parceira de longa data do cooperativismo brasileiro. Há 50 anos, a federação enviou ao Brasil dirigentes e técnicos de cooperativas agropecuárias para contribuir com o aprimoramento da gestão e transferência de conhecimentos. Atualmente, a organização cooperativista é uma parceira dos Sistema OCB em diversas iniciativas e intercâmbios técnicos no âmbito da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) e da Organização Internacional das Cooperativas Agropecuárias (ICAO).
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Forbes divulgou ranking das instituições que melhor atenderam às necessidades de seus clientes
A Forbes divulgou sua lista dos Melhores Bancos do Mundo em 2024, com destaque para as instituições financeiras que conseguiram manter a confiança dos consumidores e atender às necessidades de seus clientes em meio à atual situação econômica global. Entre os primeiros colocados no Brasil, os sistemas de crédito cooperativo Sicoob e o Sicredi aparecem em terceiro e quinto lugar respectivamente. A lista completa inclui 403 bancos ao redor do mundo.
Para elaborar o ranking, mais de 49 mil pessoas, de 33 países, foram entrevistados. Os participantes responderam questões sobre os bancos em que mantiveram contas nos últimos três anos relacionadas a critérios como confiabilidade, termos e condições da prestação dos serviços, atendimento ao cliente, serviços digitais e qualidade do aconselhamento financeiro.
Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB, comemorou a conquista e ressaltou o compromisso do cooperativismo de crédito com a excelência. "Os serviços oferecidos são de alta qualidade e o atendimento humanizado e confiável. As cooperativas de crédito contribuem para o desenvolvimento socioeconômico do país e para a promooção da prosperidade da nossa gente", declarou.
A superintendente Tania Zanella destacou que ver as cooperativas de crédito brasileiras em destaque reflete o trabalho árduo e dedicado de toda a equipe do Sistema OCB e do Sistema Nacional do Cooperativismo de Crédito (SNCC). "Estamos orgulhosos de fazer parte de um sistema que prioriza a transparência, a eficiência e a satisfação dos nossos cooperados".
Esta é a segunda vez consecutiva em que o Sicoob é reconhecido como a terceira melhor instituição financeira do país. Marco Aurélio Almada, diretor-presidente do Sistema, considera que a presença no ranking confirma que o propósito da instituição, de conectar pessoas para promover justiça financeira e prosperidade, está sendo fielmente cumprido.
"Estamos profundamente honrados. Esse reconhecimento reflete nosso compromisso como uma instituição financeira cooperativa que se dedica em oferecer produtos e serviços sempre alinhados com as necessidades e a satisfação dos nossos cooperados. A presença do Sicoob no ranking atesta a eficácia desta abordagem. Por isso, continuaremos a desenvolver iniciativas que impulsionam o desenvolvimento econômico e social das regiões em que atuamos, fomentando a inclusão financeira e o bem-estar da comunidade", destacou.
César Bochi, diretor-presidente do Banco Cooperativo Sicredi, salientou que o reconhecimento no ranking Forbes reflete o êxito em aumentar o número de pessoas beneficiadas pelos diferenciais do relacionamento oferecidos “Não perdemos a nossa essência que é focar nas necessidades dos associados. Nossa fórmula para isso tem sido, ao mesmo tempo, investir em soluções digitais, aumento e aprimoramento de portfólio sem deixar de disponibilizar atendimento humano e próximo, com interesse genuíno em apoiar o crescimento das pessoas e empresas”
Confira o ranking completo em https://www.forbes.com/lists/worlds-best-banks/?sh=452c329b7ef6
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Reunião destacou desafios e propostas para garantir direitos dos cooperados
O Sistema OCB se reuniu com o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, nesta quarta-feira (17). Para representar a entidade cooperativista, estiveram presentes na reunião a superintendente Tania Zanella, a gerente-geral Fabíola Nader Motta e o coordenador da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop), Bruno Vasconcelos. O deputado Heitor Schuch (RS) também participou das discussões.
O encontro abordou a Lei 12.690/12, que trata sobre a organização e o funcionamento das cooperativas de trabalho e, também, institui o Programa Nacional de Fomento às Cooperativas de Trabalho (Pronacoop). Tania ressaltou as dificuldades que órgãos da administração pública possuem para compreender as peculiaridades desse segmento. Segundo ela, isso resulta em fiscalizações e normatizações discricionárias. "A forma como acontecem as restrições à participação das cooperativas na prestação de serviços para empresas públicas e privadas, muitas vezes, não se aplica à legislação vigente", disse.
A superintendente explicou ainda que o papel do Sistema OCB é garantir os direitos dos cooperados, previstos na Constituição Federal. "Somos uma forma de organização do trabalho, por meio de um empreendedorismo coletivo, que garante a autonomia, a autogestão e a inclusão econômica e social", ressaltou.
A reunião também abordou a atuação da Casa do Cooperativismo em relação ao Programa Jovem Aprendiz. As formas de atuação e a metodologia do modelo de negócios cooperativista foram reforçados, com o objetivo de esclarecer dúvidas e viabilizar a implementação do programa nos estados. “Pleiteamos mudanças nas normas previstas na Portaria 3.872/2023 que impactam a participação das cooperativas na operação do programa”, disse Fabíola Motta.
Além disso, foram discutidas as propostas para garantir a participação do Sistema OCB em colegiados do MTE, como a Comissão Tripartite Paritária Permanente (CTPP), responsável por debater temas relacionados à segurança e à saúde no trabalho, bem como o potencial do cooperativismo de plataforma como uma alternativa aos modelos tradicionais de economia digital. "Essa iniciativa tem como papel primordial a inclusão econômica e social dos trabalhadores que atuam autonomamente, ou à margem das garantias previstas na constituição, visando o combate das desigualdades sociais e econômicas associadas à economia digital, com distribuição mais igualitária da riqueza”, complementou Tania.
O ministro Luiz Marinho agradeceu as contribuições do cooperativismo e se comprometeu a analisar o material encaminhado, além de internalizar as demandas apresentadas, especialmente em relação à regulamentação da Lei Geral das Cooperativas de Trabalho e eventuais ajustes na Portaria do Programa Jovem Aprendiz.
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Texto ainda precisa passar pela análise do Senado Federal
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (17), o parecer do deputado Covatti Filho (RS), membro da diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), ao Projeto de Lei (PL) 10.273/2018, que altera a Política Nacional do Meio Ambiente para adequar a incidência da Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TCFA). O tributo é cobrado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em ações de controle e fiscalização de atividades com potencial poluidor e que utilizam recursos naturais.
