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Líderes da Zâmbia conhecem modelo cooperativista do Brasil
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Líderes da Zâmbia conhecem modelo cooperativista do Brasil

Grupo buscou informações sobre o Ramo Agro para fortalecer produção e exportações 

O Sistema OCB recebeu, nesta quarta-feira (16), a visita de uma comitiva de alto nível da Zâmbia interessada em conhecer a experiência brasileira no agronegócio e o Líderes da Zâmbia conhecem modelo cooperativista do Brasil papel do cooperativismo no desenvolvimento do setor. Liderado pelo Embaixador da Zâmbia no Brasil, Glyne Michelo, e pelos ministros da Agricultura, Reuben Mtolo Phiri, e de Finança e Planejamento Nacional, Situmbeko Musokotwane, o grupo foi recebido pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, acompanhado de representantes da equipe técnica da instituição. 

A delegação zambiana, composta por 17 integrantes – entre ministros, embaixador e técnicos do governo – está em missão oficial no Brasil para dialogar com órgãos estratégicos e mapear oportunidades de aprimorar o setor agropecuário do país africano. Além do Sistema OCB, o roteiro inclui visitas ao BNDES, Banco Central, Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Ministério da Agricultura (Mapa) e Embrapa, além de visita à Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (COOPA/DF). 

Durante o encontro, os representantes zambianos demonstraram interesse em entender como o modelo cooperativista tem contribuído para tornar o Brasil um dos maiores produtores e exportadores de alimentos do mundo. Segundo eles, o objetivo é criar condições para que a Zâmbia avance na industrialização da produção agropecuária e aproveite o potencial logístico proporcionado pelo Lobito Corridor – nova rodovia que conecta o norte do país ao litoral angolano, a oeste, e tanzaniano, a leste, viabilizando o escoamento de exportações. 

Atualmente, a Zâmbia conta com 94 mil cooperativas registradas, sendo 98% delas voltadas ao ramo agropecuário. No entanto, apenas 30% desses empreendimentosLíderes da Zâmbia conhecem modelo cooperativista do Brasil conseguem se sustentar economicamente, em grande parte por atuarem em cadeias produtivas com baixo nível de agregação de valor. 

“Foi uma oportunidade para reforçar como o cooperativismo pode ser uma força transformadora na geração de renda, na inclusão social e no desenvolvimento sustentável do campo. Compartilhamos experiências brasileiras de sucesso e mostramos que, com organização e políticas públicas adequadas, é possível estruturar um modelo de negócios competitivo e capaz de transformar realidades”, destacou o presidente Márcio durante a recepção. 

Ele também ressaltou a relevância do diálogo internacional para fortalecer o movimento cooperativista. “Acreditamos no papel do cooperativismo como agente de desenvolvimento não apenas no Brasil, mas no mundo. Trocar experiências com países como a Zâmbia nos permite contribuir com nossa expertise e, ao mesmo tempo, aprender com os desafios e soluções que surgem em outros contextos”, completou. 

Os representantes zambianos ouviram com atenção as apresentações sobre o Sistema OCB e o funcionamento das cooperativas agropecuárias brasileiras, além de demonstrações práticas de como a intercooperação e o acesso a crédito e tecnologia têm impulsionado pequenos e médios produtores no país. 

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Cooperativismo participa de reunião com Alckmin sobre tarifas dos EUA
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Cooperativismo participa de reunião com Alckmin sobre tarifas dos EUA

Encontro avaliou impactos da medida americana nas exportações brasileiras 

O Sistema OCB participou, nesta quarta-feira (16), de reunião liderada pelo vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, para discutir os impactos da tarifa de 50% anunciada pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. O encontro, realizado em Brasília, reuniu lideranças do setor produtivo e representantes do governo federal para alinhar estratégias diante da medida, que entra em vigor em 1º de agosto. 

A superintendente do Sistema OCB e presidente do Instituto Pensar Agro (IPA), Tania Zanella, representou o cooperativismo brasileiro na reunião. O movimentoCooperativismo participa de reunião com Alckmin sobre tarifas dos EUA                         Crédito: Valter Campanato/Agência Brasil cooperativista tem presença significativa em cadeias produtivas diretamente afetadas pela decisão americana, como café, açúcar e proteína animal, além de produtos de nicho como mel, uvas e filé de tilápia. Em 2024, as exportações brasileiras para os EUA somaram mais de US$ 6 bilhões, com destaque para o café, responsável por 17% das vendas externas do Brasil para aquele mercado. 

Durante o encontro, Alckmin reforçou que o governo está empenhado em reverter a decisão junto às autoridades americanas. Segundo ele, a prioridade é garantir a previsibilidade e a continuidade das exportações brasileiras, especialmente de setores com alta representatividade no comércio exterior. 

Tania destacou o papel das cooperativas como agentes relevantes nas cadeias produtivas brasileiras e ressaltou a importância de um diálogo técnico e estratégico com o governo para mitigar possíveis impactos sobre o setor. “Foi essencial levar a visão do cooperativismo para essa discussão, dado o número de produtores cooperados  inseridos em cadeias exportadoras estratégicas para o país. O café, por exemplo, é uma das principais commodities enviadas aos Estados Unidos e mais da metade da produção nacional passa pelas cooperativas”, afirmou. 

Ela também reforçou a necessidade de políticas públicas e negociações internacionais que considerem o papel socioeconômico do cooperativismo. “As cooperativas movimentam a economia e geram inclusão social e desenvolvimento regional. Por isso, é fundamental que o setor esteja representado nessas agendas para garantir a competitividade e a sustentabilidade do nosso modelo produtivo”, completou a dirigente. 

A tarifa de 50% foi anunciada pelo presidente americano, Donald Trump, como parte de um pacote de medidas voltadas ao fortalecimento do agronegócio interno dos Estados Unidos. As cooperativas agropecuárias brasileiras acompanham com atenção os desdobramentos da medida, especialmente em cadeias como café e açúcar, onde o impacto pode ser mais direto. No caso da tilápia, por exemplo, 98% do filé exportado pelo Brasil tem como destino os Estados Unidos. 

Alckmin informou ainda que o governo federal poderá recorrer ao decreto regulamentador da Lei da Reciprocidade Comercial, a depender do andamento das conversas com Washington. Alternativas como o pedido de novo prazo ou a redução da alíquota não estão entre as prioridades de linhas de defesa do Governo Brasileiro. 

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Sistema OCB reforça mobilização contra impactos da MP 1.303
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Sistema OCB reforça mobilização contra impactos da MP 1.303

Comissão mista inicia análise da medida que trata da tributação de aplicações financeiras, ativos virtuais e aumento da CSLL 

 

Renan Calheiros será o relator da MP 1.303 na comissão mista. Foto: Carlos Moura/Agência SenadoRenan Calheiros será o relator da MP. Foto: Carlos Moura/Agência SenadoO Congresso Nacional instalou, nesta terça-feira (15), a comissão mista responsável por analisar a Medida Provisória (MP) 1.303/2025, que altera regras de tributação sobre aplicações financeiras, ativos virtuais e aumenta a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). A medida, enviada pelo Executivo em junho, visa compensar a revogação do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A comissão será presidida pelo senador Renan Calheiros (AL) e terá como relator o deputado Carlos Zarattini (SP). 

Durante a reunião de instalação, foram agendadas quatro audiências públicas para o mês de agosto, com o objetivo de aprofundar o debate sobre os principais pontos da MP. A primeira, marcada para o dia 7, contará com a presença de um representante do Ministério da Fazenda. Os demais encontros abordarão temas como tributação de ativos hoje isentos, o aumento da CSLL, a taxação sobre apostas e a situação do seguro-defeso de pescadores. 

A MP precisa ser aprovada pela comissão mista e, posteriormente, pelo plenário da Câmara dos Deputados e do Senado até o dia 9 de outubro, prazo final para sua validade. Nesse sentido, o Sistema OCB e a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) acompanham com atenção a tramitação da proposta e têm atuado para minimizar impactos negativos sobre o ambiente de negócios das cooperativas brasileiras. 

