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Porto Alegre (5/7/16) – A contribuição das cooperativas ao desenvolvimento social e econômico barriga-verde é imenso e será festejado no Dia Internacional do Cooperativismo comemorado no primeiro sábado do mês de julho (neste ano, 2 de julho). O cooperativismo catarinense – estruturado no campo e na cidade – continua em ascensão e cresceu 12,96% no ano passado, de acordo com a Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc).
A expressão do setor é reconhecida nacionalmente: as 260 cooperativas catarinenses reúnem 1,908 milhão de famílias associadas e mantêm 56.311 empregos diretos, faturam mais de R$ 27 bilhões de reais por ano e representam 11% do PIB catarinense.
As avaliações e projeções foram apresentadas pelo presidente da OCESC Luiz Vicente Suzin. O dirigente observou que, no último ano, o setor voltou a investir na base produtiva, na diversificação de produtos e serviços e na qualificação de colaboradores, dirigentes e associados.
A receita operacional bruta atingiu 27 bilhões de reais, com incremento de 12,96%. Foi o sétimo ano consecutivo de crescimento, após a crise financeira internacional de 2008/2009 que atingiu todos os continentes. Para 2016, a previsão é uma taxa de crescimento de 6%.
O quadro social teve uma expansão de 8,7%, alcançando 1 milhão 908,4 mil pessoas. Consideradas as famílias cooperadas, isso significa que metade da população estadual está vinculada ao cooperativismo. Também cresceu em 6,8% a participação da mulher no quadro social das cooperativas de SC. Atualmente, 36,65% dos associados são do sexo feminino, índice que representa 699 mil pessoas.
O quadro geral do desempenho das cooperativas revela que, em 2015, o número total de empregados aumentou 8%, passando a 56.311 colaboradores. Em 2015, as cooperativas catarinenses recolheram R$ 1,6 bilhão em tributos, sendo R$ 1,122 bilhão de geração de impostos sobre a receita bruta (crescimento de 13,4%) e R$ 510,2 milhões de geração de contribuições sobre a folha de pagamento de salários (aumento de 7,6%).
As cooperativas dos ramos agropecuário, saúde, crédito, consumo, infraestrutura e transporte registraram o movimento econômico mais expressivo.
As 51 cooperativas agropecuárias representam 64% do movimento econômico de todo o sistema cooperativista catarinense. No conjunto, essas cooperativas mantêm um quadro social de 69.518 cooperados e um quadro funcional de 38.076 empregados. O faturamento anual do ramo agropecuário totalizou R$ 17 bilhões R$ 276,4 milhões. O Ramo de Saúde, com 30 cooperativas e 11.684 associados, faturou R$ 3 bilhões R$ 10 milhões.
O Ramo de Transporte, formado por 32 cooperativas teve R$ 1,1 bilhão de movimento, beneficiando 22.684 cooperados. No Ramo de Infraestrutura atuam 33 cooperativas de eletrificação rural com 297.512 associados. Em 2015, essas cooperativas faturaram R$ 671,8 milhões. As 14 sociedades cooperativas que atuam no ramo de consumo com 280.189 associados, faturaram R$ 1,1 bilhão no ano passado.
Os ramos de trabalho, produção, habitacional, mineral, especial e educacional, mesmo com menor expressão econômica, são instrumentos para a promoção de renda às pessoas físicas, que organizadas na forma de cooperativas prestam serviços especializados aos mais diversos segmentos da sociedade. São 37 cooperativas formadas por 8.947 cooperados que, em 2015, geraram R$ 40 milhões em receitas.
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/SC), vinculado a Ocesc, investiu, em 2015, R$ 15 milhões para ações de formação profissional, promoção social e outras atividades, num total de 1.471 eventos, que atenderam 121.607 pessoas – entre associados, empregados e dirigentes de cooperativas.
Os principais programas mantidos pelo Sescoop/SC são formação e capacitação profissional, promoção social, monitoramento e desenvolvimento de cooperativas, ações centralizadas, ações delegadas, auxílio educação, programa Cooperjovem, programa jovens lideranças cooperativistas (JovemCoop), mulheres cooperativistas, jovem aprendiz, auxílio-educação, programa de desenvolvimento da gestão de cooperativas (PDGC), formação para conselheiros administrativos e fiscais para cooperativas de crédito (Formacred), monitoramento e auditoria em pequenas cooperativas. (Fonte: Assimp Sistema Ocesc)
Belo Horizonte (5/7/16) – O Great Place to Work premiou, na noite da última semana, em São Paulo, as melhores empresas de saúde para se trabalhar no Brasil. Segunda colocada no ranking, no segmento Planos de Saúde, a Unimed Federação Minas, organização que representa política e institucionalmente o Sistema Unimed no Estado, foi representada pela superintendente de Desenvolvimento e Relacionamento, Sheyla Bertholasce Leite, e pela gestora de Recursos Humanos, Daniela Volponi.
A instituição já havia se destacado no prêmio em anos anteriores. Em 2014 ocupou a 4ª posição do ranking e em 2013 ficou na 6ª colocação. Para o presidente da Unimed Federação Minas, Marcelo Mergh Monteiro, o prêmio é um reflexo da excelência em gestão de pessoas. “Temos uma preocupação constante com o bem-estar e o desenvolvimento de nossa equipe. Esse reconhecimento é um incentivo para que sigamos fortalecendo ações de integração”, comenta.
Great Place to Work
Com mais de 25 anos de tradição, o Great Place to Work (GPTW) é a referência internacional na análise e avaliação de ambientes de trabalho realizada por meio de pesquisas de clima organizacional entre funcionários e da análise das práticas e políticas de gestão de pessoas das empresas. Além da premiação nacional, são realizadas cerimônias regionais para reconhecer as melhores empresas para se trabalhar nos estados. O GPTW tem atuação em 53 países – compreendendo 6,2 mil empresas e 12 milhões de funcionários impactados.
Foram convidados representantes de ministérios, do Banco Central, Banco do Brasil, Caixa, além de cooperativas e unidades estaduais
Brasília (4/7/16) – Começou hoje, em Brasília, a primeira etapa do projeto Conhecer para Cooperar, com foco no setor agropecuário. O evento está sendo realizado pelo Sistema OCB, com a intenção de promover uma imersão de representantes de entidades convidadas no universo cooperativista, visando ampliar a compreensão dos formuladores de política públicas quanto à realidade do cooperativismo agropecuário. O evento ocorre até quinta-feira, dia 7/7.
Além de representantes de cooperativas agropecuárias, de crédito e de unidades estaduais, a capacitação também conta com a participação do Banco Central, dos ministérios da Agricultura e da Fazenda, da Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil, do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e da Federação das Cooperativas Agropecuárias (Fecoagro).
Para o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, o projeto Conhecer para Cooperar é uma excelente oportunidade de o cooperativismo mostrar sua capacidade contributiva para a economia nacional. “Este evento possibilita a troca de boas práticas e uma rodada importante de informações entre os agentes públicos e financeiros com as cooperativas agropecuárias. É fundamental promovermos a ampliação do nosso diálogo com esses agentes, pois, muitas vezes, a política pública não é a mais adequada ao setor, por falta de conhecimento técnico. E é com este objetivo, o de evitar que isso ocorra, que o Sistema OCB, realiza este evento”, comenta Renato Nobile.
O diretor executivo da cooperativa Frimesa, Elias Zydek, acredita que eventos como este contribuem com o desenvolvimento das cooperativas. “O cooperativismo tem assumido, ao longo do tempo, uma posição de grande responsabilidade socioeconômica do país. Então, é fundamental que, para isso, ela esteja sempre atenta à necessidade de atualização em todas as esferas, para darmos respostas ao nosso cooperado”, avalia a liderança.
ROTEIROS – A imersão possui um roteiro teórico, dividido em cinco módulos e composto de aulas expositivas, atividades interativas, dinâmicas em grupo, explorando conceitos, casos e exemplos concretos de cooperativas agropecuárias no Brasil. O objetivo é inserir os participantes no universo cooperativista, apresentando como está organizado o Sistema Cooperativista Brasileiro, o modelo e a gestão do negócio cooperativo, além do processo de governança cooperativa, em contraposição à governança corporativa.
Possui ainda um roteiro prático, dividido em três módulos, além das aulas presenciais, com a intenção de mostrar, na prática a realidade das cooperativas agropecuárias. Para isso, serão analisadas diversas cadeias produtivas, em 14 cooperativas, localizadas em seis estados diferentes.
Brasília (4/7/16) – Prestar contas das atividades realizadas pelo Sistema OCB com o objetivo de desenvolver o cooperativismo brasileiro, aproximando as cooperativas do dia-a-dia da OCB, do Sescoop e da CNCoop. Este é o principal objetivo do programa Portas Abertas, que recebeu hoje representantes de cooperativas e da organização estadual do Piauí. As lideranças cooperativistas são oriundas de cinco ramos: Especial, Crédito, Saúde, Agropecuário e Educacional.
