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O encontro impulsionou as discussões sobre iniciativas inovadoras e disruptivas para o cooperativismo

2º Encontro de Agentes da Inovação busca diversificar o coop

Trocas de experiências e boas práticas marcaram positivamente os participantes

 

O encontro impulsionou as discussões sobre iniciativas inovadoras e disruptivas para o cooperativismoO Sistema OCB promoveu, nesta quinta-feira (02), o 2º Encontro de Agentes de Inovação, que reuniu colaboradores que buscam impulsionar a inovação dentro do cooperativismo. O evento contou com a participação de novos integrantes, além do lançamento do Time dos Agentes de Inovação da Comunidade do Sistema OCB no WhatsApp.

Os encontros acontecem regularmente e funcionam como catalisadores para a discussão e a implementação de iniciativas inovadoras entre os membros de diferentes estados. Diversos temas foram abordados, como a apresentação dos resultados da pesquisa de Inovação, o incentivo para a busca de novos casos de sucesso a serem publicados no Inovacoop e o oferecimento para a realização de oficinas de design thinking com os estados interessados. Além disso, foram discutidas as diretrizes de inovação do 15º Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC). 

Guilherme Costa, gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação, salientou que os resultados da Pesquisa de Inovação corroboram a importância dos estudos e ações que tratam sobre o tema. "No total, 87% das cooperativas consideraram que inovar é muito importante para a sustentabilidade do movimento. Por isso, os encontros de agentes da inovação são momentos essenciais para manter um alinhamento estratégico com os nossos pontos focais nas Organizações Estaduais (OCEs) que se dedicam a fomentar as nossas cooperativas lá na ponta", afirmou. 

Eduardo Sampaio, analista de Inovação, ressaltou a importância da adesão de novos participantes nos encontro. "Ter essas pessoas no time é ter novas ideias. Nos conectamos, cada vez mais, por meio de cada encontro e nos percebemos como propulsores de inovação em todas as trocas", disse. Já a também analista de Inovação, Hellen Beck, descreveu o encontro como uma experiência de sinergia. "Os colegas contribuíram com suas perspectivas sobre os projetos futuros e compartilharam boas práticas. Acredito que a avaliação positiva, ao final do encontro, reflete, não só o valor de se reunir, como a confiança que se renova e se baseia na capacidade coletiva de criar impacto e promover inovação no coop", expressou.  

Para George Freitas, analista de Cooperativismo e Monitoramento do Sescoop/BA, o encontro promoveu a integração do grupo. Segundo ele, é um momento em que ideias podem gerar boas oportunidades, além de transformações e metas. "Foi possível ouvir todas as contribuições e buscar maneiras de tornar a nossa comunidade mais efetiva. Reunir é sempre produtivo, pois conseguimos exercitar nossa criatividade e habilidade de proposição". 

 

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Campanha arrecada fundos para ajudar vítimas das chuvas no RS

Campanha arrecada fundos para vítimas das chuvas no RS

Cooperativismo une forças para ajudar a salvar e preservar vidas

 

Campanha arrecada fundos para ajudar vítimas das chuvas no RSCooperativismo brasileiro une forças para ajudar vítimas das chuvas no Rio Grande do SulAs chuvas no Rio Grande do Sul têm causado danos significativos para a população do estado. São mais de 140 mil pessoas fora de casa em abrigos, casas de familiares ou amigos. Ao todo, 345 dos 496 municípios registraram algum tipo de problema. As previsões mostram que os temporais devem continuar por mais alguns dias e a população precisa de toda a ajuda possível para superar esse momento de grande tristeza e perdas. 

Por isso, o Sistema OCB se une a corrente humanitária que está em formação em todo o país para arrecadar fundos que contribuam para suprir as necessidades das pessoas afetadas pelo maior desastre natural já registrado no estado. Para isso, foram criadas contas exclusivas para depósito. Confira os dados:

Sicredi
Chave PIX: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Nome: Fundação Sicredi

 

Sicoob
Chave PIX: 07.147.834/0001-27
Nome: Instituto Sicoob para o Desenvolvimento Sustentável

 

Cresol
Chave PIX: 24.103.717/0001-27
Nome: Projeto Amigos do Bem

 

Unicred
Chave PIX: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. 
Nome: Instituto Unicred Geração

 

“Em momentos como esse, o cooperativismo sabe mais do que ninguém o diferencial da força do coletivo. Por isso, precisamos nos unir e ajudar no que for possível. Convidamos os cooperativistas de todo o Brasil a apoiarem do Rio Grande do Sul. Ações concretas e práticas são fundamentais e urgentes para tentar diminuir ao máximo o sofrimento da nossa gente no estado”, destaca o presidente Márcio Lopes de Freitas. 

Esta é a maior enchente do estado desde 1941. O governo local decretou estado de calamidade, situação reconhecida também pelo governo federal. A Defesa Civil colocou a maior parte das bacias hidrográficas gaúchas em risco de elevação das águas acima da cota de inundação. As principais medidas de emergência visam resgatar pessoas e preservar vidas. 

O Sistema Ocergs também está liderando campanha para ajudar os gaúchos e gaúchas. Além da arrecadação de recursos, a Organização Estadual também apoia e reforça a coleta das cooperativas para doações de alimentos não perecíveis, produtos e higiene e limpeza, agasalhos em roupas de cama. Confira os detalhes em Campanha Ocergs.

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 Reunião sobre o Plano Safra reuniu representantes de várias entidades setoriais

Coop reforça demandas para o Plano Safra com ministro Haddad

Reunião reforçou representatividade  de entidades setoriais no agronegócio

 

 Reunião sobre o Plano Safra reuniu representantes de várias entidades setoriais Reunião sobre o Plano Safra reuniu representantes de várias entidades setoriaisA superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, participou nesta sexta-feira (3) de reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O encontro contou com a presença de representantes de diversas entidades setoriais para tratar de questões relacionadas ao Plano Safra 2024/2025, como a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), e a Associação Brasileira dos Produtores de Calcário Agrícola (Abracal), entre outras. 

As entidades reforçaram sua representatividade no agronegócio brasileiro e importância das políticas públicas de incentivo ao setor. Tania lembrou que o cooperativismo tem presença em todos o segmentos e que é considerado um player importante na distribuição e consumo de máquinas agrícolas e fertilizantes, assim como na produção de proteína animal. 

A superintendente também reiterou o papel das cooperativas como instrumento de desenvolvimento no campo, principalmente para os investimentos em infraestrutura, armazenagem e agroindustrialização. “São 1.185 cooperativas agro, que congregam mais de 1 milhão de produtores rurais, sendo 71,2% deles da agricultura familiar. Em relação à produção, passam pelas mãos destes agricultores cooperados, 75% do trigo, 55% do café, 53% do milho, 52% da soja, 50% dos suínos, 48% do algodão, 46% do leite e 43% do feijão”, salientou. 

Tania acrescentou ainda que o cooperatisvimo é um indutor de oportunidades e prosperidade para as pessoas, sendo um meio essencial para a geração de emprego e renda no país. “Esse cenário é potencializado pelas características de inclusão produtiva, econômica e social resultantes da organização coletiva que o modelo de negócios propicia para os seus donos, ou seja, os cooperados”.

Nesse sentido, ela reforçou as demandas do movimento para o novo Plano Safra. “Estamos solicitando um montante de R$ 558 bilhões, sendo R$ 379 bilhões para custeio e comercialização e outros R$ 178,5 bilhões em investimento. Também pedimos a redução das taxas de juros para valores abaixo de dois dígitos, com uma média de redução de 2,5 pontos percentuais por linha, frente a queda da taxa básica de juros. O aumento global do limite de contratação por beneficiário em praticamente todas as linhas, visando ajustar os valores para a realidade atual do agronegócio nacional é outra demanda importante”, declarou. 

Sobre a fonte de recursos, Tania reforçou os pedidos para a elevação do percentual da exigibilidade dos recursos obrigatórios de 30% para 34; a manutenção do percentual de direcionamento dos recursos captados em 65%; e o aumento do direcionamento dos recursos captados de 50% para 60%. Entre as prioridades globais do cooperativismo, a superintendente citou a garantia de orçamento suficiente para os mecanismos de gestão de riscos agropecuários e o fortalecimento das cooperativas de crédito e do BNDES como Instrumentalizadores da política agrícola.

