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17/10/2025
Sistema OCB celebra os 55 anos da Ocesp
Presidente Márcio destaca legado e força do movimento paulista no cenário nacional
O cooperativismo paulista viveu uma noite de celebração e reconhecimento nesta quinta-feira (16), durante a comemoração dos 55 anos do Sistema Ocesp. O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, participou do evento e falou sobre a importância da trajetória da entidade e o papel transformador das cooperativas no desenvolvimento econômico e social do Brasil.
“Celebrar os 55 anos da Ocesp é reconhecer uma trajetória exemplar, marcada por trabalho sério, união e resultados concretos. O cooperativismo paulista sempre foi protagonista em contribuir para um Brasil mais justo, sustentável e colaborativo”, afirmou.
Ao longo de mais de cinco décadas, o Sistema Ocesp consolidou-se como referência na defesa, promoção e desenvolvimento do cooperativismo em São Paulo. Fundada em 1970, a entidade reúne atualmente 476 cooperativas, que somam mais de 4 milhões de cooperados e 85 mil empregos diretos.
Vínculo histórico
Em seu discurso, o presidente reforçou o vínculo histórico e afetivo com a Ocesp, entidade que presidiu antes de assumir a direção do Sistema OCB e fez questão de valorizar a parceria sólida entre o Sistema OCB e o Sistema Ocesp. “O que construímos juntos ao longo desses anos vai muito além de números. É uma parceria de propósito, que fortalece cada cooperativa e amplia o impacto positivo do nosso movimento em todo o país”, ressaltou.
Márcio também homenageou o presidente do Sistema Ocesp, Edivaldo Del Grande, e sua equipe. “A Ocesp é um exemplo de gestão, representatividade e visão de futuro. Sob a liderança do Edivaldo, o cooperativismo paulista segue crescendo com inovação, governança e foco nas pessoas”.
Ao final, ele fez um convite à continuidade da jornada cooperativista, com olhar atento aos novos desafios. “Temos muito orgulho do que conquistamos, mas o futuro nos chama a ir além. Precisamos continuar inovando, estimular a intercooperação e manter viva a essência que nos une: a cultura cooperativista”, concluiu.
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17/10/2025
Tania Zanella destaca ações do coop no 5º Fórum Integrativo Confebras
Superintendente abordou estratégias para o Ano Internacional das Cooperativas e COP30
Cooperativismo de crédito brasileiro em destaque! Em João Pessoa (PB), nos dias 16 e 17 de outubro, acontece o 5º Fórum Integrativo Confebras. Promovido pela Confederação Brasileira das Cooperativas de Crédito (Confebras), o evento reúne lideranças, gestores e executivos de todo o país em dois dias de trocas, aprendizado e conexão em torno de um propósito comum: fortalecer o ecossistema cooperativo e projetar o futuro do cooperativismo de crédito. Na manhã desta quinta (16), a superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, participou da abertura oficial do Fórum com a palestra sobre as Ações do Ano Internacional das Cooperativas e COP30.
Tania destacou o protagonismo do cooperativismo brasileiro no cenário internacional e reforçou o papel das cooperativas na construção de uma economia mais sustentável, inclusiva e colaborativa. “O cooperativismo brasileiro tem mostrado, na prática, que é possível crescer com responsabilidade social e ambiental. O Ano Internacional das Cooperativas reforça essa mensagem e nos convida a ampliar nossa visibilidade, mostrando ao mundo que as cooperativas fazem parte da solução para os grandes desafios globais”, afirmou.
A superintendente apresentou dados que ilustram a força e o impacto socioeconômico do setor. Segundo o AnuárioCoop 2025, o país conta com 4,3 mil cooperativas e 25,8 milhões de cooperados, o equivalente a 12% da população brasileira. O cooperativismo movimenta R$ 757,9 bilhões em ingressos anuais, gera 578 mil empregos diretos e está presente em 469 municípios. “Esses números contam uma história de desenvolvimento inclusivo. As cooperativas geram renda, promovem educação financeira, fortalecem comunidades e estimulam o empreendedorismo local. Cada real movimentado pelas cooperativas retorna em benefícios para a sociedade”, destacou.
Com o tema Cooperativas constroem um mundo melhor, o Fórum propõe uma imersão em temas que vão desde liderança 5.0 e propósito até inovação tecnológica, intercooperação e sustentabilidade. A programação inclui palestras e painéis, além de espaços interativos de convivência, como a Feira de Negócios Cooperativistas e o Lounge Literário Confebras, que promove lançamentos de livros e sessões de autógrafos.
Após sua palestra, Tania também participou de um bate-papo no podcast ConectCoop, produzido pela Confebras. Ela compartilhou com o jornalista Gil Oliveira, impressões sobre o momento vivido pelo cooperativismo brasileiro e as perspectivas para o futuro do movimento no país e no mundo.
O evento continua nesta sexta-feira (17), com trilhas temáticas, painéis sobre inovação e ESG, além da leitura da Carta Aberta Coop Financeiro do Futuro, documento colaborativo que reunirá os principais aprendizados e propostas construídas ao longo dos dois dias para impulsionar ainda mais o cooperativismo de crédito no Brasil.
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17/10/2025
Daypat 2025 celebra bem-estar e sustentabilidade compartilhada
Evento voltado para colaboradores reuniu atividades para inspirar cultura de cuidado e cooperação
O Daypat 2025 movimentou o time de colaboradores do Sistema OCB com um dia inteiro dedicado à pausa, ao autocuidado e à conexão entre colegas. Realizado na última sexta-feira (10), o evento teve como tema Cuidar de si, do outro e do mundo: bem-estar e sustentabilidade como compromisso compartilhado, com palestras, oficinas e atividades físicas reunidos em uma programação leve, inspiradora e cheia de significado.
A proposta deste ano foi ampliar o conceito de saúde, conectando corpo, mente e relações aos pilares do ESG (Ambiental, Social e Governança) tema cada vez mais presente na cultura organizacional do Sistema OCB. “ O DayPat representa o compromisso do Sistema OCB com o bem-estar dos colaboradores, um convite para a reflexão, a reconexão e o cuidado genuíno. Cuidar de si é também um ato de responsabilidade coletiva: quando nos cuidamos, fortalecemos o outro e promovemos um ambiente mais saudável e humano”, destacou Carina Melo, gerente de Pessoas do Sistema OCB.
A programação contou com nomes que inspiraram reflexões profundas ao longo do dia. Lis Soboll, palestrante e pesquisadora em saúde mental, abriu os trabalhos com a palestra Encontros que transformam e apresentou provocações sobre a importância das conexões humanas no ambiente de trabalho. Em seguida, Mariana Schuchovski, profissional de destaque na área de sustentabilidade, falou sobre consumo consciente e mostrou como escolhas cotidianas têm o poder de transformara vida das pessoas e o mundo ao redor. Louize Oliveira, especialista em gestão e negócios, por sua vez, abordou a relação entre finanças e saúde mental na palestra Cuidar do bolso também é cuidar da mente e reforçou a importância do equilíbrio financeiro para o bem-estar integral.
O clima leve tomou conta das oficinas de aquarela, jardinagem e colagem, que transformaram os corredores em espaços de cor e criatividade. Além de proporcionar momentos de descontração, as atividades incentivaram a atenção plena e a expressão individual. “Esses momentos de criação são uma forma de desacelerar e de se permitir a sentir o presente. É um cuidado silencioso, mas poderoso”, comentou Carina.
Para quem queria se movimentar, o Daypat também trouxe opções de yoga, ginástica funcional e spinning, para propiciar equilíbrio entre corpo e mente. A energia foi contagiante — com muita música, sorrisos e a sensação de bem-estar coletivo. Para fechar com chave de ouro, o espaço de quick massage, conduzido por profissionais com deficiência visual, ofereceu relaxamento e acolhimento aos participantes.
Segundo Carina Melo, o evento traduz uma mensagem inspiradora da nossa Superintendente: “Times de Excelência para Resultados Excelentes”. Mas é importante lembrar que esses resultados não devem vir a qualquer custo. O bem-estar é parte essencial desse caminho. O DayPat nos recorda que o trabalho só ganha sentido quando estamos bem, engajados e conectados com o que realmente importa: as pessoas e o mundo que desejamos construir juntos”, ressaltou.
