cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor

Notícias

As principais informações e novidades do coop no Brasil e no mundo!

Notícias

As principais informações e novidades do coop no Brasil e no mundo!

Filtrar Notícias

Todos os ramos
Agropecuário
Consumo
Crédito
Infraestrutura
Trabalho, Produção de Bens e Serviços
Transporte
Saúde

Notícias representação
12/09/2025

Sistema OCB e Iphan alinham cooperação sobre patrimônio e cultura

  Encontro discutiu preservação cultural e reconhecimento do coop como expressão imaterial  A superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, se reuniu nesta sexta-feira (12) com o presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Leandro Grass, para fortalecer a aproximação institucional entre as duas entidades. O encontro teve como foco a valorização do cooperativismo como patrimônio cultural imaterial, além de temas relacionados à preservação, licenciamento ambiental e cooperação técnica.  A reunião ocorreu em um momento estratégico para o cooperativismo. Em 2025, declarado pela ONU como Ano Internacional das Cooperativas, o Sistema OCB busca consolidar a identidade do movimento não apenas como força econômica, mas também como prática cultural capaz de preservar tradições, fomentar desenvolvimento sustentável e fortalecer comunidades em todo o país.  Durante o diálogo, foi destacada a solicitação formal já protocolada junto ao Iphan para o registro do cooperativismo como patrimônio cultural imaterial. A medida pretende reconhecer o papel das cooperativas como guardiãs de saberes e práticas que fazem parte da história e da diversidade cultural brasileira.  Para Tania, o encontro marcou um passo importante na integração das agendas das duas instituições. “Queremos que o cooperativismo seja reconhecido tanto pela sua relevância econômica,  como por ser expressão cultural viva, que preserva tradições, fortalece comunidades e contribui para com a identidade brasileira”, afirmou.  Ela destacou ainda que a parceria com o Iphan abre novas possibilidades de atuação conjunta. “As cooperativas estão presentes em todo o território nacional, convivendo com comunidades tradicionais e com a diversidade cultural do país. Essa capilaridade nos coloca em posição de colaborar com inventários, apoiar práticas de preservação e valorizar expressões imateriais ligadas ao nosso modelo de cooperação”, completou.    Saiba Mais:  Sistema OCB participa de reunião do Comitê Interministerial do Clima  Cooperativismo de crédito realiza I Encontro Jurídico no Sistema OCB  V Seminário Jurídico destaca conquistas e desafios do cooperativismo 
Sistema OCB e Iphan alinham cooperação sobre patrimônio e cultura
Notícias representação
12/09/2025

Sistema OCB participa de reunião do Comitê Interministerial do Clima

Evento discutiu atuação das Câmaras Consultivas; sociedade civil pode enviar contribuições   A necessidade de ampliar a articulação entre governo e sociedade civil no enfrentamento da crise climática foi o foco da Reunião das Câmaras Consultivas do Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima (CIM), realizada nesta quinta-feira (11), em Brasília. O encontro reuniu representantes de ministérios, estados, municípios, especialistas e organizações da sociedade civil, entre elas o Sistema OCB, que contou com a participação da analista de Meio Ambiente, Laís Nara Castro, membro titular da Câmara de Participação Social (CPS).  Criado como principal instância de coordenação da política climática no país, o CIM tem a responsabilidade de articular ações interministeriais, monitorar políticas e supervisionar a implementação do Plano Clima, instrumento que orienta a execução da Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC). As Câmaras Consultivas funcionam como espaços técnicos de diálogo e formulação de propostas sobre adaptação, mitigação, financiamento, transição justa e instrumentos econômicos.  Para Lais, o envolvimento do cooperativismo reforça o papel das cooperativas como agentes ativos da agenda ambiental. “As cooperativas estão diretamente conectadas aos territórios e já desenvolvem inúmeras práticas sustentáveis, tanto no campo quanto nos centros urbanos. A Câmara de Participação Social é um espaço estratégico para mostrar esses resultados, dialogar com o governo e contribuir para políticas climáticas inclusivas, eficazes e conectadas à realidade local”, afirmou.    Mesa de abertura e debates                             Membros da Câmara de Participação Social A programação teve início com uma mesa de abertura dedicada a discutir o papel das Câmaras Consultivas na gestão do Plano Clima e no processamento de suas agendas. Participaram da sessão representantes da Casa Civil, do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima e os coordenadores de cada câmara – Sérgio Xavier (Participação Social), Moacyr Cunha de Araújo Filho (Assessoramento Científico) e Robson Monteiro (Articulação Interfederativa).    Construção de agendas   Durante a tarde, os grupos se reuniram separadamente para discutir suas agendas de trabalho. Entre os pontos abordados estiveram as pautas prioritárias a serem tratadas no âmbito das câmaras; as expectativas de resultados para o primeiro mandato; a necessidade de integração com outras instâncias do CIM; a definição de próximos passos para a dinâmica de funcionamento; e o tipo de apoio administrativo e técnico necessário para garantir a efetividade das ações.  O encerramento do encontro foi realizado em plenária, com o compartilhamento das principais conclusões das três câmaras consultivas.    Avanços na governança climática  A reestruturação da política climática no Brasil passa pelo fortalecimento do federalismo climático, conceito que valoriza a diversidade territorial e reconhece o papel de estados e municípios na implementação de políticas. Nesse cenário, a participação da sociedade civil organizada, por meio da CPS, é considerada essencial para garantir que diferentes setores da economia e comunidades tenham voz nos processos decisórios.  Segundo Lais, o cooperativismo pode contribuir de maneira prática com o Plano Clima. “ Nossa atuação na câmara busca justamente dar visibilidade ao modelo de desenvolvimento sustentável e inclusivo praticado pelas cooperativas, além de incluí-las e potencializá-las na implementação do Plano Clima”, completou.  A expectativa é que o trabalho das câmaras resulte em recomendações concretas para orientar o governo federal sendo a CPS um elo estratégico entre o governo e a sociedade, ampliando a participação da sociedade civil e exercendo um papel de engajamento dos atores no Plano Clima.    CIM e suas Câmaras Consultivas  Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima (CIM): principal instância de coordenação da política climática no Brasil, responsável por articular ações entre ministérios, monitorar políticas e supervisionar o Plano Clima.  Câmaras Consultivas: funcionam como órgãos técnicos de assessoramento, divididas em três frentes:  Câmara de Participação Social (CPS): conecta governo e sociedade civil, promovendo engajamento no Plano Clima.  Câmara de Assessoramento Científico (CAC): reúne especialistas para subsidiar decisões com base em evidências.  Câmara de Articulação Interfederativa (CAI): aproxima União, estados e municípios, fortalecendo a governança multinível.    Saiba Mais:  V Seminário Jurídico destaca conquistas e desafios do cooperativismo  V Seminário Jurídico: seguros e reforma tributária são destaques  Inscrições para o 8ª EBPC encerram em 03 de outubro 
Sistema OCB participa de reunião do Comitê Interministerial do Clima
Notícias eventos
11/09/2025

