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As principais informações e novidades do coop no Brasil e no mundo!

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21/08/2025

Convenção Nacional Uniodonto reúne dirigentes para debates estratégicos

Evento discute gestão, relacionamento e marketing no cooperativismo odontológico  O sistema OCB participa, nesta semana, da 33ª Convenção Nacional Uniodonto, realizada em conjunto com o 11º Congresso da Uniodonto Campinas, que reúne dentistas e dirigentes cooperativistas de todo o país em Campinas. O encontro, que segue até sexta-feira (22), tem caráter mais técnico nesta edição, com foco em debates estratégicos para o futuro do sistema.  As discussões estão estruturadas em três pilares: gestão administrativa, relacionamento com o cooperado e marketing e vendas de planos odontológicos. O objetivo é aprofundar questões centrais para a sustentabilidade e competitividade das cooperativas do setor, a partir de cases práticos e da troca de experiências entre dirigentes das 117 singulares da Uniodonto presentes no evento.  Cooperação em foco  Para Hugo Andrade, coordenador de Ramos do Sistema OCB, a presença no evento é estratégica. “A Uniodonto é um dos maiores sistemas cooperativos do setor de saúde no Brasil, e acompanhar de perto essas discussões nos permite compreender os desafios e as soluções que estão sendo construídas. O que vemos aqui é um esforço coletivo para tornar as cooperativas odontológicas ainda mais sólidas, competitivas e conectadas às necessidades dos seus cooperados e da sociedade”, destacou.  Segundo ele, a convenção cumpre um papel fundamental de alinhar práticas de gestão e inovação que servirão de referência para todo o movimento cooperativista.  “Essa edição da convenção tem um caráter mais técnico, com debates muito objetivos e consistentes. É esse aprofundamento que garante que o sistema Uniodonto siga crescendo de forma organizada e sustentável, fortalecendo a imagem das cooperativas de saúde como referência em qualidade de atendimento e em modelo de negócios”, complementou.  Um novo ciclo  Diferente das edições realizadas em destinos turísticos, que privilegiam a integração e o relacionamento, a convenção deste ano foi desenhada para consolidar uma visão estratégica. O formato técnico também marca o início de um novo ciclo de alternância nas convenções, que passarão a intercalar encontros mais técnicos com edições voltadas à integração e à confraternização.    Saiba Mais:  Sistema OCB discute fortalecimento do Plano ABC  CapacitaCoop: Novo curso prepara cooperativas para Reforma Tributária  Sistema OCB debate com Mapa reabertura de mercados e tarifas dos EUA 
Convenção Nacional Uniodonto reúne dirigentes para debates estratégicos
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21/08/2025

Pitch Day do ConexãoCoop conecta cooperativas a soluções inovadoras

Evento em Goiânia aproximou cooperativas de startups para inovação O Pitch Day do ConexãoCoop reuniu cooperativas e startups nesta quarta-feira (20), em Goiânia, na sede da OCB/GO. A iniciativa colocou frente a frente o Sicoob Engecred, CAGEL, COVAL e Uniodonto Goiânia com empresas inovadoras, que apresentaram soluções para desafios estratégicos lançados previamente pelas cooperativas. Durante a dinâmica, cada startup teve a oportunidade de apresentar suas propostas para atender diretamente às demandas apresentadas pelas cooperativas, evidenciando o objetivo central do programa: conectar o setor cooperativista a tecnologias, metodologias e serviços capazes de gerar resultados concretos e fortalecer a competitividade. Representando o Sistema OCB nacional, o gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação, Guilherme Souza Costa, participou da abertura do encontro e destacou a importância da iniciativa para transformar os gargalos em oportunidades. “A pesquisa de inovação no cooperativismo mostra que 37% das cooperativas ainda não buscam parcerias fora da organização para inovar, e 42% alegam que falta tempo, ideias e organização para tirar projetos do papel. Então, iniciativas como o Conexão Coop trazem uma metodologia eficiente para superar os principais gargalos das nossas cooperativas quando o assunto é inovar”, ressaltou Costa. Ele também reforçou que a aproximação com startups fortalece a cultura de inovação dentro do movimento cooperativista: “Quando aproximamos as cooperativas de startups, abrimos espaço para soluções criativas e ágeis, que ajudam a enfrentar desafios estratégicos de forma prática e eficiente. Essa conexão é essencial para que o cooperativismo continue crescendo e se mantendo competitivo em um mercado cada vez mais dinâmico”, afirmou. Além das apresentações, o Pitch Day também teve caráter de construção colaborativa, estimulando a troca de experiências entre cooperativas e startups. As soluções mais bem avaliadas foram da Connector Soluções e Serviços e da Especialista AI, que agora terão a oportunidade de desenvolver seus projetos diretamente com as cooperativas participantes. Saiba Mais: CapacitaCoop: Novo curso prepara cooperativas para Reforma Tributária BNDES Mais Perto de Você leva financiamento às cooperativas do Amazonas Fórum das Confederações debate agenda estratégica do setor produtivo
Pitch Day do ConexãoCoop conecta cooperativas a soluções inovadoras
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21/08/2025

Fórum das Confederações debate agenda estratégica do setor produtivo

Lideranças nacionais alinham propostas conjuntas para fortalecer economia e sustentabilidade A defesa da competitividade, do emprego e do desenvolvimento sustentável esteve no centro das discussões do Fórum das Confederações, realizado nesta quarta-feira (20), em Brasília. O encontro, sediado na Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), reuniu presidentes de seis entidades representativas do setor produtivo nacional. Participaram da agenda Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB; José Roberto Tadros, presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac; João Martins, presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA); Ricardo Alban, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI); Vander Costa, presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT); e Dyogo Oliveira, presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg). O grupo reforçou a importância do alinhamento institucional para a construção de propostas conjuntas, capazes de fortalecer a economia brasileira e ampliar a geração de oportunidades. Na avaliação das lideranças, o Fórum das Confederações tem se consolidado como um espaço de articulação estratégica. “O Fórum das Confederações é reconhecido como espaço de diálogo e alinhamento estratégico entre os diferentes setores representados pelas entidades nacionais. A cada reunião, reafirmamos o papel do colegiado de articulação institucional e de busca por soluções conjuntas, contribuindo para levar a voz dos setores produtivos do Brasil a um debate cada vez maior”, afirmou José Roberto Tadros. Representando o cooperativismo, o presidente Márcio destacou que a atuação conjunta amplia a capacidade de defesa dos interesses nacionais. “O cooperativismo se soma a esse esforço coletivo, trazendo a experiência de um modelo que está presente em diversos segmentos da economia e que tem na geração de empregos, renda e desenvolvimento regional sua principal marca. Estar nesse fórum é garantir que a voz das cooperativas também contribua para a construção de um Brasil mais competitivo e sustentável”, afirmou o presidente. Entre os temas em debate, ganharam destaque propostas voltadas à modernização da legislação, ao estímulo à inovação e à criação de condições mais favoráveis às empresas brasileiras. Também foi apresentado o evento CNC Global Voices, que contará com a participação de palestrantes internacionais renomados, como os economistas Paul Michael Romer, Prêmio Nobel de 2018, e James Robison, Prêmio Nobel de 2024.   Saiba Mais: STF confirma constitucionalidade da exigência de registro de cooperativas na OCB CapacitaCoop: Novo curso prepara cooperativas para Reforma Tributária Sistema OCB discute fortalecimento do Plano ABC  
Fórum das Confederações debate agenda estratégica do setor produtivo
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20/08/2025

