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03/12/2025
Sistema OCB prestigia lançamento de plano contra fraudes digitais
Tania Zanella representou o cooperativismo no anúncio da nova aliança de segurança financeira
O Sistema OCB marcou presença, nesta quarta-feira (3), no lançamento do Plano de Ação Conjunto para Combate a Fraudes Bancárias Digitais, realizado pelo governo federal em parceria com o setor financeiro fruto da Aliança Nacional de Combate a Fraude, da qual o Sistema OCB passa a compor. A superintendente da entidade, Tania Zanella, representou o cooperativismo no evento promovido pelo Ministério da Justiça, em Brasília.
A iniciativa foi apresentada pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, que destacou a dimensão global dos crimes digitais e a necessidade de atuação coordenada para enfrentá-los. Segundo ele, as fraudes bancárias deixaram de ser fenômenos locais. “O crime deixou de ser local ou nacional e passou a ser global”, afirmou. Lewandowski também comparou a complexidade do tema a desafios mundiais como aquecimento climático, crises econômicas e até o terrorismo.
O plano foi resultado do trabalho desenvolvido no âmbito da Aliança de Combate a Fraudes Digitais Bancárias, que reúne órgãos públicos e instituições financeiras para fortalecer ações de prevenção, educação, detecção rápida e repressão, além da recuperação de ativos. Participam da articulação Ministério da Justiça, Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), Banco Central, Receita Federal, Polícia Federal e outras entidades governamentais. Do lado privado, integram a aliança associações representativas do setor financeiro, instituições de pagamento, empresas de tecnologia e organizações de crédito, incluindo a CNF, a Febraban, Zetta e a OCB.
A superintendente Tania Zanella destacou a importância da participação das cooperativas de crédito em agendas de segurança financeira. “A segurança digital depende também de informação, preparo e proximidade com as pessoas. As cooperativas têm um papel estratégico na conscientização dos cidadãos e seguem comprometidas em apoiar ações que ampliem a prevenção e reduzam a vulnerabilidade dos usuários”, afirmou.
Entre as ações previstas estão o aprimoramento dos processos de prevenção a golpes, a intensificação do combate e da repressão a crimes digitais, o compartilhamento qualificado de dados, a capacitação de agentes públicos e privados, o atendimento às vítimas e campanhas de conscientização para a população.
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03/12/2025
Geração C e Elas pelo Coop encerram 2025 com balanço e novas metas
Últimas reuniões do ano destacam avanços, formaturas, integração e diretrizes para 2026
O Sistema OCB realizou, nesta quinta-feira (27), as últimas reuniões ordinárias de 2025 dos comitês Geração C e Elas pelo Coop, marcando o encerramento de um ano de expansão, fortalecimento institucional e renovação do engajamento de jovens e mulheres no cooperativismo brasileiro. Os encontros, que contaram com a participação de representantes de diversas organizações estaduais, compartilharam resultados, experiências e perspectivas para 2026.
Geração C: crescimento e novas representações
O Geração C abriu os trabalhos com as boas-vindas aos participantes e a chegada de novos integrantes. A coordenação apresentou uma atualização dos números que marcaram o avanço do comitê ao longo do ano: 19 unidades federativas representadas e 12 comitês estaduais instituídos, resultado de um movimento crescente de organização da juventude cooperativista em diferentes regiões do país.
A reunião também registrou as participações recentes do comitê em agendas nacionais, como o Encontro de Comitês na Bahia, o CoopsParty em Goiás, o encontro do Paraná e as ações realizadas no Amazonas, além da presença da juventude cooperativista na COP30 O grupo celebrou ainda a formatura dos integrantes que concluíram as trilhas de capacitação da CapacitaCoop.
A coordenação apresentou a agenda de reuniões ordinárias para 2026 e adiantou pontos do Plano de Trabalho, que será finalizado com foco no fortalecimento da cultura cooperativista. A reunião também destacou o papel do comitê na difusão de materiais orientadores, como regimento interno, manual de constituição de comitês e manual de identidade visual, essenciais para apoiar cooperativas na formação de núcleos e novos grupos jovens.
Elas pelo Coop: integrações, formatura e ações dos comitês estaduais
O comitê Elas pelo Coop, por sua vez, reuniu suas integrantes para uma pauta marcada por integração, compartilhamento de práticas e reconhecimento. A abertura foi seguida de um momento de acolhimento às novas participantes e da apresentação dos direitos e deveres do grupo, reforçando o compromisso com a atuação colaborativa.
O comitê celebrou a formatura das integrantes concluintes da trilha de capacitação Liderança Feminina e apresentou o mapa atualizado dos comitês estaduais. Representantes do Tocantins e de Alagoas compartilharam suas experiências e ações locais, contribuindo para a troca de aprendizados entre os estados. A programação incluiu ainda uma conversa sobre liderança com foco no desenvolvimento pessoal e coletivo.
Foco no futuro
Para 2026, os comitês seguirão contribuindo diretamente para o plano nacional do Sistema OCB, com foco na expansão da representação nos estados, promoção da formação continuada, estímulo à intercooperação e engajamento ativo nas agendas estratégicas do cooperativismo.
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02/12/2025
Sistema OCB reforça defesa do leite em audiência com Alckmin no MDIC
Reunião restabelece método tradicional da defesa comercial do leite e reafirma o leite in natura como produto similar na investigação antidumping
O Sistema OCB participou, nesta terça-feira (2), de audiência no Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) que marcou um avanço importante para a defesa comercial do setor leiteiro. Representado pela superintendente Tania Zanella, o cooperativismo integrou as discussões que resultaram na reconsideração da Circular SECEX nº 62/2025 e na retomada do entendimento técnico historicamente adotado pelo governo nas investigações antidumping do leite.
A reunião contou com a presença do vice-presidente Geraldo Alckmin; do ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira; do secretário-executivo do MDIC, Márcio Elias Rosa; de representantes do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa); de entidades do setor produtivo;e dos deputados Domingos Sávio (MG), Ana Paula Leão (MG), José Silva (MG) e Welter (PR). Durante o encontro, foi comunicada a decisão de atender ao pedido de reconsideração da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), para restabelecer critérios que vinham sendo aplicados há mais de duas décadas.
Para o Sistema OCB, a mudança é essencial para proteger a base produtiva, já que devolve ao processo o entendimento de que o produto similar é o leite in natura, e não apenas o leite em pó industrializado. Essa definição corrige uma divergência levantada na Circular SECEX nº 62/2025 e recoloca o produtor como parte integrante da indústria doméstica avaliada na investigação.
Com o realinhamento, o MDIC restaura a metodologia tradicional de defesa do setor, permitindo que os impactos das importações sejam analisados sobre o leite produzido nas propriedades, onde o dano econômico efetivamente se manifesta. A decisão também garante a continuidade da investigação de dumping e a reavaliação sobre a aplicação de direitos provisórios.
O Sistema OCB seguirá monitorando cada etapa da investigação e contribuindo tecnicamente para assegurar que os interesses dos produtores e das cooperativas estejam no centro das decisões. Conforme afirmou Tania, “a decisão do MDIC corrige uma distorção e reconhece o impacto real das importações sobre o leite in natura. Continuaremos contribuindo com dados e diálogo para fortalecer a cadeia leiteira”.