O grupo com 35 pessoas foi recebido pelo superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, e pela gerente geral do Sescoop, Karla Oliveira. Nobile explicou que o programa Portas Abertas é um canal de aproximação de lideranças cooperativistas de todo o país com a realidade do trabalho sistêmico desenvolvido pelas três entidades nacionais de defesa do cooperativismo em Brasília (DF).
Os cooperativistas assistiram à uma palestra institucional sobre o cooperativismo no mundo, no Brasil e, também, sobre a atuação política, sindical e de desenvolvimento do setor. O grupo também participou de uma visita ao Congresso Nacional e teve um curso rápido sobre educação financeira, com representantes do Banco Central do Brasil.
Chapecó (4/7/16) – Um clima alegre, descontraído e motivador tomou conta da Praça Coronel Bertaso, em Chapecó, oeste catarinense, nesse sábado (2), Dia Internacional do Cooperativismo. A expressividade da cooperação ficou em evidência com a integração do trabalho voluntário, cultura, promoção da saúde, preservação do meio ambiente, lazer, projetos da área de sustentabilidade, entre outros. Esse foi um dos eventos promovidos em comemoração à data, em território barriga verde. O evento reuniu cerca de duas mil pessoas entre autoridades, lideranças, voluntários e comunidade.
No plano estadual, as ações foram um sucesso de público e resultados. O presidente da Ocesc, Luiz Vicente Suzin, realçou que o Dia C teve um significado especial, pois, o cooperativismo catarinense é considerado exemplo nacional de desenvolvimento. “Tivemos atividades em 35 municípios e atingimos as expectativas de reunir cerca de 13 mil voluntários que beneficiaram mais de 125 mil pessoas”.
A iniciativa integrou as ações do Dia C, organizada pelas cooperativas com apoio do Sistema OCB e da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc). O superintendente da OCB, Renato Nobile, conheceu as atividades, conversou com lideranças do segmento e conferiu de perto os trabalhos desenvolvidos na região oeste.
Destacou a importância do Dia C para a potencialização das ações no sentido de estimular a prática do voluntariado que, na visão dele, vem sendo desenvolvida com iniciativas maravilhosas nas cooperativas. “É muito orgulho contarmos com a cobertura da imprensa que está divulgando as ações no sentido de levar à grande sociedade urbana a prática de cooperação, que é forte no sul do país. Mas o foco principal é o estímulo a essa intercooperação que acontece entre as próprias cooperativas e as entidades”.
Nobile destacou, ainda, que cooperativismo catarinense é fantástico. “A Aurora é um exemplo de sucesso não somente em cooperativismo, mas de prática comercial, que é sucesso absoluto no país e no mundo. Participar dessa celebração é motivo de muita alegria, emoção, orgulho”, destacou, ao enfatizar que as cooperativas são unidas graças às grandes lideranças.
Utilizou como referência o pioneiro Aury Luiz Bodanese, mencionando que o líder deixou um legado exemplar dessa prática. “Hoje, os dirigentes da Aurora, das cooperativas coligadas, assim como as co-irmãs como o sistema de saúde, representado pela Unimed, as de crédito, entre outras, desenvolvem um trabalho fundamental para o desenvolvimento do cooperativismo e o fortalecimento da cooperação. Essa, realmente, é uma prática aplicada que, mais uma vez, cumpre plenamente o sétimo princípio do cooperativismo que é o interesse pela comunidade”.
O vice-presidente da Cooperativa Central Aurora Alimentos, Neivor Canton, enfatizou que as cooperativas precisam provar que são organizações diferenciadas porque adotaram princípios e precisam ser fiéis a eles. “Ser diferente nessa temporada significa abrir as portas para a comunidade, sentir a comunidade e viver a comunidade. No momento em que o sistema cooperativo no, Dia C, vai para a rua, ele demonstra maturidade e convicção daquilo que quer”.
Na visão de Canton, é importante quando a sociedade está relativamente sensibilizada e admira o trabalho da cooperação e do cooperativismo. Nós, queremos que, além de sermos admirados, possamos ter sempre mais adesões e que o gesto da cooperação aconteça, não só internamente no meio cooperativo, mas que seja praticado por todos que vivem a comunidade, dependem dela em sua atividade econômica e, que possam retribuir de alguma forma.
Para o presidente da Aurora, Mário Lanznaster, o Dia Internacional do Cooperativismo é fundamental para demonstrar a força do sistema de todos os segmentos ou ramos, que estão crescendo e se envolvendo bem com a sociedade. “Temos cooperativas agropecuárias, de crédito, de saúde e outras que estão engajadas com a comunidade e demonstrando união para solucionar problemas e para engajar as pessoas na busca por um objetivo comum. No oeste, isso tem ocorrido muito bem com a Cooperalfa, a Aurora, a Unimed. Enfim, é um bom exemplo que o oeste catarinense está dando”.
A coordenadora de marketing e relacionamento da Unimed Chapecó, Marlise Iloira Gurtler, complementou que a intercooperação com as demais cooperativas de todos os ramos fortalece cada vez mais o objetivo principal que é somar esforços para conquistar um bem comum da comunidade, dos cooperados, dos beneficiários. “O objetivo principal do Dia Internacional do Cooperativismo serve para reforçar e melhorar as ações que desenvolvemos o ano todo”.
A gerente de comunicação social da Aurora e presidente da Fundação Aury Luiz Bodanese, Isabel Cristina Machado, comemorou os resultados obtidos. “A comunidade aderiu à ideia, a iniciativa foi muito prestigiada e atingimos os objetivos que esperávamos, ou seja, proporcionar um momento de união e confraternização entre as pessoas. Cooperar está em nós. Precisamos adotar essa prática no dia a dia, contribuindo com pequenas ações para a construção de um mundo melhor”, finalizou.
Nilacir Acosta, de Chapecó, levou a filha para a apresentação de dança do grupo Vozes do Corpo, durante o Dia C, na Praça Coronel Bertaso e conferiu as atrações. A dona de casa tem problema de hipertensão e aproveitou o espaço de orientação e prevenção em saúde da Unimed Chapecó para conferir a pressão arterial. "Essas ações são excelentes e deveriam ser promovidas com mais frequência porque demonstram o quanto um trabalho feito em conjunto pode dar certo", considerou Nilacir.
A analista social da Fundação Aury Luiz Bodanese e coordenadora do programa “Amigo Energia”, Debora Peres Mendes, atua na Aurora há dois anos e meio, mas antes mesmo de ser contratada na empresa, já fazia parte da equipe de voluntários. “Ser voluntário, além de fazer o bem ao próximo, é fazer o bem para si mesma. Tudo que desempenhamos de positivo para o próximo, um dia voltará para nós e as ações que a Aurora e a Fundação desenvolvem, além de oportunizar ao colaborador ajudar outras pessoas, a comunidade também é beneficiada. O Dia C, é dia de cooperar e o evento mostrou isso. As pessoas participaram, os voluntários estão felizes em poder ajudar o próximo e pretendo ser eternamente uma voluntária”.
A Aurora conta atualmente com 2.000 voluntários em todas as unidades. “É um desafio diário na busca de algo novo, pois trabalhar voluntariamente aperfeiçoa o conhecimento, desenvolve habilidades de comunicação e novas amizades”.
As ações foram promovidas pela Cooperativa Central Aurora Alimentos, com o apoio da Fundação Aury Luiz Bodanese e em parceria com a Apae, Polícia Militar Ambiental, Unoesc Chapecó, Associação Chapecoense de Futebol, Unopar, Verde Vida, Fórum de Resíduos Sólidos de Chapecó, Sebrae/SC, ACIC Chapecó, Unimed Chapecó, UCEFF, Sicoob Maxicrédito, Sicredi, Unochapecó, Folle, Sem Fronteiras Consultoria Junior, Associação Coral de Chapecó e Reciclagem de Eletrônicos Chapecó (REC). (Fonte: Assimp Sistema Ocesc)
Cuiabá (4/7/16) – O dia 2 de julho em Mato Grosso foi recheado de cidadania e muitas ações de responsabilidade social. A solidariedade de centenas de voluntários de 19 cooperativas fez a diferença para inúmeras pessoas que participaram das 64 ações simultâneas. Foram atividade de educação, cultura, esporte, lazer, integração e responsabilidade social. Mas as atividades de voluntariado do Programa Dia C ocorrem durante o ano inteiro e este ano de 2016, são 54 cooperativas de Mato Grosso estão inscritas para realizarem 114 ações, em 93 pontos de atendimentos. Estão envolvidos mais de 4 mil voluntários que irão beneficiar quase 40 mil pessoas.
O presidente do Sistema OCB/MT, Onofre Cezário de Souza Filho, disse que faltava ao cooperativismo chegar às comunidades de maneira mais efetiva “e está acontecendo através das nossas 54 cooperativas que participam este ano do Dia C, e isso representa um terço das cooperativas mato-grossenses envolvidas nesse Programa de voluntariado”. O presidente pondera que “não existe nada mais salutar do que cumprir o nosso sétimo princípio, que é a preocupação com a comunidade onde as cooperativas estão inseridas”.
