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Rumou nesta terça-feira (20/08) para o porto de Itajaí o primeiro contêiner com carne suína expedido pela Coopercentral Aurora Alimentos ao Japão. São 24 toneladas de cortes especiais congelados de lombo, sobrepaleta e barriga. Esse é o primeiro de uma série de embarques já contratados - cujos volumes e valores totais não foram revelados por questões comerciais.
Um pequeno ato reuniu nesta terça-feira à tarde diretores, jornalistas e lideranças do setor na unidade industrial FACH1 (Frigorífico Aurora Chapecó). Na ocasião, o presidente Mário Lanznaster manifestou grande otimismo com o relacionamento comercial que se inicia com o Japão. “Criamos uma linha industrial para produzir com esmero os cortes especiais que o mercado japonês exige”.
O gerente geral de exportação Dilvo Casagranda destacou que os negócios efetivamente fechados com importantes importadores – como os grupos IBC Corporation e Sumitomo Corporation, ambos de Tóquio – confirmam o grande potencial de consumo do Japão.
O representante do grupo IBC no Brasil (Mário Kaneco), o presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (Losivânio De Lorenzi) e o prefeito de Chapecó (José Caramori) participaram do ato.
Casagranda realçou que a equipe de exportação da Aurora trabalha em conjunto com as áreas de qualidade, planejamento da produção e indústria, sob orientação dos clientes, na definição correta dos padrões dos cortes e das embalagens de acondicionamento do produto. “Estamos tratando de uma produção específica, detalhista com muitas exigências no processo até alcançar o produto demandado pelo mercado Japonês”, esclareceu.
Observou que o Japão não aumentará o volume de suas importações apenas porque abriu o mercado para o produto brasileiro. O Brasil terá que disputar o fornecimento para o mercado japonês, hoje abastecido por Estados Unidos, Canadá, Dinamarca, México e Chile. Essa competição será definida pelos aspectos técnicos de atendimento aos padrões exigidos, o cumprimento de prazos e demais condições estabelecidas nas negociações.
– “Estamos otimistas porque temos potencial capacidade e credibilidade para atender uma boa fatia deste mercado, consolidando o longo trabalho de muitas pessoas e instituições. Acredito que podemos atender no longo prazo até 20% da demanda Japonesa de carne suína”.
O mercado japonês importa cerca de 1,2 milhão de toneladas de carne suína por ano, mas, o Brasil participará da disputa apenas da fatia de carne congelada, atualmente em torno de 500 mil toneladas/ano. A parcela da carne cozida (em torno de 400 mil toneladas anuais) ainda é muito incipiente no conceito produtivo brasileiro.
Por outro lado, as 300 mil toneladas de carne resfriada, é uma demanda que o Brasil não está apto a atender por questões de logística de entrega: especialmente pela distância Brasil-Japão.
O presidente Mário Lanznaster sublinhou que o Brasil tem poder competitivo lastrado em sanidade, estrutura de plantas industriais modernas, preço, qualidade e tradição de pontualidade, comprovada no fornecimento de carne de frango há mais de 30 anos. A unidade FACH1 da Aurora, em Chapecó, habilitada para exportação para o Japão, ajustou o processo industrial, para atender os requisitos do mercado. Desenvolve cortes específicos de acordo com os clientes, alguns dos quais são os mesmos importadores de carne de frango, o que aproveita uma relação comercial consolidada.
AURORA - A Coopercentral Aurora é um conglomerado agroindustrial sediado em Chapecó (SC) que pertence a 12 cooperativas agropecuárias, sustenta mais de 20.000 empregos diretos e tem uma capacidade de abate de 14,5 mil suínos/dia, 700 mil aves/dia e um processamento de 1,5 milhão de litros de leite/dia.
Mantém, no campo, plantéis permanentes de 960 mil suínos e 24 milhões de frangos. A sua base produtiva é formada por 8.700 produtores de leite, 4.040 criadores de suínos e 2.600 criadores de aves.
Possui sete unidades industriais para processamento de suínos, cinco plantas para processamento de aves, quatro fábricas de rações, uma indústria de lácteos, dez unidades de ativos biológicos (granjas de reprodutores suínos e matrizes de aves, incubatórios e silos), uma unidade de disseminação de genes (UDG), nove unidades comerciais e 100 mil pontos de vendas no País.
A Coopercentral Aurora Alimentos abateu e processou 3,6 milhões de suínos em 2012. Em todas as linhas de negócios – aves, suínos, leite, massas etc - obteve uma receita operacional bruta de 4,606 bilhões de reais. As vendas no mercado interno representaram 84,23% das receitas e, no mercado externo, 15,77%.
Graduado em Direito, Filosofia e Pedagogia, o presidente da Ocergs Vergilio Perius, é um intelectual. Pós-graduado em Cooperativismo pela Unisinos e pela Universidade de Münster (Alemanha), atuou foi professor em diversas universidades e escreveu nove publicações sobre o cooperativismo. Representante da região Sul no Conselho Nacional do Sescoop, Perius esteve hoje, em Brasília, para a reunião ordinária do órgão. Entre uma pauta e outra, ele falou com exclusividade ao Informativo sobre o futuro do cooperativismo e sobre os desafios à consolidação de uma visão 100% sistêmica. Confira!
Visão sistêmica
Nó Fórum de presidentes e superintendentes, realizado pelo Sistema OCB há algumas semanas, a necessidade da visão sistêmica ficou bem marcada. Acho fundamental termos um sistema e a OCB está construindo isso. Não é fácil. O País é completamente diferente em suas regiões, nas suas culturas, nas suas etnias, no conhecimento e na prática cooperativista. Enquanto, no Sul, estamos discutindo como a agroindústria pode crescer mais, no Norte e Nordeste, discute-se como organizar o produtor em cooperativas.
