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Cooperativas irão contratar jovens em vulnerabilidade social

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Belém (17/6/16) – O simples ato de falar em público era um enorme desafio para José Lobato, de 22 anos. Lembranças do passado lhe machucavam como verdadeiras feridas abertas. Cabisbaixo, ele se isolava completamente e não conversava com seus amigos da escola, o que não o protegia de sofrer diversas agressões por alguns deles. Na adolescência, José sofreu momentos de abuso sexual. Terríveis cenas de violência não lhe saíam da memória. “Eu era um menino introvertido, vivia isolado. Minha mamãe tentava conversar comigo, mas eu só queria me trancar no quarto. Até que conheci o Programa ViraVida”.
 
O jovem do interior de Muaná se mudou para Belém e foi selecionado pela inciativa do Conselho Nacional do Serviço Social da Indústria (SESI) que resgata jovens em situação de vulnerabilidade para torná-los agentes de desenvolvimento do país. O Programa ViraVida é desenvolvido através de ações socioeducativas que visam a recuperação dos direitos fundamentais dos beneficiados, incluindo educação básica, atendimento psicossocial, formação profissionalizante, noções de autogestão, empreendedorismo e cooperativismo, assim como encaminhamento ao mundo de trabalho. 

A iniciativa, desenvolvida desde 2008, combate a violação de direitos de crianças e adolescentes com idade entre os 15 e 21 anos. Para José, o projeto significou uma verdadeira transformação. “Eu não acreditava em mim, me sentia um ninguém, achava que não era capaz de nada. Os profissionais que fazem parte do projeto me ajudaram bastante a superar esses constrangimentos. Eles me ensinaram que quando queremos, somos capazes sim. Eu sou capaz de esquecer o passado e pensar no futuro. Posso mostrar para essas pessoas que me machucaram que eu consigo ir além do que eu sonho. Conquistei o espaço dentro de uma empresa muito conhecida. Uma empresa que reconhece o meu potencial e minhas qualidades. Estou demonstrando o meu melhor. Descobri que sou capaz de fazer muita coisa. Agora não quero parar. Estou fazendo curso para design de moda e pretendo fazer um curso superior nessa área.  Não existe mais o José triste, cabisbaixo e fechado. Ele morreu. Um novo José nasceu depois que entrou no ViraVida”, completa o aluno.

O programa possui uma metodologia própria de trabalho. Uma equipe multiprofissional acompanha os jovens desde o início até a inserção deles no mercado de trabalho. São psicólogos, assistentes sociais, técnicos de empregabilidade, pedagogos, professores de artes, que trabalham dinâmica de grupo e oralidade.

Ainda se faz a Educação continuada, com aulas de reforço sobre matérias como Matemática, Português e Informática Básica. “São trabalhadas questões afetivas. Muitos jovens tem a falta da convivência com a família, problemas com a comunidade. Trabalhamos as competências profissionais, humanas e sociais, além do resgate da autoestima”, afirma Flávia Monteiro, coordenadora operacional do programa.

São considerados jovens em condição de vulnerabilidade social os que passam por situações de trabalho infantil, meninos e meninas vítimas de violência sexual, abuso e exploração, jovens que moram em situações de alto risco, sujeitos à criminalidade, vítimas de violência doméstica, negligência, maus tratos, jovens em situação de acolhimento que foram tirados do convívio da família.

Em dados nacionais, mais de 5,8 mil jovens foram matriculados no projeto ViraVida. Atualmente, o programa é desenvolvido em 18 estados, abrangendo 26 cidades. Em Belém, 400 jovens já foram atendidos, com uma média de apenas 15% de evasão. Destes, 335 foram certificados e concluíram os 12 meses de preparação. No total, 184 foram inseridos no mercado. Ingrid Bélit foi um deles. Ela fez os cursos de Operador de caixa, Recepcionista, Vendedor e Auxiliar administrativo.

“Uma das principais lições que aprendi até hoje é que, apesar de tudo, devemos sempre seguir em frente. Eu era uma pessoa muito fechada, não conversava, não falava. O convívio com as pessoas do projeto me ensinou a como me expressar e expor meus sentimentos. Eles me ensinaram a seguir em frente e jamais desistir dos meus sonhos. Hoje, trabalho na Secretaria de Esporte e Lazer (Seel) e pretendo fazer faculdade na área de administração e em língua portuguesa”.

COOPERATIVAS – O programa ViraVida conta com a parceria da unidade nacional do Sescoop e suas organizações estaduais. Ano passado, o SESI-PA assinou acordo de cooperação técnica com o Sistema OCB-PA para a ministração de módulos sobre o cooperativismo. A partir de 2017, a parceria entra em uma nova fase. A OCB-PA também irá participar do processo de inclusão econômica com a integração do Programa Aprendiz Cooperativo. “Ano que vem, vamos trabalhar para que as cooperativas selecionem um jovem em período de reabilitação para atuar dentro da própria cooperativa. A intenção é que ela possa dar oportunidade para estes jovens entrarem no Aprendiz Cooperativo e se aprofundarem no conhecimento sobre o cooperativismo, gerando também emprego e renda. Algumas empresas demonstram preconceito em contratar uma mão de obra com esse perfil, mas as cooperativas, como forma de economia responsável e de preocupação com o desenvolvimento socialmente sustentável, devem se engajar nesta ação. É um público que mais necessita e que precisa ser valorizado. A OCB-PA tem orgulho de fazer parte deste processo com a nossa turma de aprendizes. Vai ser uma integração de muito sucesso, afinal, um programa complementa o outro. O VIRAVIDA faz esse resgate social e o Aprendiz dá a oportunidade de mercado”, afirma o superintendente do Sistema OCB-PA, Júnior Serra. (Fonte: Assimp Sistema OCB/PA)

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ARTIGO: Leo Trombka

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FGCoop garante estabilidade ao Sistema Nacional de Crédito Cooperativo

*por Leo Trombka
 
Ao completar o primeiro biênio, as instituições formadoras do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop) possuem motivos para comemorar. Destinado a cobertura de depósitos, o fundo nunca precisou ser usado e alcançou em 2015 um patrimônio social acumulado de R$ 376 milhões, o que demonstra a solidez do sistema cooperativo de crédito. Mensalmente, 857 cooperativas e bancos cooperativos contribuem com o FGCoop e o valor total de contribuição ultrapassa R$ 10,8 milhões.
 
Sua criação é um marco estratégico para o fortalecimento de todo o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC), ao permitir, na prática, que todos os correntistas e associados fiquem garantidos por um fundo único de proteção dos depósitos e investimentos contra as instituições associadas, nos casos decretados pelo Banco Central de intervenção ou de liquidação extrajudicial. A garantia é de até R$ 250 mil, por CPF ou por CNPJ, o que equivale à mesma proteção oferecida pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC) aos bancos comerciais.
 
Para que se tenha a exata dimensão de sua importância, o volume total de depósitos realizados por pessoas físicas e jurídicas nos bancos cooperativos e nas cooperativas de crédito brasileiras em 2015 foi de R$ 83,6 bilhões.
 
Apostando na transparência, o fundo aperfeiçoou seu modelo de monitoramento das cooperativas associadas com a produção de relatórios trimestrais sobre o grau de risco de descontinuidade das singulares associadas, apresentado e acompanhado pelo Conselho de Administração a cada reunião bimestral. Além disso, passou a publicar relatórios trimestrais sobre o SNCC e o boletim mensal com dados do segmento e do Fundo, garantindo acesso à informação a todos.