Para Covatti Filho, o projeto traz racionalidade às legislações Ambiental e Tributária, tornando mais claras as hipóteses de incidência da TCFA. “Cabe observar que a proposta está em conformidade com os requisitos previstos na Constituição Federal, dado que, em face do princípio da legalidade, exige-se, em regra, lei ordinária para disciplinar os temas nela contidos. Nosso voto é, assim, pela constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa da medida”, afirmou em seu parecer.
Entre as medidas propostas no texto, constam a delimitação da incidência da taxa às atividades que se submetam ao licenciamento ambiental da União, na medida em que as demais atividades já estão sujeitas à fiscalização de outros entes federativos e o esclarecimento de que o contribuinte da taxa é a pessoa física ou jurídica que realiza tais atividades. O texto também busca aprimorar a lista de atividades sujeitas à cobrança da TCFA, a fim de evitar distorções atualmente existentes.
A medida faz parte das prioridades da Agenda Institucional do Cooperativismo. Segundo o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, “o projeto é importante porque ajusta o regime de incidência da TCFA à realidade legislativa atual e equaciona o impacto de custo que a taxa atualmente representa para as atividades produtivas das cooperativas ao corrigir distorções que penalizavam empresas e cooperativas de atividades e portes diferentes”.
Os deputados Sérgio Souza (PR) e Pedro Lupion (PR), também membros da diretoria Frencoop, consideram que a revisão dos critérios de cobrança da TCFA é uma necessidade latente com impactos significativos, especialmente para o cooperativismo brasileiro.
Após decurso de prazo regimental, a matéria seguirá para análise do Senado Federal.
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Sistema OCB se reúne com Conselho dos Exportadores dos Estados Unidos
A Casa do Cooperativismo recebeu, na quarta-feria (10), representantes do Conselho dos Exportadores de Lácteos dos EUA (Usdec), organização independente e sem fins lucrativos, que representa os interesses comerciais da cadeia produtiva dos Estados Unidos. A missão do colegiado é aumentar a demanda por produtos lácteos norte-americanos. O encontro ocorreu por meio da BMJ Consultoria, da qual o USDEC é cliente.
A reunião faz parte de uma estratégia de fortalecimento das relações comerciais com a cadeia produtiva do leite e derivados brasileira. Os representantes foram recebidos pelo presidente Márcio Lopes de Freitas, e pelo coordenador da Câmara do Leite do Sistema OCB, Vicente Nogueira Neto. Pelo conselho participaram o vice-presidente executivo de Desenvolvimento de Políticas e Estratégia, Jaime Castaneda; e a diretora do Usdec na Amérida do Sul, Clarice Nagata. Já pela BMJ Consultoria estiveram presentes Leandro Barcelos, gerente de Comércio Internacional, e Ana Beatriz Zanuni, consultora de Comércio Internacional.
O assunto central do encontro foi a importância de fortalecer a defesa do setor e promover o consumo de lácteos. De acordo com os presentes, essa defesa demanda uma comunicação mais assertiva e eficaz com o consumidor, buscando destacar a relevância sócio-econômica da cadeia produtiva de leite para todo o mundo. A estratégia proposta será construída para demonstrar a modernização sustentável do setor, alinhada com as boas práticas agropecuárias e de bem-estar animal, assim como conhecer e entender melhor os anseios dos consumidores. Em outras palavras, aproximar o público urbano do meio rural de forma transparente e construtiva.
Márcio Freitas apresentou o tamanho do cooperativismo no Brasil e sua importância para a economia e a sociedade do país, bem como a importância do movimento para o crescimento da agropecuária, a partir da atuação das cooperativas. Também foi demonstrada a forte relação com o desenvolvimento da cadeia produtiva do leite e derivados. O presidente salientou ainda, o papel fundamental do Sistema OCB na representação institucional das cooperativas junto aos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, especialmente pro meio da atuação da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), na defesa dos interesses do cooperativismo e do desenvolvimento brasileiro.
Ao final, os representantes do Usdec agradeceram a recepção e o alinhamento com a defesa do setor produtivo e promoção dos lácteos. Novos encontros ficaram de ser marcados para aprofundamento do tema e construção de propostas.
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Conselho reforçou compromisso com a intercooperação e regulação do setor
O Sistema OCB realizou, nesta quinta-feira (11), a Reunião do Conselho Consultivo do Ramo Crédito (Ceco) 2024. A plenária reuniu lideranças do segmento para apresentar as ações realizadas para defesa e fomento do cooperativismo de crédito entre os anos 2022 e 2024 e, ainda, realizar a transição da coordenação do colegiado e apresentar a agenda de trabalhos para o próximo ciclo da coordenação nos próximos 2 anos.
Como presidente da entidade, Márcio Lopes de Freitas ressaltou a importância do Sistema Nacional do Cooperativismo de Crédito (SNCC) e o papel desempenhado por todas as cooperativas, centrais e confederações na consolidação do setor. Para ele, a relação construída com o Banco Central do Brasil (Bacen), foi fundamental para conferir o crescimento sustentável do segmento. "O Bacen é um órgão regulador que facilita os processos para que o sistema alcance os resultados positivos registrados atualmente. Segundo o panorama do Banco, divulgado em 2022, o cooperativismo de crédito movimenta mais de R$ 650 bilhões, o que demonstra a potência do segmento no Sistema Financeiro Nacional (SFN)", disse.
O deputado Arnaldo Jardim (SP), presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), evidenciou a importância da democratização de acesso ao crédito e relembrou os desafios enfrentados pelo setor para manter a relação humanizada das instituições financeiras, mesmo com o avanço das tecnologias. "Mesmo com o digital em massa, precisamos manter a essência do cooperativismo dentro das cooperativas de crédito. Preservar o contato físico, o olho no olho e a educação financeira é conservar o que o movimento tem de melhor", afirmou.
Por sua vez, o diretor de regulação do Banco Central, Otávio Damásio, salientou a importância da inovação e da tecnologia no universo financeiro. Ele lembrou que o cooperativismo de crédito investe nesse desenvolvimento de forma equilibrada, sempre com foco no atendimento às necessidades dos cooperados. "O cooperativismo está atento nessa evolução, porque é disruptivo. O cooperativismo é uma sociedade de pessoas e, apesar do digital, equilibra inovação e humanidade".
