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Elas pelo Coop destaca protagonismo feminino na Expointer 2025
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Elas pelo Coop destaca protagonismo feminino na Expointer 2025

Evento reuniu lideranças para debater inclusão, equidade e futuro do cooperativismo 

A valorização da liderança feminina no cooperativismo foi pauta central nesta quarta-feira (3), durante o Encontro do Comitê Elas pelo Coop, realizado na Casa do Cooperativismo, na Expointer 2025, em Esteio (RS). O evento reuniu cooperativistas de diferentes ramos, dirigentes e representantes institucionais em um espaço de diálogo e inspiração sobre inclusão, equidade eElas pelo Coop destaca protagonismo feminino na Expointer 2025 diversidade no movimento. A programação contou com a participação da superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, e teve objetivo promover a troca de experiências, incentivar novas lideranças femininas e reforçar o papel estratégico das mulheres no futuro do cooperativismo.  

Em sua participação, Tania destacou a relevância do encontro no Rio Grande do Sul, estado que tem se tornado referência no fortalecimento do Elas pelo Coop. “O cooperativismo gaúcho mostra, mais uma vez, sua força e capacidade de liderar agendas transformadoras. O protagonismo das mulheres no Rio Grande do Sul inspira todo o Brasil e reforça que estamos no caminho certo para construir um movimento mais justo, diverso e representativo”, afirmou. 

Presença em ascensão 

De acordo com o AnuárioCoop 2025, as mulheres representam hoje 41,78% do quadro social das cooperativas brasileiras, com presença majoritária em ramos como Trabalho (57%) e Saúde (50%). No mercado de trabalho, a participação feminina também vem crescendo de forma expressiva: em 2024, elas já correspondiam a 52% dos empregados em cooperativas, somando mais de 301 mil trabalhadoras, contra 190 mil em 2021 — um crescimento de 58%. 

Para a superintendente, esses avanços refletem o potencial transformador das cooperativas, mas também evidenciam que Elas pelo Coop destaca protagonismo feminino na Expointer 2025 ainda há espaço para evoluir. “Não se trata apenas de garantir oportunidades iguais, mas de reconhecer que a diversidade de olhares é fundamental para a inovação e para o desenvolvimento sustentável. Quando as mulheres estão à frente, o cooperativismo se torna ainda mais forte”, declarou.  

Liderança 

Apesar do aumento no número de cooperadas e empregadas, os dados sobre liderança ainda revelam um desafio. Apenas 22% dos dirigentes de cooperativas no Brasil são mulheres, proporção que pouco mudou nos últimos anos. Em contrapartida, o fato de 28% dessas dirigentes terem menos de 40 anos, contra apenas 14% dos homens, sinaliza uma renovação geracional importante. 

O Comitê Elas pelo Coop atua justamente para acelerar esse processo. Criado a partir de uma deliberação do 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC), o comitê tem como missão fortalecer a presença feminina nos espaços de decisão estratégica. Para isso, desenvolve ações em quatro eixos: intercooperação, elaboração de diretrizes, formação e capacitação, e representação institucional. Atualmente, já existem 17 comitês estaduais espalhados pelo país, que promovem oficinas, mentorias e participação ativa em fóruns regionais e nacionais. 

Pioneirismo 

O Rio Grande do Sul foi um dos pioneiros na criação do comitê estadual, coordenado por Agueda Kunz, e tem se destacado por sua capacidade de mobilização. “O engajamento das cooperativas gaúchas é um exemplo para todo o Brasil. Aqui vemos mulheres ocupando espaços de representação, investindo em capacitação e mostrando que a diversidade não é apenas um discurso, mas uma prática concreta”, ressaltou Tania. 

Segundo ela, a meta institucional do Sistema OCB é avançar para um equilíbrio de 60/40 na representatividade de gênero nas lideranças cooperativistas. “Esse objetivo é ambicioso, mas plenamente possível. Cada comitê estadual criado, cada mulher que assume um cargo de liderança e cada espaço de voz conquistado nos aproxima dessa meta. O Elas pelo Coop é uma semente que já está germinando e que, com certeza, dará frutos cada vez mais consistentes”, acrescentou. 

Atualmente, o cooperativismo brasileiro está presente em 64% do território nacional, reúne 25,8 milhões de cooperados e gera 578 mil empregos diretos, além de movimentar R$ 757,9 bilhões em ingressos. Dentro desse universo, a crescente participação feminina mostra que a inclusão e a diversidade são estratégias de fortalecimento do setor. 

“O futuro do cooperativismo é diverso, inovador e inclusivo. E as mulheres têm papel central nessa construção. Seguiremos firmes nesse compromisso, porque acreditamos que o cooperativismo só é verdadeiramente cooperativo quando todas e todos têm espaço para crescer”, concluiu Tania. 

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Cooperativismo marca presença nos 5 anos do Open Finance no Brasil
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Cooperativismo marca presença nos 5 anos do Open Finance no Brasil

Evento no Banco Central destacou avanços do ecossistema e contou com case do coop

O cooperativismo brasileiro esteve em evidência na celebração dos cinco anos de regulamentação do Open Finance no Cooperativismo marca presença nos 5 anos do Open Finance no Brasil Brasil, realizada na última quinta-feira (28), na sede do Banco Central, em Brasília. O encontro reuniu autoridades, reguladores, representantes do setor financeiro e especialistas em tecnologia para debater a evolução do ecossistema, seus resultados e as próximas etapas. 

Um dos momentos de destaque foi a participação de Marta Dalpian Heis, superintendente de Soluções de Crédito e Negócios do Sicredi e conselheira suplente na cadeira doo cooperativismo no conselho do Open Finance. Marta apresentou um caso de uso prático desenvolvido a partir da estrutura do sistema, mostrando como a análise responsável dos dados compartilhados pode gerar soluções financeiras mais personalizadas e vantajosas para os cooperados. 

Segundo ela, a iniciativa já tem permitido ampliar a abertura de contas e facilitar o acesso ao crédito dentro do Sicredi. “Essa é uma forma de transformar informação em valor para o associado, garantindo soluções mais justas,Cooperativismo marca presença nos 5 anos do Open Finance no Brasil transparentes e conectadas à realidade das pessoas. Nosso papel, enquanto cooperativas, é assegurar que o Open Finance atenda às pessoas de forma equilibrada, sem perder de vista a inclusão financeira e o desenvolvimento das comunidades”, ressaltou. 

A celebração dos cinco anos foi marcada pela apresentação de números que demonstram a consolidação do ecossistema. Hoje, o Open Finance no Brasil já soma mais de 103 milhões de autorizações ativas de compartilhamento de dados, envolvendo 68 milhões de contas. Somente em julho de 2025, as movimentações em pagamentos e transferências via Open Finance chegaram a R$ 1,16 bilhão, reforçando a confiança e a adesão dos usuários. Além disso, o Banco Central destacou que mais de R$ 31 bilhões em operações de crédito foram originados a partir da análise de dados compartilhados. 

Entre os próximos passos, a agenda evolutiva do Banco Central prevê a implementação da portabilidade de crédito via Open Finance, medida que deve agilizar processos, reduzir custos e ampliar a concorrência, beneficiando diretamente os consumidores. Para as cooperativas, a mudança representa mais uma oportunidade de mostrar a força do modelo em levar inclusão financeira a regiões e públicos muitas vezes pouco atendidos por instituições tradicionais. 

