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 Tania Zanella, superintendente do Sistema OCB, fala sobre a importância da gestão nas cooperativas

Excelência em gestão é destaque na Expodireto Cotrijal

Tania Zanella participa de debate promovido pela RBS direto da feira de exposições

A superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, participou, nessa quinta-feira (7), do programa Campo em Debate, realizado pela emissora RBS direto da Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque, no Rio Grande do Sul. A conversa destacou a importância da excelência nos processos de gestão e abordou ainda temas como sustentabilidade, profissionalização e governança. 

 Tania Zanella, superintendente do Sistema OCB, fala sobre a importância da gestão nas cooperativasTania iniciou sua fala ressaltando a importância das cooperativas gaúchas como agentes de transformação socioeconômica com base na geração de empregos, fortalecimento da economia e promoção da sustentabilidade. "São 3,5 milhões de associados, 76,5 mil empregados e 371 cooperativas atuantes. Esses números expressam a força e a relevância do movimento no estado", disse. 

Ela também citou os programas oferecidos pelo Sistema OCB para apoiar as cooperativas em suas jornadas de profissionalização da gestão e da governança. "Iniciativas como o Diagnóstico de Governança e Gestão, também conhecido como Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC) se mostram necessários para promover a profissionalização e a excelência das nossas cooperativas. A partir dos resultados que o programa traz, conseguimos comprovar o nosso comprometimento em continuar fortalecendo o modelo de negócios e impulsionando a prosperidade da nossa comunidade", afirmou. 

Ainda de acordo com a superintendente, os programas de diagnóstico oferecidos pelo Sistema OCB, como o de Desempenho, de Governança e Gestão, e o de Identidade Cooperativista, fornecem às cooperativas ferramentas de ponta para avaliar seu desempenho e identificar oportunidades de melhoria. A partir dos diagnósticos, as cooperativas podem aprimorar seus processos, ter melhor direcionamento das necessidades de capacitações,  e discutir junto às Organizações Estaduais (OCEs) ações de apoio rumo ao progresso e crescimento. “Não temos dúvida de que uma governança e uma gestão bem estruturada refletem na importância e na pujança social, financeira e econômica das cooperativas”.

Além de Tania, o debate contou com a participação de Darci Pedro Hartmann, presidente do Sistema Ocergs/Sescoop-RS; Giovani Feltes, secretário da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação do Rio Grande do Sul; Mario De Conto, superintendente do Sescoop-RS e Nei Mânica, presidente da Cotrijal. 

SomosCoop

Também durante a feira de exposições, a gerente de Marketing e Comunicação do Sistema OCB, Samara Araujo, apresentou ao grupo de comunicadores da Ocergs, o programa SomosCoop e citou a importância da marca na promoção e valorização do cooperativismo. "O SomosCoop é uma ferramenta criada para fortalecer o engajamento dos cooperados e ampliar o conhecimento sobre o impacto positivo das cooperativas em nossa sociedade", ressaltou. 

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Política Agrícola é tema de reunião com o secretário Neri Geller

Sistema OCB e Mapa discutem Política Agrícola

Reunião com secretário de Política Agrícola abordou estratégias de fortalecimento do setor

 

Representantes do Sistema OCB se reuniram com Neri Geller, secretário de Política Agrícola (SPA), do Ministério da Agricultura (Mapa), na sexta-feira (08), para discutir estratégias de fortalecimento, fomento e apoio aos instrumentos da Política Agrícola. Durante o encontro,  a principal pauta foi a garantia de preço mínimo para o trigo, com base nos prêmios para o Escoamento do Produto (PEP) e Equalizador Pago ao Produtor Rural (Pepro), com o intuito de garantir a vazão do estoque,  o Plano Safra e o Seguro Rural. 

Política Agrícola é tema de reunião com o secretário Neri Geller. Foto: Assessoria SPAFabíola Nader Motta, gerente-geral da OCB, destacou que o encontro foi uma oportunidade importante para reforçar com o secretário demandas e contribuições do cooperativismo com a política agrícola do país, especialmente no que diz respeito à safra do trigo. "Nosso compromisso é o de sempre em trabalharmos juntos para garantir um ambiente favorável ao desenvolvimento das cooperativas agrícolas e, assim, impulsionar ainda mais o agronegócio brasileiro", declarou. 

Para Clara Maffia, gerente de Relações Institucionais do Sistema OCB, a reunião foi positiva.  "Vimos o interesse do secretário em ouvir nossas demandas e ir em busca de soluções conjuntas para os desafios enfrentados pelos produtores de trigo no país. Estamos confiantes de que medidas concretas e que beneficiarão nossos cooperados serão tomadas, tendo em vista o desenvolvimento sustentável da agricultura e pecuária no Brasil", disse. 

José Roberto Ricken, presidente da Ocepar, também presente no encontro, afirmou que é sempre importante destacar as necessidades e as prioridades do cooperativismo agrícola. "As demandas do nosso setor foram ouvidas e foi possível discutir maneiras de fortalecer a produção do trigo nas nossas cooperativas. Essa colaboração entre o governo e as cooperativas é fundamental para impulsionar o desenvolvimento rural e garantir melhores condições para os nossos produtores", afirmou. 

Ainda durante a reunião, foram discutidas propostas que a Casa do Cooperativismo fará para o Plano Safra e que serão apresentadas. Anualmente, o Sistema OCB coordena os encontros o Grupo de Trabalho de Crédito Rural para consolidar as propostas, buscar estratégias e questões essenciais para o próximo plano. 

Neri Geller reforçou a atenção e a preocupação da Secretaria de Política Agrícola com o cooperativismo e reconheceu a relevância das cooperativas nas principais cadeias produtivas do Brasil, incluindo a do trigo. "A SPA sabe que a temática do financiamento é fundamental para garantir um desenvolvimento maior da agropecuária brasileira e abrange questões como seguro rural, crédito rural e política agrícola como um todo", disse. 

 
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João Martins se reúne com Shao Yingjun na Embaixada da China, em Brasília

Embaixada da China recebe Sistema OCB

Entidades trabalham juntas para o avanço do cooperativismo em âmbito internacional

 

João Martins se reúne com Shao Yingjun na Embaixada da China, em BrasíliaO Sistema OCB se reuniu, nesta sexta-feira (08), com a Embaixada da China, em um encontro que visou fortalecer as relações entre o cooperativismo brasileiro e compradores e setor produtivo chinês. A ministra-conselheira da Embaixada, Shao Yingjun, recebeu o coordenador de Relações Internacionais, João Marcos Silva Martins, para discutir as colaborações entre o cooperativismo brasileiro e a All-China, a Federação Chinesa de Cooperativas de Abastecimento e Marketing (ACFSMC), instituição que representa mais de 100 milhões de cooperados no país asiático.

Desde 2009, a China ocupa o posto de principal parceiro comercial do Brasil. Em 2023, os dois países tiveram uma corrente de comércio de US$ 157 bilhões. Segundo o Anuário Brasileiro do Cooperativismo, a China é o principal destino das exportações de cooperativas brasileiras. Em 2022, as exportações diretas do cooperativismo ao gigante chinês somaram US$ 1,6 bilhão. Este valor não considera as exportações feitas por cooperativas brasileiras por meio de empresas intermediárias, como tradings.  

Recentemente, a OCB recebeu no Brasil uma comitiva chinesa liderada pelo vice-presidente da All-China, Zhenhong Cai. Durante a recepção, que aconteceu entre os dias 23 e 26 de fevereiro, a Casa do Cooperativismo foi convidada a conhecer mais de perto o movimento cooperativista chinês. Também está prevista uma missão de estudos das cooperativas de transporte do Brasil, com destaque para visitas à uma feira de tecnologia e mobilidade. 

Para João Martins, a parceria entre a organização chinesa e o Sistema OCB não se limita apenas à troca de experiências. Ele acredita que essa é uma oportunidade que promove o intercâmbio de conhecimento, de tecnologia e boas práticas. "Essa colaboração é fundamental para impulsionar o crescimento do cooperativismo em ambos os países e para enfrentar os desafios globais de forma conjunta. Trabalhamos em prol de soluções inovadoras e sustentáveis para o futuro do cooperativismo", disse.

Criada em 1954, a All-China é a principal organização de representação e fomento das cooperativas chinesas. A Federação congrega 432 mil cooperativas que geram três milhões de empregos no país. Em 2023, a movimentação financeira de seu ecossistema somou mais de US$ 1 trilhão. A All-China também possui assento no Conselho Administrativo da Aliança Cooperativa Internacional (ACI)  e, atualmente, ocupa a vice-presidência da ACI Ásia Pacífico, órgão regional da entidade. 

A organização chinesa e o Sistema OCB também integram o BRICS-Coop, grupo que reúne as cooperativas dos países integrantes BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), com encontros anuais realizados no país do presidente do grupo em exercício. Por meio do fórum de cooperação, as organizações de representação do cooperativismo nos cinco países discutem formas de promover a intercoperação e parcerias econômicas.

