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Sistema OCB estreita relações com embaixada das Filipinas

O potencial de exportação das cooperativas brasileiras foi um dos focos principais da reunião promovida entre o Sistema OCB e o cônsul geral da Embaixada das Filipinas no Brasil, Joselito Jacinto, realizada na quarta-feira (11), na Casa do Cooperativismo em Brasília. O coordenador-geral de Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Nelson Andrade Jr, também esteve presente e detalhou ao embaixador, os projetos desenvolvidos pelo governo federal para o fomento do cooperativismo agropecuário no Brasil.

As Filipinas, país localizado no Sudoeste Asiático, está entre as cinco economias que registraram maior crescimento nos últimos anos e tem aumentado o percentual de compras de produtos brasileiros. “Já adquirimos quantidades expressivas de carnes de boi, frango e porco e temos grande interesse em estreitar nosso relacionamento com fornecedores de café, por exemplo”, explicou o embaixador.

A Coordenação de Relações Internacionais do Sistema OCB apresentou um panorama do cooperativismo no Brasil e enfatizou a qualidade dos produtos provenientes das cooperativas, que produzem preocupadas com as questões de sustentabilidade e preservação ambiental. “Temos entre nossas cooperativas agro excelentes produtores de café e podemos fazer a aproximação necessária para a geração de negócios com as Filipinas”, afirmou o coordenador João Marcos Silva Martins.

A equipe do Sistema OCB também apresentou ao embaixador e seus assessores, a programação da Missão Prospecção de Oportunidades Comerciais das Cooperativas do Mercosul à Ásia. A iniciativa liderada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária no âmbito da Reunião Especializada de Cooperativas do Mercosul (RECM), e apoiada pelo Sistema OCB, manterá reuniões de negócios na Índia, Singapura e Filipinas, entre os dias 8 e 11 de novembro.

O encontro faz parte do esforço do Sistema OCB para abrir canais de comunicação e estreitar relações com representantes de países que podem abrir novos mercados e gerar negócios para as cooperativas brasileiras. Somente em 2023, dez embaixadas já participaram de reuniões estratégicas para aproximação institucional com vistas a realização de acordos comerciais e de cooperação técnicas.

Seminário coloca cooperativismo de plataforma em pauta

A Frente Parlamentar pela Mulher Empreendedora realizou nessa segunda (09) e terça-feira (10) o Seminário “Mercados Digitais: Empreendedorismo e Inovação. O evento, que reuniu diversos especialistas, legisladores e empreendedores do setor, teve como propósito fomentar diálogos esclarecedores e construtivos a respeito das diversas vertentes do ecossistema digital. A iniciativa do evento foi da presidente da Frente, a deputada Any Ortiz (RS), e do senador Ciro Nogueira (PI).

A analista de Relações Institucionais do Sistema OCB, Priscilla Silva Coelho, participou do painel “Reskill e Upskill - Preparando a População para o Futuro do Trabalho nos Mercados Digitais. Priscilla compartilhou as perspectivas sobre o funcionamento do modelo cooperativista em âmbito global e destacou a relevância do movimento  no contexto do desenvolvimento tecnológico. "O cooperativismo de plataforma pode desempenhar um papel essencial no futuro do trabalho nos mercados digitais", disse.

 O evento deu visibilidade ao Projeto de Lei 2.768/22, que regulamenta a organização, o funcionamento e a operação das plataformas digitais que oferecem serviços. Priscila salientou que o PL deve ser tratado com cautela. "É muito importante que a diversidade de modelos e relações estabelecidas entre plataformas digitais e seus usuários sejam respeitadas", afirmou.

A analista também agradeceu aos deputados da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), que apoiam e defendem as pautas cooperativistas no Congresso Nacional, frisando a importância de incentivar iniciativas que promovam o desenvolvimento local e fortaleçam o cooperativismo nos mercados digitais. "Os deputados da Frencoop atuam com a certeza de que o cooperativismo é uma força inclusiva e capaz de promover o desenvolvimento local. Com esse apoio, conseguimos criar oportunidades significativas para as comunidades e contribuir para um futuro mais cooperativo e digital", concluiu.

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Imersão em cooperativismo com agentes do governo federal

A 28ª edição da Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (COP 28) acontecerá entre os dias 30 de novembro e 12 de dezembro em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. O governo do país médio-oriental espera a participação de 80 mil delegados e 140 chefes de estado nos debates sobre mudanças climáticas deste ano. A conferência reunirá, assim como nos anos anteriores, além de agentes governamentais, representantes de organizações da sociedade civil de todo o planeta.

Neste cenário, o Sistema OCB entende a importância da inclusão do cooperativismo na pauta do debate sobre sustentabilidade e tem trabalhado em uma agenda propositiva com o governo federal. Desde fevereiro deste ano, a entidade nacional tem participado das diversas reuniões de preparação da participação brasileira na COP 28.

Complementando os esforços para incluir o cooperativismo na pauta da COP 28, o Sistema OCB promove, entre os dias 15 e 20 de outubro, uma imersão prévia à COP com os agentes do governo federal que tratam da participação brasileira na conferência. O objetivo é apresentar aos parceiros governamentais e atores do encontro o potencial do cooperativismo brasileiro para o desenvolvimento sustentável.

“Nossa proposta é uma missão de estudos que contempla visitas a cooperativas nos estados do Paraná e Pará. Serão visitadas cooperativas referência em nosso país no fomento ao crescimento econômico inclusivo e desenvolvimento social. Os convidados para participar dessa imersão são representantes dos ministérios da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário, do Desenvolvimento Sustentável, de Indústria e Comércio e das Relações Exteriores, além da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, a Apex-Brasil, e da Agência Brasileira de Cooperação (ABC)”, explica Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB.

A primeira etapa imersiva do Pré-Cop 28 acontece entre os dias 15 e 18 de outubro, na região Oeste do Paraná, com visitas às cooperativas Sicredi Nossa Terra, Copacol, Frimesa e Lar.  A segunda etapa ocorre nos dias 19 e 20 de outubro, no Pará, com visitas às cooperativa Coafra e  Camta. Todas elas possuem êxito no desenvolvimento de práticas sustentáveis, além de incentivo à pequenos produtores e cooperados.

