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Evento reconheceu iniciativas que fortalecem comunidades e promovem a sustentabilidade
Participantes do Prêmio SomosCoop Melhores do Ano A cerimônia da 14ª edição do Prêmio SomosCoop Melhores do Ano, realizada nesta terça-feira (03), em Brasília, foi marcada por momentos emocionantes e de reconhecimento às iniciativas das cooperativas de todo o Brasil. Líderes do Sistema OCB, representantes das cooperativas premiadas, autoridades políticas, membros da imprensa e diversos convidados se reuniram para celebrar.
O evento destacou a importância do cooperativismo no desenvolvimento das comunidades e no fortalecimento de uma economia mais inclusiva e sustentável. O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, não escondeu a emoção ao refletir sobre o impacto do Melhores do Ano. “Foi uma noite muito bonita. O reconhecimento em forma de troféu é a maneira que a Casa do Cooperativismo encontrou para motivar o movimento a ser cada vez mais exemplar, maior e melhor. É sempre animador poder contemplar cooperativas que buscam o desenvolvimento de suas comunidades e a prosperidade para os cooperados”, declarou.
Para Tania Zanella, superintendente do Sistema OCB, o Melhores do Ano simboliza mais que a entrega de troféus. “Ele celebra o esforço contínuo das cooperativas em diversos setores. Assistir à cerimônia é testemunhar o sucesso e o desempenho coletivo das vencedoras. Esse momento reflete os valores do cooperativismo e deixa claro o potencial transformador desse modelo de negócios”, afirmou.
A gerente-geral da OCB, Fabíola Nader Motta, também deu destaque a relevância do Melhores do Ano como um reflexo das boas práticas implementadas pelas cooperativas. “Estamos vendo o crescimento de bons negócios e de uma comunidade mais forte. A premiação é um símbolo do compromisso e da coerência que baseia cada passo no ciclo virtuoso do cooperativismo. Essa é uma forma de evidenciar que os princípios do modelo de negócios se traduzem em resultados positivos”, comemorou.
É ouro
Durante a cerimônia, 18 cases foram premiados nas categorias Comunicação Coop, Coop Cidadã, Cultura Cooperativista, Desenvolvimento Ambiental, Inovação e Intercooperação. A categoria Imprensa, novidade dessa edição, homenageou 12 jornalistas e veículos de comunicação que se destacaram nas subcategorias Jornalismo Impresso/Digital, Radiojornalismo, Telejornalismo e Mídia Cooperativa.
Para o gerente de Integração de Piscicultura da Copacol, Nestor Braun, que recebeu o prêmio na categoria Inovação pelo case UPA Copacol - Inovação Inédita, biossegurança e sustentabilidade na piscicultura integrada do Brasil, a busca por novas ideias foi o grande desafio na implementação do projeto. Ele ressaltou o esforço da cooperativa em alinhar sustentabilidade e eficiência produtiva em um setor desafiador. “A maior dificuldade foi a gente querer inovar e, para isso, pensar na questão do reuso da água e, também, na biosseguridade. Nesse processo, tivemos que viajar o mundo para coletar um pouco de tecnologia de diferentes modelos de trabalho e customizar algo específico que funcionasse no Brasil e no modelo de produção da Copacol. Foi um aprendizado global aplicado localmente”, disse.
Aifa Naomi Uehara de Paula, presidente do Sicoob Rondon, explicou que o projeto vencedor na categoria Coop Cidadã, Espaço Cooperar - Sicoob Primavera, nasceu da vocação da cooperativa em atender às necessidades das comunidades onde atua. Segundo ela, a iniciativa foi motivada pelo desejo de criar um impacto positivo nas cidades do interior que, na maioria das vezes, são carentes de recursos e oportunidades. “O projeto nasceu a partir de uma cooperativa que, ao abrir uma agência, principalmente no interior teve algumas necessidades”. Aifa explicou que a ideia foi muito bem aceita. “As crianças amam, e o espaço virou um ponto de encontro da cidade, mais do que da cooperativa. Ele pertence à comunidade”, pontuou.
Como presidente do Sicredi União MS/TO e Oeste da Bahia, Celso Ramos, que recebeu o prêmio ouro na categoria Comunicação Coop, com o case Donas do Negócios Sicredi, destacou que o projeto premiado foi impulsionado pelo compromisso de promover a inclusão feminina no mundo corporativo. “A motivação foi incluir a mulher empreendedora no universo dos negócios. Atuamos em Mato Grosso do Sul, Tocantins e Oeste da Bahia e desenvolvemos as comunidades locais com o objetivo de gerar impacto econômico direto para essas mulheres. Estamos extremamente satisfeitos com o reconhecimento do prêmio, que nos proporcionou a oportunidade de apresentar os resultados desse trabalho em três estados. É uma alegria imensa ver o impacto positivo desse projeto”.
Erineo Hennemann, presidente da Certel, celebrou o troféu do case Até o último associado, na categoria Intercooperação. Para ele, o prêmio representa um motor de fortalecimento para o cooperativismo como um todo. “A troca de experiências e o suporte mútuo entre cooperativas geram avanços significativos na gestão e nos resultados alcançados. Sem dúvida nenhuma, a intercooperação faz com que o modelo de gestão das cooperativas evolua muito”.
Como presidente do conselho de administração do Sicoob Coopemata, Cesar Augusto, destacou o orgulho e a satisfação pelo primeiro lugar na categoria Desenvolvimento Ambiental, com o case Transformação Sustentável: Neutralização de CO₂ e Reflorestamento para um Futuro Verde. Segundo ele, o prêmio é reflexo do compromisso coletivo com a sustentabilidade, tema central para o futuro das cooperativas e da sociedade. “Receber o ouro e celebrar é muito importante, não só pela participação da Coopemata, mas pelo conteúdo do projeto, que é sustentabilidade, um tema extremamente atual. Nos sentimos orgulhosos de demonstrar a relevância de zerar a emissão de CO₂. O projeto envolveu todos os nossos cooperados, especialmente as empresas, e nosso objetivo é inspirar e replicar essa ideia”.
Márcia Ramos, presidente do conselho do Sicoob Cooesa, se emocionou ao receber o prêmio principal na categoria Cultura Cooperativista, com o case Cooperativa Mirim Marajoara. Ela destacou a importância do projeto premiado e seu impacto na comunidade ribeirinha do Marajó. Para ela, a iniciativa é um marco não apenas para sua cooperativa, mas para toda a região. “O que esperamos com esse projeto é impactar a comunidade por meio da educação. Alcançamos crianças que, muitas vezes, nunca tiveram a oportunidade de pegar em um livro. É uma educação que transforma, que agrega valor e que impacta vidas. Temos a missão de levar o cooperativismo para o estado do Pará, impactando positivamente até mesmo as comunidades mais distantes, como as do Marajó”, descreveu Márcia.
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Sistema OCB reafirma papel transformador do movimento e importância do fomento para pesquisa
O Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília foi palco, nesta segunda-feira (2) da cerimônia Sistema Nacional de Fomento: balanço e expectativas, promovida pela Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE). O evento reuniu autoridades, jornalistas e pesquisadores para celebrar os vencedores dos prêmios ABDE-BID e ABDE de Jornalismo, reconhecendo iniciativas que contribuem para o fortalecimento do desenvolvimento sustentável no Brasil.
O Sistema OCB participou do evento e foi representado por Guilherme Souza Costa, gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação, que entregou o prêmio da categoria Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito. "Parabenizamos a todos os reconhecidos nesta cerimônia, em especial aqueles que se dedicaram à investigação do cooperativismo de crédito. Temos certeza de que o cooperativismo é um campo fértil para a produção de pesquisa de ponta, ainda mais em um momento em que o mundo todo olha para alternativas mais justas e equilibradas de fazer negócios. Não é à toa que a ONU declarou 2025 como o Ano Internacional das Cooperativas, reconhecendo em nível internacional a atuação das cooperativas na inclusão socioeconômica e na geração de emprego e renda", declarou.
Mateus Neves e Marcelo Lima, vencedores do prêmioO artigo O Impacto das Cooperativas de Crédito no Desenvolvimento dos Municípios Brasileiros, produzido por Mateus Neves, da Universidade Federal de Viçosa (UFV), em coautoria com Valéria Fully Bressan, Marcelo Shinkoda, João Romero e Gustavo Henrique Souza, conquistou o primeiro lugar da categoria. A pesquisa analisa os impactos positivos das cooperativas de crédito no desenvolvimento de pequenos municípios, com evidência à sua contribuição para o crescimento econômico sustentável. Em segundo, foi escolhido o artigo A Cooperação entre os Sistemas de Garantia de Crédito e o Sistema Cooperativista de Crédito: Case Crecaxias Fase II, de Marcelo de Lima, da RS Garanti.
O evento também contou com a presença da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, que destacou a importância do desenvolvimento e o papel das instituições de fomento. "Queremos garantir que o fruto dos esforços de crescimento vá para quem mais precisa", afirmou.
Já o presidente da ABDE e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Celso Pansera, apresentou um balanço dos resultados do Sistema Nacional de Fomento e agradeceu aos parceiros que apoiam a agenda da associação: "Gostaria de reconhecer as parcerias que nos levaram adiante e potencializaram nossa atuação em prol do desenvolvimento".
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Cooperativas de todo o país foram premiadas por iniciativas que fazem a diferença
A espera chegou ao fim! A cerimônia da 14ª edição do Prêmio SomosCoop Melhores do Ano, realizada nesta terça-feira (03) em Brasília, reuniu cooperativistas de todo o Brasil para conhecer e celebrar os vencedores da edição 2024. Com cobertura em tempo real nas redes sociais, o evento destacou as iniciativas que promovem o cooperativismo de forma inovadora, nos âmbitos social e sustentável. Ao todo, 574 cooperativas se inscreveram e 711 cases foram enviados e avaliados por uma comissão técnica especializada e um júri composto por representantes de entidades parceiras do setor.
A abertura da cerimônia foi feita pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. "Hoje é um dia muito especial e por diversos motivos. Esse prêmio celebra projetos significativos das nossas cooperativas, os 55 anos da OCB (comemorado ontem) e o reconhecimento da ONU ao declarar 2025 como o Ano Internacional das Cooperativas. Nosso modelo de negócios brilha aos olhos pelo destaque que vem tendo no mundo inteiro porque é relevante, tem compromisso e propósito. O cooperativismo busca desenvolvimento econômico, sim, mas com prosperidade, sustentabilidade, inclusão e justiça social", afirmou.
O presidente também agradeceu a cada cooperativa e cooperado do país pelo trabalho desenvolvido. "Para além dos projetos contemplados hoje, quero destacar o que é feito dia a dia, os desafios vencidos e as conquistas alcançadas. Meu muito obrigada a todos pelo compromisso e dedicação para com a nossa sociedade", completou.