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 Imagem dos troféus do prêmio Aneel de Safisfação do Consumidor

Cooperativas são finalistas do Prêmio Aneel de Satisfação do Consumidor

Vencedores do prêmio serão conhecidos no dia 22 de março

 

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), divulgou no último dia (6), as distribuidoras concessionárias e permissionárias de energia elétrica finalistas do Prêmio Aneel de Satisfação do Consumidor 2023. Entre elas, nove cooperativas que atuam nos estados de São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul concorrem em quatro diferentes categorias: Brasil Permissionárias 2023; Permissionárias até 10 mil unidades consumidoras; Permissionárias acima de dez mil unidades consumidoras; Prêmio Brasil Permissionárias 2022; e Maior crescimento permissionárias 2023/2022. 

 Imagem dos troféus do prêmio Aneel de Safisfação do Consumidor Imagem dos troféus do prêmio Aneel de Safisfação do ConsumidorA divulgação dos vencedores do prêmio será em cerimônia a ser realizada no dia 22 de março, em Brasília. “As cooperativas que atuam na geração e distribuição de energia sempre foram referência na prestação desse serviço tão essencial. Por isso, estar entre as finalistas é um reconhecimento mais que merecido e um incentivo a mais para que o trabalho continue sendo realizado com excelência”, comemorou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. 

Presidente da Confederação das Cooperativas de Infraestrutura (Infracoop), Jânio Stefanello, destacou que o prêmio é um instrumento de valorização importante do cooperativismo de infraestrutura. “E mostra como as cooperativas conseguem atender de forma ágil, com segurança e qualidade na prestação do serviços. É muito gratificante receber esse reconhecimento. Sempre digo que a verdadeira qualidade é comprovada nos momentos de intempéries. E, neles, as cooperativas fazem a diferença. Elas ajudam entre si, comunicam melhor e tem mais proximidade com seus associados”, declarou. 

Para o superintendente da Infracoop, José Zordan, levar energia de qualidade aos consumidores exige muito planejamento, empenho e disciplina, itens que as cooperativas entregam com muita dedicação. “A presença de diversas cooperativas entre os finalistas do prêmio comprova a excelência dos serviços prestados e a participação constante dos associados que se beneficiam desses serviços. Eles medem, diariamente, a qualidade da energia que utilizam em seus afazeres e participam das decisões para a melhoria contínua dos processos”, disse. 

O prêmio é resultado do Índice Aneel de Satisfação do Consumidor (Iasc), apurado anualmente e que conta com avaliações, por meio de entrevistas, que consideram cinco variáveis: qualidade percebida; valor percebido (relação custo-benefício); satisfação global; confiança no fornecedor; e fidelidade. Para esta última edição, mais 29 mil consumidores foram entrevistados, em 625 municípios, ao longo de cerca de três meses. Eles avaliaram o desempenho de 103 distribuidoras. 

Durante a pesquisa, os consumidores manifestam o grau de satisfação com relação aos serviços prestados pelas distribuidoras, avaliam a qualidade do fornecimento de energia e dos serviços prestados, além do atendimento e da confiança na distribuidora. Os resultados do prêmio também são utilizados para o aprimoramento das normas em vigor e para ações de fiscalização.

Confira as cooperativas finalistas: 

Prêmio Brasil Permissionárias 2022
  • Cooperativa de Eletrificação Rural de Ijuí - Ceriluz/RS

  • Cooperativa de Distribuição de Energia Elétrica de Santa Maria – Codesam /SC

  • Coopercocal/SC

Permissionárias até 10 mil unidades consumidoras
  • Cooperativa de Eletricidade de São Ludgero - Cegero / SC

  • Cooperativa de Distribuição de Energia Elétrica de Santa Maria – Codesam /SC

  • Cooperativa de Eletrificação Lauro Müller – Coopermila /SC

 

Permissionárias acima de 10 mil unidades consumidoras
  • Cooperativa de Eletrificação Rural de Ijuí - Ceriluz/RS

  • Cooperativa de Distribuição e Geração de Energia das Missões Ltda. – Cermissões /SC

  • Cooperativa Energética Cocal – Coopercocal /SC

 

Maior crescimento permissionárias 2023/2022
  • Cooperativa de Eletricidade Jacinto Machado - Cejama/SC

  • Cooperativa de Eletricidade Gravatal - Cergral/SC

  • Cooperativa de Eletrificação de Ibiúna e Região - Cetril/SP

 

Saiba Mais (link para outras matérias ligadas ao tema. Utilizar no máximo três):

https://somoscooperativismo.coop.br/noticias-negocios/demandas-do-ramo-infraestrutura-sao-apresentadas-ao-mme

https://somoscooperativismo.coop.br/noticias-representacao/coops-s-o-destaque-em-cinco-categorias-do-pr-mio-aneel-de-satisfa-o-do-consumidor 

Cáthia e Lígia participam de programa especial do Venus Podcast em comemoração ao Dia Internacional das Mulheres

Sistema OCB celebra Dia Internacional das Mulheres 

Presença das mulheres impulsiona o movimento, fortalece negócios e promove competitividade 

 

Cáthia e Lígia conversam com apresentadoras do Venus Podcast, Criss Paiva e Yasmin Ali Cáthia e Lígia participam de programa especial do Venus Podcast em comemoração ao Dia Internacional das MulheresAo longo da semana das mulheres, o Sistema OCB dedicou atenção especial à celebração da força feminina presente no cooperativismo. Com o objetivo de evidenciar como elas impulsionam o movimento, fortalecem negócios e promovem a competitividade, foram realizadas diferentes ações de comunicação tanto nos canais da entidade quanto em veículos da mídia em geral. Postagens nas redes sociais, produção de vídeos, publicação de artigos e a participação no Venus Podcast estão entre os destaques.  

"Nossa ideia é clara: incentivar, capacitar e apoiar as mulheres em sua jornada profissional, trabalhando para promover a igualdade de gênero e criar oportunidades para que elas cresçam e se destaquem. Hoje, celebramos todas as conquistas até aqui e nos preparamos para fazer ainda mais a diferença", afirmou a superintendente Tania Zanella.  

Cáthia Rabelo, presidente da Federação Nacional das Cooperativas Médicas (Fencom) e membro do Conselho de Ética e do Comitê de Mulheres do Sistema Ocemg, e Lígia Mara Jung, conselheira fiscal na Integrada Cooperativa Agroindustrial, foram as protagonistas do episódio especial em comemoração do Dia Internacional das Mulheres do Venus Podcast. Elas compartilharam histórias sobre o impacto das mulheres no movimento cooperativista, o que proporcionou um espaço de diálogo aberto, esclarecedor e descontraído.  

Além de suas trajetórias inspiradoras, o objetivo do encontro foi impactar e motivar outras mulheres, independente da idade, para se envolverem e se destacarem no mundo coop. Comandado pelas anfitriãs Criss Paiva e Yasmin Ali, o podcast abordou temas relacionados à equidade de gênero, inclusão, educação e desenvolvimento promovidos pelas cooperativas em todo o Brasil. 

Cáthia e Lígia destacaram a importância da participação feminina nas cooperativas para a construção de um ambiente mais justo e igualitário, onde todos possuem voz ativa e participação nas decisões. Para Cáthia, o propósito do cooperativismo precisa da força das mulheres para alcançar novas metas, aproveitar oportunidades e vencer desafios. "O sentimento de pertencimento que o cooperativismo gera, nos traz a responsabilidade e a determinação para chegar em cargos de destaque, utilizando o que as mulheres têm de melhor: a força, a ética e a transparência. Dessa forma, o coop consegue ir além", disse.  

Segundo Lígia, como modelo de negócio, a cooperação valoriza a diversidade e promove o desenvolvimento sustentável. Ela acredita que a presença das mulheres é fundamental nesse processo. "Ser uma cooperada me trouxe essa abertura para sentir mais coragem de assumir cargos de liderança, principalmente em lugares onde eu era a única figura feminina. Lá dentro, como parte do movimento, eu tive apoio para subir novos degraus", afirmou.  

 
Se Liga 

O universo coop sempre busca garantir espaço para que as mulheres sejam ouvidas e promove a formação de lideranças femininas em todo o Brasil. Com o comitê Elas pelo Coop, oficialmente constituído em 2021, as embaixadoras e as integrantes indicadas pelas Organizações Estaduais (OCEs), possuem a missão de ampliar a participação feminina em âmbito nacional. A partir de cursos e trilhas disponíveis na plataforma CapacitaCoop, diretrizes de atuação são detalhadas em quatro eixos: Elaboração, Capacitação, Representação institucional e Intercooperação.  

Por isso, a importância do Comitê é o destaque do episódio mais recente do vídeo Se Liga no Sistema OCB, uma homenagem às mulheres cooperativistas que se engajam no progresso do movimento. Divani Ribeiro, técnica da Gerência de Desenvolvimento de Cooperativas, detalha como ocorre a atuação do Sistema OCB na promoção e capacitação de lideranças femininas, visando o desenvolvimento pessoal e profissional delas, bem como das cooperativas.  

