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Workshop mostrou como tirar ideias do papel e transformar inovação em solução real
Foi com post-its coloridos, provocações criativas e muitos insights que profissionais da Unimed Maringá participaram do workshop Do Post-it à Prática: Como Tirar Ideias do Papel com Design Thinking, promovido nesta sexta (25), com a participação de Hellen Beck de Souza e Eduardo Sampaio, analistas de Inovação do Sistema OCB. A atividade teve como objetivo apresentar o Design Thinking como uma metodologia acessível e eficaz para resolver problemas reais dentro do cooperativismo, especialmente na área da saúde.
Durante a oficina, Hellen conduziu os participantes por uma jornada dinâmica e interativa, partindo da desconstrução dos mitos sobre criatividade até a aplicação prática das etapas do Design Thinking: imergir, definir, idear, prototipar, testar e implementar. “Não é sobre ter uma grande ideia num estalo. A inovação que faz diferença mesmo vem da escuta, da vivência com as pessoas e da vontade genuína de resolver os problemas certos. O Design Thinking ajuda a pensar diferente justamente porque começa pelas perguntas, não pelas respostas”, destacou.
Logo no início, um “quebra-gelo” inusitado ajudou a engajar o grupo: cada pessoa deveria responder qual botão mágico apertaria se pudesse mudar algo no mundo. A proposta, além de divertida, mostrou que o desafio está em organizar, testar e transformar essas ideias em algo que faça sentido para quem vai usá-las.
A metodologia apresentada é baseada em colocar o ser humano no centro da solução, e se mostrou especialmente útil para contextos como o da saúde, em que entender profundamente as dores e necessidades dos pacientes, médicos e colaboradores é essencial. “Um dos maiores erros das organizações é correr para oferecer soluções antes mesmo de entender o problema. Isso é comum, acontece o tempo todo. E o resultado, muitas vezes, são projetos bonitos, caros… e inúteis. Com Design Thinking, a gente aprende a desacelerar no começo para ganhar velocidade depois, com mais acerto”, explicou Hellen.
Ao longo da oficina, os participantes conheceram e testaram ferramentas como , brainstorming estruturado (crazy eights), 5 por quês, Canvas de Visão do Projeto, entre outras. Também refletiram sobre a importância de estimular repertórios diversos para expandir a criatividade e desafiar os caminhos mais óbvios. “Se você só consome os mesmos conteúdos, conversa com as mesmas pessoas e resolve tudo do mesmo jeito, é claro que a sua primeira ideia vai ser previsível. Criatividade não é mágica, é construção”, provocou a analista.
Um dos pontos altos do encontro foi a atividade prática de ideação, na qual os participantes foram instigados a pensar soluções para desafios reais enfrentados na cooperativa. A diversidade de olhares gerou propostas inovadoras e mostrou que, com a metodologia certa, qualquer equipe pode gerar boas soluções — mesmo sem ser “especialista” em inovação. “O mais importante é que os participantes entenderam que inovação não é coisa de outro mundo. Ela começa com empatia e disposição para escutar. E ganha corpo quando você experimenta, testa e ajusta. A gente não precisa esperar uma ideia perfeita: o caminho é começar pequeno e aprender no processo”, concluiu Hellen.
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Delegação mergulha em experiências com povos indígenas, cooperativas mirins e produtores de café
O quarto dia da Imersão Pré-COP 30, nesta quinta-feira (24), revelou aos participantes a força transformadora do cooperativismo em territórios amazônicos. A jornada teve início com uma caminhada pela floresta no Cacoal Selva Park, seguido por visitas a experiências de base comunitária no interior de Rondônia. Entre sabores, histórias e aprendizados, lideranças nacionais e internacionais conheceram exemplos concretos de sustentabilidade, inclusão social e protagonismo juvenil promovidos por cooperativas locais.
Pela manhã, a delegação seguiu para a zona rural de Cacoal, onde visitou o Café Don Bento, uma propriedade modelo no cultivo de cafés especiais na região. Ali, os participantes tiveram contato com indígenas produtores e ouviram sobre o resgate de práticas produtivas sustentáveis associadas à preservação ambiental e à valorização cultural da Amazônia. Os produtores são associados ao Sicoob Credip e contaram com o apoio da cooperativa para desenvolver sua produção.
No mesmo espaço aconteceu a apresentação da Cooperativa Mirim Coop Line Fourteen, formada por estudantes da Escola Municipal Doutor João de Deus Ciplinis, da Linha 14, em Divinópolis (RO). A cooperativa também foi criada com apoio do Sicoob Credip e tem como objeto de aprendizagem a produção e comercialização de alfajores.
O gestor da escola, Cleudo Pinheiro da Silva, explicou que a iniciativa gerou um impacto profundo nos estudantes. “A Cooperativa Mirim é um sucesso dentro da escola. Já vemos mudanças concretas no comportamento das crianças, que aprendem sobre organização, oratória e convivência democrática. Tudo isso só é possível graças ao apoio do Sicoob Credip, que nos orienta com profissionais capacitados e nos ajuda a formar cidadãos conscientes desde cedo”, afirmou.
A vice-presidente da Cooperativa Mirim, Jocylene Mapidanam Surui, compartilhou a rotina da turma. “Nos reunimos, discutimos ideias e tomamos decisões juntos. Produzimos alfajor, mas o mais importante é aprender a escutar e respeitar as opiniões dos colegas. Também recebemos cursos, como o de oratória, e isso está nos ajudando muito”, contou com orgulho.
Além de inspirar pelo protagonismo jovem, a visita também apresentou resultados concretos de desenvolvimento territorial por meio da cafeicultura sustentável. O destaque foi para o projeto Robustas Amazônicos, responsável pela conquista da primeira Identificação Geográfica (IG) do mundo para cafés canéforas sustentáveis — uma inovação com origem na floresta.
Segundo Débora Ingrisano, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, o impacto da visita foi marcante: “Foi um dia lindo. Vimos crianças atuando como cooperados, agricultores se transformando em empreendedores e comunidades inteiras gerando renda com responsabilidade ambiental. Isso é o cooperativismo em sua essência: cuidar da terra, das pessoas e do futuro”, refletiu.
Conexão
Após a experiência com os jovens, o grupo partiu rumo ao município de Vilhena, onde participou da Sicoob Agroshow, uma feira organizada pelo Sicoob Credisul, que movimenta a economia local ao reunir produtores, pequenos comerciantes e expositores de toda a região. O evento também inclui programação técnica, rodadas de negócios e experiências gastronômicas com produtos típicos da Amazônia.
Durante o jantar realizado no parque Sicoob Sabor, os participantes puderam saborear pratos regionais e se integrar aos representantes locais em mais um momento de conexão e troca de vivências. O presidente do Sistema OCB em Rondônia, Salatiel Rodrigues, comemorou a oportunidade de mostrar a potência cooperativista do estado. “Estamos recebendo com orgulho essa delegação. Rondônia tem muito a mostrar: produzimos, preservamos e cuidamos das pessoas. O cooperativismo aqui é ferramenta de transformação social, econômica e ambiental. E, nesta imersão, mostramos que somos amazônidas cuidando da Amazônia”, destacou.
A participação de jovens e povos indígenas nas atividades do dia chamou a atenção de lideranças internacionais. Para Jaime García Alba, diretor de estratégia e coordenador da iniciativa Amazônia Sempre no BID Invest, a vivência em Rondônia expandiu a compreensão sobre o papel das cooperativas. “O BID já trabalha com cooperativas de crédito no Brasil, mas aqui vimos algo muito maior. As cooperativas são o elo com as comunidades na floresta. São elas que conseguem promover inclusão, sustentabilidade e desenvolvimento onde o sistema financeiro tradicional não chega. Isso muda tudo”, afirmou.
O quarto dia da Imersão Pré-COP 30 reafirmou o papel das cooperativas como agentes de transformação nos territórios mais desafiadores do país. Com jovens aprendendo sobre economia solidária, agricultores inovando na produção sustentável e povos tradicionais sendo reconhecidos como protagonistas da bioeconomia, o cooperativismo se fortalece como caminho concreto para enfrentar as emergências climáticas com justiça social.
A jornada segue até essa sexta-feira (25). A delegação que participa da Imersão reúne representantes de órgãos estratégicos do governo brasileiro, organismos internacionais e entidades empresariais. Estão presentes os ministérios da Agricultura e Pecuária (Mapa), do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (Memp), das Relações Exteriores (MRE), do Meio Ambiente (MMA) e da Secretaria-Geral da Presidência (SGPR). Também participa um um representante da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
Entre os organismos internacionais estão a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), o Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas (UNDESA), o Centro Internacional de Comércio (ITC), o BID Invest e a Rede Brasil do Pacto Global. Completam a comitiva lideranças do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), da Agência Brasileira de Promoção a Exportações e Investimentos (ApexBrasil), do Consórcio Interestadual da Amazônia Legal e do Banco Central do Brasil (BCB), além de dirigentes e técnicos do Sistema OCB.