Marketing
O Sistema Raiffeisen, alemão, representa o cooperativismo europeu. É como se fosse a nossa OCB, aqui no Brasil. E não há um sócio, um colaborador sequer, que não saiba o que é o sistema Raiffeisen. O Sistema OCB ainda não conseguiu chegar lá. O marketing nos ajudaria. Seria necessário investir mais recursos nessa área para que o Sistema OCB possa divulgar o cooperativismo em todo o Brasil, falando a mesma linguagem dos brasileiros de todos os estados, mostrando as riquezas do cooperativismo – não do Sistema OCB em si –, mas as experiências exitosas. Isto vai criar uma marca, um conceito.
Congressos
O segundo ponto necessário ao fortalecimento da visão sistêmica é lançar grandes congressos para os 13 ramos. O Sicredi, por exemplo, faz isso todos os anos. O Sistema OCB teria que negociar essa proposta, eminentemente, com as forças do cooperativismo. Também seria preciso fazer um congresso nacional de agronegócio, só para discutir as questões agrícolas, de crédito voltado para o setor e à capitalização dessas cooperativas. Distribuição, logísticas, armazenagem, os entraves que nos amarram; o papel do estado em relação aos incentivos à agricultura. Esses são temas que carecem um debate nacional.
Formação
O terceiro aspecto que eu acho fundamental ao fortalecimento da visão sistêmica é reforçar – e muito – o modelo da profissionalização e da educação cooperativista. Nós precisamos muito de ensino. No Rio Grande do Sul, por exemplo, nós temos uma escola. Terceirizamos, também, cursos cooperativistas. Seria interessante termos quatro ou cinco faculdades de cooperativismo espalhadas pelo Brasil. Isto daria uma marca de gestão. Teríamos profissionais saídos de faculdades cooperativistas. Todos os anos nós soltamos no mercado 35 gestores. Eles carregam a marca do Sistema. Por onde eles forem, saberão que passaram por uma escola cooperativada. Eles levam a marca da gestão cooperativista.
Futuro
Eu só imagino o melhor para o Sescoop. Sabe o porque? Porque nós resolvemos o problema da formação profissional. Principalmente o Sescoop, um dos últimos membros dos “S”. Ele foi criado especificamente para, em primeiro lugar, formar e capacitar pessoas em gestão cooperativa. Ele tem esta função e está exercendo isso em todo o País. O Sescoop, com absoluta certeza, veio pra ficar. E deve ficar mesmo porque ele faz o diferencial no ensino. Para o ensino cooperativo é necessário algo diferenciado. Nós não temos na cooperativa o cliente ao qual você vende ou de quem você compra algum produto. Na cooperativa, todos são sócios, que são donos do empreendimento. E esse sócio é usuário e beneficiário da cooperativa. E isso totalmente diferente do conceito de cliente. Cliente eu posso atender bem, hoje. Amanhã, eu atendo mal e ele não volta. Na cooperativa isso não dá, porque o dono vai reclamar, e vai chiar na assembleia.
Cooperativismo
A cooperativa é, essencialmente, uma organização vinculada às famílias. Fundamentalmente, o enraizamento das cooperativas se dá na comunidade. O que não acontece com o comérciotradicional, que está onde tem riqueza. Quando a riqueza acaba, ele vai embora, levando a riqueza consigo. Agora, as cooperativas – quando há sobras ou resultados – tudo é distribuído na comunidade. Não há evasão de recursos, nem para os grandes centros brasileiros, nem fora do Brasil, e muito menos para as multinacionais. Tudo fica na comunidade. Além disso, os gestores precisam ser da comunidade e nós precisamos qualificar esse gestor.
Brasília (20/08) - O novo vídeo institucional do Sistema OCB está no ar! Com um formato leve, o filme apresenta os números do setor, a missão e a visão das entidades que compõem o Sistema (OCB, Sescoop e CNCoop). Além de ser assistido, o vídeo também poderá ser baixado, a partir de hoje. Para isso, basta acessar o site www.brasilcooperativo.coop.br e fazer o download.
Desenvolvido pela Gerência de Comunicação, o vídeo institucional pretende reforçar que o conjunto de princípios do cooperativismo tem apenas uma função: tornar a vida das pessoas mais próspera e feliz. É por isso que o slogan do filme é “Cooperativismo: o modelo de negócios do futuro”.
“A cada dia, o cooperativismo brasileiro conquista novos associados, ampliando e fortalecendo a sua atuação em todo o País. Hoje, 44 milhões de pessoas estão ligadas a esse movimento econômico e socialmente responsável, que mostra claramente o poder que temos quando trabalhamos em conjunto. E nós, cooperativistas queremos mais: queremos ser, até 2022, o modelo de negócios preferido da sociedade, o mais sustentável e o mais conhecido”, afirma o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
A gestora de Comunicação do Sistema OCB, Guaíra Flor, comenta que o vídeo é fundamental para disseminar as ideias e conceitos do cooperativismo brasileiro. “O novo vídeo institucional foi pensando para divulgação nas redes sociais e na internet. As unidades estaduais querem estar presentes nessas plataformas e o Sistema OCB está se preparando para ampliar sua presença na rede mundial dos computadores”, explica. “Os vídeos foram elaborados com uma linguagem muito em voga nas redes sociais: o Draw Your Life (desenhos feitos à mão), destacando a forma com a qual o Sistema OCB tem trabalhado para o desenvolvimento econômico brasileiro”, conclui a Gestora.