“O cooperativismo não pode ser penalizado por medidas que desconsideram as particularidades do setor. A MP traz pontos sensíveis que afetam diretamente o crédito rural, o mercado imobiliário e a competitividade das cooperativas de crédito”, afirma o presidente Márcio Lopes de Freitas. 

A atuação conjunta do Sistema OCB e da Frencoop já resultou, anteriormente, na assinatura de um manifesto contra decretos presidenciais que previam o aumento do IOF, o que elevaria significativamente os custos de crédito, câmbio e seguros para o setor. “O cooperativismo é responsável por grande parte do financiamento do agronegócio, por exemplo. Qualquer medida que reduza sua capacidade de atuar pode ter efeitos graves sobre a economia real, especialmente nas regiões onde as instituições tradicionais não chegam”, reforça o presidente Márcio.  

O Sistema OCB continuará acompanhando as audiências públicas sobre a MP e dialogando com os parlamentares da comissão mista para garantir que oas especificidades e a importância estratégica do cooperativismo para o desenvolvimento econômico e social do país sejam respeitadas 

 

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Crédito rural: Sistema OCB participa de workshop estratégico do Sicoob
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Crédito rural: Sistema OCB participa de workshop estratégico do Sicoob

Evento nacional debateu soluções para impulsionar o agro na Safra 2025/26 

O Sistema OCB marcou presença, nesta terça-feira (15), na abertura do 16º Workshop Produtor Rural, promovido pelo Sicoob em Brasília. O encontro nacional reuniuCrédito rural: Sistema OCB participa de workshop estratégico do Sicoob lideranças do cooperativismo e representantes do governo para debater estratégias voltadas ao crédito rural e ao fortalecimento do agronegócio brasileiro, em especial diante do cenário desafiador previsto para a Safra 2025/26. 

Representando o Sistema OCB, o presidente Márcio Lopes de Freitasparticipou da abertura e destacou a relevância do cooperativismo para garantir o acesso a financiamento de qualidade aos produtores rurais. “O crédito rural é um instrumento vital para o desenvolvimento do campo, e as cooperativas de crédito cumprem um papel estratégico ao atender com eficiência e condições justas quem mais precisa: os pequenos e médios produtores”, afirmou. 

Ainda segundo ele, “o cooperativismo é diferente porque coloca o produtor rural no centro. Nosso compromisso é garantir que o crédito chegue na ponta, com custo adequado e capacidade de transformar a realidade das comunidades locias”. 

Desafios e oportunidades  

O Workshop aconteceu em um momento em que o Plano Safra 2025/26, anunciado recentemente pelo governo federal, é considerado limitado para atender todas as demandas do setor produtivo. Nesse contexto, as cooperativas de crédito do Sistema Sicoob reforçaram sua missão de apoiar o produtor rural com soluções ágeis e alinhadas à realidade do campo. 

Durante o evento, o Sicoob anunciou a liberação de R$ 60 bilhões em crédito rural para a Safra 2025/26, uma alta de 8% em relação ao ciclo anterior. A previsão é que 30% desses recursos sejam destinados a pequenos e médios produtores, com R$ 7,2 bilhões voltados ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e R$ 10,8 bilhões ao Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp)

Cooperativismo como motor do agro 

Crédito rural: Sistema OCB participa de workshop estratégico do Sicoob Ao longo da programação, o Sistema OCB reforçou o papel do cooperativismo no crescimento do agronegócio brasileiro. “As cooperativas de crédito são instrumentos de inclusão financeira e social. Elas possibilitam que o produtor continue investindo e inovando, mesmo em um cenário econômico desafiador”, complementou Márcio Lopes. 

O Workshop Produtor Rural é uma iniciativa anual que reúne cooperativas ofertantes de financiamento agropecuário do Sicoob para compartilhar conhecimentos, experiências e inovações. Neste ano, os debates também abordam sustentabilidade e tecnologia como caminhos para manter o Brasil na liderança mundial do agronegócio. 

O evento deste ano também contou com a participação de autoridades como Claudio Filgueiras, do Banco Central (Bacen), Guilherme Campos e Wilson Vaz, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), e Gilson Bittencout, do Ministério da Fazenda (MF), além de dirigentes das cooperativas que integram o sistema Sicoob em todo o país. 

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Inclusão de cooperativas no FNDCT segue para sanção presidencial
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Inclusão de cooperativas no FNDCT segue para sanção presidencial

Mudança permitirá acesso direto aos recursos para inovação e desenvolvimento tecnológico 

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta segunda-feira (14) o Projeto de Lei 847/2025, que aprimora a destinação de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). O texto inclui as cooperativas como beneficiárias diretas do Fundo, uma conquista estratégica para o movimentoInclusão de cooperativas no FNDCT segue para sanção presidencial    Crédito: Bruno Spada/Câmara dos Deputados cooperativista brasileiro. Agora, a proposta segue para análise do Poder Executivo, que poderá sancioná-la ou vetá-la. 

O relator em Plenário, deputado André Figueiredo (CE), membro da diretoria da Frencoop, apresentou parecer favorável à aprovação integral do texto oriundo do Senado, que passou a incluir as cooperativas no rol de destinatárias do FNDCT graças à emenda da senadora Tereza Cristina (MS), vice-presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop)

“A inclusão das cooperativas no FNDCT é um reconhecimento da força e da capacidade inovadora do cooperativismo brasileiro. Estamos falando de um setor que já movimenta a economia, gera emprego e renda e agora terá condições de investir ainda mais em ciência, tecnologia e inovação”, destacou a senadora. 

Atuação do Sistema OCB 

O Sistema OCB trabalhou de forma intensa para garantir a aprovação da proposta e superar o entendimento jurídico que impede as cooperativas de financiar diretamente seus projetos com recursos do Fundo. 

“Essa vitória é fruto de um trabalho técnico e político muito consistente. A inovação está no DNA do cooperativismo, seja no campo, na indústria, no crédito ou na saúde. Poder acessar o FNDCT abre uma nova frente para que as cooperativas sigam promovendo desenvolvimento sustentável e avanços tecnológicos em diversas áreas da economia”, afirmou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. 

A atuação da OCB junto ao Congresso Nacional buscou mostrar que o modelo cooperativista tem sinergia com os objetivos do Fundo, que visa fomentar o desenvolvimento científico e tecnológico do país. Um estudo realizado pela entidade demonstrou que as cooperativas possuem capacidade técnica para atender a editais voltados a áreas estratégicas, como sustentabilidade do agronegócio, energias renováveis, economia circular, biogás e biometano, além de soluções para segurança alimentar e armazenamento de energia. 

Prioridade na agenda do cooperativismo 

A inclusão das cooperativas como beneficiárias do FNDCT é um tema prioritário na agenda institucional do Sistema OCB. Essa mudança elimina uma limitação histórica e amplia as possibilidades de investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação (P,D&I) pelas cooperativas, fortalecendo ainda mais o papel do setor como indutor de transformação econômica e social. 

“Agradecemos especialmente à senadora Tereza Cristina, que conduziu as articulações no Senado com muita competência e sensibilidade ao potencial do cooperativismo, e aos parlamentares que compreenderam a importância desta pauta para o Brasil”, reforçou Márcio Lopes de Freitas. 

 

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Evento global da ONU destaca juventude cooperativista brasileira
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Evento global da ONU destaca juventude cooperativista brasileira

Doze jovens vão representar o movimento no fórum internacional “Nós, a Juventude” 

O cooperativismo brasileiro terá uma participação especial em um dos mais importantes eventos internacionais voltados à juventude em 2025. O Sistema OCB, em  Evento global da ONU destaca juventude cooperativista brasileiraparceria com a Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp), organiza o evento regional do Fórum Internacional Nós, a Juventude (IFWY, na sigla em inglês), promovido pelo Instituto de Pesquisa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Social (UNRISD). A iniciativa é uma oportunidade inédita para jovens engajados no movimento ampliarem seu protagonismo em discussões globais sobre desenvolvimento sustentável, inclusão e inovação social. 

Com o tema Nosso futuro sustentável: paz e cooperação, o fórum reúne jovens de 18 a 35 anos em diferentes regiões do mundo para debater soluções transformadoras para os desafios do século XXI. A etapa regional das Américas acontece entre julho e setembro e antecede a conferência global marcada para outubro, em Seul, na Coreia do Sul. 