BNDES Mais Perto de Você leva financiamento às cooperativas do Amazonas

Sistema OCB amplia acesso a soluções de crédito no estado  O Sistema OCB e a OCB/AM, em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Sebrae e a Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), promoveram nesta quarta-feira (20) a edição amazonense do BNDES Mais Perto de Você. A iniciativa reuniu cooperativas e empresários locais interessados em ampliar o acesso a soluções de crédito e financiamento para impulsionar negócios e fortalecer o desenvolvimento sustentável na região.  A ação integra o Acordo de Cooperação Técnica (ACT) firmado entre o Sistema OCB e o BNDES, que tem como objetivo aproximar o banco das cooperativas brasileiras e ampliar o alcance de linhas de crédito mais inclusivas, voltadas tanto para capital de giro e aquisição de equipamentos quanto para investimentos em inovação, eficiência energética e sustentabilidade.  “Compartilhando as possibilidades oferecidas pelo banco, acreditamos que podemos avançar em novos projetos de financiamento e impulsionar diferentes setores do Amazonas. Queremos fomentar novos negócios no estado, de forma que o BNDES siga cumprindo sua missão de promover o desenvolvimento econômico e socioambiental”, destacou Arthur Rezende Pinto, chefe do Departamento de Relacionamento do BNDES.  Cooperativismo no centro da agenda  No Amazonas, onde o cooperativismo está presente em setores como crédito, agropecuária, saúde, transporte e consumo, a aproximação com o BNDES representa mais oportunidades de investimento e competitividade.   “Graças à essa parceria conseguimos ampliar as oportunidades de financiamento para as nossas cooperativas. Isso significa mais desenvolvimento para o estado, geração de emprego e renda para os amazonenses e fortalecimento de um modelo econômico que alia crescimento com inclusão social e sustentabilidade”, afirmou Tania Zanella, superintendente do Sistema OCB .  Preparação para a COP30  O ciclo BNDES Mais Perto de Você também integra a preparação do banco para a COP30, que será realizada em novembro, em Belém (PA). Até lá, o BNDES pretende percorrer todos os estados da Amazônia Legal, para promover o diálogo com empreendedores e cooperativas sobre linhas de crédito e financiamento climático.  Desde 2024, o projeto já passou por 11 capitais brasileiras, consolidando-se como um espaço de aproximação entre instituições financeiras, cooperativas e empresas de diferentes portes. No Amazonas, o encontro reafirmou a importância da união entre setor público e privado para promover um desenvolvimento econômico alinhado aos desafios socioambientais da região.  “Esse evento em Manaus é mais um passo dentro do ACT que temos com o BNDES. Nosso compromisso é garantir que as cooperativas tenham acesso facilitado ao crédito e possam se preparar para o futuro com mais competitividade e sustentabilidade”, concluiu Tania.    Saiba Mais:  Sistema OCB discute fortalecimento do Plano ABC  STF confirma constitucionalidade da exigência de registro de cooperativas na OCB  Sistema OCB debate com Mapa reabertura de mercados e tarifas dos EUA 
BNDES Mais Perto de Você leva financiamento às cooperativas do Amazonas
Notícias representação
20/08/2025

Sistema OCB discute fortalecimento do Plano ABC

Encontro reforçou a importância do cooperativismo para o Plano ABC+ e a agenda climática do Brasil O Sistema OCB participou, nesta quarta-feira (20), da III Reunião da Comissão Executiva Nacional do Plano ABC (CENABC). O encontro reuniu representantes de governo e de entidades setoriais para debater a implementação do Plano Setorial para Adaptação à Mudança do Clima e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária (Plano ABC+), principal política pública brasileira voltada à promoção da agricultura sustentável. Convidado a contribuir com a discussão, o Sistema OCB apresentou o papel estratégico do cooperativismo na implementação e no fortalecimento do Plano ABC+. A apresentação foi conduzida por Eduardo Queiroz, coordenador de Relações Governamentais da instituição, que destacou a relevância das cooperativas na construção de soluções climáticas inclusivas, sustentáveis e de impacto coletivo. Segundo Eduardo, o movimento cooperativista já reúne mais de 23 milhões de brasileiros, gera 550 mil empregos diretos e representa um faturamento anual de R$ 692 bilhões. Além de seu peso econômico, as cooperativas se consolidam como parceiras-chave na difusão de tecnologias de baixo carbono e na promoção de práticas sustentáveis. “As cooperativas são verdadeiros motores de transformação. Elas levam tecnologia ao campo, democratizam o acesso ao financiamento climático e têm capacidade única de conciliar desenvolvimento econômico com preservação ambiental. O Plano ABC+ só se fortalecerá se tiver no cooperativismo um aliado central, capaz de unir produtividade, inclusão social e sustentabilidade”, afirmou Eduardo Queiroz. Cooperativismo e a agenda climática Durante a sua participação, o Sistema OCB também apresentou as iniciativas em andamento no âmbito do Programa ESGCoop, que apoia cooperativas em diagnósticos, capacitações e projetos de descarbonização e energia limpa. Exemplos concretos incluem a Solução Neutralidade de Carbono, já em implantação em 18 cooperativas, e a Solução Eficiência Energética, que beneficia mais de 1,2 milhão de cooperados. Além disso, foram destacadas as propostas do Manifesto do Cooperativismo para a COP30, lançado neste ano. O documento defende, entre outros pontos: o fortalecimento das cooperativas como elos de transferência de tecnologia sustentável no campo; a democratização do financiamento climático; a ampliação da geração comunitária de energia limpa; investimentos em inovação, biotecnologia e economia circular; e apoio a soluções baseadas na natureza e estratégias de adaptação climática lideradas por cooperativas. “Estamos diante de uma oportunidade histórica. Em 2025, declarado pela ONU como o Ano Internacional das Cooperativas e marcado pela realização da COP30 no Brasil, o mundo olha para nós. O cooperativismo tem condições reais de ser protagonista dessa transformação global, ao alinhar segurança alimentar, transição energética e sustentabilidade”, reforçou Eduardo. Plano ABC+ e CENABC O Plano ABC+ (2020–2030) é a continuidade do Plano ABC, lançado em 2010, e tem como objetivo consolidar a agropecuária brasileira como líder em práticas de baixa emissão de carbono. Entre suas metas, estão a recuperação de áreas degradadas, a expansão de sistemas integrados de produção e a valorização de soluções inovadoras para adaptação climática. A Comissão Executiva Nacional do Plano ABC (CENABC) é o fórum responsável por acompanhar a execução e propor aperfeiçoamentos à estratégia. Reúne representantes do governo federal, da sociedade civil e do setor produtivo, em um espaço de diálogo e integração para o avanço da agropecuária sustentável no país. “Queremos deixar um legado. O Sistema OCB acredita que o futuro do Brasil sustentável passa pelas cooperativas. Estamos comprometidos em fazer do Plano ABC+ um instrumento eficaz para que pessoas, comunidades e o planeta prosperem de forma justa e equilibrada”, concluiu Eduardo.   Saiba Mais: STF confirma constitucionalidade da exigência de registro de cooperativas na OCB Sistema OCB debate com Mapa reabertura de mercados e tarifas dos EUA Coops rumo à COP30: seleções abertas para painéis temáticos
Sistema OCB discute fortalecimento do Plano ABC
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20/08/2025

CapacitaCoop: Novo curso prepara cooperativas para Reforma Tributária

Capacitação gratuita e online oferece orientação sobre adaptações fiscais  O Sistema OCB lançou o curso Reforma Tributária do Consumo para Cooperativas, disponível na plataforma CapacitaCoop. Gratuito e 100% online, o conteúdo foi desenvolvido para apoiar dirigentes, conselheiros fiscais, gestores tributários, auditores e contadores de cooperativas na compreensão das mudanças promovidas pela Reforma Tributária no Brasil.  O curso aborda a parte geral da reforma, com foco na tributação sobre o consumo e apresenta orientações sobre como as cooperativas podem se adaptar ao novo regime. A trilha de aprendizagem inclui vídeos explicativos, podcasts temáticos, atividades e e-books complementares.  Segundo a gerente de Relações Institucionais do Sistema OCB, Clara Maffia, o tema exige atenção redobrada do setor. “A Reforma Tributária representa uma das maiores transformações do sistema fiscal brasileiro em décadas. Nosso objetivo é oferecer uma capacitação acessível, didática e consistente, que ajude as cooperativas a entenderem o impacto das mudanças e a se prepararem de forma estruturada para a transição”, afirmou.  A estrutura do curso contempla seis módulos principais: introdução à Reforma Tributária; alterações na tributação sobre o consumo; impactos operacionais e econômicos para as cooperativas; período de transição; apuração, recolhimento e declaração dos novos tributos; e compensação ou ressarcimento dos tributos substituídos.  Ao concluir os estudos e alcançar 70% de aproveitamento na avaliação de aprendizagem, o participante terá acesso ao certificado digital. O conteúdo foi elaborado com linguagem acessível, rigor técnico e foco em soluções práticas.  Clara também reforça a importância da mobilização das cooperativas: “Este é o momento de se antecipar. Quanto mais cedo dirigentes e gestores compreenderem as novas regras, mais preparados estaremos para manter a competitividade e o equilíbrio econômico do setor”, completou.  Além do curso geral, o Sistema OCB prepara a disponibilização de módulos específicos por ramos do cooperativismo, que serão lançados em uma segunda fase.  Como parte das ações de orientação técnica, o Sistema OCB publicou materiais específicos sobre a Reforma Tributária no boletim Panorama Coop Tributário. Duas edições já foram disponibilizadas, sendo a mais recente em 14 de agosto. Novas publicações estão previstas para os próximos meses, com análises detalhadas e foco nos impactos práticos da reforma para o cooperativismo.  Prepare sua coop para a Reforma Tributária, inscreva-se já e acompanhe o Panorama Coop.  Saiba Mais:  Coops rumo à COP30: seleções abertas para painéis temáticos  Banco Central: Sistema OCB reforça temas de interesse do Ramo Crédito  ANTT e cooperativas de transporte e Agro avançam em soluções para multas 
CapacitaCoop: Novo curso prepara cooperativas para Reforma Tributária
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20/08/2025

