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Workshop destaca ID&E como pilar para o cooperativismo do futuro
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Workshop destaca ID&E como pilar para o cooperativismo do futuro

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Evento promovido na Bahia reuniu lideranças para debater inclusão, diversidade e equidade no setor  

O cooperativismo  deu mais um passo rumo a um futuro mais inclusivo e representativo com a realização do workshop Inclusão, Diversidade e Equidade noWorkshop destaca ID&E como pilar para o cooperativismo do futuro Cooperativismo: uma liderança transformadora, promovido pelo Sistema OCB em parceria com o Comitê Elas pelo Coop BA e a Organização das Cooperativas do Estado da Bahia (Oceb). O encontro ocorreu no dia 28 de maio, em Salvador, reunindo cerca de 40 participantes, entre cooperados, dirigentes, colaboradores de cooperativas e integrantes dos Comitês Elas pelo Coop e Geração C

A abertura foi marcada pela fala inspiradora do presidente da Oceb, Cergio Tecchio, que reforçou o papel estratégico do cooperativismo na promoção da inclusão e do respeito à diversidade: “Se o cooperativismo não liderar esta pauta da Inclusão e Diversidade, quem o fará?”, questionou. Ele destacou ainda que “este trabalho com diversidade deve estar em tudo o que fazemos. A lei diz que temos que respeitar a diversidade no dia a dia. E que façamos a diversidade o capital do nosso trabalho.” 

O evento teve como foco apresentar a estratégia nacional de apoio às cooperativas na construção de estratégias voltadas s à promoção da Inclusão, Diversidade e Equidade (ID&E). Os diagnósticos promovidos pelo Sistema OCB tiveram papel central nas discussões, com destaque para os instrumentos voltados à agenda ESG (Diagnóstico ESGCOOP) e à área de Negócios (Diagnóstico de Negócios). A cooperada Valdirene Valdirene dos Santos Oliveira, da cooperativa COOPERATIVA SER DO SERTÃO - COOPSERTÃO  Ser do Sertão, fez menção elogiosa ao diagnóstico de Negócios, destacando como a ferramenta permite trabalhar as interseccionalidades de forma prática e efetiva nas realidades locais. 

Vera Lúcia Ventura, coordenadora do Comitê Estadual Elas pelo Coop BA e integrante do Comitê Nacional, também falou durante a abertura, reforçando a importância estratégica do tema para o fortalecimento da atuação dos comitês de mulheres e jovens dentro do cooperativismo. “Esse evento representa uma oportunidade de sensibilizar lideranças e compartilhar experiências transformadoras com foco na equidade e inclusão”, afirmou.  

Ao final, os participantes destacaram o valor da iniciativa para fortalecer o compromisso das cooperativas baianas com a transformação social, a partir de práticas mais justas, respeitosas e inclusivas.  

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GT Desempenho debate evolução de ferramentas e cenários setoriais para apoiar cooperativas
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GT Desempenho debate evolução de ferramentas e apoio às cooperativas

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Reunião em Brasília reuniu representantes de oito unidades estaduais do Sistema OCB 

GT Desempenho debate evolução de ferramentas e cenários setoriais para apoiar cooperativas Representantes de oito Unidades Estaduais do Sistema OCB participaram, nos dias 27 e 28 de maio, em Brasília, da segunda reunião presencial do Grupo de Trabalho (GT) Desempenho. O encontro teve como objetivo fortalecer a atuação conjunta no desenvolvimento de ferramentas e soluções que contribuam para o aprimoramento da gestão das cooperativas brasileiras, além de debater cenários setoriais do ramo agropecuário. 

A abertura do evento foi realizada por Débora Ingrisano, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, que destacou a relevância do momento. “A retomada desse espaço de escuta e construção coletiva reforça o compromisso do Sistema com a evolução contínua da nossa inteligência estratégica. Estamos cada vez mais focados em entregar valor real às cooperativas por meio de soluções acessíveis, modernas e alinhadas às suas necessidades”, afirmou. 

Durante os dois dias de trabalho, os participantes discutiram melhorias no Sistema Desempenho, com foco na jornada do usuário e no aprimoramento de funcionalidades. Outro ponto importante foi a apresentação de uma proposta de abordagem simplificada para facilitar o engajamento de cooperativas, especialmente aquelas que ainda estão em processo inicial de adoção das ferramentas. 

A programação também incluiu a evolução da matriz de risco, com o incremento de um modelo de Score de Risco, aderente à diversidade dos ramos cooperativistas, com destaque para Saúde e Crédito. Além disso, foram apresentados e debatidos cenários econômico-financeiros específicos do Ramo Agropecuário, com foco em diferentes portes e segmentos de negócios das cooperativas. 

Simone Montandon, coordenadora de Inteligência Analítica do Sistema OCB, reforçou a importância da troca entre os estados. “Esse encontro gera insumos fundamentais para o aprimoramento das nossas ferramentas. É na escuta ativa das realidades locais que conseguimos construir soluções mais eficazes e com maior capacidade de transformação”. 

Com a participação de analistas das áreas técnicas da OCB, o encontro consolidou o GT Desempenho como um espaço estratégico para o alinhamento institucional, a inovação e o fortalecimento das ações voltadas à sustentabilidade e competitividade das cooperativas brasileiras.

GT Desempenho debate evolução de ferramentas e cenários setoriais para apoiar cooperativas  

 
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Sistema OCB participa do Coop Think e reforça protagonismo jovem
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Sistema OCB participa do Coop Think e reforça protagonismo jovem

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Fabíola Nader Motta representou Sistema OCB em congresso voltado à juventude cooperativista 

Nos dias 27 e 28 de maio, Porto Alegre (RS) recebeu o 1º Congresso Gaúcho de Jovens Cooperativistas: Coop Think, evento promovido pelo Sistema Ocergs com o objetivo de conectar, inspirar e impulsionar o protagonismo juvenil no cooperativismo. Reunindo cerca de cem participantes de diferentes regiões do estado, o congresso foi um marco para debater sucessão, inovação, liderança, diversidade, ESG e construção coletiva de futuros possíveis para o movimento cooperativista. 

Representando o Sistema OCB, a gerente-geral da OCB, Fabíola Nader Motta, participou como painelista e levou uma reflexão sobre o papel estratégico da juventude noSistema OCB participa do Coop Think e reforça protagonismo jovem contexto atual do cooperativismo brasileiro. Em sua apresentação, Fabíola destacou que 2025 foi proclamado pela ONU como o Ano Internacional das Cooperativas, o que reforça a visibilidade e a importância do modelo cooperativista na agenda global. 

Segundo ela, esse reconhecimento internacional deve ser visto como um convite à ação — e os jovens são parte essencial dessa transformação. “O cooperativismo já é uma resposta concreta aos desafios sociais e econômicos do mundo. Com o Ano Internacional das Cooperativas, temos a oportunidade de mostrar ao mundo que somos, também, uma alternativa inovadora, sustentável e inclusiva. E isso só será possível se os jovens estiverem no centro dessa construção”, afirmou. 

Durante sua fala, ela também compartilhou dados e estratégias do Sistema OCB voltadas à valorização da juventude, incluindo o comitê Geração C, que estimula a participação ativa dos jovens em cooperativas por meio de formação, escuta e engajamento em espaços de decisão. 

Fabíola reforçou que o futuro do cooperativismo está diretamente ligado à capacidade de criar ambientes que promovam o aprendizado contínuo, a diversidade de perspectivas e o fortalecimento da cultura cooperativista nas novas gerações. “Mais do que preparar jovens para liderar no futuro, precisamos abrir espaço para que eles liderem agora. Incluir é compartilhar o poder de decisão, ouvir e cocriar. Cooperativa que quer crescer com propósito precisa investir em juventude hoje”, destacou. 

A programação do Coop Think incluiu painéis temáticos, oficinas interativas, momentos de conexão e troca entre jovens que já atuam em cooperativas de diversos ramos. O evento também ampliou o alcance do programa Geração C RS, que busca promover uma cultura de inovação, responsabilidade e liderança entre os jovens cooperativistas gaúchos. O congresso aconteceu na sede do Sistema Ocergs, com vagas abertas a jovens de até 34 anos que atuam em cooperativas.  

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8º EBPC: prazo para enviar trabalhos encerra 1º de junho

8º EBPC: prazo para enviar trabalhos encerra 1º de junho

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Evento com pesquisadores e cooperativistas será palco de debate sobre inovação e desenvolvimento 

Faltam apenas 4 dias para o encerramento do prazo de submissão de trabalhos científicos ao 8º Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo (EBPC). Os8º EBPC: prazo para enviar trabalhos encerra 1º de junho interessados tem até as 23:59 deste domingo, 1º de junho, para submeter trabalhos. O prazo é impreterivel. 