O evento Open Finance 5 anos: Conectando o Futuro contou ainda com painéis sobre integração de ecossistemas, governança, inovação e impactos para consumidores e instituições financeiras.  

 

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Seguro cooperativo: Brasil conquista espaço global na ICMIF Américas
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Seguro cooperativo: Brasil conquista espaço global na ICMIF Américas

Conferência em San José, na Costa Rica, destaca avanços do país no cooperativismo de seguros 

A presença brasileira na 30ª Conferência da Federação Internacional de Cooperativas e Mútuas de Seguro (ICMIF Américas), realizada entre os dias 27 e 29 de agosto em San José (Costa Rica), marcou um momento histórico para o cooperativismo nacional: é a primeira vez que a OCB participa como membro oficial da  ICMIF — organização global que reúne cooperativas e mútuas de seguro — elevando o país ao centro de discussões internacionais do setor. A entidade foi representada por Tiago Barros, analista técnico da Gerência de Relações Institucionais e Daniel Antunes, advogado. 

A conferência teve como tema Rooted resilience (Resiliência enraizada) e explorou como as cooperativas de seguros podem resistir, se adaptar e inovar em meio a transformações socioeconômicas e ambientais. O evento reuniu lideranças das Américas para trocar experiências, debater políticas regulatórias e apresentar boas práticas para modernizar o setor em tempos de rápidas mudanças globais. 

Para o cooperativismo brasileiro, agora como membro ativo da entidade, a presença no ICMIF representa a confirmação deSeguro cooperativo: Brasil conquista espaço global na ICMIF Américas sua capacidade de contribuir com soluções robustas e sustentáveis também no âmbito internacional. 

Nova era do seguro cooperativo no Brasil 

A promulgação da Lei Complementar nº 213/2025 foi um divisor de águas. A nova legislação abre caminho para que cooperativas possam atuar no mercado segurador com mais liberdade, gerando oportunidades inéditas de crescimento e democratização do acesso à proteção. Esses avanços regulatórios permitem ao país se aproximar das cooperativas de seguro que respondem atualmente por mais de 26% do mercado global, conforme dados da ICMIF. 

Durante a conferência, o Brasil foi apontado como um case emergente de transformação regulatória, com destaque especial à participação técnica do Sistema OCB. 

Painel com participação brasileira 

No painel Opening up and diversifying an insurance market: challenges and opportunities, (Abertura e diversificação do mercado de seguros: desafios e oportunidades) Tiago Barros compartilhou a experiência brasileira frente às mudanças legais. Ele sublinhou que a nova lei permitirá que o mercado se torne mais competitivo, acessível e cooperativo. 

“Estamos diante de uma oportunidade histórica. O Brasil agora pode mostrar que o seguro cooperativo não é apenas eficiente, mas também inclusivo e socialmente transformador. O Sistema OCB está pronto para apoiar o setor com inovação, governança e segurança institucional”, afirmou. 

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Brasil celebra o Dia C com serviços gratuitos e solidariedade
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Brasil celebra o Dia C com serviços gratuitos e solidariedade

Maior movimento de voluntariado cooperativista do país acontece neste sábado, 30 de agosto 

Neste sábado (30), cooperativas de todo o Brasil vão sair às ruas para promover o Dia de Cooperar – o Dia C, maior movimento de voluntariado cooperativista do país. A iniciativa, que já se consolidou no calendário nacional, leva serviços gratuitos, atividades culturais, ambientais e de saúde às comunidades. 

Criado para colocar em prática o sétimo princípio cooperativista – o interesse pela comunidade –, o Dia C une milhares de voluntários, cooperados, familiares e parceiros em uma corrente de solidariedade que cresce a cada ano. Em 2025, a mobilização chega a centenas de cidades em todos os estados brasileiros, alcançando diretamente milhares de pessoas. Brasil celebra o Dia C com serviços gratuitos e solidariedade

“As cooperativas não medem esforços para estar ao lado da população. O Dia C é a oportunidade de mostrar, de forma concreta, o quanto estamos comprometidos com o bem-estar das comunidades. É um dia de união, solidariedade e transformação social”, afirma Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB. 

Diversidade de ações pelo país 

A programação varia em cada região, mas todas têm em comum o objetivo de transformar vidas por meio de gestos simples e voluntários. 

No Nordeste, por exemplo, Petrolina (PE) terá caminhada cooperativa, entrega de equipamentos a hospitais e um grande mutirão de serviços de saúde. Em Recife, atividades esportivas, oficinas artísticas e de educação financeira também fazem parte da agenda. Na Bahia, cidades como Salvador, Porto Seguro e Itabuna receberão mobilizações com atendimentos médicos, ações de lazer e apoio a instituições sociais. 

No Norte, Manaus (AM) organiza um dia inteiro de atividades, com atendimentos médicos e odontológicos, oficinas de artesanato e serviços sociais. No Pará, além de oficinas educativas e atendimentos de saúde, haverá ainda a Corrida do Voluntariado, que une esporte e solidariedade. 

O Sudeste também terá forte participação. Em Belo Horizonte (MG), a Praça da Assembleia vai receber apresentações culturais, oficinas, espaço kids, serviços de saúde e educação financeira. Já no Espírito Santo, cidades como Cachoeiro de Itapemirim e Castelo organizam desde atividades recreativas até corridas de rua, além da campanha de doação de sangue Coopere com a Vida. 

No Centro-Oeste, Campo Grande (MS) terá mutirão de serviços gratuitos à população, incluindo atendimentos médicos, educação financeira e ações ambientais. Em Três Lagoas, a programação inclui feira de adoção de animais e apoio ao empreendedorismo local. 

Já no Sul, o Paraná se destaca com mobilizações em diversas cidades, como mutirões de saúde, arrecadação de alimentos, doação de sangue e até a reconstrução de instituições sociais. No Rio Grande do Sul, o Dia C vai integrar a programação da Expointer, em Esteio, na Casa do Cooperativismo, com atividades educativas e ambientais. 


Força coletiva 

Segundo o presidente Márcio, o evento só é possível graças à parceria entre cooperativas de diferentes ramos, organizações estaduais e a unidade nacional, que oferecem estrutura, voluntários e apoio institucional. “O Dia C mostra o poder da coletividade. Quando cooperativas, associados e parceiros se unem, conseguimos resultados que transformam a realidade de milhares de pessoas em todo o Brasil”, reforça. 

A mobilização também deixa legados. Muitas ações iniciadas no Dia C se transformam em projetos contínuos, fortalecendo a presença do cooperativismo na vida das comunidades. 

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Sistema OCB debate desafios das cooperativas de trabalho
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Sistema OCB debate desafios das cooperativas de trabalho

Evento reuniu lideranças para discutir previdência, licitações e avanços do setor 

O Sistema OCB participou, na quarta-feira (26), do Encontro das Cooperativas de Trabalho do Rio Grande do Sul, evento promovido pela Federação das Cooperativas de Trabalho do estado (Fe Trabalho RS), com apoio do Sistema Orcergs.Sistema OCB debate desafios das cooperativas de trabalho Realizado em Porto Alegre, o encontro reuniu lideranças, especialistas e cooperados para debater os principais desafios e oportunidades do ramo, que desempenha papel essencial na geração de trabalho e renda em diferentes setores da economia. 