Painéis do Seminário Jurídico debatem regimes específicos

Setores financeiro, saúde e agro discutiram impactos da tributação no cooperativismo  Encerrando a programação do V Seminário Jurídico do Sistema OCB, que ocorreu nesta terça (9), três painéis simultâneos reuniram especialistas, dirigentes e tributaristas para debater como os regimes específicos da Reforma Tributária vão impactar diretamente o cooperativismo nos setores de crédito, saúde e agropecuário. A proposta foi trazer um olhar prático sobre a Lei Complementar já aprovada e abrir espaço para a troca de experiências entre  advogados, assessores jurídicos, contadores de cooperativas e das OCEs e acadêmicos da área.  Os debates aconteceram em um momento crucial, já que a transição para o novo modelo de tributação sobre o consumo começa a ganhar forma. Para o Sistema OCB, acompanhar cada detalhe dessa implementação é essencial para assegurar que as especificidades do ato cooperativo sejam preservadas e que as cooperativas mantenham sua competitividade em relação aos demais agentes de mercado.    Instituições financeiras  No painel sobre instituições financeiras, o debate foi conduzido pelo superintendente jurídico do Sicredi, Evandro Kotz, e contou com a exposição de Hélio de Mello, auditor fiscal da Receita Federal e membro titular do GT-3 do PAT-RTC. Hélio destacou os desafios globais de tributar serviços financeiros, especialmente aqueles remunerados por margem, como no crédito bancário. “Diferenciar os juros puros da remuneração de serviços é fundamental para evitar distorções e garantir neutralidade ao sistema”, afirmou.  O auditor lembrou que, embora a maioria dos países adote o modelo de isenção, o Brasil avançou ao rejeitar essa alternativa. A isenção, segundo ele, gera graves distorções econômicas, como a sobretributação do crédito empresarial e a subtributação do crédito ao consumo. “Optamos por uma solução mais próxima do que já conhecemos com o PIS/Cofins, o que preserva segurança jurídica e garante continuidade”, explicou. Para ele, ainda que não seja um modelo perfeito, o caminho escolhido oferece mais previsibilidade às instituições financeiras, incluindo as cooperativas de crédito.  A relevância do tema ficou clara nas perguntas dos participantes, que trouxeram preocupações sobre como a regulamentação poderá afetar a neutralidade do ato cooperativo e a competitividade das cooperativas de crédito em relação aos bancos. Kotz destacou o papel desses espaços de diálogo. “Estamos todos aprendendo juntos nesse processo. O que importa é garantir que as especificidades do cooperativismo estejam sempre no centro das soluções construídas”, afirmou.    Custos assistenciais  O setor de saúde também esteve em pauta, com moderação do advogado tributarista João Muzzi e palestra do Doutor André Branco, da Uniodonto. O grupo discutiu os efeitos da nova tributação sobre os custos assistenciais e a sustentabilidade das cooperativas médicas. André Branco destacou que o princípio da não tributação de determinadas atividades cooperativas já é reconhecido há anos, mas sua aplicação ainda gera controvérsias. “O grande desafio é lidar com a complexidade regulatória, que muitas vezes cria obstáculos práticos para que os direitos constitucionais das cooperativas sejam plenamente aplicados”, avaliou.  Ele lembrou que as cooperativas operadoras de planos de saúde já enfrentam um ambiente desafiador, com custos crescentes e a necessidade de manter a lógica mutualista no atendimento. Nesse contexto, segundo ele, a Reforma Tributária pode trazer tanto riscos quanto oportunidades. “Assim como navegar sem mapa em uma cidade desconhecida, lidar com leis tributárias pouco claras pode levar cooperativas a erros caros. Precisamos de clareza para seguir em frente”, reforçou. Os debates conduzidos pelo Doutor João Muzzi ressaltaram a importância de a agenda política e jurídica se manter atenta, para evitar que o novo modelo crie custos adicionais que possam comprometer a sustentabilidade das cooperativas médicas.    Produtor rural contribuinte e não contribuinte  Já o painel sobre o setor agropecuário foi moderado por Rogério Croscato, coordenador jurídico da Ocepar, e teve apresentações dos advogados tributaristas Doutor Fábio Calcini e Doutor Marcelo Jabour. O foco esteve na operacionalização da alíquota zero  entre cooperados contribuintes e não contribuintes e as cooperativas e nos impactos da transição para o IVA. Os especialistas lembraram que o agronegócio brasileiro é altamente competitivo no mercado internacional e não pode ser prejudicado por uma tributação mal calibrada.  “A reforma tributária é um verdadeiro quebra-cabeça coletivo. Se uma peça não encaixar, todo o sistema pode perder equilíbrio”, afirmou Calcini, ao comentar a necessidade de regulamentações claras e de transição suave para as novas regras. Jabour complementou destacando a importância de preparar produtores e cooperativas para o novo cenário. “As mudanças exigirão ajustes contábeis, adaptação de estratégias e, sobretudo, proximidade ainda maior entre cooperativas e seus associados, para garantir conformidade e competitividade”, disse.    Visão unificada  Ao final dos debates, os participantes se reuniram novamente no plenário para a conclusão e compartilhamento dos painéis simultâneos, momento conduzido pela assessora jurídica do Sistema OCB, Ana Paula Ramos. Ela destacou que a divisão em salas paralelas buscou aprofundar a especialização, atendendo tanto profissionais jurídicos quanto contábeis dos oito ramos do cooperativismo, e que o retorno ao plenário foi essencial para reunir visões distintas em uma lógica única. “O cooperativismo se rege por uma lógica societária própria, que impacta todas as demais dimensões, inclusive a tributária. Por isso, é fundamental que todos compreendam as discussões em sua totalidade”, reforçou.  Ana Paula também registrou agradecimento especial aos moderadores  que, segundo ela, “desde 2019 vêm se dedicando integralmente ao estudo das questões tributárias do cooperativismo, construindo de forma coletiva soluções para garantir segurança jurídica e sustentabilidade às cooperativas”. Em sua fala, enfatizou a importância da participação ativa de cooperativas na base, das Organizações Estaduais (OCEs) e do Sistema OCB nacional no processo que resultou na aprovação da reforma. “Se não foi a reforma sonhada, foi a possível, construída com diálogo e protagonismo do cooperativismo”, complementou.     Síntese  O encontro foi encerrado com a síntese das contribuições apresentadas nos três painéis, seguida de um sorteio de livros jurídicos entre os participantes. A atmosfera final foi de reconhecimento mútuo pelo esforço coletivo que envolveu dirigentes, advogados, técnicos e cooperativas de todo o país. Como destacou Ana Paula, o trabalho não termina com a aprovação da lei. “Temos ainda um longo caminho na regulamentação. Mas o cooperativismo está pronto para seguir unido, vigilante e colaborativo, honrando sua essência e seu compromisso com o desenvolvimento sustentável.”      Saiba Mais:  V Seminário Jurídico destaca conquistas e desafios do cooperativismo  V Seminário Jurídico: seguros e reforma tributária são destaques  Inscrições para o 8ª EBPC encerram em 03 de outubro
Painéis do Seminário Jurídico debatem regimes específicos
Notícias eventos
10/09/2025

Cooperativismo de crédito realiza I Encontro Jurídico no Sistema OCB

Debates trataram de sigilo, citação eletrônica, fraudes e impactos da inteligência artificial  O Sistema OCB recebeu, nesta quarta-feira (10), dirigentes, advogados e especialistas para o I Encontro Jurídico Intersistêmico das Cooperativas de Crédito, um evento criado para alinhar estratégias, aprofundar debates técnicos e antecipar tendências que impactam diretamente o setor. Com cerca de 125 participantes de diferentes instituições, entre eles representantes do Sicredi, Sicoob, Unicred, Cresol, Ailos, Cooperativas independentes, FGCoop e do próprio Sistema OCB, o encontro mostrou a diversidade e a representatividade do setor.  A abertura ficou por conta da superintendente da entidade, Tania Zanella, que relembrou o esforço coletivo para garantir a inclusão do cooperativismo de crédito na Reforma Tributária. “Foram 45 dias intensos de trabalho. Cada ponto, cada vírgula importava”, contou. Para ela, a conquista foi resultado da união e da atuação sistêmica do movimento. “No projeto original, o Ramo Crédito estava fora. Avançamos porque nos mantivemos alinhados e soubemos defender nosso modelo de negócios. Essa vitória mostra a força do cooperativismo”, acrescentou.  Tania também lembrou a importância de não perder de vista a essência cooperativa, destacando uma frase que considera inspiradora: “Aproximem-se cada vez mais do modelo cooperativo, porque é nele que vocês fazem a diferença. Isso deve ser seguido como nosso norte”, afirmou. Ao encerrar, fez questão de agradecer às equipes envolvidas na organização do encontro.    Novo layout da quebra de sigilo (IN BCB 636/2025)  O evento seguiu com uma série de painéis que abordaram temas centrais para o futuro das cooperativas de crédito. Carlos Eduardo e Denis Carvalho, representantes do Departamento de Atendimento Institucional do Banco Central, apresentaram a IN BCB 636/2025, que redefine o layout da quebra de sigilo bancário e exige atenção redobrada das instituições. O painel foi conduzida por Ricardo Senra (superintendente jurídico do Centro Cooperativo do Sicoob) e contou com a análise e provocações do debatedor Rodrigo Marques, do Sicoob, que destacou pontos de atenção para a aplicação prática da norma.    Citação Eletrônica  O juiz auxiliar do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Adriano da Silva Araújo, discutiu os impactos e riscos da citação eletrônica. O painel foi moderado por Mayara Schramm Strube (gerente jurídica da Ailos), com participação de Andressa Gudde, gerente jurídica da Sicredi, e Fernando Arndt, coordenador jurídico da Ailos, que trouxeram a perspectiva das cooperativas sobre os desafios da digitalização nos processos judiciais.    Tribunais Superiores  A atuação estratégica nos Tribunais Superiores foi o tema do debate mediado por Ana Paula Ramos, assessora jurídica do Sistema OCB. Os advogados Fabiano Jantalia (Jantalia Advogados), João Caetano Muzzi Filho (BMAS Advogados) e Stella Castro (Demarest Advogados) compartilharam experiências da atuação em Brasília e reforçaram a importância de consolidar entendimentos favoráveis ao cooperativismo de crédito nos tribunais.    Fraudes financeiras  A exposição da advogada Camilla Jimene (Opice Blum Advogados) trouxe ao centro da discussão o aumento das fraudes financeiras, golpes digitais e riscos em jogos online. A mediação ficou a cargo de Vinícius Lima Marques, assessor jurídico da Unicred, e Sandreia Dorr, gerente institucional da Cresol. O debate foi enriquecido ainda pela análise de Marco Túlio de Rose (advogado e fundador da De Rose Advogados), que reforçou a necessidade de protocolos internos e treinamentos preventivos.    Inteligência Artificial  Já o advogado Fabrício da Mota (Serur Advogados) apresentou reflexões sobre os impactos da inteligência artificial no direito e nas decisões judiciais, destacando mudanças já em curso no sistema de justiça. O painel contou com moderação de Taíse Ribeiro, consultora jurídica da FGCoop, e Jefferson Thomé, gerente jurídico na Cooperforte, além da contribuição de Edson Rodrigues, superintendente-executivo de TI do Sicoob, que trouxe a visão prática de como a tecnologia pode ser aplicada ao ambiente das cooperativas de crédito.     Saiba Mais:  V Seminário Jurídico destaca conquistas e desafios do cooperativismo  V Seminário Jurídico: seguros e reforma tributária são destaques  Debate no Congresso expõe riscos da tributação sobre LCAs e LCIs 
Cooperativismo de crédito realiza I Encontro Jurídico no Sistema OCB
Notícias eventos
10/09/2025

Inscrições para o 8ª EBPC encerram em 03 de outubro

Encontro discute futuro do cooperativismo com integração entre teoria e prática  As inscrições para a 8ª edição do Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo (EBPC) vão até 03 de outubro, por meio do formulário disponível no site do evento. Pesquisadores, gestores de cooperativas, dirigentes e profissionais do setor têm a oportunidade de participar de um dos principais espaços de debate e troca de conhecimento sobre cooperativismo no país.  O EBPC consolidou-se como um evento essencial para fortalecer a integração entre teoria e prática, incentivando a produção e a disseminação de conhecimento científico aplicado ao cooperativismo. A edição deste ano tem como tema Ano Internacional das Cooperativas: Integração, Impacto e Perspectivas para o Cooperativismo Brasileiro, e será realizada de forma presencial entre os dias 6 e 8 de outubro, em Brasília.  O evento promove debates sobre pesquisas acadêmicas e experiências práticas, contribuindo para a geração de novas abordagens e soluções aos desafios enfrentados pelo setor. Além de apresentar estudos que aprimorem a eficácia e a eficiência dos processos cooperativos, o EBPC oferece um ambiente de troca de experiências e avaliação de boas práticas, fortalecendo a formação de redes de colaboração entre pesquisadores e profissionais.  “O EBPC é uma oportunidade única de integrar pesquisa, prática e inovação no cooperativismo brasileiro, fomentando debates que fortalecem todo o setor”, destaca Guilherme Souza Costa, gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação do Sistema OCB.    Confira a programação completa:    06/10 (segunda-feira)  14h00 – 17h00 | Credenciamento  17h00 – 19h00 | Abertura oficial  19h00 – 21h00 | Momento Integração  07/10 (terça-feira)  08h00 – 10h00 | Painel 1 – Impacto social das cooperativas: qual prosperidade para redução de iniquidades?  10h00 – 10h30 | Coffee Break  10h30 – 12h30 | Painel 2 – O crescimento das cooperativas e os desafios à manutenção da sua identidade  12h30 – 13h30 | Almoço  13h30 – 15h30 | Painel 3 – Cooperativismo e Meio Ambiente: estratégias para um futuro sustentável  15h30 – 16h00 | Coffee Break  16h00 – 18h00 | Sessão 1 – Apresentação de Trabalhos  08/10 (quarta-feira)  08h30 – 10h00 | Mesa de discussão – O cooperativismo e as pesquisas do futuro  10h00 – 10h30 | Coffee Break  10h30 – 12h30 | Sessão 2 – Apresentação de Trabalhos  12h30 – 13h30 | Almoço  13h30 – 15h30 | Sessão 3 – Apresentação de Trabalhos  15h30 – 16h00 | Coffee Break  16h00 – 17h30 | Encerramento  Não deixe passar o prazo. Inscreva-se já!    Saiba Mais:  V Seminário Jurídico destaca conquistas e desafios do cooperativismo  V Seminário Jurídico: seguros e reforma tributária são destaques  Sistema OCB leva debate sobre IA ao Encontro Elas Pelo Coop BA 
Inscrições para o 8ª EBPC encerram em 03 de outubro
Notícias eventos
09/09/2025

