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Campa SomosCoop: histórias mostram como o coop muda vidas no Brasil
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Bora Cooperar? 27 histórias mostram como o coop muda vidas no Brasil

Segunda fase da campanha SomosCoop traz um case inédito por dia em agosto  

Durante todo o mês de agosto, o Sistema OCB vai apresentar 27 histórias reais de cooperativas, uma de cada estado brasileiro, na segunda fase da Campanha SomosCoop. A ação evidencia como o modelo de negócios cooperativista gera oportunidades, fortalece comunidades e transforma a vida das pessoas, mostrando na prática o impacto da cooperação no país. 


O
Brasil que coopera 

Os vídeos capturam histórias diversas: cooperativas que impulsionam a economia local, profissionais da saúde e da educação que se unem para oferecer serviços de qualidade, agricultores familiares que encontraram na união uma forma de crescer de forma sustentável, e empreendimentos coletivos que valorizam a cultura e geram oportunidades. Bora Cooperar? 27 histórias mostram como o coop muda vidas no Brasil

Para Samara Araujo, gerente de Marketing e Comunicação do Sistema OCB, o objetivo dessa fase é tornar visível o impacto real do cooperativismo na vida das pessoas.

“Queremos mostrar na prática como ele transforma realidades. Cada história apresentada é uma prova de que, quando cooperamos, todos prosperam”, destaca. 

No primeiro semestre, o SomosCoop lançou a fase inicial da campanha, com forte apelo inspiracional, convidando a sociedade a refletir sobre os impactos da cooperação com o mote Bora Cooperar por um mundo melhor?

Agora, o movimento avança para o momento de evidenciar resultados concretos. A cada episódio, o público vai conhecer pessoas que encontraram no cooperativismo soluções para desafios econômicos e sociais, reforçando que a cooperação é um modelo de negócios que coloca as pessoas no centro das decisões. 

 

Sustentabilidade

E vem mais por aí! A terceira fase da campanha já está em preparação e vai mostrar como as cooperativas transformam seus valores em ações que impactam positivamente o planeta e as comunidades.

O foco será em práticas ligadas à sustentabilidade e ao ESG, em sintonia com a agenda global e com a proximidade da COP30, reforçando que cooperar também é um caminho para construir um futuro melhor. 

Essas histórias também conectam a campanha aos números do AnuárioCoop 2025, lançado nesta quinta-feira (31) pelo Sistema OCB, que mostra a força do cooperativismo brasileiro: mais de 25,8 milhões de cooperados, presença em 64% do território nacional e atuação em oito ramos de atividade, que vão do agro à saúde, passando por crédito, transporte, infraestrutura, seguros, trabalho e consumo.

“A campanha une dados e emoção. O anuário mostra a dimensão do cooperativismo no Brasil, e as histórias traduzem isso em rostos, ações e impactos reais nas comunidades”, reforça Samara. 


Interação
 

O público poderá acompanhar diariamente os episódios em formatos curtos e envolventes, pensados para mostrar o cotidiano das cooperativas e como elas impactam positivamente a vida de milhões de brasileiros. Além de assistir, quem acompanha o movimento poderá compartilhar as histórias e ampliar a mensagem da campanha. 

“O cooperativismo é feito por pessoas e para pessoas. Quando mostramos histórias reais, aproximamos o público e convidamos cada brasileiro a fazer parte dessa transformação. Esse é o espírito do ‘Bora Cooperar’”, conclui Samara Araújo. 

 

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IFWY: juventude das Américas se une para influenciar agenda global
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IFWY: juventude das Américas se une para influenciar agenda global

Encontro reuniu jovens latino-americanos e caribenhos para debater desenvolvimento social  

O cooperativismo brasileiro teve papel de destaque no Encontro Regional das Américas do Fórum Internacional Nós, a Juventude (IFWY), realizado em São Paulo nos dias 28 e 29 deIFWY: juventude das Américas se une para influenciar agenda global julho. O evento foi promovido pelo Instituto de Pesquisa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Social (UNRISD) em parceria com a ACI Américas, e integra uma iniciativa global que busca mobilizar jovens para propor soluções aos desafios do século XXI, com foco em desenvolvimento sustentável, inclusão social e inovação. 

O encontro reuniu jovens da América Latina e do Caribe, em uma programação intensa de debates, oficinas e grupos de trabalho, resultando na Declaração Regional das Américas, documento que sintetiza as principais demandas e propostas da juventude da região. Este texto fará parte de um posicionamento global a ser apresentado na Conferência Mundial do IFWY, que ocorrerá em outubro, em Seul, na Coreia do Sul, reunindo contribuições das quatro regiões participantes — Américas, Europa, África e Ásia-Pacífico. 

Com o tema Nosso futuro sustentável: paz e cooperação, o fórum incentiva que jovens de 18 a 35 anos levem suas ideias transformadoras a espaços estratégicos de decisão. Além de consolidar um documento oficial, o IFWY atua como plataforma de liderança juvenil, com potencial de repercutir em agendas internacionais como a 2ª Cúpula Social da ONU, G20 e COP30

Cooperativismo brasileiro em destaque 

O Sistema OCB participou do evento em duas frentes: como representante institucional, fortalecendo o vínculo do IFWY: juventude das Américas se une para influenciar agenda global cooperativismo brasileiro com a ACI Américas, e como mobilizador de jovens brasileiros, que vivenciaram a experiência de construir políticas e propostas em escala internacional. 

Jovens do Brasil participaram do processo seletivo com projetos inovadores em áreas como justiça social, desenvolvimento sustentável, inclusão financeira e educação cooperativa. Após análise técnica e votação pública, 12 jovens foram escolhidos para representar o país no encontro regional. Durante dois dias de atividades, eles integraram grupos de trabalho e plenárias, contribuindo diretamente para o conteúdo da Declaração das Américas, que expressa a visão da juventude sobre trabalho decente, integração regional, economia social e solidária, educação inclusiva e ação climática. 

Para o presidente da ACI Américas, José Alves, a etapa brasileira do fórum refletiu o poder de mobilização e influência da juventude na construção de agendas transformadoras. “A juventude das Américas demonstra aqui sua capacidade de articulação e visão de futuro. Este encontro vai muito além da troca de experiências, é um espaço onde ideias se tornam propostas concretas, capazes de influenciar fóruns globais. O cooperativismo, com sua essência solidária, é um instrumento poderoso para transformar essas ideias em ações reais e duradouras”, declarou. 

Voz da juventude  

O grande resultado do encontro foi a Declaração Regional das Américas, que consolida os pleitos e propostas da juventude latino-americana e caribenha. O documento traz recomendações sobre políticas públicas e práticas sociais que reforçam a importância da cooperação internacional, da sustentabilidade e da inclusão de jovens em processos decisórios. 

Cada uma das quatro regiões do IFWY apresentará uma declaração semelhante. Na conferência global em Seul, os textos serão consolidados em uma Declaração Mundial daIFWY: juventude das Américas se une para influenciar agenda global Juventude, que servirá de referência para agências da ONU, governos e organizações internacionais, demonstrando que os jovens não apenas querem ser ouvidos, mas estão prontos para liderar mudanças concretas. 

A participação no IFWY permitiu que jovens brasileiros compartilhassem experiências vividas em cooperativas e conhecessem realidades de outros países, fortalecendo uma rede internacional de liderança juvenil. Para muitos, representar o Brasil em um fórum global foi uma oportunidade de aprendizado e também de orgulho pelo cooperativismo nacional. 

Para Luiza Cascaes, analista de Marketing e Planejamento, o evento foi uma experiência de crescimento pessoal e profissional. “Foram dias de muito aprendizado e networking. Ver jovens que não conheciam o cooperativismo saindo encantados e perceber tanto engajamento foi inspirador”. 

A conexão em torno de um mesmo propósito marcou a experiência de Thereza Raquel, analista de Relações Governamentais. “Apesar das diferenças culturais, o cooperativismo nos une e nos faz acreditar que é possível construir um futuro melhor juntos”. 

Com olhar voltado à inovação, Eduardo Sampaio, analista de Inovação, destacou o impacto prático do encontro. “Co-criamos ideias e propostas que podem influenciar políticas públicas e estratégias para o futuro. A juventude está pronta para transformar”. 

Para Yann Teixeira, analista Tributário, o fórum foi um exemplo de cooperação global.  “Suplantamos diferenças culturais e linguísticas para criar propostas voltadas ao desenvolvimento sustentável, mostrando que os valores cooperativistas podem inspirar ações transformadoras em escala local e global”. 

Já Pedro Garcia, analista de Licitações e Compras, definiu o encontro como um marco. “O que mais me marcou foi a potência do trabalho coletivo. A juventude está preparada para liderar processos de mudança, e este fórum mostrou que há instituições dispostas a apostar no nosso protagonismo. Saí inspirado e comprometido em transformar essas ideias em ações reais”. 