Para o presidente Márcio o Sistema OCB está empenhado em mostrar para o mundo que o modelo de negócio cooperativista brasileiro trabalha com ações de desenvolvimento social e sustentável. "Queremos apresentar o desenvolvimento econômico local, o crescimento inclusivo e a prosperidade coletiva, especialmente em comunidades vulneráveis", disse. Ele destaca a importância de divulgar as iniciativas do cooperativismo brasileiro no COP 28, como o acesso à assistência técnica, insumos, capacitação e tecnologia para agricultores de pequeno porte. "Oferecemos uma base muito importante para que pequenos produtores desenvolvam seus negócios e possam atuar com competitividade na circulação da economia", completou. 

Confira mais detalhes da programação no guia da Imersão em Cooperativismo Pré-Cop 28

 

MRE busca engajamento social para integração regional do Mercosul

O Ministério das Relações Exteriores e a Secretaria-Geral da Presidência da República realizaram, na terça-feira (10), o Seminário A Participação Social no Mercosul, no Palácio do Itamaraty, em Brasília. O evento buscou mobilizar a sociedade civil para discutir a participação social no âmbito dos processos de integração regional dos países que compõem o Mercosul e discutir a organização da Cúpula dos Líderes, que acontecerá em dezembro deste ano, no Rio de Janeiro.

O coordenador de Relações Internacionais do Sistema OCB, João Marcos Silva Martins, participou da Mesa 2: Agenda política do Brasil para a Cúpula Social Mercosul e teve a oportunidade de falar sobre o papel ativo do cooperativismo na integração regional, nacional e internacional. João Marcos citou o movimento como agente de fortalecimento da economia de um país e explicou que cooperativas podem promover valores como inclusão, desenvolvimento sustentável e prosperidade das comunidades e regiões onde estão localizadas.

João acredita que o modelo de negócio cooperativista pode contribuir com ideias e iniciativas que promovem uma maior participação da sociedade civil nos processos de integração regional como uma oportunidade para moldar o futuro do bloco. “O Sistema OCB participa da Reunião Especializada de Cooperativas do Mercosul, a RECM, desde sua fundação em 2001, e tem dado grande importância à integração das cooperativas especialmente as da região Sul nas dinâmicas do bloco econômico. Trabalhamos para que as coops de transporte, por exemplo, possam ampliar seus mercados no Cone Sul, as agro possam ter parcerias dois dos lados das fronteiras e assim também com os demais ramos de atividades”, afirmou.

Em julho, o Brasil assumiu a presidência ‘pro tempore’ do Mercosul e estabeleceu como missão resgatar os valores e princípios que unem os países da região. De acordo com Maria Fernanda Coelho, secretária-executiva da Secretaria-Geral da Presidência da República, presente na mesa de abertura do evento, o momento é histórico e precisa ser aproveitado. “Apenas juntos conseguiremos construir um mundo mais justo. Apenas juntos conseguiremos evitar novos desvios democráticos. Apenas juntos conseguiremos lutar por um desenvolvimento mais sustentável e equilibrado no Cone Sul”, afirmou.

Cafeicultura é tema de reunião

O Conselho Nacional do Café (CNC) promoveu reunião ordinária na última sexta-feira (6) para falar sobre os desafios e perspectivas da cultura cafeeira e o trabalho realizado pela InPACTO, uma entidade sem fins lucrativos, criada em 2014, com o propósito de monitorar, fortalecer e expandir os compromissos assumidos pelas empresas que aderiram ao Pacto Nacional pela erradicação do trabalho escravo, firmado em 2005.

O encontro tratou sobre as questões da cultura do café no Brasil e seu papel fundamental no agronegócio. O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, foi convidado para participar do encontro e defendeu a necessidade de se estabelecer um centro de inteligência estratégica, focado no setor da cafeicultura brasileira. Para ele, o CNC pode ser mais que um órgão representação. "Precisamos buscar por exemplos de transformações em curso dentro das cooperativas de café e utilizar como método para materializar um centro de inteligência estratégica setorial", afirmou.

Márcio Freitas também apontou o café como um dos principais produtos agrícolas do Brasil e ressaltou a necessidade de manter a sustentabilidade da cultura. "Precisamos de representação política, novos pontos de vista, sejam públicos ou privados. Precisamos rever conceitos e garantir que o setor continue se desenvolvendo em todo o país", disse. O presidente acredita que manter a qualidade de vida dos produtores é a primeira preocupação para a evolução da produção de café nacional. "A cafeicultura é um exemplo de sucesso, mas a sustentabilidade requer um olhar atento, inovador e constante".

A cultura do café se mostra como parte da identidade agrícola do Brasil e o Conselho Nacional do Café se mostrou comprometido em garantir que ela prospere e contribua para o crescimento do país e de todos aqueles que trabalham no setor.

Márcio Freitas ressaltou ainda a importância de dar visibilidade para a luta contra o trabalho análogo à escravidão. "É preciso fomentar o diálogo e buscar soluções coletivas para enfrentar esse desafio e extinguir esse tipo de problema. Unir diversos setores da sociedade civil e do governo é essencial para combater essa violação dos direitos humanos", afirmou.

Diante da apresentação feita pelo CNC, o presidente destacou a relevância do trabalho realizado pelo Conselho. Para ele, a compreensão do organograma estatal de combate ao trabalho escravo e o papel de cada envolvido, desde a denúncia até o pós-resgate da vítima, é fundamental para enfrentar esse atentado à dignidade humana.

 

 

 

 

OCB Acre celebra meio século de cooperativismo

O Sistema OCB do Acre nasceu em 5 de outubro de 1973 e, este ano, completa 50 anos de existência. Para comemorar a data, a instituição realizou e participou de diversas atividades comemorativas, entre elas, uma sessão solene promovida pela assembleia legislativa do estado, que contou com a presença de autoridades, dirigentes de cooperativas, cooperados, colaboradores e parceiros.

O presidente do SIstema OCB, Márcio Lopes de Freitas, esteve presente para exaltar os crescentes números e a contribuição inequívoca do cooperativismo para o desenvolvimento da região e do país "O empenho do Sistema OCB no Acre e de suas cooperativas associadas proporciona um setor forte que gera empregos, renda e o crescimento econômico e sustentável do povo acreano e, consequentemente, do Brasil", declarou.

Ele falou sobre o papel que o Sistema OCB/AC realiza para unir as cooperativas e representar os interesses do estado. "É perceptível o esforço que se faz em busca de soluções conjuntas que colaboram para o enfrentamento dos desafios dentro do cooperativismo. O Acre demonstra vontade de fortalecer nosso modelo de negócio, com suporte técnico, capacitação e representatividade política", disse.