No total, 18 cases foram premiados com troféus ouro, prata e bronze em seis diferentes categorias Comunicação Coop; Coop Cidadã; Cultura Cooperativista; Desenvolvimento Ambiental; Inovação e Intercooperação. Além delas, na categoria Imprensa, criada para esta edição, 12 jornalistas e/ou veículos de comunicação foram contemplados em quatro subcategorias: Jornalismo Impresso/Digital; Radiojornalismo; Telejornalismo e Mídia Cooperativa (Assessoria de Imprensa).
Confira os vencedores em cada categoria:
Comunicação Coop: o troféu ouro foi conquistado pelo programa Donas do Negócio, promovido pelo Sicredi União MS/TO, que se destacou pela inclusão financeira e pelo empoderamento feminino. O programa oferece crédito e capacitação para mulheres empreendedoras e impacta mais de 3 mil beneficiárias. Desde sua criação, o Donas do Negócio movimentou cerca de R$ 2 milhões, sendo reconhecido no Global SME Financ Awards 2024 como Melhor Financiador para Mulheres Empreendedoras na América Latina e no mundo. A segunda colocação (troféu prata) foi para a Campanha Rural 2024 do Sicoob Unicoob, de Maringá (PR), e a terceira (troféu bronze) para o Circuito Verde da Unimed Presidente Prudente (SP), iniciativas que também demonstraram resultados expressivos e relevantes para o cooperativismo.
Coop Cidadã: o Sicoob Primavera de Mato Grosso foi premiado com o troféu ouro pelo projeto Espaço Cooperar, que promove a educação financeira e a cidadania por meio do programa Voluntário Transformador, realizado com a colaboração de 194 voluntários. O projeto, além de ajudar a comunidade, também contribui para o crescimento da cooperativa, que alcançou a marca de R$ 1 bilhão em ativos. O troféu prata ficou com o Sicoob Credifor, de Minas Gerais, com o Projeto de Olho no Futuro; e o bronze foi para o Projeto de Desenvolvimento da Cadeira do Queijo Cabacinha, da Sicoob Credivale, de Minas Gerais.
Cultura Cooperativista: o Sicoob Cooesa (PA) ficou com o primeiro lugar pelo case Cooperativa Mirim Marajoara, que promove a educação cooperativista entre crianças e adolescentes. O projeto ensina os princípios da cooperação, responsabilidade social e empreendedorismo de forma prática, e permite que os jovens se tornem líderes e cidadãos engajados. Os troféus prata e bronze ficaram respectivamente com o Sicoob Sarom (MG) que inscreveu o projeto Movimento CoopEducação, e com o Sicoob Credialto (MG), com o case Intensificando a Felicidade Cooperativa.
Desenvolvimento Ambiental: a iniciativa Transformação Sustentável: Neutralização de CO₂ e Reflorestamento para um Futuro Verde, liderada pelo Sicoob Coopemata (MG) foi o grande vencedor da categoria. O projeto visa a neutralização de emissões de carbono e o reflorestamento de áreas desmatadas, com a utilização de práticas sustentáveis para mitigar os impactos ambientais e ajudar a alcançar as metas globais de sustentabilidade. Os projetos Sanear Marajó Socioambiental da Coopiaçá (PA) e A Cooperação da Abelha e o Café, do Sicredi Conexão (RS), que focam na preservação do bioma e geração de renda para as comunidades locais, ficaram com o segundo e terceiro lugares.
Inovação: o troféu ouro para a Copacol (PR) com o projeto UPA Copacol: Inovação Inédita, Biossegurança e Sustentabilidade na Piscicultura Integrada do Brasil. A cooperativa inovou na piscicultura, criando uma unidade autossuficiente de produção de alevinos, com tecnologia de recirculação de água e automação nos tanques, gerando alta eficiência e sustentabilidade. Já o prata, ficou com o projeto Classificação da Qualidade da Soja por Imagem utilizando Inteligência Artificial, da Cocamar (PR), e o bronze, com o projeto o Uso de Inteligência Artificial para Estimar a Produtividade do Amendoim, da Coplana (SP).
Intercooperação: a Certel Energia (RS) e outras 24 cooperativas venceram a categoria, com o projeto Até o Último Associado, que tem melhorado a qualidade da energia e expandido a infraestrutura elétrica na região, além de promover o desenvolvimento econômico local. Com a iniciativa, a Certel consolidou sua posição como referência em desenvolvimento sustentável e estratégico. O troféu prata ficou com o projeto S.O.S Rio Grande do Sul – Intercooperação e Solidariedade, que conta com a participação de várias cooperativas, como a Sicoob São Miguel (RS) e a CooperAlfa (SC); enquanto o bronze foi para o case Complexo Solar Nova Xavantina – MT, realizado em parceria por diversas cooperativas do Sicredi.
Imprensa: os vencedores da mais nova categoria do Prêmio SomosCoop Melhores do Ano se destacaram por suas contribuições valiosas na promoção do cooperativismo e seu impacto nas comunidades. Foram três projetos contemplados em cada subcategoria:
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Jornalismo Impresso/Digital: o jornalista Fernando Dantas, do portal A Redação, foi reconhecido com o troféu ouro com a reportagem Cooperativas de crédito contribuem para o fortalecimento do agro goiano. O conteúdo também conquistou o segundo lugar na categoria Webjornalismo no 3º Prêmio Goiás Cooperativo de Jornalismo, realizado em 2023. A matéria destaca como as cooperativas de crédito desempenham um papel importante no fortalecimento do agronegócio em Goiás e contribuem significativamente para o desenvolvimento econômico e social do estado. O troféu prata ficou com Giliane Perin pela matéria Primeira Cooperativa Indígena de Rondônia, publicada pelo jornal Tribuna Popular (RO), enquanto o bronze foi para Marcos Garcia Tosi, da Gazeta do Povo, com o artigo Onda de Cooperativas de Crédito Avança.
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Mídia Cooperativista:, o grande vencedor foi José Luiz Alves Neto, jornalista da Assessoria de Comunicação da Copasul, por sua cobertura dos 45 anos da cooperativa, com uma série de reportagens que marcaram a trajetória de impacto da coop no agronegócio e no desenvolvimento de Mato Grosso do Sul. Fundada em 1977, a Copasul, se consolidou como uma das maiores do setor agropecuário, com avanços tecnológicos e foco em inovação e sustentabilidade. O segundo lugar ficou com Renan Tadeu, da C. Vale, com a série Plantando Prosperidade. Já o terceiro foi conquistado por Natália Marim, da Coplacana, com o trabalho 75 anos de Coplacana..
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Radiojornalismo: Tales Giovani Armiliato, da Tua Rádio São Francisco (RS), conquistou o troféu ouro com sua série de reportagens Cooperar é unir forças, composta por três episódios sobre o cooperativismo em Caxias do Sul. A série, veiculada em agosto de 2023, deu voz a agricultores e lideranças locais, com destaque para a Cooperativa de Agricultores e Agroindústrias Familiares de Caxias do Sul (CAAF). O troféu prata foi para a série Cooperar nos torna grandes, de Elaine Nunes Wzorek, da Rádio Educativa FM (PR). O bronze, por sua vez, ficou com a reportagem Cooperativismo: o poder de organizar, impulsionar e gerar renda, de Leno Falk, da Agência Radioweb Participações.
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Telejornalismo: o jornalista João Carlos Caldas Brito Henriques, da TV Gazeta (ES), foi premiado com o troféu ouro por sua reportagem Com o empreendedorismo, cooperativa em Domingos Martins muda a vida de produtores rurais. A matéria abordou o impacto da Coopram, uma cooperativa que tem transformado a realidade dos produtores no interior do Espírito Santo, ao impulsionar o desenvolvimento local e melhorar a qualidade de vida dos associados. Já o segundo lugar foi para Luciano Rosetti Barros, com a série de reportagens Elas - A Força do Espírito Santo, da TV Tribuna local, e o terceiro, para a reportagem A força do cooperativismo no RS: cooperativas levam tecnologia e desenvolvimento para o campo, de Francieli Alonso, da RBS TV do estado.
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Cooperativas serão reconhecidas por iniciativas que representam os valores cooperativistas
O Sistema OCB realiza, nesta terça-feira (03), em Brasília, a cerimônia de revelação e entrega dos troféus aos vencedores do 14º Prêmio SomosCoop Melhores do Ano. O evento acontece no Centro de Eventos Brasil 21, a partir das 19h e terá cobertura ao vivo nas redes sociais da entidade, para permitir que todo o país possa acompanhar e celebrar os resultados da edição 2024.
O Prêmio celebra as iniciativas que melhor refletem os valores do cooperativismo e seu impacto positivo nas comunidades. Com a cerimônia, serão conhecidos as cooperativas e comunicadores que mais se destacaram e reafirmaram o poder transformador do movimento em projetos desenvolvidos em seis diferentes categorias: Comunicação Coop; Coop Cidadã; Cultura Cooperativista; Desenvolvimento Ambiental; Inovação e Intercooperação. Além delas, este ano, a nova categoria Imprensa, também contemplará jornalistas e veículos de comunicação que divulgaram o movimento em quatro subcategorias: Jornalismo Impresso/Digital; Radiojornalismo; Telejornalismo e Mídia Cooperativa (Assessoria de Imprensa).
Este ano, a premiação alcançou números expressivos, com 574 cooperativas inscritas e 711 cases enviados. A avaliação dos projetos foi feita por duas bancas distintas: uma comissão técnica composta por especialistas em projetos e um júri formado por representantes de entidades parceiras do cooperativismo. Para a categoria Imprensa, a comissão julgadora foi composta por profissionais de mercado com expertise em jornalismo e comunicação.
Quem participa?
Cada categoria contempla uma ação cooperativa que amplia o reconhecimento do coop nacional. A Comunicação Coop, por exemplo, contempla as cooperativas que promovem a comunicação, a cultura e a imagem do cooperativismo. Já a Coop Cidadã reconhece projetos desenvolvidos com base nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que beneficiam a comunidade onde a cooperativa está inserida.
A de Desenvolvimento Ambiental é direcionada a projetos de boas práticas estratégicas para o uso consciente dos recursos naturais, por meio de preservação, reciclagem ou outros projetos que foram importantes para mudar o posicionamento da cooperativa. Na de Cultura Cooperativista, por usa vez, o reconhecimento vai para cooperativas que promovem a cultura cooperativista entre os cooperados e os colaboradores e, assim, fortalecem a integração e o sentimento de pertencimento e satisfação, bem como os índices de fidelização.
Em Inovação, são contempladas as coops que utilizam soluções inovadoras que promovem mudanças no dia a dia das cooperativas, seus processos, produtos e serviços. A de Intercooperação, por fim, premia projetos de sucesso que comprovem parcerias efetivas entre duas ou mais cooperativas e que viabilizaram o alcance de objetivos comuns.