Urge agora, como um dos temas cruciais da sofisticação do marco regulamentar do cooperativismo financeiro, a necessidade de ampliação do escopo da auditoria através das chamadas entidades de auditoria cooperativa (EAC), que devem caminhar ao lado e em íntima relação com o FGCoop, para o aprimoramento do modelo vigente, buscando racionalização, segurança, especialização e, também, maior independência no âmbito da inspeção direta mantendo-se a faculdade de contratar das EACs (ex. CNAC) os serviços de auditoria externa.
 
Nossa expectativa para o futuro é bastante positiva. Acreditamos que o FGCoop favorecerá o crescimento e a consolidação do cooperativismo financeiro, passando por exemplo, a contratar operações de assistência e de suporte financeiro, incluindo operações de liquidez com as instituições associadas, diretamente ou por intermédio de central ou confederação.
 
Por fim, esperamos também que o FGCoop sirva de referência, exemplo e inspiração para que outras soluções nacionais sejam construídas conjuntamente pelo segmento para o atendimento das necessidades e anseios de seus cooperados e o desenvolvimento sustentável do SNCC, sempre visando maior participação das cooperativas no mercado financeiro, a segurança das operações e a redução de custos para todo segmento.


 
*Leo Trombka é presidente do Conselho de Administração da UNICRED Brasil, vice-presidente do Conselho de Administração do FGCoop e coordenador nacional do CECO.

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Parceria entre OCB e DGRV fortalece cooperativismo de crédito brasileiro

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Foco da cooperação técnica são os estados das regiões Norte e Nordeste do país

Brasília (16/6/16) – Representantes de cooperativas de crédito de oito estados das regiões Norte e Nordeste foram capacitados, ao longo do mês de maio, pela Confederação Alemã de Cooperativas (DGRV). O trabalho faz parte de um acordo de cooperação técnica celebrado com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Os estados contemplados com a iniciativa são os nortistas Acre, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins e, os nordestinos, Bahia e Paraíba. A capacitação, em cada estado, cujo tema foi Concessão e Recuperação de Crédito e as Oportunidades no atual cenário, durou 16h.

O Projeto OCB/DGRV objetiva apoiar o fortalecimento e o desenvolvimento de cooperativas de crédito regiões Norte e Nordeste do país, por meio de eventos de capacitação, alicerçados na melhoria da gestão e da governança no setor. As atividades do projeto contam, ainda, com o apoio das unidades estaduais da OCB e das cooperativas centrais de crédito.

TEMA – O diretor de projeto da DGRV no Brasil, Matthias Knoch, explicou que, no ano passado, o tema abordado foi Governança – do papel à prática e, ainda, o motivo da escolha do tema para 2016. “E, agora, a justificativa para a escolha do tema foi de que após muitos anos de estabilidade econômica, que permitiam um certo grau de conforto e certezas no ambiente financeiro, o Brasil voltou a conviver com situações de maior risco e de instabilidade política e econômica, afetando fortemente a vida de toda a sociedade e impactando negativamente em vários setores”, enfatiza Matthias.

Diante disso, segundo o diretor do projeto, constatou-se uma acentuada alteração nos indicadores econômicos do país e, portanto, no comportamento financeiro e, finalmente, na estrutura social dos brasileiros. “Tais situações tendem a refletir em aumento da falta de capacidade de pagamento de suas obrigações financeiras e, ao mesmo tempo, em uma maior procura por crédito, gerando desta forma, vetores de pressão sobre as instituições financeiras em meio a um ambiente de maior riscos e incertezas”, analisa.

COOPERATIVISMO – Na visão da gerente técnica e econômica da OCB, Clara Maffia, para que o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo permaneça em contínua expansão no Sistema Financeiro Nacional, além do crescimento da base de associados, especialmente pessoas jurídicas, as cooperativas devem estar preparadas.

“Elas devem mensurar adequadamente os riscos, mapear as probabilidades, reduzir as exposições às perdas dentro desse novo ambiente de incertezas, de tal sorte que não fiquem estagnadas a ponto de diminuir bruscamente suas operações de crédito, esperando que o ambiente melhore, perdendo espaço e oportunidades”, defende a gerente.

Segundo Clara Maffia, tudo isso é necessário às cooperativas, para que tenham condições adequadas de mitigar possíveis perdas melhorando a qualidade, a eficiência e a capacidade de avaliação, concessão e recuperação de crédito, além de aproveitar possíveis oportunidades de negócios.

METODOLOGIA – O especialista em cooperativas de crédito, Sílvio Giusti, é o responsável pela metodologia da capacitação. Ele informa que o conteúdo e formato do curso foram construídos para atingir objetivos estratégicos, onde os participantes conseguissem ter acesso a informações da macroeconomia e pudessem interpretar e vincular os impactos dessas informações com o ambiente da cooperativa e seus sócios.

“Isso permite uma maior capacidade de compreensão sobre os indicadores financeiros e socioeconômicos, de tal sorte, que tenham melhores condições de enxergar, de forma antecipada, algum reflexo na economia local, ou de alguma atividade específica onde atuam os associados, e reposicionar o processo de concessão de crédito com base nas tendências e situações de mercado e cenário”, explica o especialista.

SUBSÍDIOS À TOMADA DE DECISÃO – A programação se deu por meio da contextualização e avaliação de cenários e, ainda, do debate de estratégias para a melhor condução das tomadas de decisões, pertinentes à carteira de crédito e consequentemente, aos resultados da cooperativa. “Também enfocamos bastante sobre a análise de risco e a concessão de crédito, enfatizando a importância da área de crédito, o papel do cadastro, de dados & informações, sobre o crédito sustentável, política de crédito, gestão de risco, desburocratização, mitigação de perdas e orientação ao ‘crédito solução’”, comentou Silvio Giusti.

Os cooperativistas também tiveram a oportunidade de debater, ainda, sobre gestão preventiva de inadimplência, educação financeira, monitoramento e acompanhamento, qualificação do pessoal, ciclo da concessão de crédito até a recuperação, sinais de alerta e créditos problemáticos, estratégias preventivas e de gestão de cobrança, assim como, as possíveis oportunidades de negócios das cooperativas em função do atual cenário financeiro.

PERFIL DOS PARTICIPANTES – Foram mais de 120 horas, distribuídas em oito estados, atingindo cerca de 250 participantes, composto pelos seguintes perfis: técnicos 50%, executivos 38%, presidentes 6%, conselheiros de administração 4% e, conselheiros fiscais, 2%.

AVALIAÇÃO – Conforme o público participante, a avaliação geral do evento, atingiu 52% de forma excelente; sendo que a ampliação de conhecimento, atingiu 55% de forma excelente; a ampliação de compreensão, atingiu 50% de forma excelente; a ampliação de aplicação, atingiu 45% de forma excelente e a utilidade do conteúdo do evento, atingiu 56% de forma excelente.

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Sistema OCB/ES lança Certificação de Regularidade Técnica – Ciclo 2016

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Vitória (15/6/16) – O Sistema OCB/ES lançou, em 20/5, a Certificação de Regularidade Técnica – Ciclo 2016. O evento contou com a participação de cerca de 120 pessoas, dentre elas presidentes, dirigentes, executivos e gerentes das cooperativas capixabas. A certificação tem por objetivo assessorar às cooperativas registradas no cumprimento às exigências legais e normativas dos órgãos federais, estaduais e municipais, bem como dos Princípios e Diretrizes do Cooperativismo e do Sistema OCB/ES.

Ela abrange todas as cooperativas registradas no Sistema OCB/ES e é fundamental não só para o assessoramento às cooperativas registradas; como também na uniformização de procedimentos operacionais, visando a Certificação de Regularidade Técnica das Cooperativas; o monitoramento e autogestão previstos na Medida Provisória 1.715 de 03/09/98, sobre a criação do Sescoop, e no programa de diretrizes do Sistema OCB; além do fortalecimento do Sistema Cooperativista através da segurança da transparência dos procedimentos administrativos para cooperados, colaboradores e clientes das Cooperativas Capixabas.