 

Chuvas no Rio Grande do Sul

Em razão dos impactos causados pelas chuvas no estado gaúcho, Tania também entregou ao ministro Fernando Haddad, ofício do Sistema OCB para solicitar a inclusão das cooperativas de crédito na operacionalização de linhas emergenciais, destinadas a mitigar os efeitos do desastre climático. “As cooperativas de crédito desempenham papel crucial na recuperação e reconstrução após desastres naturais. A capilaridade e proximidade com as comunidades permitem que elas atuem de forma ágil e eficiente na distribuição de recursos financeiros às vítimas da tragédia”, destacou. 

A superintendente lembrou ainda que estão em levantamento as demandas das cooperativas de outros ramos, como agro, infraestrutura, saúde, transporte e trabalho para serem apresentadas ao governo federal. 

 

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Reunião tratou sobre temas que visam o fortalecimento e o avanço do Ramo Transporte

Ramo Transporte discute avanços e desafios do setor

Grupo vai elaborar estudo técnico para pleitos das cooperativas no segmento rodoviário

 

Reunião discutiu o fortalecimento e o avanço do segmento no paísO Conselho Consultivo do Ramo Transporte do Sistema OCB realizou, nesta quinta-feira (02),  mais uma reunião que tratou sobre temas que visam o fortalecimento e o avanço do segmento no país. Entre os destaques, foram discutidos o andamento dos Projetos de Lei Complementar (PLP) 519/18 e 101/23, além das atualizações sobre a Reforma Tributária, ESG e outras questões pertinentes.

O PLP 101/23, que está apensado ao 519/18, dispõe sobre o Sistema Nacional de Seguros Privados, além de regular as operações do setor. O Sistema OCB tem atuado para que alterações na legislação permitam a realização de operações de seguros por cooperativas. O tema está na lista de pautas prioritárias do Governo Federal, no âmbito econômico. "Buscamos adequar o texto da proposta com a identidade e os valores do modelo de negócios cooperativista. A construção foi feita em parceria com o poder público, parlamentares e entidades para garantir que o projeto atenda às necessidades do mercado", explicou Hugo Andrade, coordenador de Ramos.  

A Reforma Tributária também entrou em pauta, com intuito de esclarecer seu panorama atual. Clara Maffia, gerente de Relações Institucionais, explicou que a fase de regulamentação já começou que o trabalho de representação da entidade será mais ativo durante esse período de discussões. "O foco é assegurar que as características do nosso modelo de negócios sejam respeitadas. Temos o apoio da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA)", disse. 

Clara acrescentou que o Grupo de Trabalho da Reforma Tributária, com especialistas técnicos, está debruçado em proposições para melhorar todos os segmentos e atividades cooperativistas. "Um estudo técnico está sendo feito para ser apresentado à Frencoop e ao governo", Completou. 

 Simone Montandon, coordenadora de Inteligência Analítica, foi responsável por apresentar o diagnóstico do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e destacou a importância dos produtos e soluções oferecidos pela instituição, bem como a necessidade de melhorar os indicadores de participação das cooperativas de transporte. Para ela, a temática ESG precisa estar mais alinhada com as discussões governamentais, especialmente após o lançamento do Programa ESG no Transporte Rodoviário de Cargas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). "É preciso um maior engajamento das cooperativas no suporte oferecido pelo Sescoop, além de uma preparação mais robusta em relação às diretrizes do ESG".

A questão da Autorização Especial de Trânsito (AET) para bitrens e rodotrens também foi abordada. Tiago Barros, analista técnico e institucional, ressaltou que o Sistema OCB pretende se reunir com o DNIT para tratar sobre o assunto. "Durante a reunião, exploramos a possibilidade de executar programas e ações importantes para o segmento e, também, sobre a edição de atos normativos relativos aos temas que nos interessam", destacou. 

Por fim, o Projeto de Lei 1.324/22, que reduz a base de cálculo do Imposto sobre a Renda de Pessoas Físicas (IRPF) incidente sobre os rendimentos da prestação de serviços de transporte de passageiros de 60% para 20%, foi mencionado, com destaque ao parecer favorável na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), do Senado Federal. Tiago salientou que a proposta apresentada pelo Sistema OCB, obteve 17 votos favoráveis, o que representa um importante passo para o setor. "Esse foi um reconhecimento sobre a importância das nossas cooperativas em oferecer segurança econômica e boas condições aos cooperados". 

Ao final, o Conselho Consultivo, como um todo, se comprometeu a elaborar um estudo técnico sobre os pleitos das cooperativas de transporte rodoviário de cargas, com o objetivo de alcançar avanços significativos nessa área.

 

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Reunião avalia resultados do Projeto de Rastreabilidade na mineração

Conclusão do Projeto de Rastreabilidade promove mineração responsável

Avanços significativos impulsionaram reflexões sobre comercialização mais transparente  

 Reunião avalia resultados do Projeto de Rastreabilidade na mineração A última reunião do Projeto de Rastreabilidade, realizado pelo Sistema OCB em parceria com a Aliança para Mineração Responsável (ARM) aconteceu nesta quinta-feira (02). O encerramento consolidou todos os assuntos tratados no decorrer do Projeto, desde a responsabilidade na cadeia de valor, até a mineração e a comercialização. 

Durante a primeira fase de implementação da aliança estratégica, diversas conquistas e resultados significativos foram alcançados. O projeto, que está terminando, foi elaborado com o objetivo de implementar uma infraestrutura para identificação e mitigação de riscos ambientais, sociais e comerciais no marco do Código Craft, visando diversas ações conjuntas.

A primeira delas foi trazer para o país um importante referencial internacional de Due Diligence, o Código Craft, e consequentemente uma ferramenta de avaliação adaptada ao contexto brasileiro, a avaliação integral mineira (critérios Craft). Mais de 50 pessoas de 20 organizações colaboraram na parametrização dos critérios do código. Além disso, foi publicado o documento Avaliação Integral Mineira que traz os 125 critérios parametrizados a realidade brasileira.

Outro propósito do projeto foi estabelecer uma rede nacional de técnicos de cooperativas capacitados para enfrentar desafios relacionados à rastreabilidade, gestão e mitigação de riscos de lavagem de ativos e financiamento ao terrorismo. Cerca de 30 técnicos, dirigentes de cooperativas e especialistas concluíram o curso virtual de 30 horas sobre o tema.

Por fim, outro propósito foi sensibilizar dirigentes de cooperativas e o mercado para a causa da rastreabilidade de ouro na pequena mineração. Mais de 100 pessoas de joalheiras, cooperativas, governo e academia participaram do Seminário Internacional de Cooperativismo e Garimpo Responsável, Craft Brasil.

A aplicação do Código Craft em diversas cooperativas pode permitir maior transparência, melhora da reputação e, ainda, o aumento da confiança entre parceiros comerciais. Desenvolvido pela ARM, o código leva em consideração requisitos como legalidade, direitos humanos e trabalhistas, bem-estar social, governança, recursos naturais, rastreabilidade e gênero. 

No entanto, desafios como barreiras de acesso ao mercado, inseguranças jurídicas e dificuldades na diferenciação dos produtos no mercado legal versus ilegal fizeram surgir a necessidade contínua de educação, colaboração e esforços para promover ainda mais a mineração responsável no país. Os próximos passos do projeto incluem a tradução do código para o português e a disponibilização dos critérios parametrizados em sistema.

Clara Maffia, gerente de Relações Institucionais do Sistema OCB, expressou sua confiança em ter o cooperativismo como a principal forma de organização para a pequena mineração no Brasil. "Mesmo com todos os avanços que ainda precisam acontecer, ter progresso em direção a um garimpo mais conectado com os atributos da rastreabilidade e da transparência é o nosso grande objetivo no contexto atual", disse.

O coordenador de Meio Ambiente do Sistema OCB, Alex Macedo, reforçou o papel da entidade em criar pontes e laços. "Nós atingimos nosso objetivo de interligar pessoas e organizações para realizar a troca de conhecimento em prol de fortalecer as cooperativas que atuam de forma legal e responsável no setor mineral", afirmou. 

Marcin Piersiak, diretor executivo na ARM, destacou a importância do curso e enfatizou os esforços conjuntos para tornar a pequena mineração brasileira uma fonte confiável. "O código pode facilitar o setor garimpeiro. Com a aplicação do Craft, podemos tornar o garimpo do Brasil mais responsável e transparente", disse. 