Confira abaixo os finalistas da 14ª Edição do Prêmio SomosCoop Melhores do Ano:
Comunicação Coop
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Sicoob Unicoob
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Sicredi União MS/TO e Oeste da Bahia
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Unimed Presidente Prudente
Coop Cidadã
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Sicoob Credifor
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Sicoob Credivale
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Sicoob Primavera
Cultura Cooperativista
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Sicoob Cooesa
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Sicoob Credialto
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Sicoob Sarom
Desenvolvimento Ambiental
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Coopiaçá
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Sicoob Coopemata
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Sicredi Conexão
Inovação
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Cocamar
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Copacol
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Coplana
Intercooperação
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Central Sicredi Centro Norte - Case: Complexo Solar Nova Xavantina – MT (Coops parceiras: Sicredi Vale do Cerrado, Sicredi Sudoeste MT/PA, Sicredi Biomas, Sicredi Integração MT/AP/PA, Sicredi Ouro Verde MUITO, Sicredi Grandes Rios MT/PA/AM, Sicredi Univales MT/RO, Sicredi Celeiro MT/RR)
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Certel Energia - Case: Até o último associado Case: Até o último associado (Federações parceiras: Fecoergs, Fecoerusc, Ceriluz Distribuição, Certaja Energia, Coopernorte, Coprel, Cerfoxcermissões, Creluz, Creral, Celetro, Certhil, Cooperluz, Coopersul, Cervale, Cosel, Ceprag, Coopercocal, Cersul, Ceraçá, Cerbranorte, Cerpro, Cervam, Cetril)
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Sicoob São Miguel - Case: S.O.S Rio Grande do Sul – Intercooperação e Solidariedade (Coops parceiras:Intercooperação e Solidariedade (Coops parceiras:Cooperativa Agroindustrial Alfa, Transpocred - Cooperativa de Crédito dos Empresários de Transporte do Sul do Brasil, Unimed - Extremoeste, Cooperoeste)
Imprensa
Impresso/Digital
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Cooperativas de crédito contribuem para o fortalecimento do agro goiano – A Redação
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Onda de cooperativas de crédito avança – Gazeta do Povo
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Primeira cooperativa indígena de Rondônia, Coopaiter demonstra a força e a organização do povo Paite – Tribuna Popular
Mídia Cooperativa (Assessoria de Imprensa)
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Copasul 45 anos – Copasul
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75 anos COPLACANA – Coplacana
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Plantando Prosperidade – C. Vale
Radiojornalismo
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Cooperativismo: o poder de organizar, impulsionar e gerar renda – Agência Radioweb Participações
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Série Cooperar nos torna grandes – Rádio Educativa FM
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Série de reportagens Cooperar é Unir Forças – Tua Rádio São Francisco
Telejornalismo
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A força do cooperativismo no RS: cooperativas levam tecnologia e desenvolvimento para o campo – RBS TV
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Com o empreendedorismo, cooperativa em Domingos Martins muda a vida de produtores rurais – TV Gazeta
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Série de reportagens Elas - A força do Espírito Santo – TV Tribuna
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Proposta do Sistema OCB visa criar grupo de trabalho em prol do patrimônio cultural do movimento
A preservação do patrimônio cultural do cooperativismo ganhou um novo impulso nesta quarta-feira (27), durante a Conferência Global da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), em Nova Delhi, Índia. Foram dois momentos marcantes. O primeiro com a participação de Thiago Schmidt, presidente da Sicredi Pioneira, no painel Patrimônio Cultural e Propósito por meio do Cooperativismo, e o segundo, em reunião estratégica com Jeroen Douglas, diretor geral da ACI, para tratar sobre a proposta apresentada pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, para resgatar e valorizar a memória do cooperativismo global a partir da estruturação de um grupo de trabalho voltado ao reconhecimento de sítios históricos do cooperativismo.
A reunião com Jeroen Douglas contou com a participação de representantes do Sistema OCB, como Fabíola Nader Motta, gerente-geral, João Penna, analista de Relações Institucionais, e Enzo Ramos, trainee de Relações Internacionais. Também esteve presente Santosh Kumar, diretor de Legislação da ACI e representante da IFFCO, uma das maiores cooperativas de fertilizantes da Índia.
Durante o encontro, foram discutidos os primeiros passos para a estruturação do grupo de trabalho, com a definição de um cronograma inicial focado em atividades de levantamento histórico e articulação institucional. Como parte do planejamento, está prevista uma reunião em Brasília, em dezembro, para alinhar os detalhes finais do GT.
Fabíola explicou que o GT terá a missão de identificar e classificar locais de relevância histórica no cooperativismo, com o objetivo de valorizar a herança cultural do movimento e fortalecer sua identidade. “Essa iniciativa está alinhada com a estratégia da ACI para 2025, que busca aproveitar a visibilidade do Ano Internacional das Cooperativas para destacar a importância do tema”, afirmou.
João Penna, por sua vez, acredita que preservar a memória histórica do cooperativismo é essencial. “É importante garantir que as lições do passado continuem a guiar o movimento no futuro. Este grupo de trabalho será um marco importante para consolidar nosso legado”, destacou.
O GT está sendo estruturado com base em um modelo colaborativo, envolvendo cooperativas de diversos países, com reforço sobre o caráter universal do cooperativismo e atuação em várias frentes, desde a identificação de locais até a criação de critérios e processos para sua valorização.
Identidade
Thiago Schmidt reforçou o papel fundamental da história como elemento de união e inspiração no movimento. Ele destacou a importância de ir além do conhecido marco de Rochdale, na Inglaterra, considerado o berço do cooperativismo moderno. “Enquanto cooperativistas, precisamos difundir a evolução do movimento por meio das nossas experiências. Qualquer pessoa com quem conversamos no mundo conhece Rochdale. Queremos preservar essa referência, mas também difundir nossa identidade e mostrar que existem muitas outras histórias que merecem ser contadas. Divulgar essas narrativas fortalece o movimento e inspira novas gerações”, afirmou.
A Sicredi Pioneira, fundada em 1902, em Nova Petrópolis, no Rio Grande do Sul, é um exemplo emblemático a ser reconhecido como a mais antiga cooperativa de crédito do Brasil e que carrega uma trajetória de mais de um século e evidencia o impacto do cooperativismo na transformação social e econômica das comunidades.
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- Artigo Secundário 3
Presidente do Sistema OCB/DF aponta ações como estratégicas para a inclusão social e liderança global
O presidente do Sistema OCB/DF, Remy Gorga, participou nesta terça-feira (26), como painelista na Conferência Cooperativa Global da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), realizada em Nova Delhi, na Índia, até o próximo sábado (30). Durante o evento, que reuniu líderes, pesquisadores e representantes cooperativistas de todo o mundo, ele enfatizou a relevância da educação cooperativista como um pilar estratégico para o fortalecimento do movimento.
Com o tema Construindo Prosperidade para Todos, o evento explorou a contribuição das cooperativas para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU. Dividido em quatro pilares principais: Políticas de Incentivo, Liderança com Propósito, Identidade Cooperativa e Futuro do Cooperativismo, a Conferência buscou unir diferentes stakeholders em torno de ações concretas para promover economias inclusivas, coesão social e preservação ambiental.
Remy Gorga, representante do cooperativismo brasileiro na Conferência Global da Aliança CooperativaEm sua apresentação, Remy Gorga abordou como a educação cooperativista tem sido usada para transformar vidas e moldar líderes alinhados aos valores de solidariedade e sustentabilidade. Ele apresentou números expressivos do cooperativismo brasileiro e ressaltou que a educação cooperativista é essencial para formar novas lideranças e consolidar o papel transformador do modelo de negócios.
No Brasil, iniciativas como o programa Cooperjovem, implementado em escolas, levam conceitos de cooperativismo, empreendedorismo e sustentabilidade para estudantes. “Cada R$ 1,00 investido em educação cooperativista gera um retorno médio de R$ 25,80 na renda futura do aluno. Isso prova que estamos construindo um legado significativo, promovendo inclusão e desenvolvimento”, destacou Remy.
Educação cooperativista
Outro ponto importante abordado pelo presidente do Sistema OCB/DF foi a integração da educação cooperativista ao ensino técnico e superior. Programas como o Aprendiz Cooperativo, que capacita jovens para o mercado de trabalho dentro do modelo cooperativo, e o DNA Cooperativo, uma imersão nos princípios cooperativistas, foram mencionados como referências globais.
Na área acadêmica, Remy enfatizou parcerias do Sistema OCB com universidades e editais em parceria com o CNPq, que já financiaram 85 projetos de pesquisa em cooperativismo, com mais de R$ 6 milhões investidos. “Esses estudos têm gerado inovações e soluções práticas para desafios enfrentados pelo setor”, descreveu.
Ao final de sua participação, ele destacou a necessidade de universalizar e popularizar a educação cooperativista, integrando-a aos currículos formais e promovendo sua adoção global como alternativa sustentável aos modelos tradicionais de negócio. “A educação cooperativista não é apenas uma ferramenta. É, também, a base de uma transformação social. Ao unirmos esforços globais, podemos preparar uma nova geração de líderes para enfrentar os desafios de um mundo cada vez mais complexo e desigual”, concluiu.
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A construção de um futuro próspero através do cooperativismo foi o tema central da discussão
A gerente-geral do Sistema OCB, Fabíola Nader Motta, representou o Brasil, nesta terça-feira (26), em painel da Conferência Cooperativa Global da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), realizada em Nova Delhi, na Índia. A conferência, que reúne líderes cooperativistas de todo o mundo até o próximo sábado (30), foi pautada na busca por soluções para desafios globais, com destaque para o impacto do cooperativismo como agente de transformação social, econômica e ambiental.
Fabíola Nader Motta discursa em painel durante Conferência Global da ACIFabíola integrou o painel Posicionando as Cooperativas na Política Global, que explorou a importância de incluir o cooperativismo nos fóruns de discussão internacionais. Durante sua participação, ela compartilhou iniciativas do Sistema OCB para posicionar o cooperativismo em fóruns globais como o G20 e as Conferências das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COPs), com destaque para a trajetória de inserção do movimento cooperativo brasileiro no cenário internacional.
Fabíola reforçou a missão do Sistema OCB de representar os 23,4 milhões de cooperados e 4,5 mil cooperativas brasileiras, segundo dados do Anuário do Cooperativismo 2024, a partir da promoção do modelo de negócios como uma solução efetiva para desafios locais e globais. “No Brasil, as cooperativas colaboram de forma relevante para a inclusão econômica e o desenvolvimento sustentável. Elas equilibram poder, distribuem riqueza de forma mais equitativa e criam círculos virtuosos de prosperidade nas comunidades onde atuam, gerando impactos positivos para todos”, afirmou.
A gerente também destacou o esforço contínuo da entidade para articular a participação das cooperativas em discussões estratégicas internacionais, uma tarefa que exige planejamento, perseverança e parcerias sólidas. Para ela, é fundamental que o movimento cooperativo global fortaleça sua presença em espaços de decisão para garantir que os impactos e o potencial transformador das cooperativas seja reconhecido e amplificado.
