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Inteligência artificial e o futuro das cooperativas: o poder da inovação

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Plenária destaca como a tecnologia pode ser usada para alavancar o cooperativismo  

O segundo dia da Semana de Competitividade 2025 começou com um convite à reflexão profunda: como as cooperativas estão se preparando para oInteligência artificial e o futuro das cooperativas: o poder da inovação impacto transformador da Inteligência Artificial (IA)? A palestra Como a IA está moldando a nova lógica da competitividade, ministrada por Ricardo Cavallini, especialista em inovação e membro da global faculty da Singularity University, trouxe uma mensagem direta: ou evoluímos, ou ficamos para trás. 

Com uma linguagem acessível e exemplos práticos, Cavallini alertou para a urgência do uso estratégico da IA. “Tudo o que a gente faz acabou de ficar medíocre. Porque agora existe um software novo, acessível, que pode deixar tudo mais inteligente, mais econômico, mais atrativo. E se a gente esperar cinco anos para usar, aí sim estaremos muito atrasados”, destacou. 

Durante a apresentação, ele reforçou que a revolução tecnológica não está no futuro — ela já está acontecendo. “Tem drone colhendo fruta, robô fazendo distribuição, IA ajudando operadores no campo. Se até a Apple e o Google ficaram para trás, por que uma cooperativa não ficaria se não se atualizar?”, provocou. 

A mensagem de Cavallini foi além do impacto tecnológico: ele enfatizou os riscos de aplicar Inteligência Artificial com um viés corporativo que não condiz com os princípios do cooperativismo. “Essas ferramentas foram treinadas com dados gringos, validadas por empresas com lógicas diferentes. A IA que está aí fora, foi feita para um mundo de comando e controle, e não para o modelo colaborativo das cooperativas. Se a gente usar do jeito errado, ela muda quem somos, em vez de nos ajudar a ser melhores”. 

Para o especialista, o desafio é usar a IA sem renunciar à essência. “O cooperativismo é o que há de mais moderno em gestão. Vocês representam um modelo que preza por escuta, pertencimento e propósito. Não faz sentido adotar uma tecnologia que apague tudo isso”, declarou. 

Cavallini apresentou ainda exemplos inspiradores de pequenas inovações feitas com IA que geraram impactos reais — desde curadoria de vídeos para economizar tempo até sistemas que economizam milhões em operações comerciais. “A grande virada está nas pequenas aplicações. A IA não precisa ser algo gigantesco. Muitas vezes, são soluções simples aplicadas com inteligência que transformam o negócio”. 

Ele também desmistificou o uso da IA por pessoas que não são nativas digitais. “Quem tem mais de 30 anos pode achar que está em desvantagem, mas está em vantagem. Porque sabe fazer as perguntas certas e validar as respostas. Isso é o que faz toda a diferença no uso dessas ferramentas.” 

A mensagem final de Cavallini foi clara: a IA não é inimiga, é ferramenta. Mas o cooperativismo precisa se apropriar dela de forma crítica, estratégica e consciente. “A dor de vocês é o que vai apontar onde aplicar a IA. Só vocês sabem onde ela pode transformar de verdade”, concluiu. 

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