Promovido pelo Sistema OCB em parceria com a Embrapa e diversas instituições acadêmicas, o evento será realizado entre os dias 06 e 10 de outubro, em Brasília, reunindo especialistas, pesquisadores, estudantes e lideranças do cooperativismo para debater o tema Inovação, sustentabilidade e inclusão: caminhos do cooperativismo

A submissão deve ser feita no site oficial do evento, e o trabalho precisa estar alinhado a um dos cinco eixos temáticos abaixo:  

  • Identidade cooperativa e Direito cooperativo  

  • Educação, inovação e diversidade  

  • Governança e gestão  

  • Contabilidade, finanças e desempenho  

  • Impactos e contribuições econômicas, sociais e ambientais  

O encontro contará com painéis, conferências, oficinas e espaços de troca de dados entre academia e setor produtivo, fortalecendo a base do conhecimento aplicado ao cooperativismo. Confira as datas importantes: 

  • Submissão de trabalhos: até 01/06/2025 (impreterivelmente) 

  • Divulgação dos trabalhos aprovados: a partir de 08/08/2025 

  • Inscrição de autores com trabalho aprovado: de 11/08 a 31/08/2025 

  • Inscrição dos demais participantes: de 11/08 a 01/10/2025 

  • Realização do evento: de 06 a 08/10/2025, em Brasília 

Na edição anterior, em 2023, o EBPC reuniu mais de 400 trabalhos e centenas de participantes, consolidando-se como o principal espaço de debate acadêmico sobre cooperativismo no Brasil. Para 2025, a expectativa é superar esse número com mais contribuições inovadoras e relevantes para o desenvolvimento do setor. 

Se você desenvolve pesquisas ou experiências no campo cooperativista, não perca tempo: restam poucos dias para garantir sua participação no maior evento científico da área. Submeta seu trabalho até domingo, 1º de junho, e faça parte dessa rede de construção do conhecimento cooperativo. 

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Missão técnica à Argentina busca fortalecer Ramo Seguros

Missão técnica à Argentina busca fortalecer Ramo Seguros

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Delegação conheceu boas práticas no país vizinho e reforçou diretrizes para o setor no Brasil

Entre os dias 21 e 23 de maio, o Sistema OCB coordenou uma missão técnica à Argentina com o objetivo de aprofundar o conhecimento sobre o funcionamento das cooperativas de seguros naquele país, onde o modelo já é consolidado e representa uma importante fatia do mercado. 

Missão técnica à Argentina busca fortalecer Ramo SegurosA viagem, organizada no contexto da recente promulgação da Lei Complementar (LC) 213/2025, que regulamenta a atuação de cooperativas de seguros no Brasil, teve como foco a troca de experiências e a formulação de diretrizes para a construção de um setor forte e resiliente também em território nacional.

A delegação brasileira foi composta por representantes do Sistema OCB e do Ramo Crédito. A missão integra as ações estratégicas do grupo de intercooperação do cooperativismo de crédito, que vem debatendo o modelo de negócios, aspectos regulatórios e a viabilidade econômica dessas futuras cooperativas. “Nesse cenário, a experiência argentina surgiu como uma referência concreta e inspiradora, já que o país vizinho abriga cooperativas centenárias que se destacam em competitividade, governança, capitalização e inovação”, destacou Clara Maffia, gerente de Relações Institucionais do Sistema OCB, presente na missão.

A programação começou com uma visita ao Edifício Corporativo da Sancor Seguros, em Sunchales, uma das maiores e mais tradicionais cooperativas do setor na Argentina. Os participantes foram recebidos pela diretoria da organização e puderam conhecer sua trajetória, seus desafios e seu modelo de governança, além de sua estrutura de capital e atuação social.

No dia 22, em Rosário, a delegação visitou o Grupo La Segunda, outro importante player do mercado cooperativo de seguros argentino, e a cooperativa Segurometal. AsMissão técnica à Argentina busca fortalecer Ramo Seguros visitas permitiram compreender a diversidade de atuação das cooperativas argentinas, que ocupam nichos estratégicos e oferecem soluções inovadoras com alto grau de eficiência.

No último dia da missão a delegação esteve em Buenos Aires para uma reunião com a Associação Argentina de Cooperativas e Mútuas de Seguros (AACMS), entidade que representa boa parte das cooperativas do setor no país. O grupo também conheceu a atuação da Stop Loss Bureau de Resseguro e da Segurcoop, uma cooperativa moderna com atuação nacional.

“A missão foi extremamente rica. Conhecer um mercado onde as cooperativas de seguros são líderes e operam com solidez reforça que o modelo é viável e promissor. Saímos da Argentina com mais clareza sobre os caminhos possíveis para estruturar, no Brasil, cooperativas que nasçam fortes, conectadas à intercooperação e preparadas para competir em pé de igualdade no setor de seguros”, acrescentou Clara.

Ao longo dos três dias, os participantes discutiram aspectos regulatórios, estrutura de capital, governança, ferramentas de resseguro, sustentabilidade do negócio e os desafios enfrentados pelas cooperativas argentinas — muitos dos quais semelhantes aos que o Brasil deverá enfrentar nos próximos anos, com o avanço da regulamentação junto à Susep (Superintendência de Seguros Privados).

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Missão à Costa Rica inspira modelo de PSA para o coop brasileiro
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Missão à Costa Rica inspira modelo de PSA para o coop brasileiro

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Representantes do cooperativismo e da pesquisa conheceram sistema aprovado internacionalmente 

Entre os dias 17 e 25 de maio, representantes do cooperativismo brasileiro, da pesquisa agroflorestal e de empresas ligadas à agricultura sustentável realizaram uma missão técnica à Costa Rica com o objetivo de aprofundar o conhecimento sobre o modelo de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) do país, reconhecido mundialmente por sua eficácia na conservação ambiental aliada ao desenvolvimento rural. 

A missão foi organizada pela empresa Pentagrama Agroflorestal, com apoio institucional do Sistema OCB. A iniciativa está inserida no contexto do projeto Agricultura Sem Queima na Amazônia, que conta com a parceria da Embrapa, da Cooperativa Agrícola Mista de Tomé-Açu (Camta) e do próprio Sistema OCB. O objetivo foi conhecer in loco as boas práticas adotadas pelo governo costarriquenho, avaliar sua aplicabilidade no Brasil e gerar insumos para a construção de políticas públicas voltadas ao cooperativismo. 

Desde 1997, a Costa Rica desenvolve um robusto sistema de PSA por meio do Fundo Nacional de Financiamento Florestal (Fonafifo), que remunera proprietários rurais pela conservação de ecossistemas. O modelo contribuiu para que a cobertura florestal do país passasse de 21% em 1987 para mais de 54% atualmente. O financiamento do programa é garantido principalmente por uma taxa de 3,5% sobre combustíveis fósseis, além de parcerias privadas e doações internacionais. 

Com mais de 1,3 milhão de hectares conservados e cerca de US$ 524 milhões investidos desde sua criação, o programa já beneficiou mais de 8,5 mil pequenos e médios produtores, firmando mais de 19 mil contratos. O impacto positivo não se restringe ao meio ambiente: o PSA costarriquenho fortalece comunidades rurais e indígenas, fomenta cadeias produtivas sustentáveis e contribui para a resiliência climática. 

Missão à Costa Rica inspira modelo de PSA para o coop brasileiro

O coordenador de Meio Ambiente do Sistema OCB, Alex Macedo, reforçou a clareza e efetividade do modelo costarriquenho. “A experiência deles mostra como o PSA pode ser um instrumento poderoso de incentivo à conservação e à produção sustentável. Os aprendizados oferecem caminhos valiosos para que possamos adaptar e replicar no Brasil, especialmente no reconhecimento e valorização das boas práticas dos nossos produtores cooperados. Eles conseguiram consolidar uma política com fontes de financiamento claras e um público-alvo bem definido — um exemplo inspirador de institucionalização eficiente.” 

Durante a missão, os participantes — incluindo representantes da Camta, da Embrapa Florestas e Amazônia Oriental, da Cooxupé, da Natura, da Himev, da Luxor Agro, da Organo Buritis, do Sistema OCB, do Sistema OCEPAR e Sistema OCESP — realizaram reuniões com instituições estratégicas como o Fonafifo, o Centro Agronómico Tropical de Investigación y Enseñanza (Catie), o Ministério da Agricultura e Pecuária, o Ministério do Meio Ambiente e Energia e o Instituto do Café da Costa Rica, além de visitas técnicas Cooperativas e a propriedades beneficiadas pelo PSA, como a Fazenda Santa Anita Carvajal, reconhecida como a primeira fazenda de café carbono neutro do mundo. 