Guilherme Pais, chefe de supervisão não bancária e intermediação de valores do Banco Central, ressaltou o incentivo para a compra de ouro de garimpos como uma maneira de promover boas práticas. "O intuito é colocar um holofote nesse nicho de atuação e impulsionar o incentivo de boas práticas por parte dos interessados".

O projeto desenvolvido pelo Sistema OCB e pela ARM tem o potencial de beneficiar não apenas as 72 cooperativas, seus técnicos e dirigentes, mas também organizações do poder público, da sociedade civil, de garimpos e dos mercados nacional e internacional, entre outros envolvidos com vistas a fomentar um mercado de compra responsável de ouro no Brasil.

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 Lançamento do Programa de Negócios para Reciclagem reuniu cooperados do DF, Goiás e Pará

Sistema OCB lança Programa NegóciosCoop para Reciclagem 

Trilhas de aprendizagem para melhorar gestão do negócio e produtividade fazem parte da iniciativa

 

Lançamento do Programa de Negócios para Reciclagem reuniu cooperados do DF, Goiás e ParáLançamento do Programa de Negócios para Reciclagem reuniu cooperados do DF, Goiás e ParáCom o objetivo de fortalecer as cooperativas do segmento, o Sistema OCB lançou, nesta quinta-feira (02), o Programa NegóciosCoop para a Reciclagem. O evento, realizado no LAB 360º do Sicoob, marcou o início de uma iniciativa voltada para impulsionar o desenvolvimento sustentável e a gestão eficiente dessas coops. O público-alvo são 18 cooperativas de reciclagem do Distrito Federal, Goiás e Pará. 

Alex Macedo, coordenador de Meio Ambiente do Sistema OCB, ressaltou a importância da iniciativa. Segundo ele, o programa visa suprir problemas documentais e contábeis, além de melhorar a eficiência operacional e financeira das cooperativas de reciclagem. "Esperamos que esse programa contribua para melhorar a qualidade de vida e a renda dos catadores e catadoras cooperados. Queremos também fortalecer essas cooperativas para que possam contribuir para a estratégia de sustentabilidade do Sistema OCB", disse. 

 Com base em cinco pilares, sendo eles organização do quadro social, produção, gestão, agregação de valor e mercado, o programa possui uma abordagem participativa e imersiva, com o objetivo de capacitar as cooperativas de reciclagem para melhorar suas vendas e garantir uma sustentabilidade econômica, finaceira e ambiental. "O Programa traz à tona e organiza os conhecimentos que estão com os próprios cooperados. Atuamos como facilitadores do processo de identificação e reflexão acerca das prioridades gerenciais, para que os próprios cooperados fortaleçam sua atuação como donos do negócio e conduzam sua cooperativa da melhor maneira possível, em um caminho próspero e sustentável, de muito crescimento", salientou Dayana Soares Rodrigues Gomes, analista de Negócios do Sistema OCB, 

A etapa inicial é o Diagnóstico de Negócios, que consiste em um processo de 16 horas de trabalho presencial, no qual os cooperados participam de forma ativa na reflexão e na priorização das necessidades do negócio. Essa fase busca identificar as áreas de melhoria e orientar o desenvolvimento gerencial das cooperativas de reciclagem. Durante o andamento do projeto, todas passam por uma série de etapas de capacitação e recebem consultorias que abordam temas como consciência contábil, comunicação e liderança, gestão da produção, relacionamento com fornecedores e clientes e, ainda, tecnologia da informação. 

Todos os módulos visam fortalecer as habilidades gerenciais e técnicas que preparam os cooperados da reciclagem para os desafios do mercado e também oferecem consultorias e assessorias personalizadas, que incluem revisão e adequação documental, sistemas de acompanhamento eficaz das atividades de coleta seletiva e gestão de resíduos. Com isso, a ideia é alcançar a profissionalização e a eficiência operacional das cooperativas, com o aumento da competitividade e do impacto positivo na sociedade.

Remy Gorga Neto, presidente do Sistema OCDF, destacou o compromisso do Sistema OCB em promover melhorias nas cooperativas de reciclagem. "É gratificante oferecer um programa tão completo. Apostamos sempre na melhoria dos processos das coops nesse segmento e nos empenhamos para colocar em prática uma trilha que tenha aderência, para que, assim, possamos mudar a vida das pessoas para melhor", afirmou. 

João Santana, presidente da cooperativa Ecolimpo, expressou sua confiança no impacto positivo do Programa. "Esse projeto tem o poder de fazer nossa cooperativa evoluir. Queremos nos empenhar e fazer tudo que for preciso para transformar vidas e objetivos em realidade", ressaltou. 

Para Miriam Mendes, da cooperativa Recicle a Vida, a iniciativa representa uma oportunidade valiosa. "Essa aprendizagem tem uma importância enorme. Queremos melhorar cada dia mais enquanto gestores e conseguir trazer pertencimento. Com essa experiência vai ser possível dignificar ainda mais a vida dos cooperados". 

 

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Assembleias geral e extraordinária da CNCoop reuniu cooperativistas de todo o país

CNCoop elege nova diretoria e aprova plano de trabalho para 2024

Assembleias geral e extraordinária reuniu cooperativistas de todo o país

 

A Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop) realizou, nesta quinta-feira (02), duas Assembleias Gerais, sendo uma Ordinária e outra Extraordinária, que foram presididas pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e pela superintendente Tania Zanella, designada secretária ad hoc, responsável por conduzir os trabalhos. Os encontros foram realizados de forma híbrida e reuniram dirigentes cooperativistas de todo o país. 

Márcio Freitas, ressaltou a importância de reunir pessoas que estão preocupadas em contribuir ativamente para o futuro do setor. "De forma transparente e democrática conseguimos traçar os caminhos que impulsionam, ainda mais, o crescimento e a prosperidade das nossas cooperativas", disse. 

Por sua vez, Tania Zanella destacou que as assembleias gerais são importantes para a tomada de decisões e a defesa dos interesses do movimento e das cooperativas.  "Por meio de uma diretoria consolidada e um Conselho Fiscal democraticamente eleito, construímos um cooperativismo mais sólido e um futuro promissor", afirmou. 

Durante a AGO, foram apresentados o relatório de atividades, o balanço patrimonial e a prestação de contas da diretoria referentes ao ano de 2023, com uma visão das realizações e do estado financeiro da CNCoop. Além disso, foi anunciada a proposta orçamentária da receita e das despesas, bem como o plano de trabalho para 2024, que permeia os objetivos e as prioridades para este ano. 

A Confederação, como entidade máxima do sistema sindical cooperativista, reafirmou seu compromisso com a representação e a defesa dos interesses do movimento. A presença em órgãos colegiados públicos e privados, a colaboração com o poder público em diversas instâncias e a elaboração de pareceres e cursos orientativos foram divulgados para reforçar sua atuação no cenário nacional. Por unanimidade, foram aprovadas a execução orçamentária de 2023, a estimativa de receitas e o plano de trabalho, ambos para 2024. 

Na AGE, com garantia de participação democrática, foram eleitos os novos membros da Diretoria e do Conselho Fiscal da CNCoop para o quadriênio de 2024-2028. Com chapa única, a diretoria elegeu Márcio Lopes de Freitas, que foi reconduzido como presidente, juntamente com os diretores vice-presidentes , sendo eles Ronaldo Ernesto Scucato, André Pacelli Bezerra Viana, Celso Ramos Regis, Nelson Costa, Edivaldo Del Grande e José Merched Chaar. A votação teve aprovação unânime dos presentes. 

Já para o Conselho Fiscal foram eleitos, em chapa única, Cláudia Sampaio, Pedro D'Albuquerque e Alexandre Gatti Lages como titulares e, para suplentes, José Aparecido dos Santos, Jorge Luiz Soares Barbosa e Aramis Moutinho Junior. 

A posse está prevista para o dia 1º de julho. 

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 Reunião com representantes do Ministério dos Transportes delibera sobre pautas do segmento

Ministério dos Transportes recebe demandas do coop 

Reunião tratou sobre iniciativas que podem impulsionar o setor no Brasil 

 

 Reunião com representantes do Ministério dos Transportes delibera sobre pautas do segmento Reunião com representantes do Ministério dos Transportes delibera sobre pautas do segmento Para apresentar o cooperativismo e tratar sobre questões prioritárias para o Ramo Transporte, representantes do Sistema OCB se reuniram, nesta segunda-feira (29), com o secretário executivo do Ministério dos Transportes (MTRAN), George Santoro, e o subsecretário da Sustentabilidade, Cloves Eduardo Benevides. Estavam presentes a superintendente Tania Zanella e o analista técnico institucional Tiago Barros. 