Pensando em potencializar a sua divulgação, o material foi gravado em três formatos: dois minutos, um minuto e trinta segundos. O objetivo da Gerência de Comunicação é possibilitar que essa nova ferramenta visual seja utilizada em apresentações, feiras e outros tipos de eventos. O vídeo também poderá ser postado nos sites institucionais e nos perfis de redes sociais de todas as unidades estaduais e lideranças cooperativistas.
Brasília (20/08) – O controle das informações previdenciárias enviadas pelas cooperativas sobre a folha de pagamento ficará, em breve, ainda mais transparente. Disposto a melhorar o controle das informações trabalhistas, aumentar a arrecadação previdenciária e prevenir a incongruência de dados, o governo federal criou um aplicativo único para receber os dados financeiros e contábeis enviados por empresas, cooperativas e órgãos públicos à Receita Federal, ao Ministério do Trabalho, ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) e ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Estamos falando do “eSocial”, plataforma da internet que ficará hospedada da Receita Federal, com o objetivo de facilitar o envio dessas informações ao governo, diminuindo a burocracia e facilitando o cruzamento dos dados/rigidez na comprovação de documentos.
“Hoje, as cooperativas enviam as informações exigidas pelo governo para vários órgãos, utilizando aplicativos e formulários diferentes, como a CAJED, GEFIP, DIRF, RAIS, CAT, etc”, explica Carlos Baena, coordenador de Processos da Gerência Financeira do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). “Com a implantação do eSocial, você poderá enviar todos esses dado de uma só vez, em uma única data, facilitando o trabalho dos contadores e profissionais de recursos humanos”, explica.
Atualmente, os Setores de Recursos Humanos e contabilidade têm uma agenda extensa de obrigações acessórias com prazo exíguo, fixados por lei, podendo gerar penalidades pecuniárias, dentre outras. Com a implementação do eSocial serão eliminadas as seguintes obrigações acessórias: Livro de Registro de Empregado, Caged, RAIS, Dirf, DCTF, CAT, GFIP, Seguro Desemprego, etc. Dessa forma, enviando o eSocial para a Receita, não será mais necessário informar os mesmos dados a vários órgão diferentes.
O eSocial deverá ser utilizado nas 190 mil maiores instituições públicas e privadas, incluindo grandes cooperativas brasileiras, a partir do dia 1º de janeiro de 2014. O formato final da ferramenta será apresentado pela Receita Federal no mês de setembro e deverá ser obrigatório a todas as pessoas jurídicas ou equiparadas a pessoa jurídicas, como os microempregadores individuais (MEI), segurados especiais, pequenos produtores rurais e empresas do Simples Nacional com até dois empregados.
Suporte às cooperativas - De acordo com Baena, a nova ferramenta causará impacto positivo no envio de informações ao governo. “As áreas de Recursos Humanos das grandes cooperativas brasileiras devem estar preparadas para atender à nova exigência da eSocial, avaliando os processos e demais ações necessárias para a adequação ao novo sistema”, recomenda. Ele destaca que o Sistema OCB estará apoiando as cooperativas nesse momento de transição, auxiliando os profissionais das áreas envolvidas no envio dessas informações a fazê-lo da forma correta, evitando transtornos aos cooperados brasileiros.
Como representante das cooperativas brasileiras, o Sistema OCB tem participado do projeto do e-Social. A Casa do Cooperativismo está sendo representada nesses fóruns pelo Sescoop, junto com outras entidades do Sistema S, grandes empresas, a Receita Federal e o Serviço de Processamento de Dados (Serpro). “Nosso objetivo, nesse fórum, é garantir que as cooperativas continuem a saber que, as contribuições realizadas por elas, cheguem ao Sescoop e retornem a elas na forma de cursos, capacitações, programas de melhoria de gestão e também promoção social”, finaliza Baena.
Benefícios do eSocial
- Aumento da arrecadação e da produtividade dos órgãos fiscalizadores;
- Maior facilidade de acesso do trabalhador aos benefícios previdenciários e direitos trabalhistas;
- Redução de fraudes na concessão de benefícios previdenciários e do seguro desemprego;
- Evitará a perda de informações de usuários cadastrados em seus bancos de dados.
Estiveram reunidas no dia 16/08, em Porto Alegre/RS, no Grande Hotel, a federação das cooperativas de energia do RS (Fecoergs), as cooperativas filiadas e as entidades convidadas Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Organização das Cooperativas do Rio Grande do Sul (Ocergs) e federações das cooperativas de Santa Catarina e São Paulo (Fecoerusc e Fecoeresp), com mais de 60 representantes.
O presidente da Fecoergs, Jânio Vital Stefanello, saudou o presidente Vergílio Périus, da Ocergs, Marco Oliveira, analista técnico do Sistema OCB, Danilo Pasin, presidente da Fecoeresp, Nilso Pereira e Adermo Crispim presidente e superintendente da Fecoerusc, além dos demais presidentes e dirigentes das cooperativas presentes.
Inicialmente e como um dos temas da reunião, o presidente Stefanello, fez avaliação sobre o momento de enquadramento das cooperativas, pela agência nacional Aneel. Fez, ainda, referência aos trabalhos realizados em conjunto com o Sistema OCB, no Congresso Nacional e no Ministério de Minas e Energia, visando a melhorar a metodologia de tarifas às cooperativas.
A seguir foi feita a entrega final dos estudos realizados sobre aplicativos de informática, que visam à agilidade e ao melhor desenvolvimento das atividades das cooperativas, bem como a otimização da aplicação dos recursos financeiros, técnicos e profissionais das cooperativas. A entrega do projeto piloto de automação de processos da Fecoergs, foi realizada pela empresa contratada Projeler e a apresentação do andamento do projeto de P&D Cooperativo da Fecoergs, pela empresa Força&Luz Engenharia.