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, destacou o significado da participação brasileira no evento. “Acreditamos no potencial dos jovens para liderar mudanças sociais significativas. Essa é uma oportunidade para que nossos representantes compartilhem o que o cooperativismo tem feito pelo desenvolvimento humano e também para que tragam novas ideias que possam inspirar nossas cooperativas em todo o país”, afirmou. 

O Nós, a Juventude é estruturado em três etapas: os Diálogos Regionais, que mobilizam jovens líderes em cada continente; a Conferência Global, que reunirá os mais votados e selecionados pelos comitês técnicos; e, por fim, a indicação de embaixadores juvenis para representar o fórum em agendas internacionais como a COP30 e as cúpulas da ONU

Brasil em destaque 

Mais de 50 jovens brasileiros participaram da etapa de seleção com propostas inovadoras em áreas como justiça social, desenvolvimento sustentável, inclusão financeira e educação cooperativa. Além da votação pública online, o comitê organizador considerou critérios como equilíbrio regional e de gênero, diversidade de temas, engajamento nas redes e alinhamento com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)

Ao final do processo, doze jovens foram escolhidos para representar o Brasil no evento regional: 

  • Luiza Cascaes 

  • Thereza Silva 

  • Pedro Garcia 

  • Rodolfo Jordão 

  • Arthur Nery 

  • Eduardo Sampaio 

  • Yann Teixeira 

  • Larissa Lima de Souza 

  • Luísa Beatriz de Oli

  • Marcio Caldo Moreira

  • Nicol Manuela García

  • Renato Zancan

A seleção é motivo de orgulho para o movimento cooperativista nacional, que tem trabalhado para incentivar a participação juvenil e o fortalecimento de lideranças capazes de construir um futuro mais justo e sustentável. “O esforço coletivo já colocou o cooperativismo nos holofotes internacionais. Seguiremos acompanhando e apoiando os jovens que desejam transformar suas ideias em ações concretas”, concluiu Márcio. 

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Sistema OCB conquista prêmio internacional em congresso da ACI
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Sistema OCB conquista prêmio internacional em congresso da ACI

Artigo sobre sustentabilidade financeira em cooperativas de saúde é reconhecido em evento no Canadá 

O cooperativismo brasileiro conquistou destaque na 5ª Conferência Mundial de Pesquisa da Aliança Cooperativa Internacional (ICA CCR Global Research Conference 2025), realizada entre os dias 8 e 11 de julho, em Montreal, Canadá. O Sistema OCB foi premiado na categoria Noel Juban – Best Paper on SSE and Health (Noel Juban - Melhor Artigo em Economia Social e Solidária e Saúde) com o artigo Forecasting Financial Distress in Brazilian Healthcare Cooperatives: A Regularized Logit Approach (Prevendo Insolvência em Cooperativas de Saúde Brasileiras), de autoria dos analistas da entidade, Thiago Victorino, Arthur Nery e Rodrigo Rangel. 

O evento, promovido no contexto do Ano Internacional das Cooperativas 2025, teve como tema central Intercooperação para nossos futuros comuns, reunindo pesquisadores, educadores, profissionais do setor cooperativo e formuladores de políticas de diversos países. Foram mais de 17 eixos temáticos, incluindo economia circular, inovação, governança e comunidades de energia renovável, com o objetivo de explorar o papel das cooperativas na construção de sociedades mais justas e sustentáveis. 

O prêmio recebido pelo Sistema OCB reconhece a excelência em pesquisas que integram a economia social e solidária (SSE) e a saúde. A entrega foi feita por Sonja Novkovic, professora da Universidade de Saint Mary (Canadá) e uma das mais respeitadas especialistas em economia cooperativa no mundo. 

Inovação aplicada ao cooperativismo 

Sistema OCB conquista prêmio internacional em congresso da ACI O artigo premiado apresenta um modelo de previsão de insolvência para cooperativas de saúde suplementar no Brasil. O setor, que atende 18,9 milhões de beneficiários e é fortemente representado por cooperativas, carecia de estudos específicos sobre riscos financeiros e sustentabilidade. 

Utilizando uma abordagem econométrica inédita no campo cooperativista brasileiro, os autores aplicaram a técnica de regressão logística regularizada (Lasso) com dados financeiros da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Os resultados permitem identificar com maior precisão fatores de risco, como altos níveis de endividamento ou ineficiências operacionais, que podem comprometer a saúde financeira das cooperativas. 

“Este prêmio mostra que o cooperativismo brasileiro não é apenas protagonista em inclusão social e desenvolvimento econômico, mas também está produzindo conhecimento técnico de ponta, capaz de dialogar com as principais referências acadêmicas e institucionais do mundo”, afirmou Guilherme Souza Costa, gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação do Sistema OCB. 

Contribuição para a sustentabilidade do setor 

Segundo Guilherme, o reconhecimento internacional reforça o compromisso do Sistema OCB em subsidiar o trabalho das cooperativas com dados e ferramentas inovadoras. “Nosso objetivo é apoiar as cooperativas com inteligência estratégica para que elas se mantenham sólidas e sustentáveis ao longo do tempo. Estudos como este ampliam nossa capacidade de antecipar riscos e propor soluções que fortalecem o setor e garantem serviços de qualidade para milhões de brasileiros”, destacou o gerente. 

O trabalho também sinaliza caminhos para futuras pesquisas ao integrar estatística avançada e desafios práticos enfrentados pelo cooperativismo de saúde no Brasil. Para os autores, a aplicação do modelo pode servir como base para políticas de gestão de riscos e apoio técnico às cooperativas. 

Destaque no cenário internacional 

Além do prêmio recebido pelo Sistema OCB, a conferência destacou outras iniciativas inovadoras nas áreas de economia social e solidária, educação e sustentabilidade. Foram quatro prêmios distribuídos, sendo dois voltados a estudantes de pós-graduação e dois para pesquisadores seniores. 

O prêmio Noel Juban – Best Paper on SSE and Health leva o nome de um renomado especialista em saúde pública e defensor da economia solidária nos sistemas de saúde. O reconhecimento homenageia trabalhos que contribuem para reduzir desigualdades e fortalecer soluções de cuidados comunitários. 

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TCU confirma: conselhos profissionais podem integrar coops de crédito
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TCU confirma: conselhos profissionais podem integrar coops de crédito

Decisão da corte reforça segurança jurídica e amplia possibilidades para o segmento 

O Tribunal de Contas da União (TCU) reconheceu que os conselhos de fiscalização profissional podem integrar o quadro social de cooperativas de crédito e realizar operações financeiras nessas instituições. A decisão, que consta do Acórdão nº 1465/2025 – Plenário, representa uma conquista relevante para o segmento, consolidando a legalidade de uma prática defendida pelo Sistema OCB. 

O entendimento do TCU decorre de uma consulta formulada pela Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados sobre a aplicação do §2º do artigo 4º da Lei Complementar 130/2009, incluído pela LC 196/2022. Esse dispositivo legal autorizou expressamente os conselhos profissionais a se associarem a cooperativas de crédito, superando restrições anteriores que limitavam o relacionamento financeiro de autarquias com instituições não bancárias. 

Apesar da alteração legislativa, aa ausência de um posicionamento consolidado do TCU  dificultava a adoção da medida por parte das autarquias profissionais. 

Agora, com o acórdão, o TCU pacifica a questão ao afirmar que “os conselhos de fiscalização profissionais estão autorizados a integrar o quadro social de cooperativa singular de crédito, podendo, por consequência, realizar movimentação financeira nessas instituições”. 

Participação estratégica do Sistema OCB 

A decisão é fruto de um trabalho consistente do Sistema OCB, que atuou intensamente na construção da LC 196/2022. 

“Essa conquista demonstra a importância de uma atuação estratégica e técnica em defesa do cooperativismo. Com a confirmação do TCU, ampliamos a segurança jurídica para que os conselhos profissionais possam acessar os benefícios do sistema cooperativo, como taxas mais competitivas, proximidade e reinvestimento local”, afirmou Tania Zanella, superintendente do Sistema OCB. 