Cooperativa gaúcha transforma comunidades com trabalho e inclusão

No começo da década de 1980, comunidades da periferia da Zona Sul de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, enfrentavam um problema social grave: o alto índice de desemprego, que agravava a desigualdade social na região. Contudo, diante da falta de oportunidades, os moradores começaram a buscar novos caminhos para geração de trabalho e renda e, inspirados em experiências cooperativistas que ganhavam força na Argentina, no Uruguai e no Chile, decidiram criar a própria cooperativa.  Dessa união, nasceu a Cooperativa de Trabalho, Produção e Comercialização dos Trabalhadores Autônomos das Vilas de Porto Alegre (Cootravipa), que completou 40 anos em julho, e tem transformado a realidade econômica e social da capital gaúcha com emprego, inclusão e dignidade.  A coop reúne 3,8 mil cooperados, que prestam serviços de limpeza e conservação para clientes públicos e privados, como shoppings centers, escritórios, consultórios, indústrias, condomínios comerciais e residenciais. Em 2024, esse trabalho resultou em R$ 201,4 milhões de faturamento, colocando a Cootravipa entre as três maiores do país em seu ramo de atuação, segundo o Sistema OCB.  “Por meio do cooperativismo de trabalho, contribuímos para reduzir desigualdades, gerar renda, fortalecer comunidades e cuidar do meio ambiente. Nossa atuação alia inclusão social com prestação de serviços de qualidade para a cidade, sempre buscando soluções inovadoras, sustentáveis e humanas”, conta a presidente da Cootravipa, Imanjara de Paula.  Ao longo de sua trajetória, a Cootravipa vem provando que é possível conciliar impacto econômico, inclusão social e desenvolvimento sustentável. Com foco nas pessoas, a coop impulsiona a presença de mulheres em cargos de liderança e investe na capacitação dos profissionais para que eles possam ampliar suas oportunidades no mercado de trabalho.  Inovação cooperativista  A Cootravipa também é reconhecida pela oferta de serviços inovadores. Um deles é o Dronecoop,  de limpeza de fachadas com uso de drones, aliando tecnologia e segurança para os colaboradores. Com os equipamentos, é possível alcançar grandes alturas sem a necessidade de andaimes ou estruturas complexas, reduzindo riscos para os trabalhadores e otimizando o tempo de execução.  Além de um bom exemplo de uso da tecnologia, a iniciativa também impulsiona a qualificação profissional dos cooperados, que passam por treinamento técnico para operar os drones, abrindo novas perspectivas profissionais. “Com soluções como essa, promovemos trabalho digno e desenvolvimento urbano sustentável”, ressalta a gestora da Cootravipa.  Impacto ampliado  Além dos cooperados, o trabalho da coop impacta diretamente mais de 10 mil pessoas de Porto Alegre, com projetos de empreendedorismo e educação ambiental. No programa Empreender para Crescer, a cooperativa capacita moradores de comunidades periféricas de Porto Alegre para que elas possam ter seus negócios e garantir renda para as suas famílias.  Já o Coleta Tri é uma solução tecnológica desenvolvida pela Cootravipa para otimizar a coleta seletiva de grandes geradores de resíduos recicláveis, como condomínios, supermercados, empresas e centros comerciais. Por meio de um aplicativo, os clientes podem agendar a retirada dos resíduos e acompanhar o processo em tempo real.  “Seja na limpeza urbana, na conservação de espaços públicos, na formação dos cooperados ou na implantação de tecnologias, cada ação da Cootravipa busca construir uma sociedade mais justa, resiliente e cooperativa, alinhada com os princípios da Agenda 2030”, acrescenta a presidente da cooperativa. Conheça mais histórias transformadoras do cooperativismo na série SomosCoop na Estrada. Os episódios estão disponíveis no Youtube do Somoscoop. 
Cooperativa gaúcha transforma comunidades com trabalho e inclusão
Notícias representação
19/08/2025

Sistema OCB debate com Mapa reabertura de mercados e tarifas dos EUA

Reunião abordou suspensão da China à carne de frango e impactos tarifários na piscicultura O Sistema OCB realizou, nesta terça-feira (19), reunião com o secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua, e Carlos Goulart, secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). O encontro teve como foco a defesa dos interesses das cooperativas agropecuárias, em especial diante da suspensão das exportações de carne de frango para a China e das tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre o pescado brasileiro, com forte impacto na cadeia da piscicultura do Paraná. O encontro reuniu dirigentes cooperativistas para discutir alternativas que garantam previsibilidade e estabilidade aos produtores. A pauta foi marcada por dois pontos centrais: a reabertura do mercado chinês para a carne de frango e a avaliação das medidas norte-americanas, que afetam diretamente a competitividade da tilápia brasileira. Embargo chinês ao frango brasileiro As vendas de carne de frango para a China foram suspensas após a confirmação de um foco de gripe aviária em Montenegro (RS), em maio deste ano. Embora o Brasil tenha seguido todos os protocolos internacionais de biossegurança, as autoridades chinesas solicitaram informações adicionais sobre a situação sanitária no país. Enquanto as tratativas avançam, os prejuízos já são significativos. Entre janeiro e julho, o Brasil exportou 228,7 mil toneladas de carne de aves para a China, uma queda de 32,2% em relação ao mesmo período de 2024. Desde a adoção do embargo, o recuo acumulado nas exportações já supera 200%. Piscicultura pressionada pelas tarifas dos EUA Outro ponto central da reunião foi a taxação dos pescados brasileiros pelos Estados Unidos. Em 2024, o país norte-americano absorveu 89% das exportações nacionais, sendo o Paraná responsável por 64% da produção, com forte participação das cooperativas. A medida afeta de forma mais intensa os pequenos produtores, que enfrentam dificuldade para escoar sua produção e ameaças concretas à viabilidade econômica da atividade. O bloqueio do mercado europeu desde 2017 agrava o cenário e reforça a necessidade de diversificação dos destinos internacionais. Durante a reunião, o secretário Luis Rua esclareceu que, no caso do pescado, o MAPA está focado exclusivamente na busca por novos mercados para escoar a produção brasileira. As tratativas diretas com os Estados Unidos, por sua vez, estão sob responsabilidade do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), conduzidas pelo vice-presidente Geraldo Alckmin. Segundo a superintendente do Sistema OCB e presidente do Instituto Pensar Agropecuária (IPA), Tania Zanella, o papel do cooperativismo é essencial para manter a competitividade e a sustentabilidade da produção nacional. “Estamos trabalhando junto ao governo federal para assegurar que nossos produtores tenham condições justas de competir no mercado internacional. No caso do frango, é fundamental que as negociações avancem com a China para que possamos retomar rapidamente o fluxo de exportações. Já no pescado, precisamos de alternativas urgentes que evitem prejuízos irreversíveis para a cadeia produtiva, especialmente no Paraná, onde as cooperativas são protagonistas”, afirmou.   Saiba Mais: Banco Central: Sistema OCB reforça temas de interesse do Ramo Crédito Sistema OCB promove 1º encontro presencial do Time de Planejamento Integrada recebe diagnóstico de eficiência energética do ESGCoop  
Sistema OCB debate com Mapa reabertura de mercados e tarifas dos EUA
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19/08/2025

