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23/10/2025
Parcerias que transformam: com intercooperação, cooperativas colocam ODS 17 em prática
Enfrentar desafios globais como fome, pobreza, desigualdade e mudanças climáticas exige colaboração. Para mobilizar recursos, conhecimento e tecnologias para essa tarefa, a Organização das Nações Unidas (ONU) definiu o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 17, que trata de parcerias para viabilizar as demais metas e construir um mundo melhor. No cooperativismo, essa aliança tem nome: intercooperação. Por meio dela, o setor implementa ações que geram impacto econômico, social e desenvolvimento sustentável.
“As cooperativas são fundamentais para o cumprimento dos ODS e podem fortalecer os meios de implementação com seus valores e princípios, tornando os processos mais eficazes e participativos”, destaca o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Maior mobilização de voluntariado do cooperativismo brasileiro, o Dia de Cooperar (Dia C) é um exemplo nacional de parceria pelo bem comum. Todos os anos, milhares de cooperativas se unem para realizar ações socioambientais que, apenas em 2024, beneficiaram 5,54 milhões de pessoas, segundo dados do AnuárioCoop 2025.
O Sicoob Central ES, sistema regional com atuação no Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Bahia, participa do Dia C com ações sociais articuladas entre suas seis cooperativas. Este ano, os voluntários promoveram mais de 70 projetos – como atividades culturais, serviços gratuitos, lazer e educação – alcançando diretamente cerca de 25 mil pessoas em 57 municípios. As ações estão ligadas ao ODS 3 – Saúde e bem-estar, ODS 4 – Educação de qualidade, ODS 10 – Redução das desigualdades, entre outros.
“Mais do que somar esforços, a intercooperação representa o entendimento de que o desenvolvimento sustentável depende da articulação entre atores locais comprometidos com a transformação social”, afirma a diretora de Recursos Humanos e Sustentabilidade da central, Sandra Kwak.
Além das ações conjuntas internas, o Sicoob Central ES atua com outras cooperativas e parceiros institucionais para promoção de ações sociais e comunitárias, em uma articulação multissetorial, uma das ferramentas previstas no ODS 17. No programa Bikes, por exemplo, a central de cooperativas de crédito viabiliza, junto com a Unimed e a empresa Serttel, o compartilhamento de bicicletas para melhorar a mobilidade urbana em Vitória e Vila Velha, contribuindo para o ODS 11 – Cidades e comunidades sustentáveis.
“A intercooperação faz parte da nossa essência como instituição cooperativa. Acreditamos que parcerias são fundamentais para promover o desenvolvimento sustentável e ampliar nosso alcance social. Essas experiências demonstram que, ao unirmos competências e propósitos, conseguimos gerar transformações significativas para os territórios onde atuamos”, destaca a gestora.
Desde 2019, o Sicoob Central ES também apoia instituições do terceiro setor por meio do Edital de Projetos Sociais, que financia ações de cultura, empreendedorismo, educação e esporte. O programa já investiu quase R$ 20 milhões e impactou diretamente cerca de 500 mil pessoas, fortalecendo instituições comprometidas com o desenvolvimento das regiões onde atuam.
Intercooperação no campo
No Sul do Brasil, a Central de Negócios da Federação das Cooperativas Agropecuárias de Santa Catarina (Fecoagro) atua com intercooperação para melhorar a produtividade e os resultados de 72 mil produtores rurais cooperados, contribuindo para o ODS 2 – Fome zero e agricultura sustentável, ODS 8 – Trabalho decente e crescimento econômico e ODS 12 – Consumo e produção responsáveis.
A central realiza negociações conjuntas que superaram R$ 1,64 bilhão em 2024, com R$ 47,8 milhões em economia gerada no período. De acordo com o diretor executivo da federação, Ivan Ramos, a união fortalece a competitividade das cooperativas agropecuárias catarinenses e amplia sua capacidade de investimento e inovação.
“A Fecoagro conecta suas ações regionais às metas globais de desenvolvimento sustentável, entre elas o ODS 17, que trata de intercooperação. Essas práticas reforçam nosso compromisso em gerar valor compartilhado, equilibrando resultados econômicos, inclusão social e preservação ambiental”.
Em outra frente de cooperação para apoiar os produtores, a federação tem parcerias institucionais como o Programa Terra Boa, junto ao Governo de Santa Catarina, que facilita o acesso a sementes, fertilizantes e outros insumos para melhorar a produtividade e a renda. Há mais de 25 anos, a aliança entre o poder público e a cooperativa vem gerando impacto econômico e social em larga escala e já beneficiou mais de 58 mil agricultores da região.
“A atuação da Fecoagro dialoga com a Agenda Global de Sustentabilidade e foi estruturada a partir de uma rede de parcerias com outras cooperativas, governo e outras instituições, mostrando que o trabalho em conjunto gera impacto econômico e social significativo para a região e para as pessoas”, destaca Ramos.
Saiba mais sobre a contribuição do coop para os ODS no infográfico Como as cooperativas constroem um mundo melhor? Acesse aqui!
Notícias eventos
23/10/2025
Portas abertas alinha soluções do Sistema OCB com a Cooperforte
Casa do cooperativismo apresentou iniciativas da em gestão, sustentabilidade e comunicação
O Sistema OCB realizou, nesta quarta (22), uma edição especial do Portas Abertas, organizada em parceria com a OCB/DF, para receber a Cooperforte, maior cooperativa singular do Distrito Federal e uma das mais representativas do país, com atuação nacional. A atividade marcou um esforço conjunto entre a unidade nacional e a estadual para aproximar cooperativas das ações estratégicas do Sistema OCB e fortalecer os vínculos institucionais dentro do movimento.
A abertura do encontro foi conduzida por Fabíola Nader Motta, gerente-geral da OCB, que destacou o papel da organização como voz unificada das cooperativas no país. “A OCB foi criada pelas próprias cooperativas, há 55 anos, para representar e defender o nosso modelo de negócios. Nosso trabalho é falar e desenvolver o cooperativismo, garantindo que ele continue crescendo de forma sustentável”, afirmou.
Fabíola também reforçou a importância da coleta e sistematização de dados sobre o setor, que subsidiam políticas e estratégias para o fortalecimento do movimento. “Muitos imaginam que o governo tem todos os números do cooperativismo, mas não é assim. São as cooperativas, com o apoio das unidades estaduais, que alimentam o nosso anuário. É a partir dessas informações que conseguimos mostrar a real força do cooperativismo brasileiro”, explicou.
Na sequência, Thiago Borba, coordenador do Ramo Crédito, apresentou as ações em andamento no Conselho Consultivo Nacional do Ramo Crédito (Ceco). Entre os temas discutidos estão o projeto de intercooperação, que busca colocar em prática o 6º princípio cooperativista por meio de iniciativas conjuntas, e o acompanhamento da Lei nº 15.179/24, que regulamenta as operações de crédito consignado por cooperativas. “Nosso foco é criar um ambiente regulatório mais equilibrado e favorecer a eficiência coletiva das cooperativas de crédito”, destacou Thiago.
A agenda seguiu com Débora Ingrisano, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas, que apresentou o AvaliaCoop, ferramenta de diagnóstico criada pelo Sistema OCB para apoiar a melhoria contínua das cooperativas. A iniciativa permite que cada organização verifique seu nível de maturidade em governança, gestão, desempenho, ESG e negócios, identificando pontos fortes e oportunidades de aprimoramento. Somente nos últimos três anos, foram mais de 11 mil diagnósticos de identidade e gestão aplicados.
O analista de design gráfico Lucas Badú apresentou o SomosCoop, movimento de valorização do cooperativismo, que reúne ações de comunicação e campanhas nacionais. Ele mostrou os resultados mais recentes da pesquisa de imagem do cooperativismo, que revelou avanços importantes: 77% dos brasileiros souberam mencionar ao menos o nome de uma cooperativa, contra 44% em 2018, e um em cada quatro entrevistados já teve contato com a marca SomosCoop “A marca SomosCoop é o elo entre o movimento e a sociedade. É ela que mostra que o cooperativismo está presente nas escolhas do dia a dia das pessoas”, pontuou.
O encontro foi encerrado com as apresentações do Sistema OCB/DF e da Cooperforte, que compartilharam suas experiências locais e reforçaram a importância de espaços de integração como o Portas Abertas para fortalecer a identidade e a intercooperação no movimento.
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Notícias eventos
23/10/2025
Sistema OCB participa de reunião global da ICAO
Declaração de Seul destacou compromisso com sustentabilidade e inovação no campo
Com a presença de lideranças cooperativistas de todos os continentes, a Reunião Geral da Organização Internacional das Cooperativas Agrícolas (ICAO, na sigla em inglês) movimentou Seul, na Coreia do Sul, nesta segunda-feira (20). O encontro marcou um novo capítulo na cooperação entre países que apostam no modelo cooperativista como estratégia para impulsionar o desenvolvimento rural sustentável e enfrentar os desafios da segurança alimentar global.