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Evento destaca boas práticas e promove articulação para fortalecer o papel das cooperativas na agenda climática global
Começou nesta segunda-feira (21) a Imersão Pré-COP 30, iniciativa do Sistema OCB que apresenta ao Brasil e ao mundo o potencial do cooperativismo para enfrentar desafios climáticos e sociais. Durante o dia, representantes de ministérios, organismos internacionais e entidades empresariais percorreram cidades do Rio Grande do Sul para conhecer exemplos concretos de sustentabilidade e inclusão promovidos pelas cooperativas.
A programação começou cedo, com traslado para o município de Água Santa, onde o grupo foi recebido pela Cooperativa Coasa. Fundada por agricultores familiares em 1994, a Coasa é referência em organização comunitária, o que agrega valor à produção local e fortalece a atividade coletiva. Os participantes tiveram a oportunidade de conhecer de perto o trabalho desenvolvido com os 9 mil cooperados e os projetos que unem produtividade e respeito ao meio ambiente.
Para o presidente da Coasa, Orildo Germano Belegante, a visita foi uma oportunidade de mostrar o impacto do cooperativismo na vida das comunidades. “Aqui, acreditamos que cuidar do solo é cuidar do nosso futuro. Cada projeto ambiental que realizamos nasce da união dos nossos cooperados, pequenos agricultores que entendem a importância de produzir de forma sustentável”, destacou.
Em seguida, a delegação seguiu para a Cresol, instituição que atua em 19 estados brasileiros e é reconhecida por integrar práticas sustentáveis à oferta de serviçosfinanceiros. O presidente da Cresol Getúlio Vargas, Jandir José Soccol, reforçou o compromisso com o desenvolvimento sustentável. “Começamos pequenos, com agricultores familiares, sempre com a sustentabilidade em primeiro lugar. Cuidar do meio ambiente é um princípio que orienta cada uma das nossas decisões”, afirmou.
Para o gerente de Relações Institucionais do Sistema Ocergs, Tarcísio Minetto, o contato direto com as cooperativas é essencial para compreender o papel do setor na agenda ESG. “Essa experiência mostra como as cooperativas geram prosperidade e sustentabilidade. Vimos trabalhos incríveis com jovens, mulheres e comunidades inteiras, além do cuidado com o solo, que é o maior patrimônio que temos”, afirmou.
Durante a tarde, os participantes seguiram para Bento Gonçalves, onde visitaram a Vinícola Aurora, a maior cooperativa vitivinícola do Brasil. Com mais de 1,1 mil famílias cooperadas, a Aurora apresentou sua estratégia ESG e os compromissos assumidos com práticas ambientais, sociais e de governança. “Hoje temos 13 temas materiais e 20 compromissos dentro da nossa estratégia. Estamos finalizando o primeiro ciclo de monitoramento de indicadores e vamos lançar nosso relatório de sustentabilidade em breve”, contou Cassandra Marcon Giacomazzi, gerente de Sustentabilidade da cooperativa.
Para o coordenador de Relações Internacionais do Sistema OCB, João Penna, a imersão é uma ferramenta estratégica para engajar atores-chave na pauta climática. “Estamos na terceira edição desse programa, que já trouxe resultados muito positivos. É uma forma de mobilizar representantes do governo e de organizações internacionais a reconhecerem o cooperativismo como um ator fundamental para enfrentar os desafios climáticos globais. Queremos garantir um espaço do setor na COP 30 e ampliar o reconhecimento internacional do nosso modelo de negócios”, explicou.
Representando o Ministério das Relações Exteriores, o diplomata Hugo Freitas destacou o potencial das cooperativas brasileiras para o mercado externo. “As práticas ambientais e sociais que vimos aqui são fantásticas e valorizadas no exterior. É preciso pensar em como essas iniciativas podem ser reconhecidas globalmente e gerar retorno direto aos agricultores.”
Encerrando o dia, a Vinícola Aurora ofereceu um jantar aos convidados, promovendo um momento de integração e troca de experiências. Para a gerente de Desenvolvimento do Sistema OCB, Débora Ingrisano, o primeiro dia reforçou o papel transformador do cooperativismo: “Nossos parceiros estão encantados. Mostramos como o cooperativismo alia desenvolvimento econômico, preservação ambiental e inclusão social. É esse modelo que queremos levar ao palco da COP 30, como um modelo de negócios capaz de enfrentar os desafios globais.”
A Imersão Pré-COP 30 segue até 25 de julho e tem como objetivo fortalecer parcerias e ampliar o reconhecimento internacional das cooperativas brasileiras como agentes de transformação sustentável.
A delegação é formada por lideranças de diferentes setores, como o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Ministério do Meio Ambiente (MMA), Ministério das Relações Exteriores (MRE), Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (MEMP), (MEMP), Banco Central do Brasil e agências das Nações Unidas, como a FAO e o Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais (UNDESA). Também participam representantes do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID Invest), Rede Brasil do Pacto Global, Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), ApexBrasil, Embrapa, Centro Internacional de Comércio (ITC), Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal e da Secretaria-Geral da Presidência da República, além de dirigentes e técnicos do Sistema OCB.
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- Artigo Secundário 3
Eventos capacitaram cooperativas e colaboradores da OCE com técnicas para acessar editais e recursos
O Sistema OCB esteve presente em dois workshops inéditos sobre captação de recursos, promovidos pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo de Alagoas (Sescoop/AL) nos dias 10 e 11 de julho. Com foco em inovação e acesso a oportunidades de fomento, os eventos reuniram dirigentes, cooperados e colaboradores do sistema em Maceió e Arapiraca.
As capacitações foram conduzidas por consultores da ABGI, empresa referência em inovação e gestão estratégica de recursos, com o objetivo de apresentar caminhos práticos para transformar projetos em realidade. Além de técnicas para elaboração de propostas mais competitivas, os workshops trouxeram um panorama das principais fontes de financiamento disponíveis no Brasil e no exterior, incluindo editais públicos e privados.
O primeiro dia do evento, em Maceió, foi direcionado a colaboradores do Sescoop, preparando as equipes para atuar como multiplicadoras do conhecimento. Já no segundo dia, em Arapiraca, o workshop reuniu representantes de 14 cooperativas de diferentes regiões de Alagoas.
Um dos momentos mais aguardados foi a apresentação da plataforma Radar de Financiamento, disponível no Inovacoop, iniciativa do Sistema OCB que tem se consolidado como um hub de inovação e conhecimento para o setor cooperativista. A ferramenta reúne conteúdos técnicos, divulga editais e conecta cooperativas a oportunidades de fomento que podem alavancar projetos de alto impacto.
“O Radar de Financiamento foi criado para ser um ponto de encontro entre o cooperativismo e as oportunidades de fomento à inovação. É por meio dele que conseguimos facilitar a visibilidade e acesso a recursos disponíveis para coops, para que elas se posicionem de forma cada vez mais estratégica diante das demandas do mercado,” afirmou Hellen Beck de Souza, analista de Inovação do Sistema OCB.
Para Hellen, o Sistema OCB busca preparar as cooperativas para atuarem com visão de futuro. “Nosso compromisso é impulsionar a inovação no cooperativismo e falar sobre fontes de fomento é falar sobre viabilizar inovação. Capacitações como essa mostram que quando conectamos conhecimento com oportunidade, abrimos caminho para transformar boas ideias em projetos reais.”, acrescentou.
Estratégia e resultados
Os consultores da ABGI destacaram que muitas cooperativas ainda desconhecem o potencial dos mecanismos de fomento e, por isso, não conseguem avançar com projetos inovadores. “Um projeto certo, apresentado no momento adequado e com uma boa estrutura técnica tem grandes chances de ser aprovado. Nossa missão aqui foi mostrar como chegar a esse resultado”, explicou o consultor Vinicius Sales.
A programação também incluiu dinâmicas práticas, nas quais os participantes puderam simular a construção de propostas e analisar editais reais. A abordagem interativa foi elogiada por cooperados e dirigentes presentes, que destacaram a aplicabilidade imediata do conteúdo.
Cooperativismo fortalecido
Para o superintendente do Sescoop/AL, Adalberon Sá Júnior, o evento foi além de uma capacitação técnica: é um investimento no futuro do setor. “Estamos criando pontes entre as boas ideias das cooperativas e os recursos disponíveis para executá-las. Essa é uma ação que fortalece o sistema como um todo, com inovação, autonomia e protagonismo”, destacou.
“Fortalecer o cooperativismo é garantir que nossas cooperativas tenham acesso a caminhos concretos para inovar. Quando capacitamos para fontes de fomento, estamos dizendo que sim, é possível sonhar mais alto, com sustentabilidade, viabilidade e impacto real”, reforçou Hellen.
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- Artigo Secundário 1
Evento reuniu líderes globais para debater modelo de governança de dados mais inclusivo
O Sistema OCB marcou presença na 3ª Reunião de Alto Nível do Fórum de Dados do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNSPBF), realizada entre os dias 8 e 10 de julho, em Frascati, na Itália. Representado por Débora Ingrisano, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas, o cooperativismo brasileiro apresentou suas contribuições para a construção de um modelo de governança de dados ambientais mais inclusivo e alinhado às realidades de países em desenvolvimento.
Com o tema Rumo à uma revolução da Big Data para o planeta: da incerteza à oportunidade, o encontro reuniu lideranças globais da ciência, política, negócios e tecnologia para debater os desafios e caminhos para tornar os dados ambientais um ativo estratégico na promoção de sustentabilidade, biodiversidade e justiça social.