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02/12/2025
Sistema OCB integra visita da Aneel às cooperativas Certel e Certaja
Agenda técnica no RS reforça avanços do Sandbox Tarifário e aproximação institucional entre setores
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realizou nos dias 26 e 27/11, uma visita técnica com participação do Sistema OCB às cooperativas Certel e Certaja, no Rio Grande do Sul, para acompanhar o desenvolvimento do Sandbox Tarifário, iniciativa pioneira conduzida pela Agência com recursos do convênio firmado com o Sescoop Nacional.
A comitiva reuniu Otávio Henrique Galeazzi Franco, assessor do diretor Sandoval Feitosa Mosna (relator do processo), representantes da Superintendência de Gestão Tarifária e Regulação Econômica da Aneel e da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee). Também acompanharam a programação o superintendente da Infracoop, José Zordan, e representantes da Coprel, cooperativa que integra o projeto ao lado da Cerbranorte, Certaja e Certel.
Resultados e desafios
As cooperativas apresentaram o andamento das atividades, os primeiros resultados e os desafios identificados na execução do Sandbox Tarifário, que simula, em ambiente controlado, a experiência de consumidores de baixa tensão no Mercado Livre de Energia.
Apesar do potencial de transformação do tema para o futuro do setor elétrico, as equipes destacaram que a complexidade técnica ainda dificulta o entendimento do público. Muitos participantes relataram, por exemplo, confundir o Mercado Livre de Energia com o marketplace ‘Mercado Livre’. Outros demonstraram insegurança diante de siglas e termos como TUSD e TE, e chegaram a desconfiar da legitimidade da iniciativa, situação que evidencia a necessidade de ações de comunicação mais claras e acessíveis.
Mesmo no ambiente cooperativo, onde existe maior proximidade com o consumidor, dúvidas permaneceram. Cooperados manifestaram receio de “deixar a cooperativa”, sem compreender que, no Mercado Livre, apenas a compra de energia é alterada, enquanto o vínculo e o atendimento permanecem com a cooperativa. Esses relatos reforçaram a importância de campanhas educativas e de orientação contínua, especialmente diante da abertura plena prevista para 2028.
Em fase final de implementação, o Sandbox Tarifário será o primeiro do país a ser concluído, com abrangência em 3.150 unidades consumidoras e geração de dados essenciais para a modernização tarifária no Brasil. Os resultados preliminares incluem reduções de até 20% nas faturas de energia dos cooperados participantes e a identificação de padrões importantes sobre comportamento e preferências dos consumidores na contratação de energia no mercado livre.
Modernização
Durante a visita, os representantes da Aneel destacaram que o estudo antecipa tendências e contribui para a formulação de uma regulação mais moderna. Para Otávio Henrique Galeazzi, “este é um projeto estratégico para o futuro tarifário do Brasil”. Na mesma linha, Diego Brancher, da Superintendência de Gestão Tarifária, afirmou que a iniciativa “antecipou o que está previsto para daqui a dois anos no setor de energia”.
O Sistema OCB também ressaltou a relevância do projeto. Para Maria do Carmo, coordenadora de convênios, acompanhar a experiência de perto reforçou o valor do investimento feito pelo cooperativismo e demonstrou o caráter transformador da iniciativa. “Ver resultados concretos e ouvir da Aneel e cooperativas que se trata de um projeto estratégico e inovador traz a certeza de que estamos no caminho certo”, afirmou. Já Thayná Côrtes, analista de relações institucionais, destacou que a agenda reforçou o quanto as cooperativas estão preparadas para contribuir com os debates que moldarão o futuro do setor elétrico.
Para o superintendente da INFRACOOP, José Zordan, o Sandbox Tarifário tem ampliado a compreensão das cooperativas sobre a abertura do mercado de baixa tensão. Segundo ele, a iniciativa rompe com a cultura tarifária tradicional e proporciona um aprendizado inédito. “O projeto é inovador e tem superado nossas expectativas. A presença da Aneel, ao verificar in loco os trabalhos e demonstrar admiração pelos resultados, reforça nossa responsabilidade e confirma a relevância dessa experiência”, afirmou.
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28/11/2025
Tania Zanella destaca avanços e metas do coop em encontro da Ocepar
Balanço, cenário político e diretrizes para 2026 foram destaques em evento no Paraná
O Encontro Estadual de Cooperativistas Paranaenses reuniu cerca de 1,6 mil pessoas nesta sexta-feira (28/11), no Parque Histórico de Carambeí (PR). Representando o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a superintendente, Tania Zanella, participou da programação ao lado de lideranças cooperativistas, autoridades estaduais e parlamentares, em um evento marcado pelo reconhecimento ao setor e pela celebração dos 100 anos da Frísia, uma das cooperativas mais tradicionais do país.
Em seu discurso, Tania ressaltou a relevância nacional do cooperativismo paranaense e lembrou que o encontro ganhou um simbolismo especial este ano. “É um fechamento histórico e de muitas comemorações, por se tratar de um encontro realizado na casa da Frísia, que está celebrando 100 anos de atividades, e também por estarmos encerrando este 2025 que foi tão relevante para o movimento em âmbito global, com o Ano Internacional das Cooperativas, instituído pela ONU”, afirmou.
A superintendente destacou os desafios que 2026 deve trazer ao setor, especialmente por se tratar de ano eleitoral. “Temos que valorizar as pessoas que dão valor e atenção ao cooperativismo. Acredito que nosso programa de educação política esteja trazendo resultados positivos e devemos seguir vigilantes quanto às nossas necessidades”, disse.
Segundo ela, o próximo ano também será de fortalecimento da identidade cooperativista em todo o país. “Vamos abrir 2026 com as mensagens do que nos diferencia enquanto cooperativas: nossos princípios, nossos valores e nosso modelo de negócios que transforma a vida das pessoas. Queremos mostrar a todo o Brasil que cooperativas trabalham de um jeito diferente para desenvolver regiões, estados e o país”, concluiu.
Um ano marcante para o Paraná e um tributo à Frísia
O presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, apresentou os números que devem consolidar 2025 como um dos anos mais relevantes para o cooperativismo paranaense. Com base nos balancetes encerrados até outubro e nas projeções até dezembro, as cooperativas do estado devem alcançar R$ 220 bilhões em receitas, um crescimento nominal estimado de cerca de 8% em relação a 2024.
Ricken salientou que o setor manteve sua capacidade de expansão mesmo diante de adversidades, como eventos climáticos severos, juros elevados, barreiras comerciais e impactos da influenza aviária no Sul do país. “Mesmo diante de tantos obstáculos, tivemos êxito”, afirmou.
O evento também celebrou o legado centenário da Frísia, homenageada com o Troféu Ocepar. A honraria foi entregue ao presidente da cooperativa, Geraldo Slob, que emocionou o público ao destacar a trajetória construída por gerações. “São cem anos de famílias que acreditaram que a cooperação era o melhor caminho para produzir, prosperar e transformar comunidades. Ao receber esta homenagem, reafirmamos nosso compromisso com o futuro — com inovação, sustentabilidade, sucessão familiar, profissionalização da gestão e, principalmente, com as pessoas”, declarou.
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28/11/2025
Sistema OCB avalia como positiva derrubada dos vetos ao licenciamento
Entidade destaca ganhos em eficiência, clareza regulatória e segurança jurídica para cooperativas
Sessão de análise de vetos ao Licenciamento. Foto: Kayo Magalhães / Câmara dos DeputadosO Congresso Nacional derrubou, nesta quinta-feira (27), os vetos do Poder Executivo à Lei de Licenciamento Ambiental. Com a decisão, os trechos restabelecidos seguem agora para promulgação, consolidando um novo marco regulatório para o setor. Para o Sistema OCB, o texto aprovado representa um avanço importante na modernização do licenciamento, com reflexos diretos na eficiência dos processos, na redução de custos e na ampliação da segurança jurídica para as cooperativas.