Ela trouxe à tona, ainda, o trabalho desenvolvido durante o encontro do G20, realizado recentemente no Brasil, com destaque para o Manifesto do Cooperativismo, documento que apresentou contribuições para temas centrais do fórum, como transição energética, segurança alimentar, inclusão econômica e educação. No âmbito do G20, segundo Fabíola, o Sistema OCB teve participação ativa no Business 20 (B20), no Y20, e no G20 Social. “No B20, por exemplo, participamos de quatro forças-tarefa temáticas, abordando desde transição climática até a agricultura sustentável. Além disso, tivemos uma presença de destaque na cúpula do grupo, onde distribuímos kits com produtos de cooperativas brasileiras para mais de mil líderes internacionais”.
Para Fabíola, a visibilidade conquistada é resultado de uma estratégia bem estruturada, que inclui a narrativa dos impactos positivos das cooperativas brasileiras nos debates, além de um engajamento contínuo com os tomadores de decisão. “No G20 Social, o Sistema OCB também apresentou o modelo cooperativo em mesas de debate e materiais de divulgação, para ampliar o alcance das iniciativas do cooperativismo brasileiro”, acrescentou.
COP 30
A gerente também levou para a discussão as iniciativas brasileiras nas COPs. A participação ativa do Sistema OCB começou em 2021, com a implementação do projeto Imersão Pré-COP, que leva autoridades para conhecerem de perto a atuação das cooperativas no Brasil. "Na COP30, que será realizada no Brasil, em Belém, no próximo ano, o Sistema OCB já está articulando a criação do primeiro pavilhão dedicado exclusivamente ao cooperativismo mundial. Para nós, o evento será histórico, não apenas por ser o primeiro realizado na Amazônia, mas também por coincidir com o Ano Internacional das Cooperativas. É a oportunidade perfeita para mostrar ao mundo como o cooperativismo pode oferecer soluções práticas para proteger o meio ambiente e promover o desenvolvimento sustentável”.
Liderança no Cooperativismo
Outro ponto central da participação no painel foi a importância da liderança cooperativa no cenário global. Fabíola destacou que o modelo cooperativo exige líderes capazes de articular as necessidades de suas comunidades e as oportunidades de impacto global. Para ela, a construção de lideranças inspiradoras e comprometidas com os princípios do cooperativismo é essencial para fortalecer o movimento global. “Precisamos desenvolver lideranças que entendam o valor social, econômico e ambiental do modelo cooperativo, e que saibam comunicar esses valores para públicos diversos, desde potenciais membros até formuladores de políticas públicas”, enfatizou.
Ela completou sua apresentação lembrando que o cooperativismo é uma força essencial para enfrentar os desafios contemporâneos e construir um futuro mais justo e sustentável. “Nosso modelo de negócios tem o potencial de transformar realidades, mas só será plenamente reconhecido se continuarmos a construir pontes, ocupar espaços e demonstrar, incansavelmente, nosso impacto”, concluiu.
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Sistema OCB participa da cerimônia realizada durante a conferência global do movimento em Nova Delhi
A Conferência Global da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), realizou, nesta segunda-feira (25), o lançamento oficial de 2025 como o Ano Internacional das Cooperativas, em Nova Delhi, na Índia. O evento deu destaque global para o impacto transformador do cooperativismo em prol do desenvolvimento sustentável e das comunidades ao redor do mundo. Representantes do Sistema OCB, Fabíola Nader Motta, gerente-geral; João Penna, analista de Relações Institucionais, e Enzo Ramos, trainee de Relações Internacionais e, também do Sistema OCB/DF e Sistema Ocemg acompanharam o evento que, reuniu lideranças de todo o mundo, autoridades governamentais e representantes da ONU.
Fabíola destacou que participar do lançamento do Ano Internacional das Cooperativas representou um momento de renovação para o compromisso do cooperativismo brasileiro com o desenvolvimento sustentável. “As cooperativas são a prova de que é possível unir prosperidade econômica, justiça social e cuidado com o planeta. Um reconhecimento global impulsiona o movimento a seguir transformando vidas e comunidades com o poder da cooperação”, afirmou.
Para João Penna, o lançamento foi um marco para reafirmar o papel transformador do cooperativismo em construir prosperidade para todos. “A proclamação do ano internacional é uma oportunidade única para fortalecer o potencial do cooperativismo em construir um futuro mais justo, sustentável e próspero”.
A cerimônia foi marcada por discursos inspiradores de representantes das Nações Unidas, como o secretário-geral António Guterres, que abordou o papel estratégico do modelo de negócios na promoção de uma economia mais inclusiva e sustentável. “As cooperativas demonstram a força da união para enfrentar desafios globais e impulsionam o desenvolvimento, combatem a pobreza, fortalecem a segurança alimentar, além de criar oportunidades econômicas em mais de 100 países ao redor de todo o mundo. Continuaremos a incentivar os governos a reconhecerem e apoiarem esse trabalho transformador”, declarou.
Wenyan Yang, chefe da divisão de Perspectiva Social sobre Desenvolvimento, do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da ONU (Undesa), reforçou a relevância das cooperativas na construção de resiliência social em tempos de crise. “Esperamos que os países criem comitês nacionais para liderar o planejamento, coordenar atividades e estimular governos e parceiros sociais a promover e apoiar o cooperativismo. Desejamos que os ambientes de negócios nacional e internacional sejam aprimorados para fortalecer o movimento, suas boas práticas e lições aprendidas. As ações serão fundamentais para consolidar o cooperativismo e apoiar o desenvolvimento inclusivo previsto na Agenda 2030, em todos os países e por muitos anos”, disse.
O espírito de cooperação, pilar fundamental do movimento, foi ressaltado por Ariel Guarco, presidente da ACI. “Vamos consolidar nossa integração entre todos os setores, origens e culturas que representamos, formando um verdadeiro mosaico cooperativo, onde cada um conta, é valioso e contribui para a construção global dessa identidade que nos une mundialmente”, discursou.
O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, celebrou a tradição cooperativista do país e a escolha de Nova Délhi como sede de um momento tão significativo. Outros líderes, como o primeiro-ministro do Butão e o ministro da Cooperação da Índia, enfatizaram o papel das cooperativas na criação de oportunidades econômicas em comunidades rurais.
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Oficina de Design Thinking, promovida pelo Sistema OCB, identificou desafios e oportunidades
O XIII Encontro Estadual de Mulheres Cooperativistas, realizado nos dias 21 e 22 de novembro pelo Sistema Oceb, abordou o tema Diversidade, Equidade e Inclusão: Desafios e Oportunidades. O evento reuniu mulheres de diferentes ramos do cooperativismo para compartilhar experiências e debater estratégias que impulsionam mudanças no setor.
Um dos destaques foi a Oficina de Design Thinking – Eu Sou Protagonista, conduzida por Hellen Beck, analista de Inovação, e Guilherme Costa, gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação do Sistema OCB. A oficina proporcionou às participantes uma imersão prática, que utilizou ferramentas inovadoras para identificar desafios, propor soluções criativas e fortalecer o protagonismo feminino no cooperativismo.
Hellen ressaltou que o encontro foi uma experiência marcante, não só pelas palestras inspiradoras, mas também pela participação ativa das mulheres. “No workshop pudemos criar um ambiente de troca de ideias e aprendizado mútuo, desenvolvendo e mapeando ações para o Comitê Elas pelo Coop em 2025”,, afirmou.
A analista também enfatizou os benefícios do engajamento feminino. “A mobilização de mulheres e jovens fortalece o cooperativismo, cria lideranças mais preparadas e promove uma gestão participativa, baseada na confiança e na valorização da cooperação”, complementou.
Durante a oficina, foram discutidos os principais gargalos enfrentados pelas mulheres no cooperativismo, como a falta de acesso a recursos, gestão ineficiente e desconhecimento sobre o dia a dia das cooperativas.
Para Guilherme, o evento reforçou o compromisso do cooperativismo com a equidade e o protagonismo feminino, com destaque para a importância de criar ambientes inclusivos e inovadores para o fortalecimento do modelo de negócios. “Proporcionou momentos de integração, aprendizado e inspiração, com painéis, palestras e networking, e um olhar estratégico para o futuro, incentivando as participantes a assumirem cargos de liderança e a promoverem mudanças dentro e fora de suas cooperativas”, pontuou.
Eliana Assunção, analista administrativa do Sistema Oceb, exaltou a experiência como enriquecedora e inspiradora, marcada pela troca de conhecimentos e vivências entre lideranças femininas de diversas cooperativas baianas. Para ela, o evento destacou o valor das mulheres no cooperativismo e reforçou o compromisso das cooperativas com a equidade de gênero e a ampliação da representatividade feminina em posições de liderança. “Os depoimentos e as trocas de experiências me trouxeram um vasto aprendizado, além de renovar minha certeza de que as mulheres são agentes transformadores dentro e fora das cooperativas”, disse.
A vice-coordenadora do Comitê Elas pelo Coop na Bahia, Sandra Cohim, participou como palestrante do painel Mulheres que Inspiram. Ela compartilhou sua trajetória pessoal e profissional ao lado de outras mulheres com histórias igualmente inspiradoras. “Foram dois dias intensos, de reflexões profundas, trocas significativas, cooperação e muita emoção. Estar em um ambiente tão rico e com mulheres tão extraordinárias foi uma experiência maravilhosa”, declarou.
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Encontro buscou impulsionar inclusão, diversidade e equidade com estratégia e ações práticas de impacto
O Sistema Ocergs, em Porto Alegre, foi palco do 2º Workshop de Inclusão, Diversidade e Equidade (ID&E), oferecido pelo Sistema OCB, na sexta-feira (22). O evento reuniu cerca de 40 participantes, entre colaboradores da organização, membros do Comitê de Diversidade e representantes da Cooperativa de Trabalhadores Autônomos das Vilas de Porto Alegre (Cootravipa), que reafirmaram o compromisso do cooperativismo com uma cultura organizacional mais inclusiva, diversa e equitativa.
Desde o lançamento da Solução ID&E no segundo semestre de 2024, foram realizados oito workshops, que envolveram cerca de 300 participantes e mais de 50 cooperativas de sete diferentes ramos. A iniciativa se alinha aos princípios do cooperativismo, com destaque para o sétimo que trata do interesse pela comunidade e às diretrizes estratégicas definidas no 15º Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC), fortalecendo temas como ESG, sucessão e diversidade.
Para Fernanda Junqueira, analista de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, a participação ativa de colaboradores, membros do Comitê de Diversidade e representantes de cooperativas, como a Cootravipa, reflete o compromisso do Sistema OCB em fortalecer a agenda ESG, com o foco em um futuro mais justo e sustentável. “Trabalhar com o tema de Inclusão, Diversidade e Equidade é essencial para o fortalecimento das cooperativas, pois, além de atender às demandas sociais e de governança da agenda ESG, cria um ambiente onde as pessoas se sentem respeitadas e valorizadas. Isso não só atrai talentos diversos, mas também gera maior engajamento, resultando em cooperativas mais sustentáveis e com melhor desempenho”, acrescentou.
