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A COP30 será realizada em Belém, de 10 a 21 de novembrode 2025, com foco na discussão de ações globais sobre mudanças climáticas. O evento priorizará temas como o combate ao desmatamento, a conservação da Amazônia, a transição energética com uso de energias renováveis, o financiamento climático e práticas agrícolas sustentáveis.

Além disso, devem ser rediscutidas as metas do Acordo de Paris, marcando os 10 anos desde sua entrada em vigor.

O encontro é também uma oportunidade estratégica para o cooperativismo brasileiro destacar seu compromisso com a sustentabilidade e a neutralidade de carbono. Por meio de ações integradas, o Sistema OCB buscará posicionar o modelo cooperativista como um agente essencial para o alcance das metas climáticas globais.

Nossos objetivos na COP30

icone compromisso

Demonstrar o compromisso das cooperativas com a neutralidade de carbono e as práticas sustentáveis.

icone reconhecimento

Ampliar o reconhecimento do cooperativismo como um agente de transformação social e ambiental em debates globais.

icone modelo de negócios

Reforçar o papel do cooperativismo como modelo de negócios sustentável e alinhado aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS).

icone agenda climática

Engajar cooperativas brasileiras na agenda climática, promovendo descarbonização e inovação sustentável.

O que a sua coop pode fazer?

Adotar práticas sustentáveis, com foco em reduzir emissões, otimizar recursos e implementar iniciativas de conservação ambiental.

Divulgar boas práticas e compartilhar iniciativas da sua cooperativa com a sociedade, nas redes sociais e com o Sistema OCB.

Usar as hashtags #COOPnaCOP30 #SomosCoop nas postagens digitais para que todos possam ver a relevância de nossas ações e o tamanho do nosso movimento.

Acompanhar e engajar-se nas ações do Sistema OCB, participando de reuniões estaduais, eventos e soluções de desenvolvimento.

Conheça o perfil do presidente da COP30, embaixador André Corrêa do Lago

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Conheça o perfil do presidente da COP30, embaixador André Corrêa do Lago

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Conheça o perfil da diretora-executiva da COP30, secretária Nacional de Mudança do Clima Ana Toni.

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Conheça o perfil da diretora-executiva da COP30, secretária Nacional de Mudança do Clima Ana Toni.

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Quer levar o case da sua cooperativa

para a COP30?

Quer levar o case da sua cooperativa

para a COP30?

Confira o que as coops já estão fazendo

Case | 01/08/2025

Objetivo: Reafirmar o compromisso de responsabilidade socioambiental instalando uma agência 100% sustentável, construída com 22 contêineres, isolamento térmico, infraestrutura verde e todos os demais pré-requisitos sustentáveis. Resultados: Construção de agência sustentável. Diminuição do impacto ambiental por meio da recaptação de água da chuva. Economia por meio da geração de energia elétrica fotovoltaica.

Case | 01/08/2025

Estado: Rio Grande do Sul Ação: Projeto Água Viva ODS: Objetivo 6. Assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todas e todos Objetivo 15. Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade Resultados Esperados: Promover a preservação e recuperação de nascentes na área de atuação da cooperativa Mobilizar os cerca de 200 estudantes que participarão do projeto para serem "agentes de transformação" em suas comunidades Realização de uma Feira de Conhecimento onde os estudantes poderão mostrar o que aprenderam sobre a importância de preservar as nascentes da região onde vivem. Contribuir para o desenvolvimento social e econômico das comunidades onde atuamos

Case | 01/08/2025

Projeto: Programa Pronascentes – Cuidando das Águas do Canavial Objetivo: Proteção, preservação, conservação e recuperação de todas as 83 nascentes mapeadas da microbacia do Córrego Canavial (Minas Gerais) através do cercamento das áreas das nascentes, plantio e replantio de mudas. Resultados: Número total de nascentes preservadas: 24 (antes) e 54 (após a finalização do projeto). Produtores aptos pelo programa de preservação: 0 (antes) e 22 (após a finalização). Aumento da vazão do Córrego Canavial: 8,5 milhões l/dia (antes) para 10 milhões l/dia (depois).