Entre os pontos considerados positivos pela organização, destaca-se o reconhecimento das particularidades regionais, que reduz a centralização das decisões na União e permite maior adequação às realidades locais. A legislação também padroniza modalidades de licenciamento e critérios para concessão, além de estabelecer regras mais claras sobre as obrigações decorrentes de condicionantes ambientais, tema frequentemente apontado como fonte de insegurança por empreendedores e gestores públicos.
Outro avanço é a definição objetiva dos critérios que delimitam a responsabilidade ambiental de financiadores em relação aos impactos gerados pelas atividades financiadas. O texto restabelecido também confirma a adoção da Licença por Adesão e Compromisso (LAC) para empreendimentos classificados como de baixo ou médio potencial poluidor, mecanismo que agiliza a análise de projetos sem comprometer o rigor ambiental.
O novo marco prevê ainda um tratamento específico para atividades agropecuárias primárias já submetidas a outros instrumentos de controle, como o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e abre caminho para a dispensa de licenciamento em casos que não apresentam risco adicional ao meio ambiente.
Adiamento
Durante a votação, os parlamentares decidiram adiar a análise dos pontos referentes à Licença Ambiental Especial (LAE). Apesar de terem sido vetados pelo Executivo, esses dispositivos voltaram à pauta legislativa por meio da Medida Provisória 1.308/2025, que pode redefinir o tema nas próximas semanas.
O Sistema OCB acompanhou toda a tramitação da lei e atuou, junto à Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), para assegurar um processo de licenciamento ambiental mais eficiente, menos burocrático e capaz de reduzir custos operacionais, sem abrir mão da proteção ambiental e da responsabilidade socioambiental que orientam o modelo cooperativista.
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27/11/2025
Cooperativismo leva 34 pleitos à Encontro Nacional do Agro
Sistema OCB reforça diálogo com adidos agrícolas e amplia articulação para acesso a mercados
O Sistema OCB marcou presença no Encontro Nacional do Agro e dos Adidos Agrícolas, realizado de 25 a 28 de novembro, em Brasília. A participação da entidade se concentrou nas reuniões individuais com os adidos agrícolas, agendadas para os dias 26 e 27, quando foram apresentados 34 pleitos construídos a partir das demandas encaminhadas por cooperativas de nove estados (BA, CE, ES, MT, MG, PE, RS, SC e SP).
O processo de levantamento das demandas envolve uma atuação coordenada entre as Organizações Estaduais e o Sistema OCB Nacional. As cooperativas enviaram seus pleitos relacionados à promoção comercial, abertura de mercados e aperfeiçoamento das condições de acesso ao comércio internacional. Após consolidação, o material foi encaminhado à organização do encontro, composta pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), responsáveis pela construção das agendas com os adidos de cada país.
Durante os dois dias de reuniões, representantes do Sistema OCB apresentaram e defenderam os pleitos diretamente aos adidos. As informações, respostas e orientações colhidas ao longo dos encontros serão posteriormente repassadas às Organizações Estaduais, que farão a devolutiva às cooperativas interessadas. A síntese completa das tratativas também integrará o Relatório dos Adidos Agrícolas, documento anual que consolida informações, análises e encaminhamentos.
O presidente do Sistema OCB, resumiu a importância do processo. “Além do trabalho concentrado durante o evento, a interlocução com os adidos agrícolas se mantém ativa ao longo do ano. Os escritórios de representação da Apex no exterior, assim como os adidos lotados nas embaixadas, permanecem disponíveis para apoiar demandas específicas do cooperativismo, contribuindo para a solução de barreiras, construção de oportunidades e fortalecimento da inserção internacional do setor”, afirmou.
O Encontro Nacional do Agro e dos Adidos Agrícolas também conta com apoio do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). A edição deste ano reuniu 54 adidos, 40 em missão e 14 recém-designados, além das equipes dos escritórios da ApexBrasil em Bogotá, Miami, Bruxelas, Moscou, Dubai, Lisboa e Pequim. A programação incluiu debates, painéis regionais e sessões de alinhamento estratégico com setores produtivos.
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Reunião com ANTT avança em soluções para multas e segurança jurídica
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27/11/2025
Reunião com ANTT avança em soluções para multas e segurança jurídica
Encontro abordou dúvidas sobre fiscalizações e buscou soluções para reduzir autuações
Cooperativas de transporte rodoviário de cargas de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Mato Grosso participaram, nesta terça-feira (25), de uma reunião técnica com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). O encontro, articulado pelo Sistema OCB e pelo Conselho Consultivo do Ramo Transporte, buscou esclarecer dúvidas e avançar em soluções para autuações e procedimentos fiscalizatórios que têm afetado o setor.
A reunião teve como eixo central temas ligados à aplicação da Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas (PNPM-TRC) e às novas regras do Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDF-e). Também foram discutidas práticas de fiscalização adotadas pela agência, que vêm gerando penalidades consideradas, em algumas ocasiões, injustificadas pelas cooperativas.
Pela ANTT, participaram representantes de três áreas estratégicas: Superintendência de Serviços de Transporte Rodoviário e Multimodal de Cargas (Suroc), com a superintendente substituta Gizelle Coelho Netto e o coordenador Alamar Augusto Araújo Durce de Oliveira; Gerência de Processamento e Cobrança de Auto de Infração (Geaut), representada por Clarissa Fernandes dos Santos; e Superintendência de Fiscalização de Serviços de Transporte Rodoviário de Cargas e Passageiros (Sufis), com o superintendente Hugo Leonardo Cunha Rodrigues e o coordenador Geraldo Luiz Anselmo.
Os debates foram guiados pelos 22 questionamentos consolidados no Ofício 449/2025 – OCB, que reúne dúvidas recorrentes das cooperativas. Entre os pontos mais sensíveis estiveram a base de cálculo do frete mínimo, a retenção de INSS no valor do frete, a aplicação de multas em casos de repasse líquido abaixo do piso, questões relacionadas a CEP único e alteração de rotas, além das autuações no transporte classificado na tabela como “operações de alto desempenho”, . Problemas nos prazos e na tramitação dos processos recursais também foram abordados.
Durante a reunião, a ANTT demonstrou disposição para aprofundar o diálogo e aperfeiçoar orientações ao setor cooperativista. Os representantes da agência destacaram que ajustes operacionais e normativos serão avaliados, especialmente nos pontos em que há interpretações divergentes ou lacunas na regulamentação.
O Sistema OCB avaliou o encontro como um avanço na construção de um canal técnico permanente entre o cooperativismo de transporte e a ANTT.
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27/11/2025
Equipe vencedora do Programa de Ideias participa da Innovation Trip
Imersão integra reconhecimento institucional e reforça compromisso com a inovação
A equipe vencedora do Demoday do Programa de Ideias do Sistema OCB viveu, neste mês, uma experiência intensa de aprendizado e conexões durante a Innovation Trip, realizada em São Paulo. A imersão fez parte do reconhecimento institucional aos colaboradores que se destacaram no ciclo mais recente do programa e reforçou o incentivo ao intraempreendedorismo e à criação de soluções inovadoras para o cooperativismo brasileiro.
