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Porter e as cooperativas de crédito
Roberto Rodrigues*
A grande imprensa mostrou recentemente o notável crescimento das cooperativas de crédito nos últimos anos, em comparação com o que cresceram os bancos que operam no Brasil. Elas cresceram 20% desde o ano 2010, contra 11% dos bancos médios e 16% dos grandes bancos. Essas organizações são ligadas a quatro grandes corporações (Sicredi, Sicoob, Unicred e Confesol) e estão dispersas em todo o território nacional, mas, se pudessem ser consideradas como um sistema unitário, sua somatória já equivaleria ao sexto maior banco de varejo, com ativos da ordem de 126 bilhões de reais, e atrás apenas de Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Caixa Econômica, Bradesco e Santander.
Como cooperativas, não buscam lucro, de modo que conseguem atuar com juros menores que os bancos. Atualmente, os juros de crédito pessoal estão por volta de 2,1% ao mês, enquanto os bancos cobram 6,1%, quase 3 vezes mais. Ocupam apenas 3% do mercado financeiro, muito pouco ainda, mas certamente crescerão bastante, embora dentro de um mercado altamente competitivo com um Sistema Financeiro moderníssimo e bem organizado. Como enfrentarão essa "briga"?
Assisti no final de março, na Escola de Negócios de Harvard, em Boston, a uma interessante palestra do "guru" Michael Porter sobre concorrência e competitividade. Os conceitos emitidos por ele parecem óbvios, mas na verdade são extremamente complexos. Começou dizendo que uma empresa não deve tentar "apenas" ser a melhor. Isso acaba criando uma concorrência destrutiva, uma competição de soma zero.
Cada empresa concorrente, nesse modelo, oferece a mesma coisa, e ora uma, ora outra, está na frente, dependendo da inovação técnica ou de gestão que incorporaram. Mas logo essa melhoria é superada pela concorrente, e todo mundo está oferecendo mais do mesmo. O cliente, então, escolhe o produto ou serviço oferecido pelo melhor preço. E não se fideliza. E Porter arrematou: "O sucesso de um não pode depender do fracasso de outro: se você oferece uma coisa e seu concorrente oferece outra, ambos podem ganhar".
Ora, então o que, na realidade, diferencia uma empresa da outra num mercado aberto? A resposta, segundo Porter, é clara: "você não pode querer ser apenas o melhor, tem que ser ÚNICO. Procure se especializar em algo que só você sabe fazer"! Em sua estratégia, uma empresa não deve apenas olhar para o futuro pensando em inventar uma maneira de ser a melhor para ganhar a concorrência.
Deve, isto sim, buscar ser uma empresa única, capaz de entregar valores únicos aos clientes que escolhe atender. Portanto, nunca se deve confundir estratégia com meta ou visão. Crescer e ser a número um do mercado é meta, estratégia é ser diferente. Produtos diferenciados devem agregar valores aos clientes escolhidos para servir.
A essência, diz Porter, está nas escolhas. Ora, as cooperativas de crédito são diferentes por definição: não buscam lucro. Isso já significa que são ÚNICAS? Não necessariamente. Mas devem buscar esse diferencial a mais para alcançar o crescimento que bancos cooperativos de outros países já conseguiram. E a resposta para essa instigante questão está nos princípios e valores da doutrina, especialmente o sétimo princípio criado em 1995 pela ACI, o da preocupação com a comunidade.
* Coordenador do Centro de Agronegócio da FGV, embaixador especial da FAO para o Cooperativismo Brasileiro e presidente do LIDE Agronegócio
(Fonte: AGROANALYSIS – MAI/2016)
São Paulo (13/7/16) – Em 1993, surgiu a Unicred Central SP, um conjunto de instituições financeiras cooperativas com foco em profissionais de saúde. Com o objetivo de desenvolver ainda mais as Cooperativas do estado de São Paulo, em 2016, após 23 anos, a Central SP decide ampliar seus serviços financeiros e une-se ao Sicoob – Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil – para formar uma nova marca que agrega solidez e experiência: Sicoob UniMais.
Com a migração, o Sicoob UniMais contempla 9 Cooperativas no estado de São Paulo, com mais de 50 pontos de atendimento, garantindo sua presença, inclusive, em boa parte das cidades do interior paulista e do litoral, além da Grande São Paulo. Além disso, a nova Central totaliza 39 mil cooperados e 550 colaboradores.
O nome da Central, UniMais, foi escolhido estrategicamente – o prefixo Uni faz menção à história da Central e seu DNA cooperativista, enquanto o sufixo Mais se refere aos benefícios da nova marca que trará mais facilidade nos canais de atendimento, mais oportunidades de crescimento, mais proximidade e mais produtos e serviços.
A nova Central foi apresentada em julho, de forma inédita, no Simpósio das Unimeds do Estado de São Paulo (Suesp), evento que reúne anualmente profissionais estratégicos na área da saúde.
“Durante anos assumimos uma postura transparente perante a nossos cooperados, o que nos trouxe confiança e solidez. Com essa credibilidade alinhada ao novo portfólio de produtos disponível do Sicoob é muito mais fácil de fazer negócios. O sentimento que melhor resume nossa expectativa é satisfação”, comemora o presidente da Central, Armando Fornari.
A filiação faz parte das estratégias do Sicoob de consolidação de sua posição de liderança no Cooperativismo Financeiro Nacional, além de ser baseada no plano de expansão e ganhos de escala. Ao todo, a Confederação Sicoob conta agora com 494 cooperativas, 2.527 pontos de atendimento; R$ 64,5 bilhões de ativos; R$ 35,9 bilhões em Operações de Crédito; R$ 40,8 bilhões em depósitos totais e R$ 14,8 bilhões em patrimônio. (Fonte: Assimp da cooperativa)
Curitiba (12/7/16) – Ampliar a presença do Brasil no mercado mundial de produtos agropecuários. Essa é uma das metas do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi. “Eu estou estabelecendo uma política que pretende fazer o país sair de 7% de participação no mercado internacional do agronegócio para 10%, o que representa uma movimentação de recursos da ordem da US$ 1 trilhão.
Então estamos falando em US$ 300 bilhões em cinco anos, que precisam ser aumentados nas nossas produções. Certamente, nós não vamos ampliar isso dobrando a produção de soja ou de milho. Vamos fazer isso aumentando a produção de aves, suínos, bovinos e carnes processadas, que é o que interessa ao Brasil nesse momento”, afirmou o ministro na sexta-feira (8/7), durante o encontro que participou com lideranças do setor agropecuário paranaense, na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba.
“Eu fiquei feliz em saber que as cooperativas do Paraná planejam dobrar o faturamento nos próximos cinco anos, saindo de R$ 50 bilhões para R$ 100 bilhões. Isso vem bem ao encontro do nosso objetivo no Ministério da Agricultura, que é aumentar a nossa participação no mercado internacional”, acrescentou. O ministro estava acompanhado dos secretários de Política Agrícola, Neri Geller, e de Defesa Sanitária, Luís Rangel.
Na oportunidade, Blairo Maggi recebeu um documento com propostas elaboradas em conjunto pelo Sistema Ocepar, Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Secretaria de Estado da Agricultura e Instituto Emater. A adoção de medidas por parte do governo federal para fortalecer o comércio internacional é uma das sugestões que foram apresentadas ao ministro pelos representantes das entidades.
Foram encaminhadas sugestões em outras nove áreas: Política Agrícola Plurianual; planejamento estratégico para o cooperativismo paranaense; gestão de risco (seguro rural, Proagro e zoneamento agrícola); infraestrutura e logística; Programa Nacional de Conservação de Solos; venda de terras para estrangeiros; crédito rural; apoio à comercialização e defesa e sanidade no agronegócio.
SEGURO RURAL – Sobre o seguro rural, o ministro informou que todas as pendências encontradas até o momento estão sendo solucionadas. “Ao chegar ao ministério, nós nos deparamos com atraso no pagamento das apólices, em torno de R$ 230 milhões, e nesses poucos dias que estamos à frente do Mapa, conseguimos colocar essa situação em dia. Então, hoje nós não temos mais pagamentos atrasados dos prêmios dos seguros e há uma previsão no nosso orçamento de R$ 400 milhões para subvenção do próximo ano. É sobre esse número que vamos fazer todo o planejamento para podermos distribuir esse recurso pelos estados e culturas e para que os agentes financeiros, os bancos e os produtores possam saber o tamanho da subvenção que será feita”, disse.
