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Fotografia dos representantes do Acre no auditório da OCB

Portas Abertas recebe comitiva do Acre

Agenda incluiu visitas estratégicas e palestras

 

O Sistema OCB recebeu, entre sábado (02) e quinta-feira (07), dirigentes cooperativistas do estado do Acre. A iniciativa faz parte do programa Portas Abertas, que visa estreitar laços entre as cooperativas, as Organizações Estaduais (OCEs) e as atividades desenvolvidas pela unidade nacional. A visita teve como objetivo fortalecer e estruturar o movimento cooperativista acreano e promover a cooperação estratégica que beneficia as organizações participantes, os agricultores familiares e extrativistas do estado.

Durante a programação, os dirigentes participaram de visitas estratégicas. A primeira foi às cooperativas de agricultura familiar do Programa Agro+Pop, como a Central Unium e a Coopermista. Além disso, o grupo teve a oportunidade de conhecer a Secretaria Nacional de Economia Popular e Solidária (Senaes), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), onde foram apresentados às políticas públicas e investimentos do governo federal para o setor nos próximos anos.

Adauto de Paula, presidente da cooperativa Juruá Alimentos, contou que a parceria com o  Sistema OCB expandiu os horizontes dos cooperados em relação à capacitação, especialização e educação. "Passamos a ter uma atuação mais estratégica na nossa comunidade e junto aos nossos produtores. Melhoramos nossa forma de trabalhar e conseguimos gerar mais resultados", disse.

Os visitantes passaram também pelo Congresso Nacional e finalizaram a agenda na Casa do Cooperativismo, sede do Sistema OCB. Fabíola Nader Motta, gerente-geral, apresentou a entidade e falou sobre o papel de defesa e fortalecimento do movimento coop. "Como estamos perto dos Três Poderes, conseguimos representar todas as regiões com uma atuação eficiente para atender e demandar as necessidades encaminhadas por cada cooperativa. Promovemos ações e parcerias que reforçam a representatividade do cooperativismo e consolidam esse modelo econômico e social relevante no cenário brasileiro", explicou.

A diretora do Ramo Agricultura Familiar da OCB Acre, Fátima Maria Pedrosa Maciel, destacou que a agenda em Brasília foi uma experiência proveitosa. "Tudo que vimos de ouvimos serve como exemplo para o cooperativismo da nossa região. Aprendemos o que pode ser usado como inovação e como podemos investir nas cooperativas do nosso estado. Nossa realidade é muito diferente e aqui conseguimos ver a dimensão do nosso movimento. Saímos daqui mais motivados", afirmou.

 

Parlamentares da Frencoop exaltam Prêmio SomosCoop Excelência em Gestão

Arnaldo Jardim, Evair de Melo, Cobalchini, Domingos Sávio, Luiz Carlos Hauly e Heitor Schuch prestigiaram cerimônia de divulgação dos vencedores

 

Os deputados da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) Arnaldo Jardim (SP), Evair de Melo (ES), Colbachini (SC), Domingos Sávio (MG), Luiz Carlos Hauly (PR) e Heitor Schuch (RS), estiveram presentes na cerimônia de entrega do Prêmio SomosCoop Excelência em Gestão 2023, realizada pelo Sistema OCB na terça-feira (5), em Brasília. Eles enfatizaram a importância da iniciativa que reconhece a melhoria dos processos de governança e gestão das cooperativas e exaltaram o comprometimento apresentado por elas para o fortalecimento do movimento como um todo.

“Fiquei muito entusiasmado com o que assisti. As premiadas mostraram que trabalham com afinco para ter mais eficiência e qualidade naquilo que significa a atenção aos cooperados e a toda a comunidade. A Frencooop se renova quando vê o testemunho do que está sendo feito: um cooperativismo vibrante e cada vez mais atuante. O Sistema OCB está de parabéns por ter dinamizado essa busca pela excelência na qualidade da gestão das nossas cooperativas”, afirmou Arnaldo Jardim, presidente do colegiado.

Para o deputado Evair de Melo, a cerimônia foi emocionante e motivadora. “A excelência que o Sistema OCB está conseguindo transferir para as cooperativas é algo emocionante. Esse cuidado e esse zelo com a excelência e a gestão, a organização e a disciplina é a razão pela qual, mesmo em tempos difíceis, o cooperativismo continua a crescer. Essas características transferem muita transparência para os cooperados e para as pessoas. E, nesse mar de incertezas que o mundo vive, as pessoas enxergam no cooperativismo um porto seguro”, declarou.

O deputado Luiz Carlos Hauly destacou a importância da avaliação de desempenho das cooperativas. “Foi extraordinário ver como as cooperativas se envolvem e como a premiação e estimulam a melhoria contínua das atividades que desenvolvem. A avaliação de desempenho é fundamental, ainda mais nos dias de hoje. É um diferencial para qualquer atividade, seja ela privada ou pública. E a meritocracia honra quem devem ser honrado. Ou seja, mérito para quem tem mérito. Fiquei impressionado com os resultados da premiação e o entusiasmo com que as cooperativas celebraram suas conquistas. É algo que não tenho visto em outras atividades da economia brasileira”.

O Prêmio SomosCoop Excelência em Gestão premiou com troféus ouro, prata e bronze, 56 cooperativas em quatro diferentes níveis de maturidade: Primeiros Passo para a Excelência, Compromisso com a Excelência, Rumo à Excelência e Excelência. O troféu ouro foi entregue para 17 cooperativas, enquanto o de prata ficou com outras 17 e o de bronze com 22. Das 56 cooperativas vencedoras, duas receberam o troféu ouro no nível de maturidade Excelência: a Cocamar, do Paraná, e o Sicoob Credicom, de Minas Gerais.

Confira a matéria completa sobre a premiação aqui.

Loja do Cooperativismo gera novas oportunidades de negócios na Agrinordeste

Cooperativas expositoras celebram resultados e troca de experiências

 

Oito cooperativas da agricultura familiar vinculadas ao Sistema OCB expuseram seus produtos na Loja Cooperativa da Agrinordeste, feira agro realizada entre os dias 30 de novembro e 03 de dezembro no Centro de Convenções de Pernambuco, em Recife. O estande institucional faz parte das estratégias da Casa do Cooperativismo para apoiar o acesso a novos mercados e oportunidades de negócios. “Foi um momento para as cooperativas se conhecerem, apresentarem seus produtos, compartilharem histórias e boas práticas”, afirmou o analista de Negócios do Sistema OCB presente no evento, Jean Fernandes.

Ainda segundo ele, a participação em feiras como a Agrinordeste é uma das ações do Sistema OCB para fomentar o acesso a novos mercados e potencializar as cooperativas de agricultura familiar, aumentando as possibilidades de comercialização de seus produtos e acesso a melhores condições de negócios. “Buscamos soluções para que elas possam vender mais e melhor, de forma sustentável e ampliando sua participação no mercado nacional”, complementou.

A Agrinordeste é reconhecida como o maior evento indoor relacionado ao agronegócio do Norte e Nordeste. Em sua 30ª edição, a feira reuniu 400 estandes expositores distribuídos em uma área de 10 mil metros quadrados e atraiu 30 mil visitantes. A feira é realizada pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Pernambuco (Faepe) e ofereceu, ainda, mais de 120 capacitações ao público, entre palestras e oficinas de expositores. O agro representa parte significativa do PIB de Pernambuco e, segundo dados da Faepe, o setor movimentou mais de R$ 240 bilhões, bem como gerou cerca de 375 mil postos de trabalho em 2022.

Para a participação na feira e com o objetivo de gerar mais aprendizados e oportunidades, a equipe do Sistema OCB responsável pelo estande realizou reunião coletiva preparatória com os representantes das cooperativas expositoras, bem como elaborou folders comerciais dos produtos oferecidos, incluindo um resumo da história de cada uma, informações sobre a localidade, principais parceiros comerciais, redes sociais e contatos. Sete estados foram representados pelas cooperativas Amazonbai, Coopasmig, Coopercuc, Central Roça, Coopaita, Cooperar, Coafra e Cooperflores. Os produtos expostos levaram a pluralidade de oportunidades do agro brasileiro como açaí, castanhas, cacau, geleias, mel, arroz, feijão, frutas desidratadas, queijos e manteigas. 