O Sistema OCB participou ativamente das discussões e da elaboração da Declaração de Seul, documento aprovado pelos membros da ICAO e que reforça o compromisso coletivo das cooperativas agrícolas com a inovação, a inclusão produtiva e as práticas sustentáveis. O coordenador de Relações Internacionais da entidade, João Penna, destacou o papel do cooperativismo brasileiro no fortalecimento dessa rede internacional de colaboração. “A Declaração de Seul representa um marco para o cooperativismo agrícola mundial, porque reafirma a necessidade de trabalharmos juntos, de forma prática e solidária, para garantir um futuro mais sustentável e resiliente para a agricultura”, afirmou.
Intercooperação
Durante a programação, os participantes também acompanharam apresentações sobre as ações desenvolvidas por cada organização-membro, com foco nas iniciativas implementadas durante o Ano Internacional das Cooperativas. O Sistema OCB compartilhou experiências de intercooperação e projetos voltados à sustentabilidade e ao acesso ao crédito rural. “O cooperativismo do Brasil tem mostrado que é possível conciliar produtividade, inclusão social e preservação ambiental. Levar essa mensagem para um fórum internacional ajuda a fortalecer a imagem do nosso movimento e abre caminhos para novas parcerias”, explicou João.
A Reunião Geral da ICAO contou com a presença de autoridades diplomáticas de diversos países, como a embaixadora do Brasil na Coreia do Sul, Maria Donner Abreu, o adido agrícola Ricardo Zanatta, além dos embaixadoresda Itália, Gana e Malásia. O presidente da Federação Nacional das Cooperativas Agrícolas (NACF), Ho-Dong Kang, anfitrião do encontro, destacou a importância da solidariedade entre as cooperativas diante das transformações climáticas e dos novos desafios econômicos.
Intercâmbio
Além dos debates e da assinatura da Declaração, o evento abriu espaço para trocas de experiências e capacitação técnica. Um dos destaques foi o relato de Leonardo Neves, cooperado do Sicoob Credinor (MG), que participou de um programa de intercâmbio promovido pela NACF. Durante três meses, ele acompanhou de perto o funcionamento das cooperativas agrícolas sul-coreanas e apresentou suas impressões aos participantes do encontro.
Inspirado na experiência, Leonardo pretende implementar iniciativas em sua cooperativa, como feiras locais para a venda direta de produtos, a criação de um prêmio de valorização dos produtores rurais e um projeto de capacitação e regularização de agricultores familiares em Montes Claros (MG). A proposta será submetida à ICAO pelo Sistema OCB. “Essa troca de experiências é o que dá sentido à cooperação internacional. Quando um cooperado brasileiro leva uma ideia inspirada em outro país e transforma a realidade da sua comunidade, todos ganham — o cooperativismo, o produtor e a sociedade”, ressaltou João.
Encerrando a programação, os representantes das organizações participantes realizaram visitas técnicas a cooperativas locais para conhecer modelos de gestão, comercialização e inovação aplicados na Coreia do Sul — país reconhecido como referência em cooperativismo agrícola.
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Notícias eventos
22/10/2025
Sustentabilidade é destaque em evento do Sicoob Cecremge
Evento abordou papel do cooperativismo como força capaz de atender as demandas contemporâneas
A sustentabilidade como parte essencial do propósito cooperativista foi o tema central do Encontro de Sustentabilidade do Sicoob Central Cecremge, realizado nos dias 21 e 22 de outubro, em Belo Horizonte (MG). O evento reuniu dirigentes, especialistas e representantes das 52 cooperativas filiadas para discutir estratégias, resultados e práticas que fortalecem a atuação das cooperativas como agentes de transformação econômica, social e ambiental.
A abertura foi feita pelo presidente do Conselho de Administração do Sicoob Central Cecremge, Luiz Gonzaga Viana Lage, e a programação conta com painéis sobre temas como finanças sustentáveis, cidadania cooperativa e inovação social.
O Sistema OCB participou nesta terça-feira (20) com a presença da gerente de Desenvolvimento de Cooperativas, Débora Ingrisano. Ela apresentou a palestra Propósito que transforma: a sustentabilidade no cooperativismo brasileiro e reforçou que o conceito de sustentabilidade no cooperativismo vai além da gestão ambiental — ele se conecta diretamente com a razão de ser das cooperativas. “Sustentabilidade é mais do que um pilar de gestão; é uma forma de existir. As cooperativas nascem do propósito de equilibrar as necessidades humanas com os limites do planeta, promovendo prosperidade com responsabilidade e sem deixar ninguém para trás”, destacou.
A apresentação abordou a evolução do conceito de sustentabilidade nas organizações e sua integração aos modelos de negócio, especialmente com o avanço das práticas de ESG (ambiental, social e governança). Débora lembrou que o cooperativismo já incorpora critérios da pauta nos seus princípios, valores e modelo de negócios, antes mesmo de o termo se popularizar no mundo corporativo. “O cooperativismo busca a justiça social ao mesmo tempo em que se mantém economicamente viável desde Rochdale. Nossa atyação é pautada em propósito, participação e prosperidade compartilhada. O desafio agora é comunicar isso de forma clara e mensurável, mostrando que o futuro sustentável passa pelo modelo cooperativo”, afirmou.
Débora também levou uma reflexão sobre a importância do propósito corporativo como norteador da estratégia sustentável. A palestra mostrou como a gestão baseada apenas em indicadores financeiros se tornou insuficiente diante das demandas globais por impacto social e ambiental. A gerente destacou que o cooperativismo brasileiro vem demonstrando resultados expressivos ao combinar inclusão produtiva e competitividade, como apontam dados do Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2025 — segundo o qual 64% dos municípios do país contam com cooperativas registradas.
“Cada real movimentado por uma cooperativa devolve muito mais à sociedade — em emprego, renda, arrecadação e desenvolvimento local. Esse é o retrato mais concreto da sustentabilidade na prática”, explicou. “Por isso, quando o mundo discute novas formas de medir o sucesso econômico, o cooperativismo já tem uma resposta pronta: é possível prosperar coletivamente”, descreveu.
A gerente destacou ainda a importância do Desenvolvimento Territorial Sustentável (DTS) como instrumento de planejamento integrado das cooperativas. O modelo considera aspectos econômicos, sociais e ambientais de cada região, promovendo soluções locais e participativas. “Planejar de forma sustentável é reconhecer que o território tem voz. As cooperativas são parte ativa dessas comunidades, como nenhum outro modelo, estimulando a economia local, protegendo o meio ambiente e envolvendo as pessoas nas decisões”, reforçou.
Ao encerrar, Débora lembrou que o cooperativismo brasileiro vive um momento de protagonismo internacional, reconhecido pela ONU com a proclamação do segundo Ano Internacional das Cooperativas, em 2025, e pela presença de 21 cooperativas brasileiras entre as 300 maiores do mundo, segundo o World Cooperative Monitor. “Quando o Brasil e o mundo conectam sustentabilidade e cooperativismo, o resultado é transformador. Estamos mostrando que é possível ser competitivo, inovador e humano ao mesmo tempo. Esse é o propósito que realmente transforma”, concluiu.
Durante o encontro, os participantes puderam conhecer diferentes perspectivas sobre a integração da sustentabilidade à estratégia das instituições financeiras cooperativas. A programação contou também com Ênio Meinen, diretor de Coordenação Sistêmica, Sustentabilidade e Relações Institucionais do Sicoob, que abordou o papel da sustentabilidade na estratégia da entidade; Gleice Morais, do Instituto Sicoob, que apresentou programas e resultados nacionais; e representantes da Central e cooperativas filiadas, que compartilharam dados e impactos da Cesta de Cidadania e Sustentabilidade em Minas Gerais.
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Notícias representação
22/10/2025
Comissão do Senado aprova inclusão das cooperativas no Pronampe
Proposta amplia acesso ao crédito e reconhece papel do movimento no fortalecimento da economia
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal aprovou, nesta quarta-feira (22), o Projeto de Lei (PL) 2.147/2021, que inclui as cooperativas com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões entre os beneficiários do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). A medida representa um avanço importante para o cooperativismo, que passa a ter acesso a uma das principais políticas públicas de crédito voltadas a pequenos negócios no país. De autoria do senador Jaques Wagner (BA) e com relatoria do senador Omar Aziz (AM), o texto segue agora para a Câmara dos Deputados, caso não haja recurso para votação no Plenário do Senado.
Andressa Anholete/Agência SenadoO Sistema OCB comemorou a aprovação da proposta. Para a superintendente, Tania Zanella, a medida representa um passo importante na busca por um ambiente de crédito mais inclusivo. "Ao incluir as cooperativas no Pronampe, o Senado reconhece que o modelo de negócio é essencial para impulsionar o desenvolvimento sustentável, gerar empregos e fortalecer as economias regionais”, avaliou.
A superintendente destacou ainda que o acesso das cooperativas ao programa permitirá que milhares de empreendimentos ampliem sua capacidade de investimento e inovação. “As cooperativas são agentes de transformação econômica e social. Essa conquista reflete o esforço contínuo do Sistema OCB em defender políticas públicas que tratem com equidade as diferentes formas de organização produtiva”, completou.