Na ocasião, Débora participou do painel Caminhos para a Inclusão e Equidade, que discutiu modelos de governança e financiamento capazes de democratizar o acesso aos dados ambientais e promover a transição digital de forma justa. Em sua apresentação, ela ressaltou o papel das cooperativas em levar para cooperados de mais de 30 segmentos econômicos, espalhados em mais da metade das cidades brasileiras em um país continental, educação, avaliação de dados e soluções para a pauta ambiental, bem como social e de governança, dentro do Programa ESGCoop. “As cooperativas brasileiras do Ramo Agro são formadas, em média, por 800 cooperados, o que nos permite acessar uma grande base de produtores rurais, assim como diversos outros profissionais, e ampliar o acesso às soluções de desenvolvimento sustentável. Essa estrutura facilita a governança de dados, porque os cooperados têm uma relação próxima e de confiança com suas cooperativas, o que potencializa o engajamento e a qualidade das informações”, afirmou Débora.
Quando se fala em financiamento de projetos de dados, a força do cooperativismo também faz diferença. “O modelo cooperativista possibilita ganhos de escala com contratações conjuntas e otimização de recursos. Além disso, o Brasil estruturou o sistema cooperativista nacional como parte do Sistema S, o que permite arrecadar contribuições e financiar projetos coletivos em benefício de todo o setor”, completou.
Dados como vetor de transformação
Durante o fórum, especialistas destacaram a necessidade de criar padrões globais para coleta, interoperabilidade e uso de dados ambientais, de modo a garantir consistência e confiabilidade das informações. A ONU apresentou a proposta da Estratégia Global de Dados sobre o Meio Ambiente (GEDS, na sigla em inglês), que busca articular governos, empresas e sociedade civil em torno de cinco pilares: governança, qualidade de dados, interoperabilidade, acesso e capacitação.
Contribuição para a agenda global
O evento também trouxe ao centro do debate a importância de mecanismos financeiros para apoiar países e organizações na adoção de tecnologias e práticas de coleta e análise de dados. Representantes do setor financeiro discutiram como métricas ambientais mais robustas podem influenciar decisões de investimento e gestão de riscos, enquanto o setor tecnológico apresentou avanços no monitoramento de oceanos, terras e atmosfera.
Ao lado de instituições como a Comissão Europeia, o Banco Mundial e a Organização Internacional de Padronização (ISO), o Sistema OCB defendeu que as cooperativas são agentes fundamentais para viabilizar o monitoramento ambiental em grande escala, especialmente em contextos desafiadores.
“O cooperativismo tem se mostrado um aliado estratégico para atingir metas globais de clima e biodiversidade. Por meio de nossa rede, podemos ampliar a coleta e o uso de dados ambientais, além de promover uma transição digital que não deixe ninguém para trás”, concluiu Débora.
Próximos passos
Ao fim do fórum, a ONU consolidou as principais recomendações no documento Frascati Pathways, que servirá de base para a construção de políticas e parcerias em nível global. O Sistema OCB seguirá acompanhando os desdobramentos e reforça o compromisso de articular suas cooperativas para contribuir ativamente com a agenda de dados ambientais e com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
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Campanha celebrou o cooperativismo com ações urbanas, vídeos e influenciadores
As fachadas de prédios icônicos em cinco capitais brasileiras se transformaram em telas vivas no último sábado (05), espalhando uma mensagem de união e transformação. A ação marcou o Dia Internacional do Cooperativismo (Coops Day) de 2025, com o mote Cooperativas constroem um mundo melhor, e encantou moradores de Brasília, Belo Horizonte, Salvador, Belém e Porto Alegre.
Com projeções mapeadas inéditas, vídeos que ganharam as redes e o apoio de influenciadores locais, a iniciativa do Sistema OCB mobilizou milhares de pessoas para refletir sobre o papel do cooperativismo na construção de uma sociedade mais inclusiva, solidária e sustentável.
Propósito nas ruas
Em Brasília, o Museu Nacional da República foi o cenário de uma experiência visual que atraiu olhares curiosos e emocionados. “Hoje nossa cidade tá ainda mais iluminada!”, celebrou a influenciadora brasiliense @babilins em suas redes. Ela registrou o momento e reforçou a mensagem: “O @somoscoop trouxe uma projeção que celebra o Dia Internacional do Cooperativismo, um movimento que acredita que as cooperativas ajudam a construir um mundo onde ninguém fica de fora e ninguém é deixado para trás.”
Em Belo Horizonte, o recado também ganhou espaço na paisagem urbana, na esquina da Rua Bahia com a Avenida Álvares Cabral. Por lá, @walefmarques compartilhou o impacto da ação: “BH amanheceu com um recado importante: as cooperativas estão construindo um mundo melhor! Eu vi de pertinho e tá incrível! ”
Influenciadores e comunidades locais
Além das projeções, o engajamento digital potencializou o alcance da campanha do Coops Day. Em Salvador, o Elevador Lacerda recebeu a intervenção artística e foi destaque no perfil de @taysalais, que emocionou os seguidores: “Vocês sabem que eu sempre digo que estive rodeada de gente que acreditou na vida comigo, né? Isso tem muito a ver com o cooperativismo! Hoje, no Dia Internacional do Cooperativismo, nosso cartão-postal foi iluminado para espalhar essa mensagem de que o coletivo transforma.”
Em Belém, a criadora de conteúdo @isisvieirareal destacou o impacto da iniciativa no Edifício Luiz Miranda: “Além de deixar nossa cidade mais bonita, o @somoscoop veio com um baita lembrete: juntos, a gente vai mais longe, muda histórias e muda o mundo!”
Já em Porto Alegre, a página @dicasportoalegre convidou os seguidores a prestarem atenção na Borges de Medeiros: “Vocês viram algo diferente em Porto Alegre hoje? Estou falando de uma projeção que celebra o Dia Internacional do Cooperativismo. Esse modelo de negócio que ajuda a construir um mundo mais justo para todos.”
Para a gerente de Marketing e Comunicação do Sistema OCB, Samara Araujo, o grande diferencial da campanha do Coops Day 2025 foi a combinação entre impacto visual e engajamento digital. “Buscamos mostrar que o cooperativismo é plural, diverso e conectado com a realidade de milhões de brasileiros. Com criatividade e propósito, podemos ir ainda mais longe”, destacou.
Mobilização global
Celebrado anualmente no primeiro sábado de julho, o Coops Day tem como objetivo unir e dar visibilidade às cooperativas no mundo inteiro. Em 2025, o lema internacional é Promovendo soluções inclusivas e sustentáveis por um mundo melhor. A ação brasileira se conecta a essa pauta global, reforçada pelo reconhecimento da Organização das Nações Unidas ao modelo cooperativista neste Ano Internacional das Cooperativas.
“O Coops Day é um convite à mobilização. É quando paramos para reconhecer nossas conquistas, mas também para reafirmar nosso compromisso com um país e um planeta melhores. Cooperar é mais do que um modelo econômico, é uma forma de transformar realidades”, ressaltou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Assista ao vídeo do Coops Day:
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Ação nacional celebra o Coops Day com projeções em prédios icônicos e engajamento digital
Um mundo melhor pode significar muitas coisas. Para uns, é a garantia de dignidade e renda. Para outros, acesso à saúde, educação ou uma economia mais justa. Mas existe um ponto comum: todos querem viver em uma sociedade mais solidária, inclusiva e sustentável. Essa é justamente a proposta do cooperativismo — e, em 2025, essa mensagem ganhará as ruas (e as fachadas de prédios) de cidades brasileiras de forma inédita e inspiradora.
No próximo dia 5 de julho, o cooperativismo brasileiro tomará conta de cinco capitais do país com uma ação que promete emocionar e envolver. Para celebrar o Dia Internacional do Cooperativismo (Coops Day), o Sistema OCB realizará projeções mapeadas em edifícios emblemáticos de Brasília, Belo Horizonte, Salvador, Belém e Porto Alegre. Com o mote Cooperativas constroem um mundo melhor, as imagens vão transformar a paisagem urbana e dar visibilidade a uma causa que une milhões de brasileiros em torno de um ideal coletivo.
A ação integra as celebrações do Ano Internacional das Cooperativas, declarado pela Organização das Nações Unidas em 2025. Um reconhecimento que chancela o modelo cooperativista como solução concreta para os grandes desafios contemporâneos: combater a desigualdade, enfrentar as mudanças climáticas e promover inclusão produtiva.
“Este ano, mais do que nunca, é uma oportunidade de mostrar ao mundo o papel transformador das cooperativas. Estamos falando de um modelo de negócios que combina eficiência econômica com justiça social. Um modelo que tem raízes locais, mas impacto global”, destaca o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Projeções que contam histórias
Cada cidade foi escolhida estrategicamente para representar uma região do país.