No dia 02 de julho, representantes do cooperativismo mato-grossense e nacional participaram de algumas atividades realizadas pelos voluntários das cooperativas. Uma delas foi a ação da Cooperativa de Pescadores e Aquicultores do Mato Grosso - COOPEAMAT, localizada na cidade de Várzea Grande, formada por 21 pescadores e 16 piscicultores. Eles colocaram em prática um projeto de preservação ambiental com o replantio e conservação de árvores nativas, além do recolhimento de lixo junto à comunidade ribeirinha de Bonsucesso.
O presidente da COOPEAMAT, Claudionor Angeli, disse que “o Dia C na nossa cooperativa não é um dia só, mas o ano inteiro, pois recolhemos o lixo do rio, fazemos replantio e conservação de árvores nativas de forma continua. Tiramos tonelada de lixo do Rio Cuiabá, como fogão, colchão, e isso faz parte da responsabilidade social e ambiental da cooperativa”.
Outra ação acompanhada foi de intercooperação. A cooperativa agropecuária COABRA e a cooperativa de crédito Sicredi Ouro Verde, proporcionaram um dia especial às mulheres assistidas pelo projeto MT MAMMA, destinado a pacientes que passam por tratamento de câncer. Profissionais voluntários maquiaram e fotografaram 45 mulheres, que posteriormente receberão suas fotos, além de um farto café da manhã.
Cleidson Lima Ferreira, gerente administrativo da Sicredi Ouro Verde, disse que “não basta apenas fazer parte de uma cooperativa, nós precisamos nos doar e acredito que o sentimento de cooperativismo é o estar junto com ao próximo. Precisamos valorizar o Dia C e amar ao próximo como a si mesmo”. Ele ressalta que “saímos dessa ação bem mais carregado de energia positiva do que chegamos e tenho certeza que o Dia C veio para transformar, não só quem recebe, mas principalmente quem doa”.
Para o Diretor da Coabra, Hélvio Fiedler, essa ação junto ao MT Mamma na Coabra “já se tornou contínua e está sendo ampliada através da intercooperação com a cooperativa de crédito Sicredi Outro Verde, e é um trabalho muito forte”. Ele revelou que “a intercooperação está se ampliando ainda mais, pois já estamos conversando com mais parceiros para conseguir uma sede melhor para as assistidas, que necessitam um lugar mais adequado”.
A Analista de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB/Sescoop, Guilianna Fardini, veio a Cuiabá participar do Dia C mato-grossense. Ela disse que “os projetos realizados em Mato Grosso foram significativos, com muito impacto social”. Acrescentou dizendo que “no dia 2 de julho em todo Brasil mais de mil cooperativas realizam projetos semelhantes, beneficiando mais de 2 milhões de pessoas e Mato Grosso está muito bem representando nesse Dia C, onde cada vez mais as pessoas estão criando consciência do impacto que tem as ações de voluntariado e de responsabilidade social promovidos pelas cooperativas”. (Fonte: Assimp Sistema OCB/MT)
Márcio Lopes de Freitas
Presidente do Sistema OCB e membro do Conselho Curador
da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ)
Sem sombra de dúvida, o cooperativismo deu certo no Brasil. São cerca de 50 milhões de brasileiros ligados ao movimento cooperativista que, no dia 2 de julho, mostram sua força e realizam o Dia C – Dia de Cooperar com milhares de ações voluntárias ocorrendo simultaneamente por todo o país, celebrando ainda o Dia Internacional do Cooperativismo. E apesar do momento político e econômico delicado, estamos fazendo nosso dever de casa e pensando no futuro. Tivemos inúmeras conquistas, mas, sem dúvida, é hora de unirmos forças para a retomada de crescimento do país e essa data abre um excelente canal para ampliarmos os debates e avançarmos ainda mais.
Em outras crises econômicas, como em 2008, por exemplo, o cooperativismo fez uso dos seus diferenciais de participação democrática, independência e autonomia e mostrou realmente ser capaz de mitigar os efeitos de uma situação econômica ruim, posicionando-se como um segmento robusto e visionário.
Tanto é que dados do Ministério do Desenvolvimento da Indústria e Comércio Exterior (MDIC) apontam o potencial econômico das cooperativas brasileiras. Ao analisar o compilado das exportações e importações em 2015, podemos notar o crescimento de 1,3% no valor total exportado por elas, alcançando a cifra de US$ 5,3 bilhões. Com isso, atingimos 148 mercados internacionais no período.
E é para isso que o cooperativismo trabalha: para injetar resultados financeiros na economia e ânimo nas pessoas e instituições. O Sistema OCB composto por três entidades (OCB – Organização das Cooperativas Brasileiras, SESCOOP – Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo e CNCOOP – Confederação Nacional das Cooperativas) tem atuado em parceria com o governo federal e organizações internacionais visando à promoção dos produtos e serviços cooperativos em fóruns mundiais, como por exemplo, o BRICS, a fim de viabilizar novos negócios tanto para as cooperativas quanto para o país.
Além de comemorar as conquistas, o movimento cooperativista brasileiro sabe muito bem o que pretende para um horizonte de médio e longo prazo. No ano passado, demos início a implementação de um planejamento sistêmico estratégico para o período 2015-2020, com uma visão de futuro para todo o setor: “até 2025, o cooperativismo brasileiro será reconhecido pela sociedade por sua competitividade, integridade e capacidade de gerar felicidade aos seus cooperados”.
E para alcançarmos essa meta, é necessário superar os principais desafios elencados nesse planejamento estratégico: qualificar a mão-de-obra para o setor; profissionalizar a gestão e a governança do sistema; estimular a intercooperação, promover a segurança jurídica e regulatória e, por fim, fortalecer a representatividade, a cultura cooperativista, a imagem e a comunicação do movimento.
Certamente, esses passos nos ajudarão a colher os frutos de um bom trabalho, feito de sol a sol, um dia após o outro. E, como cooperativistas convictos que somos, temos tudo que é necessário para vencer esse desafio, tornando o cooperativismo reconhecido por suas particularidades e benefícios, em especial por sua competitividade, integridade e capacidade de promover a felicidade dos cooperados. Então, mãos à obra porque o futuro nos espera!
Monique Leroux discursou na tribuna da Organização das Nações Unidas, ontem, por ocasião do Dia Internacional do Cooperativismo
Brasília (1º/7) – Durante reunião com representantes da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, a presidente da Aliança Cooperativa Internacional, Monique Leroux, afirmou que o movimento cooperativista global está comprometido com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das ONU, lançados recentemente com o intuito de serem uma agenda para a superação das crises ambientais e sociais do planeta.
O discurso de Monique ocorreu em função da celebração do Dia Internacional do Cooperativismo, comemorado ao redor do mundo, amanhã, dia 2/7. Aqui no Brasil, o movimento cooperativista também estará em festa, pois aproveita para celebrar, ainda, as ações do programa Dia de Cooperar (Dia C), o maior programa de responsabilidade social das cooperativas.
ODS – Em setembro de 2015, os estados-membros das Nações Unidas aprovaram a Agenda de 2030 para o desenvolvimento sustentável, que inclui os ODS, cada um com metas específicas para serem alcançadas em 15 anos.
A presidente da ACI reforçou que as cooperativas têm um importante papel de auxiliar no atingimento dessas metas, pois possui em sua constituição a preocupação com a sustentabilidade das pessoas e do meio ambiente. “Tenho a honra de afirmar o nosso compromisso com os ODS, colocando cada cooperativa ao redor do mundo como um parceiro-chave, pois promovem democracia, inclusão social e operam preocupadas em preservar os recursos naturais”, afirma.
Confira abaixo o discurso de Monique Laroux traduzido para o português:
Dia Internacional do Cooperativismo de 2016
A Presidente da ACI, Monique Leroux, fala às Nações Unidas
30/6/16
Caros convidados, cooperativistas e parceiros,
É uma grande honra estar aqui nas Nações Unidas, em Nova York, enquanto celebramos o Dia Internacional do Cooperativismo.
Hoje, com a nossa presença nas Nações Unidas, o movimento cooperativista se compromete a contribuir ativamente para atingir o objetivo das Nações Unidas e garantir um futuro sustentável para todos nós.
Com os nossos valores e princípios de autoajuda, responsabilidade própria, democracia, igualdade, equidade e solidariedade, as cooperativas são organizações fortes e longevas que aproximam as comunidades.
As cooperativas são criadas para atender a uma necessidade coletiva, tornando-as verdadeiras promotoras da sustentabilidade, pois ajudam as pessoas a realizar suas aspirações e oferecer acesso a produtos e serviços sem exploração.
As cooperativas são importantes atores sociais e econômicos.
No mundo todo, existem mais de:
- 1 bilhão de membros de cooperativas.
- 2,6 milhões de negócios de cooperativas, que geram mais de 3 trilhões de dólares em receitas anuais e criando mais de 250 milhões de empregos.
No Canadá, meu país de origem, existem mais de 18 milhões de membros de cooperativas e cerca de 155.000 empregos nas cooperativas canadenses. De acordo com a revista Financial Post, a cooperativa La Coop fédérée, com sede em Quebec, é a segunda organização agroalimentar mais importante do Canadá, com mais de 18.000 funcionários e receita anual de 7,4 bilhões de dólares. A cooperativa Desjardins Group, também em Quebec, é a cooperativa líder de serviços financeiros no Canadá, com mais de 7 milhões de membros e clientes, reconhecida pela Bloomberg como a instituição bancária mais sólida da América do Norte.