Confira o episódio completo do Venus Podcast em https://www.youtube.com/watch?v=hxv7IzmfiS4

Assista o vídeo em homenagem às mulheres, feito pela superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, no LinkedIn. 

Confira também outros podcasts com mulheres cooperadas e  inspiradoras:  

 

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 Senador Jaime Bagatolli e o presidente Márcio conversam sobre demandas do cooperativismo

Senador Jaime Bagattoli visita a Casa do Cooperativismo

Parlamentar conheceu mais detalhes sobre o movimento e tratou sobre demandas no Legislativo

 

 Senador Jaime Bagatolli e o presidente Márcio conversam sobre demandas do cooperativismoA Casa do Cooperativismo recebeu, nesta quinta-feira (7), a visita do senador Jaime Bagattoli (RO). Em reunião com o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o parlamentar, que está em seu primeiro mandato, fez questão de conhecer mais detalhes sobre o modelo de negócios cooperativista, bem como as principais demandas do movimento junto ao Poder Legislativo. “Meu mandato é pautado em ações voltadas ao desenvolvimento regional, com foco no empreendedorismo e na agricultura familiar. Por isso, acompanho com grande interesse o trabalho desempenhado pelo movimento cooperativista brasileiro em prol dessas causas", ressaltou. 

O presidente Márcio considerou a visita do parlamentar um importante passo para fortalecer o diálogo e discutir propostas que impulsionem o crescimento do cooperativismo no país. “Foi um prazer receber o senador Jaime na Casa do Cooperativismo e promover essa troca de conhecimentos. Como empresário do agronegócio, ele conhece profundamente algumas de nossas demandas e, com certeza, será mais um parceiro do nosso movimento no Congresso Nacional”, afirmou. 

Durante o encontro, o senador destacou sua participação em reunião, agendada para esta sexta-feira (8), com cooperativas de Rondônia, na sede do Sistema OCB/RO, para discutir a situação da safra do estado, incluindo questões como renegociação de operações de crédito rural e problemas na colheita. O presidente Márcio aproveitou a ocasião para reforçar o convite às cooperativas. 

Natural do interior de Santa Catarina, o senador Jaime Bagattoli mudou-se para Rondônia na infância. Filho de serralheiro, começou a adquirir terras no estado na década de 80 e, junto ao irmão, fundou um grupo empresarial que atua em diversa áreas, incluindo armazenamento e exportação de grãos, negociação de fertilizantes, pecuária, lavoura e transporte de combustíveis na região Norte.

Recentemente, o gabinete do parlamentar esteve presente em audiência com diretor da Agência Nacional de Mineração (ANM) para discutir preocupações das cooperativas que atuam na região do Rio Madeira, relacionadas à mudança nos regimes de concessão mineral e às ações da Polícia Federal, que resultaram em destruição de dragas. Além disso, o senador tem apoiado o Sistema OCB na defesa do Projeto de Lei (PL) 836/2021, que trata da comercialização e rastreabilidade do ouro. Ele solicitou a realização de uma audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) sobre o assunto, agendada para a próxima terça-feira (12), com a presença de representante da entidade. 

Ele também é o relator, na Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI), do PL 1.070/2023, que possibilita que as cooperativas de transporte de pessoas ou cargas criem fundo próprio para prevenção e reparação de danos a seus veículos em caso de incidentes. O tema compõe a Agenda Institucional do Cooperativismo.  

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Secretário nacional do Artesanato, Milton Coelho, com os representantes do Sistema OCB, Alex Macedo e Eduardo Queiroz

Demandas das coop de artesanato são apresentadas ao governo

Sistema OCB estreita laços institucionais para aprimorar políticas públicas favoráveis ao segmento

 

Secretário nacional do Artesanato, Milton Coelho, com os representantes do Sistema OCB, Alex Macedo e Eduardo QueirozSecretário nacional do Artesanato, Milton Coelho, com os representantes do Sistema OCB, Alex Macedo e Eduardo QueirozEm reunião nesta quinta-feira (7) com Milton Coelho, secretário nacional do Artesanato e do Microemprendedor Individual, representantes do Sistema OCB evidenciaram a entidade como parceira importante no fomento e desenvolvimento dos artesãos em cooperativas no Brasil. O encontro apresentou o movimento institucionalmente e buscou estreitar laços com a secretaria com vistas ao aprimoramento de políticas públicas que favoreçam o segmento.

O Sistema reúne atualmente 28 cooperativas de artesanato, que congregam mais de mil artesãos e artesãs. A movimentação financeira total registrada em 2022 foi de R$ 7,6 milhões. A diretora de Artesanato e Microempreendedor Individual, Elisabete Bacelar; a coordenadora-geral da Secretaria, Ana Beatriz Loureiro Ellery; o diretor de Fomento, Marcelo Strama; a chefe da Assessoria de Participação Social e Diversidade, Fernanda Sobóia; e a coordenadora de Projetos, Luciana Soares Barbosa Neto, também participaram da reunião.

Eduardo Lima, coordenador de Relações Governamentais do Sistema OCB, destacou a importância da construção de um ambiente coletivo de debates. “Nosso objetivo é contribuir e apresentar sugestões que possam fortalecer as ações de fomento do artesanato no Brasil. Nossas cooperativas têm desenvolvido um trabalho muito assertivo nesse sentido e queremos ampliar as possibilidades de atuação delas, com a abertura de novos mercados e oportunidades”, afirmou.

As iniciativas já adotadas pelo Sistema OCB para formentar as cooperativas de artesanato foram apresentadas pelo analista técnico institucional, Alex Macedo. Ele citou, entre outros, o Programa de Negócios, que aplica diagnósticos e elabora soluções de acordo com a necessidade de cada cooperativa. “Trata-se de uma iniciativa que apoia a inserção em mercados para ampliar e diversificar a venda dos produtos, por meio da participação em feiras, rodadas de negócios e missões internacionais. Em 2023, levamos, por exemplo, dez cooperativas para a Feira Nacional de Artesanato e Cultura (Fenacce). Durante o evento elas prospectaram R$ 62 mil em vendas nacionais e R$ 70 mil em negócios internacionais futuros, além de realizarem R$ 36,5 mil em vendas”, relatou.

Alex Macedo apresentou ainda a solução de marketplace exclusivo para cooperativas de todo o Brasil desenvolvida pelo Sistema OCB para facilitar a comercialização de produtos para outros estados e fomentar a intercooperação. “Já temos cinco cooperativas de artesãos com lojas cadastradas na plataforma e estamos trabalhando para ampliar esse número”, completou.

O secretário Milton Coelho também conheceu as demandas do setor junto à Pasta. Entre elas, o pedido para participar das discussões para aperfeiçoar e implementar um marco normativo para o segmento, a partir da regulamentação da Lei do Artesão (13.180/2015); e o apoio na aprovação dos Projetos de Lei (PL) 1.092/2023 e 4.673/2023. O primeiro institui o Fundo Nacional do Artesanato e o segundo, assistência financeira temporária aos artesãos. Ambos aguardam votação nas comissões temáticas da Câmara dos Deputados e Senado.

No que diz respeito à ampliação de mercados, foi solicitado apoio do governo para que as cooperativas possam participar, por meio do Programa do Artesanato Brasileiro (PAB), de feiras nacionais e internacionais, bem como de rodadas de negócios.

Milton Coelho ressaltou a relevância do cooperativismo como um instrumento fundamental para fortalecer o trabalho dos artesãos e artesãs. Além disso, expressou o compromisso da Secretaria Nacional do Artesanato e do Microempreendedor Individual em colaborar no desenvolvimento de políticas públicas que visem aumentar a renda e promover a dignidade no setor artesanal. As equipes técnicas da Secretaria e do Sistema OCB realizarão novas discussões para identificar soluções que impulsionem o cooperativismo no campo do artesanato.

 

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Sistema OCB e representantes do governo debatem sobre projeto que visa atualizar regras do mercado de seguros no Brasil

Participação do coop no mercado de seguros é tema de reunião

Demandas aos projetos em tramitação foram debatidas com governo e deputados

Sistema OCB e representantes do governo debatem sobre projeto que visa atualizar regras do mercado de seguros no BrasilAs demandas do cooperativismo para o aprimoramento dos Projetos de Lei Complementar (PLP) 101/2023 e 519/2018 (apensado), que alteram a legislação brasileira para ampliar as possibilidades de operações de seguros por cooperativas, foram abordados em reunião realizada nesta quarta-feira (6) entre o Sistema OCB, entidades de representação das associações, o Ministério da Fazenda, a Superintendência de Seguros Privados (Susep) e o relator da matéria na Câmara dos Deputados, Vinicius Carvalho (SP). O deputado Reginaldo Lopes (MG) também participou do encontro. 