V Seminário Jurídico: seguros e reforma tributária são destaques

Evento discutiu governança, regimes específicos e desafios das novas legislações  O V Seminário Jurídico do Sistema OCB, realizado nesta terça-feira (9), trouxe ao centro do debate os aspectos jurídicos e societários das cooperativas de seguros, além de um amplo painel sobre os impactos da reforma tributária no cooperativismo. Juristas, autoridades da Receita Federal e dos governos federal e estaduais apresentaram análises sobre governança, regimes específicos e inovações que estão sendo implementadas com a nova legislação.   Seguros  A advogada e consultora jurídica, Angélica Carlini, destacou que a atividade securitária tem total afinidade com os princípios cooperativistas, por estar baseada em solidariedade e mutualismo. Ela explicou que a Lei Complementar nº 213/2025 estabeleceu novas exigências de governança para cooperativas que atuarão nesse segmento, incluindo conselhos de administração, diretorias e conselhos fiscais, lembrando que a regulamentação dessas exigências deverá ser proporcional ao porte e à complexidade das operações. “No seguro, dois pontos exigem máxima transparência: a subscrição de riscos e a regulação de sinistros. Sem governança adequada, esses processos não se sustentam”, ressaltou.  Na mesma linha, o diretor da Superintendência de Seguros Privados (Susep), Carlos Roberto Alves de Queiroz, reforçou a confiança da autarquia no papel do cooperativismo dentro do mercado segurador. “O cooperativismo mostrou estar preparado para assumir uma função relevante na sociedade, e a Susep está convicta de que ele terá protagonismo no setor. A Lei Complementar 213 trouxe dispositivos importantes para garantir solvência e segurança, e vejo que o aspecto de conduta de mercado será uma contribuição essencial da comunidade jurídica cooperativista”, afirmou.    Reforma Tributária  O secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy, trouxe uma abordagem técnica sobre a incidência do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e da CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços). Ele explicou que a neutralidade tributária é um princípio que precisa ser respeitado, evitando que o uso da cooperativa seja desincentivado. “O conceito é que o imposto não deve prejudicar ou favorecer formas específicas de organização econômica. O desafio é aplicar isso em um sistema onde parte dos cooperados não está no regime regular de débito e crédito, o que gera complexidade”, apontou.  Em seguida, José Evande Carvalho Araújo, consultor da Câmara dos Deputados, apresentou um panorama histórico das tentativas de reforma desde 1988 até a aprovação da Emenda Constitucional 132/2023. Ele elencou críticas ao sistema atual, como carga elevada, regressividade e guerra fiscal, e mostrou como o modelo de Imposto sobre Valor Agregado (IVA) moderno busca simplificar, ampliar a base de incidência e reduzir litígios.  Na visão de Vanessa Canado, coordenadora do Núcleo de Tributação do Insper, essa mudança tem ligação direta com o contencioso das cooperativas: 67% das decisões judiciais analisadas tratam de tributos que serão substituídos pela nova sistemática. “Um bom desenho legal do IVA é essencial para reduzir disputas e dar segurança jurídica ao setor”, observou.  O auditor fiscal da Receita Federal, Fernando Mombelli detalhou o regime específico das sociedades cooperativas previsto na legislação. Ele lembrou que a Constituição exige tratamento adequado ao ato cooperativo, e que a lei complementar recente permite aplicar alíquota zero em operações entre cooperados e cooperativas, assegurando neutralidade.    Split Paymentt  No período da tarde, o evento contou com a participação de Sheyne Leal, integrante do Grupo de Trabalho do Split Payment no Programa de Assessoramento Técnico à Implementação da Reforma da Tributação do Consumo (PAT-RTC). A especialista explicou o funcionamento dessa metodologia de pagamento, que será central na operacionalização do novo sistema de tributação do consumo no Brasil.  Segundo ela, o Split Payment tem como base a Lei Complementar nº 214/2025, que determina como os débitos do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e da CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) serão pagos. O modelo exige que o valor da operação seja automaticamente fracionado, garantindo transparência e rastreabilidade no recolhimento dos tributos.  O processo envolve diretamente fornecedor e adquirente: enquanto a transação é realizada, a parcela correspondente aos impostos é separada e destinada ao Comitê Gestor do IBS e à Receita Federal. Para isso, de acordo com Sheyne, estão previstas três modalidades de aplicação: a inteligente, em que o contribuinte informa os valores e eventuais excessos são ajustados em até três dias úteis; a superinteligente, em que o próprio governo calcula os valores, levando em conta créditos e pagamentos anteriores; e a simplificada, que utiliza percentuais pré-estabelecidos sobre a transação.  A implementação do modelo será gradual, começando pelas operações business-to-business (B2B) e em caráter opcional. Para a especialista, um dos pontos mais desafiadores será a integração dos sistemas de pagamento — como boleto, Pix e TED — ao mecanismo de divisão automática dos tributos.  Ela destacou ainda os princípios que orientam a adoção do Split Payment, como a necessidade de minimizar impactos financeiros, assegurar a fluidez no caixa das empresas e reduzir riscos operacionais. “A proposta é modernizar a arrecadação sem comprometer a atividade econômica, trazendo mais segurança jurídica para todos os envolvidos”, afirmou.    Painéis simultâneos  Encerrando a programação, o seminário promoveu três painéis simultâneos, cada um dedicado a um setor específico: instituições financeiras, operadoras de saúde e agropecuário. No painel de instituições financeiras, advogados e dirigentes de cooperativas de crédito discutiram como os regimes específicos previstos na lei complementar dialogam com a atuação dessas entidades, em especial no que se refere à neutralidade do ato cooperativo e à competitividade das cooperativas de crédito.  O debate sobre operadoras de saúde reuniu especialistas em direito tributário e representantes de cooperativas de saúde. O grupo analisou como o novo sistema de tributação pode impactar os custos assistenciais, a sustentabilidade do modelo e a preservação da lógica mutualista na prestação de serviços de saúde. Já o painel do setor agropecuário, que contou com tributaristas e especialistas, teve como foco a operacionalização da alíquota zero nas operações entre cooperados e cooperativas, a transição para o IVA e os desafios para manter a competitividade do agronegócio brasileiro no cenário global.   Saiba Mais:  V Seminário Jurídico destaca conquistas e desafios do cooperativismo  Sistema OCB leva debate sobre IA ao Encontro Elas Pelo Coop BA  CCJC aprova projeto que reconhece cooperativismo como cultura nacional 
V Seminário Jurídico: seguros e reforma tributária são destaques
Notícias eventos
09/09/2025

Tania Zanella reforça inclusão e liderança feminina no coop

Superintendente do Sistema OCB ressaltou desafios e oportunidades presentes no movimento  A superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, participou, nesta terça-feira (9), do 20º Encontro Estadual de Mulheres Cooperativistas, um dos eventos mais tradicionais do calendário cooperativista catarinense. Promovido pelo Sistema Ocesc, o encontro reuniu mais de 1,2 mil mulheres de 48 cooperativas nos dias 9 e 10 de setembro.  A edição de 2025 é considerada especial, uma vez que marca duas décadas de uma iniciativa que tem contribuído para fortalecer a participação feminina no movimento cooperativista. O tema escolhido, Raízes fortes, asas livres, simboliza a                                                   Foto: Cassius Souza ligação das mulheres com os valores do cooperativismo, ao mesmo tempo em que reforça a autonomia, a leveza e a inspiração que elas espalham nos diversos ramos de atividade.  A programação inclui palestras, apresentações artísticas e culturais, rodas de conversa e momentos de convivência. Entre os destaques do primeiro dia, a superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, ministrou a palestra Cooperativismo: desafios e oportunidades. Primeira mulher a ocupar o cargo de superintendente da entidade, Tania compartilhou dados sobre a força do cooperativismo no Brasil e no mundo, além de refletir sobre o papel das lideranças femininas no futuro do setor.  Inicialmente, ela destacou que o cooperativismo brasileiro já reúne 25,8 milhões de cooperados e gera 578 mil empregos diretos, com movimentação financeira acima de R$ 757 bilhões em 2024. “Esses números mostram que somos parte fundamental da economia e da vida das pessoas. Mas, ainda mais importante, é lembrar que por trás de cada indicador estão histórias de trabalho coletivo, de inclusão e de impacto positivo nas comunidades”, afirmou.  Segundo Tania, ampliar a presença feminina em cargos de decisão é um dos grandes desafios do movimento. “As mulheres já representam uma parcela expressiva da base cooperativista, mas precisamos avançar na ocupação de espaços estratégicos. Isso não é apenas uma questão de justiça social, mas de competitividade. Diversidade gera inovação e resultados mais sustentáveis”, ressaltou.  A superintendente lembrou ainda que o Sistema OCB tem desenvolvido iniciativas específicas para promover a inclusão, diversidade e equidade, como os comitê Elas pelo Coop. “O que queremos é que cada mulher cooperativista se reconheça como parte essencial dessa jornada. Nossos comitês e programas são ferramentas para abrir portas, mas o verdadeiro protagonismo acontece quando cada uma se sente capaz de transformar sua realidade e o da sua comunidade”, disse.  Para Tania, o simbolismo de celebrar 20 anos do encontro é um chamado para o futuro. “Estamos aqui para honrar as raízes, mas também para abrir caminho para novas gerações de mulheres no cooperativismo. Esse é um movimento que não para de crescer, e as mulheres têm muito a contribuir para que ele seja cada vez mais forte, justo e inovador”, concluiu.    Saiba Mais:  CCJC aprova projeto que reconhece cooperativismo como cultura nacional Elas pelo Coop destaca protagonismo feminino na Expointer 2025  Sistema OCB destaca inovação e propósito no CoopCE 2025 
Tania Zanella reforça inclusão e liderança feminina no coop
Notícias eventos
09/09/2025