    

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AnuárioCoop 2025: 25,8 milhões de brasileiros escolhem cooperar
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AnuárioCoop 2025: 25,8 milhões de brasileiros escolhem cooperar

Cresce participação no movimento que já congrega 12% da população do país 

Mais de 25 milhões de brasileiros já escolheram o cooperativismo como caminho para empreender, crescer e transformar realidades. O Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2025, divulgado pelo Sistema OCB nesta quinta-feira (31), mostra que o número de cooperados atingiu a marca histórica de 25,8 milhões em 2024, o que representa 12,14% da população do país. Trata-se de um crescimento de 66% nos últimos cinco anos, um reflexo direto da confiança da sociedade em um modelo de negócios que alia desenvolvimento econômico, inclusão social e sustentabilidade. 

O Anuário revela uma expansão consistente em praticamente todos os indicadores do setor. As 4.384 cooperativas registradas no país geraram 578 mil empregos diretos em 2024, com um crescimento de 5% em relação ao ano anterior — percentual que supera a taxa de crescimento da força de trabalho nacional, que foi de 1,4% no período, segundo dados do IBGE. Com presença em 3.586 municípios, as cooperativas seguem como protagonistas do desenvolvimento regional, oferecendo soluções concretas nas áreas de crédito, saúde, transporte, agricultura, consumo, infraestrutura, trabalho e serviços. 

AnuárioCoop 2025: 25,8 milhões de brasileiros escolhem cooperarO desempenho econômico do cooperativismo também impressiona. Os ingressos do setor somaram R$ 757,9 bilhões no ano, um aumento de 9,5% em relação a 2023 — crescimento quase três vezes superior à alta do PIB nacional no mesmo intervalo. As cooperativas distribuíram R$ 51,4 bilhões em sobras, valor 32% maior que o registrado no ano anterior, e aplicaram R$ 41,5 bilhões no pagamento de salários e encargos, alta de 30,9%. Desde 2019, esses valores mais que dobraram, refletindo o crescimento da força de trabalho e o investimento contínuo na valorização das pessoas. 

Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, os números reforçam a vocação do cooperativismo para gerar prosperidade compartilhada e oportunidades reais para milhões de brasileiros. “O AnuárioCoop mostra que o cooperativismo segue como uma das principais forças motrizes da economia brasileira. Estamos presentes em todos os estados, promovendo desenvolvimento com justiça social e compromisso com as pessoas. Esses resultados são fruto de um modelo de negócios que une competitividade e sustentabilidade”, afirma. 

A edição de 2025 do Anuário também revela avanços importantes na inclusão. As mulheres já representam 52% do quadro de empregados nas cooperativas, consolidando uma tendência positiva de maior equidade. Entre os cooperados, 42% são mulheres, número que vem crescendo gradualmente e reflete o protagonismo feminino nas decisões e nos resultados do setor. 

No campo, as 1.172 cooperativas agropecuárias continuam sendo uma potência. Elas respondem por mais da metade da produção nacional de grãos e fibras no Brasil. Em 2024, geraram R$ 438 bilhões em ingressos e R$ 30 bilhões em sobras. Segundo o presidente Márcio, “o cooperativismo agropecuário segue fazendo o que faz de melhor: cultivando desenvolvimento e colhendo prosperidade mesmo em momentos de incerteza. As cooperativas do ramo mais uma vez apresentaram suas virtudes, levando escala, infraestrutura e assistência técnica ao campo, com foco na perenidade dos negócios dos cooperados”. 

Outros ramos também se destacaram em 2024. As cooperativas de crédito consolidaram-se como a maior rede física de atendimento financeiro do Brasil, com 10.220 pontos de atendimento e presença exclusiva em 469 municípios, promovendo a inclusão bancária e o acesso ao crédito em regiões muitas vezes esquecidas pelo sistema tradicional. No setor de saúde, 16 das 18 operadoras médico-hospitalares com nota máxima da ANS são cooperativas Unimed, reforçando a excelência do modelo cooperativista na saúde suplementar. Já no Ramo Infraestrutura, as cooperativas permanecem entre as 20 distribuidoras de energia elétrica mais bem avaliadas do país, de acordo com o índice de satisfação da Aneel. 

Para o gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação do Sistema OCB, Guilherme Costa, ao reunir e organizar os principais dados do setor, o AnuárioCoop se firma como uma ferramenta estratégica de gestão, representação e comunicação. “Essa publicação é uma base sólida para decisões que fortalecem o cooperativismo como política pública e como escolha de vida para milhões de brasileiros. A informação é um dos nossos maiores ativos para crescer com propósito”, ressalta. 

 

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Superintendente do Sistema OCB abre Encoopal e fala sobre futuro  
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Superintendente do Sistema OCB abre Encoopal e fala sobre futuro  

Com programação diversa, evento busca fortalecer redes produtivas e políticas públicas 

O Encontro do Cooperativismo Alagoano (Encoopal) 2025 ocorre nesta terça-feira (22), no Palácio República dos Palmares, em Maceió, com uma programação dedicada ao fortalecimento do setor no estado. Realizado pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Sedics), o evento tem como tema Cooperativas: promovendo soluções inclusivas e sustentáveis por um mundo melhor e reúne representantes de cooperativas, gestores públicos e lideranças nacionais. 

Superintendente do Sistema OCB abre Encoopal e fala sobre futuro  A solenidade de abertura contou com apresentações culturais e a participação de autoridades, entre elas a superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella. Em sua fala, Tania destacou o papel estratégico do cooperativismo na construção de uma economia mais justa e resiliente. “O cooperativismo é uma força capaz de transformar comunidades. Mais do que números e indicadores, falamos de pessoas que se unem para gerar oportunidades, reduzir desigualdades e cuidar do meio ambiente. É isso que nos move e nos permite ser parte ativa das soluções que o mundo precisa”, afirmou. 

A programação do Encoopal inclui palestras temáticas, rodas de conversa e relatos de experiências bem-sucedidas no estado, além de debates sobre políticas públicas para o setor. Segundo o secretário executivo do Cooperativismo em Alagoas, Benedito Júnior, o evento é um espaço de diálogo e construção coletiva. “Estamos investindo no fortalecimento das redes produtivas com base na agroecologia e no protagonismo das cooperativas da agricultura familiar. O Encoopal é um território de formação e escuta ativa para consolidar o cooperativismo como motor do desenvolvimento sustentável”, disse. 

Tania também reforçou o momento histórico vivido pelo setor com o Ano Internacional das Cooperativas. “Este é um marco que amplia nossa visibilidade no Brasil e no mundo. Queremos aproveitar essa oportunidade para mostrar como as cooperativas brasileiras já entregam soluções concretas para os desafios globais, seja no campo, na saúde, no crédito ou em tantos outros segmentos onde atuamos”, pontuou. 

Atualmente, o Brasil conta com mais de 4,5 mil cooperativas, que reúnem 23,4 milhões de cooperados e gera cerca de 550 mil empregos diretos. Em Alagoas, o modelo tem se destacado pelo impacto positivo em comunidades rurais e urbanas, fortalecendo cadeias produtivas e promovendo inclusão financeira e social. 

O Encoopal 2025 segue ao longo do dia com painéis voltados à promoção de boas práticas, integração institucional e celebração das conquistas do cooperativismo em Alagoas.  

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Sistema OCB destaca presença brasileira na WCUC 2025
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Sistema OCB destaca presença brasileira na WCUC 2025

Evento reuniu lideranças de 60 países para debater inovação, inclusão e futuro do coop de crédito  

Clara Maffia durante sua fala na WCUC 2025Clara Maffia durante sua fala na WCUC 2025Entre os dias 14 e 16 de julho, Estocolmo, na Suécia, sediou a 20ª edição da Conferência Mundial de Cooperativas de Crédito (WCUC 2025), promovida pelo World Council of Credit Unions (WOCCU). O evento, considerado o principal encontro global do cooperativismo de crédito, reuniu mais de 1,8 mil participantes de cerca de 60 países, incluindo lideranças cooperativistas, autoridades regulatórias e especialistas em inovação, sustentabilidade e inclusão financeira. 

O Sistema OCB foi representado pela gerente de Relações Institucionais, Clara Pedroso Maffia, que conduziu uma sessão no dia 16 de julho com o tema Colaboração Pacífica: Como política e crescimento caminham juntos. A apresentação de Clara trouxe reflexões sobre o papel das cooperativas de crédito no Brasil e sua capacidade de dialogar com políticas públicas para impulsionar o desenvolvimento econômico sustentável. 

Durante sua participação, Clara abordou a importância de políticas públicas alinhadas ao cooperativismo, destacando o modelo brasileiro como um exemplo de equilíbrio entre solidez financeira e impacto social. “As cooperativas de crédito brasileiras têm mostrado como é possível crescer de forma sustentável, mantendo os princípios de cooperação e a proximidade com os cooperados”, afirmou. 

A gerente também destacou que o trabalho unificado pelo Sistema OCB, como representante máximo do cooperativismo no Brasil, tem contribuído fortemente para a construção de um ambiente normativo e regulatório favorável ao desenvolvimento das cooperativas e para que elas possam desempenhar melhor seu papel de inclusão financeira. “A lei que atualizaram o Sistema Financeiro de Crédito Cooperativo (SFCC) é um exemplo importante dessa atuação, descreveu.  

