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Sistema OCB destacará boas práticas e compromissos climáticos para evento no Brasil
Entre os dias 10 e 21 de novembro deste ano, a realização da COP30 será um momento importante para o Brasil e para o mundo no combate às mudanças climáticas. Em Belém, no Pará, líderes globais, especialistas e organizações de diversos setores irão se reunir para discutir temas cruciais como sustentabilidade, preservação da Amazônia, transição para energias renováveis e combate ao desmatamento.
Nesse cenário de diálogo e soluções, o cooperativismo brasileiro terá a oportunidade de mostrar como pode ser parte da transformação necessária para enfrentar os desafios climáticos, sendo um modelo de negócios que consolida a união de pessoas e recursos em prol de objetivos comuns que geram impactos positivos, tanto para as comunidades quanto para o meio ambiente.
É com essa visão que o Sistema OCB estará presente no evento, para destacar o papel das cooperativas como exemplos práticos de união, sustentabilidade, inovação e compromisso com um futuro mais verde. Além disso, será uma oportunidade para reafirmar o engajamento do movimento com a neutralidade de carbono e, também, de inspirar outras organizações a se integrarem ainda mais à agenda climática global.
Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a presença na COP30 irá evidenciar a importância de fomentar a adoção de iniciativas voltadas para a preservação e sustentabilidade no universo cooperativista. “O mundo enfrenta um processo que já afeta inúmeras comunidades. Como cooperativistas, temos a responsabilidade e a oportunidade de diminuir impactos negativos e conscientizar as pessoas sobre a importância de cada um fazer a sua parte”, destaca.
Um futuro cooperativo e verde
A superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, assegura que a participação do cooperativismo na COP30 em 2025, eleito como o Ano Internacional das Cooperativas pela ONU, é o momento ideal para mostrar que o movimento é eficaz na solução de problemas globais, como as mudanças climáticas e a desigualdade social. “Cooperativas já promovem transformações positivas e se mostram como uma alternativa sustentável e inovadora para o futuro”, diz.
O Sistema OCB lidera iniciativas que buscam conectar sustentabilidade às estratégias de cooperativas por meio de programas de conscientização, capacitação e ações práticas. Por isso, foi desenvolvido o programa ESGCOOP, estruturado em cinco frentes, sendo elas mapeamento de boas práticas, capacitação, elaboração de análises de materialidade, criação de planos de ação e comunicação consistente.
Como Gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, Débora Ingrisano pontua que mais de 2 mil lideranças já foram capacitadas em sustentabilidade por meio do ESGCoop, tendo em vista o papel do cooperativismo como protagonista na construção de um futuro sustentável. “Apoiamos as cooperativas na realização de processos que auxiliam na identificação e priorização de temas relevantes para stakeholders e para o negócio em si”, explica.
Para alcançar os propósitos do cooperativismo na COP30, um conjunto robusto de iniciativas está sendo planejado, como o Manifesto do Cooperativismo, um documento que irá trazer os compromissos e ações climáticas do setor; press trips e campanhas publicitárias projetadas para divulgar, no Brasil e no exterior, os casos de sucesso e os resultados alcançados pelo movimento no Brasil; e a 3ª edição da Imersão Pré-COP30, que irá conectar órgãos nacionais e internacionais às boas práticas cooperativas.
Além disso também está sendo implementada a Solução de Neutralidade de Carbono, um inventário que auxilia as cooperativas no processo de descarbonização, por meio da contabilização das emissões e adoção de medidas concretas para mitigá-las, com o objetivo de, futuramente, angariar incentivos financeiros referentes ao pagamento por serviços ambientais.
Clara Maffia, gerente de Relações Institucionais do Sistema OCB, afirma que a imersão, prevista para acontecer em julho, é uma maneira de mostrar, de forma prática, o impacto transformador do cooperativismo. A iniciativa proporciona uma oportunidade para que representantes governamentais e entidades internacionais possam conhecer cooperativas que trabalham em pautas ambientais, desenvolvimento social e crescimento econômico. “Conseguimos realizar uma vivência que permite a compreensão do significado e do impacto cooperativista. É um momento em que as cooperativas comprovam que são agentes de transformação em temas como sustentabilidade, desenvolvimento e prosperidade”.
Todas as cooperativas estão convidadas para se dedicar à adoção de práticas sustentáveis, compartilhar iniciativas em suas redes sociais e participar de reuniões e eventos promovidos pelo movimento em todo o Brasil como forma de contribuir para um futuro mais verde.
Queremos mostrar, juntos, que o cooperativismo é parte da solução para os desafios globais e que somos capazes de construir um futuro mais justo e sustentável.
Confira no infográfico abaixo mais detalhes sobre as ações previstas pelo Sistema OCB na COP30:
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Iniciativa do Sistema OCB busca aprofundar entendimento sobre o mercado regulado e voluntário
No dia 4 de fevereiro de 2025, das 9h às 11h30, o Sistema OCB promove o evento online Mercado de carbono: cooperativas rumo à descarbonização, uma iniciativa voltada para aprofundar o entendimento sobre o mercado regulado e voluntário de carbono e as oportunidades que ele oferece para as cooperativas brasileiras. Com transmissão ao vivo pelo canal YouTube da entidade, o encontro reunirá especialistas renomados e lideranças cooperativistas para debater como o setor pode ser protagonista na construção de uma economia de baixo carbono, alinhada às metas climáticas do Brasil e aos avanços da COP29.
Na abertura, será reforçado o papel estratégico do cooperativismo na agenda de descarbonização, com destaque para o alinhamento do setor com as metas nacionais e globais. Em seguida, o painel O mercado regulado e voluntário de carbono: oportunidades e desafios para o cooperativismo abordará a recente aprovação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões (SBCE), explorando como as contribuições nacionalmente determinadas (NDCs) do Brasil para 2025 podem impulsionar as cooperativas a desenvolverem modelos de negócios sustentáveis.
Outro ponto alto será a apresentação de cases de cooperativas que já estão implementando a agenda de descarbonização, com evidência para os desafios e soluções práticas voltadas para reduzir emissões e gerar oportunidades de negócios sustentáveis. Representantes de cooperativas compartilharão suas experiências. O debate também incluirá a apresentação da nova solução de neutralidade de carbono desenvolvida pelo Sistema OCB, que visa oferecer suporte técnico e estratégico para as cooperativas nessa jornada.
O encerramento será marcado por uma reflexão sobre como o cooperativismo pode alinhar a agenda de descarbonização com os preparativos para a COP30 e as celebrações do Ano Internacional do Cooperativismo, consolidando sua posição como protagonista na promoção de um futuro sustentável e inclusivo.
O evento é direcionado a dirigentes, técnicos e gestores de sustentabilidade e ESG de cooperativas, além de outros interessados no tema. Não perca a oportunidade de participar e contribuir!
Programação
- 9h – Abertura oficial: O compromisso do cooperativismo com a descarbonização.
- 9h10 – Painel: O mercado regulado e voluntário de carbono: oportunidades e desafios para o cooperativismo
- 10h10 – Painel: As cooperativas na agenda de descarbonização
- 11h20 – Encerramento
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Evento promoveu reflexões e ações para um setor cada vez mais integrado e respeitoso
Nesta quarta-feira (11), o Sistema OCB realizou o último workshop Inclusão, Diversidade e Equidade (ID&E) de 2024. O evento aconteceu no Sistema OCB/RJ e reuniu cerca de 40 participantes entre cooperados, empregados e dirigentes de cooperativas, além de integrantes dos comitês de jovens Geração C, mulheres Elas pelo Coop, público interno da organização carioca e membros da comunidade local.
O evento foi o 9º oferecido pelo Sistema OCB durante o 2° semestre de 2024. A edição consolidou o compromisso da Casa do Cooperativismo em estimular a inclusão e a valorização de pessoas, em busca da promoção de um ambiente cooperativista plural e respeitoso. A condução ficou a cargo da consultora Gisele Gomes, CEO da Parônima, consultoria especializada em Culturas Inclusivas, Equidade e Diversidade nas Organizações, que explorou conceitos fundamentais, estudos de caso, práticas atualizadas e estratégias voltadas à governança e ESG.
Rosa Maria de Souza, presidente da Coopidade e do Comitê Gestor de Gênero Dona Terezita, além de integrante do Elas pelo Coop participou da abertura do workshop ao lado de Vinícius Mesquita, presidente do Sistema OCB/RJ. Em sua fala inspiradora, ela destacou a importância da iniciativa. “É compromisso nosso, cooperativistas, promover a equidade de gênero e incluir e valorizar pessoas”, enfatizou. Já Vinícius reforçou o papel inclusivo do cooperativismo. “Somos um modelo de negócios para todas as pessoas, independente do gênero, orientação sexual, classe social, raça ou escolha religiosa”, declarou.
A analista da Gerência de Desenvolvimento do Sistema OCB, Divani Ferreira, incitou reflexões relevantes, que alinharam o tema às Diretrizes Estratégicas do 15º Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC). Para ela, o acolhimento da diversidade requer uma escuta ativa. “Quando estivermos pensando em ações para públicos diversos, precisamos refletir sobre o que podemos fazer para que essas pessoas estejam lá inteiras”, ressaltou.
No decorrer do workshop, Gisele convidou as pessoas participantes a refletirem sobre seus papeis na pauta de ID&E por meio de perguntas poderosas como: “o que nos motiva a ser pessoas aliadas” e “conheça seus vieses inconscientes”. As reflexões conjuntas suscitaram debates e alinhamentos de questões práticas que podem ser implementadas em curto, médio e longo prazo.