V Seminário Jurídico destaca conquistas e desafios do cooperativismo

Participantes discutem caminhos para ampliar proteção e garantir equilíbrio jurídico das cooperativas  O V Seminário Jurídico do Sistema OCB reúne nesta terça-feira (9), em Brasília, advogados, contadores e especialistas de todo o país para debater os principais avanços e desafios do cooperativismo nos campos jurídico e tributário. A abertura foi conduzida pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, que destacou a importância do encontro como um fórum de alto nível para consolidar conhecimentos e fortalecer a segurança jurídica das cooperativas brasileiras. “Quero agradecer a todos os participantes e palestrantes que se dedicam a construir esse ambiente de troca e aprendizado. É assim que fortalecemos o nosso modelo de negócio, criando bases sólidas para o futuro”, afirmou.  O presidente destacou três pontos centrais que estarão no foco do seminário: a regulamentação do ramo de seguros, os avanços alcançados com a Reforma Tributária e a consolidação da rede de profissionais que atuam na área jurídica e contábil do movimento. Segundo ele, a criação do ramo Seguros é uma oportunidade única de ampliar o acesso da população a esse tipo de serviço. “Estamos muito atentos ao processo regulatório, em diálogo com a Susep e nossos consultores, para que esse novo ramo nasça bem estruturado e seja capaz de cumprir sua missão de maneira responsável. O seguro cooperativo pode ser uma ferramenta essencial para ampliar a proteção da população, mas precisa nascer com qualidade e inteligência”, reforçou.  Márcio também destacou a conquista recente do reconhecimento do ato cooperativo no âmbito da Reforma Tributária. Ele lembrou que, após décadas de debate, a nova legislação trouxe maior segurança ao modelo, resultado de um esforço conjunto de todo o movimento. “Alcançamos maturidade no diálogo com a Receita Federal e com a equipe responsável pela Reforma. Ainda temos regulamentações a enfrentar, mas conquistamos um marco que traz justiça e equilíbrio para as nossas operações”, avaliou.  Por fim, o presidente reforçou a importância de o seminário contribuir para a formação de uma rede nacional de excelência jurídica e contábil. “O cooperativismo já movimenta uma economia trilionária e reúne mais de 25 milhões de cooperados. Precisamos construir inteligência, procedimentos acertados e uma comunicação mais clara sobre o nosso modelo de negócios. O futuro do cooperativismo depende dessa união”, concluiu.    Palestra magna: recuperação judicial e a exclusão do ato cooperativo   Logo após a abertura, o evento recebeu a palestra magna do ministro Ricardo Villas Bôas Cueva, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que abordou um tema de grande relevância: a exclusão dos atos cooperativos dos processos de recuperação judicial.  Segundo Cueva, três fundamentos principais justificam essa exclusão. O primeiro é a natureza jurídica diferenciada: a cooperativa de crédito não atua como banco tradicional, mas em uma lógica em que os associados são, ao mesmo tempo, donos e usuários da instituição. O segundo é a proteção do sistema cooperativo: submeter os créditos de uma cooperativa à recuperação judicial significaria transferir o prejuízo para todo o conjunto de cooperados, o que distorceria a lógica do modelo. O terceiro ponto é a coerência legislativa e constitucional: o ato cooperativo é protegido pela Constituição Federal e pela Lei 5.764/1971, que há mais de 50 anos estabelece suas particularidades.  “A exclusão dos atos cooperativos da recuperação judicial não é um privilégio, mas uma consequência da própria natureza do sistema. Esse entendimento garante segurança para que as cooperativas sigam cumprindo seu papel econômico e social sem comprometer a proteção de seus associados”, afirmou o ministro.  Com uma programação intensa ao longo do dia, o V Seminário Jurídico segue com debates sobre regime tributário, split payment, aspectos societários e painéis específicos sobre cooperativismo financeiro, de saúde e agropecuário.    Saiba Mais:  CCJC aprova projeto que reconhece cooperativismo como cultura nacional  Elas pelo Coop destaca protagonismo feminino na Expointer 2025  Sistema OCB destaca inovação e propósito no CoopCE 2025 
V Seminário Jurídico destaca conquistas e desafios do cooperativismo
Notícias eventos
09/09/2025

Sistema OCB leva debate sobre IA ao Encontro Elas Pelo Coop BA

XIV Encontro Elas Pelo Coop BA teve como foco em inovação e formação feminina   Na última sexta-feira (5), mulheres cooperativistas da Bahia se reuniram em Salvador para o XIV Encontro de Mulheres Cooperativistas – Elas Pelo Coop BA. Realizado pelo Sistema Oceb, em parceria com o Comitê Elas Pelo Coop BA, o evento teve como objetivo capacitar lideranças femininas e dar continuidade ao planejamento estratégico construído coletivamente em 2024.  O evento contou com aproximadamente 100 participantes, e a programação combinou reflexões sobre o papel das mulheres no setor e temas de inovação, com destaque para a palestra sobre Inteligência Artificial (IA), ministrada por Rodrigo Rangel, analista de estudos econômicos do Sistema OCB.  IA como aliada da produtividade  Com o tema Inteligência Artificial e seu potencial para produtividade, Rodrigo apresentou conceitos básicos, desmistificou ideias equivocadas e trouxe exemplos práticos de uso das ferramentas digitais. Ele explicou como a IA pode apoiar tanto processos internos das cooperativas quanto estratégias de comunicação e marketing.  Segundo ele, compreender e dominar a interação com essas tecnologias já se tornou uma competência essencial. “A Inteligência Artificial não substitui as pessoas, mas potencializa aquelas que sabem usá-la. É uma ferramenta que amplia nossa capacidade de análise, de criação e de tomada de decisão”, afirmou.  A palestra abordou desde mitos e verdades sobre a IA até as diferenças entre machine learning e IA generativa, além de exemplos de aplicações no cotidiano das organizações. Rodrigo também explicou como funcionam os prompts – comandos que direcionam as respostas da IA – e deu dicas para torná-los mais eficientes.  “Um bom prompt é como uma boa pergunta: quanto mais claro e contextualizado, mais assertiva será a resposta. É isso que torna a IA uma parceira estratégica, seja para elaborar um plano de ação, resumir informações complexas ou gerar insights de mercado”, destacou.  Além do debate sobre inovação, o encontro deu continuidade à execução do planejamento do Comitê de Mulheres, elaborado em 2024 a partir de uma ampla escuta das cooperativistas baianas. O documento prevê ações de capacitação, promoção de lideranças e fortalecimento da rede de apoio entre mulheres.  Saiba Mais:  Elas pelo Coop destaca protagonismo feminino na Expointer 2025  InovaCoop lança área dedicada ao uso da Inteligência Artificial  Sistema OCB destaca inovação e propósito no CoopCE 2025
 Sistema OCB leva debate sobre IA ao Encontro Elas Pelo Coop BA
Notícias eventos
05/09/2025

Sistema OCB destaca inovação e propósito no CoopCE 2025

Debates abordaram ainda sustentabilidade e desafios para o futuro do cooperativismo no Ceará  O Sistema OCB teve papel de destaque no 2º Encontro Cooperativo Cearense – CoopCE 2025, realizado em Fortaleza, nesta sexta (5). O evento, promovido pelo Sistema OCB/CE, reuniu dirigentes, cooperados e parceiros institucionais sob o tema O Cooperativismo que o Ceará Precisa.  Com a presença de Guilherme Souza Costa, gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação, e Débora Ingrisano, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas, o Sistema OCB contribuiu com reflexões estratégicas sobre os rumos do setor. A participação aconteceu em dois dos três painéis temáticos que nortearam a programação.  Inovação como motor de transformação  No painel Inovação e futuro: o cooperativismo como protagonista da transformação, Guilherme destacou que as cooperativas brasileiras já reconhecem a inovação como prioridade, mas ainda enfrentam desafios para estruturar processos e ampliar resultados.   Segundo ele, a transformação digital, a inteligência estratégica e a capacidade de adaptação a megatendências como inteligência artificial, economia circular e diversidade são fundamentais para garantir competitividade. “A inovação precisa ser entendida não apenas como tecnologia, mas como cultura organizacional, capaz de gerar impacto econômico e social de longo prazo. O cooperativismo tem tudo para liderar essa agenda no Brasil”, afirmou.  Ele também compartilhou dados da Pesquisa de Inovação do Cooperativismo Brasileiro 2024, que mostram que 84% das cooperativas consideram inovação um tema muito importante e 79% já incluem a prática em seus planejamentos estratégicos.  Propósito e identidade como diferenciais   Já no painel Cooperativismo com propósito: sustentabilidade, diversidade e identidade, Débora Ingrisano ressaltou que a identidade cooperativista é, por si só, um compromisso com a Agenda ESG e com o desenvolvimento sustentável.  “Uma organização sustentável é aquela que se preocupa com o presente sem comprometer as gerações futuras. Isso significa ser economicamente viável, ambientalmente correta e socialmente justa. O cooperativismo já comprova, por indicadores concretos, que conseguimos equilibrar essas três dimensões. Somos um movimento com mais de 25 milhões de cooperados e que administra cerca de R$ 800 milhões, mostrando que é possível unir propósito, impacto social e solidez econômica”, destacou Débora.  A gerente também lembrou que 2025 foi proclamado pela ONU como o Ano Internacional das Cooperativas, reforçando o papel estratégico do movimento para enfrentar desigualdades e propor alternativas econômicas mais justas.  O CoopCE 2025 contou ainda com a palestra magna de Marcio Callage, diretor de Marketing da Vulcabras, e com a participação de Robson Mafioletti, superintendente do Sistema Ocepar, que conduziu o painel de encerramento com reflexões sobre o futuro do cooperativismo no Ceará.    Saiba Mais:  InovaCoop lança área dedicada ao uso da Inteligência Artificial  Elas pelo Coop destaca protagonismo feminino na Expointer 2025  Projeto que corrige cobrança da TCFA avança para o Senado   
Sistema OCB destaca inovação e propósito no CoopCE 2025
Notícias saber cooperar
05/09/2025