Saiba Mais:
https://somoscooperativismo.coop.br/noticias-esg/esgcoop-unicred-aposta-em-eficiencia-energetica-para-reduzir-impactos
https://somoscooperativismo.coop.br/noticias/sistema-ocb-participa-do-encontro-nacional-de-jornalistas-do-sicredi
https://somoscooperativismo.coop.br/noticias-eventos/cooperativismo-integra-agenda-climatica-da-casa-do-seguro-na-cop30
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16/10/2025
Cooperativismo participa do BNDES Mais Perto de Você em Boa Vista
Evento em parceria com o Sebrae orienta empreendedores sobre linhas de crédito públicas
O Sistema OCB marcou presença no evento BNDES Mais Perto de Você, realizado nesta quarta-feira (15), na sede do Sebrae, em Boa Vista. A iniciativa, promovida pelo Sistema OCB, em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Sebrae e Federação das Indústrias do Estado de Roraima (FIER), tem o objetivo de aproximar empreendedores das principais linhas de crédito disponíveis no país, oferecendo orientação prática sobre financiamento, garantias e gestão financeira.
A superintendente da OCB/RR, Jucélia Rodrigues, representou o cooperativismo brasileiro e reforçou o papel estratégico do setor no acesso ao crédito e no desenvolvimento regional. “O cooperativismo tem sido um agente importante de democratização do crédito, especialmente em estados como Roraima, onde muitas vezes o pequeno empreendedor encontra barreiras para conseguir financiamento. Iniciativas como essa aproximam oportunidades reais das pessoas que movimentam a economia local e fortalecem o ambiente de negócios de forma sustentável”, destacou.
O evento reuniu micro, pequenos e médios empreendedores interessados em entender as diversas opções de financiamento oferecidas pelo BNDES, com foco em capital de giro, projetos de investimento e aquisição de máquinas e equipamentos. Especialistas do banco apresentaram as modalidades de crédito e explicaram as condições para acesso aos recursos, além de oferecerem atendimentos individualizados para tirar dúvidas e orientar sobre garantias.
O encontro também destacou o papel do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe) — iniciativa do Sebrae que funciona como uma garantia complementar para facilitar o acesso ao crédito. O fundo atua como um avalista, cobrindo até 80% do valor do empréstimo para empresas que não possuem garantias suficientes. Além disso, o Sebrae oferece consultoria e acompanhamento para apoiar os empreendedores na aplicação eficiente dos recursos.
Para o Sistema OCB, estar presente em iniciativas como o BNDES Mais Perto de Você é essencial para integrar o cooperativismo às políticas públicas e às soluções financeiras voltadas ao desenvolvimento local. “As cooperativas têm um papel fundamental na inclusão produtiva e na geração de renda. Participar de ações que conectam empreendedores a oportunidades de crédito é uma forma de ampliar o impacto positivo do cooperativismo na economia ”, complementou Jucélia.
O BNDES Mais Perto de Você é um ciclo de encontros itinerantes que percorre todo o país com foco em micro, pequenas e médias empresas. Em 2025, o projeto já passou por capitais como Belém, Manaus, São Luís e Porto Velho. Após Boa Vista, o próximo destino será Salvador (BA).
Saiba Mais:
Presidente Márcio entrega Comenda do Mérito Cooperativo em Goiás
Sistema OCB marca presença no Global Voices 2025
Tania Zanella participa do Fórum dos Presidentes e é homenageada no RS
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15/10/2025
Presidente Márcio entrega Comenda do Mérito Cooperativo em Goiás
Cerimônia reconheceu lideranças que impulsionam o movimento goiano e nacional
O Sistema OCB/GO realizou, nesta terça-feira (14), a terceira edição do evento de entrega da Comenda e Diploma do Mérito Cooperativo. A cerimônia, que contou com a participação do presidente do Sistema OCB nacional, Márcio Lopes de Freitas, homenageou personalidades que contribuíram decisivamente para o desenvolvimento do cooperativismo em Goiás e no Brasil. O evento contou com a presença de lideranças cooperativistas, autoridades estaduais, membros do Sistema OCB e convidados especiais.
A escolha dos homenageados refletiu perfis distintos, mas unidos por uma trajetória de impacto institucional e social. Daniel Vilela, vice-governador de Goiás, recebeu a honraria em razão de seu histórico de apoio ao setor por meio de políticas públicas regionais. Lajose Godinho foi reconhecido por seu pioneirismo no cooperativismo de crédito, especialmente à frente do Sicoob Agrorural. Já Roberto Campos Neto, ex-presidente do Banco Central e atualmente executivo no Nubank, teve sua atuação destacada pelo apoio ao aprimoramento normativo do SNCC e da inclusão digital.
“Cada homenageado, em cada edição da entrega da comenda e do diploma, tem ou teve um papel relevante na história ou no presente da nossa instituição”, explicou Luís Alberto Pereira, presidente do Sistema OCB/GO.
Para o presidente Márcio, o cooperativismo goiano tem se consolidado como referência nacional em mobilização, inovação e responsabilidade social. “É uma honra participar dessa cerimônia e rever grandes nomes que ajudaram a construir o cooperativismo. O Sistema OCB/GO faz isso muito bem: reconhece quem faz a diferença. Quem não valoriza seus heróis, perde o direito ao futuro”, afirmou.
Ele também conectou a homenagem ao contexto global. “Em 2025 celebramos o Ano Internacional das Cooperativas, um marco que reforça o papel do movimento diante das crises climáticas, das desigualdades e da transformação digital. A COP30 será uma oportunidade para mostrarmos essa força ao mundo”, acrescentou.
Homenageados
Para o vice-governador Daniel Vilela, o reconhecimento simboliza a valorização de um setor essencial para o crescimento de Goiás. “O cooperativismo tem sido um dos motores da nossa economia, fortalece pequenos e médios produtores e gera oportunidades em todo o estado”, disse.
O ex-presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, ressaltou o papel do modelo cooperativo no sistema financeiro. “As cooperativas conhecem melhor seus associados e, por isso, têm mais eficiência e menos inadimplência. O cooperativismo é essencial para um mercado mais competitivo e inclusivo”.
Já o pioneiro Lajose Godinho lembrou o avanço do setor nas últimas décadas. “Saímos de 0,2% do sistema financeiro em 1991 para uma posição de destaque. Foi um trabalho coletivo, de muita dedicação e fé no cooperativismo”, declarou.
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15/10/2025
Sistema OCB marca presença no Global Voices 2025
Evento reuniu lideranças internacionais e debateu inovação, geopolítica e economia
O CNC Global Voices 2025 aconteceu nesta terça (14), em São Paulo, e reuniu líderes e especialistas de renome internacional para debater os rumos da política, economia e inovação no Brasil e no mundo. O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, foi representado por Bruno Vasconcelos, Coordenador de Relações Trabalhistas e Sindicais da CNCoop.
A programação começou com a abertura realizada por José Roberto Tadros, presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac. Estiveram na plateia autoridades como o ex-presidente Michel Temer, que participou da cerimônia e reforçou seu interesse no diálogo entre o Brasil e a economia global.
O primeiro painel, com o tema O papel da inovação e do capital humano no desenvolvimento econômico, contou com a participação de Paul Michael Romer, ganhador do Nobel de Economia em 2018, e James Robison, laureado com o Nobel de 2024. A mediação ficou a cargo da jornalista Juliana Rosa. Logo na sequência, Robison conduziu uma reflexão sobre Rent Seeking, corrupção e como os incentivos e as instituições moldam o comportamento das pessoas, que evidenciou a relevância de instituições sólidas no crescimento sustentável.
O painel da CNN Brasil discutiu tensões internacionais e os impactos na economia brasileira. Participaram Fernando Ferreira (chefe e Head do Research da XP Investimentos), Gabriel Barros (Economista-chefe da ARX Investimentos) e Reinaldo Le Grazie (sócio da Panamby Capital), sob a mediação de Thais Herédia (analista de Economia da CNN Brasil).
A sessão Caminhos do Brasil, um painel promovido pelo O Globo, Valor Econômico e CBN, conttou com apresentações de Erminio Lucci (CEO da BGC Liquidez), João Braga (fundador da Encore Capital) e Octávio Magalhães (diretor de investimentos da Guepardo Investimentos). A mediação ficou a cargo de Luciana Rodrigues (editora de Economia da Globo) e Alex Ribeiro (repórter especial do Valor Econômico).