A abertura do workshop foi feita por Natan Ramos, vice-presidente do Comitê de Diversidade da Ocergs, que destacou o papel do colegiado como um espaço de aprendizado e inovação. “Desde a criação do comitê, no ano passado, temos focado em capacitação e benchmarking, buscando ações que fortaleçam a diversidade dentro do sistema cooperativista”, afirmou.
Ele destacou ainda a relevância de avançar nesse campo. “Somos aprendizes nesse processo e estamos construindo, passo a passo, um movimento cooperativista que valorize a inclusão como parte de sua essência. O workshop do Sistema OCB veio ao encontro das nossas metas de capacitação e desenvolvimento”, concluiu.
Entre os entregáveis já disponíveis estão o Guia de Implantação de Estratégias em Inclusão, Diversidade e Equidade, acessível a pessoas com deficiência visual; o template para construção de uma política (anexo ao guia); e alguns cursos na CapacitaCoop, que possibilitam a formação e capacitação nos assuntos pertinentes ao tema.
A inclusão e a diversidade são pilares fundamentais para o cooperativismo contemporâneo. Além de refletir os valores do Cooperativismo, a pauta se conecta diretamente aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), sobretudo aos relativos a Igualdade de Gênero (ODS 5) e Redução das Desigualdades (ODS 10).
Confira abaixo mais detalhes sobre a solução de ID&E:
https://youtu.be/0OJcEGFKjfU?si=7Wg46DFcmMqmCZO_
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Estudo vencedor analisa como o setor promove progresso socioeconômico em âmbito nacional
O Prêmio ABDE-BID já tem vencedores. A Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), responsáveis pela iniciativa, anunciaram os contemplados da edição 2024 no último dia 18, com destaque para produções científicas de alta relevância para o cenário socioeconômico brasileiro.
Na categoria Desenvolvimento e Cooperativismo de Crédito, o artigo O Impacto das Cooperativas de Crédito no Desenvolvimento dos Municípios Brasileiros, produzido por Mateus Neves, da Universidade Federal de Viçosa (UFV), em co-autoria com Valéria Fully Bressan, Marcelo Shinkoda, João Romero e Gustavo Henrique Souza, conquistou o 1º lugar. A pesquisa analisa os impactos positivos das cooperativas de crédito no desenvolvimento de pequenos municípios, com evidência à sua contribuição para o crescimento econômico sustentável. Em segundo lugar, foi escolhido o artigo A Cooperação entre os Sistemas de Garantia de Crédito e o Sistema Cooperativista de Crédito: Case CRECAXIAS FASE II, de Marcelo de Lima, da RS Garanti.
Guilherme Souza Costa, gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação do Sistema OCB, explicou que a entidade incentiva a participação de pesquisadores em prêmios como esse com o objetivo de promover o desenvolvimento do movimento com ênfase em sua relevância e no fortalecimento econômico e social do Brasil. “Pesquisas e estudos colaboram para ampliar o reconhecimento do cooperativismo como um modelo essencial para o progresso sustentável. E, no caso do Prêmio ABDE-BID, a destacar os benefícios que as cooperativas de crédito garantem aos seus cooperados e comunidades onde atuam”, afirmou.
Incentivo
A premiação é fruto de uma parceria entre a ABDE, o BID e o Sistema OCB, com apoio de importantes instituições como a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL/ONU) e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Para Guilherme, o prêmio também reflete o compromisso da entidade com o avanço do conhecimento científico no cooperativismo. “Ela reafirma nosso esforço em fortalecer a pesquisa acadêmica, especialmente no segmento de crédito, que é um motor de desenvolvimento econômico e social no país. Parabenizamos os vencedores por contribuírem com estudos de tamanha relevância”, disse.
Mateus Neves, principal autor do artigo vencedor, celebrou a conquista. “Esse trabalho é o resultado de meses de dedicação e colaboração de um grupo de entusiastas do cooperativismo e da ciência pública de qualidade. Foi recompensador unir esses esforços e verificar os resultados positivos das cooperativas de crédito no desenvolvimento dos pequenos municípios brasileiros. Receber este reconhecimento é motivo de muita gratidão. Agradecemos ao Sistema OCB pelo constante incentivo à pesquisa sobre cooperativismo no país”, comemorou.
A entrega da premiação acontece no dia 02 dezembro de 2024. Confira o cronograma aqui.
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Feira promove networking, negócios e visibilidade para ampliação e acesso a novos mercados
Estande do Sistema OCB na Semana Internacional do caféO Sistema OCB participa da 12ª Semana Internacional do Café (SIC), maior evento do setor na América Latina, realizado de 20 a 22 de novembro no Expominas, em Belo Horizonte. Com um estande institucional, a entidade reúne sete cooperativas de diferentes regiões do Brasil, para promover a diversidade e a qualidade dos cafés cooperativistas.
A feira, considerada a principal plataforma da cadeia produtiva do café brasileiro, impulsiona negócios, networking e a visibilidade de produtos nacionais, além de apresentar tendências e inovações da indústria. Em 2023, a SIC movimentou R$ 55 milhões e atraiu 21 mil visitantes de 30 países. Para este ano, espera superar 25 mil visitantes e ampliar as oportunidades comerciais.
A participação do Sistema OCB na SIC faz parte de sua estratégia de apoiar cooperativas na organização interna e no acesso a mercados de forma sustentável, por meio de ações como feiras, rodadas de negócios e visitas técnicas. Segundo Jean Fernandes, analista de negócios da entidade, participar da feira reforça a atuação sistêmica do cooperativismo. "Nosso estande destaca a pluralidade e a qualidade dos cafés cooperativistas, conectando produtores a potenciais parceiros e compradores", ressalta.
O setor cafeeiro brasileiro segue em expansão, com produção estimada em 55,1 milhões de sacas beneficiadas em 2023 e vendas que somaram R$ 22,9 bilhões, conforme a Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC). Minas Gerais, estado anfitrião do evento, é o maior produtor nacional.
Cooperativistas participantes da feiraAs sete cooperativas presentes no estande do Sistema OCB representam a diversidade do cooperativismo no país, expondo cafés arábica, conilon, robusto, especiais e gourmet. Os produtos incluem selos de certificação como Fair Trade e de origem, que agregam valor e destacam práticas sustentáveis. Entre as expositoras estão a Coopercafé (AC), Cooperacre (AC), Coopiatã (BA), Lacoop (RO), Coopercuesta (SP), Cocapec (SP) e Integrada (PR).
Para Victor Ferreira, gestor de torrefação da Cocapec, localizada na região da Alta Mogiana em São Paulo, a SIC é estratégica para explorar novos negócios e agregar valor aos produtos da cooperativa. “Com o evento, esperamos realizar novos contatos, propor novos negócios, viver experiências que no dia a dia não conseguimos realizar. Nossa participação se alinha ao planejamento estratégico de desenvolvimento de novos negócios e agregação de valor da cooperativa”, afirma.
Já Marcelo Lopes, diretor-presidente da Lacoop, destaca o crescimento de Rondônia na produção de cafés sustentáveis e a chance de atrair compradores internacionais. “A SIC é ideal para realizarmos networking e mapearmos demandas de comercialização. Compradores da Holanda degustaram o café e já demonstraram interesse em importá-los”, ressalta.
Kássio Almada, gerente comercial da Cooperacre, por sua vez, vê a feira como oportunidade para fortalecer a nova cadeia produtiva da cooperativa, ampliando parcerias e trocando experiências com outras cooperativas. “Estamos empolgados com mais uma nova cadeia produtiva que está iniciando no segmento de café em parceria com a Coopercafé. A expectativa é conhecer mais sobre as boas práticas do setor e prospectar novas parcerias de negócios”.
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Evento destacou a força feminina e promoveu debates sobre inovação, inclusão e equidade
5º Encontro Nacional de Mulheres CooperativistasA 5ª edição do Encontro Nacional de Mulheres Cooperativistas (ENMCoop), aconteceu em Florianópolis, Santa Catarina, nos dias 19 e 20 de novembro, com o tema Conectar mulheres às oportunidades de negócios. O evento reuniu lideranças femininas de todas as regiões do Brasil, com um cronograma repleto de palestras e painéis que trataram sobre temas para o futuro do setor, sobretudo, com destaque para a importância das mulheres como agentes de transformação e inovação. Divani Ferreira, analista da Gerência de Desenvolvimento de Cooperativas, representou o Sistema OCB e participou da abertura do encontro.
O ENMCoop proporcionou um espaço para troca de experiências, networking e aprendizados. A programação destacou pautas como O papel feminino no cooperativismo; Comunicação eficaz nas cooperativas; Integração entre gestão de riscos, Direito Ambiental e ESG e Sucessão familiar, gestão financeira e saúde emocional.
Em seu discurso, Divani apresentou números que refletem a força do feminino no cooperativismo brasileiro. “Cerca de 41% das cooperadas e 52% das empregadas em cooperativas são mulheres. Hoje, não está mais em discussão a competência das mulheres. Ela já está mais que provada. O foco agora é em como enfrentar os desafios externos e internos que ainda persistem”, argumentou.
Ela também destacou o impacto do Elas pelo Coop, comitê do Sistema OCB voltado ao fortalecimento da participação feminina nas cooperativas. Em um gesto simbólico, ela convidou todas as mulheres que integram o movimento, em âmbito nacional, estadual e local, para subirem ao palco, momento em que também leram a poesia Mulher..., do livro Faces do Amor, de autoria da cooperada Adélia Queiroz Neri. “Ocupamos o palco por completo. Foi uma maneira de mostrar a força do trabalho que realizamos juntas”, destacou.
Desde sua estreia em 2020, o ENMCoop já reuniu mais de 2 mil participantes, com debates sobre temas como superação, sucessão familiar e gestão financeira no setor agrícola. Na edição de 2021, houve um avanço significativo, com mulheres de mais de 10 países participando de palestras que somaram 170 mil visualizações e discutiram o efeito da pandemia da Covid-19, bem como as transformações necessárias no agronegócio brasileiro.
Já em 2022, o encontro se consolidou de forma nacional, com mais de 150 cooperativas e palestrantes de destaque e, em 2023, foi considerado inovador, ao ser realizado em um transatlântico, com um ambiente único de aprendizado e conexão para mulheres e jovens, e fortalecimento da rede de cooperação entre as participantes.
Mulheres no Coop
De acordo com o Anuário do Cooperativismo 2024, o movimento conta com 23 milhões de cooperados, dos quais 41% são mulheres, que ocupam 23% dos cargos de presidência e conselho, e representam 52% do total de empregados em cooperativas.