Apoio a micro e pequenas empresas
Criado em 2020, durante a pandemia da Covid-19, o Pronampe surgiu como uma ferramenta de apoio às micro e pequenas empresas, com oferta de juros reduzidos, prazos estendidos para pagamento e garantia de crédito via Fundo de Garantia de Operações (FGO). Com o novo projeto, as pequenas cooperativas passam a ter acesso às mesmas condições, o que permitirá investir em capital de giro, modernização de estruturas produtivas e expansão de atividades.
Para o autor da proposta, o objetivo é corrigir uma lacuna que há anos limita o acesso das cooperativas a políticas públicas de crédito. “Atualmente, menos de 12% das cooperativas conseguem acessar as linhas de financiamento existentes, o que restringe seu potencial de geração de renda e emprego, especialmente em regiões mais afastadas dos grandes centros”, afirmou Jacques Wagner, membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).
Omar Aziz destacou que a ampliação do Pronampe para as cooperativas tem forte impacto social e econômico. Segundo ele, o programa é fundamental para manter e criar postos de trabalho, sobretudo nos setores agrícola, de serviços e de produção, nos quais as cooperativas têm atuação expressiva. “O Pronampe tem se mostrado uma política pública eficiente para enfrentar períodos de crise e fomentar o desenvolvimento local. Incluir as cooperativas é ampliar o alcance social do programa e reconhecer o papel que elas já cumprem na economia nacional”, declarou.
Com a aprovação do PL 2.147/2021, as cooperativas passarão ter acesso a linhas de crédito com juros reduzidos, prazos estendidos — com possibilidade de carência de até 12 meses — e cobertura pelo FGO, que facilita a contratação ao diminuir as exigências de garantias.
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Notícias eventos
22/10/2025
Coop marca presença em mais uma edição do BNDES Mais Perto de Você
Evento em Salvador reuniu lideranças e agentes financeiros para ampliar acesso ao crédito
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) realizou, nesta quarta-feira (22), mais uma edição do evento Mais Perto de Você, dessa vez, em Salvador (BA). A ação, promovida em parceria com o Sistema OCB, reuniu empreendedores, lideranças e instituições financeiras com o objetivo de apresentar as principais soluções de crédito e financiamento voltadas para micro, pequenos e médios negócios.
O presidente do Sistema Oceb, Cergio Tecchio, representou o Sistema OCB no evento e destacou a importância de iniciativas que aproximam os empreendedores das oportunidades reais de crédito e de desenvolvimento econômico. “As cooperativas têm um compromisso genuíno com o desenvolvimento local e estão presentes em comunidades onde, muitas vezes, o crédito tradicional não chega. Por isso, participar de uma iniciativa como essa é reafirmar a importância do cooperativismo como um caminho seguro e sustentável para impulsionar o crescimento de pequenos negócios”, afirmou Cergio.
Durante o encontro, os participantes puderam conhecer em detalhe as linhas de financiamento do BNDES, com foco em capital de giro, aquisição de máquinas e equipamentos, inovação e sustentabilidade. Especialistas do banco e de instituições parceiras ofereceram atendimentos personalizados, esclareceram dúvidas e orientaram sobre as opções mais adequadas a cada perfil de empreendimento.
De acordo com a diretora de Canais Digitais do BNDES, Maria Fernanda Coelho, somente na Bahia o banco alcançou, neste ano, R$ 1,4 bilhão em crédito aprovado para micro, pequenas e médias empresas, o que reforça o papel estratégico do estado no fomento à economia regional.
Para Cergio, o encontro também reforçou a importância das parcerias entre o cooperativismo, o BNDES e demais agentes financeiros para garantir que o crédito chegue a quem mais precisa. “O cooperativismo é parceiro estratégico no desafio de ampliar o acesso a recursos e fortalecer os pequenos negócios. Cada novo empreendimento apoiado significa mais renda, mais oportunidades e um futuro mais cooperativo para a Bahia”, completou.
O BNDES Mais Perto de Você é realizado em circuito nacional e percorre diferentes regiões do país para levar informação e oportunidades de crédito a empreendedores locais. Em 2025, o projeto já passou por Porto Velho e Boa Vista.
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Notícias eventos
21/10/2025
Sistema OCB reforça diálogo com Sudam para ampliar crédito na Amazônia
Reunião abordou papel estratégico das cooperativas no desenvolvimento regional do Norte
O Sistema OCB apresentou, nesta terça-feira (21), ao superintendente da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), Paulo Rocha, as Propostas do Cooperativismo de Crédito aos Fundos Constitucionais de Financiamento. A reunião marcou mais um passo importante na aproximação institucional entre o cooperativismo e os órgãos de desenvolvimento regional, com destaque na região Norte.
O encontro teve como foco principal o fortalecimento da parceria entre o cooperativismo de crédito e o Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), com base na atuação das cooperativas como agentes fundamentais para a promoção da inclusão financeira, da geração de renda e do desenvolvimento local. A pauta tratou de temas estratégicos para a Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR), com destaque para o reconhecimento do cooperativismo de crédito como parceiro permanente na execução das políticas de fomento na Amazônia Legal.
Durante a reunião, o Sistema OCB entregou oficialmente o documento Propostas do Cooperativismo de Crédito aos Fundos Constitucionais, construído de forma participativa com a colaboração dos principais sistemas cooperativos e das Organizações Estaduais. O material reúne contribuições técnicas e sugestões voltadas ao aprimoramento da governança, previsibilidade, eficiência operacional e equidade no acesso aos recursos públicos.
Ampliação da participação social
Entre as propostas apresentadas estão o convite formal ao Sistema OCB para participar, na qualidade de ouvinte institucional, das reuniões do Conselho Deliberativo da Sudam (Condel/Sudam); a ampliação dos instrumentos de participação social nas discussões sobre a programação do FNO; e o fortalecimento da complementariedade entre bancos administradores e cooperativas de crédito, de modo a potencializar o alcance das políticas públicas de desenvolvimento.
De acordo com dados do documento, a atuação do cooperativismo de crédito vem crescendo significativamente na região Norte. Entre 2019 e 2024, a cobertura municipal passou de 25,6% para 42,4%, resultado diretamente relacionado ao aumento dos repasses de recursos dos Fundos Constitucionais ao setor.
Atualmente, o segmento conta com 522 unidades de atendimento no Norte, reunindo mais de 900 mil cooperados pessoa física e 162 mil pessoa jurídica. Nesse período, foram realizadas mais de 4,2 mil operações, com 84% dos recursos aplicados no segmento rural — o que demonstra a capilaridade e a importância econômica das cooperativas nos territórios onde atuam.
Para a superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, o diálogo com a Sudam representa uma oportunidade concreta de avançar na consolidação de um modelo de desenvolvimento regional mais inclusivo.
“O cooperativismo de crédito tem uma presença real nas comunidades da Amazônia. Ele chega onde as instituições tradicionais muitas vezes não chegam, oferece crédito acessível e gera desenvolvimento de forma sustentável. É essencial que as políticas públicas reconheçam esse potencial e ampliem a participação das cooperativas na operacionalização dos Fundos Constitucionais”, destacou.
A reunião com a Sudam integra uma série de agendas que o Sistema OCB vem realizando junto aos órgãos de desenvolvimento regional e ao Congresso Nacional.
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Notícias ESG
21/10/2025
Sistema OCB lança guia que ensina coops a contabilizarem GEE
Publicação orienta passo a passo para inventário e gestão das emissões de Gases de Efeito Estufa
O Sistema OCB lançou, em parceria com a Ambipar, o Guia Metodológico do Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), uma publicação técnica que faz parte da Solução Neutralidade de Carbono, do Programa ESGCoop. O material foi desenvolvido para apoiar as cooperativas de todos os ramos na estruturação, coleta, tratamento e reporte de informações sobre suas emissões, de forma padronizada e transparente.
O guia é um passo importante na jornada das cooperativas rumo à sustentabilidade,à gestão climática eficiente e à neutralidade de carbono Elaborado com base nas metodologias ABNT NBR ISO 14064-1:2019 e no Programa Brasileiro GHG Protocol (PBGHGP) — referências internacionais no tema —, o documento apresenta orientações detalhadas sobre os três escopos de emissões (diretas, indiretas de energia adquirida e indiretas na cadeia de valor) e traz instruções práticas para o uso da ferramenta oficial do GHG Protocol.
“O inventário de emissões é uma ferramenta fundamental para compreender o impacto climático das atividades da cooperativa e identificar caminhos para reduzir esse impacto. Medir é o primeiro passo para gerenciar, e esse guia vem justamente para facilitar esse processo, tornando-o acessível e confiável”, explica Débora Ingrisano, Gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB.
O guia descreve todas as etapas do processo — desde a definição dos limites organizacionais e operacionais até a consolidação e o reporte dos dados —, sempre alinhado aos princípios de relevância, integralidade, consistência, transparência e exatidão. A publicação também orienta sobre o armazenamento de evidências, essencial para auditorias e verificações independentes, além de indicar boas práticas que permitem às cooperativas buscar o Selo Ouro do Programa Brasileiro GHG Protocol, o mais alto nível de conformidade metodológica no país.