O Lançamento começou com abertura feita em conjunto pelo presidente do Sistema OCB/ES, Esthério Sebastião Colnago, e pelo superintendente, Carlos André Santos de Oliveira. O evento que ocorreu durante toda a manhã, teve palestras de quatro profissionais e em seguida a turma foi separada em duas: aquelas que se adequavam ao Instrumento de Acompanhamento da Gestão Cooperativista e aquelas que se adequavam ao Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas. Continue lendo esta matéria...

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ENTREVISTA DA SEMANA: Bento Venturim

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Bento Venturim assume presidência do FGCoop e trabalhará pelo fortalecimento da imagem do Fundo
 
Brasília (15/6/16) – A cerimônia de posse do novo presidente do Conselho de Administração do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), Bento Venturim, presidente do Sicoob ES, ocorreu nesta terça-feira (14/6), em Brasília. Seu mandato segue até 2019. Leo Aírton Trombka, representante do Sistema Unicred, é o vice-presidente do colegiado. Para Venturim, a ação que dará o tom de sua gestão será o reforço da imagem do Fundo como ferramenta de credibilidade para as cooperativas de crédito. “Manteremos o FGCoop como instrumento de reforço da confiabilidade na solidez do segmento”, afirma o novo presidente. O Fundo, destaca, promove segurança para que o número de associados cresça. Para ele, ao mesmo tempo, também estimula as pessoas a fazerem depósitos e aplicações nas cooperativas, o que fortalece as instituições. Leia a entrevista abaixo:
 
Como funciona o FGCoop?

Bento Venturim -
O Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito, criado há dois anos, é semelhante ao instrumento de proteção adotado pelos bancos comerciais, ou seja, um mecanismo de preservação do patrimônio financeiro dos correntistas, poupadores e investidores que permite a cobertura dos depósitos ou dos créditos mantidos em instituição financeira em caso de falência, insolvência ou liquidação extrajudicial. O valor garantido por CPF ou por CNPJ (R$ 250 mil) também é o mesmo.
 
Quais as prioridades da atual gestão?
 
Bento Venturim -
Vamos continuar a promover uma instituição que responda às necessidades das cooperativas e dos associados. Atualmente, além de assegurar os depósitos dos associados, realizamos atividades de monitoramento das cooperativas, exercendo efetivamente o papel de promotor da estabilidade e do crescimento do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC).
 
O Fundo foi criado para assegurar a saúde financeira e a credibilidade do setor, e vamos zelar, junto com os demais conselheiros, para que ele continue desempenhando esta função tão bem como vem fazendo até agora. Para isso, será essencial atuar com transparência e eficácia no monitoramento e na gestão de riscos. Vamos aprimorar ainda mais os métodos e buscar mais proximidade com as cooperativas para alcançar resultados sempre melhores.
 
Como as cooperativas são representadas pelo FGCoop?
 
Bento Venturim -
O FGCoop é a única instituição que congrega em seu Conselho de Administração representantes de todo o SNCC. É necessário destacar a relevância do colegiado em função da existência de mais de mil cooperativas de crédito em funcionamento no Brasil, com aproximadamente 5,4 mil pontos de atendimento. Estão associadas ao FGCoop 848 cooperativas captadoras de depósitos.
 
Quantas vezes o FGCoop já foi acionado?

Bento Venturim -
Nunca houve necessidade de os recursos do FGCoop serem usados para o socorro de depositantes de cooperativas de crédito em dois anos de operações, o que indica que o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo é estável. Os associados confiam nas nossas instituições porque as cooperativas estão sólidas e sem problema de liquidez. E o Fundo Garantidor tem contribuído ativamente para reduzir os riscos inerentes à gestão dos recursos de milhões de brasileiros que movimentam seus negócios nas cooperativas.
 
Como as cooperativas de crédito podem atuar neste período de crise?
 
Bento Venturim -
Expandindo a oferta de serviços financeiros, nesse período de retração do setor bancário. Produtos que nossas instituições disponibilizam, como cartões de crédito, consórcios, previdência e seguros atendem muito bem os associados, em função dos custos baixos em relação ao mercado. O crescimento das cooperativas nos últimos anos revela que elas têm conseguido manter um relacionamento próximo e personalizado com os associados. Por isso, podem atender suas necessidades a contento, pois conhecem a realidade de cada um.
 
 
Números do Ramo Crédito
 
- 8,4 milhões de brasileiros são associados a cooperativas de crédito.
 
- R$ 83,6 bilhões – Total de depósitos feitos por pessoas físicas e jurídicas nos bancos cooperativos e nas cooperativas de crédito brasileiras em dezembro de 2015 (22,2% a mais do que em 2014).

- As cooperativas de crédito têm, juntas, a maior rede de atendimento financeiro do Brasil: 5.432 pontos.

- R$ 158,7 milhões – Total de receitas do FGCoop em dezembro de 2015.

- R$ 375,9 milhões – Patrimônio social acumulado pelo FGCoop em 31/12/15.


Sobre Bento Venturim -  Advogado e empresário do agronegócio de 68 anos nascido em Conceição do Castelo (ES), começou a atuar no cooperativismo como dirigente em 1980. É certificado pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) como conselheiro de administração de cooperativas de crédito. Integra o Conselho Consultivo Nacional do Ramo Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Além do FGCoop, preside o Sicoob ES, o Sicoob Norte (cooperativa de livre admissão sediada no município capixaba de São Gabriel da Palha) e o Centro de Desenvolvimento Tecnológico do Café (Cetcaf), também com atuação no Espírito Santo. (Com informações da assessoria de imprensa do Sicoob ES)

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Mato Grosso se prepara para visita do MEC

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Cuiabá (15/6/16) – Nos próximos dias 20 e 21 de junho mais um passo será dado rumo à concretização da Faculdade do Cooperativismo de Mato Grosso, idealizada pela Organização das Cooperativas de Mato Grosso (OCB/MT). O processo de registro da Faculdade é longo e composto por diversas etapas. Em setembro de 2015 foi feita a abertura da Plataforma do Ministério da Educação – Sistema E-mec, e a próxima etapa será a avaliação in loco das instalações e entrevistas com o corpo docente da faculdade.

Essa visita técnica vai atender as diretrizes e procedimentos estabelecidos pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). A Coordenação de Avaliação dos Cursos de Graduação e Instituições de Ensino Superior da DAES/INEP enviará dois avaliadores credenciados à sede do Sistema OCB/MT, onde a Faculdade irá funcionar, para fazer uma análise referente ao ato regulatório Autorização Vinculada a Credenciamento.

“A visita dos avaliadores do Ministério da Educação será um momento muito importante para concretizar um processo que começou há 15 anos. Estamos preparados para mais essa etapa e acreditamos que a educação direcionada para atender as demandas das nossas cooperativas. Será uma ferramenta poderosa para prover as transformações necessárias para o desenvolvimento do cooperativismo mato-grossense”, disse o presidente do Sistema OCB/MT, Onofre Cezário de Souza Filho. 

No último dia 10/6, na sede do Sistema OCB/MT, em Cuiabá, foi realizada reunião com os professores que compõem o grupo docente (Núcleo Docente e Estruturante) e os dirigentes da Faculdade de Ensino de Pesquisa do Cooperativismo – FEPCOOP – responsáveis pela construção acadêmica e processo de registro junto ao MEC. A reunião foi preparatória para receber a Comissão Avaliadora do Ministério da Educação e atender as exigências formais.