O encerramento do evento foi marcado por um compromisso coletivo com a pauta da ID&E no cooperativismo e reforçou o papel essencial de cada indivíduo na construção de um ambiente mais diverso, inclusivo e equitativo.
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Painel realizado no evento explorou avanços econômicos e sociais do movimento
O Sistema OCB participou, na última terça-feira (10), de painel do 52º Encontro Nacional de Economia da Associação Nacional dos Centros de Pós-graduação em Economia (Anpec), realizado em Natal, no Rio Grande do Norte. O evento, que reuniu especialistas de todo o Brasil, incluiu representantes do Sistema OCB, Sicredi e Fipe para debater o impacto do cooperativismo na economia brasileira.
Durante o evento, Arthur Nery, analista de estudos econômicos do Sistema OCB, destacou as principais iniciativas promovidas pela entidade para fomentar a produção acadêmica e a pesquisa no cooperativismo. Entre elas, as Chamadas de Pesquisa realizadas em parceria com o CNPq e o Sescoop
Na primeira chamada, realizada em 2018, foram financiados 41 projetos em 13 estados, que envolveram 28 instituições e geraram mais de 330 artigos acadêmicos publicados. Já na segunda chamada, em 2022, foram 44 projetos contemplados, distribuídos por 15 estados e 31 instituições, com R$ 3,8 milhões em recursos destinados. O Sistema OCB sinalizou interesse em lançar uma terceira edição para dar continuidade ao apoio acadêmico.
Para Arthur Nery, a colaboração entre o Sistema OCB e a rede de pesquisadores em cooperativismo é fundamental para o desenvolvimento e o fortalecimento do modelo de negócios no Brasil. “As iniciativas que apresentamos aqui demonstram nosso compromisso em apoiar e incentivar a produção acadêmica nesse campo. Acreditamos que a sinergia entre a pesquisa e a prática é essencial para gerar conhecimento, promover a inovação e garantir a sustentabilidade do cooperativismo”, disse.
Outra iniciativa de destaque foi o Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo (EBPC). A edição mais recente, em 2023, contou com 144 trabalhos submetidos e 14 palestrantes de renome. O próximo evento está previsto para outubro de 2025, com submissão de trabalhos programada para março.
Arthur Nery ressaltou, ainda, o papel do Anuário do Cooperativismo Brasileiro como a principal fonte de dados primários sobre o movimento e reafirmou o compromisso do Sistema OCB em fornecer informações detalhadas aos pesquisadores e, junto com os representantes da Fipe, descreveu os principais resultados do estudo realizado em parceria com o Sistema OCB para mensurar, com precisão, a relevância das cooperativas de crédito no Brasil.
O estudo mostra que a presença delas gera um aumento expressivo no PIB per capita dos municípios onde estão localizadas, na criação de empregos e na arrecadação tributária, além de impulsionar o agronegócio e reduzir a pobreza. “Em termos de PIB per capita, os municípios que contam com cooperativas de crédito registraram um incremento de R$ 3.852 por habitante, equivalente a 10% da média nacional de 2021. A geração de empregos foi outro destaque, com 25,3 novos postos de trabalho por mil habitantes, equivalente a 15,1% acima da média nacional. No empreendedorismo, o crescimento apontado é de mais 3,2 estabelecimentos por mil habitantes (15,6% da média nacional)”, descreveu Arthur.
Luan Rezende Eduardo, pesquisador do Sicredi, abordou o conceito e o crescimento das cooperativas de crédito no país. Ele explicou que essas instituições possuem um modelo de governança diferenciado, no qual os associados são donos do negócio e contrastam com o foco em lucros para acionistas dos bancos tradicionais.
Ele também apresentou os benefícios econômicos do cooperativismo de crédito, como o Impulso às economias locais, com a presença em comunidades e municípios menores; as decisões baseadas na proximidade, em que a comunidade participa da análise de crédito e diminui as assimetrias de informação; e os produtos adaptados às necessidades locais, em que a prioridade é o atendimento personalizado.
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Premiação destacou atuação em defesa dos pequenos e médios produtores rurais e integração do setor
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, recebeu o Prêmio CNA Agro Brasil 2024, na categoria Distinção, em cerimônia realizada nesta terça-feira (10), na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em Brasília. O evento reuniu autoridades, lideranças do setor agropecuário, produtores rurais e representantes de entidades e governos, que reforçaram a importância do reconhecimento de pessoas que colaboram com a promoção e o desenvolvimento da agropecuária no país.
O prêmio foi dividido em cinco categorias: Política, Pesquisa e Desenvolvimento, Comunicação, Destaque e Distinção. Em seu discurso, o presidente da CNA, João Martins, destacou a relevância da iniciativa como uma forma de homenagear aqueles que contribuem para o fortalecimento do agro nacional. “Achamos que era nossa obrigação reconhecer o trabalho daqueles que se destacam em suas áreas para defender o agro brasileiro com essa sincera homenagem”, afirmou.
Reconhecimento
Márcio foi premiado pela sua parceria com o setor agropecuário, especialmente pela atuação em defesa do cooperativismo como modelo de desenvolvimento sustentável. De acordo com João Martins, sua liderança tem sido essencial para fortalecer pequenos e médios produtores rurais, por meio da inclusão econômica e social no campo. “Voz ativa na busca por políticas públicas favoráveis à atividade agropecuária, que ajuda a moldar discussões sobre crédito rural, logística e exportação de produtos agrícolas, Márcio soma esforços para valorizar a competitividade e a qualidade dos nossos produtos agropecuários e, assim, ampliar o papel das cooperativas brasileiras nos mercados internacionais”, declarou.
Ao receber a premiação, o presidente do Sistema OCB demonstrou gratidão e evidenciou a simbologia do reconhecimento. “É uma honra receber essa homenagem na casa do produtor rural brasileiro, que é muito importante para mim. É a casa que sempre me acolheu”, enfatizou. Márcio Freitas citou sua caminhada desde que chegou em Brasília, marcada pelo acolhimento da CNA, a relevância da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) como representante do setor no Congresso Nacional, e o trabalho realizado pelos outros homenageados, que, em suas áreas, contribuem para o avanço do agronegócio no Brasil.
Reiterou, ainda, a relação sólida entre as cooperativas e as federações de agricultura e pecuária em todos os setores. “Essa integração é um dos pilares do fortalecimento do cooperativismo no país, que promove a competitividade e a sustentabilidade do setor agropecuário nacional”. Márcio Freitas também reafirmou seu compromisso com a promoção do cooperativismo como uma ferramenta de transformação no campo. “Estaremos sempre contribuindo para a inclusão econômica e social dos produtores e para a prosperidade dos produtos agropecuários desse país”, concluiu.
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Feira e conferência fomentou negócios e debateu inclusão econômica e desenvolvimento sustentável
O Sistema OCB marcou presença na realização da Rio+Coop e, também, da 4ª Conferência Rio+Coop de Empreendedorismo Cooperativo, no Rio de Janeiro. Os eventos reuniram lideranças, cooperados e especialistas para debater o papel do cooperativismo no estado e no Brasil.
Nos dias 29 e 30 de novembro, a Feira, organizada em parceria com o Sebrae Rio, conectou cooperativas, micro e pequenos empresários em um ambiente voltado à geração de negócios, intercâmbio de informações e fortalecimento do empreendedorismo coletivo.
Tania Zanella, superintendente do Sistema OCB, representou a entidade e afirmou que o evento foi uma oportunidade para divulgar o impacto positivo do cooperativismo na economia local e destacar o modelo de negócios, que promove inclusão social, desenvolvimento sustentável e melhor distribuição de renda.
“O cooperativismo tem o poder de transformar comunidades e melhorar indicadores sociais nas regiões onde está presente, como, por exemplo, a redução do número de famílias no Cadastro Único e no Programa Bolsa Família. A Rio+Coop foi uma demonstração clara desse potencial, que uniu negócios com propósito e reforçou a relevância do movimento”, ressaltou Tania.
Reconhecimento e planejamento
Na sequência, no dia 6 de dezembro, aconteceu a Conferência Rio+Coop, que reuniu cerca de 600 participantes, entre dirigentes e cooperados, em um momento de reflexão e projeção para o futuro do movimento fluminense.
Durante a abertura, Guilherme Souza Costa, gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação do Sistema OCB, representou o presidente Márcio Lopes de Freitas, e destacou conquistas de 2024, bem como desafios para 2025. Segundo ele, o Ano Internacional das Cooperativas será um momento único de reconhecimento global para um modelo de negócios que gera trabalho e renda com inclusão e sustentabilidade. “Será para celebrarmos e ressaltarmos marcos importantes, como os 23 milhões de cooperados e os avanços rumo ao BRC 1 Tri de Prosperidade. Além disso, a realização do 15º Congresso Brasileiro de Cooperativismo (CBC), que nos permitiu traçar diretrizes estratégicas para os próximos anos”, disse.
O evento também contou com a entrega do Prêmio 10+Coop, que reconheceu as cooperativas que mais se destacaram em categorias como Governança, Público Jovem, Gestão e Intercooperação, entre outras. O superintendente do Sistema OCB/RJ, Abdul Nasser, apresentou a agenda de ações para o ano que vem e as iniciativas previstas como programas de capacitação, missões nacionais e internacionais, além de eventos que darão ainda mais visibilidade ao cooperativismo. “O nosso foco será ampliar o olhar empreendedor dos nossos cooperados e atrair novos públicos para o movimento, fortalecendo este modelo que é visionário e inovador”, explicou.
Já o presidente do Sistema OCB/RJ, Vinícius de Oliveira Mesquita, reforçou a importância do engajamento das cooperativas nas ações do Sistema. “Em poucos anos, vimos um avanço expressivo na profissionalização das nossas cooperativas. Estamos no caminho para transformar o Rio de Janeiro por meio do cooperativismo”, afirmou.