CONSERVAÇÃO DE SOLOS – O ministro falou que ficou surpreso ao receber a proposta de um programa voltado à conservação de solos. “Apesar de ser paranaense, já não vivo no estado há alguns anos e sempre tive o Paraná como uma referência em microbacias e todo o processo de recuperação de solos. Mas hoje ouvi que isso faz parte do passado e o próprio plantio direto, que todos nós preconizávamos como definitivo, não é mais, e precisamos tomar novas atitudes, com novos programas de conservação de solos. É mais uma vez o Paraná saindo na frente”, destacou.
AVALIAÇÃO POSITIVA – Blairo Maggi informou que todas as propostas serão analisadas e fez uma avaliação positiva do encontro com as lideranças agropecuárias paranaenses. “Foi possível estabelecer uma conversa clara e franca. Eu gosto muito desse debate. Não vim aqui só falar, mas deixar as pessoas perguntar, questionar, tirar suas dúvidas, e acredito que essa é a função de quem está no cargo público”, afirmou.
COOPERATIVISMO – Em sua primeira visita oficial ao Paraná após assumir o cargo, em maio, ele disse que também foi uma oportunidade para conhecer melhor o trabalho realizado pelo cooperativismo paranaense e afirmou que o setor irá contar com o apoio do Mapa. Antes do encontro com as lideranças paranaenses do agronegócio, o ministro esteve reunido com a diretoria da Ocepar. “É um setor extremamente importante, que caminha pelas próprias pernas e vai continuar tendo a atenção do governo. Como dizia o meu pai, o que o cooperativismo tem que esperar do governo é que não atrapalhe e o deixe andar sozinho”, finalizou.
Clique no link abaixo para conhecer o conteúdo do documento:
“Propostas do Paraná às políticas públicas do agronegócio brasileiro”
(Fonte: Assimp Sistema Ocepar)
Curitiba (12/7/16) – O presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, e o reitor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Zaki Akel Sobrinho, assinaram um protocolo de intenções, cujo objetivo é facilitar o desenvolvimento de projetos reacionados ao ensino, pesquisa e extensão entre as entidades. A formalização da parceria na área de formação ocorreu sexta-feira (8/7), na reunião entre o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, e representantes do setor agropecuário paranaense, na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba.
“Vamos abrir um leque de cursos em todas as áreas de atuação da universidade. Temos bem alinhavada uma questão na área de gestão, com o departamento de Administração, na formação de conselheiros das cooperativas, mas estaremos disponíveis para qualquer área de interesse das cooperativas do Estado do Paraná”, afirmou.
“Fico muito feliz que essa assinatura seja testemunhada por um ex-aluno da Federal, o ministro Blairo Maggi, que, assim como o presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, são formados na nossa universidade. Para nós, é um orgulho mostrar que continuamos a ser um grande núcleo de produção de talentos para o nosso país e para o nosso estado”, complementou o reitor da UFPR. (Fonte: Assimp Sistema Ocepar)
Vitória (12/7/16) – Na última terça-feira, 5/7, o Sistema OCB/ES e cooperativas capixabas receberam 30 líderes cooperativistas do Piauí para um intercâmbio. As visitas que tiveram início em Brasília e ainda seguirão para o sul do país, fazem parte do Programa de Desenvolvimento de Líderes Cooperativistas do Piauí (Prodelcoop), que está permitindo aos participantes aperfeiçoamento técnico em gestão e governança por meio de aulas presenciais e essa missão de estudos.
Pela manhã a visita foi realizada no auditório do Sicoob Central e contou com apresentação de cases de sucesso do Sistema OCB/ES, do Sicoob/ES, da Unimed Vitória e da Agrocoop. Os participantes ouviram o presidente e o superintendente do Sistema, Esthério Sebastião Colnago e Carlos André Santos de Oliveira, respectivamente; a superintendente do Sicoob Central ES, Sandra Helena Kwak; a superintendente da Unimed Vitória, Fabiola Grijó; e o presidente da Agrocoop, Wellington Pompermayer.
Já no período da tarde, os representantes das cooperativas piauienses partiram para o interior do estado, onde conheceram a Coopeavi - Cooperativa Agropecuária Centro Serrana e a Cooperação - Cooperativa Educacional Centro-Serrana. Durante a primeira visita foram recebidos com um excelente café da tarde com várias iguarias da região serrana do ES. Tiveram as boas vindas dadas por Argeo João Uliana, diretor Administrativo Comercial, e sobre a história da cooperativa e seu processo de produção, pelo gerente da área de Marketing, Daniel Piazzini.
E como o Piauí tem um Ramo Educacional bem desenvolvido, para finalizarmos as visitas, nada mais providencial que uma visita à uma de nossas cooperativas responsáveis por desenvolver a educação na região onde atuam. Recebidos por uma linda apresentação dos alunos com o presidente da Cooperação, Maurílio Ramos da Cruz, seguiram para uma apresentação da cooperativa ministrada pela diretora Pedagógica, Amanda Swhulz e da Diretora de Marketing, a Sra. Lucianne Caetano, além das crianças que novamente deram um show, apresentando a todos um dos projetos que a cooperativa desenvolve junto à eles. (Ascom OCB/ES)
Porto Alegre (11/7/16) – Na última sexta-feira (8/7), o Sescoop/RS, na condição de mantenedor da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo (Escoop), firmou a assinatura do termo de cooperação técnica com o Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul (CRCRS), que tem como objetivo prover a cooperação entre as entidades na elaboração do projeto pedagógico do curso “MBA em Auditoria e Contabilidades Cooperativa”, ministrado pela Escoop. A assinatura ocorreu no auditório Édio Spier, na sede da instituição de ensino, em Porto Alegre, e contou com a presença do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas; presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, e presidente do CRCRS, Antônio Carlos de Castro Palácios.
A PARCERIA – O convênio entre as entidades vem sendo tratado desde 2012, quando o Sistema Ocergs/RS foi convidado pelo CRCRS a fazer parte de um grupo de estudos da contabilidade no setor cooperativo. Em 2013, foram realizadas reuniões mensais e o primeiro Seminário de Contabilidade do setor cooperativo na sede do Conselho Regional de Contabilidade do RS.
No ano de 2014, foi realizado na Escoop o segundo Seminário de Contabilidade do setor, quando então o presidente do Sistema Ocergs, Vergilio Perius, propôs uma parceria entre as entidades para a realização de um curso de pós-graduação na área de contabilidade. Em 2015, o terceiro Seminário ocorreu em Nova Petrópolis e, nesse ano, também foi estruturada a grade curricular do curso que teve início nessa última sexta-feira (8/7), com carga horária total de 370 horas e previsão de conclusão em maio de 2018.
O termo de cooperação entre as entidades também representa a possibilidade de que os profissionais do setor obtenham pontuação no decorrer das disciplinas concluídas, contemplando o programa de educação continuada. A Escoop é credenciada junto ao CRCRS como uma Instituição Capacitadora, habilitada a promover para os profissionais de contabilidade atividades de Educação Profissional Continuada como cursos, palestras, seminários, convenções e treinamentos internos.
Ao realizar o discurso de abertura, Perius deu as boas-vindas aos presidentes da OCB e CRCRS, e alunos da primeira turma do MBA em Auditoria em Contabilidade Cooperativa, acompanhados pelo professor da disciplina de Comportamento Organizacional e Gestão da Mudança, Fernando Dewes.
Em sua fala, o presidente do Sistema Ocergs destacou a importância da parceria com o Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul. “Essa parceria é para ser selada com muita força, porque o cooperativismo é um trem que segue dois trilhos, o primeiro é o direito e o segundo é a contabilidade. Se esses dois trilhos fundamentam uma organização cooperativa, esse trem nunca vai descarrilhar”.
O dirigente explicou que atividade contábil é fundamental dentro do processo do sistema de controle das cooperativas, junto com a auditoria. “Excelência de controle no processo cooperativo se obtém com uma excelente contabilidade também”.
Na sequência, foi a vez do presidente do CRCRS, Antônio Carlos de Castro Palácios, explanar sobre a assinatura do termo de cooperação técnica com o Sescoop/RS e a Escoop. Palácios afirmou que encarou o projeto como um desafio e que a ideia permite aos profissionais do setor contábil buscarem uma especialização para atuarem dentro sistema cooperativo.
