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 Coffee Summit 2025: café, agro e os desafios do comércio global em pauta
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Coffee Summit 2025: café, agro e os desafios do comércio global em pauta

Tania Zanella destaca a importância da segurança jurídica e da sustentabilidade para o agro 

O papel do Brasil como líder global na produção de café e de alimentos foi destaque no 10º Coffee Dinner & Summit, realizado entre 2 e 4 de julho, em Campinas (SP). Com o tema O futuro do fluxo de comércio: protagonismo e liderança dos cafés brasileiros, o evento reuniu autoridades, produtores, exportadores e especialistas paraCoffee Summit 2025: café, agro e os desafios do comércio global em pauta debater os desafios e oportunidades do agro no cenário mundial. 

No Painel Político: Futuro do Agro Brasileiro, a superintendente do Sistema OCB e presidente do Instituto Pensar Agropecuária (IPA), Tania Zanella, ressaltou os desafios enfrentados pelos produtores rurais diante de questões críticas como mudanças climáticas, insegurança alimentar, desigualdades sociais e a pressão crescente por cadeias produtivas mais sustentáveis. 

 Ela destacou que o agronegócio brasileiro é responsável por 25% do PIB nacional, emprega cerca de 28 milhões de pessoas e representa metade das exportações do país. “O futuro do agro depende da nossa capacidade de transformar esses grandes desafios em oportunidades para fortalecer o campo e impulsionar o desenvolvimento do país”, afirmou. 

O painel, conduzido pelo presidente do Cecafé, Márcio Ferreira, também contou com a presença de lideranças políticas como o governador Romeu Zema (MG), o deputado federal Arnaldo Jardim (SP) e o secretário de Estado Enio Bergoli (ES). 

Tania também ressaltou a importância da segurança jurídica no campo como condição indispensável para o fortalecimento do agro brasileiro. Ela enfatizou que a previsibilidade nas regras, o respeito aos contratos e a estabilidade institucional são fundamentais para atrair investimentos, fomentar a inovação e garantir a competitividade do setor no mercado global. “A segurança jurídica é a base para que o produtor rural possa planejar, crescer e contribuir com o desenvolvimento sustentável do país”, concluiu, defendendo políticas públicas integradas que assegurem um ambiente de confiança e estabilidade no meio rural. 

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Conselho do Ramo Transporte debate avanços e estratégias para o setor
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Conselho do Ramo Transporte debate avanços e estratégias para o setor

Reunião abordou desdobramentos da missão à China e desafios em licitações 

O Conselho Consultivo do Ramo Transporte realizou, nesta quarta-feira (3), reunião para tratar de temas estratégicos para o desenvolvimento do setor. O encontro abordou desde a regulamentação do cooperativismo de seguros até os desdobramentos da missão técnica à China e os desafios enfrentados por cooperativas em licitações públicas. O objetivo foi alinhar a atuação do Sistema OCB com as demandas do ramo e fortalecer o papel das cooperativas do setor no mercado. 

O primeiro tema em pauta foi o cooperativismo de seguros, o 8º ramo do cooperativismo criado este ano. A equipe técnica do Sistema OCB apresentou aos conselheiros o andamento das discussões junto à Superintendência de Seguros Privados (Susep) para regulamentação do segmento. Também foram expostos o plano de ação sistêmico e reflexões sobre as possibilidades de integração entre o ramo transporte e o de seguros. 

Conselho do Ramo Transporte debate avanços e estratégias para o setor “Nosso intuito foi provocar uma reflexão sobre como o cooperativismo de transporte pode, no futuro, se beneficiar e atuar de forma integrada ao ramo de seguros. Apresentamos o nosso planejamento e ouvimos as contribuições dos conselheiros para pensar estratégias conjuntas”, destacou Tiago Barros, analista técnico da Gerência de Relações Institucionais do Sistema OCB. 

Outro ponto de destaque foi a apresentação dos resultados da Missão de Estudos do Ramo Transporte à China, realizada em maio deste ano. A iniciativa reuniu representantes de 13 estados brasileiros em visitas técnicas, reuniões institucionais e imersões em tecnologia e mobilidade. Entre os desdobramentos, já há cooperativas em processo de importação de equipamentos como câmeras de identificação facial e caminhões elétricos, além de articulações para aquisição coletiva de pneus. 

“O que vimos após a missão à China é um movimento concreto das cooperativas para transformar o aprendizado em oportunidades comerciais. Há cooperativas buscando importações conjuntas e até o desenvolvimento de produtos com marca própria”, acrescentou Evaldo Matos, coordenador do Conselho Consultivo do Ramo Transporte. 

Durante o encontro, a equipe técnica também apresentou os resultados preliminares da 1ª Pesquisa sobre a Participação de Cooperativas em Licitações Públicas. O levantamento revelou dados importantes sobre os desafios enfrentados pelo setor para acessar certames públicos e reforçou a necessidade de atuação institucional para ampliar a representatividade das cooperativas. 

Entre as demais demandas discutidas estiveram situações envolvendo a relação entre cooperado e cooperativa, questões ligadas a produção do cooperado, dentre outros aspectos. Para aprofundar o debate, o colegiado aprovou a criação de um grupo de trabalho que analisará os casos e proporá encaminhamentos. 

Houve ainda alinhamento sobre a agenda com o Sest/Senat para tratar do atendimento a cooperados em alguns estados e a necessidade de abrir diálogo com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) sobre aplicação de multas a cooperativas. 

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Presidente Márcio é homenageado nos 50 anos da Embrapa Cerrados

Presidente Márcio é homenageado nos 50 anos da Embrapa Cerrados

Reconhecimento ao coop foi feito durante solenidade que celebrou trajetória da unidade de pesquisa 

A Embrapa Cerrados celebrou, nesta quinta-feira (3), 50 anos de contribuições à ciência e ao desenvolvimento sustentável no Brasil. Durante a solenidade, realizada no Presidente Márcio é homenageado nos 50 anos da Embrapa Cerrados auditório Wenceslau Goedert, em Planaltina (DF), o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, foi homenageado pelo trabalho conjunto entre o cooperativismo e a Embrapa ao longo de décadas. A cerimônia contou com a participação de autoridades, pesquisadores, técnicos, produtores rurais e representantes de instituições parceiras. 

“Essa homenagem é um reconhecimento ao papel que o cooperativismo desempenha no fortalecimento do agronegócio sustentável. As cooperativas brasileiras sempre acreditaram na pesquisa e na inovação como caminhos para transformar comunidades e promover o desenvolvimento”, afirmou o presidente.  

Ele também reforçou o compromisso do cooperativismo com a pesquisa agropecuária e o desenvolvimento sustentável. “Acreditamos que ciência, tecnologia e cooperação são os pilares para garantir alimento de qualidade, renda no campo e preservação ambiental. O cooperativismo seguirá de mãos dadas com a Embrapa para levar soluções inovadoras aos produtores brasileiros”. 

A unidade da Embrapa Cerrados, referência em soluções para o bioma, destacou durante o evento a importância das parcerias nacionais para o avanço tecnológico e para garantir o equilíbrio entre produção agrícola e preservação ambiental.Presidente Márcio é homenageado nos 50 anos da Embrapa Cerrados “Celebrar 50 anos da Embrapa Cerrados é lembrar que nenhum avanço acontece sozinho. Essa trajetória só foi possível porque tivemos parceiros como o Sistema OCB, que multiplicam o conhecimento e levam a ciência para o campo”, declarou Sebastião Pedro da Silva Neto, chefe-geral da unidade. 