“Foi uma experiência incrível. Fizemos muitas conexões, parcerias e abertura de novos mercados locais e nacionais”, afirmou André Badaró, representante comercial da Amazonbai. Para Pedro Alves, representante comercial da Coopaita, a participação permitiu uma maior aproximação com o público. “Foi uma feira muito produtiva. Particularmente, pude compartilhar com outra cooperativa da Amazônia informações sobre clientes e novas possibilidades de produtos, visto que na região dele tem frutas que não tenho na minha. Percebemos que, caso ele faça um produto semelhante ao que eu tenho, não seremos concorrentes, pois o produto teria outro apelo comercial”.

Joel Linhares, presidente da Coafra, falou sobre a importância de feiras como a Agrinordeste. “E muito significativo. Um evento desse porte possibilita maior visibilidade e credibilidade da marca da cooperativa tanto para nossos clientes externos quanto para nossos cooperados. Além disso, a feira possibilitou trocas de experiências, melhor entendimento sobre o mercado fora da nossa região, aprimoramento de técnicas de vendas e marketing, assim como o amadurecimento de ideias a serem implantadas nas cadeias produtivas da cooperativa no futuro”, declarou.

Para Guilherme Matias, analista financeiro da Cooperflores, ver as atividades da cooperativa se expandirem para além do estado de Sergipe é muito especial. “Sem dúvidas, isso é resultado do nosso trabalho incansável, da esperança de ganhar as mesas brasileiras com os nossos produtos e, assim, gerar mais qualidade de vida e renda para a população. Sobretudo, para os nossos cooperados”, relatou.

Já Maria do Espírito Santo, presidente da Coopasmig, reforçou que a oportunidade foi maravilhosa. “Resultou em trocas de experiências, contatos, muita informação e conhecimento, bem como boas prospecções de negócios”, disse. Fabiula Barros, responsável comercial da Cooperar, por sua vez, salientou que “foi superpositiva a possibilidade de expor com outras cooperativas, trocar experiências e estar no Nordeste com produtos amazônicos”.

Fotografia de representantes da CNCoop no auditório do Sistema OCB

CNCoop aprova agenda de atuação para 2024

A Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop) realizou, nessa terça-feira (5), Assembleia Geral Extraordinária (AGE) para apresentar as ações prioritárias da entidade para 2024 e aprovar o ajuste da tabela da Contribuição Confederativa para o próximo ano.

O encontro, em formato híbrido, foi realizado em Brasília e contou com a participação de delegados representantes das federações filiadas à CNCoop. Entre as principais iniciativas apresentadas estão o fomento ao Comitê de Relações Trabalhista e Sindicais e a realização de pesquisa sobre as relações de trabalho no âmbito cooperativista.

Outra novidade importante anunciada durante a assembleia extraordinária foi o lançamento de cursos nas áreas trabalhista e sindical na Capacitacoop. “Em 2023 foram lançados os cursos de Práticas Sindicais e de Rotinas Trabalhistas. Em 2024, lançaremos mais um curso voltado para as boas práticas trabalhistas. O objetivo é fomentar o processo contínuo de formação e desenvolvimento do Sistema Sindical Cooperativista”, destacou o coordenador Sindical da CNCoop, Bruno Vasconcelos.

Ainda sobre as iniciativas para 2024, a Confederação pretende continuar monitorando e atuando nas mudanças ocorridas nas legislações trabalhistas. Durante a reunião, os delegados aprovaram também a atualização da Tabela Progressiva Única de Valores da Contribuição Confederativa para 2024.

Prêmio Excelência em Gestão divulga cooperativas premiadas

Dia de festa! O Sistema OCB divulgou nesta terça-feira (5) as cooperativas contempladas com o Prêmio SomosCoop Excelência em Gestão 2023. O troféu ouro foi entregue para 17 cooperativas, enquanto o de prata ficou com outras 17 e o de bronze com 22. Das 56 cooperativas vencedoras, duas receberam o troféu ouro no nível de maturidade Excelência, que representa a categoria mais avançada da premiação. A cerimônia foi realizada em evento presencial realizado em Brasília e contou com a presença de representantes do cooperativismo nas cinco regiões do país.

Outras 166 cooperativas receberam o Selo Reconhecimento, que certifica o compromisso com a busca pela excelência na gestão e evidencia o nível de desempenho atingido. Ele foi entregue às coops avaliadas com notas acima de 80%, mas que não alcançaram as faixas ouro, prata e bronze. No total, 310 cooperativas se inscreveram para a edição deste ano.

Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a busca pela excelência faz parte do dia a dia cooperativista que busca, constantemente, se tornar cada vez mais forte e competitivo. “Medir o desempenho, por meio das nossas ferramentas, é extraordinário. Ver os resultados me traz a sensação de que vale a pena todo o trabalho feito pelas cooperativas do Brasil, com geração de mais prosperidade, índice de desenvolvimento humano, felicidade e renda. O cooperativismo muda vidas, cidades, muda todo um país”, declarou.

Ainda segundo o presidente, o Prêmio SomosCoop Excelência em Gestão é uma ferramenta importante para que as cooperativas possam aperfeiçoar seus modelos de governança, com transparência, foco, profissionalismo e autogestão.

A Cocamar, do Paraná, e o Sicoob Credicom, de Minas Gerais, foram as grandes vencedoras do nível Ouro da categoria Excelência, entregue pela primeira vez. Com 35 troféus, Minas Gerais foi o estado com o maior número de cooperativas premiadas. Santa Catarina (6), Mato Grosso (4), Goiás (3) e Paraná (3) aparecem em seguida. Em relação aos ramos, o que registrou o maior número de premiações foi o Crédito (37) seguido do Agropecuário (9).

No geral, a região com maior representatividade foi a Sudeste, com 165 cooperativas inscritas (53%), seguida da região Sul, com 62 (20%). A região Centro-Oeste registrou 43 (14%) inscrições, enquanto a Nordeste totalizou 33 (11%). Já a região Norte contou com 7 participações (2%).

Avaliação

A avaliação teve início em maio deste ano com a etapa de envio de documentos e análise de evidências. Na segunda etapa foram realizadas visitas virtuais para validação das informações disponibilizadas pelas cooperativas nos formulários de autoavaliação. A análise qualitativa dos dados apurados nas visitas e avaliação da banca julgadora compuseram as etapas seguintes. No total, 65 especialistas  em gestão e governança da Fundação Nacional de Qualidade (FNQ) estiveram envolvidos no processo.

A banca julgadora, responsável por definir as cooperativas contempladas, é composta por representantes de entidades parceiras do Sistema OCB que possuem conhecimento técnico sobre o cooperativismo. Neste ciclo de 2023, a banca é formada por Christiano Costa Moreira, analista do Banco Central do Brasil (BCB); José Aires Amaral Filho, superintendente de Serviços de Transporte Rodoviário e Multimodal de Cargas da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT); Silvio Farnese, diretor do Departamento de Comercialização da Secretária de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa); Valéria Gama Fully Bressan, professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e Roberto Rodrigues, ex-ministro da Agricultura e professor emérito da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

As cooperativas foram reconhecidas pelas boas práticas de gestão e governança divididas em três faixas: ouro, prata e bronze. Cada faixa conta com quatro níveis de maturidade: Primeiros passos para a excelência, aplicado a cooperativas que estão no estágio inicial de um programa de melhoria de gestão; Compromisso com a excelência, para cooperativas que estão em estágios iniciais de evolução dos seus sistemas de gestão e começando a medir e perceber melhorias nos seus resultados; Rumo à excelência, concedido as cooperativas cujo sistema de gestão está em franca evolução e os resultados já demonstram competitividade; e Excelência, para as que já possuem um sistema de gestão evoluído com resultados que comprovam competitividade.