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Museu Nacional da República (Brasília/DF)
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Elevador Lacerda (Salvador/BA)
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Viaduto Otávio Rocha – Viaduto da Borges (Porto Alegre/RS)
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Prédio na esquina da Rua Bahia com a Av. Álvares Cabral (Belo Horizonte/MG)
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Edifício Luiz Miranda, na Rua dos Tamoios (Belém/PA)
Para amplificar ainda mais o alcance da campanha, influenciadores locais acompanharão cada exibição. Os nomes foram escolhidos por sua identificação com as comunidades locais: @babilins (Brasília), @turistabr (BH), @taysa (Salvador), @isisvieirareal (Belém) e @dicasportoalegre (Porto Alegre). Além disso, a embaixadora do Ano Internacional das Cooperativas, Glenda Kozlowski, também marcará presença com um vídeo especial em comemoração à data.
Mobilização nacional
Embora as projeções aconteçam em cinco cidades, a ação terá abrangência nacional. As Organizações Estaduais (OCEs) do Sistema OCB foram incentivadas a realizar projeções semelhantes em seus estados. A ideia é que o movimento ganhe corpo em todo o país, com ações simultâneas de visibilidade urbana e digital. Tocantins, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Ceará, Paraíba, Sergipe, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte e Minas Gerais já confirmaram ações comemorativas.
Para além de uma data: uma transformação
O Coops Day é celebrado anualmente no primeiro sábado de julho. Desde 1923, a data marca um momento de união e reconhecimento das cooperativas ao redor do mundo. Em 1995, a ONU oficializou a comemoração global, em parceria com a Aliança Cooperativa Internacional (ACI). A cada ano, um tema é escolhido para nortear as celebrações. Em 2025, o lema internacional será Promovendo soluções inclusivas e sustentáveis por um mundo melhor.
Mas, para o Sistema OCB, a celebração vai além do simbolismo. “O Coops Day é um convite à mobilização. É quando paramos para reconhecer nossas conquistas, mas também para reafirmar nosso compromisso com um país e um planeta melhores. Cooperar é mais do que um modelo econômico, é uma forma de transformar realidades”, ressalta o presidente Márcio Lopes de Freitas.
A gerente de Marketing e Comunicação do Sistema OCB, Samara Araujo, reforça que o grande diferencial da campanha está na combinação entre impacto visual, presença digital e engajamento comunitário. “O cooperativismo é plural, diverso e conectado com a realidade de milhões de brasileiros. Com essa ação, queremos mostrar que, com criatividade, cooperação e propósito, podemos ir ainda mais longe”, diz.
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Sistema OCB participa de reuniões do G20 e CM50 e articula cooperação internacional
Nesta quinta-feira (3), o Sistema OCB participou de uma série de reuniões estratégicas em Manchester, Reino Unido. A gerente-geral da OCB, Fabíola Nader Motta, e o coordenador de Relações Internacionais, João Penna, representaram a OCB em discussões com líderes das maiores cooperativas e mútuas do planeta e em um encontro sobre a presença do setor nos principais fóruns multilaterais, como o G20.
O dia começou com a participação do cooperativismo brasileiro na reunião do Grupo de Trabalho do G20 (GT G20). O grupo, criado em 2021 durante a presidência italiana do G20, atua para consolidar o cooperativismo como protagonista nas estratégias de desenvolvimento sustentável discutidas pelo bloco. “Compartilhamos experiências nacionais e regionais, mas o foco foi avançar no diálogo com a presidência sul-africana, que em 2025, liderará as negociações globais. Queremos garantir que o cooperativismo seja reconhecido como parte das soluções para os desafios sociais e econômicos contemporâneos”, destacou João Penna.
Além de apresentar as iniciativas do Sistema OCB, o encontro buscou identificar caminhos para ampliar a visibilidade do cooperativismo nas futuras presidências do G7 e do G20, respectivamente sob liderança da França e dos Estados Unidos, em 2026.
Articulação estratégica
No período da tarde, Fabíola e João participaram da reunião do Grupo de Cooperativas e Mútuas (CM50), que reúne os dirigentes das 50 maiores cooperativas e mútuas do mundo. Com cinco representantes brasileiros — incluindo Sicoob, Unimed e Coopercitrus — o grupo é responsável por coordenar uma atuação política internacional conjunta do setor.
“Participar do CM50 é uma oportunidade estratégica. As cooperativas aqui reunidas representam uma força econômica e social gigantesca. Nossa presença neste espaço permite que o Brasil leve suas pautas e também contribua com soluções concretas que já aplicamos no país”, afirmou Fabíola.
Durante o encontro, foi discutida a versão preliminar do Manifesto do CM50, documento que deverá servir de base para a participação do movimento cooperativista na 2ª Cúpula sobre Desenvolvimento Social das Nações Unidas, prevista para novembro, em Doha. O manifesto defende a inclusão do modelo cooperativista como alternativa para reduzir desigualdades e promover o crescimento sustentável.
Fabíola destacou ainda o papel do cooperativismo brasileiro na construção dessa narrativa global. “Estamos mostrando que o cooperativismo é mais do que um modelo econômico: é uma forma de organização social capaz de transformar realidades. Essa mensagem tem ressoado com força entre nossos pares internacionais”, pontuou.
O Sistema OCB também foi citado como exemplo de articulação institucional. A delegação brasileira é responsável por representar os seis membros nacionais da ACI e, durante as discussões, reafirmou o compromisso com temas como sustentabilidade, inclusão e inovação no movimento. “Há uma percepção muito positiva do cooperativismo brasileiro aqui fora. Nossa capacidade de propor e executar iniciativas, como o posicionamento conjunto para a COP30, eleva a credibilidade do Brasil nos espaços de decisão”, avaliou João.
Além de discutir pautas globais, o CM50 avançou na definição de estratégias para fortalecer o relacionamento do movimento com governos nacionais e organismos multilaterais, como a ONU e a União Europeia.
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Sistema OCB convida lideranças a aproveitarem protagonismo do Ano Internacional das Cooperativas
Nos dias 2 e 3 de julho, lideranças do cooperativismo de crédito se reuniram em Foz do Iguaçu (PR) para o Summit de Governança Sicredi 2025, encontro que discutiu os rumos da governança no setor. Reunindo presidentes, diretores, conselheiros de administração e fiscal de 31 cooperativas Sicredi PR/SP/RJ, o evento colocou em evidência os avanços, os desafios e as oportunidades do movimento cooperativista, com a participação da superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella.
Na quarta-feira (02), Tania conduziu a palestra O cooperativismo no cenário brasileiro e traçou um panorama sobre a força do setor no país e no mundo. Logo de início, ela lembrou que 2025 foi proclamado pela ONU como o Ano Internacional das Cooperativas, um reconhecimento que reforça a importância global do modelo cooperativo. “Estamos vivendo uma oportunidade histórica. O cooperativismo é reconhecido pelas Nações Unidas como parte da solução para os grandes desafios da humanidade. Agora, é hora de mostrar do que somos capazes e ampliar nosso impacto”, afirmou.
A superintendente destacou os números que comprovam a relevância do movimento no Brasil: 4,5 mil cooperativas em atividade, mais de 23 milhões de cooperados — cerca de 11% da população brasileira — e um faturamento de R$ 692 bilhões. Além disso, o setor gera mais de 550 mil empregos diretos. “Esses resultados refletem nossa capacidade de transformar realidades com base na cooperação, no compromisso com o coletivo e na construção de um país mais justo e próspero”, pontuou.
Com forte ênfase nas cooperativas de crédito, Tania ressaltou o papel estratégico do ramo para a inclusão financeira, sobretudo em regiões com menor presença de instituições tradicionais. “Enquanto bancos privados exigem cidades com alto PIB e população mínima de 8 mil habitantes, as cooperativas conseguem estar onde ninguém mais está. São a única instituição financeira presente em 368 municípios brasileiros. Isso é compromisso com o desenvolvimento local”, destacou.
A apresentação também trouxe uma convocação às lideranças cooperativistas para se engajarem nas ações do Sistema OCB em torno do Ano Internacional das Cooperativas. Tania falou sobre as campanhas institucionais do movimento SomosCoop, materiais de apoio para as cooperativas, ações nas redes sociais e a presença ativa do cooperativismo na COP30, que acontece em novembro, em Belém (PA). “Temos uma agenda estratégica em andamento. Nossa missão é fazer com que mais pessoas conheçam o cooperativismo e se reconheçam nele como agentes de transformação social e econômica”, explicou.
Por fim, a superintendente reforçou o papel da governança como pilar para a sustentabilidade do movimento. “Governança não é só sobre regras e estruturas, é sobre coerência entre o discurso e a prática. É isso que garante a confiança dos cooperados, a longevidade das nossas instituições e a força do nosso modelo”, concluiu.
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Reunião define critérios para reconhecer locais que marcam a história do movimento no mundo
Na véspera da abertura oficial da Assembleia Geral da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), foi realizada, nesta segunda-feira (30), em Rochdale (Reino Unido), a primeira reunião presencial do Grupo de Trabalho Cooperativas e Patrimônio Cultural. O encontro, sediado no Rochdale Pioneers Museum – local simbólico do cooperativismo mundial – teve como objetivo estabelecer os primeiros critérios para a identificação de locais de Patrimônio Cultural Cooperativo ao redor do mundo.
A iniciativa faz parte das ações do Ano Internacional das Cooperativas declarado pelas Nações Unidas (2025) e é coordenada pelo Escritório Global da ACI com apoio técnico da Unesco. O grupo, criado em 2024 sob liderança brasileira, busca elaborar os primeiros padrões internacionais voltados especificamente ao reconhecimento de espaços físicos relevantes na história e identidade do movimento cooperativista.