A assessora Estratégica do Sistema OCB/MT, Janete Carmen Dalabarba, ressaltou durante a reunião, que o processo de registro junto ao MEC vem sendo cumprido e que estão preparados para receber os avaliadores. “Vamos mostrar a estrutura física, um corpo docente de alto nível e uma demanda muito grande para ser atendida no cooperativismo em nosso estado. Temos um campo fértil para trabalhar e que os números comprovam a sua sustentabilidade”. 

E os números são realmente ponto forte na necessidade da instalação de uma faculdade voltada para o cooperativismo. Hoje estão cadastradas no Sistema OCB/MT 171 cooperativas e 304 Filiais; são 366.123 mil cooperados; 8.512 Empregados em Mato Grosso. Isso significar dizer que existem 171 presidentes de cooperativas, 1.800 conselheiros e ao menos, 400 gerentes, como possíveis alunos. Só em Cuiabá, onde a Faculdade do Cooperativismo irá funcionar, são 33 cooperativas e 23 Filiais, com 33.883 cooperados e 1.718 Empregados.

“A busca por conhecimento é crescente no cooperativismo mato-grossense. Tanto, que já estamos na 15ª turma de cursos de pós-graduação em gestão de cooperativa e não conseguimos atender a todas as solicitações. A Faculdade do Cooperativismo é uma necessidade urgente e Mato Grosso está preparado para recebê-la”, pondera o superintendente do Sistema OCB/MT, Adair Mazzotti.

“Ao longo de 15 anos construímos uma nova instância da educação, que será a Faculdade do Cooperativismo. Será uma grande mudança e as cooperativas tomaram para si a outorga desse processo de ensino superior, terá uma matriz para atendimento específico para o nosso modelo de negócio. Será, sem dúvida, um grande ganho para a Instituição e a sociedade”, ressaltou Lucia Laura Teixeira, coordenadora de Educação Corporativa do Sistema OCB/MT.

A Faculdade do Cooperativismo terá como mantenedora o I.COOP – Instituto do Cooperativismo de Mato Grosso, composto pelo Sistema OCB/MT e as cooperativas. Essa será a segunda faculdade voltada para o cooperativismo no Brasil. A primeira é a Escoop, do Sistema Ocergs, no Rio Grande do Sul. (Fonte: Assimp Sistema OCB/MT)

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Técnicos do Sescoop/RN são capacitados no sistema do GDH

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Natal (14/6/16) – O Sescoop/RN deu início à capacitação de seu quadro técnico no Sistema de Gestão de Desenvolvimento Humano (GDH), ferramenta desenvolvida pela Unidade Nacional em parceria com o Sescoop Paraná que possibilita os subsídios necessários para que cooperativas e unidades estaduais tenham em mãos – de forma rápida, consistente e confiável – informações para que os gestores tomem as melhores decisões.

A capacitação do GDH tem foco na gestão nas áreas de Formação Profissional e Promoção Social. O conteúdo contempla a apresentação de relatórios possíveis e Manual de lançamento no sistema dos programas nacionais.

 “O Sistema permite desde a fase planejamento, passando pela execução, até a prestação de contas das ações. A ferramenta também comporta um banco nacional de cadastros e empresas e consultores, que estará disponível para consulta para as demais Unidades Estaduais. Além disso, está sendo gerida no GDH a diretriz de cadastro de instrutores, aprovada pelo Sescoop Nacional”, explica Guilherme Gonçalves, analista de Promoção Social da unidade nacional do Sescoop que conduz a capacitação.

O programa permite, também, organizar e sistematizar informações relevantes sobre as ações de formação e de promoção social, realizadas em prol do desenvolvimento da comunidade da cooperativa, gerando dados que possibilitem uma real avaliação do grau de desenvolvimento humano dos cooperados, suas famílias e empregados. Brevemente, as cooperativas também poderão ter acesso ao GDH para enviarem ao Sescoop suas demandas de cursos, palestras, eventos ou ações.

Atualmente, o GDH está sendo utilizado por nove unidades estaduais. A expectativa da Unidade Nacional é disponibilizar o programa a mais cinco unidades estaduais ao longo deste ano, e a outras cinco em 2017. A implantação está prevista para ocorrer em todas as unidades do Sistema OCB, visando fortalecer, ainda mais, o desempenho das cooperativas. (Fonte: Assimp Sescoop/RN)

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Contagem regressiva para mobilização no dia 2 de julho em Curitiba

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Curitiba (14/6/16) - Faltando 19 dias para a mobilização do Dia de Cooperar (Dia C), representantes do Sistema Ocepar e das cooperativas parceiras estiveram reunidos na manhã desta segunda-feira (13/6), em Curitiba, para tratar de detalhes em relação às atividades que serão realizadas no dia 2 de julho (sábado), no Parque São Lourenço a partir das 14 horas.

Segundo a coordenadora desta ação, Fabianne Ratzke, analista de Desenvolvimento Humano do Sescoop/PR este encontro serviu para definir as ações que cada cooperativa realizará e também esclarecer dúvidas a respeito desta importante mobilização. “Realizamos uma avaliação do trabalho realizado no ano passado, durante a primeira caminhada e ajustamos detalhes para o evento deste ano.

Estamos certos que com o trabalho de cada cooperativa parceira e o fundamental apoio da prefeitura de Curitiba, teremos um grande evento com a participação da população”, lembrou.

Durante a reunião ficaram definidas como principais atividades, além da tradicional caminhada na pista do Parque São Lourenço, ações voltadas para as áreas de saúde com a Unimed e Dentaluni, avaliação e orientação bucal, aferição de pressão arterial, medição do Índice de Massa Corpórea (IMC), sobre diabetes, contação de história, pinturas e muita recreação para a criançada. Durante o evento serão arrecadados leite longa vida e leite em pó integral, que posteriormente serão doados para o Hospital Pequeno Príncipe e para entidades sociais do município.

APOIO – O Dia C é uma iniciativa do Sistema Ocepar e com apoio da Prefeitura Municipal de Curitiba em parceria com as cooperativas Aurora, Central Sicredi, Sicredi Campos Gerais, Sicredi Integração, Sicoob Sul, Unimed Curitiba e Unimed Paraná.

DIA DE COOPERAR – Como parte das ações do Dia C, no Dia Internacional do Cooperativismo, que este ano será celebrado no dia 2 de julho, acontece o Dia de Cooperar, ação realizada simultaneamente em todos os estados brasileiros, preferencialmente, num espaço público, com o objetivo de divulgar o cooperativismo, estimular o envolvimento dos profissionais das cooperativas com o voluntariado, e mostrar à sociedade o aspecto social que caracteriza o movimento. (Fonte: Assimp Sistema Ocepar)

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Era Tombini trouxe grandes avanços ao Sistema Nacional de Crédito Cooperativo

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Com relação ao novo ministro, Sistema OCB continuará atuando para ampliar ainda mais a interlocução em prol da economia global do país

Brasília (13/6/16) – O novo presidente do Banco Central do Brasil, Ilan Goldfajn, assumiu o cargo na tarde de hoje, durante cerimônia interna, na sede da instituição, em Brasília. Ilan passa a ocupar a pasta no lugar de Alexandre Tombini, que presidia a autarquia desde 2011. Funcionário de carreira do Banco, sempre atuou em prol do desenvolvimento do cooperativismo, mesmo antes de ocupar a função de presidente – o terceiro mais longevo, já que ficou atrás apenas de Henrique Meirelles (oito anos) e de Ernane Galvêas (pouco mais de seis anos). Tombini deverá ser representante do Brasil no Fundo Monetário Internacional (FMI).

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, que se encontra em Moçambique, participando da Assembleia Geral da Organização das Cooperativas de Países de Língua Portuguesa, entidade igualmente presidida por ele, fez questão de ressaltar a contribuição de Alexandre Tombini para o desenvolvimento do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC).

