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 Pesquisa revela números positivos para a imagem do cooperativismo brasileiro

Pesquisa de imagem aponta reconhecimento crescente do coop

Papel socioeconômico, modernidade e inovação são destaque entre os resultados


O Sistema OCB, em parceria com a instituição Checon, divulgou a Pesquisa de Imagem do Cooperativismo 2023, realizada em todas as regiões do Brasil, com a participação de 11.522 respondentes. O estudo, que utilizou as metodologias qualitativa e quantitativa em seu processo, apresentou uma visão ampla quanto à percepção da sociedade em relação às cooperativas. Os resultados revelam que 88% dos entrevistados de todas as regiões do Brasil consideram o movimento atual, moderno e inovador. Os dados indicam evolução quando comparados com os números de 2018, e destacam a importância de difundir os conceitos do cooperativismo para fortalecer e conscientizar a sociedade sobre seu impacto positivo no desenvolvimento socioeconômico do país.

Para Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB, os resultados comprovam um aumento notável no reconhecimento do modelo de negócios e uma compreensão mais clara de seus princípios e valores. "Os dados refletem o trabalho dedicado de todas as coops brasileiras, que mostram, na prática, os benefícios das cooperativas em suas comunidades e setores econômicos. É um espelho do impacto positivo que o cooperativismo possui na vida das pessoas e na construção de um futuro mais justo e próspero para todos”, afirmou. 

A pesquisa, em sua segunda edição, contou com a participação de 51,8% mulheres e 48,2% homens. A faixa etária até 29 anos contou com 23% dos respondentes, enquanto os com idade entre 30 e 49 anos somaram 46% e, entre 50 e 65 anos, 25%. As regiões Nordeste e Sudeste registraram o maior número de participantes. Juntos, seus estados contaram com mais de 60% de representatividade. 

Em um intervalo de seis anos, a pesquisa revela mudanças na percepção e no reconhecimento das cooperativas. Em 2018, 55,6% dos entrevistados admitiram não se lembrar de nenhuma coop e, em 2023, esse número caiu para 23%, o que demonstra uma consciência e familiaridade maior com o conceito cooperativista. Além disso, aconteceu uma crescente notável na menção espontânea de cooperativas. Em 2018, somente 28,6% dos entrevistados souberam mencionar o nome de uma uma coop. Em 2023, esse número saltou para 54,8%, o que indica um maior engajamento das marcas cooperativistas. Entre as mais lembradas estão Sicoob, Sicredi, Aurora, Coamo e Cocamar. 

Um em cada quatro participantes afirmou ter contato com a marca do SomosCoop e, 18% associaram o cooperativismo à união, aliança e soma de esforços, enquanto 16% relacionaram o movimento à ajuda, apoio e auxílio mútuo. A percepção de "ser um cooperado" foi positiva, com a impressão dos entrevistados de que fazer parte de uma cooperativa traz mais credibilidade para o negócio, tendo em vista o seu modelo democrático que promove o desenvolvimento de negócios locais.

O estudo permitiu notar uma receptividade favorável ao cooperativismo, embora ainda seja necessário aprofundar a divulgação de informações mais detalhadas sobre o funcionamento, os objetivos e os princípios do movimento. O entendimento do modelo de negócio foi muito associado ao seu aspecto social. Conceitos como preço justo, qualidade e segurança quanto à procedência dos produtos foram indicados como pontos que merecem ser mais trabalhados para alcançar mais destaque e proximidade com o público.

 Pesquisa revela números positivos para a imagem do cooperativismo brasileiro

Confira o infográfico com os principais resultados da pesquisa

 

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Acesso ao FNDCT por Cooperativas - Impulsionando o Desenvolvimento Tecnológico do Brasil

Acesso ao FNDCT por Cooperativas - Impulsionando o Desenvolvimento Tecnológico do Brasil

Atualmente, os órgãos gestores do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) possuem uma interpretação de um impedimento de cooperativas serem tomadoras de crédito no âmbito do fundo, sob o argumento de que os normativos que o sustentam não as incluem como beneficiárias. Nesse sentido, o Sistema OCB preparou um documento voltado a subsidiar o Governo Federal, em especial os órgãos gestores do FNDCT, nos debates acerca da possibilidade de o cooperativismo ser reconhecido como instrumento desta importante política pública de financiamento da inovação e do desenvolvimento científico e tecnológico do país.

 Capa da publicação elaborada pelo Sistema OCB sobre a participação de cooperativas no FNDCT

Publicação defende participação de cooperativas no FNDCT

Impactos positivos do movimento no desenvolvimento científico e tecnológico do país são detalhados

 

 Capa da publicação elaborada pelo Sistema OCB sobre a participação de cooperativas no FNDCT Capa da publicação elaborada pelo Sistema OCB sobre a participação de cooperativas no FNDCTO Sistema OCB encaminhou ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e à Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) a publicação Acesso ao FNDCT por cooperativas: impulsionando o desenvolvimento tecnológico do Brasil. O documento é uma iniciativa da entidade para subsidiar o governo federal, em especial os órgãos gestores do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), nos debates sobre a possibilidade de o cooperativismo ser reconhecido como instrumento de impulsionamento das políticas públicas de financiamento da inovação e do desenvolvimento científico e tecnológico do país. 

“As cooperativas, em seus diversos ramos de atuação, têm impacto significativo para o progresso da ciência, da tecnologia e da inovação. Sua abordagem colaborativa, focada na comunidade e no compromisso com o desenvolvimento sustentável, as tornam parceiras ideais para impulsionar o progresso científico e tecnológico, beneficiando não apenas seus membros, mas a sociedade como um todo. Por isso, entendemos como fundamental o reconhecimento e o apoio às iniciativas que elas empreendem nesse sentido”, destaca o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. 

Atualmente, existe uma interpretação por parte de instituições como a Finep, de que as cooperativas são impedidas de acessar os recursos do FNDCT por não estarem incluídas no rol de beneficiários estabelecidos pela legislação normativa que rege esses fundos. O Sistema OCB entende, no entanto, que o arcabouço jurídico do FNDCT tem objetivos que se encaixam com os dos cooperativismo, em especial no que diz respeito à busca pelo desenvolvimento econômico e social. 

“Entendemos que não existem motivos para impedir as cooperativas de financiarem seus projetos de inovação por meio do fundo. Embora não empresariais, elas atuam em níveis de excelência e contribuem, de forma efetiva, para o crescimento do país e a melhoria da qualidade de vida de seus associados e comunidades atendidas”, acrescenta o presidente Márcio. 

A publicação foi elaborada pelo Sistema OCB, após a realização de reuniões institucionais com a Finep para tratar do tema. Em seu conteúdo, são apresentadas a importância do cooperativismo para a economia do país; a importância do acesso das cooperativas aos recursos do FNDCT; e os impactos que as restrições impostas atualmente ocasionam. Além disso, o documento traz um capítulo especial sobre o Agro 4.0 e a atuação das cooperativas como ferramentas de acesso às novas tecnologias aos cooperados, com apresentação de cases concretos que comprovam as ações realizadas. 

Além da Finep e do Ministério da Agricultura, o objetivo do Sistema OCB é entregar a publicação também para outros órgãos do governo que possam contribuir para que as demandas das cooperativas para acesso ao fundo sejam atendidas. Uma reunião com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) já está em articulação. 

Confira a publicação na íntegra em https://in.coop.br/Acesso-ao-FNDCT-por-Cooperativas

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Futuro do trabalho e o cooperativismo: 6 tendências para 2024

Já parou para pensar como vai ficar o mercado de trabalho neste e nos próximos anos? Não faz muito tempo, passamos por desafios globais, como a pandemia de Covid-19, que trouxeram mudanças significativas na forma de viver e, também, de trabalhar. As práticas do home office e do modelo híbrido (presencial e online) são um exemplo. Mas será que elas continuarão a crescer no cooperativismo? E mais: como as cooperativas podem se preparar para reter talentos e atrair novos profissionais em um mundo cada vez mais digital? 

De acordo com uma pesquisa realizada pela consultoria Gartner, em 2023,  26% dos executivos de grandes empresas apontaram a escassez de talentos como o risco mais prejudicial às organizações. Então, sem dúvida, esse é um ponto a ser priorizado pelas coops.

“As cooperativas já são referência no cuidado com as pessoas, o que as tornam ainda mais atrativas para quem gosta de um ambiente de trabalho agradável",  destaca Carina Batista Melo, gerente de Pessoas do Sistema OCB. "Acreditamos que equipes de excelência geram resultados de excelência. Por isso, dentro do coop, investimos fortemente na seleção, treinamento e retenção dos nossos talentos."