Para Tania Zanella, superintendente do Sistema OCB, o desafio é colocar essa força feminina ainda mais em evidência, a partir da adoção de um pilar estratégico que promova uma cultura mais colaborativa e essencial para o sucesso das cooperativas. “Nosso objetivo é capacitar o movimento em temas como diversidade, equidade e inclusão. Para isso, estamos realizando workshops com as Organizações Estaduais e disponibilizamos materiais como o Guia de Inclusão, Diversidade e Equidade, que apresenta conceitos fundamentais, dados sobre o cenário atual e um passo a passo para que as cooperativas iniciem ações inclusivas,” explicou.
Como mensagem final na abertura do evento, Divani salientou mais uma vez as metas do coop. “Que possamos reforçar o compromisso de construirmos cada vez mais um cooperativismo mais diverso e inclusivo e que todas as vozes sejam ouvidas”.
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Representantes do Mapa destacaram ações para financiar práticas sustentáveis e restaurar áreas degradadas
Representantes do Mapa em reunião com cooperativisitasO Sistema OCB se reuniu com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), nesta terça-feira (19), em Baku, no Azerbaijão, durante a realização da COP29. O encontro abordou temas estratégicos, como a recuperação de áreas degradadas e o financiamento público para atividades de restauração ambiental. Eduardo Queiroz, coordenador de Relações Governamentais; Alex Macedo, coordenador de Meio Ambiente; e representantes das cooperativas Sicoob, Sicredi, Cresol, Cooxupé e Coopercitrus estiveram presentes na reunião.
O encontro teve como ponto focal a apresentação da plataforma EcoInvest, criada pelo governo para fomentar a restauração e a conservação de pastagens por meio de editais públicos. Os representantes das cooperativas trouxeram reflexões sobre a modelagem dos editais, a regulação dos processos e a melhor forma de operacionalizar o acesso ao financiamento.
“A reunião permitiu compreender o planejamento governamental e alinhar as ações já conduzidas pelas cooperativas nessa agenda. Nosso objetivo é buscar sinergias que impulsionem a transição para uma economia de baixo carbono. A EcoInvest surge como uma ferramenta estratégica e viabiliza recursos aos produtores rurais por meio de leilões e instituições financeiras parceiras”, explicou Alex Macedo.
O coordenador-geral de Investimentos Estrangeiros e Cooperação Internacional do Mapa, André Minoru Okubo, destacou a relevância da aproximação que o encontro proporcionou. “A capilaridade e a organização das cooperativas, aliadas à assistência técnica que elas oferecem aos produtores, são fatores fundamentais para o sucesso do programa. A conversa foi muito produtiva, e esperamos continuar estreitando essa parceria”, afirmou.
Carlos Ernesto Augustin, assessor especial do Mapa, expressou contentamento com o interesse demonstrado pelas cooperativas e afirmou que elas já realizam um trabalho de campo robusto, especialmente na agricultura digital. “Por isso, elas também podem atuar como tomadoras de crédito e viabilizar o financiamento para os agricultores”, declarou.
Como superintendente de Tesouraria do Sicredi, Pedro Lutz Ramos ressaltou a visão estratégica apresentada durante a reunião. “O Mapa demonstrou um comprometimento com políticas públicas de curto, médio e longo prazo voltadas à sustentabilidade. Essa visão é crucial para fomentar o crédito direcionado à agricultura regenerativa e sustentável.”
Por sua vez, Natália Carr, gerente ESG da Cooxupé, falou sobre a importância da padronização de critérios de sustentabilidade com base científica e atualmente liderada pela Embrapa. Ela afirmou que a Cooxupé já possui projetos relacionados à conservação de paisagens, em alinhamento com a proposta do Ministério. “Essa iniciativa evita que outros países imponham padrões externos e assegura a competitividade do Brasil. Além disso, ter acesso a um crédito diferenciado para os produtores que ampliam suas práticas sustentáveis é um grande diferencial,” concluiu.
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Seminário apresentou iniciativas para fortalecer a mineração de pequena escala
O Sistema OCB participou do XX Seminário Nacional de Arranjos Produtivos Locais de Base Mineral e XVII Encontro do Comitê Temático da Rede Brasileira de Arranjos Produtivos Locais de Base Mineral (CT Rede APL Mineral), entre os dias 11 e 14 de novembro, em Criciúma, Santa Catarina.
Os eventos reuniram pesquisadores, representantes do poder público, universidades e cooperativas para debater estratégias voltadas ao incentivo de práticas sustentáveis e à promoção da economia circular nos Arranjos Produtivos Locais (APLs) do setor mineral.
A presença do Sistema OCB foi um dos destaques. A entidade representou o segmento com a presença de Letícia Monteiro, analista técnico-institucional. Durante sua participação, ela enfatizou a relevância do cooperativismo como ferramenta de formalização da atividade garimpeira, com destaque para seus impactos positivos na gestão, sustentabilidade e desenvolvimento regional. “A formalização é um pilar essencial para fortalecer a mineração em pequena escala, além de trazer benefícios que vão desde a capacitação técnica até a agregação de valor à produção mineral, sempre alinhados aos objetivos de sustentabilidade”, pontuou.
Como integrante do comitê temático, Letícia também contribuiu no Grupo de Trabalho voltado ao extensionismo mineral, que busca capacitar mineradores em técnicas sustentáveis de mineração e gestão, com fomento ao desenvolvimento de arranjos produtivos locais. O trabalho, realizado em parceria com membros do Ministério de Minas e Energia (MME), Serviço Geológico do Brasil (SGB-CPRM) e Núcleo de Apoio à Pesquisa da USP (NAP-USP), reforça o compromisso do Sistema OCB com o desenvolvimento sustentável do setor.
Agentes de Transformação
De acordo com Letícia, a participação do Sistema OCB no seminário foi estratégica, tendo em vista a representação do cooperativismo no contexto mineral. Ela explicou que, por meio de sua atuação em fóruns e comitês, a entidade busca alinhar as demandas das comunidades locais e do governo aos objetivos de sustentabilidade, consolidando as cooperativas minerais como agentes transformadores. “A abordagem evidencia o papel do cooperativismo na construção de um setor mineral mais sustentável, responsável e conectado às necessidades das comunidades. A presença das cooperativas neste cenário vai além da formalização e busca promover inclusão social e geração de renda, além de estabelecer práticas que respeitem o meio ambiente e as comunidades locais”, destacou.
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Evento aborda impacto da tecnologia, sustentabilidade e papel das cooperativas no futuro
O Sistema OCB participou ativamente do primeiro dia da CoopsParty Summit que começou nesta segunda-feira (18), em Goiânia. O evento segue nesta terça-feira (19), com a presença de mais de 50 palestrantes em uma programação dinâmica que atrai lideranças, cooperados, estudantes, startups e investidores para trocar experiências que exploram o futuro do cooperativismo. No primeiro dia de atividades, o evento reuniu 1,5 mil pessoas.
Presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de FreitasDurante a abertura, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, ressaltou a importância do cooperativismo para a economia de Goiás. Ele afirmou que o setor já responde por quase 18% do PIB estadual. “Os resultados alcançados, com a geração de empregos e o aumento significativo no número de cooperados, superam as expectativas previstas para os próximos anos. Esses avanços evidenciam o impacto direto do cooperativismo no desenvolvimento econômico e social da região”, destacou.
O presidente também incentivou os participantes a continuarem promovendo soluções sustentáveis e inovadoras. “O cooperativismo é um exemplo de como negócios podem prosperar sem abrir mão de valores como solidariedade e responsabilidade social”.
O governador Ronaldo Caiado, também presente na abertura, destacou o protagonismo de Goiás em inovação e a importância dos investimentos em novas tecnologias para melhorar a eficiência dos setores público e privado. Enfatizou ainda o papel do cooperativismo na economia goiana e no fortalecimento de um ecossistema estadual de inovação. "Queremos transformar Goiás em um centro de referência nas áreas de tecnologia e inovação. Queremos que nossos trabalhadores e nossas empresas colham resultados cada vez melhores, o que chegará exatamente pela profissionalização no trato com a tecnologia", disse o governador.
Tania Zanella, superintendente do Sistema OCB, participou do painel 2025: O Ano Internacional do Cooperativismo. Para ela, essa iniciativa global é uma oportunidade única para ampliar a visibilidade do setor e posicionar as cooperativas brasileiras como líderes em inovação e sustentabilidade. abordou a relevância do cooperativismo no cenário internacional, especialmente com a proximidade da COP30, que será realizada no Brasil. Para ela, o setor pode aproveitar o evento internacional para apresentar cases de sucesso, estabelecer parcerias e promover o modelo de negócio como referência global. “O Ano Internacional das Cooperativas é uma oportunidade para reafirmarmos o poder transformador do nosso setor e inspirarmos uma nova geração de líderes comprometidos com um futuro mais sustentável”, declarou.
No palco dedicado às conexões empreendedoras, Débora Ingrisano, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, destacou a implementação do Programa ESGCoop para uma gestão efetiva. “ESG é sustentabilidade com comprovação de desempenho, ou seja, está estreitamente relacionado com a gestão moderna, que diagnostica as práticas, materializa as prioridades e assume compromissos públicos. Este é o Zeitgeist - espírito do nosso tempo - e deve fazer parte das estratégias de todas as cooperativas, começando pela governança e fazendo parte da rotina de todos os departamentos”, afirmou.
Débora concluiu lembrando que o Programa ESGCoop disponibiliza diagnóstico, capacitação, materialidade e soluções em conformidade com os critérios ESG. “O objetivo do Programa é que todas as coops brasileiras possam desenvolver seus planos de sustentabilidade e ter relatórios qualificados que comprovem suas ações com indicadores qualificados. E, um dia, termos um relatório de todo o cooperativismo brasileiro, para usarmos na representação, defesa e divulgação do nosso movimento”.
O evento
Dividido em três palcos temáticos, no espaço Negócios & Propósito, o foco é reinventar os modelos cooperativistas, com alinhamento das práticas sustentáveis e colaborativas. Neste palco, especialistas compartilham experiências sobre como o movimento pode liderar a transição para uma economia mais inclusiva e regenerativa. Estudos de caso e workshops práticos expõem como ferramentas para modelagem de negócios, intercooperação e implementação da economia circular podem unir impacto social e rentabilidade, inspirando novas estratégias para o futuro.
O palco Experience é dedicado a explorar o impacto da tecnologia e da inovação no cooperativismo. Nele, os participantes podem acessar as discussões sobre a digitalização, a automação e as tendências emergentes que remodelam os negócios. Palestras sobre o futuro do trabalho fazem parte da agenda e buscam entender como o cooperativismo pode atrair jovens talentos e promover a inclusão digital, enquanto startups exibem soluções de ponta, com inteligência artificial e big data, que já estão sendo aplicadas ao setor. O espaço permite aos participantes entender como essas ferramentas tecnológicas podem ser integradas ao cotidiano cooperativista.