“Temos orgulho de dizer que o cooperativismo é um dos pilares desse esforço conjunto. Seguiremos juntos para que os próximos 50 anos da Embrapa Cerrados sejam ainda mais transformadores para o Brasil”, acrescentou o presidente do Sistema OCB. 

A sustentabilidade na agropecuária brasileira é alcançada com o uso de práticas sustentáveis para as quais a Embrapa Cerrados tem contribuído, como a Integração Lavoura Pecuária Floresta (ILPF), a recuperação de pastagens degradadas, a economia circular, o Sistema Plantio Direto, rastreabilidade, manejo da água e da irrigação, bioenergia, manejo integrado de pragas, a Fixação Biológica de Nitrogênio e o tratamento de resíduos, entre outras. As tecnologias adotadas pela entidade estão alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas. 

 

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 MP do consignado segue para sanção presidencial
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MP do consignado segue para sanção presidencial

Texto foi aprovado pelo Senado Federal com avanços para o cooperativismo brasileiro 

O Senado Federal aprovou nesta quarta-feira (2) o Projeto de Lei de Conversão (PLV) 1/2025, oriundo da Medida Provisória 1.292/2025, que moderniza as regras do crédito consignado para trabalhadores com carteira assinada. O texto segue agora para sanção presidencial e traz menção importante ao o setor, o texto aprovado garante de que as cooperativas de crédito possam continuar operando por meio de convênios diretos com empregadores, fora da plataforma digital E-Consignado. O trecho ainda precisará ser regulamentado pelo MTE, mas representa a relevância da pauta do cooperativismo no congresso nacional.  

Durante a tramitação da MP, o Sistema OCB participou ativamente do diálogo com os principais atores envolvidos. Foram realizadas reuniões com o presidente daMP do consignado segue para sanção presidencial Comissão Mista, deputado Fernando Monteiro (PE), com o relator da matéria, senador Rogério Carvalho (SE), e com suas equipes técnicas, além de encontros com representantes do Ministério do Trabalho (MTE). O foco foi apresentar os pleitos do cooperativismo, especialmente em relação à preservação dos convênios diretos entre cooperativas de crédito e empregadores, buscando soluções que garantissem segurança jurídica e continuidade operacional ao setor. 

O deputado Arnaldo Jardim, presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), comemorou a aprovação da medida. Ele teve participação ativa na articulação e diálogo com os parlamentares e órgãos do governo, reforçando a importância de garantir que as cooperativas de crédito continuassem operando com convênios diretos. “A modernização do crédito consignado é uma vitória do cooperativismo. Trabalhamos intensamente para que o texto final atendesse às demandas do setor e assegurasse segurança jurídica e operacional para as cooperativas”, afirmou Jardim. 

Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a aprovação da medida representa uma conquista significativa. Segundo ele, manter os contratos bilaterais permite  que as cooperativas continuem oferecendo crédito com taxas mais justas, de forma mais próxima às necessidades de seus associados. 

Ampliação do acesso  

A nova legislação também amplia o acesso ao crédito consignado a categorias antes excluídas. Além dos celetistas, agora também têm direito ao benefício os empregados domésticos, trabalhadores rurais, diretores não empregados com FGTS e, por emenda do Senado, motoristas e entregadores de aplicativos. 

Fiscalização e penalidades 

A gestão da plataforma ficará a cargo da Dataprev, responsável por garantir o sigilo e a proteção de dados, em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). As instituições financeiras terão de adaptar seus sistemas à plataforma, sob pena de suspensão das atividades no setor. 

A medida também cria o Comitê Gestor das Operações de Crédito Consignado, composto por representantes dos ministérios do Trabalho, da Fazenda e da Casa Civil. Caberá à inspeção do trabalho fiscalizar o cumprimento das obrigações e aplicar multas, inclusive em casos de descontos feitos por sindicatos ou associações e não repassados corretamente — que podem gerar multa administrativa de 30% sobre o valor devido. 

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Reunião e assembleia da ACI tem protagonismo brasileiro em Manchester
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Reunião e assembleia da ACI tem protagonismo brasileiro em Manchester

Eventos destacaram atuação estratégica do Brasil na agenda internacional do cooperativismo 

Reunião e assembleia da ACI tem protagonismo brasileiro em Manchester Nesta quarta-feira (02), os olhos do cooperativismo brasileiro se voltaram para Manchester, no Reino Unido, onde o Sistema OCB representou o país na Reunião do Conselho e na Assembleia Geral da Aliança Cooperativa Internacional (ACI). A delegação brasileira foi composta por Fabíola Nader Motta, gerente-geral da OCB, e João Penna, coordenador de Relações Internacionais do Sistema. Em uma jornada marcada por articulação estratégica, a equipe apresentou pautas relevantes para a agenda global do setor e reforçou a presença brasileira nos principais espaços de decisão do movimento cooperativista. 

O dia começou com a Reunião do Conselho da ACI, que reuniu lideranças de diversos países. Durante o encontro, Fabíola apresentou a programação da próxima reunião do colegiado, que será realizada em Brasília nos dias 11 e 12 de novembro. Também compartilhou a iniciativa brasileira de propor um posicionamento conjunto da ACI para a COP30, que acontecerá em Belém do Pará. A proposta será discutida ao longo dos próximos meses e levada à votação na reunião de novembro, no Brasil. 

“Estar aqui em Manchester é, para nós, mais do que participar de uma reunião institucional. É representar o cooperativismo brasileiro com consistência, sugerindo propostas relevantes e contribuindo para o fortalecimento do movimento no mundo. A futura COP30 em Belém será uma oportunidade única para mostrar a força do modelo cooperativista frente aos desafios climáticos, e estamos construindo essa agenda desde já com os parceiros internacionais”, afirmou Fabíola. 

Outro destaque da reunião foi a oficialização da próxima Assembleia Geral eleitoral da ACI, marcada para setembro de 2026, no Panamá. Ainda no âmbito da governança, foi formado o comitê eleitoral que conduzirá o processo sucessório da direção da ACI no próximo ano.  

Uma situação preocupante no Equador esteve na pauta: a recente aprovação de uma lei que obriga grandes cooperativas de crédito do país a se transformarem em bancos. A ACI prepara um posicionamento oficial sobre o tema, a ser encaminhado ao governo equatoriano, como forma de defender a autonomia e a identidade do modelo cooperativo. 

Noa período da tarde, a Assembleia Geral reuniu os representantes das organizações associadas à ACI. O Sistema OCB, como de praxe, representou os seis membrosReunião e assembleia da ACI tem protagonismo brasileiro em Manchester brasileiros da coalizão nacional e exerceu os 25 votos permitidos por país. A reunião aprovou importantes temas da agenda institucional da Aliança, como o plano estratégico 2026–2030, alterações nos estatutos e no regulamento interno, e o orçamento anual para 2025.  

O plano estratégico aprovado pela ACI, batizado de Practice, Promote and Protect, orientará os próximos cinco anos de atuação global da organização. A proposta foi construída a partir de amplas consultas regionais e tem como eixos principais as pessoas, os dados, o advocacy, as finanças e o futuro do cooperativismo. O plano será a base para iniciativas em todo o mundo, alinhando ações à reta final da Agenda 2030 da ONU. 