O presidente também destacou com satisfação os indicadores da organização estadual ao citar os mais de 40 mil cooperados, distribuídos entre as 54 cooperativas ativas e regulares filiadas ao Sistema OCB, que atuam em diversos ramos, como agricultura, transporte, saúde, crédito, trabalho e produção de bens e serviços, e que refletem a competência do cooperativismo local. "Esses números são uma demonstração de como a força cooperativista impulsiona a comunidade. São dados que apontam prosperidade social e financeira de forma expoente", afirmou.

Para Márcio Freitas, é inspirador ver o impulsionamento do cooperativismo como força motriz para o desenvolvimento regional. "O Acre é motivo de orgulho para todo o Sistema OCB" concluiu.

Os participantes do evento foram convidados ainda para visitar a agroindústria da Coopearcre, no Distrito Industrial de Rio Branco. Eles puderam conhecer o processo de armazenamento e beneficiamento da castanha do Brasil e a obra da indústria de frutas da cooperativa, que será inaugurada em 2024, com investimento superior a R$ 40 milhões.


 

Embaixada de Singapura discute oportunidades comerciais

O Sistema OCB recebeu na Casa do Cooperativismo o chefe da Missão de Singapura no Brasil, Desmond Ng, com o objetivo de apresentar ao diplomata o panorama do cooperativismo no Brasil, o potencial de exportações das cooperativas brasileiras e o relacionamento mantido com a Federação Nacional de Cooperativas de Singapura.

Na ocasião, a Coordenação de Relações Internacionais apresentou à equipe da embaixada a programação da Missão Prospecção de Oportunidades Comerciais das Cooperativas do Mercosul à Ásia. A iniciativa liderada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária no âmbito da Reunião Especializada de Cooperativas do Mercosul (RECM), e apoiada pelo Sistema OCB, manterá reuniões de negócios na Índia, Singapura e Filipinas, entre o final do mês de outubro e a primeira semana de novembro.

A RECM é uma organização internacional vinculada à estrutura do bloco regional que tem como objetivo integrar os movimentos cooperativistas dos quatro países do Cone Sul: Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. O Brasil exerce a presidência rotativa do Mercosul no segundo semestre deste ano e liderará as discussões e atividades de integração da RECM neste período.

Durante a missão prospectiva, a delegação cooperativista do Mercosul terá a oportunidade de visitar a Federação de Cooperativas de Singapura para um intercâmbio técnico e discussão de oportunidades de cooperação comercial entre as cooperativas dos cinco países. Também está prevista uma reunião com a associação de importadores do país asiático, além de encontros com órgãos de logística e traders que importam produtos de países do Mercosul.

Localizado no sudeste asiático, a cidade-estado de Singapura é o quinto maior destino das exportações brasileiras. O país atua como um hub para distribuição dos produtos nacionais para o Sudeste Asiático e Oceania. Produtos alimentícios representam uma parte significativa da pauta exportadora brasileira. Singapura e o Mercosul discutem atualmente a implementação de um acordo de livre comércio que deverá potencializar o fluxo comercial bilateral.

Durante o encontro, também foram discutidas oportunidades de cooperação técnica e comercial com a embaixada de Singapura em Brasília.,Nelson de Andrade Jr. e a analista, Mônica Barbosa, da Coordenação-Geral de Cooperativismo do Ministério da Agricultura, estiveram presentes no encontro e apresentaram à embaixada os projetos desenvolvidos pelo governo federal para o fomento do cooperativismo agropecuário no Brasil.


 

 

 

 

Lar e Frimesa mostram exemplos ESG para dirigentes do governo

O segundo dia da imersão Pré-COP 28 aconteceu nesta terça-feira (17), em Medianeira, Paraná. A iniciativa é uma ação promovida pelo Sistema OCB para fortalecer a representação do cooperativismo no Espaço Brasil, durante a COP 28, Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima, que acontece entre os dias 30 de novembro e 12 de dezembro em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. O evento contará com a participação de 80 mil delegados e 140 chefes de estado, além de representantes de organizações da sociedade civil de todo o mundo.

O grupo da imersão, composto por representantes dos ministérios do Desenvolvimento Agrário, da Agricultura, do Desenvolvimento Sustentável, de Indústria e Comércio e das Relações Exteriores, além da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), visitou as cooperativas Lar e Frimesa para conhecer as atividades desenvolvidas em compromisso com a sustentabilidade e as ações concretas que visam combater as mudanças climáticas.

A Cooperativa Lar Agroindustrial possui 12 mil associados e 25 mil empregados, com uma forte presença no setor agrícola. Ela fornece insumos, assistência técnica e solidez para a comercialização da produção agrícola de seus associados nos estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. A visita detalhou o Programa de Prioridade Ambiental, que trata as emissões de metano provenientes das operações da cooperativa. O programa também inclui o desassoreamento de nascente utilizada como insumo para as atividades das propriedades rurais dos associados e faz o plantio de árvores para o sequestro de gases de efeito estufa e a regulação da temperatura.

Clédio Marschall, superintendente administrativo e financeiro da Lar, compartilhou as iniciativas ESG da cooperativa e exaltou a importância da presença do movimento na COP-28. "É importante levar a realidade do cooperativismo brasileiro para o mundo. Ele já é, por essência, ESG, principalmente no S de social", afirmou. Marschall lembrou que as cooperativas nascem das necessidades comuns e sociais e ressaltou os esforços contínuos que essas organizações fazem em relação à economia circular.

A Frimesa, formada pela união de cinco cooperativas (CVale, Primato, Copagrill, Copacol e Lar) também abriu suas portas para a comitiva. Considerada a quarta maior do país,  é ainda uma das maiores exportadoras de alimentos e mantêm relações comerciais com 25 países. A cooperativa apresentou seus Sistema de Gestão e suas práticas de ESG, além do Projeto de Política de Qualidade que busca manter uma cadeia de produção sustentável. A central cooperativa também fornece insumos agrícolas e suporte técnico para o desenvolvimento dos cooperados.  

Durante visita à Frimesa, a ministra Liliam Chagas, do Ministério das Relações Exteriores, falou sobre a importância do trabalho das cooperativas em prol do meio ambiente e mudanças climáticas em âmbito nacional. A ministra ainda destacou que a COP 28 deve ser encarada como uma oportunidade para que todas as cooperativas brasileiras divulguem suas ações na área de sustentabilidade e transição energética. "Essas medidas servem de espelho para que outras empresas ao redor de todo o mundo trilhem o mesmo caminho e pensem na construção de um futuro mais sustentável, responsável e consciente", disse.