Representaram o Sistema OCB a analista técnica da Gerência de Relações Institucionais, Priscilla Silva Coelho, e o advogado Paulo Portuguez, que conduziram uma parte da agenda com duas pautas centrais: a contribuição previdenciária individual dos cooperados e a participação das cooperativas de trabalho em licitações públicas. 

 

Reforma tributária e previdência em pauta 

Na parte da manhã, os participantes acompanharam uma consultoria especializada sobre os impactos da reforma tributária nas cooperativas de trabalho. O tema despertou grande interesse, já que o setor busca segurança jurídica e melhores condições para competir em igualdade com outros modelos econômicos. 

À tarde, Priscilla apresentou o estudo desenvolvido pelo Sistema OCB sobre os impactos da atual contribuição previdenciária incidente sobre os cooperados. Hoje, o trabalhador associado à cooperativa de trabalho é enquadrado como contribuinte individual e sofre com a incidência de uma alíquota de 20% sobre sua remuneração. 

“Esse modelo onera de forma excessiva o cooperado e acaba desestimulando a adesão ao cooperativismo de trabalho. Nosso estudo mostra que a carga previdenciária para o cooperado é muito mais pesada do que para profissionais contratados por CLT, pessoas jurídicas, e até mesmo o modelo instituído pelo MEI, gerando uma concorrência desigual. Muitas cooperativas têm perdido associados por conta dessa realidade”, explicou Priscilla. 

O levantamento, que analisou casos de cooperativas de diferentes áreas, apontou as faixas de renda que são mais impactadas e comparou a tributação com outros Como encaminhamento, o estudo proporciona trazer novas informações que  embasam a atuação institucional do Sistema OCB junto ao Legislativo e ao Executivo, buscando construir alternativas mais justas. 

 

Licitações: busca por igualdade de condições 

Na sequência, Paulo Portuguez tratou das dificuldades enfrentadas pelas cooperativas de trabalho para participar de Sistema OCB debate desafios das cooperativas de trabalho licitações públicas. Apesar de não haver justificativa legal consistente, muitos editais ainda restringem a presença das cooperativas. 

“Há uma série de interpretações equivocadas em normativos que acabam limitando a participação das cooperativas em licitações. Nosso esforço tem sido mostrar que elas têm plena capacidade de prestar serviços e que impedir sua participação significa restringir a concorrência e prejudicar a coletividade”, destacou Paulo. 

Segundo ele, o Sistema OCB vem desenvolvendo um plano de ação junto à Advocacia-Geral da União (AGU), ao Tribunal de Contas da União (TCU) e a outros órgãos federais para construir uma nova interpretação da legislação e eliminar barreiras desnecessárias. “O que defendemos é igualdade de condições. As cooperativas precisam ser vistas como empreendimentos sólidos, que geram emprego, renda e entregam resultados de qualidade à sociedade”, reforçou. 

 

Cooperação em rede 

O encontro foi considerado um momento estratégico de aproximação entre o Sistema OCB e as cooperativas de trabalho gaúchas. Além de apresentar estudos e encaminhamentos, a equipe nacional pôde ouvir de perto as principais demandas das organizações, fortalecendo a agenda conjunta de atuação. 

Para Priscilla, a oportunidade foi valiosa. “O diálogo com as cooperativas em campo é fundamental. É ouvindo as dores e expectativas delas que conseguimos construir propostas consistentes e defender políticas públicas que realmente façam diferença”, afirmou. 

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Sistema OCB participa da 104ª Reunião do Conselho da ACI Américas
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Sistema OCB participa da 104ª Reunião do Conselho da ACI Américas

Encontro em Cancún reuniu lideranças do cooperativismo e debateu temas estratégicos 

A cidade de Cancún, no México, sediou nesta semana a 104ª Reunião do Conselho da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) Américas, braço regional da ACI, reunindo dirigentes de diversos países para tratar de temas administrativos, financeiros e estratégicos do movimento. Embora a pauta oficial tenha seguido os trâmites regulares, a presença do presidente da ACI, Ariel Guarco, deu um tom especial ao encontro. Ele anunciou sua intenção de concorrer a um terceiro mandato à frente da entidade global, recebendo apoio unânime dos conselheiros presentes. 

Entre os assuntos de rotina, o Conselho aprovou atas e relatórios da reunião anterior, analisou os resultados financeiros doSistema OCB participa da 104ª Reunião do Conselho da ACI Américas semestre e debateu o orçamento para 2026. Houve também a ratificação de mudanças na representação de alguns membros, além da apresentação de um panorama do cooperativismo mexicano, anfitrião do encontro. A agenda incluiu ainda informes sobre os eventos oficiais do Ano Internacional das Cooperativas 2025, com destaque para as atividades realizadas no Chile, México e as previstas para Paraguai e Panamá. 

 Ariel Guarco, que já cumpre o segundo mandato como presidente da ACI, sinalizou sua disposição em disputar a reeleição em 2026, último mandato permitido pelo estatuto da entidade. “Guarco compartilhou com os conselheiros sua visão de continuidade no trabalho de fortalecimento das cooperativas no cenário global e recebeu manifestações de apoio de todos os membros presentes”, relatou João Penna, coordenador de Relações Internacionais do Sistema OCB, que acompanha a agenda no México. 

Outro ponto relevante da programação foi a preparação para as próximas atividades do Ano Internacional das Cooperativas, proclamado pela ONU. Durante o encontro, os conselheiros receberam informes sobre o evento regional de finanças cooperativas, que está sendo realizado em Cancún entre 27 e 29 de agosto, e sobre os compromissos futuros, como a reunião do Conselho Mundial da ACI, prevista para dezembro em Brasília. 

O Brasil também marcou presença na agenda com a participação de Fernando Colombo, da Ocesp, que, no dia seguinte, conduziu uma apresentação sobre o cooperativismo de crédito no país. A fala reforçou a contribuição do setor financeiro cooperativo para a inclusão e o desenvolvimento econômico, destacando experiências brasileiras que têm servido de referência internacional. 

Para João Penna, a reunião reforçou o papel estratégico da ACI como espaço de diálogo e articulação global. “O alinhamento em torno da Agenda Internacional do Cooperativismo tornou esse momento relevante. É a partir dessas instâncias que o movimento projeta sua presença no cenário mundial e prepara o terreno para desafios como a implementação da Agenda 2030 e a consolidação de novas formas de cooperação”, destacou. 

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Cooperativas podem acessar até R$ 10 bi em investimentos no Nordeste
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Cooperativas podem acessar até R$ 10 bi em investimentos no Nordeste

Edital seleciona planos de negócio em áreas estratégicas da Nova Indústria Brasil 

Está aberta a Chamada Pública Nordeste, uma iniciativa conjunta do BNDES, Finep, Banco do Brasil, Banco do Nordeste e Caixa Econômica Federal, com apoio técnico da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (CNE). O objetivo é selecionar Planos de Negócio com foco em investimentos estratégicos na região, vinculados às missões da Nova Indústria Brasil (NIB)

O Sistema OCB incentiva a participação por considerar que a chamada representa uma oportunidade inédita para as cooperativas brasileiras, que poderão apresentar projetos individuais ou em consórcio. O valor mínimo de cada proposta é de R$ 10 milhões, e a estimativa global de recursos disponíveis chega a R$ 10 bilhões. 


