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Brasília, 18/9/2013 - O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) divulgou hoje (18/9) o resultado da segunda etapa do Processo Seletivo nº 03/2013, para contratação de analista Tributário.
Brasília (16/09) – O Sistema OCB está estruturando – juntamente com a unidade no estado do Paraná (OCEPAR) – o “Programa de Desenvolvimento de Executivos e Líderes Cooperativistas”, direcionada aos dirigentes das unidades estaduais. A intenção é proporcionar experiências aos participantes da formação, por meio de visitas técnicas, encontros, seminários e aulas.
O projeto, ainda em fase inicial de elaboração, prevê reuniões e viagens técnicas para dentro e fora do País. Pela proposta inicial, serão identificados países com experiências de sucesso em cooperativismo para que sejam conhecidas pelos participantes. Também entrarão na lista de boas práticas as universidades que tenham pesquisas e estudos acadêmicos de referência na área.
Uma “turma-piloto” será realizada com superintendentes e o conteúdo terá como base a experiência do Paraná que tem realizado atividade semelhante, voltada ao dia a dia de cooperativas.
PARCERIAS – Parcerias interacionais deverão ser firmadas com a finalidade de viabilizar o programa. Para subsidiar a estruturação do programa, uma pesquisa será aplicada ao público da turma-piloto, a fim de levantar as expectativas e contribuições.
PARTICIPANTES - O funcionamento do programa, que deve ser implementado a partir do ano que vem, foi discutido na sede da Casa do Cooperativismo, na última semana. Participaram do evento as seguintes lideranças: o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile; as gerentes gerais da OCB e do Sescoop, Tania Zanella e Karla Oliveira; o gerente de Controladoria, Ryan Carlo; a gerente de relações institucionais, Fabíola Nader e a gerente de Pessoas, Ana Cláudia D’arce; Também estiram presentes o coordenador de Desenvolvimento Humano da Ocepar, Humberto Cesar Bridi, e o gerente de projetos da Parco Tecnologico Padano.
Brasília (16/9) – Publicação já tradicional do mercado brasileiro, o Guia Você S/A chega a mais uma edição elencando as 150 melhores empresas para se trabalhar. Desse total, temos em destaque 13 cooperativas brasileiras. “Garantir um lugar na lista das melhores empresas para trabalhar do país não é tarefa fácil! Para fazer parte deste guia, é necessário que a instituição tenha uma gestão de pessoas estruturada e bem comunicada em todos os níveis”, garante a diretora de redação da revista, Juliana de Mari.
E foi isto que estas cooperativas dos ramos saúde e crédito demonstraram, ao participar de uma pesquisa feita entre os seus funcionários (programa de participação nos lucros, salários acima da média de mercado, boas práticas de qualidade de vida – como horário flexível e incentivo remunerado à prática de esportes –, bolsas de estudo em cursos de graduação, pós e idiomas). Esses e outros pontos fizeram dessas cooperativas vencedoras na visão de seus colaboradores.
“São os líderes que constroem e propagam a cultura corporativa e ajudam a cultivar um ambiente de trabalho em que as pessoas se sintam motivadas a dar o melhor delas para atingir o melhor para a empresa. Isso é o que vocês vão encontrar nesta edição: inúmeros exemplos de como isso pode ser feito na prática”, resume Juliana.
Confira a lista das cooperativas eleitas entre as “150 melhores empresas para você trabalhar”:
Cooperativa | Nota Final |
Unimed São José do Rio Preto | 81,6 |
Central Nacional Unimed | 75,8 |
Hospital Unimed Sul Capixaba | 79,7 |
Sicredi | 77,7 |
Unimed Cascavel | 71,7 |
Unimed Federação Rio | 81,4 |
Unimed Fesp | 78,8 |
Unimed Londrina | 75,0 |
Unimed Missões/RS | 78,4 |
Unimed Porto Alegre | 71,6 |
Unimed Presidente Prudente | 70,8 |
Unimed Sul Capixaba | 79,1 |
Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo | 70,7 |
O “Guia 2013 Você S/A – As Melhores Empresas Para Você Trabalhar” está disponível para aquisição nas bancas de jornais de todo o País. Ele traz, também, um encarte exclusivo sobre “As instituições públicas que são modelo em gestão de pessoas”."