Confira a lista das cooperativas reconhecidas com a melhor gestão do Brasil, por ordem alfabética e níveis de maturidade:

 Primeiros passos – Bronze

  • COOMARCA, SANTA CATARINA
  • SICOOB AC CREDI, MINAS GERAIS
  • SICOOB ARACOOP, MINAS GERAIS
  • SICOOB CREDILIVRE, MINAS GERAIS
  • SICOOB CREDIMATA, MINAS GERAIS
  • SICOOB CREDISUDESTE, MINAS GERAIS
  • SICOOB SAROM, MINAS GERAIS
  • SICOOB UNIÃO CENTRO-OESTE, MINAS GERAIS
  • UNIMED INCONFIDENTES, MINAS GERAIS
  • UNIMED PONTA GROSSA, PARANÁ

Primeiros passos – Prata

  • SICOOB UNIÃO CENTRAL, MINAS GERAIS
  • SICREDI EVOLUÇÃO, PARAÍBA
  • SICREDI UNIÃO MS/TO, MATO GROSSO DO SUL
  • UNICRED VALOR CAPITAL, SANTA CATARINA
  • UNIMED BELÉM, PARÁ

Primeiros passos – Ouro

  • COCATREL, MINAS GERAIS
  • SICOOB COOPJUS, MINAS GERAIS
  • SICOOB CREDICENM, MINAS GERAIS
  • SICOOB NOSSACOOP, MINAS GERAIS
  • SICREDI PANTANAL, MATO GROSSO DO SUL
  • UNIMED CONSELHEIRO LAFAIETE, MINAS GERAIS

Compromisso com a Excelência – Bronze

  • CASTROLANDA, PARANÁ
  • SICOOB CREDIALTO, MINAS GERAIS
  • SICOOB CREDINACIONAL, MINAS GERAIS
  • SICOOB UNICENTRO BR, GOIÁS
  • SICREDI BIOMAS, MATO GROSSO
  • SICREDI CERRADO, GOIÁS
  • UNICRED CENTRO-SUL, SANTA CATARINA

Compromisso com a Excelência – Prata

  • CCPR, MINAS GERAIS
  • COLÉGIO CEM, SANTA CATARINA
  • FECOAGRO, SANTA CATARINA
  • SICOOB CREDICAF, MINAS GERAIS
  • SICOOB CREDICOPA, MINAS GERAIS
  • SICREDI PLANALTO CENTRAL, GOIÁS
  • SICREDI SUDOESTE MT/PA, MATO GROSSO
  • UNIMED VALE DO AÇO, DE MINAS GERAIS

Compromisso com a Excelência – Ouro

  • COOPAMA, MINAS GERAIS
  • COOPATOS, MINAS GERAIS
  • SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, MINAS GERAIS
  • SICOOB COOPEMATA, MINAS GERAIS
  • SICOOB CREDCOOPER, MINAS GERAIS
  • SICOOB CREDIRIODOCE, MINAS GERAIS

Rumo à Excelência – Bronze

  • COOXUPÉ, MINAS GERAIS
  • SICOOB COPERMEC, MINAS GERAIS
  • UNIMED POÇOS DE CALDAS, MINAS GERAIS

Rumo à Excelência – Prata

  • COOCAFÉ, MINAS GERAIS
  • SICOOB CREDIMEPI, MINAS GERAIS
  • SICOOB DIVICRED, MINAS GERAIS

 Rumo à Excelência – Ouro

  • COOPMETRO, MINAS GERAIS
  • SICREDI CELEIRO MT/RR, MATO GROSSO
  • SICREDI OURO VERDE, MATO GROSSO

Excelência - Bronze

  • UNIMED BH, MINAS GERAIS
  • UNIMED FRONTEIRA NOROESTE, RIO GRANDE DO SUL

Excelência - Prata

  • VIACREDI, SANTA CATARINA

Excelência - Ouro

  • COCAMAR, PARANÁ
  • SICOOB CREDICOM, MINAS GERAIS

 

 

Estratégias de atuação para 2024 são apresentadas em AGE

Representação institucional, estratégias ESG e ampliação de negócios são principais focos

O Sistema OCB se reuniu com diretores e dirigentes das Organizações Estaduais (OCEs), nessa terça-feira (05), para realizar sua Assembleia Geral Extraordinária (AGE). A reunião traçou as principais linhas de atuação para o próximo ano, com intuito de reforçar o compromisso de impulsionamento do cooperativismo no Brasil. O encontro aconteceu em formato híbrido, o que permitiu a participação presencial e virtual de todos.

Os eixos estratégicos apresentados para impulsionar a competitividade cooperativa focam na representação junto aos Três Poderes, na aplicação das estratégias ESG e na expansão dos negócios com foco em acesso a mercados, inovação, comunicação e marketing. "Vamos concentrar esforços para assegurar que as vozes do cooperativismo sejam ouvidas nos mais altos níveis decisórios. Juntos, iremos trilhar o caminho do desenvolvimento, com um futuro mais próspero para todos. O cooperativismo é a força que impulsiona a transformação", declarou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

Impulsionar o Coop

O primeiro ponto abordado foi o apoio à inserção de cooperativas em mercados competitivos, com uma estruturação do projeto piloto do Marketcoop, o marketplace do cooperativismo brasileiro, primeiro para acesso das cooperativas e, em seguida, o lançamento para o consumidor final, o que deverá acontecer no segundo semestre de 2024.

Em seguida, foi anunciado um maior incentivo de participação das cooperativas em feiras e rodadas de negócios, bem como a geração de conteúdos, cursos e cases para o NegóciosCoop. Também haverá a renovação e execução do PEIEX Coop junto à Agência Brasileira de Promoções e Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), com a participação de novas cooperativas.

A reunião evidenciou que o próximo ano será marcado por uma busca contínua de aprimoramento das políticas públicas e regulamentações relacionadas ao cooperativismo. A intenção será estabelecer uma atuação mais direta e articulada com as Organizações Estaduais (OCEs) nos temas prioritários junto aos Três Poderes.

Tania Zanella, superintendente do Sistema OCB, afirmou que 2024 será um ano de comprometimento para trabalhar, de forma assídua, questões como a Reforma Tributária, o marco regulatório do cooperativismo, a conectividade rural e a ampliação da participação das cooperativas no mercado de seguros. "Essa abordagem estratégica tem como objetivo construir um ambiente mais favorável e propício ao crescimento e fortalecimento do cooperativismo no país", declarou.

Também está previsto o fortalecimento da representação política e institucional do Sistema OCB, com maior engajamento da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), e, ainda, com a continuidade do Programa de Educação Política junto às OCEs, com base em um plano estruturado de expansão até 2026.

Comunicar o Coop

A comunicação será trabalhada para que o movimento seja ainda mais conhecido e reconhecido nacionalmente. A Campanha Nacional do Cooperativismo será reforçada, com materiais do movimento SomosCoop e novas temporadas da websérie SomosCoop na Estrada. O Sistema OCB fará sua entrada na rede social TikTok, com inserção de conteúdos informativos e voltados especialmente para o público jovem. O podcast Podcooperar também terá continuidade, como forma de apoiar e divulgar histórias do cooperativismo e seus cooperados. Durante todo o ano, a entidade fará, ainda, a gestão da imagem e reputação do coop com assessoria de imprensa, apoio institucional, gestão de crise e pesquisa de reputação institucional.

Inovar o Coop

Para promover a inovação no cooperativismo, o Sistema OCB planeja a aplicação do Diagnóstico de Inovação em cooperativas, com o apoio do GT InovaCoop e uma 2ª edição da Pesquisa de Inovação no Coop. Um novo game sobre o coop para ser divulgado junto a sociedade também está previsto no planejamento da entidade nacional. A Gestão do InovaCoop irá lançar novos cursos na modalidade à distância (EAD), e-books, ferramentas, conteúdos de blog e disponibilizar banco de cases. A capacitação dos agentes de inovação das OCEs é mais uma previsão para o próximo ano.