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Evento reconheceu iniciativas que fortalecem comunidades e promovem a sustentabilidade
A cerimônia da 14ª edição do Prêmio SomosCoop Melhores do Ano, realizada nesta terça-feira (03), em Brasília, foi marcada por momentos emocionantes e de reconhecimento às iniciativas das cooperativas de todo o Brasil. Líderes do Sistema OCB, representantes das cooperativas premiadas, autoridades políticas, membros da imprensa e diversos convidados se reuniram para celebrar.
O evento destacou a importância do cooperativismo no desenvolvimento das comunidades e no fortalecimento de uma economia mais inclusiva e sustentável. O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, não escondeu a emoção ao refletir sobre o impacto do Melhores do Ano. “Foi uma noite muito bonita. O reconhecimento em forma de troféu é a maneira que a Casa do Cooperativismo encontrou para motivar o movimento a ser cada vez mais exemplar, maior e melhor. É sempre animador poder contemplar cooperativas que buscam o desenvolvimento de suas comunidades e a prosperidade para os cooperados”, declarou.
Para Tania Zanella, superintendente do Sistema OCB, o Melhores do Ano simboliza mais que a entrega de troféus. “Ele celebra o esforço contínuo das cooperativas em diversos setores. Assistir à cerimônia é testemunhar o sucesso e o desempenho coletivo das vencedoras. Esse momento reflete os valores do cooperativismo e deixa claro o potencial transformador desse modelo de negócios”, afirmou.
A gerente-geral da OCB, Fabíola Nader Motta, também deu destaque a relevância do Melhores do Ano como um reflexo das boas práticas implementadas pelas cooperativas. “Estamos vendo o crescimento de bons negócios e de uma comunidade mais forte. A premiação é um símbolo do compromisso e da coerência que baseia cada passo no ciclo virtuoso do cooperativismo. Essa é uma forma de evidenciar que os princípios do modelo de negócios se traduzem em resultados positivos”, comemorou.
É ouro
Durante a cerimônia, 18 cases foram premiados nas categorias Comunicação Coop, Coop Cidadã, Cultura Cooperativista, Desenvolvimento Ambiental, Inovação e Intercooperação. A categoria Imprensa, novidade dessa edição, homenageou 12 jornalistas e veículos de comunicação que se destacaram nas subcategorias Jornalismo Impresso/Digital, Radiojornalismo, Telejornalismo e Mídia Cooperativa.
Para o gerente de Integração de Piscicultura da Copacol, Nestor Braun, que recebeu o prêmio na categoria Inovação pelo case UPA Copacol - Inovação Inédita, biossegurança e sustentabilidade na piscicultura integrada do Brasil, a busca por novas ideias foi o grande desafio na implementação do projeto. Ele ressaltou o esforço da cooperativa em alinhar sustentabilidade e eficiência produtiva em um setor desafiador. “A maior dificuldade foi a gente querer inovar e, para isso, pensar na questão do reuso da água e, também, na biosseguridade. Nesse processo, tivemos que viajar o mundo para coletar um pouco de tecnologia de diferentes modelos de trabalho e customizar algo específico que funcionasse no Brasil e no modelo de produção da Copacol. Foi um aprendizado global aplicado localmente”, disse.
Aifa Naomi Uehara de Paula, presidente do Sicoob Rondon, explicou que o projeto vencedor na categoria Coop Cidadã, Espaço Cooperar - Sicoob Primavera, nasceu da vocação da cooperativa em atender às necessidades das comunidades onde atua. Segundo ela, a iniciativa foi motivada pelo desejo de criar um impacto positivo nas cidades do interior que, na maioria das vezes, são carentes de recursos e oportunidades. “O projeto nasceu a partir de uma cooperativa que, ao abrir uma agência, principalmente no interior teve algumas necessidades”. Aifa explicou que a ideia foi muito bem aceita. “As crianças amam, e o espaço virou um ponto de encontro da cidade, mais do que da cooperativa. Ele pertence à comunidade”, pontuou.
Como presidente do Sicredi União MS/TO e Oeste da Bahia, Celso Ramos, que recebeu o prêmio ouro na categoria Comunicação Coop, com o case Donas do Negócios Sicredi, destacou que o projeto premiado foi impulsionado pelo compromisso de promover a inclusão feminina no mundo corporativo. “A motivação foi incluir a mulher empreendedora no universo dos negócios. Atuamos em Mato Grosso do Sul, Tocantins e Oeste da Bahia e desenvolvemos as comunidades locais com o objetivo de gerar impacto econômico direto para essas mulheres. Estamos extremamente satisfeitos com o reconhecimento do prêmio, que nos proporcionou a oportunidade de apresentar os resultados desse trabalho em três estados. É uma alegria imensa ver o impacto positivo desse projeto”.
Erineo Hennemann, presidente da Certel, celebrou o troféu do case Até o último associado, na categoria Intercooperação. Para ele, o prêmio representa um motor de fortalecimento para o cooperativismo como um todo. “A troca de experiências e o suporte mútuo entre cooperativas geram avanços significativos na gestão e nos resultados alcançados. Sem dúvida nenhuma, a intercooperação faz com que o modelo de gestão das cooperativas evolua muito”.
Como presidente do conselho de administração do Sicoob Coopemata, Cesar Augusto, destacou o orgulho e a satisfação pelo primeiro lugar na categoria Desenvolvimento Ambiental, com o case Transformação Sustentável: Neutralização de CO₂ e Reflorestamento para um Futuro Verde. Segundo ele, o prêmio é reflexo do compromisso coletivo com a sustentabilidade, tema central para o futuro das cooperativas e da sociedade. “Receber o ouro e celebrar é muito importante, não só pela participação da Coopemata, mas pelo conteúdo do projeto, que é sustentabilidade, um tema extremamente atual. Nos sentimos orgulhosos de demonstrar a relevância de zerar a emissão de CO₂. O projeto envolveu todos os nossos cooperados, especialmente as empresas, e nosso objetivo é inspirar e replicar essa ideia”.
Márcia Ramos, presidente do conselho do Sicoob Cooesa, se emocionou ao receber o prêmio principal na categoria Cultura Cooperativista, com o case Cooperativa Mirim Marajoara. Ela destacou a importância do projeto premiado e seu impacto na comunidade ribeirinha do Marajó. Para ela, a iniciativa é um marco não apenas para sua cooperativa, mas para toda a região. “O que esperamos com esse projeto é impactar a comunidade por meio da educação. Alcançamos crianças que, muitas vezes, nunca tiveram a oportunidade de pegar em um livro. É uma educação que transforma, que agrega valor e que impacta vidas. Temos a missão de levar o cooperativismo para o estado do Pará, impactando positivamente até mesmo as comunidades mais distantes, como as do Marajó”, descreveu Márcia.
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Sistema OCB reafirma papel transformador do movimento e importância do fomento para pesquisa
O Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília foi palco, nesta segunda-feira (2) da cerimônia Sistema Nacional de Fomento: balanço e expectativas, promovida pela Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE). O evento reuniu autoridades, jornalistas e pesquisadores para celebrar os vencedores dos prêmios ABDE-BID e ABDE de Jornalismo, reconhecendo iniciativas que contribuem para o fortalecimento do desenvolvimento sustentável no Brasil.
O Sistema OCB participou do evento e foi representado por Guilherme Souza Costa, gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação, que entregou o prêmio da categoria Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito. "Parabenizamos a todos os reconhecidos nesta cerimônia, em especial aqueles que se dedicaram à investigação do cooperativismo de crédito. Temos certeza de que o cooperativismo é um campo fértil para a produção de pesquisa de ponta, ainda mais em um momento em que o mundo todo olha para alternativas mais justas e equilibradas de fazer negócios. Não é à toa que a ONU declarou 2025 como o Ano Internacional das Cooperativas, reconhecendo em nível internacional a atuação das cooperativas na inclusão socioeconômica e na geração de emprego e renda", declarou.
O artigo O Impacto das Cooperativas de Crédito no Desenvolvimento dos Municípios Brasileiros, produzido por Mateus Neves, da Universidade Federal de Viçosa (UFV), em coautoria com Valéria Fully Bressan, Marcelo Shinkoda, João Romero e Gustavo Henrique Souza, conquistou o primeiro lugar da categoria. A pesquisa analisa os impactos positivos das cooperativas de crédito no desenvolvimento de pequenos municípios, com evidência à sua contribuição para o crescimento econômico sustentável. Em segundo, foi escolhido o artigo A Cooperação entre os Sistemas de Garantia de Crédito e o Sistema Cooperativista de Crédito: Case Crecaxias Fase II, de Marcelo de Lima, da RS Garanti.
O evento também contou com a presença da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, que destacou a importância do desenvolvimento e o papel das instituições de fomento. "Queremos garantir que o fruto dos esforços de crescimento vá para quem mais precisa", afirmou.
Já o presidente da ABDE e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Celso Pansera, apresentou um balanço dos resultados do Sistema Nacional de Fomento e agradeceu aos parceiros que apoiam a agenda da associação: "Gostaria de reconhecer as parcerias que nos levaram adiante e potencializaram nossa atuação em prol do desenvolvimento".
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Cooperativas de todo o país foram premiadas por iniciativas que fazem a diferença
A espera chegou ao fim! A cerimônia da 14ª edição do Prêmio SomosCoop Melhores do Ano, realizada nesta terça-feira (03) em Brasília, reuniu cooperativistas de todo o Brasil para conhecer e celebrar os vencedores da edição 2024. Com cobertura em tempo real nas redes sociais, o evento destacou as iniciativas que promovem o cooperativismo de forma inovadora, nos âmbitos social e sustentável. Ao todo, 574 cooperativas se inscreveram e 711 cases foram enviados e avaliados por uma comissão técnica especializada e um júri composto por representantes de entidades parceiras do setor.