 

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Sistema OCB defende ato cooperativo em reunião com Eduardo Braga

O senador Eduardo Braga (MDB-AM) recebeu nesta segunda-feira (9) o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a superintendente, Tania Zanella, e a consultora jurídica, Ana Paula Ramos, para tratar das demandas do cooperativismo na Reforma Tributária (PEC 45/2019) em tramitação no Senado Federal. O senador é relator da matéria e adiou a entrega de seu parecer para 20 de outubro, a fim de garantir que todas as partes envolvidas na medida e que possuem demandas sejam ouvidas.

O presidente Márcio e a superintendente Tania explicaram a importância do texto aprovado pela Câmara dos Deputados que incluiu dispositivo com a definição do adequado tratamento tributário ao ato cooperativo. “Foi uma conquista histórica para o nosso movimento. Um passo importantíssimo para garantir a segurança jurídica que o nosso modelo de negócios precisa para continuar promovendo prosperidade para milhões de brasileiros”, salientou Márcio.

Tania relatou que a mobilização em torno da manutenção do dispositivo no Senado Federal continua intensa e que o Sistema OCB tem feito reuniões permanentes com atores estratégicos, além de ter participado de audiências públicas organizadas pelo Grupo de Trabalho (GT) da Reforma Tributária no Senado e pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), inclusive a convite do próprio senador Eduardo Braga. “Vamos manter o trabalho de proximidade com o Legislativo, o Ministério da Fazenda e a Receita Federal para defender até o último momento os interesses das cooperativas”, reiterou.

Pontos que devem ser regulamentados após a aprovação final da PEC também foram abordados na reunião. De acordo com Ana Paula, é essencial definir, o mais breve possível, como será, por exemplo, o regime de aproveitamento de crédito das etapas anteriores da cadeia produtiva em que cada cooperativa está inserida. “Essa é uma medida primordial para o movimento”, lembrou.

O senador explicou que, neste momento, está analisando as mais 350 emendas apresentadas e que deve receber, em breve, o relatório do GT, com as sugestões avaliadas e consolidadas pelo Senador Efraim, que devem contribuir significativamente para a conclusão do relatório.

Após a apresentação oficial do parecer, os membros da CCJ estarão prontos para debater o texto. Essa fase deverá ser marcada por novos debates e negociações. Por isso, segundo o senador, a expectativa é de que a votação na comissão ocorra no final do mês e a votação no Plenário, em novembro.

 

Workshop aborda Resolução CMN 4.966/21

O Sistema OCB promoveu, nessa segunda-feira (9), workshop online para as cooperativas de crédito independentes sobre a Resolução CMN 4.966/21, do Conselho Monetário Nacional, que trará entre outros pontos, impactos no critério de provisionamento e apropriação de receitas de operações de crédito.

A abertura foi feita pelo Sr Kedson Macedo diretor da Cooperforte, representante das cooperativas independentes no Grupo de Trabalho Executivo do Conselho Consultivo Nacional do Ramo Crédito (GT do CECO), e após a abertura membros da Consultoria BIP fizeram a apresentação dos principais aspectos da resolução e seus impactos nas instituições.

O encontro contou ainda com a apresentação do representante da câmara temática de assuntos contábeis do CECO, Fernando Henrique da Silva, especialista do sistema Ailos, sobre as estratégias para adequação normativa e alinhamentos sistémicos que têm sido debatidos no âmbito da CT. Por fim, o especialista da cooperativa Cooperforte, Gustavo Barros, também detalhou a estratégia adotada pela cooperativa para o cumprimento das etapas estabelecidas na norma.

Confira o conteúdo do evento e os materiais apresentados no link https://somoscooperativismo.coop.br/servico/38/cooperativas-independentes.

CECO alinha ações para fortalecer Ramo Crédito

A Coordenação do Conselho Consultivo Nacional do Ramo Crédito (CECO) realizou nesta terça-feira (10), reunião para discutir temas importantes do segmento, alinhar ações que fortaleçam o cooperativismo financeiro no Brasil e assegurar o desempenho positivo das cooperativas na sociedade e economia do país.

O Programa de Capitalização das Cooperativas de Crédito (Pracapcred), pelo qual o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) auxilia no fortalecimento da estrutura de capital das cooperativas foi um dos temas abordados.

Clara Maffia, gerente de Relações Institucionais do Sistema OCB, considerou que as expectativas são positivas acerca das alterações necessárias para impulsionar a aprovação dessa iniciativa até o final do ano. “Estamos otimistas quanto à aprovação do programa e das perspectivas que ele poderá trazer para as nossas cooperativas”, afirmou 

A gerente também informou sobre um estudo específico coordenado pelo Sistema OCB, em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), para avaliar os impactos do cooperativismo de crédito na sociedade. “Essa iniciativa é importante para termos métricas próprias que possam comprovar ainda mais os benefícios que o nosso modelo de negócios oferece”, relatou.

Tânia Zanella, superintendente do Sistema OCB, falou sobre o encontro entre ela, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a assessora jurídica, Ana Paula Ramos, e o senador Eduardo Braga (MDB-AM), realizado nessa segunda-feira (9), para tratar sobre as demandas do cooperativismo na Reforma Tributária. De acordo com ela, o senador assegurou que está aberto para ouvir e atender, dentro do possível, todas as partes envolvidas e interessadas. "É importante relembrar que estamos trabalhando para que os interesses das cooperativas sejam defendidos", ressaltou.

A reunião também discutiu sobre a estruturação, no âmbito do CECO, do projeto de intercooperação. O objetivo da inciativa é buscar convergência entre os diferentes sistemas e cooperativas nos processos comuns, alcançando maior eficiência e escala em seus negócios. 

 

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Frencoop discute desafios e oportunidades para o coop

Nessa quarta-feira (28), o Sistema OCB promoveu a reunião com a diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) para tratar de pontos relevantes de pleitos prioritários no Congresso Nacional para os próximos meses, como a Reforma Tributária e o projeto que inclui as cooperativas no rol de operadores do mercado de seguros. A reunião evidenciou a importância do cooperativismo como um agente de desenvolvimento econômico e social, além da necessidade de superar desafios legislativos para fortalecer o setor.

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O presidente Márcio Lopes de Freitas iniciou a reunião agradecendo a presença dos participantes e destacou a importância do encontro para discutir e somar aos temas que são primordiais para o cooperativismo. "É bom poder evoluir discussões que colaboram com o nosso movimento. Quero reconhecer e agradecer o trabalho dos parlamentares pela articulação e avanço das propostas na Reforma Tributária em nome de todas as cooperativas brasileiras", disse.