Para o cooperativismo de crédito, a medida tem potencial para fortalecer ainda mais a capilaridade do setor, especialmente em municípios onde as cooperativas são a única alternativa presencial para serviços financeiros. Dados do Banco Central mostram que as cooperativas de crédito estão presentes fisicamente em mais da metade dos municípios brasileiros, sendo responsáveis por promover inclusão financeira em regiões desassistidas por outros agentes do Sistema Financeiro Nacional. 

“Além de permitir uma gestão mais eficiente dos recursos das autarquias, a decisão do TCU valoriza o papel das cooperativas como agentes de desenvolvimento local e inclusão econômica. É mais um passo para consolidar o modelo cooperativo como parte essencial do Sistema Financeiro Nacional”, reforçou Tania.  

Riscos e responsabilidades 

Apesar do reconhecimento legal, o TCU ressaltou que a decisão de associação e movimentação financeira cabe à administração de cada conselho profissional, que deve avaliar com cautela os riscos envolvidos. Os gestores das autarquias precisam fundamentar suas decisões para evitar prejuízos que possam ensejar responsabilização pessoal. 

Caminho percorrido até aqui 

O Sistema OCB trabalhou na construção da LC 196/2022, mobilizando parlamentares e apresentando argumentos técnicos que demonstraram a viabilidade e a segurança do relacionamento entre conselhos profissionais e cooperativas de crédito. O dispositivo incluído na lei em 2022 foi considerado um marco para o setor, por permitir que mais recursos possam ser movimentados dentro do sistema cooperativo. 

Para o Ramo Crédito, a decisão reforça a credibilidade do modelo cooperativista, que alia solidez financeira e compromisso com o desenvolvimento das comunidades onde atua. “As cooperativas de crédito são instituições sólidas, regulamentadas e fiscalizadas pelo Banco Central, e com um modelo de negócio baseado na mutualidade e na participação ativa de seus associados. Isso oferece uma combinação única de segurança e benefícios para os entes públicos e privados que integram seu quadro social”, concluiu Tania Zanella.  

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Sistema OCB se reúne com ministérios para ampliar emprego e renda
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Sistema OCB se reúne com ministérios para ampliar emprego e renda

Reunião debateu atualização no CadÚnico, capacitação profissional e outras iniciativas  

O Sistema OCB participou, nesta quarta-feira (9), de uma reunião com os ministérios do Desenvolvimento Social (MDS), do Trabalho e Emprego (MTE) e do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (MEMP). O encontro contou ainda com representantes das confederações patronais e teve Sistema OCB se reúne com ministérios para ampliar emprego e renda como objetivo alinhar estratégias para fomentar o empreendedorismo, ampliar a empregabilidade e impulsionar a capacitação profissional no Brasil. 

Durante a reunião, o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, destacou uma atualização importante no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) e no Bolsa Família: a partir de agora, o acesso aos benefícios será vinculado exclusivamente à renda familiar, sem a exigência de registro em carteira de trabalho. A medida visa ampliar o alcance dos programas sociais e facilitar a inclusão de famílias que, mesmo com membros ocupados em atividades informais ou autônomas, se enquadram nos critérios de vulnerabilidade. 

Para o cooperativismo, a mudança representa um avanço, já que deve reduzir entraves relacionados à contratação de mão de obra em atividades que envolvem prestação de serviços ou empreendedorismo individual. “Essa atualização no CadÚnico e no Bolsa Família traz mais flexibilidade para que as pessoas possam buscar capacitação e novas oportunidades de trabalho, sem receio de perder benefícios essenciais para o sustento de suas famílias. Estamos prontos para apoiar iniciativas que promovam a inclusão produtiva e o desenvolvimento social”, destacou a superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella. 

Sistema S e agenda integrada de capacitação 

Outro ponto de destaque do encontro foi o convite do governo para que o Sistema S e as confederações empresariais colaborem na construção de uma agenda nacional de capacitação e empregabilidade. A ideia é mapear as necessidades de formação em diferentes setores e regiões do país e promover ações coordenadas para qualificar a mão de obra e estimular o empreendedorismo. 

“Temos uma rede de cooperativas que leva desenvolvimento para milhares de comunidades. Ao lado do governo e do Sistema S, podemos potencializar esse alcance e oferecer caminhos para capacitar e inserir trabalhadores no mercado, ao mesmo tempo em que fortalecemos o empreendedorismo e a economia local”, ressaltou Tania Zanella. 

Sistema OCB se reúne com ministérios para ampliar emprego e renda

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Vitrine Coop: aromas e sabores que celebram o café brasileiro na Câmara
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Vitrine Coop: aromas e sabores que celebram o café brasileiro na Câmara

Evento valoriza o cooperativismo e destaca a qualidade dos produtos brasileiros 

Vitrine Coop: aromas e sabores que celebram o café brasileiro na Câmara A Câmara dos Deputados se transformou em um verdadeiro palco para os aromas e sabores do café brasileiro nesta semana. Entre os dias 8 e 10 de julho, o tradicional evento Vitrine do Coop reuniu parlamentares, assessores, imprensa e visitantes para degustar cafés especiais produzidos por cooperativas de diversas regiões do país. A iniciativa, realizada em parceria com o deputado Evair de Melo (ES), a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e outras entidades do setor cafeeiro, reforça a importância do cooperativismo para o desenvolvimento sustentável, geração de renda e fortalecimento da produção nacional. 

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, participou nesta quarta-feira (9) da programação e destacou o papel estratégicoVitrine Coop: aromas e sabores que celebram o café brasileiro na Câmara das cooperativas no setor cafeeiro. “É uma alegria enorme proporcionar aos parlamentares, assessores, imprensa e visitantes essa imersão no mundo dos cafés especiais produzidos pelas cooperativas brasileiras. São aromas e sabores únicos que refletem o trabalho coletivo, a inovação e a dedicação de milhares de cafeicultores organizados em torno do cooperativismo. Além de encantar o paladar, iniciativas como essa reforçam o papel do setor na geração de emprego, renda e no desenvolvimento sustentável do país”, afirmou. 

O presidente também ressaltou o simbolismo do evento ocorrer durante o Ano Internacional das Cooperativas, declarado pela ONU em 2025. “Essa é uma oportunidade para mostrar que o cooperativismo vai muito além da produção: ele conecta pessoas, gera oportunidades e transforma realidades. E o café é um ótimo exemplo desse potencial, pois une tradição, qualidade e inovação”, completou. 

Vitrine Coop: aromas e sabores que celebram o café brasileiro na Câmara Em sua 11ª edição, a Vitrine do Coop já se tornou um momento esperado pelo público da Câmara. O deputado federal Evair de Melo (ES) destacou o sucesso da iniciativa. “Este já é o 11º ano que realizamos a degustação aqui na Câmara. É um evento aguardado com muita ansiedade. E neste ano, a qualidade dos cafés apresentados deixou todos apaixonados. O aroma tomou conta do Congresso e criou um clima especial para valorizar o trabalho das nossas cooperativas, que organizam os cafeicultores, incentivam o processo de qualidade e permitem que momentos como este aconteçam”, afirmou o parlamentar. 

A ação foi realizada em parceria com entidades como ABIC (Associação Brasileira da Indústria de Café), Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil), Consórcio Pesquisa Café e Embrapa Café. Além de apresentar diferentes variedades e métodos de preparo, a Vitrine do Coop também incluiu cafés premiados internacionalmente, consolidando a posição do Brasil como referência mundial no setor. 

Aromas que transformam 

Quem passou pela exposição teve a oportunidade de conhecer mais sobre o impacto social e econômico do cooperativismo no campo. Para Márcio Freitas, o evento traduz o espírito do movimento: “É sobre unir forças. Assim como um bom café precisa de grãos de qualidade, o desenvolvimento do Brasil depende de trabalho coletivo, de cooperação. Essa degustação é um convite para todos experimentarem não só o café, mas a essência do cooperativismo”, completou.  

O evento segue até quinta-feira (10), levando aos corredores da Câmara o aroma marcante do café e o exemplo de organização das cooperativas brasileiras. 