Na avaliação de João Penna, o momento é simbólico. “A ACI tem avançado muito em sua governança, estratégia e articulação política global. Ver o Brasil inserido nesse processo, contribuindo com pautas concretas, como a COP30, e recebendo uma reunião do Conselho este ano, é reflexo da nossa credibilidade internacional. O cooperativismo brasileiro é visto como referência”, ressaltou. 

Outro ponto relevante foi a apresentação do relatório financeiro da organização. Após um déficit de € 389 mil em 2023, a ACI registrou um superávit de € 249 mil em 2024, reflexo da retomada de eventos globais, como a Conferência Internacional na Índia, e de parcerias estratégicas, como a renovação do acordo com a Comissão Europeia, no programa FPA II. 

O relatório do diretor-geral também destacou projetos inovadores, como o desenvolvimento da Coop Cloud — plataforma digital cooperativa que integrará serviços e ferramentas para membros da ACI, incluindo soluções em gestão, agricultura regenerativa, créditos de carbono e inteligência artificial. 

A aprovação de alterações nos estatutos e no regulamento interno incluiu medidas para fortalecer a liderança feminina na ACI, como a incorporação de critérios de paridade de gênero nas regras eleitorais. “A representatividade é um valor intrínseco ao cooperativismo. Ver a ACI se movimentando para refletir essa diversidade também nas estruturas de poder é um passo essencial”, apontou Fabíola. 

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Plano Safra empresarial terá R$ 516,2 bi, incluindo as CPRs direcionadas
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Plano Safra empresarial terá R$ 516,2 bi, incluindo as CPRs direcionadas

Linhas para custeio e investimento terão juros entre 8,5% e 14% ao ano 

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou, nesta segunda-feira (1º), as diretrizes do Plano Safra 2025/26 para a agricultura empresarial. O total de recursos disponibilizados será de R$ 516,2 bilhões, um acréscimo de 1,5% em relação à safra anterior. O montante inclui R$ 414,7 bilhões para custeio e comercialização e R$ 101,5 bilhões para investimentos. 

O valor considera a inclusão das Cédulas de Produto Rural (CPRs) originadas de Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) e da Poupança Rural com direcionamentoPlano Safra empresarial terá R$ 516,2 bilhões em recursos, considerando as CPRs direcionadas obrigatório,. Sem esse componente, a demanda do setor produtivo era de cerca de R$ 491 bilhões. 

O Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) contará com R$ 69,1 bilhões, valor 5,98% superior ao da safra 2024/25. O limite de enquadramento de renda bruta anual passou de R$ 3 milhões para R$ 3,5 milhões. 

As taxas de juros foram elevadas em comparação à safra passada, variando entre 8,5% e 14% ao ano, conforme a linha de financiamento. Na safra anterior, os percentuais oscilavam entre 7% e 12%.  

A superintendente do Sistema OCB e presidente do Instituto Pensar Agropecuária (IPA), Tania Zanella, destacou a necessidade das avaliações técnicas das resoluções complementares para conclusões mais assertivas. “Havia uma grande expectativa com relação à taxa de juros, ao montante atualizado e à manutenção de algumas linhas importantes, especialmente as de investimento e seguro. No entanto, o anúncio do Plano Safra Empresarial trouxe poucas informações detalhadas. Seguiremos acompanhando as resoluções do Conselho Monetário Nacional para avaliar os impactos para o cooperativismo”, afirmou. 

Para o coordenador do Ramo Agro do Sistema OCB, João Prieto, a manutenção da arquitetura do Plano Safra foi um ponto relevante, considerando o contexto fiscal e a elevação dos custos.  “Observamos um aumento médio de 1,5 a 2 pontos percentuais nas taxas. No caso dos investimentos, que exigem planejamento de longo prazo, ainda há incertezas sobre o comportamento do produtor diante desse cenário. Além disso, não houve anúncio sobre a política de seguro, o que gera preocupação, especialmente considerando as recentes restrições no Proagro e o bloqueio orçamentário do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR)”, analisou. 

As linhas de investimento tiveram redução em relação ao ciclo anterior, passando de R$ 107,3 bilhões para R$ 101,5 bilhões, retração de 5,41%. Entre os programas contemplados estão o Moderfrota, Prodecoop, RenovAgro, PCA, Inovagro e Procap-Agro. Os limites por beneficiário e prazos de carência variam por linha, conforme definido em apresentação oficial do governo. 

No caso das cooperativas, o programa Prodecoop contará com R$ 1,9 bilhão, com prazo de até 10 anos e carência de dois anos, a juros de até 13,5% ao ano.  

Também foram anunciadas linhas com recursos em moeda estrangeira, especialmente voltadas para produtores com perfil exportador. No total, o BNDES deverá destinar R$ 14,4 bilhões em linhas dolarizadas, com juros entre 8,5% e 9% ao ano. 

O Sistema OCB aguarda a publicação das resoluções do Conselho Monetário Nacional (CMN) e demais normativas operacionais para realizar uma análise técnica consolidada. O cronograma informado pelo governo prevê que os recursos estejam disponíveis nos agentes financeiros em até 15 dias. 

 

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Plano Safra da Agricultura Familiar é lançado com R$ 78,2 bi em recursos
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Plano Safra da Agricultura Familiar é lançado com R$ 78,2 bi em recursos

Teto das taxas de juros é ampliado para o próximo ciclo agrícola e pecuário  

O Governo Federal anunciou, nesta segunda-feira (30), o Plano Safra da Agricultura Familiar 2025/2026, com um total de R$ 78,2 bilhões em crédito rural no âmbito do Pronaf . O lançamento ocorreu no Palácio do Planalto e contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva; do vice-presidente Geraldo Alckmin; do ministro da Fazenda, Fernando Haddad; do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Paulo Teixeira — responsável pela apresentação técnica do plano —, além de outras autoridades e representantes da agricultura familiar. 

Além dos R$ 78,2 bilhões anunciados, foram divulgados mais 10,8 bilhões destinados para outros programas destinados ao público da agricultura familiar, tais como as políticas públicas inerentes ao garantia de safra, proagro, assistência técnica, compras públicas e fomento à produção agroecológica e sociobiodiversidade. Apesar do aumento de taxas de juros, o plano mantém juros de 3% ao ano para o custeio de alimentos definidos como prioritários tais como arroz, feijão, leite e mandioca. Para produtos agroecológicos, orgânicos ou da sociobiodiversidade, a taxa permanece em 2% ao ano.  

Plano Safra da Agricultura Familiar é lançado com R$ 78,2 bi em recursos A superintendente do Sistema OCB e presidente do Instituto Pensar Agropecuária (IPA), Tania Zanella, comentou o novo Plano Safra. “Cerca de 70% dos cooperados das nossas cooperativas agropecuárias são do perfil da agricultura familiar. Logo todas as medidas que são divulgadas aqui, hoje, têm impacto na vida dos cooperados e das cooperativas de forma direta ou indireta.” 