Ao lado de outros 25 participantes de diferentes organizações do país, os colaboradores tiveram acesso a alguns dos principais ecossistemas de inovação do Brasil. A programação incluiu visitas técnicas, diálogos com especialistas e momentos de troca com profissionais que atuam diretamente na transformação digital e na construção de novos modelos de negócio.
A jornada começou com uma visita guiada à sede da Natura, onde o grupo conheceu práticas de gestão, inovação aberta e sustentabilidade que se tornaram referência no mercado. Em seguida, ao grupo participou de uma palestra com especialistas em comunicação e inovação da ACE Cortex, no State Innovation Center, que aprofundou tendências e metodologias aplicadas por organizações que lideram processos de inovação no país.
A programação seguiu com uma visita à incorporadora Tenda, com foco em digitalização e modernização de processos, e foi concluída no Hospital Sírio-Libanês, onde o grupo teve contato com modelos de cultura organizacional, gestão da inovação e tecnologias aplicadas à área da saúde.
Para o gerente de Inteligência e Inovação do Sistema OCB, Guilherme Souza Costa, a iniciativa consolida uma visão estratégica sobre o papel da inovação dentro da entidade. “Programas de intraempreendedorismo têm um papel essencial porque despertam capacidade criativa, fortalecem a cultura de inovação e permitem que os próprios colaboradores proponham soluções que impactam positivamente o Sistema OCB. Reconhecer o esforço dos participantes em iniciativas como a Innovation Trip é um estímulo direto à formação e ao crescimento profissional, gerando resultados que retornam para o cooperativismo brasileiro”, declarou.
A participação na Innovation Trip foi o prêmio destinado à equipe responsável pelo SmartCoop, projeto vencedor do Demoday. A solução apresenta uma plataforma para agilizar e facilitar as devolutivas do diagnóstico aplicado às cooperativas, tornando o processo mais eficiente, interativo e orientado a dados. Desenvolvido por uma equipe multidisciplinar das áreas de Controladoria, Tecnologia da Informação (TI), Auditoria e Serviços Compartilhados, o projeto deve avançar, em 2026, para as fases de desenvolvimento e validação, dentro do ciclo contínuo de inovação do Sistema OCB.
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27/11/2025
Sistema OCB acompanha sanção da nova lei de isenção do IR
Medida amplia faixa, reduz desigualdades e altera regras para altas rendas
O Sistema OCB acompanhou, nesta quarta-feira (26), a cerimônia em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) para trabalhadores que ganham até R$ 5 mil por mês. A medida, uma das mais aguardadas de 2025 na área econômica, também estabelece descontos para rendimentos de até R$ 7.350 e passa a valer para a declaração do próximo ano.
Segundo o governo, cerca de 15 milhões de brasileiros deixarão de pagar Imposto de Renda a partir da nova regra, 10 milhões tornam-se isentos e outros 5 milhões passam a ter redução significativa no imposto. Para evitar impacto fiscal, a lei aumenta a tributação sobre altas rendas anuais acima de R$ 600 mil, com cobrança progressiva e alíquota máxima de 10%. A estimativa é de que 140 mil contribuintes serão alcançados por essa mudança, sem afetar serviços públicos ou exigir cortes no orçamento.
A equipe econômica reforçou ainda que a nova configuração torna o sistema mais simples e mais progressivo, alinhado à capacidade contributiva de cada faixa de renda. Ao garantir maior proteção aos investimentos ligados ao agronegócio e ao mercado imobiliário, os novos dispositivos reforçam a segurança jurídica desses segmentos. Esse ambiente mais previsível favorece o investimento responsável e fortalece a atuação das cooperativas, que desempenham papel essencial na dinamização econômica e no desenvolvimento regional.
Para o Sistema OCB, a sanção representa um movimento importante para estimular renda, fortalecer consumo e ampliar a segurança econômica de milhões de brasileiros.
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26/11/2025
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Parceria amplia ações educacionais e reforça acesso de jovens e universitários ao processo legislativo
O Sistema OCB formalizou, nesta quarta-feira (26), um Acordo de Cooperação Técnica com a Câmara dos Deputados, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Confederação Nacional do Transporte (CNT) para fortalecer iniciativas de formação cidadã e ampliar o acesso de estudantes e jovens ao funcionamento do Poder Legislativo. A cerimônia foi conduzida pelo segundo-secretário da Câmara, deputado Lula da Fonte (PE), e contou com a presença de representantes das três confederações. Também estiveram presentes o deputado Sergio Souza (PR), 4° Secretário da Casa, além dos deputados Pedro Lupion (PR) e Zé Vitor (MG), representando FPA e Frencoop.
O acordo cria uma ponte educacional e técnica entre o Legislativo e as entidades do setor produtivo e estabelece um conjunto de mecanismos voltados à troca de conhecimentos, ao intercâmbio institucional e ao desenvolvimento humano e profissional. A parceria prevê desde a realização de seminários, oficinas e cursos específicos sobre o processo legislativo e orçamentário até a oferta de vagas em programas de pós-graduação e mestrado profissional da Câmara, mediante aprovação nos processos seletivos.
Entre os programas contemplados está o Estágio-Visita de Curta Duração, criado em 2003, que possibilita a universitários vivenciar, em etapas on-line e presenciais, o dia a dia da Câmara e a atuação de seus representantes. Também integram o acordo o Parlamento Jovem Brasileiro, iniciativa reconhecida por oferecer a estudantes do ensino médio a experiência de tomar posse e atuar como deputados durante cinco dias, e a Oficina de Atuação no Parlamento, curso destinado à sociedade civil organizada com foco em educação política e cidadania.
O Sistema OCB entende que a parceria é funtamental e estratégica ao integrar o Estágio-Visita às ações do Programa de Educação Política do Cooperativismo Brasileiro.
“O acordo fortalece uma agenda essencial para o país: formar jovens mais preparados, conscientes e próximos das instituições. Para o Sistema OCB, é estratégico apoiar iniciativas que aproximem a sociedade do processo legislativo e ampliem a compreensão sobre políticas públicas que impactam diretamente a vida das pessoas”, afirmou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
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26/11/2025
Comunidades virtuais fortalecem conexões e inovação no cooperativismo
O que as comunidades virtuais e o movimento cooperativista têm em comum? Na era da comunicação digital, elas reúnem pessoas que interagem e compartilham interesses e objetivos em comum em plataformas como redes sociais, aplicativos de mensagens e fóruns. As cooperativas têm aproveitado essa ferramenta para levar o sétimo princípio do cooperativismo – Interesse pela comunidade – para o ambiente virtual, construindo redes de diálogo e apoio para aproximar colaboradores, cooperados e parceiros.
De acordo com a gerente de Comunicação e Marketing do Sistema OCB, Samara Araujo, as comunidades virtuais também ajudam a difundir conhecimento, mobilizar ações coletivas e reforçar a identidade cooperativista. Em um país tão grande e diverso como o Brasil, a colaboração on-line fortalece a competitividade, amplia a capacidade de inovação e permite que soluções bem-sucedidas sejam replicadas em diferentes contextos pelo país.
“Compartilhar boas práticas evita retrabalho, otimiza recursos e reforça a cultura de intercooperação, que é um dos princípios fundamentais do movimento cooperativista”, lista a gestora.