O presidente também destacou a atuação das cooperativas no mercado de seguros como uma das mais forte do mundo, com grandes ativos na Europa, onde é mais tradicional e possui boa credibilidade. No Brasil, no entanto, ele lembrou que existem barreiras legais que impedem o pleno desenvolvimento do segmento. "O sucesso do cooperativismo de seguro em todo o mundo é impressionante. No Brasil existem barreiras que limitam o potencial desse ramo. Precisamos trabalhar para superar esses obstáculos e permitir que mais opções e benefícios existam nesse sentido", alegou.

Sobre a Reforma Tributária, o presidente reafirmou as ações conjuntas do Sistema OCB e da Frencoop para garantir o devido reconhecimento do adequado tratamento tributário às cooperativas no texto aprovado na Câmara dos Deputados. Ele também destacou a importância da união dos parlamentares e da articulação do movimento cooperativista para que o dispositivo seja mantido pelo Senado. “Precisamos continuar nossa mobilização”, afirmou.

O deputado Arnaldo Jardim (SP), presidente da Frencoop, reforçou a importância da Frente Parlamentar para promover um ambiente de negócios favorável ao desenvolvimento do setor. "Precisamos continuar com nossa forma de trabalho em colaboração para fortalecer o cooperativismo no Brasil. Nossa missão é garantir a continuidade dos benefícios que esse modelo de negócios traz para a vida dos brasileiros e a economia do Brasil", declarou.

O piso nacional da enfermagem, tema que tem levantado questionamentos por parte das cooperativas de saúde, também foi abordado por Jardim. Ele prometeu ajudar o Sistema OCB na interlocução junto ao Ministério da Saúde, em nome da Frencoop, na tentativa de auxiliar as cooperativas que prestam serviços ao setor público nas esferas federal, estadual e municipal.

Os deputados Alceu Moreira (RS), Domingos Sávio (MG), Dilceu Sperafico (RS), Evair de Melo (ES), Geovânia de Sá (SC) , Marussa Boldrin, Valdir Cobalchini (SC) e Zé Silva (MG) também participaram da reunião.

 

 

 

Efraim Filho se reúne com dirigentes do coop para tratar do ato cooperativo

O senador Efraim Filho (União Brasil-PB), coordenador do GT da Reforma Tributária (PEC 45/2019) no Senado, participou nesta quarta-feira (4) de reunião com a diretoria do Sistema OCB para tratar das demandas do cooperativismo na proposta em tramitação. O deputado Vitor Lippi (PSDB-SP), membro do GT da Reforma na Câmara dos Deputados também acompanhou o encontro, bem como dirigentes de cooperativas da Paraíba.  

O presidente Márcio explicou a importância do texto aprovado pela Câmara dos Deputados que incluiu dispositivo com a definição do adequado tratamento tributário ao ato cooperativo. “Foi uma conquista histórica para o nosso movimento. Um passo importantíssimo para garantir a segurança jurídica e a singularidade das cooperativas como agentes de desenvolvimento econômico e social, uma força motriz que impulsiona o crescimento de diversos setores produtivos e, consequentemente, contribui para a promoção da justiça social ao levar prosperidade para milhões de brasileiros”, salientou.

A superintendente Tania Zanella lembrou que a natureza diferenciada das cooperativas exige uma abordagem fiscal que reconheça suas peculiaridades e benefícios para a sociedade. “A relevância da garantia do adequado tratamento tributário ao ato cooperativo, assim como o direito aos respectivos créditos, assegura a justiça tributária e viabiliza o desenvolvimento contínuo do cooperativismo em nível nacional. Por isso, ratificar os dispositivos inseridos pelos deputados representa um marco crucial para o fortalecimento do movimento, mantendo a competitividade de nossos produtos e serviços no mercado, além de fomentar a geração de empregos e o desenvolvimento sustentável em nosso país”, declarou.

Tania relatou que a mobilização em torno da manutenção do dispositivo no Senado Federal continua intensa e que o Sistema OCB tem feito reuniões permanentes com atores estratégicos e participado de audiências públicas organidas pelo Grupo de Trabalho (GT), da Reforma Tributária no Senado.  “Vamos manter o trabalho de proximidade com o Legislativo, o Ministério da Fazenda e a Receita Federal para defender até o último momento os interesses das cooperativas”, reiterou.

Coordenador tributário da Frencoop, Vitor Lippi, reafirmou seu apoio ao movimento. “É uma questão de princípios. Estou convencido de que este é o modelo de negócios que melhor distribui resultados e inclui os pequenos”.

Pontos que devem ser regulamentados após a aprovação final da PEC também foram abordados na reunião. De acordo com Ana Paula Ramos, assesora jurídica do Sistema OCB, é essencial definir, o mais breve possível, como será o regime de aproveitamento de crédito das etapas anteriores da cadeia produtiva em que cada cooperativa está inserida. “Essa também é uma medida primordial para o movimento”, afirmou.

Para o senador Efraim Filho, que também é coordenador da região Nordeste da Frencoop, as especificidades do cooperativismo precisam ser respeitadas e confirmou seu apoio pela manutenção dos dispositivos aprovados pela Câmara dos Deputados. "Sou um apoiador nato do cooperativismo e vou avaliar com muita atenção a demanda do Sistema OCB. Estamos ouvindo todas as entidades e setores para apresentar um parecer técnico e o mais assertivo possível”, afirmou.

Abertura da 52ª Convenção Nacional Unimed foca em inovação

A Convenção Nacional Unimed deu início à sua 52ª edição nesta terça-feira (3), no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), em Brasília. O evento foi aberto com a presença de diversas autoridade, entre elas o presidente da Unimed Brasil, Omar Abujamra Júnior; o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin; ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.  O tema que rege os três dias de evento será Inovação, inclusão e cooperação na saúde.

O presidente da Unimed Brasil, Omar Abujamra Júnior, falou sobre a edição deste ano ser um marco para o cooperativismo. Para ele, Brasília é o centro político que oferece o o cenário ideal para a construção de diálogos essenciais. "Esse ano será possível garantir uma abordagem ampla e aprofundada sobre temas como sustentabilidade e inclusão. A convenção está de braços abertos para os três pilares que formam o tema do evento. Convido a todos para que uma união aconteça em nome do progresso e transformação", disse.