Clara Maffia, gerente de Relações Institucionais do Sistema OCB, destacou que a reunião avançou nos detalhes finais das discussões sobre os pontos que ainda precisam ser melhor definidos para apresentação do parecer do relator. “Ainda há pequenos detalhes que consideramos fundamentais estar presentes no texto da proposta e que estão relacionados ao respeito à legislação, identidade e valores do modelo de negócios cooperativista”, disse. 

Clara também destacou a importância do diálogo aberto com o governo, os parlamentares e as entidades envolvidas para garantir que o projeto atenda de maneira efetiva os anseios do mercado. “Essa construção conjunta é fundamental e nos permite oferecer subsídios que contribuem para um processo realmente transparente e democrático”, completou. 

Membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), Vinicius Carvalho informou que os pontos discutidos na reunião foram essenciais para a finalização de seu relatório. “Ainda teremos outros encontros para definirmos pequenos pontos de divergência, mas o objetivo é apresentar o parecer até o final deste mês de março”, declarou. 

O PLP 101/2023 foi apresentado pelo governo e é uma das prioridades destacadas pelo ministro Fernando Haddad na pauta econômica do país. Na Câmara, requerimento para votação em urgência também já foi aprovado e a apreciação será feita direto em Plenário.

Atualmente, a legislação autoriza a participação de cooperativas no mercado de seguros apenas para áreas agrícolas, de saúde e de acidentes de trabalho. Ainda assim, a cooperativa precisa constituir um empresa sociedade anônima para oferecer os serviços. A aprovação dos PLPs em tramitação abre um leque de oportunidades para o movimento. No mercado mundial, a participação das cooperativas de seguro alcança 26,2%, segundo dados da Federação Internacional de Cooperativas e Mútuas de Seguro (ICMIF). 

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 Integrantes da comitiva que participam de intecâmbio sobre inovação na China

Sistema OCB participa de intercâmbio de inovação na China

País asiático é referência mundial em desenvolvimento tecnológico e novas tendências

 

 Intercâmbio sobre inovação na China conta com a participação do gerente do Núcleo de Inovação e Inteligência do Sistema OCB, Guilherme Costa Integrantes da comitiva que participam de intecâmbio sobre inovação na ChinaO Sistema OCB participa, nesta semana, de uma missão internacional de imersão no ambiente de inovação tecnológica da China. Guilherme Costa, gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação da entidade, faz parte da comitiva formada pela OCB/GO a realização do intercâmbio que tem como objetivo, promover a cooperação entre empresas do país asiático e brasileiras em inovação tecnológica, investimento financeiros e troca de talentos. 

Para o gerente, a experiência já poder ser considerada um sucesso. “Estamos conhecendo o modelo de inovação chinês que é referência e tem influenciado os ecossistemas de inovação no mundo todo. De carros autônomos a super aplicativos multifuncionais, é de suma importância para o Sistema OCB se manter atualizado com estas novas tendências para, por meio do InovaCoop, levar o pensamento inovador para as cooperativas brasileiras”, afirmou. 

Na segunda-feira (4), a comitiva conheceu, entre outras instituições, o Vale do Silício Agrícola chinês, localizado em Pequim. A proposta foi interagir com startups do setor agrícola, com foco em soluções inovadoras para a agricultura familiar, agricultura digital e marketing para produtos agrícolas. A visita aconteceu no Parque Nacional de Ciência e Tecnologia Agrícola de Pinggu. O encontro foi promovido pelo Centro de Inovação de Indústrias Futuras da Tsinghua em Pinggu, entidade que  se concentra em fornecer serviços de incubação completos para empresas de tecnologia agrícola e alimentar, construindo um ecossistema de inovação, aplicação e cooperação internacional. 

O grupo também participou do seminário Cooperação Internacional e Intercâmbio de Empresas Agrícolas China-Brasil. Lu Xin, vice-gerente geral da Tsinghua Science Park Asset Management e gerente geral da Tsinghua Green Valley Operation Management foi uma das palestrantes. Ela apresentou em detalhes a rede global de inovação e o layout de negócios internacionais da Tsinghua. Em seguida, durante uma sessão de compartilhamento de experiências, gerentes de quatro empresas chinesas apresentaram seus principais produtos, áreas de aplicação e desenvolvimento empresarial. 

Os empresários do país asiático presentes no seminário expressaram ainda, o desejo de cooperar com empresas brasileiras em áreas como agricultura fotovoltaica, fábricas de plantas, proteínas vegetais e tecnologia de microbiologia.

Participam da comitiva, representantes das cooperativas vencedoras da maratona de inovação GO!Coop Comigo, Sicoob UniCentro Br, Sicoob Uni, Cooperabs, Unimed Federação Centro Brasileira, Sicoob Centro-Oeste Br, Sicoob Engecred, Sicoob Nova Central, Unimed Goiânia e Arbo, além dos gerentes de Desenvolvimento de Cooperativas do SesCoop/GO. O grupo completo conta com mais de 40 pessoas. 

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 João Marcos Silva Martins e a presidente da Fecopar no Paraguai, Myrian Rojas

Sistema OCB estreita laços com o coop do Paraguai

Países buscam impulsionar modelo de negócios do movimento na América Latina 

 

João Marcos Silva Martins e a presidente da Fecopar, Myrian RojasEm busca de fortalecer uma relação sólida e estratégica com as organizações cooperativistas do Mercosul, nesta terça-feira (06), o coordenador de Relações Internacionais do Sistema OCB, João Marcos Silva Martins, se reuniu com a Confederação de Cooperativas Rurais do Paraguai (Concopar) e a Federação de Cooperativas de Crédito do Paraguai (Fecoac). “O Paraguai se destaca por ter um movimento robusto, com 22% de seu mercado financeiro composto por cooperativas e mais de 50% das exportações agropecuárias provenientes de cooperativas do setor”, destacou João Martins.

Durante os encontros, o coordenador entregou convites para que os representantes das entidades participem do 15º Congresso Brasileiro de Cooperativismo (CBC), que será realizado entre os dias 13 e 17 de maio, em Brasília. O evento contará com um fórum específico para convidados internacionais e debater o papel do cooperativismo na agenda internacional de sustentabilidade e desenvolvimento.

A troca entre o Sistema OCB e as entidades de representação das coops paraguaias é constante.  Em 2022 e 2023, o Brasil recebeu comitivas de líderes de cooperativas de crédito do Paraguai, coordenadas pela Fecoac, que conheceram cooperativas do Paraná e do Rio Grande do Sul e, ainda, o Sistema Cresol. Em contrapartida, representantes brasileiros tiveram a oportunidade de visitar cooperativas no Paraguai, enriquecendo o conhecimento sobre diferentes modelos e práticas.

A intercooperação entre o Brasil e o Paraguai também se reflete, conforme ressalta João Martins, no âmbito econômico. “O principal fornecedor das cooperativas brasileiras é o Paraguai. O país vizinho é a principal origem das importações das coops.. Além disso, há uma atuação destacada nas regiões de fronteira, a exemplo da Lar Cooperativa (PR), que desenvolve atividades nesse contexto desde a década de 80, em parceria com diversas cooperativas e fornecedores locais”, explicou.

O coordenador também lembrou que o Paraguai lidera diversas organizações internacionais do cooperativismo, como o Comitê de Mulheres Cooperativistas e o Comitê de Jovens das Américas, além de presidir a Rede Americana de Cooperativas Agropecuárias. “Também atuamos em conjunto com o país na Reunião Especializada de Cooperativas do Mercosul (RECM). Essa liderança reforça o papel de destaque do país na promoção e no desenvolvimento do cooperativismo na América Latina e relevância de mantermos contato constante com as instituições de representação do movimento no país”, concluiu. 

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Representantes do Sistema OCB e da coordenação do Ceco discutem regulamentação da LC 196/22 com diretoria do Banco Central

Regulamentação da LC 130/22 é tema de reunião com o Banco Central

 

Demandas das cooperativas de crédito foram reforçadas 

Representantes do Sistema OCB e da coordenação do Ceco se reúnem com diretoria do Banco CentralRepresentantes do Sistema OCB e da coordenação do Ceco discutem regulamentação da LC 196/22 com diretoria do Banco CentralRepresentantes do Sistema OCB e da coordenação do Ceco discutem regulamentação da Lei Complementar (LC) 196/22 com diretoria do Banco CentralRepresentantes do Sistema OCB e da Coordenação do Conselho Consultivo Nacional do Ramo Crédito (CECO) se reuniram, nessa terça-feira (6),  com as diretorias de Fiscalização (Difis) e de Regulação (Dinor) do Banco Central do Brasil (BCB) para tratar do processo de regulamentação da Lei Complementar 196/22, que moderniza o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC). Além dos diretores Ailton de Aquino (Difis) e Otávio Damaso (Dinor),  estiverem presentes na reunião servidores dos departamentos de Supervisão de Cooperativas e Instituições não Bancárias (Desuc), Organização do Sistema Financeiro (Deorf) e de Regulação (Denor).