A criação de comunidades virtuais no cooperativismo é uma forma de aproximar o movimento do público externo e o caminho para que os produtos e serviços coop sejam ainda mais reconhecidos e valorizados. Segundo o diretor de Marketing da Vulcabras, Márcio Callage, especialista em comunidades virtuais e palestrante da Semana de Competitividade 2025, o sucesso de uma marca está em criar conexões afetivas com suas comunidades, o que também vale para o coop.
“Uma marca forte nasce quando o que ela fala é coerente com o que ela faz – princípio que também move o modelo cooperativista. No cooperativismo, a escuta ativa também é um diferencial competitivo. Quem entende a base, entrega com mais verdade”.
Para Callage, não é preciso estar em todos os lugares, mas nos lugares certos, falando a verdade e se conectando com o público, que muitas vezes vai enxergar na marca valores simbólicos. No caso das cooperativas, que muitas vezes enfrentam o desafio da visibilidade diante de grandes empresas, ele recomenda “usar a força da comunidade, a escuta ativa e o propósito como estratégia de diferenciação”.
Comunidade Sistema OCB
Para colocar em prática essa tendência de comunicação, desde 2023, o cooperativismo brasileiro conta com uma rede de apoio digital especializada, a Comunidade Sistema OCB no WhatsApp, criada para fortalecer a integração entre a Unidade Nacional e as Organizações Estaduais.
Com 837 integrantes de todos os estados e do Distrito Federal, a comunidade é um ambiente colaborativo de troca de informações estratégicas, alinhamento de ações e compartilhamento de boas práticas. Os participantes estão distribuídos em times temáticos de áreas como ESG, Comunicação, Relações Institucionais, Recursos Humanos, Planejamento, Inovação, entre outras. “O objetivo é transformar a comunicação em um instrumento de engajamento e cocriação, aproximando equipes que atuam em diferentes setores do cooperativismo”, explica Samara Araujo.
A Comunidade Sistema OCB oferece suporte aos cooperativistas conectados em cinco frentes: definição de metas e iniciativas prioritárias para cada time temático por meio do Plano de Ação; alinhamento e integração entre os participantes por meio das reuniões periódicas; organização de conteúdo, dados e insights para uso estratégico por meio da gestão do conhecimento; treinamentos e trilhas de aprendizagem para qualificar equipes por meio da capacitação; e garantia de espaço para debates, trocas de experiência e construção coletiva por meio do fórum de interação.
De acordo com Samara Araujo, os resultados dessa estratégia de integração digital do Sistema OCB já podem ser percebidos. Atualmente, a comunidade virtual contribui fortemente na mobilização para o Dia de Cooperar (Dia C), que envolve ações voluntárias alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Mais recentemente, a rede foi fundamental no processo de seleção de cooperativas para representar o Brasil na 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), organizado com o apoio das comunidades para identificar cases notáveis de sustentabilidade e inovação em âmbito local.
Como criar comunidades virtuais na sua cooperativa
Assim como ocorre na articulação nacional, as Organizações Estaduais e cooperativas também devem se apropriar das comunidades e criar seus próprios espaços para engajar equipes e fortalecer a identidade cooperativista.
Segundo Samara Araujo, as vantagens são diversas: “As comunidades virtuais dão agilidade à comunicação entre equipes dispersas geograficamente; fortalecem a cultura cooperativista, por meio da troca constante; promovem a integração tecnológica, que aproxima pessoas e processos; e ainda aumentam o engajamento ao criar um ambiente colaborativo e participativo”.
Confira o passo a passo para a criação de comunidades virtuais na sua cooperativa:
Primeiramente, defina o objetivo e público-alvo da comunidade
Crie a estrutura no WhatsApp, com grupos temáticos
É fundamental estabelecer regras de convivência para garantir a organização
Nomeie administradores responsáveis pela gestão
É importante integrar conteúdos relevantes e promover interações periódicas
Por fim, monitore o engajamento e ajuste estratégias conforme necessário
Notícias eventos
26/11/2025
Sistema OCB prestigia cerimônia de entrega do Prêmio CNA Agro Brasil
Deputado Arnaldo Jardim e Roberto Rodrigues foram reconhecidos por atuação estratégica no setor
A Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) realizou, nesta terça-feira (25), em Brasília, a cerimônia de entrega do Prêmio CNA Agro Brasil 2025. O evento reuniu lideranças do setor produtivo, parlamentares, representantes de entidades e especialistas para reconhecer personalidades que contribuíram de forma decisiva para o desenvolvimento da agropecuária brasileira.
A superintendente do Sistema OCB e presidente do Instituto Pensar Agropecuária (IPA), Tania Zanella, participou da solenidade, que destacou nomes de forte atuação institucional e política, especialmente aqueles que dialogam diretamente com o cooperativismo. Entre os homenageados estiveram o deputado federal Arnaldo Jardim (SP), presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), na categoria Política; e Roberto Rodrigues, ex-ministro da Agricultura e referência global do agro, premiado na categoria Destaque.
Arnaldo Jardim foi reconhecido por sua atuação no Congresso Nacional em temas estruturantes para o desenvolvimento sustentável do setor. O parlamentar tem sido protagonista em pautas como o Fundo de Investimento das Cadeias Agroindustriais, o Programa de Aceleração da Transição Energética, a Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais e o Marco Regulatório do Hidrogênio Verde. À frente da Frencoop, tem reforçado o diálogo federativo e o papel do cooperativismo como vetor de inclusão produtiva e geração de oportunidades no campo.
Já Roberto Rodrigues recebeu o prêmio por sua trajetória marcada pela defesa do agro brasileiro e pela capacidade de articular o setor nos grandes debates internacionais. Sua participação na COP30 como enviado especial para Agricultura foi lembrada como um momento-chave para apresentar ao mundo a agenda de sustentabilidade, inovação e segurança alimentar construída pelo país. Rodrigues destacou que o agro tropical brasileiro se tornou referência internacional e pode ser um pilar para a paz, a segurança energética e o combate à fome.
Tania comentou a importância das homenagens. “Estamos falando de pessoas que dedicaram suas carreiras a ampliar oportunidades, promover inovação e abrir caminhos para o agro brasileiro. Esse reconhecimento também inspira o cooperativismo e o agro a seguirem contribuindo com soluções para os grandes desafios nacionais”, afirmou.
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Notícias representação
26/11/2025
Senado aprova PL que autoriza cooperativas a atuar em telecomunicações
Proposta defendida pelo Sistema OCB e pela Infracoop corrige lacuna legal e amplia caminhos para levar conectividade em municípios no interior do país
O Senado Federal aprovou nesta quarta (26), o Projeto de Lei 1303/2022, que autoriza as cooperativas a prestarem serviços de telecomunicações, como telefonia e banda larga móvel ou fixa. O avanço representa uma conquista estratégica para o cooperativismo e para a agenda de expansão da conectividade, sobretudo em áreas rurais e municípios do interior do país, como uma alternativa de acesso aos serviços de telecom, em complementariedade às opções já existentes. Caso não haja recursos para votação em plenário, a proposta segue agora para sanção presidencial.
