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Sistema OCB reforça impactos positivos do cooperativismo na Amazônia

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Integração entre conservação ambiental e geração de renda foi destaque no Fórum de Belém

Participantes do painel Biodiversidade e Lucratividade: como empresas podem contribuir para a conservação da AmazôniaParticipantes do painel Biodiversidade e Lucratividade: como empresas podem contribuir para a conservação da AmazôniaO coordenador de Meio Ambiente do Sistema OCB, Alex Macedo, participou, nesta sexta-feira (20),  do Fórum de Belém: Negócios e Estratégias Humanizados na Amazônia - Impactos do ESG nos Negócios da Amazônia e do Brasil, realizado pela Associação Brasileira de Recursos Humanos. Ele participou do painel Biodiversidade e Lucratividade: como empresas podem contribuir para a conservação da Amazônia e destacou o papel do cooperativismo na manutenção da floresta em pé e no desenvolvimento sustentável da região.

Alex Macedo, coordenador de Meio Ambiente do Sistema OCBAlex Macedo, coordenador de Meio Ambiente do Sistema OCBAlex ressaltou a importância da bioeconomia para enfrentar as mudanças climáticas. Para ele, a bioeconomia é um tema chave para a Amazônia. "No cooperativismo, ela sempre esteve presente, sendo associada ao uso sustentável dos recursos naturais com geração de valor. A conservação da floresta está diretamente ligada à inclusão social e à criação de oportunidades econômicas para as comunidades locais", disse. 

Além disso, ele explicou que, para as cooperativas, a sustentabilidade não é apenas uma meta; é parte integrante do modelo de negócios. "Estamos inseridos nas comunidades e, ao mesmo tempo, preservamos o meio ambiente, geramos renda e promovemos o desenvolvimento local", afirmou. 

Ainda durante a apresentação, o coordenador esclareceu como o cooperativismo na região Norte contribui, significativamente, para a preservação ambiental. "Aqui no Pará, por exemplo, a Cooperativa Agrícola Mista de Tomé-Açu (Camta) é um excelente exemplo de como as práticas sustentáveis, como os Sistemas Agroflorestais, podem conservar a biodiversidade". 

Fundada em 1931 por imigrantes japoneses, a Camta colhe, atualmente, conforme contou Alex, os frutos do desenvolvimento do Sistema Agroflorestal de Tomé-Açu (Safta) inspirado na vivência dos povos ribeirinhos, habitantes das margens dos rios da Amazônia, que plantavam em seus quintais árvores frutíferas e florestais, imitando a floresta. “O local reúne um mosaico de plantações e é considerado um verdadeiro laboratório agroflorestal, gerando impactos positivos para mais de 10 mil pessoas”, acrescentou.

Ao final, Alex expressou a necessidade de que grandes e pequenos negócios façam a adesão aos critérios ESG. Para ele, a sustentabilidade é uma exigência do mercado global. "Não podemos mais ignorar os impactos das mudanças climáticas. As cooperativas possuem um papel fundamental em disseminar tecnologias limpas e acessíveis e conseguem garantir que o desenvolvimento da Amazônia aconteça de forma sustentável", concluiu. 

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