• Na Mongólia, as cooperativas agrícolas são uma estrutura fundamental para garantir as receitas das comunidades rurais.
• No Brasil, as cooperativas agrícolas estão envolvidas em 50% de todo o comércio de produtos agrícolas e exportam 5,3 bilhões de dólares em produtos para 143 países. Além disso, 35% dos brasileiros com assistência médica são atendidos por cooperativas de saúde.
• Na Alemanha, 65% da população são membros de cooperativas, que recebem serviços financeiros, bens de consumo e energia.
• Na Suécia, os membros de cooperativas representam quase metade da população e as 100 maiores cooperativas têm receitas anuais acima de 40 bilhões de dólares e mais de 70.000 funcionários. As cooperativas se mantêm no centro do desenvolvimento social e econômico há muitos anos, fornecendo alimentos, moradia, serviços financeiros e empregos a uma boa parte da população da Suécia.
• Na China, a All China Federation of Supply and Marketing to Farmers representa e fornece serviços a mais de 85 milhões de membros e empregos a mais de 2 milhões de funcionários.
Eu poderia continuar com mais exemplos de contribuições das cooperativas para o crescimento social e econômico nos vários países e todas elas são promotoras da sustentabilidade.
O slogan do Dia Internacional do Cooperativismo de 2016 “Cooperativas: o poder de agir para um futuro sustentável” foi escolhido para enfatizar a contribuição das cooperativas para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.
Enquanto celebramos o Dia Internacional do Cooperativismo, vamos destacar o modelo de negócio das cooperativas e explicar como os negócios das cooperativas podem usar seu poder para agir e construir uma vida melhor para todos.
Veja alguns exemplos:
- O sucesso econômico e a governança democrática das cooperativas garantem que ninguém fica para trás e, portanto, contribui para a erradicação da pobreza.
- As cooperativas ajudam a garantir a segurança alimentar e acabar com a fome, permitindo que os fazendeiros produzam mais alimentos e de melhor qualidade por meio do poder do coletivo.
- As cooperativas ajudam a empoderar as mulheres do mundo todo, principalmente nos países em que vivem em condições vulneráveis. Em particular, as cooperativas fornecem às mulheres oportunidades de emprego e contribuem para sua inclusão financeira e alfabetização.
- Um outro exemplo do setor de seguros é o projeto 5-5-5 lançado pela International Cooperative and Mutual Insurance Federation. Esta iniciativa global de cooperativas tem como objetivo atingir 5 milhões de pessoas em 5 países, totalizando 25 milhões de residências de baixa renda sem seguros que serão cobertas por planos de microsseguro para risco e resiliência.
E, obviamente, a sustentabilidade também é uma das cinco prioridades do Plano de Ação para uma Década Cooperativa, a estratégia global para as cooperativas até 2020, em que o movimento estabeleceu uma visão para atingir seu potencial pleno.
Sobre esse assunto, a Aliança Cooperativa Internacional (ACI) está trabalhando com a FAO e OIT para identificar metas e indicadores concretos para que as cooperativas avaliem melhor sua contribuição para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. O resultado desta colaboração de várias partes com a FAO e OIT e o nosso trabalho com o Plano de Ação para uma Década Cooperativa serão compartilhados com as Nações Unidas.
Além disso, para mostrar nosso compromisso, estamos lançando a plataforma “Coops for 2030”, que apresentará os compromissos das cooperativas do mundo inteiro relacionados à implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Estamos pedindo que todas as cooperativas participem, compartilhem suas metas e experiências e se unam em uma estrutura em comum que mostrará nosso poder de agir.
No dia 11 de julho, em colaboração com o Comitê de Promoção e Progresso das Cooperativas (COPAC), realizaremos um evento paralelo durante o Fórum Político de Alto Nível sobre o Desenvolvimento Sustentável, das Nações Unidas, além de iniciativas de soluções de cooperativas.
Por fim, a Cúpula Internacional das Cooperativas, o maior evento do mundo para o desenvolvimento de negócios na comunidade de cooperativa mundial, tem um programa rico, baseado no tema: “Cooperativas: o poder de agir”.
A Cúpula de 2016 dedicará um dia inteiro aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e engajar líderes de cooperativas, agências globais e especialistas famosos internacionalmente na discussão sobre esses assuntos globais.
Juntos, colocaremos o foco na elaboração de soluções concretas referentes à segurança alimentar, emprego, acesso aos serviços de saúde e serviços sociais, pobreza e inclusão financeira, mudança climática e desenvolvimento sustentável.
Estão todos convidados a participar em outubro desta oportunidade única de discussão e consulta, em Quebec, que deve resultar em um plano de ação para os próximos anos. Mais de 3.000 cooperativistas de 100 países devem participar do evento.
Eu realmente acredito em uma economia pluralista, apoiada por um setor público forte e eficiente, com um número crescente de empresas inovadoras e cooperativas dinâmicas. As cooperativas são importantes para as pessoas e suas comunidades, além de ser um pilar fundamental da economia.
Acredito que o modelo de negócio das cooperativas não é totalmente compreendido pelos formuladores de políticas, agentes de regulamentação e críticos.
Como presidente da ACI, eu insisto para um reconhecimento formal dos valores que as cooperativas agregam à economia e sociedade globais. É uma convocação para ações que traduzam este reconhecimento em melhorias significativas nas estruturas legais, regulatórias e de negócios nacionais e globais. Estou muito satisfeita por termos hoje essa oportunidade de um diálogo construtivo.
No Dia Internacional do Cooperativismo, eu peço a todos os cooperativistas do mundo a compartilhar como contribuímos para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável usando nossa plataforma Coops for 2030. Mais do que nunca, o mundo precisa de cooperação.
As cooperativas estão lá para ajudar as pessoas e as comunidades. As cooperativas são verdadeiras promotoras do desenvolvimento sustentável. Desejo a todos um feliz Dia Internacional do Cooperativismo!
Brasília (1º/7) – Amanhã, 2 de julho, a cooperativas brasileiras comemoram a data mais importante para o movimento em todo o mundo: o Dia Internacional do Cooperativismo, instituído pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI). Uma data para lembrar os benefícios, vantagens e diferenciais que o setor tem e traz para toda a sociedade. A união de pessoas em torno de um objetivo comum. E o mais importante é lembrar que cooperativa tem o objetivo econômico a alcançar, mas também abraça fortemente o objetivo social, por meio do seu sétimo princípio: “interesse pela comunidade”.
Nesta data tão especial e tão marcante, o cooperativismo brasileiro se une para mostrar sua força. Amanhã, de Norte a Sul do país, milhares de cooperativas, cooperados e voluntários vão mostrar para o Brasil esse lado social com a celebração dos resultados do “Dia C” (Dia de Cooperar” – o programa de responsabilidade social do cooperativismo brasileiro.
Ao longo de todo o ano, milhares de projetos e ações são desenvolvidos por cooperativas de todo o país com o intuito de transformar realidades. Um olhar atento ao que as comunidades onde as cooperativas atuam realmente precisam, com foco em um desenvolvimento sustentável. Uma iniciativa que conversa de perto com a agenda das Nações Unidas, que propõe o alcance de 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável até o ano de 2030. O cooperativismo brasileiro está contribuindo para essa meta!
Então, amanhã, as cooperativas brasileiras estão unidas nessa grande corrente do bem. A partir das 7h da manhã até as 21h, em diversos locais, voluntários cooperativistas estarão atendendo à população gratuitamente, nas mais diversas áreas: saúde, educação, beleza, cidadania... E conversando sobre o movimento, falando dos benefícios dessa forma de viver focado no desenvolvimento sustentável.
Dia de Cooperar 2016 – ações que constroem e transformam vidas
Foram convidados representantes de ministérios, do Banco Central, Banco do Brasil, Caixa, além de cooperativas e unidades estaduais
Brasília (30/6/16) – A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) realizará a partir de segunda-feira, dia 4/7, a primeira etapa do projeto Conhecer para Cooperar, com foco no setor agropecuário. A intenção é promover uma imersão de representantes de entidades convidadas no universo cooperativista, visando ampliar a compreensão dos formuladores de política públicas quanto à realidade do cooperativismo agropecuário. O evento será realizado na Casa do Cooperativismo, em Brasília, até quinta-feira que vem, dia 7/7.
Além de representantes de cooperativas agropecuárias, de crédito e de unidades estaduais, a capacitação também contará com a participação do Banco Central, dos ministérios da Agricultura e da Fazenda, da Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil, do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e da Federação das Cooperativas Agropecuárias (Fecoagro).
ROTEIROS – A imersão possui um roteiro teórico, dividido em cinco módulos e composto de aulas expositivas, atividades interativas, dinâmicas em grupo, explorando conceitos, casos e exemplos concretos de cooperativas agropecuárias no Brasil. O objetivo é inserir os participantes no universo cooperativista, apresentando como está organizado o Sistema Cooperativista Brasileiro, o modelo e a gestão do negócio cooperativo, além do processo de governança cooperativa, em contraposição à governança corporativa.