Para Clara, o evento foi uma oportunidade estratégica de elevar o protagonismo do cooperativismo de crédito brasileiro no cenário internacional. “Ao trazer nossa experiência em governança, tecnologia e inclusão financeira, mostramos que o cooperativismo brasileiro tem muito a oferecer e tem sido reconhecido globalmente”, ressaltou. 

Ela também ressaltou que o tema O Futuro é Cooperativo, escolhido pela conferência para celebrar as duas décadas de realização do evento, reflete o momento de transformação e resiliência pelo qual passa o setor. “Participar desta edição em Estocolmo, principalmente em ano tão simbólico para o cooperativismo, com a declaração de Ano Internacional das Cooperativas pela ONU, reforça nosso compromisso com uma agenda global baseada na confiança e na inovação”, completou a dirigente. 

A programação incluiu momentos marcantes, como a tradicional cerimônia das bandeiras, que celebrou a diversidade dos países participantes, e a divulgação da nova estratégia trienal do WOCCU, com foco em ampliar o advocacy internacional junto a organismos como a ONU, o G20 e o Comitê de Basileia

O Brasil se destacou em diversos momentos. Representantes de cooperativas brasileiras compartilharam cases sobre o uso de inteligência artificial, inclusão financeira e programas de educação para jovens. Para Clara Maffia, essas trocas fortalecem o movimento. “O Brasil apresentou soluções que unem tradição e tecnologia, desde o uso de IA para otimizar o atendimento até projetos sociais que levam educação financeira a milhares de pessoas. Esses cases mostram como o cooperativismo pode ser uma ferramenta poderosa de transformação”, afirmou. 

Além dos debates, as sessões Connect & Collaborate possibilitaram o encontro entre profissionais de cooperativas de diferentes continentes para compartilhar experiências sobre cibersegurança, compliance e inclusão digital. 

A conferência também valorizou o investimento em novas lideranças e diversidade. Iniciativas como o Global Women’s Leadership Network (GWLN) e o Young Credit Union Professionals (YCUP) deram espaço a jovens e mulheres de diferentes países, incluindo o Brasil, que receberam reconhecimento por projetos de impacto social e inovação. 

A WCUC 2025 destacou ainda a necessidade de o movimento cooperativista se posicionar de forma estratégica em debates internacionais e ampliar sua presença nos fóruns globais. “A participação na WCUC 2025 nos conecta ao que há de mais atual no cooperativismo de crédito. Saímos com ideias e parcerias que podem fortalecer ainda mais o modelo brasileiro, tanto no campo regulatório quanto em inovação tecnológica”, concluiu Clara Maffia. 

 

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ONU: cooperativismo é exemplo de inclusão e desenvolvimento
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ONU: cooperativismo é exemplo de inclusão e desenvolvimento

Evento em Nova Iorque mostrou como cooperativas transformam economias e comunidades 

Fabíola em pronunciamento no evento da ONUFabíola em pronunciamento no evento da ONUO Sistema OCB marcou presença em um importante espaço de diálogo internacional promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU). A gerente-geral da OCB, Fabíola Nader Motta, foi uma das painelistas do evento paralelo do Fórum Político de Alto Nível sobre Desenvolvimento Sustentável (HLPF), realizado em comemoração ao Ano Internacional das Cooperativas, nesta sexta-feira (18), em Nova York. 

Sob o tema Cooperativas: promovendo a justiça social, o trabalho digno e a democracia econômica, o encontro reuniu lideranças cooperativistas das Américas, representantes de governos e organismos internacionais para compartilhar experiências e debater soluções para reduzir desigualdades e fomentar o desenvolvimento sustentável. 

Durante sua participação no painel Trabalho decente e economia do cuidado, Fabíola destacou o protagonismo das cooperativas brasileiras na geração de empregos, no fortalecimento de políticas públicas inclusivas e no enfrentamento dos desafios da agenda climática. “O cooperativismo é, por essência, um modelo de desenvolvimento que coloca as pessoas no centro, promovendo oportunidades de trabalho digno, inclusão social e desenvolvimento sustentável nos territórios onde atua”, afirmou. 

Fabíola apresentou os dados do estudo conduzido pelo Sistema OCB em parceria com Fundação Instituto de Pesquisa (Fipe), que evidenciam o impacto positivo das cooperativas na economia brasileira. “A presença de uma cooperativa em uma cidade eleva em mil dólares o PIB per capita local. Além disso, cada real investido em produtos e serviços cooperativos gera R$ 1,65 em produção econômica”, explicou. “Esses números comprovam que as cooperativas geram empregos, movimentam o comércio e aumentam as exportações, promovendo prosperidade urbana e rural”, acrescentou.  

A gerente-geral também ressaltou o momento estratégico para o setor, com proclamação do Ano Internacional das Cooperativas e a realização da COP30 no Brasil em novembro. “Essa é uma oportunidade única para demonstrar a capacidade do nosso modelo de negócios para responder às emergências climáticas e promover um modelo econômico inclusivo, democrático e sustentável. Queremos que mais países adotem políticas que permitam às cooperativas expandirem seu potencial transformador”, disse. 

 

Manifesto para a COP 30 

Durante sua fala, a gerente-geral apresentou o Manifesto do Cooperativismo para a COP 30, elaborado a partir de uma ampla escuta junto a lideranças do setor. O documento, disponível em três idiomas, propõe cinco eixos estratégicos para o fortalecimento do cooperativismo na agenda climática: Segurança alimentar e agricultura de baixo carbono; Acesso ao financiamento climático para comunidades; Transição energética justa e inclusiva; Bioeconomia como vetor de desenvolvimento sustentável; e Adaptação e resiliência climática.   

Entre as iniciativas destacadas pela gerente-geral estiveram o Programa ESGCoop, que apoia cooperativas com diagnósticos, capacitações e consultorias em sustentabilidade como as soluções Neutralidade de carbono e Eficiência energética e o Programa NegóciosCoop, voltado para ampliar a presença dos produtos cooperativos nos mercados nacional e internacional, especialmente as de pequeno porte da agricultura familiar, artesanato e reciclagem. 

“Já temos iniciativas reais que sustentam essas propostas e pedimos a inclusão do cooperativismo nos planos climáticos nacionais, no acesso ao financiamento internacional e nos diálogos que vão moldar a nova governança global. Juntos, queremos garantir que a voz cooperativista seja ouvida e o nosso movimento, fortalecido. O verde precisa ser reconhecido como valor econômico e social. E o cooperativismo é o caminho para viabilizar essa transição com justiça e participação”, concluiu Fabíola. 

 

Papel estratégico 

Representando o governo brasileiro, o embaixador Norberto Moretti destacou o papel estratégico das cooperativas na promoção do desenvolvimento sustentável e inclusivo. Ele ressaltou que o país vem avançando em políticas públicas de apoio ao setor. “O governo brasileiro está comprometido com o fortalecimento do marco legal e institucional de apoio ao cooperativismo. As cooperativas estão no centro dos esforços para reduzir a pobreza rural e fortalecer as economias locais”, afirmou.  

O evento foi organizado pela Missão Permanente do Chile junto à ONU e pelo Escritório Regional das Américas da Aliança Cooperativa Internacional (ACI-Américas). A iniciativa buscou fortalecer o intercâmbio entre cooperativas, governos e o sistema ONU, além de propor recomendações para políticas públicas voltadas à justiça social, trabalho decente e democracia econômica. 

Representantes do Uruguai, Paraguai, Equador e Estados Unidos também compartilharam experiências sobre como o modelo cooperativo contribui para reduzir desigualdades e estimular o crescimento econômico local. O painel reforçou ainda a importância da economia do cuidado, com destaque para a resolução da Organização Internacional do Trabalho (OIT) que reconhece o papel das cooperativas na promoção da igualdade de gênero e acesso a serviços de qualidade. 

 

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Sistema OCB participa da organização da 2ª Conferência do Trabalho
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Sistema OCB participa da organização da 2ª Conferência do Trabalho

Regimento da Comissão foi aprovado em reunião no Ministério do Trabalho e Emprego 

 

Sistema OCB participa da organização da 2ª Conferência do TrabalhoO Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) sediou, nesta quinta-feira (17), a primeira reunião da Comissão Organizadora Nacional (CON) da 2ª Conferência Nacional do Trabalho. O encontro marcou o início oficial da organização da conferência, que será realizada em março de 2026, em São Paulo. O Sistema OCB, por meio da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop), tem participação ativa na CON, com assento titular na bancada dos empregadores. 

Coordenado pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, o encontro teve como pauta principal a aprovação do regimento interno da Comissão, que será publicado nos próximos dias no Diário Oficial da União. A CON é de caráter tripartite e reúne representantes do governo federal, das centrais sindicais e das confederações de empregadores. 

Durante a reunião, também foi definido o calendário das conferências estaduais e distrital, que ocorrerão entre os dias 15 de setembro e 12 de dezembro de 2025. Essas etapas preparatórias vão subsidiar os debates da fase nacional, prevista para a segunda semana de março de 2026. 