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Cooperativismo é celebrado em solenidade da Câmara dos Deputados
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Cooperativismo é celebrado em solenidade da Câmara dos Deputados

Sessão destacou papel transformador das cooperativas no Ano Internacional do Cooperativismo 

Cooperativismo é celebrado em solenidade da Câmara dos Deputados A Câmara dos Deputados realizou, nesta terça-feira (8), uma sessão solene em homenagem ao Dia Internacional do Cooperativismo, celebrado no primeiro sábado de julho. A iniciativa foi proposta pelo presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado Arnaldo Jardim (SP), e pela deputada Bia Kicis (DF), também integrante do colegiado, reunindo autoridades, parlamentares e lideranças do movimento para reforçar o papel essencial das cooperativas no desenvolvimento econômico e social do Brasil. 

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, destacou a importância do reconhecimento internacional ao setor. “O cooperativismo é uma força que transforma a realidade de milhões de brasileiros. Essa sessão é que uma homenagem; é um marco da união entre o Legislativo e o movimento  para fortalecer ainda mais nosso trabalho”, afirmou. 

Ano Internacional das Cooperativas 

Em 2025, a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou o Ano Internacional das Cooperativas com o lema Cooperativas constroem um mundo melhor. A senadora Tereza Cristina (MS), lembrou o impacto do modelo na qualidade de vida da população. “Onde há cooperativas, oCooperativismo é celebrado em solenidade da Câmara dos Deputados Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é mais alto e as pessoas vivem com mais dignidade. O Brasil é referência para o mundo e precisamos valorizar ainda mais esse setor”, disse. 

O deputado Arnaldo Jardim ressaltou conquistas recentes do movimento no Congresso, como o reconhecimento do ato cooperativo na Reforma Tributária e a aprovação do projeto que reconhece o cooperativismo como manifestação da cultura nacional (PL 357/2025) . “Estamos diante de um setor que reúne 23,4 milhões de cooperados, em mais de 4 mil cooperativas, gerando prosperidade e inclusão social. É nosso dever assegurar que o ambiente legislativo siga favorecendo esse modelo que tanto contribui para o país”, afirmou. nômicas e sociais. “O cooperativismo é uma ferramenta de emancipação econômica e de liberdade, que já provou sua capacidade de superar pandemias, guerras e desafios climáticos”, completou.  

Reconhecimento  

Cooperativismo é celebrado em solenidade da Câmara dos Deputados Durante o evento, o senador Izalci Lucas (DF) reforçou o impacto das cooperativas em diversas áreas, da agricultura à saúde. “Enquanto muitas empresas não sobrevivem aos primeiros anos, as cooperativas seguem firmes e crescentes, fortalecendo o pequeno produtor, o comércio e o acesso a crédito em regiões carentes”, pontuou. 

O deputado Evair de Melo (ES) também destacou a função das cooperativas como reguladoras de mercado e promotoras de desenvolvimento. “Onde há cooperativas, o preço médio de venda é maior para o produtor e o de compra é menor para o consumidor. Isso é liberdade econômica na prática”, explicou. 

Para o deputado Domingos Sávio (MG), a essência humana do cooperativismo é o que o diferencia. “Mais do que uma organização econômica, o cooperativismo é um movimento de transformação social, que oferece oportunidades aos pequenos e promove inclusão”, disse. 

Sistema OCB: uma voz ativa 

A superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, reforçou o compromisso da entidade com o fortalecimento do setor. “O cooperativismo brasileiro é exemplo de inovação e solidariedade. Nosso papel é garantir que as cooperativas tenham o ambiente propício para crescer e continuar promovendo impactos positivos nas comunidades. Essa união com o Legislativo é fundamental para isso”, afirmou. 

Ao final da sessão, foi reforçado o convite para que parlamentares e sociedade continuem apoiando o cooperativismo, especialmente em um ano de tanta visibilidade global para o setor. Como lembrou o presidente Márcio, “mais que gerar números impressionantes, o cooperativismo transforma vidas. E é isso que queremos mostrar ao Brasil e ao mundo: a cooperação é o caminho para um futuro melhor”. 

 

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 Coffee Summit 2025: café, agro e os desafios do comércio global em pauta
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Coffee Summit 2025: café, agro e os desafios do comércio global em pauta

Tania Zanella destaca a importância da segurança jurídica e da sustentabilidade para o agro 

O papel do Brasil como líder global na produção de café e de alimentos foi destaque no 10º Coffee Dinner & Summit, realizado entre 2 e 4 de julho, em Campinas (SP). Com o tema O futuro do fluxo de comércio: protagonismo e liderança dos cafés brasileiros, o evento reuniu autoridades, produtores, exportadores e especialistas paraCoffee Summit 2025: café, agro e os desafios do comércio global em pauta debater os desafios e oportunidades do agro no cenário mundial. 

No Painel Político: Futuro do Agro Brasileiro, a superintendente do Sistema OCB e presidente do Instituto Pensar Agropecuária (IPA), Tania Zanella, ressaltou os desafios enfrentados pelos produtores rurais diante de questões críticas como mudanças climáticas, insegurança alimentar, desigualdades sociais e a pressão crescente por cadeias produtivas mais sustentáveis. 

 Ela destacou que o agronegócio brasileiro é responsável por 25% do PIB nacional, emprega cerca de 28 milhões de pessoas e representa metade das exportações do país. “O futuro do agro depende da nossa capacidade de transformar esses grandes desafios em oportunidades para fortalecer o campo e impulsionar o desenvolvimento do país”, afirmou. 

O painel, conduzido pelo presidente do Cecafé, Márcio Ferreira, também contou com a presença de lideranças políticas como o governador Romeu Zema (MG), o deputado federal Arnaldo Jardim (SP) e o secretário de Estado Enio Bergoli (ES). 

Tania também ressaltou a importância da segurança jurídica no campo como condição indispensável para o fortalecimento do agro brasileiro. Ela enfatizou que a previsibilidade nas regras, o respeito aos contratos e a estabilidade institucional são fundamentais para atrair investimentos, fomentar a inovação e garantir a competitividade do setor no mercado global. “A segurança jurídica é a base para que o produtor rural possa planejar, crescer e contribuir com o desenvolvimento sustentável do país”, concluiu, defendendo políticas públicas integradas que assegurem um ambiente de confiança e estabilidade no meio rural. 

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Conselho do Ramo Transporte debate avanços e estratégias para o setor
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Conselho do Ramo Transporte debate avanços e estratégias para o setor

Reunião abordou desdobramentos da missão à China e desafios em licitações 

O Conselho Consultivo do Ramo Transporte realizou, nesta quarta-feira (3), reunião para tratar de temas estratégicos para o desenvolvimento do setor. O encontro abordou desde a regulamentação do cooperativismo de seguros até os desdobramentos da missão técnica à China e os desafios enfrentados por cooperativas em licitações públicas. O objetivo foi alinhar a atuação do Sistema OCB com as demandas do ramo e fortalecer o papel das cooperativas do setor no mercado. 

O primeiro tema em pauta foi o cooperativismo de seguros, o 8º ramo do cooperativismo criado este ano. A equipe técnica do Sistema OCB apresentou aos conselheiros o andamento das discussões junto à Superintendência de Seguros Privados (Susep) para regulamentação do segmento. Também foram expostos o plano de ação sistêmico e reflexões sobre as possibilidades de integração entre o ramo transporte e o de seguros. 

Conselho do Ramo Transporte debate avanços e estratégias para o setor “Nosso intuito foi provocar uma reflexão sobre como o cooperativismo de transporte pode, no futuro, se beneficiar e atuar de forma integrada ao ramo de seguros. Apresentamos o nosso planejamento e ouvimos as contribuições dos conselheiros para pensar estratégias conjuntas”, destacou Tiago Barros, analista técnico da Gerência de Relações Institucionais do Sistema OCB. 

Outro ponto de destaque foi a apresentação dos resultados da Missão de Estudos do Ramo Transporte à China, realizada em maio deste ano. A iniciativa reuniu representantes de 13 estados brasileiros em visitas técnicas, reuniões institucionais e imersões em tecnologia e mobilidade. Entre os desdobramentos, já há cooperativas em processo de importação de equipamentos como câmeras de identificação facial e caminhões elétricos, além de articulações para aquisição coletiva de pneus. 