O projeto piloto de automação de processos tem por objetivo otimizar e automatizar o processo de solicitação de fornecimento de energia elétrica por meio da estruturação das regras de negócio do processo, tabelas de decisões, orquestração de tarefas e acompanhamento dos processos em tempo real por meio de painéis de gerenciamento.
Esse projeto prevê a redução de custos operacionais bem como a redução do tempo de atravessamento do processo, possibilitando dessa forma a melhor realocação de recursos profissionais, técnicos e financeiros. Por sua vez o projeto de P&D Cooperativo vem estruturando uma ferramenta que visa a auxiliar o planejamento de investimentos das cooperativas, possibilitando simulações de alternativas de obras, transferência de carga e projeções de impacto dos investimentos nas tarifas por meio de análises técnico-econômicas.
Além disso, a ferramenta permite às Cooperativas estabelecerem critérios claros e objetivos para a priorização de seus investimentos. “As cooperativas que adotarem essas tecnologias estarão encurtando prazos, com maior controle das tarefas a serem executadas, pois será quase uma produção em série, se houverem falhas, elas serão facilmente detectadas, onde foi que travou o processo”, comentou, o engenheiro Luis Osorio, coordenador dos trabalhos, pela Fecoergs.
“Mais uma vez o sistema cooperativo gaúcho inova na busca de técnicas e ferramentas para qualificação de sua gestão", manifestou, José Zordan, superintendente da Fecoergs.
“O convite para coirmãs participarem, deste momento da Fecoergs, teve como objetivo integrar e disponibilizar, também, aos demais estados e entidades, uma tecnologia que tem como objetivo intrínseco agilizar a prestação dos serviços aos associados, a fim de que ele receba informações de seus pedidos sem ter que se reportar à cooperativa. Melhora a prestação dos serviços pelas cooperativas, com menor prazo e custo”, disse Jânio Vital Stefanello, presidente da Fecoergs. (FECOERGS - 16/08)
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) convoca candidato selecionado para a função de analista de Suporte a se apresentar na sede da instituição, na próxima segunda-feira (19/8), às 9h, para recebimento do encaminhamento para o exame admissional. A data de admissão do candidato será dia 22/08.
Para mais informações, clique aqui.
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Brasília (15/08) - O modelo de negócio aplicado pelos bancos cooperativos alemães é referência para o cooperativismo mundial. As principais estratégias adotadas pelo setor no país foram apresentadas aos 28 participantes do Curso de Formação de Conselheiros do Cooperativismo de Crédito (Formacred), durante um módulo de capacitação promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), em Montabaur, na Alemanha.
As atividades foram realizadas na Academia das Cooperativas Alemãs (ADG – sigla em alemão) e também contaram com a participação do conselheiro do Sescoop, João Ferri, da gerente de Formação e Qualificação Profissional do Sescoop, Andréa Sayar, do assessor de Auditoria e Controle da instituição, Miguel Neubern, e da analista de Formação e Qualificação Profissional, Nêmora Paim.
Para os conselheiros, as ações desenvolvidas pelos alemães devem servir de exemplo e de inspiração no que se refere a boas práticas de gestão e de governança – prioridades para o cooperativismo brasileiro, trabalhadas pelo Sistema OCB. A importância da formação profissional de dirigentes e do quadro de colaboradores e o controle interno garantido pelos procedimentos de auditoria são apontados entre os pontos fortes das cooperativas alemãs.
Confira abaixo a avaliação de alguns dos participantes da programação realizada na Alemanha. Eles fazem uma análise do Formacred e das experiências conhecidas no país.
João Ferri – integrante do Conselho Nacional do Sescoop
“Esse processo de formação para a qualificação dos representantes das cooperativas de crédito traz a possibilidade de se compartilhar problemas, dificuldades, alternativas e, efetivamente, trocar experiências, o que eleva, com certeza, o nível de conhecimento de todos, dando suporte a decisões fundamentadas. Além disso, a formação continuada contribui diretamente para a construção de competências. Lembrando que competência é "CHA" - Conhecimento, Habilidade e Atitude -, é importante desenvolver uma massa crítica que possa realmente promover as ações necessárias ao fortalecimento do sistema. Assim, certamente, continuaremos ampliando e melhorando o cooperativismo. O que se constrói em conjunto, com cooperação e empenho de todos, tem robustez e perenidade”.
Jaime Basso – Central Sicredi - Paraná
“Pudemos conhecer a melhor referência no cooperativismo de crédito mundial, ficando clara a importância do investimento na formação de pessoas e no controle interno. Temos de fazer certo o que tem de ser feito, visando sempre à segurança e à sustentabilidade do sistema de crédito cooperativo brasileiro. O modelo aplicado na Alemanha também mostra o grande potencial que ainda temos para crescer e nos consolidar no mercado financeiro nacional. Certamente, após essa atividade de capacitação, teremos condições de aplicar as melhores práticas, buscando a construção de um sistema sólido”.
Jarbas Lorenzini – Cooperativa Central de Crédito Urbano (Cecred) – Santa Catarina
“O cooperativismo de crédito brasileiro carece de profissionalismo na sua gestão. O Formacred é um importante instrumento para preencher esta lacuna, pois, além da transmissão de conhecimentos atualizados, possibilita o intercâmbio de experiências entre os participantes e a aplicabilidade do conteúdo ministrado à realidade das nossas cooperativas. O módulo internacional na Alemanha comprovou que estamos no caminho certo e que devemos intensificar nossas ações nos temas relacionados à governança e aos controles internos”.