Planejar o Coop

Para propagar o cooperativismo, o 15º Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC) agendado para o mês de maio, promete apresentar resultados positivos e significativos que consolidam ainda mais a força do movimento.

O Sistema OCB também irá debater e priorizar as diretrizes para o cooperativismo nos próximos anos. De acordo com o presidente Márcio, o congresso é o caminho para a construção de estratégias futuras, táticas e ações que precisam, obrigatoriamente, surgir a partir do coletivo. O evento será realizado entre os dias 13 e 17 de maio de 2024, em Brasília e deve contar com a participação de mais 3 mil lideranças do movimento em todo o Brasil. Estudo realizado em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) sobre os impactos econômicos e sociais do coop de crédito, em fase de conclusão, será divulgado para endossar o efeito benéfico que o segmento tem na sociedade.

Também será publicado o Manual de Governança revisado, com o intuito de aprimorar a estrutura sistêmica de coleta e tratamento dos dados, com melhorias contínuas para o SouCoop.

Coop de plataforma é tema de conferência na Índia

O Sistema OCB esteve presente na 10ª Conferência do Consórcio do Cooperativismo de Plataforma, realizada em Trivandrum, na Índia, entre os dias 30 de novembro e 2 de dezembro. O evento reuniu empreendedores de 15 países, representantes de cooperativas, de organizações não governamentais e de universidades. O tema central da convenção foi Raízes da resiliência: construindo coops de plataforma para economias locais sustentáveis e feministas.

Guilherme Costa, gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação do Sistema OCB, participou de  dois painéis durante a conferência. O primeiro, Justiça econômica possibilitada pela tecnologia, aconteceu na sexta-feira (1º). Nele, o gerente abordou o papel transformador da tecnologia na aplicação dos princípios cooperativistas em novos negócios inovadores. Já o segundo, realizado no sábado (2), tratou sobre A condução das políticas públicas para uma equidade digital. Guilherme falou sobre a participação política e a construção colaborativa de políticas públicas que podem ampliar o acesso à tecnologia para as cooperativas.

Ele ressaltou a importância do evento como um espaço significativo para o intercâmbio de ideias entre representantes de cooperativas de plataforma, pesquisadores e diversos atores envolvidos. "As discussões realizadas certamente contribuem para que o Sistema OCB aborde os desafios no cenário nacional de forma mais abrangente. Nossa presença reforçou o compromisso com iniciativas globais que impulsionam o cooperativismo como um modelo econômico mais resiliente e inclusivo”, afirmou.

Trebor Scholz, pesquisador, professor e fundador do Consórcio, afirmou que a conferência teve o intuito de proporcionar uma reflexão e novas perspectivas para um futuro mais digital, inclusivo e sustentável. "O evento explorou novas abordagens para trabalhar de maneira cooperativa, aprender e desaprender, promovendo uma mudança institucional profunda".

Ao término do encontro, foi divulgada a Declaração de Trivandrum para um novo ecossistema de inovação e dos nossos futuros digitais coletivos, que lista temas prioritários a serem abordados pelos diversos atores para criar um ambiente de empreendedorismo coletivo digital mais justo e inclusivo.

Sicredi Planalto Central visita a Casa do Cooperativismo

Na quarta-feira (29), o Projeto Portas Abertas recebeu o Sicredi Planalto Central na sede do Sistema OCB para criar vínculos com as cooperativas, as Organizações Estaduais e apresentar as atividades desenvolvidas pela unidade nacional. O evento proporcionou momentos de intercâmbio, seguida por apresentações da gerente de Relações Institucionais, Clara Maffia, e do coordenador do Ramo Crédito, Thiago Borba.

Clara explicou como funciona a atuação de representação do Sistema OCB junto aos Três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) em prol da defesa dos interesses do cooperativismo, com a realização do mapeamento de projetos de lei, normativos e conselhos, elaboração de pareceres, atuação estratégica com parceiros e parlamentares da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).

Ela lembrou ainda que o trabalho tem como objetivo discutir e propor melhorias no ambiente normativo, além de aprimorar questões relacionadas à estrutura e governança das cooperativas. "O Sistema OCB desempenha um papel fundamental na defesa dos interesses cooperativistas, promove um ambiente regulatório mais favorável e contribui para o fortalecimento do cooperativismo no Brasil",  afirmou.

Thiago, por sua vez destacou a atuação voltada para o Ramo Crédito e quais são as expectativas para o cooperativismo no futuro, bem como as possibilidades de ampliação de mercados. Além disso, salientou que o consumidor é um cliente e também um possível cooperado. Ele contou sobre o trabalho de fortalecimento do movimento cooperativista financeiro como construção de relacionamentos sólidos e duradouro. 

 

COP 28: cooperativismo atua na manutenção da floresta em pé

“Sem envolvimento e participação ativa das comunidades não há desenvolvimento social, ambiental e econômico. E esse envolvimento e participação ativa tem sinergia com os princípios cooperativistas”. A afirmação da analista de Sustentabilidade do Sistema OCB, Laís Nara Castro, foi feita nesta terça-feira (5) durante participação no painel Proteção, Promoção e Participação de Povos e Comunidades Tradicionais na construção da agenda climática global, realizado no Pavilhão Brasil da 28ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas, a COP 28.      

Coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, o painel  discutiu como a participação livre, plena e informada dessas comunidades pode apoiar a construção de protocolos e iniciativas que favoreçam seus modos de vida e compensem os impactos da mudança do clima sobre seus territórios. Edel Moraes, secretária nacional de Povos e Comunidades Tradicionais (SNPCT), destacou como fundamental garantir voz a esses segmentos da sociedade nas instâncias em que as políticas climáticas são debatidas em nível global.

Nesse sentido, Laís salientou que faz parte do DNA cooperativista a participação democrática, a formação, a informação e o interesse pelas comunidades. “Esses princípios geram fortalecimento da cooperação, renda e qualidade de vida aos cooperados. São também, características que permitem a manutenção da floresta em pé, principalmente quando falamos das comunidades tradicionais porque geram valor, garantem proteção contra o desmatamento e promovem o fortalecimento da resiliência na proteção do clima nesses territórios”

Segundo a analista, as organizações sociais são atores-chave na preservação da floresta e no combate às mudanças climáticas e o cooperativismo desempenha papel fundamental nesse contexto. “Fazemos negócios tendo como foco o bem-estar dos cooperados, a sustentabilidade da atividade desenvolvida e a preocupação com as pessoas e o meio ambiente. O cooperativismo gera renda para a população, preserva a cultura dessas comunidades e garante a proteção das florestas, que são seus principais ativos econômicos”, afirmou.

Como exemplos, Laís citou os cases da Cooperativa Central de Comercialização Extrativista do Acre (Cooperacre) e da Turiarte. A Cooperacre desenvolve produção florestal sustentável e modernização da cadeia produtiva da castanha-do-brasil, com presença em 18 municípios do estado do Acre. São mais de 2,5 mil famílias cooperadas reunidas em 12 cooperativas singulares e 25 associações que atuam na proteção ao meio ambiente, asseguram a continuidade da produção local e o progresso ecônomico sustentável. “A Cooperacre atua  ainda na capacitação de seus cooperados em temas como gestão cooperativa, boas práticas de manejo florestal e beneficiamento da castanha-dobBrasil, certificação orgânica, educação ambiental e de gênero”, explicou.

A Turiarte, por sua vez, trabalha na manutenção da floresta em pé, geração de renda, fortalecimento de comunidades e difusão da cultura, da arte e de belezas naturais de forma sustentável a partir de cooperativas de turismo e artesanato. “Ela foi fundada por membros da comunidade na Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns e do Projeto de Assentamento Agroextrativista Lago Grande, no município de Santarém, ambos no estado do Pará e desempenha um papel muito importante ao promover a melhoria da qualidade de vida das comunidades da floresta, desenvolver o turismo de base comunitária e promover o artesanato confeccionado pelas mulheres, como a palha de tucumã”, completou Laís.