“O que vimos após a missão à China é um movimento concreto das cooperativas para transformar o aprendizado em oportunidades comerciais. Há cooperativas buscando importações conjuntas e até o desenvolvimento de produtos com marca própria”, acrescentou Evaldo Matos, coordenador do Conselho Consultivo do Ramo Transporte. 

Durante o encontro, a equipe técnica também apresentou os resultados preliminares da 1ª Pesquisa sobre a Participação de Cooperativas em Licitações Públicas. O levantamento revelou dados importantes sobre os desafios enfrentados pelo setor para acessar certames públicos e reforçou a necessidade de atuação institucional para ampliar a representatividade das cooperativas. 

Entre as demais demandas discutidas estiveram situações envolvendo a relação entre cooperado e cooperativa, questões ligadas a produção do cooperado, dentre outros aspectos. Para aprofundar o debate, o colegiado aprovou a criação de um grupo de trabalho que analisará os casos e proporá encaminhamentos. 

Houve ainda alinhamento sobre a agenda com o Sest/Senat para tratar do atendimento a cooperados em alguns estados e a necessidade de abrir diálogo com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) sobre aplicação de multas a cooperativas. 

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Presidente Márcio é homenageado nos 50 anos da Embrapa Cerrados

Presidente Márcio é homenageado nos 50 anos da Embrapa Cerrados

Reconhecimento ao coop foi feito durante solenidade que celebrou trajetória da unidade de pesquisa 

A Embrapa Cerrados celebrou, nesta quinta-feira (3), 50 anos de contribuições à ciência e ao desenvolvimento sustentável no Brasil. Durante a solenidade, realizada no Presidente Márcio é homenageado nos 50 anos da Embrapa Cerrados auditório Wenceslau Goedert, em Planaltina (DF), o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, foi homenageado pelo trabalho conjunto entre o cooperativismo e a Embrapa ao longo de décadas. A cerimônia contou com a participação de autoridades, pesquisadores, técnicos, produtores rurais e representantes de instituições parceiras. 

“Essa homenagem é um reconhecimento ao papel que o cooperativismo desempenha no fortalecimento do agronegócio sustentável. As cooperativas brasileiras sempre acreditaram na pesquisa e na inovação como caminhos para transformar comunidades e promover o desenvolvimento”, afirmou o presidente.  

Ele também reforçou o compromisso do cooperativismo com a pesquisa agropecuária e o desenvolvimento sustentável. “Acreditamos que ciência, tecnologia e cooperação são os pilares para garantir alimento de qualidade, renda no campo e preservação ambiental. O cooperativismo seguirá de mãos dadas com a Embrapa para levar soluções inovadoras aos produtores brasileiros”. 

A unidade da Embrapa Cerrados, referência em soluções para o bioma, destacou durante o evento a importância das parcerias nacionais para o avanço tecnológico e para garantir o equilíbrio entre produção agrícola e preservação ambiental.Presidente Márcio é homenageado nos 50 anos da Embrapa Cerrados “Celebrar 50 anos da Embrapa Cerrados é lembrar que nenhum avanço acontece sozinho. Essa trajetória só foi possível porque tivemos parceiros como o Sistema OCB, que multiplicam o conhecimento e levam a ciência para o campo”, declarou Sebastião Pedro da Silva Neto, chefe-geral da unidade. 

“Temos orgulho de dizer que o cooperativismo é um dos pilares desse esforço conjunto. Seguiremos juntos para que os próximos 50 anos da Embrapa Cerrados sejam ainda mais transformadores para o Brasil”, acrescentou o presidente do Sistema OCB. 

A sustentabilidade na agropecuária brasileira é alcançada com o uso de práticas sustentáveis para as quais a Embrapa Cerrados tem contribuído, como a Integração Lavoura Pecuária Floresta (ILPF), a recuperação de pastagens degradadas, a economia circular, o Sistema Plantio Direto, rastreabilidade, manejo da água e da irrigação, bioenergia, manejo integrado de pragas, a Fixação Biológica de Nitrogênio e o tratamento de resíduos, entre outras. As tecnologias adotadas pela entidade estão alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas. 

 

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 MP do consignado segue para sanção presidencial
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MP do consignado segue para sanção presidencial

Texto foi aprovado pelo Senado Federal com avanços para o cooperativismo brasileiro 

O Senado Federal aprovou nesta quarta-feira (2) o Projeto de Lei de Conversão (PLV) 1/2025, oriundo da Medida Provisória 1.292/2025, que moderniza as regras do crédito consignado para trabalhadores com carteira assinada. O texto segue agora para sanção presidencial e traz menção importante ao o setor, o texto aprovado garante de que as cooperativas de crédito possam continuar operando por meio de convênios diretos com empregadores, fora da plataforma digital E-Consignado. O trecho ainda precisará ser regulamentado pelo MTE, mas representa a relevância da pauta do cooperativismo no congresso nacional.  

Durante a tramitação da MP, o Sistema OCB participou ativamente do diálogo com os principais atores envolvidos. Foram realizadas reuniões com o presidente daMP do consignado segue para sanção presidencial Comissão Mista, deputado Fernando Monteiro (PE), com o relator da matéria, senador Rogério Carvalho (SE), e com suas equipes técnicas, além de encontros com representantes do Ministério do Trabalho (MTE). O foco foi apresentar os pleitos do cooperativismo, especialmente em relação à preservação dos convênios diretos entre cooperativas de crédito e empregadores, buscando soluções que garantissem segurança jurídica e continuidade operacional ao setor. 

O deputado Arnaldo Jardim, presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), comemorou a aprovação da medida. Ele teve participação ativa na articulação e diálogo com os parlamentares e órgãos do governo, reforçando a importância de garantir que as cooperativas de crédito continuassem operando com convênios diretos. “A modernização do crédito consignado é uma vitória do cooperativismo. Trabalhamos intensamente para que o texto final atendesse às demandas do setor e assegurasse segurança jurídica e operacional para as cooperativas”, afirmou Jardim. 

Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a aprovação da medida representa uma conquista significativa. Segundo ele, manter os contratos bilaterais permite  que as cooperativas continuem oferecendo crédito com taxas mais justas, de forma mais próxima às necessidades de seus associados. 

Ampliação do acesso  

A nova legislação também amplia o acesso ao crédito consignado a categorias antes excluídas. Além dos celetistas, agora também têm direito ao benefício os empregados domésticos, trabalhadores rurais, diretores não empregados com FGTS e, por emenda do Senado, motoristas e entregadores de aplicativos. 

Fiscalização e penalidades 

A gestão da plataforma ficará a cargo da Dataprev, responsável por garantir o sigilo e a proteção de dados, em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). As instituições financeiras terão de adaptar seus sistemas à plataforma, sob pena de suspensão das atividades no setor. 

A medida também cria o Comitê Gestor das Operações de Crédito Consignado, composto por representantes dos ministérios do Trabalho, da Fazenda e da Casa Civil. Caberá à inspeção do trabalho fiscalizar o cumprimento das obrigações e aplicar multas, inclusive em casos de descontos feitos por sindicatos ou associações e não repassados corretamente — que podem gerar multa administrativa de 30% sobre o valor devido. 

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Reunião e assembleia da ACI tem protagonismo brasileiro em Manchester
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Reunião e assembleia da ACI tem protagonismo brasileiro em Manchester

Eventos destacaram atuação estratégica do Brasil na agenda internacional do cooperativismo 

Reunião e assembleia da ACI tem protagonismo brasileiro em Manchester Nesta quarta-feira (02), os olhos do cooperativismo brasileiro se voltaram para Manchester, no Reino Unido, onde o Sistema OCB representou o país na Reunião do Conselho e na Assembleia Geral da Aliança Cooperativa Internacional (ACI). A delegação brasileira foi composta por Fabíola Nader Motta, gerente-geral da OCB, e João Penna, coordenador de Relações Internacionais do Sistema. Em uma jornada marcada por articulação estratégica, a equipe apresentou pautas relevantes para a agenda global do setor e reforçou a presença brasileira nos principais espaços de decisão do movimento cooperativista. 