A necessidade de renovar a frota de veículos é uma das maiores preocupações para as cooperativas do setor, especialmente no segmento rodoviário de cargas. Para enfrentar esse desafio, a reunião abriu uma oportunidade para se discutir a importância de adequar as atuais linhas de crédito disponíveis nos bancos de desenvolvimento, bem como a possibilidade de criar linhas específicas direcionadas ao setor cooperativista.

Durante o encontro, também foi destacada a relevância da isenção de IPI/IPVA para a aquisição de veículos, tendo em vista o modelo já aplicado ao segmento de táxi. Para Tania Zanella, a medida não só incentiva a modernização da frota das cooperativas, como também poderia promover um ambiente mais competitivo e eficiente no transporte de cargas e passageiros. "Esse tipo de isenção pode levar as cooperativas para outros patamares e a uma esfera de concorrência maior", disse. 

Além disso, Tiago Barros, citou a elaboração de um projeto de estudo de viabilidade técnica e econômica em parceria com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), com foco no papel das Cooperativas de Transporte de Cargas (CTCs) na prestação de serviços para o setor de e-commerce. Para ele, a participação ativa das cooperativas nesse cenário pode contribuir significativamente para o desenvolvimento de uma logística do comércio eletrônico no Brasil. "Pode abrir portas para uma melhor fluidez da economia digital do país, bem como ser uma alternativa mais ágil para atender às demandas de compra, venda e transporte nesse setor", afirmou. 

Outro tema relevante abordado foi a regulamentação dos Pontos de Parada e Descanso (PPDs) para motoristas, conforme previsto na Lei 13.103/2015. A ANTT tem essa questão em pauta na agenda regulatória para 2024 e, busca ouvir, diretamente, os motoristas para adaptar os PPDs da melhor forma possível. Tania e Tiago apresentaram questionamentos sobre as vantagens e incentivos para a homologação dos pontos de parada, como o esclarecimento de que, nesses pontos, é preciso que exista uma garantia de condições adequadas para o repouso e a segurança dos motoristas. 

O secretário executivo George Santoro, enfatizou a importância de ouvir todas as propostas apresentadas durante a reunião com o Sistema OCB, e se comprometeu em considerar as demandas do setor cooperativista de transporte. "Buscamos aprimorar políticas e ações adotadas por este Ministério para atender às demandas de todos os segmentos e reconhecemos a importância do cooperativismo para organização do transportador autônomo, seja de cargas ou de passageiros", afirmou.

Por sua vez, o subsecretário Cloves Eduardo, ressaltou a importância de olhar para as pautas ESG como o Sistema OCB faz. "As questões relacionadas à sustentabilidade ambiental e responsabilidade social refletem o compromisso da entidade com a construção de um futuro mais sustentável e equitativo". 


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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, anunciou que o Congresso Nacional irá apresentar um recurso de agravo contra a decisão

Desoneração da folha: Sistema OCB acompanha desdobramentos no STF

Entidade e setores produtivos defendem prorrogação aprovada pelo Congresso

 

Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, anunciou que o Congresso Nacional irá apresentar um recurso de agravo contra a decisãoPresidente do Senado, Rodrigo Pacheco, anunciou que o Congresso Nacional irá apresentar um recurso de agravo contra a decisãoO Sistema OCB, em parceria com 17 setores da economia impactados pela política de desoneração da folha, receberam com surpresa a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que suspendeu, nesta quinta-feira (25),  pontos da Lei 14.784 aprovada pelo Congresso Nacional no final de 2023. A entidade se poisiconou afirmando que mantém uma observação cautelosa e detalhada sobre os desdobramentos da ação judicial movida pelo governo. 

“A política de desoneração  impulsiona a geração de empregos e promove a manutenção da competitividade nos mercados nacional e internacional. Contribui ainda para o aumento do superávit da balança comercial, mesmo em tempos de desaceleração econômica. Com uma alíquota baixa sobre a receita bruta, o projeto tem um efeito multiplicador que favorece a expansão dos investimentos", afirmou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. 

A ação do governo questiona a constitucionalidade da política pública e cria um cenário de incertezas legais que podem afetar, diretamente, diversos segmentos produtivos do país. De acordo com os dados levantados pelos setores prejudicados, no período de janeiro de 2019 a fevereiro de 2024, a desoneração da folha contribuiu significativamente para o aumento dos empregos formais em 19,6%. Além disso, elevou o salário médio em 12,7%, em comparação com setores que não contam com essa medida tributária.

Em coletiva de imprensa, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG), anunciou que o Congresso Nacional irá apresentar um recurso de agravo contra a decisão, que ainda está em curso. Ele destacou que a Lei responsável pela desoneração da folha, possui uma estimativa orçamentária e financeira clara, que contraria os argumentos apresentados pela Advocacia Geral da União (AGU) na sustentação da ação do governo. “A Lei apenas prorrogou um benefício já existente desde 2011. Decisão anterior do próprio STF considera que não inconstitucionalidade no caso de uma prorrogação, já que esse impacto havia sido previsto na criação do benefício”. 

O senador Efraim Filho (PB), autor do Projeto de Lei que deu origem à norma, enfatizou que tanto a Câmara dos Deputados quanto o Senado Federal trabalham desde a transição de governo para impulsionar a arrecadação e fomentar a economia nacional. "O aumento da arrecadação resultante das políticas aprovadas pelo Congresso Nacional superam, neste ano,  o impacto financeiro e orçamentário da desoneração", declarou. 

O Sistema OCB e os 17 setores estão alinhados com os posicionamentos dos senadores, e devem manter diálogo constante com os Três Poderes para encontrar uma solução para a insegurança jurídica, bem como econômica e social instaladas. 

Acesse a nota: https://in.coop.br/Nota_Conjunta_Desoneracao 

 

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 Casa do Cooperativismo recebe gestores públicos e Pluricoop no Programa Portas Abertas.

Portas Abertas: Sistema OCB recebe gestores municipais em Brasília

Encontro apresenta Unidade Nacional e suas formas de atuação 

 

Casa do Cooperativismo recebe gestores públicos e Pluricoop no Programa Portas Abertas.Casa do Cooperativismo recebe gestores públicos e Pluricoop no Programa Portas Abertas.O Programa Portas Abertas do Sistema OCB recebeu, nesta quinta-feira (25), a visita de gestores públicos do Mato Grosso do Sul acompanhados da Pluricoop, uma cooperativa paranaense com atuação abrangente nas áreas administrativa, financeira e de gestão, voltadas para suprir diversas demandas de cooperativas. Atualmente, a coop presta serviços para o Sebrae, no estado sul-mato-grossense, como parte de um programa destinado a estruturar cooperativas de reciclagem e de catadores em vários municípios.

O encontro faz parte de uma missão técnica da Pluricoop, que convidou gestores de nove municípios de MS para conhecer a Unidade Nacional, em Brasília. Durante a missão, os participantes também tiveram a oportunidade de conhecer a cooperativa Recicle a Vida.

Para dar as boas-vindas aos visitantes, a gerente-geral do Sistema OCB, Fabíola Nader Motta, ressaltou que o Programa Portas Abertas é uma oportunidade para que todos possam ver de perto a atuação da entidade. "Receber vocês aqui é a melhor maneira de mostrar o papel do Sistema OCB e o trabalho de representação em prol da expansão do cooperativismo, cada vez mais, como um caminho justo e solidário para promover transformações sociais", disse. 

Hugo Andrade, coordenador de Ramos do Sistema OCB, apresentou os números e as percepções do cooperativismo, atualmente, no Brasil. "Vemos o movimento como uma alternativa econômica que transforma vidas e comunidades. Buscamos sempre uma maior relevância quanto ao impacto positivo na vida da sociedade e na construção de um lugar mais justo e inclusivo", destacou. 

Adriana Pierini, vice-presidente da Pluricoop, enfatizou o compromisso da cooperativa com a inclusão social e o desenvolvimento sustentável, com destaque para a importância da responsabilidade ambiental. "Queremos ajudar todas as cooperativas que precisam de auxílio em um serviço burocrático ou de mediação em processos jurídicos".