STF confirma constitucionalidade da exigência de registro de cooperativas na OCB

O Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu, por unanimidade, a constitucionalidade da exigência de registro das cooperativas na Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) ou na respectiva organização estadual como condição para inscrição no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTRC), da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). O julgamento do Agravo em Recurso Extraordinário nº 1.280.820/DF foi finalizado em 8 de agosto, no Plenário Virtual da 2ª Turma do STF. O acórdão acaba de ser publicado, no início desta semana. Os ministros do STF confirmaram a validade do artigo 107 da Lei nº 5.764/1971, que determina o registro das cooperativas na OCB ou em entidade estadual. Relator do processo, o Ministro Gilmar Mendes destacou que a exigência de registro na OCB não viola a liberdade de associação, mas se insere no dever estatal de fomentar e estruturar o cooperativismo, previsto no art. 174, § 2º, da Constituição Federal. Segundo ele, o registro funciona como instrumento de organização, governança e transparência, permitindo articulação institucional e interlocução qualificada das cooperativas com o Estado e com a sociedade. A OCB atuou no processo como amicus curiae, fornecendo informações relevantes sobre a estrutura e funcionamento do sistema cooperativista brasileiro. Os dados da atuação do Sistema OCB foram expressamente mencionados pelo Ministro relator em seu voto, reforçando a importância do registro como mecanismo de representação institucional das cooperativas. O Sistema OCB agora aguarda o trânsito em julgado da decisão, momento que ocorre quando a decisão se torne definitiva. Para acessar o acórdão na íntegra, clique aqui.   Saiba mais: ANTT e cooperativas de transporte e Agro avançam em soluções para multas Banco Central: Sistema OCB reforça temas de interesse do Ramo Crédito Integrada recebe diagnóstico de eficiência energética do ESGCoop
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19/08/2025

Sistema OCB promove 1º encontro presencial do Time de Planejamento

Evento reforça integração nacional e fortalece a gestão estratégica das OCEs   O Sistema OCB abriu, nesta terça-feira (19), em Brasília, o primeiro encontro presencial do Time de Planejamento, grupo que reúne representantes das Organizações Estaduais de Cooperativas (OCEs) e da Unidade Nacional com foco em gestão estratégica. O evento, coordenado pela Gerência de Planejamento, marca o novo ciclo do Plano Estratégico 2025-2030 e transforma o alinhamento institucional em ações concretas para fortalecer o cooperativismo em todo o país.  Na abertura, a gerente-geral do Sistema OCB, Fabíola Nader Motta, destacou a importância do momento como espaço de integração e visão de futuro. “Estamos aqui para aprender uns com os outros, cocriar soluções e reforçar a gestão estratégica. Nosso desafio é transformar dados em conhecimento, e conhecimento em capacidade de ação. O cooperativismo brasileiro conta com a nossa conexão e disposição para evoluir sempre”, afirmou.  O Time de Planejamento nasceu como uma comunidade colaborativa no WhatsApp, criada pela OCB Nacional, e hoje conta com 146 integrantes. O grupo já realizou dois encontros virtuais, mas este é o primeiro em formato presencial, que reúne 63 representantes das OCEs e cerca de 15 da Unidade Nacional. Até o fim do ano, está previsto mais um encontro on-line.  Ao longo de dois dias, os participantes terão uma programação intensa que combina oficinas práticas, dinâmicas e momentos de troca de experiências. Entre os destaques, está a aplicação do Guia Prático para o Desdobramento da Estratégia do Sistema OCB, ferramenta que orienta as OCEs na adaptação do Plano Estratégico nacional às realidades locais e promove alinhamento, inovação e impacto.  O primeiro dia é marcado pela apresentação do Guia e por uma palestra sobre gestão da estratégia, além de dinâmicas voltadas à implementação. Já o segundo, se concentra no aprofundamento das práticas, na consolidação das atividades coletivas e em uma roda de conversa para troca de experiências e boas práticas.  Para Fabíola, cada participante tem um papel essencial nesse processo. “Cada voz aqui importa. Cada ideia pode se transformar em ação concreta para fortalecer o Sistema como um todo. É a partir desse engajamento que conseguimos prever cenários, nos preparar e agir antes, em vez de apenas reagir”, ressaltou.  Segundo o gerente de planejamento, Fábio Estorti, “o encontro contribuirá para consolidar uma rotina sistêmica de gestão da estratégia, com práticas de monitoramento, avaliação e compartilhamento de aprendizados. Dessa forma, cada OCE pode levar para seu contexto local iniciativas alinhadas, adaptadas às suas necessidades, o que assegura coerência e, ao mesmo tempo, identidade própria”.  Para os participantes, trata-se de um espaço para criar referências, trocar experiências e fortalecer a integração nacional. “O Sistema OCB é um só corpo, com diferentes realidades em cada estado. Nossa força está na capacidade de agir conectados”, concluiu Fabíola.    Saiba Mais:  Coops rumo à COP30: seleções abertas para painéis temáticos  Prêmio ABDE-BID abre inscrições com categoria exclusiva do coop  Banco Central: Sistema OCB reforça temas de interesse do Ramo Crédito
Sistema OCB promove 1º encontro presencial do Time de Planejamento
Notícias ESG
19/08/2025

Integrada recebe diagnóstico de eficiência energética do ESGCoop

Ação do Sistema OCB e Ocepar aponta oportunidades de economia e sustentabilidade  A Integrada Cooperativa Agroindustrial, uma das maiores do Paraná, acaba de dar um passo estratégico em sua jornada de sustentabilidade. Entre os dias 12 e 15 de agosto, a Unidade Industrial de Milho (UIM), em Andirá (PR), recebeu o diagnóstico da Solução Eficiência Energética, iniciativa do Programa ESGCoop, promovido pelo Sistema OCB em parceria com o Sistema Ocepar e a consultoria Stride.  O objetivo foi identificar oportunidades para reduzir custos, otimizar processos e fortalecer a gestão ambiental da cooperativa. O trabalho envolveu entrevistas com operadores, análise documental, medições técnicas e estudo detalhado de processos críticos como caldeiras, uso de biomassa florestal, consumo de energia elétrica, sistemas de ar comprimido e reaproveitamento de biogás. No último dia, os resultados foram apresentados à alta gestão, ao setor de sustentabilidade e à equipe de planejamento estratégico da Integrada, para garantir alinhamento institucional à implementação das recomendações.  Segundo Ana Lúcia Almeida Maia, coordenadora de Sustentabilidade da Integrada, a iniciativa chegou em um momento essencial para a cooperativa. “A pauta da eficiência energética é indispensável para a longevidade da sustentabilidade dentro das cooperativas. O mapeamento nos dá uma visão clara das oportunidades de melhoria em toda a rede de maquinários e processos. Esse material é riquíssimo, porque não se limita à economia: ele potencializa a performance dos equipamentos e nos ajuda a pensar em padronização e gestão por indicadores. É uma iniciativa que faz todo o sentido, alinhada ao nosso compromisso com a perenidade do sistema cooperativista.”  Para Silcio Krinski, coordenador de Desenvolvimento Técnico do Sistema Ocepar, a metodologia aplicada superou as expectativas. “Imaginávamos uma análise restrita a motores e consumo de energia elétrica. Mas o diagnóstico foi muito além, revisando processos da cadeia de produção e identificando gaps em áreas como no uso de biomassa, tratamento de efluentes e aproveitamento de biogás. Ficou claro que é possível reduzir custos e, ao mesmo tempo, reforçar nossa imagem sustentável perante clientes, parceiros e sociedade. O sucesso desse piloto mostra que é hora de expandirmos essa prática para outras unidades.”  O gerente industrial da Integrada, Cleverson Navarro Alves, também destacou os resultados do trabalho. “A consultoria foi conduzida com alto nível técnico, identificando ganhos imediatos e estruturando um plano de ação com recomendações de curto, médio e longo prazo. Além do aspecto operacional, a eficiência que buscamos está diretamente ligada aos princípios ESG: produzir mais com menos, reduzir o consumo de recursos naturais e gerar impacto ambiental cada vez menor. Isso fortalece nossa gestão e amplia nossa competitividade no mercado.”  Com mais de 13,5 mil cooperados e presença em 50 municípios do Paraná e São Paulo, a Integrada consolida uma agenda de sustentabilidade robusta. O Relatório de Sustentabilidade 2023/2024 já havia destacado conquistas como a certificação ISO 14001 e a adoção de projetos de circularidade, bioinsumos e redução de emissões. A aplicação da Solução Eficiência Energética representa, agora, um desdobramento prático dessa estratégia, e conecta inovação com responsabilidade ambiental ao dia a dia das operações.  A Solução Eficiência Energética é uma das frentes do Programa ESGCoop, do Sistema OCB, que tem como objetivo apoiar as cooperativas na construção de modelos de gestão mais alinhados às boas práticas ambientais, sociais e de governança. “Além de diagnósticos técnicos e planos de ação sob medida, a iniciativa garante acompanhamento especializado para que as melhorias sejam implementadas de forma estruturada, ampliando a competitividade e reforçando o protagonismo do cooperativismo brasileiro na agenda climática”, destacou Alex Macedo, coordenador de Meio Ambiente do Sistema OCB.  Saiba Mais:  Cocatrel adere ao ESGCoop e avança na gestão energética e sustentável  Energia que transforma: solução ESGCoop chega à AuroraCoop  Viacredi fortalece compromisso ESG com diagnóstico da OCB 
Integrada recebe diagnóstico de eficiência energética do ESGCoop
Notícias saber cooperar
18/08/2025