Telma Solange da Silva Souza – Sicoob Central NE - Paraíba
"Merece destaque, por exemplo, a postura ética entre os bancos cooperativos alemães, atuando especificamente na região onde se encontram, não havendo competição entre eles, mas apenas com outras instituições financeiras, de natureza diferente. Esse ponto deve ser levado em consideração no Brasil. Aqui, ainda há uma competição forte entre cooperativas, deixando as de menor porte em desvantagem. Acredito que a OCB pode trabalhar no sentido de combater a esse tipo de comportamento. Os valores significativos de reserva legal nas cooperativas alemãs também chama atenção. Eles contribuem para o crescimento do patrimônio da cooperativa, proporcionando-lhe mais segurança".
Rubens Ribeiro Rodrigues – Cooperativa de Crédito Rural de Ji-Paraná – Rondônia
“Sem dúvida, os alemães estão adiantados no que diz respeito às questões normativas do cooperativismo de crédito, mas, ao avaliarmos esse ponto, precisamos considerar as questões culturais. Mas, é fato que temos um espaço interessante para avançarmos em governança e fiscalização. Outro ponto interessante, desenvolvido na Alemanha, são as empresas prestadoras de serviço ao sistema cooperativo germânico. Lá, isso acontece de forma unificada, elas atendem a todos os bancos cooperativos. Adotar medidas semelhantes no Brasil contribuiria para evoluirmos nas discussões sobre fusão e aglutinação”.
Ramiro Rodrigues – Sicoob Central Cecremge – Minas Gerais
“A nossa realidade é um pouco diferente do que vimos na Alemanha. Grande parte do atendimento lá é automatizada. Aqui, no Brasil, temos trabalhado nesse sentido, mas ainda concentramos muitas operações nas sedes das cooperativas. O Sicoob, por exemplo, está investindo nesse processo com o objetivo de oferecer mais facilidades aos associados e, ainda, diminuir custos. O número de fusões também chama a atenção. Na nossa região, em Minas Gerias, nós temos incentivado uma reflexão sobre os ganhos desse tipo de processo, assim como tem apontado o Banco Central, no sentido de formarmos cooperativas regionais – de credibilidade e segurança, que fortaleçam ainda mais o cooperativismo de crédito brasileiro”.
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A Coopercentral Aurora Alimentos é uma das maiores empresas do País. De acordo com o anuário Melhores & Maiores: as 1000 maiores empresas do Brasil, publicado neste mês pela revista Exame, a empresa ocupa o 109º lugar no plano nacional.
Criado há 40 anos pela Editora Abril, o anuário tornou-se o mais amplo e confiável retrato do ambiente empresarial brasileiro. O levantamento está fundamentado no balanço do exercício 2012 e em base de dados oficiais.
As empresas ranqueadas foram avaliadas conforme critérios de excelência empresarial desenvolvido pelo ranking Melhores & Maiores: uma ponderação de resultados obtidos em crescimento das vendas, lucro, patrimônio, rentabilidade, capital circulante líquido, liquidez geral, endividamento, riqueza criada, número de empregados, riqueza criada por empregado, controle acionário e EBITDA, abreviatura da expressão inglesa que significa lucro antes de descontar os juros, os impostos sobre o lucro, a depreciação e a amortização.
Na classificação geral nacional por vendas, a Coopercentral Aurora subiu sete posições e passou para a colocação 109.
No universo do agronegócio brasileiro, a Aurora é a 24a maior empresa do País, mas é sétima do segmento de aves e suínos; a 18a em lucro e a terceira em número de empregos diretos. É a quarta maior empresa do agro no sul do Brasil.
No segmento de bens de consumo, ocupa a oitava posição em crescimento e décima posição em liderança no mercado. Na esfera estadual, a Aurora é a quinta em crescimento, a décima em liquidez corrente, a oitava em rentabilidade e a quarta em vendas.
O desempenho da Aurora do ano passado gerou os números avaliados para o ranking da revista Exame. Com uma receita operacional bruta de 4,606 bilhões de reais – crescimento de 18,15% em relação ao ano anterior – a Coopercentral Aurora Alimentos encerrou 2012 com forte presença no mercado nacional, onde comercializa 650 produtos alimentícios e é uma das marcas mais lembradas pelo consumidor. As sobras do exercício foram de 4,35%, ou seja, 180,9 milhões de reais. O ano foi marcado pela retomada dos investimentos e aumento da produção. As vendas no mercado interno representaram 84,23% e totalizaram 3,880 bilhões de reais. As vendas no mercado externo (15,77%) atingiram 726 milhões de reais e foram obtidas, basicamente, com a exportação de carnes de aves e carnes suínas.
RAÍZES - Uma das poucas grandes empresas de Santa Catarina com capital 100% catarinense é a Coopercentral Aurora Alimentos. Entre as empresas do segmento de carnes, é a terceira marca mais referenciada em todo o Brasil. Os números da Aurora são grandiosos. Possui mais de 20.000 colaboradores. Abate 700.000 aves por dia, mas deve chegar a 1 milhão de aves/dia até o final deste ano. Abate 14.500 suínos/dia, processa 1,6 milhão de litros/dia de leite. Tem mais de 100.000 clientes em todo o Brasil e exporta para 60 países. Suas ações sociais/assistenciais atingiram 130.000 pessoas em 2012. Obteve importantes premiações pela sua responsabilidade social e ambiental.