Porto Alegre (17/09) - Aconteceu na manhã desta sexta-feira (13/09) a formatura do Curso de Informática, promovido em parceria entre a Cooperativa Santa Clara com o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/RS). Um total de 141 produtores associados e familiares participaram do curso, ministrado em nove municípios pela MSD Educação Profissional. A formatura foi realizada na sede da Associação de Funcionários da Cooperativa Santa Clara, ASCLA, em Carlos Barbosa, e contou com a presença de mais de 200 pessoas.
O presidente da Cooperativa Santa Clara, Rogerio Bruno Sauthier, ressaltou em seu pronunciamento a importância do projeto e da parceria com o Sescoop. Em nome do Sistema Ocergs/Sescoop/RS, o presidente Vergilio Perius ressaltou o trabalho da Cooperativa, destacando a qualidade dos produtos Santa Clara e a citando como uma cooperativa extremamente diferenciada. Antes da entrega dos certificados, diretor Administrativo e Financeiro da Santa Clara, Alexandre Guerra, apresentou dados sobre a Cooperativa.
Também se pronunciaram a produtora Maritania Guterres, de Erebango, que se formou no ano passado e destacou o quanto o curso auxiliou na administração de sua propriedade. “A informática é uma base muito importante para a organização, principalmente dos cursos de produção. Hoje estou muito satisfeita porque eu mesma administro a propriedade de minha família”, destacou. Formando do ano de 2013, Nadir Forte, de Jacutinga, agradeceu à Cooperativa por oferecer o curso e dar a oportunidade dos produtores obterem mais conhecimento. O professor das turmas, Carlos Sandrin, também falou no evento, agradecendo aos alunos e às entidades organizadoras pela oportunidade.
A entrega dos certificados foi realizada pelo presidente Rogerio Bruno Sauthier, vice-presidente do Conselho, Gelsi Belmiro Thums, secretário, Itamar Tang, gerente do departamento de Política Leiteira, João Seibel, e pelo presidente do Sistema Ocergs/Sescoop/RS, Vergilio Perius.
As aulas aconteceram semanalmente, entre os meses de maio e agosto, abrangendo desde as noções básicas de informática até o uso do Excel especificamente para o gerenciamento da propriedade leiteira. Os participantes ainda aprenderam a otimizar pesquisas na internet em relação a propriedade leiteira e atualizarem-se com sites interessantes à produção de leite, além de uso de e-mail pessoal.
O curso contou com 10 turmas, nas cidades de Carlos Barbosa (12 alunos), David Canabarro (14 alunos), Estação (2 turmas, 34 alunos), Jacutinga (19 alunos), Nova Bassano (15 alunos), Nova Roma do Sul (17 alunos), Selbach (13 alunos), Tapera (8 alunos) e Veranópolis (9 alunos). (Com informações da Assessoria de Imprensa da Cooperativa Santa Clara)
São Paulo (17/09) – A Expo Money é o maior e mais tradicional evento sobre educação financeira de toda a América Latina, e que este ano teve a presença de cerca de 18 mil pessoas segundo os organizadores.
Esta edição, subdividida em vários outros encontros regionais, tem como curadora a jornalista e colunista financeira Mara Luquet, das Organizações Globo (em 2013 a Expo Money fechou uma parceria com a Letras & Lucros, da jornalista e comentarista da TV Globo, Mara Luquet, para a curadoria dos encontros), que abriu espaço para que o cooperativismo financeiro pudesse compor a pauta desse importante certame pela 1ª vez.
Entre as 80 palestras confiadas a especialistas de várias áreas do mercado financeiro, coube ao diretor de operações do Banco Cooperativo do Brasil – Bancoob, Ênio Meinen, defender o tema “Cooperativismo de Crédito, uma Alternativa aos Bancos Tradicionais“, painel que teve como debatedora justamente a jornalista coordenadora do evento.