A abertura da cerimônia foi feita pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. "Hoje é um dia muito especial e por diversos motivos. Esse prêmio celebra projetos significativos das nossas cooperativas, os 55 anos da OCB (comemorado ontem) e o reconhecimento da ONU ao declarar 2025 como o Ano Internacional das Cooperativas. Nosso modelo de negócios brilha aos olhos pelo destaque que vem tendo no mundo inteiro porque é relevante, tem compromisso e propósito. O cooperativismo busca desenvolvimento econômico, sim, mas com prosperidade, sustentabilidade, inclusão e justiça social", afirmou.
O presidente também agradeceu a cada cooperativa e cooperado do país pelo trabalho desenvolvido. "Para além dos projetos contemplados hoje, quero destacar o que é feito dia a dia, os desafios vencidos e as conquistas alcançadas. Meu muito obrigada a todos pelo compromisso e dedicação para com a nossa sociedade", completou.
No total, 18 cases foram premiados com troféus ouro, prata e bronze em seis diferentes categorias Comunicação Coop; Coop Cidadã; Cultura Cooperativista; Desenvolvimento Ambiental; Inovação e Intercooperação. Além delas, na categoria Imprensa, criada para esta edição, 12 jornalistas e/ou veículos de comunicação foram contemplados em quatro subcategorias: Jornalismo Impresso/Digital; Radiojornalismo; Telejornalismo e Mídia Cooperativa (Assessoria de Imprensa).
Confira os vencedores em cada categoria:
Comunicação Coop: o troféu ouro foi conquistado pelo programa Donas do Negócio, promovido pelo Sicredi União MS/TO, que se destacou pela inclusão financeira e pelo empoderamento feminino. O programa oferece crédito e capacitação para mulheres empreendedoras e impacta mais de 3 mil beneficiárias. Desde sua criação, o Donas do Negócio movimentou cerca de R$ 2 milhões, sendo reconhecido no Global SME Financ Awards 2024 como Melhor Financiador para Mulheres Empreendedoras na América Latina e no mundo. A segunda colocação (troféu prata) foi para a Campanha Rural 2024 do Sicoob Unicoob, de Maringá (PR), e a terceira (troféu bronze) para o Circuito Verde da Unimed Presidente Prudente (SP), iniciativas que também demonstraram resultados expressivos e relevantes para o cooperativismo.
Coop Cidadã: o Sicoob Primavera de Mato Grosso foi premiado com o troféu ouro pelo projeto Espaço Cooperar, que promove a educação financeira e a cidadania por meio do programa Voluntário Transformador, realizado com a colaboração de 194 voluntários. O projeto, além de ajudar a comunidade, também contribui para o crescimento da cooperativa, que alcançou a marca de R$ 1 bilhão em ativos. O troféu prata ficou com o Sicoob Credifor, de Minas Gerais, com o Projeto de Olho no Futuro; e o bronze foi para o Projeto de Desenvolvimento da Cadeira do Queijo Cabacinha, da Sicoob Credivale, de Minas Gerais.
Cultura Cooperativista: o Sicoob Cooesa (PA) ficou com o primeiro lugar pelo case Cooperativa Mirim Marajoara, que promove a educação cooperativista entre crianças e adolescentes. O projeto ensina os princípios da cooperação, responsabilidade social e empreendedorismo de forma prática, e permite que os jovens se tornem líderes e cidadãos engajados. Os troféus prata e bronze ficaram respectivamente com o Sicoob Sarom (MG) que inscreveu o projeto Movimento CoopEducação, e com o Sicoob Credialto (MG), com o case Intensificando a Felicidade Cooperativa.
Desenvolvimento Ambiental: a iniciativa Transformação Sustentável: Neutralização de CO₂ e Reflorestamento para um Futuro Verde, liderada pelo Sicoob Coopemata (MG) foi o grande vencedor da categoria. O projeto visa a neutralização de emissões de carbono e o reflorestamento de áreas desmatadas, com a utilização de práticas sustentáveis para mitigar os impactos ambientais e ajudar a alcançar as metas globais de sustentabilidade. Os projetos Sanear Marajó Socioambiental da Coopiaçá (PA) e A Cooperação da Abelha e o Café, do Sicredi Conexão (RS), que focam na preservação do bioma e geração de renda para as comunidades locais, ficaram com o segundo e terceiro lugares.
Inovação: o troféu ouro para a Copacol (PR) com o projeto UPA Copacol: Inovação Inédita, Biossegurança e Sustentabilidade na Piscicultura Integrada do Brasil. A cooperativa inovou na piscicultura, criando uma unidade autossuficiente de produção de alevinos, com tecnologia de recirculação de água e automação nos tanques, gerando alta eficiência e sustentabilidade. Já o prata, ficou com o projeto Classificação da Qualidade da Soja por Imagem utilizando Inteligência Artificial, da Cocamar (PR), e o bronze, com o projeto o Uso de Inteligência Artificial para Estimar a Produtividade do Amendoim, da Coplana (SP).
Intercooperação: a Certel Energia (RS) e outras 24 cooperativas venceram a categoria, com o projeto Até o Último Associado, que tem melhorado a qualidade da energia e expandido a infraestrutura elétrica na região, além de promover o desenvolvimento econômico local. Com a iniciativa, a Certel consolidou sua posição como referência em desenvolvimento sustentável e estratégico. O troféu prata ficou com o projeto S.O.S Rio Grande do Sul – Intercooperação e Solidariedade, que conta com a participação de várias cooperativas, como a Sicoob São Miguel (RS) e a CooperAlfa (SC); enquanto o bronze foi para o case Complexo Solar Nova Xavantina – MT, realizado em parceria por diversas cooperativas do Sicredi.
Imprensa: os vencedores da mais nova categoria do Prêmio SomosCoop Melhores do Ano se destacaram por suas contribuições valiosas na promoção do cooperativismo e seu impacto nas comunidades. Foram três projetos contemplados em cada subcategoria:
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Jornalismo Impresso/Digital: o jornalista Fernando Dantas, do portal A Redação, foi reconhecido com o troféu ouro com a reportagem Cooperativas de crédito contribuem para o fortalecimento do agro goiano. O conteúdo também conquistou o segundo lugar na categoria Webjornalismo no 3º Prêmio Goiás Cooperativo de Jornalismo, realizado em 2023. A matéria destaca como as cooperativas de crédito desempenham um papel importante no fortalecimento do agronegócio em Goiás e contribuem significativamente para o desenvolvimento econômico e social do estado. O troféu prata ficou com Giliane Perin pela matéria Primeira Cooperativa Indígena de Rondônia, publicada pelo jornal Tribuna Popular (RO), enquanto o bronze foi para Marcos Garcia Tosi, da Gazeta do Povo, com o artigo Onda de Cooperativas de Crédito Avança.
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Mídia Cooperativista:, o grande vencedor foi José Luiz Alves Neto, jornalista da Assessoria de Comunicação da Copasul, por sua cobertura dos 45 anos da cooperativa, com uma série de reportagens que marcaram a trajetória de impacto da coop no agronegócio e no desenvolvimento de Mato Grosso do Sul. Fundada em 1977, a Copasul, se consolidou como uma das maiores do setor agropecuário, com avanços tecnológicos e foco em inovação e sustentabilidade. O segundo lugar ficou com Renan Tadeu, da C. Vale, com a série Plantando Prosperidade. Já o terceiro foi conquistado por Natália Marim, da Coplacana, com o trabalho 75 anos de Coplacana..
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Radiojornalismo: Tales Giovani Armiliato, da Tua Rádio São Francisco (RS), conquistou o troféu ouro com sua série de reportagens Cooperar é unir forças, composta por três episódios sobre o cooperativismo em Caxias do Sul. A série, veiculada em agosto de 2023, deu voz a agricultores e lideranças locais, com destaque para a Cooperativa de Agricultores e Agroindústrias Familiares de Caxias do Sul (CAAF). O troféu prata foi para a série Cooperar nos torna grandes, de Elaine Nunes Wzorek, da Rádio Educativa FM (PR). O bronze, por sua vez, ficou com a reportagem Cooperativismo: o poder de organizar, impulsionar e gerar renda, de Leno Falk, da Agência Radioweb Participações.
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Telejornalismo: o jornalista João Carlos Caldas Brito Henriques, da TV Gazeta (ES), foi premiado com o troféu ouro por sua reportagem Com o empreendedorismo, cooperativa em Domingos Martins muda a vida de produtores rurais. A matéria abordou o impacto da Coopram, uma cooperativa que tem transformado a realidade dos produtores no interior do Espírito Santo, ao impulsionar o desenvolvimento local e melhorar a qualidade de vida dos associados. Já o segundo lugar foi para Luciano Rosetti Barros, com a série de reportagens Elas - A Força do Espírito Santo, da TV Tribuna local, e o terceiro, para a reportagem A força do cooperativismo no RS: cooperativas levam tecnologia e desenvolvimento para o campo, de Francieli Alonso, da RBS TV do estado.
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Cooperativas serão reconhecidas por iniciativas que representam os valores cooperativistas
O Sistema OCB realiza, nesta terça-feira (03), em Brasília, a cerimônia de revelação e entrega dos troféus aos vencedores do 14º Prêmio SomosCoop Melhores do Ano. O evento acontece no Centro de Eventos Brasil 21, a partir das 19h e terá cobertura ao vivo nas redes sociais da entidade, para permitir que todo o país possa acompanhar e celebrar os resultados da edição 2024.