Omar ainda falou sobre a presença do Sistema Unimed em todo o território nacional com 340 cooperativas médicas. "Estamos presentes em 90% das cidades brasileiras e atendemos a mais de 20 milhões de pessoas em planos de saúde e odontológicos. É com muito orgulho que falo sobre a liderança no Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS). são 235 operadoras do sistema cooperativo dentro das melhores faixas de desempenho", contou.

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, trouxe a relevância da presença de lideranças dos Três Poderes na mesa de abertura e também durante toda a programação da convenção. Ele enfatizou o compromisso do Sistema OCB com o cooperativismo de saúde na defesa de seus interesses em Brasília. "Estamos comprometidos em fortalecer o papel das cooperativas do Ramo Saúde. O Sistema OCB se faz presente com a finalidade de garantir que todos os interesses dessa área sejam defendidos. Temos uma parceria sólida e profissional com o Sistema Unimed. Acredito que essa união reforça a luta de um sistema de saúde sustentável e acessível para todos os brasileiros", declarou.

Como exemplo da efetividade do trabalho em conjunto, Márcio falou sobre a atuação em defesa do ato cooperativo durante a Reforma Tributária na Câmara dos Deputados. Para ele, essa é uma demonstração de como a cooperação técnica permite a articulação entre Organizações Estaduais, cooperativas, parlamentares e governo. "A cooperação técnica exemplifica como é possível unir forças em prol de um sistema tributário mais justo e favorável para as cooperativas", afirmou. Ele ainda ressaltou o esforço que está sendo feito juntamente com o Ramo Saúde para discutir a revisão do marco regulatório da saúde suplementar. "Nossa atuação ao lado do cooperativismo de saúde é essencial para discutir a revisão do marco regulatório. Dessa forma, conseguimos assegurar a qualidade e a acessbilidade dos serviços de saúde para toda a sociedade", completou.

A abertura oficial foi seguida por um jantar de confraternização com o objetivo de fortalecer ainda mais os laços de cooperação e inovação na saúde suplementar.

Sistema OCB e Conab discutem estratégias para fortalecer o Agro

O Sistema OCB participou de reunião nesta terça-feira (3) com o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto, para tratar sobre estratégias para o fortalecimento do cooperativismo agro. Estiveram presentes o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a superintendente, Tania Zanella, e o coordenador do Ramo Agro, João José Prieto.

O presidente do Sistema OCB ressaltou o comprometimento com a força do cooperativismo na promoção da agricultura familiar e no desenvolvimento sustentável. Para isso, ele falou sobre a necessidade de dar apoio a industrialização de alimentos e, especialmente, o reconhecimento do papel fundamental que as cooperativas possuem. Ele entende que a economia gerada pelo Ramo Agro desempenha um papel de grande importância na organização das cadeias produtivas e no acesso à novas tecnologias, assistência social e extensão rural. "Temos mais de 1,1 mil cooperativas agro que congregam mais de um milhão de cooperados e geram cerca de 250 mil empregos diretos. Somos responsáveis por 54% dos grãos produzidos no Brasil”, afirmou.

A questão de regularidade do abastecimento também foi abordada na reunião, tendo em vista a importância de garantir recursos adequados para o funcionamento dos instrumentos da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), que inclui o Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar (PGPAF). Para isso, o presidente Márcio salientou a necessidade de pensar em aprimoramento da regulamentacão e dos mecanismos utilizados na comercialização da produção agrícola por intermédio do poder público.

Outro tópico tratado foi a necessidade de atendimento aos produtores rurais e suas cooperativas via instrumentos subordinados a PGPM, tais como o Prêmio para o Escoamento de Produto (PEP) e Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (PEPRO), principalmente para a cultura do trigo, que passa por um momento de queda de preços representativa no mercado, gerando entraves para o prosseguimento dessa atividade agropecuária no país, garantindo estabilidade de oferta de alimentos, energia e combustíveis.

Por fim, foi destacada a importância das compras públicas de leite. “Além dos R$ 200 milhões anunciados, por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), via Conab, é necessário a perenidade em ações deste tipo para garantia de oferta no longo prazo de um produto essencial à alimentação da população e para a subsistência de milhares de produtores rurais”, concluiu o presidente da OCB.

Edegar Pretto destacou que há muita sinergia entre o trabalho da Conab e do Sistema OCB em prol do cooperativismo agropecuário. Ele manifestou seu interesse em aprofundar as relações institucionais e avançar em parcerias.

Elas Pelo Coop e Geração C reforçam compromissos com o coop

O Sistema OCB promoveu, nessa quinta-feira (28), as reuniões mensais dos comitês nacionais de mulheres e jovens. O Elas pelo Coop focou seu encontro em debates sobre como impulsionar a presença e a liderança das mulheres no cooperativismo, bem como na apresentação do dados do Anuário do Cooperativismo 2023, enquanto o Geração C traçou diretrizes para fortalecer a presença das novas gerações no cooperativismo em todo o país.     

A reunião do Elas pelo Coop iniciou com a fala da diretora de conteúdo do Canal Rural, Jaqueline Silva, convidada para o encontro, que apresentou um projeto chamado "Somos Uma", com o objetivo de aumentar a presença das mulheres em cargos de liderança no setor agrícola e inspirar as próximas gerações a seguirem no mesmo caminho.

De acordo com Jaqueline, o projeto tem o intuito de destacar a união das mulheres no agronegócio e fortalecer suas conquistas para promovera troca de conhecimentos. "A iniciativa busca estimular o empreendedorismo, a sensibilidade e a liderança feminina no setor e fomentar oportunidades de negócios e parcerias. Um dos principais objetivos é melhorar as condições de trabalho e promover a equidade de gênero no campo", disse.

O projeto é colaborativo e conta com a participação ativa das mulheres que integram o grupo. O Sistema OCB terá papel fundamental na iniciativa para apoiar e impulsionar a participação feminina no agronegócio. Dentre os temas a serem abordados estão tecnologia, inovação, agricultura familiar, inclusão, gestão, sustentabilidade e educação financeira. A ideia é criar um espaço de discussão e aprendizado para que oportunidades sejam criadas e para que as mulheres do agronegócio se destaquem ainda mais no mercado de trabalho.

O Comitê também discutiu números importantes relacionados ao universo profissional das mulheres. De acordo com dados compartilhados pelo Sistema OCB, mais da metade da população brasileira (55,9%) é composta por pretos ou pardos, sendo que, três em cada dez são mulheres negras. No entanto, em cargos de liderança, as mulheres ocupam apenas 25% das posições. Em postos de alto nível corporativo, a presença feminina é de apenas 15%. Além disso, as mulheres ainda dedicam mais tempo aos afazeres domésticos e aos cuidados com as pessoas, enfrentando desigualdades salariais significativas.