“Eu encarei esse projeto como um desafio, e esse desafio também foi feito também para a nossa comissão de estudos das cooperativas, que nós temos no Conselho, da gente evoluir naquilo que hoje nós conseguimos iniciar, uma formação, uma especialização para aqueles profissionais que atuam em contabilidade e auditoria no setor cooperativo. Não tenho a menor dúvida da importância do setor cooperativo dentro da economia brasileira”, disse Palácios.
Para o presidente do Conselho de Contabilidade do RS, a busca contínua pela especialização e formação continuada possibilita aos profissionais estarem permanentemente atualizados. “Essa instituição de ensino é um patrimônio do cooperativismo nacional. Conseguimos trazer o MBA a vocês que não são, como muito bem disse o presidente Vergilio, alunos, vocês são profissionais que atuam na área, que eu tenho certeza que se tivessem que estar aqui na frente teriam muito a ensinar a qualquer um de nós que estivéssemos aí sentados, pela experiência que vocês têm, pelo conhecimento que vocês têm e, principalmente, pela capacidade de entender a necessidade de se capacitar cada vez mais, de estar permanentemente buscando atualização do mundo em que se tem modificações diárias. A necessidade de estar plenamente atualizado é indispensável”, ressalta Palácios. “Eu tenho absoluta convicção que nós estamos hoje aqui dando um passo gigantesco e inédito nesse tipo de preparação de atualização”.
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, destacou a iniciativa que marca a cooperação técnica entre a unidade estadual gaúcha e o CRCRS. “Quisera eu poder levar essa ideia para todos os estados e que as unidades do Sescoop pudessem estar desenvolvendo esse processo de formação conjunta, aonde a gente possa afinar um pouco mais esse diálogo da profissionalização contábil no cooperativismo. Isso é essencial, é fundamental”.
“Eu acredito que o papel da contabilidade é fundamental na vida do cooperativismo moderno, e as nossas cooperativas precisam ter esse papel, tem que ter foco no negócio, buscar resultados, tem que ter números bons, tem que ter planejamentos bons, mas as cooperativas também precisam explorar esse lado do coração. Não se faz cooperativismo só com a razão, com os números e com os cálculos, precisa disso sim, mas na outra mão nós precisamos ter paixão, nós precisamos acreditar e juntar com a confiança e esperança para as coisas acontecerem, isso vem do coração. Sem coração também não tem cooperativa. Eu aposto nisso e espero que vocês sejam a primeira de diversas outras turmas que poderão vir e que vocês daqui possam, como o cooperativismo gaúcho já tem feito, espalhar sementes dessa ideia de uma boa contabilidade, de um trabalho profissional pelas cooperativas do Brasil afora”, complementou o presidente do Sistema OCB. (Fonte: Assimp Sistema Ocergs)
Reunião objetivou a apresentação das principais demandas do cooperativismo de crédito
Brasília (11/8) – O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, se reuniu hoje com Ilan Goldfajn, novo presidente do Banco Central do Brasil, na capital federal. A audiência faz parte da estratégia do movimento cooperativista de se aproximar dos novos integrantes do primeiro escalão, no intuito de ampliar o diálogo com o governo federal. Sobre a reunião de hoje cedo, o objetivo foi apresentar o cooperativismo de crédito e os principais temas que podem apoiar o seu desenvolvimento.
A reunião também foi acompanhada pelo diretor de Regulação do Banco Central do Brasil, Otávio Ribeiro Damaso, pelo superintendente da OCB, Renato Nobile, e pela gerente geral da Organização, Tânia Zanella.
Segundo Márcio Freitas, o presidente do BCB se mostrou bastante receptivo aos pleitos do setor. Para a liderança cooperativista, a manutenção de uma profícua relação com o Banco Central, regulador das cooperativas de crédito, é fundamental e precisa ser mantida.
“Diversos avanços que SNCC obteve são frutos do trabalho conjunto com o BCB, sempre com o objetivo de oferecer produtos e serviços financeiros adequados às necessidades dos cooperados, pulverizando o acesso ao crédito no país. E é assim que esperamos manter esta relação e, por isso, o Sistema OCB está inteiramente à disposição do novo ministro para ampliarmos, ainda mais, o diálogo e a continuidade das muitas ações desenvolvidas”, argumenta Márcio Freitas.
CONQUISTAS – Dentre os assuntos discutidos na reunião estiveram algumas conquistas, como o acordo de cooperação técnica firmado entre OCB e Banco Central, em 2010, com a intenção de desenvolver, fortalecer e fomentar o cooperativismo de crédito brasileiro, além de possibilitar o intercâmbio de informações e realização de estudos técnicos, envolvendo as duas instituições.
“Este é um acordo extremamente produtivo. Graças a ele foi possível avançar em diversas questões. Dentre elas a Lei Complementar nº 130/09, que instituiu o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo, um grande marco para o segmento, e a criação, em 2013, do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito, o nosso FGCoop, que representou um importante avanço às cooperativas de crédito,” comenta Márcio Freitas.
EDUCAÇÃO – Outro item discutido foi a parceria entre o Banco Central e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), celebrada em 2013, com vistas ao desenvolvimento de um programa de Educação Financeira, voltado aos cooperados. Para isso, foram formadas turmas de orientadores em gestão de finanças pessoais e a ideia é aproveitar a capilaridade do cooperativismo para alcançar o maior número possível de brasileiros.
Os presidentes também debateram sobre o projeto de prospecção de boas práticas do cooperativismo de crédito, auditoria cooperativa, o Congresso Brasileiro do Cooperativismo de Crédito (Concred) e Fórum de Cidadania Financeira.
Campo Grande (11/7) – A capital do Mato Grosso do Sul acaba de ganhar uma nova unidade de atendimento do Sicredi, a Unidade Chácara Cachoeira, que apresenta a nova marca da instituição financeira cooperativa. Dia 7 de julho, foi a abertura oficial da Unidade que se encontra no bairro Chácara Cachoeira. A festa de inauguração foi requintada, com direito a show de fogos pirotécnicos, canhões de luzes e foi prestigiada por autoridades, lideranças do cooperativismo e associados.
O diretor executivo da Sicredi Campo Grande, Fábio Almeida ressaltou a história sólida do Sicredi de mais de 100 anos no mercado e que o sistema entrega essa Unidade aos associados que agora possuem mais uma alternativa financeira na região. “Estamos dando mais um passo na trilha da Sicredi Campo Grande, que faz parte de um sistema de cooperativas de crédito que é referência no Brasil e no mundo. O cooperativismo promove o desenvolvimento sustentável e soluções financeiras ao seu associado, que é o dono do negócio”, enfatizou Antônio Kurose, presidente da cooperativa.
O presidente da Central Sicredi Brasil Central, Celso Figueira, prestigiou a inauguração e destacou o bom momento do sistema Sicredi. “Mesmo em tempos difíceis para nossa economia e política, o Sicredi continua crescendo e investindo. “O diferencial do Sicredi é que não somos uma sociedade de capital, não trabalhamos o lucro pelo lucro e sim pelas pessoas. Somente no 1º semestre o Sicredi cresceu cerca de 20% em todo o Brasil e temos planos de crescer ainda mais”, declarou.
A Unidade Chácara Cachoeira se localiza na Rua Jeribá, 980, bairro Chácara Cachoeira, é ampla e com um design moderno para trazer mais conforto e comodidade aos seus associados. Além de apresentar a nova marca do Sicredi, a arquitetura proposta será referência nacional da marca desenvolvida com o objetivo principal de reposicionar o sistema com foco na presença nacional, com atuação regional e, consequentemente, na categoria de instituições financeiras cooperativas no Brasil. Atualmente, o Sicredi está presente em 11 estados brasileiros.
Para estar cada vez mais próximo e à disposição de seus associados, o Sicredi também conta com uma múltipla rede de canais de conveniência (internet banking, mobile, redes de autoatendimento e agentes credenciados).