O coordenador do Ramo Agro do Sistema OCB, João José Prieto, avaliou o Plano Safra da Agricultura Familiar como um certo avanço frente à safra atual, ainda que abaixo do solicitado por entidades do setor. “Houve um acréscimo em relação ao volume da safra vigente, mas ficou abaixo da demanda que apresentamos, que era superior a R$ 90 bilhões. De toda forma, é preciso reconhecer o esforço da equipe econômica e do MDA para manter a política agrícola em pé, ampliando recursos em um cenário de restrições fiscais”, declarou.  

Prieto também chamou atenção para a expectativa de elevação nas taxas de juros para investimentos. “Apesar de ainda não oficializadas, há indicações de que os juros para algumas operações de investimento podem subir de 6% para 8%. Isso exigirá revisão de projetos em andamento, especialmente na área de agroindustrialização, o que pode impactar decisões sobre viabilidade e cronograma”. 

As resoluções do Conselho Monetário Nacional (CMN) com os detalhes operacionais devem ser publicadas nos próximos dias. Após isso, instituições financeiras e cooperativas poderão iniciar a operacionalização do crédito, assim como para acesso aos detalhes adicionais da política pública. 

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Nova tabela do INPI exige atenção para manter descontos
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Nova tabela do INPI exige atenção para manter descontos

Mudança entra em vigor em agosto e retira menção direta às cooperativas nos benefícios 

A partir de 7 de agosto de 2025, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) adotará uma nova tabela de retribuições para os serviços prestados, conforme estabelece a Portaria INPI/PR nº 10/2025, publicada em 12 de maio de 2025. A atualização traz alterações importantes na forma como são aplicados os descontos, e as cooperativas devem ficar atentas para evitar o pagamento de valores integrais em serviços que tradicionalmente contavam com redução de até 50%. 

Na tabela anterior, havia menção explícita às cooperativas como beneficiárias de desconto, com base na Lei nº 5.764/1971, que define a natureza jurídica dessas organizações como sociedades sem fins lucrativos. Com a nova redação, a referência direta às cooperativas foi retirada. No entanto, permanece no texto da Portaria a concessão de descontos a “entidades sem fins lucrativos”. 

Diante disso, o Sistema OCB orienta que as cooperativas e Organizações Estaduais (OCEs) redobrem a atenção no momento da solicitação de serviços ao INPI, como registros de marca, patentes e outros ativos de propriedade intelectual. A recomendação é que, sempre que possível, seja apresentado o Estatuto Social da cooperativa, demonstrando de forma clara seu enquadramento como entidade sem fins lucrativos — conforme previsto no artigo 3º da Lei nº 5.764/1971. 

A diferença financeira é considerável, já que envolve a possibilidade de obter um benefício de 50% de desconto nas taxas cobradas pelo INPI. Por exemplo, um pedido de registro de marca com especificação de livre preenchimento custa R$ 210,00 por classe com o desconto aplicado. Sem o benefício, o valor dobra, alcançando R$ 420,00, conforme o Código 394 da tabela de retribuições. Esse cenário evidencia a importância de preencher corretamente as informações e apresentar a documentação exigida no momento do requerimento.

Além disso, é importante que as equipes responsáveis pelo preenchimento das guias de retribuição estejam atualizadas quanto às mudanças, evitando erros que possam inviabilizar o desconto. A atenção a detalhes como a correta identificação da natureza jurídica da entidade e o envio dos documentos comprobatórios é essencial para assegurar o valor reduzido e evitar retrabalho ou gastos desnecessários. 

A exclusão da palavra ‘cooperativas’ pode gerar dúvidas, mas o enquadramento como entidade sem fins lucrativos permanece possível e legítimo. Por isso, é fundamental que as cooperativas estejam bem orientadas e preparadas para garantir seus direitos. 

Para ter acesso à tabela com todos os valores (reais e com desconto), clique aqui

 

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Congresso aprova PDL que derruba aumento do IOF
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Congresso aprova PDL que derruba aumento do IOF

Sistema OCB atuou em conjunto com a Frencoop e frentes do setor produtivo para reverter medida 

Em uma vitória para o setor produtivo nacional, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal aprovaram, nesta quarta-feira (25/06), o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 214/2025, que suspende os decretos presidenciais que aumentavam as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).  

A atuação do Sistema OCB, juntamente com a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), foi determinante para a aprovação célere da proposta. A matéria foiCongresso aprova PDL que derruba aumento do IOF aprovada no Plenário Câmara e, no mesmo dia, seguiu para o Senado, onde também recebeu o aval dos parlamentares. Agora, o texto aguarda apenas a promulgação pelo presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre (AP), para que os decretos 12.466, 12.467 e 12.499/2025 sejam oficialmente sustados, restabelecendo a vigência do Decreto 6.306/2007

O aumento do IOF havia sido duramente criticado por representantes do setor cooperativista e empresarial, por encarecer operações de crédito, câmbio e seguros. Segundo estimativas da Coalizão de Frentes do Setor Produtivo, o impacto da medida poderia representar um aumento de R$ 19,5 bilhões nos custos dessas operações ainda em 2025 — número que poderia dobrar no ano seguinte. 

Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a decisão do Congresso corrige uma distorção que prejudicaria diretamente quem empreende, trabalha e movimenta a economia real. “O cooperativismo atua nos pilares do desenvolvimento local, da geração de emprego e da democratização do crédito. A elevação do IOF penalizaria justamente essas ações. O Congresso ouviu o setor produtivo e atuou em defesa do bom senso econômico”, avaliou. 

O presidente da Frencoop, deputado Arnaldo Jardim (SP), também destacou a mobilização da frente em torno da proposta. “Nossa articulação teve um objetivo claro: evitar mais um entrave ao ambiente de negócios. O aumento do IOF comprometeria o crédito, os investimentos e a competitividade do país. A aprovação do PDL 214 é uma vitória da responsabilidade com o Brasil real, que produz e emprega”, afirmou. 

A articulação contou com o apoio de diversas frentes parlamentares ligadas ao setor produtivo, em um movimento conjunto contra o que classificaram como um “aumento disfarçado de impostos”, sem diálogo prévio com os setores impactados. 

Desde o anúncio dos decretos, o Sistema OCB atuou ativamente junto à Frencoop e à coalizão de frentes, levando dados, propostas e argumentos técnicos para os parlamentares. A mobilização incluiu reuniões, documentos técnicos, articulações diretas com líderes partidários e apoio à redação do PDL. “O aumento do IOF não é apenas uma questão fiscal, é uma escolha política que interfere na capacidade de desenvolvimento do país. Nossa defesa é por uma agenda que estimule o investimento, a inovação e a inclusão produtiva. Essa conquista é resultado do diálogo e da união do setor produtivo”, reforçou Márcio Lopes. 

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Plenário da Câmara dos Deputados aprova MP do consignado
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Plenário da Câmara dos Deputados aprova MP do consignado

Texto segue para o Senado e garante manutenção do modelo de negócios já adotado pelas cooperativas 

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (25), o Projeto de Lei de Conversão (PLV) 1/2025, originário da Medida Provisória (MP) 1.292/2025, que moderniza as regras do crédito consignado para trabalhadores celetistas. O texto, já aprovado na semana passada pela Comissão Mista do Congresso,  permite que as cooperativas de crédito continuem operando no modelo anterior a plataforma do E-Consignado. Agora, o projeto segue para análise no Senado Federal e precisa ser aprovado até o dia 9 de julho para não perder a validade.A alteração no texto representa uma conquista importante para o cooperativismo, visto que, com a manutenção dos contratos bilaterais, as cooperativas continuam podendo firmar acordos diretamente com os empregadores. 