Cooperativas protagonizam ação climática e contribuem para o ODS 13

As cooperativas brasileiras estão comprometidas com o enfrentamento das mudanças climáticas por  meio de projetos que aliam desenvolvimento econômico e social a práticas sustentáveis e à busca pela neutralidade de carbono. No campo e nas cidades, com o uso de energias renováveis, manejo sustentável do solo e reaproveitamento de resíduos agrícolas, o coop mostra que é possível gerar resultados com menos emissões de gases de efeito estufa, contribuindo diretamente para o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 13, que convoca a comunidade global a agir contra a mudança do clima.   Um exemplo dessa atuação é a Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Lajinha (Coocafé), de Minas Gerais, que reúne 500 produtores cooperados em mais de 100 municípios. Referência em assistência técnica e produção sustentável, desde 2022 a coop desenvolve um projeto que a colocou na vanguarda da ação climática no estado: a transformação da palha do café em biochar.  Esse material é como um carvão biológico que retém o carbono no solo, evitando a emissão de gases de efeito estufa. Na tecnologia adotada pela Coocafé em parceria com a startup NetZero, a palha do café passa pelo processo de pirólise (queima controlada em ambiente com pouco ou nenhum oxigênio), que captura e estabiliza o carbono presente na biomassa, evitando que ele retorne à atmosfera em forma de dióxido de carbono (CO₂). Quando incorporado ao solo, o biochar pode reter carbono por centenas de anos, atuando como uma solução eficiente no combate às mudanças climáticas. Além do benefício climático, o biochar é um fertilizante de alta performance, com efeitos positivos para a retenção de água e nutrientes. Em média, o uso do biochar no solo aumenta de 20% a 30% a produtividade do café. “A produção de biochar oferece soluções sustentáveis para o reaproveitamento de resíduos da atividade agropecuária, reduzindo impactos ambientais antes causados por destinações inadequadas. Com isso, promove uma transição para modelos mais regenerativos e de baixo carbono no campo”, explica o diretor presidente da Coocafé, Fernando Cerqueira. Em outra iniciativa alinhada ao ODS 13, a cooperativa mineira entrou para o Mercado Livre de Energia, um ambiente que permite ao consumidor escolher seus fornecedores de eletricidade e negociar condições mais vantajosas. Com a migração de algumas unidades operacionais para esse modelo, a Coocafé passou a utilizar energia limpa e certificada em parte de produção, o que já evitou a emissão de mil toneladas de CO₂ na atmosfera. “Além dos ganhos econômicos e da previsibilidade de custos, essa decisão estratégica viabiliza o uso de energia de fonte renovável, o que contribui diretamente para a redução das emissões de gases de efeito estufa e para a transição energética no setor agropecuário”, destaca Cerqueira. As ações de responsabilidade socioambiental da coop mineira também incluem o recebimento de embalagens vazias de agrotóxicos para descarte correto e o projeto Escola no Campo, que ensina boas práticas agrícolas e consciência ambiental para estudantes do Ensino Fundamental de escolas da região há mais de 20 anos. “Essas iniciativas refletem o compromisso da Coocafé com os princípios do cooperativismo, especialmente o interesse pela comunidade, a educação contínua e a busca por um desenvolvimento rural mais justo e ambientalmente equilibrado”, resume o presidente da coop. Fazendas sustentáveis  Em um dos estados com maior tradição agropecuária do Brasil, o Paraná, o cooperativismo também se destaca por produzir com sustentabilidade para reduzir as emissões de gases de efeito estufa do setor, contribuindo diretamente para o ODS 13.  A Frísia, cooperativa mais antiga do estado – que completou 100 anos em agosto – mostra que tradição e inovação andam juntas quando o foco é a mitigação das mudanças climáticas. A coop adota práticas de agricultura de baixo carbono, promove a preservação de áreas nativas e programas de gestão sustentável de resíduos. As ações não apenas reduzem a pegada ambiental da produção, como também fortalecem a economia local e garantem acesso a mercados com exigências ambientais.  Uma das técnicas adotadas pelos cooperados da Frísia é o plantio direto, tipo de manejo em que a semeadura é feita na palha da cultura anterior, sem a necessidade de queimar a área nem de revolvimento do solo, reduzindo a liberação de CO₂. A incorporação da matéria orgânica também mantém a umidade e beneficia a nutrição das plantas, gerando impactos positivos na produtividade. Segundo o gerente de Sustentabilidade e Energias da Cooperativa Frísia, Francis Dalton, a iniciativa faz parte de um conjunto de ações da Frísia para uma agricultura de baixo carbono.   “Nosso objetivo é produzir mais alimentos em uma mesma área, eliminando a necessidade de desmatamento e preservando nossas Áreas de Preservação Permanente (APPs) e Reservas Legais. Isso não só evita o aumento das emissões de gases de efeito estufa associadas à conversão de terras, mas também reforça o papel do agronegócio como parte da solução climática”, afirma.  As ações climáticas da cooperativa paranaense também incluem projetos de gestão sustentável de resíduos, transformação de dejetos de animais em biocombustíveis, geração de energia limpa e reflorestamento. No programa Fazenda Sustentável Frísia, a coop oferece uma plataforma de serviços de orientação técnica para boas práticas ambientais. As propriedades são avaliadas com base em critérios de sustentabilidade, por meio de módulos, e enquadradas em diferentes níveis, em um processo contínuo de melhora e aumento da competitividade.  “O Fazenda Sustentável garante o atendimento a requisitos legais, a implementação de boas práticas agropecuárias e, consequentemente, a agregação de valor aos produtos, promovendo uma produção mais resiliente e menos impactante”, detalha o gestor. O Coop na COP30  Em novembro, a atuação do cooperativismo no combate ao aquecimento global estará em destaque na 30º Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP30. Pela primeira vez realizado no Brasil, o evento reunirá governos, cientistas e representantes da sociedade civil para discutir novas maneiras de enfrentar e financiar a mitigação e adaptação aos efeitos da mudança do clima.  O cooperativismo brasileiro irá se apresentar como parte da solução para a crise climática, destacando o papel do segmento para a segurança alimentar e energética, o fortalecimento da bioeconomia e uso sustentável dos recursos naturais. “A COP30 será um evento histórico para o coop, não apenas por ser o primeiro realizado na Amazônia, mas também por coincidir com o Ano Internacional das Cooperativas. É a oportunidade perfeita para mostrar ao mundo como o cooperativismo pode oferecer soluções práticas para proteger o meio ambiente e promover o desenvolvimento sustentável”, destaca a gerente-geral do Sistema OCB, Fabíola Nader Motta. O coop terá um pavilhão na COP30, em que os participantes poderão conhecer experiências reais de sustentabilidade nas cooperativas, destacando seu compromisso com a neutralidade de carbono.  Saiba mais sobre a participação do cooperativismo na COP30.   
Cooperativas protagonizam ação climática e contribuem para o ODS 13
Notícias inovação
04/09/2025

InovaCoop lança área dedicada ao uso da Inteligência Artificial

Nova seção reúne conteúdo e facilita acesso de cooperativas a ferramentas e casos de sucesso  A inteligência artificial (IA) já faz parte da rotina de diversas cooperativas brasileiras e agora ganhou um espaço exclusivo no InovaCoop. A plataforma de inovação do cooperativismo lançou a aba Saiba Mais IA, que reúne conteúdos acessíveis e práticos para apoiar cooperativas de todos os ramos na adoção dessa tecnologia.  O novo espaço chega para facilitar a vida de dirigentes, colaboradores e cooperados interessados em entender como aplicar a IA em processos, serviços e estratégias de negócios. Nele é possível encontrar desde guias básicos até materiais mais avançados sobre temas como engenharia de prompt, governança de dados, uso de ferramentas gratuitas e pagas, além de vídeos explicativos.  Segundo Guilherme Souza Costa, gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação do Sistema OCB, a iniciativa tem como objetivo democratizar o acesso ao conhecimento. “A inteligência artificial não é uma solução mágica. Ela gera bons resultados quando está alinhada ao propósito da cooperativa e apoiada em dados estruturados. O Saiba Mais IA foi pensado justamente para oferecer conteúdos claros, práticos e úteis, que ajudem as cooperativas a avançarem nessa jornada de forma estratégica”, afirma.  Casos inspiradores  A nova aba também apresenta exemplos concretos do uso da inteligência artificial no cooperativismo. Um dos destaques é a Unimed Grande Florianópolis, que implementou o Robô Laura, sistema de IA capaz de monitorar em tempo integral sinais vitais de pacientes. A tecnologia identifica riscos de sepse em tempo real, permitindo respostas rápidas e aumentando a segurança do atendimento hospitalar.  No agro, a Cooxupé, maior cooperativa de café do mundo, utiliza inteligência artificial para classificar cafés especiais. O sistema garante precisão na avaliação dos grãos, valoriza a produção dos cooperados e fortalece a competitividade no mercado internacional.  Já no crédito, cooperativas começam a explorar soluções de IA para análise de riscos e atendimento ao cooperado, abrindo caminho para serviços mais personalizados e ágeis.  “O cooperativismo tem a preocupação de beneficiar a todos. Quando uma cooperativa adota IA, busca não apenas melhorar processos, mas entregar soluções que impactam positivamente a vida dos cooperados e das comunidades”, destaca Guilherme.  Jornada coletiva  Além de guias e cases, o Saiba Mais IA traz e-books sobre dados e governança, tema fundamental para o uso responsável da tecnologia. A proposta é estimular reflexões e oferecer ferramentas que preparem as cooperativas para aproveitar ao máximo as soluções disponíveis.   A ideia é que cada cooperativa, independentemente do ramo ou porte, encontre recursos para iniciar ou aprofundar sua jornada com inteligência artificial. “O movimento é claro: a IA tende a se tornar cada vez mais presente e acessível. As cooperativas têm todas as condições de liderar esse processo com responsabilidade e impacto social. O Saiba Mais IA é um convite para darmos juntos os próximos passos nessa transformação”, conclui Guilherme    Saiba Mais:  CCJC aprova projeto que reconhece cooperativismo como cultura nacional  Projeto que corrige cobrança da TCFA avança para o Senado  Sistema OCB destaca força do cooperativismo na Nova Brasil FM 
InovaCoop lança área dedicada ao uso da Inteligência Artificial
Notícias eventos
04/09/2025