O que é cooperativismo?

 
O que é cooperativismo?
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18/08/2025

Coops rumo à COP30: seleções abertas para painéis temáticos

Chamadas vão escolher cooperativas para os painéis temáticos; protagonismo climático é destaque  O maior evento climático do planeta será palco para mostrar ao mundo a força transformadora do cooperativismo brasileiro. Em 2025, a cidade de Belém (PA) sediará a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), e o Sistema OCB acaba de lançar o edital que vai selecionar cooperativas para representar o setor em diferentes espaços da conferência. A iniciativa reforça o compromisso do movimento com a transição climática justa e oferece às cooperativas a chance de dar visibilidade internacional a suas soluções sustentáveis.  O regulamento completo para a participação em painéis temáticos do cooperativismo, promovido pelo Sistema OCB na programação oficial da COP30, estão disponíveis aqui.   “É a primeira vez que o cooperativismo brasileiro terá uma presença tão estruturada na COP. Queremos mostrar, com dados, experiências e resultados, como as cooperativas já são protagonistas na adaptação e mitigação climática, além de oferecerem alternativas concretas de desenvolvimento territorial sustentável”, destacou Tania Zanella, superintendente do Sistema OCB.  Painéis Temáticos: experiências de todos os ramos  A chamada é aberta a cooperativas de todos os ramos, desde que desenvolvam iniciativas com impacto climático positivo alinhadas aos eixos do Manifesto do Cooperativismo para a COP30. Entre os temas elegíveis estão agricultura de baixo carbono, bioeconomia, energia limpa, financiamento climático e soluções de adaptação e mitigação de riscos.  As cooperativas interessadas devem estar regulares junto ao Sistema OCB e apresentar iniciativas comprovadas, com potencial de replicabilidade, impacto mensurável e conexão com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). Os projetos selecionados serão apresentados ao público internacional e brasileiro durante a conferência, em painéis organizados pelo Sistema OCB em espaços de alto nível de interlocução.  “Essa é uma oportunidade única de mostrar ao mundo que o cooperativismo é solução real. A COP30 não é apenas um espaço de fala: é uma vitrine de credibilidade. Por isso, estamos buscando cases que tenham inovação, impacto e resultados concretos”, reforça Tania.  Inscrições e prazos  As inscrições devem ser feitas por meio de formulário eletrônico, disponível no site Coop na COP30. As cooperativas deverão apresentar iniciativas e ter disponibilidade para a participação presencial em Belém, entre os dias 10 e 21 de novembro de 2025. A data final para envio das propostas é em 8 de setembro.  A seleção será feita por uma comissão técnica independente, que avaliará as iniciativas com base em critérios objetivos, como inovação, impacto, alinhamento estratégico e participação em programas do Sistema OCB (como ESGCoop e soluções climáticas). “Queremos garantir uma presença diversa, representativa e qualificada do cooperativismo brasileiro na COP30. É hora de ocuparmos esse espaço com a força que temos na prática e no território”, finaliza Tania.  Saiba Mais:  Cooperativas ganham destaque na Naturaltech 2025  Sistema OCB lança rodada internacional de negócios para coops de café  Cooperativismo brasileiro apresenta manifesto para a COP30
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15/08/2025

Inclusão e Sucessão em Foco: Oficina capacita Líderes do Futuro e atuais

Programa fortalece habilidades humanas e estratégicas de quem quer liderar com propósito  Dois dias de reflexões profundas, vivências transformadoras e trocas significativas marcaram a Oficina da Solução Futuras Lideranças, promovida pelo Sistema OCB nacional e capixaba. Voltada a líderes cooperativistas em diferentes estágios da jornada de desenvolvimento, a atividade integrou diferentes gerações, unindo jovens em formação e lideranças experientes comprometidos com a diversidade, inclusão e sustentabilidade.  A oficina integra a jornada prática do módulo Perenidade e Sustentabilidade da Cooperativa: Entendendo a Diversidade, Equidade e Inclusão, que compõe o programa nacional Futuras Lideranças. A proposta é preparar líderes mais conscientes, conectadas com os desafios contemporâneos da gestão de pessoas e da governança nas cooperativas.  No primeiro dia, a oficina foi dirigida para os líderes inclusivos: dirigentes e gestores que atuam como mentores dos jovens participantes. O segundo dia foi voltado os jovens selecionados por meio edital para participar da Solução Futuras Lideranças.  Para Janine Durand, educadora e instrutora da HSM, o trabalho realizado ultrapassa o desenvolvimento de competências. “Estamos aqui para alargar o olhar, abrir espaço para a diversidade real e pensar quais mudanças precisamos provocar em nós e nos ambientes que ocupamos. O cooperativismo já nasce da potência das pessoas — nosso papel é ampliar essa potência para que caibam todas as vozes, ideias e histórias.”  Segundo Janine, pensar em sucessão não é só preparar um nome para assumir um cargo, mas construir espaços mais humanos, plurais e preparados para lidar com a complexidade do mundo atual. “A liderança cooperativista precisa ser consciente, ética, empática e propositiva. Essa jornada é um convite à transformação pessoal e institucional”, completou.  Transformações reais e compartilhadas  Para os participantes, o programa tem representado uma virada de chave — tanto na forma de se perceber como líder quanto na maneira de lidar com desafios cotidianos nas cooperativas.  O coordenador de Desenvolvimento Humano e Social da OCB/ES, Marcos Vinicius Martins dos Passos, ressaltou que o programa é uma ferramenta estratégica para preparar as novas gerações. “Com o programa Futuras Lideranças, nosso objetivo é preparar jovens cooperativistas para os desafios contemporâneos do cooperativismo, fortalecendo sua confiança e segurança para assumirem posições de liderança e conduzirem suas cooperativas rumo ao futuro. Nesta semana, avançamos para o quarto módulo, que trouxe reflexões profundas sobre ‘Diversidade, democracia e quebra de paradigmas’. Esses temas são fundamentais para a formação de lideranças conscientes, capazes de ouvir com atenção, compreender diferentes perspectivas e promover ambientes de trabalho mais empáticos, inclusivos e eficazes. Estamos formando líderes preparados para transformar o cooperativismo com sensibilidade, visão e propósito.”  “Estou no cooperativismo há 35 anos, mas aqui estou revendo vários conceitos. Tive que ter coragem para abrir minha mente. Coisas que eu achava normais, percebi que não são. E isso muda tudo: muda como eu lidero e como posso apoiar minha equipe a crescer”, contou Darinete Buss Nascimento, gerente de agência no Sicoob Coopermais no ES.  Hugo Pimentel Comarela, do Sicoob Sul Serrano, também compartilhou os impactos da formação. “O programa me ajuda a ser uma metamorfose. Se alguém conversou comigo no início, vai perceber que hoje sou uma pessoa diferente. As ferramentas, os estudos e a mentoria me ajudam a lidar melhor com conflitos e inspirar a equipe. É uma mudança constante.”  A analista da Gerência de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, Divani Ferreira, destacou que a Solução Futuras Lideranças é estratégica para a sustentabilidade do cooperativismo: “A proposta é apoiar a sucessão, identificar talentos diversos e formar lideranças alinhadas à agenda ESG. Isso passa por inclusão, diversidade e equidade — elementos centrais para a perenidade dos negócios e das relações.”  Formação baseada em estratégia e valores  A Solução Futuras Lideranças foi construída de forma colaborativa entre 2022 e 2023, inspirada nas experiências dos projetos Somos Líderes e Semeando Futuros, além das contribuições de um Grupo de Trabalho formado por representantes das OCEs. O objetivo foi desenvolver uma proposta nacional voltada para enfrentar os desafios da Sucessão na Gestão para Perenidade das Instituições Cooperativistas.  A solução está alinhada com as Diretrizes do 15º Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC), que apontaram a sucessão, a governança e a diversidade como pilares para o futuro do setor.    Saiba Mais:  B3 sedia evento nacional em homenagem ao cooperativismo  Bora Cooperar? 27 histórias mostram como o coop muda vidas no Brasil  Jovens assumem protagonismo no cooperativismo brasileiro 
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15/08/2025