Pensando em ajudar sua cooperativa nessa jornada, reunimos 6 tendências de gestão de pessoas para 2024:

  1. Aprenda a lidar com a geração Z

    Eles ainda não chegaram aos 30, mas já a partir deste ano passarão a representar  ¼ da população global de trabalhadores, segundo relatório da Future Dojo. E a tendência é de que estejam cada dia mais envolvidos no desenho de estratégias e na tomada de decisões, ocupando também cargos de liderança, embora este não seja, em muitos casos, o objetivo final.

A chamada geração Z, formada por pessoas nascidas entre 1995 e 2010, enxerga o trabalho de uma forma diferente de gerações anteriores. Pesquisas indicam que esses jovens adultos querem crescer profissionalmente, mas não colocam o trabalho como prioridade máxima. São profissionais que buscam por equilíbrio entre o pessoal e o profissional, querem trabalhar com propósito e não descuidam da saúde mental.

Estudo realizado em agosto de 2023 pela Visier — plataforma de análise de pessoal e planejamento de força de trabalho —  com 1000 funcionários de diferentes idades nos Estados Unidos, confirma essa tendência. A carreira aparece em 4º lugar em uma lista de prioridades elencada pelos entrevistados desta faixa etária.     

Para completar, eles tendem a preferir modelos de trabalho mais flexíveis, com mais liberdade no que diz respeito à carga horária, por exemplo (veja os tópicos 2, 3 e 4 desta matéria). Em alguns casos, também exploram atividades paralelas, pensando em uma maior independência financeira. 

Como lidar com esses profissionais? Reunimos algumas dicas para o convívio diário com a geração Z no ambiente de trabalho que podem te ajudar: ofereça oportunidades de aprendizado contínuo, estimule a colaboração e o trabalho em equipe, aposte na autenticidade e transparência e devolva habilidades de liderança. Esses são alguns dos pontos valorizados por eles e que podem fazer a diferença para um ambiente agradável e produtivo. 

Núcleo Jovem Coplacana

A transição entre gerações é, com certeza, um desafio, mas as coops já têm exemplos interessantes para compartilhar. A Cooperativa dos Plantadores de Cana do Estado de São Paulo (Coplacana) é uma delas. A coop decidiu sair na frente nesse sentido e investir em ações para atrair a juventude. O Núcleo Jovem Coplacana foi criado há quatro anos, uma maneira de inovar e conectar a nova geração ao agronegócio e ao cooperativismo. Uma oportunidade para formar novas lideranças e contar, quem sabe, com novos cooperados e colaboradores. O projeto reúne pessoas com idade entre 16 e 35 anos. Já são 136 integrantes em 17 filiais, e a intenção é levar o projeto para todas as unidades da cooperativa, 35 no total. 

2. Ofereça vantagens que vão além do salário

Para manter os talentos na equipe, é preciso mais do que oferecer bons salários. Assim como a geração Z, outras faixas de profissionais também estão em busca de uma vida com equilíbrio. Querem se dedicar ao trabalho, mas com tempo suficiente para suas atividades pessoais.

Diante desse novo cenário, quem emprega precisa usar da criatividade e da inovação para oferecer vantagens e benefícios para aqueles que já fazem parte da equipe e, também, para atrair novos talentos. Quer alguns exemplos?

Um recurso que só vai crescer entre as áreas de Gestão de Pessoas é a flexibilidade de jornada, que também poderá acontecer na marcação de férias. Semanas de trabalho mais curtas (veja mais a seguir) e remuneração variável, com bonificações, são outra tendência. Vale, inclusive, subsídios habitacionais para quem trabalha no modelo home office e programas voltados à educação e ao bem-estar financeiro, que também podem ser estendidos a todos os funcionários. 

Sustentabilidade no trabalho - Aliás, essa busca por equilíbrio entre o ambiente de trabalho e a vida pessoal e, consequentemente, por benefícios que vão além do salário, tem também ligação com um dos objetivos estratégicos da Organização Internacional do Trabalho (OIT). A instituição fala sobre “a promoção do emprego produtivo e de qualidade”, que traga bons resultados tanto para quem executa quanto para quem contrata, um conceito que também é base para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas. 

3. Semanas mais curtas de trabalho

Sabe as semanas de trabalho de quatro dias, que têm ganhado espaço de debate no mundo organizacional? Um artigo da Harvard Business Review diz que esse ainda é um desafio, mas também se apresenta como uma tendência. A ideia, antes considerada radical, tem tido mais abertura e aceitação tanto entre colaboradores quanto entre instituições.

Uma análise realizada pela Gartner indica que 63% de candidatos a novas oportunidades de emprego veem a semana reduzida como um benefício atraente. E os empregadores mais ousados estão colocando em prática também como vantagem competitiva, além de utilizar o modelo para engajar a equipe e contribuir para um equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Nos Estados Unidos, por exemplo, 20% dos empregadores já adotaram a semana de quatro dias e outros 41% pretendem adotá-la. É o que indica uma pesquisa da empresa norte-americana Resume Builder feita em 2023.

4. Home Office, trabalho híbrido ou presencial    

Com a realidade que vivenciamos durante a pandemia, o modelo home office ganhou a preferência entre muitos profissionais. Hoje, mesmo após um movimento significativo de retorno de diferentes setores aos escritórios, parte das equipes prefere o teletrabalho ou modelos híbridos. E quando falamos das novas gerações, esse percentual cresce significativamente.

Segundo matéria divulgada na Forbes sobre tendências do futuro do trabalho, o modelo 100% home office tende a diminuir ainda mais, dando espaço para a flexibilidade. A ideia é conciliar dias de trabalho em casa e no escritório, com ascensão do modelo híbrido. Uma tendência que atenderá, simultaneamente, as empresas e os funcionários. 

A decisão do modelo a ser adotado pode variar de um modelo de negócios para outro e, também, de acordo com os tipos de cargos predominantes. Mas abre-se um espaço, inclusive, para negociações entre times e lideranças. 

 Flexibilidade no Sicoob

Sabia que já existem cooperativas colocando em prática novas propostas de trabalho? O Centro Cooperativo Sicoob (CCS) é um exemplo. Lá, as atividades também voltaram ao presencial, mas não totalmente. Na verdade, o que se apresentou foi uma forma mais flexível, com parte significativa da equipe no modelo de trabalho híbrido, dias na sede da instituição e dias em casa. Com a transformação digital ainda mais intensa durante a pandemia, a instituição aumentou seu time de colaboradores, passou a contar com profissionais em diferentes partes do país e decidiu investir em flexibilidade. Hoje, as estações de trabalho também são compartilhadas, sendo ocupadas de acordo com as escalas de cada área.

 

5. IA como aliada

Diferentes estudos de tendências mostram que a tecnologia continuará em alta, indicando a necessidade de capacitação e desenvolvimento de novas habilidades entre os times das organizações. Afinal, novos recursos tecnológicos devem surgir, e as equipes não só podem, como devem aproveitá-los para otimizar tarefas e desenhar novos produtos, por exemplo. 

Um estudo da Accenture apontado em matéria da Forbes revela que faltam habilidades importantes dessa área quando se fala em futuro do trabalho, como entender de dados, conhecer sobre realidade virtual e usar a inteligência artificial (IA). E as chamadas “tech skills” – habilidades digitais – serão cada vez mais valorizadas.  

E por falar em IA, segundo o dicionário Collins, ela se apresenta como a palavra mais buscada quando se procura justamente por habilidades, e deve continuar assim. Pesquisa da Gartner mostra que a inteligência artificial vai remodelar funções e abrir novas oportunidades. Há uma estimativa de que, até 2025, 70% das tarefas textuais e de dados serão realizadas a partir de interações com ferramentas de IA. E essa integração com a tecnologia pode tornar o trabalho ainda mais eficiente e dinâmico. Mais uma dica para as cooperativas e suas equipes.       

6. Habilidades comportamentais em alta

Que a formação profissional é ponto importante no mercado de trabalho, isso é fato. E a tendência é de um crescimento significativo da importância das habilidades em relação aos diplomas acadêmicos. Existem, inclusive, empresas como Google, Target e Walmart, que não se restringem à exigência do diploma em suas vagas, abrindo oportunidades para diferentes tipos de talentos.

Assim como as “tech skills”, que estão mais ligadas à parte técnica (“hard skills”), outras habilidades também se mostram relevantes para que um profissional continue se destacando no mercado. As “soft skills” (habilidades comportamentais), por exemplo, são importantes para todas as carreiras e podem ser determinantes para se chegar ao sucesso. 

Comunicação eficaz, curiosidade, trabalho em equipe e vontade de aprender ao longo da vida (lifelong learning) continuam em alta. Somam-se a elas a inteligência emocional e o pensamento crítico. 