Setores prioritários
 

As propostas devem se enquadrar em uma das seguintes áreas: 

  • Energias Renováveis (armazenamento): soluções inovadoras para ampliar a autonomia da matriz elétrica sustentável. 

  • Bioeconomia (fármacos): desenvolvimento de medicamentos e terapias a partir de recursos biológicos renováveis. 

  • Hidrogênio Verde: produção e uso do H2V em escala, com foco em eficiência e redução de custos. 

  • Data Center Verde: implantação de estruturas de baixo impacto ambiental e alta eficiência energética. 

  • Setor Automotivo (incluindo máquinas agrícolas): inovações em combustíveis limpos, novas propulsões e produtividade. 

Como participar 

A inscrição deve ser feita até 15 de setembro de 2025, às 18h, por meio do formulário eletrônico disponível no portal da Finep. Além do envio do plano de negócios, é obrigatório anexar um vídeo de até dez minutos, apresentando a relevância do projeto e a capacidade técnica e operacional da cooperativa proponente. 

O processo de seleção será conduzido por um Grupo de Trabalho formado (GT) pelas instituições financeiras parceiras. Os critérios de análise incluem a aderência às missões da NIB, a consistência técnica e financeira do plano, além da capacidade de execução e de cooperação com universidades e centros de pesquisa. 

 

Modalidades de apoio 

Os projetos aprovados terão diferentes modelos de financiamento. Após a seleção, cada proposta dará origem a um Plano de Suporte Conjunto (PSC), que indicará os instrumentos mais adequados às suas necessidades, podendo incluir crédito, participação acionária, subvenção econômica ou recursos não reembolsáveis destinados a projetos cooperativos com instituições tecnológicas. 

Prazos e resultados 

  • Inscrição: até 15/09/2025, às 18h 

  • Divulgação dos resultados: até 28/11/2025 

  • Estruturação dos Planos de Suporte: até 15/01/2026 

Dúvidas podem ser encaminhadas aos e-mails Este endereço de e-mail está sendo protegido de spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. ou Este endereço de e-mail está sendo protegido de spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

[Quebra da Disposição de Texto]Cooperativas podem acessar até R$ 10 bi em investimentos no Nordeste

 

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Sistema OCB e Susep alinham regulação para cooperativas de seguros
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Sistema OCB e Susep alinham regulação para cooperativas de seguros

Encontro discutiu novos modelos societários e parceria institucional entre as entidades 

Na última quinta-feira (21), o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, recebeu, na sede da entidade, o superintendente da Superintendência de Seguros Privados (Susep), Alessandro Octaviani. A reunião marcou um passo importante para o avanço da regulamentação e do fortalecimento da atuação das cooperativas no setor securitário brasileiro. 

Durante o encontro, Octaviani apresentou um panorama das principais mudanças legais e regulatórias ocorridas em 2024 e 2025, bem como o esforço daSistema OCB e Susep alinham regulação para cooperativas de seguros Susep em preparar o setor para recepcionar novos modelos societários que deverão compor o mercado de seguros nos próximos anos. Ele destacou a importância do cooperativismo como alternativa inovadora e democrática para a ampliação da oferta de serviço. 

Segundo o superintendente, a Susep está empenhada em assegurar um ambiente regulatório adequado às especificidades do cooperativismo, favorecendo tanto a solidez quanto a competitividade. Nesse sentido, ele antecipou que, nos próximos dois meses, a regulamentação voltada especificamente às cooperativas de seguros deve entrar em consulta pública, um avanço aguardado por todo o setor. 

O presidente Márcio ressaltou a relevância dessa agenda e a necessidade de construir um ambiente institucional seguro para o desenvolvimento das novas cooperativas. “A regulação é um marco essencial para que as cooperativas de seguros possam nascer e se consolidar com solidez, transparência e segurança jurídica. O que estamos discutindo aqui é uma base que permitirá ao cooperativismo ampliar sua atuação em um setor estratégico para a sociedade brasileira”, afirmou. 

Ele lembrou ainda que o cooperativismo já tem atuação consolidada em outros segmentos regulados, como o crédito e a saúde, o que reforça sua capacidade de se adaptar e prosperar em ambientes de alta exigência normativa. “Nestes segmentos, o cooperativismo brasileiro já mostrou sua força e sua capacidade de oferecer soluções competitivas e inclusivas. Temos confiança de que o mesmo acontecerá no setor de seguros, desde que estejamos amparados por uma regulação moderna e adequada”.  

A reunião também foi uma oportunidade para consolidar a parceria institucional entre o Sistema OCB e a Susep. “Estamos iniciando uma relação muito positiva com a Superintendência, baseada em diálogo, confiança e respeito mútuo. Essa parceria é fundamental para que as cooperativas de seguros surjam fortes e bem estruturadas, prontas para atender às demandas da sociedade”, reforçou o presidente. 

O Sistema OCB se comprometeu a acompanhar de perto os próximos passos do processo regulatório, oferecendo suporte técnico às cooperativas já existentes e orientando novos grupos interessados em constituir cooperativas de seguros. A entidade também seguirá atuando como interlocutora qualificada junto à Susep, para que as especificidades do modelo cooperativo estejam refletidas na regulamentação. 

 

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Capacitação reforça profissionalização do cooperativismo no Nordeste
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Capacitação reforça profissionalização do cooperativismo no Nordeste

Iniciativa reforça compromisso do Sistema OCB em qualificar continuamente suas equipes estaduais 

Com foco na profissionalização da gestão cooperativista, o Sistema OCB, com o apoio do Sescoop/PE, promoveu na semana passada, em Recife, dois dias de treinamento para Capacitação reforça profissionalização do cooperativismo no Nordeste equipes técnicas das OCEs do Nordeste. O evento, que teve início na quinta-feira (21), reuniu técnicos, analistas e coordenadores da região com o objetivo de capacitar as equipes na utilização de três ferramentas fundamentais para a atuação da entidade nacional: Arrecadação, SouCoop e Desempenho

Para Guilherme Souza Costa, gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação do Sistema OCB, a iniciativa reforça o papel da entidade em qualificar continuamente suas equipes. “Esse treinamento representa um passo importante para a profissionalização do cooperativismo brasileiro. Quando fortalecemos o conhecimento das nossas equipes estaduais, ampliamos a capacidade de atender às cooperativas de forma mais estratégica, entregando informações consistentes e apoio qualificado para a tomada de decisão”, afirmou. 

Ele também destacou o impacto direto das ferramentas digitais na rotina das cooperativas. “As plataformas SouCoop e Desempenho nasceram com o propósito de trazer mais transparência, agilidade e visão estratégica para as cooperativas. Quanto mais bem preparadas estiverem as equipes que as operam, maior será o impacto positivo na ponta, no dia a dia das nossas cooperativas”, completou. 

Na avaliação de Fábio Trinca, gerente Financeiro do Sistema OCB, o encontro contribuiu para nivelar o conhecimento entre os colaboradores das OCEs. “O treinamento foi uma oportunidade valiosa para que os colaboradores, tanto os mais experientes quanto os recém-chegados, pudessem se familiarizar com a operação desses sistemas, compreendendo sua relevância e a legislação que os rege. A iniciativa reforça o compromisso do Sistema OCB em equipar suas equipes com as ferramentas necessárias para um trabalho deCapacitação reforça profissionalização do cooperativismo no Nordeste excelência”, destacou. 