Foram explorados quatro pontos-chave do programa costarriquenho: os mecanismos de financiamento; os critérios de elegibilidade e monitoramento; a governança compartilhada entre governo, setor privado e comunidades locais; e os impactos e desafios da implementação. Os participantes também analisaram os instrumentos de transparência e os planos territoriais desenvolvidos de forma participativa, especialmente com povos indígenas, que são parte ativa da estratégia de conservação do país. 

Para Alberto Oppata, presidente da Camta, a missão abriu oportunidades concretas para aplicação prática no Brasil. “A experiência foi extremamente rica. EsperamosMissão à Costa Rica inspira modelo de PSA para o coop brasileiro aplicar o PSA em Tomé-Açu, monetizar o turismo de experiências e buscar intercâmbio em pesquisas sobre a monilíase [doença devastadora que afeta o cacau e o cupuaçu]”.  

Walkymário Lemos, chefe de P&D da Embrapa Amazônia Oriental, destacou o potencial de cooperação entre os dois países. “Retornamos ao Brasil com novas ideias e aprendizados. Há temas em que o Brasil pode contribuir com a Costa Rica e muitas possibilidades de parcerias. Cada instituição terá agora a missão de aplicar esse conhecimento em suas realidades.” 

Luis Antônio Schmidt, gerente geral do Sistema Ocesp, também valorizou a missão. “Foi uma verdadeira imersão em práticas sustentáveis que certamente repercutirão nas cooperativas de São Paulo. Além disso, pude conhecer profissionais e lideranças que atuam com grande relevância em suas regiões”. 

Além do aprendizado técnico, a missão buscou fortalecer ações rumo à COP30 e contribuir para consolidar Tomé-Açu (PA) como um polo de produção sustentável associado ao PSA. Cada participante foi convidado a desenvolver um plano estratégico para implementar políticas de PSA em seu estado ou organização, ampliando a adesão do cooperativismo à agenda ambiental nacional. 

A expectativa é que a experiência sirva de referência para o desenho de programas brasileiros que valorizem a produção sustentável, a geração de renda e a preservação ambiental, com protagonismo das cooperativas. 

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Cooperlimão estreia no mercado canadense com apoio do Sistema OCB

Cooperlimão estreia no mercado canadense com apoio do Sistema OCB

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 Cooperativa conquistou seu primeiro negócio no Canadá após participação em feira internacional 

A Cooperativa de Produtores de Limão de Urupês (Cooperlimão), localizada no interior de São Paulo, acaba de dar um passo importante rumo à consolidação internacional: a abertura do mercado canadense. O resultado é fruto da participação da cooperativa na SIAL Canadá 2025 — uma das maiores feiras de alimentos eCooperlimão estreia no mercado canadense com apoio do Sistema OCB bebidas da América do Norte — viabilizada pelo Sistema OCB, em parceria com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e a Câmara de Comércio Brasil-Canadá (CCBC)

A seleção das seis cooperativas brasileiras que compuseram o Pavilhão Brasil foi conduzida pelo Sistema OCB, que ofereceu apoio técnico, logístico e institucional. Além da Cooperlimão, participaram da missão as cooperativas Suinco, Cooabriel, Cafesul, Carpec e Coopfam. A estrutura no evento incluiu recepcionistas bilíngues, espaço para reuniões e suporte para promoção dos produtos. 

Para Anselmo Spadão, gestor da Cooperlimão, a experiência da cooperativa na Sial Canadá foi marcante e estratégica. “Levamos cerca de 15 kg de limão como amostra, folders, cartões e até refrigerante de limão para fazer degustações. Servíamos sucos variados todos os dias, apresentando nosso limão de forma criativa e atrativa. Isso chamou muito a atenção do público”, relata. Além das bebidas, Anselmo criou um livrinho com 30 receitas usando limão, traduzidas para o inglês, além de apresentar a missão, visão e valores da cooperativa. 

O resultado foi imediato. Anselmo trocou contatos com cerca de 50 potenciais compradores, fez reuniões com seis e visitou duas empresas fora da feira. Uma delas, um atacadista local, concretizou a compra de um contêiner de limões, cuja entrega está prevista para o início do próximo mês. “Foi uma negociação olho no olho, com visita à empresa, apresentação do nosso processo produtivo e detalhamento da logística. Saímos de lá com definições importantes como tipo de embalagem e forma de pagamento”, explica. 

Segundo Jéssica Dias, analista de Negócios Internacionais do Sistema OCB, a conquista da Cooperlimão é um exemplo claro do impacto gerado por essa estratégia. “ O suporte para participação de cooperativas na SIAL faz parte da nossa solução de promoção internacional, pensada para abrir caminhos concretos para que cooperativas brasileiras conquistem novos mercados. A abertura do mercado canadense pela Cooperlimão mostra o potencial de transformar oportunidades em resultados reais para os cooperados. Nesse processo, a atuação proativa da cooperativa — que se preparou antecipadamente r participou ativamente da feira buscando os contatos certos — foi determinante para alcançar esse resultado”, afirma. 

Com apenas oito anos de fundação, 30 cooperados e quatro certificações internacionais (GlobalG.A.P., GRASP, Fair Trade e SMETA), a Cooperlimão já exporta para países como França, Alemanha, Holanda e Portugal. Agora, a abertura do mercado canadense inaugura uma nova etapaque promete maior rentabilidade aos seus produtores. 

“Nosso principal desafio ainda é a logística. O México é nosso maior concorrente no mercado canadense pela proximidade geográfica. Mas acreditamos que, com qualidade, segurança e certificações, podemos conquistar um espaço permanente nesse mercado”, conclui Spadão. 

A Cooperlimão, que já movimenta cerca de 500 mil caixas de limão-tahiti por ano, sendo 35% voltadas à exportação, agora inicia sua jornada na América do Norte com otimismo e confiança — impulsionada pela força do cooperativismo brasileiro. 

 

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Missão na China conecta cooperativas ao futuro da mobilidade global
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Missão na China conecta cooperativas ao futuro da mobilidade global

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Sistema OCB lidera iniciativa no país asiático para fortalecer inovação no transporte cooperativo

 

Com um olhar voltado para o futuro e compromisso no propósito de fortalecer o cooperativismo de transporte no Brasil, o Sistema OCB liderou, entre os dias 13 e 21 de maio, a 6ª Missão de Estudos do Ramo Transporte, desta vez com destino à China, uma das maiores potências mundiais em mobilidade, tecnologia e logística.

A delegação, composta por representantes de cooperativas de 13 estados brasileiros, passou por Guangzhou, Shenzhen, Hong Kong e Foshan, cumprindo uma programação intensa, estratégica e inovadora. Durante os oito dias de imersão, os participantes conheceram empresas líderes em veículos autônomos, plataformas de e-commerce, fabricantes de pneus e soluções de rastreamento inteligente, além de realizar visitas técnicas e reuniões institucionais de alto nível.

O principal objetivo da missão foi proporcionar às cooperativas de transporte acesso direto a tecnologias de ponta e oportunidades de negócios, com foco em inovação, sustentabilidade e redução de custos operacionais. E os resultados superaram as expectativas.

Segundo Tiago Barros, analista do ramo do transporte do Sistema OCB, o que mais surpreendeu positivamente a comitiva foi a combinação entre tecnologia e cultura de cooperação presente na China. “Essa foi a sexta missão do ramo do transporte, que tem um conselho consultivo atuante e sempre busca gerar negócios para as nossas cooperativas. Na China, o que mais nos chamou a atenção foi a organização, o modelo de negócios que eles adotam e o acolhimento. Vimos como essas relações podem gerar frutos reais para o cooperativismo de transporte no Brasil”, explicou.


Inovação na prática

Tecnologia e inovação foram destaques em missão de cooperativas do Ramo TransporteEntre as experiências mais marcantes da missão esteve a imersão no universo tecnológico da BYD Auto, em Shenzhen, considerada uma das empresas mais inovadoras do mundo em mobilidade elétrica. A comitiva brasileira foi recebida com uma apresentação institucional sobre a trajetória da companhia e sua cadeia produtiva integrada — que abrange desde a mineração até a fabricação de baterias, veículos e sistemas inteligentes de gestão.

Durante a visita, os participantes conheceram uma ampla gama de caminhões e ônibus 100% elétricos, além de soluções ferroviárias e plataformas digitais com alto grau de aplicabilidade para as cooperativas de transporte. A estrutura tecnológica da BYD e sua presença global revelaram caminhos concretos para a eletrificação de frotas, aumento da eficiência logística e avanços em sustentabilidade no setor cooperativista.

Outro momento impactante da missão foi a visita à WeRide, empresa globalmente reconhecida por operar ônibus e táxis 100% autônomos em cidades da China, EUA e Emirados Árabes. A comitiva brasileira participou de testes práticos em veículos de Nível 4 de autonomia, sem volante ou intervenção humana, movidos por sensores LiDAR, câmeras 360º e Inteligência Artificial (IA) embarcada.