O Prêmio celebra as iniciativas que melhor refletem os valores do cooperativismo e seu impacto positivo nas comunidades. Com a cerimônia, serão conhecidos as cooperativas e comunicadores que mais se destacaram e reafirmaram o poder transformador do movimento em projetos desenvolvidos em seis diferentes categorias: Comunicação Coop; Coop Cidadã; Cultura Cooperativista; Desenvolvimento Ambiental; Inovação e Intercooperação. Além delas, este ano, a nova categoria Imprensa, também contemplará jornalistas e veículos de comunicação que divulgaram o movimento em quatro subcategorias: Jornalismo Impresso/Digital; Radiojornalismo; Telejornalismo e Mídia Cooperativa (Assessoria de Imprensa).
Este ano, a premiação alcançou números expressivos, com 574 cooperativas inscritas e 711 cases enviados. A avaliação dos projetos foi feita por duas bancas distintas: uma comissão técnica composta por especialistas em projetos e um júri formado por representantes de entidades parceiras do cooperativismo. Para a categoria Imprensa, a comissão julgadora foi composta por profissionais de mercado com expertise em jornalismo e comunicação.
Quem participa?
Cada categoria contempla uma ação cooperativa que amplia o reconhecimento do coop nacional. A Comunicação Coop, por exemplo, contempla as cooperativas que promovem a comunicação, a cultura e a imagem do cooperativismo. Já a Coop Cidadã reconhece projetos desenvolvidos com base nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que beneficiam a comunidade onde a cooperativa está inserida.
A de Desenvolvimento Ambiental é direcionada a projetos de boas práticas estratégicas para o uso consciente dos recursos naturais, por meio de preservação, reciclagem ou outros projetos que foram importantes para mudar o posicionamento da cooperativa. Na de Cultura Cooperativista, por usa vez, o reconhecimento vai para cooperativas que promovem a cultura cooperativista entre os cooperados e os colaboradores e, assim, fortalecem a integração e o sentimento de pertencimento e satisfação, bem como os índices de fidelização.
Em Inovação, são contempladas as coops que utilizam soluções inovadoras que promovem mudanças no dia a dia das cooperativas, seus processos, produtos e serviços. A de Intercooperação, por fim, premia projetos de sucesso que comprovem parcerias efetivas entre duas ou mais cooperativas e que viabilizaram o alcance de objetivos comuns.
Confira abaixo os finalistas da 14ª Edição do Prêmio SomosCoop Melhores do Ano:
Comunicação Coop
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Sicoob Unicoob
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Sicredi União MS/TO e Oeste da Bahia
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Unimed Presidente Prudente
Coop Cidadã
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Sicoob Credifor
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Sicoob Credivale
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Sicoob Primavera
Cultura Cooperativista
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Sicoob Cooesa
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Sicoob Credialto
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Sicoob Sarom
Desenvolvimento Ambiental
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Coopiaçá
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Sicoob Coopemata
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Sicredi Conexão
Inovação
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Cocamar
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Copacol
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Coplana
Intercooperação
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Central Sicredi Centro Norte - Case: Complexo Solar Nova Xavantina – MT (Coops parceiras: Sicredi Vale do Cerrado, Sicredi Sudoeste MT/PA, Sicredi Biomas, Sicredi Integração MT/AP/PA, Sicredi Ouro Verde MUITO, Sicredi Grandes Rios MT/PA/AM, Sicredi Univales MT/RO, Sicredi Celeiro MT/RR)
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Certel Energia - Case: Até o último associado Case: Até o último associado (Federações parceiras: Fecoergs, Fecoerusc, Ceriluz Distribuição, Certaja Energia, Coopernorte, Coprel, Cerfoxcermissões, Creluz, Creral, Celetro, Certhil, Cooperluz, Coopersul, Cervale, Cosel, Ceprag, Coopercocal, Cersul, Ceraçá, Cerbranorte, Cerpro, Cervam, Cetril)
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Sicoob São Miguel - Case: S.O.S Rio Grande do Sul – Intercooperação e Solidariedade (Coops parceiras:Intercooperação e Solidariedade (Coops parceiras:Cooperativa Agroindustrial Alfa, Transpocred - Cooperativa de Crédito dos Empresários de Transporte do Sul do Brasil, Unimed - Extremoeste, Cooperoeste)
Imprensa
Impresso/Digital
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Cooperativas de crédito contribuem para o fortalecimento do agro goiano – A Redação
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Onda de cooperativas de crédito avança – Gazeta do Povo
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Primeira cooperativa indígena de Rondônia, Coopaiter demonstra a força e a organização do povo Paite – Tribuna Popular
Mídia Cooperativa (Assessoria de Imprensa)
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Copasul 45 anos – Copasul
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75 anos COPLACANA – Coplacana
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Plantando Prosperidade – C. Vale
Radiojornalismo
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Cooperativismo: o poder de organizar, impulsionar e gerar renda – Agência Radioweb Participações
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Série Cooperar nos torna grandes – Rádio Educativa FM
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Série de reportagens Cooperar é Unir Forças – Tua Rádio São Francisco
Telejornalismo
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A força do cooperativismo no RS: cooperativas levam tecnologia e desenvolvimento para o campo – RBS TV
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Com o empreendedorismo, cooperativa em Domingos Martins muda a vida de produtores rurais – TV Gazeta
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Série de reportagens Elas - A força do Espírito Santo – TV Tribuna
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Proposta do Sistema OCB visa criar grupo de trabalho em prol do patrimônio cultural do movimento
A preservação do patrimônio cultural do cooperativismo ganhou um novo impulso nesta quarta-feira (27), durante a Conferência Global da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), em Nova Delhi, Índia. Foram dois momentos marcantes. O primeiro com a participação de Thiago Schmidt, presidente da Sicredi Pioneira, no painel Patrimônio Cultural e Propósito por meio do Cooperativismo, e o segundo, em reunião estratégica com Jeroen Douglas, diretor geral da ACI, para tratar sobre a proposta apresentada pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, para resgatar e valorizar a memória do cooperativismo global a partir da estruturação de um grupo de trabalho voltado ao reconhecimento de sítios históricos do cooperativismo.
A reunião com Jeroen Douglas contou com a participação de representantes do Sistema OCB, como Fabíola Nader Motta, gerente-geral, João Penna, analista de Relações Institucionais, e Enzo Ramos, trainee de Relações Internacionais. Também esteve presente Santosh Kumar, diretor de Legislação da ACI e representante da IFFCO, uma das maiores cooperativas de fertilizantes da Índia.
Durante o encontro, foram discutidos os primeiros passos para a estruturação do grupo de trabalho, com a definição de um cronograma inicial focado em atividades de levantamento histórico e articulação institucional. Como parte do planejamento, está prevista uma reunião em Brasília, em dezembro, para alinhar os detalhes finais do GT.
Fabíola explicou que o GT terá a missão de identificar e classificar locais de relevância histórica no cooperativismo, com o objetivo de valorizar a herança cultural do movimento e fortalecer sua identidade. “Essa iniciativa está alinhada com a estratégia da ACI para 2025, que busca aproveitar a visibilidade do Ano Internacional das Cooperativas para destacar a importância do tema”, afirmou.
João Penna, por sua vez, acredita que preservar a memória histórica do cooperativismo é essencial. “É importante garantir que as lições do passado continuem a guiar o movimento no futuro. Este grupo de trabalho será um marco importante para consolidar nosso legado”, destacou.
O GT está sendo estruturado com base em um modelo colaborativo, envolvendo cooperativas de diversos países, com reforço sobre o caráter universal do cooperativismo e atuação em várias frentes, desde a identificação de locais até a criação de critérios e processos para sua valorização.
Identidade
Thiago Schmidt reforçou o papel fundamental da história como elemento de união e inspiração no movimento. Ele destacou a importância de ir além do conhecido marco de Rochdale, na Inglaterra, considerado o berço do cooperativismo moderno. “Enquanto cooperativistas, precisamos difundir a evolução do movimento por meio das nossas experiências. Qualquer pessoa com quem conversamos no mundo conhece Rochdale. Queremos preservar essa referência, mas também difundir nossa identidade e mostrar que existem muitas outras histórias que merecem ser contadas. Divulgar essas narrativas fortalece o movimento e inspira novas gerações”, afirmou.
A Sicredi Pioneira, fundada em 1902, em Nova Petrópolis, no Rio Grande do Sul, é um exemplo emblemático a ser reconhecido como a mais antiga cooperativa de crédito do Brasil e que carrega uma trajetória de mais de um século e evidencia o impacto do cooperativismo na transformação social e econômica das comunidades.
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Presidente do Sistema OCB/DF aponta ações como estratégicas para a inclusão social e liderança global
O presidente do Sistema OCB/DF, Remy Gorga, participou nesta terça-feira (26), como painelista na Conferência Cooperativa Global da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), realizada em Nova Delhi, na Índia, até o próximo sábado (30). Durante o evento, que reuniu líderes, pesquisadores e representantes cooperativistas de todo o mundo, ele enfatizou a relevância da educação cooperativista como um pilar estratégico para o fortalecimento do movimento.
Com o tema Construindo Prosperidade para Todos, o evento explorou a contribuição das cooperativas para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU. Dividido em quatro pilares principais: Políticas de Incentivo, Liderança com Propósito, Identidade Cooperativa e Futuro do Cooperativismo, a Conferência buscou unir diferentes stakeholders em torno de ações concretas para promover economias inclusivas, coesão social e preservação ambiental.