“O diferencial do material é traduzir uma metodologia internacional para a realidade das cooperativas brasileiras. Ele oferece um passo a passo prático, com linguagem acessível e foco na aplicabilidade. A ideia é apoiar desde cooperativas que estão iniciando sua jornada de sustentabilidade até aquelas que já têm um inventário consolidado e buscam aprimoramento”, acrescenta Débora.
A publicação se integra à agenda ESG do Sistema OCB, que busca ampliar o engajamento do movimento cooperativista nas ações de mitigação das mudanças climáticas e de transição para uma economia de baixo carbono. “As cooperativas têm um papel estratégico nessa agenda. Elas já nascem com uma lógica de uso responsável dos recursos e de geração de valor coletivo. Agora, com ferramentas como o Guia Metodológico, poderão mensurar e comunicar esse valor de forma ainda mais robusta e transparente”, completa a gerente.
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Notícias eventos
20/10/2025
Cooperativismo de crédito é destaque em live do Banco Central
Evento abordou crescimento, inclusão financeira e desafios para o futuro do segmento no Brasil
O Banco Central do Brasil promoveu, nesta segunda-feira (20), o 46º episódio da LiveBC, com o tema O Cooperativismo de Crédito no Brasil: Panorama do Setor, Avanços e Desafios. A conversa foi moderada por Camila Muniz, assessora da instituição, com participação o senhor Adalberto Felinto da Cruz Júnior, chefe do Departamento de Supervisão de Cooperativas e Instituições Não Bancárias (Desuc), e Ívens Aruã Neves de Miranda, chefe adjunto do mesmo departamento.
A edição teve um significado especial. Além de coincidir com o Ano Internacional das Cooperativas, proclamado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2025, marcou também os 20 anos do Desuc, departamento do BC criado para supervisionar e acompanhar o desenvolvimento das cooperativas de crédito no país.
Crescimento acima da média
Um dos principais pontos da live foi a apresentação dos números do Panorama do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo de 2024, relatório publicado anualmente pelo Banco Central. O documento mostra que o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) cresce a taxas superiores às do sistema financeiro tradicional.
Enquanto o conjunto das instituições financeiras do país registrou aumento de 13% em ativos no último ano, as cooperativas de crédito avançaram 21%. Hoje, já somam cerca de 20 milhões de cooperados em todo o Brasil, número que tende a crescer diante do papel de inclusão que essas instituições cumprem.
“O cooperado não é cliente, é dono”, resumiu Adalberto, ao destacar o diferencial do modelo cooperativo em relação aos bancos tradicionais. “Essa proximidade gera confiança e fortalece a governança democrática, permitindo que os ganhos das instituições sejam devolvidos diretamente à comunidade em forma de sobras ou investimentos locais”, acrescentou.
Inclusão e impacto regional
Outro destaque foi o papel das cooperativas no atendimento a regiões onde instituições tradicionais não estão presentes fisicamente. Atualmente, 469 municípios brasileiros contam exclusivamente com esse modelo, o que significa acesso a serviços financeiros em locais antes considerados “vazios bancários”.
Além da inclusão financeira, esse movimento tem impacto direto na economia local. Como explicou Ívens Miranda, quando o posto de atendimento está na própria cidade, os recursos permanecem circulando no comércio e no setor produtivo local, estimulando geração de emprego e renda. “O cooperativismo consegue chegar onde o sistema financeiro tradicional não chega, seja no interior do país ou em linhas de crédito menos atrativas para as instituições tradicionais”, declarou.
As cooperativas também têm se diferenciado na concessão de crédito a segmentos com maior dificuldade de acesso, como micro e pequenas empresas, pessoas físicas sem consignação e produtores rurais. Na avaliação do Banco Central, isso contribui para reduzir a concentração bancária e ampliar a competitividade do sistema financeiro.
Regulação e governança
Apesar do desempenho positivo, os representantes da autarquia reforçaram que o crescimento precisa ser acompanhado com atenção redobrada à governança e à supervisão. O cooperativismo de crédito está sujeito às mesmas regras prudenciais que o restante do sistema financeiro, incluindo requisitos de capitalização, índices de liquidez e cumprimento de normas internacionais, como os parâmetros de Basileia.
O modelo conta ainda com camadas adicionais de controle: supervisão exercida pelas centrais de crédito, auditorias independentes e a proteção do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), que assegura depósitos até R$ 250 mil.
Temas como assembleias digitais, política de sucessão, remuneração de administradores e de empréstimo compartilhado entre cooperativas foram citados como avanços recentes da regulação.
Desafios e futuro
Os servidores ressaltaram que, para o futuro, a digitalização será um ponto central. O desafio é incorporar novas ferramentas tecnológicas sem perder o vínculo de pertencimento e proximidade que caracterizam o cooperativismo.
A atração de novas gerações, a participação de mais mulheres nas lideranças e a expansão para regiões ainda pouco atendidas, como Norte e Nordeste, também aparecem como prioridades. Além disso, cresce a expectativa de que as cooperativas ampliem seu protagonismo em práticas de sustentabilidade e ESG, reforçando o alinhamento com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.
Para o Banco Central, o reconhecimento internacional de 2025 como Ano das Cooperativas reforça a importância desse modelo. O cooperativismo de crédito deixou de ser visto como periférico no sistema financeiro e se consolidou como um dos vetores mais dinâmicos de inclusão, competição e desenvolvimento regional.
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Pesquisa revela efetividade da CapacitaCoop
Dados mostram que 99,5% dos alunos apontaram avanços na vida profissional e pessoal após cursos
Um número traduz a força da educação cooperativista no Brasil: 99,5% dos participantes da Pesquisa de Efetividade 2025 reconheceram que os cursos da CapacitaCoop contribuíram diretamente para o seu aprendizado pessoal e profissional. E também que, por trás desse percentual, está uma transformação que supera a qualificação técnica — ela alcança valores, comportamentos e o sentimento de pertencimento que move o cooperativismo.
Realizada pelo Sistema OCB, a pesquisa ouviu 220 alunos que concluíram cursos autoinstrucionais entre janeiro e dezembro de 2024, com carga horária mínima de 10 horas. O estudo teve como meta mensurar a efetividade da formação oferecida pela plataforma nas dimensões educacional, profissional e sociocultural. Para isso, foram analisados a satisfação e a aplicação do conhecimento na rotina e no desenvolvimento das cooperativas.
“Os resultados mostram que os cursos da CapacitaCoop são transformadores. Eles fortalecem competências, inspiram novas posturas e reforçam o propósito coletivo que sustenta o cooperativismo”, afirma Débora Ingrisano, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB.
Ainda segundo ela, o dado de que 95% dos respondentes aplicaram os conhecimentos adquiridos na vida pessoal ou profissional, demonstra que a CapacitaCoop cumpre um papel essencial na qualificação de colaboradores, dirigentes e cooperados. “A cada novo curso concluído, cresce também a capacidade de inovação e a eficiência dentro das cooperativas — um resultado que se reflete na qualidade dos serviços, no fortalecimento da governança e no desenvolvimento regional”, acrescenta.
Os dados também apontam que 91% dos participantes passaram a adotar novas posturas e habilidades em seu cotidiano, um dos indicadores mais expressivos da pesquisa. Entre os depoimentos, é comum encontrar relatos de quem aprimorou sua atuação, conquistou novas responsabilidades e desenvolveu maior segurança na tomada de decisões.
“Os cursos ampliaram meu olhar sobre o cooperativismo e me ajudaram a melhorar minha atuação como conselheiro”, relata um dos alunos entrevistados. Outro destaca que o conteúdo o inspirou a promover mudanças na própria cooperativa, reforçando a importância de um aprendizado voltado à prática. “Esse é o verdadeiro sentido da educação cooperativista: formar pessoas capazes de aplicar o conhecimento em benefício coletivo. Cada avanço individual reverbera em todo o sistema”, ressalta Débora.
Formação que inspira e engaja
Mais do que qualificar, a CapacitaCoop desperta engajamento. Segundo a pesquisa, 86% dos participantes afirmaram que os cursos despertaram o interesse em se envolver mais com o cooperativismo, seja como colaboradores ou cooperados — um índice que confirma o poder mobilizador da educação como ferramenta de pertencimento e transformação social.
Além disso, 95,5% dos alunos disseram ter reforçado o entendimento sobre a importância do cooperativismo para a sociedade, mostrando que o conteúdo dos cursos transcende o aspecto técnico e consolida os princípios e valores do movimento. “Os depoimentos revelam uma relação emocional com o cooperativismo. Muitos participantes relatam orgulho em fazer parte do movimento e vontade de multiplicar o conhecimento adquirido. Isso significa que estamos formando agentes de transformação”, destaca Cláudia Moreno, coordenadora da Gerência de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB.