Sistemas estratégicos 

O SouCoop é a principal plataforma de gestão e atualização de dados das cooperativas. Por meio dela, as organizações mantêm suas informações em dia e têm acesso a serviços e soluções oferecidos pelo Sistema OCB. Além disso, a ferramenta concentra três processos essenciais para a representação do setor: o registro das cooperativas, a atualização cadastral e a consolidação dos dados que compõem o Anuário do Cooperativismo Brasileiro

O Desempenho, por sua vez, possibilita que as cooperativas acompanhem, em tempo real, seus indicadores econômico-financeiros e realizem benchmarking com organizações de todo o país. A plataforma apoia os gestores em tomadas de decisões mais assertivas, fomenta a autogestão, promove a transparência e contribui diretamente para a sustentabilidade dos negócios cooperativos. 

Já o Arrecadação garante maior organização e padronização na gestão das obrigações financeiras das cooperativas, para manutenção da adimplência e regularidade do junto à OCB. 

 

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No 3º Workshop de Seguros, cooperativismo reforça papel na transição climática
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No 3º Workshop de Seguros, cooperativismo evidencia papel na transição climática

Sistema OCB reforça contribuição do setor para resiliência e sustentabilidade

O 3º Workshop de Seguros para Jornalistas, promovido pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), reuniu especialistas, autoridades e representantes de diversos setores nesta sexta-feira (22), no Rio de Janeiro. O encontro teve como foco os desafios da transição climática e o papel do seguro na construção de resiliência frente aos eventos extremos que afetam cada vez mais a sociedade e a economia.

No 3º Workshop de Seguros, cooperativismo reforça papel na transição climáticaO Sistema OCB foi representado por Alex Macedo, coordenador de Meio Ambiente, que apresentou a visão do cooperativismo para a agenda climática e destacou propostas que podem fortalecer a proteção de produtores e comunidades frente às mudanças globais.

Segundo Alex, o cooperativismo brasileiro já atua de forma estruturada em iniciativas de mitigação e adaptação, com projetos em eficiência energética, neutralidade de carbono e inovação em modelos produtivos. No campo dos seguros, ele ressaltou que a ampliação da proteção e da previsibilidade orçamentária do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) é um passo essencial para garantir segurança alimentar e estabilidade econômica.

“As cooperativas estão na linha de frente da produção de alimentos e da geração de energia limpa. Para que possam continuar a exercer esse papel estratégico, é fundamental que os instrumentos de seguros climáticos sejam fortalecidos e acessíveis. O risco climático não é mais um evento isolado, mas uma realidade contínua que exige redes de proteção cadaNo 3º Workshop de Seguros, cooperativismo reforça papel na transição climática vez mais robustas”, afirmou.

De acordo com dados da CNSeg, os eventos climáticos extremos expõem uma lacuna preocupante na cobertura securitária. Em 2024, as perdas globais chegaram a US$ 368 bilhões, mas apenas 40% desse valor estavam segurados, o que deixou um déficit de proteção de cerca de US$ 211 bilhões. No Brasil, a situação é semelhante: entre 2013 e 2022, os prejuízos no setor privado somaram R$ 320 bilhões, 90% concentrados na agricultura e pecuária. Mesmo diante desse cenário, apenas 7,7% da área agrícola cultivada do país conta hoje com seguro rural, o que evidencia a importância de fortalecer programas como o PSR e discutir novas soluções, como o Seguro Social Catástrofe, voltado para grandes desastres. As enchentes no Rio Grande do Sul, por exemplo, geraram perdas estimadas em R$ 100 bilhões, mas apenas 6% desse total estavam amparados por seguros

Durante sua participação, o coordenador destacou ainda que o reconhecimento das cooperativas como atores estratégicos da política climática é indispensável. Isso inclui tanto a valorização de práticas sustentáveis quanto a ampliação do acesso a mecanismos de financiamento verde e ao mercado de créditos de carbono.

O representante do Sistema OCB também apresentou propostas que deverão ser defendidas pelo movimento cooperativista na COP30, a ser realizada em Belém, em 2025. Entre elas, a criação de um seguro social catástrofe, voltado a eventos de grande impacto, e o desenvolvimento de sistemas avançados de monitoramento e alerta precoce, capazes de reduzir perdas e melhorar a resiliência das comunidades.

“O cooperativismo oferece soluções práticas e inovadoras para enfrentar a crise climática. Ao integrar seguros, financiamento e sustentabilidade, mostramos que é possível proteger o presente e construir um futuro mais resiliente para todos”, completou.

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Aniversário de 41 anos da Cooperforte reforça valores cooperativos
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Aniversário de 41 anos da Cooperforte destaca valores cooperativos

Sistema OCB destacou importância de alinhar princípios, pessoas e sustentabilidade 

A Cooperforte completou 41 anos de história com um evento especial que reuniu cooperados, dirigentes e convidados, nesta quinta-feira (21). A celebração foi marcada por reflexões sobre a trajetória da cooperativa e os caminhos para garantir a longevidade e a relevância das organizações cooperativas no cenário atual. Aniversário de 41 anos da Cooperforte reforça valores cooperativos

A programação contou com a participação da gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, Débora Ingrisano, que conduziu a palestra Princípios que guiam, pessoas que transformam: a chave para a longevidade das empresas. Em sua fala, Débora destacou a importância de aliar valores cooperativistas a uma gestão voltada para as pessoas e para a sustentabilidade. 

Segundo ela, a força das cooperativas está no protagonismo dos cooperados. “Ao contrário das empresas tradicionais, cujo objetivo é o lucro dos acionistas, as cooperativas existem para beneficiar todos os seus membros. Isso garante não só desenvolvimento econômico, mas também inclusão social e fortalecimento das comunidades”, afirmou. 

Durante sua apresentação, a gerente também trouxe números que demonstram a relevância do modelo no Brasil e no mundo. Globalmente, já são 3 milhões de cooperativas, com mais de 1 bilhão de cooperados e 280 milhões de empregos gerados. No Brasil, Aniversário de 41 anos da Cooperforte reforça valores cooperativos segundo AnuárioCoop 2025, o setor responde por mais de 578 mil empregos diretos, ativos que somam R$ 1,39 trilhão e mais de 25,8 milhões de cooperados. 

Para Débora, a longevidade das organizações cooperativas está diretamente ligada à sua capacidade de adaptação e ao cuidado com as pessoas. “Empresas longevas são aquelas que mantêm relevância ao longo do tempo. No caso das cooperativas, o segredo está em alinhar princípios, sustentabilidade e cultura organizacional, colocando sempre as pessoas no centro”, destacou. 

O evento também foi oportunidade para resgatar a trajetória da Cooperforte, fundada em 1984 e hoje consolidada como uma das maiores cooperativas de crédito do país. Ao longo de mais de quatro décadas, a instituição se manteve próxima dos cooperados e ampliou sua atuação, reforçando o compromisso com o desenvolvimento sustentável e com o fortalecimento do cooperativismo financeiro no Brasil. 

Ao encerrar sua participação, Débora reforçou a relevância da data e do papel da Cooperforte no sistema. “A história da Cooperforte é a prova de que cooperativas constroem um mundo melhor. Mais do que números, é sobre pessoas que transformam realidades e garantem um futuro mais justo e sustentável”, concluiu. 