              Além da analista, o painel contou também com a participação de Júlio Barbosa de Aquino, presidente do Conselho Nacional das Populações Extrativistas; Hindou Oumar Ibrahim, co-presidente do Fórum Internacional de Povos Indígenas sobre Mudanças do Clima (IPFCC); e Jana Bischler, diretora de Proteção Social e Mudanças Climáticas da Ortanização Internacional do Trabalho (OIT). A mediação foi feita por Raimunda Nonata Monteiro, secretaria-adjunta do CDESS, e por Edel Moraes. 

              Confira o painel completo aqui.

COP 28 mostra papel transformador das cooperativas de crédito

O cooperativismo de crédito brasileiro é visto como um dos principais motores na construção de um sistema financeiro responsável e sustentável. São mais de 15,5 milhões de associados e mais de 700 cooperativas no país. Com esses números, é possível gerar inclusão financeira, financiamento de projetos sustentáveis e desenvolvimento das comunidades. O setor soma R$ 656 bilhões em ativos, conforme dados do Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2023.

Esse crescimento acompanha um compromisso sólido com iniciativas ESG e ações que abarcam a promoção de finanças verdes, como a emissão de títulos sustentáveis e investimentos significativos para projetos que visam a preservação ambiental. O Ramo Crédito se destaca, ainda, em áreas como o financiamento de projetos com foco social e econômico e o apoio à economia circular. Além disso, possui papel essencial na promoção da agricultura familiar, o que gera recursos para modernização e sustentabilidade das propriedades rurais desse grupo de produtores.

O segmento será apresentado durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP 28, sábado (9), no painel Cooperativas: aliadas da sustentabilidade ambiental e segurança alimentar, coordenado pelo Sistema OCB. Para Ênio Meinen, diretor de Coordenação Sistêmica e Relações Institucionais do Sicoob, a conferência em Dubai é um palco apropriado para que o empenho e o comprometimento do setor sejam reforçados. "É uma motivação para o nosso movimento falar sobre o que fazemos rumo à construção efetiva de um mundo melhor", disse.

Ele acredita que a apresentação será uma oportunidade para que as cooperativas financeiras mostrem os resultados alcançados pelo setor em prol de uma sociedade mais sustentável. "O cooperativismo de crédito tem compromissos assumidos com entidades nacionais e globais que contam com ações e propósitos concretos, como medidas associadas à transição climática e que contribuem para melhorar o cenário de adversidade que o mundo assiste hoje", acrescentou.

Para Thiago Borba, coordenador do Ramo Crédito do Sistema OCB, a oportunidade de destacar as ações desenvolvidas pelas cooperativas do segmento em um evento global como a COP 28, “representa um marco para o sistema cooperativista de crédito brasileiro, que têm demonstrado compromisso com o crescimento sustentável do setor em consonância com os princípios cooperativistas”.

Os exemplos de participação democrática, inclusão financeira e desenvolvimento socioeconômico e sustentável das comunidades onde as cooperativas de crédito atuam se espalham por todo o país. O Sistema Sicredi, com mais de 7 milhões de cooperados, se destaca como pioneiro no desenvolvimento das finanças verdes no país. Em 2022, emitiu a primeira Letra Financeira Pública Sustentável do Brasil, captando R$ 780 bi para financiar projetos alinhados à sustentabilidade.

O Sicoob Credip e os produtores de café de Rondônia, por sua vez, são um reflexo de como o cooperativismo de crédito investe no desenvolvimento de um campo mais produtivo, socialmente justo e ecologicamente sustentável. Em colaboração com parceiros como o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a cooperativa investiu em ciência para revitalizar a cafeicultura local com a construção de uma base genética única que deu origem a cafés especiais.

Já a Cresol Minas Gerais, preocupada com a preservação ambiental, lidera o Projeto de Recuperação e Revitalização de Nascentes na zona rural do município de Espera Feliz, que beneficia mais de cem famílias. Enquanto isso, a Sicredi Grandes Lagos, do Paraná, se concentra na proteção de recursos hídricos e ecossistemas marítimos, com projetos como o Proteção de Fontes, com 17 ações que contemplam diversas cidades do estado, e o Pé na Areia, focado na limpeza das praias e conscientização sobre os impactos negativos da poluição.

O projeto Batalhão do Bem, desenvolvido pela Unicred Ponto Capital (RS), utiliza resíduos têxteis para promover a economia circular, a geração de renda e a preservação ambiental.  O Sistema Cresol, fortemente ligado ao agronegócio e ao empreendedorismo, investe nas novas gerações, por meio do Projeto Juventude Conectada, para engajar os jovens em uma jornada de aprendizagem sobre cooperativismo, finanças e profissionalização. A iniciativa já acumula quatro edições e, até o momento, atendeu mais de 1,2 mil jovens de 14 estados.

Saiba mais sobre as ações sustentáveis coordenadas pelas cooperativas de crédito no especial sobre a COP 28 do site Cooperação Ambiental.

 

Geração de energia Limpa será destaque da Frimesa na COP 28

A Frimesa é uma cooperativa referência em sustentabilidade quando se trata da adoção de estratégias voltadas para a produção de energia limpa. A busca de soluções sustentáveis e inovadoras, que deixam evidente seu compromisso com a produção agropecuária verde e eficiente, será um dos destaques do painel Cooperativas: aliadas da sustentabilidade ambiental e segurança alimentar, coordenado pelo Sistema OCB, a ser realizado no sábado (09), durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP 28. Localizada na região Oeste do Paraná, em Medianeira, a coop é reconhecida como uma das principais do setor agropecuário brasileiro. É líder em sustentabilidade e está comprometida com a redução do seu impacto ambiental no mundo.

Para Marcelo Cerino, superintendente de Logística Integrada da cooperativa, a apresentação será uma coroação para a estratégia que estabeleceu como prioridade as questões de sustentabilidade nas ações e projetos da Frimesa. "Vamos mostrar um setor muito importante para a economia, a agroindústria. Iremos detalhar como as nossas atividades são importantes e contribuem com a sustentabilidade. Queremos mudar a visão do mundo sobre o agronegócio, apresentando operações sustentáveis, sem conivência com o desmatamento e produção equilbrada", afirmou.

Um dos pilares da estratégia ESG adotada pela Frimesa é a diversificação da matriz energética. Essa abordagem visa reduzir o consumo de combustíveis fósseis, promover a autogeração de energia renovável e impulsionar a busca por uma matriz energética mais limpa e sustentável. De acordo com Marcelo, com investimento em biodigestores, é possível promover a produção de biogás, biometano e CO². “Esses equipamentos geram energia térmica que substituem o uso de gás liquefeito de petróleo (GLP) e reduzem as emissões de gases poluentes”.

A cooperativa está, inclusive, construindo uma nova infraestrutura de biodigestores em Assis Chateaubriand, também no estado do Paraná, projetada para gerar 5.850 Nm³/dia de biometano e que irá funcionar a partir de 2024. A iniciativa tem o objetivo de neutralizar as emissões de gases do efeito estufa oriundas das operações industriais até 2040, com contribuição para a circularidade dos resíduos, reaproveitamento energético e produção de biofertilizante.

Com uma equipe estratégica dedicada a analisar oportunidades de ampliação de projetos em energias renováveis, a Frimesa também adota inovações alinhadas às metas ESG. Além dos biodigestores, a coop investiu em energia solar e instalou uma usina na unidade frigorífica de Assis Chateaubriand, que custou R$ 400 mil e gera uma economia anual estimada em R$ 70 mil. Além disso, futuras fases do projeto incluem a expansão dos painéis para atender a 20% do consumo da unidade.

Para Marco Morato, coordenador de Meio Ambiente do Sistema OCB,  a cooperativa traçou um caminho certeiro para os próximos anos. "A Frimesa possui uma agenda que projeta o alcance da neutralidade de carbono em uma prazo de 17 anos. Essa rota inclui a construção de estratégias ESG e de sustentabilidade muito bem planejadas e com resultados que vão impactar positivamente tanto os seus negócios, como a comunidade e o meio ambiente local onde a cooperativa está inserida, contribuindo com o protagonismo sustentável do Brasil”, afirmou.