Brasília (14/08) – Nenhuma pessoa sozinha produz melhor do que em grupo. Com esse pensamento em mente, as gerências de Planejamento, Comunicação, Pessoas, Tecnologia da Informação, Finanças, Auditoria, Logística e Documentação do Sistema OCB trocaram experiências entre si, durante o encontro de planejamento estratégico da unidade nacional, que terminou ontem à noite. O evento contou com a presença do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, que fez questão de agradecer o comprometimento de todos os gestores com o fortalecimento do cooperativismo brasileiro.
E tem mais... |
O evento de alinhamento do planejamento estratégico das gerências do Sistema OCB terminou com uma palestra do diretor de operações do Bancoob, Ênio Meinen. Saiba mais sobre o conteúdo da palestra de Meinen no Informativo de amanhã. |
O presidente do Sistema OCB no Amazonas, Petrucio Magalhães Junior, concedeu entrevista ao Jornal do Commércio, nesta terça-feira, dia 13/08, na qual foi repassado ao repórter Evaldo Ferreira um panorama geral sobre o que é o cooperativismo e mais: como ele melhora a vida das famílias cooperadas, como os ideais cooperativistas constituem um conjunto importante de estratégias econômicas e sociais e, por fim, como as cooperativas têm mudado a realidade do Amazonas, ao longo dos últimos 40 anos.
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Entre os dias 6 e 11 de outubro, será realizado no Guarujá (SP), o maior evento do cooperativismo das Américas, iniciativa da Aliança Cooperativa Internacional das Américas (ACI Américas) e da Unimed do Brasil. Com o tema central “A década das cooperativas: cenários e perspectivas”, a Conferência reunirá lideranças do cooperativismo brasileiro, latino-americano e mundial.
Além das lideranças do setor, são esperados representantes de instituições públicas e privadas, ONGs, organismos internacionais, políticos e órgãos de promoção e desenvolvimento, para debater os rumos do cooperativismo das Américas, com demonstrações de boas práticas, mesas de discussão e workshops.
“Estamos com ótimas expectativas para essa edição da Conferência no Brasil, País muito representativo para o cooperativismo mundial. Queremos que essa oportunidade seja exemplo para os outros países latino-americanos”, assinala Manuel Mariño, diretor regional da ACI.
O evento conta com o apoio do Sistema OCB à ACI-Américas e à Unimed. No entanto, a programação, a inscrição e o local do evento são de responsabilidade dos organizadores. (Com informações da assessoria de imprensa do evento)
O Sistema OCB/RJ dá início a um projeto com o objetivo de valorizar sua equipe e criar um clima saudável na instituição, preocupado com a qualidade da saúde, alimentação e bem-estar dos colaboradores. Como resultado, a ideia é transferir este clima externamente, para o público final: o atendimento às cooperativas.
‘Qualidade de vida e educação continuada - a díade da excelência em gestão cooperativista’ é a temática do projeto, que perpassa por vários setores, capitaneado pela área de Recursos Humanos. De acordo com o coordenador de RH do Sescoop/RJ, Valdinei Calixto, acreditar no potencial do ser humano é acreditar no sucesso individual. “O RH tem por objetivo cooperar e atuar de forma estratégica com a direção executiva (presidência e superintendência), estimulando o desenvolvimento da organização, através da captação e retenção de talentos e investir no capital humano dos empregados. Ajudar a construir sonhos no coração e na mente das pessoas, visando à qualidade de vida no trabalho, bem como alcançar com excelência as metas organizacionais”, disse.
A importância do papel da auditoria - com destaque tanto para a sua função de controle quanto para a prática de uma gestão preventiva - está entre os pilares do sucesso do modelo de negócio cooperativo desenvolvido na Alemanha. Este foi o “tom” da palestra apresentada pelo auditor certificado Mathias Knoll aos participantes do Curso de Formação de Conselheiros do Cooperativismo de Crédito (Formacred), em mais uma atividade de capacitação promovida pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), na cidade de Montabaur, no oeste da Alemanha.
Credibilidade – “Os procedimentos de auditoria, sejam eles internos ou externos, conferem às cooperativas mais credibilidade e transparência da gestão perante seus associados, clientes e sociedade. A intenção é fazer o controle das ações – desde o planejamento até a realização -, como um gerenciamento interno, para evitar problemas futuros, corrigir eventuais falhas, traçar novas estratégias e investir em melhorias. Para isso, deve ser assegurado o acesso a toda e qualquer informação. Trata-se, sem dúvida, de uma boa prática de governança, que contribuirá para o sucesso da organização. Na Alemanha, as cooperativas têm a melhor saúde financeira do mercado”.
Formação – “A formação profissional - outro pilar determinante para o desenvolvimento das cooperativas alemãs – vem somar aos processos de auditoria. É fundamental investir na capacitação constante desses profissionais para garantir uma gestão cada vez mais sustentável nas organizações cooperativas. Aqui, nós contamos com um curso de formação de auditores oferecido pela Academia das Cooperativas Alemãs (ADG – sigla em alemão) e as certificações complementam as ferramentas necessárias para uma atuação efetiva, de resultados”.
Certificação – “Na Alemanha, para estar apto aos exames detalhados do Instituto de Auditores Certificados e receber o diploma, é possível seguir três caminhos diferentes: o exercício da auditoria em uma empresa especializada por dez anos; ter – de dois a três anos – de prática, somados à graduação em Direito Tributário, Economia; ou, ainda, ser aluno de universidades alemãs que conferem uma espécie de certificação em auditoria, parte da qualificação necessária”.
Avaliação - Nesta terça-feira (13/8), o Informativo OCB trará uma matéria especial, com avaliação de participantes do Formacred sobre as atividades de capacitação na Alemanha.