O encerramento ocorreu com o painel Impactos Econômicos da Nova Geopolítica Global, conduzido por Heni Ozi Cukier (cientista político), que analisou a correlação entre rearranjos geopolíticos — guerras, alianças, disputas de poder — e os reflexos diretos para as economias nacionais.
Bruno destacou a relevância da presença do cooperativismo em ambientes que promovem o diálogo entre diferentes setores da economia. Para ele, o Global Voices reforça o papel das cooperativas como parte ativa na construção de soluções para o país. “Participar de um evento como este é uma oportunidade de mostrar que o cooperativismo está inserido nas principais discussões sobre o futuro do Brasil. Quando temas como inovação, produtividade e sustentabilidade são colocados em pauta, o nosso modelo de negócios tem muito a contribuir”, afirmou.
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14/10/2025
Tania Zanella participa do Fórum dos Presidentes e é homenageada no RS
Superintendente do Sistema OCB marcou presença em debates estratégicos do cooperativismo gaúcho e recebeu homenagem pela atuação no setor
O cooperativismo do Rio Grande do Sul viveu uma segunda-feira (13) de integração e reconhecimento em Porto Alegre, com a realização de dois importantes encontros: o Fórum dos Presidentes 2025, de tarde, e a Premiação SomosCoop Melhores do Ano RS 2025, à noite.
A superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, participou de ambos os momentos, que reuniram lideranças de todos os ramos do cooperativismo gaúcho para discutir tendências, alianças estratégicas e celebrar práticas inspiradoras.
Debates estratégicos no Fórum dos Presidentes
Promovido pelo Sistema Ocergs, o Fórum dos Presidentes reuniu dirigentes das cooperativas registradas para debater cenários econômicos e perspectivas para o setor. Na abertura, o presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann, destacou a importância da união entre lideranças em um ano estratégico para o cooperativismo brasileiro.
A programação contou com a palestra do economista-chefe do Sicredi, André Nunes, que trouxe uma análise sobre o cenário macroeconômico nacional e internacional, e do diretor de Relações Institucionais da Randoncorp, Joarez José Piccinini, que apresentou o painel Alianças estratégicas que geram resultados, ressaltando o valor da inovação e da cooperação entre empresas e cooperativas.
Tania destacou a relevância do Fórum como espaço de reflexão e construção coletiva. “Quando nos reunimos para dialogar e trocar experiências, fortalecemos nossa capacidade de transformar realidades e gerar valor para as pessoas. O cooperativismo é, antes de tudo, sobre construir juntos”, afirmou.
Reconhecimento no SomosCoop Melhores do Ano RS
Encerrando o dia, a Associação Leopoldina Juvenil foi palco do jantar e da cerimônia de entrega do Prêmio SomosCoop Melhores do Ano RS 2025, que reconheceu cooperativas e lideranças com destaque no estado. Na ocasião, Tania Zanella recebeu o prêmio A Voz do Cooperativismo, em reconhecimento à atuação institucional e ao compromisso com a representação das cooperativas em nível nacional.
Tania afirmou que “uma voz atuante é aquela que escuta, inspira e mobiliza”, ressaltando que o reconhecimento pertence a todos que trabalham diariamente pelo fortalecimento do movimento. “Este prêmio é uma motivação para seguir representando as cooperativas de maneira colaborativa e fortalecendo o cooperativismo como vetor de desenvolvimento social e econômico em todo o Brasil”, completou.
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13/10/2025
Cooperativismo integra agenda climática da Casa do Seguro na COP30
Evento da CNseg destacou parceria do cooperativismo e participação em painéis do evento global
A parceria com o cooperativismo brasileiro foi um dos pontos altos do evento Pré-COP30 – A Casa do Seguro, promovido pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), nesta quarta-feira (8), em Brasília. O encontro lançou oficialmente a participação do setor de seguros na COP30, com a criação de um espaço físico próprio – a Casa do Seguro – que sediará debates e painéis diários durante o evento global sobre clima, em Belém (PA).
Clara Maffia, gerente de Relações Institucionais do Sistema OCB, participou do painel Seguros como instrumento de proteção social. A discussão reuniu Júlia Normande Lins, diretora técnica da Susep; Nicolás Morales, gerente regional para a América Latina e Caribe da Microinsurance Network; e Alexandre Leal, diretor técnico e de estudos da CNseg, que atuou como moderador. O debate abordou como o setor pode contribuir para reduzir a vulnerabilidade socioeconômica diante dos eventos climáticos extremos.
“Foi um evento muito importante, que marcou o lançamento oficial da Casa do Seguro na COP30. O Sistema OCB é parceiro dessa iniciativa e um dos dias de programação em Belém será totalmente dedicado ao cooperativismo, com foco nas cooperativas de seguros”, destacou Clara.
Modelo cooperativo
Durante sua participação, Clara apresentou o potencial do modelo cooperativo para ampliar o acesso à proteção securitária e fortalecer a resiliência de comunidades vulneráveis. Ela respondeu a duas questões centrais: o papel das cooperativas na construção dessa resiliência e os desafios para ampliar o acesso aos seguros inclusivos no Brasil.
Ao tratar do primeiro ponto, a gerente destacou que o diferencial das cooperativas está na forte presença comunitária e territorial, que permite compreender de perto as vulnerabilidades de cada região e oferecer soluções sob medida. “As cooperativas são, por natureza, instrumentos de inclusão. Elas têm uma atuação enraizada nas comunidades, o que as torna essenciais para desenvolver seguros acessíveis e adequados a grupos historicamente excluídos do mercado tradicional”, explicou.
Clara também ressaltou o papel das cooperativas na educação financeira e securitária, no incentivo à criação de fundos mutualistas comunitários e no uso de tecnologia e dados climáticos para estruturar produtos inovadores, como microseguros e seguros paramétricos voltados a agricultores familiares, comunidades ribeirinhas e periferias urbanas.
Na segunda questão, sobre os obstáculos para ampliar a resiliência da população, a gerente apontou que a baixa cultura de proteção securitária, a exclusão financeira e as mudanças climáticas em ritmo acelerado são os principais desafios. Segundo ela, esses entraves exigem uma estratégia conjunta de educação, inovação regulatória e parcerias intersetoriais. “Ampliar o acesso ao seguro no Brasil passa por fortalecer a cultura de prevenção, criar produtos proporcionais à realidade das pessoas e fomentar ecossistemas colaborativos entre cooperativas, seguradoras tradicionais, governos e sociedade civil”, afirmou.
Cenário
O painel também foi espaço para destacar o avanço do cooperativismo de seguros no Brasil. Após a aprovação da Lei Complementar 213/2025, que ampliou a participação das cooperativas no mercado brasileiro, o Sistema OCB instituiu o 8º Ramo do cooperativismo – o de Seguros. Com a nova norma, as cooperativas passam a poder atuar em praticamente todos os ramos de seguros privados, além dos agrícolas, de saúde e de acidentes de trabalho, em que já possuíam autorização.
No cenário internacional, as cooperativas e mútuas de seguros já somam 5 mil instituições em 79 países, que empregam 230 mil pessoas e atendem a 340 milhões de membros, com ativos que ultrapassam R$ 11 trilhões, segundo dados da ICMIF.
O Sistema OCB tem acompanhado de perto o processo de regulamentação conduzido pela Susep, participando de grupos de trabalho sobre seguros e catástrofes. “Estamos satisfeitos de ver que a proposta regulatória brasileira se inspira no modelo cooperativista de crédito, que tem crescido de forma sustentável e competitiva. As cooperativas de seguros terão papel central na construção de soluções inovadoras diante das mudanças climáticas”, completou Clara.
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13/10/2025
Inclusão e diversidade no coop são pauta de workshop em Alagoas
Atividade marcou o lançamento dos comitês estaduais de jovens e mulheres no estado
O cooperativismo alagoano deu um importante passo rumo à construção de um movimento mais plural e representativo. No dia 8 de outubro, em Maceió (AL), o Sistema OCB realizou o workshop Inclusão, Diversidade e Equidade no Cooperativismo – uma liderança transformadora, que reuniu cerca de 40 participantes, entre dirigentes, cooperados(as) e empregados(as) de 16 cooperativas dos ramos Saúde, Trabalho, Crédito, Agro e Transporte, além da equipe do Sescoop/AL.
O encontro marcou também o lançamento oficial, em Alagoas, dos comitês estaduais de jovens (Geração C) e de mulheres (Elas pelo Coop) – iniciativas que integram a estratégia nacional da entidade para fortalecer o protagonismo desses públicos e ampliar sua participação na governança cooperativista.