A primeira fase do trabalho focará em patrimônios tangíveis — como edifícios, monumentos e marcos históricos. Os patrimônios intangíveis, como práticas culturais ou valores simbólicos, devem ser discutidos em uma etapa futura.
A gerente-geral da OCB, Fabíola Nader Motta, destacou que o encontro foi essencial para organizar a base técnica da proposta. “Foram definidos critérios iniciais para que os países com histórico cooperativo reconhecido possam propor locais que conservem, preservem ou simbolizem o patrimônio cooperativo em sua forma material. Isso permitirá a construção de um inventário global consistente, com potencial de reconhecimento institucional”, explicou.
Entre os encaminhamentos práticos, está a construção de um mapa digital interativo, que reunirá os locais identificados como Patrimônio Cultural Cooperativo ao redor do mundo. O lançamento oficial da plataforma está previsto para novembro deste ano, durante a reunião do Conselho da ACI, que será realizada em Brasília.
Além do mapeamento, o grupo trabalhará na definição de mecanismos de certificação internacional e estratégias de comunicação pública. A expectativa é que os critérios definidos sirvam de referência para futuras políticas de valorização e preservação do patrimônio cooperativo nos países membros da ACI.
O encontro em Rochdale reuniu representantes de diversas regiões do mundo e foi acompanhado por membros do Comitê Executivo da ICAO (Organização Setorial da ACI voltada ao cooperativismo agropecuário), além de especialistas em cultura, governança cooperativa e desenvolvimento sustentável.
A proposta está alinhada à Estratégia 2026–2030 da ACI, que reconhece o papel da cultura cooperativa como um diferencial competitivo e social do modelo. O GT também busca reforçar a presença das cooperativas nas pautas globais de diversidade cultural, direitos humanos e sustentabilidade.
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Encerramento do projeto piloto destacou resultados concretos em gestão, receita e organização
Na manhã desta sexta-feira (27), foi realizada em Goiânia a cerimônia de formatura das cinco cooperativas de reciclagem que participaram do projeto-piloto do programa NegóciosCoop para a Reciclagem em Goiás. O evento celebrou os avanços obtidos ao longo de 12 meses de trabalho contínuo, dividido em 6 módulos, com resultados expressivos no desempenho das cooperativas, na valorização do modelo cooperativista e no impacto social gerado.
Participaram da jornada as cooperativas Cooper Sag, Cooperxixá, Corumbá Coop, Cooper Goianira e Cooper Pontalina. Durante o percurso, elas seguiram uma trilha de capacitação, que contemplou desde o diagnóstico e a análise documental até formações específicas nas áreas de finanças, liderança, qualidade, inovação e conectividade, encerrando com a formatura.
A cerimônia contou com a presença do superintendente do Sistema OCB/GO, Jubrair Caiado; Gislaine Lelis, Gerente de Desenvolvimento de cooperativas; Carlos Eduardo, Coordenador de Desenvolvimento de Cooperativas e Negócios; Laura Sampaio, Analista de Cooperativismo; Diane Gonzaga, Consultora da MAPA.SA; Luana Mendonça, Analista de Negócios do Sistema OCB; Letícia Monteiro, Analista Técnica Institucional do Sistema OCB; Dirigentes cooperativistas, parceiros e, principalmente, os cooperados e cooperadas que participaram da trilha. Na abertura, foi apresentada uma retrospectiva do programa em Goiás, seguida pela exibição de um vídeo com os melhores momentos das oficinas e vivências.
Luana falou sobre a proposta e os resultados do programa. “Esse momento representa muito mais do que o encerramento de uma etapa. Celebramos conquistas reais, o esforço coletivo e a certeza de que o Programa NegóciosCoop para a Reciclagem funciona e cumpre seu objetivo: fortalecer as cooperativas como empreendimentos sustentáveis, promovendo organização interna, aumento de faturamento e valorização do nosso modelo cooperativista. É o marco de que estamos no caminho certo, juntos”, declarou.
Para o superintendente do Sistema OCB/GO, Jubrair Caiado, os resultados são muito concretos. “Aumento na comercialização, crescimento da renda média dos cooperados, melhora da receita das cooperativas e novas parcerias sendo firmadas são alguns deles. São diagnósticos, consultorias e treinamentos que, de fato, estão dando resultado. E é isso que faz toda a diferença”, destacou.
A analista técnica, Letícia Monteiro, destacou os avanços na representação política do setor. “O Sistema OCB tem atuado fortemente para garantir que as cooperativas de reciclagem sejam reconhecidas como agentes estratégicos na política nacional de resíduos. Essa ação em Goiás mostra o quanto essas cooperativas têm potencial quando recebem apoio técnico estruturado e oportunidade de protagonismo”.
Outro momento importante do evento foi a divulgação do sistema Cata360, uma plataforma voltada para a organização da cadeia da reciclagem, que irá contribuir para a gestão e o fortalecimento das cooperativas.
Na sequência, foi feita a entrega simbólica de placas institucionais para cada cooperativa, representada por seu presidente ou presidenta, e a entrega dos certificados individuais aos cooperados e cooperadas.
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Penúltimo dia da Jornada dos Presidente inclui reflexões sobre o papel global das cooperativas
A reta final da Jornada dos Presidentes do Sistema OCB em Washington foi marcada, nesta quinta-feira (26), por uma agenda voltada ao diálogo entre o cooperativismo e a produção de conhecimento acadêmico. Pela manhã, a delegação foi recebida na American University, uma das instituições mais respeitadas dos Estados Unidos em relações internacionais e políticas públicas.
Durante a programação técnica, os presidentes das Organizações Estaduais (OCEs) participaram de conversas com professores e pesquisadores ligados ao Trade, Investment and Development Program da universidade. O encontro abordou questões como comércio internacional, transição energética, inovação em cadeias produtivas e novos modelos de cooperação entre países e setores sociais. “Estar aqui é uma forma de mostrar que o cooperativismo brasileiro está pronto para contribuir com as grandes soluções globais. A universidade é um espaço de formação, diálogo e formulação”, destacou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
A conversa também foi uma oportunidade de apresentar a diversidade do movimento cooperativista brasileiro e sua capacidade de atuação em áreas sensíveis como segurança alimentar, bioeconomia, crédito rural e organização social do território. “Os desafios que a academia discute são os mesmos que nossas cooperativas enfrentam todos os dias no campo e na cidade. O que muda é a lente. Estar aqui nos ajuda a ajustar o foco e a enxergar o nosso trabalho como parte de algo maior”, afirmou Márcio.
À noite, os participantes se prepararam para um momento de confraternização e aprendizado: um jantar e palestra com o economista e diplomata Marcos Troyjo, que acompanha a missão como curador estratégico e tem promovido reflexões sobre o papel do Brasil e do cooperativismo em um mundo em transformação.
O encontro funcionou como uma síntese dos aprendizados da semana e uma preparação para os últimos compromissos da missão internacional, que se encerra nesta sexta-feira (27), com duas agendas de peso: uma visita à sede da NCBA-CLUSA, entidade nacional que representa o cooperativismo norte-americano, e um encontro com representantes das Nações Unidas, em Nova York.
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Débora Ingrisano apresentou como a transparência fortalece a governança corporativa
A importância da transparência organizacional como elemento estratégico de governança e sustentabilidade foi o foco da participação do Sistema OCB no XXIX Encontro Brasileiro de Administração (Enbra), realizado durante essa semana em Belém. Representando a entidade, a gerente de Desenvolvimento de Cooperativas da Unidade Nacional, Débora Ingrisano, foi uma das painelistas desta quinta-feira (26), em um dos momentos mais técnicos da programação.
Com o tema Transparência Organizacional e ESG: como a transparência nos processos administrativos pode fortalecer a governança corporativa, Débora trouxe ao público uma reflexão aprofundada sobre o papel da clareza na gestão como ferramenta de geração de valor, mitigação de riscos e ampliação da confiança institucional — tanto no setor público quanto no setor cooperativista. “A transparência deve estar incorporada ao funcionamento diário das organizações. Em tempos de mudanças aceleradas, ela é o alicerce da confiança, da previsibilidade e do engajamento”, destacou.
A apresentação contextualizou os principais marcos da agenda ESG no Brasil e no mundo, além de demonstrar como a governança transparente pode contribuir diretamente para resultados mais sustentáveis — do ponto de vista econômico, social e ambiental. Também foram apresentados dados sobre os impactos da corrupção no setor privado e a importância da adoção de mecanismos claros de prestação de contas e gestão de riscos.
Débora também trouxe para o debate a experiência do cooperativismo, que tem em seus princípios fundadores valores como equidade, participação e responsabilidade socioambiental. “O cooperativismo, por natureza, já opera com base em valores que hoje são cobrados em todas as organizações. A governança democrática e o compromisso com a comunidade são ativos que precisamos mostrar com mais clareza, inclusive nos indicadores ESG”, afirmou.
O Enbra 2025 também contou com fóruns paralelos voltados a públicos específicos, como jovens profissionais, mulheres na administração e servidores públicos. A programação reuniu especialistas de todo o país para discutir tendências da gestão moderna e o futuro da profissão.