Cláudia explica que o estudo foi pensado para ir além da mensuração quantitativa, buscando compreender a jornada dos alunos após a formação. “Queríamos saber se o aprendizado gerou mudanças efetivas — e os resultados mostram que sim, tanto no desempenho profissional quanto no comportamento pessoal”, complementa.
Um retrato do público que faz o cooperativismo acontecer
A pesquisa também traçou o perfil dos alunos da CapacitaCoop. A maioria é composta por empregados de cooperativas (52,2%), seguidos por cooperados (15,9%) e dirigentes eleitos (8,4%) — o que demonstra a forte aderência da plataforma junto à base do movimento. Regionalmente, a concentração de respondentes foi maior nas regiões Sudeste (37,7%), Centro-Oeste (27,7%) e Sul (24%), representando mais de 89% do total.
O perfil etário dos alunos é outro dado relevante: mais de 85% pertencem às gerações X e Millennials, públicos que buscam formação contínua, flexível e voltada a resultados práticos — uma característica plenamente atendida pelos cursos autoinstrucionais da plataforma, que combinam recursos multimídia, conteúdos atualizados e trilhas adaptadas à realidade de cada ramo do cooperativismo.
Educação como valor social
Os depoimentos qualitativos reforçam o impacto humano da formação. Entre as falas analisadas, há relatos de alunos que se tornaram disseminadores dos valores cooperativistas em suas comunidades, que fortaleceram suas relações interpessoais e que encontraram na CapacitaCoop um estímulo para seguir aprendendo. “Fiquei impactada com o cooperativismo”, relatou uma participante. Outro declarou: “Tornei-me uma multiplicadora dos princípios cooperativos”.
Essas percepções revelam o alcance social da plataforma — uma educação que não se encerra na plataforma virtual, mas se estende para as famílias, as comunidades e o ambiente de trabalho. “Quando falamos de efetividade, estamos falando de transformação — de pessoas que passam a agir de forma mais colaborativa, ética e consciente. É isso que diferencia a educação cooperativista das demais”, reforça Cláudia Moreno.
Aprimoramento contínuo
Apesar dos índices amplamente positivos, a pesquisa também identificou pontos de atenção, como a necessidade de aprofundar conteúdos voltados ao avanço de carreira e à aplicabilidade direta dos conhecimentos em determinadas funções. Para o Sistema OCB, esse diagnóstico é essencial para o aperfeiçoamento contínuo dos cursos e o desenho de novas trilhas de aprendizagem. “Queremos que cada formação seja uma experiência significativa, que una propósito, aprendizado e resultado. O cooperativismo é um movimento de pessoas, e é nelas que precisamos continuar investindo”, conclui Débora Ingrisano.
Com mais de 210 mil matrículas concluídas desde o lançamento da plataforma em 2020 e uma comunidade ativa de aprendizes espalhada por todo o país, a Pesquisa de Efetividade 2025 confirma que o conhecimento compartilhado na Capacitacoop vai além da formação básica — ele inspira, conecta e transforma, ajudando o Sistema OCB a cumprir sua missão de fortalecer o cooperativismo como modelo de desenvolvimento sustentável, inclusivo e humano”, acrescenta Cláudia Moreno.
Os cursos da CapacitaCoop são gratuitos e abertos a todos os interessados em aprofundar seus conhecimentos sobre cooperativismo, gestão e inovação. Acesse a plataforma e descubra como o aprendizado pode transformar o seu jeito de cooperar.
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Notícias representação
17/10/2025
Coop integra coalização e cobra votação dos vetos ao licenciamento
Cancelamento da sessão conjunta do Congresso Nacional é criticada pelo setor produtivo
O Sistema OCB, junto a outras entidades representativas do setor produtivo nacional, assinou nota oficial manifestando descontentamento com o cancelamento da sessão conjunta do Congresso Nacional que analisaria os vetos presidenciais à Lei Geral do Licenciamento Ambiental. O adiamento, segundo a Coalizão das Frentes Produtivas, representa um retrocesso no diálogo entre os setores econômicos e o poder público, comprometendo o avanço de um marco regulatório essencial para o desenvolvimento sustentável do país.
A decisão de postergar a deliberação — tomada após apelo do governo — frustrou expectativas de diversos segmentos produtivos, que há meses se mobilizam em favor de uma legislação moderna e equilibrada. A Coalizão defende que a Lei Geral do Licenciamento Ambiental seja mantida em sua integridade, de forma a garantir segurança jurídica, previsibilidade e respeito ao pacto federativo, bem como permitir que estados e municípios exerçam com clareza seu papel no processo de licenciamento.
O grupo alerta ainda que os vetos presidenciais descaracterizam a estrutura da lei, o que compromete sua aplicação prática e gera insegurança regulatória. Com a entrada em vigor prevista para fevereiro de 2026, a ausência de dispositivos centrais poderá deixar entes federativos sem base legal clara para conduzir licenciamentos e abrir espaço para paralisações de obras, empreendimentos e atividades essenciais em todo o país.
Para a superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, a manutenção do diálogo e o fortalecimento da legislação ambiental equilibrada são fundamentais para o futuro do Brasil. “O cooperativismo sempre defendeu o desenvolvimento sustentável, com equilíbrio entre produção e preservação. O que o setor produtivo busca é uma lei que traga segurança jurídica e eficiência, permitindo que o país cresça de forma responsável. O adiamento da votação representa um passo atrás nesse esforço coletivo”, destacou.
A nota reforça que a defesa da apreciação dos vetos não trata de uma disputa entre economia e meio ambiente, mas da construção de um caminho conjunto para o crescimento com responsabilidade. “O Brasil precisa de estabilidade regulatória para continuar gerando emprego, renda e inovação, sem abrir mão da sustentabilidade”, conclui o texto.
A manifestação é assinada por 12 frentes parlamentares, entre elas a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), que integra a Coalizão das Frentes Produtivas.
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Notícias ESG
17/10/2025
Solução Eficiência Energética: coops ampliam ganhos sustentáveis
Workshop do Sistema OCB destaca resultados, aprendizados e novos passos da iniciativa
Com foco em inovação, economia e impacto ambiental, o Sistema OCB realizou, nesta sexta (17), o Workshop da Solução Eficiência Energética, uma das iniciativas do Programa ESGCoop. O encontro online contou com representantes de organizações estaduais, gerentes de Desenvolvimento de Cooperativas, integrantes do GT ESGCoop e parceiros técnicos para debater os resultados do ciclo 2025, os aprendizados das cooperativas-piloto e as perspectivas de expansão da solução.
Desenvolvida em parceria com a Stride Consultoria, a Solução Eficiência Energética tem como objetivo apoiar as cooperativas na identificação de desperdícios, otimização do consumo e redução de custos operacionais, promovendo, ao mesmo tempo, a diminuição das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE).
Na abertura do encontro, Débora Ingrisano, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, destacou que a eficiência energética é um dos pilares mais estratégicos da sustentabilidade. “Assim como a agenda de carbono, a eficiência energética é essencial para a competitividade e a perenidade das cooperativas. Ela transforma responsabilidade ambiental em economia real e fortalecimento de imagem. É um tema que une propósito, inovação e resultado”, afirmou.
Segundo ela, a solução é um exemplo prático de como o Sistema OCB está apoiando as cooperativas na consolidação de suas agendas ESG. “Nosso objetivo é mostrar que eficiência energética é mais do que apenas uma pauta ambiental, é uma oportunidade concreta de inovação e de ganho econômico. As experiências que já estão em andamento comprovam o potencial transformador dessa iniciativa”, completou.
A analista de sustentabilidade, Laís Castro, apresentou o panorama geral da solução, que já conta com 14 cooperativas-piloto de oito estados. “Os resultados são expressivos: identificamos reduções médias de consumo em torno de 22%, chegando a mais de 30% em alguns casos. Além da economia direta, há ganhos intangíveis importantes — como o engajamento das lideranças e a mudança de cultura organizacional em relação ao uso e gestão da energia”, explicou.
Laís ressaltou que a iniciativa complementa outras ações do ESGCoop. “Enquanto a Neutralidade de Carbono mede e reporta as emissões, a Eficiência Energética atua diretamente na redução delas. As duas soluções se conectam e fortalecem o posicionamento do cooperativismo frente à agenda climática e à COP30”, destacou.
Alex Macedo, coordenador de Meio Ambiente do Sistema OCB, reforçou o papel estratégico da energia no modelo de negócio das cooperativas. “A energia é um insumo central em todos os ramos. Trabalhar com eficiência é reduzir custos, aumentar competitividade e contribuir de forma efetiva para o enfrentamento das mudanças climáticas. É um investimento que gera retorno ambiental e financeiro”, afirmou.
Durante o workshop também foi anunciado que, em novembro, o Sistema OCB irá lançar cartilhas e ebooks que reúnem orientações técnicas e cases de destaque das cooperativas participantes.
“Essa é uma iniciativa de transformação cultural. Queremos inspirar cada cooperativa a tratar a energia como um ativo estratégico, e não apenas como um custo operacional”, concluiu Débora.