Já no terceiro palco, o Conexões Empreendedoras, o ambiente busca aproximar empreendedores, startups e investidores, com trocas de ideias e o desenvolvimento de parcerias estratégicas. Em dinâmicas interativas de networking, diferentes gerações e setores se encontram para pensar oportunidades conjuntas.
O Hackathon Cooperativo, uma das atividades mais aguardadas do evento, reúne equipes multidisciplinares que têm 24 horas para desenvolver soluções inovadoras para oito desafios reais do cooperativismo a partir do IdeaCoop. O curto prazo exige criatividade, foco, agilidade, habilidade de trabalhar sob pressão e uma forte capacidade de colaboração. Os desafios exploram desde tecnologias verdes e práticas regenerativas até ferramentas digitais voltadas para a eficiência e inclusão.
A analista de inovação, Hellen Beck, uma das mentoras durante a realização do IdeaCoop, destaca a força do intraempreendedorismo, que estimula os cooperados a adotarem uma postura empreendedora e inovadora dentro de suas próprias cooperativas. “Esse ambiente de inovação permite que eles explorem novas possibilidades e apliquem soluções criativas que impulsionam a transformação interna, fortalecendo ainda mais o cooperativismo e preparando-o para enfrentar os desafios do futuro”.
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- Artigo Secundário 2
Painel promovido pelo ITC reforçou a contribuição do movimento para um futuro mais verde
O Sistema OCB esteve presente no painel O Papel das Cooperativas no Combate às Mudanças Climáticas, realizado nesta terça-feira (19), durante a COP29, em Baku, Azerbaijão. Promovido pelo Centro de Comércio Internacional (ITC), o painel contou com a participação de Eduardo Queiroz, coordenador de Relações Governamentais do Sistema OCB; Natalia Carr, gerente ESG da Cooxupé; e Matheus Marino, presidente do Conselho de Administração da Coopercitrus, e teve como objetivo destacar o impacto local e global das cooperativas na preservação ambiental e no avanço de um futuro com menor pegada de carbono.
Os representantes do cooperativismo brasileiro compartilharam iniciativas voltadas para a promoção de uma agricultura sustentável, por meio da adoção de práticas inovadoras que garantem uma produção agrícola responsável e equilibrada com o meio ambiente. Nesse contexto, a participação do Sistema OCB ressaltou a importância das cooperativas como agentes de transformação no campo, não apenas no Brasil, mas em todo o mundo.
Eduardo Queiroz, coordenador de Relações Governamentais do Sistema OCBJá de início, Eduardo deu destaque à importância das cooperativas, quando se observa que 63% dos agricultores cooperados recebem assistência técnica, enquanto a média nacional é de apenas 20%. “Esse nível de assistência contribui para aumentar a produtividade, melhorar a renda e garantir maior sustentabilidade no campo, com mais educação, mais conhecimento e mais tecnologia”, disse.
Ele explicou que as cooperativas são feitas por pessoas e para pessoas, com geração de riqueza e responsabilidade socioambiental. Para ele, o modelo de negócios é como um segredo oculto que precisa ser revelado. “Existem mais de 1 bilhão de pessoas ao redor do mundo que optaram pela cooperação e colaboração como modelo de negócios. No entanto, poucas pessoas sabem o impacto que as cooperativas possuem na economia e no meio ambiente. Por isso, precisamos que o movimento seja cada vez mais conhecido e reconhecido”, concluiu.
Responsabilidade Ambiental
Natalia Carr, gerente ESG da CooxupéComo responsável pelo departamento ESG da maior cooperativa de café do mundo, Natália, compartilhou as ações sustentáveis que estão sendo implementadas pela Cooxupé. “Nossa cooperativa é formada, em sua maioria, por pequenos produtores, e trabalha para garantir que os cooperados possam se adaptar às exigências do mercado sustentável”, disse. Ela pontuou que a cooperativa desenvolveu um protocolo próprio de sustentabilidade chamado Gerações, com o objetivo de apoiar os produtores no atendimento às exigências ambientais, sociais e econômicas exigidas pelas certificações de mercado. “A Cooxupé já é reconhecida como a primeira cooperativa no mundo a ser certificada pelo mecanismo de equivalência GCP (Global Coffee Platform), o que assegura que suas práticas de produção são sustentáveis e alinhadas com as melhores práticas globais”, acrescentou.
O protocolo é dividido em três níveis, com o objetivo de fornecer suporte aos produtores em cada etapa da certificação. “A cada nível, os requisitos aumentam, o que garante o alcance do produtor a um nível completo de conformidade”, relatou. Ela também mencionou iniciativas como o projeto Minas D’Água, que cuida da preservação das nascentes, e o programa Centro de Educação Ambiental, que visa a conscientização dos produtores sobre as questões ambientais.
Matheus Marino, presidente do Conselho de Administração da Coopercitrus,Em nome da Coopercitrus, Matheus citou exemplos de como a cooperativa consegue liderar a inovação tecnológica na agricultura. “Com 42 mil cooperados e presente em 70 cidades de 40 estados brasileiros, conseguimos apoiar, especialmente, os pequenos produtores, com serviços que incluem tecnologia de precisão, como UAVs [Veículos Aéreos Não Tripulado]) e drones de pulverização, que visam aumentar a eficiência e reduzir os impactos ambientais das práticas agrícolas”, apontou.
Ele destacou que a cooperativa investe na capacitação de sua equipe por entender que a principal barreira para a adoção de novas tecnologias é o conhecimento. “Trabalhamos com o reflorestamento e a recuperação de áreas degradadas, sempre em conformidade com as leis ambientais do Brasil, que exigem a preservação de uma parte da propriedade para garantir a proteção dos recursos naturais”, pontuou. Ainda segundo ele, a principal estratégia para fomentar a aquisição de tecnologias sustentáveis é garantir que quem produz veja a relação custo-benefício das inovações. “Para o produtor, se a tecnologia agrega valor à sua fazenda e traz resultados financeiros, ele irá adotá-la”, explicou Matheus.
Agenda Climática
Ao final, durante a sessão de perguntas, Eduardo foi questionado sobre o papel do cooperativismo no enfrentamento das mudanças climáticas, com ênfase na transição para uma economia de baixo carbono. Em sua resposta, ele detalhou as iniciativas sustentáveis e os esforços das cooperativas brasileiras para reduzir as emissões, preservar os recursos naturais e adotar práticas agrícolas mais responsáveis. “Tanto as grandes cooperativas quanto os pequenos produtores possuem um papel estratégico e um grande potencial para liderar essa transição rumo à agricultura sustentável, com incorporação de práticas inovadoras e tecnologias verdes que aumentam a competitividade no mercado global e desempenham um papel importante na redução das emissões de carbono, bem como na preservação do solo e da água”, afirmou.
Eduardo também abordou a atuação do Sistema OCB nas discussões sobre mudanças climáticas, com destaque para como a entidade tem trabalhado para integrar as cooperativas brasileiras nas agendas ambientais, com foco na COP30, que será realizada no Brasil em 2025. “O Sistema OCB tem se empenhado em defender o papel das cooperativas nas ações climáticas e na construção de um futuro mais sustentável. O cooperativismo deve estar no centro da agenda global, como uma ferramenta essencial na consolidação da economia verde e de baixo carbono”, concluiu.
Saiba Mais:
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Movimento reforça seu potencial como instrumento significativo para alavancar iniciativas verdes
Alex Macedo, coordenador de Meio Ambiente do Sistema OCB durante o painel Cooperativismo e Finanças SustentáveisO painel Cooperativismo e Finanças Sustentáveis, coordenado pelo Sistema OCB durante a COP 29, nesta terça-feira (19), em Baku, no Azerbaijão, deixou claro que o cooperativismo de crédito é um instrumento significativo para alavancar o financiamento de iniciativas sustentáveis que contribuem para preservação ambiental e a mitigação dos efeitos climáticos, além de impulsionar o desenvolvimento de comunidades e promover a inclusão e educação financeira. “Considerar que o cooperativismo tem um papel fundamental nessas premissas é essencial, principalmente pelos agentes públicos. O setor está pronto e engajado”, destacou Alex Macedo, coordenador de Meio Ambiente do Sistema OCB e responsável por conduzir as apresentações do painel.
O coordenador destacou que o modelo de negócios já é protagonista na busca e implementação de soluções eficazes para os desafios ambientais. “Faz parte dos princípios do cooperativismo o compromisso com a sustentabilidade e a responsabilidade social. São questões que andam juntas e, por isso, nossas ações são pensadas para gerar impacto positivo. Contribuímos de forma contínua e efetiva para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU) e o fortalecimento do compromisso do Brasil com o Acordo de Paris”, complementou.
O painel contou com a participação de representantes das cooperativas de crédito Sicredi Sicoob e Cresol, além do analista de Produtos ESG do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Eduardo Pinho. Os painelistas destacaram como o cooperativismo brasileiro atua na vanguarda das finanças verdes, assim como sobre o apoio que o BNDES oferece a partir da concessão de linhas de financiamento que incentivam o fomento de projetos voltados para o desenvolvimento econômico e sustentável, especialmente em localidades remotas como as comunidades da Amazônia. “O cooperativismo faz parte da estratégia do BNDES para acesso ao crédito e fomento da agricultura sustentável. Cerca de 70% da nossa carteira é voltada para cooperativas de crédito, bancos cooperativos e cooperativas produtivas”, ressaltou Cunha.
De acordo com Eduardo, o BNDES tem liderado iniciativas de financiamento voltadas para a agricultura de baixo carbono e a eficiência energética, com o objetivo de promover práticas sustentáveis e reduzir o impacto ambiental. Entre as linhas de financiamento apoiadas pelo banco estão o Pronaf, que oferece crédito com juros reduzidos para práticas agrícolas que preservam a biodiversidade, e a linha Finame Baixo Carbono, voltada para a aquisição de máquinas e equipamentos que reduzem os impactos ambientais das atividades agrícolas. Outro programa importante é o EcoInvest, que visa à recuperação de pastagens degradadas ou à conversão dessas áreas em sistemas sustentáveis, contribuindo para a preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável do setor.
Iniciativas
Pedro Lutz Ramos, superintendente de Tesouraria do Sicredi, destacou o Sustainable Finance Framework, um conjunto de diretrizes da cooperativa que abrange tanto categorias de impacto verde quanto social. No âmbito das finanças verdes, o Sicredi oferece linhas de crédito para iniciativas em energia renovável, gestão de recursos naturais, construções sustentáveis, eficiência energética, transporte limpo e saneamento básico. Na esfera social, a cooperativa apoia serviços voltados à inclusão, educação financeira, financiamento para micro e pequenas empresas (PMEs), produção rural familiar, infraestrutura básica e projetos para pessoas com deficiência.