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Missão internacional aprofunda debates sobre desenvolvimento sustentável e inclusão financeira
O terceiro dia da Jornada dos Presidentes do Sistema OCB, nesta quarta-feira (25/6), foi marcado por dois encontros de alto nível com instituições fundamentais para a agenda de desenvolvimento global: o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Banco Mundial.
Durante a manhã, a comitiva foi recebida na sede do BID, onde os participantes puderam conhecer melhor as estratégias do banco para promover o crescimento sustentável e a redução da desigualdade na América Latina e no Caribe. A reunião abordou temas centrais como inovação, agricultura, recursos hídricos, inclusão financeira, capital humano e desenvolvimento da Amazônia — áreas em que as cooperativas já atuam com impacto direto nas comunidades.
“O que vimos hoje no BID é que os desafios da região também são os nossos: inclusão produtiva, geração de renda e desenvolvimento com sustentabilidade. O cooperativismo tem muito a contribuir com essas soluções”, afirmou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
A diretora executiva do BID, Marta Viegas, destacou a afinidade entre o banco e o movimento cooperativista. “Tenho apreço pessoal e profissional pelas cooperativas, pelo seu papel na inclusão produtiva e social. As cooperativas são parceiras naturais de um banco de desenvolvimento como o BID”.
Para Tatiana Schor, representante da unidade voltada à Região Amazônica, a atuação das cooperativas tem tudo a ver com o papel de um banco multilateral. “O BID tem um papel importante com cooperativas, especialmente em territórios estratégicos como a Amazônia”.
O presidente do BID, Ilan Goldfajn, também participou do encontro e reforçou o reconhecimento institucional ao setor. “Sempre bom falar com um setor que está crescendo e se desenvolvendo. O cooperativismo brasileiro está de parabéns! Uma alegria recebê-los para conversar sobre parcerias”, afirmou.
No período da tarde, os representantes do cooperativismo participaram de uma imersão no Banco Mundial. A visita proporcionou reflexões importantes sobre o papel das cooperativas na promoção do desenvolvimento rural, na geração de oportunidades e no enfrentamento da pobreza. Os especialistas da instituição apresentaram dados e iniciativas que dialogam diretamente com a realidade das cooperativas brasileiras.
“A presença do Sistema OCB no Banco Mundial mostra que estamos preparados para conversar de igual para igual com os grandes formuladores de políticas globais. Temos experiências concretas, em todo o Brasil, que provam que é possível aliar desenvolvimento econômico com justiça social”, ressaltou Márcio.
O presidente também destacou que encontros como os de hoje reforçam a confiança no potencial transformador do movimento. “Estamos nos conectando com instituições que moldam o futuro da nossa região. E estamos aqui com um propósito claro: mostrar que cooperar funciona — e pode ser política pública.”
Ao longo do dia, os presidentes das Organizações Estaduais (OCEs) também puderam trocar percepções e aprofundar suas análises sobre o papel internacional das cooperativas. Para muitos, essa é uma oportunidade única de ampliar horizontes, estabelecer parcerias e trazer novas ideias para fortalecer o movimento nos estados.
A Jornada dos Presidentes segue até sexta-feira e terá, nos próximos dias, visitas à American University, à NCBA-CLUSA (entidade que representa o cooperativismo nos EUA), à ONU e a espaços de referência em diplomacia e comércio internacional.
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Agenda teve foco em relações bilaterais, acesso a mercados e tendências globais
O segundo dia da Jornada dos Presidentes do Sistema OCB, nesta terça-feira (24), em Washington (EUA), deu continuidade à intensa programação internacional da comitiva brasileira, com foco em temas econômicos, inovação e articulação institucional. Liderada pelo presidente Márcio Lopes de Freitas, a delegação visitou o US-Brazil Business Council e participou de um workshop com especialistas em política global e tendências de mercado.
Pela manhã, o grupo foi recebido no US-Brazil Business Council, braço da Câmara de Comércio dos Estados Unidos voltado à promoção das relações bilaterais com o Brasil. No encontro, os representantes do cooperativismo brasileiro discutiram temas estratégicos como acesso a mercados, segurança regulatória, tarifas econômicas e o papel das cooperativas na economia internacional.
“A visita ao Business Council foi uma oportunidade valiosa para mostrar que o cooperativismo está preparado para contribuir com uma agenda econômica moderna, inclusiva e sustentável. Queremos mais do que abrir mercados: queremos construir pontes duradouras entre os países e os povos”, afirmou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
À tarde, a delegação participou de um workshop exclusivo com Oliver Stuenkel, especialista em risco geopolítico para lideranças empresariais e equipes de multinacionais, e Otaviano Canuto, economista, que abordaram temas como reconfiguração geopolítica e tendências econômicas globais. O encontro promoveu uma imersão em temas estratégicos para o posicionamento internacional das cooperativas brasileiras
“A Jornada reforça o papel estratégico das cooperativas brasileiras no cenário global. Estar presente em espaços de diálogo internacional como este é fundamental para ampliar o protagonismo do setor e alinhar nossas ações às transformações econômicas e geopolíticas em curso”, destacou André Pacelli, secretário-geral da diretoria da OCB.
De acordo com o presidente Márcio, a Jornada tem se mostrado uma plataforma eficaz para o fortalecimento institucional e a ampliação da atuação global do setor. Além do conteúdo técnico, os encontros também proporcionaram momentos importantes de interação entre os presidentes das Organizações Estaduais (OCEs), que puderam trocar experiências e visões sobre a atuação internacional do movimento”, declarou.
A Jornada dos Presidentes segue até o dia 27 de junho e contará ainda com visitas ao Banco Mundial, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), American University, Associação Nacional de Negócios Cooperativos (NCBA CLUSA) e Nações Unidas.
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Superintendente Tania Zanella participou de painel especial sobre o futuro do cooperativismo
Nesta terça-feira (24/6), o Sistema OCB participou do Seminário 30 Anos Cresol, realizado em Francisco Beltrão (PR). O evento reuniu lideranças do cooperativismo nacional para celebrar a trajetória de uma cooperativa que vem se consolidando como referência no segmento de crédito no Brasil e para discutir os desafios e oportunidades do setor. Representando a entidade, a superintendente Tania Zanella marcou presença no painel Cresol 30 anos: construindo futuros cooperativos, em um formato descontraído de bate-papo, que contou ainda com representantes do BNDES, Banco Central, Sicoob e da própria Cresol.
No auditório da Cresol Confederação, os participantes compartilharam experiências, memórias e visões de futuro. A conversa foi conduzida pelo presidente da Cresol Confederação, Cledir Magri, e pelo vice-presidente, Adriano Michelon. Também estiveram presentes o diretor executivo da instituição, Márcio Falcão, e outras lideranças do setor cooperativista.
Para Tania Zanella, participar desse momento foi, acima de tudo, uma forma de reconhecer a contribuição da Cresol para o desenvolvimento socioeconômico de milhares de brasileiros. “Celebrar os 30 anos de uma instituição como a Cresol é celebrar também a força do cooperativismo de crédito no Brasil. A Cresol é fruto de um sonho coletivo que não apenas sobreviveu, mas prosperou, construindo um sistema robusto, comprometido com o desenvolvimento local e com a inclusão financeira de verdade”, afirmou.
O seminário ganhou ainda mais relevância por acontecer justamente em 2025, declarado pela ONU como o Ano Internacional das Cooperativas. “Esse reconhecimento global só reforça o papel estratégico das cooperativas na construção de um mundo mais sustentável, resiliente e humano. E a Cresol é uma prova viva disso”, destacou Tania.
Durante sua fala, a superintendente do Sistema OCB também lembrou o papel do cooperativismo de crédito na promoção da cidadania econômica. “Estamos falando de acesso a crédito justo, educação financeira e apoio direto a quem empreende do país. É um trabalho silencioso, mas transformador.”
Ao final do painel, Tania reforçou o compromisso do Sistema OCB com a promoção de políticas públicas que favoreçam o crescimento do cooperativismo no Brasil. “Seguiremos juntos, trabalhando pela representatividade, inovação e fortalecimento das nossas cooperativas. Os próximos 30 anos serão ainda mais promissores”, completou.
A celebração dos 30 anos da Cresol reafirmou o papel essencial do cooperativismo de crédito no Brasil e o compromisso contínuo das entidades representativas com a construção de um futuro mais justo e colaborativo.
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Primeiro dia focou na articulação institucional e no diálogo com lideranças estratégicas dos EUA
A Jornada dos Presidentes do Sistema OCB teve início nesta segunda-feira (23/6), em Washington (EUA), com uma programação intensa e estratégica voltada ao fortalecimento da atuação internacional do cooperativismo brasileiro. A comitiva, liderada pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, visitou importantes instituições e participou de debates de alto nível sobre geopolítica, desenvolvimento e relações bilaterais.
Logo pela manhã, os representantes do cooperativismo brasileiro foram recebidos na Embaixada do Brasil em Washington, onde deram início à agenda oficial da etapa internacional da Jornada. Na ocasião, o grupo teve a oportunidade de discutir os principais desafios e oportunidades para o Brasil no atual cenário global, com ênfase no papel do cooperativismo como agente de desenvolvimento sustentável e inclusão econômica.