“Green skills” – Você já ouviu falar em “green skills”? Elas estão cada vez mais valorizadas e ainda existem poucos profissionais no mercado com essas habilidades. O nome remete às pessoas que têm competências necessárias para trabalhar com sustentabilidade ambiental. Segundo relatório do LinkedIn, citado também em matéria divulgada pela Forbes, há um aumento das contratações que priorizam a sustentabilidade. E apenas 1 em cada 8 pessoas tem uma ou mais “green skills”. 

 Reunião com Dnit para solicitar liberação de transporte noturno de grãos

DNIT avalia liberação de transporte noturno de grãos

Sistema OCB discutiu demanda que irá atender necessidades do setor agrícola 

 

 Reunião com Dnit para solicitar liberação de transporte noturno de grãos Reunião com DNIT para solicitar liberação de transporte noturno de grãosNa quarta-feira (27), o Sistema OCB se reuniu com a Coordenação Geral de Operações do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), especificamente na área de Autorização Especial de Trânsito. O objetivo do encontro foi discutir uma demanda da Cooperativa Agroindustrial Coamo, que solicitou uma avaliação acerca da liberação de trânsito noturno para o transporte de grãos de soja em cadeias logísticas curtas, no estado de Mato Grosso do Sul, próximo à cidade de Dourados.

A reunião foi um passo representativo para a busca por soluções que atendam às necessidades do setor agrícola da região e, ao mesmo tempo, garantam a segurança e a sustentabilidade das operações de transporte. A Coamo apresentou a viabilidade técnica da liberação de trânsito noturno e, também, os impactos e benefícios associados à medida em relação aos aspectos ambientais, econômicos e sociais.

Durante a discussão, o gerente de Transportes e Veículos da Coamo, Rodolpho Coletti, detalhou o potencial de eficiência do transporte de grãos demandado, bem como uma melhora para a economia regional e para a sociedade. "A liberação do trânsito noturno trará uma melhora significativa não apenas para a eficiência cooperativa, mas também para a economia da nossa comunidade", disse. 

Para Tiago Barros, analista técnico da gerência de Relações Institucionais do Sistema OCB, essa aproximação com o DNIT é importante para o cooperativismo agropecuário e de transporte, tendo em vista as demandas de ambos os ramos. "Com esse contato, conseguimos tratar sobre o gerenciamento e a execução de programas e ações de interesse do cooperativismo, além de trabalhar na edição de atos normativos relativos aos temas que são de interesse ", afirmou.

O coordenador do DNIT, Alberto Elias Maluf, ouviu atentamente a proposta apresentada pelo Sistema OCB e pela Coamo. Ele demonstrou receptividade à demanda e se comprometeu a analisar com atenção. "Estamos abertos ao diálogo e empenhados em buscar alternativas que promovam o desenvolvimento sustentável e a segurança viária em nossas estradas", declarou. 

O coordenador da área de Autorização Especial de Trânsito (AET) no DNIT, Fernando Carneiro, também participou da reunião. 


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Painel do evento apresenta frase impactante sobre Inteligêcia Artificial

South Summit Brazil destaca tendências de inovação

Sistema OCB participou do evento para troca de conhecimentos e oportunidades

Equipe do Núcleo de Inteligência e Inovação participa do evento South Summit Brazil, em Porto AlegreEquipe do Núcleo de Inteligência e Inovação participa do evento South Summit Brazil, em Porto AlegreEntre os dias 20 e 22 de março, o evento global South Summit Brazil, realizado em Porto Alegre, reuniu empresas, líderes mundiais, startups, investidores e instituições que buscam acelerar a inovação, construir relacionamentos duradouros e identificar oportunidades de negócios. Para representar o Sistema OCB, a equipe do Núcleo de Inteligência e Inovação, formada pelo gerente Guilherme Costa e os analistas Helllen Beck e Eduardo Sampaio estiveram presentes. 

A estrutura do evento é reconhecida como uma das principais plataformas empreendedoras e de inovação do mundo, por proporcionar uma rede de conexões entre os principais agentes do ecossistema e gerar impactos positivos para o impulsionamento de negócios. Tendências para os próximos anos são evidenciadas e debatidas entre os participantes. 

Para Guilherme Costa, a equipe teve a oportunidade de acompanhar palestrantes de peso e todas as novidades do ecossistema de inovação para enriquecer ainda mais o programa coordenado pela unidade nacional. "Compreendemos, por exemplo, que falar de inteligência artificial e sustentabilidade não é mais uma questão de futuro, mas sim da realidade. Percebemos que precisamos nos preparar para as próximas tendências que podem se transformar em oportunidades para as cooperativas", disse.

Hellen considerou importante aprender mais sobre as human skills, que geram relevância e capacitação para todos que trabalham com inovação, a partir de uma base sólida que corrobora o sucesso profissional. "No encontro foi possível entender quais são as últimas tecnologias e tendências de inovação e, também, encontrar inspiração e insights que podem ser replicadas para coops e para o Sistema OCB", ressaltou. 

Já Eduardo Sampaio destacou que a imersão permitiu uma observação das discussões lideradas pelos principais nomes da inteligência artificial, da energia renovável, do clima, investimentos em tecnologia, além dos ecossistemas de inovação. "Pudemos absorver conhecimentos que ajudarão a orientar as estratégias do Núcleo.  Saímos sentindo que estamos preparados para impulsionar o cooperativismo em sua jornada de inovação para torná-lo mais competitivo". 

As tendências mais relevantes observadas durante o evento incluem:   

  • Inteligência Artificial: que caminha para a criação de novos geradores de linguagem natural e interações mais próximas dos seres humanos. O comportamento das ferramentas de IA também se tornam cada vez mais relevante;

  • Infoxication: excesso de informações que leva as pessoas à intoxicação de novos aprendizados e torna difícil a filtragem ou o foco no que realmente importa;

  • Intraempreendedorismo: patrocínio de líderes à iniciativas que promovem a diversidade de ideias e ampliam o funil de entrada de novas propostas, o que incentiva a colaboração orgânica entre os empregados e áreas da empresa.

  • Ecossistemas de Inovação: educação tecnológica e um ambiente de negócios favorável para o surgimento e o fortalecimento desses ambientes;

  • Integração da Sustentabilidade nos Modelos de Negócios: abrange a sustentabilidade integrada aos modelos de negócios e governança corporativa. Permanece como uma tendência-chave de inovação, com uma mentalidade focada na redução de impactos ambientais para permitir que as empresas garantam lucratividade e desempenhem um papel benéfico na sociedade.

  • Transição Energética com Inovação e Sustentabilidade: discute os desafios da energia emergente, como veículos elétricos e sistemas de armazenamento de energia descentralizados.

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 Ministro Carlos Fávaro discute propostas do cooperativismo para o Plano Safra 2024/25

Sistema OCB apresenta propostas para o Plano Safra 2024/25

Ministro Carlos Fávaro defende o  cooperativismo como meio para o desenvolvimento nacional

 

 Ministro Carlos Fávaro discute propostas do cooperativismo para o Plano Safra 2024/25 Ministro Carlos Fávaro discute propostas do cooperativismo para o Plano Safra 2024/25A Casa do Cooperativismo recebeu o Ministro da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Fávaro, nesta quarta-feira (27), para uma importante reunião de apresentação das propostas do cooperativismo quanto ao Plano Safra 2024/25. O encontro teve como objetivo evidenciar alternativas que podem contribuir para a ampliação do desenvolvimento dos setores agrícola e pecuário brasileiro.  O montante total sugerido é de R$ 558 bilhões, o maior da história até o momento 

Para Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB, o momento foi importante para a construção um ambiente ainda mais próspero no meio rural brasileiro, em que o cooperativismo representa a maior mola propulsora. "Discutimos ideias e apresentamos demandas para entender como os recursos devem ser distribuídos. As sugestões desse ano são pensadas em prol da continuidade de um trabalho que vem sendo feito com o intuito de desenvolver, cada vez mais, o agro brasileiro", disse. 

Carlos Fávaro se declarou um cooperativista convicto e fez elogios ao Sistema OCB por auxiliar na elaboração do Plano Safra. "Isso não tem preço. É um trabalho conjunto que oferece alternativas para que possamos ter resultados cada vez mais efetivos na nossa política agrícola. Sair da teoria e se conectar com a prática é poder compreender quais são os gargalos", afirmou.

O ministro ressaltou ainda que o governo tem um planejamento para diminuir as desigualdades e considerou que não existe nenhum modelo mais eficiente para isso que o do cooperativismo. "Na medida que conseguirmos avançar com toda a estrutura que vocês possuem, com toda a capacidade de organização e oportunidades transformadoras que o cooperativismo oferece, conseguiremos reduzir os abismos que separam as regiões do Brasil e avançar rumo à prosperidade nacional".