A visita técnica ao GAC Group, um dos maiores grupos automotivos da China incluiu apresentação institucional, visita à linha de produção e ao museu de tecnologia da empresa, com destaque para veículos elétricos, caminhões pesados e pesquisas com células de hidrogênio.

Um dos modelos que despertou maior interesse foi o caminhão trator 6x4 totalmente elétrico, com potência de até 600 cavalos e recarga rápida, ideal para o transporte cooperativo de cargas no Brasil.As possibilidades de adaptação tecnológica ao mercado nacional foram debatidas pelo grupo, reforçando o papel do cooperativismo na transição energética.

Missão técnica na ChinaA sede da Yutong, líder mundial em ônibus elétricos foi mais um ponto de parada. A visita abordou soluções completas em eletromobilidade, incluindo modelos urbanos, escolares e turísticos, além de infraestrutura de recarga, sistemas de telemetria e gestão inteligente de baterias. Também foram apresentados os caminhões elétricos da marca, voltados para logística urbana e construção, com forte potencial de aplicação no transporte cooperativo brasileiro.

A delegação esteve ainda na sede da Jouav, uma das principais fabricantes de drones industriais do país, reconhecida mundialmente por suas soluções de decolagem e pouso vertical (VTOL). Durante a visita, os participantes conheceram modelos híbridos de longo alcance, equipados com sensores avançados e câmeras térmicas, ideais para inspeções em larga escala e entregas de carga leve com alta precisão.

Segundo Tiago, os projetos apresentados pela empresa demonstraram o potencial da tecnologia para otimizar a logística de última milha, especialmente em áreas remotas, além de oferecer alternativas sustentáveis ao transporte tradicional.

Tecnologia e inovação foram destaques em missão de cooperativas do Ramo TransporteA integração dos drones com plataformas de inteligência artificial e controle em nuvem também chamou a atenção, ao evidenciar novas possibilidades de gestão em tempo real para o setor cooperativista. “A experiência reforçou o papel das inovações tecnológicas como aliadas estratégicas das cooperativas brasileiras de transporte, abrindo caminhos para futuras parcerias e adaptações no cenário nacional, disse o analista.

A agenda estratégica também incluiu reuniões virtuais com a Shandong New Continent Tire e a Plataforma Made-in-China. Na primeira, as cooperativas conheceram um portfólio completo de pneus adaptados ao mercado brasileiro. A empresa demonstrou interesse em estreitar laços comerciais e ofereceu amostras gratuitas para testes operacionais no Brasil. Já na reunião com a Made-in-China, a delegação teve acesso a um dos maiores marketplaces B2B do mundo, com filtros por certificações, localização geográfica e histórico comercial dos fornecedores — uma solução concreta para importações coletivas, negociação de peças, veículos e equipamentos.

Segurança e eficiência

Missão técnica na ChinaEm visita à 5ª Exposição de Estacionamento Inteligente e Super Carregadores da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau, em Guangzhou, a atenção da delegação foi conquistada pelo estande da Hangzhou Star, empresa especializada em monitoramento inteligente embarcado, com tecnologias como reconhecimento facial, leitura de placas, sensores de fadiga e rastreamento remoto de frotas. Ferramentas com enorme potencial para aprimorar a segurança e a eficiência operacional das cooperativas brasileiras.

A visita à feira também permitiu o contato com tecnologias em mobilidade elétrica, carregamento rápido, gestão de estacionamento e logística urbana. Para Tiago, a oportunidade revelou caminhos concretos de inovação para o cooperativismo: “Essa experiência ampliou nossa visão sobre soluções viáveis em segurança, mobilidade elétrica e digitalização. As tecnologias que vimos são adaptáveis à realidade das nossas cooperativas e podem gerar impacto direto no dia a dia dos cooperados.”


Diálogo internacional

No encerramento, o grupo contou com um representante da All China Federation of Supply and Marketing Cooperatives em visita a China Co-op em Foshan. A China Co-op é a Federação Chinesa das Cooperativas e considerada como o maior sistema cooperativo estruturado do mundo, com foco em logística, comércio agroindustrial, digitalização e abastecimento urbano. A organização demonstrou interesse em desenvolver parcerias comerciais com cooperativas brasileiras, incluindo fornecimento de veículos, peças e soluções para centros logísticos. Já a All China é uma instituição similar ao Sistema OCB no Brasil.

Para o coordenador nacional do Ramo Transporte do Sistema OCB, Evaldo Matos, a experiência foi impactante não apenas do ponto de vista técnico, mas também humano. “As empresas demonstraram entusiasmo, interesse genuíno em nos atender e disposição para construir parcerias estratégicas. Isso mostra que há um terreno fértil para cooperação entre nossos países. Como cooperativas brasileiras, estamos à disposição para avançar nesse trabalho”, afirmou.

 

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Cooperativismo brasileiro ganha destaque na CM50
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Cooperativismo brasileiro ganha destaque na CM50

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Evento em Madri reuniu líderes para fortalecer papel das cooperativas rumo à Cúpula Social da ONU  

Representado pela Sistema OCB e pela Coopercitrus, o Brasil marcou presença na Reunião do Círculo de Liderança de Cooperativas e Mútuas (CM50),Cooperativismo brasileiro ganha destaque na CM50 realizadaem Madri, Espanha, nos dias 21 e 22 de maio. O encontro reuniu os principais líderes de cooperativas e mútuas do mundo para alinhar estratégias e compromissos conjuntos de promoção do modelo cooperativo como motor para o desenvolvimento sustentável global. Também reafirmou a urgência de posicionar o cooperativismo como solução viável, escalável e ética para um futuro mais justo. 

Convocada pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI), a reunião da CM50 faz parte dos preparativos para a Segunda Cúpula Social Mundial da ONU, que será realizada em novembro de 2025, em Doha, no Catar, encerrando as atividades do Ano Internacional das Cooperativas. Durante o evento, os participantes finalizaram um manifesto global e um plano de compromisso conjunto para o ciclo estratégico 2026–2030, com o objetivo de reforçar o papel das cooperativas na agenda da ONU e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)

Cooperativismo brasileiro ganha destaque na CM50 O presidente da Coopercitrus, Matheus Kfouri Marino, levou à plenária um panorama do cooperativismo agropecuário brasileiro e ressaltou o impacto positivo das cooperativas no desenvolvimento do campo. “Nosso modelo de negócios permite que pequenos e médios produtores atuem no mesmo nível dos grandes, com acesso a tecnologia, maquinário, assistência técnica e educação. Trabalhamos com metas específicas para 12 ODS e temos um relatório de sustentabilidade baseado no GRI (Iniciativa Global de Reporte), o que nos permite dialogar com o setor financeiro e mostrar o valor real do que estamos construindo”, afirmou. 

Ele também destacou o papel estratégico do Sistema OCB na articulação política e na defesa do cooperativismo brasileiro, citando como exemplo os esforços da organização nas discussões sobre a reforma tributária. “O Sistema OCB tem feito um trabalho fundamental junto aos poderes públicos para garantir que o modelo cooperativo seja compreendido e valorizado na formulação de políticas públicas e leis”,acrescentou. 

Entre as propostas discutidas pelo grupo CM50 estão a criação de plataformas globais de integração de dados e negócios cooperativos entre diferentes setores – como agricultura, saúde, seguros e varejo – com o objetivo de gerar valor, compartilhar conhecimento e ampliar a atuação conjunta. “Esse tipo de conexão cria ganhos rápidos e concretos para todos os envolvidos”, destacou Marino. 

O diretor geral da ACI, Jeroen Douglas, reforçou o papel do movimento no contexto atual: “As cooperativas estão bem posicionadas para acelerar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas. Em um mundo em transformação, somos um modelo de negócios centrado nas pessoas, democrático e eficaz para enfrentar os principais desafios sociais e econômicos”.  

 
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CoopTech25: Sistema OCB reforça seu papel no futuro do ramo crédito
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CoopTech25: Sistema OCB reforça seu papel no futuro do ramo crédito

  • Artigo Inferior 1

Evento reuniu líderes e especialistas para debater crescimento, regulação e inovação no setor 

O Sistema OCB participou da CoopTech Crédito 2025, realizada nos dias 21 e 22 de maio em São Paulo. O evento, promovido pela Coonecta, é hoje uma das principais plataformas de discussão sobre inovação, tecnologia e tendências no cooperativismo de crédito brasileiro, reunindo mais de 400 participantes, 40 palestrantes e umaCoopTech25: Sistema OCB reforça seu papel no futuro do ramo crédito programação intensa voltada para os desafios e as oportunidades do segmento no cenário atual. 