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) abre hoje (12/8) o Processo Seletivo 03/2013 para a contratação de analista tributário. Os interessados podem se inscrever até o dia 26 de agosto. A seleção é coordenada pela Gerência de Pessoas da instituição. Para obter mais informações, acesse o comunicado oficial.
São Paulo, 9/8/2013 - Derrubar as barreiras que impedem a participação de cooperativas de transporte nas licitações promovidas pela Prefeitura de São Paulo. Com este objetivo, uma comitiva formada pela Ocesp e representantes de cooperativas de transporte foi recebida pelo secretário de Relações Governamentais da Prefeitura de São Paulo, João Antonio, na sede da secretaria.
Pela Ocesp, participaram da reunião o gerente de relações institucionais, Julio Gushiken, e a consultora do ramo transporte, Conceição Barros.
“O encontro foi bastante positivo, pois tivemos a oportunidade de expor todas as dificuldades do nosso setor. O secretário João Antonio assumiu o compromisso de estudar alternativas para garantir a participação das cooperativas nas licitações e as lideranças presentes aguardam uma proposta do executivo para os próximos dias”, explica Gushiken.
Além dos representantes da Ocesp, estavam presentes líderes do Movimento Força Cooperativista, o presidente da Transcooper, Guilherme Correa Filho, entre outros dirigentes de cooperativas prejudicadas. As cooperativas de transporte sofrem com a incompreensão de órgãos públicos municipais há mais de 2 anos, desde a publicação do Decreto 52.091, de 19 de janeiro de 2011, que buscou inibir possíveis ofensas aos direitos trabalhistas no processo de terceirização de serviços do município. Desde então, diversas subprefeituras da Capital utilizam esse decreto como argumento contra a participação das cooperativas de transporte nos processos licitatórios.
(Fonte: Sistema Ocesp)
"Belo Horizonte, 9/8/2013 - A Gerência de Acompanhamento de Cooperativas (Gerac) do Sistema Ocemg divulgou um relatório com dados sobre as visitas realizadas ao longo do primeiro semestre deste ano. Ao todo, 190 cooperativas receberam a equipe do Sistema nesse período.
O objetivo é promover um trabalho de orientação voltado para a governança junto às cooperativas registradas. Conforme a Diretriz Nacional de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas, por meio das visitas técnicas, a equipe de profissionais do monitoramento do Sistema Ocemg contribui para ampliar a profissionalização da gestão das cooperativas mineiras, com foco na eficiência e na competitividade.
O trabalho de Visitas Técnicas teve início em 2010 e consiste no reconhecimento e apoio às cooperativas. É o que explica a gerência de Acompanhamento de Cooperativas do Sistema. Segundo ela, as Visitas Técnicas "são feitas para conhecer a realidade das cooperativas como um todo. São observadas, principalmente, questões relacionadas à gestão".
O relatório ainda detalha o número de atividades ao longo dos anos, desde o início do projeto. De acordo com dados da Gerac, foram realizadas 543 visitas no total, sendo 72 em 2010, 136 em de 2011, e 145 no ano passado.
Ainda segundo dados da gerência, os ramos mais visitados ao longo desses três anos foram o agropecuário, com 91,6% das cooperativas registradas, o transporte com 79% e o ramo trabalho com 59% do total de cooperativas registradas. O aumento reflete a importância da iniciativa na estratégia de atuação do Sistema Ocemg. As cooperativas interessadas em receber a visita técnica podem entrar em contato com o Sistema Ocemg e fazer a solicitação pelo telefone (31) 3025-7072 ou por e-mail
(Fonte: Sistema Ocemg)
Curitiba, 9/8/2013 - A gestão e o controle de resíduos orgânicos na produção pecuária e agroindustrial estiveram no centro das discussões do Fórum de Meio Ambiente e Pecuário promovido pelo Sistema Ocepar na última quarta-feira (7/8), na sede da Fundação ABC, em Castro, região paranaense dos Campos Gerais. O evento reuniu 40 técnicos da Capal, Castrolanda, Batavo, Fundação ABC, Copagril, Agrária, C.Vale, Copacol e Cocari. “Nosso objetivo foi criar uma integração entre os profissionais das cooperativas que atuam nas áreas de gestão ambiental, produção pecuária e agroindustrial, além de promover uma troca de experiências entre as regiões Oeste e Leste do Paraná”, explicou o assessor de meio ambiente da Ocepar, Silvio Krinski.
Pecuária – A parte da manhã foi dedicada à discussão do tema “Gestão ambiental da produção pecuária”. Após palestra do consultor Sthefan Rohn sobre o assunto, o pesquisador da Fundação ABC, Gabriel Barthes, falou sobre fertilidade do solo. Carlos Eduardo Biesdorf, da Copacol, discorreu sobre o sistema de apoio técnico utilizado pela cooperativa nos diversos projetos executados com os cooperados nas áreas de avicultura, suinocultura, entre outros.
Agroindústria – No período da tarde, os debates se concentraram no tema “Gestão ambiental da agroindústria”. O palestrante foi o pesquisador da Embrapa Suínos e Aves, Airton Kuns. Na sequência, houve a participação de Guilherme Daniel, da C.Vale, que trouxe informações sobre as tecnologias adotadas em suas unidades industriais no tratamento dos efluentes. Patrício Caron, da Castrolanda, comentou sobre o sistema que está sendo implantado no novo frigorífico de suínos, que será um dos mais eficientes e modernos do Brasil.