Representando o Departamento de Supervisão de Cooperativas e de Instituições Bancárias (Desuc), Adalberto Felinto da Cruz Júnior, reconheceu os avanços conquistados pelo SNCC e por sua liderança no setor. Ele enfatizou a importância do órgão regulador na promoção do crescimento e desenvolvimento do cooperativismo de crédito. "O coop é exponencial e o Bacen se rejuvenesce quando participa de todo esse processo. O Brasil precisa do cooperativismo e, como reguladores, sabemos que é preciso apontar o caminho, os desafios e os riscos do mercado", declarou.
Moacir Krambeck, ex-coordenador do Ceco, reforçou o compromisso com a intercooperação durante seus anos à frente da Coordenação do Conselho Consultivo. Segundo ele, melhorar a vida dos cooperados mantem a proximidade com a sociedade e o fortalecimento do setor. "Nós unimos forças para levar ao cooperado o melhor preço de mercado. Investimos na educação dos futuros cooperativistas e entendemos que os jovens precisam saber sobre a nossa filosofia. Precisamos estar sempre próximos do cooperado para ouvir o que ele tem a dizer", declarou.
Hardold Espínola, ex-chefe do departamento de supervisão de instituições não bancárias do Banco Central - Desuc, recebeu uma homenagem de Moacir Krambeck, como forma de agradecimento aos anos em que se dedicou no avanço de importantes marcos regulatórios que impulsionaram a evolução do SNCC. "Foi uma contribuição significativa para o crescimento e o fortalecimento do nosso sistema. O aporte que nos foi dado representa uma peça fundamental na trajetória positiva do nosso segmento", reiterou.
O novo coordenador do Ceco, Remaclo Fischer, também ressaltou o papel do Banco Central na regulação e na promoção do crescimento do setor de crédito e manteve o compromisso de promover a intercooperação. "Ao mesmo tempo que nos regulamenta, o Bacen nos desafia a crescer e nos chama para propôr soluções. Além de tudo isso, sabemos que o nosso lado social nos diferencia de outras instituições financeiras. Esse desafio de coordenar o CECO, agora, se soma ao desafio de praticar a intercooperação como prioridade
De biênio em biênio
Thiago Borba, coordenador do Ramo Crédito do Sistema OCB, apresentou os resultados do Ceco entre os anos de 2022 e 2024. Ele destacou os avanços conquistados pelo SNCC, como a implementação de oito Câmaras Temáticas, que apoiam o Grupo de Trabalho Executivo no estudo de ações vinculadas às diretrizes estratégicas e compartilhamento de boas práticas e experiências.
Thiago citou ainda importante conquista para o fomento do cooperativismo de crédito trazido pelo aprimoramento do Procapcred, fruto de intenso trabalho de mobilização do BNDES demonstrando os impactos positivos do cooperativismo de crédito nas comunidades em que estão inseridas, além de apresentar sobre os avanços alcançados com a aprovação da Lei Complementar 196/22, e os trabalhos realizados para a sua regulamentação de forma colaborativa entre o Ceco e o Banco Central. "Nossos melhores resultados possuem uma relação direta com o trabalho feito em colaboração com o Bacen e são reflexo do comprometimento de todos os envolvidos. Nossos esforços impulsionam o desenvolvimento e o fortalecimento do cooperativismo de crédito no Brasil", assegurou.
Para o Plano de Ação no período de 2024 a 2026, o principal intuito é garantir a preservação do modelo de governança sistêmica, além de buscar a redução na exigência de capital intrassistêmico e realizar aprimorar o acesso das cooperativas de crédito aos Fundos Constitucionais. As iniciativas de expansão do SNCC para o Norte e o Nordeste, com possível apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento, também é um propósito para o biênio. Outras iniciativas foram citadas como metas a serem cumpridas, como a campanha de prevenção a golpes, o aprimoramento da regra de contabilização do Fates e o estudo de impacto do cooperativismo de crédito na sociedade.
Ao final Ivan Nacsa, sócio da Bip Consultoria, apresentou a atualização normativa da resolução 4.966/21, que altera as regras de provisionamento e agravo de operações de crédito. "A resolução entrará em vigor em janeiro de 2025 e impactará significativamente a estrutura patrimonial de todas instituições financeiras. As cooperativas neste cenário devem estar preparadas para absorverem os impactos sem comprometer a perenidade de seus negócios ", explicou.
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Comissão de Trabalho aprovou parecer com mudanças propostas pelo Sistema OCB
O Projeto de Lei Complementar (PLP) 42/2023, que trata dos requisitos para a concessão de aposentadoria aos beneficiários do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) nos casos de atividades exercidas sob condições especiais que prejudiquem à saúde, obteve aprovação na Comissão de Trabalho (CTRAB) da Câmara dos Deputados. A proposta estabelece os critérios diferenciados de acesso aos segurados expostos a agentes nocivos ou de perigo inerente à profissão e segue agora para análise da Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família (CPASF).
Nesse contexto, o Sistema OCB tem atuado em defesa da previsão expressa de que a utilização adequada do Equipamento de Proteção Individual (EPI) para o agente ruído e demais agentes nocivos possa atenuar ou, em alguns casos, neutralizar a exposição à esses elementos prejudiciais. O parecer da relatora do projeto, deputada Geovânia de Sá (SC), contemplou as propostas apresentadas pelo movimento cooperativista.
Como coordenadora do Ramo Consumo da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), a deputada ressaltou a importância de adotar medidas que amparem a saúde do trabalhador e garantam uma aposentadoria especial que considere as adequações de idade e tempo de contribuição mínimos. "Não há como preservar o direito à saúde do trabalhador sem tratar dessa questão. A aprovação do projeto garante bem-estar e direito como compromisso em busca de uma sociedade mais justa e equitativa", declarou.
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, destacou que o avanço é positivo. Para ele, a aprovação indica a importância de alinhar a legislação e a prática já adotada nas leis trabalhistas, em que o uso eficaz dos EPIs elimina o pagamento de adicional de insalubridade. "A utilização apropriada dos equipamentos atenua ou neutraliza a exposição aos agentes nocivos. A inclusão da emenda que propusemos contribui para melhorar os critérios de concessão à aposentadoria especial", disse.