De acordo com o conferencista, o que mais chamou a atenção, a partir das perguntas feitas pelos participantes, é o pouco conhecimento do público em geral sobre o cooperativismo financeiro, uma das principais causas da ainda baixa procura por essa solução sócio-econômico-financeira, principalmente nos grandes centros urbanos.
Conforme Ênio, “muitos ainda pensam que é uma iniciativa para pequenos grupos, destinada a dar crédito facilitado e barato às pessoas que fazem parte da cooperativa, especialmente na área rural. O emprego do vocábulo ‘crédito’ na veiculação dos empreendimentos restringe a percepção sobre a verdadeira abrangência do portfólio de produtos e serviços disponíveis nas instituições financeiras cooperativas“.
Segundo ele, “a própria mídia apenas mais recentemente vem percebendo a real dimensão dessa alternativa no mercado financeiro-bancário, prova disso a surpresa da jornalista debatedora (especialista em finanças!) ao ver tudo o que as cooperativas oferecem, e da forma diferenciada como o fazem, dizendo estar-se familiarizando com a causa há alguns dias, desde que foi provocada por um telespectador sobre o assunto”. “É preciso continuar investindo em comunicação voltada para a grande massa, cuja ação, pelos custos envolvidos e impactos, recomenda reunião de esforços e recursos intersistêmicas“, arremata o dirigente.
O roteiro utilizado na apresentação do cooperativista Ênio Meinen, coautor do livro “O cooperativismo de crédito ontem, hoje e amanhã”, junto com Márcio Port, pode ser acessado no link.
Ênio Meinen é advogado, com MBA em Gestão de Pessoas. Fez pós-graduação em Advocacia Empresarial em Ambiente Globalizado pela Unisinos e em Direito da Economia e da Empresa pela Fundação Getúlio Vargas. Com 29 anos de experiência no cooperativismo de crédito, foi diretor vice-presidente de Políticas Corporativas da Confederação Sicredi. É também autor de vários livros e artigos sobre o cooperativismo de crédito. Desde maio de 2009, é diretor de Operações do Bancoob. (Fonte: Portal do Cooperativismo de Crédito)
Goiânia (17/09) - A partir da próxima quarta-feira (18), Rio Verde receberá o projeto “Teatro Mata Viva”, um espetáculo que tem como objetivo abordar o tema da sustentabilidade de forma lúdica e com atividades educativas para estudantes e docentes de escolas públicas. Serão realizadas duas apresentações diárias, de segunda a sexta-feira, às 9h e às 14h, até o dia 27 de setembro, no Centro Tecnológico Comigo, localizado na zona rural de Rio Verde.
O “Teatro Mata Viva” faz parte do “Programa de Educação e Adequação Ambiental Mata Viva”, iniciativa da empresa química Basf. Em Rio Verde, o projeto conta com a parceria da prefeitura e da Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano (Comigo).
“Estamos muito contentes por receber o projeto em nossa cidade. Essa é uma parceria que pode trazer muitos benefícios para a nossa comunidade. Cultura, educação e sustentabilidade são fatores fundamentais para o desenvolvimento da região. Ações desta natureza sempre contarão com a Comigo, inclusive é a segunda vez que o Teatro Mata Viva recebe o nosso apoio”, afirma Antonio Chavaglia, presidente da cooperativa.
O público esperado para os 16 espetáculos é de cerca de 2.400 crianças. O projeto mantém um ônibus itinerante que leva estudantes e professores das escolas ao local da apresentação.
O espetáculo narra a trajetória de Manuela, uma garota que, usando seu computador, navega na internet em busca do significado da palavra sustentabilidade. Em sua caminhada, a garota se depara com diversos personagens que lhe transmitem conhecimento sobre questões ambientais, sociais e econômicas, que são os conceitos-chave da sustentabilidade.