ANTT e cooperativas de transporte e Agro avançam em soluções para multas

Reunião com a agência debateu segurança jurídica e prazos para defesa administrativa  Na tarde desta quinta-feira (14), o superintendente de Transporte Rodoviário de Cargas e Multimodal da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), José Aires Amaral Filho,  participou de reunião virtual com representantes do cooperativismo de transporte e agropecuário para uma reunião considerada produtiva e estratégica.  O encontro teve como pauta central as multas aplicadas às cooperativas, com discussões que abrangeram desde a legalidade das autuações até a necessidade de ajustes nas sistemáticas operacionais e a definição de prazos adequados para apresentação de defesas administrativas.  A agenda integra o plano de trabalho do Ramo Transporte do Sistema OCB e atende a uma deliberação da última reunião do Conselho Consultivo do setor. Participaram virtualmente representantes de cooperativas de transporte e de Organizações Estaduais do Sistema OCB que reforçaram a importância de garantir segurança jurídica e tratamento justo às cooperativas diante das autuações.  Também esteve presente representantes de cooperativas agropecuárias ampliando o diálogo entre diferentes ramos do cooperativismo. Além disso, demandas encaminhadas por e-mail e ofícios por cooperativas  foram debatidas e registradas, reforçando o alcance nacional da pauta.  Segundo Tiago Barros, analista técnico da Gerência de Relações Institucionais do Sistema OCB, o espaço de diálogo com a ANTT foi fundamental para alinhar entendimentos e buscar soluções viáveis. “A possibilidade de apresentar defesas administrativas dentro de um prazo razoável é essencial para assegurar a ampla defesa e o contraditório, pilares do devido processo legal. É um avanço importante para que as cooperativas tenham previsibilidade e segurança jurídica”, destacou.  Dentre os temas discutidos e que trazem situações problemáticas relacionadas a autuações aplicadas às cooperativas, muitas das vezes indevida, ainda foram discutidas questões referentes ao Pagamento Eletrônico de Frete (PEF), especificamente relacionados ao Código de Identificação da Operação do Transporte (CIOT) e a Política Nacional de Pisos Mínimos do Frete.  O encontro evidenciou ainda o compromisso da ANTT em ouvir o setor e trabalhar conjuntamente por um ambiente regulatório mais equilibrado. “A construção de soluções conjuntas fortalece a relação entre o órgão regulador e as cooperativas, permitindo que a fiscalização cumpra seu papel sem prejudicar a operação de quem atua dentro da lei”, completou Barros.  As tratativas sobre o tema continuarão ao longo do ano, com o objetivo de consolidar avanços e aperfeiçoar a relação entre cooperativas e fiscalização do setor.    Saiba Mais:  ANTT lança ferramenta que atende pleito do coop  Banco Central: Sistema OCB reforça temas de interesse do Ramo Crédito  Sistema OCB apresenta sugestões do agro ao ministro Carlos Fávaro 
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15/08/2025

Portas Abertas: Sicoob SC/RS conhece atuação do Sistema OCB

Visita integra ações do Programa Sinergia, que premia boas práticas em sustentabilidade  As cooperativas premiadas pelo Programa Sinergia, do Sicoob SC/RS, estiveram nesta quinta-feira (14), na sede do Sistema OCB para uma imersão sobre a atuação estratégica da entidade na defesa e no fortalecimento do cooperativismo brasileiro. A visita fez parte da agenda nacional organizada pela Confebras, com atividades em instituições de referência do setor, e reuniu cerca de 30 lideranças cooperativistas.  Durante sua apresentação, o coordenador de Relações Governamentais do Sistema OCB, Eduardo Queiroz, fez um panorama amplo do cooperativismo no Brasil e no mundo, e destacou a importância do Sistema OCB para promover maior competitividade para as cooperativas. Hoje, são mais de 3 milhões de cooperativas no mundo, que reúnem mais de 1 bilhão de cooperados — o equivalente a 12% da população mundial — e geram 280 milhões de empregos. No Brasil, o setor movimenta R$ 757,9 bilhões por ano e tem forte presença em áreas estratégicas: responde por 53% da produção nacional de grãos, 25% da capacidade de armazenamento do país, 38% da saúde suplementar e transporta 450 milhões de toneladas de cargas anualmente.  Para encerrar, o coordenador ressaltou a importância da participação do cooperativismo na COP30, em 2025, e o reconhecimento da ONU ao declarar 2025 como Ano Internacional das Cooperativas. “Temos uma oportunidade única de mostrar ao mundo que o cooperativismo brasileiro é inovador, competitivo e comprometido com o desenvolvimento sustentável”, concluiu.  Força do cooperativismo de crédito  Em seguida, a analista de relações institucionais do Ramo Crédito, Feulga Reis, falou sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC), que já reúne 21,3 milhões de cooperados, 10.220 pontos de atendimento e ativos totais de R$ 885,3 bilhões. “O cooperativismo de crédito está presente em 469 municípios onde não há outra instituição financeira, garantindo inclusão e desenvolvimento. É um segmento sólido, competitivo e com forte impacto econômico e social”, declarou.  Feulga apresentou dados que mostram o diferencial do modelo: municípios com cooperativas de crédito têm PIB per capita 10% maior, taxa de emprego formal 15% superior e massa salarial 23% mais elevada que a média. Além disso, registram redução significativa na vulnerabilidade social, com menos famílias em situação de pobreza ou extrema pobreza.  Ele também destacou iniciativas estratégicas, como o Projeto Conhecer para Cooperar, que promove intercâmbio de experiências com sistemas cooperativos no Brasil e no exterior, e as ações conjuntas com o Banco Central para promover um ambiente regulatório adequado para o cooperativismo de crédito.  Intercooperação e reconhecimento  O Programa Sinergia reconhece e premia as cooperativas do Sicoob SC/RS que mais se destacam em ações de relacionamento com o cooperado e em práticas de sustentabilidade. Para as lideranças presentes, a troca de experiências em Brasília ampliou a visão sobre o papel estratégico da representação e pode inspirar novas iniciativas para fortalecer o vínculo com os associados e a comunidade.    Saiba Mais:  Sistema OCB apresenta sugestões do agro ao ministro Carlos Fávaro  Sistema OCB integra campanha pela inclusão produtiva de jovens  Prêmio ABDE-BID abre inscrições com categoria exclusiva do coop 
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15/08/2025