Case | 01/08/2025

Objetivo: Disseminar o conceito de Sustentabilidade e Educação Ambiental no contexto escolar por meio de um projeto de Geração Solar Fotovoltaica com a implantação de um Sistema Off-Grid. Resultados: Capacitação de alunos e professores no desenvolvimento de projetos voltados à geração de energia limpa. Premiação em eventos científicos externos à escola na categoria Engenharia e Ciências da Natureza pelos alunos na forma de pesquisa científica. Valores doados em equipamentos para o projeto: R$ 3.600,00. Avaliação dos participantes do projeto em relação à satisfação em ter participado: 92%.

Case | 01/08/2025

Estados: Paraná e São Paulo Ação: Programa Descarte Certo Área: Gestão de Resíduos ODS: Objetivo 12 - Consumo e produção responsáveis Resultados: Descarte adequado de 167 toneladas de resíduos veterinários desde 2014; Capacitação de cooperados e funcionários das propriedades rurais para separação e destinação adequada de resíduos; Adequação dos cooperados a leis estaduais de licenciamento ambiental e à Política Nacional de Resíduos Sólidos; Expansão do programa para coleta de resíduos agrícolas e de manutenção de maquinário.

Notícias

GT ESGCoop inicia construção dos indicadores do Ramo Agro

GT ESGCoop inicia construção dos indicadores do Ramo Agro

Cooperativas e OCEs debateram parâmetros para mensurar sustentabilidade no setor   O cooperativismo agropecuário brasileiro deu mais um passo estratégico rumo à consolidação de sua agenda de sustentabilidade. Foi realizada nesta terça-feira (16) e quarta-feira (17), em Brasília, o encontro do Grupo de Trabalho ESGCoop dedicado à construção dos indicadores ESG do Ramo Agro. A iniciativa, conduzida pelo Sistema OCB em parceria com a Gália Consultoria, reúne cooperativas de diferentes segmentos do agro e Organizações Estaduais (OCEs) para debater e consolidar parâmetros que possam traduzir, em números e evidências, a atuação sustentável do setor.  O objetivo é criar indicadores específicos para o Ramo Agro, capazes de refletir toda a sua complexidade produtiva e regional. Participaram representantes de cooperativas de café, grãos, leite, proteína animal, fiação, flores, vinhos, citros e cana, entre outros. A diversidade de perfis assegura uma visão ampla e inclusiva sobre os desafios ambientais, sociais e de governança enfrentados pelo agro cooperativo.  A gerente-geral da OCB, Fabíola Nader Motta, destacou o caráter estratégico do encontro. “Estamos construindo uma base sólida de indicadores que darão visibilidade ao compromisso do cooperativismo agropecuário com a sustentabilidade. Nosso desafio é traduzir práticas em métricas que possam ser medidas, acompanhadas, comunicadas e reconhecidas pela sociedade, pelos mercados e pelos formuladores de políticas públicas”, afirmou.   O encontro integra a estratégia do ESGCoop de definir indicadores globais e setoriais para todos os ramos do cooperativismo. A ideia é construir um conjunto de métricas que permita aferir, com transparência e comparabilidade, o impacto positivo das cooperativas em diferentes áreas.  Até o momento, já foram desenvolvidos os indicadores globais e os específicos do Ramo Crédito, enquanto os do Ramo Saúde estão em fase final de elaboração. Agora, com o início da construção dos indicadores para o Ramo Agro, o movimento se expande para contemplar também a diversidade produtiva do campo. Ainda este ano, será dado início ao processo de definição dos indicadores voltados aos ramos Transporte e Infraestrutura, consolidando o compromisso do cooperativismo em mensurar e comunicar, de forma cada vez mais precisa, seus impactos socioambientais e de governança.  Também esteve em destaque, durante a agenda, uma reunião conjunta das Câmaras Temáticas Ambiental e COP30, que buscou ampliar o diálogo sobre sustentabilidade e reforçar a participação do cooperativismo nos debates globais de clima e governança.  Entre as cooperativas presentes estiveram Cooabriel (ES), Comigo (GO), CCPR (MG), Cooxupé (MG), Copasul (MS), Agrária (PR), Copacol (PR), Cocamar (PR), Frimesa (PR), Frísia (PR), Integrada (PR), Aurora Vinícola (RS), Coasa (RS), Cotripal (RS), Santa Clara (RS), Fecoagro/RS, Cooper A1 (SC), Coopercitrus (SP), Coplacana (SP), Holambra Agro Industrial (SP), Veiling Holambra (SP) e Cooperfrigu (TO). Além delas, dirigentes e técnicos das OCEs de nove estados também contribuíram com o debate.    Saiba Mais:  Sistema OCB participa de reunião do Comitê Interministerial do Clima  Cresol Horizonte conclui diagnóstico de eficiência energética  Sistema OCB debate ato cooperativo em convenção na Bahia 
Cooperativismo intensifica preparativos para COP30