Em sua apresentação, Remy Gorga abordou como a educação cooperativista tem sido usada para transformar vidas e moldar líderes alinhados aos valores de solidariedade e sustentabilidade. Ele apresentou números expressivos do cooperativismo brasileiro e ressaltou que a educação cooperativista é essencial para formar novas lideranças e consolidar o papel transformador do modelo de negócios.
No Brasil, iniciativas como o programa Cooperjovem, implementado em escolas, levam conceitos de cooperativismo, empreendedorismo e sustentabilidade para estudantes. “Cada R$ 1,00 investido em educação cooperativista gera um retorno médio de R$ 25,80 na renda futura do aluno. Isso prova que estamos construindo um legado significativo, promovendo inclusão e desenvolvimento”, destacou Remy.
Educação cooperativista
Outro ponto importante abordado pelo presidente do Sistema OCB/DF foi a integração da educação cooperativista ao ensino técnico e superior. Programas como o Aprendiz Cooperativo, que capacita jovens para o mercado de trabalho dentro do modelo cooperativo, e o DNA Cooperativo, uma imersão nos princípios cooperativistas, foram mencionados como referências globais.
Na área acadêmica, Remy enfatizou parcerias do Sistema OCB com universidades e editais em parceria com o CNPq, que já financiaram 85 projetos de pesquisa em cooperativismo, com mais de R$ 6 milhões investidos. “Esses estudos têm gerado inovações e soluções práticas para desafios enfrentados pelo setor”, descreveu.
Ao final de sua participação, ele destacou a necessidade de universalizar e popularizar a educação cooperativista, integrando-a aos currículos formais e promovendo sua adoção global como alternativa sustentável aos modelos tradicionais de negócio. “A educação cooperativista não é apenas uma ferramenta. É, também, a base de uma transformação social. Ao unirmos esforços globais, podemos preparar uma nova geração de líderes para enfrentar os desafios de um mundo cada vez mais complexo e desigual”, concluiu.
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A construção de um futuro próspero através do cooperativismo foi o tema central da discussão
A gerente-geral do Sistema OCB, Fabíola Nader Motta, representou o Brasil, nesta terça-feira (26), em painel da Conferência Cooperativa Global da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), realizada em Nova Delhi, na Índia. A conferência, que reúne líderes cooperativistas de todo o mundo até o próximo sábado (30), foi pautada na busca por soluções para desafios globais, com destaque para o impacto do cooperativismo como agente de transformação social, econômica e ambiental.
G20 e as Conferências das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COPs), com destaque para a trajetória de inserção do movimento cooperativo brasileiro no cenário internacional. Fabíola integrou o painel Posicionando as Cooperativas na Política Global, que explorou a importância de incluir o cooperativismo nos fóruns de discussão internacionais. Durante sua participação, ela compartilhou iniciativas do Sistema OCB para posicionar o cooperativismo em fóruns globais como o
Fabíola reforçou a missão do Sistema OCB de representar os 23,4 milhões de cooperados e 4,5 mil cooperativas brasileiras, segundo dados do Anuário do Cooperativismo 2024, a partir da promoção do modelo de negócios como uma solução efetiva para desafios locais e globais. “No Brasil, as cooperativas colaboram de forma relevante para a inclusão econômica e o desenvolvimento sustentável. Elas equilibram poder, distribuem riqueza de forma mais equitativa e criam círculos virtuosos de prosperidade nas comunidades onde atuam, gerando impactos positivos para todos”, afirmou.
A gerente também destacou o esforço contínuo da entidade para articular a participação das cooperativas em discussões estratégicas internacionais, uma tarefa que exige planejamento, perseverança e parcerias sólidas. Para ela, é fundamental que o movimento cooperativo global fortaleça sua presença em espaços de decisão para garantir que os impactos e o potencial transformador das cooperativas seja reconhecido e amplificado.
Ela trouxe à tona, ainda, o trabalho desenvolvido durante o encontro do G20, realizado recentemente no Brasil, com destaque para o Manifesto do Cooperativismo, documento que apresentou contribuições para temas centrais do fórum, como transição energética, segurança alimentar, inclusão econômica e educação. No âmbito do G20, segundo Fabíola, o Sistema OCB teve participação ativa no Business 20 (B20), no Y20, e no G20 Social. “No B20, por exemplo, participamos de quatro forças-tarefa temáticas, abordando desde transição climática até a agricultura sustentável. Além disso, tivemos uma presença de destaque na cúpula do grupo, onde distribuímos kits com produtos de cooperativas brasileiras para mais de mil líderes internacionais”.
Para Fabíola, a visibilidade conquistada é resultado de uma estratégia bem estruturada, que inclui a narrativa dos impactos positivos das cooperativas brasileiras nos debates, além de um engajamento contínuo com os tomadores de decisão. “No G20 Social, o Sistema OCB também apresentou o modelo cooperativo em mesas de debate e materiais de divulgação, para ampliar o alcance das iniciativas do cooperativismo brasileiro”, acrescentou.
COP 30
A gerente também levou para a discussão as iniciativas brasileiras nas COPs. A participação ativa do Sistema OCB começou em 2021, com a implementação do projeto Imersão Pré-COP, que leva autoridades para conhecerem de perto a atuação das cooperativas no Brasil. "Na COP30, que será realizada no Brasil, em Belém, no próximo ano, o Sistema OCB já está articulando a criação do primeiro pavilhão dedicado exclusivamente ao cooperativismo mundial. Para nós, o evento será histórico, não apenas por ser o primeiro realizado na Amazônia, mas também por coincidir com o Ano Internacional das Cooperativas. É a oportunidade perfeita para mostrar ao mundo como o cooperativismo pode oferecer soluções práticas para proteger o meio ambiente e promover o desenvolvimento sustentável”.
Liderança no Cooperativismo
Outro ponto central da participação no painel foi a importância da liderança cooperativa no cenário global. Fabíola destacou que o modelo cooperativo exige líderes capazes de articular as necessidades de suas comunidades e as oportunidades de impacto global. Para ela, a construção de lideranças inspiradoras e comprometidas com os princípios do cooperativismo é essencial para fortalecer o movimento global. “Precisamos desenvolver lideranças que entendam o valor social, econômico e ambiental do modelo cooperativo, e que saibam comunicar esses valores para públicos diversos, desde potenciais membros até formuladores de políticas públicas”, enfatizou.
Ela completou sua apresentação lembrando que o cooperativismo é uma força essencial para enfrentar os desafios contemporâneos e construir um futuro mais justo e sustentável. “Nosso modelo de negócios tem o potencial de transformar realidades, mas só será plenamente reconhecido se continuarmos a construir pontes, ocupar espaços e demonstrar, incansavelmente, nosso impacto”, concluiu.
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Sistema OCB participa da cerimônia realizada durante a conferência global do movimento em Nova Delhi
A Conferência Global da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), realizou, nesta segunda-feira (25), o lançamento oficial de 2025 como o Ano Internacional das Cooperativas, em Nova Delhi, na Índia. O evento deu destaque global para o impacto transformador do cooperativismo em prol do desenvolvimento sustentável e das comunidades ao redor do mundo. Representantes do Sistema OCB, Fabíola Nader Motta, gerente-geral; João Penna, analista de Relações Institucionais, e Enzo Ramos, trainee de Relações Internacionais e, também do Sistema OCB/DF e Sistema Ocemg acompanharam o evento que, reuniu lideranças de todo o mundo, autoridades governamentais e representantes da ONU.
Fabíola destacou que participar do lançamento do Ano Internacional das Cooperativas representou um momento de renovação para o compromisso do cooperativismo brasileiro com o desenvolvimento sustentável. “As cooperativas são a prova de que é possível unir prosperidade econômica, justiça social e cuidado com o planeta. Um reconhecimento global impulsiona o movimento a seguir transformando vidas e comunidades com o poder da cooperação”, afirmou.
Para João Penna, o lançamento foi um marco para reafirmar o papel transformador do cooperativismo em construir prosperidade para todos. “A proclamação do ano internacional é uma oportunidade única para fortalecer o potencial do cooperativismo em construir um futuro mais justo, sustentável e próspero”.
A cerimônia foi marcada por discursos inspiradores de representantes das Nações Unidas, como o secretário-geral António Guterres, que abordou o papel estratégico do modelo de negócios na promoção de uma economia mais inclusiva e sustentável. “As cooperativas demonstram a força da união para enfrentar desafios globais e impulsionam o desenvolvimento, combatem a pobreza, fortalecem a segurança alimentar, além de criar oportunidades econômicas em mais de 100 países ao redor de todo o mundo. Continuaremos a incentivar os governos a reconhecerem e apoiarem esse trabalho transformador”, declarou.
Wenyan Yang, chefe da divisão de Perspectiva Social sobre Desenvolvimento, do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da ONU (Undesa), reforçou a relevância das cooperativas na construção de resiliência social em tempos de crise. “Esperamos que os países criem comitês nacionais para liderar o planejamento, coordenar atividades e estimular governos e parceiros sociais a promover e apoiar o cooperativismo. Desejamos que os ambientes de negócios nacional e internacional sejam aprimorados para fortalecer o movimento, suas boas práticas e lições aprendidas. As ações serão fundamentais para consolidar o cooperativismo e apoiar o desenvolvimento inclusivo previsto na Agenda 2030, em todos os países e por muitos anos”, disse.
O espírito de cooperação, pilar fundamental do movimento, foi ressaltado por Ariel Guarco, presidente da ACI. “Vamos consolidar nossa integração entre todos os setores, origens e culturas que representamos, formando um verdadeiro mosaico cooperativo, onde cada um conta, é valioso e contribui para a construção global dessa identidade que nos une mundialmente”, discursou.