MARCO – “O ministro Alexandre Tombini sempre foi um grande amigo e entusiasta do cooperativismo brasileiro. Com um olhar extremamente técnico, lançou inúmeros e importantes desafios ao movimento que, ao superar cada um deles, se fortaleceu e cresceu. Mesmo antes de assumir a presidência do Banco, Tombini empreendeu grandes esforços na elaboração e aprovação da Lei Complementar nº 130/09, que instituiu o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo, um grande marco para o segmento”, relembra Márcio Freitas.

FGCOOP – Como presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, manteve o ritmo de contribuição ao movimento cooperativista de crédito. “Um dos muitos exemplos foi a criação do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito, o nosso FGCoop, que conferiu um grande ganho de imagem às cooperativas de crédito que, para ele são um dos instrumentos mais eficientes no que diz respeito à educação e à inclusão financeira,” comenta Márcio Freitas.

ECONOMIA GLOBAL – Ao novo presidente do Banco Central, ministro Ilan Goldfajn, o presidente desejou sucesso e colocou o movimento cooperativista à disposição da instituição. “O Banco Central é o regulador das nossas cooperativas de crédito e a nossa relação institucional sempre foi muito profícua. Todos os avanços que o SNCC obteve no âmbito do BCB são fruto de muito trabalho e de envolvimento com a economia do país, sempre com os objetivos de manter o poder de compra da moeda e de assegurar a solidez do Sistema Financeiro Nacional. E é assim que esperamos manter esta relação e, por isso, o Sistema OCB está inteiramente à disposição do novo ministro para ampliarmos, ainda mais, o diálogo e a continuidade das muitas ações desenvolvidas em prol do Brasil”, argumenta Márcio Freitas.

LINHA DO TEMPO – Alexandre Tombini ocupou a função de Diretor de Normas e Organização do Sistema Financeiro do Banco Central do Brasil, entre abril de 2006 e dezembro de 2010, e presidia a instituição desde janeiro de 2011. Confira na linha do tempo abaixo as principais conquistas do movimento cooperativista, com o apoio de Tombini.

- 2007

Resolução CMN 3.442/07 – Ampliou o limite populacional para as cooperativas de livre admissão e permitiu a constituição de entidade própria e especializada de auditoria externa.

- 2009

Lei Complementar 130/09 – Grande marco do cooperativismo de crédito. Instituiu o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo. À época, Diretor de Normas do BCB, Alexandre Tombini, foi um dos grandes atores nesse processo de construção da LC 130. A lei passou a regular o funcionamento das cooperativas de crédito sob a égide do art. 192 da Constituição Federal.

- 2010

Resolução CMN 3.859/10 – Atualizou e consolidou as regras para a constituição e funcionamento das cooperativas de crédito.

Resolução 3.897/10 – Instituiu o Regime Prudencial Simplificado para as cooperativas de crédito, visando conferir padrões de observância diferenciados (redução de custos de observância), conforme o porte, complexidade e riscos das operações de cada cooperativa de crédito.

- 2012

Resolução 4.150/12 – Cria os requisitos e estabelece as características mínimas para a constituição do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop).

- 2013

Resolução 4.284/13 – Aprova o Estatuto e o Regulamento do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop). A partir de então, o FGCoop se torna uma realização do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo.

- 2015

Resolução 4.434/15 – Dispõe sobre a constituição, a autorização para funcionamento, o funcionamento, as alterações estatutárias e o cancelamento de autorização para funcionamento das cooperativas de crédito e dá outras providências. Marco normativo que altera a classificação das cooperativas de crédito, conferindo-lhes mais autonomia, menores custos de observância e possibilidade de expandirem suas bases de cooperados. A Resolução foi anunciada, em 5 de agosto de 2015, durante um evento com o próprio Banco Central intitulou de Novo Ciclo do Cooperativismo de Crédito no Brasil.

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Responsáveis pelos comitês do PRC 100 se reúnem na Ocepar

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Curitiba (13/6/16) – O modelo de implantação do Paraná Cooperativo 100 (PRC 100), o planejamento estratégico do cooperativismo do estado, foi tema de reunião na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba, na tarde desta quinta-feira (9/6). Participaram do encontro os profissionais da entidade que serão os responsáveis pelos comitês de implantação do PRC 100, além dos superintendentes da Ocepar, Sescoop/PR e Fecoopar, respectivamente, Robson Mafioletti, Leonardo Boesche e Nelson Costa, e consultores da Partner Consulting.

O planejamento estratégico tem como objetivo identificar os desafios futuros do setor, debater cenários e avaliar tendências que poderão impactar no desenvolvimento das cooperativas paranaenses, contribuindo para que o setor atinja os R$ 100 bilhões em faturamento.

Segundo Mafioletti, durante a construção do PRC 100 foram identificados cinco pilares de sustentação ao plano (financeiro, mercado, cooperação, infraestrutura e governança e gestão). “Definimos estratégias e desdobramentos que subsidiarão o Sistema Ocepar com as demandas das cooperativas. Nesse sentido, os comitês de implantação, formados por especialistas em suas áreas de atuação, têm uma missão fundamental no trabalho de concretização das metas e ações do PRC 100”, explicou.

Segundo o diretor de Mercados da Partner Consulting, Pedro Gonçalves, “cada comitê vai ter uma dinâmica própria, em função do seu plano de ação. Alguns terão atividades de curto prazo, outros, a médio prazo. Mas isso tudo vai ser entregue e revisado ao final do primeiro ciclo do PRC 100, que vai acontecer em dezembro”, disse. O trabalho dos comitês está previsto para iniciar em julho. “Os comitês terão desafios diferentes, mas estamos muito preparados e com uma estrutura bem montada. Temos muito a fazer”, concluiu. (Fonte: Assimp Sistema Ocepar)

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Ações para o segmento Crédito são discutidas em Fórum

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Rio de Janeiro (13/6/16) – Filiadas à Federação Nacional das Cooperativas de Crédito (Fenacred) participaram, no último dia 9/6, de um fórum no auditório do Sistema OCB/RJ. No encontro, foram debatidos temas que permeiam o grupo. A regulação emitida pelo Banco Central do Brasil (Bacen), os programas de gestão cooperativista oferecidos pelo Sescoop/RJ, além de assuntos gerais, estiveram na pauta da reunião. O presidente da Confederação Brasileira das Cooperativas de Crédito (Confebrás) e do Sistema OCB/MS, Celso Régis, foi um dos convidados.

Entre as cooperativas que enviaram representantes, estão: Coopcredensino, Duloren, Cooperfarquim, Sicoob Cecremef, Sicoob Coopjustiça, Coopserj, Coopuerj, Coopmauá, Coopbraumm Coop Pedro II, Coopfispro, Coopcorreios e Coopcredtransrio.

Anfitrião do evento, o presidente do Sistema OCB/RJ, Marcos Diaz, afirmou que a instituição está à disposição das cooperativas de todos os segmentos na busca do desenvolvimento contínuo e sustentável. “Temos trabalhado com a maior transparência possível juntos às cooperativas, para que elas vejam o quanto estamos evoluindo em nosso Estado. Somente dessa forma é que podemos nos desenvolver como um todo”, disse o dirigente, elogiando a maciça presença de cooperativas filiadas à Fenacred.

Para o vice-presidente do Sistema OCB/RJ e presidente da Fenacred, Jorge Meneses, a realização de fóruns são importantes para que haja uma unificação de forças. “Durante muito tempo, ficamos parados no tempo e hoje nossa realidade é bem diferente. Porém, precisamos fazer mais e mostrar que nossas cooperativas de crédito são fortes e capazes de impulsionar a economia fluminense”, comentou.