SAIBA MAIS – O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa com mais de 3,2 milhões de associados e 1.400 pontos de atendimentos, em 11 estados do País*. Referência internacional pela organização em sistema, com padrão operacional e utilização de marca única, o Sicredi conta com 95 cooperativas de crédito filiadas, distribuídas em cinco Centrais regionais acionistas da Sicredi Participações S.A., uma Confederação, uma Fundação e um Banco Cooperativo, que controla uma Administradora de Bens, uma Corretora de Seguros, uma Administradora de Cartões e uma Administradora de Consórcios. Ao todo são mais 19,3 mil colaboradores, R$ 59,9 bilhões em ativos e patrimônio líquido de R$ 9,6 bilhões.
* Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins, Pará, Rondônia e Goiás.
(Fonte: Assimp da cooperativa)
Salvador (11/7/16) – Buscando compreender as realidades regionais das cooperativas da Bahia, o Sistema OCEB abre as inscrições para o Lidercoop: Encontro Regional de Presidentes, Dirigentes e Líderes do Cooperativismo Baiano. O evento tem como objetivo propiciar a participação dos presentes na execução das estratégias do cooperativismo baiano e integrar o sistema cooperativista para o desenvolvimento regional e sustentável.
Os encontros serão realizados em seis cidades baianas: Luís Eduardo Magalhães (15/7), Salvador (22/7), Irecê (29/7), Vitória da Conquista (5/8), Itabuna (12/8) e Feira de Santana (19/8).
Este ano, o evento terá como tema “Boas práticas de Governança Cooperativa e capitalização como pilares da sustentabilidade das cooperativas”, objetivando debater como as lideranças cooperativistas estão gerindo seus negócios, além de discutir como a adoção das boas práticas de governança e capitalização são fundamentais para o sucesso e a perenidade das cooperativas, seja qual for seu ramo de atuação e tamanho da cooperativa, principalmente no que se refere a segurança e ao retorno aos cooperados.
De acordo com o presidente do Sistema Oceb, Cergio Tecchio, a novidade este ano é a ampliação da participação das lideranças cooperativistas pois, além dos presidentes, poderão participar os dirigentes, líderes, gestores e conselheiros, que também estão sendo incentivados a contribuírem com o encontro. “O Lidercoop é uma das principais ferramentas para o planejamento de estratégias e ações do Sistema OCEB dirigidas para o crescimento e desenvolvimento das cooperativas baianas. A expectativa é de proporcionar uma interação entre os participantes e compartilhar experiência dentro do tema abordado”, afirma Tecchio.
Confira abaixo a programação do evento:
8h – Recepção dos participantes.
9h – Abertura – Cergio Tecchio, Presidente da OCEB.
9h15 – Apresentação e debates com o tema: Boas práticas de Governança e Gestão nas cooperativas – Ranúsio Cunha, diretor geral do Sicoob Coopere.
10h30 – Apresentação e debates com o tema: Formação patrimonial e capitalização como sustentabilidade da cooperativa – Cergio Tecchio.
12h – Apresentação dos trabalhos do Sistema Cooperativo na Bahia após os encontros de 2015, e apresentação de proposta de melhorias do cooperativismo na região e no estado para os próximos anos – Cergio Tecchio.
13h30 – Avalição e enceramento.
14h – Almoço.
PARTICIPE – As inscrições serão encerradas cinco dias antes da data de realização de cada encontro ou com o preenchimento das vagas disponibilizadas. Veja o número de disponibilidade em cada evento:
- Luís Eduardo Magalhães (30 vagas)
- Salvador (70 vagas)
- Irecê (50 vagas)
- Vitória da Conquista (50 vagas)
- Itabuna (40 vagas)
- Feira de Santana (60 vagas)
(Fonte: Ascom Sistema OCEB)
Belo Horizonte (11/7/16) – O conceito de bem-estar e felicidade vem sendo, cada vez mais, incorporado ao ambiente de trabalho e ao universo corporativo em função de seus benefícios, não só para o funcionário como também para a empresa. Para debater sobre o assunto, a Cooperativa Cultura, incentivadora do evento, em parceria com outras instituições e com o apoio Institucional do Sistema Ocemg, promoverá o Seminário Felicidade e Bem-Estar.
O evento será realizado amanhã, na Casa do Cooperativismo Mineiro, e reunirá pesquisadores, executivos, gestores, equipes ligadas às disciplinas de gestão de pessoas, sustentabilidade, responsabilidade social, saúde e segurança, qualidade de vida e bem-estar nas empresas, entidades de classe, profissionais liberais, consultores e acadêmicos, e interessados em ampliar conhecimentos na área. Na oportunidade, os palestrantes vão demonstrar como o bem-estar pode engajar as equipes na busca de resultados e discutir sobre as novas práticas de gestão que priorizam as relações em todos os espaços.
Benedito Nunes, especialista em gestão do terceiro setor; e Sigmar Malvezzi, professor da Função Dom Cabral (FDC), são alguns dos nomes confirmados na programação. Na pauta de atividades estão debates sobre "Felicidade no campo pessoal a felicidade nas dimensões humanas", "A felicidade e saúde nas organizações" e "vivências e experiências". Além disso, o evento será uma excelente oportunidade para que os participantes troquem conhecimentos e aprimorem as técnicas já utilizadas.
A inscrição é gratuita e já está disponível na loja virtual da Cooperativa Cultura. As vagas são limitadas e serão encerradas assim que atingir o número máximo de participantes. Para mais informações, acesse o hotsite do Seminário. (Fonte: Assimp Sistema Ocemg)
Curitiba (6/7/16) – O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, estará reunido com lideranças do setor agropecuário paranaense, sexta-feira (8/7), na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba. Será a primeira visita do ministro ao Paraná desde que ele assumiu o cargo, em maio. O governador Beto Richa e o secretário estadual da Agricultura, Norberto Ortigara, também participam do encontro, programado para iniciar às 14h.
Em pauta, estarão as políticas públicas de apoio à agricultura brasileira. Na oportunidade, serão entregues ao ministro as propostas dos paranaenses relacionadas a várias questões, como seguro rural, taxas de juros de longo prazo, sanidade, comércio internacional, entre outros itens. O evento é realizado por meio de parceria entre o Sistema Ocepar, Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Instituto Emater e Universidade Federal do Paraná (UFPR). São esperados 150 participantes na reunião. (Fonte: Assimp Sistema Ocepar)
Porto Alegre (5/7/16) – A contribuição das cooperativas ao desenvolvimento social e econômico barriga-verde é imenso e será festejado no Dia Internacional do Cooperativismo comemorado no primeiro sábado do mês de julho (neste ano, 2 de julho). O cooperativismo catarinense – estruturado no campo e na cidade – continua em ascensão e cresceu 12,96% no ano passado, de acordo com a Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc).
A expressão do setor é reconhecida nacionalmente: as 260 cooperativas catarinenses reúnem 1,908 milhão de famílias associadas e mantêm 56.311 empregos diretos, faturam mais de R$ 27 bilhões de reais por ano e representam 11% do PIB catarinense.
As avaliações e projeções foram apresentadas pelo presidente da OCESC Luiz Vicente Suzin. O dirigente observou que, no último ano, o setor voltou a investir na base produtiva, na diversificação de produtos e serviços e na qualificação de colaboradores, dirigentes e associados.
A receita operacional bruta atingiu 27 bilhões de reais, com incremento de 12,96%. Foi o sétimo ano consecutivo de crescimento, após a crise financeira internacional de 2008/2009 que atingiu todos os continentes. Para 2016, a previsão é uma taxa de crescimento de 6%.
O quadro social teve uma expansão de 8,7%, alcançando 1 milhão 908,4 mil pessoas. Consideradas as famílias cooperadas, isso significa que metade da população estadual está vinculada ao cooperativismo. Também cresceu em 6,8% a participação da mulher no quadro social das cooperativas de SC. Atualmente, 36,65% dos associados são do sexo feminino, índice que representa 699 mil pessoas.
O quadro geral do desempenho das cooperativas revela que, em 2015, o número total de empregados aumentou 8%, passando a 56.311 colaboradores. Em 2015, as cooperativas catarinenses recolheram R$ 1,6 bilhão em tributos, sendo R$ 1,122 bilhão de geração de impostos sobre a receita bruta (crescimento de 13,4%) e R$ 510,2 milhões de geração de contribuições sobre a folha de pagamento de salários (aumento de 7,6%).
As cooperativas dos ramos agropecuário, saúde, crédito, consumo, infraestrutura e transporte registraram o movimento econômico mais expressivo.