Para Neri Geller, secretário de Política Agrícola, o debate acrescenta muito ao agronegócio brasileiro. "Discutimos o Plano Safra, as linhas de investimento e custeio. Esse é um fórum adequado para o alinhamento necessário e também para que possamos reconquistar e recolocar o orçamento que a agricultura tanto precisa". 

Luiz Roberto Baggio, coordenador nacional do Ramo Agro do Sistema OCB, salientou que o papel do Ministério da Agricultura é fundamental para o progresso do cooperativismo no Brasil. Para ele, as cooperativas trabalham com empenho e potencializam os efeitos do Plano Safra. "Essa discussão antecipada é muito importante para que nosso diálogo com o Mapa dê viabilidade a nossa lavoura e pecuária. As cooperativas possuem um efeito multiplicador de renda regional muito poderoso. Por isso, precisamos desses recursos para que possamos aumentar a nossa capacidade de produção e e diminuir os riscos", destacou. 

João José Prieto, coordenador do Ramo Agro do Sistema OCB, apresentou as principais propostas para o próximo Plano Safra. Para ele, os objetivos do planejamento são importantes e possuem justificativa técnica. "Estudamos e elaboramos uma proposta para o que o Ministério possa ter os subsídios necessários para atender nossas demandas", explicou. 

Entre as principais propostas apresentadas para o próximo Plano Safra, se destacam: 

  • A ampliação dos limites de contratação por tomador;

  • O aumento do volume de recursos disponíveis;

  • A manutenção da atual arquitetura do crédito rural;

  • A redução das taxas de juros; e

  • O estabelecimento de um percentual mínimo de Declaração de Aptidão (DAP) e Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF) para acesso ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

As propostas preveem uma elevação do percentual da exigibilidade dos recursos obrigatórios de depósitos à vista de 30% para 34%. Além disso, foi sugerido manter o percentual de direcionamento dos recursos captados na poupança rural em 65% e elevar o direcionamento dos recursos captados através da letra de crédito do agronegócio (LCA) de 50% para 60%.

O Sistema OCB também apresentou alternativas para o aumento de recursos destinados à equalização das taxas de juros, garantia de orçamento suficiente para os mecanismos de gestão de riscos agropecuários (PSR, Proagro, PEP e Pepro) e, ainda, fortalecimento do programa de subvenção ao seguro rural (PSR), com a alocação de R$ 3 bilhões de reais. 

Outras propostas incluem o fortalecimento do cooperativismo de crédito e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) como instrumentos-chave da política agrícola; o fomento ao acesso das cooperativas agropecuárias aos programas de promoção de sustentabilidade ambiental e a ampliação do acesso da agricultura familiar inserida no cooperativismo ao Pronaf.

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 Sessão deliberativa da CCJC aprova incentivos fiscais para a reciclagem

CCJC aprova incentivos fiscais para reciclagem

Proposta zera incidência do Pis e Cofins sobre as atividades do setor

 

 Sessão deliberativa da CCJC aprova incentivos fiscais para a reciclagem Sessão deliberativa da CCJC aprova incentivos fiscais para a reciclagemA Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (27), o Projeto de Lei 1.800/2021. A proposta garante incidência zero do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre as atividades de reciclagem e faz parte da pauta prioritária do Sistema OCB, estabelecida na Agenda Institucional do Cooperativismo. O projeto tramita em caráter conclusivo e, se não houver recurso para votação em Plenário, segue para análise do Senado Federal. 

De acordo com o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a aprovação é um reconhecimento da importância desses profissionais para a sociedade. “O retorno dos incentivos fiscais aos catadores e catadoras de resíduos é uma medida justa e muito importante para esses profissionais. Os impactos positivos do reaproveitamento de resíduos sólidos e da destinação correta dos orgânicos já são conhecidos e reconhecidos.”, afirmou. 

A proposição foi motivada a partir de decisões que envolvem a chamada Lei do Bem (11.196/2005) que garantiu, em dois dispositivos (Artigo 47 e 48), os incentivos aos catadores de materiais recicláveis. Em 2021, no entanto, um entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) declarou a inconstitucionalidade dos artigos. 

Desde então, o Sistema OCB vem atuando para reverter a decisão e garantir a isenção de pagamento dos tributos. Estudo elaborado pela entidade verificou que, antes da suspensão, os catadores pagavam uma média de R$ 48 em tributos mensais e, após, o valor supera os R$ 200. “Esse aumento impacta diretamente a renda dos catadores”, explica o analista técnico Alex Macedo. Atualmente, o sistema congrega 103 cooperativas de reciclagem que reúnem mais de 3 mil catadores. Elas atuam, principalmente, nos recicláveis secos recuperados de papel e papelão, plásticos, metais e vidros.

O projeto foi apresentado pelo deputado Domingos Sávio (MG), coordenador do Ramo Crédito na Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). O deputado Evair Vieira de Melo (ES), secretário-geral do colegiado, aprimorou o texto em seu relatório substitutivo na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CMADS).  

Para o deputado Thiago de Joaldo (SE), também membro da Frencoop e relator da proposta na Comissão de Finanças e Tributação (CFT), o impacto positivo da medida é inquestionável. “A indústria de reciclagem exerce papel fundamental para o alcance dos objetivos da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010), sobretudo por propiciar a destinação adequada dos materiais. Os instrumentos e diretrizes previstos almejam a melhoria da qualidade de vida e de trabalho dos catadores de materiais recicláveis, proporcionando a sua emancipação enquanto seres de direito e dignidade. É inquestionável o impacto ambiental positivo decorrente do exercício dessa atividade e a utilização de mecanismos que possam salvaguardar esse modelo de negócio”, declarou. 

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Reunião da Câmara Temática do Segmento Habitacional comreúne representantes do segmento no paísde cooperativas em todo o país

Câmara Temática define estratégias para o cooperativismo habitacional

Encontro reuniu representantes do setor para elaborar plano de trabalho para 2024 

 

Reunião da Câmara Temática do Segmento Habitacional comreúne  representantes do segmento no paísde cooperativas em todo o paísReunião da Câmara Temática do Segmento Habitacional comreúne representantes do segmento no paísde cooperativas em todo o paísNa última sexta-feira (22), aconteceu a terceira reunião da Câmara Temática do Segmento Habitacional, promovida pelo Sistema OCB. Com o objetivo de consolidar ideias e propostas, o evento reuniu 18 representantes do setor e, durante o encontro, foram abordadas questões relevantes para o segmento, incluindo o trabalho de representação institucional realizado pelo Sistema OCB. Além disso, foi apresentado o diagnóstico do cenário atual e o plano de trabalho para 2024.

O principal assunto foi o Conselho das Cidades (ConCidades), um órgão colegiado, deliberativo e consultivo, que faz parte do Ministério das Cidades e trata sobre a Política Nacional de Desenvolvimento Urbano (PNDU). O ConCidades conta com cinco comitês técnicos que subsidiam debates e promovem articulação com órgãos promotores de estudos, propostas e tecnologias relacionadas às políticas públicas. Dentre eles, o Comitê Técnico de Habitação, conta com a presença, entre seus membros, do analista de Relações Governamentais do Sistema OCB, João Pinheiro Valadares Penna. Já o Comitê Técnico de Mobilidade Urbana, tem como representante  Marco Antônio, arquiteto e urbanista que colabora com a entidade. 

No ano passado, o Comitê Técnico de Habitação discutiu a possibilidade de abertura de novas linhas de financiamento, como a ampliação das possibilidades de inclusão de imóveis para habitação de interesse social (HIS); o aprimoramento dos programas e ações empreendidas; e o trabalho social. Thayná Côrtes, analista do Sistema OCB, explicou que, dentre as diversas perspectivas de atuação, o CT vai incluir o cooperativismo como uma alternativa para a organização de projetos coletivos, com base na integração do Minha Casa Minha Vida (MCMV) com as demais políticas públicas. "O Sistema OCB entende que não basta somente construir uma casa. É preciso garantir também segurança, saúde e educação. O intuito da nossa proposta é integrar outras áreas e outros segmentos ao programa, bem como com o marco regulatório do cooperativismo", afirmou.

A Câmara também vai mobilizar, junto às Organizações Estaduais (OCEs), a missão de participação do movimento na 6ª Conferência das Cidades, com a presença de cooperativas desde as fases municipais, passando pelas estaduais até chegar a nacional. Para Marco Antônio, que trabalha no Concidades, o segmento habitacional é muito importante no que diz respeito ao trabalho feito com as pessoas. "É uma atividade diferente da que uma incorporadora faz quando conduz uma construção. Ela não lida com os moradores como o cooperativismo faz. Dentro do movimento, os moradores se reúnem e constroem um resultado social mais positivo", afirmou.