DEBATES – Durante fórum, alguns temas foram colocados em pauta. Entre eles, a participação das cooperativas em programas desenvolvidos pelo Sescoop Nacional, como o Programa Acompanhamento da Gestão Cooperativista (PAGC) e o Programa de Desenvolvimento da Gestão Cooperativista (PDGC). Ambos, tem como objetivo aperfeiçoar o modo de gerir as cooperativas em seus mais diversos stakeholders.

O analista de monitoramento do Sescoop/RJ, Thiago Sartori, explicou como são trabalhadas as metodologias. “São ferramentas que auxiliam os departamentos de monitoramento e desenvolvimento de cooperativas e o de formação profissional. A partir da análise, podemos ir no foco dos problemas que vem afetando as cooperativas. Com isso, a possibilidade de as cooperativas crescerem são ainda mais certas”, afirmou.

Ainda durante o encontro também foi debatido o Cadastro de Clientes do Sistema Financeiro Nacional (CCS), sistema elaborado pelo Banco Central do Brasil que consiste em um sistema de informações de natureza cadastral que tem por objeto os relacionamentos que são mantidos pelas instituições participantes com os correntistas e/ou clientes. Nesse item foram retiradas dúvidas quanto ao seu funcionamento e como as cooperativas pode utilizá-lo.

O Bacen Jud 2.0, instrumento de comunicação eletrônica entre o Poder Judiciário e instituições participantes, com intermediação, gestão técnica e serviço de suporte a cargo do Banco Central, também fora discutido entre os representantes de cooperativas presentes. (Fonte: Assimp Sistema OCB/RJ)

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Lideranças empresariais de São Paulo e Paraná se reúnem com Temer

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Curitiba (10/6/16) – O presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, participou, nesta quarta-feira (8/6), no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), de uma reunião entre o presidente interino da República, Michel Temer, e mais de 200 empresários de vários setores produtivos. O ex-ministro da Agricultura e cooperativista, Roberto Rodrigues, esteve presente ao evento. O encontro foi o primeiro compromisso na agenda de Temer voltado especificamente para lideranças empresariais, desde que assumiu a presidência.

Ao lado do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o presidente interino conversou com representantes de segmentos como indústria, comércio, agricultura, serviços e alimentos e sobre os projetos de retomada do crescimento da economia que serão debatidos no Congresso Nacional. O objetivo também foi pedir apoio para que as matérias que já estão em tramitação sejam analisadas com mais rapidez pelos parlamentares.

OPORTUNIDADE - "O encontro foi uma oportunidade para ouvir o presidente e suas propostas para a retomada do crescimento", afirmou Ricken. “Acompanhamos lideranças paranaenses que integram as federações do G-7, entre as quais o presidente da Fiep e coordenador do grupo, Edson Campagnolo, e ouvimos o compromisso de Michel Temer em separar a crise política da realidade econômica. Acreditamos que esse deve ser o caminho para que possamos retomar o desenvolvimento”, frisou o dirigente cooperativista.

IMPOSTOS - Outro ponto destacado por Ricken foi que o presidente afirmou que não aumentará impostos e concederá mais créditos para “irrigar” a economia. “O que é bom, especialmente para o agronegócio, setor que vem ajudando a manter o superávit da balança comercial, o qual precisa de apoio para continuar sendo esse agente de desenvolvimento, tanto no campo como nas cidades”, frisou.

Ricken também adiantou que Temer falou sobre agilizar as concessões dos portos, aeroportos e rodovias, estimular as exportações e reduzir os juros. “Saímos otimistas, especialmente com a boa vontade do presidente em ouvir os setores empresarial e produtivo para que continuem contribuindo a favor do Brasil”. (Com informações e fotos da Agência Brasil)

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Morre Edmundo Castilho, fundador da Unimed Santos

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Brasília (10/6/16) – O corpo do médico Edmundo Castilho, uma das figuras mais importantes para o cooperativismo brasileiro, foi enterrado na tarde de hoje, em Santos, interior paulista. Ele morreu na manhã desta quinta-feira, aos 86 anos, de infarto, em casa. Castilho foi um dos responsáveis pela fundação e desenvolvimento da cooperativa União dos Médicos (Unimed).

Em 18 de dezembro de 1967, ele e outros 22 médicos fundaram a primeira cooperativa medica do país. A partir daí, o grupo, presidido por Castilho, passou a visitar cidades interessadas em adotar o modelo do cooperativismo e logo a Unimed se expandiu, primeiro pelo interior de São Paulo e, em seguida, para o restante do país.
 
Para organizar institucionalmente todas as singulares e federações, que começaram a ser criadas naquela época, a Unimed do Brasil foi fundada em 28 de novembro de 1975, durante assembleia de cooperados. Castilho presidiu o grupo até 2001.

O médico é autor de dois livros: “Ética e solidarismo na Saúde, a trajetória de vida de Edmundo Castilho” e “Razões do Tempo”, uma coletânea de artigos que escreveu ao longo da vida.

Edmundo Castilho cursou medicina na Universidade Federal do Paraná, em Curitiba; fez residência médica na Santa Casa de Santos (SP), onde se especializou nas áreas de ginecologia e obstetrícia.

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Inscrições abertas para o Prêmio de Cooperativismo da Ocergs

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Porto Alegre (10/6/16) – Com o objetivo de reconhecer e divulgar as cooperativas do Estado que prestam serviços relevantes aos seus associados e à comunidade em geral, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social, foi lançado o Prêmio Ocergs de Cooperativismo 2016. Em sua segunda edição, o Prêmio Ocergs de Cooperativismo passa a contar com quatro categorias distintas, sendo que as cooperativas poderão realizar a inscrição em apenas uma das categorias descritas abaixo:

I. INTERCOOPERAÇÃO - Consiste na adoção de práticas por parte da cooperativa que possibilite a cooperação com outras cooperativas de maneira que se obtenha resultados sociais e econômicos de significativa relevância.

II. INOVAÇÃO EM EDUCAÇÃO, CULTURA, GESTÃO OU TECNOLOGIA - Consiste na adoção de estratégias inovadoras que permitam o desenvolvimento do cooperativismo nas áreas da educação, cultura, gestão ou tecnologia.

III. RESPONSABILIDADE SOCIAL - Consiste na adoção de práticas que beneficiem a sociedade.

IV. RESPONSABILIDADE AMBIENTAL - Consiste na adoção de práticas voltadas à sustentabilidade que beneficiem ao meio ambiente.

Poderão participar da premiação as cooperativas registradas e que estão regulares junto ao Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs), bem como as cooperativas escolares, observadas as exigências contidas no regulamento disponível no site www.ocergs.coop.br (clique aqui).

Outro destaque do Prêmio fica por conta do Troféu Padre Theodor Amstad 2016, que será concedido à personalidade que prestou serviços importantes ao cooperativismo gaúcho. Homenageando o padre Theodor Amstad, responsável pela fundação da primeira cooperativa de Crédito no Brasil (a Sicredi Pioneira RS de Nova Petrópolis), o troféu reconheceu em sua primeira edição o vice-presidente da FecoAgro/RS, Rui Polidoro Pinto.

O Troféu Padre Theodor Amstad não pressupõe a inscrição de cooperativas, pois será entregue à pessoa física escolhida pela comissão julgadora, que será formada conforme descrito no regulamento.

INSCRIÇÕES – As inscrições devem ser realizadas a partir das 9h do dia 2 de maio de 2016 até às 18h do dia 15 de agosto de 2016. A participação é condicionada ao preenchimento completo do formulário de inscrição da respectiva categoria disponível no endereço eletrônico www.ocergs.coop.br. A inscrição deve ser complementada por documentos que comprovem a adoção de práticas ou estratégias de acordo com a categoria correspondente, conforme regulamento do Prêmio.