Foto: Edilson Rodrigues/Agência SenadoO texto é objetivo: altera a Lei Geral de Telecomunicações (9.472/97) para incluir as cooperativas ao lado das empresas como agentes autorizados a receber concessão, permissão ou autorização para operar serviços de telecomunicações. “A medida não cria privilégios, incentivos ou tratamento diferenciado, apenas corrige uma omissão histórica da legislação setorial, alinhando-a ao mandamento constitucional de estímulo ao cooperativismo”, comemorou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
A tramitação do PL no Senado exigiu forte articulação e mobilização do Sistema OCB, da Infracoop e da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). Após passar pela Câmara sem resistências, o tema precisou ser amadurecido na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Diante desse cenário, o Sistema OCB intensificou sua atuação técnica, com a produção de estudos detalhados sobre viabilidade regulatória e econômica das cooperativas no setor de telecom, demonstrou a relevância do cooperativismo na universalização de serviços essenciais para a conectividade e conduziu uma série de reuniões com a liderança do governo, ministérios e demais atores interessados.
Na etapa final de tramitação, a matéria foi analisada pela Comissão de Ciência, Tecnologia e Inovação (CCT), com relatoria do senador Flávio Arns (PR), membro da Frencoop, que apresentou parecer destacando a importância da matéria para a inclusão digital como política de Estado. “Em primeiro lugar, é preciso destacar o papel essencial das cooperativas para o desenvolvimento do Brasil, tanto nas áreas rurais quanto urbanas. A aprovação abre a possibilidade de atuação também no setor de telecomunicações, garantindo equilíbrio financeiro e ampliando o acesso à comunicação, que hoje é vital para todas as dimensões da vida social e econômica”, afirmou.
Autor do projeto, o deputado Evair de Melo (ES), que também integra a bancada do cooperativismo no Congresso, celebrou o resultado. “Nós demos hoje um passo extremamente importante para consolidar as nossas cooperativas como ferramenta de desenvolvimento econômico. O PL 1303/2022 vai democratizar o acesso à comunicação, reduzir custos e fazer com que o serviço chegue a todos os brasileiros”, destacou.
Relator do PL na Câmara, o deputado Heitor Schuch (RS) reforçou a importância da medida para ampliar a conectividade em regiões remotas. “Parabéns a todos que trabalharam por esse projeto. Agora está aprovado. É fundamental que a comunicação chegue lá no interior, onde as pessoas vivem, trabalham e precisam acessar o mundo digital. Seguimos juntos, na expectativa pela sanção do projeto e pela abertura de um novo capítulo para o cooperativismo brasileiro”, afirmou.
A aprovação no Senado abre caminho para que cooperativas possam replicar, no setor de telecomunicações, o êxito que já demonstram em outras áreas de infraestrutura, como energia elétrica, setor no qual cooperativas atendem mais de 800 municípios, especialmente em regiões de baixa densidade populacional.
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Notícias eventos
25/11/2025
Encontro dos Agentes de Inovação destaca potencial da gamificação
Reunião apontou como a abordagem potencializa aprendizagem, colaboração e participação
O quinto e último encontro de Agentes de Inovação do Sistema OCB em 2025, realizado nesta terça-feira (25), trouxe uma discussão prática e desmistificada sobre o uso da gamificação no ambiente de trabalho. A reunião contou com a participação de 21 agentes e a condução dos consultores da Go Gamers, empresa parceira que apresentou fundamentos, estratégias e casos de aplicação da abordagem em diferentes contextos corporativos.
O encontro buscou romper a percepção comum de que gamificação se limita a jogos ou dinâmicas recreativas. Ao contrário, os consultores reforçaram que o recurso, quando bem planejado, funciona como ferramenta estratégica para estimular comportamentos, facilitar aprendizagens e engajar pessoas em processos que, muitas vezes, são percebidos como rotineiros ou obrigatórios.
Durante a apresentação, foram discutidas formas de utilizar elementos de jogos para desenvolver competências, ampliar a participação de colaboradores em programas internos e fortalecer iniciativas de formação. A palestra também destacou como a lógica dos games contribui para treinar times, promover colaboração e criar experiências mais motivadoras, alinhadas aos objetivos institucionais.
Outro ponto central do encontro foi evidenciar que a gamificação pode ser aplicada em diferentes áreas das cooperativas, desde processos de gestão e capacitação até campanhas de mobilização e programas de inovação. A abordagem, segundo os consultores, ajuda a transformar tarefas recorrentes em experiências mais envolventes, permitindo que equipes avancem com maior motivação e clareza de propósito.
Ao longo do ano, a agenda dos Agentes de Inovação consolidou um espaço de troca permanente. O encerramento marca a preparação para novos desafios e aprendizados que serão retomados no próximo ano, com o objetivo de ampliar a integração nacional e o alinhamento das ações de inovação no cooperativismo.
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Notícias representação
25/11/2025
Prêmio ABDE-BID destaca artigos sobre impacto social e liderança no coop
Categoria exclusiva do Sistema OCB reconhece pesquisas aplicadas ao crédito cooperativo
O Prêmio ABDE-BID de Artigos de Desenvolvimento, uma das principais iniciativas de valorização da produção acadêmica voltada ao desenvolvimento sustentável no país, anunciou os vencedores de sua 11ª edição. A premiação, promovida pela Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE), pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e pelo Sistema OCB, conta com uma categoria exclusiva dedicada ao desenvolvimento e ao cooperativismo de crédito. Desde 2017, essa parceria busca aproximar o setor das universidades, incentivar pesquisas aplicadas e ampliar o diálogo entre academia, cooperativas e o Sistema Nacional de Fomento.
Em primeiro lugar na categoria ficou o estudo Indicadores de desempenho social em cooperativas de crédito de Aline Cristina da Cruz e Vilmar Rodrigues Moreira. A pesquisa validou, diretamente com cooperados, um conjunto de 22 indicadores sociais distribuídos em cinco dimensões: princípios cooperativistas; inclusão social e engajamento comunitário; inclusão financeira; relacionamento; e grau de inatividade.
Segundo o estudo, o cooperado percebe o desempenho social tanto pela participação democrática quanto pela qualidade do atendimento e pelo impacto comunitário. Para os autores, monitorar indicadores sociais com o mesmo rigor aplicado aos econômico-financeiros é decisivo para consolidar a fidelização dos cooperados e o fortalecimento do modelo cooperativista.
O segundo lugar foi conquistado pelo artigo Mulheres, tempo de mandato e desempenho: dinâmicas de liderança em cooperativas de crédito brasileiras, sob autoria de Arthur Frederico Lerner e Leonardo Flach. O estudo analisou dados de 1.204 cooperativas entre 2008 e 2022 e confirma que a diversidade de gênero nos Conselhos de Administração e nas Diretorias Executivas está associada a maior eficiência operacional (ROA). O efeito sobre o retorno do patrimônio (ROE), no entanto, mostrou-se menos evidente.
A pesquisa destaca ainda que o tempo de mandato no Conselho de Administração atua como moderador da relação entre diversidade e desempenho. A experiência acumulada potencializa os benefícios da presença feminina, mas apenas até determinado ponto, configurando uma curva em “U” invertido: mandatos excessivamente longos deixam de gerar ganhos adicionais e podem indicar riscos de enraizamento. O trabalho reforça a importância de políticas que combinem renovação de mandatos, participação feminina e estruturação de processos sucessórios, garantindo equilíbrio entre diversidade e governança.
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Notícias eventos
25/11/2025
Cooperativismo encerra participação na COP30 com impacto social
Modelo evidencia sua força para gerar renda, proteger a floresta e impulsionar produção sustentável
O cooperativismo brasileiro encerrou sua participação na COP30 deixando um legado que ultrapassa os debates técnicos e alcança efetivamente o que move a transição climática: gente, território e pertencimento.