Para o coordenador de relações trabalhistas e sindicais da CNCoop, Bruno Vasconcelos, o clima de cooperação entre os membros da Comissão reforça a importância da construção coletiva. “A transparência e o diálogo permanente, buscando sempre o consenso, serão fundamentais para que a etapa nacional tenha bons debates em prol do aprimoramento das relações de trabalho”, afirmou. 

A participação do Sistema OCB na CON é estratégica para garantir que os interesses do setor cooperativista estejam representados nas discussões que impactam diretamente as relações de trabalho no país.  

A Conferência Nacional do Trabalho reunirá cerca de 700 delegados de todo o Brasil para discutir políticas públicas de emprego e trabalho decente. O evento visa desenvolver diretrizes que impactem as políticas públicas do trabalho e o programa geral de governo relacionado ao mundo do trabalho.  

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Novo marco do licenciamento ambiental é aprovado na Câmara
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Novo marco do licenciamento ambiental é aprovado na Câmara

Projeto reduz burocracia, valoriza protagonismo dos estados e garante equilíbrio entre produção e proteção ambiental 

Deputado Zé Vitor foi o relator do licenciamento ambiental na Câmara. Foto: Bruno Spada/Câmara dos DeputadsDeputado Zé Vitor foi o relator do licenciamento ambiental. Foto: Bruno Spada/Câmara dos DeputadosO Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (16), o Projeto de Lei do Licenciamento Ambiental (PL 2.159/2021), que estabelece um novo marco legal para o tema no Brasil. O texto busca tornar o processo de licenciamento mais eficiente, racional e seguro para o setor produtivo, ao mesmo tempo em que reforça o compromisso com a preservação ambiental. A proposta segue agora para sanção do presidente da República, que tem prazo de 15 dias úteis para sancionar ou vetar o projeto, no todo ou em partes  

Entre os avanços, o projeto reconhece o papel de destaque dos estados na condução do licenciamento ambiental, evitando a centralização excessiva na União e garantindo que as peculiaridades regionais sejam consideradas. Também padroniza modalidades de licença e critérios para concessão, conferindo previsibilidade e segurança jurídica aos empreendedores. 

Para o Sistema OCB, a modernização da legislação atende a uma demanda histórica do cooperativismo e de outros segmentos produtivos, ao reduzir entraves burocráticos e estimular investimentos em diferentes áreas da economia. “Esse novo marco traz equilíbrio e clareza ao processo de licenciamento ambiental. Ele permite que a atividade produtiva continue gerando emprego e renda, respeite as especificidades de cada região e garanta a proteção ao meio ambiente”, avalia Tania Zanella, superintendente do Sistema OCB e presidente do Instituto Pensar Agro (IPA). 

O relator do projeto na Câmara, deputado Zé Vitor (MG), coordenador de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Frencoop, destacou o caráter histórico da aprovação e a importância de uma legislação unificada para o licenciamento ambiental no país: “Depois de 21 anos de debates no Congresso, construímos um texto equilibrado e que dá mais racionalidade ao processo de licenciamento, sem abrir mão da proteção ambiental. Nosso objetivo é criar uma lei geral clara, que respeite as especificidades regionais e valorize a autonomia de estados e municípios.” 

Ele também reforçou o papel do Parlamento na definição das normas: “É o Legislativo quem deve estabelecer as regras, ouvindo as diferentes áreas do governo e da sociedade. Essa proposta traz mais segurança jurídica para todos e fortalece a responsabilidade compartilhada na preservação ambiental.” 


Mais eficiência e menos sobreposição
 

O texto aprovado também aprimora a forma de participação das chamadas “autoridades envolvidas”, ao mitigar sobreposições de atuação entre órgãos públicos e evitar que o licenciamento ambiental seja sobrecarregado por temas alheios à área ambiental. Além disso, traz mais segurança para os servidores responsáveis pela concessão das licenças, protegendo-os de punições indevidas decorrentes de entendimentos técnicos adotados com base na legislação vigente. 

Além disso, o projeto traz dispositivos específicos que dialogam diretamente com atividades realizadas por cooperativas: 

  • Mineração: a atividade passa a ser contemplada nas novas regras, evitando a criação de normas isoladas para o setor, o que poderia gerar insegurança jurídica. 

  • Produção agropecuária primária: quando já submetidas a outras formas de controle do poder público, como o Cadastro Ambiental Rural (CAR), essas atividades não estarão sujeitas a licenciamento ambiental adicional. 

  • Transportes e logística: obras de infraestrutura ganham regras diferenciadas. Manutenções e melhorias em empreendimentos já existentes poderão ser realizadas sem a necessidade de novo licenciamento, enquanto obras estratégicas terão modalidades próprias para análise ambiental. 

  • Cadeia agroindustrial: o texto ratifica formas menos burocráticas de licenciamento, como a licença por adesão e compromisso e a licença única, simplificando processos para agroindústrias cooperativistas. 

  • Crédito: estabelece critérios mais claros sobre a responsabilidade ambiental de financiadores, evitando que cooperativas de crédito sejam responsabilizadas por danos ambientais provocados pelas atividades financiadas. 

Para Tania, o impacto é positivo para o cooperativismo principalmente porque o ele atua em ramos estratégicos. “Um licenciamento mais ágil e seguro é fundamental para destravar projetos importantes e acelerar o desenvolvimento sustentável em diversas regiões do país”, destaca. E acrescenta: “a nova lei moderniza um sistema que, há anos, era apontado como um dos principais gargalos para o crescimento econômico. Trata-se de um avanço que permitirá conciliar o desenvolvimento produtivo com os cuidados ambientais, dentro de uma lógica mais moderna e eficiente”. 

 

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Reforma do IR avança na Câmara dos Deputados
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Reforma do IR avança na Câmara dos Deputados

Texto substitutivo aprovado pela comissão especial segue para votação no Plenário da Câmara  

A Comissão Especial da Câmara dos Deputados destinada a avaliar a proposta de reforma do Imposto de Renda (IR) aprovou, nesta quarta-feira (16), o parecer ao Projeto de Lei (PL) 1.087/2025. O texto, relatado pelo deputado Arthur Lira (AL), institui novas regras de tributação para pessoas físicas e jurídicas, além de prever uma tributação Reforma do IR avança na Câmara dos Deputadosmínima para rendas mais altas. 

Com a aprovação no colegiado, a matéria será remetida para análise do Plenário da Câmara dos Deputados. A expectativa é de que a deliberação ocorra no segundo semestre, após o recesso parlamentar. Entre os pontos  do parecer aprovado destacamos  a exclusão da tributação mínima do IR sobre lucros e dividendos apurados até 31 de dezembro de 2025, mesmo que sejam distribuídos posteriormente, e a previsão de um redutor da tributação mínima, considerando o imposto já pago por pessoas físicas e jurídicas. 

Em meio ao debate sobre o projeto, o Sistema OCB atuou para garantir ajustes importantes ao texto, como  resguardar a atividade agropecuária cooperativista. Graças à articulação da entidade e de outras organizações do setor, o substitutivo aprovado trouxe um esclarecimento relevante: o conceito de rendimentos do produtor rural deverá considerar o resultado apurado conforme a Lei nº 8.023/1990, evitando interpretações que poderiam gerar impactos negativos ao segmento. 

Segundo a superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, o movimento cooperativista se mantém atento a todas as discussões sobre a reforma tributária e vem acompanhando de perto os desdobramentos do PL 1.087/2025. “Trabalhamos para que a legislação tributária reconheça as especificidades do cooperativismo. Nosso foco é mitigar riscos e contribuir com soluções que preservem a competitividade do setor”, afirmou. 

O Sistema OCB também tem dialogado com parlamentares e autoridades para garantir que o ambiente regulatório leve em consideração a importância socioeconômica das cooperativas no Brasil. A proposta do Executivo busca, por um lado, reduzir o imposto devido nas bases de cálculo mensal e anual para contribuintes de baixa e média renda e, por outro, instituir uma tributação mínima sobre pessoas físicas com rendas elevadas. Entre as principais mudanças, destacam-se: 

  • Isenção do IR para contribuintes com rendimentos mensais de até R$ 5 mil; Reforma do IR avança na Câmara dos Deputados

  • Redução Parcial do IR com rendimentos entre R$ 5 mil e R$ 7.350 

  • Tributação mínima de IR sobre  lucros e dividendos distribuídos a pessoas físicas acima de determinados patamares; 

  • Tributação de 10% sobre dividendos enviados ao exterior. 

  • Previsão de redutor da tributação mínima do IR considerando a tributação tanto na pessoa física quanto na pessoa jurídica 

O debate na comissão especial foi marcado por posicionamentos diversos, com argumentos favoráveis à progressividade do sistema e ressalvas quanto ao impacto da tributação de dividendos sobre investimentos e a geração de empregos. 

Tania reforçou que o Sistema OCB continuará acompanhando a tramitação da proposta até sua análise final. “Seguiremos atentos para garantir que a reforma do Imposto de Renda não traga distorções ou prejuízos às cooperativas”, pontuou. 

A expectativa é que o projeto seja votado pelo Plenário da Câmara no segundo semestre. Caso seja aprovado, seguirá para apreciação do Senado Federal antes do envio para sanção pelo presidente da República. 