Cooperativas estimulam consumo sustentável e cuidam do meio ambiente

Da palha do tucumã, uma palmeira nativa da Amazônia, mãos habilidosas produzem biojoias, cestos e mandalas, transformando um saber ancestral em fonte de renda e fortalecendo a economia de comunidades tradicionais de Santarém, no Oeste do Pará. O trabalho é realizado por cooperados da  Cooperativa de Turismo e Artesanato da Floresta (Turiarte), que tem promovido o desenvolvimento sustentável na região com artesanato responsável e turismo de base comunitária.  Com 178 cooperados, a atuação da cooperativa impacta mais de mil pessoas de 12 comunidades e aldeias da Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns e é um exemplo de como o cooperativismo brasileiro tem contribuído para o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 12. Definida pela Organização das Nações Unidas (ONU), a meta global visa garantir o consumo e produção responsáveis para reduzir o desperdício de recursos naturais, incentivar a economia circular e estimular escolhas mais conscientes.  Mais do que peças de beleza singular, os produtos da Turiarte carregam histórias de sustentabilidade, preservação da floresta e valorização cultural. Ao transformar matéria-prima natural em arte com responsabilidade ambiental e social, a coop mostra que é possível aliar desenvolvimento e conservação da Amazônia.  “Nossa produção é feita totalmente em harmonia com a natureza. O artesão colhe de forma sustentável a fibra do tucumanzeiro e o tingimento da palha também é natural. Ele consegue produzir o artesanato sem precisar desmatar ou derrubar árvore alguma. Pelo contrário, nosso trabalho preserva o meio ambiente. Na etiqueta de cada peça, destacamos o nome da comunidade na qual foi feito o artesanato, então a gente traz essa valorização da produção local também”, destaca a  diretora Presidente da Turiarte, Natália Dias. A cooperativa paraense se estabeleceu no mercado com um posicionamento sustentável e alinhada ao consumo consciente, inclusive vendendo seus produtos para lojistas e instituições que defendem esses valores. Em sintonia com o ODS 12, a influência positiva se estende aos compradores e turistas que visitam as comunidades, criando um ciclo de conscientização e mudança de comportamento com relação à preservação da natureza. “Nossa atuação sustentável também está no turismo de base comunitária, pois quando a pessoa vai até a comunidade, ela vê ali as pessoas em harmonia com a natureza e o consumo consciente. Então a gente acaba sensibilizando o visitante para não jogar lixo na rua, para manter um ecossistema mais vivo também. A floresta é o nosso lar, temos esse papel de cuidar e também de levar informações para quem nos visita”, ressalta a gestora.  Os impactos econômicos e sociais da Turiarte são visíveis nas comunidades. As mulheres artesãs cooperadas, por exemplo, hoje conseguem manter o sustento da casa, comprar material escolar para os filhos e contribuir com a alimentação, melhorando a qualidade de vida de suas famílias.  Além da garantia de renda digna e da preservação da floresta em pé, a cooperativa tem alcançado outro resultado de impacto para as comunidades locais: a manutenção dos jovens na região, por causa das oportunidades de trabalho e desenvolvimento. “Temos conseguido gerar renda dentro das comunidades, então eles não precisam deixar suas famílias para ir para áreas urbanas. É mais um reflexo do fortalecimento da economia local e da melhoria de vida dos cooperados”, afirma Natália Dias.  Cultura e consumo consciente Em Natal, uma cooperativa criada na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) também tem colocado o ODS 12 em prática mostrando que a reutilização é uma ferramenta para economizar recursos naturais e espalhar conhecimento.  Criada em 1977, a Livraria Cooperativa Cultural - CoopCult organiza feiras literárias e comercializa obras a preços acessíveis, em um trabalho que já ultrapassou os muros da universidade e se tornou referência na região.  “Um livro é considerado uma tecnologia absolutamente ecológica: você leva para todos os lugares, não quebra, não faz uso de energia elétrica”, compara a presidente do Conselho Administrativo da  CoopCult, Wani Fernandes.  A cooperativa potiguar tem um acervo de 22 mil títulos, abrangendo as mais diversas áreas do conhecimento, e conta com uma rede parceira de 28 editoras nacionais. Com 2.983 cooperados, a coop reúne professores, alunos e técnicos administrativos das redes pública e privada de ensino do Rio Grande do Norte, além do público em geral. Diariamente, cerca de 100 a 200 pessoas circulam pela livraria cooperativa em busca de livros, artigos de papelaria, serviços de copiadora e uma pausa para o café. Além disso, a CoopCult realiza eventos como lançamentos de livros, encontros mensais de clube de leitura, reuniões temáticas e concertos. Na programação anual, também são realizadas edições de Feiras do Livro e Festivais de Cultura por meio da cooperação com outras instituições de educação no estado. A Livraria Cooperativa Cultural também contribui para a economia circular com o repasse de obras de seu acervo para a criação de bibliotecas ou renovação de algumas já consolidadas, como a da Cooperativa Educacional de Natal. Em outra iniciativa de consumo responsável, a CoopCult criou, no ano passado, o Projeto Livro Sustentável.  “O cliente doa livros e recebe um voucher para adquirir novos exemplares na nossa livraria, assim também estamos contribuindo para uma maior democratização do acesso ao livro”, afirma Wani Fernandes. Para o próximo ano, a cooperativa cultural planeja a reestruturação do Projeto Biblioteca Itinerante, que tem como premissa o reuso e circulação de livros entre a comunidade leitora. “Esse projeto teve início em 2020, na época percorremos quatro cooperativas fazendo circular um box contendo livros da área do cooperativismo e de literatura em geral. A ideia é que ele possa ser retomado em breve”, adianta a gestora. Cooperação para o consumidor do futuro  A produção sustentável é um tema que vem ganhando espaço entre as novas gerações de consumidores, cada vez mais atentos a empresas e organizações que atuam com valores, propósito e responsabilidade socioambiental. Para as cooperativas, essa agenda já faz parte do cotidiano e é colocada em prática em negócios que têm foco nas pessoas e compromisso com as comunidades e o meio ambiente.  “Conscientizar, racionalizar, reciclar e reutilizar não são apenas boas práticas, são estratégias vitais para garantir a sustentabilidade do planeta. Isso exige a articulação entre governos, empresas, cooperativas e consumidores, com políticas públicas eficazes, investimentos em inovação e uma mudança de mentalidade em toda a sociedade”, explica o analista de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, Carlos Magno.  Com esse compromisso, as coops ajudam a preservar recursos naturais, conservar a biodiversidade, gerenciar corretamente os resíduos e promover o uso responsável de energia e água. “As cooperativas têm desempenhado um papel cada vez mais relevante no país na redução de resíduos e na promoção de políticas verdes, por meio de projetos concretos, programas estruturados e parcerias com foco em sustentabilidade”, ressalta o coordenador de Meio Ambiente do Sistema OCB,  Alex Macedo.  Impulso sustentável  Para apoiar as cooperativas brasileiras a adotar práticas de produção e consumo responsáveis, alinhadas ao ODS 12 e outras metas da ONU, o Sistema OCB tem desenvolvido um conjunto de ações integradas, conheça algumas:  Solução Neutralidade de Carbono: envolve 18 cooperativas de diferentes ramos, que juntas somam mais de 236 mil cooperados e 31 mil empregados. A iniciativa inclui consultoria especializada para inventariar emissões de gases de efeito estufa e identificar oportunidades de descarbonização. Solução de Eficiência Energética: voltada à transição energética e ao uso de fontes renováveis (solar, eólica e biomassa), já beneficia 15 cooperativas, com impacto direto sobre 1,2 milhão de cooperados e mais de 71 mil empregados. Programa de Negócios: fortalece mais de 100 cooperativas em 23 unidades da federação, especialmente aquelas ligadas à agricultura familiar, reciclagem e artesanato. O programa oferece apoio em organização interna, consultorias, capacitações e acesso a mercados.  
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15/08/2025