Elas pelo Coop destaca protagonismo feminino na Expointer 2025

Evento reuniu lideranças para debater inclusão, equidade e futuro do cooperativismo  A valorização da liderança feminina no cooperativismo foi pauta central nesta quarta-feira (3), durante o Encontro do Comitê Elas pelo Coop, realizado na Casa do Cooperativismo, na Expointer 2025, em Esteio (RS). O evento reuniu cooperativistas de diferentes ramos, dirigentes e representantes institucionais em um espaço de diálogo e inspiração sobre inclusão, equidade e diversidade no movimento. A programação contou com a participação da superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, e teve objetivo promover a troca de experiências, incentivar novas lideranças femininas e reforçar o papel estratégico das mulheres no futuro do cooperativismo.   Em sua participação, Tania destacou a relevância do encontro no Rio Grande do Sul, estado que tem se tornado referência no fortalecimento do Elas pelo Coop. “O cooperativismo gaúcho mostra, mais uma vez, sua força e capacidade de liderar agendas transformadoras. O protagonismo das mulheres no Rio Grande do Sul inspira todo o Brasil e reforça que estamos no caminho certo para construir um movimento mais justo, diverso e representativo”, afirmou.  Presença em ascensão  De acordo com o AnuárioCoop 2025, as mulheres representam hoje 41,78% do quadro social das cooperativas brasileiras, com presença majoritária em ramos como Trabalho (57%) e Saúde (50%). No mercado de trabalho, a participação feminina também vem crescendo de forma expressiva: em 2024, elas já correspondiam a 52% dos empregados em cooperativas, somando mais de 301 mil trabalhadoras, contra 190 mil em 2021 — um crescimento de 58%.  Para a superintendente, esses avanços refletem o potencial transformador das cooperativas, mas também evidenciam que ainda há espaço para evoluir. “Não se trata apenas de garantir oportunidades iguais, mas de reconhecer que a diversidade de olhares é fundamental para a inovação e para o desenvolvimento sustentável. Quando as mulheres estão à frente, o cooperativismo se torna ainda mais forte”, declarou.   Liderança  Apesar do aumento no número de cooperadas e empregadas, os dados sobre liderança ainda revelam um desafio. Apenas 22% dos dirigentes de cooperativas no Brasil são mulheres, proporção que pouco mudou nos últimos anos. Em contrapartida, o fato de 28% dessas dirigentes terem menos de 40 anos, contra apenas 14% dos homens, sinaliza uma renovação geracional importante.  O Comitê Elas pelo Coop atua justamente para acelerar esse processo. Criado a partir de uma deliberação do 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC), o comitê tem como missão fortalecer a presença feminina nos espaços de decisão estratégica. Para isso, desenvolve ações em quatro eixos: intercooperação, elaboração de diretrizes, formação e capacitação, e representação institucional. Atualmente, já existem 17 comitês estaduais espalhados pelo país, que promovem oficinas, mentorias e participação ativa em fóruns regionais e nacionais.  Pioneirismo  O Rio Grande do Sul foi um dos pioneiros na criação do comitê estadual, coordenado por Agueda Kunz, e tem se destacado por sua capacidade de mobilização. “O engajamento das cooperativas gaúchas é um exemplo para todo o Brasil. Aqui vemos mulheres ocupando espaços de representação, investindo em capacitação e mostrando que a diversidade não é apenas um discurso, mas uma prática concreta”, ressaltou Tania.  Segundo ela, a meta institucional do Sistema OCB é avançar para um equilíbrio de 60/40 na representatividade de gênero nas lideranças cooperativistas. “Esse objetivo é ambicioso, mas plenamente possível. Cada comitê estadual criado, cada mulher que assume um cargo de liderança e cada espaço de voz conquistado nos aproxima dessa meta. O Elas pelo Coop é uma semente que já está germinando e que, com certeza, dará frutos cada vez mais consistentes”, acrescentou.  Atualmente, o cooperativismo brasileiro está presente em 64% do território nacional, reúne 25,8 milhões de cooperados e gera 578 mil empregos diretos, além de movimentar R$ 757,9 bilhões em ingressos. Dentro desse universo, a crescente participação feminina mostra que a inclusão e a diversidade são estratégias de fortalecimento do setor.  “O futuro do cooperativismo é diverso, inovador e inclusivo. E as mulheres têm papel central nessa construção. Seguiremos firmes nesse compromisso, porque acreditamos que o cooperativismo só é verdadeiramente cooperativo quando todas e todos têm espaço para crescer”, concluiu Tania.  Saiba Mais:  Últimos dias: inscrições do Prêmio ApexBrasil vão até o dia 7  Sistema OCB destaca força do cooperativismo na Nova Brasil FM  Cooperativismo marca presença nos 5 anos do Open Finance no Brasil 
Elas pelo Coop destaca protagonismo feminino na Expointer 2025
Notícias representação
03/09/2025

Debate no Congresso expõe riscos da tributação sobre LCAs e LCIs

Audiência sobre a MP 1.303/2025 trouxe alertas de risco ao financiamento do agro e da habitação  O Congresso Nacional realizou, nesta quarta (03), audiência pública para discutir a Medida Provisória (MP) 1.303/2025, que altera a tributação de aplicações financeiras e aumenta Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Entre os pontos mais polêmicos da proposta está a criação de uma alíquota de 5% sobre os rendimentos das Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) e Imobiliário (LCI), hoje isentos. O cooperativismo tem manifestado preocupações em relação à proposta por entender que a medida desconsidera a importância estratégica desses instrumentos para o desenvolvimento econômico e social.  Durante a audiência, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) chamou atenção para os riscos que a MP pode trazer ao mercado de debêntures incentivadas, instrumento que hoje exerce papel crucial no financiamento da                                        Carlos Moura/Agência Senado infraestrutura no país. Segundo a instituição, esse mecanismo movimentou cerca de R$ 135 bilhões em emissões em 2024, sendo responsável por atrair investidores privados e aliviar a dependência de recursos públicos.  A superintendente do banco, Luciene Machado, destacou que o BNDES participou com aproximadamente 20% desse volume, mas que o avanço só foi possível pela entrada de novos atores no ecossistema financeiro. “Alterar as condições desse instrumento pode comprometer três funções fundamentais que o banco exerce: a estruturação de projetos, o financiamento de longo prazo e a coordenação das ofertas no mercado de capitais. Estamos falando de uma ferramenta que viabiliza investimentos bilionários em setores como saneamento e energia, com reflexos diretos na qualidade dos serviços públicos”, afirmou.  Encarecimento dos empréstimos para produtores  As LCAs e LCIs são instrumentos fundamentais para financiar a agropecuária e o setor imobiliário, respectivamente. Dados apresentados em nota publicada pela Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) indicam que os estoques de LCA somam R$ 559,9 bilhões, sendo que pelo menos R$ 280 bilhões são reaplicados no financiamento rural, dos quais R$ 140 bilhões compõem o crédito rural obrigatório. Com a nova tributação, especialistas alertam para a perda de atratividade dos títulos, redução de emissões e encarecimento dos empréstimos para produtores.  Para a superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, a medida impacta diretamente o cooperativismo. “As cooperativas de crédito têm papel decisivo no financiamento da agropecuária, especialmente em regiões onde os bancos tradicionais não chegam. Ao tributar esses títulos, o governo reduz a capacidade do cooperativismo em oferecer crédito acessível ao produtor rural, o que pode comprometer todo o ciclo produtivo”, explicou.   Ainda segundo ela, a medida também pode afetar negativamente o mercado imobiliário, dificultando o acesso da população ao crédito habitacional de longo prazo. “O cooperativismo é responsável por levar crédito para comunidades inteiras. Quando a tributação aumenta, quem paga a conta é o cidadão na ponta, seja o agricultor ou a família que sonha com a casa própria”, acrescentou.  Insegurança tributária  Além das LCAs e LCIs, a MP 1.303 traz uma série de mudanças que preocupam diferentes setores da economia, como a elevação da alíquota do Imposto de Renda sobre Juros sobre Capital Próprio (JCP), de 15% para 20%, e a majoração da CSLL para instituições financeiras. Também foram incluídas restrições à compensação de créditos de PIS e Cofins, o que, segundo juristas, pode gerar insegurança e aumentar a litigiosidade tributária.  A comissão mista deve realizar novas audiências até o fim de agosto e ouvir representantes do Ministério da Fazenda, de entidades setoriais e do mercado financeiro. O prazo final para votação da MP no Congresso é 9 de outubro. Até lá, o Sistema OCB, em articulação com a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), continuará mobilizado para sensibilizar parlamentares sobre os riscos da proposta.  “O debate precisa ser feito com responsabilidade e transparência. O que está em jogo não é apenas a arrecadação, mas a manutenção de instrumentos que sustentam a produção agrícola, a habitação e a infraestrutura do país. O cooperativismo seguirá atuando para que essas especificidades sejam respeitadas”, reforçou Tania Zanella.    Saiba Mais:  CCJC aprova projeto que reconhece cooperativismo como cultura nacional  Projeto que corrige cobrança da TCFA avança para o Senado  Últimos dias: inscrições do Prêmio ApexBrasil vão até o dia 7 
Debate no Congresso expõe riscos da tributação sobre LCAs e LCIs
Notícias representação
03/09/2025