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Notícias eventos
17/10/2025
Sistema OCB celebra os 55 anos da Ocesp
Presidente Márcio destaca legado e força do movimento paulista no cenário nacional
O cooperativismo paulista viveu uma noite de celebração e reconhecimento nesta quinta-feira (16), durante a comemoração dos 55 anos do Sistema Ocesp. O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, participou do evento e falou sobre a importância da trajetória da entidade e o papel transformador das cooperativas no desenvolvimento econômico e social do Brasil.
“Celebrar os 55 anos da Ocesp é reconhecer uma trajetória exemplar, marcada por trabalho sério, união e resultados concretos. O cooperativismo paulista sempre foi protagonista em contribuir para um Brasil mais justo, sustentável e colaborativo”, afirmou.
Ao longo de mais de cinco décadas, o Sistema Ocesp consolidou-se como referência na defesa, promoção e desenvolvimento do cooperativismo em São Paulo. Fundada em 1970, a entidade reúne atualmente 476 cooperativas, que somam mais de 4 milhões de cooperados e 85 mil empregos diretos.
Vínculo histórico
Em seu discurso, o presidente reforçou o vínculo histórico e afetivo com a Ocesp, entidade que presidiu antes de assumir a direção do Sistema OCB e fez questão de valorizar a parceria sólida entre o Sistema OCB e o Sistema Ocesp. “O que construímos juntos ao longo desses anos vai muito além de números. É uma parceria de propósito, que fortalece cada cooperativa e amplia o impacto positivo do nosso movimento em todo o país”, ressaltou.
Márcio também homenageou o presidente do Sistema Ocesp, Edivaldo Del Grande, e sua equipe. “A Ocesp é um exemplo de gestão, representatividade e visão de futuro. Sob a liderança do Edivaldo, o cooperativismo paulista segue crescendo com inovação, governança e foco nas pessoas”.
Ao final, ele fez um convite à continuidade da jornada cooperativista, com olhar atento aos novos desafios. “Temos muito orgulho do que conquistamos, mas o futuro nos chama a ir além. Precisamos continuar inovando, estimular a intercooperação e manter viva a essência que nos une: a cultura cooperativista”, concluiu.
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Notícias eventos
17/10/2025
Tania Zanella destaca ações do coop no 5º Fórum Integrativo Confebras
Superintendente abordou estratégias para o Ano Internacional das Cooperativas e COP30
Cooperativismo de crédito brasileiro em destaque! Em João Pessoa (PB), nos dias 16 e 17 de outubro, acontece o 5º Fórum Integrativo Confebras. Promovido pela Confederação Brasileira das Cooperativas de Crédito (Confebras), o evento reúne lideranças, gestores e executivos de todo o país em dois dias de trocas, aprendizado e conexão em torno de um propósito comum: fortalecer o ecossistema cooperativo e projetar o futuro do cooperativismo de crédito. Na manhã desta quinta (16), a superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, participou da abertura oficial do Fórum com a palestra sobre as Ações do Ano Internacional das Cooperativas e COP30.
Tania destacou o protagonismo do cooperativismo brasileiro no cenário internacional e reforçou o papel das cooperativas na construção de uma economia mais sustentável, inclusiva e colaborativa. “O cooperativismo brasileiro tem mostrado, na prática, que é possível crescer com responsabilidade social e ambiental. O Ano Internacional das Cooperativas reforça essa mensagem e nos convida a ampliar nossa visibilidade, mostrando ao mundo que as cooperativas fazem parte da solução para os grandes desafios globais”, afirmou.
A superintendente apresentou dados que ilustram a força e o impacto socioeconômico do setor. Segundo o AnuárioCoop 2025, o país conta com 4,3 mil cooperativas e 25,8 milhões de cooperados, o equivalente a 12% da população brasileira. O cooperativismo movimenta R$ 757,9 bilhões em ingressos anuais, gera 578 mil empregos diretos e está presente em 469 municípios. “Esses números contam uma história de desenvolvimento inclusivo. As cooperativas geram renda, promovem educação financeira, fortalecem comunidades e estimulam o empreendedorismo local. Cada real movimentado pelas cooperativas retorna em benefícios para a sociedade”, destacou.
Com o tema Cooperativas constroem um mundo melhor, o Fórum propõe uma imersão em temas que vão desde liderança 5.0 e propósito até inovação tecnológica, intercooperação e sustentabilidade. A programação inclui palestras e painéis, além de espaços interativos de convivência, como a Feira de Negócios Cooperativistas e o Lounge Literário Confebras, que promove lançamentos de livros e sessões de autógrafos.
Após sua palestra, Tania também participou de um bate-papo no podcast ConectCoop, produzido pela Confebras. Ela compartilhou com o jornalista Gil Oliveira, impressões sobre o momento vivido pelo cooperativismo brasileiro e as perspectivas para o futuro do movimento no país e no mundo.
O evento continua nesta sexta-feira (17), com trilhas temáticas, painéis sobre inovação e ESG, além da leitura da Carta Aberta Coop Financeiro do Futuro, documento colaborativo que reunirá os principais aprendizados e propostas construídas ao longo dos dois dias para impulsionar ainda mais o cooperativismo de crédito no Brasil.
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Notícias eventos
17/10/2025
Daypat 2025 celebra bem-estar e sustentabilidade compartilhada
Evento voltado para colaboradores reuniu atividades para inspirar cultura de cuidado e cooperação
O Daypat 2025 movimentou o time de colaboradores do Sistema OCB com um dia inteiro dedicado à pausa, ao autocuidado e à conexão entre colegas. Realizado na última sexta-feira (10), o evento teve como tema Cuidar de si, do outro e do mundo: bem-estar e sustentabilidade como compromisso compartilhado, com palestras, oficinas e atividades físicas reunidos em uma programação leve, inspiradora e cheia de significado.
A proposta deste ano foi ampliar o conceito de saúde, conectando corpo, mente e relações aos pilares do ESG (Ambiental, Social e Governança) tema cada vez mais presente na cultura organizacional do Sistema OCB. “ O DayPat representa o compromisso do Sistema OCB com o bem-estar dos colaboradores, um convite para a reflexão, a reconexão e o cuidado genuíno. Cuidar de si é também um ato de responsabilidade coletiva: quando nos cuidamos, fortalecemos o outro e promovemos um ambiente mais saudável e humano”, destacou Carina Melo, gerente de Pessoas do Sistema OCB.
A programação contou com nomes que inspiraram reflexões profundas ao longo do dia. Lis Soboll, palestrante e pesquisadora em saúde mental, abriu os trabalhos com a palestra Encontros que transformam e apresentou provocações sobre a importância das conexões humanas no ambiente de trabalho. Em seguida, Mariana Schuchovski, profissional de destaque na área de sustentabilidade, falou sobre consumo consciente e mostrou como escolhas cotidianas têm o poder de transformara vida das pessoas e o mundo ao redor. Louize Oliveira, especialista em gestão e negócios, por sua vez, abordou a relação entre finanças e saúde mental na palestra Cuidar do bolso também é cuidar da mente e reforçou a importância do equilíbrio financeiro para o bem-estar integral.
O clima leve tomou conta das oficinas de aquarela, jardinagem e colagem, que transformaram os corredores em espaços de cor e criatividade. Além de proporcionar momentos de descontração, as atividades incentivaram a atenção plena e a expressão individual. “Esses momentos de criação são uma forma de desacelerar e de se permitir a sentir o presente. É um cuidado silencioso, mas poderoso”, comentou Carina.
Para quem queria se movimentar, o Daypat também trouxe opções de yoga, ginástica funcional e spinning, para propiciar equilíbrio entre corpo e mente. A energia foi contagiante — com muita música, sorrisos e a sensação de bem-estar coletivo. Para fechar com chave de ouro, o espaço de quick massage, conduzido por profissionais com deficiência visual, ofereceu relaxamento e acolhimento aos participantes.
Segundo Carina Melo, o evento traduz uma mensagem inspiradora da nossa Superintendente: “Times de Excelência para Resultados Excelentes”. Mas é importante lembrar que esses resultados não devem vir a qualquer custo. O bem-estar é parte essencial desse caminho. O DayPat nos recorda que o trabalho só ganha sentido quando estamos bem, engajados e conectados com o que realmente importa: as pessoas e o mundo que desejamos construir juntos”, ressaltou.
Saiba Mais:
https://somoscooperativismo.coop.br/noticias-esg/esgcoop-unicred-aposta-em-eficiencia-energetica-para-reduzir-impactos
https://somoscooperativismo.coop.br/noticias/sistema-ocb-participa-do-encontro-nacional-de-jornalistas-do-sicredi
https://somoscooperativismo.coop.br/noticias-eventos/cooperativismo-integra-agenda-climatica-da-casa-do-seguro-na-cop30
Notícias eventos
16/10/2025
Cooperativismo participa do BNDES Mais Perto de Você em Boa Vista
Evento em parceria com o Sebrae orienta empreendedores sobre linhas de crédito públicas
O Sistema OCB marcou presença no evento BNDES Mais Perto de Você, realizado nesta quarta-feira (15), na sede do Sebrae, em Boa Vista. A iniciativa, promovida pelo Sistema OCB, em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Sebrae e Federação das Indústrias do Estado de Roraima (FIER), tem o objetivo de aproximar empreendedores das principais linhas de crédito disponíveis no país, oferecendo orientação prática sobre financiamento, garantias e gestão financeira.