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Atuação do Sistema OCB garantiu a inclusão do incentivo ao cooperativismo na norma
ODecreto 11.993/2024 no Diário Oficial da União (DOU), e tem como objetivos globais promover o empreendedorismo como elemento mobilizador da economia e do desenvolvimento do país; aumentar a produtividade e a competitividade; ampliar as condições para expansão dos mercados interno e externo; e facilitar a adoção de mecanismos para gerar inovação e promover iniciativas de sustentabilidade ambiental. governo federal instituiu nesta quinta-feira (11) a Política Nacional de Desenvolvimento das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte (MPEs). A medida foi publicada por meio do
Entre os objetivos específicos da política também consta o incentivo ao cooperativismo. A inclusão faz parte do trabalho do Sistema OCB que atua no fórum do Comitê da Política Nacional de Apoio e Desenvolvimento das MPEs e no Comitê Temático de Racionalização Legal e Burocrática, com foco no desenvolvimento de diretrizes e ações que contribuam para fomentar os pequenos negócios no país. Além disso, a entidade busca o reconhecimento de ações que visem o apoio e o incentivo ao cooperativismo e a outras formas de associativismo como meios para o ganho de escala e de inclusão produtiva aos pequenos negócios.
Eduardo Queiroz, coordenador de Relações Governamentais do Sistema OCB, representante do cooperativismo no fórum, ressaltou a importância da inclusão do cooperativismo no decreto. “Por meio do nosso trabalho, buscamos garantir que as cooperativas de pequeno porte e os pequenos negócios tenham um terreno fértil para prosperar, contribuindo para uma economia mais inclusiva e diversificada. Estamos comprometidos em trabalhar com os diversos atores envolvidos para assegurar que os pequenos negócios contribuam cada vez mais com o progresso econômico e social do nosso país e as cooperativas fazem parte desta estratégia”.
A política visa também promover o empreendedorismo e a liberdade para empreender formalmente e um ambiente de negócios propício à criação, à formalização, ao crescimento, à rentabilidade, à recuperação e ao encerramento das microempresas e das empresas de pequeno porte, além de incentivar a ampliação dos recursos e dos instrumentos para desenvolvimento do empreendedorismo e auxiliar na promoção do acesso ao crédito sustentável e da concessão de garantias.
O decreto estabelece ainda que a política terá a coordenação do Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (Memp), que contará com o ambiente de governança do Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte. O grupo, criado em 2014 e que reúne mais 80 instituições voltadas ao desenvolvimento de pequenos negócios, passa a ser gerido pelo Memp e presidido pelo ministro da pasta. Seu objetivo será encaminhar ao ministério propostas que garantam o tratamento favorecido e diferenciado às microempresas e às empresas de pequeno porte.
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Parlamentar discutiu demandas do coop que envolvem temas de infraestrutura
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, recebeu o deputado Tião Medeiros (PR), nesta terça-feira (09), na Casa do Cooperativismo, em Brasília. O político é coordenador de Infraestrutura da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e fez uma visita institucional para alinhar sua atuação no colegiado, frente às principais demandas do movimento em relação ao tema.
Durante a reunião, ficou acordado que será feito um levantamento detalhado dos projetos e pontos que preocupam as cooperativas e, em seguida, uma nova reunião será agendada para a definição de estratégias e ações que podem ser desenvolvidas para dar andamento aos pleitos.
Para o presidente Márcio, o papel de Tião Medeiros como coordenador da área na Câmara dos Deputados contribui para que a análise dos projetos com a temática de infraestrutura leve em consideração as especificidades do modelo de negócios cooperativista e as inclua nos novos normativos. “É um trabalho importante para o avanço de pautas prioritárias para o nosso movimento", disse.
Tião Medeiros se colocou à disposição para definir estratégias que possam agilizar, tanto no Congresso Nacional, quanto no Poder Executivo, a aprovação de matérias e implementação de políticas públicas que envolvam as demandas de infraestrutura. "O cooperativismo é um modelo de negócios essencial para o desenvolvimento do nosso país. Estou sempre engajado e interessado em defender o movimento e seu papel socioeconômico", disse.
O parlamentar é relator, na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), dos Projetos de Lei (PL) 724/2003, que dispõe sobre a circulação de veículos de tração e é a principal matéria de uma árvore de apensados onde está incluído o PL 3.596/2023, que autoriza o trânsito de veículos ou maquinário agrícola em rodovias públicas. A proposta é um dos temas prioritários da Agenda Institucional do Cooperativismo.
Na Comissão de Agricultura, Pecuária Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR), por sua vez, Tião Medeiros é relator do PL 10.499/2018,que trata sobre crédito rural, cédula de crédito rural, nota promissória rural e duplicata rural, e que o Sistema OCB possui ressalvas em relação à matéria do projeto. Ele também foi responsável pelo parecer do PL 2069/2021, que cria o Regime Especial Tributário dos Silos (Resilos).
O deputado é ainda autor do PL 4.253/2023, que propõe ampliar a possibilidade de utilização dos chamados repasses interfinanceiros como lastro na emissão de LCA por outros tipos de instituições financeiras e não só as cooperativas de crédito e/ou bancos cooperativos.
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Acordo foi assinado por organizações do Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai
Cooperativas Agrárias Federadas (CAF) do Uruguai e contou com a presença do presidente do país, Luis Alberto Lacalle Pou, do ex-presidente, José Mujica, e do ministro da Pecuária, Agricultura e Pesca, Fernando Mattos, além de deputados, senadores, autoridades e representantes de cooperativas do Brasil, Uruguai, Paraguai e Argentina. O Sistema OCB participou nesta terça-feira (9) do evento de assinatura de um acordo de aliança estratégica entre as organizações que representam o cooperativismo agro no Mercosul para a criação do CoopSul. A iniciativa fez parte das comemorações de 40 anos da
Além do Sistema OCB e da CAF, também assinaram o acordo a Confederação Intercooperativa Agropecuária (Coniagro) pela Argentina, e a Federação de Cooperativas de Produção (Fecoprod) pelo Paraguai. O objetivo da aliança é fortalecer o setor e promover seu desenvolvimento no âmbito do Mercosul. A cerimônia ocorreu na sede do Congresso da Nação, no Uruguai.