O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, celebrou a tradição cooperativista do país e a escolha de Nova Délhi como sede de um momento tão significativo. Outros líderes, como o primeiro-ministro do Butão e o ministro da Cooperação da Índia, enfatizaram o papel das cooperativas na criação de oportunidades econômicas em comunidades rurais.
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Oficina de Design Thinking, promovida pelo Sistema OCB, identificou desafios e oportunidades
O XIII Encontro Estadual de Mulheres Cooperativistas, realizado nos dias 21 e 22 de novembro pelo Sistema Oceb, abordou o tema Diversidade, Equidade e Inclusão: Desafios e Oportunidades. O evento reuniu mulheres de diferentes ramos do cooperativismo para compartilhar experiências e debater estratégias que impulsionam mudanças no setor.
Um dos destaques foi a Oficina de Design Thinking – Eu Sou Protagonista, conduzida por Hellen Beck, analista de Inovação, e Guilherme Costa, gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação do Sistema OCB. A oficina proporcionou às participantes uma imersão prática, que utilizou ferramentas inovadoras para identificar desafios, propor soluções criativas e fortalecer o protagonismo feminino no cooperativismo.
Hellen ressaltou que o encontro foi uma experiência marcante, não só pelas palestras inspiradoras, mas também pela participação ativa das mulheres. “No workshop pudemos criar um ambiente de troca de ideias e aprendizado mútuo, desenvolvendo e mapeando ações para o Comitê Elas pelo Coop em 2025”,, afirmou.
A analista também enfatizou os benefícios do engajamento feminino. “A mobilização de mulheres e jovens fortalece o cooperativismo, cria lideranças mais preparadas e promove uma gestão participativa, baseada na confiança e na valorização da cooperação”, complementou.
Durante a oficina, foram discutidos os principais gargalos enfrentados pelas mulheres no cooperativismo, como a falta de acesso a recursos, gestão ineficiente e desconhecimento sobre o dia a dia das cooperativas.
Para Guilherme, o evento reforçou o compromisso do cooperativismo com a equidade e o protagonismo feminino, com destaque para a importância de criar ambientes inclusivos e inovadores para o fortalecimento do modelo de negócios. “Proporcionou momentos de integração, aprendizado e inspiração, com painéis, palestras e networking, e um olhar estratégico para o futuro, incentivando as participantes a assumirem cargos de liderança e a promoverem mudanças dentro e fora de suas cooperativas”, pontuou.
Eliana Assunção, analista administrativa do Sistema Oceb, exaltou a experiência como enriquecedora e inspiradora, marcada pela troca de conhecimentos e vivências entre lideranças femininas de diversas cooperativas baianas. Para ela, o evento destacou o valor das mulheres no cooperativismo e reforçou o compromisso das cooperativas com a equidade de gênero e a ampliação da representatividade feminina em posições de liderança. “Os depoimentos e as trocas de experiências me trouxeram um vasto aprendizado, além de renovar minha certeza de que as mulheres são agentes transformadores dentro e fora das cooperativas”, disse.
A vice-coordenadora do Comitê Elas pelo Coop na Bahia, Sandra Cohim, participou como palestrante do painel Mulheres que Inspiram. Ela compartilhou sua trajetória pessoal e profissional ao lado de outras mulheres com histórias igualmente inspiradoras. “Foram dois dias intensos, de reflexões profundas, trocas significativas, cooperação e muita emoção. Estar em um ambiente tão rico e com mulheres tão extraordinárias foi uma experiência maravilhosa”, declarou.
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Encontro buscou impulsionar inclusão, diversidade e equidade com estratégia e ações práticas de impacto
O Sistema Ocergs, em Porto Alegre, foi palco do 2º Workshop de Inclusão, Diversidade e Equidade (ID&E), oferecido pelo Sistema OCB, na sexta-feira (22). O evento reuniu cerca de 40 participantes, entre colaboradores da organização, membros do Comitê de Diversidade e representantes da Cooperativa de Trabalhadores Autônomos das Vilas de Porto Alegre (Cootravipa), que reafirmaram o compromisso do cooperativismo com uma cultura organizacional mais inclusiva, diversa e equitativa.
Desde o lançamento da Solução ID&E no segundo semestre de 2024, foram realizados oito workshops, que envolveram cerca de 300 participantes e mais de 50 cooperativas de sete diferentes ramos. A iniciativa se alinha aos princípios do cooperativismo, com destaque para o sétimo que trata do interesse pela comunidade e às diretrizes estratégicas definidas no 15º Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC), fortalecendo temas como ESG, sucessão e diversidade.
Para Fernanda Junqueira, analista de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, a participação ativa de colaboradores, membros do Comitê de Diversidade e representantes de cooperativas, como a Cootravipa, reflete o compromisso do Sistema OCB em fortalecer a agenda ESG, com o foco em um futuro mais justo e sustentável. “Trabalhar com o tema de Inclusão, Diversidade e Equidade é essencial para o fortalecimento das cooperativas, pois, além de atender às demandas sociais e de governança da agenda ESG, cria um ambiente onde as pessoas se sentem respeitadas e valorizadas. Isso não só atrai talentos diversos, mas também gera maior engajamento, resultando em cooperativas mais sustentáveis e com melhor desempenho”, acrescentou.
A abertura do workshop foi feita por Natan Ramos, vice-presidente do Comitê de Diversidade da Ocergs, que destacou o papel do colegiado como um espaço de aprendizado e inovação. “Desde a criação do comitê, no ano passado, temos focado em capacitação e benchmarking, buscando ações que fortaleçam a diversidade dentro do sistema cooperativista”, afirmou.
Ele destacou ainda a relevância de avançar nesse campo. “Somos aprendizes nesse processo e estamos construindo, passo a passo, um movimento cooperativista que valorize a inclusão como parte de sua essência. O workshop do Sistema OCB veio ao encontro das nossas metas de capacitação e desenvolvimento”, concluiu.
Entre os entregáveis já disponíveis estão o Guia de Implantação de Estratégias em Inclusão, Diversidade e Equidade, acessível a pessoas com deficiência visual; o template para construção de uma política (anexo ao guia); e alguns cursos na CapacitaCoop, que possibilitam a formação e capacitação nos assuntos pertinentes ao tema.
A inclusão e a diversidade são pilares fundamentais para o cooperativismo contemporâneo. Além de refletir os valores do Cooperativismo, a pauta se conecta diretamente aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), sobretudo aos relativos a Igualdade de Gênero (ODS 5) e Redução das Desigualdades (ODS 10).
Confira abaixo mais detalhes sobre a solução de ID&E:
https://youtu.be/0OJcEGFKjfU?si=7Wg46DFcmMqmCZO_
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Estudo vencedor analisa como o setor promove progresso socioeconômico em âmbito nacional
O Prêmio ABDE-BID já tem vencedores. A Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), responsáveis pela iniciativa, anunciaram os contemplados da edição 2024 no último dia 18, com destaque para produções científicas de alta relevância para o cenário socioeconômico brasileiro.
Na categoria Desenvolvimento e Cooperativismo de Crédito, o artigo O Impacto das Cooperativas de Crédito no Desenvolvimento dos Municípios Brasileiros, produzido por Mateus Neves, da Universidade Federal de Viçosa (UFV), em co-autoria com Valéria Fully Bressan, Marcelo Shinkoda, João Romero e Gustavo Henrique Souza, conquistou o 1º lugar. A pesquisa analisa os impactos positivos das cooperativas de crédito no desenvolvimento de pequenos municípios, com evidência à sua contribuição para o crescimento econômico sustentável. Em segundo lugar, foi escolhido o artigo A Cooperação entre os Sistemas de Garantia de Crédito e o Sistema Cooperativista de Crédito: Case CRECAXIAS FASE II, de Marcelo de Lima, da RS Garanti.
Guilherme Souza Costa, gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação do Sistema OCB, explicou que a entidade incentiva a participação de pesquisadores em prêmios como esse com o objetivo de promover o desenvolvimento do movimento com ênfase em sua relevância e no fortalecimento econômico e social do Brasil. “Pesquisas e estudos colaboram para ampliar o reconhecimento do cooperativismo como um modelo essencial para o progresso sustentável. E, no caso do Prêmio ABDE-BID, a destacar os benefícios que as cooperativas de crédito garantem aos seus cooperados e comunidades onde atuam”, afirmou.
Incentivo
A premiação é fruto de uma parceria entre a ABDE, o BID e o Sistema OCB, com apoio de importantes instituições como a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL/ONU) e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Para Guilherme, o prêmio também reflete o compromisso da entidade com o avanço do conhecimento científico no cooperativismo. “Ela reafirma nosso esforço em fortalecer a pesquisa acadêmica, especialmente no segmento de crédito, que é um motor de desenvolvimento econômico e social no país. Parabenizamos os vencedores por contribuírem com estudos de tamanha relevância”, disse.
Mateus Neves, principal autor do artigo vencedor, celebrou a conquista. “Esse trabalho é o resultado de meses de dedicação e colaboração de um grupo de entusiastas do cooperativismo e da ciência pública de qualidade. Foi recompensador unir esses esforços e verificar os resultados positivos das cooperativas de crédito no desenvolvimento dos pequenos municípios brasileiros. Receber este reconhecimento é motivo de muita gratidão. Agradecemos ao Sistema OCB pelo constante incentivo à pesquisa sobre cooperativismo no país”, comemorou.
A entrega da premiação acontece no dia 02 dezembro de 2024. Confira o cronograma aqui.