Projeto que corrige cobrança da TCFA avança para o Senado

Sistema OCB atuou pela aprovação em todas as etapas da tramitação e celebra resultado  O Plenário da Câmara dos Deputados rejeitou, nesta terça-feira (02), por 249 a 120 votos, o recurso que tentava levar à deliberação em Plenário o Projeto de Lei 10.273/2018, que altera a incidência da Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TCFA). Com a decisão, a proposta segue para análise direta ao Senado Federal.  O texto, de autoria do deputado Jerônimo Goergen (RS), já havia sido aprovado em caráter conclusivo na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara, em abril de 2024. No entanto, um recurso apresentado por parlamentares da base do governo solicitava que a matéria fosse analisada também pelo Plenário, o que atrasou a tramitação. Após meses de espera, o recurso foi finalmente pautado e rejeitado pela maioria dos parlamentares.  A proposição busca adequar a TCFA à realidade legislativa e econômica atual. A taxa foi instituída em 2000 e, ao longo dos                                              Kayo Magalhães / Câmara dos Deputados anos, passou por mudanças que aumentaram consideravelmente o seu impacto financeiro sobre empresas e cooperativas. Desde 2015, com a Lei 13.196, os valores atribuídos foram majorados de forma significativa, gerando distorções na cobrança, já que incidem sobre o faturamento total das organizações, independentemente da parcela das atividades que efetivamente causem impacto ambiental. Além disso, a cobrança é feita de forma individualizada por filial, o que amplia ainda mais o custo.  O PL 10.273/2018 propõe medidas para corrigir essas distorções, como delimitar a incidência da taxa às atividades licenciadas pela União, esclarecer que o contribuinte é a pessoa física ou jurídica responsável pelas atividades (independentemente do número de filiais) e atualizar os critérios de porte econômico para enquadramento do valor devido. Também prevê ajustes na lista de atividades sujeitas à cobrança, de modo a evitar sobreposição e insegurança jurídica.  Atuação do cooperativismo  O tema integra a Agenda Institucional do Cooperativismo e contou com intensa mobilização do Sistema OCB junto ao Congresso Nacional. Ao longo de toda a tramitação, a entidade defendeu que a atualização da TCFA é fundamental para garantir mais justiça na cobrança, sem comprometer a sustentabilidade ambiental nem a competitividade das atividades produtivas.  Segundo a superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, a vitória no Plenário representa um passo decisivo para corrigir distorções que há anos penalizam as cooperativas. “Sempre defendemos a necessidade de um modelo mais equilibrado e justo para a cobrança da TCFA. A rejeição do recurso no Plenário confirma a legitimidade do texto aprovado nas comissões e permite que o Senado avance na análise de um tema estratégico para a produção sustentável no Brasil”, afirmou.  Tania destacou ainda o impacto econômico da taxa sobre as cooperativas, especialmente no setor agropecuário, onde a multiplicidade de filiais amplia de forma desproporcional o valor devido. “A proposta não elimina a taxa, nem diminui a importância da fiscalização ambiental, mas corrige falhas que elevavam o custo de forma desproporcional. Isso significa garantir mais segurança jurídica, reduzir a carga desnecessária e permitir que as cooperativas continuem investindo em sustentabilidade e inovação”, completou.  Próximos passos  Com a rejeição do recurso, o projeto agora segue para o Senado Federal. Caso aprovado, retornará à Câmara apenas em caso de alterações. O Sistema OCB seguirá acompanhando de perto a tramitação e dialogando com os senadores para que o texto avance com celeridade.  Para o relator da proposta na CCJC, deputado Covatti Filho (RS), a medida é necessária para dar racionalidade ao modelo de cobrança da TCFA. Ele destacou o apoio da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), especialmente dos deputados Pedro Lupion (PR) e Sérgio Souza (PR), que atuaram ativamente pela aprovação do texto.  Relevância para a produção  A correção das distorções na TCFA é considerada estratégica para o setor produtivo. Hoje, os valores cobrados representam um incremento significativo nos custos operacionais das cooperativas e de milhares de empresas em todo o país. Ao delimitar a taxa apenas às atividades efetivamente fiscalizadas pela União, o PL 10.273/2018 busca evitar sobreposição de competências com estados e municípios e assegurar que a cobrança tenha correspondência real com a atividade desenvolvida.  Para o cooperativismo, a aprovação definitiva do projeto representará um avanço na busca por um ambiente regulatório mais justo e moderno. “Seguiremos atuando no Senado com a mesma dedicação. A proposta é boa para o país, porque fortalece a produção sustentável sem criar barreiras desnecessárias. O cooperativismo acredita que esse equilíbrio é essencial para o desenvolvimento”, concluiu Tania Zanella.    Saiba Mais:  Sistema OCB destaca força do cooperativismo na Nova Brasil FM  Audiência no Senado debate Plano Clima e alerta para riscos ao agro Últimos dias: inscrições do Prêmio ApexBrasil vão até o dia 7
Projeto que corrige cobrança da TCFA avança para o Senado
Notícias representação
03/09/2025

CCJC aprova projeto que reconhece cooperativismo como cultura nacional

Proposta do deputado Arnaldo Jardim segue para votação no Plenário da Câmara dos Deputados  A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (3), o Projeto de Lei 357/2025, de autoria do deputado Arnaldo Jardim (SP), presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), que reconhece o cooperativismo como manifestação da cultura nacional. A iniciativa, apresentada no contexto do Ano Internacional das Cooperativas, instituído pela ONU em 2025, marca um passo histórico no fortalecimento da identidade cooperativista no Brasil.  O texto aprovado determina que compete ao Estado garantir a livre atividade, apoiar e estimular o cooperativismo, em consonância com o artigo 174, §2º da Constituição Federal. Com a decisão da CCJ, a proposta segue para análise do Plenário da Câmara dos Deputados.  Uma conquista simbólica e concreta  Ao defender o projeto, Arnaldo Jardim destacou que a medida é mais que um reconhecimento simbólico, pois consolida o papel das cooperativas na história e no desenvolvimento do país. “O cooperativismo é parte da cultura brasileira. Ele está no                                 Vinicius Loures/Câmara dos Deputados campo, nas cidades, nas cooperativas de crédito, de saúde, de transporte, em tantas áreas que impactam diretamente a vida das pessoas. Ao reconhecermos o cooperativismo como manifestação cultural, estamos valorizando um modelo que une tradição, modernidade e compromisso social”, afirmou.  O parlamentar também ressaltou que a aprovação na CCJ é um marco para as comemorações do Ano Internacional das Cooperativas. “O mundo olha para o cooperativismo em 2025 como uma resposta para os desafios globais. O Brasil não poderia ficar de fora desse movimento. Esse projeto reafirma que o cooperativismo é parte de nossa identidade nacional”, completou.  Força do movimento no Brasil  De acordo com o Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2025, o movimento reúne atualmente 4,3 mil cooperativas, presentes em mais de 3,6 mil municípios e soma 25,8 milhões de cooperados, além de gerar 578 mil empregos diretos. Os números mostram a amplitude e a força econômica e social do modelo, que contribui de forma decisiva para o desenvolvimento local e para a redução das desigualdades.  As cooperativas atuam em setores estratégicos da economia, como agropecuário, saúde, crédito, transporte, consumo, energia, turismo e serviços, além de oferecer respostas concretas a crises econômicas e sociais. Um estudo da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) mostra que municípios com cooperativas apresentam, em média, aumento de R$ 5,1 mil no PIB per capita, evidenciando o impacto positivo da presença cooperativista nas comunidades.  Apoio do Sistema OCB  O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, comemorou a aprovação do projeto e ressaltou o significado do reconhecimento. “Ver o cooperativismo reconhecido como manifestação da cultura nacional é um motivo de orgulho para todos nós. Não se trata apenas de um modelo de negócios, mas de um jeito de viver e empreender coletivamente, que valoriza pessoas, comunidades e territórios. Esse reconhecimento ajuda a consolidar ainda mais o espaço do cooperativismo na sociedade brasileira”, disse.  Ele lembrou que o cooperativismo já é protegido pela Constituição Federal, que prevê apoio e estímulo ao setor, mas que o PL 357/2025 reforça o papel histórico e cultural do movimento. “Esse projeto traz uma dimensão simbólica que é muito importante. Ele mostra que o cooperativismo é parte da identidade do país, assim como tantas outras manifestações culturais que nos orgulham. Isso fortalece o diálogo com a sociedade e aumenta a compreensão sobre a relevância do nosso modelo”, afirmou.  Futuro inclusivo e sustentável  Além do aspecto cultural, o PL 357/2025 reforça o papel das cooperativas como instrumento de desenvolvimento sustentável e inclusão. Hoje, o movimento já promove emprego, renda e inovação em diferentes setores, sempre com base em princípios como gestão democrática, intercooperação e compromisso com a comunidade.  Saiba Mais:  Sistema OCB destaca força do cooperativismo na Nova Brasil FM  Cooperativismo marca presença nos 5 anos do Open Finance no Brasil  Cooperativas têm a chance de brilhar na COP30: inscreva-se já
CCJC aprova projeto que reconhece cooperativismo como cultura nacional
Notícias representação
03/09/2025

Últimos dias: inscrições do Prêmio ApexBrasil vão até o dia 7

Premiação reconhece empresas, cooperativas e startups que ampliam presença no mercado externo  A internacionalização de produtos e serviços brasileiros está no centro da segunda edição do Prêmio ApexBrasil, realizado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) em parceria com a revista Exame. As inscrições, que são gratuitas, seguem abertas até o dia 7 de setembro, e podem ser feitas no site oficial da premiação.  O reconhecimento contempla empresas, cooperativas, startups, entidades setoriais, comerciais exportadoras e fundos de investimento que têm contribuído para ampliar a presença do Brasil no mercado global e atrair novos investimentos estratégicos.  Ao todo, a iniciativa reúne 18 categorias e abrange desde segmentos tradicionais, como indústria, serviços e agronegócio, até áreas ligadas à inovação, diversidade, sustentabilidade, sociobiodiversidade e promoção digital. Também reconhece cooperativas que se consolidam como agentes relevantes na geração de inclusão produtiva e desenvolvimento regional.  Para o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, a premiação vai além da entrega de troféus: trata-se de uma forma de valorizar iniciativas que projetam o potencial brasileiro mundo afora. “O Prêmio ApexBrasil reconhece empresas e instituições que acreditam no Brasil e que, ao competir internacionalmente, contribuem para a geração de empregos, renda e desenvolvimento sustentável”, destacou.  Representando o cooperativismo, a gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, Débora Ingrisano, reforça a importância da presença do movimento na premiação. “É muito importante ver o cooperativismo reconhecido entre as categorias do Prêmio ApexBrasil. As cooperativas têm mostrado que podem competir internacionalmente sem abrir mão da inclusão social e do desenvolvimento regional”, afirmou.  As cooperativas exportadoras são comprometidas com os padrões internacionais de qualidade, a origem rastreável de seus produtos e o desenvolvimento sustentável. Podem participar organizações de diferentes portes, desde micro e pequenas empresas até grandes corporações, desde que tenham realizado iniciativas de internacionalização no período de janeiro de 2024 a junho de 2025. Cada categoria possui critérios próprios de avaliação e as inscrições podem ser feitas em mais de uma modalidade, mediante o preenchimento de formulários específicos.  A cerimônia de entrega do prêmio está prevista para acontecer em dezembro, em São Paulo, reunindo representantes do governo, lideranças empresariais, investidores, startups, cooperativas e entidades parceiras. O evento promete ser também um espaço de networking, com  possibilidades de estabelecer novas parcerias e ampliar oportunidades de negócios para os participantes.  Saiba Mais:  Sistema OCB destaca força do cooperativismo na Nova Brasil FM  ConecteCoop: conheça novo jogo sobre o cooperativismo  Cooperativas têm a chance de brilhar na COP30: inscreva-se já 
Últimos dias: inscrições do Prêmio ApexBrasil vão até o dia 7
Notícias eventos
02/09/2025