As 51 cooperativas agropecuárias representam 64% do movimento econômico de todo o sistema cooperativista catarinense. No conjunto, essas cooperativas mantêm um quadro social de 69.518 cooperados e um quadro funcional de 38.076 empregados. O faturamento anual do ramo agropecuário totalizou R$ 17 bilhões R$ 276,4 milhões. O Ramo de Saúde, com 30 cooperativas e 11.684 associados, faturou R$ 3 bilhões R$ 10 milhões.
O Ramo de Transporte, formado por 32 cooperativas teve R$ 1,1 bilhão de movimento, beneficiando 22.684 cooperados. No Ramo de Infraestrutura atuam 33 cooperativas de eletrificação rural com 297.512 associados. Em 2015, essas cooperativas faturaram R$ 671,8 milhões. As 14 sociedades cooperativas que atuam no ramo de consumo com 280.189 associados, faturaram R$ 1,1 bilhão no ano passado.
Os ramos de trabalho, produção, habitacional, mineral, especial e educacional, mesmo com menor expressão econômica, são instrumentos para a promoção de renda às pessoas físicas, que organizadas na forma de cooperativas prestam serviços especializados aos mais diversos segmentos da sociedade. São 37 cooperativas formadas por 8.947 cooperados que, em 2015, geraram R$ 40 milhões em receitas.
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/SC), vinculado a Ocesc, investiu, em 2015, R$ 15 milhões para ações de formação profissional, promoção social e outras atividades, num total de 1.471 eventos, que atenderam 121.607 pessoas – entre associados, empregados e dirigentes de cooperativas.
Os principais programas mantidos pelo Sescoop/SC são formação e capacitação profissional, promoção social, monitoramento e desenvolvimento de cooperativas, ações centralizadas, ações delegadas, auxílio educação, programa Cooperjovem, programa jovens lideranças cooperativistas (JovemCoop), mulheres cooperativistas, jovem aprendiz, auxílio-educação, programa de desenvolvimento da gestão de cooperativas (PDGC), formação para conselheiros administrativos e fiscais para cooperativas de crédito (Formacred), monitoramento e auditoria em pequenas cooperativas. (Fonte: Assimp Sistema Ocesc)
Belo Horizonte (5/7/16) – O Great Place to Work premiou, na noite da última semana, em São Paulo, as melhores empresas de saúde para se trabalhar no Brasil. Segunda colocada no ranking, no segmento Planos de Saúde, a Unimed Federação Minas, organização que representa política e institucionalmente o Sistema Unimed no Estado, foi representada pela superintendente de Desenvolvimento e Relacionamento, Sheyla Bertholasce Leite, e pela gestora de Recursos Humanos, Daniela Volponi.
A instituição já havia se destacado no prêmio em anos anteriores. Em 2014 ocupou a 4ª posição do ranking e em 2013 ficou na 6ª colocação. Para o presidente da Unimed Federação Minas, Marcelo Mergh Monteiro, o prêmio é um reflexo da excelência em gestão de pessoas. “Temos uma preocupação constante com o bem-estar e o desenvolvimento de nossa equipe. Esse reconhecimento é um incentivo para que sigamos fortalecendo ações de integração”, comenta.
Great Place to Work
Com mais de 25 anos de tradição, o Great Place to Work (GPTW) é a referência internacional na análise e avaliação de ambientes de trabalho realizada por meio de pesquisas de clima organizacional entre funcionários e da análise das práticas e políticas de gestão de pessoas das empresas. Além da premiação nacional, são realizadas cerimônias regionais para reconhecer as melhores empresas para se trabalhar nos estados. O GPTW tem atuação em 53 países – compreendendo 6,2 mil empresas e 12 milhões de funcionários impactados.
Foram convidados representantes de ministérios, do Banco Central, Banco do Brasil, Caixa, além de cooperativas e unidades estaduais
Brasília (4/7/16) – Começou hoje, em Brasília, a primeira etapa do projeto Conhecer para Cooperar, com foco no setor agropecuário. O evento está sendo realizado pelo Sistema OCB, com a intenção de promover uma imersão de representantes de entidades convidadas no universo cooperativista, visando ampliar a compreensão dos formuladores de política públicas quanto à realidade do cooperativismo agropecuário. O evento ocorre até quinta-feira, dia 7/7.
Além de representantes de cooperativas agropecuárias, de crédito e de unidades estaduais, a capacitação também conta com a participação do Banco Central, dos ministérios da Agricultura e da Fazenda, da Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil, do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e da Federação das Cooperativas Agropecuárias (Fecoagro).
Para o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, o projeto Conhecer para Cooperar é uma excelente oportunidade de o cooperativismo mostrar sua capacidade contributiva para a economia nacional. “Este evento possibilita a troca de boas práticas e uma rodada importante de informações entre os agentes públicos e financeiros com as cooperativas agropecuárias. É fundamental promovermos a ampliação do nosso diálogo com esses agentes, pois, muitas vezes, a política pública não é a mais adequada ao setor, por falta de conhecimento técnico. E é com este objetivo, o de evitar que isso ocorra, que o Sistema OCB, realiza este evento”, comenta Renato Nobile.
O diretor executivo da cooperativa Frimesa, Elias Zydek, acredita que eventos como este contribuem com o desenvolvimento das cooperativas. “O cooperativismo tem assumido, ao longo do tempo, uma posição de grande responsabilidade socioeconômica do país. Então, é fundamental que, para isso, ela esteja sempre atenta à necessidade de atualização em todas as esferas, para darmos respostas ao nosso cooperado”, avalia a liderança.
ROTEIROS – A imersão possui um roteiro teórico, dividido em cinco módulos e composto de aulas expositivas, atividades interativas, dinâmicas em grupo, explorando conceitos, casos e exemplos concretos de cooperativas agropecuárias no Brasil. O objetivo é inserir os participantes no universo cooperativista, apresentando como está organizado o Sistema Cooperativista Brasileiro, o modelo e a gestão do negócio cooperativo, além do processo de governança cooperativa, em contraposição à governança corporativa.
Possui ainda um roteiro prático, dividido em três módulos, além das aulas presenciais, com a intenção de mostrar, na prática a realidade das cooperativas agropecuárias. Para isso, serão analisadas diversas cadeias produtivas, em 14 cooperativas, localizadas em seis estados diferentes.
Brasília (4/7/16) – Prestar contas das atividades realizadas pelo Sistema OCB com o objetivo de desenvolver o cooperativismo brasileiro, aproximando as cooperativas do dia-a-dia da OCB, do Sescoop e da CNCoop. Este é o principal objetivo do programa Portas Abertas, que recebeu hoje representantes de cooperativas e da organização estadual do Piauí. As lideranças cooperativistas são oriundas de cinco ramos: Especial, Crédito, Saúde, Agropecuário e Educacional.
O grupo com 35 pessoas foi recebido pelo superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, e pela gerente geral do Sescoop, Karla Oliveira. Nobile explicou que o programa Portas Abertas é um canal de aproximação de lideranças cooperativistas de todo o país com a realidade do trabalho sistêmico desenvolvido pelas três entidades nacionais de defesa do cooperativismo em Brasília (DF).
Os cooperativistas assistiram à uma palestra institucional sobre o cooperativismo no mundo, no Brasil e, também, sobre a atuação política, sindical e de desenvolvimento do setor. O grupo também participou de uma visita ao Congresso Nacional e teve um curso rápido sobre educação financeira, com representantes do Banco Central do Brasil.
Chapecó (4/7/16) – Um clima alegre, descontraído e motivador tomou conta da Praça Coronel Bertaso, em Chapecó, oeste catarinense, nesse sábado (2), Dia Internacional do Cooperativismo. A expressividade da cooperação ficou em evidência com a integração do trabalho voluntário, cultura, promoção da saúde, preservação do meio ambiente, lazer, projetos da área de sustentabilidade, entre outros. Esse foi um dos eventos promovidos em comemoração à data, em território barriga verde. O evento reuniu cerca de duas mil pessoas entre autoridades, lideranças, voluntários e comunidade.