Cooperativismo intensifica preparativos para COP30

Reunião discutiu operação do setor em Belém, resultados de soluções ambientais e desafios da agenda de negociações internacionais Nesta quarta-feira (17), representantes das Câmaras Temáticas da COP30 e Ambiental do Sistema OCB se reuniram em Brasília para alinhar os preparativos rumo à Conferência do Clima da ONU, que será realizada em novembro, em Belém (PA). O encontro reuniu membros do GT ESGCoop, cooperativas do Ramo Agro e especialistas que trouxeram análises sobre os desafios de negociação em agricultura e financiamento climático. Na abertura, os participantes foram apresentados ao mapa visual que mostra a presença do cooperativismo nos diferentes espaços da COP30, incluindo o Pavilhão do Cooperativismo na AgriZone e o Pavilhão de Impacto na Blue Zone. Além disso, foram detalhados os materiais de apoio que estarão disponíveis para engajar cooperativas de todo o país na mobilização em torno da conferência. Outro ponto central da reunião foi a apresentação dos resultados do ciclo 2024 da Solução Neutralidade de Carbono e da Solução Eficiência Energética, que já reúnem dezenas de cooperativas engajadas em estratégias de redução de emissões e uso racional de energia. “As soluções ambientais do Sistema OCB mostram que o cooperativismo não apenas acompanha, mas antecipa tendências globais. Estamos construindo caminhos práticos de descarbonização, em sintonia com as metas climáticas do Brasil e com a agenda da COP30”, destacou Alex Macedo, coordenador de Meio Ambiente do Sistema OCB. O encontro também trouxe uma visão estratégica sobre o processo de negociação internacional. Daniel Vargas, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e especialista em políticas climáticas, apresentou os seis eixos que guiam a presidência da COP30, entre eles a transformação da agricultura e sistemas alimentares, a gestão sustentável de florestas e o financiamento climático. Para ele, o evento em Belém representa uma oportunidade histórica. “O Brasil chega à presidência da COP30 com a responsabilidade de articular uma agenda que coloque agricultura sustentável e financiamento climático no centro das negociações. O papel das cooperativas é fundamental para traduzir essa agenda em ações concretas no território”, afirmou. Durante a reunião, também foram compartilhados aprendizados da Imersão Pré-COP30, realizada pelo Sistema OCB em julho, que percorreu cooperativas no Rio Grande do Sul, Rondônia e Pará, mostrando na prática como o setor contribui para a sustentabilidade. Essa agenda preparatória, segundo Alex, fortalece o posicionamento do cooperativismo junto a governos, organismos internacionais e à própria sociedade. “O cooperativismo tem capilaridade e legitimidade para mostrar ao mundo que é possível produzir alimento, gerar energia e promover saúde com respeito ao meio ambiente e às pessoas. A COP30 é o palco ideal para consolidar essa mensagem”, reforçou o coordenador.   Saiba Mais: Fórum em Alagoas destaca inovação e estratégias do cooperativismo Sistema OCB e FAO alinham parcerias para capacitação em cooperativismo Cresol Horizonte conclui diagnóstico de eficiência energética
Sistema OCB participa de reunião do Comitê Interministerial do Clima