O diagnóstico apresentado analisou o histórico do segmento para identificar desafios e oportunidades e, também, mapear os problemas enfrentados pelas cooperativas. O documento, direcionado às cooperativas habitacionais e OCEs, tem como objetivo pensar e promover soluções eficazes para os problemas enfrentados no setor habitacional brasileiro. De acordo com o estudo, foi possível concluir que o maior empecilho do segmento será enfrentar o Ministério Público para questionar as jurisprudências que prejudicam as coops de habitação e, a maior oportunidade, será alcançar outras linhas do Programa Minha Casa Minha Vida. 

 

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Troféus do Prêmio Aneel de Safisfação do Consumidor

Coops vencem quatro categorias do Prêmio Aneel de Satisfação do Consumidor

Reconhecimento incentiva aprimoramentos na prestação dos serviços

 

Cerimônia de divulgação e entrega do Prêmio Aneel de Satisfação do ConsumidorCerimônia de divulgação e entrega do Prêmio Aneel de Satisfação do ConsumidorAs cooperativas catarinenses Codesam (SC) e Coopercocal, e a paulista Cetril foram agraciadas, na sexta-feira (22), com o Prêmio Aneel de Satisfação do Consumidor 2023. A cerimônia de divulgação e entrega dos troféus ocorreu na sede da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em Brasília e contemplou 14 diferentes categorias. Nove cooperativas concorreram ao prêmio nesta edição. “Este é um reconhecimento mais que merecido. O trabalho de excelência realizada na prestação desse serviço tão essencial à sociedade é fruto de muito empenho, dedicação e resiliência. Ficamos muito felizes por, mais uma vez, estarmos entre as principais organizações que atuam na geração e distribuição de energia no país”, comemorou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. 

O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, afirmou em seu discurso, que a atuação das cooperativas deve ser copiada pelas grandes empresas. “Cito aqui como exemplo o belíssimo trabalho feito pelas cooperativas de distribuição de energia que possuem taxas elevadíssimas de satisfação junto aos consumidores. Por que essas taxas não se repetem nas grandes empresas? Vale a pena verificar como é feito o atendimento nessas cooperativas e buscar a mesmas qualidade em suas gestões”. 

Ao destacar a importância da premiação, o diretor lembrou que a informação, o diálogo e o empoderamento dos consumidores são pilares inegociáveis da agência. “Ao longo dos anos, o  Prêmio tem dado repetidos sinais para a Aneel, empresas, consumidores e para os formuladores de políticas públicas. O consumidor mudou suas exigências, expectativas e tolerância. Cabe ao regulador identificar os movimentos comportamentais e tecnológicos. Precisamos compatibilizar as necessidades do consumidor e as obrigações  nos contratos”.

“Este reconhecimento não apenas reafirma nosso compromisso inabalável em fornecer serviços de alta qualidade, mas também reflete a dedicação da nossa equipe em atender às necessidades e expectativas dos nossos consumidores. Estamos imensamente gratos pela confiança depositada em nosso trabalho e comprometidos em continuar superando as expectativas dos nossos consumidores”, declarou o presidente do Conselho Administrativo da Cetril, Nélio Antônio Leite. 

A premiação é resultado do Índice Aneel de Satisfação do Consumidor (Iasc), apurado anualmente e que conta com avaliações, por meio de entrevistas, que consideram cinco variáveis: qualidade percebida; valor percebido (relação custo-benefício); satisfação global; confiança no fornecedor; e fidelidade. Para esta última edição, mais 29 mil consumidores foram entrevistados, em 625 municípios, ao longo de cerca de três meses. Eles avaliaram o desempenho de 103 distribuidoras. 

Durante a pesquisa, os consumidores manifestam o grau de satisfação com relação aos serviços prestados pelas distribuidoras, avaliam a qualidade do fornecimento de energia e dos serviços prestados, além do atendimento e da confiança na distribuidora. Os resultados também são utilizados para o aprimoramento das normas em vigor e para ações de fiscalização.

Presidente da Confederação das Cooperativas de Infraestrutura (Infracoop), Jânio Stefanello, destacou que o prêmio é um instrumento de valorização importante do cooperativismo de infraestrutura. “Ele mostra como as cooperativas conseguem atender de forma ágil, com segurança e qualidade na prestação do serviços. É muito gratificante receber esse reconhecimento. Sempre digo que a verdadeira qualidade é comprovada nos momentos de intempéries. E, neles, as cooperativas fazem a diferença. Elas ajudam entre si, comunicam melhor e tem mais proximidade com seus associados”, declarou. 

Confira as cooperativas premiadas:

  • Prêmio Brasil Permissionárias 2022

  • Cooperativa de Distribuição de Energia Elétrica de Santa Maria – Codesam /SC

 

  • Permissionárias até 10 mil unidades consumidoras

  • Cooperativa de Distribuição de Energia Elétrica de Santa Maria – Codesam /SC

 

  • Permissionárias acima de 10 mil unidades consumidoras

  • Cooperativa Energética Cocal – Coopercocal /SC

  • Maior crescimento permissionárias 2023/2022

  • Cooperativa de Eletrificação de Ibiúna e Região - Cetril/SP

 

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 Reunião da Câmara Temática da Reciclagem reuniu representantes do segmento no país

Câmara Temática da Reciclagem elege nova coordenação

Reunião também definiu temas a serem trabalhados pelo grupo em 2024

 

 Reunião da Câmara Temática da Reciclagem reuniu representantes do segmento no paísReunião da Câmara Temática da Reciclagem com representantes do segmento no paísA Câmara Temática da Reciclagem realizou, nesta segunda-feira (25), reunião para eleger sua nova coordenação e definir o plano de trabalho de 2024. Um dos principais temas abordados foi a questão previdenciária que envolve os profissionais do segmento. Um estudo coordenado pelo Sistema OCB apresentou um resumo de como as contribuições afetam nos ganhos dos catadores e catadoras que atuam no mercado por meio de cooperativas. 

Hugo Andrade, coordenador de Ramos do Sistema OCB, fez a abertura da reunião e destacou a importância dos temas previstos na pauta. “Temos trabalhado com muito afinco para que as cooperativas do Ramo Trabalho, Produção de Bens e Serviços, em especial as de reciclagem, se fortaleçam cada vez mais. A definição do plano de ações é primordial para direcionar os caminhos que vamos seguir nesse sentido”, afirmou. 

Antes de iniciar a eleição da nova diretoria, o analista técnico institucional, Alex Macedo, fez um resumo do cenário do segmento na atualidade. “Temos um total de 103 cooperativas de reciclagem registradas junto ao Sistema OCB, conforme dados do Anuário do Cooperativismo 2023. Os estados com maior concentração dessas organizações são o Distrito Federal, com 33, Goiás e Pará, com 16 cada. São mais de 2 mil cooperados e um faturamento superior a R$ 81 milhões/ano”, ressaltou. 

Débora Ribeiro Baía, presidente da Concaves - Cooperativa de Trabalhadores de Materiais Recicláveis do Pará, foi eleita a nova coordenadora da Câmara e substituirá Cleusimar de Andrade no cargo pelos próximos dois anos. “Meu desejo é o de contribuir ativamente para que consigamos aprimorar cada vez mais as condições de trabalho dos nossos cooperados e espero, de coração, atender às expectativas dos colegas que me escolheram para essa importante missão”, declarou. 

Sobre o plano de trabalho para 2024, as principais pautas apresentadas envolvem temas como a aposentadoria especial para catadores e catadoras; a aprovação de incentivos tributários para a categoria; a efetivação do Programa Pró-Catador; a implementação de políticas para efetivar os créditos da reciclagem; e a inclusão dos catadores e catadoras em programas habitacionais. Também foram inseridos outros pontos como o aprimoramento de fundos como o Favorecicle e o Pró-Recicle e a ampliação das linhas de crédito. 

A parte final da reunião foi reservada para a apresentação do projeto piloto do Programa de Negócios que o Sistema OCB está desenvolvendo especialmente para o segmento da reciclagem. A iniciativa trabalha com pilares básicos como regularidade jurídica e documental, melhoria de gestão e processos produtivos, e identidade cooperativa. O piloto está sendo desenvolvido com a participação de cooperativas do Distrito Federal e Goiás e o objetivo é estender seus benefícios para todo o país. 

 

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 Evento busca impulsionar liderança feminina

Sistema OCB participa de evento para impulsionar liderança feminina

Promovido pelo BID, encontro debateu desafios e oportunidades dos cargos de chefia

 

 Evento busca impulsionar lideranças femininas Evento busca impulsionar lideranças femininasNesta quinta-feira (21), o Sistema OCB esteve presente no evento Impulsionando Trajetórias: Mulheres Líderes no Brasil, promovido pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) com o apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimento (ApexBrasil). A versão em português do curso Mulheres na Liderança: Potencialize sua Habilidade e Impulsione a Mudança foi lançada durante o encontro com o objetivo de promover uma plataforma para a troca de experiências entre líderes femininas de todo o país.