Banco Central: Sistema OCB reforça temas de interesse do Ramo Crédito

Encontro com o presidente da entidade tratou de temas de grande impacto para o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC)  O Sistema OCB se reuniu, nesta quinta-feira (14), com o presidente do Banco Central do Brasil, Gabriel Galípolo, para debater temas estratégicos da agenda regulatória do cooperativismo de crédito. O encontro reforçou a parceria histórica entre a entidade e a autoridade monetária, mantida desde 2010 por meio de um Acordo de Cooperação Técnica que já proporcionou avanços significativos no marco regulatório do setor.  Durante a reunião, foram abordados três pontos de grande relevância: a solicitação de flexibilizações na aplicação da Resolução CMN nº 4.966/2021; os impactos da aplicação das exigibilidades sobre depósito à vista para cooperativas; e a atualização das regras de captação de recursos de entes públicos municipais.  Segundo Tania Zanella, Superintendente do Sistema OCB, a interlocução com o Banco Central é fundamental para garantir um ambiente regulatório equilibrado. “O cooperativismo de crédito tem características próprias que precisam ser consideradas nas normas. Nosso objetivo é assegurar que a regulação preserve a solidez do sistema sem comprometer a capacidade de oferecer crédito em condições mais justas para os cooperados”, destacou.  Ajustes regulatórios  O Sistema OCB apresentou ao Banco Central, em junho deste ano, um conjunto de medidas de transição para suavizar os impactos da Resolução CMN nº 4.966/2021, que trata das regras de classificação e provisionamento de operações de crédito.   “A aplicação integral e imediata dessas exigências pode elevar o custo do crédito e reduzir o apetite das cooperativas para financiar setores estratégicos, como o rural. As medidas que sugerimos permitem uma adaptação gradual, sem comprometer a saúde financeira das instituições”, explicou Borba.  Exigibilidades sobre depósitos à vista  Outro ponto discutido foi a aplicação das Resoluções CMN nº 5.210/2025,  nº 5.216/2025 e nº 5.227/2025, que tratam das exigibilidades sobre recursos à vista.  A entidade propõe que a dedução de R$ 500 milhões da base de cálculo seja feita por cooperativa singular e não de forma consolidada por sistema, para evitar distorções e falta de isonomia.   Captação de recursos municipais  O terceiro tema em pauta foi a necessidade de atualizar as regras para captação de recursos de entes públicos municipais pelas cooperativas de crédito, regulamentada pela Resolução CMN nº 5.051/2022. A proposta do Sistema OCB busca flexibilizar limites prudenciais, ampliando a capacidade das cooperativas de utilizar esses depósitos para fomentar a economia local.  “A captação municipal é uma ferramenta poderosa para gerar um círculo virtuoso de desenvolvimento. Os recursos ficam na própria comunidade, transformando-se em crédito, emprego, renda e novas oportunidades”, ressaltou Tania.  A ampliação dos limites de captação, segundo estimativas da entidade, poderia gerar um funding adicional de até R$ 38 bilhões para o setor. Isso permitiria, por exemplo, abrir novos postos de atendimento, ampliar programas e investir em iniciativas de interesse comunitário, em consonância com os princípios cooperativistas.    Saiba Mais:  Sistema OCB apresenta sugestões do agro ao ministro Carlos Fávaro  Sistema OCB integra campanha pela inclusão produtiva de jovens  Sistema OCB e MME discutem políticas públicas para o setor mineral 
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13/08/2025

Sistema OCB apresenta sugestões do agro ao ministro Carlos Fávaro

Reunião com a FPA discutiu ajustes no Plano Clima para garantir equilíbrio e justiça ao setor  O Sistema OCB participou, nesta quarta-feira (13), de uma reunião junto à Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e ao Instituto Pensar Agro (IPA) com o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, para debater os pontos críticos do Plano Setorial de Agricultura e Pecuária, parte integrante do Plano Clima do governo federal. O encontro reuniu lideranças políticas, parlamentares e representantes de entidades do setor para alinhar contribuições que garantam maior equilíbrio na distribuição de responsabilidades climáticas entre os setores produtivos e preservem a competitividade do agronegócio brasileiro no cenário internacional.  A superintendente do Sistema OCB e presidente do IPA, Tania Zanella, destacou a importância do diálogo para corrigir distorções que, segundo ela, comprometem a justiça e a efetividade do plano. “O Brasil pode e deve liderar a agenda climática mundial, mas é fundamental que as metas sejam construídas com base em dados transparentes, que reconheçam o papel do produtor rural na preservação ambiental e não penalizem quem cumpre a lei”, afirmou.  O Plano Clima, política nacional que orientará o país no enfrentamento às mudanças climáticas até 2035, prevê ações de mitigação e adaptação em diversos setores da economia. A proposta, em consulta pública, atribui ao setor agropecuário a maior carga de obrigações — redução de até 54% das emissões de gases de efeito estufa (GEE) — enquanto o setor de energia, por exemplo, poderá aumentar suas emissões em até 44% no mesmo período.  Outro ponto de preocupação é a inclusão, no cálculo de emissões atribuídas ao agro, de áreas e atividades que não estão sob responsabilidade direta do produtor rural, como assentamentos da reforma agrária, comunidades tradicionais, unidades de conservação e áreas suprimidas em conformidade com o Código Florestal. Segundo o levantamento apresentado pela FPA e pelo IPA, mais de 55% das emissões imputadas ao setor advêm de desmatamento, superando as emissões efetivas da produção agropecuária.  As entidades também alertam que o plano ignora importantes ativos ambientais mantidos pelo setor, como áreas de Reserva Legal e de Preservação Permanente, além de práticas produtivas sustentáveis que removem grandes quantidades de carbono, como sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta, biocombustíveis e bioinsumos. “Não reconhecer e valorizar esses ativos é desconsiderar o esforço de milhares de produtores que preservam e inovam para produzir com sustentabilidade”, reforçou Tania Zanella.  Entre as propostas levadas ao ministro Fávaro, estão a criação de um plano setorial específico para o desmatamento, a inclusão das remoções de GEE das propriedades privadas no balanço oficial, a garantia de incentivos e recursos para reduzir a supressão legal de vegetação e o uso exclusivo de dados oficiais e auditáveis na definição de metas. Além disso, o setor reivindica a participação efetiva do Congresso Nacional na formulação e aprovação das diretrizes, garantindo legitimidade e respaldo democrático às decisões.  Para Tania, o alinhamento entre sustentabilidade e produção é possível e estratégico. “A transição para uma economia de baixo carbono precisa andar de mãos dadas com a segurança alimentar, a geração de renda e a competitividade. O produtor rural brasileiro já é parte da solução climática — e é isso que precisa ficar claro nas políticas públicas”, concluiu.  Saiba Mais:  Cooperativas brasileiras ganham destaque no GHG Protocol 2025  Encontro nacional discute educação e plataforma de dados públicos  Sistema OCB participa de reunião com Alckmin sobre tarifas dos EUA 
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13/08/2025

Sistema OCB acompanha anúncio da MP Brasil Soberano no Planalto

Medida busca mitigar impactos do tarifaço dos EUA e entidade avalia efeitos no agro  O Sistema OCB acompanhou, nesta quarta-feira (13), no Palácio do Planalto, a cerimônia de assinatura da Medida Provisória Brasil Soberano (MP1.309/2025), anunciada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva como resposta ao aumento de até 50% nas tarifas de importação aplicadas pelo governo dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. A Medida foi publicada no período da tarde.  O chamado tarifaço entrou em vigor no último dia 6 de agosto. Os principais setores afetados incluem cadeias produtivas relevantes para o cooperativismo brasileiro, como proteína animal (peixes e carnes), lácteos, mel, frutas frescas e processadas, além de grãos e derivados. Segmentos industriais ligados ao agro, como máquinas e equipamentos, também estão entre os mais atingidos, dada a dependência de parte de suas vendas para o mercado dos Estados Unidos.  A Medida Provisória estabelece um conjunto inicial de medidas para mitigar os prejuízos, entre elas uma linha de crédito de R$ 30 bilhões voltada a empresas atingidas pela decisão norte-americana. Além do crédito, o pacote inclui a ampliação de compras governamentais — com foco em gêneros alimentícios que seriam exportados — para abastecer programas sociais, e uma estratégia de abertura de novos mercados para reduzir a dependência comercial em relação aos EUA.   Segundo o presidente Lula, o valor inicial poderá ser reforçado, caso necessário, para garantir a manutenção de empregos e da atividade produtiva. A atenção será especial às pequenas e médias empresas com maior dependência do mercado norte-americano, que exportam produtos como tilápia, mel, frutas e itens industrializados.  O plano de contingência inclui, ainda, a possibilidade de acionar a Organização Mundial do Comércio (OMC) e de aplicar a chamada Lei da Reciprocidade (15.122/2025), avaliando eventuais medidas que o Brasil poderá adotar em contrapartida. O presidente também ressaltou que o diálogo com os EUA seguirá aberto.  Para o Sistema OCB, a MP Brasil Soberano é um movimento relevante diante do cenário de instabilidade gerado pelo tarifaço e será analisada com atenção para mensurar seus efeitos sobre o agronegócio cooperativo.     Saiba Mais:  Sistema OCB integra campanha pela inclusão produtiva de jovens   Economista e especialistas destacam força do cooperativismo no Brasil  Sistema OCB e MME discutem políticas públicas para o setor mineral
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