Conduzido pela consultora Gisele Gomes, o encontro promoveu reflexões sobre o papel das lideranças na construção de cooperativas mais justas e plurais. Por meio de dinâmicas e estudos de caso, foram apresentadas estratégias de governança e ESG que fortalecem a cultura da diversidade e a valorização das pessoas nos ambientes cooperativos.
Durante a abertura, o superintendente do Sescoop/AL, Adalberon Sá Júnior, destacou que a pauta da diversidade está diretamente ligada à essência do movimento. “Promover a inclusão e a diversidade é reafirmar o princípio cooperativista de valorizar as pessoas e o coletivo”, afirmou.
A gerente geral do Sescoop Nacional, Karla Oliveira, ressaltou que o fortalecimento dessas iniciativas é fundamental para o avanço do setor. “Há espaço para fazermos mais e melhor em prol de ambientes mais igualitários e justos”, disse.
Para o presidente da Coofasa, Elanio Santana, o tema precisa estar presente em todos os níveis da gestão cooperativista. “As cooperativas devem ser para todas as pessoas, sem preconceito”, reforçou.
Também representando o Sistema OCB, a analista da Gerência de Desenvolvimento de Cooperativas, Divani Ferreira, destacou o impacto positivo do engajamento das cooperativas alagoanas. “Ver dirigentes e colaboradores comprometidos com a pauta da diversidade mostra que o cooperativismo está preparado para liderar mudanças sociais significativas. Esse é o caminho para um movimento cada vez mais representativo e humano”, afirmou.
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13/10/2025
Tania Zanella reforça protagonismo do coop catarinense
Em evento da ACIC, superintendente ressaltou impacto social e econômico do movimento
O Encontro do Núcleo de Cooperativas da Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC), realizado nesta quarta (8), reuniu lideranças cooperativistas, empresários e representantes de instituições parceiras para debater os desafios e oportunidades do setor, que tem papel essencial na economia regional e nacional. A superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, foi uma das convidadas e apresentou os impactos do cooperativismo no desenvolvimento regional, com dados que mostram como o movimento gera emprego, renda e oportunidades — além de fortalecer a economia local com sustentabilidade e inclusão.
Em sua fala, ela destacou o impacto econômico e social do modelo, com base nos números mais recentes do AnuárioCoop 2025. “O cooperativismo é uma força coletiva que impulsiona o desenvolvimento regional, gera oportunidades e amplia o bem-estar das pessoas. Os dados mostram que somos protagonistas em setores essenciais da economia, mas, acima de tudo, somos uma rede que se apoia e cresce junto”, afirmou.
De acordo com os dados do anuário, o Brasil registrou, em 2024, 4.384 cooperativas, 25,8 milhões de cooperados e 578 mil empregados, que juntos movimentaram R$ 757,9 bilhões em ingressos e distribuíram R$ 51,4 bilhões em sobras. O setor também foi responsável por mais de R$ 41 bilhões em salários e encargos.
Tania ressaltou o papel de destaque de Santa Catarina, especialmente da região Oeste, onde o cooperativismo agropecuário responde por 63,2% do faturamento total do setor no estado e por 70% das exportações catarinenses. No ramo Crédito, as cooperativas têm se expandido com novas agências, inclusão financeira e programas de educação financeira voltados ao empreendedorismo local.
A superintendente também enfatizou os impactos socioeconômicos do cooperativismo nas comunidades. “Onde há uma cooperativa, há mais renda, mais empregos formais e menos vulnerabilidade social. Cada real movimentado por uma cooperativa multiplica o desenvolvimento local, seja por meio da geração de renda, da arrecadação de impostos ou da criação de novas oportunidades”, destacou.
Tania apresentou ainda os pilares estratégicos que norteiam o futuro do cooperativismo brasileiro: inovação, formação de novas lideranças, sucessão, fortalecimento da cultura cooperativista, práticas ESG e comunicação integrada. “O cooperativismo chegou até aqui porque sempre se reinventou. Agora, precisamos seguir investindo em inovação, diversidade e na formação das próximas gerações de líderes, para garantir que o futuro continue sendo cooperativo”, concluiu.
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09/10/2025
Senado celebra 50 anos do ensino superior em cooperativismo no Brasil
Audiência pública reconheceu papel da educação cooperativa para o desenvolvimento
A Comissão de Educação e Cultura (CE) do Senado Federal realizou, nesta quarta-feira (8), audiência pública para celebrar os 50 anos do ensino superior em cooperativismo no Brasil. O debate destacou a importância histórica da criação do primeiro curso de bacharelado na área, oferecido pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), e o papel das instituições de ensino e das cooperativas na formação de profissionais e no desenvolvimento sustentável.
A audiência integrou a programação de encerramento do 8º Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo (EBPC), evento que reúne especialistas, acadêmicos e representantes do movimento cooperativista para discutir os avanços Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado e perspectivas da pesquisa e da inovação no setor. O EBPC reforça o vínculo entre ciência, gestão e política pública. A integração estimula a criação de soluções inovadoras e sustentáveis, amplia a competitividade do setor e contribui para o desenvolvimento econômico e social do país
A comemoração também ocorreu em um momento histórico para o cooperativismo: 2025 foi declarado pela ONU como o Ano Internacional das Cooperativas. Autora do requerimento, a senadora Professora Dorinha Seabra (TO), integrante da Frencoop, ressaltou a relevância do tema e compartilhou sua experiência com o cooperativismo ainda à frente da Secretaria de Educação do Tocantins.
“Na época, o governo do estado tinha a intenção de transformar todas as escolas públicas em escolas cooperativas. A partir dessa proposta, comecei a estudar o tema, visitar experiências existentes e compreender que o modelo cooperativo não nasce de uma decisão governamental — ele nasce da própria sociedade, da vontade das pessoas de se organizarem em torno de um propósito comum”, destacou a parlamentar.
Dorinha lembrou que a proposta buscava dar autonomia às escolas, fortalecendo a gestão e a participação das famílias no processo educativo. “Avançamos bastante, a ponto de permitir que cada escola pudesse realizar pequenas obras, com valores de até 450 mil reais, diretamente geridos pela própria unidade”, afirmou.
Valorização do modelo cooperativo
A senadora reforçou a necessidade de maior valorização do modelo cooperativo no país. “O Brasil ainda precisa avançar muito na compreensão e valorização do cooperativismo. Não é um modelo que se impõe por decreto, mas uma forma de gestão profundamente transformadora — tanto no campo econômico quanto no social e educacional”, acrescentou.
A parlamentar encerrou evidenciando o avanço da curricularização da extensão em universidades do Tocantins, como a Universidade Federal do Tocantins (UFT), e o apoio que destinou à Escola de Extensão. “Essa integração tem trazido resultados muito positivos e contribuído para difundir os valores cooperativistas entre os jovens”, afirmou.
Para o senador Flavio Arns (PR), “o sistema cooperativo do Brasil é referência para outros países. As cooperativas fortalecem a economia local, promovem inclusão social e desenvolvimento sustentável em todas as regiões onde atuam”, afirmou.
Representando o Sistema OCB, Remy Gorga Neto, presidente do Sistema OCB/DF e conselheiro do Sescoop pela região Centro-Oeste, também celebrou o marco histórico. Formado pela UFV, ele salientou que profissionais especializados em cooperativismo são essenciais para instituições públicas e privadas. “Precisamos desmistificar a sociedade orientada pela competição e trabalhar a cooperação como valor central. As universidades, com seus cursos de cooperativismo, têm papel decisivo nesse processo de formação e transformação cultural”, disse.
Importância do ensino cooperativista
Diversos especialistas também participaram do debate e reforçaram a relevância do cooperativismo na formação profissional e cidadã no país:
“A inclusão do cooperativismo nos currículos promove valores de cooperação, solidariedade e responsabilidade social, e preparam cidadãos para uma economia mais justa e solidária. Os cursos superiores e técnicos capacitam profissionais para aplicar práticas de governança, transparência e sustentabilidade nas cooperativas”, declarou Kristiane Mattar Accetti Holanda, analista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
“O cooperativismo tem uma transversalidade muito grande, e é fundamental que suas ações sejam inseridas nos projetos pedagógicos dos cursos de graduação. Formar profissionais com espírito de cooperação é essencial para o desenvolvimento do país”, afirmou Demetrius David da Silva, reitor da UFV.