No plano estadual, as ações foram um sucesso de público e resultados. O presidente da Ocesc, Luiz Vicente Suzin, realçou que o Dia C teve um significado especial, pois, o cooperativismo catarinense é considerado exemplo nacional de desenvolvimento. “Tivemos atividades em 35 municípios e atingimos as expectativas de reunir cerca de 13 mil voluntários que beneficiaram mais de 125 mil pessoas”.
A iniciativa integrou as ações do Dia C, organizada pelas cooperativas com apoio do Sistema OCB e da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc). O superintendente da OCB, Renato Nobile, conheceu as atividades, conversou com lideranças do segmento e conferiu de perto os trabalhos desenvolvidos na região oeste.
Destacou a importância do Dia C para a potencialização das ações no sentido de estimular a prática do voluntariado que, na visão dele, vem sendo desenvolvida com iniciativas maravilhosas nas cooperativas. “É muito orgulho contarmos com a cobertura da imprensa que está divulgando as ações no sentido de levar à grande sociedade urbana a prática de cooperação, que é forte no sul do país. Mas o foco principal é o estímulo a essa intercooperação que acontece entre as próprias cooperativas e as entidades”.
Nobile destacou, ainda, que cooperativismo catarinense é fantástico. “A Aurora é um exemplo de sucesso não somente em cooperativismo, mas de prática comercial, que é sucesso absoluto no país e no mundo. Participar dessa celebração é motivo de muita alegria, emoção, orgulho”, destacou, ao enfatizar que as cooperativas são unidas graças às grandes lideranças.
Utilizou como referência o pioneiro Aury Luiz Bodanese, mencionando que o líder deixou um legado exemplar dessa prática. “Hoje, os dirigentes da Aurora, das cooperativas coligadas, assim como as co-irmãs como o sistema de saúde, representado pela Unimed, as de crédito, entre outras, desenvolvem um trabalho fundamental para o desenvolvimento do cooperativismo e o fortalecimento da cooperação. Essa, realmente, é uma prática aplicada que, mais uma vez, cumpre plenamente o sétimo princípio do cooperativismo que é o interesse pela comunidade”.
O vice-presidente da Cooperativa Central Aurora Alimentos, Neivor Canton, enfatizou que as cooperativas precisam provar que são organizações diferenciadas porque adotaram princípios e precisam ser fiéis a eles. “Ser diferente nessa temporada significa abrir as portas para a comunidade, sentir a comunidade e viver a comunidade. No momento em que o sistema cooperativo no, Dia C, vai para a rua, ele demonstra maturidade e convicção daquilo que quer”.
Na visão de Canton, é importante quando a sociedade está relativamente sensibilizada e admira o trabalho da cooperação e do cooperativismo. Nós, queremos que, além de sermos admirados, possamos ter sempre mais adesões e que o gesto da cooperação aconteça, não só internamente no meio cooperativo, mas que seja praticado por todos que vivem a comunidade, dependem dela em sua atividade econômica e, que possam retribuir de alguma forma.
Para o presidente da Aurora, Mário Lanznaster, o Dia Internacional do Cooperativismo é fundamental para demonstrar a força do sistema de todos os segmentos ou ramos, que estão crescendo e se envolvendo bem com a sociedade. “Temos cooperativas agropecuárias, de crédito, de saúde e outras que estão engajadas com a comunidade e demonstrando união para solucionar problemas e para engajar as pessoas na busca por um objetivo comum. No oeste, isso tem ocorrido muito bem com a Cooperalfa, a Aurora, a Unimed. Enfim, é um bom exemplo que o oeste catarinense está dando”.
A coordenadora de marketing e relacionamento da Unimed Chapecó, Marlise Iloira Gurtler, complementou que a intercooperação com as demais cooperativas de todos os ramos fortalece cada vez mais o objetivo principal que é somar esforços para conquistar um bem comum da comunidade, dos cooperados, dos beneficiários. “O objetivo principal do Dia Internacional do Cooperativismo serve para reforçar e melhorar as ações que desenvolvemos o ano todo”.
A gerente de comunicação social da Aurora e presidente da Fundação Aury Luiz Bodanese, Isabel Cristina Machado, comemorou os resultados obtidos. “A comunidade aderiu à ideia, a iniciativa foi muito prestigiada e atingimos os objetivos que esperávamos, ou seja, proporcionar um momento de união e confraternização entre as pessoas. Cooperar está em nós. Precisamos adotar essa prática no dia a dia, contribuindo com pequenas ações para a construção de um mundo melhor”, finalizou.
Nilacir Acosta, de Chapecó, levou a filha para a apresentação de dança do grupo Vozes do Corpo, durante o Dia C, na Praça Coronel Bertaso e conferiu as atrações. A dona de casa tem problema de hipertensão e aproveitou o espaço de orientação e prevenção em saúde da Unimed Chapecó para conferir a pressão arterial. "Essas ações são excelentes e deveriam ser promovidas com mais frequência porque demonstram o quanto um trabalho feito em conjunto pode dar certo", considerou Nilacir.
A analista social da Fundação Aury Luiz Bodanese e coordenadora do programa “Amigo Energia”, Debora Peres Mendes, atua na Aurora há dois anos e meio, mas antes mesmo de ser contratada na empresa, já fazia parte da equipe de voluntários. “Ser voluntário, além de fazer o bem ao próximo, é fazer o bem para si mesma. Tudo que desempenhamos de positivo para o próximo, um dia voltará para nós e as ações que a Aurora e a Fundação desenvolvem, além de oportunizar ao colaborador ajudar outras pessoas, a comunidade também é beneficiada. O Dia C, é dia de cooperar e o evento mostrou isso. As pessoas participaram, os voluntários estão felizes em poder ajudar o próximo e pretendo ser eternamente uma voluntária”.
A Aurora conta atualmente com 2.000 voluntários em todas as unidades. “É um desafio diário na busca de algo novo, pois trabalhar voluntariamente aperfeiçoa o conhecimento, desenvolve habilidades de comunicação e novas amizades”.
As ações foram promovidas pela Cooperativa Central Aurora Alimentos, com o apoio da Fundação Aury Luiz Bodanese e em parceria com a Apae, Polícia Militar Ambiental, Unoesc Chapecó, Associação Chapecoense de Futebol, Unopar, Verde Vida, Fórum de Resíduos Sólidos de Chapecó, Sebrae/SC, ACIC Chapecó, Unimed Chapecó, UCEFF, Sicoob Maxicrédito, Sicredi, Unochapecó, Folle, Sem Fronteiras Consultoria Junior, Associação Coral de Chapecó e Reciclagem de Eletrônicos Chapecó (REC). (Fonte: Assimp Sistema Ocesc)
Cuiabá (4/7/16) – O dia 2 de julho em Mato Grosso foi recheado de cidadania e muitas ações de responsabilidade social. A solidariedade de centenas de voluntários de 19 cooperativas fez a diferença para inúmeras pessoas que participaram das 64 ações simultâneas. Foram atividade de educação, cultura, esporte, lazer, integração e responsabilidade social. Mas as atividades de voluntariado do Programa Dia C ocorrem durante o ano inteiro e este ano de 2016, são 54 cooperativas de Mato Grosso estão inscritas para realizarem 114 ações, em 93 pontos de atendimentos. Estão envolvidos mais de 4 mil voluntários que irão beneficiar quase 40 mil pessoas.
O presidente do Sistema OCB/MT, Onofre Cezário de Souza Filho, disse que faltava ao cooperativismo chegar às comunidades de maneira mais efetiva “e está acontecendo através das nossas 54 cooperativas que participam este ano do Dia C, e isso representa um terço das cooperativas mato-grossenses envolvidas nesse Programa de voluntariado”. O presidente pondera que “não existe nada mais salutar do que cumprir o nosso sétimo princípio, que é a preocupação com a comunidade onde as cooperativas estão inseridas”.
No dia 02 de julho, representantes do cooperativismo mato-grossense e nacional participaram de algumas atividades realizadas pelos voluntários das cooperativas. Uma delas foi a ação da Cooperativa de Pescadores e Aquicultores do Mato Grosso - COOPEAMAT, localizada na cidade de Várzea Grande, formada por 21 pescadores e 16 piscicultores. Eles colocaram em prática um projeto de preservação ambiental com o replantio e conservação de árvores nativas, além do recolhimento de lixo junto à comunidade ribeirinha de Bonsucesso.