 

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Pitch Day do ConexãoCoop conecta cooperativas a soluções inovadoras
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Pitch Day do ConexãoCoop conecta cooperativas a soluções inovadoras

Evento em Goiânia aproximou cooperativas de startups para inovação

O Pitch Day do ConexãoCoop reuniu cooperativas e startups nesta quarta-feira (20), em Goiânia, na sede da OCB/GO. A iniciativa colocou frente a frente o Sicoob Engecred, CAGEL, COVAL e Uniodonto Goiânia com empresas inovadoras, que apresentaram soluções para desafios estratégicos lançados previamente pelas cooperativas.

Durante a dinâmica, cada startup teve a oportunidade de apresentar suas propostas para atender diretamente às demandas apresentadas pelas cooperativas, evidenciando o objetivoPitch Day do ConexãoCoop conecta cooperativas a soluções inovadoras central do programa: conectar o setor cooperativista a tecnologias, metodologias e serviços capazes de gerar resultados concretos e fortalecer a competitividade.

Representando o Sistema OCB nacional, o gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação, Guilherme Souza Costa, participou da abertura do encontro e destacou a importância da iniciativa para transformar os gargalos em oportunidades. “A pesquisa de inovação no cooperativismo mostra que 37% das cooperativas ainda não buscam parcerias fora da organização para inovar, e 42% alegam que falta tempo, ideias e organização para tirar projetos do papel. Então, iniciativas como o Conexão Coop trazem uma metodologia eficiente para superar os principais gargalos das nossas cooperativas quando o assunto é inovar”, ressaltou Costa.

Ele também reforçou que a aproximação com startups fortalece a cultura de inovação dentro do movimento cooperativista:

“Quando aproximamos as cooperativas de startups, abrimos espaço para soluções criativas e ágeis, que ajudam a enfrentar desafios estratégicos de forma prática e eficiente. Essa conexão é essencial para que o cooperativismo continue crescendo e se mantendo competitivo em um mercado cada vez mais dinâmico”, afirmou.

Além das apresentações, o Pitch Day também teve caráter de construção colaborativa, estimulando a troca de experiências entre cooperativas e startups. As soluções mais bem avaliadas foram da Connector Soluções e Serviços e da Especialista AI, que agora terão a oportunidade de desenvolver seus projetos diretamente com as cooperativas participantes.

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Fórum das Confederações debate agenda estratégica do setor produtivo
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Fórum das Confederações debate agenda estratégica do setor produtivo

Lideranças nacionais alinham propostas conjuntas para fortalecer economia e sustentabilidade

A defesa da competitividade, do emprego e do desenvolvimento sustentável esteve no centro das discussões do Fórum das Confederações, realizado nesta quarta-feira (20), em Brasília. O encontro, sediado na Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), reuniu presidentes de seis entidades representativas do setor produtivo nacional.

Participaram da agenda Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB; José Roberto Tadros, presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac; João Martins, presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA); Ricardo Alban, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI); Vander Costa, presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT)Fórum das Confederações debate agenda estratégica do setor produtivo; e Dyogo Oliveira, presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg). O grupo reforçou a importância do alinhamento institucional para a construção de propostas conjuntas, capazes de fortalecer a economia brasileira e ampliar a geração de oportunidades.

Na avaliação das lideranças, o Fórum das Confederações tem se consolidado como um espaço de articulação estratégica. “O Fórum das Confederações é reconhecido como espaço de diálogo e alinhamento estratégico entre os diferentes setores representados pelas entidades nacionais. A cada reunião, reafirmamos o papel do colegiado de articulação institucional e de busca por soluções conjuntas, contribuindo para levar a voz dos setores produtivos do Brasil a um debate cada vez maior”, afirmou José Roberto Tadros.

Representando o cooperativismo, o presidente Márcio destacou que a atuação conjunta amplia a capacidade de defesa dos interesses nacionais. “O cooperativismo se soma a esse esforço coletivo, trazendo a experiência de um modelo que está presente em diversos segmentos da economia e que tem na geração de empregos, renda e desenvolvimento regional sua principal marca. Estar nesse fórum é garantir que a voz das cooperativas também contribua para a construção de um Brasil mais competitivo e sustentável”, afirmou o presidente.

Entre os temas em debate, ganharam destaque propostas voltadas à modernização da legislação, ao estímulo à inovação e à criação de condições mais favoráveis às empresas brasileiras. Também foi apresentado o evento CNC Global Voices, que contará com a participação de palestrantes internacionais renomados, como os economistas Paul Michael Romer, Prêmio Nobel de 2018, e James Robison, Prêmio Nobel de 2024.

 

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BNDES Mais Perto de Você leva financiamento às cooperativas do Amazonas
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BNDES Mais Perto de Você leva financiamento às cooperativas do Amazonas

Sistema OCB amplia acesso a soluções de crédito no estado 

O Sistema OCB e a OCB/AM, em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Sebrae e a Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), promoveram nesta quarta-feira (20) a edição amazonense do BNDES Mais Perto de Você. A iniciativa reuniu cooperativas e empresários locais interessados em ampliar o acesso a soluções de crédito e financiamento para impulsionar negócios e fortalecer o desenvolvimento sustentável na região. 

A ação integra o Acordo de Cooperação Técnica (ACT) firmado entre o Sistema OCB e o BNDES, que tem como objetivo aproximar o banco das cooperativas brasileiras e ampliar oBNDES Mais Perto de Você leva financiamento às cooperativas do Amazonas alcance de linhas de crédito mais inclusivas, voltadas tanto para capital de giro e aquisição de equipamentos quanto para investimentos em inovação, eficiência energética e sustentabilidade. 

“Compartilhando as possibilidades oferecidas pelo banco, acreditamos que podemos avançar em novos projetos de financiamento e impulsionar diferentes setores do Amazonas. Queremos fomentar novos negócios no estado, de forma que o BNDES siga cumprindo sua missão de promover o desenvolvimento econômico e socioambiental”, destacou Arthur Rezende Pinto, chefe do Departamento de Relacionamento do BNDES. 

Cooperativismo no centro da agenda 

No Amazonas, onde o cooperativismo está presente em setores como crédito, agropecuária, saúde, transporte e consumo, a aproximação com o BNDES representa mais oportunidades de investimento e competitividade.  

“Graças à essa parceria conseguimos ampliar as oportunidades de financiamento para as nossas cooperativas. Isso significa mais desenvolvimento para o estado, geração de emprego e renda para os amazonenses e fortalecimento de um modelo econômico que alia crescimento com inclusão social e sustentabilidade”, afirmou Tania Zanella, superintendente do Sistema OCB . 

Preparação para a COP30 

O ciclo BNDES Mais Perto de Você também integra a preparação do banco para a COP30, que será realizada em novembro, em Belém (PA). Até lá, o BNDES pretende percorrer todos os estados da Amazônia Legal, para promover o diálogo com empreendedores e cooperativas sobre linhas de crédito e financiamento climático. 

Desde 2024, o projeto já passou por 11 capitais brasileiras, consolidando-se como um espaço de aproximação entre instituições financeiras, cooperativas e empresas de diferentes portes. No Amazonas, o encontro reafirmou a importância da união entre setor público e privado para promover um desenvolvimento econômico alinhado aos desafios socioambientais da região. 

“Esse evento em Manaus é mais um passo dentro do ACT que temos com o BNDES. Nosso compromisso é garantir que as cooperativas tenham acesso facilitado ao crédito e possam se preparar para o futuro com mais competitividade e sustentabilidade”, concluiu Tania. 