“Inserir o cooperativismo de forma transversal nos currículos significa preparar nossos estudantes não apenas para o mercado de trabalho, mas também para a vida em comunidade, para o empreendedorismo coletivo e para a cidadania cooperativa,” disse Mariana Ramos Reis Gaete, coordenadora-geral de Planejamento Acadêmico, Pesquisa e Inovação do Ministério da Educação (MEC).
“A elevada demanda pelos nossos cursos mostra que há um enorme interesse pela formação em cooperativismo. Precisamos de políticas públicas e recursos específicos para fortalecer essa oportunidade de ensino e pesquisa que transforma realidades,” destacou Marta Von Ende, diretora do Colégio Politécnico da UFSM.
“O curso de gestão de cooperativas da UFRB nasceu da demanda da sociedade civil, que enxergou na educação uma forma de fortalecer associações, cooperativas e empreendimentos da economia solidária no interior da Bahia,” declarou Eliene Gomes dos Anjos, professora e pesquisadora da UFRB.
"Se o cooperativismo é tão vital para o Brasil, seu ensino deve ser visto como um diferencial estratégico, e não apenas como uma disciplina optativa. A formação em cooperativismo, em todos os níveis, garante a longevidade e a profissionalização do movimento, formando gestores capazes de equilibrar os aspectos econômico e social. Ao incluir esse tema nos currículos, a educação brasileira cumpre um papel fundamental, difundindo valores éticos, promovendo a formação cidadã e incentivando o empreendedorismo coletivo", acrescentou Vilmar Rodrigues Moreira, professor da PUC/PR.
“Nossa faculdade é voltada para o alinhamento entre a academia e a prática, dando ênfase a docentes e instrutores que estão na ponta, dentro das cooperativas. Atuamos na graduação, pós-graduação, extensão e pesquisa, sempre buscando incentivar a inovação e o desenvolvimento das cooperativas, com o objetivo de construir comunidades melhores e fortalecer o movimento cooperativista,” finalizou Paola Richter Londero, professora e pesquisadora da Escola Superior do Cooperativismo (Escoop).
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09/10/2025
Cooperativismo de saúde é exemplo global, afirma presidente Márcio
Na abertura da 54ª Convenção Unimed, presidente destacou inovação, governança e união do setor
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, participou, nesta terça-feira (8), da abertura da 54ª Convenção Nacional Unimed. O evento reuniu lideranças cooperativistas, autoridades do setor da saúde e especialistas para discutir inovação, governança e os caminhos do cooperativismo de saúde no Brasil.
Ao dar as boas-vindas aos participantes, Márcio falou sobre a relevância da convenção como espaço de reflexão coletiva e construção conjunta, além de ressltar o protagonismo do Sistema Unimed como exemplo mundial de sucesso cooperativo. “A Unimed é prova viva de que o cooperativismo é um modelo de negócios centrado em pessoas, capaz de unir eficiência, solidariedade e propósito. Em um mundo que busca novas formas de equilibrar resultado e responsabilidade social, as cooperativas de saúde mostram que é possível crescer cuidando de gente”, afirmou.
Para o presidente, o cooperativismo é a melhor alternativa para a gestão da saúde de forma sustentável e democrática. “O modelo Unimed, presente em nove de cada dez cidades brasileiras e responsável por atender mais de 20,9 milhões de beneficiários, inspira sistemas de saúde em todo o mundo, é referência global. São mais de 340 cooperativas médicas, 118 mil médicos cooperados e um faturamento de R$ 115 bilhões em 2024. Números que demonstram a força da cooperação e o impacto positivo do modelo”, salientou.
Márcio também lembrou a importância da parceria da Unimed com o Sistema OCB em temas estratégicos para o setor, como a Reforma Tributária e a aprovação do novo marco legal que ampliou as possibilidades de atuação das cooperativas no mercado de seguros (Lei Complementar 213/2025). “Temos caminhado juntos em pautas estruturantes, mostrando que o cooperativismo unido fala com mais força. A contribuição da Unimed nesse processo é fundamental para consolidar um ambiente de negócios mais justo e moderno para todo o movimento”, afirmou.
O presidente fez, ainda, referência ao Ano Internacional das Cooperativas, proclamado pela ONU, e destacou que o reconhecimento chegou em um momento simbólico para o setor. “A ONU reconheceu aquilo que o cooperativismo brasileiro pratica todos os dias: somos uma força de desenvolvimento sustentável, inclusão e inovação. É tempo de celebrar, mas também de assumir novos compromissos com as próximas gerações”, pontuou.
Atualmente, de acordo com os dados do AnuárioCoop 2025, o Ramo Saúde reúne 699 cooperativas, que somam 270 mil cooperados e geram 150 mil empregos diretos. Juntas, movimentam R$ 123,7 bilhões em ingressos e estão presentes em mais de 90% do território nacional, atendendo 27 milhões de brasileiros.
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09/10/2025
8º EBPC encerra programação com debate sobre futuro do coop
Com 180 participantes, evento premiou pesquisas que contribuem para o fortalecimento do coop
Chegou ao fim o 8º Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo (EBPC). Promovido pelo Sistema OCB, o evento reuniu 180 participantes, entre pesquisadores, estudantes, dirigentes e profissionais do setor, com a apresentação de 67 artigos científicos, avaliados por uma comissão formada por 50 avaliadores. Ao longo de três dias de programação, o EBPC abordou temas estratégicos para o desenvolvimento sustentável no cooperativismo, com painéis que promoveram reflexões sobre impacto social, crescimento das cooperativas e desafios ambientais.
Para o gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação do Sistema OCB, Guilherme Souza Costa, o evento consolidou o papel do EBPC como um espaço estratégico de reflexão e de conexão entre pesquisa e prática cooperativista. “Cada edição reforça o quanto o conhecimento científico é fundamental para o fortalecimento do cooperativismo. As pesquisas apresentadas ajudam a traduzir desafios reais em soluções que inspiram inovação, sustentabilidade e competitividade para o setor”, destacou.
A organização do evento contou com a colaboração de 11 membros compondo o Comitê Científico, mantendo a parceria do Sistema OCB e de Universidades das 5 regiões do Brasil. Os coordenadores do comitê científico da 8ª edição do EBPC foram o professor da UFV, Mateus de Carvalho Reis Neves, e a professora da UFMG, Valéria Gama Fully Bressan
Painéis
O primeiro painel, Impacto social das cooperativas: qual prosperidade para redução de iniquidades?, reuniu Aline Sousa, representante de catadores de materiais recicláveis; Fábio Luiz Búrigo, professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); Mário Pansera, professor e diretor do Post-Growth Innovation Lab, e Monique Medeiros, professora do Instituto Amazônico de Agriculturas Familiares (UFPA). O debate destacou a atuação das cooperativas como agentes de inclusão social e de fortalecimento da justiça econômica.
Em seguida, o painel Cooperativismo e Meio Ambiente: estratégias para um futuro sustentável, contou com Alair Ferreira de Freitas, professor do departamento de economia rural da UFV; Alex dos Santos Macedo, coordenador de Meio Ambiente do Sistema OCB; e José Rodrigues de Araújo, presidente da Cooperacre. Os convidados abordaram as ações do movimento cooperativista na promoção da conservação ambiental e na regeneração de ecossistemas.
O último painel do encontro, O crescimento das cooperativas e os desafios à manutenção da sua identidade, teve a participação de Davi Rogério de Moura Costa, professor da Universidade de São Paulo (USP); Maurício Ribeiro do Valle, superintendente de finanças da Cooxupé; e Wellington Ferreira, presidente da Sicredi Dexis. A discussão girou em torno do desafio do crescimento das cooperativas e manutenção dos valores cooperativistas.
Premiação
Além dos debates, o EBPC 2025 reconheceu as melhores produções científicas apresentadas. Os artigos vencedores foram:
Eixo temático: Contabilidade, Finanças e Desempenho:
Cooperativas de crédito são mais eficientes que bancos? Evidências para o Brasil.
Yuri Clements Daglia Cali, Loredany Consule Crespo Rodrigues, Marcelo Dias Paes Ferreira,
Mateus Neves e Raquel Pereira Pontes
Eixo temático: Contabilidade, Finanças e Desempenho:
Educação, Inovação e Diversidade: desempenho financeiro e a participação das mulheres no conselho de administração de cooperativas agropecuárias brasileiras sob a ótica institucional.