Representando o Sistema OCB, Thiago Borba Abrantes, coordenador do Ramo Crédito, esteve presente na sessão de abertura, que trouxe reflexões importantes sobre o futuro do setor, com foco em crescimento sustentável, profissionalização e intercooperação. “Foi extremamente relevante compartilhar as  perspectivas e cenários para evolução contínua do segmento e para o fortalecimento da atuação do cooperativismo em um cenário financeiro em constante transformação”, destacou. Ele também ressaltou que o momento é de expansão, mas com atenção redobrada à governança e à inclusão, principalmente nas cooperativas singulares independentes. 

Outro destaque foi a presença da analista de Relações Institucionais do Sistema OCB, Feulga Abreu dos Reis, na Arena de Debates. Feulga compôs o painel sobre os impactos da Resolução CMN 4.966, que redefiniu regras importantes para a governança das cooperativas de crédito. A discussão girou em torno das adaptações nos primeiros meses de vigência da norma, tanto em termos de processos internos quanto de investimentos tecnológicos. “A presença do Sistema OCB nesse debate é estratégica diante dos impactos da resolução. Apresentamos nossa atuação técnica e institucional para garantir que as especificidades do modelo societário das cooperativas sejam consideradas e assegurem  o equilíbrio regulatório e a sustentabilidade para o segmento”, afirmou. 

A CoopTech 2025 abordou temas estratégicos como o uso da inteligência artificial no atendimento ao cooperado, open finance, digitalização de processos, novas regras do crédito consignado e o papel das cooperativas nas finanças sustentáveis. Foram mais de 25 sessões de conteúdo distribuídas em dois palcos — a plenária e a arena de debates — em um ambiente que favoreceu o networking e a construção de soluções colaborativas. 

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Sistema OCB inspira união na 3ª Cimeira das Cooperativas Lusófonas

Sistema OCB inspira união na 3ª Cimeira das Cooperativas Lusófonas

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Evento internacional reforça poder do movimento como elo entre culturas, economias e propósitos 

A 3ª Cimeira Internacional das Cooperativas de Língua Portuguesa (CICLP), evento que reúne representantes da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)Sistema OCB inspira união na 3ª Cimeira das Cooperativas Lusófonas para debater o futuro do cooperativismo nos territórios lusófonos, teve início nesta segunda-feira (19), em Brasília. Com uma programação intensa e multicultural, o evento destaca a atuação de lideranças brasileiras no movimento. 

Na sessão de abertura, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, destacou a importância do cooperativismo como uma força integradora entre os países da CPLP. “O cooperativismo tem a capacidade de unir continentes por meio de valores comuns como solidariedade, democracia econômica e desenvolvimento sustentável. Estamos construindo juntos uma agenda de prosperidade que fala a nossa língua e respeita nossa diversidade”, afirmou. O presidente também participou do painel inaugural, ao lado de Eduardo Graça, presidente da Organização das Cooperativas de Portugal (OCPLP), com o tema O futuro do cooperativismo fala a nossa língua

A superintendente da OCB, Tania Zanella, apresentou a palestra Conectando Redes Cooperativas. Ela ressaltou o papel das redes internacionais na ampliação de oportunidades e na construção de soluções inovadoras para desafios comuns. “O cooperativismo precisa estar conectado, dialogando entre nações e continentes. A intercooperação é uma das principais estratégias para gerar impacto positivo, fortalecer economias locais e promover inclusão”, destacou. 

Sistema OCB inspira união na 3ª Cimeira das Cooperativas Lusófonas No segundo dia de programação, Fabíola Nader Motta, gerente-geral da OCB, atuou como moderadora do painel A importância da representação do cooperativismo no Parlamento, que contou com a presença de parlamentares e lideranças institucionais. “A representação política é fundamental para que o cooperativismo esteja presente nos espaços de decisão e possa contribuir com políticas públicas que reflitam nossos princípios”, considerou Fabíola. 

Outros representantes do Sistema OCB também marcaram presença com contribuições relevantes. Laís Nara Castro, Analista Técnico Institucional, participou do painel sobre o papel das cooperativas nas metas globais de desenvolvimento sustentável. Ela apresentou o histórico da participação do cooperativismo nas COPs e destacou as ações rumo à COP30. “Mostrei como o cooperativismo brasileiro tem se posicionado nas discussões climáticas desde a COP26, reforçando que nosso modelo pode ser um instrumento real no combate às mudanças climáticas”, relatou.  Laís também compartilhou o manifesto do cooperativismo para a COP30 e incentivou o engajamento das cooperativas em práticas sustentáveis: “Divulgar boas práticas, aderir à Solução de Neutralidade de Carbono e trocar experiências são caminhos possíveis e necessários”, completou.  

Débora Ingrisano, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas, moderou a sessão que tratou dos comitês de mulheres e jovens como ferramentas para promover diversidade e sucessão no setor. “As questões culturais ainda são um grande desafio à participação desses grupos, mas também um ponto de conexão entre os países de língua portuguesa”, declarou Débora. Ela também ressaltou o interesse do público pelo que vem sendo feito no Brasil. “Foi muito gratificante perceber a atenção ao trabalho que desenvolvemos aqui, com diversas perguntas após a apresentação”. Para ela, temas como inclusão, diversidade e equidade precisam estar conectados à agenda de sustentabilidade. 

A Cimeira segue até esta quinta-feira (21) com painéis temáticos, visitas técnicas, feira de negócios e momentos de integração entre os participantes. O evento é promovido pela OCPLP e reúne lideranças de nove países: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste e Guiné Equatorial. 

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Portas abertas recebe representantes do Sistema Ocern

Portas abertas recebe representantes do Sistema Ocern

  • Artigo Secundário 2

Encontro destaca soluções nacionais para impulsionar o cooperativismo potiguar 

Portas abertas recebe representantes do Sistema Ocern O Sistema OCB recebeu, nesta quarta-feira, (21), representantes do Sistema Ocern (Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Norte) para um encontro marcado por diálogo, escuta ativa e alinhamento estratégico. A visita institucional teve como foco principal aproximar ainda mais as duas organizações, fortalecer a atuação conjunta e discutir as principais necessidades das cooperativas potiguares. O evento foi mediado por Tania Zanella, superintendente do Sistema OCB, e Fabíola Nader Motta, gerente-geral da OCB. 

Tania reforçou o papel estratégico do Sistema OCB na defesa e desenvolvimento do cooperativismo e a importância de conhecer a realidade de cada estado para oferecer soluções personalizadas. “Temos cooperativas com perfis muito distintos. Algumas precisam de apoio básico, outras de soluções mais sofisticadas. Mas só conseguimos entregar resultados se tivermos um bom diagnóstico. Por isso, a proximidade com as organizações estaduais é essencial”, afirmou. 

Ela destacou ainda que toda a atuação do Sistema OCB está fundamentada em dados e inteligência, o que dá à organização, força e credibilidade para tratar com o Congresso Nacional, o Executivo e instituições como o Banco Central. “Hoje, não há pauta prioritária do país que não inclua o cooperativismo, seja na Reforma Tributária, no Plano Safra ou em políticas públicas. Mas isso só é possível com base técnica robusta, construída em conjunto com as cooperativas”, acrescentou. 

Fabíola apresentou o portfólio de soluções desenvolvido pelo Sistema OCB, construído de forma colaborativa com os estados. Ela destacou que programas como o Governança e Gestão têm sido adotados como estratégia central por muitas cooperativas, a fim de guiar decisões e fortalecer a eficiência das organizações. “Tudo que está ali foi pensado por e para cooperativas. São soluções específicas, desenvolvidas por especialistas do setor, e mantidas com o investimento das próprias cooperativas. Então, é essencial que elas aproveitem esse conteúdo.” 

O presidente do Sistema Ocern, Eduardo Gatto, ressaltou a importância do momento. “Hoje, quando falamos em Ocern, as pessoas já entendem que estamos falando dePortas abertas recebe representantes do Sistema Ocern cooperativas. Essa construção de identidade leva tempo, mas está avançando. Estamos aqui para reforçar esse caminho e entender como fortalecer ainda mais nosso trabalho no Rio Grande do Norte.” 

Representando o ramo agropecuário, o vice-presidente do Sistema Ocern, Joseilson Medeiros de Araújo, salientou o valor estratégico da visita e a relevância do diálogo institucional com a Unidade Nacional.  “Esta foi uma oportunidade ímpar de promovermos a reaproximação entre as duas unidades. Tivemos uma conversa aberta, esclarecemos várias dúvidas e discutimos caminhos para levar as demandas das cooperativas da nossa base de forma mais assertiva. Esse diálogo é essencial para fortalecer o cooperativismo no nosso estado”. 