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Líderes da Zâmbia conhecem modelo cooperativista do Brasil
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Líderes da Zâmbia conhecem modelo cooperativista do Brasil

Grupo buscou informações sobre o Ramo Agro para fortalecer produção e exportações 

O Sistema OCB recebeu, nesta quarta-feira (16), a visita de uma comitiva de alto nível da Zâmbia interessada em conhecer a experiência brasileira no agronegócio e o Líderes da Zâmbia conhecem modelo cooperativista do Brasil papel do cooperativismo no desenvolvimento do setor. Liderado pelo Embaixador da Zâmbia no Brasil, Glyne Michelo, e pelos ministros da Agricultura, Reuben Mtolo Phiri, e de Finança e Planejamento Nacional, Situmbeko Musokotwane, o grupo foi recebido pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, acompanhado de representantes da equipe técnica da instituição. 

A delegação zambiana, composta por 17 integrantes – entre ministros, embaixador e técnicos do governo – está em missão oficial no Brasil para dialogar com órgãos estratégicos e mapear oportunidades de aprimorar o setor agropecuário do país africano. Além do Sistema OCB, o roteiro inclui visitas ao BNDES, Banco Central, Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Ministério da Agricultura (Mapa) e Embrapa, além de visita à Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (COOPA/DF). 

Durante o encontro, os representantes zambianos demonstraram interesse em entender como o modelo cooperativista tem contribuído para tornar o Brasil um dos maiores produtores e exportadores de alimentos do mundo. Segundo eles, o objetivo é criar condições para que a Zâmbia avance na industrialização da produção agropecuária e aproveite o potencial logístico proporcionado pelo Lobito Corridor – nova rodovia que conecta o norte do país ao litoral angolano, a oeste, e tanzaniano, a leste, viabilizando o escoamento de exportações. 

Atualmente, a Zâmbia conta com 94 mil cooperativas registradas, sendo 98% delas voltadas ao ramo agropecuário. No entanto, apenas 30% desses empreendimentosLíderes da Zâmbia conhecem modelo cooperativista do Brasil conseguem se sustentar economicamente, em grande parte por atuarem em cadeias produtivas com baixo nível de agregação de valor. 

“Foi uma oportunidade para reforçar como o cooperativismo pode ser uma força transformadora na geração de renda, na inclusão social e no desenvolvimento sustentável do campo. Compartilhamos experiências brasileiras de sucesso e mostramos que, com organização e políticas públicas adequadas, é possível estruturar um modelo de negócios competitivo e capaz de transformar realidades”, destacou o presidente Márcio durante a recepção. 

Ele também ressaltou a relevância do diálogo internacional para fortalecer o movimento cooperativista. “Acreditamos no papel do cooperativismo como agente de desenvolvimento não apenas no Brasil, mas no mundo. Trocar experiências com países como a Zâmbia nos permite contribuir com nossa expertise e, ao mesmo tempo, aprender com os desafios e soluções que surgem em outros contextos”, completou. 

Os representantes zambianos ouviram com atenção as apresentações sobre o Sistema OCB e o funcionamento das cooperativas agropecuárias brasileiras, além de demonstrações práticas de como a intercooperação e o acesso a crédito e tecnologia têm impulsionado pequenos e médios produtores no país. 

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Cooperativismo participa de reunião com Alckmin sobre tarifas dos EUA
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Cooperativismo participa de reunião com Alckmin sobre tarifas dos EUA

Encontro avaliou impactos da medida americana nas exportações brasileiras 

O Sistema OCB participou, nesta quarta-feira (16), de reunião liderada pelo vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, para discutir os impactos da tarifa de 50% anunciada pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. O encontro, realizado em Brasília, reuniu lideranças do setor produtivo e representantes do governo federal para alinhar estratégias diante da medida, que entra em vigor em 1º de agosto. 

A superintendente do Sistema OCB e presidente do Instituto Pensar Agro (IPA), Tania Zanella, representou o cooperativismo brasileiro na reunião. O movimentoCooperativismo participa de reunião com Alckmin sobre tarifas dos EUA                         Crédito: Valter Campanato/Agência Brasil cooperativista tem presença significativa em cadeias produtivas diretamente afetadas pela decisão americana, como café, açúcar e proteína animal, além de produtos de nicho como mel, uvas e filé de tilápia. Em 2024, as exportações brasileiras para os EUA somaram mais de US$ 6 bilhões, com destaque para o café, responsável por 17% das vendas externas do Brasil para aquele mercado. 

Durante o encontro, Alckmin reforçou que o governo está empenhado em reverter a decisão junto às autoridades americanas. Segundo ele, a prioridade é garantir a previsibilidade e a continuidade das exportações brasileiras, especialmente de setores com alta representatividade no comércio exterior. 

Tania destacou o papel das cooperativas como agentes relevantes nas cadeias produtivas brasileiras e ressaltou a importância de um diálogo técnico e estratégico com o governo para mitigar possíveis impactos sobre o setor. “Foi essencial levar a visão do cooperativismo para essa discussão, dado o número de produtores cooperados  inseridos em cadeias exportadoras estratégicas para o país. O café, por exemplo, é uma das principais commodities enviadas aos Estados Unidos e mais da metade da produção nacional passa pelas cooperativas”, afirmou. 

Ela também reforçou a necessidade de políticas públicas e negociações internacionais que considerem o papel socioeconômico do cooperativismo. “As cooperativas movimentam a economia e geram inclusão social e desenvolvimento regional. Por isso, é fundamental que o setor esteja representado nessas agendas para garantir a competitividade e a sustentabilidade do nosso modelo produtivo”, completou a dirigente. 

A tarifa de 50% foi anunciada pelo presidente americano, Donald Trump, como parte de um pacote de medidas voltadas ao fortalecimento do agronegócio interno dos Estados Unidos. As cooperativas agropecuárias brasileiras acompanham com atenção os desdobramentos da medida, especialmente em cadeias como café e açúcar, onde o impacto pode ser mais direto. No caso da tilápia, por exemplo, 98% do filé exportado pelo Brasil tem como destino os Estados Unidos. 

Alckmin informou ainda que o governo federal poderá recorrer ao decreto regulamentador da Lei da Reciprocidade Comercial, a depender do andamento das conversas com Washington. Alternativas como o pedido de novo prazo ou a redução da alíquota não estão entre as prioridades de linhas de defesa do Governo Brasileiro. 

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Sistema OCB reforça mobilização contra impactos da MP 1.303
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Sistema OCB reforça mobilização contra impactos da MP 1.303

Comissão mista inicia análise da medida que trata da tributação de aplicações financeiras, ativos virtuais e aumento da CSLL 

 

Renan Calheiros será o relator da MP 1.303 na comissão mista. Foto: Carlos Moura/Agência SenadoRenan Calheiros será o relator da MP. Foto: Carlos Moura/Agência SenadoO Congresso Nacional instalou, nesta terça-feira (15), a comissão mista responsável por analisar a Medida Provisória (MP) 1.303/2025, que altera regras de tributação sobre aplicações financeiras, ativos virtuais e aumenta a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). A medida, enviada pelo Executivo em junho, visa compensar a revogação do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A comissão será presidida pelo senador Renan Calheiros (AL) e terá como relator o deputado Carlos Zarattini (SP). 

Durante a reunião de instalação, foram agendadas quatro audiências públicas para o mês de agosto, com o objetivo de aprofundar o debate sobre os principais pontos da MP. A primeira, marcada para o dia 7, contará com a presença de um representante do Ministério da Fazenda. Os demais encontros abordarão temas como tributação de ativos hoje isentos, o aumento da CSLL, a taxação sobre apostas e a situação do seguro-defeso de pescadores. 

A MP precisa ser aprovada pela comissão mista e, posteriormente, pelo plenário da Câmara dos Deputados e do Senado até o dia 9 de outubro, prazo final para sua validade. Nesse sentido, o Sistema OCB e a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) acompanham com atenção a tramitação da proposta e têm atuado para minimizar impactos negativos sobre o ambiente de negócios das cooperativas brasileiras. 

“O cooperativismo não pode ser penalizado por medidas que desconsideram as particularidades do setor. A MP traz pontos sensíveis que afetam diretamente o crédito rural, o mercado imobiliário e a competitividade das cooperativas de crédito”, afirma o presidente Márcio Lopes de Freitas. 

A atuação conjunta do Sistema OCB e da Frencoop já resultou, anteriormente, na assinatura de um manifesto contra decretos presidenciais que previam o aumento do IOF, o que elevaria significativamente os custos de crédito, câmbio e seguros para o setor. “O cooperativismo é responsável por grande parte do financiamento do agronegócio, por exemplo. Qualquer medida que reduza sua capacidade de atuar pode ter efeitos graves sobre a economia real, especialmente nas regiões onde as instituições tradicionais não chegam”, reforça o presidente Márcio.  