Por Clea Beatriz Macagnan e Luis Felipe Orsatto.
Eixo temático: Governança e Gestão: Governança transformacional em cooperativas de crédito
Governança transformacional em cooperativas de crédito: Aplicação do Método Multicritério AHP para apoio à tomada de decisão.
Por Mauro Lizot e Neila da Silva.
Eixo temático: Identidade Cooperativa e Direito Cooperativo
identidade ou performance? A aplicação estratégica do 7º princípio cooperativista e seus efeitos sobre lealdade e competitividade
Por Carla Alessandra dos Santos e Tomas Sparano Martins.
Eixo temático: Impactos e Contribuições Econômicas, Sociais e Ambientais
Cooperativas da agricultura familiar na Amazônia brasileira: diagnóstico e perspectivas para a ação pública.
Por Alair Ferreira de Freitas, Almiro Alves Júnior, Graziela Reis do Carmo, Isabela Reno Jorge Moreira, Marcos Vinícius Andrade Gomes.
A programação também incluiu sessões de apresentação de trabalhos e a audiência pública 50 anos do Ensino Superior em Cooperativismo no Brasil, realizada no Senado Federal.
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09/10/2025
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Em fórum da ABDE, foi destacado o papel do setor para um futuro mais inclusivo e sustentável
O Sistema OCB participou, nesta quarta-feira (8), do Fórum Debate da Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE), realizado em Porto Alegre (RS), que reuniu representantes do setor produtivo, do governo, de instituições financeiras e da sociedade civil para discutir caminhos rumo a um modelo de desenvolvimento regional mais sustentável e inclusivo.
Thiago Borba, coordenador do Ramo Crédito do Sistema OCB, mediou o painel O papel do cooperativismo nas políticas públicas e no desenvolvimento regional, que contou com a participação de Ricardo da Silva, diretor executivo da Viacredi Alto Vale, integrante do Sistema Ailos; Márcio Stefanni, diretor da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep); Cledir Magri, presidente da Confederação Cresol; Caio Viana, presidente das cooperativas Cotrijuc e CCGL; e Marcelo Porteiro, superintendente da Área de Desenvolvimento, Inclusão e Governos (ADIG) do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O encontro fez parte do ciclo de debates regionais promovido pela ABDE, que percorre as cinco regiões do país para discutir soluções de financiamento sustentável, com foco em inovação, bioeconomia, transição energética e fortalecimento de cadeias produtivas locais. Em Porto Alegre, o tema ganhou contornos ainda mais simbólicos, diante do cenário de reconstrução do Rio Grande do Sul após os eventos climáticos extremos ocorridos no estado em 2024.
“O cooperativismo de crédito tem uma capilaridade que nenhum outro modelo financeiro possui. Estamos presentes nas comunidades, conhecemos de perto suas realidades e necessidades e, por isso, temos um papel essencial para promover a inclusão produtiva e o desenvolvimento regional sustentável”, destacou Thiago Borba.
Ao longo da discussão, Thiago reforçou que as cooperativas de crédito vêm ampliando o acesso a produtos financeiros sustentáveis, com apoio tanto para pequenos empreendedores quanto cooperativas agroindustriais e negócios inovadores. Ele também defendeu a importância de alinhar políticas públicas e instrumentos de financiamento à agenda climática e aos princípios de transição justa, que garantem oportunidades sem deixar ninguém para trás.
O painel trouxe ainda experiências inspiradoras do Sistema Nacional de Fomento, com exemplos de financiamento verde, inclusão financeira e inovação tecnológica, que podem servir de modelo para outras regiões do país. A proposta central foi destacar como a integração entre cooperativas, governos, bancos de desenvolvimento e universidades pode acelerar a adoção de soluções sustentáveis e gerar resiliência econômica diante das mudanças climáticas.
Segundo a ABDE, o Fórum Debate busca justamente fortalecer a cooperação entre diferentes atores e identificar estratégias conjuntas para o enfrentamento dos desafios regionais. Entre os tópicos debatidos estiveram o papel das cooperativas na descentralização do desenvolvimento, o avanço do crédito inclusivo, a necessidade de modernização regulatória e o estímulo à inovação verde no campo e nas cidades.
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08/10/2025
Cooperativismo se destaca nos Diálogos pelo Clima da Embrapa
Sistema OCB reforça o papel das cooperativas na mitigação e adaptação às mudanças climáticas
A capital paulista reuniu, nesta quarta-feira (8), lideranças da pesquisa, do setor produtivo e do cooperativismo para a edição Mata Atlântica dos Diálogos pelo Clima — iniciativa da Embrapa inserida na Jornada pelo Clima em preparação para a COP30. O encontro, marcado por painéis que percorreram da ciência à inovação, destacou a relevância do cooperativismo como ator estratégico para a mitigação, adaptação e a governança territorial frente às mudanças do clima. O Sistema OCB foi representado por Fabíola Nader Motta, gerente geral da Organização das Cooperativas Brasileiras.
Na abertura, Silvia Massruhá, presidente da Embrapa, enfatizou a importância de articular conhecimento científico com políticas públicas e iniciativas produtivas. Entre as mesas, houve momentos-chave: negociações climáticas com Ana Toni, Diretora Executiva da COP30; perspectivas setoriais que congregaram especialistas em bioinsumos, agricultura familiar, mercado e modelo de produção; e uma rodada dedicada à sociedade, inovação e financiamento climático, com nomes como Carlos Nobre, climatologista, e representantes do setor financeiro e de tecnologia.
Em sua apresentação, Fabíola reafirmou que o cooperativismo tem escala e capilaridade para ser “o pilar dessa transformação” — expressão que sintetiza a estratégia do setor para a COP30. Segundo dados mostrados pela gerente, o movimento brasileiro reúne 4.384 cooperativas, 25,8 milhões de cooperados e receitas que somam R$ 757,9 bilhões, além de gerar 578 mil empregos diretos. Números que, na visão do Sistema OCB, fundamentam a capacidade das cooperativas de oferecer soluções práticas e locais para os desafios climáticos.
“As cooperativas tem esse papel de levar o desenvolvimento lá na ponta. A ONU declarou 2025 como o Ano Internacional das Cooperativas porque acredita que, onde tem cooperativa, tem desenvolvimento também”, destacou.
Ela ressaltou ainda que o plano de ação do cooperativismo para a COP30 vem sendo desenvolvido desde o ano passado, com a implementação gradual de cada um dos eixos definidos pelo setor.
“Nosso plano de ação para a COP30 vem sendo trabalhado desde o ano passado, e nós colocamos em prática cada um desses pontos. Temos que mostrar que temos um papel diferenciado nessa COP30”, afirmou.
Ao enfatizar a força coletiva e a natureza colaborativa do modelo, Fabíola reforçou que o cooperativismo tem condições reais de contribuir para uma transição justa e sustentável.
“A força das cooperativas está na combinação entre tecnologia, governança local e compromisso com a sustentabilidade. Temos presença territorial e capacidade de transformar boas práticas em escala”, disse.
Ela também defendeu maior integração das cooperativas aos planos de implementação das NDCs (Contribuições Nacionalmente Determinadas) e ampliação do acesso a mecanismos de financiamento climático:
“Sem acesso a crédito verde e capacitação, boa prática fica no papel — precisamos de políticas que descentralizem recursos e apoiem a transição justa no campo”, acrescentou.
Fabíola encerrou sua fala com uma mensagem de otimismo e confiança na contribuição do cooperativismo para os compromissos globais de clima: “O modelo cooperativo é, sim, a solução que o mundo precisa. Ele mostra que é possível crescer e incluir ao mesmo tempo, com equilíbrio entre economia, sociedade e meio ambiente”, concluiu.
Os debates também exploraram temas concretos para a Mata Atlântica, como agricultura conservacionista, saúde do solo, uso de bioinsumos, inclusão socioprodutiva e digital de pequenos produtores. Do lado financeiro, representantes discutiram caminhos para ampliar o financiamento climático voltado ao setor rural, enquanto empresas de tecnologia e consultores exibiram soluções para monitoramento, modelagem e combate à desinformação científica.
