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Comunidades virtuais fortalecem conexões e inovação no cooperativismo

O que as comunidades virtuais e o movimento cooperativista têm em comum? Na era da comunicação digital, elas reúnem pessoas que interagem e compartilham interesses e objetivos em comum em plataformas como redes sociais, aplicativos de mensagens e fóruns. As cooperativas têm aproveitado essa ferramenta para levar o sétimo princípio do cooperativismo – Interesse pela comunidade – para o ambiente virtual, construindo redes de diálogo e apoio para aproximar colaboradores, cooperados e parceiros. 

marcio callage f8b70De acordo com a  gerente de Comunicação e Marketing do Sistema OCB, Samara Araujo, as comunidades virtuais também ajudam a difundir conhecimento, mobilizar ações coletivas e reforçar a identidade cooperativista. Em um país tão grande e diverso como o Brasil, a colaboração on-line fortalece a competitividade, amplia a capacidade de inovação e permite que soluções bem-sucedidas sejam replicadas em diferentes contextos pelo país. 

“Compartilhar boas práticas evita retrabalho, otimiza recursos e reforça a cultura de intercooperação, que é um dos princípios fundamentais do movimento cooperativista”, lista a gestora.

A criação de comunidades virtuais no cooperativismo é uma forma de aproximar o movimento do público externo e o caminho para que os produtos e serviços coop sejam ainda mais reconhecidos e valorizados. Segundo o diretor de Marketing da Vulcabras, Márcio Callage, especialista em comunidades virtuais e palestrante da Semana de Competitividade 2025, o sucesso de uma marca está em criar conexões afetivas com suas comunidades, o que também vale para o coop. 

“Uma marca forte nasce quando o que ela fala é coerente com o que ela faz –  princípio que também move o modelo cooperativista. No cooperativismo, a escuta ativa também é um diferencial competitivo. Quem entende a base, entrega com mais verdade”. 

Para Callage, não é preciso estar em todos os lugares, mas nos lugares certos, falando a verdade e se conectando com o público, que muitas vezes vai enxergar na marca valores simbólicos. No caso das cooperativas, que muitas vezes enfrentam o desafio da visibilidade diante de grandes empresas, ele recomenda “usar a força da comunidade, a escuta ativa e o propósito como estratégia de diferenciação”.

54581663832 346786760f w ee170Comunidade Sistema OCB

Para colocar em prática essa tendência de comunicação, desde 2023, o cooperativismo brasileiro conta com uma rede de apoio digital especializada, a Comunidade Sistema OCB no WhatsApp, criada para fortalecer a integração entre a Unidade Nacional e as Organizações Estaduais. 

Com 837 integrantes de todos os estados e do Distrito Federal, a comunidade é um ambiente colaborativo de troca de informações estratégicas, alinhamento de ações e compartilhamento de boas práticas. Os participantes estão distribuídos em times temáticos de áreas como ESG, Comunicação, Relações Institucionais, Recursos Humanos, Planejamento, Inovação, entre outras. “O objetivo é transformar a comunicação em um instrumento de engajamento e cocriação, aproximando equipes que atuam em diferentes setores do cooperativismo”, explica Samara Araujo. 

A Comunidade Sistema OCB oferece suporte aos cooperativistas conectados em cinco frentes: definição de metas e iniciativas prioritárias para cada time temático por meio do Plano de Ação;  alinhamento e integração entre os participantes por meio das reuniões periódicas; organização de conteúdo, dados e insights para uso estratégico por meio da gestão do conhecimento;  treinamentos e trilhas de aprendizagem para qualificar equipes por meio da capacitação; e garantia de espaço para debates, trocas de experiência e construção coletiva por meio do fórum de interação.

De acordo com Samara Araujo, os resultados dessa estratégia de integração digital do Sistema OCB já podem ser percebidos. Atualmente, a comunidade virtual contribui fortemente na mobilização para o Dia de Cooperar (Dia C), que envolve ações voluntárias alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Mais recentemente, a rede foi fundamental no processo de seleção de cooperativas para representar o Brasil na 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), organizado com o apoio das comunidades para identificar cases notáveis de sustentabilidade e inovação em âmbito local.

Como criar comunidades virtuais na sua cooperativa

Assim como ocorre na articulação nacional, as Organizações Estaduais e cooperativas também devem se apropriar das comunidades e criar seus próprios espaços para engajar equipes e fortalecer a identidade cooperativista. 

Segundo Samara Araujo, as vantagens são diversas: “As comunidades virtuais dão agilidade à comunicação entre equipes dispersas geograficamente; fortalecem a cultura cooperativista, por meio da troca constante; promovem a integração tecnológica, que aproxima pessoas e processos; e ainda aumentam o engajamento ao criar um ambiente colaborativo e participativo”. 

Confira o passo a passo para a criação de comunidades virtuais na sua cooperativa:

  • Primeiramente, defina o objetivo e público-alvo da comunidade

  • Crie a estrutura no WhatsApp, com grupos temáticos

  • É fundamental estabelecer regras de convivência para garantir a organização

  • Nomeie administradores responsáveis pela gestão

  • É importante integrar conteúdos relevantes e promover interações periódicas

  • Por fim, monitore o engajamento e ajuste estratégias conforme necessário

 

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