“A visita à embaixada representa, simbolicamente, a abertura institucional da nossa jornada. Estamos aqui para construir pontes e ampliar a presença do cooperativismo brasileiro no debate internacional. Nosso movimento tem muito a contribuir com os desafios globais, como segurança alimentar, energia limpa e inclusão produtiva”, destacou Márcio Lopes de Freitas.
Na parte da tarde, a delegação seguiu para a sede da Eurasia Group, consultoria referência em análise de risco político global. Em um workshop exclusivo, os presidentes das Organizações Estaduais (OCEs) foram provocados a refletir sobre o contexto geopolítico atual e como ele impacta o ambiente de negócios e as estratégias institucionais. Em seguida, o grupo participou de um encontro no Atlantic Council, um dos principais think tanks (grupos de reflexão) dos Estados Unidos, que promove discussões sobre política externa, economia global e segurança internacional.
Para o presidente, a programação desta segunda-feira reforçou o compromisso do Sistema OCB com a qualificação das lideranças cooperativistas e com a construção de uma visão estratégica para o futuro. “Estamos promovendo uma verdadeira imersão em temas centrais da agenda global. Esta jornada nos permite entender melhor o papel do Brasil no mundo e como o cooperativismo pode estar mais presente nos fóruns internacionais de decisão”, afirmou.
A Jornada dos Presidentes segue até o dia 27 de junho e incluirá visitas ao Banco Mundial, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), American University, Nações Unidas e à Associação Nacional de Empreendimentos Cooperativistas (NCBA). O economista e diplomata Marcos Troyjo acompanha a comitiva ao longo de toda a programação, contribuindo com análises e reflexões estratégicas.
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Evento virtual capacita cooperativas para atuarem no mercado de carbono
Com foco em oportunidades reais para o cooperativismo no mercado de carbono, o Sistema OCB realizou, nesta quarta (18), a capacitação virtual Créditos de Carbono no Coop: da originação à comercialização. O evento reuniu técnicos e especialistas em meio ambiente e ESG das Organizações Estaduais (OCEs) e cooperativas, além de representantes das 18 cooperativas que participam da Solução Neutralidade de Carbono. O objetivo foi aprofundar os principais conceitos ligados à pauta da descarbonização e discutir como transformar o conhecimento técnico em estratégias aplicáveis à realidade do setor.
Na abertura do workshop, a Gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, Débora Ingrisano, destacou o momento estratégico vivido pelo movimento cooperativista, em especial com a proximidade da COP30, que será realizada no Brasil. “Quando falamos de sustentabilidade, estamos falando de ESG — que envolve método, comprovação e indicadores. Neste ano, com a COP no Brasil, o foco maior é o ambiental, e é ótimo ver o interesse de vocês nesse tema”, ressaltou.
Débora também chamou atenção para a importância de levar o conhecimento técnico para os dirigentes. “Nosso papel é dar suporte para que o cooperativismo siga forte e sustentável. Há cooperativas que já avançaram muito em relatórios e práticas ESG, mas nosso desafio é fazer com que essa pauta seja de todos. A urgência é hoje: cuidar do planeta, das pessoas e garantir cooperativas vivas, sustentáveis e inovadoras.”
O evento contou com a participação da Líder Global de Soluções de Carbono da Ambipar, Soraya Pires, que apresentou uma visão do mercado de carbono e os desafios para integrar essa agenda ao agro. “Embora o carbono não seja visível como a produção, ele tem um enorme potencial de agregar valor. O Brasil tem tudo para ser referência: tecnologia, território e capacidade. O desafio está em entender toda a cadeia, desde a coleta de dados até o cálculo das emissões e possíveis compensações.”
Para Soraya, a agenda construída de forma conjunta entre cooperativas, entidades de apoio e parceiros técnicos é essencial para gerar resultados concretos. “Essa agenda que construímos juntos agrega valor financeiro, reputação, qualidade e performance. A COP é um ponto de partida importante, mas essa agenda precisa continuar e crescer.”
A visão prática foi reforçada por cooperativas que já estão participando do projeto. Celso Brasil, representante da Copacol, comentou sobre os aprendizados e avanços obtidos com o inventário de emissões. “O apoio das lideranças foi fundamental para engajar todo mundo e facilitar a coleta dos dados, mesmo que muitas informações ainda não estejam organizadas nos sistemas. Agora, nosso foco é identificar oportunidades para reduzir emissões e melhorar nossos processos, sempre alinhados à estratégia da cooperativa”, relatou.
Já Maysse Maysse Paes Honorato, gerente de comunicação e qualidade da Unicred União, descreveu a experiência de implementação do inventário em uma cooperativa de crédito. “Esse tema é muito novo para a gente e, no começo, parecia distante da nossa realidade. Com apoio do Sistema OCB, da Ambipar e da equipe técnica, absorvemos conhecimento e enfrentamos o trabalho intenso que é coletar e organizar os dados. Hoje, nossa meta é reduzir o impacto de carbono e avançar na neutralização”, afirmou.
Maysse ainda destacou o protagonismo da Unicred na pauta ambiental. “Somos a primeira cooperativa singular com selo ouro no registro público, o que fortalece nossa posição e demonstra nosso compromisso com a sustentabilidade. Estamos abertos a trocar experiências com outras cooperativas para acelerar esse movimento”, acrescentou.
Para o coordenador de Meio Ambiente do Sistema OCB, Alex Macedo, o trabalho iniciado com a Solução Neutralidade de Carbono está ganhando escala e se consolidando como referência no setor. “Começamos esse trabalho em 2022, com um projeto-piloto envolvendo três cooperativas. Realizamos formações técnicas, visitas de campo e apoiamos a elaboração dos inventários tanto das cooperativas quanto dos produtores rurais. Esse processo nos mostrou que é viável e necessário estruturar uma solução coletiva para o cooperativismo”, explicou.
Hoje, a iniciativa reúne 18 cooperativas de oito estados, com faturamento somado superior a R$ 53 bilhões. “Estamos entregando resultados: teremos um relatório consolidado dos inventários dessas cooperativas, um guia metodológico aberto a todo o setor e uma trilha de cursos na CapacitaCoop voltada à descarbonização. Isso demonstra como o cooperativismo está se preparando para liderar esse processo, inclusive com foco na COP30”, destacou Alex.
Ele reforçou ainda que a estratégia vai além do evento global. “A COP é um marco, mas o mais importante é fazer com que a agenda ambiental chegue de fato à ponta, nas cooperativas. Queremos que todas tenham acesso às ferramentas e ao conhecimento necessários para avançar. Nosso papel é justamente esse: apoiar, orientar e criar caminhos para que nenhuma cooperativa fique de fora dessa transformação.”
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Divani Ferreira representou o cooperativismo em workshop internacional na UnB
O Sistema OCB participou ativamente do I Workshop Internacional de Inovação e Empreendedorismo Social no Transporte Rodoviário de Cargas (TRC), realizado de 16 a 18 de junho no Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Universidade de Brasília (CDT/UnB). O evento reuniu representantes do setor produtivo, academia, poder público e motoristas para debater soluções à escassez global de caminhoneiros, com foco em inovação, segurança no trânsito e inclusão social.
Representando o Sistema OCB, a analista da Gerência de Desenvolvimento de Cooperativas, Divani Ferreira de Souza Matos, foi painelista no debate: Fomentando o Empreendedorismo Feminino no TRC. Em sua fala, destacou o papel transformador do cooperativismo na promoção da equidade de gênero e do protagonismo feminino no setor. “As mulheres enfrentam barreiras históricas nesse setor, mas também têm mostrado uma enorme capacidade de empreender e inovar. O cooperativismo oferece um ambiente inclusivo e colaborativo, ideal para promover essa transformação. Nosso papel é ampliar essas oportunidades com políticas afirmativas, qualificação e visibilidade”, afirmou.
Durante a apresentação, Divani compartilhou as principais ações do Sistema OCB voltadas à inclusão e à equidade, com destaque para o Comitê Nacional de Mulheres do Cooperativismo, o Elas pelo Coop, criado para ampliar a participação de mulheres nas cooperativas, especialmente em cargos de liderança. Ela também apresentou o Geração C, comitê que fomenta a formação de lideranças jovens, promovendo diversidade e sucessão dentro do movimento cooperativista.
Outro ponto abordado foi a conexão entre os temas do workshop e as diretrizes do 15º Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC), que priorizam o fortalecimento de comitês de mulheres, ações de prevenção ao assédio, capacitação de lideranças e incentivo à participação feminina em processos de governança. “Temos desafios concretos, como a superação de preconceitos, a sobrecarga de trabalho e o acesso limitado à formação. Precisamos enfrentá-los com iniciativas estruturadas, mentoria e redes de apoio entre as mulheres cooperativistas”, pontuou Divani.
Divani apresentou dados do Anuário Brasileiro do Cooperativismo com um recorte de gênero voltado ao ramo transporte, destacando o papel estratégico dos comitês Elas pelo Coop na promoção da equidade no setor. Durante sua fala, ela citou exemplos inspiradores de duas cooperativas que já implementam comitês locais voltados para o fortalecimento da presença feminina no transporte cooperativista: a CoopGNP (Grupo Novo Paraná) de Luís Eduardo Magalhães (BA), e a Coopmetro (Cooperativa dos Trabalhadores Autônomos de Carga e Passageiros) com atuação em 15 estados brasileiros.