Essa preservação do modelo anterior garante segurança jurídica e operacional às cooperativas e protege um canal de crédito fundamental, especialmente em regiões menos atendidas pelo sistema financeiro tradicional. “Essa é mais uma conquista fundamental para o cooperativismo brasileiro. Com ela, será possível continuar entregando crédito responsável, com taxas mais justas e próximo das pessoas”, afirmou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. 

Acesso ampliado ao crédito 

A medida também amplia o acesso ao crédito consignado para diversos segmentos de trabalhadores. Além dos celetistas, passam a ter direito ao benefício empregados domésticos, rurais, diretores não empregados com FGTS e, por emenda aprovada na comissão, motoristas e entregadores por aplicativo. 

Outro ponto importante aprovado é a permissão para que serviços de proteção ao crédito, como Serasa e SPC, acessem dados do sistema (com autorização do trabalhador) para monitorar riscos de superendividamento. “Tem nos preocupado o superendividamento das famílias. Do jeito que está hoje, os dados estão fragmentados. É fundamental que as agências de crédito tenham acesso a essas informações, para orientar e alertar as pessoas. Quanto mais dados houver, maior a possibilidade de redução nas taxas de juros”, defendeu o senador Efraim Filho (PB), que integra a diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop)

 

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Contribuições para regulamentar coops de seguros é entregue à Susep

Contribuições para regulamentar coops de seguros é entregue à Susep

Tania Zanella entregou sugestões baseadas nos princípios do movimento 


Contribuições para regulamentar coops de seguros é entregue à Susep A superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, e representantes do cooperativismo brasileiro participaram nesta segunda-feira (23/6) de uma importante reunião com a diretoria da Superintendência de Seguros Privados (Susep), em São Paulo. O encontro teve como foco a entrega oficial de contribuições do cooperativismo brasileiro para regulamentar a atuação de cooperativas no mercado de seguros, conforme previsto na recém-sancionada Lei Complementar nº 213/2025

Durante a reunião, Tania conduziu uma apresentação institucional sobre o modelo cooperativista e seus impactos positivos no desenvolvimento econômico e social do país. As contribuições entregues à Susep foram construídas pelo Sistema OCB com base em princípios fundamentais do cooperativismo — como autogestão, mutualidade, participação econômica dos associados, governança democrática e transparência — alinhados às exigências prudenciais e de solvência do Sistema Nacional de Seguros Privados (SNSP)

“O cooperativismo brasileiro tem um histórico de compromisso com a inclusão, a eficiência e o desenvolvimento regional. Estamos diante de uma oportunidade histórica de promover inclusão securitária por meio de uma solução genuinamente coletiva, solidária e eficiente”, afirmou Tania Zanella. Ela ainda destacou que o modelo cooperativo pode ampliar o acesso da população a produtos de proteção financeira, especialmente em territórios onde há menor densidade econômica, mas forte presença de cooperativas. 

Clara Maffia, gerente de Relações Institucionais do Sistema OCB, também enfatizou o caráter inovador e inclusivo da proposta. “Construímos sugestões que respeitam a natureza jurídica e os valores do cooperativismo, sem abrir mão da segurança, do equilíbrio de mercado e da confiança que o setor de seguros exige. O objetivo é oferecer alternativas viáveis e responsáveis para a proteção dos cooperados e de suas comunidades”, explicou. 

A Susep atendeu o cooperativismo com cordialidade e destacou a importância de regulamentar a nova modalidade com base no diálogo, na inovação e na proporcionalidade regulatória. O superintendente da autarquia, Alessandro Octaviani, acompanhado de sua equipe técnica e diretores, reforçou o compromisso institucional com a construção de uma norma que ofereça segurança jurídica, equilíbrio concorrencial e robustez institucional às novas entidades cooperativas seguradoras. 

A partir da reunião, o Sistema OCB seguirá acompanhando de perto o andamento técnico da regulamentação no âmbito da Susep. A entidade também se compromete em promover debates públicos, eventos técnicos e a produzir estudos comparativos com experiências internacionais de sucesso, especialmente em países onde o mutualismo e o cooperativismo de seguros já estão consolidados. 

Sobre a LC 213/2025 
Sancionada em janeiro de 2025, a Lei Complementar 213 cria o marco legal para o ingresso das cooperativas no mercado de seguros, mediante autorização específica da Susep. A nova legislação reconhece expressamente a possibilidade de constituição de cooperativas seguradoras, representando um avanço inédito para o setor e abrindo espaço para soluções desenvolvidas, geridas e controladas diretamente pelos próprios cooperados. 

 

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Chamada Pública apoia novos Centros de PD&I cooperativos
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Chamada Pública apoia novos Centros de PD&I cooperativos

Cooperativas agroindustriais podem submeter propostas até 30 de junho 

O Sistema OCB divulga a chamada pública conjunta lançada pelo BNDES e pela Finep para fomentar a criação e a expansão de Centros de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PD&I) no Brasil. A iniciativa integra a Política Nova Indústria Brasil (NIB) e destina-se a empresas e cooperativas agroindustriais que queiram fortalecer sua atuação em inovação. As propostas podem ser submetidas até o dia 30 de junho de 2025, por meio do site da Finep

Com recursos estimados em até R$ 3 bilhões, a chamada visa estimular a implantação de centros próprios de PD&I, voltados a atividades relacionadas a pelo menos uma das seis missões definidas pela NIB. Os projetos devem prever crédito superior a R$ 10 milhões para empreendimentos localizados nas regiões Norte e Nordeste e acima de R$ 20 milhões para as demais regiões do país. O prazo máximo de execução é de 36 meses. 

Chamada Pública apoia novos Centros de PD&I cooperativosAs propostas devem contemplar, entre outros aspectos, contratação e fixação de equipes técnicas, aquisição de equipamentos, instalação de plantas piloto, e parcerias com universidades e centros de pesquisa. É necessário que os centros tenham, no mínimo, 500 m² (implantação) ou expansão de 250 m², além da contratação de pessoal técnico qualificado. 

 O gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação do Sistema OCB, Guilherme Souza Costa reforça a importância dessa iniciativa para o fortalecimento da inovação no setor cooperativista. “Essa chamada representa uma oportunidade estratégica para as cooperativas agroindustriais ampliarem sua capacidade de gerar valor, diversificar produtos e incorporar novas tecnologias”, afirma. 

Além disso, Guilherme destaca o papel da inovação como eixo transversal da agenda do Sistema OCB. “Inovar é essencial para garantir competitividade e sustentabilidade no médio e longo prazo. E iniciativas como essa contribuem para posicionar o cooperativismo no centro da transformação produtiva que o país precisa. 

Segundo a gerente de Relações Institucionais do Sistema OCB, Clara Maffia, o lançamento da chamada pública é resultado direto de um trabalho institucional articulado entre o Sistema OCB, a Finep e o BNDES. “A construção dessa agenda com os dois órgãos foi fruto de um diálogo constante, com o objetivo de ampliar o acesso das cooperativas às políticas públicas de fomento à inovação”, explica. 

Clara também ressalta que o alinhamento com a Nova Indústria Brasil representa uma janela de oportunidade importante para o cooperativismo. “Esse é um passo concreto no esforço de aproximar o setor cooperativo das políticas de inovação industrial que estão em curso no país.” 