Painel – Tanto de manhã como à tarde, foram realizados painéis após a explanação dos palestrantes e dos profissionais das cooperativas, mediados por Krinski. A dinâmica adotada no Fórum agradou os participantes. “Ao final, os técnicos sugeriram que o evento tivesse continuidade para que os temas possam ser mais aprofundados, abordando questões específicas”, afirmou o assessor da Ocepar.
(Fonte: Sistema Ocepar)
"Por: Gabriela Prado (enviada especial)
Alemanha, 8/8/2013 - O intercâmbio de experiências entre cooperativistas de crédito brasileiros e alemães, em Montabaur, na Alemanha, se estenderá até esta sexta-feira (9/8). Nesta quarta (7/8), os 28 participantes do Curso de Formação de Conselheiros do Cooperativismo de Crédito (Formacred) – promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) - tiveram a oportunidade de conhecer mais um exemplo de sucesso do Volksbank, que reúne 1.101 sociedades cooperativas de crédito no país europeu. O grupo visitou a cidade de Idar-Oberstain, e as explicações sobre os processos de gestão e governança foram repassadas pelo diretor Frank Schäfer.
Credibilidade – “Investir em um relacionamento próximo com os clientes, lembrando sempre do seu papel no desenvolvimento da região, é característica comum dos integrantes do grupo Volksbank. Isso impacta diretamente na relação de confiança entre a população e o nosso banco, que cultivamos diariamente. O comportamento da nossa instituição na época da crise de 2008 comprova isso. Não tivemos um impacto tão significativo quanto outros membros do sistema financeiro alemão. Aliás, este foi um comportamento geral, de todo os bancos cooperativos. E, vale ressaltar, no caso de dificuldades, contamos, também, com uma importante ferramenta – o fundo garantidor de crédito das cooperativas alemãs”.
Reponsabilidade social – “Além dos produtos e serviços financeiros tradicionais, nosso banco oferece aos seus associados um serviço extra. Por meio de uma cooperativa habitacional, os cooperados idosos podem adquirir um imóvel em um condomínio construído especialmente para atender aos sócios. A participação está condicionada a uma quota de 500 euros e, para receber o empreendimento, é necessário pagar, pelo menos, 80 quotas, dependendo do tamanho do apartamento e do seu respectivo valor”. O tema, neste caso, foi apresentado aos participantes do Formacred pelo diretor da cooperativa habitacional do banco Otto Mayer.
Por: Gabriela Prado (enviada especial)
Alemanha, 8/8/2013 - O que somos e onde queremos chegar como cooperativa de crédito? O questionamento, segundo Odo Steinmann - diretor do Volksbank - é fundamental para a definição de um planejamento estratégico que direcione a cooperativa a um crescimento qualitativo e sustentável. Para isso, Steinmann destaca que as decisões devem ser tomadas conjuntamente, garantindo o alinhamento entre os órgãos diretores e de fiscalização, sempre com foco no cliente. O tema foi tratado durante palestra apresentada aos participantes do Curso de Formação de Conselheiros do Cooperativismo de Crédito (Formacred), promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), em Montabaur, na Alemanha. As atividades ocorrem na Academia das Cooperativas Alemãs (ADG – sigla em alemão).
Satisfação do cliente – “Temos de conhecer bem a realidade e as necessidades dos nossos clientes e da região onde atuamos. É preciso ter em mente, a todo o momento, quais são os nossos propósitos como banco cooperativo, fortalecendo a relação com o nosso público. A ideia é promover, naturalmente, um processo de fidelização, que deve resultar na adesão de novos sócios. Para isso, temos de trabalhar constantemente no sentido de atender aos seus anseios, fornecendo produtos e serviços financeiros adequados, de qualidade, sendo referência, ainda, pela agilidade no atendimento”.
Cenários – “Da mesma forma, devemos considerar, também, o cenário interno, da própria cooperativa, como a capacitação e a mobilização da equipe, e as condições externas. Neste caso, especificamente, nos referimos ao comportamento do mercado, surgimento de novas tecnologias e fatos políticos, por exemplo. Munidos dessas informações, cientes dos pontos fortes e fracos, poderemos definir efetivamente com quais produtos vamos trabalhar, escolhendo os melhores canais de distribuição”.
Administração e controle – “E, para que consigamos cumprir as estratégias estabelecidas, precisamos estar atentos aos prazos, tendo o acompanhamento direto, permanente, dos diretores e dos conselheiros de fiscalização, cada um no seu papel. O trabalho deve ser feito de forma alinhada, baseado em decisões devidamente estudadas e tomadas conjuntamente, contando, simultaneamente, com o importante controle da auditoria. Assim, certamente, garantiremos o bom andamento do que foi planejado e o consequente sucesso do nosso banco cooperativo”.
Sucesso nos negócios – “Com esses focos e disciplina, conquistamos a confiança dos nossos clientes, e isso se reflete em números. Hoje, estamos na ponta, contando com 68 mil membros, sendo, destes, 51% cooperados, percentual que tende a aumentar naturalmente, já que estamos sempre alerta, mostrando a nossa capacidade em atender às suas demandas. Como disse antes, nos organizamos para fazer isso com a maior agilidade possível, tendo, para tanto, uma equipe devidamente capacitada e mobilizada. Por isso, conseguimos cumprir, por exemplo, a meta de dar resposta a um pedido de crédito para a construção de uma obra em 72 horas. Quando se trata de um financiamento para outra finalidade, mais simples, esse tempo reduz para 15 minutos. Fizemos o mesmo para as chamadas telefônicas – de 100, apenas cinco podem ficar sem atendimento imediato. Tem realmente dado certo. O sucesso é crescente e o nosso risco é mínimo. Nos últimos anos, nosso banco tem registrado um total médio de 14 milhões de euros em patrimônio líquido”.