Saiba mais sobre as ações sustentáveis da Frimesa no especial sobre a COP 28 do site Cooperação Ambiental

Cooperacre é referência na promoção de economia de baixo carbono

A promoção de uma economia de baixo carbono aliada à inclusão social são os principais focos da estratégia de negócios da Cooperativa Central de Comercialização Extrativista no Acre, a Cooperacre. Sua atuação pioneira na valorização da floresta amazônica e na promoção de uma bioeconomia sustentável será destacada no painel Cooperativas: aliadas da sustentabilidade ambiental e segurança alimentar, neste sábado (9), durante a 28ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas, a COP 28, em Dubai, nos Emirados Árabes. Coordenado pelo Sistema OCB, o painel apresentará cases de sucesso do cooperativismo no desenvolvimento de atividades que aliam produtividade e preservação ambiental.

 Marco Morato, coordenador de Meio Ambiente do Sistema OCB, ressalta que a Cooperacre é referência em organização social e cooperação. “A bioeconomia que eles promovem gera emprego e renda para as famílias envolvidas e permite o desenvolvimento de uma atividade extrativista que mantém a floresta em pé. É um exemplo significativo de como é possível gerar um negócio rentável, respeitando o meio ambiente. O sucesso da cooperativa é tão pujante que, atualmente, ela já exporta seus produtos para nove países”.

Os detalhes sobre as atividades desenvolvidas pela Cooperacre serão apresentados por Sebastião Nascimento de Aquino, membro do conselho da cooperativa. Ele falará falar sobre a compra de produtos extrativistas da floresta nativa, sobre o sistema agroflorestal adotado, sua diversidade e os processos de plantio. "Vamos reforçar o trabalho da cooperativa como um agente que contribui para o desenvolvimento da nossa comunidade e que respeita o meio ambiente", disse.

Sobre as expectativas em torno da COP 28, Sebastião afirma serem de impacto positivo para o fortalecimento das atividades desenvolvidas. "Esperamos que nosso país se comprometa, junto com os demais países, com a causa amazônica. Que possam apoiar as nossas cooperativas, associações e demais instituições para trabalhar de forma sustentável".

 

  

União

Fundada em 2001, a Cooperacre surgiu da necessidade de unir cooperativas extrativistas do estado do Acre em busca de melhores oportunidades e negócios para os produtos da floresta. Atualmente, a cooperativa é responsável pela maior produção de castanha-do-Brasil beneficiada do país e quer se tornar a maior do mundo. Sua atuação se estende por 18 municípios e reúne mais de 2,5 mil famílias cooperadas, 12 cooperativas singulares e 25 associações. Com 87% das florestas preservadas, a cooperativa garante um ambiente propício para o desenvolvimento econômico sustentável e contribui para a melhoria da vida das comunidades da região.

A cooperativa é parceira do Fundo da Amazônia, criado pelo governo federal, e apoia projetos de gestão de florestas públicas, manejo florestal sustentável, monitoramento e combate ao desmatamento O projeto Fortalecendo a Economia de Base Florestal Sustentável, concluído em 2019, recebeu investimentos do fundo e beneficiou pequenos produtores rurais e extrativistas na otimização da logística de armazenamento e transporte de frutas; melhoria do beneficiamento da castanha-do-Brasil; agregação de valor e diversificação de produtos; aprimoramento das estratégias de comercialização; e capacitação da rede de filiados em gestão cooperativa.

A Cooperacre também investe em tecnologia e inovação para garantir a qualidade e segurança de seus produtos, com uma abordagem que tem contribuído para a expansão dos mercados nacionais e internacionais, fortalecendo sua posição como referência na produção sustentável. Com três armazéns, três indústrias de beneficiamento e galpões comunitários estrategicamente distribuídos, a cooperativa é destaque na produção orgânica e livre de toxinas, o que aumenta a credibilidade de seus produtos e atrai a atenção de grandes indústrias alimentícias globais.

Saiba mais sobre o case Cooperacre no especial sobre a COP 28 do site Cooperação Ambiental

Importância da representação é reforçada em evento da ACI Américas

A superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, participou nessa quinta-feira (30) de painel com o tema Advocacia e políticas públicas para o impacto cooperativo na economia real, realizado durante a XXIII Conferência Regional de Cooperativas das Américas. O evento, promovido pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI-Américas), abordou as perspectivas econômicas, sociais e ambientais do futuro do movimento na região e procurou ser uma expressão coletiva das ações desenvolvidas pelas cooperativas como vetores de desenvolvimento e crescimento sustentável. A deputada Geovânia de Sá (GO), também participou do painel.

Tania falou sobre a atividade de representação que o Sistema OCB faz junto os Três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) no Brasil. Ela explicou a importância desse trabalho para prover atores chaves, como deputados, senadores e dirigentes do governo, de informações relevantes e que contribuem para que o cooperativismo seja mais conhecido e reconhecido no país. “Temos a missão de propagar a força do nosso movimento e mostrar que as cooperativas são aliadas do desenvolvimento social e econômico. Geramos renda para mais de 20 milhões de cooperados e emprego para aproximadamente 500 mil pessoas atualmente”, descreveu.

Segundo a superintedente, para os agentes políticos que atuam na tomada de decisões públicas, é fundamental receber informação de forma sistêmica para que o processo ocorra de forma transparente e positiva. “Oferecemos conteúdo, inteligência e outras formas de contribuição de forma unificada, garantindo assim, inclusive, maior escala para os nossos pleitos. Cuidamos para que as pautas necessárias para aprimorar nossas atividades sejam aprovadas e trabalhamos também para a rejeição daquelas que possam trazer algum tipo de prejuízo ao modelo de negócios cooperativo”, acrescentou.

Apenas em 2023, de acordo com dados do Sistema OCB apresentados por Tania, 308 reuniões foram realizadas com dirigentes do governo federal, uma média de 1,3 por dia. No Legislativo, 4,7 mil propostas passam por monitoramento constante e 546 sessões deliberativas foram acompanhadas até o momento. “Nesse processo, conseguimos rechaçar 123 projetos que possuiam cunho negativo para o movimento”, explicou. Já no Judiciário, são 43 ações de inconstitucionalidade e 816 recursos em andamento que merecem atenção especial. É um trabalho incansável e primordial para acançarmos nossos objetivos”, concluiu.

A apresentação da deputada Geovânia de Sá mostrou como funciona a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), formada por 325 parlamentares (285 deputados federais e 40 senadores). Coordenadora do Ramo Consumo no colegiado, ela reforçou as ações desenvolvidas em prol do cooperativismo no Congresso Nacional. “Somos a terceira maior frente, com a adesão de mais de 50% dos parlamentares das duas casas legislativas, ou seja, da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Com o apoio do Sistema OCB, atuamos tanto nos debates das comissões temáticas como nas votações em Plenário, defendendo as demandas do cooperativismo”, afirmou.

A deputada lembrou que os parlamentares da frente também apresentam projetos de lei e coordenam outras ações necessárias para a implementação de políticas públicas que contribuam para o fortalecimento do modelo de negócios. “Temos muito respeito pelo cooperativismo como agente de transformação social e econômica tanto no campo como nas cidades. Trabalhamos para ver o movimento crescer ainda mais”, completou.

O painel contou ainda com a participação de Martín Fernández Aicorbe, presidente da Inacoop no Uruguai e coordenador da Rede de Órgãos de Promoção do Cooperativismo; Cynthia Giagnocavo, presidente do Comitê de Pesquisa da ACI; Juan Moreno, membro da Comissão de Agricultura, Pecuária e Pesca do Parlamento uruguaio; Ignacio Moncayo, membro da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO); Jimi Richardson, chefe de Programas da ACI; e Ricardo López, secretário da Cooperativas das Américas.