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Feira promove networking, negócios e visibilidade para ampliação e acesso a novos mercados
12ª Semana Internacional do Café (SIC), maior evento do setor na América Latina, realizado de 20 a 22 de novembro no Expominas, em Belo Horizonte. Com um estande institucional, a entidade reúne sete cooperativas de diferentes regiões do Brasil, para promover a diversidade e a qualidade dos cafés cooperativistas. O Sistema OCB participa da
A feira, considerada a principal plataforma da cadeia produtiva do café brasileiro, impulsiona negócios, networking e a visibilidade de produtos nacionais, além de apresentar tendências e inovações da indústria. Em 2023, a SIC movimentou R$ 55 milhões e atraiu 21 mil visitantes de 30 países. Para este ano, espera superar 25 mil visitantes e ampliar as oportunidades comerciais.
A participação do Sistema OCB na SIC faz parte de sua estratégia de apoiar cooperativas na organização interna e no acesso a mercados de forma sustentável, por meio de ações como feiras, rodadas de negócios e visitas técnicas. Segundo Jean Fernandes, analista de negócios da entidade, participar da feira reforça a atuação sistêmica do cooperativismo. "Nosso estande destaca a pluralidade e a qualidade dos cafés cooperativistas, conectando produtores a potenciais parceiros e compradores", ressalta.
O setor cafeeiro brasileiro segue em expansão, com produção estimada em 55,1 milhões de sacas beneficiadas em 2023 e vendas que somaram R$ 22,9 bilhões, conforme a Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC). Minas Gerais, estado anfitrião do evento, é o maior produtor nacional.
Fair Trade e de origem, que agregam valor e destacam práticas sustentáveis. Entre as expositoras estão a Coopercafé (AC), Cooperacre (AC), Coopiatã (BA), Lacoop (RO), Coopercuesta (SP), Cocapec (SP) e Integrada (PR). As sete cooperativas presentes no estande do Sistema OCB representam a diversidade do cooperativismo no país, expondo cafés arábica, conilon, robusto, especiais e gourmet. Os produtos incluem selos de certificação como
Para Victor Ferreira, gestor de torrefação da Cocapec, localizada na região da Alta Mogiana em São Paulo, a SIC é estratégica para explorar novos negócios e agregar valor aos produtos da cooperativa. “Com o evento, esperamos realizar novos contatos, propor novos negócios, viver experiências que no dia a dia não conseguimos realizar. Nossa participação se alinha ao planejamento estratégico de desenvolvimento de novos negócios e agregação de valor da cooperativa”, afirma.
Já Marcelo Lopes, diretor-presidente da Lacoop, destaca o crescimento de Rondônia na produção de cafés sustentáveis e a chance de atrair compradores internacionais. “A SIC é ideal para realizarmos networking e mapearmos demandas de comercialização. Compradores da Holanda degustaram o café e já demonstraram interesse em importá-los”, ressalta.
Kássio Almada, gerente comercial da Cooperacre, por sua vez, vê a feira como oportunidade para fortalecer a nova cadeia produtiva da cooperativa, ampliando parcerias e trocando experiências com outras cooperativas. “Estamos empolgados com mais uma nova cadeia produtiva que está iniciando no segmento de café em parceria com a Coopercafé. A expectativa é conhecer mais sobre as boas práticas do setor e prospectar novas parcerias de negócios”.
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Evento destacou a força feminina e promoveu debates sobre inovação, inclusão e equidade
A 5ª edição do Encontro Nacional de Mulheres Cooperativistas (ENMCoop), aconteceu em Florianópolis, Santa Catarina, nos dias 19 e 20 de novembro, com o tema Conectar mulheres às oportunidades de negócios. O evento reuniu lideranças femininas de todas as regiões do Brasil, com um cronograma repleto de palestras e painéis que trataram sobre temas para o futuro do setor, sobretudo, com destaque para a importância das mulheres como agentes de transformação e inovação. Divani Ferreira, analista da Gerência de Desenvolvimento de Cooperativas, representou o Sistema OCB e participou da abertura do encontro.
O ENMCoop proporcionou um espaço para troca de experiências, networking e aprendizados. A programação destacou pautas como O papel feminino no cooperativismo; Comunicação eficaz nas cooperativas; Integração entre gestão de riscos, Direito Ambiental e ESG e Sucessão familiar, gestão financeira e saúde emocional.
Em seu discurso, Divani apresentou números que refletem a força do feminino no cooperativismo brasileiro. “Cerca de 41% das cooperadas e 52% das empregadas em cooperativas são mulheres. Hoje, não está mais em discussão a competência das mulheres. Ela já está mais que provada. O foco agora é em como enfrentar os desafios externos e internos que ainda persistem”, argumentou.
Ela também destacou o impacto do Elas pelo Coop, comitê do Sistema OCB voltado ao fortalecimento da participação feminina nas cooperativas. Em um gesto simbólico, ela convidou todas as mulheres que integram o movimento, em âmbito nacional, estadual e local, para subirem ao palco, momento em que também leram a poesia Mulher..., do livro Faces do Amor, de autoria da cooperada Adélia Queiroz Neri. “Ocupamos o palco por completo. Foi uma maneira de mostrar a força do trabalho que realizamos juntas”, destacou.
Desde sua estreia em 2020, o ENMCoop já reuniu mais de 2 mil participantes, com debates sobre temas como superação, sucessão familiar e gestão financeira no setor agrícola. Na edição de 2021, houve um avanço significativo, com mulheres de mais de 10 países participando de palestras que somaram 170 mil visualizações e discutiram o efeito da pandemia da Covid-19, bem como as transformações necessárias no agronegócio brasileiro.
Já em 2022, o encontro se consolidou de forma nacional, com mais de 150 cooperativas e palestrantes de destaque e, em 2023, foi considerado inovador, ao ser realizado em um transatlântico, com um ambiente único de aprendizado e conexão para mulheres e jovens, e fortalecimento da rede de cooperação entre as participantes.
Mulheres no Coop
De acordo com o Anuário do Cooperativismo 2024, o movimento conta com 23 milhões de cooperados, dos quais 41% são mulheres, que ocupam 23% dos cargos de presidência e conselho, e representam 52% do total de empregados em cooperativas.
Para Tania Zanella, superintendente do Sistema OCB, o desafio é colocar essa força feminina ainda mais em evidência, a partir da adoção de um pilar estratégico que promova uma cultura mais colaborativa e essencial para o sucesso das cooperativas. “Nosso objetivo é capacitar o movimento em temas como diversidade, equidade e inclusão. Para isso, estamos realizando workshops com as Organizações Estaduais e disponibilizamos materiais como o Guia de Inclusão, Diversidade e Equidade, que apresenta conceitos fundamentais, dados sobre o cenário atual e um passo a passo para que as cooperativas iniciem ações inclusivas,” explicou.
Como mensagem final na abertura do evento, Divani salientou mais uma vez as metas do coop. “Que possamos reforçar o compromisso de construirmos cada vez mais um cooperativismo mais diverso e inclusivo e que todas as vozes sejam ouvidas”.
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Representantes do Mapa destacaram ações para financiar práticas sustentáveis e restaurar áreas degradadas
Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), nesta terça-feira (19), em Baku, no Azerbaijão, durante a realização da COP29. O encontro abordou temas estratégicos, como a recuperação de áreas degradadas e o financiamento público para atividades de restauração ambiental. Eduardo Queiroz, coordenador de Relações Governamentais; Alex Macedo, coordenador de Meio Ambiente; e representantes das cooperativas Sicoob, Sicredi, Cresol, Cooxupé e Coopercitrus estiveram presentes na reunião. O Sistema OCB se reuniu com o
O encontro teve como ponto focal a apresentação da plataforma EcoInvest, criada pelo governo para fomentar a restauração e a conservação de pastagens por meio de editais públicos. Os representantes das cooperativas trouxeram reflexões sobre a modelagem dos editais, a regulação dos processos e a melhor forma de operacionalizar o acesso ao financiamento.
“A reunião permitiu compreender o planejamento governamental e alinhar as ações já conduzidas pelas cooperativas nessa agenda. Nosso objetivo é buscar sinergias que impulsionem a transição para uma economia de baixo carbono. A EcoInvest surge como uma ferramenta estratégica e viabiliza recursos aos produtores rurais por meio de leilões e instituições financeiras parceiras”, explicou Alex Macedo.
O coordenador-geral de Investimentos Estrangeiros e Cooperação Internacional do Mapa, André Minoru Okubo, destacou a relevância da aproximação que o encontro proporcionou. “A capilaridade e a organização das cooperativas, aliadas à assistência técnica que elas oferecem aos produtores, são fatores fundamentais para o sucesso do programa. A conversa foi muito produtiva, e esperamos continuar estreitando essa parceria”, afirmou.
Carlos Ernesto Augustin, assessor especial do Mapa, expressou contentamento com o interesse demonstrado pelas cooperativas e afirmou que elas já realizam um trabalho de campo robusto, especialmente na agricultura digital. “Por isso, elas também podem atuar como tomadoras de crédito e viabilizar o financiamento para os agricultores”, declarou.
Como superintendente de Tesouraria do Sicredi, Pedro Lutz Ramos ressaltou a visão estratégica apresentada durante a reunião. “O Mapa demonstrou um comprometimento com políticas públicas de curto, médio e longo prazo voltadas à sustentabilidade. Essa visão é crucial para fomentar o crédito direcionado à agricultura regenerativa e sustentável.”
Por sua vez, Natália Carr, gerente ESG da Cooxupé, falou sobre a importância da padronização de critérios de sustentabilidade com base científica e atualmente liderada pela Embrapa. Ela afirmou que a Cooxupé já possui projetos relacionados à conservação de paisagens, em alinhamento com a proposta do Ministério. “Essa iniciativa evita que outros países imponham padrões externos e assegura a competitividade do Brasil. Além disso, ter acesso a um crédito diferenciado para os produtores que ampliam suas práticas sustentáveis é um grande diferencial,” concluiu.
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