O presidente da COOPEAMAT, Claudionor Angeli, disse que “o Dia C na nossa cooperativa não é um dia só, mas o ano inteiro, pois recolhemos o lixo do rio, fazemos replantio e conservação de árvores nativas de forma continua. Tiramos tonelada de lixo do Rio Cuiabá, como fogão, colchão, e isso faz parte da responsabilidade social e ambiental da cooperativa”.
Outra ação acompanhada foi de intercooperação. A cooperativa agropecuária COABRA e a cooperativa de crédito Sicredi Ouro Verde, proporcionaram um dia especial às mulheres assistidas pelo projeto MT MAMMA, destinado a pacientes que passam por tratamento de câncer. Profissionais voluntários maquiaram e fotografaram 45 mulheres, que posteriormente receberão suas fotos, além de um farto café da manhã.
Cleidson Lima Ferreira, gerente administrativo da Sicredi Ouro Verde, disse que “não basta apenas fazer parte de uma cooperativa, nós precisamos nos doar e acredito que o sentimento de cooperativismo é o estar junto com ao próximo. Precisamos valorizar o Dia C e amar ao próximo como a si mesmo”. Ele ressalta que “saímos dessa ação bem mais carregado de energia positiva do que chegamos e tenho certeza que o Dia C veio para transformar, não só quem recebe, mas principalmente quem doa”.
Para o Diretor da Coabra, Hélvio Fiedler, essa ação junto ao MT Mamma na Coabra “já se tornou contínua e está sendo ampliada através da intercooperação com a cooperativa de crédito Sicredi Outro Verde, e é um trabalho muito forte”. Ele revelou que “a intercooperação está se ampliando ainda mais, pois já estamos conversando com mais parceiros para conseguir uma sede melhor para as assistidas, que necessitam um lugar mais adequado”.
A Analista de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB/Sescoop, Guilianna Fardini, veio a Cuiabá participar do Dia C mato-grossense. Ela disse que “os projetos realizados em Mato Grosso foram significativos, com muito impacto social”. Acrescentou dizendo que “no dia 2 de julho em todo Brasil mais de mil cooperativas realizam projetos semelhantes, beneficiando mais de 2 milhões de pessoas e Mato Grosso está muito bem representando nesse Dia C, onde cada vez mais as pessoas estão criando consciência do impacto que tem as ações de voluntariado e de responsabilidade social promovidos pelas cooperativas”. (Fonte: Assimp Sistema OCB/MT)
Márcio Lopes de Freitas
Presidente do Sistema OCB e membro do Conselho Curador
da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ)
Sem sombra de dúvida, o cooperativismo deu certo no Brasil. São cerca de 50 milhões de brasileiros ligados ao movimento cooperativista que, no dia 2 de julho, mostram sua força e realizam o Dia C – Dia de Cooperar com milhares de ações voluntárias ocorrendo simultaneamente por todo o país, celebrando ainda o Dia Internacional do Cooperativismo. E apesar do momento político e econômico delicado, estamos fazendo nosso dever de casa e pensando no futuro. Tivemos inúmeras conquistas, mas, sem dúvida, é hora de unirmos forças para a retomada de crescimento do país e essa data abre um excelente canal para ampliarmos os debates e avançarmos ainda mais.
Em outras crises econômicas, como em 2008, por exemplo, o cooperativismo fez uso dos seus diferenciais de participação democrática, independência e autonomia e mostrou realmente ser capaz de mitigar os efeitos de uma situação econômica ruim, posicionando-se como um segmento robusto e visionário.
Tanto é que dados do Ministério do Desenvolvimento da Indústria e Comércio Exterior (MDIC) apontam o potencial econômico das cooperativas brasileiras. Ao analisar o compilado das exportações e importações em 2015, podemos notar o crescimento de 1,3% no valor total exportado por elas, alcançando a cifra de US$ 5,3 bilhões. Com isso, atingimos 148 mercados internacionais no período.
E é para isso que o cooperativismo trabalha: para injetar resultados financeiros na economia e ânimo nas pessoas e instituições. O Sistema OCB composto por três entidades (OCB – Organização das Cooperativas Brasileiras, SESCOOP – Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo e CNCOOP – Confederação Nacional das Cooperativas) tem atuado em parceria com o governo federal e organizações internacionais visando à promoção dos produtos e serviços cooperativos em fóruns mundiais, como por exemplo, o BRICS, a fim de viabilizar novos negócios tanto para as cooperativas quanto para o país.
Além de comemorar as conquistas, o movimento cooperativista brasileiro sabe muito bem o que pretende para um horizonte de médio e longo prazo. No ano passado, demos início a implementação de um planejamento sistêmico estratégico para o período 2015-2020, com uma visão de futuro para todo o setor: “até 2025, o cooperativismo brasileiro será reconhecido pela sociedade por sua competitividade, integridade e capacidade de gerar felicidade aos seus cooperados”.
E para alcançarmos essa meta, é necessário superar os principais desafios elencados nesse planejamento estratégico: qualificar a mão-de-obra para o setor; profissionalizar a gestão e a governança do sistema; estimular a intercooperação, promover a segurança jurídica e regulatória e, por fim, fortalecer a representatividade, a cultura cooperativista, a imagem e a comunicação do movimento.
Certamente, esses passos nos ajudarão a colher os frutos de um bom trabalho, feito de sol a sol, um dia após o outro. E, como cooperativistas convictos que somos, temos tudo que é necessário para vencer esse desafio, tornando o cooperativismo reconhecido por suas particularidades e benefícios, em especial por sua competitividade, integridade e capacidade de promover a felicidade dos cooperados. Então, mãos à obra porque o futuro nos espera!
Monique Leroux discursou na tribuna da Organização das Nações Unidas, ontem, por ocasião do Dia Internacional do Cooperativismo
Brasília (1º/7) – Durante reunião com representantes da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, a presidente da Aliança Cooperativa Internacional, Monique Leroux, afirmou que o movimento cooperativista global está comprometido com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das ONU, lançados recentemente com o intuito de serem uma agenda para a superação das crises ambientais e sociais do planeta.
O discurso de Monique ocorreu em função da celebração do Dia Internacional do Cooperativismo, comemorado ao redor do mundo, amanhã, dia 2/7. Aqui no Brasil, o movimento cooperativista também estará em festa, pois aproveita para celebrar, ainda, as ações do programa Dia de Cooperar (Dia C), o maior programa de responsabilidade social das cooperativas.
ODS – Em setembro de 2015, os estados-membros das Nações Unidas aprovaram a Agenda de 2030 para o desenvolvimento sustentável, que inclui os ODS, cada um com metas específicas para serem alcançadas em 15 anos.
A presidente da ACI reforçou que as cooperativas têm um importante papel de auxiliar no atingimento dessas metas, pois possui em sua constituição a preocupação com a sustentabilidade das pessoas e do meio ambiente. “Tenho a honra de afirmar o nosso compromisso com os ODS, colocando cada cooperativa ao redor do mundo como um parceiro-chave, pois promovem democracia, inclusão social e operam preocupadas em preservar os recursos naturais”, afirma.
Confira abaixo o discurso de Monique Laroux traduzido para o português:
Dia Internacional do Cooperativismo de 2016
A Presidente da ACI, Monique Leroux, fala às Nações Unidas
30/6/16
Caros convidados, cooperativistas e parceiros,
É uma grande honra estar aqui nas Nações Unidas, em Nova York, enquanto celebramos o Dia Internacional do Cooperativismo.
Hoje, com a nossa presença nas Nações Unidas, o movimento cooperativista se compromete a contribuir ativamente para atingir o objetivo das Nações Unidas e garantir um futuro sustentável para todos nós.
Com os nossos valores e princípios de autoajuda, responsabilidade própria, democracia, igualdade, equidade e solidariedade, as cooperativas são organizações fortes e longevas que aproximam as comunidades.
As cooperativas são criadas para atender a uma necessidade coletiva, tornando-as verdadeiras promotoras da sustentabilidade, pois ajudam as pessoas a realizar suas aspirações e oferecer acesso a produtos e serviços sem exploração.
As cooperativas são importantes atores sociais e econômicos.
No mundo todo, existem mais de:
- 1 bilhão de membros de cooperativas.
- 2,6 milhões de negócios de cooperativas, que geram mais de 3 trilhões de dólares em receitas anuais e criando mais de 250 milhões de empregos.