Natália Audi, diretora de Meio Ambiente do município de Ribas do Rio Pardo, ressaltou a importância de conhecer melhor o cooperativismo e entender mais sobre reciclagem. "Estamos caminhando, de forma mais assertiva, para expandir o cooperativismo e as ações que colaboram com o meio ambiente. Aprimorar os nossos processos de melhoria com apoio do Sistema OCB tornam nossas iniciativas mais eficazes. Participar dessa visita enriquece nosso aprendizado e nosso trabalho", declarou. 

 

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 Aula sobre cooperativismo é ministrada no Instituto Rio Branco para futuros diplomatas

Sistema OCB apresenta cooperativismo para futuros diplomatas do Brasil

Parceria com o Instituto Rio Branco aborda os princípios e impactos socioeconômicos do movimento

 

 Aula sobre cooperativismo é ministrada no Instituto Rio Branco Aula sobre cooperativismo é ministrada no Instituto Rio Branco A convite do Ministério das Relações Exteriores, o Sistema OCB ministrou uma aula especial sobre cooperativismo, nesta quarta-feira (24), no  Instituto Rio Branco (IRBr), instituição que forma os diplomatas brasileiros. Após aprovação em concurso público, os diplomatas passam por dois anos de formação no Instituto, período em que têm a oportunidade de aprender sobre os temas prioritários da Política Externa Brasileira. Com a parceria entre o Sistema OCB e o MRE, o cooperativismo passou a integrar o currículo de formação dos diplomatas.

Durante o encontro com os diplomatas em formação, a gerente-geral do Sistema OCB, Fabíola Nader Motta, foi recebida pela embaixadora Mitzi Costa, diretora-geral do Instituto, e pelo ministro Paulo Rocha Cypriano, coordenador-geral de Ensino. Fabíola e o coordenador de Meio Ambiente, Alex Macedo, puderam apresentar para a nova turma de diplomatas do IRBr os princípios, doutrina e a importância socioeconômica das cooperativas em todo o mundo. 

Fabíola também abordou o papel de representação e promoção do cooperativismo no Brasil e destacou seus princípios fundamentais, sua atuação e as especificidades do modelo de negócios. Ela explicou que cada cooperado possui direitos iguais de participação e decisão e que, a finalidade econômica das cooperativas visa, principalmente, o bem-estar coletivo e o desenvolvimento sustentável das comunidades em que estão inseridas. 

A gerente-geral enfatizou ainda que os preceitos do movimento, baseados na democracia, igualdade e autonomia, orientam as atividades econômicas e influenciam as relações humanas e sociais. "Somos a voz e a defesa das cooperativas, buscamos colaborar com seus interesses e desenvolvimento contínuo. Nosso intuito é garantir um ambiente favorável ao crescimento de cada coop por meio de discussões legislativas e em busca de políticas públicas inclusivas", disse. 

Para Alex, a oportunidade de falar sobre o cooperativismo para os futuros diplomatas do Brasil foi extremamente relevante, tendo em vista a representação que estes farão em diversas esferas, por todo o mundo. "Mostrar o papel de transformação que o cooperativismo tem na sociedade e seu impacto socioeconômico é muito positivo para que esses profissionais levem o movimento como uma solução de prosperidade e desenvolvimento para outros países", salientou. 

A aula integra uma colaboração entre o Sistema OCB, o IRBr e o MRE e contou com a participação de 60 alunos. Em 2024, essa parceria resultou em uma visitação dos alunos à cooperativa Camta, no Pará. Este ano, a visita será repetida para os novos ingressantes, o que proporciona uma imersão prática no universo cooperativista.

 

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 As cooperativas de crédito e seu papel na sociedade

O cooperativismo de crédito e seu papel na sociedade

Márcio Lopes de Freitas

 

Márcio Lopes de Freitas, Sistema OCBAs cooperativas de crédito conquistam cada vez mais espaço no mercado. Com crescimento contínuo e resultados que demonstram a qualidade dos serviços oferecidos, elas se destacam por promover desenvolvimento econômico e assegurar o exercício da cidadania, por meio da democratização do crédito, da educação e da inclusão financeira de seus cooperados, gerando impactos significativos nas comunidades onde atuam. Não por acaso, segundo dados do Banco Central do Brasil, as cooperativas de crédito se mantêm, nos últimos anos, como o segmento do Sistema Financeiro Nacional com a maior expansão de crédito para empréstimos e financiamentos, sendo o cooperativismo o principal agente na concessão de crédito para pequenos e microempreendedores. 

Vivemos em um mundo cada vez mais competitivo e de transformações aceleradas pelo avanço tecnológico. Mas também em uma sociedade que prioriza progressivamente soluções e modelos de negócios que sejam mais justos, inclusivos e alinhados com valores que demonstrem propósitos claros e objetivos. E o cooperativismo é uma das alternativas que melhor se encaixam nessas perspectivas. Muito mais que um modelo de negócios, ele é uma filosofia de vida que busca transformar o mundo em um lugar com melhores oportunidades para todos. Um caminho que mostra que é possível unir desenvolvimento econômico e social, produtividade e sustentabilidade, o individual e o coletivo.

Em outras palavras, o cooperativismo é um instrumento de organização e transformação social que promove distribuição de renda, ajuda mútua e solidariedade na busca de soluções coletivas. É feito por pessoas e para pessoas. E, por isso, as cooperativas de crédito também não podem ser definidas como meras instituições financeiras. Para além das operações tradicionais, nelas, o poder de participação, de decisão e de benefício dos resultados está nas mãos do cooperado, não do capital. Este é um diferencial percebido e aceito pela sociedade. 

A forte presença nas mais diversas localidades é outra característica única das cooperativas de crédito, o que favorece um relacionamento mais próximo e efetivo com o cooperado. Prova disso é que já são 799 cooperativas e 15,6 milhões de cooperados, atendidos em mais de 9 mil postos, a maior rede de atendimento do Brasil, segundo o Panorama do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo, divulgado pelo Banco Central do Brasil, em agosto de 2023. 

No Brasil, 332 municípios só têm acesso a serviços financeiros presenciais graças à cooperativa de crédito presente na sua cidade. Se considerarmos também os nossos postos avançados de atendimento, esse número sobe para 826 cidades. Além disso, elas atendem presencialmente o dobro de municípios de difícil bancarização quando comparadas a outras instituições financeiras, demonstrando seu compromisso genuíno com a comunidade, em detrimento do mero objetivo de lucro.

A fim de demonstrar o impacto positivo do setor, ainda é possível citar o estudo realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), em 2022, no qual ficou demonstrado que as cidades brasileiras com presença de cooperativas de crédito aumentam o Produto Interno Bruto (PIB) per capita em 5,6%, com a criação de 6,2% a mais de empregos e crescimento de 15,7% no número de estabelecimentos comerciais. 

Chamo atenção também para o fato de que, de 2016 a 2021, a economia dos cooperados em suas operações de crédito foi de R$ 87,5 bilhões, considerando o retorno de sobras, além de tarifas e taxas menores. Isso demonstra o foco das operações das cooperativas de crédito na necessidade do seu cooperado, que é ao mesmo tempo dono e cliente da sua instituição financeira.

Sim, as cooperativas de crédito possuem um tratamento tributário específico, mas ele é reflexo do nosso modelo societário diferenciado. Isso não significa que ela deixe de pagar impostos. Esse pressuposto é um equívoco. O que ocorre, na verdade, é que a tributação acontece de forma diferenciada, se concentrando na pessoa cooperada e não na instituição que presta o serviço, ou seja, a cooperativa. Enfrentamos desafios constantes e presentes em qualquer outra organização econômica. Buscamos desenvolvimento, sem favores, mas com muita determinação e resiliência. 

Consideramos ainda que o cooperativismo de crédito atende às demandas da sociedade moderna e ocupa um espaço aberto pelo mercado. Seu papel social se diferencia de outros atores, o que não gera disputas, mas sim uma conquista natural. Estamos comprometidos em continuar a servir nossos cooperados e a contribuir para o progresso da nossa gente. Juntos, construiremos um futuro mais justo e próspero para todos. 

 

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Encontro abordou as pautas ambientais que visam impulsionar o desenvolvimento sustentável do movimento

Sistema OCB e Ibama discutem estratégias para desenvolvimento sustentável

Desafios ambientais enfrentados pelas cooperativas foram temas abordados

 

 Encontro abordou as pautas ambientais que visam impulsionar o desenvolvimento sustentável do movimento Encontro abordou as pautas ambientais que visam impulsionar o desenvolvimento sustentável do movimentoO Sistema OCB se reuniu, nesta quarta-feira (24), com o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), Rodrigo Mendonça. O encontro abordou as pautas ambientais que permeiam as agendas dos Poderes Legislativo e Executivo, e ainda, propostas que visam impulsionar o desenvolvimento sustentável do movimento.

