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Sistema OCB realiza 1º encontro do GT de Relações Institucionais

  • Artigo Secundário 3

Evento realizado em Curitiba reforçou a importância do engajamento em educação política

 

Para fortalecer a atuação político-institucional do cooperativismo, promover a cultura da participação política, fomentar troca de experiências e incentivar a formação de redes estaduais de educação política,   o Sistema OCB realizou, nos dias 3 e 4 de abril, o primeiro encontro presencial itinerante do Grupo de Trabalho de Relações Institucionais. Desta vez, o anfitrião do evento foi o Sistema Ocepar, e a programação reuniu representantes de diversas Organizações Estaduais (OCEs), lideranças do cooperativismo paranaense e especialistas em ciência política e comunicação estratégica.

A abertura oficial foi conduzida pelo presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, que reforçou a importância de profissionalizar as práticas de representação política nas cooperativas. Ele destacou que o cooperativismo precisa ocupar o seu espaço de forma organizada e com visão estratégica. “Política é uma ciência, não podemos fazer de forma amadora. Nós temos que ser organizados. Vamos nos organizar para aproveitarmos as experiências do outro. Se nós não montarmos uma trincheira política, nossos interesses não vão prevalecer. Então, vamos aperfeiçoar o que nós já fizemos agora”, pontuou Ricken.

Clara Maffia, gerente de Relações Institucionais do Sistema OCB, destacou a importância do papel de representação na promoção da competitividade do cooperativismo brasileiro. Ela elogiou a parceria com o Sistema Ocepar e a mobilização dos profissionais da área de Educação Política no estado. “É um prazer unir nosso grupo nacional e o grupo de vocês. É um momento de troca para que a gente saia daqui com muita inspiração. E, quando falamos de política, falamos de competitividade”, disse. 

 

Engajamento 

No primeiro dia, a doutora em Ciência Política pelo IESP/UERJ, Carolina de Paula, apresentou uma palestra magna com o tema Engajamento e formação de multiplicadores na defesa do cooperativismo. Ela fez uma análise crítica sobre o cenário político atual e os desafios da mobilização social em um ambiente de descrédito nas instituições políticas. Carolina acredita que o engajamento cidadão só será possível por meio da construção de vínculos autênticos com os territórios e pela valorização da confiança mútua.

“Como a gente engaja as pessoas em um país cansado de política? São muitas informações, passamos por processos tumultuados no Brasil e no mundo. Mas temos a oportunidade de criar redes locais. E, para isso, confiança e pertencimento são ativos poderosos. Hoje a gente precisa pensar que política é permanente. O trabalho tem que ser feito para que as pessoas tenham vontade de participar”, observou.

Na parte da tarde, a programação foi dedicada à apresentação de boas práticas e vivências das cooperativas paranaenses na área de representação, relacionamento institucional e comunicação estratégica. O primeiro painel, mediado por Eduardo Queiroz, coordenador de Relações Governamentais do Sistema OCB, trouxe a visão de lideranças de diferentes ramos cooperativistas sobre como a atuação institucional fortalece a imagem do setor. 

Participaram Solange Pinzon Martins, vice-presidente do Sicoob Central Unicoob e diretora da Ocepar; Jossânia Veloso, assessora de imprensa da Unimed PR; Luiz Humberto de Souza Daniel, presidente da Dental Uni Cooperativa; Marcio Zwierewicz, presidente do Sicredi Campos Gerais e Grande Curitiba e Cláudia Barbosa, gerente de marketing do Sicredi Campos Gerais e Grande Curitiba. Os convidados compartilharam estratégias de aproximação com lideranças locais, ações de formação cidadã e iniciativas de comunicação voltadas à valorização do papel social e econômico das cooperativas.

O segundo painel mostrou experiências mais focadas em engajamento territorial e atuação institucional em municípios e regiões. A mediação ficou por conta da coordenadora de Relações Institucionais do Sistema Ocepar, Daniely Silva, e contou com a presença de Pedro Crusiol, coordenador de Cooperativismo da Cooperativa Integrada; Tatiane Figura da Silva, assessora de imprensa da Cooperativa Agroindustrial Bom Jesus; João Sadão, gerente de Cooperativismo e Experiência do Cliente da Cocamar. As falas evidenciaram como a atuação institucional pode ser impulsionada a partir de lideranças locais comprometidas, que atuam como pontes entre a base cooperada, a comunidade e os representantes políticos.

 

Multiplicadores 

Na sexta-feira (04), segundo dia de evento, a agenda foi dedicada à reunião do Grupo de Trabalho de Relações Institucionais, com foco no desenvolvimento de redes de multiplicadores nas OCEs. O debate, também moderado por Eduardo Queiroz, contou com apresentações de representantes de três estados: Daniely Silva, coordenadora de Relações Institucionais do Sistema Ocepar, que compartilhou o modelo de mobilização adotado no Paraná; David Ribeiro, assessor de Relações Institucionais do Sistema OCB/ES, que apresentou os avanços do Espírito Santo na estruturação de uma rede estadual de influenciadores cooperativistas; e Tarcisio Minetto, gerente de Relações Institucionais e Sindical do Sistema Ocergs, que destacou a atuação do Rio Grande do Sul no diálogo contínuo com parlamentares e gestores públicos.

 

Avanços

O 1º Encontro Presencial Itinerante de Relações Institucionais é um marco para o fortalecimento da articulação política do cooperativismo no Brasil. Com a participação de representantes de 18 Organizações Estaduais, o evento demonstrou o potencial transformador das redes colaborativas e da atuação coordenada entre as unidades estaduais e o Sistema OCB Nacional.

Para o coordenador de Relações Governamentais do Sistema OCB, Eduardo Queiroz, a iniciativa representa um ponto de partida para uma atuação cada vez mais conectada com os desafios do presente. “Esse encontro mostra que não estamos sozinhos nessa jornada. Cada cooperativa e cada OCE possuem experiências valiosas que podem inspirar outras. Nosso papel é facilitar essas conexões, gerar inteligência coletiva e construir uma representação política que seja reflexo direto da força e da diversidade do cooperativismo brasileiro.”

 

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