Sobre a conferência

A XXIII Conferência Regional de Cooperativas das Américas foi realizada em Honduras nos dias 29 e 30 de agosto e contou com a presença dos membros do Conselho de Administração das Cooperativas das Américas, dos conselhos de administração dos comitês e redes, as delegações de El Salvador e Guatemala, representantes do movimento cooperativo dos países das Américas e convidados internacionais. O tema geral do evento este ano foi EconoMia: Perspectivas econômicas, sociais e ambientais para o futuro do cooperativismo nas Américas. Foram realizados dez painéis que integraram mais de 60 palestrantes.

Imagem de pessoas em frente a sede

Comitiva de Cabo Verde conhece o Sicoob Credichapada

O Sicoob Credichapada, com sede em Chapada Gaúcha (MG), recebeu na última semana uma comitiva com representantes do Sistema OCB, Banco Central do Brasil (BCB), Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCOOP) e Banco Central de Cabo Verde. A visita teve como intuito apresentar as boas práticas do cooperativismo de crédito brasileiro aos membros do país africano e  proporcionou momentos de diálogo, troca de experiências e fortalecimento de laços entre os presentes.

A trajetória do Sicoob Credichapada é marcada pelo empreendedorismo e pela determinação de um grupo de empresários e produtores rurais. Criada em 2011, com intensa mobilização e esforços para superar desafios logísticos em uma região distante de serviços financeiros, a cooperativa cresceu e expandiu sua atuação para municípios vizinhos e se tornou referência no cooperativismo de crédito.

O presidente da instituição, Marcos Aurélio Maier, expressou sua alegria em receber a comitiva e destacou o compromisso da cooperativa com a construção de um modelo sustentável. "É importante contribuir para o fortalecimento das cooperativas de crédito para além das fronteiras nacionais. A visita reforçou nossa crença na força desse modelo de negócios em que o equilíbrio econômico e social buscam resultados em conjunto com as pessoas e não através delas", disse.

 João Luiz Faustino, representante do Banco Central do Brasil, enfatizou o papel social desempenhado pela unidade do Sicoob Credichapada. "A unidade promove sua função social e contribui com o desenvolvimento socioeconômico de seus cooperados, da comunidade  e da região", ressaltou.

O gerente de monitoramento e informações da FGCoop, Davi Oliveira, destacou a importância da capacitação de jovens no contexto cooperativista e salientou como a cooperativa dá suporte positivo à comunidade. "É importante ver como a capacitação de jovens por meio dos princípios do cooperativismo e a sustentabilidade da região fazem parte do desenvolvimento de toda a sociedade que gira em torno do Sicoob Credichapada" relatou.

Para a analista do Ramo Crédito do Sistema OCB, Feulga Reis, a visita promoveu uma percepção sobre como o cooperativismo é aplicado na prática. "Esse modelo de negócios impacta na vida das pessoas, muda realidades e promove prosperidade onde é aplicado".

Sistema OCB celebra meio século da OCB/AM

Na última sexta-feira (24), a Organização das Cooperativas Brasileiras do Amazonas (OCB/AM) celebrou seus 50 anos com um jantar de confraternização. O Sistema OCB foi representado com a presença da gerente geral do Sescoop, Karla Tadeu Duarte de Oliveira.

A OCB amazonense desempenha papel importante no desenvolvimento do cooperativismo do estado e contribui para a geração de empregos, o aumento de renda, o crescimento econômico e a prosperidade social. A atuação da entidade abarca desde a representação institucional e atuação sindical até a promoção de formações e educação profissional, monitoramento, gestão e desenvolvimento sustentável.

Para a gerente-geral do Sescoop, o cooperativismo do Amazonas se consolida como um modelo de negócio que atrai a população local principalmente nos setores de crédito, agropecuária, transporte e saúde. "Esses segmentos concentram a maior parte dos associados do estado. Isso é reflexo da confiança dos amazonenses no poder transformador e colaborativo das cooperativas" disse.

Durante o evento, Karla destacou a importância do cooperativismo como filosofia de vida socialmente responsável, capaz de levar desenvolvimento aonde quer que vá. "Hoje a celebração não evidencia apenas um marco temporal, mas de uma trajetória que sempre teve e continuará a ter as portas abertas para aqueles que desejam conhecer e implementar o  sistema cooperativista", declarou.

José Merched Chaar, presidente da OCB/AM, considerou que o caminho percorrido com desafios e conquistas refletem o empenho e a dedicação de todos os envolvidos no movimento cooperativista do Amazonas. Ele explicou que o compromisso da entidade será sempre impulsionar a prosperidade, o desenvolvimento socioeconômico e a sustentabilidade. "Nossas cooperativas são agentes de mudança, geram emprego e promovem o desenvolvimento das nossas comunidades. Contribuímos para a qualidade de vida dos nossos cooperados e suas famílias", concluiu

Logomarca do evento

Selo SomosCoop Excelência em Gestão reconhece jornada de boas práticas

Com a criação do Prêmio SomosCoop, o selo SomosCoop Excelência em Gestão se tornou um distintivo de honra para as cooperativas que buscam aprimorar suas práticas em governança e gestão. Desde que nasceu, o selo representa uma resposta às necessidades expressas pelo Sistema OCB e pelas Organizações Cooperativas Estaduais (OCEs) que participam ativamente do Comitê responsável pelo desenvolvimento do diagnóstico de Governança e Gestão.

A instituição do selo foi motivada pela busca de uma declaração visível e formalizada das ações efetivamente realizadas pelas cooperativas para aprimorar seus processos de governança e gestão, com vistas a melhoria das suas atividades e aumento da competitividade. Ele desempenha o papel de chancela e certifica que uma cooperativa atende aos padrões elevados que são estabelecidos pelos critérios de avaliação, embasados no Modelo de Excelência em Gestão (MEG).

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, acredita que uma das características mais notáveis da premiação é a versatilidade na comunicação. Para ele, as cooperativas premiadas possuem a liberdade de utilizar o selo em diversos contextos, desde materiais promocionais e websites, até relatórios anuais e eventos públicos. “Essa flexibilidade permite que a excelência em gestão seja destacada e reconhecida de maneira abrangente. Por isso, não é apenas uma marca, é um simbolismo de transparência, credibilidade e compromisso de uma cooperativa em implementar e evoluir as melhores práticas reconhecidas pelo mercado, com a finalidade de gerar confiança aos membros, parceiros e à comunidade em geral”, destaca.

Pamella de Lima, coordenadora de Negócios do Sistema OCB, explica que o selo funciona como uma apreciação e uma valorização para o nome das cooperativas que o recebem. “A  governança das cooperativas valoriza o selo como um reconhecimento do trabalho dos técnicos, das pessoas que fazem a cooperativa existir. É como uma recompensa pelo bom trabalho que está sendo feito”.

Ainda segundo Pamella, a existência contínua do Selo SomosCoop Excelência em Gestão reflete o compromisso do movimento cooperativista em evoluir e se adaptar ao processo de avaliação constante e a renovação periódica, o que garante a relevância e a representatividade das melhores práticas de gestão cooperativista. “Ele funciona como um testemunho da jornada empreendida pelas cooperativas para aprimorar suas práticas administrativas e, ao longo dos anos, se tornou um símbolo reconhecido de experiência e eficiência no setor. Essa busca pela excelência beneficia as cooperativas individualmente e contribui para o fortalecimento e o prestígio do cooperativismo como um todo”, complementa.

 

Foto de participantes sentados à mesa

Fórum das micro e pequenas empresas realiza nova reunião plenária

Nesta quarta-feira (29), o Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (Memp), em parceria com entidades representativas do setor, realizou a 2ª reunião ordinária e a 2ª plenária do Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (FPMPE). O colegiado congrega representantes do governo federal e de mais 80 entidades de representação de pequenos negócios.

Para o governo, o encontro representou um marco na discussão de políticas públicas com foco na efetiva implementação da Política Nacional das MPEs. Dentre os temas em destaque, foram abordados a desburocratização, a inovação tecnológica, o crédito e o  financiamento, todos com o intuito de fortalecer a economia nacional.

Também participaram do evento o presidente em exercício e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, o ministro Márcio França e o presidente da Comissão de Indústria, Comércio e Serviços (CICS) da Câmara, deputado Heitor Schuch (RS), que é, ainda, diretor da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).