Dentre os temas, a Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TCFA) foi um ponto de destaque, dados os impactos nas operações das cooperativas em todo o país. Os representantes do Instituto comprometeram-se em aprofundar a discussão em relação ao assunto, avaliando encaminhamentos tanto no âmbito do poder Executivo quanto do Legislativo. Outro ponto colocado em pauta foi o impacto do Regulamento Anti-Desflorestação da União Europeia sobre os exportadores brasileiros. A busca por entendimentos tanto em esfera federal quanto estadual foi destacada como alternativa para lidar com a questão. 

A utilização de produtos contendo o ingrediente ativo Tiametoxam já estocados nas cooperativas também foi tratada durante a reunião. Estratégias de aproximação e diálogo com os órgãos ambientais e outros entes do governo foram delineadas para encontrar soluções para esses desafios, com o intuito de garantir a conformidade com as normativas e minimizar os impactos sobre as operações das cooperativas.

Para Tania Zanella, superintendente do Sistema  OCB, o diálogo com o Ibama é um passo significativo na busca por uma relação positiva entre as duas entidades, com o intuito de alinhar interesses e construir soluções efetivas e planejadas. "O diálogo do Sistema OCB é sempre focado em estabelecer parcerias construtivas, em busca de desenvolver maneiras bem planejadas para superar todas as dificuldades que afetam nosso movimento. Nessa reunião, tivemos a oportunidade de pensar em um desenvolvimento mais sustentável para as coops e comunidades", disse. 

Já o presidente Rodrigo Mendonça, junto com sua equipe do Instituto, se comprometeu em aprofundar a avaliação e a discussão em relação aos pontos apresentados, assim como manter o diálogo ativo sobre os temas junto ao Sistema OCB. 

 

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Campanha 2024 busca reforçar a importância do cooperativismo

SomosCoop lança campanha: O cooperativismo é um bom negócio

Ação destaca as vantagens do modelo de negócios como uma escolha inteligente

Campanha busca reforçar a importância do cooperativismo Campanha busca reforçar a importância do cooperativismoTodo ano, o Sistema OCB cria uma campanha para o movimento SomosCoop, que destaca a importância do cooperativismo no Brasil. Este ano, a partir dos resultados da última Pesquisa de Imagem, o tema escolhido reforça a mensagem de que o modelo de negócios cooperativista é uma boa escolha. A campanha  será lançada nesta quarta-feira (24). 

Embora o cooperativismo seja reconhecido pela sociedade, nem sempre é visto como uma oportunidade de negócio. Por isso, o objetivo é apresentar o movimento como uma solução viável, que traz impactos positivos nas vidas dos brasileiros e em suas comunidades. O mote deste ano busca engajamento do público em torno da ideia central: O cooperativismo é um bom negócio. Bora cooperar? 

A expressão bom negócio, na mensagem central, destaca as vantagens, a viabilidade desse modelo de negócio e os benefícios que o cooperativismo oferece à sociedade como um todo. A ideia é mostrar os benefícios econômicos e simplificar o entendimento sobre o cooperativismo para todos os públicos, com abordagem dos sete ramos: agro, consumo, crédito, infraestrutura, saúde, transporte e trabalho, produção de bens e serviços.

Samara Araujo, gerente de Marketing e Comunicação do Sistema OCB, destaca que a campanha vai além de evidenciar os benefícios do cooperativismo. Para ela, o cooperativismo é uma ferramenta poderosa para impulsionar o desenvolvimento econômico e social do país. "Queremos apresentar para um número cada vez maior de pessoas que o cooperativismo é uma opção de negócio vantajosa e, sem dúvida, uma escolha inteligente para todos. O coop é um negócio ganha-ganha”.

A divulgação da campanha passa por produção de vídeos, publicações nas redes sociais, ações com influenciadores e divulgação por meio de spots para rádios.  Dessa forma, a campanha não apenas informa, mas também engaja e inspira pessoas para se envolverem com o cooperativismo, entenderem sua importância e seus benefícios para a sociedade.

Na quinta-feira (25), haverá uma ação coordenada com as cooperativas. Não perca a oportunidade de acompanhar a campanha em todas as redes sociais do SomosCoop:

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Programa Coopera Mais Brasil é lançado pelo MDA. Foto: Albino Oliveira/MDA

Coopera Mais Brasil busca impulsionar cooperativas agrícolas familiares

Programa lançado pelo MDA estimula estratégias que agregam valor aos produtos

 

Ministro discursa sobre o cooperativismo e afirma que o movimento é uma força motora do país e um modelo de negócios significativo para uma sociedade com economia solidária. Foto: Albino Oliveira/MDAO Sistema OCB marcou presença, nesta segunda-feira (22), no lançamento do programa Coopera Mais Brasil, promovido pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura (MDA). O objetivo da iniciativa é desenvolver ações integradas e sistemáticas de formação e capacitação dos agricultores familiares. Além disso, visa articular estratégias governamentais para fortalecer o acesso ao financiamento por parte das cooperativas, associações e agricultores familiares. 

O coordenador de Relações Governamentais do Sistema OCB, Eduardo Queiroz, ressaltou que a participação do Sistema OCB no Coopera Mais Brasil é uma oportunidade de apoiar o acesso ao financiamento para cooperativas agrícolas familiares. "Em consonância com os princípios do cooperativismo, o projeto do MDA busca estratégias governamentais que incentivam o desenvolvimento do setor cooperativista, com incentivo à produção de qualidade e agregação de valor as atividades desenvolvidas pelos produtores e suas famílias", disse. 

O ministro Paulo Teixeira declarou que as cooperativas representam a maior produção de alimentos no país. Ele enfatizou o desejo de fortalecer e fomentar o movimento, com foco no cooperativismo como uma força motora do país e um modelo significativo para uma sociedade com economia solidária. "É hora de dar destaque para essa grande parcela produtiva que impulsiona o desenvolvimento econômico e social. Este é o melhor momento para incentivar as cooperativas desse setor e garantir uma situação econômica mais justa e solidária para todas", declarou.

Fernanda Machiaveli, secretária Executiva do MDA, salientou a consolidação positiva das coops nas regiões Norte e Nordeste, a partir da captação de mais recursos disponíveis por meio do programa. "Queremos ver o desenvolvimento ainda maior das cooperativas nessas regiões. O MDA está comprometido em dar força para impulsionar o desenvolvimento socioeconômico dessa importante parcela da população brasileira", afirmou. 

O presidente do Sistema OCB/GO, Luiz Alberto Pereira, representou o Sistema OCB na mesa de abertura do evento e afirmou a relevância dos futuros resultados que irão surgir com o programa Coopera Mais Brasil. "As cooperativas que trabalham com agricultura familiar vivem de intercooperação. Uma ajuda a outra e, juntas, impulsionam boa parte da produção brasileira de alimentos. Hoje, temos nas mãos a ferramenta que precisamos para traçarmos estratégias conjuntas e impulsionar ainda mais o desenvolvimento do setor". 

Jefferson Coriteac, presidente da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater), destacou o cooperativismo como uma ferramenta indispensável para a produção, participação e gestão do desenvolvimento socioeconômico, essencial para promover conhecimento e comercialização agrícola. "Aqui marcamos uma nova etapa de conquistas que vão levar o cooperativismo para frente em todo o Brasil", declarou.

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Senado aprova redução de imposto para transporte de passageiros. Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Senado aprova redução de imposto para transporte de passageiros

PL 1.324/22 atende demanda de trabalhadores autônomos e cooperados

 

CAE aprova Projeto de Lei atende às demandas de trabalhadores autônomos e cooperados Foto: Edilson Rodrigues/Agência SenadoCAE aprova Projeto de Lei atende às demandas de trabalhadores autônomos e cooperados Foto: Edilson Rodrigues/Agência SenadoO Projeto de Lei (PL) 1.324/22, que reduz a base de cálculo do Imposto sobre a Renda de Pessoas Físicas (IRPF) incidente sobre os rendimentos da prestação de serviços de transporte de passageiros de 60% para 20%, foi aprovado nesta terça-feira (23) pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal. A matéria é de autoria do senador Vanderlan Cardoso (GO), coordenador da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), e foi proposta como uma iniciativa de revisão da tributação atual para atender demanda dos trabalhadores autônomos que atuam nesse setor. O Sistema OCB participou ativamente da discussão do tema, inclusive com estudo técnico que embasou a proposta.  