A superintendente da OCB/RR, Jucélia Rodrigues, representou o cooperativismo brasileiro e reforçou o papel estratégico do setor no acesso ao crédito e no desenvolvimento regional. “O cooperativismo tem sido um agente importante de democratização do crédito, especialmente em estados como Roraima, onde muitas vezes o pequeno empreendedor encontra barreiras para conseguir financiamento. Iniciativas como essa aproximam oportunidades reais das pessoas que movimentam a economia local e fortalecem o ambiente de negócios de forma sustentável”, destacou.
O evento reuniu micro, pequenos e médios empreendedores interessados em entender as diversas opções de financiamento oferecidas pelo BNDES, com foco em capital de giro, projetos de investimento e aquisição de máquinas e equipamentos. Especialistas do banco apresentaram as modalidades de crédito e explicaram as condições para acesso aos recursos, além de oferecerem atendimentos individualizados para tirar dúvidas e orientar sobre garantias.
O encontro também destacou o papel do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe) — iniciativa do Sebrae que funciona como uma garantia complementar para facilitar o acesso ao crédito. O fundo atua como um avalista, cobrindo até 80% do valor do empréstimo para empresas que não possuem garantias suficientes. Além disso, o Sebrae oferece consultoria e acompanhamento para apoiar os empreendedores na aplicação eficiente dos recursos.
Para o Sistema OCB, estar presente em iniciativas como o BNDES Mais Perto de Você é essencial para integrar o cooperativismo às políticas públicas e às soluções financeiras voltadas ao desenvolvimento local. “As cooperativas têm um papel fundamental na inclusão produtiva e na geração de renda. Participar de ações que conectam empreendedores a oportunidades de crédito é uma forma de ampliar o impacto positivo do cooperativismo na economia ”, complementou Jucélia.
O BNDES Mais Perto de Você é um ciclo de encontros itinerantes que percorre todo o país com foco em micro, pequenas e médias empresas. Em 2025, o projeto já passou por capitais como Belém, Manaus, São Luís e Porto Velho. Após Boa Vista, o próximo destino será Salvador (BA).
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Notícias saber cooperar
16/10/2025
“DICC é oportunidade de propagar cooperativas de crédito”, diz coordenador
Um futuro mais próspero começa com cooperação. Com esse olhar, o mundo celebra hoje (16/10) o Dia Internacional das Cooperativas de Crédito (DICC) – data que, desde 1948, reconhece a contribuição das instituições financeiras cooperativas para o desenvolvimento socioeconômico e seu papel como agentes de transformação.
Este ano, o mote da campanha global liderada pelo Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito (WOCCU, na sigla em inglês) é “Cooperação por um mundo próspero”. No Brasil, o Sistema OCB e os sistemas cooperativos de crédito se uniram em uma mobilização de intercooperação para aproximar o tema da realidade brasileira e mostrar o impacto do segmento para a inclusão e o desenvolvimento no país.
A ideia foi traduzida em uma pergunta simples e que está no cotidiano de milhões de pessoas, mas com uma resposta inovadora: “No crédito ou no débito? No coop!” Com linguagem acessível, a campanha lembra que escolher o cooperativismo tem um impacto coletivo: movimenta a economia, fomenta negócios locais e promove a prosperidade compartilhada.
“Com a ação unificada, queremos que nossas estruturas, nossas cooperativas, estejam alinhadas. Que as iniciativas sejam coordenadas e a gente consiga propagar de forma muito clara e didática para a sociedade o que é o cooperativismo de crédito, seus princípios, seus objetivos, e, claro, alcançar o maior número de pessoas”, explica o coordenador do Ramo Crédito no Sistema OCB, Thiago Borba.
A campanha para o DICC 2025 terá ações coordenadas nas redes sociais do SomosCoop, com postagens em colaboração com Sicoob, Sicredi, Unicred, Cresol, Ailos e Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop) e chamado ao engajamento de cooperativas de crédito, tanto as filiadas a sistemas quanto as independentes.
Em entrevista ao Sistema OCB, Borba explica a importância do DICC e de que forma o cooperativismo de crédito brasileiro gera prosperidade e transforma o futuro do país. Leia a seguir:
Sistema OCB: Qual é a importância de uma data mundial para celebrar o cooperativismo de crédito?
Thiago Borba: É um momento em que todos os envolvidos no cooperativismo de crédito, ou seja, um movimento de milhões de pessoas, relembram a causa que os une. O DICC é um movimento mundial que, pelo seu alcance, chama a atenção de toda a sociedade, inclusive de pessoas que ainda não estão dentro do cooperativismo. Nós mostramos que existe um modelo de instituição financeira que trabalha em uma linha mais democrática, sustentável e inclusiva.
Como o Sistema OCB mobiliza as cooperativas brasileiras para a data?
Isso acontece por meio de conversas nos fóruns em que os sistemas cooperativos de crédito estão presentes. Buscamos alinhar estratégias e a comunicação. É claro que cada coop e sistema tem a sua característica, sua particularidade, mas a intenção é garantir uma identidade. Também buscamos desenvolver ações e iniciativas de modo coordenado para engajar os diferentes públicos, de forma que nos dê mais força, mais alcance.
Quais os principais objetivos da mobilização nacional deste ano para o DICC?
O que nós sempre buscamos é o engajamento, esse ano não vai ser diferente. Que as iniciativas sejam coordenadas e a gente consiga propagar de uma forma muito clara e didática para a sociedade o que é o cooperativismo, seus princípios, seus objetivos e, obviamente, alcançar o maior número de pessoas. Precisamos fazer com que o cooperativismo de crédito seja mais conhecido pela sociedade, pelos gestores, pelos tomadores de decisão e criadores de políticas públicas. Temos que ser claros na nossa mensagem para explicar nossos diferenciais, porque não somos uma instituição financeira como outra qualquer.
O mote do DICC 2025 é o papel das cooperativas financeiras para um mundo próspero. Como isso acontece na prática?
Nosso propósito é estar presente onde instituições financeiras de outra natureza societária não estão. Essa forma de atuação mostra claramente a preocupação do cooperativismo de crédito com a inclusão financeira. E nós demonstramos isso por meio de números: fisicamente, as cooperativas de crédito estão em aproximadamente 60 a 70% dos municípios brasileiros. E mais: dos 5.570 municípios, em 469 deles, as cooperativas de crédito são a única instituição financeira no local. Então, em quase 10% dos municípios brasileiros, enquanto outros agentes bancários se retiram e migram para o virtual, nós permanecemos. Sabemos que, muitas vezes, o brasileiro não tem acesso a essas ferramentas digitais, por isso as cooperativas continuam expandindo a sua presença e a sua atuação, inclusive fisicamente.
No Brasil, a questão da inclusão financeira tem alguma particularidade em relação ao restante do mundo?
Essencialmente, a característica geográfica que a gente tem é um desafio. Estamos em um país de dimensões continentais, com culturas completamente distintas. A própria ocupação dos territórios é um traço que, muitas vezes, facilita ou dificulta a entrada do cooperativismo. Há algum tempo temos trabalhado no fortalecimento do cooperativismo de crédito de forma mais contundente nas regiões Nordeste e Norte. Com o propósito de levar a inclusão, bancarização e desenvolvimento local, temos trabalhado fortemente para que o cooperativismo se desenvolva cada vez mais nessas regiões. Muito em breve, teremos indicadores de market share, de penetração, similares ao que já temos no Sul e em alguns estados da região Centro-Oeste.
Como a estratégia de investir no atendimento físico, e não apenas nos serviços digitais, se conecta com os princípios do cooperativismo?
Nesse aspecto, temos o casamento de uma necessidade com um diferencial. Ainda temos a necessidade de comunicar para a sociedade o que é o cooperativismo. E a presença física tem esse potencial: “Olha, cheguei, estou aqui no seu município, sou o Sistema X, sou uma cooperativa de crédito”. E um traço muito característico do cooperativismo de crédito é a confiança. O relacionamento virtual ainda não está maduro o suficiente na sociedade brasileira para transmitir confiança entre partes, entre a instituição financeira e o seu cooperado. Essa presença olho no olho é importante, em especial para alguns públicos atendidos pelas cooperativas de crédito, como o cooperado rural, que tem essa necessidade do aperto de mão e da confiança, eles precisam desse acesso. Precisam conhecer quem é o presidente, o diretor, o gerente que o atende. Essas características continuam impulsionando o cooperativismo de crédito para que a gente avance na ocupação territorial física.
Como valorizar esses diferenciais das cooperativas de crédito e ampliar o conhecimento sobre elas?