O Sistema OCB continuará acompanhando as audiências públicas sobre a MP e dialogando com os parlamentares da comissão mista para garantir que oas especificidades e a importância estratégica do cooperativismo para o desenvolvimento econômico e social do país sejam respeitadas 

 

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Crédito rural: Sistema OCB participa de workshop estratégico do Sicoob
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Crédito rural: Sistema OCB participa de workshop estratégico do Sicoob

Evento nacional debateu soluções para impulsionar o agro na Safra 2025/26 

O Sistema OCB marcou presença, nesta terça-feira (15), na abertura do 16º Workshop Produtor Rural, promovido pelo Sicoob em Brasília. O encontro nacional reuniuCrédito rural: Sistema OCB participa de workshop estratégico do Sicoob lideranças do cooperativismo e representantes do governo para debater estratégias voltadas ao crédito rural e ao fortalecimento do agronegócio brasileiro, em especial diante do cenário desafiador previsto para a Safra 2025/26. 

Representando o Sistema OCB, o presidente Márcio Lopes de Freitasparticipou da abertura e destacou a relevância do cooperativismo para garantir o acesso a financiamento de qualidade aos produtores rurais. “O crédito rural é um instrumento vital para o desenvolvimento do campo, e as cooperativas de crédito cumprem um papel estratégico ao atender com eficiência e condições justas quem mais precisa: os pequenos e médios produtores”, afirmou. 

Ainda segundo ele, “o cooperativismo é diferente porque coloca o produtor rural no centro. Nosso compromisso é garantir que o crédito chegue na ponta, com custo adequado e capacidade de transformar a realidade das comunidades locias”. 

Desafios e oportunidades  

O Workshop aconteceu em um momento em que o Plano Safra 2025/26, anunciado recentemente pelo governo federal, é considerado limitado para atender todas as demandas do setor produtivo. Nesse contexto, as cooperativas de crédito do Sistema Sicoob reforçaram sua missão de apoiar o produtor rural com soluções ágeis e alinhadas à realidade do campo. 

Durante o evento, o Sicoob anunciou a liberação de R$ 60 bilhões em crédito rural para a Safra 2025/26, uma alta de 8% em relação ao ciclo anterior. A previsão é que 30% desses recursos sejam destinados a pequenos e médios produtores, com R$ 7,2 bilhões voltados ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e R$ 10,8 bilhões ao Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp)

Cooperativismo como motor do agro 

Crédito rural: Sistema OCB participa de workshop estratégico do Sicoob Ao longo da programação, o Sistema OCB reforçou o papel do cooperativismo no crescimento do agronegócio brasileiro. “As cooperativas de crédito são instrumentos de inclusão financeira e social. Elas possibilitam que o produtor continue investindo e inovando, mesmo em um cenário econômico desafiador”, complementou Márcio Lopes. 

O Workshop Produtor Rural é uma iniciativa anual que reúne cooperativas ofertantes de financiamento agropecuário do Sicoob para compartilhar conhecimentos, experiências e inovações. Neste ano, os debates também abordam sustentabilidade e tecnologia como caminhos para manter o Brasil na liderança mundial do agronegócio. 

O evento deste ano também contou com a participação de autoridades como Claudio Filgueiras, do Banco Central (Bacen), Guilherme Campos e Wilson Vaz, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), e Gilson Bittencout, do Ministério da Fazenda (MF), além de dirigentes das cooperativas que integram o sistema Sicoob em todo o país. 

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Inclusão de cooperativas no FNDCT segue para sanção presidencial
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Inclusão de cooperativas no FNDCT segue para sanção presidencial

Mudança permitirá acesso direto aos recursos para inovação e desenvolvimento tecnológico 

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta segunda-feira (14) o Projeto de Lei 847/2025, que aprimora a destinação de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). O texto inclui as cooperativas como beneficiárias diretas do Fundo, uma conquista estratégica para o movimentoInclusão de cooperativas no FNDCT segue para sanção presidencial    Crédito: Bruno Spada/Câmara dos Deputados cooperativista brasileiro. Agora, a proposta segue para análise do Poder Executivo, que poderá sancioná-la ou vetá-la. 

O relator em Plenário, deputado André Figueiredo (CE), membro da diretoria da Frencoop, apresentou parecer favorável à aprovação integral do texto oriundo do Senado, que passou a incluir as cooperativas no rol de destinatárias do FNDCT graças à emenda da senadora Tereza Cristina (MS), vice-presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop)

“A inclusão das cooperativas no FNDCT é um reconhecimento da força e da capacidade inovadora do cooperativismo brasileiro. Estamos falando de um setor que já movimenta a economia, gera emprego e renda e agora terá condições de investir ainda mais em ciência, tecnologia e inovação”, destacou a senadora. 

Atuação do Sistema OCB 

O Sistema OCB trabalhou de forma intensa para garantir a aprovação da proposta e superar o entendimento jurídico que impede as cooperativas de financiar diretamente seus projetos com recursos do Fundo. 

“Essa vitória é fruto de um trabalho técnico e político muito consistente. A inovação está no DNA do cooperativismo, seja no campo, na indústria, no crédito ou na saúde. Poder acessar o FNDCT abre uma nova frente para que as cooperativas sigam promovendo desenvolvimento sustentável e avanços tecnológicos em diversas áreas da economia”, afirmou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. 

A atuação da OCB junto ao Congresso Nacional buscou mostrar que o modelo cooperativista tem sinergia com os objetivos do Fundo, que visa fomentar o desenvolvimento científico e tecnológico do país. Um estudo realizado pela entidade demonstrou que as cooperativas possuem capacidade técnica para atender a editais voltados a áreas estratégicas, como sustentabilidade do agronegócio, energias renováveis, economia circular, biogás e biometano, além de soluções para segurança alimentar e armazenamento de energia. 

Prioridade na agenda do cooperativismo 

A inclusão das cooperativas como beneficiárias do FNDCT é um tema prioritário na agenda institucional do Sistema OCB. Essa mudança elimina uma limitação histórica e amplia as possibilidades de investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação (P,D&I) pelas cooperativas, fortalecendo ainda mais o papel do setor como indutor de transformação econômica e social. 

“Agradecemos especialmente à senadora Tereza Cristina, que conduziu as articulações no Senado com muita competência e sensibilidade ao potencial do cooperativismo, e aos parlamentares que compreenderam a importância desta pauta para o Brasil”, reforçou Márcio Lopes de Freitas. 

 

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Evento global da ONU destaca juventude cooperativista brasileira
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Evento global da ONU destaca juventude cooperativista brasileira

Doze jovens vão representar o movimento no fórum internacional “Nós, a Juventude” 

O cooperativismo brasileiro terá uma participação especial em um dos mais importantes eventos internacionais voltados à juventude em 2025. O Sistema OCB, em  Evento global da ONU destaca juventude cooperativista brasileiraparceria com a Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp), organiza o evento regional do Fórum Internacional Nós, a Juventude (IFWY, na sigla em inglês), promovido pelo Instituto de Pesquisa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Social (UNRISD). A iniciativa é uma oportunidade inédita para jovens engajados no movimento ampliarem seu protagonismo em discussões globais sobre desenvolvimento sustentável, inclusão e inovação social. 

Com o tema Nosso futuro sustentável: paz e cooperação, o fórum reúne jovens de 18 a 35 anos em diferentes regiões do mundo para debater soluções transformadoras para os desafios do século XXI. A etapa regional das Américas acontece entre julho e setembro e antecede a conferência global marcada para outubro, em Seul, na Coreia do Sul. 

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, destacou o significado da participação brasileira no evento. “Acreditamos no potencial dos jovens para liderar mudanças sociais significativas. Essa é uma oportunidade para que nossos representantes compartilhem o que o cooperativismo tem feito pelo desenvolvimento humano e também para que tragam novas ideias que possam inspirar nossas cooperativas em todo o país”, afirmou. 

O Nós, a Juventude é estruturado em três etapas: os Diálogos Regionais, que mobilizam jovens líderes em cada continente; a Conferência Global, que reunirá os mais votados e selecionados pelos comitês técnicos; e, por fim, a indicação de embaixadores juvenis para representar o fórum em agendas internacionais como a COP30 e as cúpulas da ONU

Brasil em destaque 

Mais de 50 jovens brasileiros participaram da etapa de seleção com propostas inovadoras em áreas como justiça social, desenvolvimento sustentável, inclusão financeira e educação cooperativa. Além da votação pública online, o comitê organizador considerou critérios como equilíbrio regional e de gênero, diversidade de temas, engajamento nas redes e alinhamento com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)

Ao final do processo, doze jovens foram escolhidos para representar o Brasil no evento regional: 

  • Luiza Cascaes 

  • Thereza Silva 

  • Pedro Garcia 

  • Rodolfo Jordão 

  • Arthur Nery 

  • Eduardo Sampaio 

  • Yann Teixeira 

  • Larissa Lima de Souza 

  • Luísa Beatriz de Oli

  • Marcio Caldo Moreira

  • Nicol Manuela García

  • Renato Zancan

A seleção é motivo de orgulho para o movimento cooperativista nacional, que tem trabalhado para incentivar a participação juvenil e o fortalecimento de lideranças capazes de construir um futuro mais justo e sustentável. “O esforço coletivo já colocou o cooperativismo nos holofotes internacionais. Seguiremos acompanhando e apoiando os jovens que desejam transformar suas ideias em ações concretas”, concluiu Márcio. 