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas destacou o papel das cooperativas de crédito na inclusão financeira da sociedade. “As cooperativas são as únicas instituições financeiras fisicamente presentes em mais de 400 municípios brasileiros. Elas proporcionam uma inclusão que fomenta o desenvolvimento, especialmente em regiões mais remotas. Por isso, essa troca sempre tão positiva com o Banco Central, órgão que regula as atividades do segmento, é fundamental para que essa missão continue sendo cumprida”, afirmou. 

Tania Zanella, superintendente do Sistema OCB, reafirmou a importância da parceria com o Banco Central na formulação do texto da nova legislação e da abertura que a instituição tem garantido ao cooperativismo de crédito nas discussões sobre a regulamentação das normas. “É extremamente importante esse espaço que temos com o regulador, para que possamos detalhar os principais anseios do segmento cooperativista de crédito e buscarmos, em conjunto, as melhores alternativas para o regulado e o regulador”, destacou

Durante o encontro, foram tratados pontos considerados importantes na regulamentação da Lei, como a possibilidade de contratação de conselheiro independente, a representação assemblear por delegados e  a participação societária em outras instituições. 

Após o encontro, a Coordenação do Ceco realizou também sua reunião. Foram discutidos temas estratégicos, como os impactos da Resolução CMN 4966, que dispõe sobre as adequações das normas contábeis ao IFRS 9; o acesso das cooperativa de crédito aos recursos dos fundos constitucionais de financiamento; próximos passos dos trabalhos do Comitê de Intercooperação; realização de campanhas promocionais com premiações em forma de poupança, capital social ou outros produtos financeiros; e status da aplicação do dispositivo da LC 196 que autoriza a admissão dos conselhos de fiscalização profissional no quadro social das cooperativas de crédito.

 

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Inovação social no cooperativismo: novas ideias a serviço do bem-estar coletivo

Quando a inovação se junta com o cooperativismo, o resultado são soluções com benefícios que vão além do econômico, com impacto na vida das pessoas. Esse conceito é conhecido como inovação social, e, apesar de não ser exclusivo do cooperativismo, tem tudo a ver com o nosso modelo de negócio. 

“Quando falamos de inovação social, nos referimos ao desenvolvimento de novas soluções para melhorar o bem-estar de pessoas e comunidades. Em essência, trata-se da aplicação de ideias inovadoras para resolver problemas sociais, ambientais ou para promover um desenvolvimento mais sustentável e inclusivo”, explica o gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação do Sistema OCB, Guilherme Costa. 

Ao contrário do conceito tradicional de inovação, em que o principal objetivo é buscar soluções competitivas e mais eficientes do ponto de vista econômico, na inovação social o foco é gerar benefícios que possam ser compartilhados com todos, com um enfoque no bem-estar das pessoas e das comunidades. 

“O objetivo é criar soluções sustentáveis e de impacto positivo que beneficiem a sociedade como um todo, promovendo equidade, inclusão social, e melhor qualidade de vida", acrescenta Costa. "A inovação social coloca o progresso humano e ambiental no centro de suas atividades, buscando não apenas o sucesso econômico, mas também o desenvolvimento social e a sustentabilidade ambiental.”

Ainda de acordo com o gestor,  o próprio cooperativismo pode ser considerado uma inovação social. Afinal, trata-se de um modelo de negócios criado para resolver problemas sociais da época de seu surgimento, em 1844, quando a Inglaterra enfrentava uma grave crise econômica e de desemprego. 

Hoje em dia, a relação entre cooperativismo e inovação social se dá de forma ainda mais clara, porque a atuação das cooperativas têm impactos diretos nas comunidades em que estão presentes. 

 

“Uma cooperativa trabalha para atender aos interesses econômicos e sociais de seus cooperados, e, por consequência, as comunidades também são positivamente impactadas. Para se ter uma ideia, de acordo com estudo publicado no Anuário do Cooperativismo Brasileiro em 2023, nos municípios brasileiros onde há presença de cooperativas, a média de PIB [Produto Interno Bruto] por habitante é, em média, 18,6% maior do que em municípios sem cooperativas”, compara Costa. 

IMPACTO NO MERCADO

Uma inovação social produzida pelo cooperativismo pode ter impactos que vão muito além das coops e levar a transformações no mercado. Isso porque outras empresas também passam a utilizar as novas ferramentas, multiplicando os benefícios da inovação para a sociedade.

“Iniciativas que focam em responsabilidade social e ações de cooperação com impacto coletivo na transformação social são somadas às novidades, ações de maior eficiência e eficácia, com maior margem para escalabilidade e replicabilidade. Elas são impulsionadas não apenas pela necessidade de responder a desafios sociais e ambientais, mas também pela crescente demanda de mercado, por práticas mais responsáveis e sustentáveis”, afirma o gerente do Sistema OCB.

Um exemplo que mostra bem o impacto de uma inovação social do cooperativismo para uma comunidade e para todo um segmento econômico é o projeto Barracred Conecta, da cooperativa de crédito Barracred, de Barra Bonita (SP). A iniciativa oferece capacitação para jovens em tecnologia da informação integrada a valores cooperativistas. A ideia surgiu em 2023, depois que a cooperativa ampliou seu setor de tecnologia e se deparou com a falta de mão de obra especializada na região.

Com uma estrutura própria que simula o ambiente de uma startup de tecnologia, o programa oferece aulas teóricas e práticas de tecnologia da informação, inglês, treinamento de habilidades pessoais e profissionais, além de um estágio.  “Conseguimos capacitar e encaminhar esses jovens para o primeiro emprego, revelando talentos para o mercado. Contribuímos para que eles se tornem protagonistas de suas próprias histórias, transformando sua realidade, a de suas famílias e também a da comunidade em que vivem”, explica a coordenadora de Responsabilidade Social da Barracred, Andresa Baratela.

Além do impacto social direto para os estudantes, o programa ampliou a oferta de profissionais capacitados para empresas da região, que tem se consolidado com um polo de tecnologia. A primeira turma formada pelo Barracred Conecta registrou 75% de contratação após o estágio. 

Assim como o projeto de capacitação da cooperativa paulista, o cooperativismo é palco de inovações sociais em vários ramos e em todas as partes do país. As cooperativas brasileiras são referência internacional em inovações sociais com impacto na segurança alimentar e no combate às mudanças climáticas, com benefícios tanto para seus cooperados quanto para a sociedade.

Conheça mais exemplos de inovação social no cooperativismo:

Intercooperação para geração de energia: No Rio Grande do Sul, a cooperativa de eletrificação Certel se uniu às cooperativas de crédito Sicredi Ouro Branco, Sicredi Integração RS/MS, Sicredi Região dos Vales e Sicredi Botucaraí para a construção da Usina Hidrelétrica Vale do Leite, no Rio Forqueta. Além de garantir a geração de energia limpa e renovável para milhares de pessoas, a inovação social levou a um incremento de renda, empregabilidade e desenvolvimento na região de atuação das coops. 

Energia limpa e solidária: Uma inovação social do Sistema Ocemg incentiva as cooperativas do estado de Minas Gerais a construírem usinas fotovoltaicas para suprir a demanda de suas unidades e doar parte da energia a entidades filantrópicas. Por ano, o Programa de Energia Fotovoltaica do Cooperativismo Mineiro, MinasCoop Energia, beneficia diretamente mais de 4 milhões de pessoas ligadas às entidades que recebem energia limpa das cooperativas. 

Produção sustentável e renda extra: Em uma inovação social com benefícios ambientais no ramo Agronegócio, a Cocamar promove a integração lavoura-pecuária-floresta para sustentabilidade e diversificação de renda dos cooperados. O projeto Super Integração auxilia os produtores cooperados a utilizar de maneira sustentável suas propriedades, e mostra que é possível produzir soja e bovinos de forma harmônica com florestas de eucaliptos, com menos intervenções na terra, menor impacto ambiental e geração de renda extra. 

Pesquisa e capacitação para cooperados: Para impulsionar inovações sociais e projetos comunitários, as cooperativas Coopercitrus e Credicitrus, de São Paulo, criaram em 2019 uma fundação para promover o desenvolvimento de seus cooperados e da comunidade no entorno. A Fundação Coopercitrus Credicitrus atua no desenvolvimento de projetos voltados à pesquisa, educação e meio ambiente, como as iniciativas CooperSemear e CooperNascentes. 

“Estes projetos refletem a união entre sustentabilidade, inovação e desenvolvimento social, ressaltando o papel vital das cooperativas na promoção de um futuro mais sustentável”, destaca Guilherme Costa. 

 

 Inovação social x projetos sociais 

Apesar do propósito de beneficiar pessoas e trazer benefícios coletivos, inovação social não é sinônimo de projeto filantrópico nem de ações sociais da agenda ESG – sigla em inglês para Environmental, Social and Governance – que se refere a iniciativas de responsabilidade social corporativa. 

Para ser inovação, uma ação deve introduzir uma novidade, resolver problemas de maneira mais eficiente, ser sustentável a longo prazo e ter potencial de escalabilidade e replicabilidade. 