De acordo com o parlamentar, as cooperativas são responsáveis por manter, na formalidade, um número significativo de trabalhadores do setor e, ainda, proporcionam melhores condições para o desenvolvimento das atividades, o que garante maior estabilidade aos cooperados. No entanto, ele cita que o cenário atual possui custos operacionais crescentes, o que torna necessária uma revisão urgente da base de cálculo do Imposto de Renda Pessoa Física. "A tributação atual não reflete a capacidade contributiva do transportador autônomo de passageiros", argumentou.  

Para Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB, a aprovação do projeto é um marco significativo para o setor cooperativista e para os trabalhadores do Ramo Transporte. "Esse projeto reconhece a importância das cooperativas em oferecer condições dignas e segurança econômica aos cooperados", ressaltou. 

 O senador Sérgio Petecão (AC), relator do texto e membro da Frencoop, ressaltou em seu parecer que a medida promove justiça fiscal e possui um impacto social importante, uma vez que os trabalhadores são tributados sobre valores que muitas vezes não refletem sua renda real e sim os custos essenciais para a prestação do serviço. "O PL 1.324/2022 representa um passo importante na valorização do trabalho dos cooperados no setor de transporte de passageiros". 

Em razão de acordo com a liderança do governo e Ministério da Fazenda, o relator apresentou complementação de voto indicando como medida de compensação a ampliação em 0,1% na Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) de instituições financeiras até o final de 2024. Ainda, atendendo ao mandamento do artigo 142 da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2024, Petecão incluiu dispositivo indicando que a redução da base de cálculo do IRPF terá vigência de 5 anos. 

O Projeto de Lei tramitou de forma terminativa no colegiado, o que significa que, caso não haja recurso para sua apreciação pelo Plenário, ele será encaminhado diretamente para a deliberação da Câmara dos Deputados. O Sistema OCB segue acompanhando as discussões em busca de avanços no tema. 

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Comitê Técnico do Ramo Crédito da Ocepar se reune para debater planos de trabalho para 2024

Sistema OCB participa de reunião de Comitê de Crédito da Ocepar  

Reunião destacou a importância da representação para o desenvolvimento do setor

 

Comitê Técnico do Ramo Crédito da Ocepar se reune para deliberar sobre os trabalhos em 2024O Sistema OCB participou, nesta sexta-feira (19), da reunião do Comitê Técnico do Ramo Crédito da Ocepar. O objetivo do encontro foi discutir as propostas do Plano Safra 2024/25, as normativas recentes de interesse das instituições financeiras e as ações do Sistema OCB em prol do segmento. A superintendente Tania Zanella, o coordenador do Ramo Agro, João Prieto, e a analista de Relações Institucionais, Feulga Abreu fizeram apresentações durante o evento. 

José Roberto Ricken, presidente da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), coordenou a reunião e destacou a importância do aprimoramento do Procapcred e a aprovação da Lei Complementar 196/22. Ele também falou sobre os impactos positivos do cooperativismo de crédito nas comunidades e o trabalho colaborativo na regulamentação da lei em parceria com o Conselho Consultivo do Ramo Crédito (Ceco) e o Banco Central. "O avanço do segmento é resultado de todo o trabalho feito pelo Sistema OCB e nossas cooperativas em parceria com o Banco Central. A dedicação de cada cooperado e Organização Estadual impulsiona o crescimento e a consolidação do setor", disse. 

Tania ratificou a colaboração ativa da entidade para elaborar as propostas do Plano Safra 24/25. Ela detalhou o processo de construção das propostas e enfatizou a importância da participação de diversos órgãos, bem como o papel de representação, para buscar apoio do Congresso Nacional na questão orçamentária. Para ela, o acordo de cooperação com o Banco Central traz demandas mais organizadas e alinhadas que refletem em resultados mais significativos para as cooperativas de crédito. "É necessário sempre integrar o Poder Público em nossos processos para garantir um apoio efetivo, por meio de parlamentares e instituições governamentais", afirmou. 

João Prieto explicou os objetivos estratégicos para o Plano Safra 2024/25. Ele enfatizou a importância de manter a arquitetura atual do crédito rural e a definição de um percentual mínimo de Declaração de Aptidão ao Pronaf (Dap) e no Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF) para acesso ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Destacou ainda, a necessidade de ampliação dos limites de contratação por tomadores de serviços, e o aumento do volume de recursos disponíveis. 

A escala de limites de contratação por cooperativa singular e central também foi discutida, como parte das estratégias para impulsionar o desenvolvimento do setor. "Essas medidas visam posicionar o cooperativismo como uma ferramenta vital para impulsionar o setor agropecuário. O plano, que envolve ministérios, parlamentares e entidades parceiras, inclui documentos globais e suplementares que abordam questões específicas relacionadas ao Pronaf e ao Ministério da Agricultura".

Feulga, por sua vez, falou sobre as Câmaras Temáticas do Ceco e as ações em curso, dentre as ações, foi destacado o projeto Conhecer para Cooperar, que visa aproximar os atores do poder público atrelados ao cooperativismo de crédito. "Nosso trabalho, no Sistema OCB, e do Ceco busca, durante todo o ano, promover um ambiente favorável ao desenvolvimento do setor", salientou. 

Ainda durante a reunião, foi anunciada a abertura das inscrições para o 12º Congresso de Cooperativismo Financeiro da América Latina, o Concred, como uma oportunidade para troca de experiências e aprendizados. O evento reúne a alta gestão que compõe o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) e promove  interações entre os stakeholders das instituições cooperativistas financeiras do Brasil, o compartilhamento de conhecimento e experiências e a efetivação de negócios realizados na Feira de Negócios Cooperativistas. O evento acontecerá de 07 a 09 de agosto, em Belo Horizonte. 

 

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 Sistema OCB participa de audiência pública para debater desafios no escoamento da safra

Sistema OCB debate desafios no escoamento da safra brasileira

Audiência Pública na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados apontou urgência no tema

 

 Sistema OCB participa de audiência pública para debater desafios no escoamento da safra Sistema OCB participa de audiência pública para debater desafios no escoamento da safraA Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) realizou, nesta quinta-feira (18), junto a representantes do Sistema OCB, da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT) e dos Ministérios dos Transportes e dos Portos e Aeroportos, audiência pública que debateu os desafios e os gargalos no escoamento da safra brasileira. 

O deputado Tião Medeiros (PR), membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e autor do requerimento, alegou que é importante discutir a evolução e os planejamentos estratégicos adotados pelos órgãos públicos para lidar com o crescimento contínuo do setor agrícola no país. "Nos últimos anos, testemunhamos um aumento significativo na produção, sendo fundamental que o poder público esteja preparado para enfrentar os desafios que surgem com esse crescimento", ressaltou.

João Prieto, coordenador do Ramo Agro do Sistema OCB, destacou a relevância das cooperativas agropecuárias, que representam mais de 50% da originação de grãos do país. Ele enfatizou a necessidade de suporte público para garantir a infraestrutura necessária para o escoamento da safra e a agregação de valor aos produtos. "A atuação das cooperativas desse segmento é fundamental para o desenvolvimento do agronegócio brasileiro. Precisamos de uma atuação do poder público que esteja alinhada com as demandas do segmento para garantir que as cooperativas possam cumprir seu papel de forma eficiente e sustentável", declarou.

Por sua vez, o deputado Sérgio Souza (PR), enfatizou a busca do setor produtivo pela redução dos custos de produção e apontou diversos fatores que influenciam nesses custos, como burocracias, transporte e logística. "O produtor rural enfrenta altos custos de produção e, por isso, é necessário que o poder público esteja engajado em solucionar essas questões, com a garantia de um ambiente favorável ao seu desenvolvimento".

Como representante do Ministério de Portos e Aeroportos, Alex Sandro de Ávila, apresentou informações sobre os novos empreendimentos previstos para 2024, com o objetivo de melhorar a infraestrutura de transporte e logística do país com vistas ao escoamento da safra. "A previsão para este ano é melhorar  a capacidade de nossos portos e aeroportos e contribuir para impulsionar o crescimento econômico", explicou. 