O Prêmio Ocergs de Cooperativismo e o Troféu Padre Theodor Amstad serão concedidos sempre nos anos pares, por ocasião das festividades do Dia Internacional do Cooperativismo. Em 2016, os prêmios serão concedidos dentro da programação do XVII Seminário Gaúcho do Cooperativismo, no dia 20 de outubro.

PRIMEIRA EDIÇÃO - A primeira edição foi realizada em 2014 e contou com a participação de 45 cooperativas inscritas. A solenidade de premiação ocorreu dentro da programação do XVI Seminário Gaúcho do Cooperativismo, em Bento Gonçalves. As cooperativas Sicredi Alto Uruguai RS/SC, na categoria “Intercooperação”; Cootravipa, na categoria “Inovação em Educação, Cultura, Gestão ou Tecnologia” e Uniodonto Porto Alegre, na categoria “Responsabilidade Social ou Ambiental” receberam o prêmio. O vice-presidente da FecoAgro/RS, Rui Polidoro Pinto, foi agraciado com o Troféu Padre Theodor Amstad por relevantes serviços prestados ao cooperativismo. (Fonte: Assimp Sistema Ocergs)

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Projeto Berço Solidário ajuda mães carentes do Distrito Federal

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Brasília (10/6/16) – Sempre atento às questões sociais, o Sistema OCDF acaba de lançar o projeto Berço Solidário, cujo objetivo é arrecadar fraldas e utensílios de recém-nascidos para doar a famílias carentes. A iniciativa é uma das estratégias da organização para fortalecer as ações do Dia de Cooperar (Dia C). Os interessados em contribuir com as famílias, poderão entregar sua doação na sede da entidade, localizada no Setor Comercial Sul. O material doado será entregue a mães carentes, internadas em maternidades do Sistema Único de Saúde (SUS), sempre no dia 15 de cada mês.

De acordo com a gerente de Desenvolvimento de Cooperativas, Carla Madeira, a ideia de fazer a campanha para doação de enxoval para recém nascidos de mães carentes foi inspirada na gravidez da colaboradora do Sistema OCDF, Ana Caroline de Oliveira Pereira, que durante a sua gravidez sensibilizou toda a equipe.

“Engravidamos juntos”, brincou Carla Madeira. Segundo ela, ao acompanhar o desenvolvimento da gestação da colega, toda a equipe fez questão de participar. “Nós ficamos sensíveis ao fato de que toda a alegria que estava sendo vivida, nem sempre é a mesma para todas as mulheres que engravidam. Já que muitas mães não têm a oportunidade de receber seus bebês com a estrutura material mínima necessária”, pondera a gerente.

Carla destacou, também, a importância da campanha de voluntariado integrada ao Dia C, como uma ação transformadora. “Com esse projeto podemos demonstrar um pouco de cuidado e carinho com quem está chegando ao mundo, levando alegria e conforto às mães que precisam. E nós podemos vivenciar o propósito da solidariedade com aquelas que são as responsáveis pelos primeiros cuidados a uma criança: as mães! Sentimo-nos responsáveis pela forma como essas crianças, no futuro, darão continuidade ao que fizermos hoje”, defendeu.

SAIBA MAIS – O Berço Solidário é uma ação do Dia C e está ligado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) entre eles estão: a erradicação da pobreza; a promoção de saúde de qualidade; a redução das desigualdades e o consumo responsável, apontados pela Organização das Nações Unidas como prioridades mundiais.

A OCDF espera fazer parcerias com hospitais, maternidades públicas e outras instituições como o centro de detenção feminina para realizar as doações dos produtos arrecadados. Aqueles que estiverem interessados em participar do projeto poderão entrar em contato pelos telefones (61) 3345-3036, 3312-8911 ou 3312-8915 ou pelo site www.dfcooperativ.coop.br.

ONDE DOAR – As doações poderão ser entregues na sede do Sistema OCDF, localizado no SCS Qd 4, Bloco A, Sala 220, Edifício Embaixador, Asa Sul – Brasília. (Fonte: Assimp Sistema OCDF)

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Estados discutem estratégia nacional para GDH

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Brasília (9/6) – O Sescoop realizou hoje, na sede da Ocesp, em São Paulo, uma oficina com representantes dos estados brasileiros que estão em fase de implantação ou acabaram de implantar a ferramenta Gestão de Desenvolvimento Humano (GDH), capaz de administrar, acompanhar, organizar e consolidar as ações de treinamentos e de programas de formação e desenvolvimento social.

O objetivo do evento foi discutir as estratégias de implantação do GDH e de atividades com os Agentes de Desenvolvimento Humano nas unidades estaduais, visando o desenvolvimento de uma orientação de trabalho que servirá de modelo a todos os estados interessados em formar figura do ADH como interlocutor entre a unidade e a cooperativa.

Representantes dos estados do Paraná, São Paulo, Goiás e Espírito Santo apresentaram suas experiências com o GDH. O evento contou com a participação de ADHs das seguintes organizações estaduais: SP, PR, GO, RJ, ES, MS, TO, BA, CE, RN, PB, AP, RO e PE.

SAIBA MAIS – Por meio do software Gestão de Desenvolvimento Humano (GDH), é possível gerar relatórios gerenciais e operacionais de ações realizadas tanto por cooperativas quanto por organizações estaduais. Além disso, o GDH também possibilita:

- Maior segurança nas informações;
- Inserção e acesso ao Banco Nacional de Empresas e Instrutores;
- Cadastro dos beneficiários das ações desenvolvidas pelo Sescoop;
- Emitir relatórios de planejamento, execução, acompanhamento e controle;
- Maior agilidade na troca de informações entre Sescoop e cooperativa;
- Facilitar as atividades do dia a dia, tais como emissão de lista de presença e avaliação, lançamento de presença, tabulação de avaliações, etc.

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Unidade nacional e técnicos do Sescoop/PE discutem plano de trabalho

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Recife (9/6) – Representantes da unidade nacional do Sescoop reuniram-se ontem (8/6) com técnicos das áreas operacional e finalística do Sescoop/PE para analisar o andamento dos projetos estratégicos. O objetivo da reunião foi esclarecer os ajustes necessários para as ações elencadas no plano de trabalho da entidade, frente à reprogramação, prevista para agosto. Colaboradoras da OCB/PE também acompanharam as orientações, que serão levadas ainda pela equipe do nacional a outros estados do Nordeste.

Na oportunidade, a superintendente do Sistema OCB/PE, Cleonice Pedrosa, falou sobre o atual cenário do cooperativismo pernambucano e o trabalho realizado pela equipe de monitoramento da instituição. Um dos focos da atuação 2016 é o aperfeiçoamento da gestão nas cooperativas, o que deve ser viabilizado por um dos projetos estruturadores do Sescoop/PE.

"Esse momento é de qualificação da equipe para preparar o caminho rumo ao futuro, de forma que as pessoas possam dar continuidade às propostas. Viemos pra cá abertos. Queríamos trabalhar a nossa realidade. Cada um de nós tem o papel de implementar isso para que continuemos firmes, contando sempre com o suporte da unidade nacional", afirmou a superintendente.

Ainda visando ao investimento na melhoria da gestão, a entidade formatou, no ano passado, um projeto focado no Programa de Acompanhamento da Gestão Cooperativista (PAGC). Por meio dele, o Sescoop/PE tem promovido diversas visitas técnicas a cooperativas pelo interior do estado, verificando a adequação dos processos e da documentação interna à conformidade legal. Todas as cooperativas que se registram na OCB/PE também são automaticamente encaminhadas para o PAGC.