Os desafios e as oportunidades para a liderança de mulheres nos setores público e privado foram alguns dos temas abordados. O evento também explorou práticas e estratégias adotadas por elas  para acelerar a igualdade de gênero.

A iniciativa teve como base um recente estudo do BID, que revela a sub-representação das mulheres nos níveis mais altos da função executiva em diversos setores da América Latina e do Caribe. De acordo com a pesquisa, em uma amostra de 15 países da região, as mulheres ocupam apenas 23,6% dos cargos de nível 1 na hierarquia, enquanto representam 44,2% dos cargos de nível 4, o que deixa em evidência a desigualdade de gênero nas posições de liderança.

O curso é gratuito e seu conteúdo foi pensado para capacitar mulheres que buscam desenvolver suas habilidades de lideranca e impulsionar mudanças positivas em suas organizações e na sociedade.  Com cerca de quatro horas aula semanais, o treinamento pode ser concluído em dez semanas.

 

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Participantes da reflexão de estratégias para as cooperativas educacionais

Cooperativas Educacionais discutem estratégias para fortalecer o segmento

Encontro consolidou plano de trabalho para os próximos dois anos

 

Tania Zanella participa da abertura do terceiro encontro de Reflexão Estratégica das Cooperativas EducacionaisTania Zanella participa da abertura do terceiro encontro de Reflexão Estratégica das Cooperativas EducacionaisAconteceu, nesta quinta-feira (21), a terceira reunião de Reflexão Estratégica das Cooperativas Educacionais, na Casa do Cooperativismo, em Brasília. O encontro contou com a participação de 18 representantes de diversas regiões do Brasil, selecionados nas reuniões anteriores e teve como propósito consolidar as ideias e propostas debatidas. Com os resultados, foi elaborado um plano de ações para o biênio 2024/25. Também foi trabalhada a criação de uma identidade específica do segmento, com destaque para sua importância e contribuição social.

A superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, ressaltou que o cooperativismo constantemente  busca por alternativas e oportunidades para se desenvolver e crescer ainda mais. "Estamos comprometidos em minimizar os impactos causados pela pandemia nas cooperativas e em colaborar para impulsionar o crescimento e desenvolvimento esperado nos Ramos de Consumo e Trabalho, Produção de Bens e Serviços, que desenvolvem pessoas por meio de uma educação significativa", afirmou.

Hugo Andrade, coordenador de Ramos do Sistema OCB, salientou que a ideia da última fase dos encontros reflexivos foi priorizar ações e definir responsabilidades que irão fazer parte do Plano de Trabalho para os próximos dois anos. "Noso objetivo é fortalecer o segmento educacional. Juntos com a Câmara Temática de Pais e Professores, as Unidades Estaduais e a unidade nacional, vamos trabalhar em prol de um segmento mais robusto  e com maior representatividade", disse.

Analista do Sistema Ocemg, Fabrício Figueiredo foi um dos representantes presentes e considerou o evento uma oportunidade para profissionalizar, ainda mais, o segmento. Ele informou que, em Minas Gerais, todas as cooperativas educacionais se reuniram para elaborar um relatório a partir do Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC) para identificar os principais gargalos do setor no estado. "Nosso papel é entender as demandas que precisam da nossa atenção e ouvir a nossa base. Com esse parâmetro, temos esperança de que essa ação dará bons frutos, com direcionamento e melhoria na gestão das nossas cooperativas,", explicou.

Para Fabrício Pacheco, coordenador nacional do segmento educacional, consolidar posicionamento e refletir de forma estratégica, são caminhos importantes para atingir uma perspectiva positiva e nacionalizada para as cooperativas na área . "O objetivo maior é dar continuidade ao que está sendo conversado hoje. O segmento educacional precisa ser melhor alavancado até porque ele é a base que norteia os demais ramos", afirmou.

Por sua vez, Márcia Behnke, presidente da Cooplem Idiomas, entende que conhecer a realidade das cooperativas educacionais do Brasil, em todas as regiões, enriquece a definição de estratégias a serem adotadas. "Temos problemas em comum e estamos fazendo um levantamento de quais as oportunidades podem ser buscadas para tornar o nosso segmento maior e mais produtivo. Saber o que acontece em outras cooperativas e quais são os desafios enfrentados e suas possíveis soluções é construtivo para melhorar o nosso negócio".

Beatriz Antonelli, presidente da Coopeg, considerou o apoio do Sistema OCB significativo para que as cooperativas educacionais garantam uma representação política adequada. "Precisamos da força que recebemos da unidade nacional. Isso muda a nossa relação perante o país e nos ajuda a buscar o reconhecimento que o segmento merece".

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João Prieto em discurso durante a cerimônia de entrega do Selo Mais Integridade

Selo Mais Integridade: cooperativas são reconhecidas por boas práticas

Premiação reforça compromisso por atuação íntegra, justa e ética

 

 João Prieto em discurso durante a cerimônia de entrega do Selo Mais Integridade João Prieto em discurso durante a cerimônia de entrega do Selo Mais IntegridadeO Sistema OCB participou, nesta quinta-feira (21), da cerimônia de entrega da 6ª edição do Selo Mais Integridade, realizada pelo Ministério da Agricultura (Mapa) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). Criado em 2018, o selo reconhece as cooperativas e empresas que são destaque em práticas de integridade com enfoque na responsabilidade social, sustentabilidade ambiental e ética. Neste ano, a Cocamar (PR) e a Suinco (MG) receberam a premiação. 

João Prieto, coordenador do Ramo Agro, representou o Sistema OCB no evento e destacou a importância do selo. “O cooperativismo agropecuário, além de ser pujante em relação as questões econômicas, de competitividade, de produção e de produtividade, também é compromissado com todas as questões de país, de fazer melhor e de forma íntegra”, afirmou. 

O prêmio conta com duas categorias distintas: o Selo Verde, para as empresas ou cooperativas que recebem sua primeira certificação; e o Selo Amarelo, para aquelas que reafirmam as boas práticas em sua gestão. Nesta edição, 27 organizações foram contempladas, sendo 11 com o Selo Verde e 16 com o Selo Amarelo. 

A Cocamar recebeu o Selo Verde e a Suinco, o Amarelo. Gerente executiva de Governança da Cocamar, Fernanda Volpato destacou o reconhecimento. “A Cocamar se sente muito honrada por essa importante premiação, o que reforça ainda mais o compromisso da cooperativa com seus valores e em avançar em sua governança”, declarou. 

Durante a cerimônia, o secretário-executivo do Mapa, Irajá Lacerda, declarou que o selo é um dos projetos mais importantes do Mapa e do Brasil. “Nós sabemos do exercício de superação que cada empreendedor realizou para vencer esse desafio. É um trabalho de equipe, de muita dedicação, organização e comprometimento para alcançar esse resultado”, disse. 

Entre os benefícios que podem ser alcançados pelas organizações premiadas estão o ganho de imagem, o reconhecimento de possíveis parceiros internacionais e o aumento motivacional para os empregos.  A seleção dos vencedores coube a uma equipe formada por representantes do Mapa, ApexBrasil, Pacto Global, Embrapa, entre outras.

Na quinta edição, em 2023, as cooperativas Copacol, Castrolanda e Suinco também foram premiadas. 

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Reunião para tratar sobre demandas e preocupações do cooperativismo em relação ao Plano Safra 2024/25 com Neri Geller

Plano Safra é tema de reunião com secretário de Política Agrícola

Demandas do cooperativismo foram destacadas pelo presidente do Sistema OCB

 

Reunião para tratar sobre demandas e preocupações do cooperativismo em relação ao Plano Safra 2024/25 com Neri Geller Reunião discute demandas do cooperativismo para o Plano Safra 2024/25As principais demandas e preocupações do cooperativismo em relação ao Plano Safra 2024/25 foram temas de reunião institucional realizada na Casa do Cooperativismo, nesta quinta-feira (21), com o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura (Mapa), Neri Geller, além dos diretores de Crédito Rural, Wilson Vaz de Araújo; de Comercialização, José Maria dos Anjos; e de Gestão de Riscos, Jônatas Jovio Pulquério. O encontro contou com a presença do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, da superintendente Tania Zanella, e da gerente-geral, Fabíola Nader Motta. 

Márcio Freitas ressaltou a importância da pauta apresentada pelo movimento cooperativista para a formulação de um plano agrícola e pecuário mais equânime. “Lembramos sempre que nossas cooperativas são responsáveis por 54% a originação agrícola e pela distribuição de 64% dos insumos para a agricultura. Nosso movimento gera mais que desenvolvimento econômico, gera prosperidade. Então, precisamos de um Plano Safra que dê condições para nossos negócios fluírem. A política agrícola é fundamental nesse sentido”, disse.