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Sistema OCB conquista prêmio internacional em congresso da ACI
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Sistema OCB conquista prêmio internacional em congresso da ACI

Artigo sobre sustentabilidade financeira em cooperativas de saúde é reconhecido em evento no Canadá 

O cooperativismo brasileiro conquistou destaque na 5ª Conferência Mundial de Pesquisa da Aliança Cooperativa Internacional (ICA CCR Global Research Conference 2025), realizada entre os dias 8 e 11 de julho, em Montreal, Canadá. O Sistema OCB foi premiado na categoria Noel Juban – Best Paper on SSE and Health (Noel Juban - Melhor Artigo em Economia Social e Solidária e Saúde) com o artigo Forecasting Financial Distress in Brazilian Healthcare Cooperatives: A Regularized Logit Approach (Prevendo Insolvência em Cooperativas de Saúde Brasileiras), de autoria dos analistas da entidade, Thiago Victorino, Arthur Nery e Rodrigo Rangel. 

O evento, promovido no contexto do Ano Internacional das Cooperativas 2025, teve como tema central Intercooperação para nossos futuros comuns, reunindo pesquisadores, educadores, profissionais do setor cooperativo e formuladores de políticas de diversos países. Foram mais de 17 eixos temáticos, incluindo economia circular, inovação, governança e comunidades de energia renovável, com o objetivo de explorar o papel das cooperativas na construção de sociedades mais justas e sustentáveis. 

O prêmio recebido pelo Sistema OCB reconhece a excelência em pesquisas que integram a economia social e solidária (SSE) e a saúde. A entrega foi feita por Sonja Novkovic, professora da Universidade de Saint Mary (Canadá) e uma das mais respeitadas especialistas em economia cooperativa no mundo. 

Inovação aplicada ao cooperativismo 

Sistema OCB conquista prêmio internacional em congresso da ACI O artigo premiado apresenta um modelo de previsão de insolvência para cooperativas de saúde suplementar no Brasil. O setor, que atende 18,9 milhões de beneficiários e é fortemente representado por cooperativas, carecia de estudos específicos sobre riscos financeiros e sustentabilidade. 

Utilizando uma abordagem econométrica inédita no campo cooperativista brasileiro, os autores aplicaram a técnica de regressão logística regularizada (Lasso) com dados financeiros da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Os resultados permitem identificar com maior precisão fatores de risco, como altos níveis de endividamento ou ineficiências operacionais, que podem comprometer a saúde financeira das cooperativas. 

“Este prêmio mostra que o cooperativismo brasileiro não é apenas protagonista em inclusão social e desenvolvimento econômico, mas também está produzindo conhecimento técnico de ponta, capaz de dialogar com as principais referências acadêmicas e institucionais do mundo”, afirmou Guilherme Souza Costa, gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação do Sistema OCB. 

Contribuição para a sustentabilidade do setor 

Segundo Guilherme, o reconhecimento internacional reforça o compromisso do Sistema OCB em subsidiar o trabalho das cooperativas com dados e ferramentas inovadoras. “Nosso objetivo é apoiar as cooperativas com inteligência estratégica para que elas se mantenham sólidas e sustentáveis ao longo do tempo. Estudos como este ampliam nossa capacidade de antecipar riscos e propor soluções que fortalecem o setor e garantem serviços de qualidade para milhões de brasileiros”, destacou o gerente. 

O trabalho também sinaliza caminhos para futuras pesquisas ao integrar estatística avançada e desafios práticos enfrentados pelo cooperativismo de saúde no Brasil. Para os autores, a aplicação do modelo pode servir como base para políticas de gestão de riscos e apoio técnico às cooperativas. 

Destaque no cenário internacional 

Além do prêmio recebido pelo Sistema OCB, a conferência destacou outras iniciativas inovadoras nas áreas de economia social e solidária, educação e sustentabilidade. Foram quatro prêmios distribuídos, sendo dois voltados a estudantes de pós-graduação e dois para pesquisadores seniores. 

O prêmio Noel Juban – Best Paper on SSE and Health leva o nome de um renomado especialista em saúde pública e defensor da economia solidária nos sistemas de saúde. O reconhecimento homenageia trabalhos que contribuem para reduzir desigualdades e fortalecer soluções de cuidados comunitários. 

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TCU confirma: conselhos profissionais podem integrar coops de crédito
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TCU confirma: conselhos profissionais podem integrar coops de crédito

Decisão da corte reforça segurança jurídica e amplia possibilidades para o segmento 

O Tribunal de Contas da União (TCU) reconheceu que os conselhos de fiscalização profissional podem integrar o quadro social de cooperativas de crédito e realizar operações financeiras nessas instituições. A decisão, que consta do Acórdão nº 1465/2025 – Plenário, representa uma conquista relevante para o segmento, consolidando a legalidade de uma prática defendida pelo Sistema OCB. 

O entendimento do TCU decorre de uma consulta formulada pela Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados sobre a aplicação do §2º do artigo 4º da Lei Complementar 130/2009, incluído pela LC 196/2022. Esse dispositivo legal autorizou expressamente os conselhos profissionais a se associarem a cooperativas de crédito, superando restrições anteriores que limitavam o relacionamento financeiro de autarquias com instituições não bancárias. 

Apesar da alteração legislativa, aa ausência de um posicionamento consolidado do TCU  dificultava a adoção da medida por parte das autarquias profissionais. 

Agora, com o acórdão, o TCU pacifica a questão ao afirmar que “os conselhos de fiscalização profissionais estão autorizados a integrar o quadro social de cooperativa singular de crédito, podendo, por consequência, realizar movimentação financeira nessas instituições”. 

Participação estratégica do Sistema OCB 

A decisão é fruto de um trabalho consistente do Sistema OCB, que atuou intensamente na construção da LC 196/2022. 

“Essa conquista demonstra a importância de uma atuação estratégica e técnica em defesa do cooperativismo. Com a confirmação do TCU, ampliamos a segurança jurídica para que os conselhos profissionais possam acessar os benefícios do sistema cooperativo, como taxas mais competitivas, proximidade e reinvestimento local”, afirmou Tania Zanella, superintendente do Sistema OCB. 

Para o cooperativismo de crédito, a medida tem potencial para fortalecer ainda mais a capilaridade do setor, especialmente em municípios onde as cooperativas são a única alternativa presencial para serviços financeiros. Dados do Banco Central mostram que as cooperativas de crédito estão presentes fisicamente em mais da metade dos municípios brasileiros, sendo responsáveis por promover inclusão financeira em regiões desassistidas por outros agentes do Sistema Financeiro Nacional. 

“Além de permitir uma gestão mais eficiente dos recursos das autarquias, a decisão do TCU valoriza o papel das cooperativas como agentes de desenvolvimento local e inclusão econômica. É mais um passo para consolidar o modelo cooperativo como parte essencial do Sistema Financeiro Nacional”, reforçou Tania.  

Riscos e responsabilidades 

Apesar do reconhecimento legal, o TCU ressaltou que a decisão de associação e movimentação financeira cabe à administração de cada conselho profissional, que deve avaliar com cautela os riscos envolvidos. Os gestores das autarquias precisam fundamentar suas decisões para evitar prejuízos que possam ensejar responsabilização pessoal. 

Caminho percorrido até aqui 

O Sistema OCB trabalhou na construção da LC 196/2022, mobilizando parlamentares e apresentando argumentos técnicos que demonstraram a viabilidade e a segurança do relacionamento entre conselhos profissionais e cooperativas de crédito. O dispositivo incluído na lei em 2022 foi considerado um marco para o setor, por permitir que mais recursos possam ser movimentados dentro do sistema cooperativo. 

Para o Ramo Crédito, a decisão reforça a credibilidade do modelo cooperativista, que alia solidez financeira e compromisso com o desenvolvimento das comunidades onde atua. “As cooperativas de crédito são instituições sólidas, regulamentadas e fiscalizadas pelo Banco Central, e com um modelo de negócio baseado na mutualidade e na participação ativa de seus associados. Isso oferece uma combinação única de segurança e benefícios para os entes públicos e privados que integram seu quadro social”, concluiu Tania Zanella.  

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Sistema OCB se reúne com ministérios para ampliar emprego e renda
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Sistema OCB se reúne com ministérios para ampliar emprego e renda

Reunião debateu atualização no CadÚnico, capacitação profissional e outras iniciativas  

O Sistema OCB participou, nesta quarta-feira (9), de uma reunião com os ministérios do Desenvolvimento Social (MDS), do Trabalho e Emprego (MTE) e do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (MEMP). O encontro contou ainda com representantes das confederações patronais e teve Sistema OCB se reúne com ministérios para ampliar emprego e renda como objetivo alinhar estratégias para fomentar o empreendedorismo, ampliar a empregabilidade e impulsionar a capacitação profissional no Brasil. 

Durante a reunião, o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, destacou uma atualização importante no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) e no Bolsa Família: a partir de agora, o acesso aos benefícios será vinculado exclusivamente à renda familiar, sem a exigência de registro em carteira de trabalho. A medida visa ampliar o alcance dos programas sociais e facilitar a inclusão de famílias que, mesmo com membros ocupados em atividades informais ou autônomas, se enquadram nos critérios de vulnerabilidade. 