Possui ainda um roteiro prático, dividido em três módulos, além das aulas presenciais, com a intenção de mostrar, na prática a realidade das cooperativas agropecuárias. Para isso, serão analisadas diversas cadeias produtivas, em 14 cooperativas, localizadas em seis estados diferentes.
Porto Alegre (30/6/16) – O Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs) promoveu hoje (29), na sede da Federasul, o lançamento da revista Expressão do Cooperativismo Gaúcho 2015, onde divulgou os números oficiais do Cooperativismo no Rio Grande do Sul. A solenidade ocorreu durante o evento Tá na Mesa, da Federasul, oportunidade em que a entidade homenageou a Ocergs por seus 45 anos.
"Os números oficiais e as informações apresentadas na quinta edição da revista Expressão do Cooperativismo Gaúcho 2015 demonstram o desempenho positivo dos ramos com indicadores econômicos e sociais. Esse cenário favorável só respalda o trabalho e o papel fundamental e insubstituível realizado pelas cooperativas, que geram desenvolvimento econômico e social para o Estado e beneficiam milhares de gaúchos", destacou o presidente do Sistema Ocergs, Vergilio Perius.
O cooperativismo gaúcho vive um momento muito bom. Em 2015, as cooperativas do Rio Grande do Sul apresentaram crescimento de 15,75% em relação ao ano anterior e registraram um faturamento de R$ 36,1 bilhões. O desenvolvimento do cooperativismo gaúcho se reflete no aumento dos seus ingressos, que nos últimos seis anos registrou uma expansão de 94,6%. Neste contexto de crescimento das cooperativas, destacam-se as atividades relacionadas aos ramos: Agropecuário com 11,6%; o Crédito com 33,8%; a Saúde com 18%; a Infraestrutura com 8,2% e o Transporte com 35,5%.
O setor de agronegócio cooperativista registrou um faturamento de R$ 22,1 bilhões em 2015, representando um aumento de 11,6% em relação ao ano anterior. O ramo Crédito registrou um faturamento de R$ 6,8 bilhões em 2015, valor que representa um crescimento de 33,8% em relação a 2014.
As cooperativas de Crédito são responsáveis pela geração de R$ 805,5 milhões nas sobras antes das destinações, valor que indica uma expansão de 21,8% em relação a 2014, o que representa 61,2% do total. O indicador reforça a eficiência econômica das cooperativas gaúchas, que registraram em 2015 um crescimento de 33% nas sobras apuradas, atingindo o valor de R$ 1,3 bilhão.
Quanto ao patrimônio líquido, formado pelas quotas partes dos associados, resultados do exercício, fundos e reservas legais e estatutárias, o sistema cooperativista gaúcho alcançou R$ 10,7 bilhões, o que representa um aumento de 12,95% entre 2014 e 2015.
Em relação aos ativos, o cooperativismo gaúcho registrou um acréscimo de 15,25% entre 2014 e 2015. Nos últimos cinco anos houve um crescimento de 103,9% no total desses ativos, que em 2015 atingiu o valor de R$ 54,5 bilhões. Na geração de tributos, as cooperativas alcançaram R$ 1,8 bilhão, o que representa um crescimento de 6,1% em relação a 2014.
Na contramão de um cenário de austeridade e recessão econômica, o sistema cooperativista gaúcho continua atuando como um agente propulsor de desenvolvimento socioeconômico do Estado. O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius ressaltou que o cooperativismo gaúcho investirá neste ano R$ 1,7 bilhão em setores fundamentais da economia, contemplando investimentos em agroindústrias, tecnologia da informação, assistência técnica, comunicação, melhoria nos processos operacionais, capacitação (formação, orientação e inclusão) e ampliação da capacidade física de armazéns, silos, pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), habitações, transporte e novos hospitais.
R$ 6,71 BILHÕES – Os ramos Saúde, Infraestrutura e Transporte também apresentaram destaque em 2015, com um faturamento de R$ 6,71 bilhões. O valor representa 18,5% do faturamento total das cooperativas gaúchas. Juntos, os três setores geram 13 mil empregos diretos e contam com 515,4 mil associados.
NO RIO GRANDE DO SUL – As cooperativas do Rio Grande do Sul apresentaram crescimento em seu quadro de pessoal e, em 2015, atingiram a marca de 58,8 mil empregos diretos, colocando o Estado na terceira colocação no ranking nacional.
Com 434 cooperativas ativas, o Estado é o segundo com o maior número de associados no Brasil, com 2,7 milhões de pessoas, o que representa 20,5% do quadro de associados do País, que conta com 13 milhões de sócios. O Rio Grande do Sul é o segundo Estado com maior índice de adesão da população ao cooperativismo, com 23,5%. Os ramos Agropecuário, Crédito e Saúde concentram 65% das cooperativas no RS. (Fonte: Assimp do Sistema Ocergs)
Blumenau (30/6/16) – Encontrar formas criativas de impulsionar o mercado e ampliar as vendas, garantindo faturamento que leve à sustentabilidade do seu negócio. Hoje, esse é o desafio dos empreendedores. Com o objetivo de dar a sua contribuição para que os cooperados empreendedores divulguem suas atividades e tenham novas possibilidades de fortalecer os negócios e superar a crise, a Viacredi realizará três edições da Feira de Oportunidades em 2016.
O evento itinerante terá duas edições em Blumenau e uma em Indaial este ano, todas com entrada gratuita ao público. A primeira será nos dias 1º, 2 e 3 de julho (sexta-feira, sábado e domingo), no Clube de Caça e Tiro Fortaleza/Tribess, em Blumenau.
A feira reunirá 56 expositores, cooperados da Viacredi nos Postos de Atendimento da Rua Francisco Vahldieck, no Bairro Fortaleza, e do Bairro Tribess. Os empreendedores não pagam para participar do evento e têm a oportunidade de apresentar seus produtos e serviços a um público estimado de cinco mil visitantes, em sua maioria moradores da própria região.
O diretor executivo da Viacredi, Vanildo Leoni, ressalta que o objetivo da Feira de Oportunidades é valorizar o pequeno empreendedor e promover o desenvolvimento local, por meio da aproximação entre quem precisa comprar/contratar e quem quer vender. “Temos vários depoimentos de visitantes que se surpreenderam em edições anteriores da feira ao descobrir fornecedores de produtos e serviços que às vezes contratavam em outros bairros e até em outras cidades, porque desconheciam a oferta dos mesmos em sua própria localidade. Quem prioriza o comércio e os serviços do bairro ajuda a fortalecer a economia local e ainda tem vantagens, como a comodidade de resolver tudo por perto, talvez até pagando menos”, afirma.
ATRAÇÕES – Além da exposição de produtos e serviços dos cooperados empreendedores, a Feira de Oportunidades terá uma agenda de palestras com temas de interesse pessoal, profissional e empreendedor. Outro diferencial é o Palco Cultural, que apresenta os talentos da região, por meio de apresentações de dança, música, folclore e outros (veja a programação). O Espaço da Saúde terá a parceria da Uniasselvi, com ações de prevenção e orientação sobre vários temas relacionados à saúde e bem estar. Na área de Recreação Infantil, os pais poderão deixar as crianças se divertindo em segurança, junto com os monitores, enquanto visitam a feira. As palestras, apresentações culturais, serviços de saúde e recreação infantil são gratuitos.
Antes ou depois de aproveitar as demais atrações da Feira de Oportunidades, os visitantes podem conferir a Praça de Alimentação Solidária, onde serão servidos churrasco, salgados, doces, café e bebidas, com o resultado financeiro integralmente revertido para a ONG São Roque e a Ablucan (Associação Blumenauense na Luta Contra o Câncer). A Praça de Alimentação aceitará pagamentos com dinheiro e cartões de crédito e débito.
Para maior comodidade de todos, a Viacredi vai disponibilizar gratuitamente áreas de estacionamento nos arredores, com serviço de van até a entrada do Clube de Caça e Tiro Fortaleza/Tribess.
PRÓXIMAS EDIÇÕES:
• Indaial: dias 26, 27 e 28 de agosto, no Parque Jorge Hardt (Ribeirão das Pedras)
• Blumenau: dias 23, 24 e 25 de setembro, no Ginásio da Uniasselvi, no Bairro Salto do Norte (ao lado do Vale Auto Shopping)
17ª Feira de Oportunidades Viacredi
Local: Clube de Caça e Tiro Fortaleza/Tribess (Rua Samuel Morse, 133 – Bairro Fortaleza)
Horários: sexta-feira (1º de julho), abertura às 19h30 e visitação até às 22h; sábado (2 de julho), das 14 às 22h; domingo (3 de julho), das 10 às 17h
Acesso: entrada gratuita e aberto a toda a comunidade
Cuiabá (29/6/16) – Reunião de avaliação técnica foi realizada hoje de manhã na sede do Escritório Regional da Companhia de Mineração de Mato Grosso (METAMAT), contando com o geólogo Antônio João, a professora da UnB (Universidade de Brasília), Márcia Abrahão Moura, o prefeito de Peixoto de Azevedo, Sinvaldo Santos Brito.