“O CoopSul fortalece os laços históricos e abre mais oportunidades de cooperação ao gerar uma visão compartilhada do segmento entre os países. O posicionamento conjunto de temas intra Mercosul e também com outros blocos comerciais como a União Europeia, por exemplo, amplia as possibilidades comerciais e a abertura de novos mercados”, afirmou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
A Coniagro congrega 16 federações que reúnem 350 cooperativas agropecuárias e mais de 150 mil produtores na Argentina. A Fecoprod é constituída por 34 cooperativa, responsáveis por 35% da produção agropecuária do Paraguai, enquanto a CAF representa 19 cooperativas e mais de 10 mil cooperados. O Sistema OCB, por sua vez, soma 1.185 cooperativas no Ramo Agro, com mais de um milhão de cooperados e 250 mil empregos gerados.
Pablo Perdomo, presidente da Caf, também destacou a importância da aliança. “Em um mundo em constante mudança, é fundamental que continuemos a ser uma instituição relevante e atualizada, capaz de se adaptar aos novos desafios e de aproveitar oportunidades emergentes. O CoopSul é uma iniciativa para que, de forma simples, ágil e precisa, nossos países se unam e busquem juntos um horizonte, conquistem novos mercados, capacitações e troca de experiências”.
Para o ministro Fernando Mattos, com quem os representantes das organizações se reuniram para detalhar o acordo, a iniciativa representa “um mecanismo de integração agrícola por meio do cooperativismo”.
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Reunião com o vice-presidente também abordou as prioridades do cooperativismo
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Comércio, Indústria e Serviços, Geraldo Alckmin, recebeu nesta segunda-feira (8), o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, em reunião que abordou temas prioritários em políticas públicas para o cooperativismo. O encontro também foi marcado pela entrega de convite especial para participação de Alckmin no 15º Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC), que será realizado entre os dias 14 e 16 de maio em Brasília com a presença de três mil lideranças do movimento no país. A superintendente Tania Zanella também participou da reunião.
O 15º CBC contará com o lançamento da Agenda Institucional do Cooperativismo 2024. “O CBC é o evento mais importante do nosso movimento aqui no Brasil e tem tudo para ser um dos maiores eventos do cooperativismo em todo o mundo. É nele que vamos debater e definir as estratégias e planos de ação para continuar impulsionando o avanço das cooperativas nos próximos anos. E a Agenda Institucional é parte importante desse planejamento, já que destaca as principais pautas e demandas que temos junto aos Três Poderes”, explicou o presidente Márcio.
Alckmin se mostrou lisonjeado com o convite. “Já disse várias vezes que meu vínculo com o cooperativismo é antigo. Por isso, é um prazer receber esse convite tão especial”, afirmou. Ainda segundo ele, o governo está sempre aberto para ouvir as demandas do movimento. “O que pudermos fazer para contribuir com o crescimento desse modelo de negócios democrático e colaborativo, que gera renda, emprego e dignidade para as pessoas, com certeza faremos”, afirmou.
Com relação ao Plano Safra 2024/25, foram apresentadas as prioridades do setor em relação à política pública em elaboração pelo governo. A manutenção da estrutura de financiamento e a garantia de recursos suficientes, principalmente para as linhas de investimento estiveram entre os principais pontos tratados, bem como o fortalecimento das cooperativas de crédito como meio de capilaridade e efetividade da aplicação do plano. “A política agrícola é fundamental para o desenvolvimento das cooperativas agropecuárias brasileiras. Precisamos garantir que os recursos continuem chegando aos produtores”, destacou Márcio Freitas.
Sobre a Reforma Tributária, a reunião destacou questões em discussão nos grupos de trabalho que estão elaborando as regras para regulamentação da norma já aprovada pelo Congresso Nacional. Uma delas trata sobre o regime específico de serviços financeiros. “Precisamos garantir que as características societárias das cooperativas estejam em harmonia com as peculiaridades do regime econômico no qual se inserem, respeitando os preceitos da Lei do Cooperativismo (5.764/71) e o ato cooperativo já previsto no texto constitucional”, salientou Tania Zanella. Pontos específicos envolvendo o cooperativismo agro, de saúde e de trabalho também foram abordados.
Alckmin disse que as demandas do cooperativismo, como a do reconhecimento do adequado tratamento tributário ao ato cooperativo, na regulamentação da Reforma Tributária, serão levadas em consideração.
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Reunião abordou panorama atual e futuras ações para o fortalecimento do segmento
A Câmara Temática de Distribuição de Energia Elétrica se reuniu na sexta-feira (05), para apresentar os números que o setor alcançou em 2023 e, também, discutir os desafios que permeiam as discussões legislativas e regulatórias do segmento.
De acordo com levantamento do Sistema OCB, no ano passado, foram conectados à rede de distribuição de energia elétrica 625 mil sistemas de Micro e Minigeração Distribuída (MMGD), o que totalizou mais de 7,4 GW de potência. Além disso, mais de 837 mil unidades consumidoras passaram a contar com os excedentes e os créditos da energia gerada pelos sistemas instalados no período.
Nos primeiros meses de 2024, esse crescimento se manteve, com mais de 155 mil novos empreendimentos em operação e 2 GW de potência instalada, o que traz benefícios a mais de 191 mil unidades consumidoras com créditos. Em pouco mais de 3 meses, quase 20% das cooperativas já geram sua própria energia.
No que diz respeito ao trabalho feito junto aos Três Poderes, Jânio Steffanelo, presidente da Infracoop, da Coprel e coordenador nacional do Ramo Infraestrutura, abordou a questão legislativa e regulatória do mercado livre de energia. Ele ressaltou os desafios impostos pelo ambiente político do Brasil, em que o Congresso Nacional assume um papel que, segundo ele, deveria ser da agência reguladora. "Por isso o posicionamento do Sistema OCB e do movimento cooperativista como um todo, é tão importante. Só assim conseguimos cobrar da Aneel que todas as obrigações da agência sejam cumpridas, a fim de garantir a sustentabilidade do nosso setor", disse.
Outro tema discutido foi o Projeto de Lei (PL) 4.831/2023, que visa limitar a inserção de geração distribuída para o máximo de 10% da área de atuação das distribuidoras de energia elétrica. Para Thayná Côrtes, analista técnica do Sistema OCB, “a forma como a entidade acompanha essa tramitação é de extrema importância, tendo em vista que a matéria poderá afetar diretamente as cooperativas de infraestrutura”, explicou.
O Projeto de Lei 1.303/2022, que trata da prestação de serviços de telecom por cooperativas, também foi colocado em pauta como prioridade do Sistema OCB, que atua para garantir uma tramitação favorável no Senado Federal.