Gláucia Scapini, coordenadora do Comitê Elas pelo Coop da CoopGNP, que faz parte do comite estadual de mulheres da OCEB, destacou que a atuação feminina na cooperativa vem se ampliando de forma consistente, ultrapassando a tradicional presença no setor administrativo. “Desde o início, estamos inseridas no negócio, mas agora passamos a atuar com mais liderança. O comitê tem sido essencial nesse processo de amadurecimento”, ressaltou. Ela também explicou que, para capacitação, o grupo tem recorrido à Plataforma CapacitaCoop. Hoje, 30% do quadro funcional da cooperativa é composto por mulheres, incluindo cargos de confiança, com garantia de equidade salarial. Esse comprometimento com a inclusão rendeu à CoopGNP a conquista do Selo Lilás, concedido pelo governo da Bahia a instituições com boas práticas de promoção da igualdade de gênero.
Já Tionília Cristina, coordenadora do Comitê de Mulheres da Coopmetro, da CNTCOOP e integrante do Comitê Estadual de mulheres da Ocemg, pontuou que, embora a presença feminina no ramo transporte ainda seja tímida nos cargos de liderança, há avanços notáveis, especialmente em nichos como o comércio eletrônico, que tem aberto portas para motoristas mulheres. “Temos, sim, mulheres conduzindo veículos de carga maiores. Mas o ponto central é que os comitês se tornaram ferramentas estratégicas para organização, formação e representatividade feminina dentro das cooperativas”, afirmou.
Segundo Tionília, os comitês deixam de ser apenas espaços de acolhimento e se tornam verdadeiros centros de capacitação e protagonismo. “Eles nos dão voz e ampliam nossas oportunidades, seja como cooperadas, motoristas, donas do próprio negócio ou líderes. O Elas pelo Coop é, para nós, um verdadeiro presente. É um veículo – usando a linguagem do transporte – que nos leva mais longe.”
O evento também fez referência ao movimento Maio Amarelo no TRC, voltado à segurança viária e à valorização da vida dos profissionais da estrada. Os painéis trataram de soluções tecnológicas, empreendedorismo social e estratégias para tornar o setor mais atrativo a jovens e mulheres.
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Espaço produziu 12 entrevistas com especialistas e representantes de cooperativas de todo o Brasil
Com o objetivo de amplificar as mensagens e promover conexões durante a Semana de Competitividade 2025, o Sistema OCB montou uma estrutura especial no coração do evento: o Estúdio Coop. Durante três dias, o espaço produziu 12 entrevistas com palestrantes, especialistas, comunicadores e representantes de cooperativas de diferentes ramos e regiões do Brasil.
Ao todo, 24 pessoas participaram dos episódios do Estúdio Coop, entre especialistas convidados e comunicadores que atuam diretamente nas cooperativas. Cada episódio contou com a presença de um especialista que também era palestrante da Semana, trazendo uma visão técnica e aprofundada sobre os temas debatidos, e um comunicador cooperativista, responsável por compartilhar a vivência prática do tema em sua realidade local. O resultado foram conversas ricas e integradas, alinhadas às trilhas do evento — Planejamento e dados, Branding, Comunicação institucional e Marketing — que aproximaram ainda mais o conteúdo da realidade do setor.
O Estúdio Coop foi pensado como uma vitrine viva da Semana, capaz de proporcionar conteúdo dinâmico e acessível ao público. Os bate-papos abordaram temas estratégicos como reputação, storytelling, inteligência artificial, identidade de marca, comunicação institucional e marketing de relacionamento — sempre com uma perspectiva cooperativista.
“O Estúdio Coop foi mais do que um espaço de entrevistas. Foi um palco de escuta ativa e compartilhamento de experiências reais. Com a publicação dos episódios no canal do Sistema OCB, a proposta é fazer o conhecimento circular e valorizar a diversidade do nosso sistema”, destacou Samara Araujo, gerente de Marketing e Comunicação do Sistema OCB.
Programação diversa e conectada
Ao longo da programação, as entrevistas promovidas pelo Estúdio Coop ampliaram os debates realizados nas trilhas da Semana de Competitividade. Os encontros abordaram desafios reais da comunicação cooperativista, sempre com foco em soluções, inovação e propósito. Confira os destaques:
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Patrícia Marins (sócia-fundadora da Oficina Consultoria Oficina Consultoria) e Paulo César (Gerente de Marketing na Credisis Jicredi/RO): conversaram sobre como construir e preservar a reputação institucional de uma cooperativa, destacando a importância da confiança como ativo estratégico em tempos de alta exposição e transformação digital.
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Martha Terenzzo (autora e professora) e Wayne Pellacani (gerente de comunicação e marketing na Natercoop/ES): discutiram o papel do storytelling como ferramenta para aproximar o público da identidade cooperativa. A entrevista reforçou como contar boas histórias pode gerar pertencimento, engajamento e valorização da cultura organizacional.
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Gustavo Caetano (fundador da Samba Tech) e Luiz Gustavo Souza (Gerente de Comunicação e Marketing do Sicoob Credicaf/MG): falaram sobre os avanços da inteligência artificial na comunicação e como as cooperativas podem incorporar tecnologias para entender melhor seu público e personalizar suas mensagens.
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Tania Savaget Carneiro (especialista em branding) e Sabrina Morello (coordenadora de Marketing e Cooperativismo na Frísia/PR): abordaram o desafio de construir e manter marcas cooperativas fortes e coerentes, tratando da importância da consistência visual e narrativa para gerar valor percebido e fidelidade.
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André Siqueira (cofundador da RD Station) e Gabriele Triches (Coordenadora de Comunicação da COMIGO/GO): conversaram sobre a criação de experiências integradas nos canais digitais e físicos da cooperativa. Eles destacaram como o marketing de conteúdo e o funil de relacionamento contribuem para resultados sustentáveis.
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Tatiana Maia Lins (professora de Relações com o Mercado e Investidores na ESPM) e Disney de Paula (Diretor de Comunicação e Marketing da Coogavepe Cogavepe/MT): discutiram o novo papel da assessoria de imprensa no ecossistema midiático atual, e como as cooperativas podem utilizar essa ferramenta para ampliar sua visibilidade, inclusive em meios digitais e regionais.
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Beatriz Guarezi (fundadora da Bits to Brands) e Raquel Lazarotto (gerente de comunicação e marketing da Coprel/RS): refletiram sobre os desafios de capturar e manter a atenção das pessoas num cenário de excesso de informações. A conversa trouxe estratégias para trabalhar comunicação criativa com foco em conteúdo relevante.
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Tereza Santos (CEO da Sympla) e Kátia Dalcin (Gerente de Marketing da Santa Clara/RS): abordaram a construção de conexões duradouras com o público a partir de estratégias de marketing de relacionamento, ressaltando a importância de conhecer a jornada dos cooperados e oferecer experiências memoráveis.
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Thaís Jerônimo Duarte (Doutora em Estudos da Linguagem) e Elizomar Braga (Gerente de Comunicação e Marketing da Sicredi Evolução/PB): compartilharam práticas sobre como mapear a jornada do cooperado e aplicar esse conhecimento na construção de campanhas mais empáticas e eficazes.
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Williams Bayczar (mestrando em comunicação e práticas de consumo pela ESPM) e Carolina Oliveira (gerente de inteligência de mercado e marketing do Sicoob Central/ES): conversaram sobre o uso de métricas na comunicação e no marketing digital, com foco em resultados e aprendizado contínuo. Eles destacaram a necessidade de interpretar dados com olhar estratégico.
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Fernanda Lambach (consultora estratégica na Seta Solutions) e Ingrid Assunção (coordenadora de marketing na Coopernorte/PA): abordaram como preparar lideranças para se comunicar melhor em contextos públicos, internos e institucionais, reforçando que o media training é essencial para proteger e fortalecer a imagem da cooperativa.
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Samira Cardoso (co-fundadora e CEO da Layer-up) e Cristiane Sanches (gerente de comunicação corporativa na Unimed BH/MG): encerraram a série de entrevistas discutindo estratégias práticas para posicionar marcas cooperativas em um mercado competitivo. Elas enfatizaram a importância de aliar propósito e performance na comunicação.
Representatividade
O Estúdio Coop também foi palco para a diversidade das vozes do cooperativismo. Participaram cooperativas dos ramos crédito, agro, infraestrutura, trabalho e saúde, de estados como Rondônia, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Paraíba, Pará e São Paulo. Essa representatividade demonstrou a amplitude de atuação do movimento e a riqueza das experiências locais.
Conteúdo que segue vivo
As entrevistas do Estúdio Coop foram gravadas e agora fazem parte de um acervo de vídeos que será distribuído pelos canais do Sistema OCB e da campanha SomosCoop. O conteúdo será transformado em pílulas temáticas, com foco em formação, inspiração e divulgação das boas práticas em comunicação cooperativista.
“A ideia é que o Estúdio Coop se torne um espaço permanente nas ações estratégicas do Sistema, seja em eventos, campanhas ou programas de formação. É um formato que aproxima, engaja e projeta a voz do cooperativismo para além do evento”, finalizou Samara.