A avaliação das propostas será conduzida por um grupo de trabalho formado por representantes do BNDES e da Finep, que selecionará os projetos com maior aderência às diretrizes da chamada. As empresas também poderão submeter um vídeo institucional de até cinco minutos como parte do processo seletivo. 

As cooperativas interessadas devem acessar o formulário eletrônico de submissão e consultar os detalhes nos sites do BNDES e da Finep. 

 

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Carimbo SomosCoop inspira engajamento e escolha consciente

Carimbo SomosCoop inspira engajamento e escolha consciente

Ações durante a Semana de Competitividade mostram a força da identidade cooperativista 

Durante a Semana de Competitividade 2025, realizada pelo Sistema OCB entre os dias 9 e 11 de junho, o protagonismo da marca cooperativista esteve em destaque. Por Carimbo SomosCoop inspira engajamento e escolha consciente meio de ações imersivas e interativas, os mais de 800 participantes, responsáveis pela comunicação das cooperativas e Organizações Estaduais (OCEs), puderam entender melhor a importância do carimbo SomosCoop, que identifica produtos e serviços de cooperativas comprometidas com os valores do movimento. Além disso, o evento marcou o lançamento do teaser da Campanha Nacional de Comunicação de 2026, que trará como mote um convite direto à sociedade: Escolha o Coop

Presente em produtos do cotidiano, como os frios da AuroraCoop (SC), ou os queijos e iogurtes da Coopatos (MG), o carimbo SomosCoop vai muito além de uma identidade visual. Ele representa a força de um modelo de negócios que promove inclusão, equidade, desenvolvimento local e sustentabilidade. “O carimbo é uma forma de mostrar, com orgulho, que aquele produto ou serviço faz parte de algo maior: o cooperativismo. Ele conecta propósito, qualidade e impacto social”, resume Samara Araujo, gerente de Marketing e Comunicação do Sistema OCB. 

Para apresentar o carimbo de forma lúdica e engajadora, o estande Espaço Cooperação ofereceu aos participantes da Semana de Competitividade uma experiência interativa com uma vitrine de produtos do cooperativismo. Entre os destaques estavam os cafés da Copama, Cocapec e Cafesul, entre outras; doces da Coopfam; leite e iogurtes da Cooperrita; queijos, manteiga e outros derivados do leite da Santa Clara; arroz, feijão e outros grãos da Coagro; e muitos outros produtos, todos com o carimbo  SomosCoop estampado em suas embalagens. 

Já a ativação  SomosCoop testou os conhecimentos dos participantes sobre o uso do carimbo por meio de um quiz interativo. Ao mesmo tempo em que eles respondiam oCarimbo SomosCoop inspira engajamento e escolha consciente quanto o carimbo é utilizado em suas cooperativas, a ativação os incentivou a levar para as suas bases a importância de mostrar à sociedade o diferencial dos produtos oferecidos por organizações com propósito, um dos princípios do cooperativismo. 

Além disso, os participantes puderam produzir fotos a partir de um carimbo instagramável e postar em suas redes sociais (para garantir o selo da ativação). Estruturas representativas dos Ramos Saúde, com posto de hidratação, e Crédito, com um caixa eletrônico e um jogo de memória interativo também fizeram parte do espaço reservado ao SomosCoop. Um mercadinho expôs produtos de cooperativas que utilizam o carimbo SomosCoop e os demais ramos foram representados em displays, mobiliários e totens. Para completar, quem passou pelo local também pode levar mockups dos seus respectivos espaços de interesse para implantar na comunicação de suas cooperativas.   

A websérie SomosCoop na Estrada que também divulga a marca do cooperativismo contou com uma ativação exclusiva. O veículo utilizado pela apresentadora Glenda Koslowski estacionou próximo ao plenário do evento e atraiu os participantes para acompanhar uma de suas viagens com a ajuda de óculos de realidade virtual. O primeiro episódio da quarta temporada da websérie foi lançado na abertura da Semana de Competitividade e já está disponível no canal oficial e no Youtube do SomosCoop.  

A SomosCoop Pop-up Store, por sua vez, foi uma das ativações mais movimentadas. O espaço funcionou como ponto de troca para quem participou da experiência gamificada da Semana de Competitividade com ativações que garantiram selos para a escolha de brindes especiais como bonés, camisetas, chaveiros, meias, toalhas de praia, fones de ouvido e outros produtos.  

Escolha o Coop 

Outro ponto alto foi a exibição do teaser da nova campanha nacional de comunicação 2026, durante a plenária apresentada pela gerente-geral da OCB, Fabíola Nader Motta,  que fez um apanhado geral sobre a trajetória da estratégia de comunicação do movimento SomosCoop. A nova campanha trará uma abordagem ainda mais direta ao público consumidor.  

Com o mote Escolha o Coop, a ideia é incentivar a sociedade a optar, de forma consciente, pelos produtos e serviços de cooperativas. A proposta reforça o papel das coops como agentes de transformação positiva nos territórios em que atuam. “A nova campanha vai dar um passo adiante ao posicionar o cooperativismo como uma escolha viável, ética e desejável. Queremos que as pessoas saibam que, ao escolher o Coop, estão escolhendo um Brasil mais justo e colaborativo”, afirmou Fabíola. 

Com essas ações, o Sistema OCB reforça seu compromisso em valorizar e dar visibilidade à identidade cooperativista, fortalecendo a marca do movimento e incentivando que cada vez mais cooperativas adotem o carimbo SomosCoop em seus produtos, embalagens, serviços e comunicações institucionais. 

 

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Semana de Competitividade reforça compromisso com sustentabilidade
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Semana de Competitividade reforça compromisso com sustentabilidade

Evento promoveu ações concretas com foco ambiental e acessível 

A Semana de Competitividade 2025 chegou ao fim deixando não só aprendizados técnicos e estratégicos, mas também um forte recado: o cooperativismo brasileiro está comprometido com a sustentabilidade e a inclusão em todas as suas ações. O evento foi cuidadosamente planejado para minimizar impactos ambientais e garantir acessibilidade para todos os participantes. 

Logo no credenciamento, os visitantes puderam informar como se deslocaram até Brasília, calcular e compensar a pegada de carbono individual da viagem, seja por avião Semana de Competitividade reforça compromisso com sustentabilidade ou carro. A ação destacou o impacto ambiental de deslocamentos e reforçou a importância de também cuidar do impacto das cooperativas. “Ao mostrar o impacto ambiental das nossas escolhas e compensar as emissões, incentivamos as cooperativas, via Solução Neutralidade de Carbono, a inventariarem e adotarem práticas para a redução de suas emissões”, explicou Alex Macedo, coordenador de Meio Ambiente do Sistema OCB. 

Todas as emissões de carbono geradas durante a Semana de Competitividade — aproximadamente 213 toneladas de carbono equivalente — foram totalmente neutralizadas por meio do Programa REDD+Vale do Jari, uma parceria entre a Ambipar Environment e o Grupo Jari. “Com essa ação, mostramos que o compromisso do cooperativismo com a sustentabilidade vai além do discurso. É uma prática concreta, conectada com a agenda global e com as futuras gerações”, reforçou Alex. 