 

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Sistema OCB promove 1º encontro presencial do Time de Planejamento
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Sistema OCB promove 1º encontro presencial do Time de Planejamento

Evento reforça integração nacional e fortalece a gestão estratégica das OCEs 

 O Sistema OCB abriu, nesta terça-feira (19), em Brasília, o primeiro encontro presencial do Time de Planejamento, grupo que reúne representantes das Organizações Estaduais de Cooperativas (OCEs) e da Unidade Nacional com foco em gestão estratégica. O evento, coordenado pela Gerência de Planejamento, marca o novo ciclo do Plano Estratégico 2025-Sistema OCB promove 1º encontro presencial do Time de Planejamento2030 e transforma o alinhamento institucional em ações concretas para fortalecer o cooperativismo em todo o país. 

Na abertura, a gerente-geral do Sistema OCB, Fabíola Nader Motta, destacou a importância do momento como espaço de integração e visão de futuro. “Estamos aqui para aprender uns com os outros, cocriar soluções e reforçar a gestão estratégica. Nosso desafio é transformar dados em conhecimento, e conhecimento em capacidade de ação. O cooperativismo brasileiro conta com a nossa conexão e disposição para evoluir sempre”, afirmou. 

O Time de Planejamento nasceu como uma comunidade colaborativa no WhatsApp, criada pela OCB Nacional, e hoje conta com 146 integrantes. O grupo já realizou dois encontros virtuais, mas este é o primeiro em formato presencial, que reúne 63 representantes das OCEs e cerca de 15 da Unidade Nacional. Até o fim do ano, está previsto mais um encontro on-line. 

Ao longo de dois dias, os participantes terão uma programação intensa que combina oficinas práticas, dinâmicas e momentos de troca de experiências. Entre os destaques, está a aplicação do Guia Prático para o Desdobramento da Estratégia do Sistema OCB, ferramenta que orienta as OCEs na adaptação do Plano Estratégico nacional às realidades locais e promove alinhamento, inovação e impacto. Evento reforça integração nacional e fortalece a gestão estratégica das OCEs

O primeiro dia é marcado pela apresentação do Guia e por uma palestra sobre gestão da estratégia, além de dinâmicas voltadas à implementação. Já o segundo, se concentra no aprofundamento das práticas, na consolidação das atividades coletivas e em uma roda de conversa para troca de experiências e boas práticas. 

Para Fabíola, cada participante tem um papel essencial nesse processo. “Cada voz aqui importa. Cada ideia pode se transformar em ação concreta para fortalecer o Sistema como um todo. É a partir desse engajamento que conseguimos prever cenários, nos preparar e agir antes, em vez de apenas reagir”, ressaltou. 

Segundo o gerente de planejamento, Fábio Estorti, “o encontro contribuirá para consolidar uma rotina sistêmica de gestão da estratégia, com práticas de monitoramento, avaliação e compartilhamento de aprendizados. Dessa forma, cada OCE pode levar para seu contexto local iniciativas alinhadas, adaptadas às suas necessidades, o que assegura coerência e, ao mesmo tempo, identidade própria”. 

Para os participantes, trata-se de um espaço para criar referências, trocar experiências e fortalecer a integração nacional. “O Sistema OCB é um só corpo, com diferentes realidades em cada estado. Nossa força está na capacidade de agir conectados”, concluiu Fabíola. 

 

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Coops rumo à COP30: seleções abertas para painéis temáticos
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Coops rumo à COP30: seleções abertas para painéis temáticos

Chamadas vão escolher cooperativas para os painéis temáticos; protagonismo climático é destaque 

O maior evento climático do planeta será palco para mostrar ao mundo a força transformadora do cooperativismo brasileiro. Em 2025, a cidade de Belém (PA) sediará a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), e o Sistema OCB acaba de lançar o edital que vai selecionar cooperativas para representar o setor em diferentes espaços da conferência. A iniciativa reforça o compromisso do movimento com a transição climática justa e oferece às cooperativas a chance de dar visibilidade internacional a suas soluções sustentáveis. 

O regulamento completo para a participação em painéis temáticos do cooperativismo, promovido pelo Sistema OCB na programação oficial da COP30, estão disponíveis aqui.  

“É a primeira vez que o cooperativismo brasileiro terá uma presença tão estruturada na COP. Queremos mostrar, com dados, experiências e resultados, como as cooperativas já são protagonistas na adaptação e mitigação climática, além de oferecerem alternativas concretas de desenvolvimento territorial sustentável”, destacou Tania Zanella, superintendente doCoops rumo à COP30: seleções abertas para painéis temáticos  Sistema OCB. 

Painéis Temáticos: experiências de todos os ramos 

A chamada é aberta a cooperativas de todos os ramos, desde que desenvolvam iniciativas com impacto climático positivo alinhadas aos eixos do Manifesto do Cooperativismo para a COP30. Entre os temas elegíveis estão agricultura de baixo carbono, bioeconomia, energia limpa, financiamento climático e soluções de adaptação e mitigação de riscos. 

As cooperativas interessadas devem estar regulares junto ao Sistema OCB e apresentar iniciativas comprovadas, com potencial de replicabilidade, impacto mensurável e conexão com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). Os projetos selecionados serão apresentados ao público internacional e brasileiro durante a conferência, em painéis organizados pelo Sistema OCB em espaços de alto nível de interlocução. 

“Essa é uma oportunidade única de mostrar ao mundo que o cooperativismo é solução real. A COP30 não é apenas um espaço de fala: é uma vitrine de credibilidade. Por isso, estamos buscando cases que tenham inovação, impacto e resultados concretos”, reforça Tania. 

Inscrições e prazos 

As inscrições devem ser feitas por meio de formulário eletrônico, disponível no site Coop na COP30. As cooperativas deverão apresentar iniciativas e ter disponibilidade para a participação presencial em Belém, entre os dias 10 e 21 de novembro de 2025. A data final para envio das propostas é em 8 de setembro. 

A seleção será feita por uma comissão técnica independente, que avaliará as iniciativas com base em critérios objetivos, como inovação, impacto, alinhamento estratégico e participação em programas do Sistema OCB (como ESGCoop e soluções climáticas). “Queremos garantir uma presença diversa, representativa e qualificada do cooperativismo brasileiro na COP30. É hora de ocuparmos esse espaço com a força que temos na prática e no território”, finaliza Tania. 

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Inclusão e Sucessão em Foco: Oficina capacita Líderes do Futuro e Líderes atuais
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Inclusão e Sucessão em Foco: Oficina capacita Líderes do Futuro e atuais

Programa fortalece habilidades humanas e estratégicas de quem quer liderar com propósito 

Dois dias de reflexões profundas, vivências transformadoras e trocas significativas marcaram a Oficina da Solução Futuras Lideranças, promovida pelo Sistema Inclusão e Sucessão em Foco: Oficina capacita Líderes do Futuro e Líderes atuais OCB nacional e capixaba. Voltada a líderes cooperativistas em diferentes estágios da jornada de desenvolvimento, a atividade integrou diferentes gerações, unindo jovens em formação e lideranças experientes comprometidos com a diversidade, inclusão e sustentabilidade. 

A oficina integra a jornada prática do módulo Perenidade e Sustentabilidade da Cooperativa: Entendendo a Diversidade, Equidade e Inclusão, que compõe o programa nacional Futuras Lideranças. A proposta é preparar líderes mais conscientes, conectadas com os desafios contemporâneos da gestão de pessoas e da governança nas cooperativas. 