Bruna Chaves, analista de Relações Governamentais, destacou que a Câmara dos Deputados aprovou a matéria e que, no Senado Federal, precisa passar pela Comissão de Asssuntos Econômicos (CAE) e, posteriormente, pela de Ciência e Tecnologia (CCT), com uma decisão terminativa, que pode dispensar a aprovação em plenário. "Caso consigamos aprovar o texto como veio da Câmara, o texto será encaminhado para o Presidente da República, para sanção ou veto. Durante o ano passado, nós atuamos de forma intensa junto ao Senador Eduardo Gomes, relator da CAE, para que ele tivesse ciência da importância do tema e da necessidade de um parecer favorável, assim como foi", afirmou.
Outro destaque da reunião foi o acesso do cooperativismo ao Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust). O caso da Coprel Telecom, cooperativa que atua como distribuidora, geradora e comercializadora de energia e telecomunicações, em mais de 72 municípios do RS, foi apresentado como exemplo de sucesso.
Para Luis Fernando Volpato, facilitador da Coprel, o Sistema OCB foi fundamental para a inserção da cooperativa no Projeto BNDES Fust, que visa melhorar a infraestrutura de comunicação em áreas sem acesso à internet, e dá destaque ao papel das cooperativas na promoção do desenvolvimento regional e da qualidade de vida das comunidades. "Nós selecionamos as escolas passíveis de atendimento, criamos um projeto de acesso à banda larga e levamos melhoria aos municípios que não possuem acesso à internet. O projeto foi aprovado e, com a ajuda do Sistema OCB, conseguimos marcar uma reunião com o BNDES, que nos trouxe orientações importantes para alcançar essa conquista".
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Encontro reafirmou o compromisso dos jovens com o futuro do movimento
Manual Geração C de Implantação e Funcionamento de Comitês de Jovens em Cooperativas, desenvolvido para ser um instrumento essencial de fortalecimento da presença e participação da juventude nas cooperativas brasileiras. Nesta quinta-feira (04), o Comitê de Jovens Geração C realizou a primeira reunião do ano para discutir estratégias de fortalecimento, engajamento e inovação no cooperativismo. O encontro tratou sobre o compromisso dos jovens com o futuro do movimento, as dinâmicas que irão acontecer no 15º Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC) e, também, sobre o lançamento do
O manual oferece diversas orientações práticas para a criação e a operação eficaz de comitês, e visa capacitar e entregar ferramentas e recursos necessários para impulsionar a inovação, promover a inclusão e construir um futuro mais dinâmico e sustentável para o movimento cooperativista.
A superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, destacou a importância do trabalho contínuo realizado pelo colegiado criado em 2019, após o 14º CBC. "As cooperativas precisam de jovens e do engajamento de vocês tanto nos quadros sociais como nos de liderança. Vocês possuem o potencial de impulsionar discussões muito importantes para o nosso movimento", afirmou.
Débora Ingrisano, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas, reforçou a necessidade do apoio de todos os jovens para expandir o alcance do comitê. "Inclusão, diversidade e equidade estão no centro de nossas discussões e acreditamos que vocês são as peças essenciais para o desenvolvimento de soluções nesses pontos", disse.
Durante a reunião, também foi definida uma nova estratégia de registro de ações realizadas pelo grupo. O objetivo é aprimorar o compartilhamento das informações. Além disso, o encontro abriu espaço para parabenizar os concluintes do treinamento Jornada de Formação Jovem Liderança ofertado por meio da plataforma Capacitacoop.
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Entidade realiza diversas reuniões para pleitear apoio ao PL 1.303/2022
O Sistema OCB coordenou uma série de reuniões entre os dias 1º e 5 de abril para apresentar o papel do cooperativismo nas políticas de conectividade rural e reforçar a importância do avanço do Projeto de Lei (PL) 1.303/2022, que visa assegurar a prestação de serviços de telecomunicações por cooperativas. “O cooperativismo já leva internet de qualidade a aproximadamente 70 mil pessoas no interior do país, porém com um modelo adaptado que encarece o serviço para o consumidor final. Com a aprovação do projeto, o cooperativismo se consolidará como uma ferramenta plena de inclusão digital, alcançando lugares que as estruturas tradicionais ainda não atendem”, afirma o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Os encontros foram realizados na Secretaria de Telecomunicações e na Consultoria Jurídica do Ministério das Comunicações (MCOM); na Secretaria de Abastecimento, Cooperativismo e Soberania Alimentar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA); no Departamento de Produção Sustentável e Irrigação da Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo do Ministério da Agricultura (Mapa); no gabinete do Senador Luiz Carlos Heinze (RS); e na liderança do governo no Senado.
O presidente do Sistema OCB defende que o projeto de lei das cooperativas de telecom vai ao encontro da demanda por um agro cada vez mais moderno e sustentável. “As nossas cadeias de produção e consumo são cada vez mais digitais e os produtores rurais necessitam da internet, desde as questões mais cotidianas, como para comunicação, trabalho, educação e emissão de nota eletrônica. Além disso, a conectividade é essencial para o aumento da produtividade e da sustentabilidade no campo, por meio da digitalização da produção, a agricultura de precisão, e acesso a assistência técnica e extensão rural (Ater)”.
Tendo esses desafios em vista, o Sistema OCB tem atuado em prol da universalização e da acessibilidade da conectividade no campo, que conta cada vez mais com opções tecnológicas e que exigem o acesso à internet para otimizar a produção. ”Ao permitir que as cooperativas prestem serviços de telecomunicações como tefonia e banda larga móvel ou fixa, abre-se um leque de oportunidades para sanar os entraves provocados pela falta de conectividade em áreas rurais”, defende Freitas.
Além de representantes do Sistema OCB, os encontros contaram com a participação da Coprel, referência na prestação dos serviços de conectividade. Atualmente, a cooperativa atende 44 municípios do Rio Grande do Sul, com conexões urbanas e rurais. Dos 58 mil cooperados, 14,5 mil são atendidos, além de outros 33,6 mil não cooperados. Projetos financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) com recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicação (Fust) preveem ainda, a construção de 410,8 km de fibra ótica para levar conectividade a 58 escolas do estado, beneficiando 4.730 alunos, além de outros 82,1 km para atender mais duas áreas urbanas e uma comunidade rural.
Segundo Luís Fernando Volpato, facilitador da Coprel Telecom, a aprovação do PL 1.303/2022 é fundamental para que a empresa possa aprimorar a prestação dos serviços. “É uma medida importante para nós porque poderemos atuar direto como cooperativa, reduzindo custos e com mais acesso a linhas de financiamento apoiadas pelo governo para a prestação do serviço em áreas rurais ou localidades distantes e sem conectividade”, afirmou.