Para Luzi Jorge Reis Vergani, coordenadora do Elas pelo Coop, os números apresentados refletem a desigualdade de gênero dentro do cenário profissional. "Esses dados são um chamado para agirmos. Precisamos unir nossos esforços para mudar essa realidade. Precisamos lutar por igualdade salarial, por maior representatividade nas posições de liderança e por um ambiente onde todas as mulheres tenham as mesmas oportunidades”, salientou.  

 

Intercooperação

A reunião do Geração C, por sua vez, teve caráter estratégico para definir diretrizes e promover a intercooperação juvenil entre os estados brasileiros. Com 20 representantes de 16 Unidades Federativas e a presença de quatro comitês estaduais (Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Goiás), a iniciativa tem o objetivo de impulsionar o cooperativismo e compartilhar boas práticas em todo o Brasil.

A principal finalidade dos comitês é a elaboração de diretrizes para a instalação dos comitês estaduais, promovendo também a formação e a capacitação de jovens para atuação dentro do cooperativismo. Ao longo do último ano, o grupo já realizou mais de 70 eventos, incluindo 30 palestras inspiradoras.

Um destaque importante abordado na reunião foi a realização da Semana de Competitividade, que contou com uma agenda especial em colaboracão com o Sistema OCB. De acordo com o comitê, o encontro proporcionou uma troca entre os jovens cooperativistas e dirigentes das cooperativas que proporcionaram uma interação positiva para criar oportunidades de futuras colaborações. "A Semana da Competitividade foi um divisor de águas. A partir dela, conseguimos contatar pessoas e estados que não era possível antes", disse Alana Adinaele, coordenadora do Geração C.

Cristofer Almeida, suplente do comitê, afirmou estar satisfeito confirmou a satisfação com a agenda da Semana de Competitividade. "Foi um networking maravilhoso entre os jovens e os dirigentes das cooperativas. Tivemos retorno positivo  e bons convites para sensibilizar jovens em todo o Brasil", contou.

Ainda durante a reunião, Alana falou sobre um levantamento realizado na região Norte pelo comitê paraense para atrair jovens com o perfil ideal, além de visitar cooperativas para apresentar o contexto do cooperativismo. O objetivo é colocar pelo menos um jovem em cada ramo e segmento cooperativista.

O comitê goiano também compartilhou seu progresso e destacou a atuação em diferentes ramos, como crédito e saúde. Em parceria com a Organização Estadual, eles organizam encontros regionais de jovens, divididos em cinco núcleos para abranger todo o estado e atrair um número maior de novos cooperativistas. O comitê de Goiás participa também de eventos de inovação em  para entender como o cooperativismo pode gerar mais valor aos novos integrantes.

 

WCM 2023: estratégias e inovações no cooperativismo brasileiro

O World Coop Management (WCM) está se aproximando. Nos dias 16 e 17 de outubro acontece, em Belo Horizonte, no Minascentro, o congresso mais importante de liderança e estratégia do cooperativismo brasileiro. O evento desse ano será o primeiro a acontecer no modo presencial e também no metaverso. Serão cinco palcos, mais de dois mil participantes presenciais e dez mil no metaverso, cerca de 100 palestrantes e pensadores, além de 80 países envolvidos.

Desde 2015, o evento proporciona conhecimentos inovadores e desenvolvimento de novos métodos e conceitos para o cooperativismo. Presidentes e dirigentes se encontram para interagir com o público e os principais players do mercado. O tema dessa edição será Criar, agir e vencer num mundo em constante evolução. A proposta do WCM23 é buscar a prática, a ação e a aplicação de novos conceitos e conhecimentos que resultam em excelência no âmbito das principais tendências mundiais do management, do relacionamento e do próprio negócio.

Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o evento colabora com o sucesso do cooperativismo. "O WCM é muito importante para consolidar os alicerces da prosperidade cooperativista. Este ano, requisitos fundamentais serão discutidos para que as cooperativas e seus líderes atinjam uma posição de destaque em mercados cada vez mais competitivos", declarou.

O intuito do evento é aproximar presidentes, dirigentes, superintendentes, gerentes e gestores de cooperativas de grandes eventos internacionais que atualizam e estimulam seus profissionais acerca de novos conceitos e estratégias de atuação em seus negócios e cooperativas. Novas tendências e inovações do mercado mundial são apresentadas por grandes pensadores internacionais que dividem informações para o desenvolvimento de gestores nas cooperativas. Líderes cooperativistas internacionais apresentam suas experiências de sucesso e palestras inspiram e motivam uma visão transformadora para o universo das cooperativas.

A programação do primeiro dia foca na temática Criar e irá apresentar ideias inovadoras que pretendem levar os participantes ao limite do conhecimento. No segundo dia, Agir e Vencer são os temas centrais. Ideias de ação, realização e empreendimento serão colocadas como ponto de transformação. A abertura oficial do evento será feita por Graciela Fernández Quintas, presidente da Aliança Cooperativa Internacional nas Américas (ACI Américas); pelo presidente Márcio Lopes de Freitas; por Ronaldo Scucato, presidente do Sistema OCemg; e por Luiz Branco, diretor e fundador do WCM.

Palestrantes como o astronauta e senador Marcos Pontes; o nadador olímpico e empresário Gustavo Borges e o ator Marcos Frota passarão pelo Palco Mundo. Painéis serão apresentados por Ana Paula Faria, vice-coordenadora do comitê de jovens do Sistema OCB, Geração C; Elson Justino, diretor superintendente do Sicoob Crediminas; Samuel Zanello, gestor da área de Comunicação e Marketing do Sistema Ocepar; e Samara Araújo, gerente de Marketing e Comunicação do Sistema OCB.

O SomosCoop estará presente no evento com um estande interativo que oferece games com realidade virtual e brindes. Além disso, os visitantes terão um espaço de convivência com café produzido por cooperativas.

O WCM23 também pretende receber vários países da América do Sul, como Argentina, Bolíiva, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela. Essas visitas fortalecem e consolidam o maior evento de gestão para o setor cooperativo da América Latina.