Cooperativismo marca presença nos 5 anos do Open Finance no Brasil

Evento no Banco Central destacou avanços do ecossistema e contou com case do coop O cooperativismo brasileiro esteve em evidência na celebração dos cinco anos de regulamentação do Open Finance no Brasil, realizada na última quinta-feira (28), na sede do Banco Central, em Brasília. O encontro reuniu autoridades, reguladores, representantes do setor financeiro e especialistas em tecnologia para debater a evolução do ecossistema, seus resultados e as próximas etapas.  Um dos momentos de destaque foi a participação de Marta Dalpian Heis, superintendente de Soluções de Crédito e Negócios do Sicredi e conselheira suplente na cadeira doo cooperativismo no conselho do Open Finance. Marta apresentou um caso de uso prático desenvolvido a partir da estrutura do sistema, mostrando como a análise responsável dos dados compartilhados pode gerar soluções financeiras mais personalizadas e vantajosas para os cooperados.  Segundo ela, a iniciativa já tem permitido ampliar a abertura de contas e facilitar o acesso ao crédito dentro do Sicredi. “Essa é uma forma de transformar informação em valor para o associado, garantindo soluções mais justas, transparentes e conectadas à realidade das pessoas. Nosso papel, enquanto cooperativas, é assegurar que o Open Finance atenda às pessoas de forma equilibrada, sem perder de vista a inclusão financeira e o desenvolvimento das comunidades”, ressaltou.  A celebração dos cinco anos foi marcada pela apresentação de números que demonstram a consolidação do ecossistema. Hoje, o Open Finance no Brasil já soma mais de 103 milhões de autorizações ativas de compartilhamento de dados, envolvendo 68 milhões de contas. Somente em julho de 2025, as movimentações em pagamentos e transferências via Open Finance chegaram a R$ 1,16 bilhão, reforçando a confiança e a adesão dos usuários. Além disso, o Banco Central destacou que mais de R$ 31 bilhões em operações de crédito foram originados a partir da análise de dados compartilhados.  Entre os próximos passos, a agenda evolutiva do Banco Central prevê a implementação da portabilidade de crédito via Open Finance, medida que deve agilizar processos, reduzir custos e ampliar a concorrência, beneficiando diretamente os consumidores. Para as cooperativas, a mudança representa mais uma oportunidade de mostrar a força do modelo em levar inclusão financeira a regiões e públicos muitas vezes pouco atendidos por instituições tradicionais.  O evento Open Finance 5 anos: Conectando o Futuro contou ainda com painéis sobre integração de ecossistemas, governança, inovação e impactos para consumidores e instituições financeiras.     Saiba Mais:  Cooperativas têm a chance de brilhar na COP30: inscreva-se já  Programa NegóciosCoop impulsiona avanços em oito cooperativas do DF  Sistema OCB debate desafios das cooperativas de trabalho 
Cooperativismo marca presença nos 5 anos do Open Finance no Brasil
Notícias representação
02/09/2025

Sistema OCB destaca força do cooperativismo na Nova Brasil FM

Entrevista abordou reconhecimento da ONU em 2025 como Ano Internacional das Cooperativas  O cooperativismo brasileiro ganhou espaço especial na mídia nacional com a participação da gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, Débora Ingrisano, no programa Mesa para Dois, da Nova Brasil FM, apresentado por Bárbara Lins. A entrevista integrou a coluna Cooperforte, que semanalmente traz reflexões sobre a contribuição das cooperativas para a sociedade.  Nesta edição, o destaque foi o Ano Internacional das Cooperativas 2025, proclamado pela Organização das Nações Unidas (ONU). Débora lembrou que esta é a segunda vez que a ONU reconhece o modelo como essencial para a agenda global de desenvolvimento sustentável — a primeira ocorreu em 2012. “É um reconhecimento raro e muito significativo. Desde 1957, a ONU declara anos temáticos e, nesses quase 70 anos, apenas o cooperativismo foi escolhido duas vezes. Isso mostra a relevância e o impacto do nosso movimento no mundo”, explicou.  Débora ressaltou que um dos diferenciais das cooperativas é a capacidade de comprovar impacto positivo nas comunidades onde atuam. “Hoje estamos presentes em oito ramos, com 44 segmentos econômicos distintos. Essa versatilidade nos torna um modelo único, capaz de atender desde o crédito e a saúde até a produção agropecuária e o consumo. Nosso crescimento está ligado justamente à capacidade de gerar valor coletivo e melhorar a vida das pessoas”, afirmou.  Ela também lembrou que o cooperativismo tem como base a gestão democrática, com foco nas pessoas. “Ao contrário de empresas tradicionais, que são criadas para dar lucro a acionistas, as cooperativas são formadas por pessoas e geridas por pessoas. O objetivo é o benefício comum, e isso faz toda a diferença”, completou.  Ao comentar os dados mais recentes do movimento, Débora salientou que o modelo já é uma realidade consolidada no Brasil, com 4,3 mil cooperativas em atividade, 25,8 milhões de cooperados e mais de 578 mil empregos diretos. “Esses números colocam o país entre os maiores movimentos cooperativistas do mundo. Temos 21 cooperativas listadas entre as 300 maiores do planeta. Isso mostra nossa força econômica e também a nossa capacidade de equilibrar crescimento com inclusão social”.  Para ela, esse protagonismo traduz o verdadeiro diferencial do modelo. “Tem uma frase meio famosa que diz ‘primeiro a gente faz crescer o bolo, depois a gente divide’. Eu não gosto dessa frase. E as pessoas que não têm a oportunidade de esperar esse bolo crescer? No cooperativismo conseguimos fazer o bolo crescer e dividir ao mesmo tempo”, concluiu Débora, reforçando que o movimento segue construindo um futuro mais justo e sustentável para todos.  Saiba Mais:  ConecteCoop: conheça novo jogo sobre o cooperativismo  Cooperativas têm a chance de brilhar na COP30: inscreva-se já  Seguro cooperativo: Brasil conquista espaço global na ICMIF Américas 
Sistema OCB destaca força do cooperativismo na Nova Brasil FM
Notícias inovação
01/09/2025

ConecteCoop: conheça novo jogo sobre o cooperativismo

Com dinâmicas interativas, game aproximou sociedade do cooperativismo durante o Dia C  O cooperativismo brasileiro ganhou, no último sábado (30), uma ferramenta inédita para se aproximar ainda mais da sociedade: o ConecteCoop, game virtual desenvolvido pelo Sistema OCB para apresentar, de forma lúdica e interativa, os princípios e a força transformadora das cooperativas. A aplicação ocorreu durante o Dia de Cooperar (Dia C), iniciativa que mobiliza cooperativas de todo o Brasil em ações de voluntariado e solidariedade.  A escolha do Dia C para a estreia não foi por acaso. O evento reúne um público diversificado, com pessoas que, muitas vezes, ainda não conhecem o movimento cooperativista. Nesse contexto, o game se mostrou uma porta de entrada criativa e acessível para despertar o interesse de diferentes gerações pelo tema.    A fase piloto  O ConecteCoop foi testado em duas localidades: Campo Grande (MS) e Brasília (DF). Em Campo Grande, a dinâmica aconteceu no Poliesportivo Mamede Assem José, na Vila Almeida, reunindo 41 jogadores. Já em Brasília, a experiência foi realizada no estacionamento do Fórum de Planaltina, com a participação de 109 pessoas.  Ao todo, 150 participantes experimentaram o jogo, interagindo com a proposta de construir uma rede de conexões e descobrir, na prática, como o cooperativismo se fortalece pela soma de esforços.  No game, cada jogador assume um personagem que precisa conquistar cooperados virtuais ao longo de sua jornada. A cada desafio cumprido, a rede cresce, simbolizando como a colaboração gera impacto coletivo e amplia resultados. De forma simples e divertida, o público pôde entender a lógica da cooperação e os benefícios do modelo.  Para o gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação do Sistema OCB, Guilherme Souza Costa, o piloto confirmou que o game tem potencial de se tornar uma ferramenta estratégica para a comunicação do movimento.  “O ConecteCoop mostra que é possível explicar o cooperativismo de forma leve e envolvente. O piloto nos mostrou que o game tem potencial para ser utilizado em diferentes eventos e espaços, ajudando a atrair novos públicos para conhecer a nossa forma de organização”, avaliou.    Apoio das OCEs  A realização do piloto contou com o apoio das Organizações das Cooperativas Estaduais de Mato Grosso do Sul (OCB/MS) e do Distrito Federal (OCB/DF), que mobilizaram equipes e voluntários para viabilizar as ações. A parceria foi fundamental para garantir a estrutura, o engajamento e a receptividade local.    Inovação e futuro  O lançamento do ConecteCoop faz parte de uma estratégia mais ampla do Sistema OCB de investir em ferramentas inovadoras de aproximação com a sociedade. A ideia é que o game seja utilizado em grandes eventos, escolas, feiras, encontros comunitários e ambientes digitais, fortalecendo a presença do cooperativismo em diferentes espaços.  “Estamos sempre em busca de novas formas de dialogar com a sociedade. O ConecteCoop é mais uma prova de que o cooperativismo tem linguagem atual e pode se conectar com diferentes gerações”, concluiu Guilherme.    Saiba Mais:  Cooperativas têm a chance de brilhar na COP30: inscreva-se já  Seguro cooperativo: Brasil conquista espaço global na ICMIF Américas  Programa NegóciosCoop impulsiona avanços em oito cooperativas do DF 
ConecteCoop: conheça novo jogo sobre o cooperativismo
1
de
1204

Filtrar Notícias

Todos os ramos
Agropecuário
Consumo
Crédito
Infraestrutura
Trabalho, Produção de Bens e Serviços
Transporte
Saúde

Image
SISTEMA OCB © TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.