Sistema OCB participa de reunião do Comitê Interministerial do Clima

Evento discutiu atuação das Câmaras Consultivas; sociedade civil pode enviar contribuições   A necessidade de ampliar a articulação entre governo e sociedade civil no enfrentamento da crise climática foi o foco da Reunião das Câmaras Consultivas do Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima (CIM), realizada nesta quinta-feira (11), em Brasília. O encontro reuniu representantes de ministérios, estados, municípios, especialistas e organizações da sociedade civil, entre elas o Sistema OCB, que contou com a participação da analista de Meio Ambiente, Laís Nara Castro, membro titular da Câmara de Participação Social (CPS).  Criado como principal instância de coordenação da política climática no país, o CIM tem a responsabilidade de articular ações interministeriais, monitorar políticas e supervisionar a implementação do Plano Clima, instrumento que orienta a execução da Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC). As Câmaras Consultivas funcionam como espaços técnicos de diálogo e formulação de propostas sobre adaptação, mitigação, financiamento, transição justa e instrumentos econômicos.  Para Lais, o envolvimento do cooperativismo reforça o papel das cooperativas como agentes ativos da agenda ambiental. “As cooperativas estão diretamente conectadas aos territórios e já desenvolvem inúmeras práticas sustentáveis, tanto no campo quanto nos centros urbanos. A Câmara de Participação Social é um espaço estratégico para mostrar esses resultados, dialogar com o governo e contribuir para políticas climáticas inclusivas, eficazes e conectadas à realidade local”, afirmou.    Mesa de abertura e debates                             Membros da Câmara de Participação Social A programação teve início com uma mesa de abertura dedicada a discutir o papel das Câmaras Consultivas na gestão do Plano Clima e no processamento de suas agendas. Participaram da sessão representantes da Casa Civil, do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima e os coordenadores de cada câmara – Sérgio Xavier (Participação Social), Moacyr Cunha de Araújo Filho (Assessoramento Científico) e Robson Monteiro (Articulação Interfederativa).    Construção de agendas   Durante a tarde, os grupos se reuniram separadamente para discutir suas agendas de trabalho. Entre os pontos abordados estiveram as pautas prioritárias a serem tratadas no âmbito das câmaras; as expectativas de resultados para o primeiro mandato; a necessidade de integração com outras instâncias do CIM; a definição de próximos passos para a dinâmica de funcionamento; e o tipo de apoio administrativo e técnico necessário para garantir a efetividade das ações.  O encerramento do encontro foi realizado em plenária, com o compartilhamento das principais conclusões das três câmaras consultivas.    Avanços na governança climática  A reestruturação da política climática no Brasil passa pelo fortalecimento do federalismo climático, conceito que valoriza a diversidade territorial e reconhece o papel de estados e municípios na implementação de políticas. Nesse cenário, a participação da sociedade civil organizada, por meio da CPS, é considerada essencial para garantir que diferentes setores da economia e comunidades tenham voz nos processos decisórios.  Segundo Lais, o cooperativismo pode contribuir de maneira prática com o Plano Clima. “ Nossa atuação na câmara busca justamente dar visibilidade ao modelo de desenvolvimento sustentável e inclusivo praticado pelas cooperativas, além de incluí-las e potencializá-las na implementação do Plano Clima”, completou.  A expectativa é que o trabalho das câmaras resulte em recomendações concretas para orientar o governo federal sendo a CPS um elo estratégico entre o governo e a sociedade, ampliando a participação da sociedade civil e exercendo um papel de engajamento dos atores no Plano Clima.    CIM e suas Câmaras Consultivas  Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima (CIM): principal instância de coordenação da política climática no Brasil, responsável por articular ações entre ministérios, monitorar políticas e supervisionar o Plano Clima.  Câmaras Consultivas: funcionam como órgãos técnicos de assessoramento, divididas em três frentes:  Câmara de Participação Social (CPS): conecta governo e sociedade civil, promovendo engajamento no Plano Clima.  Câmara de Assessoramento Científico (CAC): reúne especialistas para subsidiar decisões com base em evidências.  Câmara de Articulação Interfederativa (CAI): aproxima União, estados e municípios, fortalecendo a governança multinível.    Saiba Mais:  V Seminário Jurídico destaca conquistas e desafios do cooperativismo  V Seminário Jurídico: seguros e reforma tributária são destaques  Inscrições para o 8ª EBPC encerram em 03 de outubro 
Cooperativas protagonizam ação climática e contribuem para o ODS 13