Para o cooperativismo, a mudança representa um avanço, já que deve reduzir entraves relacionados à contratação de mão de obra em atividades que envolvem prestação de serviços ou empreendedorismo individual. “Essa atualização no CadÚnico e no Bolsa Família traz mais flexibilidade para que as pessoas possam buscar capacitação e novas oportunidades de trabalho, sem receio de perder benefícios essenciais para o sustento de suas famílias. Estamos prontos para apoiar iniciativas que promovam a inclusão produtiva e o desenvolvimento social”, destacou a superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella. 

Sistema S e agenda integrada de capacitação 

Outro ponto de destaque do encontro foi o convite do governo para que o Sistema S e as confederações empresariais colaborem na construção de uma agenda nacional de capacitação e empregabilidade. A ideia é mapear as necessidades de formação em diferentes setores e regiões do país e promover ações coordenadas para qualificar a mão de obra e estimular o empreendedorismo. 

“Temos uma rede de cooperativas que leva desenvolvimento para milhares de comunidades. Ao lado do governo e do Sistema S, podemos potencializar esse alcance e oferecer caminhos para capacitar e inserir trabalhadores no mercado, ao mesmo tempo em que fortalecemos o empreendedorismo e a economia local”, ressaltou Tania Zanella. 

Sistema OCB se reúne com ministérios para ampliar emprego e renda

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Vitrine Coop: aromas e sabores que celebram o café brasileiro na Câmara
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Vitrine Coop: aromas e sabores que celebram o café brasileiro na Câmara

Evento valoriza o cooperativismo e destaca a qualidade dos produtos brasileiros 

Vitrine Coop: aromas e sabores que celebram o café brasileiro na Câmara A Câmara dos Deputados se transformou em um verdadeiro palco para os aromas e sabores do café brasileiro nesta semana. Entre os dias 8 e 10 de julho, o tradicional evento Vitrine do Coop reuniu parlamentares, assessores, imprensa e visitantes para degustar cafés especiais produzidos por cooperativas de diversas regiões do país. A iniciativa, realizada em parceria com o deputado Evair de Melo (ES), a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e outras entidades do setor cafeeiro, reforça a importância do cooperativismo para o desenvolvimento sustentável, geração de renda e fortalecimento da produção nacional. 

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, participou nesta quarta-feira (9) da programação e destacou o papel estratégicoVitrine Coop: aromas e sabores que celebram o café brasileiro na Câmara das cooperativas no setor cafeeiro. “É uma alegria enorme proporcionar aos parlamentares, assessores, imprensa e visitantes essa imersão no mundo dos cafés especiais produzidos pelas cooperativas brasileiras. São aromas e sabores únicos que refletem o trabalho coletivo, a inovação e a dedicação de milhares de cafeicultores organizados em torno do cooperativismo. Além de encantar o paladar, iniciativas como essa reforçam o papel do setor na geração de emprego, renda e no desenvolvimento sustentável do país”, afirmou. 

O presidente também ressaltou o simbolismo do evento ocorrer durante o Ano Internacional das Cooperativas, declarado pela ONU em 2025. “Essa é uma oportunidade para mostrar que o cooperativismo vai muito além da produção: ele conecta pessoas, gera oportunidades e transforma realidades. E o café é um ótimo exemplo desse potencial, pois une tradição, qualidade e inovação”, completou. 

Vitrine Coop: aromas e sabores que celebram o café brasileiro na Câmara Em sua 11ª edição, a Vitrine do Coop já se tornou um momento esperado pelo público da Câmara. O deputado federal Evair de Melo (ES) destacou o sucesso da iniciativa. “Este já é o 11º ano que realizamos a degustação aqui na Câmara. É um evento aguardado com muita ansiedade. E neste ano, a qualidade dos cafés apresentados deixou todos apaixonados. O aroma tomou conta do Congresso e criou um clima especial para valorizar o trabalho das nossas cooperativas, que organizam os cafeicultores, incentivam o processo de qualidade e permitem que momentos como este aconteçam”, afirmou o parlamentar. 

A ação foi realizada em parceria com entidades como ABIC (Associação Brasileira da Indústria de Café), Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil), Consórcio Pesquisa Café e Embrapa Café. Além de apresentar diferentes variedades e métodos de preparo, a Vitrine do Coop também incluiu cafés premiados internacionalmente, consolidando a posição do Brasil como referência mundial no setor. 

Aromas que transformam 

Quem passou pela exposição teve a oportunidade de conhecer mais sobre o impacto social e econômico do cooperativismo no campo. Para Márcio Freitas, o evento traduz o espírito do movimento: “É sobre unir forças. Assim como um bom café precisa de grãos de qualidade, o desenvolvimento do Brasil depende de trabalho coletivo, de cooperação. Essa degustação é um convite para todos experimentarem não só o café, mas a essência do cooperativismo”, completou.  

O evento segue até quinta-feira (10), levando aos corredores da Câmara o aroma marcante do café e o exemplo de organização das cooperativas brasileiras. 

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Cooperativismo é celebrado em solenidade da Câmara dos Deputados

Sessão destacou papel transformador das cooperativas no Ano Internacional do Cooperativismo 

Cooperativismo é celebrado em solenidade da Câmara dos Deputados A Câmara dos Deputados realizou, nesta terça-feira (8), uma sessão solene em homenagem ao Dia Internacional do Cooperativismo, celebrado no primeiro sábado de julho. A iniciativa foi proposta pelo presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado Arnaldo Jardim (SP), e pela deputada Bia Kicis (DF), também integrante do colegiado, reunindo autoridades, parlamentares e lideranças do movimento para reforçar o papel essencial das cooperativas no desenvolvimento econômico e social do Brasil. 

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, destacou a importância do reconhecimento internacional ao setor. “O cooperativismo é uma força que transforma a realidade de milhões de brasileiros. Essa sessão é que uma homenagem; é um marco da união entre o Legislativo e o movimento  para fortalecer ainda mais nosso trabalho”, afirmou. 

Ano Internacional das Cooperativas 

Em 2025, a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou o Ano Internacional das Cooperativas com o lema Cooperativas constroem um mundo melhor. A senadora Tereza Cristina (MS), lembrou o impacto do modelo na qualidade de vida da população. “Onde há cooperativas, oCooperativismo é celebrado em solenidade da Câmara dos Deputados Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é mais alto e as pessoas vivem com mais dignidade. O Brasil é referência para o mundo e precisamos valorizar ainda mais esse setor”, disse. 

O deputado Arnaldo Jardim ressaltou conquistas recentes do movimento no Congresso, como o reconhecimento do ato cooperativo na Reforma Tributária e a aprovação do projeto que reconhece o cooperativismo como manifestação da cultura nacional (PL 357/2025) . “Estamos diante de um setor que reúne 23,4 milhões de cooperados, em mais de 4 mil cooperativas, gerando prosperidade e inclusão social. É nosso dever assegurar que o ambiente legislativo siga favorecendo esse modelo que tanto contribui para o país”, afirmou. nômicas e sociais. “O cooperativismo é uma ferramenta de emancipação econômica e de liberdade, que já provou sua capacidade de superar pandemias, guerras e desafios climáticos”, completou.  

Reconhecimento  

Cooperativismo é celebrado em solenidade da Câmara dos Deputados Durante o evento, o senador Izalci Lucas (DF) reforçou o impacto das cooperativas em diversas áreas, da agricultura à saúde. “Enquanto muitas empresas não sobrevivem aos primeiros anos, as cooperativas seguem firmes e crescentes, fortalecendo o pequeno produtor, o comércio e o acesso a crédito em regiões carentes”, pontuou. 

O deputado Evair de Melo (ES) também destacou a função das cooperativas como reguladoras de mercado e promotoras de desenvolvimento. “Onde há cooperativas, o preço médio de venda é maior para o produtor e o de compra é menor para o consumidor. Isso é liberdade econômica na prática”, explicou. 

Para o deputado Domingos Sávio (MG), a essência humana do cooperativismo é o que o diferencia. “Mais do que uma organização econômica, o cooperativismo é um movimento de transformação social, que oferece oportunidades aos pequenos e promove inclusão”, disse. 

Sistema OCB: uma voz ativa 

A superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, reforçou o compromisso da entidade com o fortalecimento do setor. “O cooperativismo brasileiro é exemplo de inovação e solidariedade. Nosso papel é garantir que as cooperativas tenham o ambiente propício para crescer e continuar promovendo impactos positivos nas comunidades. Essa união com o Legislativo é fundamental para isso”, afirmou. 

Ao final da sessão, foi reforçado o convite para que parlamentares e sociedade continuem apoiando o cooperativismo, especialmente em um ano de tanta visibilidade global para o setor. Como lembrou o presidente Márcio, “mais que gerar números impressionantes, o cooperativismo transforma vidas. E é isso que queremos mostrar ao Brasil e ao mundo: a cooperação é o caminho para um futuro melhor”. 

 

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