O superintendente do Sistema Ocern, Bruno Portela Alves, também avaliou positivamente o encontro e a importância da sintonia entre o plano nacional e as diretrizes locais: “Foi uma oportunidade de visualizar as ações que a OCB Nacional já vem desenvolvendo, muitas delas alinhadas com as diretrizes definidas no Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC). A expectativa foi superada. As cooperativas avaliaram de forma muito positiva o encontro, e agora vamos trabalhar no desenvolvimento de uma série de soluções voltadas ao crescimento e fortalecimento do cooperativismo no Rio Grande do Norte”. 

O encontro ainda abordou temas específicos como o papel das cooperativas na agricultura familiar, os desafios enfrentados no acesso a políticas públicas, além dos impactos da estiagem na produção agropecuária do estado. 

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Cooperativas de crédito ganham protagonismo na Marcha dos Prefeitos
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Cooperativas de crédito ganham protagonismo na Marcha dos Prefeitos

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Deputado Domingos Sávio defende que municípios ampliem a movimentação de recursos nas cooperativas 

Cooperativas de crédito ganham protagonismo na Marcha dos Prefeitos O cooperativismo de crédito foi destaque no debate sobre estratégias para o fortalecimento das economias locais durante a XXVI Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios. No painel Retenção de Riqueza nos Municípios e Desenvolvimento Local, lideranças políticas e institucionais defenderam a ampliação da captação de recursos públicos por cooperativas de crédito, prática que tem se mostrado eficaz para gerar emprego, renda e desenvolvimento nas cidades brasileiras. 

O deputado federal Domingos Sávio (MG), coordenador do Ramo Crédito da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), relembrou a importância da Lei Complementar 161/2018, de sua autoria, que autorizou os entes públicos municipais a manterem suas disponibilidades de caixa em cooperativas de crédito. Antes da norma, mesmo com estrutura, segurança e capilaridade, as cooperativas eram legalmente impedidas de captarem recursos das prefeituras, o que limitava sua atuação no setor público. 

Com a regulamentação da LC 161/2018, pelo Conselho Monetário Nacional, essa realidade começou a mudar. Hoje,Cooperativas de crédito ganham protagonismo na Marcha dos Prefeitos cerca de 2830 municípios já movimentam suas finanças por meio de cooperativas de crédito, somando mais de R$ 3,5 bilhões apenas em 2024.  

“Defender o cooperativismo é defender o municipalismo”, destacou o deputado Domingos Sávio. “Tem prefeitura que ainda paga seus servidores em bancos de cidades vizinhas. Isso significa que o dinheiro que poderia circular no município, fomentar o comércio e fortalecer o desenvolvimento local está sendo desviado para fora. Nós mudamos essa realidade com a LC 161/2018, mas ainda temos um caminho a percorrer para ampliar essa movimentação”, complementou.  

Durante o painel, o pesquisador da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), Alison Pablo de Oliveira, apresentou dados que comprovam os impactos positivos da presença de cooperativas nas cidades. Segundo ele, municípios com cooperativas de crédito têm maior PIB per capita, mais empregos formais, aumento de arrecadação local e federal, maior produtividade agrícola e queda na vulnerabilidade social — com menos famílias no Cadastro Único e mais jovens no ensino superior. 

Cooperativas de crédito ganham protagonismo na Marcha dos Prefeitos Alessandro Chaves, representante do Sistema Nacional de Crédito (SNCC), pontuou que o modelo de captação de recursos municipais via cooperativas financeiras já está consolidado do ponto de vista estrutural e jurídico, mas ainda enfrenta desafios operacionais. Entre eles, a necessidade de rever exigências de  limites fixos para movimentação. “Com pequenos ajustes regulatórios, podemos ampliar ainda mais o alcance e o impacto do cooperativismo de crédito nos municípios”, defendeu. 

Ao final do painel, o coordenador de Relações Governamentais do Sistema OCB, Eduardo Queiroz, destacou o papel estratégico das cooperativas como parceiras do setor público. “A parceria das cooperativas de crédito com prefeituras e demais entes públicos municipais tem se mostrado uma alavanca poderosa para o fortalecimento da economia local. Isso porque os recursos movimentados permanecem e são reinvestidos no próprio município, gerando emprego, renda e desenvolvimento”, afirmou. 

Ele também ressaltou o trabalho que o Sistema OCB tem feito em diálogo com o Banco Central. “Temos trabalhado ativamente junto ao Banco Central para aprimorar o ambiente regulatório e ampliar essa estratégia, que é fundamental para promover a inclusão financeira e impulsionar o desenvolvimento local e regional em todo o país”, concluiu.  

O evento também contou com a participação do analista de Desenvolvimento Territorial e coordenador de Compras Públicas e Acesso à Crédito do Sebrae Nacional, Hudson Costa, que destacou a importância das cooperativas de crédito para o empreendedorismo e inclusão financeira para pequenos e médios negócios. 

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Cooperativas brasileiras encantam mercado global na Apas Show 2025
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Cooperativas brasileiras encantam mercado global na Apas Show 2025

  • Artigo Inferior 1

Sistema OCB leva diversidade, qualidade e propósito à maior feira supermercadista das Américas 

Cooperativas brasileiras encantam mercado global na Apas Show 2025 O Sistema OCB marcou presença na 39ª Apas Show, realizada de 12 a 15 de maio, no Expo Center Norte, em São Paulo. Maior feira supermercadista das Américas e reconhecida como o maior evento do setor no mundo, a edição deste ano contou com um estande institucional do Sistema OCB, que reuniu seis cooperativas de diferentes regiões do Brasil. A missão era clara: destacar a excelência dos alimentos e bebidas produzidos por elas e gerar conexões com compradores nacionais e internacionais. 

Durante os quatro dias da Apas Show, as cooperativas encontraram um ambiente ideal para impulsionar negócios e posicionar suas marcas. A Apas Show proporcionou uma verdadeira imersão em tendências, inovação, tecnologia e oportunidades. Só em 2024, o evento movimentou R$ 15,3 bilhões e reuniu 73 mil visitantes — a expectativa em 2025 era ainda maior. 

Participar da Apas Show faz parte de uma estratégia contínua do Sistema OCB de estimular o acesso das cooperativas a mercados de forma estruturada e sustentável, seja por meio de rodadas de negócios, feiras ou capacitações. “Nosso estande destacou a diversidade e qualidade dos produtos cooperativistas, conectando produtores a compradores estratégicos”, afirmou Jean Fernandes, analista de Negócios do Sistema OCB. 

As cooperativas expositoras — Coopernorte (PA), Santa Clara (RS), Vinícola Garibaldi (RS), Cooperja (SC), CooperRita (MG) e Nater Coop (ES) — apresentaram um portfólio variado de vinhos, cafés, queijos, doces de leite, derivados de milho, feijão e arroz. E os depoimentos dos representantes reafirmam que o impacto foi direto, prático e inspirador. 

Tomás Zilli, da Santa Clara, resumiu: “levamos o que temos de melhor e voltamos com portas abertas. Fechamos negócios e iniciamos conversas com novas regiões. Sem o Sistema OCB, talvez não estivéssemos aqui”. Guilherme Alexandrino, da Cooperja, por sua vez, reforçou o papel das conexões. “A Apas Show foi um marco. Saímos com novos contatos e negócios já em andamento. Além disso, é necessário ressaltar o quanto o Sistema OCB investe no desenvolvimento humano das cooperativas. Isso faz toda a diferença”, declarou.  

Cooperativas brasileiras encantam mercado global na Apas Show 2025 Já Thatiana Paiva, da CooperRita, destacou a força da história e da identidade cooperativista. “Levamos nossa tradição mineira em cada produto. Mostrar nossa origem e o impacto que geramos emociona e abre mercados”. Cintia Melo, da Nater Coop, viu na feira a chance de se posicionar com inovação. “Nosso doce de leite zero açúcar chamou atenção. A feira abriu espaço para novos públicos e reforçou nosso compromisso com a saudabilidade”, salientou.  

Para Maiquel Vignatti, da Vinícola Garibaldi, estar na Apas foi uma forma de reforçar valores. “Por meio da intercooperação, mostramos que o modelo cooperativista é viável, competitivo e, acima de tudo, humano”. Por fim, a Coopernorte, do Pará, tinha como objetivo apresentar os sabores do Norte e a campanha Sabores e Saberes de São João. “Mostramos que o Norte tem força para abastecer o país com qualidade e identidade”, afirmou Ingrid Assunção, supervisora de marketing. 

Além de promover produtos, a feira evidenciou a sinergia entre o cooperativismo e o setor varejista. “O varejo se sente seguro comprando de cooperativas. Reconhece nosso papel social e a confiança que geramos”, disse Tomás Zilli, da Santa Clara. Já Thatiana, da CooperRita, reforçou: “valorizar o cooperativismo no varejo é reconhecer toda uma cadeia feita com foco nas pessoas”. 