Enquanto projetos sociais ou ações ESG estão ligados a compromissos de responsabilidade social corporativa e objetivos de sustentabilidade da organização, uma inovação social passa, necessariamente, por implementar uma nova ideia. O conceito, produto ou serviço inovador deve atender a necessidades sociais de forma mais eficaz, eficiente ou sustentável do que as soluções existentes.

 

Saiba mais sobre inovação social e como colocar em prática na sua cooperativa: 

Acesse o InovaCoop, plataforma de inovação do cooperativismo brasileiro e conheça o curso Inovação Social. A capacitação online traz conteúdos sobre o que é a inovação social, quais as estratégias para gerar impacto social positivo e as ferramentas para implementar inovações sociais. 

 Lideranças do Ramo Crédito participam de oficina de diretrizes estratégias para o CBC

Lideranças do Ramo Crédito definem diretrizes para o CBC

Propostas serão consolidadas para discussão durante o Congresso

 Lideranças do Ramo Crédito participam de oficina de diretrizes estratégias para o CBC Lideranças do Ramo Crédito participam de oficina de diretrizes estratégias para o CBCLideranças das confederações das cooperativas que integram o Ramo Crédito participaram, no dia 28 de fevereiro, de oficina realizada na sede da Casa do Cooperativismo, em Brasília, para a construção de diretrizes que serão consolidadas e levadas para discussão durante o 15º Congresso Brasileiro do Cooperativismo, o CBC. 

As reflexões estratégicas geraram contribuições elaboradas com base nos sete temas que serão pauta no evento: Comunicação, Inovação, Representação, Negócios, ESG (Ambiental, Social, Governança e Gestão), Intercooperação e Cultura Cooperativista. “As oficinas fazem parte da fase de discussões preparatórias para o Congresso, que conta com etapa nacional com ramos, e etapas regionais, onde as organizações estaduais estão promovendo encontros com suas bases de cooperativas”, explicou o gerente de Planejamento, Fábio Storti.

Durante a oficina, as lideranças das confederações foram incentivadas a realizar um trabalho de cocriação, com o objetivo de garantir uma visão mais ampla dos anseios das cooperativas. Foi realizado um robusto diagnóstico, com base nos resultados da Pesquisa Nacional do Cooperativismo, grupos focais com cooperativas, entrevistas com pessoas chave que impactam o movimento, e levantamento de tendências e cenários.

O 15º CBC será realizado entre os dias 13 e 17 de maio de 2024, em Brasília, e deve contar com a participação de mais 3 mil lideranças do movimento em todo o Brasil. O evento prentende consolidar novas diretrizes estratégicas para a ampliação da presença das cooperativas brasileiras tanto no mercado interno como internacional para o ciclo 2025-2030. 

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Fabíola Nader Motta se apresenta em painel sobre representatividade no LegislaCoop maranhense

Sistema OCB participa do LegislaCoop maranhense

Gerente Fabíola Nader Motta ressaltou importância do trabalho de representação institucional

 

Fabíola Nader Motta se apresenta em painel sobre representatividade no LegislaCoop maranhenseFabíola em painel sobre representatividade no LegislaCoop maranhenseO Sistema OCB esteve presente no LegislaCoop - I Encontro Legislativo para o Funcionamento do Cooperativismo, realizado pela OCB/MA, nesta quinta-feira (29). O evento teve como objetivo discutir sobre as bases legais que sustentam o movimento coop na região.  A gerente-geral, Fabíola Nader Motta, apresentou painel sobre a importância do trabalho de representação institucional realizado pela unidade nacional em defesa dos interesses do movimento. “A aproximação com o poder público é essencial para garantir a defesa dos direitos das cooperativas”, destacou.

Fabíola também salientou, durante o LegislaCoop, a necessidade de participação ativa por parte dos cooperados. "A presença ativa e engajada nos debates com os parlamentares é fundamental para garantir que nossos interesses sejam ouvidos e que as políticas públicas estejam alinhadas com as necessidades do nosso movimento". Para a gerente, consolidar um relacionamento com o Legislativo e o Executivo colabora na construção de um ambiente mais favorável ao crescimento e fortalecimento do coop como um todo.  "É essencial que estejamos envolvidos em diálogos e decisões. Só assim é possível construir um ambiente regulatório favorável ao desenvolvimento sustentável das cooperativas".

O LegislaCoop tem como objetivo estabelecer um compromisso contínuo com a promoção de um ambiente legal propício ao avanço das cooperativas e busca fornecer uma plataforma institucional para defender seus interesses junto aos poderes. Aureliana Luz, presidente da OCB/MA, enfatizou que o evento proporcionou uma valiosa aproximação com os parlamentares e permitiu uma defesa mais eficaz das leis e do propósito cooperativista. "O coop não é um modelo de negócio qualquer, é o mais atrativo do Brasil, capaz de promover desenvolvimento econômico e social de forma sustentável", afirmou.

Vagtonio Brandão, presidente da Agência Executiva Metropolitana do Sudoeste Maranhense (Agemsul), também presente, expressou satisfação com a iniciativa do LegislaCoop e afirmou que o evento representa união, qualidade de vida e parcerias prósperas. "Debater com os poderes públicos para promover a união de empresários, agricultores e trabalhadores é contribuir com a força do cooperativismo no Maranhão", declarou.

O LegislaCoop contou ainda com a participação da deputada federal pelo Maranhão, Mariana Carvalho. 

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Artesanato de barro feito à mão

Cooperativas de artesanato constituem Câmara Temática

Grupo organizará demandas para apoiar fortalecimento do segmento

 

Artesanato de barro feito à mãoNa sexta-feira, dia 1º, o Sistema OCB liderou a reunião inaugural da Câmara Temática das Cooperativas de Artesanato. O evento contou com a presença de 15 líderes representantes de oito cooperativas de artesanato, provenientes das regiões Centro-Oeste, Sudeste, Norte e Nordeste, juntamente com especialistas dos Sistemas OCB em Goiás, Ceará e Rio Grande do Norte. De acordo com os dados do Anuário do Cooperativismo de 2023, o Sistema reúne atualmente 28 cooperativas de artesanato, que congregam  mais de mil artesãos e registraram movimentação financeira total de R$ 7,6 milhões em 2022.

A Câmara tem como objetivo organizar as demandas do segmento para que o trabalho de representação institucional realizado pelo Sistema OCB alcance seus objetivos, principalmente na elaboração de políticas públicas que valorizem as atividades desenvolvidas pelos artesãos e artesãs organizadas em cooperativas.  

Celma Grace de Oliveira, presidente da Cooperativa Bordana (GO) foi eleita, por aclamação, coordenadora da Câmara. Celma é idealizadora e co-fundadora da Bordana, negócio social que há mais de 14 anos borda um mundo mais digno e fraterno. “Fico muito agradecida pelo apoio e confiança. Temos muitos desafios à frente e desejo que essa Câmara seja a ponte para que juntos possamos avançar na defesa das artesãs e artesãos no Brasil, na busca por mais dignidade e melhores condições de trabalho”, afirmou. 

Segundo Alex Macedo, analista técnico do Sistema OCB, a constituição da Câmara é um marco importante na organização da representação das cooperativas de artesanato. “Com o apoio e mobilização de nossas organizações estaduais, conseguimos criar esta Câmara para ouvir e melhor representar os interesses do setor, bem como pensar em soluções organizacionais para o desenvolvimento das cooperativas de artesanato”.

Por sua vez, Pâmella Lima, coordenadora de Negócios do Sistema OCB, reforçou que a Casa do Cooperativismo possui soluções, como o NegóciosCoop, que pode melhor a renda e qualidade de vida dos artesãos. “Aplicamos diagnóstico e elaboramos soluções de acordo com a necessidade de cada cooperativa. Ajudamos a se inserirem em mercados com vistas a ampliar e diversificar as vendas dos produtos, por meio de participação em feiras, rodadas de negócios e missões internacionais”, explicou. 

Plano de trabalho 

Ainda durante a reunião, foi aprovado o plano de trabalho da Câmara para 2024. As ações propostas serão organizadas para atuação, principalmente, junto ao Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte. Aperfeiçoar e implementar um marco normativo para o segmento é um dos objetivos. Para isso, o foco será a regulamentação da Lei do Artesão (13.180/2015). Além disso, a Câmara Temática vai trabalhar pela aprovação dos Projetos de Lei (PL) 1.092/2023 e 4.673/2023. O primeiro institui o Fundo Nacional do Artesanato e o segundo, assistência financeira temporária aos artesãos. Ambos aguardam votação nas comissões temáticas da Câmara dos Deputados e Senado. 

No que diz respeito a ampliação de mercados, o plano de trabalho prevê a busca de apoio junto ao governo para que as cooperativas possam participar, por meio do Programa do Artesanato Brasileiro (PAB), de feiras nacionais e internacionais, bem como de rodadas de negócios. Também está prevista a busca por meios para preparar as cooperativas, em conjunto com a Apex Brasil, para a exportação de seus produtos e serviços. Para fortalecer o segmento, a Câmara pretende articular com o governo o lançamento de um edital para prestar assessoramento à formalização de grupos e cooperativas de artesãos. A criação de trilhas de aprendizagem para aprimorar os processos de gestão, administração, comercialização, tributação e finanças das cooperativas de artesãos é mais um item do plano de trabalho. 