Além do conteúdo técnico, o Sistema OCB levou ao público a experiência prática do cooperativismo: a organização tem conduzido imersões pré-COP, visitas a cooperativas e campanhas de visibilidade para posicionar o setor como parceiro estratégico na agenda climática. Essas iniciativas incluem formação em mudança climática, inventário de emissões e mercado de créditos de carbono, disponíveis na plataforma de capacitação do setor, a Capacitacoop.
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08/10/2025
Modelo brasileiro inspira cooperativismo de crédito no Equador
Sistema OCB recebeu comitiva em intercâmbio voltado à inovação, governança e digitalização
O Sistema OCB recebeu, entre os dias 29 de setembro e 3 de outubro, a comitiva da Cooperativa Riobamba, uma das maiores instituições de crédito cooperativo do Equador. A visita técnica teve como objetivo conhecer o modelo brasileiro de cooperativismo de crédito e identificar soluções de digitalização, governança e inovação tecnológica aplicáveis à realidade equatoriana.
A delegação, formada por quatro dirigentes da cooperativa, buscou no Brasil referências em tecnologia e estrutura organizacional para fortalecer a instituição. A agenda foi coordenada pelo Sistema OCB e incluiu reuniões com representantes de órgãos reguladores, instituições financeiras cooperativas e entidades de representação do setor.
O intercâmbio ocorreu em um momento estratégico para o cooperativismo de crédito do Equador. Recentemente, o país enfrentou um debate regulatório que chegou a propor a transformação das cooperativas de crédito em bancos — medida posteriormente derrubada pela Justiça.
Experiências
A programação começou em Brasília, com recepção na sede do Sistema OCB. Na quarta-feira (1º), a delegação seguiu para Porto Alegre (RS), onde foi recebida pelo Sistema Ocergs e conheceu experiências regionais de integração e representatividade. Nos dias seguintes, o grupo visitou a Sicredi Pioneira, em Nova Petrópolis, considerada a primeira cooperativa de crédito da América Latina; e a Cresol, em Bento Gonçalves, onde conheceu práticas de governança e inovação tecnológica.
O encerramento da agenda ocorreu no Centro Administrativo Sicredi (CAS), com imersão nas áreas de tecnologia da informação e digitalização de processos. Para a gerente-geral da OCB, Fabíola Nader Motta, o intercâmbio reforçou o papel do cooperativismo como movimento global de aprendizado e colaboração.
“Essa troca de experiências fortalece o cooperativismo em toda a América Latina. Ao compartilhar o modelo brasileiro e conhecer de perto os desafios enfrentados pelas cooperativas do Equador, reafirmamos o papel do Sistema OCB como ponte entre conhecimento, tecnologia e representatividade. É um aprendizado mútuo que reforça nossa convicção de que o cooperativismo se desenvolve por meio da colaboração e da inovação”, destacou.
O presidente da Aliança Cooperativa Internacional para as Américas (ACI Américas), José Alves Neto, que acompanhou parte da programação no Rio Grande do Sul, também ressaltou a importância da integração regional.
“O Brasil é uma referência para o cooperativismo latino-americano, especialmente no setor de crédito. A visita da Cooperativa Riobamba demonstra como o diálogo e a cooperação entre países fortalecem nossas instituições e estimulam a inovação. Quando compartilhamos conhecimento, ampliamos o impacto do cooperativismo em toda a região”, afirmou.
Aprendizados
A Cooperativa Riobamba reúne mais de 160 mil cooperados. Segundo a comitiva, o aprendizado obtido no Brasil será fundamental para orientar o processo de transformação digital e aprimorar a governança do sistema cooperativo equatoriano.
“O movimento cooperativista é global e enfrenta desafios comuns, especialmente no campo da regulação e da transformação digital. Esse tipo de parceria mostra que, quando cooperativas de diferentes países se unem para trocar soluções e boas práticas, constroem um caminho mais sólido e sustentável para o futuro”, concluiu Fabíola.
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08/10/2025
Sistema OCB reforça papel da educação para o futuro cooperativo
Em evento da ACI Américas, entidade destacou iniciativas que fortalecem identidade do movimento
Entre os dias 7 a 10 de outubro, Assunção (Paraguai) recebe o Terceiro Evento Regional Oficial do Ano Internacional das Cooperativas 2025 (AIC 2025), organizado pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI Américas). Com o tema O modelo cooperativo: nutrindo a educação e as gerações futuras, o encontro reúne representantes do movimento cooperativo, autoridades, academia, jovens e organizações internacionais para discutir como a educação pode ser motor de transformação e continuidade do modelo cooperativista.
Durante a abertura, José Alves, presidente das Cooperativas das Américas, destacou a educação como elemento essencial para garantir a vitalidade e a continuidade do cooperativismo. “A educação é a semente que garante a continuidade e a vitalidade do nosso movimento. Por meio dela, transmitimos nossos valores, formamos novas gerações e construímos comunidades mais fortes e resilientes”, afirmou.
A abertura também contou com a presença do Engenheiro Agronômo Ángel Caballero Rotela, presidente da Cooperativa Universitária do Paraguai; do embaixador Jörg Herrera, vice-embaixador da República Federal da Alemanha no Paraguai; e de Luis Ramírez, ministro da Educação do Paraguai.
Débora Ingrisano, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, participou do painel Educação para além da técnica: sentido de pertencimento e participação. Em sua apresentação, ela destacou as soluções educacionais desenvolvidas pela entidade para promover o fortalecimento da identidade cooperativista e a formação de novas lideranças, especialmente de mulheres e jovens. “A educação cooperativa vai muito além de capacitar tecnicamente. Ela é uma ferramenta de pertencimento, que conecta pessoas ao propósito do movimento e as prepara para agir coletivamente, com responsabilidade e visão de futuro”, afirmou.
A participação do Brasil ocorreu em meio a um debate internacional sobre como o cooperativismo pode contribuir para alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) por meio de uma educação mais inclusiva e transformadora. Nesse sentido, Débora detalhou programas que o Sistema OCB vem desenvolvendo para fortalecer a cultura cooperativa no país, como o DNA Cooperativo — imersão formativa que conecta cooperados e colaboradores à história, valores e princípios do movimento — e as trilhas de capacitação da Plataforma CapacitaCoop, que já reúne mais de 150 mil usuários e conteúdos voltados para gestão, negócios, governança e sustentabilidade.
Débora também destacou as iniciativas de inclusão e sucessão que vem sendo implementadas por meio do Programa ESGCoop, com destaque para os Comitês Elas pelo Coop e Geração C, voltados à ampliação da presença de mulheres e jovens na liderança das cooperativas. “Educar para o cooperativismo é formar pessoas para a gestão democrática e para a sustentabilidade. Quando mulheres e jovens participam das decisões e trazem novas perspectivas, fortalecemos o modelo de negócio e garantimos sua perenidade”, declarou.
O evento da ACI Américas contou ainda com a presença de dirigentes de cooperativas, ministros de educação, representantes da Unesco e da Organização Internacional do Trabalho (OIT), além de lideranças da própria Aliança Cooperativa Internacional. As discussões se concentraram em três eixos: identidade e educação cooperativa, políticas públicas para a educação cooperativa e educação para o empreendedorismo cooperativo.
O encontro em Assunção integra o ciclo de eventos regionais do Ano Internacional das Cooperativas 2025, proclamado pela ONU, que busca evidenciar a contribuição do modelo cooperativo para o desenvolvimento sustentável e para a formação de gerações futuras comprometidas com a solidariedade, a responsabilidade social e a equidade. “Quando o mundo compreender que o cooperativismo é, ao mesmo tempo, economicamente viável, ambientalmente correto e socialmente justo, estaremos prontos para afirmar com convicção: o futuro é Coop”, concluiu Débora.
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EnANPAD 2025: conhecimento científico reforça impacto das cooperativas no Brasil
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03/10/2025
EnANPAD 2025: conhecimento científico reforça impacto das cooperativas no Brasil
Maior evento científico de Administração da América Latina discutiu governança e sustentabilidade
O Sistema OCB participou do 49º Encontro da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração (EnANPAD), realizado entre os dias 1º e 3 de outubro, em Aracaju (SE). Considerado o maior evento científico da área de Administração da América Latina e o segundo maior do mundo, o EnANPAD reuniu pesquisadores, gestores e representantes de diferentes setores para debater os rumos da pesquisa aplicada, com destaque para os temas de governança, sustentabilidade e inovação.