A iniciativa atua na preservação da Amazônia, com foco em conservação florestal, desenvolvimento socioeconômico e geração de renda sustentável, beneficiando diretamente 124 famílias em 13 comunidades. Também protege mais de 343 espécies de fauna, incluindo algumas ameaçadas, e contribui com a redução anual de cerca de 124 mil toneladas de carbono equivalente.  

 A gestão de resíduos também recebeu atenção especial. A organização garantiu a instalação de pontos de coleta seletiva e a destinação correta de recicláveis como papel, plástico e metal. Além disso, foram adotadas medidas para reduzir o uso de materiais impressos e plásticos descartáveis, priorizando alternativas digitais e reutilizáveis. 

 

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Tania Zanella é homenageada em prêmio nacional de diversidade e inclusão
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Tania Zanella é homenageada em prêmio nacional de diversidade e inclusão

Evento no Paraná reconheceu a liderança feminina no cooperativismo brasileiro 

O compromisso do cooperativismo com a diversidade, a equidade e a inclusão ganhou mais um importante reconhecimento na última sexta-feira (13), em Curitiba (PR), durante a entrega do Prêmio Diversidade & Inclusão – Mais Admirados 2025, promovido pela Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD). A superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, foi uma das homenageadas da edição, em razão de sua trajetória e pioneirismo como primeira mulher à frente da superintendência do Sistema OCB.  

Tania não pôde estar presente no evento, mas enviou uma mensagem em vídeo. A placa de homenagem foi recebida por Divani de Souza, analista da Gerência deTania Zanella é homenageada em prêmio nacional de diversidade e inclusão Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, que também representou a organização na programação do Fórum de Diversidade, Equidade e Inclusão, promovido pelo Sistema Ocepar e pela ABTD. “Recebo essa homenagem com profunda gratidão, mas sobretudo com senso de responsabilidade. Ser mulher em posição de liderança dentro do cooperativismo é representar muitas outras mulheres que contribuem para o desenvolvimento do setor todos os dias. Nosso compromisso é coletivo e contínuo”, afirmou Tania em sua mensagem de agradecimento. 

O evento reuniu cerca de 70 participantes de 17 cooperativas do Paraná, dos ramos Agropecuário, Crédito e Saúde. A proposta teve como objetivo promover um ambiente de troca de experiências, aprendizados e boas práticas sobre diversidade e inclusão nas cooperativas. 

Durante sua participação no fórum, Divani ministrou a palestra Inclusão, diversidade e equidade: entenda como tratar esses temas dentro da sua cooperativa, em que ressaltou a urgência de ações concretas e estruturadas no setor. Citando uma frase da Superintendente Tania Zanella  Divani reiterou que “É preciso ter coragem para colocar a mão na massa e promover a verdadeira mudança”. Falar sobre diversidade não é mais suficiente — é hora de transformar esse discurso em atitudes e políticas permanentes”, afirmou. Sua fala repercutiu fortemente entre os participantes. 

O Fórum também contou com painéis e palestras de nomes importantes da pauta no Brasil, como Ricardo Sales, fundador da Mais Diversidade, e Rodrigo Vianna, CEO da Mappit Talenses Group. Eles abordaram a importância da governança inclusiva, da liderança diversa e dos impactos positivos de ambientes de trabalho mais equitativos e reiteraram que este é um tema de direitos humanos e também uma agenda de negócios. 

A programação ainda incluiu discussões sobre cultura organizacional, inovação, e apresentação de cases de sucesso, como o da YDUQS, além de experiências compartilhadas por cooperativas como Frísia, Unimed Curitiba e Central Sicredi — referências em práticas de inclusão no cooperativismo paranaense. 

A presença do Sistema OCB no evento reforçou o alinhamento da entidade com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), em especial os de igualdade de gênero (ODS 5), trabalho decente (ODS 8) e redução das desigualdades (ODS 10). “O cooperativismo é, por natureza, um modelo que valoriza as pessoas. E quando ampliamos essa valorização para a equidade de gênero, de raça, de origem, estamos fortalecendo nossa identidade e preparando o setor para os desafios do futuro”, destacou Tania. 

“Queremos inspirar as cooperativas a construírem seus próprios caminhos, sempre com escuta ativa, empatia e ações que deem resultado. Não há desenvolvimento sustentável sem inclusão verdadeira”, completou Divani. 

 

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Ano Internacional ganha destaque na Semana de Competitividade 2025

Ano Internacional ganha destaque na Semana de Competitividade 2025

Reconhecido pela ONU, cooperativismo foi tema central em estande interativo do evento 

A Semana de Competitividade 2025, promovida pelo Sistema OCB, aconteceu entre os dias 9 e 11 de junho, em Brasília, e reuniu comunicadores cooperativistas, especialistas e influenciadores para discutir a importância da comunicação estratégica no fortalecimento das cooperativas brasileiras. O evento reuniu cerca de 800 representantes do movimento em todo o Brasil.  

Entre os espaços de destaque para quem participou esteve o estande dedicado ao Ano Internacional das Cooperativas, declarado pela ONU para 2025. A iniciativaAno Internacional ganha destaque na Semana de Competitividade 2025 chamou a atenção do público ao divulgar o vídeo manifesto produzido pelo Sistema OCB e abordar o papel do cooperativismo como resposta a desafios globais, como inclusão social, desenvolvimento sustentável e transformação econômica.  O vídeo destaca o cooperativismo como uma força capaz de transformar vidas e comunidades por meio de princípios como solidariedade, democracia e autogestão. 

De acordo com João Penna, coordenador de Relações Internacionais do Sistema OCB, o reconhecimento da ONU marca a segunda vez em que a organização destaca o protagonismo das cooperativas no enfrentamento de crises mundiais — a primeira foi em 2012, após a crise de 2008, e agora, novamente, após os impactos da pandemia. “Esse reconhecimento reforça que o cooperativismo é um modelo de negócios viável e essencial para responder aos problemas atuais da sociedade”, afirmou. 

O estande também proporcionou uma experiência interativa ao público. Os visitantes receberam pulseiras temáticas e puderam tirar fotos personalizadas, impressas na hora, com as hashtags #SemanaCoop e #SomosCoop, incentivando o engajamento nas redes sociais. A réplica de um púlpito no estande permitiu que os participantes também simulassem discursos em defesa do cooperativismo e tirassem fotos como representantes oficiais do movimento.  

A ativação fez parte da experiência gamificada oferecida pela Semana de Competitividade para que os participantes pudessem conhecer mais sobre as soluções e ações desenvolvidas pelo Sistema OCB para as cooperativas. A publicação das fotos no púlpito em perfis de redes sociais com as hashtags do evento também garantiu brindes especiais aos que visitaram o estande.  

Um dos principais objetivos da ação foi preparar o setor para ampliar sua participação na COP30, que será realizada em novembro em Belém (PA). “Estamos aproveitando o Ano Internacional das Cooperativas como ferramenta estratégica para garantir um espaço exclusivo do cooperativismo na COP30”, destacou Penna. Segundo ele, essa visibilidade internacional é uma oportunidade única de influenciar políticas públicas e marcos regulatórios em favor do movimento. 