O dia começou com a Reunião do Conselho da ACI, que reuniu lideranças de diversos países. Durante o encontro, Fabíola apresentou a programação da próxima reunião do colegiado, que será realizada em Brasília nos dias 11 e 12 de novembro. Também compartilhou a iniciativa brasileira de propor um posicionamento conjunto da ACI para a COP30, que acontecerá em Belém do Pará. A proposta será discutida ao longo dos próximos meses e levada à votação na reunião de novembro, no Brasil. 

“Estar aqui em Manchester é, para nós, mais do que participar de uma reunião institucional. É representar o cooperativismo brasileiro com consistência, sugerindo propostas relevantes e contribuindo para o fortalecimento do movimento no mundo. A futura COP30 em Belém será uma oportunidade única para mostrar a força do modelo cooperativista frente aos desafios climáticos, e estamos construindo essa agenda desde já com os parceiros internacionais”, afirmou Fabíola. 

Outro destaque da reunião foi a oficialização da próxima Assembleia Geral eleitoral da ACI, marcada para setembro de 2026, no Panamá. Ainda no âmbito da governança, foi formado o comitê eleitoral que conduzirá o processo sucessório da direção da ACI no próximo ano.  

Uma situação preocupante no Equador esteve na pauta: a recente aprovação de uma lei que obriga grandes cooperativas de crédito do país a se transformarem em bancos. A ACI prepara um posicionamento oficial sobre o tema, a ser encaminhado ao governo equatoriano, como forma de defender a autonomia e a identidade do modelo cooperativo. 

Noa período da tarde, a Assembleia Geral reuniu os representantes das organizações associadas à ACI. O Sistema OCB, como de praxe, representou os seis membrosReunião e assembleia da ACI tem protagonismo brasileiro em Manchester brasileiros da coalizão nacional e exerceu os 25 votos permitidos por país. A reunião aprovou importantes temas da agenda institucional da Aliança, como o plano estratégico 2026–2030, alterações nos estatutos e no regulamento interno, e o orçamento anual para 2025.  

O plano estratégico aprovado pela ACI, batizado de Practice, Promote and Protect, orientará os próximos cinco anos de atuação global da organização. A proposta foi construída a partir de amplas consultas regionais e tem como eixos principais as pessoas, os dados, o advocacy, as finanças e o futuro do cooperativismo. O plano será a base para iniciativas em todo o mundo, alinhando ações à reta final da Agenda 2030 da ONU. 

Na avaliação de João Penna, o momento é simbólico. “A ACI tem avançado muito em sua governança, estratégia e articulação política global. Ver o Brasil inserido nesse processo, contribuindo com pautas concretas, como a COP30, e recebendo uma reunião do Conselho este ano, é reflexo da nossa credibilidade internacional. O cooperativismo brasileiro é visto como referência”, ressaltou. 

Outro ponto relevante foi a apresentação do relatório financeiro da organização. Após um déficit de € 389 mil em 2023, a ACI registrou um superávit de € 249 mil em 2024, reflexo da retomada de eventos globais, como a Conferência Internacional na Índia, e de parcerias estratégicas, como a renovação do acordo com a Comissão Europeia, no programa FPA II. 

O relatório do diretor-geral também destacou projetos inovadores, como o desenvolvimento da Coop Cloud — plataforma digital cooperativa que integrará serviços e ferramentas para membros da ACI, incluindo soluções em gestão, agricultura regenerativa, créditos de carbono e inteligência artificial. 

A aprovação de alterações nos estatutos e no regulamento interno incluiu medidas para fortalecer a liderança feminina na ACI, como a incorporação de critérios de paridade de gênero nas regras eleitorais. “A representatividade é um valor intrínseco ao cooperativismo. Ver a ACI se movimentando para refletir essa diversidade também nas estruturas de poder é um passo essencial”, apontou Fabíola. 

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Plano Safra empresarial terá R$ 516,2 bi, incluindo as CPRs direcionadas
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Plano Safra empresarial terá R$ 516,2 bi, incluindo as CPRs direcionadas

Linhas para custeio e investimento terão juros entre 8,5% e 14% ao ano 

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou, nesta segunda-feira (1º), as diretrizes do Plano Safra 2025/26 para a agricultura empresarial. O total de recursos disponibilizados será de R$ 516,2 bilhões, um acréscimo de 1,5% em relação à safra anterior. O montante inclui R$ 414,7 bilhões para custeio e comercialização e R$ 101,5 bilhões para investimentos. 

O valor considera a inclusão das Cédulas de Produto Rural (CPRs) originadas de Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) e da Poupança Rural com direcionamentoPlano Safra empresarial terá R$ 516,2 bilhões em recursos, considerando as CPRs direcionadas obrigatório,. Sem esse componente, a demanda do setor produtivo era de cerca de R$ 491 bilhões. 

O Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) contará com R$ 69,1 bilhões, valor 5,98% superior ao da safra 2024/25. O limite de enquadramento de renda bruta anual passou de R$ 3 milhões para R$ 3,5 milhões. 

As taxas de juros foram elevadas em comparação à safra passada, variando entre 8,5% e 14% ao ano, conforme a linha de financiamento. Na safra anterior, os percentuais oscilavam entre 7% e 12%.  

A superintendente do Sistema OCB e presidente do Instituto Pensar Agropecuária (IPA), Tania Zanella, destacou a necessidade das avaliações técnicas das resoluções complementares para conclusões mais assertivas. “Havia uma grande expectativa com relação à taxa de juros, ao montante atualizado e à manutenção de algumas linhas importantes, especialmente as de investimento e seguro. No entanto, o anúncio do Plano Safra Empresarial trouxe poucas informações detalhadas. Seguiremos acompanhando as resoluções do Conselho Monetário Nacional para avaliar os impactos para o cooperativismo”, afirmou. 

Para o coordenador do Ramo Agro do Sistema OCB, João Prieto, a manutenção da arquitetura do Plano Safra foi um ponto relevante, considerando o contexto fiscal e a elevação dos custos.  “Observamos um aumento médio de 1,5 a 2 pontos percentuais nas taxas. No caso dos investimentos, que exigem planejamento de longo prazo, ainda há incertezas sobre o comportamento do produtor diante desse cenário. Além disso, não houve anúncio sobre a política de seguro, o que gera preocupação, especialmente considerando as recentes restrições no Proagro e o bloqueio orçamentário do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR)”, analisou. 

As linhas de investimento tiveram redução em relação ao ciclo anterior, passando de R$ 107,3 bilhões para R$ 101,5 bilhões, retração de 5,41%. Entre os programas contemplados estão o Moderfrota, Prodecoop, RenovAgro, PCA, Inovagro e Procap-Agro. Os limites por beneficiário e prazos de carência variam por linha, conforme definido em apresentação oficial do governo. 

No caso das cooperativas, o programa Prodecoop contará com R$ 1,9 bilhão, com prazo de até 10 anos e carência de dois anos, a juros de até 13,5% ao ano.  

Também foram anunciadas linhas com recursos em moeda estrangeira, especialmente voltadas para produtores com perfil exportador. No total, o BNDES deverá destinar R$ 14,4 bilhões em linhas dolarizadas, com juros entre 8,5% e 9% ao ano. 

O Sistema OCB aguarda a publicação das resoluções do Conselho Monetário Nacional (CMN) e demais normativas operacionais para realizar uma análise técnica consolidada. O cronograma informado pelo governo prevê que os recursos estejam disponíveis nos agentes financeiros em até 15 dias. 

 

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Plano Safra da Agricultura Familiar é lançado com R$ 78,2 bi em recursos
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Plano Safra da Agricultura Familiar é lançado com R$ 78,2 bi em recursos

Teto das taxas de juros é ampliado para o próximo ciclo agrícola e pecuário  

O Governo Federal anunciou, nesta segunda-feira (30), o Plano Safra da Agricultura Familiar 2025/2026, com um total de R$ 78,2 bilhões em crédito rural no âmbito do Pronaf . O lançamento ocorreu no Palácio do Planalto e contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva; do vice-presidente Geraldo Alckmin; do ministro da Fazenda, Fernando Haddad; do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Paulo Teixeira — responsável pela apresentação técnica do plano —, além de outras autoridades e representantes da agricultura familiar. 