Especificamente para no que diz respeito à Política Agrícola, o debate se concentrou nas demandas de ampliação das linhas de crédito e de acesso ao seguro rural. Também foi ressaltada a importância das condições e dos percentuais de exigibilidade de aplicação no crédito rural por parte das instituições financeiras e do orçamento federal direcionado à equalização das taxas de juros. Outro ponto abordado foi a garantia de preços mínimos para o Trigo, com base nos prêmios para o Escoamento do Produto (PEP) e Equalizador Pago ao Produtor Rural (Pepro)

Neri Geller reafirmou o compromisso da secretaria em contemplar as prioridades do cooperativismo no novo Plano Safra. Ele lembrou, no entanto, que a proposta é trabalhada em conjunto entre ministérios do governo e que o principal debate ainda está em torno da dotação orcamentária que será disponibilizada para o ciclo 2024/2025. “Reconhecemos a importância das cooperativas na agropecuária brasileira e o quanto a temática do financiamento é fundamental para a continuidade de suas atividades”, declarou. 

A entrega oficial das demandas do cooperativismo para o novo Plano Safra será realizada ao ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, em reunião agendada para a próxima quarta-feira (27). 

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ApexBrasil realizará o Exporta Mais Brasil Cooperativas, uma rodada de negócios exclusiva para o cooperativismo.

Exporta Mais Brasil Cooperativas: rodada de negócios abre inscrições

Ação será realizada na sede da ApexBrasil, em Brasília, nos dias 16 e 17 de maio. 

 

ApexBrasil realizará o Exporta Mais Brasil Cooperativas, uma rodada de negócios exclusiva para o cooperativismo.Na busca por impulsionar as exportações do cooperativismo brasileiro, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) realizará o Exporta Mais Brasil Cooperativas, a primeira rodada de negócios presencial exclusiva para o cooperativismo. A ação conta com o apoio do Sistema OCB e do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA). As rodadas ocorrerão nos dias 16 e 17 de maio, na sede da ApexBrasil, em Brasília, e as inscrições estão abertas para cooperativas de todo o Brasil interessadas em participar. Inscreva-se aqui. O custeio com deslocamento e hospedagem é de responsabilidade das cooperativas selecionadas.

Para o evento, a ApexBrasil trará à mesa de negociações dez compradores internacionais, representando majoritariamente redes de varejo estrangeiras, que vão se reunir com as cooperativas selecionadas. São 30 vagas destinadas a cooperativas do ramo agropecuário, focadas na comercialização de alimentos e bebidas. Cooperativas de agricultura familiar, que tenham liderança feminina e/ou já tenham sido capacitadas para exportação receberão pontuação extra no ranqueamento. O objetivo da ação é fortalecer os laços comerciais e abrir novos mercados para os produtos do cooperativismo brasileiro. O Exporta Mais Cooperativas faz parte do Acordo de Cooperação Técnica entre a Agência e o Sistema OCB. 

Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB, destacou que o acordo é fundamental para aumentar a presença das cooperativas brasileiras no mercado internacional. “Os estudos reforçam que as empresas exportadoras, em média, pagam salários maiores, contratam mais e usam uma proporção maior de trabalhadores com ensino superior em relação às empresas não-exportadoras. Nesse sentido, apoiar a inserção de nossas cooperativas no mercado internacional pode trazer oportunidades de melhoria de renda. E, no nosso modelo de negócios, isso significa que esses recursos serão divididos entre cooperados, colaborando para o crescimento de suas comunidades locais e melhorando a qualidade de vida”. 

Em anos anteriores, a ApexBrasil já organizou duas edições de rodadas de negócios exclusivas para cooperativas, na modalidade online, que resultaram US$ 2,6 milhões em negócios para as participantes. Na primeira, foram 14 cooperativas participantes, gerando US$ 1,3 milhão em negócios. Na segunda, foram 10 cooperativas e outros US$ 1,3 milhão em negócios gerados.

 

PEIEX Coop

O Exporta Mais Brasil Cooperativas marca os avanços das atividades do Programa de Qualificação para a Exportação da Agência específico para cooperativas, denominado PEIEX Coop, uma parceria entre ApexBrasil e OCB. Até agosto deste ano, o PEIEX Coop pretende capacitar até 50 cooperativas, das quais 45 já estão atualmente em processo de capacitação. Essas cooperativas receberão pontuação adicional para a participação no evento.

Para participar de feiras e missões organizadas pela ApexBrasil, as cooperativas já recebem pontuação adicional. Projetos da Agência para fomento das exportações compatíveis com a floresta, como a Mesa Executiva de Exportação de Castanha do Brasil e o Exporta Mais Amazônia, já contam com grande participação de coops.

Em 2023, as cooperativas apoiadas pela ApexBrasil exportaram diretamente US$ 8,4 bilhões (excluindo exportações via comerciais exportadoras). Em alguns segmentos específicos, como leite condensado, a participação das cooperativas chegou a representar 71% do total exportado pelo Brasil.


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 Deputado Alceu Moreira, autor da proposta que regulamenta o uso dos campos de altitude. Foto: Viniicus Loures/CD

Uso dos campos de altitude por produtores rurais é aprovado na CCJC

Proposta garante segurança jurídica ao produtor

 

 Deputado Alceu Moreira, autor da proposta que regulamenta o uso dos campos de altitude. Foto: Viniicus Loures/CD Deputado Alceu Moreira, autor da proposta que regulamenta o uso dos campos de altitude. Foto: Viniicus Loures/CDO Projeto de Lei  (PL) 364/2019, que oferece um tratamento específico para a vegetação nativa dos Campos de Altitude associados ou abrangidos pelo Bioma Mata Atlântica, de modo que haja proteção, mas também a possibilidade de utilização pelos produtores rurais, foi aprovado nesta quarta-feira (20), pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados.  A proposta promove alterações pontuais no Código Florestal (Lei 12.651/12) e garante maior segurança jurídica ao produtor, ao  explicitar que as regras de regularização ambiental do Código se aplicam para todo o país. Não havendo recursos, a matéria segue para o Senado Federal.

Autor do projeto, o senador Alceu Moreira (RS), membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), destacou que a exploração tradicional já realizada nos campos de altitude tem garantido o desenvolvimento sustentável das regiões em que ocorre, pois mantém boa parte dos atributos naturais desses ecossistemas. “O projeto visa estabelecer um tratamento específico para a vegetação nativa desses locais, mantendo a proteção necessária, mas também permitindo o seu uso de forma produtiva. A criação extensiva de gado, por exemplo, evita o adensamento das árvores e ajuda a manter estável a estrutura e a diversidade da vegetação campestre”, disse. 

Os campos de altitude, atualmente considerados pela legislação como ecossistemas associados ao bioma Mata Atlântica, são formações naturais propícias ao desenvolvimento de atividades agrossilvipastoril, em especial na região Sul do País. Essas formações são ocupadas e exploradas por agricultores e pecuaristas como forma de garantir o sustento, ao mesmo tempo que prestam significativa contribuição para a produção de alimentos.

O texto aprovado é o substitutivo apresentado pelo relator da proposta na CCJC, deputado Lucas Redecker (RS) que promoveu alterações na proposta original para aprimorar a medida. Ele defendeu a continuidade do uso dessas áreas para a atividade agrária. “Não há nexo nenhum em nós mantermos uma área que já é utilizada pelo homem como uma área proibida para a agricultura. Falo de áreas onde já existe o manejo do homem passando com a sua lida de campo, com a criação de gado, com a criação de outros animais, com a construção de cercas e de currais, com a construção de estruturas para armazenamento de alimentação. Enfim, esses campos já são utilizados, já existe ação humana”, destacou. 

Conforme a proposta, nos imóveis rurais com formações de vegetação nativa predominantemente não florestais, tais como os campos gerais, os campos de altitude e os campos nativos, será considerada ocupação antrópica a atividade agrossilvipastoril preexistente a 22 de julho de 2008, ainda que não tenha sido feita a conversão da vegetação nativa, caracterizando-se tais locais como área rural consolidada.

O substitutivo estabelece, ainda, que as disposições relativas à regularização ambiental de imóveis rurais previstas no Código Florestal podem abranger fatos anteriores à edição da lei, inclusive no que se refere à utilização produtiva de áreas rurais consolidadas, às Áreas de Preservação Permanente (APP), à Reserva Legal (RL) e às áreas de uso restrito.