Cooperativas protagonizam ação climática e contribuem para o ODS 13

As cooperativas brasileiras estão comprometidas com o enfrentamento das mudanças climáticas por  meio de projetos que aliam desenvolvimento econômico e social a práticas sustentáveis e à busca pela neutralidade de carbono. No campo e nas cidades, com o uso de energias renováveis, manejo sustentável do solo e reaproveitamento de resíduos agrícolas, o coop mostra que é possível gerar resultados com menos emissões de gases de efeito estufa, contribuindo diretamente para o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 13, que convoca a comunidade global a agir contra a mudança do clima.   Um exemplo dessa atuação é a Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Lajinha (Coocafé), de Minas Gerais, que reúne 500 produtores cooperados em mais de 100 municípios. Referência em assistência técnica e produção sustentável, desde 2022 a coop desenvolve um projeto que a colocou na vanguarda da ação climática no estado: a transformação da palha do café em biochar.  Esse material é como um carvão biológico que retém o carbono no solo, evitando a emissão de gases de efeito estufa. Na tecnologia adotada pela Coocafé em parceria com a startup NetZero, a palha do café passa pelo processo de pirólise (queima controlada em ambiente com pouco ou nenhum oxigênio), que captura e estabiliza o carbono presente na biomassa, evitando que ele retorne à atmosfera em forma de dióxido de carbono (CO₂). Quando incorporado ao solo, o biochar pode reter carbono por centenas de anos, atuando como uma solução eficiente no combate às mudanças climáticas. Além do benefício climático, o biochar é um fertilizante de alta performance, com efeitos positivos para a retenção de água e nutrientes. Em média, o uso do biochar no solo aumenta de 20% a 30% a produtividade do café. “A produção de biochar oferece soluções sustentáveis para o reaproveitamento de resíduos da atividade agropecuária, reduzindo impactos ambientais antes causados por destinações inadequadas. Com isso, promove uma transição para modelos mais regenerativos e de baixo carbono no campo”, explica o diretor presidente da Coocafé, Fernando Cerqueira. Em outra iniciativa alinhada ao ODS 13, a cooperativa mineira entrou para o Mercado Livre de Energia, um ambiente que permite ao consumidor escolher seus fornecedores de eletricidade e negociar condições mais vantajosas. Com a migração de algumas unidades operacionais para esse modelo, a Coocafé passou a utilizar energia limpa e certificada em parte de produção, o que já evitou a emissão de mil toneladas de CO₂ na atmosfera. “Além dos ganhos econômicos e da previsibilidade de custos, essa decisão estratégica viabiliza o uso de energia de fonte renovável, o que contribui diretamente para a redução das emissões de gases de efeito estufa e para a transição energética no setor agropecuário”, destaca Cerqueira. As ações de responsabilidade socioambiental da coop mineira também incluem o recebimento de embalagens vazias de agrotóxicos para descarte correto e o projeto Escola no Campo, que ensina boas práticas agrícolas e consciência ambiental para estudantes do Ensino Fundamental de escolas da região há mais de 20 anos. “Essas iniciativas refletem o compromisso da Coocafé com os princípios do cooperativismo, especialmente o interesse pela comunidade, a educação contínua e a busca por um desenvolvimento rural mais justo e ambientalmente equilibrado”, resume o presidente da coop. Fazendas sustentáveis  Em um dos estados com maior tradição agropecuária do Brasil, o Paraná, o cooperativismo também se destaca por produzir com sustentabilidade para reduzir as emissões de gases de efeito estufa do setor, contribuindo diretamente para o ODS 13.  