“O Sicredi possui uma carteira de financiamento verde que ultrapassa US$ 10 bilhões e tem evitado a emissão de 14 milhões de toneladas de CO2. Trabalhamos especialmente com pequenos produtores que o mercado tradicional não conseguiu atender e com a comunidade ao seu redor. É um empreendimento comunitário onde o social e o econômico andam juntos”, afirmou Pedro. Ele também salientou que, atualmente, a cooperativa é também um dos maiores financiadores de geração de energia solar em micro e mini escala no Brasil. “Priorizamos o financiamento de pequenos cooperados na geração de energia fotovoltaica. São pequenos projetos que ganham escala e geram grande impacto social, completou.
Para Mayara Viana Ribas, diretora e superintendente da Cresol MG, abordou a importância do cooperativismo de crédito para a agricultura familiar e a inclusão social. “Atuamos diretamente nas comunidades e compreendemos as necessidades locais, impulsionando soluções que beneficiam tanto as pessoas quanto o meio ambiente. Nossas políticas sustentáveis colocadas em prática diariamente atendem 14 dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. São projetos voltados para o extrativismo, saneamento e gestão da água, educação cooperativa e financeira e diversidade, entre outros”, relatou.
A superintendente ressaltou que, no aspecto ambiental, mais de 55 mil pessoas foram beneficiadas pela cooperativa, por ações de sustentabilidade em ao menos 70 municípios. No social, 23 mil crianças e jovens foram impactados em projetos educacionais e em ações de educação financeira, 15 milhões de pessoas foram apoiadas de forma indireta. O principal exemplo apresentado por ela foi o projeto desenvolvido em Codajás, no Amazonas, onde o trabalho da cooperativa oferece novas oportunidades para aqueles que dependem dos produtos da floresta.
“A comunidade vive basicamente do extrativismo de castanhas e açaí. Investimos em financiamentos para a criação de hortas comunitárias e também contribuímos para que o processo de extração dos recursos seja menos agressivo e ajude a manter a floresta em pé. Esse projeto mostra como o cooperativismo cria um ciclo virtuoso que alivia a pobreza e traz confiança aos moradores, que se orgulham de gerar sua própria renda, proteger a natureza e planejar um futuro promissor para as próximas gerações”, completou.
Já o superintendente do Sicoob, Luiz Edson Feltrim, detalhou o plano de sustentabilidade da cooperativa, que inclui o financiamento de projetos sociais e ambientais, como painéis solares, máquinas para eficiência energética e práticas agrícolas para a promoção de desenvolvimento socioeconômico local, preservação ambiental e inclusão financeira. “As cooperativas de crédito são entidades de representatividade nas pequenas localidades. Ao contribuir para a resiliência dos cooperados, elas geram um ciclo virtuoso e reciclam a poupança local, beneficiando tanto os seus cooperados como o seu entorno”, declarou.
Como exemplo, ele citou o projeto Expressão Mamaindê, desenvolvido em parceria com a aldeia indígena Mamaindê, localizada em Vilhena, Rondônia, para fomentar a geração de renda e promover a autonomia da comunidade por meio de um modelo de negócios que une tradição e inovação. Além de apoiar o empreendedorismo local, o projeto inclui ações de capacitação para que os membros da aldeia possam autogerir seus negócios de forma sustentável. “Um dos nossos desafios é levar educação e inclusão financeira para os povos originários da Amazônia. São indígenas, quilombolas e ribeirinhos que precisam de assistência. Buscamos parceiros para criar um hub de conectividade para integrar essas comunidades e o projeto Mamaindê é um exemplo prático dos impactos positivos que podemos alcançar”.
Assista a íntegra do painel:
https://www.youtube.com/live/nTzHrT3ZK0M
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Banco vai destacar papel do Ramo Crédito na inclusão financeira e sustentabilidade ambiental
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) irá participar do painel Cooperativismo e Finanças Verdes, coordenado pelo Sistema OCB, nesta terça-feira (19), durante a COP29, em Baku, no Azerbaijão. O encontro vai abordar a expansão e a participação das cooperativas em projetos de financiamento sustentável, além de reforçar o alinhamento com a agenda climática global. A participação do BNDES será uma oportunidade de fortalecer a parceria entre o banco e o cooperativismo, com foco no papel estratégico das cooperativas de crédito em áreas fundamentais, como inclusão produtiva e desenvolvimento sustentável, com especial atenção à Amazônia.
O BNDES é reconhecido como um dos maiores bancos de desenvolvimento do mundo, sendo o principal instrumento do governo federal para financiamentos de longo prazo, e sua atuação foca em investimentos estratégicos nos setores de agricultura sustentável, transição energética e recuperação ambiental, temas considerados cruciais para o futuro do Brasil e do planeta. Entre seus objetivos, o banco busca ampliar o crédito para pequenos e médios produtores, para promover o acesso financeiro, a adoção de práticas agrícolas sustentáveis e o fortalecimento do cooperativismo.
Para Alex Macedo, coordenador de Meio Ambiente do Sistema OCB, esse posicionamento reflete os valores do coop, e reconhece o Ramo Crédito como uma ferramenta importante para a inclusão financeira e o desenvolvimento de comunidades em regiões rurais e desassistidas. Ele ressalta que a presença do BNDES no painel é uma forma de impulsionar a parceria com o movimento, principalmente quanto ao crédito rural, os programas de finanças climáticas e o financiamento da produção agrícola sustentável. “Nós temos uma relação de reciprocidade com o BNDES que fortalece o repasse de recursos e o financiamento agrícola, além de destacar o papel do cooperativismo nas finanças climáticas”, afirmou.
Protagonismo
A apresentação de Eduardo Pinho, especialista em produtos ESG do BNDES, dará destaque ao papel dos nove sistemas cooperativos de crédito (Cresol, Sicredi, Sicoob, Credisis, Ailos, Credicoamo, Uniprime, Coopavel e Primacredi), como protagonistas na democratização do acesso ao crédito. Ele irá explicar como essas cooperativas estão presentes em mais de 50% dos municípios do Brasil e são a única instituição financeira em 368 deles, o que reforça seu impacto social ao garantir a inclusão econômica em regiões historicamente desassistidas. O BNDES acredita que as cooperativas de crédito oferecem taxas mais competitivas e reinvestem parte de suas sobras nas comunidades locais, promovendo o desenvolvimento regional.
O BNDES tem liderado iniciativas de financiamento voltadas para a agricultura de baixo carbono e a eficiência energética, com o objetivo de promover práticas sustentáveis e reduzir o impacto ambiental. Entre as linhas de financiamento apoiadas pelo banco estão o Pronaf, que oferece crédito com juros reduzidos para práticas agrícolas que preservam a biodiversidade, e a linha Finame Baixo Carbono, voltada para a aquisição de máquinas e equipamentos que reduzem os impactos ambientais das atividades agrícolas. Outro programa importante é o EcoInvest, que visa à recuperação de pastagens degradadas ou à conversão dessas áreas em sistemas sustentáveis, contribuindo para a preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável do setor.
Com o orçamento ampliado de US$ 1,9 bilhão para 2024, o BNDES tem atuado para expandir o apoio indireto a projetos de impacto, e colaborar com todos os tipos de parceiros, incluindo as cooperativas, para impulsionar práticas agrícolas e energéticas mais sustentáveis.
Amazônia
Cooperacre é uma das cooperativas que possui apoio do Fundo Amazônia A Amazônia, um tema central da COP29, será também será foco no painel. As cooperativas da região desempenham papel essencial na organização das comunidades locais e promovem a bioeconomia e práticas regenerativas.
O BNDES pretende mostrar como apoia essa atuação por meio de financiamentos que aliam a preservação ambiental ao desenvolvimento econômico e reforçar a importância das cooperativas de crédito como aliadas estratégicas na promoção de práticas sustentáveis, em busca de soluções que atendam às necessidades locais e contribuam para as metas globais de sustentabilidade.
Saiba Mais:
- Sistema OCB e BNDES discutem estratégias para uso dos Fundos Climáticos
- Cresol apresenta o cooperativismo como pilar de inclusão na COP29
- COP29: Sicoob impulsiona sustentabilidade em pequenas comunidades
- COP29: Sicredi destaca compromisso com economia verde e inclusão
- Nenhum
Evento abordou o impacto das ações inclusivas no fortalecimento das cooperativas
O Sistema Ocergs recebeu, nesta quarta-feira (13), o workshop Inclusão, Diversidade e Equidade (ID&E), oferecido pelo Sistema OCB com o objetivo de reforçar o compromisso do cooperativismo com práticas que valorizam a pluralidade e promovem a inclusão no ambiente cooperativo. O evento contou com a presença de membros dos comitês de Diversidade, Geração C e Elas pelo Coop do Sistema Ocergs, além do público interno da organização, para discutir e aprimorar estratégias que incentivem a diversidade e fortaleçam o cooperativismo inclusivo.
Mário de Conto, superintendente do Sistema OcergsMário de Conto, superintendente do Sistema Ocergs, fez a abertura e destacou a relevância do tema, além de ressaltar que, por meio da Matriz de Materialidade, a organização identificou que a diversidade está entre os temas prioritários apontados pela pesquisa realizada com stakeholders. “A diversidade foi uma das principais preocupações levantadas, o que nos levou a criar o Comitê de Diversidade e a refletir sobre ações concretas para a OCE. A realização do workshop veio em momento muito oportuno para alinhar nossos esforços com as estratégias nacionais de ID&E”, afirmou.
Durante sua participação, Divani Ferreira, analista da Gerência de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, falou sobre a importância das ações de inclusão. Ela destacou que o workshop faz parte de um conjunto de estratégias que busca incentivar a inclusão e valorização de pessoas com diferentes histórias, ideias e experiências. “Nossa proposta é promover um ambiente respeitoso e equânime nas cooperativas, que reconheça a diversidade como um ativo estratégico para atração e retenção de talentos”, declarou.
Os objetivos principais do workshop, que reforçam a importância da implementação de práticas de ID&E, estão alinhados com diversos aspectos estratégicos do cooperativismo e da sustentabilidade corporativa, entre eles, o fortalecimento do sétimo princípio que trata do interesse pela comunidade; as diretrizes estratégicas estabelecidas no 15º Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CB); a atenção global aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e à agenda ESG; além da busca por lideranças mais diversas e atentas às exigências de clientes e consumidores.
Outros pontos cruciais incluem a necessidade de retenção de talentos e a preparação de novas gerações para lidar com os desafios da sucessão dentro das cooperativas. Encerrando o workshop, Divani ressaltou o papel do cooperativismo na promoção de um futuro sustentável. “Quando o Brasil e o mundo se conectarem plenamente com o cooperativismo e a sustentabilidade, poderemos, com indicadores qualificados de desempenho, mostrar que o futuro do planeta é coop”, concluiu.
O evento também proporcionou um momento de aprendizado com especialistas e membros de comitês dedicados à diversidade, que compartilharam suas experiências e práticas de inclusão.
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