 

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CCJC vota pela manutenção da condição de segurado especial para cooperados. Foto: Bruno Spada/CD

Segurado especial: aprovado texto que garante condição para cooperados

Medida prevista no PL 488/2011 segue para o Senado

 

 CCJC vota pela manutenção da condição de segurado especial para cooperados. Foto: Bruno Spada/CD CCJC vota pela manutenção da condição de segurado especial para cooperados. Foto: Bruno Spada/CDA Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (19), a redação final do Projeto de Lei (PL) 488/2011, que garante a manutenção da condição de segurado especial da Previdência Social aos associados de cooperativas, exceto as de trabalho. A matéria tramitou em caráter conclusivo pelas comissões da Câmara e segue agora para nova análise do Senado, já que sofreu alterações aprovadas pelos deputados. 

Segundo o deputado Carlos Veras (PE), relator do projeto na CCJC, a redação final da proposta corrige um equívoco de 2021 e garante aos agricultores familiares um direito que já era assegurado anteriormente. “Não corrigir esse equívoco é praticamente acabar com as cooperativas, com as associações. Isso porque, atualmente, só de se associar a uma cooperativa o agricultor familiar perde a configuração de segurado especial. A aprovação desse projeto é, portanto, muito importante para assegurar um direito inequívoco desses produtores”, afirmou durante a votação de seu parecer, em dezembro de 2023. 

A Lei Geral do Cooperativismo ( 5.764/1971) compreende que a cooperativa, em razão da sua natureza própria, segue um modelo societário com forte presença do trabalho colaborativo e do esforço conjunto. A Lei exige que a composição dos conselhos de administração e fiscal seja feita exclusivamente por associados eleitos em assembleia geral, o que não os descaracteriza como segurados especiais, uma vez que esse exercício não implica no desempenho concomitante de mais de uma atividade remunerada. 

Por isso, o Sistema OCB atuou para que a proposta fosse aprovada. “Os integrantes do conselho de administração e do conselho fiscal, necessariamente, são oriundos do quadro social da cooperativa. O fato de estarem participando dos órgãos de gestão e governança de seus respectivos negócios não justifica a descaracterização da condição de segurado especial. Ficamos muito felizes com a compreensão dos legisladores para essa realidade e por respeitarem as especificidades do nosso modelo de negócios”, ressaltou o presidente da entidade, Márcio Lopes de Freitas.

Relator da matéria na Comissão de Finanças e Tributação (CFT) e coordenador do Ramo Saúde na Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), o deputado Pedro Westphalen (RS) lembra que, atualmente, as Leis 8.212/91 e 8.213/91, que tratam do Regime Geral da Previdência Social, garantem a não descaracterização da condição de segurado especial apenas aos associados em cooperativas agropecuárias ou de crédito rural. 

“O texto aprovado estabelece nova hipótese de manutenção dessa condição, que corresponde ao exercício de atividade remunerada como membro da administração, do conselho fiscal ou de outros órgãos de cooperativa rural ou de pescadores artesanais da qual seja associado, desde que o exercício dessa atividade não exceda o período de quatro anos”, disse.

Ainda segundo o parlamentar, o projeto não implica em aumento ou diminuição da receita e da despesa pública. “A proposta amplia o leque de possibilidades para a manutenção da qualidade de segurado especial ou de se tornar um. No entanto, isso não quer dizer que elas acarretem repercussão direta ou indireta na receita ou despesa pública” explicou.


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Deputada Marussa Boldrin, relatora do PL 5.174, defende o Paten em Plenário

Câmara aprova Programa de Aceleração da Transição Energética 

Paten busca impulsionar investimentos em infraestrutura sustentável e inovação tecnológica

 

Deputado Arnaldo Jardim em discurso sobre o PatenDeputado Arnaldo Jardim em discurso sobre o PatenO Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (19), o texto base do Projeto de Lei (PL) 5.174/23, que institui o Programa de Aceleração da Transição Energética (Paten). A medida, proposta pelo deputado Arnaldo Jardim (SP), presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), busca fomentar o financiamento de projetos de desenvolvimento sustentável, principalmente os voltados para infraestrutura e inovação tecnológica. 

A medida também prioriza projetos relacionados ao desenvolvimento de combustíveis renováveis, expansão de energia solar, eólica e de biomassa, além da substituição de matrizes energéticas por fontes renováveis. Segundo o parlamentar, o projeto incentiva investimentos produtivos em áreas estratégicas, especialmente no setor agropecuário. "Não há país desenvolvido sem uma matriz energética eficiente, e este projeto contribui significativamente para o desenvolvimento do setor agro do Brasil”, destacou.

Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a aprovação da proposta é um passo importante em prol do fortalecimento de uma economia cada vez mais sustentável no Brasil. "O Paten reflete o compromisso do cooperativismo com a inovação e a preservação ambiental, além de abrir novas oportunidades para que possamos continuar trabalhando por um futuro mais verde”, afirmou. 

Ainda segundo ele, para o cooperativismo medida contribui ainda com a instituição de políticas de incentivo para pesquisa tecnológica, infraestrutura e produção de energia limpa. “Além disso, possibilita que créditos tributários e precatórios de pessoas jurídicas sirvam de garantia para investimentos em projetos de transição energética com taxas de juros mais atrativas”, completou. Deputada Marussa Boldrin, relatora do PL 5.174, defende o Paten em PlenárioDeputada Marussa Boldrin, relatora do PL 5.174, defende o Paten em Plenário

Já a deputada Marussa Boldrin (GO), relatora do projeto e membro da diretoria da Frencoop, considerou que o Paten alinha o Brasil com as iniciativas globais de transição energética, ao promover projetos sustentáveis e investir em tecnologias verdes. “Vamos impulsionar a pesquisa e a criação de fontes de energia renováveis, além de contribuir para uma transição mais rápida das fontes poluidoras para fontes limpas e renováveis".

 

 

 

 

 

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 Tania Zanella discute fundos constitucionais com a senadora Margareth Buzetti

Sistema OCB se reúne com a senadora Margareth Buzetti

Encontro abordou repasse de recursos dos fundos constitucionais de financiamento

 

 Tania Zanella discute fundos constitucionais com a senadora Margareth Buzetti Tania Zanella discute fundos constitucionais com a senadora Margareth BuzettiNesta quarta-feira (20), o Sistema OCB esteve reunido com a senadora Margareth Buzetti (MT) para tratar sobre as demandas do movimento ao Projeto de Lei (PL) 5.187/2019, que aprimora as regras de repasse de recursos dos Fundos Constitucionais de Financiamento. A senadora é relatora da proposta na Comissão de Desenvolvimento Regional (CDR) e se prontificou a ouvir os pleitos do cooperativismo para que as especificidades do modelo de negócios também possam ser consideradas na nova legislação. 

Para Buzetti, os pleitos apresentados são meritórios e, por isso, devem ser apoiados. “Entendemos que quanto mais instituições financeiras puderem trabalhar com os recursos, mais pessoas serão beneficiadas. Por isso, apoiamos o pleito das cooperativas e vamos trabalhar para inclui-lo no projeto”, afirmou. 

A proposta em análise determina que 40% dos recursos anuais dos fundos de financiamento regional sejam distribuídos para outros bancos, além dos designados como administradores dos valores. O objetivo é a expansão da oferta de crédito. Atualmente, apenas os próprios bancos administradores possuem autorização para repassar os recursos para outras instituições financeiras.

Caso aprovada, a medida afetará os fundos constitucionais de financiamento do Norte (FNO), do Nordeste (FNE) e do Centro-Oeste (FCO). Cada um desses fundos é gerido por uma instituição financeira específica: o FNO pelo Banco da Amazônia, o FNE pelo Banco do Nordeste e o FCO pelo Banco do Brasil.

A superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, explicou que o repasse dos fundos por cooperativas merece ser aprimorado para garantir, entre outros benefícios, mais recursos aos pequenos e médios empreendedores. “As cooperativas de crédito são importantes agentes de inclusão financeira. Elas também promovem o balizamento das taxas de juros e tarifas nas praças onde concorrem com outros modelos de instituições financeiras. Por isso, é imprescindível que o projeto contemple questão relacionadas à participação efetiva delas no repasse dos recursos desses fundos”, destacou.

Ainda segundo ela, outro ponto que reforça que as cooperativas podem contribuir para que o fundo constitucional cumpra seu papel, é que elas estão presentes – de forma física – em diferentes regiões do país, inclusive em localidades mais longínquas e interioranas. “Em muitos municípios, a cooperativa é a única instituição provedora de soluções financeiras”, defendeu.

Proposto pelo senador Irajá (TO), membro da diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), o PL altera a Lei 7.827/1989, que regulamentou os fundos de financiamento criados pela Constituição de 1988. Para ele, a maior capilaridade na oferta de crédito promove "a melhoria das condições de acesso aos benefícios do crédito subsidiado, principalmente por parte dos agentes econômicos de micro e pequeno porte".

A CDR é a segunda comissão a analisar o projeto e terá a palavra final sobre ele. O texto só irá a Plenário se houver recurso. A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) já emitiu parecer favorável, sem emendas. 

 

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