 

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Missão Eleva Japão conecta coop brasileiro à inovação nipônica
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Missão Eleva Japão conecta coop brasileiro à inovação nipônica

  • Artigo Secundário 3

Imersão mostra como país une tradição, método e inovação no fortalecimento de cooperativas 

Missão Eleva Japão conecta coop brasileiro à inovação nipônica Um mergulho em uma cultura milenar que sabe combinar tradição e futuro com maestria: a Missão Eleva Japão, iniciativa do Sistema OCB por meio do Sescoop Nacional, levou 18 representantes de Organizações Estaduais das Cooperativas (OCEs) dos estados do Paraná, Espírito Santo, Maranhão e Rio Grande do Norte para uma imersão em inovação com propósito no Japão. A missão começou em Tóquio no dia 12 de maio e se estende até o dia 18. 

Com o tema Inovação com propósito – conectando tradição e futuro cooperativista, a programação foi planejada para explorar como as organizações japonesas conseguem preservar valores culturais profundos ao mesmo tempo em que lideram movimentos de inovação em larga escala. E esse equilíbrio é uma das grandes inspirações que os participantes levam na bagagem. 

Durante três dias de curso intensivo, o grupo teve contato com metodologias consagradas da gestão japonesa, como o Kaizen — filosofia de melhoria contínua —, e com cases de reinvenção de grandes empresas, como a Fujifilm. Uma das palestras mais marcantes comparou a trajetória da organização, que conseguiu se reinventar com inovação após a era dos filmes fotográficos, com a decadência da Kodak, que não acompanhou a transformação digital. A mensagem foi clara: tradição é base, mas inovação é sobrevivência. 

Para Samara Araujo, gerente de Marketing e Comunicação do Sistema OCB, que acompanha a missão, a experiência se mostrou extremamente rica. “Pudemos aprender e visualizar práticas que nos permitiram observar como os japoneses lidam com os desafios e conseguem seguir avançando em um mundo cada vez mais globalizado. A maneira como eles aprenderam com o pós-guerra e criaram metodologias para melhorar a qualidade de seus produtos é realmente impressionante”, afirmou.  

A missão também proporcionou visitas técnicas a duas das maiores organizações cooperativistas do Japão. A primeira parada foi na Japanese Consumers’ Co-operative Union (JCCU), cooperativa de consumo fundada em 1951, que reúne mais de 30 milhões de membros. Além de oferecer produtos de qualidade com marca própria, a JCCU se destaca por iniciativas sociais e sustentáveis, como apoio à educação infantil e certificações ecológicas. Missão Eleva Japão conecta coop brasileiro à inovação nipônica

A segunda visita foi à Zen-Noh, braço da Federação Nacional das Associações de Cooperativas Agrícolas (JA-Zenchu), que atua em toda a cadeia do agronegócio japonês. A Zen-Noh apoia cerca de 945 cooperativas e milhões de produtores com assistência técnica, comercialização, representação política e parcerias internacionais. 

Guilherme Costa, gerente do Núcleo de Inovação e Inteligência do Sistema OCB, explicou que a programação foi pensada para oferecer o máximo de experiências voltadas para a importância da busca pelo novo, evitando o medo de errar. "Nossa missão ao Japão foi uma oportunidade ímpar para mergulhar no modelo organizacional e cooperativista japonês, que combina dedicação à excelência e propósito. Estamos comprometidos em aprender como essa filosofia pode nos inspirar a sempre evoluir, unindo tradição e inovação em nossos projetos", declarou.  

O grupo também vivenciou a cultura japonesa em city tours e visitas a templos, compreendendo a dimensão simbólica da tradição que ainda pulsa forte no cotidiano das organizações do país. E foi justamente essa conexão entre passado e futuro, entre valores e inovação, que deu o tom à missão. 

A analista de Gestão de Pessoas do Sistema OCB, Amanda Rolim, considerou a missão uma capacitação especial e com grande potencial para que os participantes possam aplicar os aprendizados em suas cooperativas. “O Eleva nos impulsiona a desenvolver times conectados, estratégicos e preparados para transformar. A imersão no Japão trouxe referências inspiradoras e reforçou nosso compromisso com um coop cada vez mais forte. Voltamos com novos olhares e ainda mais motivados”.  

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Agrotins 2025 destaca força do cooperativismo

Agrotins 2025 destaca força do cooperativismo

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Importância do modelo para desenvolvimento sustentável e segurança alimentar foram ressaltados 

 

A superintendente do Sistema OCB e presidente do Instituto Pensar Agropecuário (IPA), Tania Zanella, marcou presença, na última sexta-feira (16),  no Fórum realizado no Agrotins 2025 destaca força do cooperativismo Espaço SomosCoop da Agrotins 2025 — uma das maiores feiras de tecnologia e agronegócio da região Norte do Brasil. O evento reuniu lideranças, produtores rurais, especialistas e representantes do cooperativismo para debater temas fundamentais para o desenvolvimento do agro no país. 

Com o tema A evolução do agro pelo cooperativismo, a palestra ministrada por Tania trouxe uma reflexão profunda sobre o papel do cooperativismo na transformação econômica, social e ambiental do setor agrícola brasileiro. Ela ressaltou que o cooperativismo vai muito além da simples união de produtores; trata-se de um modelo estruturado que potencializa a produtividade, gera emprego e renda, e fortalece as comunidades rurais. 

“O cooperativismo é a força que transforma a agricultura brasileira. É por meio da união, da inovação e do compromisso com a sustentabilidade que conseguimos promover o desenvolvimento econômico e social das comunidades rurais”, afirmou Tania. E complementou: “nossa missão é fazer do agro uma atividade cada vez mais forte, moderna e inclusiva,  garantindo a segurança alimentar do Brasil e o futuro de quem produz”, afirmou. 

Tania também destacou que o Brasil é referência mundial em cooperativismo agropecuário, com mais de 1,2 mil cooperativas ativas que abrangem desde pequenos agricultores até grandes produtores, somando milhões de cooperados. “Esse modelo tem sido decisivo para integrar os elos da cadeia produtiva, facilitando acesso a insumos, tecnologia, crédito e mercados mais competitivos”, relatou. 

Outro ponto importante abordado pela superintendente foi o papel das cooperativas no estímulo à inovação e à sustentabilidade. Segundo ela, o cooperativismo apoia práticas agrícolas responsáveis, com foco na preservação ambiental e na eficiência dos recursos naturais. “A inovação e a sustentabilidade caminham juntas no cooperativismo. Só assim podemos garantir um agro mais produtivo e que respeita o meio ambiente”, disse. 

A palestra abordou ainda os desafios que o setor enfrenta, como as mudanças climáticas, a necessidade de diversificação da produção e a inclusão de jovens e mulheres no campo. Para isso, Tania reforçou a importância do cooperativismo como mecanismo de fortalecimento social e econômico. 

 

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Sistema OCB inspira e empodera no Fórum Elas no Comando, em Tocantins
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Sistema OCB inspira e empodera no Fórum Elas no Comando, em Tocantins

  • Artigo Inferior 1

Evento reforça o papel das mulheres em cargos de liderança cooperativos e sustentáveis 

Sistema OCB inspira e empodera no Fórum Elas no Comando, em Tocantins Nesta quinta-feira (15), Palmas (TO) se tornou o epicentro da força empreendedora feminina com a realização da 2ª edição do Fórum da Mulher Empreendedora – Elas no ComandoFórum da Mulher Empreendedora – Elas no Comando, evento que destacou histórias, estratégias e políticas de fortalecimento da presença feminina em espaços de decisão e liderança. Entre os nomes de peso da programação esteve Tania Zanella, superintendente do Sistema OCB e referência nacional quando o assunto é cooperativismo com propósito.  

Com o tema Elas no Comando, o Fórum propõe uma reflexão profunda sobre o papel das mulheres no empreendedorismo e nos negócios sustentáveis, com destaque especial para o modelo cooperativista. Em sua fala, Tania apresentou os pilares que fazem do cooperativismo uma escolha inteligente, viável e transformadora para mulheres líderes. “O futuro do empreendedorismo é coletivo. E quando as mulheres cooperam, elas não apenas constroem seus próprios caminhos, elas abrem estradas para outras seguirem também”, destacou. 