Desde a pessoa que está ali no posto de atendimento, o segurança que cuida da porta giratória da agência, o presidente da cooperativa, as instituições de representação, sejam estaduais ou a OCB Nacional, todos têm que entender qual é o propósito da instituição em que trabalha. Temos que ter uma comunicação muito fluida, linear e homogênea sobre o que a gente é, porque existimos e qual é o nosso diferencial.
Assista ao vídeo da campanha do Dia Internacional das Cooperativas 2025:
Notícias representação
16/10/2025
DICC 2025: no crédito ou no débito? No coop!
Celebração destaca a força da cooperação como caminho para um mundo mais próspero e inclusivo
Em mais de 117 países, o Dia Internacional das Cooperativas de Crédito (DICC) é celebrado, anualmente, na terceira quinta-feira de outubro. Em 2025, a data — comemorada neste dia 16 — traz o tema Cooperação por um mundo próspero, definido pelo Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito (WOCCU). O objetivo é reforçar o papel dessas instituições como agentes de transformação econômica, inclusão financeira e prosperidade coletiva.
No Brasil, o DICC ganha força com uma campanha nacional colaborativa, liderada pelo Sistema OCB em parceria com as cooperativas de crédito e entidades do setor. A ação busca mostrar que escolher o cooperativismo de crédito é optar por um modelo financeiro mais humano, participativo e comprometido com o desenvolvimento das comunidades.
A campanha inclui filme institucional, conteúdos digitais, depoimentos de cooperados e uma mobilização inédita de intercooperação entre as cooperativas financeiras. Parceiros estratégicos, como o Banco Central do Brasil também fazem parte da ação. Todo o material está disponível nas redes do movimento SomosCoop e convida o público a conhecer de perto os impactos positivos gerados pelo setor.
“Celebrar o Dia Internacional das Cooperativas de Crédito é também reafirmar que o sistema financeiro pode ser mais humano e inclusivo. Ao escolher o coop, cada pessoa participa de uma rede que reinveste nas comunidades, fortalece a economia local e contribui para um mundo mais justo, equilibrado e sustentável”, destaca Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB.
Para Fabíola Nader Motta, gerente-geral da OCB, o DICC é um momento de celebração e conscientização sobre a importância de um sistema financeiro voltado para as pessoas. “É uma data simbólica para todos nós que acreditamos em um sistema financeiro mais justo, mais humano e também mais próximo das pessoas. É uma oportunidade para lembrar que as cooperativas de crédito oferecem todos os serviços financeiros com qualidade, mas também promovem o desenvolvimento das comunidades e geram prosperidade de forma compartilhada”, afirma. Ainda segundo ela, o modelo transforma realidades e fortalece a economia de dentro para fora.
O protagonismo das cooperativas de crédito brasileiras reforça a importância da data. Atualmente, o país conta com 689 cooperativas, que atendem 20,1 milhões de cooperados em mais de 10 mil pontos de atendimento. Em 2024, o setor movimentou R$ 455 bilhões em operações de crédito e superou R$ 885 bilhões em ativos, um crescimento de 21,1% em relação ao ano anterior. Além disso, a carteira verde das cooperativas ultrapassou US$ 10 bilhões, mostrando o compromisso com o desenvolvimento sustentável.
“Quando alguém pergunta ‘no crédito ou no débito?’, a melhor resposta é ‘no coop’. Porque escolher o coop é escolher um mundo mais próspero para todos”, finaliza Fabíola.
Assista ao vídeo da campanha do Dia Internacional das Cooperativas de Crédito 2025:
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15/10/2025
Presidente Márcio entrega Comenda do Mérito Cooperativo em Goiás
Cerimônia reconheceu lideranças que impulsionam o movimento goiano e nacional
O Sistema OCB/GO realizou, nesta terça-feira (14), a terceira edição do evento de entrega da Comenda e Diploma do Mérito Cooperativo. A cerimônia, que contou com a participação do presidente do Sistema OCB nacional, Márcio Lopes de Freitas, homenageou personalidades que contribuíram decisivamente para o desenvolvimento do cooperativismo em Goiás e no Brasil. O evento contou com a presença de lideranças cooperativistas, autoridades estaduais, membros do Sistema OCB e convidados especiais.
A escolha dos homenageados refletiu perfis distintos, mas unidos por uma trajetória de impacto institucional e social. Daniel Vilela, vice-governador de Goiás, recebeu a honraria em razão de seu histórico de apoio ao setor por meio de políticas públicas regionais. Lajose Godinho foi reconhecido por seu pioneirismo no cooperativismo de crédito, especialmente à frente do Sicoob Agrorural. Já Roberto Campos Neto, ex-presidente do Banco Central e atualmente executivo no Nubank, teve sua atuação destacada pelo apoio ao aprimoramento normativo do SNCC e da inclusão digital.
“Cada homenageado, em cada edição da entrega da comenda e do diploma, tem ou teve um papel relevante na história ou no presente da nossa instituição”, explicou Luís Alberto Pereira, presidente do Sistema OCB/GO.
Para o presidente Márcio, o cooperativismo goiano tem se consolidado como referência nacional em mobilização, inovação e responsabilidade social. “É uma honra participar dessa cerimônia e rever grandes nomes que ajudaram a construir o cooperativismo. O Sistema OCB/GO faz isso muito bem: reconhece quem faz a diferença. Quem não valoriza seus heróis, perde o direito ao futuro”, afirmou.
Ele também conectou a homenagem ao contexto global. “Em 2025 celebramos o Ano Internacional das Cooperativas, um marco que reforça o papel do movimento diante das crises climáticas, das desigualdades e da transformação digital. A COP30 será uma oportunidade para mostrarmos essa força ao mundo”, acrescentou.
Homenageados
Para o vice-governador Daniel Vilela, o reconhecimento simboliza a valorização de um setor essencial para o crescimento de Goiás. “O cooperativismo tem sido um dos motores da nossa economia, fortalece pequenos e médios produtores e gera oportunidades em todo o estado”, disse.
O ex-presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, ressaltou o papel do modelo cooperativo no sistema financeiro. “As cooperativas conhecem melhor seus associados e, por isso, têm mais eficiência e menos inadimplência. O cooperativismo é essencial para um mercado mais competitivo e inclusivo”.
Já o pioneiro Lajose Godinho lembrou o avanço do setor nas últimas décadas. “Saímos de 0,2% do sistema financeiro em 1991 para uma posição de destaque. Foi um trabalho coletivo, de muita dedicação e fé no cooperativismo”, declarou.
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15/10/2025
Sistema OCB defende papel das cooperativas no crédito rural sustentável
Em audiência, entidade destacou papel do movimento na gestão de risco e apoio ao produtor
O acesso ao crédito rural e os desafios do financiamento da atividade agropecuária foram temas de destaque na audiência pública promovida pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (14). O encontro contou com a presença do Sistema OCB, representado por João José Prieto Flávio, coordenador do Ramo Agro.
A audiência, requerida pelos deputados Coronel Fernanda (MT), Pedro Westphalen (RS) e Pezenti (SC), teve como foco principal discutir os entraves que produtores rurais enfrentam para acessar linhas de crédito e instrumentos de seguro rural.
Durante sua fala, Prieto destacou que o atual cenário macroeconômico impõe grandes desafios ao financiamento do campo, especialmente diante da persistência de juros elevados e da ocorrência de eventos climáticos extremos.
Segundo ele, essa combinação tem pressionado os custos de produção e reduzido a capacidade de investimento dos produtores. “Além das altas taxas de juros, vivemos uma sequência de adversidades climáticas que impactam diretamente as diferentes culturas e regiões do país”, afirmou.
Prieto também chamou atenção para as dificuldades enfrentadas pelos pequenos produtores no acesso às políticas de mitigação de riscos, como o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) e o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), que vêm sofrendo restrições orçamentárias. “Essas ferramentas são essenciais para dar segurança ao produtor e reduzir o custo do crédito. Quando há bloqueio de recursos, o risco aumenta e o crédito fica mais caro, tornando o ambiente de financiamento ainda mais complexo”, explicou.
O coordenador ressaltou ainda o papel estratégico das cooperativas financeiras no acesso ao financiamento rural e no apoio técnico aos produtores, uma vez que as cooperativas agropecuárias representam mais de 1 milhão de produtores rurais, “As cooperativas têm uma responsabilidade enorme de garantir que o produtor tenha acesso a crédito, tecnologia e assistência técnica de qualidade. Enquanto apenas 20% dos produtores rurais contam com assistência técnica no país, entre os cooperados esse índice supera 60%”, declarou.
Para o coordenador, a figura do cooperado como dono da cooperativa e usuário dos serviços demonstra a qualidade do modelo de negócios não somente na eficiência de aplicação de recursos no setor rural, mas também com um mitigador contra práticas abusivas, c Ele defendeu que essa relação do cooperado com a cooperativa cria um ambiente mais transparente e equilibrado nas relações entre produtores e instituições financeiras, além de evidenciar o papel transformador do cooperativismo na organização dos produtores e na defesa de seus interesses.
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