Ao longo de duas semanas, o movimento mostrou que a transformação que o mundo busca já acontece em milhares de comunidades brasileiras, onde a cooperação sustenta renda, preserva florestas, gera oportunidades e impulsiona inovação de forma coletiva.
Em Belém, ficou evidente que a força das cooperativas está além do que elas produzem. Está também no que elas provocam mudanças que nascem de baixo para cima, com impacto social profundo e duradouro.
Força motriz
A programação do setor — que ocupou espaços na Blue Zone, Green Zone e Agri Zone — apresentou ao público um mosaico de soluções que conectam ciência, tradição, governança e inclusão produtiva. Painéis sobre financiamento verde, agricultura de baixo carbono, energia renovável, bioeconomia, logística sustentável, segurança alimentar e adaptação climática reforçaram que o cooperativismo brasileiro é hoje um dos atores mais preparados para impulsionar práticas sustentáveis em larga escala.
Casos apresentados por cooperativas mostraram como o manejo florestal comunitário, os sistemas agroflorestais, a verticalização da produção e o fortalecimento de cadeias de sociobiodiversidade transformam territórios vulneráveis em modelos de desenvolvimento local. “As cooperativas brasileiras já são protagonistas da agenda climática. Elas representam o elo entre a economia real e os grandes compromissos globais, levando inovação, sustentabilidade e inclusão a quem está na base produtiva”, afirmou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Ao mesmo tempo, debates conduzidos por lideranças do agro cooperativista deixaram claro que a transição para modelos regenerativos depende de políticas públicas consistentes, financiamento adequado e segurança jurídica — temas reforçados pelos representantes do Sistema OCB ao longo de toda a COP.
A superintendente do Sistema OCB e presidente do Instituto Pensar Agropecuária (IPA), Tania Zanella, destacou a importância dessa atuação institucional. “Nós saímos muito melhores do que entramos. Trouxemos informações, combatemos a desinformação e mostramos, com números e evidências, tudo o que o agro cooperativista já faz pelo clima e pelas pessoas. Agora seguimos para a etapa de alinhamentos e construção de políticas que permitam ampliar esse impacto”, declarou.
Impacto social
Para além das soluções ambientais e energéticas, a COP30 expôs o papel central das cooperativas na vida das pessoas. Em territórios da Amazônia, por exemplo, a organização coletiva garante renda para famílias extrativistas, valoriza saberes tradicionais e cria oportunidades para jovens que antes migravam por falta de perspectivas.
Em regiões do Sul e Centro-Oeste, sistemas cooperativos de produção animal, agricultura de precisão e biogás mostraram como a tecnologia pode ser democratizada quando compartilhada em rede. E nas cidades, cooperativas de saúde, crédito e infraestrutura ampliam acesso a serviços essenciais, contribuindo diretamente para o bem-estar das comunidades.
A participação das cooperativas de perfil social também teve papel decisivo para reforçar o impacto humano do movimento na COP30. Em oficinas de artesanato, turismo comunitário, biojoias e produtos da sociobiodiversidade, cooperados compartilharam como a organização coletiva transforma realidades locais.
Um dos depoimentos mais emblemáticos veio de Massao Shimon, da Copatrans, dona da marca Cacauway e uma das cooperativas expositoras no Espaço da Biodiversidade coordenado pelo Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (Memp). Ele celebrou o alcance e o reconhecimento proporcionados pela conferência. “Foi maravilhoso, uma vitrine que a gente não imaginava”, declarou.
“Esse conjunto de iniciativas evidencia que o impacto do cooperativismo não se limita às metas de redução de emissões — ele fortalece autonomia, reduz desigualdades e amplia a resiliência dos territórios. Por isso, a presença do setor na COP30 também abriu portas para novas parcerias, programas de apoio à bioeconomia, aumento da visibilidade internacional e articulações com governos, bancos de desenvolvimento e organismos multilaterais. Encerrar a participação em Belém significa, para o movimento, iniciar um novo ciclo marcado por oportunidades concretas de ampliação de escala”, acrescentou Tania.
Na visão do presidente Márcio, esse é apenas o começo de uma agenda mais ambiciosa para o cooperativismo brasileiro: “O que apresentamos é só uma parte do que construímos todos os dias. A COP30 reforçou que cooperar é um caminho real para um futuro mais sustentável, inclusivo e próspero. Agora é hora de transformar a visibilidade conquistada em parcerias, investimentos e políticas que expandam esse modelo”, complementou.
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Tania Zanella: “COP30 deixa semente forte para o agro brasileiro”
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Notícias eventos
24/11/2025
Portas Abertas: Sistema OCB recebe Sicoob Credi-Rural
Coop goiana conheceu a atuação da entidade e discutiu desafios e oportunidades do setor
O Sistema OCB recebeu, nesta terça-feira (18), representantes do Sicoob Credi-Rural para mais uma edição do Portas Abertas, iniciativa que aproxima cooperativas de todo o país da atuação institucional da entidade. Com forte presença em Goiás e expansão recente para o Mato Grosso, a Credi-Rural é uma das maiores cooperativas do Sicoob, sustentada por mais de três décadas de história, mais de 27 mil cooperados e resultados expressivos em crescimento, governança e participação comunitária.
A cooperativa, fundada em Rio Verde, vem se consolidando como referência no cooperativismo de crédito brasileiro. Nos últimos anos, ampliou sua rede de atendimento, modernizou estruturas físicas, fortaleceu programas de educação cooperativista e valorizou a participação dos associados em decisões estratégicas. Sua trajetória foi registrada no livro comemorativo de 35 anos da instituição, lançado em 2024.
Durante o encontro o Sistema OCB apresentou um panorama detalhado do cooperativismo no Brasil e no mundo, e destacou o papel da OCB na representação política, na articulação institucional e na oferta de soluções para gestão, educação e competitividade das cooperativas. A apresentação contextualizou o crescimento do movimento no país e reforçou a importância da intercooperação entre unidades estaduais, cooperativas singulares e a entidade nacional para enfrentar desafios comuns, especialmente em um ambiente regulatório e tecnológico em constante transformação.
Foram apresentados ainda os principais eixos estratégicos do Sistema OCB, incluindo inovação, educação, sustentabilidade, advocacy, modernização regulatória e fortalecimento político-institucional.
O grupo também acompanhou apresentações sobre a agenda legislativa e regulatória do Sistema OCB, com destaque para temas prioritários do ramo crédito, como aprimoramento do marco legal, segurança cibernética, educação financeira, capitalização, prevenção a fraudes e avanços recentes discutidos no âmbito do Conselho Consultivo Nacional do Ramo Crédito (CECO). A comitiva conheceu iniciativas estruturantes, como o Programa de Educação Política, o movimento SomosCoop, as diretrizes estratégicas do 15º CBC e as soluções oferecidas pela Unidade Nacional às cooperativas em todo o país.
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Notícias LGPD
24/11/2025
Alerta para coops: ANPD lança Painel de Fiscalização
A Agência Nacional de Proteção de Dados (ANPD) disponibilizou publicamente seu novo Painel de Fiscalização, uma ferramenta interativa em Power BI que reúne dados consolidados sobre processos de monitoramento, fiscalização e procedimentos administrativos sancionadores. A iniciativa marca um avanço importante na transparência regulatória e permite que a sociedade identifique quais organizações (cooperativas, empresas ou órgãos públicos) estão respondendo a processos administrativos em razão de possíveis descumprimentos da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais – LGPD.