Para poder prestar o serviço, a Coprel precisou abrir uma empresa limitada. “Isso encarece os custos para o cooperados, que acabam sofrendo dupla tributação. Com a aprovação do PL, além de podermos atender dentro da nossa vocação natural, que é a do cooperativismo, também podemos investir em projetos de intercooperação com outros ramos de cooperativas, como o do agro, por exemplo”, acrescentou Volpato.
O PL 1.303/2022 aguarda análise da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE), para depois seguir para a Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT), também no Senado, em caráter terminativo, antes de seguir para sanção presidencial. A proposta é de autoria, deputado Evair Vieira de Melo (ES), diretor da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).
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Impactos positivos do movimento no desenvolvimento científico e tecnológico do país são detalhados
O Sistema OCB encaminhou ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e à Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) a publicação Acesso ao FNDCT por cooperativas: impulsionando o desenvolvimento tecnológico do Brasil. O documento é uma iniciativa da entidade para subsidiar o governo federal, em especial os órgãos gestores do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), nos debates sobre a possibilidade de o cooperativismo ser reconhecido como instrumento de impulsionamento das políticas públicas de financiamento da inovação e do desenvolvimento científico e tecnológico do país.
“As cooperativas, em seus diversos ramos de atuação, têm impacto significativo para o progresso da ciência, da tecnologia e da inovação. Sua abordagem colaborativa, focada na comunidade e no compromisso com o desenvolvimento sustentável, as tornam parceiras ideais para impulsionar o progresso científico e tecnológico, beneficiando não apenas seus membros, mas a sociedade como um todo. Por isso, entendemos como fundamental o reconhecimento e o apoio às iniciativas que elas empreendem nesse sentido”, destaca o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Atualmente, existe uma interpretação por parte de instituições como a Finep, de que as cooperativas são impedidas de acessar os recursos do FNDCT por não estarem incluídas no rol de beneficiários estabelecidos pela legislação normativa que rege esses fundos. O Sistema OCB entende, no entanto, que o arcabouço jurídico do FNDCT tem objetivos que se encaixam com os dos cooperativismo, em especial no que diz respeito à busca pelo desenvolvimento econômico e social.
“Entendemos que não existem motivos para impedir as cooperativas de financiarem seus projetos de inovação por meio do fundo. Embora não empresariais, elas atuam em níveis de excelência e contribuem, de forma efetiva, para o crescimento do país e a melhoria da qualidade de vida de seus associados e comunidades atendidas”, acrescenta o presidente Márcio.
A publicação foi elaborada pelo Sistema OCB, após a realização de reuniões institucionais com a Finep para tratar do tema. Em seu conteúdo, são apresentadas a importância do cooperativismo para a economia do país; a importância do acesso das cooperativas aos recursos do FNDCT; e os impactos que as restrições impostas atualmente ocasionam. Além disso, o documento traz um capítulo especial sobre o Agro 4.0 e a atuação das cooperativas como ferramentas de acesso às novas tecnologias aos cooperados, com apresentação de cases concretos que comprovam as ações realizadas.
Além da Finep e do Ministério da Agricultura, o objetivo do Sistema OCB é entregar a publicação também para outros órgãos do governo que possam contribuir para que as demandas das cooperativas para acesso ao fundo sejam atendidas. Uma reunião com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) já está em articulação.
Confira a publicação na íntegra em https://in.coop.br/Acesso-ao-FNDCT-por-Cooperativas
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Sistema OCB discutiu demanda que irá atender necessidades do setor agrícola
Na quarta-feira (27), o Sistema OCB se reuniu com a Coordenação Geral de Operações do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), especificamente na área de Autorização Especial de Trânsito. O objetivo do encontro foi discutir uma demanda da Cooperativa Agroindustrial Coamo, que solicitou uma avaliação acerca da liberação de trânsito noturno para o transporte de grãos de soja em cadeias logísticas curtas, no estado de Mato Grosso do Sul, próximo à cidade de Dourados.
A reunião foi um passo representativo para a busca por soluções que atendam às necessidades do setor agrícola da região e, ao mesmo tempo, garantam a segurança e a sustentabilidade das operações de transporte. A Coamo apresentou a viabilidade técnica da liberação de trânsito noturno e, também, os impactos e benefícios associados à medida em relação aos aspectos ambientais, econômicos e sociais.
Durante a discussão, o gerente de Transportes e Veículos da Coamo, Rodolpho Coletti, detalhou o potencial de eficiência do transporte de grãos demandado, bem como uma melhora para a economia regional e para a sociedade. "A liberação do trânsito noturno trará uma melhora significativa não apenas para a eficiência cooperativa, mas também para a economia da nossa comunidade", disse.
Para Tiago Barros, analista técnico da gerência de Relações Institucionais do Sistema OCB, essa aproximação com o DNIT é importante para o cooperativismo agropecuário e de transporte, tendo em vista as demandas de ambos os ramos. "Com esse contato, conseguimos tratar sobre o gerenciamento e a execução de programas e ações de interesse do cooperativismo, além de trabalhar na edição de atos normativos relativos aos temas que são de interesse ", afirmou.
O coordenador do DNIT, Alberto Elias Maluf, ouviu atentamente a proposta apresentada pelo Sistema OCB e pela Coamo. Ele demonstrou receptividade à demanda e se comprometeu a analisar com atenção. "Estamos abertos ao diálogo e empenhados em buscar alternativas que promovam o desenvolvimento sustentável e a segurança viária em nossas estradas", declarou.
O coordenador da área de Autorização Especial de Trânsito (AET) no DNIT, Fernando Carneiro, também participou da reunião.
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Ministro Carlos Fávaro defende o cooperativismo como meio para o desenvolvimento nacional
A Casa do Cooperativismo recebeu o Ministro da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Fávaro, nesta quarta-feira (27), para uma importante reunião de apresentação das propostas do cooperativismo quanto ao Plano Safra 2024/25. O encontro teve como objetivo evidenciar alternativas que podem contribuir para a ampliação do desenvolvimento dos setores agrícola e pecuário brasileiro. O montante total sugerido é de R$ 558 bilhões, o maior da história até o momento
Para Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB, o momento foi importante para a construção um ambiente ainda mais próspero no meio rural brasileiro, em que o cooperativismo representa a maior mola propulsora. "Discutimos ideias e apresentamos demandas para entender como os recursos devem ser distribuídos. As sugestões desse ano são pensadas em prol da continuidade de um trabalho que vem sendo feito com o intuito de desenvolver, cada vez mais, o agro brasileiro", disse.