No Canadá, meu país de origem, existem mais de 18 milhões de membros de cooperativas e cerca de 155.000 empregos nas cooperativas canadenses. De acordo com a revista Financial Post, a cooperativa La Coop fédérée, com sede em Quebec, é a segunda organização agroalimentar mais importante do Canadá, com mais de 18.000 funcionários e receita anual de 7,4 bilhões de dólares. A cooperativa Desjardins Group, também em Quebec, é a cooperativa líder de serviços financeiros no Canadá, com mais de 7 milhões de membros e clientes, reconhecida pela Bloomberg como a instituição bancária mais sólida da América do Norte.
• Na Mongólia, as cooperativas agrícolas são uma estrutura fundamental para garantir as receitas das comunidades rurais.
• No Brasil, as cooperativas agrícolas estão envolvidas em 50% de todo o comércio de produtos agrícolas e exportam 5,3 bilhões de dólares em produtos para 143 países. Além disso, 35% dos brasileiros com assistência médica são atendidos por cooperativas de saúde.
• Na Alemanha, 65% da população são membros de cooperativas, que recebem serviços financeiros, bens de consumo e energia.
• Na Suécia, os membros de cooperativas representam quase metade da população e as 100 maiores cooperativas têm receitas anuais acima de 40 bilhões de dólares e mais de 70.000 funcionários. As cooperativas se mantêm no centro do desenvolvimento social e econômico há muitos anos, fornecendo alimentos, moradia, serviços financeiros e empregos a uma boa parte da população da Suécia.
• Na China, a All China Federation of Supply and Marketing to Farmers representa e fornece serviços a mais de 85 milhões de membros e empregos a mais de 2 milhões de funcionários.
Eu poderia continuar com mais exemplos de contribuições das cooperativas para o crescimento social e econômico nos vários países e todas elas são promotoras da sustentabilidade.
O slogan do Dia Internacional do Cooperativismo de 2016 “Cooperativas: o poder de agir para um futuro sustentável” foi escolhido para enfatizar a contribuição das cooperativas para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.
Enquanto celebramos o Dia Internacional do Cooperativismo, vamos destacar o modelo de negócio das cooperativas e explicar como os negócios das cooperativas podem usar seu poder para agir e construir uma vida melhor para todos.
Veja alguns exemplos:
- O sucesso econômico e a governança democrática das cooperativas garantem que ninguém fica para trás e, portanto, contribui para a erradicação da pobreza.
- As cooperativas ajudam a garantir a segurança alimentar e acabar com a fome, permitindo que os fazendeiros produzam mais alimentos e de melhor qualidade por meio do poder do coletivo.
- As cooperativas ajudam a empoderar as mulheres do mundo todo, principalmente nos países em que vivem em condições vulneráveis. Em particular, as cooperativas fornecem às mulheres oportunidades de emprego e contribuem para sua inclusão financeira e alfabetização.
- Um outro exemplo do setor de seguros é o projeto 5-5-5 lançado pela International Cooperative and Mutual Insurance Federation. Esta iniciativa global de cooperativas tem como objetivo atingir 5 milhões de pessoas em 5 países, totalizando 25 milhões de residências de baixa renda sem seguros que serão cobertas por planos de microsseguro para risco e resiliência.
E, obviamente, a sustentabilidade também é uma das cinco prioridades do Plano de Ação para uma Década Cooperativa, a estratégia global para as cooperativas até 2020, em que o movimento estabeleceu uma visão para atingir seu potencial pleno.
Sobre esse assunto, a Aliança Cooperativa Internacional (ACI) está trabalhando com a FAO e OIT para identificar metas e indicadores concretos para que as cooperativas avaliem melhor sua contribuição para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. O resultado desta colaboração de várias partes com a FAO e OIT e o nosso trabalho com o Plano de Ação para uma Década Cooperativa serão compartilhados com as Nações Unidas.
Além disso, para mostrar nosso compromisso, estamos lançando a plataforma “Coops for 2030”, que apresentará os compromissos das cooperativas do mundo inteiro relacionados à implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Estamos pedindo que todas as cooperativas participem, compartilhem suas metas e experiências e se unam em uma estrutura em comum que mostrará nosso poder de agir.
No dia 11 de julho, em colaboração com o Comitê de Promoção e Progresso das Cooperativas (COPAC), realizaremos um evento paralelo durante o Fórum Político de Alto Nível sobre o Desenvolvimento Sustentável, das Nações Unidas, além de iniciativas de soluções de cooperativas.
Por fim, a Cúpula Internacional das Cooperativas, o maior evento do mundo para o desenvolvimento de negócios na comunidade de cooperativa mundial, tem um programa rico, baseado no tema: “Cooperativas: o poder de agir”.
A Cúpula de 2016 dedicará um dia inteiro aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e engajar líderes de cooperativas, agências globais e especialistas famosos internacionalmente na discussão sobre esses assuntos globais.
Juntos, colocaremos o foco na elaboração de soluções concretas referentes à segurança alimentar, emprego, acesso aos serviços de saúde e serviços sociais, pobreza e inclusão financeira, mudança climática e desenvolvimento sustentável.
Estão todos convidados a participar em outubro desta oportunidade única de discussão e consulta, em Quebec, que deve resultar em um plano de ação para os próximos anos. Mais de 3.000 cooperativistas de 100 países devem participar do evento.
Eu realmente acredito em uma economia pluralista, apoiada por um setor público forte e eficiente, com um número crescente de empresas inovadoras e cooperativas dinâmicas. As cooperativas são importantes para as pessoas e suas comunidades, além de ser um pilar fundamental da economia.
Acredito que o modelo de negócio das cooperativas não é totalmente compreendido pelos formuladores de políticas, agentes de regulamentação e críticos.
Como presidente da ACI, eu insisto para um reconhecimento formal dos valores que as cooperativas agregam à economia e sociedade globais. É uma convocação para ações que traduzam este reconhecimento em melhorias significativas nas estruturas legais, regulatórias e de negócios nacionais e globais. Estou muito satisfeita por termos hoje essa oportunidade de um diálogo construtivo.
No Dia Internacional do Cooperativismo, eu peço a todos os cooperativistas do mundo a compartilhar como contribuímos para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável usando nossa plataforma Coops for 2030. Mais do que nunca, o mundo precisa de cooperação.
As cooperativas estão lá para ajudar as pessoas e as comunidades. As cooperativas são verdadeiras promotoras do desenvolvimento sustentável. Desejo a todos um feliz Dia Internacional do Cooperativismo!
Brasília (1º/7) – Amanhã, 2 de julho, a cooperativas brasileiras comemoram a data mais importante para o movimento em todo o mundo: o Dia Internacional do Cooperativismo, instituído pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI). Uma data para lembrar os benefícios, vantagens e diferenciais que o setor tem e traz para toda a sociedade. A união de pessoas em torno de um objetivo comum. E o mais importante é lembrar que cooperativa tem o objetivo econômico a alcançar, mas também abraça fortemente o objetivo social, por meio do seu sétimo princípio: “interesse pela comunidade”.
Nesta data tão especial e tão marcante, o cooperativismo brasileiro se une para mostrar sua força. Amanhã, de Norte a Sul do país, milhares de cooperativas, cooperados e voluntários vão mostrar para o Brasil esse lado social com a celebração dos resultados do “Dia C” (Dia de Cooperar” – o programa de responsabilidade social do cooperativismo brasileiro.
Ao longo de todo o ano, milhares de projetos e ações são desenvolvidos por cooperativas de todo o país com o intuito de transformar realidades. Um olhar atento ao que as comunidades onde as cooperativas atuam realmente precisam, com foco em um desenvolvimento sustentável. Uma iniciativa que conversa de perto com a agenda das Nações Unidas, que propõe o alcance de 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável até o ano de 2030. O cooperativismo brasileiro está contribuindo para essa meta!
Então, amanhã, as cooperativas brasileiras estão unidas nessa grande corrente do bem. A partir das 7h da manhã até as 21h, em diversos locais, voluntários cooperativistas estarão atendendo à população gratuitamente, nas mais diversas áreas: saúde, educação, beleza, cidadania... E conversando sobre o movimento, falando dos benefícios dessa forma de viver focado no desenvolvimento sustentável.
Dia de Cooperar 2016 – ações que constroem e transformam vidas