No primeiro dia, a oficina foi dirigida para os líderes inclusivos: dirigentes e gestores que atuam como mentores dos jovens participantes. O segundo dia foi voltado os jovens selecionados por meio edital para participar da Solução Futuras Lideranças. 

Para Janine Durand, educadora e instrutora da HSM, o trabalho realizado ultrapassa o desenvolvimento de competências. “Estamos aqui para alargar o olhar, abrir espaço para a diversidade real e pensar quais mudanças precisamos provocar em nós e nos ambientes que ocupamos. O cooperativismo já nasce da potência das pessoas — nosso papel é ampliar essa potência para que caibam todas as vozes, ideias e histórias.” 

Segundo Janine, pensar em sucessão não é só preparar um nome para assumir um cargo, mas construir espaços mais humanos, plurais e preparados para lidar com a complexidade do mundo atual. “A liderança cooperativista precisa ser consciente, ética, empática e propositiva. Essa jornada é um convite à transformação pessoal e institucional”, completou. 

Transformações reais e compartilhadas 

Para os participantes, o programa tem representado uma virada de chave — tanto na forma de se perceber como líder quanto na maneira de lidar com desafios cotidianos nas cooperativas. 

O coordenador de Desenvolvimento Humano e Social da OCB/ES, Marcos Vinicius Martins dos Passos, ressaltou que o programa é uma ferramenta estratégica para preparar as novas gerações. “Com o programa Futuras Lideranças, nosso objetivo é preparar jovens cooperativistas para os desafios contemporâneos do cooperativismo, fortalecendo sua confiança e segurança para assumirem posições de liderança e conduzirem suas cooperativas rumo ao futuro. Nesta semana,Inclusão e Sucessão em Foco: Oficina capacita Líderes do Futuro e Líderes atuais avançamos para o quarto módulo, que trouxe reflexões profundas sobre ‘Diversidade, democracia e quebra de paradigmas’. Esses temas são fundamentais para a formação de lideranças conscientes, capazes de ouvir com atenção, compreender diferentes perspectivas e promover ambientes de trabalho mais empáticos, inclusivos e eficazes. Estamos formando líderes preparados para transformar o cooperativismo com sensibilidade, visão e propósito.” 

“Estou no cooperativismo há 35 anos, mas aqui estou revendo vários conceitos. Tive que ter coragem para abrir minha mente. Coisas que eu achava normais, percebi que não são. E isso muda tudo: muda como eu lidero e como posso apoiar minha equipe a crescer”, contou Darinete Buss Nascimento, gerente de agência no Sicoob Coopermais no ES. 

Hugo Pimentel Comarela, do Sicoob Sul Serrano, também compartilhou os impactos da formação. “O programa me ajuda a ser uma metamorfose. Se alguém conversou comigo no início, vai perceber que hoje sou uma pessoa diferente. As ferramentas, os estudos e a mentoria me ajudam a lidar melhor com conflitos e inspirar a equipe. É uma mudança constante.” 

A analista da Gerência de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, Divani Ferreira, destacou que a Solução Futuras Lideranças é estratégica para a sustentabilidade do cooperativismo: “A proposta é apoiar a sucessão, identificar talentos diversos e formar lideranças alinhadas à agenda ESG. Isso passa por inclusão, diversidade e equidade — elementos centrais para a perenidade dos negócios e das relações.” 

Formação baseada em estratégia e valores 

A Solução Futuras Lideranças foi construída de forma colaborativa entre 2022 e 2023, inspirada nas experiências dos projetos Somos Líderes e Semeando Futuros, além das contribuições de um Grupo de Trabalho formado por representantes das OCEs. O objetivo foi desenvolver uma proposta nacional voltada para enfrentar os desafios da Sucessão na Gestão para Perenidade das Instituições Cooperativistas. 

A solução está alinhada com as Diretrizes do 15º Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC), que apontaram a sucessão, a governança e a diversidade como pilares para o futuro do setor. 

 

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Portas Abertas: Sicoob SC/RS conhece atuação do Sistema OCB
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Portas Abertas: Sicoob SC/RS conhece atuação do Sistema OCB

Visita integra ações do Programa Sinergia, que premia boas práticas em sustentabilidade 

As cooperativas premiadas pelo Programa Sinergia, do Sicoob SC/RS, estiveram nesta quinta-feira (14), na sede do Sistema OCB para uma imersão sobre a atuação estratégica da entidade na defesa e no fortalecimento do cooperativismo brasileiro. A visita fez parte da agenda nacional organizada pela Confebras, com atividades em instituições de referência do setor, e reuniu cerca de 30 lideranças cooperativistas. 

Durante sua apresentação, o coordenador de Relações Governamentais do Sistema OCB, Eduardo Queiroz, fez um panorama amplo do cooperativismo no Brasil e no mundo, e destacou a importância do Sistema OCB para promover maior competitividade para as cooperativas. Hoje, são mais de 3 milhões de cooperativas no mundo, que reúnem mais de 1 bilhão de cooperados — o equivalente a 12% da população mundial — e geram 280 milhões de empregos. No Brasil, o setor movimenta R$ 757,9 bilhões por ano e tem forte presença em áreas estratégicas: responde por 53% da produção nacional de grãos, 25% da capacidade de armazenamento do país, 38% da saúde suplementar e transporta 450 milhões de toneladas de cargas anualmente. 

Para encerrar, o coordenador ressaltou a importância da participação do cooperativismo na COP30, em 2025, e o reconhecimento da ONU ao declarar 2025 como Ano Internacional das Cooperativas. “Temos uma oportunidade única de mostrar ao mundo que o cooperativismo brasileiro é inovador, competitivo e comprometido com o desenvolvimento sustentável”, concluiu. 

Força do cooperativismo de crédito 

Em seguida, a analista de relações institucionais do Ramo Crédito, Feulga Reis, falou sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC), que já reúne 21,3 milhões de cooperados, 10.220 pontos de atendimento e ativos totais de R$ 885,3 bilhões. “O cooperativismo de crédito está presente em 469 municípios onde não há outra instituição financeira, garantindo inclusão e desenvolvimento. É um segmento sólido, competitivo e com forte impacto econômico e social”, declarou. 

Feulga apresentou dados que mostram o diferencial do modelo: municípios com cooperativas de crédito têm PIB per capita 10% maior, taxa de emprego formal 15% superior e massa salarial 23% mais elevada que a média. Além disso, registram redução significativa na vulnerabilidade social, com menos famílias em situação de pobreza ou extrema pobreza. 

Ele também destacou iniciativas estratégicas, como o Projeto Conhecer para Cooperar, que promove intercâmbio de experiências com sistemas cooperativos no Brasil e no exterior, e as ações conjuntas com o Banco Central para promover um ambiente regulatório adequado para o cooperativismo de crédito. 

Intercooperação e reconhecimento 

O Programa Sinergia reconhece e premia as cooperativas do Sicoob SC/RS que mais se destacam em ações de relacionamento com o cooperado e em práticas de sustentabilidade. Para as lideranças presentes, a troca de experiências em Brasília ampliou a visão sobre o papel estratégico da representação e pode inspirar novas iniciativas para fortalecer o vínculo com os associados e a comunidade. 

 

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