A reunião contou ainda com a participação do geólogo da Cooperativa de Garimpeiros, Emílio Miguel Júnior, e do representante da Cooperativa de Garimpeiros do Vale do Rio Peixoto (Coogavepe), Marco Antônio Reis de Souza.
Esteve em pauta o desenvolvimento de pesquisas minerais fundamentais para a evolução de empreendimentos minerários da Coogavepe, que atualmente é composta por mais de 4,9 mil cooperados.
No Termo de Cooperação Técnica entre a cooperativa, METAMAT e Universidades Estaduais e Federais, são feitos o levantamento de dados e o planejamento de lavra, inclusive com estratégias e ferramentas que possibilitam o aproveitamento racional da jazida, permitindo o gerenciamento das operações através do mapeamento geológico das áreas de exploração.
A professora do Instituto de Geociências da UnB, Márcia Abrahão Moura, destacou que cinco mestrandos e doutorandos estão em Peixoto de Azevedo realizando pesquisas em campo com objetivo de diagnosticar regiões de maior potencial mineral por meio da interpretação geológica e posterior apontamento de áreas passiveis a execução de sondagens e caracterização tecnológica de minérios.
O Geólogo da METAMAT, Antônio João, enfatizou que a presença das Universidades na região é a evidente demonstração de que o Vale do Peixoto tornou-se um verdadeiro laboratório mineral, e que as pesquisas técnicas são imprescindíveis para o estudo e análise de rochas, geoquímica, geofísica e até para o futuro geoprocessamento dos minérios existentes em Peixoto de Azevedo, Matupá, Guarantã do Norte, Novo Mundo, Nova Guarita e Terra Nova do Norte, cidades de abrangência da Coogavepe.
Todo apoio logístico é proporcionado pela Cooperativa de Garimpeiros às comitivas e delegações das universidades estaduais e federais de todo Brasil que desenvolvem pesquisas técnicas na região.
Para o Prefeito Sinvaldo Brito e o representante da Coogavepe, Marco Antônio Reis de Souza, esse trabalho de geologia é primordial para a identificação de depósitos minerais e jazidas, acompanhamento da exploração e estudos de impacto ambiental, daí a necessidade urgente da reestruturação do Escritório Regional da METAMAT de Peixoto de Azevedo. (Fonte: Ascom Coogavepe)
Seminário Nacional de Autogestão para Cooperativas Agropecuárias contou com a participação de representantes de mais de 50 cooperativas do país
Brasília (28/6/16) – Cooperativistas de oito estados brasileiros concluíram hoje sua participação no I Seminário Nacional de Autogestão para Cooperativas Agropecuárias, realizado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em sua sede, em Brasília, desde ontem. O evento teve por objetivo discutir os benefícios do Programa de Autogestão com foco nos aspectos econômicos, financeiros e sociais (mais conhecido como GDA).
Os estados representados são: Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais e Ceará. O evento contou com a participação dos presidentes José Roberto Ricken (Ocepar), João Nicédio Alves Nogueira (OCB/CE) e, também, dos superintendentes José Aparecido dos Santos (OCB/CE), Leonardo Boesche (Sescoop/PR), Aramis Moutinho Júnior (Ocesp).
HISTÓRIA – “E quando falamos em referenciais comparativos é fundamental termos uma base histórica, onde registramos e acompanhamos a evolução da cooperativa. Isso é gestão de uma cooperativa e ela deve ser tão profissionaliza quanto a das empresas concorrentes. Só desta forma a cooperativa se manterá no mercado. Uma atuação assim é uma quebra de paradigmas.” Francisco Teixeira Neto, especialista da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), durante sua exposição sobre a importância dos referenciais comparativos na busca da excelência na gestão.
DESENVOLVIMENTO – “Esse conjunto de siglas (PDGC, GDA, GDH, FIC e PAGC) traz um padrão de conformidade aos indicadores da cooperativa. Com base neles será possível propor estratégias visando à vantagem competitiva e gerando felicidade aos cooperados. Por isso, convidamos às cooperativas do país, a aderirem ao GDA. Tenho certeza de que, depois de tantas reflexões feitas ao longo desses dois dias de trabalho intenso, será possível perceber indicadores muito mais específicos e alinhados. Isso possibilitará o desenvolvimento do movimento cooperativista brasileiro.” Renato Nobile, superintendente do Sistema OCB, enquanto discorria sobre o modelo de atuação do Sescoop na busca da autogestão.
VISÃO – “Só gerencia quem mede e só mede quem transforma as informações em índices comparáveis. Por isso é tão importante ter dados que nos mostrem como éramos no passado, como agíamos anteriormente, como estamos e onde queremos chegar, afinal de contas, só podemos comparar o hoje com o ontem. E, com base nos números do passado, temos condições de projetar um futuro factível.” José Roberto Ricken, presidente do Sistema Ocepar, enquanto falava sobre o PRC 100, projeto desenvolvido em parceria com as cooperativas paranaenses.
DIFERENCIAL – “O sistema de autogestão permite que a informação de balanço seja transformada em dado gerencial. Além disso, serve de benchmarking e confere mais transparência à gestão.” Gerson Lauermamm, gerente de Autogestão do Sistema Ocepar, durante a palestra Cenários econômicos – aspecto financeiro – consolidação das aplicações do GDA de todos os estados.
INTEGRAÇÃO – “O sistema de autogestão nos fornece informações propícias para gerir o negócio cooperativo e mostra tudo aquilo que pode ser melhorado. Vale destacar que o objetivo é a integração entre cooperativa, unidade estadual e unidade nacional, visando o fortalecimento do relacionamento e a busca de soluções para o sistema cooperativista brasileiro.” Devair Mem, analista técnico especializado do Sescoop/PR, durante sua palestra sobre a Atuação do GT das Cooperativas do Paraná na defesa e representação.
ENGAJAMENTO – “Quando falamos em geração de informação de qualidade, o programa de autogestão é de suma importância não só para a cooperativa, mas para todo o movimento cooperativista brasileiro. Para além disso, é fundamental que os cooperados se sensibilizem e estejam abertos a esse processo. É por isso que é necessário trabalhar fortemente pela educação do corpo técnico e das lideranças cooperativistas da nossa base.” João Nicédio Alves Nogueira, presidente do Sistema OCB/CE.
CASOS DE SUCESSO
LAR – O presidente da cooperativa LAR, Irineo da Costa Rodrigues discorreu sobre a prática de liderança e governança, voltas à transparência dos resultados. Ele contou um pouco da história da cooperativa, da importância da organização do quadro social para a tomada de decisão que resultou na ampliação da carteira de produtos e até da marca da cooperativa. Atualmente, a LAR conta com mais de 8,75 mil empregados. Deste total, 1451 postos de trabalho foram gerados entre 2014 e maio deste ano. E 67% estão lotados nas indústrias da cooperativa. No ano passado, seu faturamento foi de R$ 4 bilhões, sendo que 22% deste total provêm de exportações para mais de 30 países. A previsão é de que o faturamento cresça 27% neste ano.
COCAMAR – O gerente executivo da Cocamar, Guilherme de Sousa Valente, falou sobre a prática de processos econômicos financeiros com a melhoria de gestão. Ele começou sua fala mostrando alguns números da cooperativa, como o faturamento de R$ 3,3 bilhões e a área de atuação compreendida por parte dos estados do Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo. Seus principais produtos são o óleo de soja, café, néctares, sucos e álcool em gel. Ele explicou que, de acordo com a base histórica da Cocamar, a cada cinco anos a cooperativa dobra de tamanho, o que deve continuar, considerando que desde 2014 a assembleia geral votou pela contratação de profissionais para ocupar as funções da diretoria executiva.
BANCO DO BRASIL – A palestra magna do evento foi proferida pelo gerente executivo de Negócios com Cooperativismo do Banco do Brasil, Guinter Knaack. Ele discorreu sobre a expectativa do agente financeiro para a realização de financiamento às cooperativas, considerando aspectos como governança, gestão e indicadores econômicos e financeiros.
Segundo ele, o trabalho de análise de risco das cooperativas feito pelo banco começou em 1988. De lá pra cá, muita coisa foi alterada no processo. Para se ter uma ideia, atualmente 2,8 mil cooperativas brasileiras possuem contratos de financiamento com o banco e cada dia mais este público tem sido foco do Banco do Brasil, especialmente considerando a taxa de inadimplência: 0,55%, o que, para a instituição financeira, é um excelente indicador.
“Dentro deste universo, é fundamental destacar que temos uma análise de risco acurada e que nos permite constatar indicadores econômicos e financeiros que garantem as operações de crédito. Além disso, também analisamos quesitos como governança, plano de negócios e diversificação. É por isso que um dos melhores programas de gestão do cooperativismo é o GDA”, avalia.
Ele relatou, ainda, que a avaliação de desempenho das cooperativas foi 25% melhor na comparação entre os anos safra 2014/2015 e 2015/2016.
