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Sistema OCB debate atuação das coops na neutralização de carbono

  • Artigo Secundário 3

Mudanças Climáticas, neutralidade e economia de baixo carbono guiaram as discussões

 

Rebeca Rocha, do MMA, durante sua apresentaçãoRebeca Rocha, do MMA, durante sua apresentação

Nesta quarta-feira (25), o Sistema OCB realizou reunião da Câmara Temática da Conferência das Partes sobre as Mudanças Climáticas, em Belo Horizonte. O foco do encontro foi debater e alinhar as estratégias de atuação do cooperativismo brasileiro nas próximas edições das COPs 29 e 30, que irão discutir as ações globais em relação às mudanças climáticas. 

A COP 29 acontece entre os dias 11 e 24 de novembro em Baku, capital do Azerbaijão. O país espera a participação de 80 mil delegados e 200 chefes de estado nos debates. A conferência reunirá, assim como nos anos anteriores, além de agentes governamentais, representantes de organizações da sociedade civil de todo o planeta.  

A reunião contou com a participação de Rebeca Rocha, analista ambiental da Secretaria de Mudança do Clima do Ministério do Meio Ambiente e Mudanças do Clima (MMA). Ela trouxe uma visão clara das expectativas do governo brasileiro para a participação das cooperativas nas COPs, especialmente com foco na neutralidade de carbono e no combate às mudanças climáticas. Para ela, o modelo de negócios tem um papel central na estratégia climática do Brasil. "As boas práticas adotadas podem ser replicadas em diversos setores da economia, promovendo uma transição sustentável e de baixo carbono", disse.

A reunião também discutiu as estratégias de atuação do cooperativismo nas edições anteriores das COPs e como esse conhecimento será aplicado para fortalecer a participação do setor nas próximas conferências, especialmente na COP 30, que será realizada no Brasil. Débora Ingrisano, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, afirmou que os resultados da Jornada rumo à COP  29 realizada em julho também foram discutidos. "Criamos um planejamento para fortalecer nossa atuação com foco na COP 30, com o objetivo de mostrar ao mundo o papel do movimento na agenda climática”, afirmou.

Segundo Débora, o MMA reconhece o potencial das cooperativas e está disposto a apoiar o setor na busca por maior representatividade nas discussões sobre mudança climática. “Estamos comprometidos em garantir que o cooperativismo brasileiro assuma novos compromissos com a sustentabilidade e contribua efetivamente com a neutralidade de carbono. Isso não apenas fortalece o setor no cenário internacional, como também demonstra a capacidade das cooperativas em liderar soluções inovadoras para os desafios ambientais", destacou.

Os representantes definiram que um dos compromissos do cooperativismo para a COP 30 será trabalhar a neutralização de suas emissões. Ao se posicionar, evidenciando que o cooperativismo está comprometido com a neutralidade de carbono, o grupo reforça que o compromisso é um passo fundamental para a construção de um movimento coletivo em prol da sustentabilidade, pontuou Fabíola Nader Motta, gerente-geral da OCB. “Ao firmar esse compromisso, as cooperativas se tornam protagonistas na luta contra as mudanças climáticas, demonstrando que a ação local pode ter um impacto global”.

A gerente destacou ainda que, “ao incentivar uma cultura de descarbonização dentro das cooperativas, estamos criando um ambiente propício para a inovação e a adoção de práticas sustentáveis. Isso não só beneficia as cooperativas em termos de eficiência operacional, mas também alinha seus objetivos à agenda climática global, contribuindo para a construção de um futuro mais sustentável”.

 

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