 

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Portaria libera acesso ao crédito do trabalhador via cooperativas de crédito
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Portaria libera acesso ao crédito do trabalhador via cooperativas de crédito

Medida atende demanda do Sistema OCB e viabiliza habilitação sem necessidade do código CBC 

Foi publicada, nesta quarta-feira (11), em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), a Portaria MTE nº 1.039, que altera as regras para habilitação de instituições financeiras na Plataforma Crédito do Trabalhador. A principal mudança é a retirada da exigência do código CBC para o credenciamento de cooperativas de crédito — uma vitória importante conquistada pelo Sistema OCB junto ao governo federal, especialmente ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE)

A alteração foi formalizada por meio da modificação da Portaria MTE nº 434, de 20 de março de 2025, e representa um avanço significativo para garantir a inclusão plenaPortaria libera acesso ao crédito do trabalhador via cooperativas de crédito das cooperativas de crédito, principalmente aquelas independentes, no programa que regulamenta a oferta de crédito consignado para trabalhadores celetistas. 

O Programa Crédito do Trabalhador, instituído pela Medida Provisória (MP) 1.292/2025, estabelece um novo modelo de oferta de crédito com consignação em folha para empregados do setor privado. A proposta central do programa é permitir que o trabalhador tenha acesso a uma plataforma digital onde possa comparar diferentes ofertas de crédito das instituições financeiras habilitadas, promovendo mais transparência, concorrência e melhores condições ao consumidor. 

Entretanto, a exigência do código CBC, que era inicialmente obrigatória para o credenciamento, impedia a participação de diversas cooperativas de crédito, especialmente as que não operam sob a estruturas sistêmicas verticalizadas. Com a exclusão desse requisito, o acesso dessas cooperativas ao programa foi destravado, ampliando a competitividade e o alcance do cooperativismo financeiro. 

Segundo Clara Maffia, gerente de Relações Institucionais do Sistema OCB, a mudança é resultado de um esforço técnico e político liderado pela organização nos últimos meses: “A exclusão do código CBC da lista de exigências foi uma demanda direta do Sistema OCB, construída com diálogo técnico e institucional junto ao MTE. Essa conquista permite que mais cooperativas atuem no programa e reforça o compromisso do cooperativismo de crédito com a inclusão financeira dos trabalhadores brasileiros”, declarou.  

Com a nova regra, todas as cooperativas de crédito interessadas poderão solicitar habilitação na Plataforma Crédito do Trabalhador, passando a oferecer a linha de consignado aos seus cooperados de forma segura, competitiva e alinhada aos princípios cooperativistas. 

 

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Sistema OCB discute desafios e oportunidades para o Proagro
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Sistema OCB discute desafios e oportunidades para o Proagro

Entidade reforçou a importância de políticas públicas robustas e inclusivas de gestão de riscos para o fortalecimento da produção rural 

O Sistema OCB participou nesta semana da audiência pública na Câmara dos Deputados para discutir a situação atual e os desafios do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) e da política de subvenção ao seguro rural. Representando a entidade, o coordenador do Ramo Agro, João José Prieto, reforçou a importância de políticas públicas robustas e inclusivas de gestão de riscos para o fortalecimento da produção rural, especialmente dos agricultores familiares cooperados. 

Promovido pela comissão de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (CAPADR) da Câmara, em conjunto com a Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado, o debate reuniu parlamentares, representantes do governo, da iniciativa privada e de organizações do setor produtivo. EmSistema OCB discute desafios e oportunidades para o Proagro sua fala, João Prieto ressaltou que o Proagro e o seguro rural são pilares da política agrícola brasileira, ao lado do crédito e da política de garantia de preços mínimos, sendo determinantes para o desempenho do setor nas últimas décadas. 

“Hoje, o Brasil conta com 1.180 cooperativas agropecuárias, que reúnem mais de 1 milhão de produtores cooperados. Desses, 71,2% são agricultores familiares, de acordo com dados do Censo Agropecuário. O cooperativismo é essencial para garantir competitividade e permanência desse pequeno produtor no campo”, afirmou Prieto. 

Além disso, ele ressaltou à necessidade de garantia de que as políticas de gestão de risco, como o Proagro e o seguro rural, sejam abrangentes e sustentáveis. Principalmente, no que diz respeito à previsibilidade orçamentária destes instrumentos essenciais aos elos da cadeia agropecuária brasileira. Ao final, João Prieto ressaltou aos presentes a necessidade de que o tema seja tratado com prioridade durante as discussões orçamentárias. “Esses instrumentos são vitais para a estabilidade da produção agropecuária. Precisamos de governança, modernização e orçamento adequado para garantir à presença desses instrumentos no dia a dia do setor agropecuário brasileiro.”, concluiu.  

 

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Comissão aprova reconhecimento do coop como manifestação cultural
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Comissão aprova reconhecimento do coop como manifestação cultural

Proposta é prioridade do Sistema OCB no Ano Internacional das Cooperativas 

Em uma importante conquista para o cooperativismo brasileiro, a Comissão de Cultura Comissão de Cultura (CCULT) da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei (PL) 357/2025, que reconhece o cooperativismo como manifestação da cultura nacional. A proposta, de autoria do deputado Arnaldo Jardim (SP), presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), é uma das prioridades do Sistema OCB em celebração ao Ano Internacional das Cooperativas, declarado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2025, e representa um marco no reconhecimento do papel transformador do movimento cooperativista na sociedade. 

O deputado Arnaldo Jardim celebrou a aprovação. “O cooperativismo é mais do que uma forma de organização econômica, ele reflete valores profundos da nossa cultura nacional, como coletividade, democracia e justiça social. Por meio da autogestão, da participação coletiva e do compromisso com o desenvolvimento sustentável, as cooperativas promovem inclusão social e preservação ambiental. Neste Ano Internacional das Cooperativas, é especialmente simbólico a aprovação desse projeto de lei, que reconhece o cooperativismo como uma verdadeira manifestação da cultura brasileira.” 

O projeto destaca o cooperativismo como um conjunto de práticas, valores e tradições que expressam a identidade de milhares de comunidades espalhadas pelo país. A iniciativa é estratégica para fortalecer a imagem do setor e ampliar sua presença nas políticas públicas de cultura, educação e desenvolvimento comunitário. 

O parecer aprovado na Comissão de Cultura (CCULT) foi relatado pela deputada Lídice da Mata (BA) e construído com apoio técnico do Sistema OCB. Nele, a parlamentar ressalta que o cooperativismo vai além de um modelo econômico. “Trata-se de uma forma de organização social que estimula a cooperação, o pertencimento e o protagonismo comunitário, com impactos positivos nos mais diversos territórios e setores”, descreve.  

Ainda segundo a parlamentar, “o cooperativismo não apenas contribui para o desenvolvimento, mas também fortalece os laços sociais e culturais nas comunidades onde está inserido. Elas promovem a participação cidadã, a inclusão social e a valorização do trabalho coletivo, aspectos intrínsecos à cultura brasileira”. 

Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o projeto é simbólico e essencial. “O cooperativismo está enraizado na história, nas tradições e nos modos de vida de milhões de brasileiros. Reconhecê-lo como manifestação da cultura nacional é valorizar essa contribuição única para a construção de uma sociedade mais justa, participativa e solidária”, afirmou. 

A proposta segue agora para análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) em caráter conclusivo, ou seja, sem necessidade de passar pelo Plenário, a não ser que haja solicitação específica para tanto. O Sistema OCB continuará acompanhando de perto a tramitação e mobilizando lideranças cooperativistas e parlamentares para garantir sua aprovação final. 

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