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 João Marcos Silva Martins em apresentação durante encontro das cooperativas agro

Sistema OCB participa de encontro mundial das cooperativas agro

Evento em Tóquio, no Japão, reuniu lideranças de sete países

Nesta quarta e quinta-feira (17 e 18/04), o Sistema OCB esteve presente na reunião do Comitê Executivo da Organização Internacional das Cooperativas Agropecuárias (Icao, do inglês International Cooperative Agricultural Organisation), braço setorial da Aliança Cooperativa Internacional (ICI) para o Ramo Agro. O evento aconteceu em Tóquio e contou com a participação de lideranças ligadas ao cooperativismo agropecuário de sete países. O objetivo do encontro foi avaliar o impacto das iniciativas de cooperação técnica financiadas pela Icao na Coreia do Sul, Japão, Filipinas, Malásia, Uganda, Paraguai e Brasil. 

"O Sistema OCB trabalha fortemente para integrar o cooperativismo agro brasileiro ao cenário global. Temos desenvolvido parcerias com organizações pares em todo o mundo para desenvolver os serviços que prestamos às nossas cooperativas. A Icao é uma plataforma muito importante para as ações de cooperação técnica, promoção comercial e fortalecimento internacional da imagem do coop brasileiro. Somos muito ativos neste fórum e buscamos contribuir para o seu fortalecimento", afirmou o coordenador de Relações Internacionais do Sistema OCB, João Marcos Silva Martins. 

Durante a reunião, foi aprovada a criação de um programa de intercâmbio técnico que promoverá a intercooperação entre as organizações membro do Icao. Técnicos agrícolas de diversos países terão a oportunidade de participar de uma imersão de três meses no cooperativismo coreano. O programa tem o objetivo de promover a integração das organizações que representam o cooperativismo agro em todo o mundo.

Foi aprovada, ainda,  a realização de um grande evento de visibilidade internacional do cooperativismo agropecuário. Com o apoio da Organização Mundial da Agricultura e Alimentação (FAO), e da Liga Italiana de Cooperativas, será realizado um seminário internacional em Roma. O evento acontecerá no próximo mês de julho e contará com a participação  de lideranças cooperativistas e de governos de todo o mundo.

O seminário na capital italiana será uma grande oportunidade de visibilidade internacional para o movimento cooperativista global, já que têm sede em Roma as três principais organizações internacionais da agricultura. Além da FAO, o Fundo Internacional para o Desenvolvimento da Agricultura (IFAD) e Programação de Alimentos das Nações Unidas (UNFP) estão sediados na cidade.

Além da reunião, as delegações estrangeiras também tiveram a oportunidade de conhecer de perto o cooperativismo agropecuário japonês através de visitas de campo. Com 98% da agricultura organizada no modelo cooperativista, o Japão é uma das referências mundiais no cooperativismo agropecuário. Uma das visitas aconteceu na Cooperativa Agropecuária de Shimizu, localizada na província de Shizuoka, que fica a três horas de Tóquio. Com 20 mil associados, a cooperativa integra produtores de chá verde e cítricos.

As delegações também conheceram a planta de processamento da produção de laranja dos cooperados japones e visitaram um mercado mantido pela cooperativa e os campos de produção de chá verde, produto que é mundialmente conhecido e movimenta a economia da região de Shizuoka.

Icao: A entidade foi criada em 1951, no âmbito da ACI, e tem como membros organizações de representação do cooperativismo agro de mais de 50 países. É liderada pela Federação Nacional das Cooperativas Agropecuárias da Coreia do Sul e tem o Sistema OCB como vice-presidente para a região das Américas.

A entidade desempenha um papel crucial no cenário global, especialmente considerando os desafios contemporâneos da segurança alimentar, mudanças climáticas e desenvolvimento sustentável. As cooperativas agrícolas são vistas como um meio eficaz para alcançar vários Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), oferecendo soluções para a erradicação da pobreza, fome zero, produção responsável e consumo, entre outros.

 

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 Encontros institucionais fortalecem laços do coop brasileiro com o Japão

Sistema OCB fortalece laços com Japão 

Encontros bilaterais buscaram impulsionar o coop brasileiro no país asiático

 

 Encontros institucionais fortalecem laços do coop brasileiro com o Japão Encontros institucionais fortalecem laços do coop brasileiro com o JapãoO Sistema OCB participou, ao longo desta semana, de uma série de encontros institucionais no Japão. Em reunião realizada na embaixada do Brasil em Tóquio, a entidade foi recebida pelo ministro-conselheiro Thiago Pogglio, chefe do Departamento de Promoção Comercial da representação diplomática. Durante o encontro, foram discutidas iniciativas para a inserção das cooperativas brasileiras no mercado japonês.

“As cooperativas brasileiras têm um grande potencial para atender à crescente demanda do mercado japonês por produtos da bioeconomia”, disse o diplomata brasileiro. A embaixada desenvolve um trabalho de monitoramento das oportunidades de abertura de mercado para produtos brasileiros. Durante a reunião, ficou acordado que o Sistema OCB trabalhará em parceria com a embaixada para facilitar o contato entre cooperativas brasileiras e possíveis compradores e investidores japoneses.

O coordenador de Relações Internacionais, João Marcos Silva Martins, apresentou a estratégia de atuação internacional do Sistema OCB. Ele relatou as diversas ações desenvolvidas em parceria com o Ministério das Relações Exteriores para promover os interesses das cooperativas brasileiras em todo o mundo. “O Sistema OCB tem trabalhado alinhado com o Itamaraty para apresentar as cooperativas brasileiras ao mundo. Temos avançado em ações conjuntas de promoção comercial e cooperação internacional técnica. Tivemos agora a oportunidade de fortalecer nossa articulação com a representação brasileira em um dos mercados mais importantes para nossas cooperativas: o Japão.”

Por outro lado, o diplomata descreveu as diversas estratégias do governo  para promover a imagem do Brasil e dos produtos nacionais no país asiático. Terceira maior economia do planeta, o Japão tem sido historicamente um grande comprador de produtos brasileiros. Os dois países também compartilham uma extensa relação cultural e de amizade. Está no Brasil a maior comunidade japonesa fora do Japão. Por outro lado, imigrantes brasileiros formam uma das maiores comunidades estrangeiras no país, sendo a maior diáspora em cidades importantes, como Hamamatsu por exemplo. 

O cooperativismo é um dos laços que unem Brasil e Japão. A cooperação entre as cooperativas dos dois países existe há muitas décadas. Imigrantes japoneses trouxeram consigo os ideais do movimento e fundaram no Brasil grandes cooperativas agropecuárias. A Cooperativa Agropecuária Mista de Tomé-Açu (Camta) é um exemplo vivo da atuação do cooperativismo como ponte entre as duas nações. Fundada em 1930 por imigrantes japoneses no coração da floresta amazônica, a cooperativa é referência mundial na produção sustentável e manejo eficiente de recursos naturais.

Na sequência, foram mantidas reuniões com a Aliança Cooperativa Japonesa (ACJ) e com a Federação Nacional das Cooperativas Agropecuárias (JA-Zenchu). Com uma população de pouco mais de 120 milhões de habitantes, o Japão tem mais de 100 milhões de cooperados. As cooperativas desempenham um papel significativo em diversas áreas da economia e têm contribuído fortemente para o desenvolvimento do país. A movimentação do cooperativismo no país ultrapassa US$ 1 trilhão de faturamento anual.

As cooperativas agropecuárias japonesas concentram 98% de toda a produção e comercialização do setor no país. Extremamente organizadas, elas integram uma mesma marca nacional e concentram mais de 10 milhões de cooperados em todo o território. As cooperativas são também responsáveis pela quase totalidade da pesca marítima, um dos motores da economia primária do Japão. Durante os intercâmbios com a Aliança Cooperativa Japonesa foram discutidas oportunidades de fortalecimento da intercooperação e facilitação de negócios entre cooperativas dos dois países.  

A JA-Zenchu é a organização de segundo nível que integra e presta serviços a todo o cooperativismo agrário japonês e tem sido uma parceira de longa data do cooperativismo brasileiro. Há 50 anos, a federação enviou ao Brasil dirigentes e técnicos de cooperativas agropecuárias para contribuir com o aprimoramento da gestão e transferência de conhecimentos. Atualmente, a organização cooperativista é uma parceira dos Sistema OCB em diversas iniciativas e intercâmbios técnicos no âmbito da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) e da Organização Internacional das Cooperativas Agropecuárias (ICAO).

 

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