Carlos Fávaro se declarou um cooperativista convicto e fez elogios ao Sistema OCB por auxiliar na elaboração do Plano Safra. "Isso não tem preço. É um trabalho conjunto que oferece alternativas para que possamos ter resultados cada vez mais efetivos na nossa política agrícola. Sair da teoria e se conectar com a prática é poder compreender quais são os gargalos", afirmou.
O ministro ressaltou ainda que o governo tem um planejamento para diminuir as desigualdades e considerou que não existe nenhum modelo mais eficiente para isso que o do cooperativismo. "Na medida que conseguirmos avançar com toda a estrutura que vocês possuem, com toda a capacidade de organização e oportunidades transformadoras que o cooperativismo oferece, conseguiremos reduzir os abismos que separam as regiões do Brasil e avançar rumo à prosperidade nacional".
Para Neri Geller, secretário de Política Agrícola, o debate acrescenta muito ao agronegócio brasileiro. "Discutimos o Plano Safra, as linhas de investimento e custeio. Esse é um fórum adequado para o alinhamento necessário e também para que possamos reconquistar e recolocar o orçamento que a agricultura tanto precisa".
Luiz Roberto Baggio, coordenador nacional do Ramo Agro do Sistema OCB, salientou que o papel do Ministério da Agricultura é fundamental para o progresso do cooperativismo no Brasil. Para ele, as cooperativas trabalham com empenho e potencializam os efeitos do Plano Safra. "Essa discussão antecipada é muito importante para que nosso diálogo com o Mapa dê viabilidade a nossa lavoura e pecuária. As cooperativas possuem um efeito multiplicador de renda regional muito poderoso. Por isso, precisamos desses recursos para que possamos aumentar a nossa capacidade de produção e e diminuir os riscos", destacou.
João José Prieto, coordenador do Ramo Agro do Sistema OCB, apresentou as principais propostas para o próximo Plano Safra. Para ele, os objetivos do planejamento são importantes e possuem justificativa técnica. "Estudamos e elaboramos uma proposta para o que o Ministério possa ter os subsídios necessários para atender nossas demandas", explicou.
Entre as principais propostas apresentadas para o próximo Plano Safra, se destacam:
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A ampliação dos limites de contratação por tomador;
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O aumento do volume de recursos disponíveis;
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A manutenção da atual arquitetura do crédito rural;
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A redução das taxas de juros; e
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O estabelecimento de um percentual mínimo de Declaração de Aptidão (DAP) e Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF) para acesso ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).
As propostas preveem uma elevação do percentual da exigibilidade dos recursos obrigatórios de depósitos à vista de 30% para 34%. Além disso, foi sugerido manter o percentual de direcionamento dos recursos captados na poupança rural em 65% e elevar o direcionamento dos recursos captados através da letra de crédito do agronegócio (LCA) de 50% para 60%.
O Sistema OCB também apresentou alternativas para o aumento de recursos destinados à equalização das taxas de juros, garantia de orçamento suficiente para os mecanismos de gestão de riscos agropecuários (PSR, Proagro, PEP e Pepro) e, ainda, fortalecimento do programa de subvenção ao seguro rural (PSR), com a alocação de R$ 3 bilhões de reais.
Outras propostas incluem o fortalecimento do cooperativismo de crédito e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) como instrumentos-chave da política agrícola; o fomento ao acesso das cooperativas agropecuárias aos programas de promoção de sustentabilidade ambiental e a ampliação do acesso da agricultura familiar inserida no cooperativismo ao Pronaf.
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Proposta zera incidência do Pis e Cofins sobre as atividades do setor
Agenda Institucional do Cooperativismo. O projeto tramita em caráter conclusivo e, se não houver recurso para votação em Plenário, segue para análise do Senado Federal. A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (27), o Projeto de Lei 1.800/2021. A proposta garante incidência zero do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre as atividades de reciclagem e faz parte da pauta prioritária do Sistema OCB, estabelecida na
De acordo com o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a aprovação é um reconhecimento da importância desses profissionais para a sociedade. “O retorno dos incentivos fiscais aos catadores e catadoras de resíduos é uma medida justa e muito importante para esses profissionais. Os impactos positivos do reaproveitamento de resíduos sólidos e da destinação correta dos orgânicos já são conhecidos e reconhecidos.”, afirmou.
A proposição foi motivada a partir de decisões que envolvem a chamada Lei do Bem (11.196/2005) que garantiu, em dois dispositivos (Artigo 47 e 48), os incentivos aos catadores de materiais recicláveis. Em 2021, no entanto, um entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) declarou a inconstitucionalidade dos artigos.
Desde então, o Sistema OCB vem atuando para reverter a decisão e garantir a isenção de pagamento dos tributos. Estudo elaborado pela entidade verificou que, antes da suspensão, os catadores pagavam uma média de R$ 48 em tributos mensais e, após, o valor supera os R$ 200. “Esse aumento impacta diretamente a renda dos catadores”, explica o analista técnico Alex Macedo. Atualmente, o sistema congrega 103 cooperativas de reciclagem que reúnem mais de 3 mil catadores. Elas atuam, principalmente, nos recicláveis secos recuperados de papel e papelão, plásticos, metais e vidros.
O projeto foi apresentado pelo deputado Domingos Sávio (MG), coordenador do Ramo Crédito na Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). O deputado Evair Vieira de Melo (ES), secretário-geral do colegiado, aprimorou o texto em seu relatório substitutivo na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CMADS).
Para o deputado Thiago de Joaldo (SE), também membro da Frencoop e relator da proposta na Comissão de Finanças e Tributação (CFT), o impacto positivo da medida é inquestionável. “A indústria de reciclagem exerce papel fundamental para o alcance dos objetivos da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010), sobretudo por propiciar a destinação adequada dos materiais. Os instrumentos e diretrizes previstos almejam a melhoria da qualidade de vida e de trabalho dos catadores de materiais recicláveis, proporcionando a sua emancipação enquanto seres de direito e dignidade. É inquestionável o impacto ambiental positivo decorrente do exercício dessa atividade e a utilização de mecanismos que possam salvaguardar esse modelo de negócio”, declarou.
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