O Sistema OCB foi representado pelo analista de Estudos Econômicos Thiago Victorino, que participou ativamente da programação. No primeiro dia, ele atuou como debatedor na sessão de artigos dedicada a ESG, sustentabilidade e governança em cooperativas. O espaço trouxe reflexões sobre como alinhar as práticas do cooperativismo aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), para reforçar o compromisso do movimento com a agenda global.
Na mesma sessão, Thiago apresentou o artigo Forecasting Financial Distress in Brazilian Healthcare Cooperatives: A Regularized Logit Approach. A pesquisa propõe uma metodologia inovadora para prever riscos financeiros em cooperativas de saúde e ampliar as ferramentas de gestão e sustentabilidade econômica no setor.
“Participar do Encontro da ANPAD foi fundamental para reforçar o papel da pesquisa aplicada como um motor de inovação. É a partir disso que nós, no Sistema OCB, conseguimos transformar dados em estratégias que geram impacto concreto para o cooperativismo”, afirmou Thiago.
A programação também contou com o painel Educação e Pesquisa em Gestão de Cooperativas, que reuniu diferentes atores do cooperativismo nacional. Thiago apresentou os resultados do estudo Impactos do cooperativismo de crédito para o desenvolvimento econômico e social no Brasil, realizado pelo Sistema OCB em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE). O levantamento evidencia como as cooperativas de crédito contribuem para dinamizar economias locais, ampliar a inclusão financeira e gerar desenvolvimento sustentável.
O painel também teve a participação de lideranças estaduais e de cooperativas. João Teles, presidente do Sistema OCESE, trouxe um panorama da realidade do trabalho e das cooperativas em Sergipe. Já os presidentes da Cercos, Aroldo Costa Monteiro, e da Certel, Erineo José Hennemann, compartilharam experiências sobre superação de desafios e estratégias de fortalecimento comunitário.
A atividade foi encerrada com uma dinâmica colaborativa, em que os participantes se dividiram em grupos para debater soluções para desafios estratégicos relacionados à governança, impactos socioeconômicos, sustentabilidade ambiental e resiliência comunitária no cooperativismo.
Para o gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação do Sistema OCB, Guilherme Souza Costa, a participação no EnANPAD reafirma o papel da instituição na promoção do conhecimento científico aplicado. “A presença do Sistema OCB no encontro reforça nosso compromisso com a produção e disseminação de conhecimento para o desenvolvimento do cooperativismo brasileiro”, destacou.
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03/10/2025
Cooperativismo de transporte participa de encontro nacional da ANTT
Fiscalização, sustentabilidade e diálogo estiveram no foco da participação do Sistema OCB
O Sistema OCB marcou presença no 1º Encontro Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (TRC), realizado nesta quinta-feira (2), na sede da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), em Brasília. O evento reuniu representantes do governo, de entidades setoriais e de transportadores para discutir temas estratégicos como fiscalização, descarbonização, movimentação de cargas e escassez de motoristas.
O coordenador nacional do Ramo Transporte do Sistema OCB, Evaldo Matos, participou do painel sobre fiscalização, ao lado de dirigentes da ANTT, da Confederação Nacional do Transporte (CNT), da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) e de entidades representativas da logística.
Evaldo destacou que a fiscalização precisa ser compreendida como um instrumento de equilíbrio do setor, e não apenas de penalização. “As cooperativas de transporte atuam em um ambiente altamente competitivo e, muitas vezes, são surpreendidas por interpretações divergentes da legislação. A fiscalização é necessária, mas ela deve vir acompanhada de diálogo, transparência e previsibilidade”, afirmou.
O dirigente relatou que o evento surpreendeu positivamente pela abrangência dos temas. “A ANTT trouxe diversos assuntos importantes, que já vínhamos discutindo em outras esferas, inclusive no cooperativismo, como a escassez de motoristas, a sustentabilidade do transporte e a descarbonização. Também foi apresentado um banco de informações a partir do MDF-e, que vai nos ajudar muito a orientar nossas estratégias de mercado”, destacou.
Entre os pontos levantados no painel, Evaldo chamou atenção para gargalos relacionados à aplicação de multas, como falhas na comunicação de autos de infração, além da cobrança indevida de eixos suspensos em rodovias concessionadas. Também foram apresentadas demandas relacionadas ao vale-pedágio, ao transporte de contêineres e ao reconhecimento da natureza jurídica das cooperativas. “Muitas vezes, os fiscais não compreendem bem o conceito jurídico das cooperativas, o que gera distorções e penalizações indevidas. Estamos organizando um documento com todas as nossas contribuições para entregar à ANTT”, explicou.
Outro destaque foi o reforço da importância de um canal de diálogo permanente com a agência. “Precisamos de uma relação com periodicidade menor, mais ágil e refinada. Isso fará muita diferença para corrigir distorções e aprimorar as normas”, disse Evaldo. Ele também ressaltou a atuação ampla da entidade. “O Sistema OCB não atua apenas em defesa do Ramo Transporte, mas também do Ramo Agro. Buscamos o equilíbrio nessa relação, respeitando os embarcadores e valorizando nossas cooperativas parceiras do agronegócio.”
Durante o encontro, a ANTT reforçou o compromisso de manter esse espaço de diálogo, considerado estratégico pelo Sistema OCB para assegurar maior segurança regulatória às cooperativas de transporte em todo o país.
Ao final, Evaldo avaliou o encontro como um marco positivo para o setor. “Tivemos espaço de fala e de representação. Foi um momento muito importante, com a presença de dirigentes de cooperativas de vários estados, e que certamente fortalecerá a atuação conjunta entre a ANTT e o cooperativismo de transporte”, concluiu.
As cooperativas presentes representaram os estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul.
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02/10/2025
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Reforma tributária, fiscalização da ANTT e negócios internacionais em pauta
Presidentes e dirigentes de cooperativas de transporte do Paraná estiveram reunidos em Foz do Iguaçu, nesta terça-feira (30), para o Fórum de Dirigentes das Cooperativas de Transporte, realizado na sede da Cooperativa Coottrafoz. O encontro teve uma programação intensa, com debates estratégicos sobre desafios regulatórios, perspectivas econômicas e novas oportunidades para o setor.
Representando o Sistema OCB, o analista técnico da Gerência de Relações Institucionais, Tiago Barros, participou das discussões e apresentou o plano estratégico do ramo transporte. Ele também realizou a abertura do evento ao lado de Marcos Antônio Trintinalli, coordenador estadual do ramo, do presidente da Coottrafoz, Vitalino Capeleto, da superintendente da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Gizelle Coelho Neto, e de João Gogola Neto, gerente de Monitoramento e Consultoria do Sistema Ocepar.
Entre os destaques do fórum esteve a apresentação de João Gogola. que detalhou o programa ESG+Coop, que integra práticas de sustentabilidade e inovação à realidade das cooperativas.
Outro momento importante foi a mesa sobre as oportunidades da missão China, que contou com a participação de Marcos Antônio, João Gogola e Tiago Barros. “Foi uma oportunidade de mostrar como a experiência internacional começa a se traduzir em resultados concretos para as cooperativas do Paraná. Há negociações em andamento para importação de insumos, o que pode gerar ganhos de escala e mais competitividade ao setor”, explicou Tiago.
A reforma tributária também esteve em foco, com apresentação conduzida por Devair Antonio Mem, coordenador contábil e tributário do Sescoop/PR. O tema despertou grande interesse entre os dirigentes, pela relevância das mudanças previstas para as cooperativas de transporte.
No período da tarde, a representante da ANTT, Gizelle Neto, apresentou os principais pontos ligados à fiscalização da Lei 13.703/2018 (Política Nacional de Piso Mínimo do Frete), além de desafios práticos enfrentados pelas cooperativas, como a cobrança de eixos suspensos em pedágios e as novas exigências do Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDF-e).
Em seguida, Tiago Barros apresentou o plano de trabalho e a estratégia de crescimento do ramo transporte, e destacou as prioridades estabelecidas para os próximos anos. “Nosso papel é garantir que as demandas levantadas pelas cooperativas estejam refletidas no plano nacional e, ao mesmo tempo, levar para a base as ações estruturadas pelo Sistema OCB. Essa integração é essencial para o fortalecimento do cooperativismo de transporte”, afirmou.
O fórum foi encerrado com a proposta de formação continuada para contadores de cooperativas do ramo transporte, apresentada por João Gogola Neto. A iniciativa apoia a profissionalização da gestão contábil e tributária, apontada como demanda recorrente das cooperativas.
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