Convenção Unimed: Painel aborda importância do ESG

A gerente-geral do Sistema OCB, Fabíola Nader Motta, participou nesta quarta-feira (4) do painel sobre ESG apresentado durante a 52ª Convenção Nacional da Unimed. Ela trouxe à tona discussões sobre o cooperativismo médico e, nesse contexto, abordou o tema O futuro do cooperativismo médico e o cooperativismo médico do futuro. Fabíola enfatizou o papel essencial do movimento em tempos desafiadores e ressaltou o compromisso com a sociedade. "O cooperativismo permite que desafios comunitários e públicos sejam enfrentados. É sempre importante reforçar o compromisso do coop com a sociedade e mostrar que nossa atuação pode fazer a diferença", disse.

A gerente explorou os fundamentos do ESG por meio de uma perspectiva que integra e mede as boas práticas ambientais, sociais e de governança no modelo de negócio cooperativista e detalhou os pilares estratégicos do Sistema OCB. Também destacaou a importância do Avaliacoop, programa que realiza diagnósticos organizacionais para orientar a gestão de cooperativas. "Esses elementos são muito importantes para impulsionar o cooperativismo. O AvaliaCoop proporciona uma orientação na gestão das cooperativas e contribui para nosso compromisso contínuo com a excelência e a sustentabilidade", afirmou.

O programa ESGCoop foi apresentado com o intuito de demonstrar como acontece o mapeamento de boas práticas, impactos e formação de lideranças em conformidade com os critérios ESG em todo o cooperativismo brasileiro. Fabíola enfatizou a importância de promover a sustentabilidade do modelo de negócios baseado na viabilidade econômica, justiça social e cuidado com o meio ambiente.

 Para ilustrar os casos bem-sucedidos de cooperação e sustentabilidade, foram citados  cases como o Projeto Migração para o Mercado Livre de Energia da Unimed Belém, o compromisso sustentável de longo prazo da Frimesa (Paraná) e os programas vinculados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU promovidos pela Sicredi Dexis (Paraná). "A integração baseada nesses três pilares colabora para a construção de um futuro mais próspero, inclusivo e ambientalmente responsável", reiterou.

A gerente-geral salientou ainda que a contribuição do cooperativismo para o ESG é mostrar para a toda a sociedade os benefícios de uma organização orientada para obter resultados e economicamente viável, ambientalmente correta e socialmente justa. "É possível que uma organização seja tudo isso dentro de um modelo de gestão democrática que, desde sua origem histórica, não deixa ninguém para trás. Quando o Brasil e o mundo, de forma massiva, conectarem essas duas pontas, o cooperativismo e a sustentabilidade, poderemos provar que o futuro do planeta é coop", concluiu.         

 

Sistema OCB se reúne com o Embaixador da Índia no Brasil

A gerência de Relações Institucionais do Sistema OCB participou de reunião com o Embaixador da Índia no Brasil, Shri Suresh Reddy. O objetivo do encontro foi dar continuidade ao diálogo com as autoridades indianas sobre oportunidades de negócios para as cooperativas brasileiras no país asiático. O Embaixador foi informado sobre a missão prospectiva comercial da Reunião Especializada de Cooperativas do Mercosul (RECM), no âmbito do Comitê de Promoção Comercial, que acontece entre os dias 27 de outubro a 12 de novembro, e é apoiada pelo Sistema OCB

A RECM integra movimentos cooperativistas da Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai e conta com a participação de organismos governamentais que promovem o cooperativismo dos quatro países, além das organizações representativas das cooperativas em cada um dos países do Cone Sul. A missão à Índia será a terceira iniciativa de intercooperação comercial liderada pela RECM. Em 2018, as cooperativas dos quatro países visitaram África do Sul, Botsuana e Namíbia. Já em 2019, o destino da missão foi Israel.

A Índia se tornou a maior população do planeta em meados de 2023. O comércio bilateral com o Brasil tem crescido exponencialmente nos últimos anos e se consolidou como o 5º parceiro comercial e importador de produtos brasileiros. “Queremos que as cooperativas brasileiras nos vejam não apenas como compradores, mas como parceiros. Brasil e Índia têm desafios sociais e econômicos similares. Queremos fortalecer nossas parcerias estratégicas especialmente em agricultura”, disse Reddy sobre a cooperação da embaixada com o cooperativismo brasileiro.

Representando o Ministério da Agricultura e Pecuária, o coordenador-geral de Cooperativismo, Nelson de Andrade Júnior, apresentou a programação da missão perspectiva comercial da RECM, que contará com a participação do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. O embaixador da Índia convidou a comitiva do Mercosul a se reunir com a Confederação Nacional da Indústria da Índia para debater oportunidades de cooperação técnica.

Com mais de um milhão de cooperativas, a Índia é o país com o maior número de cooperativas no planeta. O país se destaca nos setores agropecuário e de produção de fertilizantes. A maior cooperativa de laticínios do mundo também fica no país asiático e será visitada pela missão prospectiva. Está na Índia, ainda, a maior cooperativa de fertilizantes do planeta, a IFFCCO, com quem a OCB assinou um memorando de entendimento em 2021.

Feira de artesanato apresenta resultados positivos

As dez cooperativas de artesanato que receberam apoio do Sistema OCB para participar da 5ª edição da Feira Nacional de Artesanato e Cultura (Fenacce), realizada em Fortaleza, Ceará, elogiaram a iniciativa e destacaram os frutos positivos das exposição, divulgação e comercialização de seus produtos e serviços no estande institucional Loja Cooperativa. Entre os dias 25 de setembro a 01 de outubro, a feira atraiu cerca de 50 mil participantes em visitas aos 320 estandes disponíveis.

As vendas das cooperativas totalizaram R$ 61 mil e geraram prospecção de lojistas e fornecedores de varejo para parcerias futuras. Foram cerca de 40 potenciais contatos nacionais e 24 internacionais. Para os próximos meses, a estimativa de vendas futuras provenientes da feira supera R$ 130 mil, sendo R$ 62 mil para o mercado interno e R$ 69 mil com vendas internacionais.

Segundo Jean Fernandes, analista de Negócios do Sistema OCB, a Fenacce trouxe oportunidades para as cooperativas de artesanato que vão muito além das vendas diretas. “Tivemos a oportunidade de divulgar as histórias e os produtos das cooperativas, promover os negócios e gerar engajamento nas redes sociais, bem como prospectar contatos com clientes nacionais e compradores internacionais. Também tivemos a oportunidade de mapear parcerias com outras instituições, e de explicar para o público visitante o que é o cooperativismo, sua importância, como funciona esse modelo de negócios e o trabalho desenvolvido pelas cooperativas de artesanato com as dezenas de artesãos cooperados em suas comunidades”, declarou.

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