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Regime tributário para cooperativas é abordado durante seminário

Sistema OCB defende regime tributário específico para cooperativas

Debate na Câmara dos Deputados destacou a necessidade de segurança jurídica ao modelo cooperativo

Amanda Oliveira destaca importância da neutralidade tributária das cooperativasNesta sexta-feira (1º), o Sistema OCB participou do seminário Regulamentação Tributária para os contribuintes, promovido na Câmara dos Deputados por um grupo de Frentes Parlamentares. Amanda Oliveira, coordenadora tributária da entidade, enfatizou a importância de considerar as especificidades do cooperativismo no contexto de regulamentação em curso. “O regime tributário do cooperativismo acompanha seu modelo de negócios. Ou seja, é uma sociedade de pessoas, constituída para prestar serviços aos cooperados e sem finalidade lucrativa. A missão das cooperativas é prestar serviços aos seus cooperados, promovendo progresso as comunidades, maior acesso aos mercados, melhor distribuição de renda e eficiência nos processos produtivos”, destacou.

Amanda também abordou a importância da neutralidade tributária das cooperativas e a necessidade de evitar a dupla tributação sobre o modelo econômico cooperativo no novo regime tributário. "É importante considerarmos as particularidades do cooperativismo na nova regulamentação tributária. As cooperativas representam um modelo de negócio único, é fruto do trabalho em equipe, onde os cooperados se unem para superar desafios  de empreender", declarou. 

A coordenadora explicou que as cooperativas desempenham um papel importante ao fazer uma ponte entre os cooperados e o mercado, eliminando a necessidade de intermediários e viabilizando a comercialização de bens e serviços, além de proporcionarem ganhos de escala e eficiência nos processos produtivos. Ao citar o texto da Reforma Tributária (Emenda Constitucional 132/2023), Amanda destacou a previsão de um regime tributário específico para as cooperativas e o reconhecimento da relevância do modelo de negócios no Sistema Tributário Nacional, com a previsão da não incidência sobre o ato cooperativo. "Ainda é essencial que a nova regulamentação tributária leve em consideração a natureza neutra das cooperativas e evite a dupla tributação sobre seu modelo econômico", acrescentou. 

Além disso, foi ressaltada a relevância de garantir que a operacionalização da regulamentação seja simples e efetiva, especialmente no que diz respeito às obrigações acessórias e aos créditos das etapas anteriores. "É preciso trazer segurança jurídica durante essa transição entre os modelos atual e novo. O objetivo é garantir a viabilidade das cooperativas e seu papel fundamental na economia".  Para a representante do Sistema OCB, é fundamental que a Lei Complementar que regulamentará o IBS e o CBS leve em consideração essas premissas essenciais para o cooperativismo e permita que as cooperativas continuem a desempenhar seu importante papel na sociedade. 

 

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Integrantes da reunião virtual da Câmara Temática do Ramo Transporte

CT do Ramo Transporte esclarece dúvidas sobre Lei 14.599/2023

Encontro também abordou ações para fortalecimento do segmento

 

A Câmara Temática do Ramo Transporte se reuniu, nesta quinta-feira (29), para discutir, entre outros pontos, o impacto da Lei de que posterga a exigência do exame toxicológico periódico para obtenção e renovação da Carteira Nacional de Habilitação (14.599/23) para aprimorar a regulamentação e a proteção do transporte rodoviário de cargas, além de estabelecer as responsabilidades para as empresas transportadoras e os proprietários de cargas.

 Caminhão em pátio de transportadoraIntegrantes da reunião virtual em Câmara TemáticaO principal ponto abordado foi a preocupação de cooperativas em relação à vedação na lei do desconto do valor do frete, valores referentes a taxa administrativa e seguros de qualquer natureza, na contratação do Transportador Autônomo de Cargas (TAC) e seu equiparado. Tiago Barros, analista técnico da gerência de Relações Institucionais do Sistema OCB, explicou que a  preocupação é aplicação da regra na relação entre cooperados e cooperativas de forma equivocada. “Essa vedação é direcionada às relações comerciais entre tomadores de serviço e autônomos, e não deve se confundir com a relação societária do modelo de negócios cooperativista”, afirmou.

Ainda segundo Tiago, essa prática de desconto é comum. “Todas as cooperativas de transporte possuem essa prática para a manutenção da atividade. O cooperado já recebe o valor do frete com desconto do INSS, SEST/SENAT e, inclusive, a própria taxa de administração", acrescentou. Nesse sentido, o analista informou que um estudo técnico será conduzido pela Câmara Temática para esclarecer e desvincular a interpretação equivocada da norma, especialmente em relação ao artigo 13-B. “O objetivo será fornecer elementos e insumos necessários para a defesa das cooperativas e a aplicação do desconto na taxa de administração e cobertura dos custos operacionais”, completou.

A reunião abordou ainda o estudo técnico que está sendo desenvolvido pelo Sistema OCB sobre o processo de arrendamento, propriedade e locação de veículos nas operações de last mile (última milha) ou e-commerce. A iniciativa busca oferecer uma orientação técnica para as cooperativas de transporte que atuam com vendas pela internet e define conceitos claros sobre três modalidades de operações. Tiago Barros também destacou que a consolidação do processo de acordo de cooperação técnica com o SEST/SENAT está na fase de detalhamento de metas e cronograma de execução. "Até o final de março, temos como meta realizar a assinatura do acordo", disse. 

Ao final, foram apresentados informes que demonstram o compromisso contínuo do Sistema OCB com o fornecimento de suporte e recursos para o fortalecimento do coop como um todo. Entre eles, atualizações sobre o 15º Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC), que acontecerá entre os dias 14 e 16 de maio; e de manuais que fornecem diretrizes atualizadas e relevantes para as cooperativas do setor. "São materiais que estão em fase final de desenvolvimento. Queremos entregar a versão mais atual dos manuais operacional, tributário e contábil do Ramo Transporte até o início de abril", concluiu Thiago. 

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 Reunião indica cooperativismo como caminho para combate ao comércio ilegal de ouro

Ouro: Sistema OCB, Frencoop e FPMin discutem estratégias para combater comércio ilegal

Urgência na implementação de medidas de rastreabiliade foi destaque

 

 Reunião com integrantes da FPMin, SIstema OCB, Coogavepe, Ibram e ANM Reunião indica o coop como caminho para combater comércio ilegal de ouroO Sistema OCB, a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e a Frente Parlamentar da Mineração Sustentável (FPMin) se reuniram, nesta quarta-feira (28), para discutir as propostas relacionadas à rastreabilidade do ouro que tramitam no Congresso Nacional. 

O encontro discutiu estratégias e ações que podem fortalecer e garantir a sustentabilidade e a legalidade da atividade. O deputado federal e presidente da FPMin, Zé Silva (MG), anunciou a realização de audiência com o relator do Projeto de Lei (PL) 3.025/23, encaminhado pelo Executivo e que trata sobre a rastreabilidade do ouro. O intuito é apresentar as propostas do colegiado e debater sobre a importância do tema, além de definir as medidas necessárias para combater o comércio ilegal do recurso mineral.

Alex Macedo, analista técnico da Gerência de Relações Institucionais do Sistema OCB, destacou a relevância da rastreabilidade do ouro para os garimpeiros que atuam de forma legal e defendeu medidas que podem fortalecer a atuação da ANM e das cooperativas brasileiras.

Por sua vez, Gilson Camboim, Coordenador Nacional das Cooperativas Minerais do Sistema OCB endossou que a "entidade tem atuado para buscar um ambiente institucional favorável a rastreabilidade, bem como preparar as cooperativas para responder aos desafios, por meio de parcerias em cursos com a Aliança pela Mineração Responsável (ARM) e treinamentos", disse. 

O deputado Arnaldo Jardim (SP), presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), ressaltou a importância dos pontos apresentados pelo Sistema OCB e a consistência do diagnóstico do setor para a construção de políticas públicas. "É necessário incentivar o cooperativismo como instrumento para combater a ilegalidade na mineração", afirmou. 

Zé Silva, por sua vez, defendeu a urgência na implementação de medidas para combater o comércio ilegal de ouro. Ele enfatizou que o fortalecimento da ANM, o incentivo ao cooperativismo mineral e a implementação das ações para rastreabilidade são fundamentais nesse contexto. "A solução para a questão do ouro e do garimpo é o cooperativismo", declarou.

O encontro ainda discutiu outros projetos de leis relacionados ao setor que estão em tramitação no Congresso Nacional. Dentre eles, o PL 5.424/2023, que dispõe sobre as medidas de incentivo ao setor de mineração no Brasil, e o PL 3.880/2021, que cria o Programa Nacional de Apoio à Mineração de Pequena Escala (PNAMPE).