Brasília (28/6/16) – Representante da unidade nacional do Sescoop participou entre os dias 23 e 24 de julho do Workshop de Plano de Melhorias, realizado em parceria com o Sistema Ocesc, em Chapecó (SC), para 18 cooperativas do estado. O trabalho foi acompanhado pela representante da Fundação Nacional da Qualidade, Luciana Lima.
Os objetivos foram promover a reflexão sobre o processo de autoavaliação, melhorar o entendimento dos Critérios da Excelência e da metodologia de desenvolvimento de plano de melhorias da gestão a partir dos relatórios do PDGC e, por fim, a troca de experiências entre as cooperativas.
Durante o evento foi feita uma apresentação sobre o posicionamento de Santa Catarina no cenário nacional do PDGC, tanto do ponto de vida da participação das cooperativas no programa quanto de seu desempenho, ou seja, seus indicadores de gestão e governança em relação ao referencial de excelência. Para isso foram consideradas as cooperativas reconhecidas no Prêmio Sescoop Excelência de Gestão.
Na oportunidade também foram entregues os kits do PDGC, compostos pela Série Caminho para a Excelência e o Compêndio de Boas Práticas de Gestão e Governança, disponíveis no site do programa.
Representantes de mais de 50 cooperativas e de unidades estaduais participam hoje e amanhã de seminário nacional
Brasília (27/6/16) – O Programa de Autogestão com foco nos aspectos econômicos, financeiros e sociais (mais conhecido como GDA) tem trazido inúmeros ganhos para o cooperativismo brasileiro. E pode trazer muito mais. Para discutir o assunto, o Sistema OCB iniciou hoje, em sua sede, em Brasília, o I Seminário Nacional de Autogestão para Cooperativas Agropecuárias. O evento termina amanhã e conta com a participação de cerca de 140 pessoas, representantes de 59 cooperativas que já utilizam o GDA e das organizações estaduais do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais e Ceará.
O superintendentes José Aparecido dos Santos (OCB/CE) e Aramis Moutinho Junior (Ocesp), também acompanham o evento. O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, após dar as boas-vindas aos participantes, explicou que o objetivo dessa primeira edição do seminário é mostrar a importância do GDA, tanto no âmbito na cooperativa quanto do movimento cooperativista brasileiro.
“A uniformização das informações dentro da cooperativa possibilita que os gestores tenham condições de tomar as melhores decisões administrativas, econômicas e sociais. A auto-gestão é o primeiro passo para um longo caminho de organização, expansão comercial e sustentabilidade. E isso é o que toda cooperativa quer. Uma outra vertente fundamental do GDA é que à medida que temos dados sólidos que expressem a realidade das cooperativas, temos condições de atuar, por meio da OCB, junto aos Três Poderes, de modo mais eficaz e justo”, reforça Márcio Freitas.
PORTAS ABERTAS – Logo após a abertura do evento, o grupo participou do programa Portas Abertas, cujo objetivo é apresentar as ações das três casas que compõem o Sistema OCB (CNCoop, Sescoop e OCB) no âmbito do Executivo, Legislativo e Judiciário, além da configuração do cooperativismo mundial.
PROGRAMAÇÃO - 28/6/16
Palestra 1: Importância dos referenciais comparativos na busca da excelência na gestão, com Francisco Teixeira Neto, especialista da FNQ
Apresentação 1: Boas práticas – caso do Sistema Ocepar
Palestra 2: Modelo de atuação do Sescoop para a busca da Autogestão, com Renato Nobile, superintendente do Sistema OCB
Apresentação 2: Cenários econômicos – aspecto financeiro – consolidação das aplicações do GDA de todos os estados, com Gerson Lauermamm, gerente de Autogestão do Sistema Ocepar
Apresentação 3: Prática de processos econômicos financeiros com melhoria de gestão, com gerente executivo da Cocamar
Apresentação 4: Prática de Liderança/Governança – Transparência dos resultados, com Irineo da Costa Rodrigues, presidente da cooperativa Lar
Apresentação 5: Atuação do GT das Cooperativas do Paraná na defesa e representação, analista técnico especializado do Sescoop/PR, Devair Mem
Mesa redonda: Atuação da OCB em prol do cooperativismo, com representantes do Sistema OCB e da FNQ
Palestra 3: “A expectativa do agente financeiro para a realização de financiamento às cooperativas – Governança, gestão e indicadores econômicos financeiros, com Günter Knaack, gerente executivo da Gerência de Negócios com Cooperativismo do Banco do Brasil
Evento foi realizado pelo Sistema Ocepar e contou com a participação de representantes da universidade americana de Babson
Brasília (24/6/16) – O Programa de Desenvolvimento de Presidentes, promovido pelo Sistema Ocepar em parceria com o Sebrae/PR, terminou hoje, em Curitiba. Os participantes avaliaram positivamente o evento, apontando como ponto-alto a aplicabilidade do conteúdo transmitido por representantes da universidade americana de Babson. O curso teve início na segunda-feira, dia 20/6, e contou com a participação do superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, e, também, diretores da Organização das Cooperativas Brasileiras.
O presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, evidenciou sua satisfação em realizar a segunda edição do programa. “Enquanto presidente do Sistema Ocepar por quase três meses, minha avaliação é de dever cumprido. Conseguimos objetivar muito a participação da universidade americana e as lideranças presentes mostraram bastante entusiasmo com o curso, ou seja, o evento foi um sucesso. Agora, avaliando enquanto participante, tudo o que foi transmitido, era o que eu precisava ouvir. E vai contribuir muito com a forma de conduzir a organização, visando o atendimento aos objetivos e metas da Ocepar”, comenta o presidente.
Para o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, o nível de conhecimento e a didática dos representantes da Babson, foram imprescindíveis para o sucesso do curso. “Os dois professores americanos trouxeram tanto o conhecimento quanto sua aplicação prática. Não tenho dúvida de que todo o grupo está mais motivado e confiante em disseminar esse conjunto de informações com os demais cooperados”, avalia Nobile.
De acordo com ele, a experiência americana apresentada contribuirá sobremaneira com formação de lideranças e com processos que envolvem gestão, governança e sucessão. “Agora o desafio é transmitir esse conteúdo aos demais estados, estimulando e ampliando o alcance das melhorias sugeridas, com vistas ao desenvolvimento sustentável do cooperativismo brasileiro. Por fim, é preciso parabenizar a Ocepar pela iniciativa”, conclui Nobile.
ONTEM – Nesta quinta-feira (23/6), os dirigentes discutiram estratégias de governança e a sucessão da liderança cooperativista. O professor da Universidade de Babson, Matt Allen, abordou aspectos a serem observados para uma transição adequada na troca de comando de uma empresa cooperativa.
“Precisamos entender a sucessão como um processo, que deve ser trabalhado e preparado pelos líderes. É necessário responder as perguntas: Quando? Quem? Como? Ao contrário do ocorre na política, onde a sucessão é um evento (eleição), nas empresas ela (sucessão) é um processo que deve ser construído pelos gestores e líderes”, afirmou. Segundo o professor, existem três tipos “clássicos” de liderança quando o assunto é sucessão.
“Há o líder monarca, que só sai do comando quando morre ou não pode mais exercê-lo; o líder general, que sai do comando, mas continua querendo voltar, pois entende que ninguém é tão bom quanto ele, e, por fim, há o líder embaixador, que sai do comando de forma planejada, mas permanece ligado à empresa como uma espécie de diplomata, fazendo declarações externas como se ainda fizesse parte do empreendimento”, explicou. “Que tipo de líderes nós somos? É a pergunta que devemos fazer”, enfatizou.
GOVERNANÇA – Sobre governança, o professor ressaltou a importância de informar e monitorar a percepção de cooperados e colaboradores sobre os planos estratégicos da cooperativa. “As pessoas precisam compreender o planejamento da empresa ou cooperativa. Os líderes precisam estar atentos, “medindo a temperatura” da compreensão de seus liderados. Eles (colaboradores e cooperados) devem ser questionados sobre o que pensam e entendem sobre o plano estratégico de sua cooperativa. Se responderem que não faz sentido para eles, é um indicativo de que sua percepção difere do esperado pelos gestores e líderes”, afirmou. (Com informações do Sistema Ocepar)
Cuiabá (24/6/16) – O processo de educação no Brasil, seus avanços e necessidades estão em pauta em Cuiabá no 5º Encontro Estadual do Programa A União Faz a Vida. Desenvolvido pelo Sistema Sicredi no país há 21 anos, o programa contempla atualmente, somente em Mato Grosso, 68 mil estudantes. O evento de ontem reuniu cerca de 400 educadores, secretários municipais de educação e apoiadores do programa.
A abertura oficial, realizada na noite desta quarta-feira (22), contou com a presença de representantes do Sistema Sicredi Centro Norte, do Governo do Estado, diretores e rede de acreditadores do Programa A União Faz a Vida. O presidente da Central Sicredi Centro Norte, João Carlos Spenthof, deu as boas-vindas aos presentes e falou sobre a forma de melhorar o contexto social atual, seguindo os princípios do cooperativismo. “Por meio dos pilares da cooperação e cidadania, construímos os valores fundamentais para uma convivência respeitosa que promova a relação de responsabilidade e solidariedade entre as pessoas”, destacou.