A Frísia, cooperativa mais antiga do estado – que completou 100 anos em agosto – mostra que tradição e inovação andam juntas quando o foco é a mitigação das mudanças climáticas. A coop adota práticas de agricultura de baixo carbono, promove a preservação de áreas nativas e programas de gestão sustentável de resíduos. As ações não apenas reduzem a pegada ambiental da produção, como também fortalecem a economia local e garantem acesso a mercados com exigências ambientais.  Uma das técnicas adotadas pelos cooperados da Frísia é o plantio direto, tipo de manejo em que a semeadura é feita na palha da cultura anterior, sem a necessidade de queimar a área nem de revolvimento do solo, reduzindo a liberação de CO₂. A incorporação da matéria orgânica também mantém a umidade e beneficia a nutrição das plantas, gerando impactos positivos na produtividade. Segundo o gerente de Sustentabilidade e Energias da Cooperativa Frísia, Francis Dalton, a iniciativa faz parte de um conjunto de ações da Frísia para uma agricultura de baixo carbono.   “Nosso objetivo é produzir mais alimentos em uma mesma área, eliminando a necessidade de desmatamento e preservando nossas Áreas de Preservação Permanente (APPs) e Reservas Legais. Isso não só evita o aumento das emissões de gases de efeito estufa associadas à conversão de terras, mas também reforça o papel do agronegócio como parte da solução climática”, afirma.  As ações climáticas da cooperativa paranaense também incluem projetos de gestão sustentável de resíduos, transformação de dejetos de animais em biocombustíveis, geração de energia limpa e reflorestamento. No programa Fazenda Sustentável Frísia, a coop oferece uma plataforma de serviços de orientação técnica para boas práticas ambientais. As propriedades são avaliadas com base em critérios de sustentabilidade, por meio de módulos, e enquadradas em diferentes níveis, em um processo contínuo de melhora e aumento da competitividade.  “O Fazenda Sustentável garante o atendimento a requisitos legais, a implementação de boas práticas agropecuárias e, consequentemente, a agregação de valor aos produtos, promovendo uma produção mais resiliente e menos impactante”, detalha o gestor. O Coop na COP30  Em novembro, a atuação do cooperativismo no combate ao aquecimento global estará em destaque na 30º Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP30. Pela primeira vez realizado no Brasil, o evento reunirá governos, cientistas e representantes da sociedade civil para discutir novas maneiras de enfrentar e financiar a mitigação e adaptação aos efeitos da mudança do clima.  O cooperativismo brasileiro irá se apresentar como parte da solução para a crise climática, destacando o papel do segmento para a segurança alimentar e energética, o fortalecimento da bioeconomia e uso sustentável dos recursos naturais. “A COP30 será um evento histórico para o coop, não apenas por ser o primeiro realizado na Amazônia, mas também por coincidir com o Ano Internacional das Cooperativas. É a oportunidade perfeita para mostrar ao mundo como o cooperativismo pode oferecer soluções práticas para proteger o meio ambiente e promover o desenvolvimento sustentável”, destaca a gerente-geral do Sistema OCB, Fabíola Nader Motta. O coop terá um pavilhão na COP30, em que os participantes poderão conhecer experiências reais de sustentabilidade nas cooperativas, destacando seu compromisso com a neutralidade de carbono.  Saiba mais sobre a participação do cooperativismo na COP30.   
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Assessoria de Imprensa

Para informações, releases, solicitações entrevistas ou outros conteúdos relacionados a participação do cooperativismo na COP30 entre em contato com a assessoria de imprensa do Sistema OCB.

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