A trajetória da superintendente é, por si só, inspiradora. Primeira mulher a assumir o cargo máximo executivo do Sistema OCB, Tania tem mais de 17 anos dedicados ao fortalecimento das cooperativas no Brasil. Também preside o Instituto Pensar Agro (IPA) e figura entre asSistema OCB inspira e empodera no Fórum Elas no Comando, em Tocantins 100 mulheres mais poderosas do agronegócio, segundo ranking da revista Forbes. Sua atuação incansável pela equidade de gênero no setor produtivo rendeu não apenas reconhecimento, mas transformações práticas: iniciativas como o Manual de Implantação de Comitês de Mulheres nas Cooperativas e o Comitê Nacional de Mulheres do Sistema OCB, Elas pelo Coop, são exemplos concretos desse compromisso. 

Dados apresentados durante o evento reforçaram a importância da diversidade na gestão: empresas com maior presença feminina têm 43% mais chances de apresentar melhor desempenho financeiro, segundo estudo da McKinsey. No universo cooperativista, 34% das lideranças já são femininas, um avanço que aponta para uma mudança cultural sustentada por valores como solidariedade, intercooperação e equidade. 

“O cooperativismo é mais que um modelo de negócios. É uma ferramenta poderosa de transformação social. E quando mulheres lideram nesse sistema, os resultados são ainda mais positivos, porque elas lideram com propósito”, completou Tania em sua participação. 

O Fórum é uma realização da Fecomércio Tocantins, com apoio de diversas instituições.  

 

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Últimos dias para submeter trabalhos ao 8º EBPC
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Últimos dias para submeter trabalhos ao 8º EBPC

  • Artigo Secundário 3

Evento consolida ponte entre cooperativismo e academia com pesquisas sobre o movimento 

Últimos dias para submeter trabalhos ao 8º EBPCEstá chegando o 8º Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo (EBPC) e os últimos dias para submissão de trabalhos estão correndo! A data final para envio encerra em 1º de junho de 2025. Aproveite a oportunidade para compartilhar sua produção científica com a principal rede de pesquisadores do cooperativismo no Brasil. 

Desde sua criação em 2010, o EBPC vem reunindo pesquisadores, dirigentes e profissionais do setor em torno de uma missão comum: fortalecer o conhecimento técnico e científico que impulsiona o cooperativismo. A trajetória do evento fala por si: 

A 1ª edição, em Brasília, marcou o lançamento da Rede Brasileira de Pesquisadores em Cooperativismo (RBPC). Em 2012, o 2º EBPC foi sediado em Porto Alegre, com 83 projetos inscritos em plena celebração do Ano Internacional das Cooperativas. Palmas (2014) recebeu a 3ª edição, com mais de 200 pesquisadores e quase 100 trabalhos registrados.  

Nas edições seguintes, os temas foram se diversificando: inovação e sustentabilidade em 2017 (Brasília), transformação do setor em 2019 (Gama-DF), e adaptação em tempos de pandemia na edição online de 2021. Em 2023, o evento retornou a Brasília, com 67 trabalhos apresentados de um total de 177 inscritos, além da participação de 53 avaliadores e debates sobre os principais desafios do setor, como governança, diversidade, inovação e sustentabilidade. 

Esse histórico revela o quanto o EBPC vai além de um simples evento: é um espaço contínuo de construção coletiva do conhecimento cooperativista. Cada trabalho submetido é uma contribuição concreta para um movimento mais inovador, inclusivo e sustentável. 

Por isso, a sua participação é fundamental. Se você desenvolve pesquisas ou estudos sobre cooperativismo, não perca essa oportunidade. Reforçando: as submissões vão até o dia 1º de junho. 

Clique aqui e envie seu trabalho agora. Sua pesquisa pode transformar o setor! 

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  Prepare-se para a Semana de Competitividade com o novo quiz interativo
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Prepare-se para a Semana de Competitividade 2025 com o quiz interativo

  • Artigo Secundário 2

Ferramenta online ajuda profissionais a personalizarem sua experiência no evento 

Que tal já começar a se preparar para a Semana de Competitividade 2025? Já está no ar o quiz interativo no site oficial do evento, que revela quais palestras de conteúdo combina mais com o seu jeito de comunicar e com os desafios da sua cooperativa. 

O quiz foi desenvolvido para orientar os profissionais de comunicação e marketing de cooperativas a aproveitarem ao máximo a programação da edição especial do evento, que acontece de 9 a 11 de junho, em Brasília.  Prepare-se para a Semana de Competitividade 2025 com o novo quiz interativo

Com perguntas rápidas e objetivas, o quiz traça um perfil do usuário e indica palestras que mais se alinham ao seu momento profissional e às metas estratégicas da sua  cooperativa. O teste é uma ferramenta útil para quem quer planejar a participação no evento com mais foco e propósito. 

O resultado do quiz também serve como ponto de partida para conversas das equipes de comunicação das cooperativas. Ao comparar perfis e temas, os participantes podem identificar pontos fortes, lacunas e oportunidades de atuação conjunta — ampliando o potencial de impacto coletivo no evento. 

“A ideia é que cada comunicador possa montar sua jornada dentro da Semana de Competitividade de forma personalizada. O quiz é uma forma leve e interativa de conectar o conteúdo das trilhas do evento com a realidade de cada profissional e de cada cooperativa”, explica Samara Araujo, gerente de Comunicação e Marketing  do Sistema OCB. 

O evento terá quatro trilhas temáticas: Planejamento e Dados, Branding, Comunicação Institucional e Marketing. Cada uma pensada para atender diferentes necessidades, desde o fortalecimento de marca e posicionamento até o uso de dados e tecnologias para impulsionar resultados. 

Acesse agora o quiz e descubra por onde começar sua imersão no maior evento de comunicação cooperativista do Brasil. 

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3º Abramilho: Sistema OCB destaca cooperativas e alerta para armazenagem
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3º Abramilho: Sistema OCB destaca o coop e alerta para armazenagem

  • Artigo Inferior 1

Evento debateu produção de alimentos, papel do Brasil e gargalos da cadeia produtiva 

O Sistema OCB participou, nesta quarta-feira (14), do 3º Congresso Abramilho, realizado no Unique Palace, em Brasília (DF), que teve como foco os desafios da economia agropecuária, sustentabilidade e segurança alimentar. A superintendente do Sistema OCB e presidente do IPA (Instituto Pensar Agropecuária), Tania Zanella, representou o cooperativismo no painel Cenário dos Alimentos no Brasil3º Abramilho: Sistema OCB destaca cooperativas e alerta para armazenagem

Com a presença de autoridades e lideranças do agro e da política, a Abramilho se consolida como um espaço estratégico para debater os rumos da produção de alimentos no país. Para o cooperativismo agropecuário, o evento é uma vitrine da contribuição das cooperativas na busca por soluções mais sustentáveis, inovadoras e acessíveis para o campo.  

Durante sua participação, Tania defendeu que o modelo cooperativista pode ser um importante vetor de transformação no agro brasileiro. “O cooperativismo agropecuário tem um papel decisivo na construção de um modelo de produção mais inclusivo, inovador e sustentável. Estamos falando de mais de um milhão de produtores que, por meio das cooperativas, têm acesso a infraestrutura, tecnologia e mercados, promovendo desenvolvimento com responsabilidade ambiental”, afirmou. 

A superintendente também alertou para um dos principais gargalos da produção agrícola brasileira: a deficiência em armazenagem. Segundo ela, o investimento em estruturas de estoque, especialmente nas propriedades rurais, é fundamental para reduzir perdas na cadeia produtiva e garantir maior eficiência. “Existem 1,2 mil cooperativas agrícolas no Brasil que englobam mais de 1 milhão de cooperados. O sistema cooperativista pode ser uma grande ferramenta de inclusão para pequenos produtores, reduzindo custos para o acesso aos mercados e à infraestrutura, que é o nosso maior gargalo hoje em dia”, pontuou. 3º Abramilho: Sistema OCB destaca cooperativas e alerta para armazenagem

Tania defendeu ainda o direcionamento de recursos para as linhas de crédito voltadas à armazenagem no próximo Plano Safra. “É fundamental que as linhas do PCA [Programa para Construção e Ampliação de Armazéns] e do Prodecoop [Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária] contem com recursos robustos, permitindo que as cooperativas e seus cooperados possam investir na construção de armazéns. Sem estrutura adequada, a perda de valor é generalizada, tanto para os produtores quanto para toda a cadeia”, ressaltou.  

Atualmente, o Brasil enfrenta um déficit estimado de cerca de 100 milhões de toneladas em capacidade de armazenagem, segundo dados da Conab. Esse desequilíbrio impacta diretamente a renda dos produtores, especialmente no caso do milho, cujo valor agregado é menor que o da soja, tornando-o mais vulnerável a oscilações logísticas e de preço durante a colheita. “Por meio das cooperativas, milhares de produtores têm acesso a assistência técnica, canais de comercialização e investimentos coletivos que ampliam sua produtividade de forma mais sustentável”, completou Tania.  

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