Os dados atualmente disponíveis no painel mostram que já foram instaurados 81 (oitenta e um) processos administrativos pela ANPD, com objetivo de monitorar atividades relacionadas ao tratamento de dados pessoais, fiscalizar e aplicar penalidades. Os 3 temas mais comuns relacionados aos processos são:
Direitos das pessoas: não atendimento dos direitos previstos na LGPD (como acesso aos dados pessoais, informações sobre compartilhamento, eliminação e outros) ou atendimento inadequado.
Bases legais e conformidade documental: ausência de bases legais (previstas nos artigos 7º e 11 da LGPD) para justificar atividades envolvendo tratamento de dados pessoais, bem como ausência ou insuficiência de detalhamento no Registro das Operações de Tratamento de Dados Pessoais (documento obrigatório para a conformidade com a LGPD).
Falhas de segurança e incidentes: ausência de medidas básicas de prevenção a incidentes de segurança ou ausência de comunicado adequado para ANPD, nos casos em que obrigatório (ou seja, naqueles em que o incidente pode causar danos ou riscos relevantes para as pessoas).
O Portal demonstra que a ANPD está ampliando a visibilidade e o acompanhamento externo de suas ações de fiscalização. Isso reforça que cooperativas que ainda não concluíram sua adequação à LGPD devem fazê-lo com a máxima urgência. O ambiente regulatório está mais transparente e estruturado, o que deve aumentar as consequências negativas para quem não está em conformidade.
O que as cooperativas devem fazer agora?
Reforçar seus programas de governança em privacidade e proteção de dados.
O DPO deve ser formalmente designado, com atribuições claras e acesso à alta administração (a cooperativa deve garantir que o encarregado possa exercer adequadamente sua função, o que inclui: autonomia técnica; recursos mínimos (humanos, financeiros e tecnológicos); não acúmulo de funções que gerem conflito de interesses; capacidade de interagir diretamente com a ANPD quando necessário; participação nos processos decisórios que envolvam dados pessoais; capacidade de atualizar políticas internas, bases legais, registro das operações e mecanismos de resposta a titulares.
Estruturar evidências de conformidade, já que a ausência de documentação é uma das causas frequentes de abertura de processos.
Preparar equipes e lideranças para responder a fiscalizações, que tendem a se tornar mais frequentes.
Com a atuação da ANPD cada vez mais visível e estruturada, a falta de adequação completa à LGPD ou a manutenção de práticas superficiais de governança expõe as cooperativas a um risco regulatório significativo. A boa notícia é que o risco pode ser integralmente tratado a partir da adoção das ações acima exemplificadas e de outras que apresentamos aqui no LGPD no Cooperativismo.
Notícias eventos
21/11/2025
Saber ancestral e empreendedorismo movem oficinas na COP30
Experiências práticas mostram como produzir com sustentabilidade, gerar renda e preservação
A segunda semana de oficinas e exposições do cooperativismo na COP30 reforçou, mais uma vez, que o combate às mudanças climáticas só ganha escala quando encontra a força da economia real nos territórios.
Na Green e na Agri Zone, cooperativas amazônicas, do Nordeste, do Sudeste e do Sul do país mostraram que tradição, biodiversidade e empreendedorismo caminham juntas quando o trabalho coletivo sustenta oportunidades, renda e floresta em pé. Biojoias, artesanato, chocolate de origem, degustações, turismo comunitário e agricultura familiar estiveram no centro da programação — desta vez pelas mãos de mulheres, jovens e comunidades que vivem o cooperativismo no cotidiano.
Massao Shimon, da Coopatrans, dona da marca Cacauway, uma das cooperativas expositoras no Espaço da Biodiversidade coordenado pelo Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (Memp), celebrou o impacto da iniciativa. “Foi maravilhoso, uma vitrine que a gente não imaginava. Estamos em várias frentes, mas com muito orgulho. As vendas superaram nossas expectativas”, afirmou.
Degustação e aprendizado
A artesã Sílvia Rodrigues Rosa, da Biojoias e Artesanato da Ilha do Combu, coordenou uma oficina de biojóias e emocionou o público ao explicar como transforma elementos descartados pela natureza em peças que carregam identidade ribeirinha e respeito ambiental. “A gente transforma o que a natureza descarta em arte. É o nosso jeito de manter as árvores em pé e mostrar que a floresta tem valor vivo”, contou. Para Sílvia, participar da COP30 foi um marco na trajetória da comunidade: “Estar aqui foi maravilhoso. Mostramos nosso trabalho para o mundo e a cooperativa constrói um futuro melhor para todos nós, ribeirinhos.”
A produtora Fabiane Rheinholz, da Rheinholz Chocolates (PR), apresentou chocolates elaborados com agricultura familiar e práticas sustentáveis. “Trazer nosso chocolate para um evento mundial é dizer que agricultura familiar e sustentabilidade podem andar juntas”, explicou. Ela reforçou a importância do cooperativismo na trajetória da empresa: “O cooperativismo transformou nossa vida empreendedora”.
Uma das cooperadas da Cacauway, apresentou a produção de chocolates que conta, inclusive, com integração de indígenas. “Foi uma grande satisfação trazer o chocolate produzido pelos cooperados da Transamazônica”, disse. “Essa ação colocou nosso produto nessa vitrine mundial e permitiu que nosso trabalho fique ainda mais conhecido e reconhecido”, descreveu.
Jailma Araújo, presidente da Comart explicou que a cooperativa de mulheres bordadeiras é de uma pequena cidade do interior do Rio Grande do Norte que tem conquistado cada vez mais espaço e notoriedade com seu trabalho. “É muito importante mostrar nosso trabalho na COP30. A Comart é o grande diferencial para o empreendedorismo na nossa cidade e, por isso, a cooperativa tem crescido e ganho mercados cada vez maiores tanto no Brasil quanto no mundo. Fomos responsáveis pelos bordados dos uniformes do Brasil nas Olímpiadas de Paris e, mais recentemente, pela roupa que o João Gomes usou no Grammy Latino”, descreveu.
A artesã Sandra Carolina de Oliveira, da cooperativa Turiarte, também brilhou ao apresentar o processo de produção do artesanato amazônico com palha de tucumã. “Eu não esperava tantas pessoas interessadas no nosso fazer. Esse reconhecimento fortalece a nossa cooperativa”, relatou emocionada. Sobre a técnica, ela explicou que a palha é retirada da palmeira, secada, beneficiada e tingida com folhas da própria natureza. “É um trabalho antigo, de muitas mulheres das comunidades”, complementou.
Entre as participantes das oficinas, a engenheira eletricista Alexia Ribeiro, 25 anos, moradora de Belém, viveu a experiência de acompanhar de perto o trabalho das artesãs da Turiarte — e saiu encantada. “Achei incrível. Amo artesanato e sempre procuro aprender”, disse. “Já tinha visto esse tipo de peça nas feiras locais, mas nunca tinha visto fazer. É a primeira vez.”
Ao descobrir que o tingimento e o processamento da palha são totalmente naturais, Alexia se surpreendeu: “É tudo natural, inclusive o tingimento. É lindo, é perfeito. Eu achei maravilhoso”. A jovem também revelou que não sabia que existiam cooperativas de artesanato: “Eu não sabia que dava para ter uma cooperativa de artesanato. Achei incrível. Tu juntas várias pessoas, várias formas de artesanato. É maravilhoso”, concluiu.
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