Para o gerente de Educação Cooperativa da Fundação Sicredi, Marcos Alexandre Schwingel, a cidadania cooperativa é o que move o Sicredi. “Para o Sicredi é uma honra em contribuir com essa grande ação social que transforma a vida de crianças e adolescentes, em âmbito nacional, e forma pessoas mais cooperativistas e empreendedoras socialmente.”
Entre os convidados do encontro estadual deste ano, cuja programação segue ao longo desta quinta-feira (23), está o professor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT/ Barra do Garças), Márcio Andrade Batista. Mestre em engenharia química, ele foi o único brasileiro indicado ao Prêmio Nobel da Educação, por desenvolver pesquisas com a castanha cumbaru, fruto típico do cerrado mato-grossense. No encontro, o professor Márcio Andrade vai ministrar palestra sobre “Inovação, Empreendedorismo e educação como agentes de transformação social”.
“A escola que faz a diferença” é o tema da palestra a ser ministrada nesta tarde pelo professor Amaral Barbosa de Lima, diretor da Escola de Ensino Fundamental Miguel Antonio de Lemos, localizada em Pedra Branca, no sertão do Ceará, destaque no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) 2013, com nota 8,9 para o 9º ano.
ACREDITADORES – A solenidade de abertura do Encontro foi marcada por deferência aos acreditadores do Programa A União Faz a Vida em Mato Grosso. A entrega da homenagem é um reconhecimento público às lideranças da Educação e parceiros. No Estado de Mato Grosso 45 empresas apoiam o Programa.
SAIBA MAIS – O Programa A União Faz a Vida (PUFV), que neste ano celebra 21 anos, é a principal iniciativa de responsabilidade social do Sicredi no Brasil, com intuito de promover a cooperação e a cidadania, por meio de práticas de educação cooperativa, contribuindo com a educação integral de crianças e adolescentes. Por meio de uma metodologia de projetos, os estudantes criam ideias, compartilham, promovem a pesquisa e o debate e deixam o papel de receptores de conhecimento para tornarem-se protagonistas do processo de aprendizagem. Em Mato Grosso cerca de 68 mil estudantes são atendidos pelo Programa, em 22 municípios, numa rede que envolve a cooperação direta de 195 escolas públicas com 1683 projetos, 3624 educadores e dezenas de apoiadores. (Fonte: Assimp da Cooperativa)
Blumenau (24/6/16) – Encontrar formas criativas de impulsionar o mercado e ampliar as vendas, garantindo faturamento que leve à sustentabilidade do seu negócio. Hoje, esse é o desafio dos empreendedores. Com o objetivo de dar a sua contribuição para que os cooperados empreendedores divulguem suas atividades e tenham novas possibilidades de fortalecer os negócios e superar a crise, a Viacredi realizará três edições da Feira de Oportunidades em 2016.
O evento itinerante terá duas edições em Blumenau e uma em Indaial este ano, todas com entrada gratuita ao público. A primeira será nos dias 1º, 2 e 3 de julho (sexta-feira, sábado e domingo), no Clube de Caça e Tiro Fortaleza/Tribess, em Blumenau.
A feira reunirá 56 expositores, cooperados da Viacredi nos Postos de Atendimento da Rua Francisco Vahldieck, no Bairro Fortaleza, e do Bairro Tribess. Os empreendedores não pagam para participar do evento e têm a oportunidade de apresentar seus produtos e serviços a um público estimado de cinco mil visitantes, em sua maioria moradores da própria região.
O diretor executivo da Viacredi, Vanildo Leoni, ressalta que o objetivo da Feira de Oportunidades é valorizar o pequeno empreendedor e promover o desenvolvimento local, por meio da aproximação entre quem precisa comprar/contratar e quem quer vender. “Temos vários depoimentos de visitantes que se surpreenderam em edições anteriores da feira ao descobrir fornecedores de produtos e serviços que às vezes contratavam em outros bairros e até em outras cidades, porque desconheciam a oferta dos mesmos em sua própria localidade. Quem prioriza o comércio e os serviços do bairro ajuda a fortalecer a economia local e ainda tem vantagens, como a comodidade de resolver tudo por perto, talvez até pagando menos”, afirma.
ATRAÇÕES – Além da exposição de produtos e serviços dos cooperados empreendedores, a Feira de Oportunidades terá uma agenda de palestras com temas de interesse pessoal, profissional e empreendedor. Outro diferencial é o Palco Cultural, que apresenta os talentos da região, por meio de apresentações de dança, música, folclore e outros (veja a programação). O Espaço da Saúde terá a parceria da Uniasselvi, com ações de prevenção e orientação sobre vários temas relacionados à saúde e bem estar. Na área de Recreação Infantil, os pais poderão deixar as crianças se divertindo em segurança, junto com os monitores, enquanto visitam a feira. As palestras, apresentações culturais, serviços de saúde e recreação infantil são gratuitos.
Antes ou depois de aproveitar as demais atrações da Feira de Oportunidades, os visitantes podem conferir a Praça de Alimentação Solidária, onde serão servidos churrasco, salgados, doces, café e bebidas, com o resultado financeiro integralmente revertido para a ONG São Roque e a Ablucan (Associação Blumenauense na Luta Contra o Câncer). A Praça de Alimentação aceitará pagamentos com dinheiro e cartões de crédito e débito.
Para maior comodidade de todos, a Viacredi vai disponibilizar gratuitamente áreas de estacionamento nos arredores, com serviço de van até a entrada do Clube de Caça e Tiro Fortaleza/Tribess.
PRÓXIMAS EDIÇÕES:
• Indaial: dias 26, 27 e 28 de agosto, no Parque Jorge Hardt (Ribeirão das Pedras)
• Blumenau: dias 23, 24 e 25 de setembro, no Ginásio da Uniasselvi, no Bairro Salto do Norte (ao lado do Vale Auto Shopping)
17ª Feira de Oportunidades Viacredi
Local: Clube de Caça e Tiro Fortaleza/Tribess (Rua Samuel Morse, 133 – Bairro Fortaleza)
Horários: sexta-feira (1º de julho), abertura às 19h30 e visitação até às 22h; sábado (2 de julho), das 14 às 22h; domingo (3 de julho), das 10 às 17h
Acesso: entrada gratuita e aberto a toda a comunidade
Belém (21/6/16) – A grande celebração do cooperativismo está se aproximando e as cooperativas paraenses já se cadastraram na maior campanha de voluntariado do Brasil, o Dia de Cooperar. Durante este mês, diversos projetos de cunho social serão realizados nos municípios do Estado e os resultados obtidos serão apresentados no dia 2 de julho em Parauapebas, quando se comemora o Dia Internacional do Cooperativismo.
As inscrições foram ser feitas no site da campanha. Para isso, a cooperativa precisou apresentar um projeto articulado que envolvesse benefícios para as comunidades nas quais estão inseridas, contemplando áreas como a Educação, Saúde, Responsabilidade Ambiental, Cidadania, Esporte e Lazer. Ano passado foram mais de 2,5 milhões brasileiros beneficiados em 1078 iniciativas. No Pará, o Dia C envolveu 1.452 voluntários e 41 cooperativas em 18 municípios. No total, mais de 20mil pessoas foram beneficiadas.
Para o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol, o Dia C é a forma mais prática de demonstração do que é o cooperativismo. “Esta é a oportunidade de mostrarmos nossa relevância no contexto social, como um parâmetro de economia sustentável e socialmente responsável. Isso reforça uma imagem positiva e aumenta o nível de credibilidade para a atuação das cooperativas do Pará”, avalia.
O Sistema OCB/PA oferece todo o apoio para a execução dos projetos. Serão entregues materiais de divulgação da campanha como balões, bonés, camisetas, chaveiros e squeezes. A assessoria de comunicação da OCB/PA também é disponibilizada para a veiculação e visibilidade das ações das cooperativas nos seus canais de mídia internos como site, Facebook, Instagram, além do espaço externo nos jornais impressos e demais veículos a serem estimulados como mídia espontânea.
O Dia de Cooperar é uma campanha de voluntariado nacional coordenado pelo Sescoop que estimula o desenvolvimento de ações sociais. Originou-se em 2009 em Minas Gerais e, em 2014, a Unidade Nacional lançou a campanha para todo o Brasil. De acordo com o coordenador estadual da campanha, Diego Andrade, o Dia C também é levado em consideração nos processos de monitoramento das cooperativas.
“As ferramentas de análise da gestão das cooperativas, como o PAGC (Programa de Acompanhamento Gestão Cooperativista) e o PDGC (Programa de desenvolvimento da Gestão das Cooperativas) avaliam, entre diversos critérios, o nível de engajamento nas demandas sociais a partir de projetos executados, seja pontualmente ou de forma periódica. Uma boa avaliação confere destaque para as cooperativas, que também participam de premiações como o Prêmio Sescoop Excelência de Gestão”. (Fonte: Ascom Sistema OCB/PA)