Alckmin destacou que é imprescindível estimular e apoiar as micro e pequena empresas para impulsionar seu crescimento. "Os pequenos negócios funcionam como motores da economia. Estimular e apoiar o pequeno para que ele possa crescer é muito importante", disse. Ele enfatizou ainda a necessidade de simplificação e desburocratização do processos administrativos e o fomento à digitalização dos negócios irá fortalecer o setor e impulsionar o empreendedorismo no país.

 

O ministro Márcio França defendeu a criação de um programa federal nos moldes do Desenrola – atualmente voltado a renegociação de dívidas das pessoas físicas — também para micro e pequenas empresas, e também uma mudança no teto do MEI para permitir, por meio de uma “rampa de transição”, que empreendedores que ampliarem seu faturamento possam se manter no regime, com faixas de imposto proporcionais.

Eduardo Queiroz, coordenador de Relações Governamentais do Sistema OCB, representante do cooperativismo no fórum, ressaltou os resultados recentes do fórum. “Por meio do nosso trabalho, buscamos garantir que as cooperativas de pequeno porte e os pequenos negócios tenham um terreno fértil para prosperar, contribuindo para uma economia mais inclusiva e diversificada. Estamos comprometidos em trabalhar com os diversos atores envolvidos para assegurar que os pequenos negócios contribuam cada vez mais com o progresso econômico e social do nosso país e as cooperativas fazem parte desta estratégia”.

O Sistema OCB atua no fórum no Comitê da Política Nacional de Apoio e Desenvolvimento das MPEs e no Comitê Temático de Racionalização Legal e Burocrática, com foco no desenvolvimento de diretrizes e ações que contribuam para fomentar os pequenos negócios no país. Além disso, a entidade busca o reconhecimento de ações que visem o apoio e o incentivo ao cooperativismo e a outras formas de associativismo como meios para o ganho de escala e de inclusão produtiva aos pequenos negócios.

Fotografia de pessoas do Sistema OCB na reunião

Cooperativas de crédito se reúnem com a Sudene

O sistema OCB promoveu nesta terça-feira (28), uma reunião entre representantes do cooperativismo de crédito que atuam no Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FNDE), e especialistas da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), em sua sede em Recife.

O intuito do encontro foi discutir as possíveis parcerias entre as  organizações. O Sistema OCB foi representado pela gerente de Relações Institucionais, Clara Maffia, pela analista Feulga Reis. O presidente da OCB Pernambuco, Malaquias Ancelmo de Oliveira também participou.

 Clara apresentou os dados do cooperativismo de crédito no país e destacou as principais conquistas e oportunidades de crescimento do ramo. "Um dos diferenciais das cooperativas é planejar os investimentos junto com o cooperado. Tanto no agro, como no urbano, as cooperativas se destacam também pelo olhar para os pequenos negócios", disse.

Cláudia Silva, coordenadora de Fundos da Sudene, e Artur Cedycias, coordenador de área da entidade, recebeberam a comitiva e informaram que as sugestões propostas serão minuciosamente analisadas para consolidar um  caminho efetivo de futuras parcerias estratégicas.

Pelos sistemas cooperativos, participaram da reunião, Luciano Ribeiro, Luiz Edson Feltrim e Raphael Silva de Santana (Sicoob); Mariana Zaniol e Silas Souza (Sicredi); e Eloibiso Schadeck (Cresol).

CFT aprova incentivos fiscais para catadores

O parecer do deputado Thiago de Joaldo (SE), membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), para o Projeto de Lei 1.800/21 foi aprovado pela Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (29). A proposta garante incidência zero do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre as atividades de reciclagem, e faz parte da pauta prioritária do Sistema OCB, estabelecida na Agenda Institucional do Cooperativismo. O projeto segue agora para análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC).

Para Thiago de Joaldo, o impacto positivo da medida é inquestionável. “A indústria de reciclagem exerce papel fundamental para o alcance dos objetivos da Política Nacional de Resíduos Sólidos [Lei 12.305/2010], sobretudo por propiciar a destinação adequada dos materiais. Os instrumentos e diretrizes previstos almejam a melhoria da qualidade de vida e de trabalho dos catadores de materiais recicláveis, proporcionando a sua emancipação enquanto seres de direito e dignidade. É inquestionável o impacto ambiental positivo decorrente do exercício dessa atividade e a utilização de mecanismos que possam salvaguardar esse modelo de negócio”, declarou.

“O retorno dos incentivos fiscais aos catadores e catadoras de resíduos é uma medida justa e muito importante para esses profissionais. Os impactos positivos do reaproveitamento de resíduos sólidos e da destinação correta dos orgânicos já são conhecidos e reconhecidos. O que poucos sabem é que muitos destes agentes de reciclagem recebem menos de um salário mínimo mensal e acabam tirando do próprio bolso os recursos para transportes, gastos com água, luz, entre outros”, afirmou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, ao comemorar o resultado da votação na CFT.

O projeto foi apresentado pelo deputado Domingos Sávio (MG), coordenador do Ramo Crédito na Frencoop. O deputado Evair Vieira de Melo (ES), secretário-geral do colegiado, aprimorou o texto em seu relatório substitutivo na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CMADS).  A proposição foi motivada a partir de decisões que envolvem a chamada Lei do Bem (11.196/05) que garantiu, em dois dispositivos (Artigo 47 e 48), os incentivos aos catadores de materiais recicláveis. Entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), no entanto, declarou a inconstitucionalidade dos artigos.

Desde então, o Sistema OCB vem atuando para reverter a decisão e garantir a isenção de pagamento dos tributos. Estudo elaborado pela entidade verificou que, antes da suspensão, os catadores pagavam uma média de R$ 48 em tributos mensais e, após, o valor supera os R$ 200. “Esse aumento impacta diretamente a renda dos catadores”, explicou o analista técnico Alex Macedo. Atualmente, o sistema congrega 97 cooperativas que reúnem mais de 4 mil catadores do segmento. Elas atuam, principalmente, nos recicláveis secos recuperados de papel e papelão, plásticos, metais e vidros.

Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

Imagem de funcionários do Sicoob no auditório do Sistema OCB

Portas Abertas recebe Sicoob Credi-Rural de Rio Verde

O projeto Portas Abertas é uma iniciativa do Sistema OCB que busca estreitar laços entre as cooperativas, as Organizações Estaduais e as atividades desenvolvidas pela unidade nacional. Nesta terça-feira (28), os cooperados do Sicoob Credi-Rural de Rio Verde (GO)  foram recebidos em Brasília, pela Casa do Cooperativismo, para participar de um café da manhã antecedido por palestra ministrada pela gerente-geral do Sistema OCB, Fabíola Nader Motta.

Fabíola falou sobre o futuro do cooperativismo e as tendências de consumo. "O consumidor é um cliente e também um futuro cooperado. Estamos vivendo uma era em que as pessoas buscam produtos e serviços com experiências significativas. Nesse contexto, precisamos enxergar a oportunidade de fortalecer ainda mais o nosso movimento, muito além de transações comerciais, mas com relacionamentos sólidos e duradouros", explicou.

Ester Profeta da Fonseca, integrante do comitê de mulheres Elas pelo Coop do Sicoob Credi-Rural de Rio Verde, declarou que a visita foi importante para entender melhor a importância do cooperativismo no país. "Conhecer a OCB é uma oportunidade para compreender a estrutura da nossa sede aqui na capital. Aprendemos muito sobre o sistema cooperativista e conseguimos ter uma noção maior do impacto desse modelo de negócio na vida de tantas pessoas", disse. 

Para Thiago Borges, cooperado do Sicoob Credi-Rural, a visita proporcionou experiências significativas e networking, além do conhecimento sobre iniciativas cooperativistas que são pouco difundidas no Brasil, mas com imensa importância para a sociedade. "A palestra esclareceu a atuação do Sistema OCB e de que forma ele representa o cooperativismo. Acredito que essa vivência é essencial para construirmos um cooperativismo mais sólido e voltado para o bem comum", ressaltou.