Em dezembro do ano passado, em café da manhã realizado na Casa do Cooperativismo com os presidentes da Frencoop e da FPMin, a superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, entregou aos presentes, a Carta de Peixoto de Azevedo, que trata sobre a defesa de políticas públicas para as cooperativas minerais. O documento ressalta as prioridades do setor e permite um conhecimento detalhado acerca da realidade do garimpo organizado nas cooperativas. O intuito foi demonstrar como a legalização da atividade, garante uma lavra responsável.

O senador Zequinha Marinho (PA), vice-presidente da FPMin, e os deputados Greyce Elias (MG), Maria Arraes (PE), Keniston Braga (PA), Augusto Coutinho (PE), Diego Andrade (MG) e Sílvia Waiãpi (AP) também participaram do encontro, que contou ainda com a presença de representantes da Cooperativa dos Garimpeiros de Peixoto (Coogavepe), do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Agência Nacional de Mineração (ANM).

 

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Representantes do Sistema OCB, OCB/PA, DGRV e CCampo cortam fita de inauguração da usina fotovoltaica

Sistema OCB participa da inaguração da usina fotovoltaica da CCampo

Projeto pironeiro faz parte de parceria do Sistema OCB com a Confederação Alemã de Cooperativas

 

Painéis solares instaladosUsina conta com 146 placas solares para a produção de energia limpaO Sistema OCB participou, nesta terça-feira (27), do evento de inauguração da Usina Fotovoltaica da CCampo, a Cooperativa Agrícola Mista de Produtores do Oeste do Pará, localizada no município de Santarém. Resultado de uma parceria da Casa do Cooperativismo com a Confederação Alemã das Cooperativas (DGRV), a OCB/PA e a própria cooperativa, a usina tem capacidade para gerar 70% da energia necessária para processar e congelar as polpas de frutas produzidas pelos cooperados. “É uma iniciativa extraordinária que possibilita o desenvolvimento sustentável, reduz o custo de energia e contribui para a geração de energia limpa”, afirmou Laís Nara Castro, analista de Sustentabilidade do Sistema OCB. 

A usina entrou em operação em setembro de 2023 e tem capacidade para gerar até 74 KWp/ano em energia fotovoltaica. Para isso, foram instaladas 146 placas solares. “Nesses cinco meses já registramos uma economia significativa nos custos de energia, que sempre foi um dos nossos principais gargalos. A usina tem colaborado diretamente com a sustentabilidade do nosso negócio. Temos, inclusive, o objetivo de criar um fundo para utilizar parte dos recursos economizados em novos investimentos, inclusive para diversificar nossa oferta de produtos”, destacou Mário Zanelato, presidente da CCampo. 

Camila Japp, diretora da DGRV no Brasil, salientou os ganhos do projeto para além da geração de energia na usina. “Esperamos que essa geração de energia não fique perdida. Esperamos que chegue nos cooperados, no campo. Esse deve ser um projeto circular, com sustentabilidade, energia renovável e não o fim, mas o meio. Que o fim seja chegar no campo e na qualidade de vida das pessoas envolvidas. Parabenizo a CCampo por ter acreditado na nossa parceria e ter estruturado este grande projeto”. 

A analista Laís Castro também reforçou a importância do projeto. “Acreditamos que o desenvolvimento econômico, pautado na sustentabilidade, leva e continuará levando o cooperativismo a um grande lugar de destaque. Poder trazer para coop um método de produção socialmente justo, economicamente viável e ambientalmente correto é muito importante para o sistema como um todo. É bom para a região, para o Pará e para o cooperativismo de um modo geral. Agradecemos aos nossos parceiros e esperamos impulsionar, cada vez mais, soluções alinhadas à sustentabilidade do negócio das cooperativas”, acrescentou. 

Para o presidente da OCB/PA, Ernandes Raiol, a inauguração da usina representa um investimento com retorno real. “É fantástico! Traz novas perspectivas para a cooperativa, uma vez que a economia gerada permite novos investimentos e ampliação da capacidade de produção. Parcerias como essa são fundamentais e nosso desejo é que tenhamos muitas outras para alavancar ainda mais o cooperativismo no nosso estado. Ele já é pujante, mas pode ainda mais”, declarou. 

Representantes do Sistema OCB, OCB/PA, DGRV e CCampo cortam fita de inauguração da usina fotovoltaicaJá o gerente de Desenvolvimento de Cooperativas da OCB/PA, Diego Andrade, considerou a inauguração da usina a concretização de um processo que aprimorou o processo de gestão do cooperativismo no estado. “Para consolidar esse projeto, precisamos entender detalhes importantes como as fragilidades na sustentabilidade no modelo de negócios da CCampo e de competitividade no mercado. Com a inauguração da usina, fechamos um ciclo e já começamos a planejar outros”, ressaltou. 

 

Aceleracoop

A Usina Fotovoltaica da CCampo é considerado o projeto piloto do Programa Aceleracoop, lançado em 2020 pelo Sistema OCB. Atualmente denominado NegóciosCoop, o programa foi criado para apoiar o fortalecimento de cooperativas com foco no aprimoramento dos processos de gestão e governança. A partir da parceria do Sistema com a DGRV,  o programa identificou a OCB/PA como pioneira no trabalho com cooperativas da agricultura familiar e a motivação da CCampo em revitalizar seu modelo de negócios para aumentar a capacidade de produção, melhorar a logística, reduzir custos e aprimorar as práticas de gestão. 

No processo de assistência técnica liderada pelo Sistema OCB e a DGRV, destacaram-se os elevados custos energéticos da CCampo. Um diagnótico de eficiência permitiu identificar os motivos e determinar estratégias para reduzir o consumo. Uma delas foi justamente a instalação de uma central de energia solar. O investimento na geração de energia limpa, proporcionará redução de custos e impulsionará o negócio da cooperativa.

 

Saiba Mais:

Mão de criança escrevendo para representar as cooperativas educacionais

Encontro debate propostas para fortalecimento das coops educacionais

Evento alinhou estratégias para impulsionar segmento em todo o Brasil

Crianças em sala de aulaCom o objetivo de promover uma reflexão sobre o atual cenário das coops educacionais, as potencialidades e os pontos de melhoria do segmento, o Sistema OCB realizou, nos dias 23 e 27 de fevereiro, evento online para debater propostas e ações concretas que contribuam para alavancar as coops do setor e fortalecer a atuação delas nos Ramos Trabalho, Produção de Bens e Serviços (professores) e Consumo (pais e responsáveis). 

O evento foi promovido em intercooperação, com espaço cedido pela Unimed do Brasil e equipamentos e pessoal técnico oferecido pela Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp). Na primeira etapa, as regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste se reuniram e, na segunda, as regiões Sul e Sudeste. Uma terceira reunião, desta vez presencial, será realizada no dia 21 de março, para discussão dos planejamentos pautados.

O foco do primeiro encontro foi o alinhamento de informações, com análise sobre o panorama em que a educação se encontra, além da definição de ações estratégicas. Para Priscila Coelho, analista técnica de Relações Institucionais do Sistema OCB, a oportunidade proporcionou aos envolvidos a chance de contribuir para o fortalecimento e o desenvolvimento das coops educacionais. "A troca de experiências, novas ideias e a construção coletiva de propostas podem impulsionar o movimento educacional e beneficiar tanto as cooperativas como toda a comunidade envolvida com o tema" disse. 

Na segunda reflexão, 70 representantes do setor educacional e de OCEs das regiões Sul e Sudeste estiveram presentes. Eles externaram os pontos fortes, fracos e quais as oportunidades e desafios do segmento, além de propor ações que podem ser implementadas a curto, médio e longo prazo. 

Hugo Andrade, coordenador de Ramos do Sistema OCB, considerou os encontros essenciais para compreender as demandas da base. "Representantes de cooperativas educacionais de 17 estados estiveram presentes e qualificaram os debates. Na última etapa, presencial, iremos consolidar tudo que foi discutido e buscar desenvolver ações que fortaleçam o setor educacional", afirmou. 

As proposições apresentadas foram construídas em torno de pilares estratégicos do cooperativismo como um todo, como Gestão e governança; Representação e políticas públicas; Imagem e relacionamento; e meta BRC 1 TRI. “O alinhamento com esses pilares é fundamental para garantir o crescimento do segmento de forma sólida e de acordo com as perspectivas do movimento para os próximos anos”, acrescentou Hugo.

Entre as propostas apresentadas estão a criação de manuais sobre as boas práticas do setor; a execução de programas de capacitação; a centralização de serviços; o aprimoramento da gestão; a participação em conselhos; o reforço na articulação de políticas públicas com o Poder Executivo; o investimento em marketing externo e interno; a divulgação de resultados; a ampaliação de iniciativas sociais e ambientais; e, a busca por parcerias. A meta geral é ampliar a quantidade de alunos, valorizar a educação por meio do cooperativismo e incentivar a criação de novas cooperativas do segmento.  

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