Além dos R$ 78,2 bilhões anunciados, foram divulgados mais 10,8 bilhões destinados para outros programas destinados ao público da agricultura familiar, tais como as políticas públicas inerentes ao garantia de safra, proagro, assistência técnica, compras públicas e fomento à produção agroecológica e sociobiodiversidade. Apesar do aumento de taxas de juros, o plano mantém juros de 3% ao ano para o custeio de alimentos definidos como prioritários tais como arroz, feijão, leite e mandioca. Para produtos agroecológicos, orgânicos ou da sociobiodiversidade, a taxa permanece em 2% ao ano.  

Plano Safra da Agricultura Familiar é lançado com R$ 78,2 bi em recursos A superintendente do Sistema OCB e presidente do Instituto Pensar Agropecuária (IPA), Tania Zanella, comentou o novo Plano Safra. “Cerca de 70% dos cooperados das nossas cooperativas agropecuárias são do perfil da agricultura familiar. Logo todas as medidas que são divulgadas aqui, hoje, têm impacto na vida dos cooperados e das cooperativas de forma direta ou indireta.” 

O coordenador do Ramo Agro do Sistema OCB, João José Prieto, avaliou o Plano Safra da Agricultura Familiar como um certo avanço frente à safra atual, ainda que abaixo do solicitado por entidades do setor. “Houve um acréscimo em relação ao volume da safra vigente, mas ficou abaixo da demanda que apresentamos, que era superior a R$ 90 bilhões. De toda forma, é preciso reconhecer o esforço da equipe econômica e do MDA para manter a política agrícola em pé, ampliando recursos em um cenário de restrições fiscais”, declarou.  

Prieto também chamou atenção para a expectativa de elevação nas taxas de juros para investimentos. “Apesar de ainda não oficializadas, há indicações de que os juros para algumas operações de investimento podem subir de 6% para 8%. Isso exigirá revisão de projetos em andamento, especialmente na área de agroindustrialização, o que pode impactar decisões sobre viabilidade e cronograma”. 

As resoluções do Conselho Monetário Nacional (CMN) com os detalhes operacionais devem ser publicadas nos próximos dias. Após isso, instituições financeiras e cooperativas poderão iniciar a operacionalização do crédito, assim como para acesso aos detalhes adicionais da política pública. 

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Nova tabela do INPI exige atenção para manter descontos
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Nova tabela do INPI exige atenção para manter descontos

Mudança entra em vigor em agosto e retira menção direta às cooperativas nos benefícios 

A partir de 7 de agosto de 2025, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) adotará uma nova tabela de retribuições para os serviços prestados, conforme estabelece a Portaria INPI/PR nº 10/2025, publicada em 12 de maio de 2025. A atualização traz alterações importantes na forma como são aplicados os descontos, e as cooperativas devem ficar atentas para evitar o pagamento de valores integrais em serviços que tradicionalmente contavam com redução de até 50%. 

Na tabela anterior, havia menção explícita às cooperativas como beneficiárias de desconto, com base na Lei nº 5.764/1971, que define a natureza jurídica dessas organizações como sociedades sem fins lucrativos. Com a nova redação, a referência direta às cooperativas foi retirada. No entanto, permanece no texto da Portaria a concessão de descontos a “entidades sem fins lucrativos”. 

Diante disso, o Sistema OCB orienta que as cooperativas e Organizações Estaduais (OCEs) redobrem a atenção no momento da solicitação de serviços ao INPI, como registros de marca, patentes e outros ativos de propriedade intelectual. A recomendação é que, sempre que possível, seja apresentado o Estatuto Social da cooperativa, demonstrando de forma clara seu enquadramento como entidade sem fins lucrativos — conforme previsto no artigo 3º da Lei nº 5.764/1971. 

A diferença financeira é considerável, já que envolve a possibilidade de obter um benefício de 50% de desconto nas taxas cobradas pelo INPI. Por exemplo, um pedido de registro de marca com especificação de livre preenchimento custa R$ 210,00 por classe com o desconto aplicado. Sem o benefício, o valor dobra, alcançando R$ 420,00, conforme o Código 394 da tabela de retribuições. Esse cenário evidencia a importância de preencher corretamente as informações e apresentar a documentação exigida no momento do requerimento.

Além disso, é importante que as equipes responsáveis pelo preenchimento das guias de retribuição estejam atualizadas quanto às mudanças, evitando erros que possam inviabilizar o desconto. A atenção a detalhes como a correta identificação da natureza jurídica da entidade e o envio dos documentos comprobatórios é essencial para assegurar o valor reduzido e evitar retrabalho ou gastos desnecessários. 

A exclusão da palavra ‘cooperativas’ pode gerar dúvidas, mas o enquadramento como entidade sem fins lucrativos permanece possível e legítimo. Por isso, é fundamental que as cooperativas estejam bem orientadas e preparadas para garantir seus direitos. 

Para ter acesso à tabela com todos os valores (reais e com desconto), clique aqui

 

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Congresso aprova PDL que derruba aumento do IOF
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Congresso aprova PDL que derruba aumento do IOF

Sistema OCB atuou em conjunto com a Frencoop e frentes do setor produtivo para reverter medida 

Em uma vitória para o setor produtivo nacional, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal aprovaram, nesta quarta-feira (25/06), o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 214/2025, que suspende os decretos presidenciais que aumentavam as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).  

A atuação do Sistema OCB, juntamente com a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), foi determinante para a aprovação célere da proposta. A matéria foiCongresso aprova PDL que derruba aumento do IOF aprovada no Plenário Câmara e, no mesmo dia, seguiu para o Senado, onde também recebeu o aval dos parlamentares. Agora, o texto aguarda apenas a promulgação pelo presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre (AP), para que os decretos 12.466, 12.467 e 12.499/2025 sejam oficialmente sustados, restabelecendo a vigência do Decreto 6.306/2007

O aumento do IOF havia sido duramente criticado por representantes do setor cooperativista e empresarial, por encarecer operações de crédito, câmbio e seguros. Segundo estimativas da Coalizão de Frentes do Setor Produtivo, o impacto da medida poderia representar um aumento de R$ 19,5 bilhões nos custos dessas operações ainda em 2025 — número que poderia dobrar no ano seguinte. 

Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a decisão do Congresso corrige uma distorção que prejudicaria diretamente quem empreende, trabalha e movimenta a economia real. “O cooperativismo atua nos pilares do desenvolvimento local, da geração de emprego e da democratização do crédito. A elevação do IOF penalizaria justamente essas ações. O Congresso ouviu o setor produtivo e atuou em defesa do bom senso econômico”, avaliou. 

O presidente da Frencoop, deputado Arnaldo Jardim (SP), também destacou a mobilização da frente em torno da proposta. “Nossa articulação teve um objetivo claro: evitar mais um entrave ao ambiente de negócios. O aumento do IOF comprometeria o crédito, os investimentos e a competitividade do país. A aprovação do PDL 214 é uma vitória da responsabilidade com o Brasil real, que produz e emprega”, afirmou. 

A articulação contou com o apoio de diversas frentes parlamentares ligadas ao setor produtivo, em um movimento conjunto contra o que classificaram como um “aumento disfarçado de impostos”, sem diálogo prévio com os setores impactados. 

Desde o anúncio dos decretos, o Sistema OCB atuou ativamente junto à Frencoop e à coalizão de frentes, levando dados, propostas e argumentos técnicos para os parlamentares. A mobilização incluiu reuniões, documentos técnicos, articulações diretas com líderes partidários e apoio à redação do PDL. “O aumento do IOF não é apenas uma questão fiscal, é uma escolha política que interfere na capacidade de desenvolvimento do país. Nossa defesa é por uma agenda que estimule o investimento, a inovação e a inclusão produtiva. Essa conquista é resultado do diálogo e da união do setor produtivo”, reforçou Márcio Lopes. 

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