O conjunto de iniciativas, intitulado Projeto Melhorar, visa ao atendimento de cooperativas de diversos ramos e as habilita a participar de formações e eventos de várias áreas promovidos pela entidade. Os resultados, no âmbito do Monitoramento, vão além da melhoria na gestão.

"O projeto tem uma finalidade, é algo singular e deve entregar um resultado no final. O Melhorar, por exemplo, é um insumo para a qualificação da mão-de-obra. O insumo é o diagnóstico do PAGC e o projeto vai atender ao que foi diagnosticado", afirmou Mara Lobo, analista de Projetos da Gerência de Planejamento (Geplan) da unidade nacional, responsável por acompanhar as iniciativas de Pernambuco.

A Comunicação também foi pauta da reunião, onde foi proposta a revisão das ações atuais de forma a viabilizar o atendimento ao objetivo estratégico do Sistema para essa área. Trata-se de um objetivo de gestão que visa a garantir a comunicação frequente e ágil com seus públicos. Outro projeto em pauta voltado à liderança e ao aperfeiçoamento da governança também foi discutido. Com recursos do Fundecoop, a iniciativa possui diversas capacitações na área de gestão, a exemplo da terceira turma de MBA em Gestão de Cooperativas, que já está em andamento e com o quarto módulo iniciando na próxima sexta-feira.

Para o gerente da Geplan, Emanuel Malta, o encontro foi produtivo. "Foi muito rico. A proposta foi mais de um bate-papo, de construir, em conjunto, essa estratégia. Fizemos aqui uma análise do diagnóstico apresentado pela unidade. Para a estratégia do Sescoop/PE acontecer, Pernambuco vai trabalhar muito forte a governança e a gestão para profissionalizá-la cada vez mais", frisou. O ciclo de reuniões pelo nordeste teve início ontem (7/6) com a Paraíba. O próximo estado a receber as orientações do Sescoop nacional, ainda esta semana, é o Ceará. (Fonte: Assimp Sistema OCB/PE)

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Sescoop convoca aprovadas para o cargo de analista de monitoramento

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Brasília (10/6) – O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) acaba de divulgar o resultado da terceira etapa do processo seletivo que visa a contratação de profissional para o cargo de analista de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas. O COMUNICADO divulgado hoje também convoca as candidatas para a apresentação de documentos descritos no item 8 do edital do processo seletivo, no horário marcado, junto à Gerência de Pessoas, cujo endereço é o seguinte: Edifício Belvedere, situado Setor de Autarquias Sul (SAUS), Qd 6, Bl K, edifício Belvedere, 12º andar, sala nº 1202, Brasília-DF.

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Cenário econômico é determinante na redução do plantio de trigo

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Curitiba (8/6/16) – A incerteza no cenário econômico é uma das principais causas da redução, de 15%, na área de plantio do trigo no Paraná. Neste momento, com 64% da área já semeada, as estimativas de redução se confirmam, segundo avaliação de Hugo Godinho, do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento.

 “A safra de inverno é tradicionalmente um investimento de maior risco e, com um ambiente econômico desfavorável e possibilidade de desvalorização do dólar, muitos produtores deixaram de optar pelo trigo”, analisa Godinho.

Outro fator determinante, especificamente na região Norte do Estado, foi a competição entre as duas principais culturas de inverno. “O preço milho está mais atraente nesta safra, e os produtores da região Norte optaram por ele, reduzindo a área de trigo”, explica Godinho.

O preço da saca de 60kg de trigo está cotada em R$ 42,00, valor 18% mais alto que a safra passada, quando se pagava R$ 35,20 a saca. Para o milho a cotação atual é de R$ 40,00 a saca de 60kg, quase o dobro de preço com relação a 2015, que era e R$19,41.

O plantio do trigo começou pela região norte do estado, depois Oeste e, agora, deve ser concluído na região Sul. “De maneira geral as lavouras apresentam bom desenvolvimento. As chuvas de maio foram boas para a semeadura, e a expectativa é que a etapa final do plantio transcorra sem problemas, com a esperada queda da temperatura”.

PLANTIO - Até meados de julho, o plantio de 1,15 milhão de hectares deve estar concluído. A expectativa é colher 3,47 milhões de toneladas. A safra de grãos no inverno no Paraná ocupa cerca de quatro milhões de hectares, sendo 56% com cultivo de milho, 29% com trigo e o restante dividido entre outras culturas.

PRODUÇÃO E CONSUMO - Segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o consumo de trigo no Brasil vem diminuindo nos últimos anos. Em 2013, o consumo foi de 11,3 milhões de toneladas e no ano passado caiu para 10,2 milhões de toneladas.

DEPENDÊNCIA - De acordo com Godinho, esta redução se deve aos preços. “A insuficiência na produção brasileira para atender o consumo faz com que fiquemos dependentes das cotações internacionais e do câmbio e isto nem sempre é favorável”.

PRODUÇÃO ESPERADA - O Brasil deve produzir este ano 5,8 milhões de toneladas de trigo, praticamente metade do nosso consumo. O Paraná é o maior produtor de trigo do País e sua produção abastece basicamente a indústria moageira estadual, que é muito forte. Outra parte vai para São Paulo.

PERMANÊNCIA - Segundo avaliação do agrônomo do Deral, até setembro os preços devem permanecer nestes patamares, quando entra a safra americana que pode mudar as cotações. (Agência de Notícias do Paraná)

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Mato Grosso discute gargalos e mercado para Ramo Transporte

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Cuiabá (8/6/16) – Estão registradas no Sistema OCB/MT 18 cooperativas do Ramo Transporte, com 921 cooperados, que geram 50 empregos diretos. São os dirigentes, gestores e conselheiros dessas cooperativas que participarão no dia 23 de junho, do Fórum do Ramo Transporte, a ser realizado na sede da Cooperativa de Transportadores de Nova Mutum (Cootram), localizada no município de Nova Mutum/MT.

A proposta do Fórum é reforçar as relações entre as lideranças e aprofundar as discussões sobre os problemas e desafios atuais que enfrentam os setores de transporte. O encontro complementa também o acompanhamento do Sistema OCB/MT às ações do setor e trabalha a revitalização do Ramo, dando ênfase a abertura do mercado das cooperativas nesse setor.

A programação, que se inicia às 8h, será aberta pelo presidente do Sistema OCB/MT, Onofre Cezário de Souza; na sequência o superintendente da Organização, Adair Mazzotti, apresenta os programas do Sistema OCB/MT; o presidente da Cootram, Marcelo Antônio Angst, fará a apresentação institucional Cootram.

Os participantes também conhecerão os pré-requisitos para prestação de serviços à Bunge, uma das principais empresas de agronegócio e alimentos do mundo e do Brasil, e a terceira maior exportadora do país e a primeira do agronegócio. Para falar do assunto, o gerente de Logística Regional da Bunge, Marcos Santos Costa, irá apresentar fazer uma palestra.

Ainda na parte da manhã serão apresentados os Impactos da Missão Prospectiva do Ramo Transporte, realizada no Paraguai, pelo Coordenador de Desenvolvimento Cooperativo, João Gogola Neto, do Sistema Ocepar; na sequência o Gerente de Fiscalização da ANTT, João Paulo De Souza. O representante do ramo Transporte do Sistema OCB/MT, Tiago Gomes de Assis, também participa do Fórum.

No período da tarde será feito um debate sobre os ‘Trabalhos Ramo Transporte – Nacional’, com o Analista Técnico do Ramo Transporte, do Sescoop Nacional, Tiago de Barros Freitas. Serão discutidas ainda a implementação das ações demandadas do ramo, deliberações e aprovações especificas do ramo. (Fonte: Assimp Sistema OCB/MT)

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