Por meio de um diálogo e muita interação com o público, os arte-educadores realizarão, após o espetáculo, um bate papo para obter a impressão dos participantes sobre o tema da peça. Após essa atividade, será realizada uma oficina de arte por meio do jogo interativo “Corrida Sustentável”. (Fonte: Assessoria de Comunicação da Comigo)
João Pessoa (17/09) - O presidente do Sistema OCB/PB, André Pacelli, e a gerente de Desenvolvimento de Cooperativas, Fabiana Bitencourt, se reuniram, na quinta-feira (12/09), com dirigentes de cooperativas de crédito da região de Campina Grande. O objetivo da reunião foi realizar articulação com as lideranças do ramo para organização do II Encontro Paraibano do Cooperativismo de Crédito.
O evento está previsto para acontecer no dia 14 de outubro, no auditório da Federação das Indústrias da Paraíba (Fiep). A reunião contou com dirigentes das cooperativas Unicred Centro Paraibana, Creduni e CGCred. O presidente do Sistema OCB/Sescoop-PB também realizou uma visita de cortesia à diretoria da Unimed Campina Grande.
Brasília (16/09) – A qualificação da mão de obra piauiense contará com um reforço importante, a partir de janeiro de 2014. É que o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) lançou nesta sexta-feira (13/09), em Teresina, os programas “Aprendiz Cooperativo” e “Juventude Cooperativista (Jovem Coop)”.
As cooperativas do Piauí têm até novembro deste ano para informar à unidade estadual a sua demanda de formação para os dois programas, sendo que o Programa Aprendiz Cooperativo formará auxiliares-administrativos e o Programa Juventude Cooperativista identificará os potenciais lideres cooperativistas formando-os em cooperativismo e organização do quadro social.
A previsão do Sescoop/PI é de que o processo de formação dos jovens e adultos, na faixa etária entre 14 e 35 anos, comece logo em janeiro do ano que vem.
Durante o lançamento, o assessor especial da Unidade Nacional, no estado do Piauí, Roberto Guerreio, disse que a chegada desses dois programas de formação de mão de obra atende a três dos sete princípios cooperativistas. “É muito satisfatório observar o cooperativismo em ação. A gestão democrática, o interesse pela comunidade e a educação, formação e informação – princípios cooperativistas – devem fazer parte da rotina das cooperativas e da sociedade onde elas estão inseridas. O Sescoop está de parabéns!”, enfatiza o assessor.
NECESSIDADE - Segundo o Censo do IBGE (2010), 42,5% da população brasileira têm entre 15 e 39 anos. Isso quer dizer que praticamente a metade dos brasileiros encontra-se em idade para estar no mercado de trabalho e, por isso, constituem o público dos programas do Sescoop.
Saiba mais sobre os programas do Sescoop:
APRENDIZ COOPERATIVO: o programa proporciona às cooperativas condições de se adequaram à Lei nº 10.097/00 e ao Decreto nº 5.598/05, que estabelecem a cota obrigatória de contratação de jovens aprendizes para cooperativas. O programa oferece formação cidadã, pautada nos valores, que possibilita ao jovem seu desenvolvimento integral e inserção no mundo de trabalho.
JOVEM COOP – promover a sustentabilidade do cooperativismo e das cooperativas. Este é o principal objetivo do programa, estruturado para jovens cooperados (ou que preencham as condições para se tornar um cooperado) e familiares de cooperados. O programa estimula o jovem a participar ativamente do negócio da cooperativa, além de promover o empreendedorismo e o protagonismo juvenil.
“Cooperativismo, sustentabilidade e qualidade de vida” é tema do 11º Encontro Estadual de Mulheres Cooperativistas, programado para os dias 24 e 25 e outubro deste ano no Centro de Convenções do Oceania Center, praia de Ingleses, em Florianópolis. O evento é uma promoção da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (OCESC) com patrocínio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (SESCOOP/SC).
Neste ano, participarão mais de 700 mulheres cooperadas, esposas de cooperados, colaboradoras e líderes do sistema cooperativista catarinense.
O presidente do Sistema OCESC, Marcos Antônio Zordan, salienta que o encontro tem por objetivo consolidar, na prática, ações que visam efetivamente o crescimento da participação feminina no cooperativismo catarinense. “Além de promover a integração entre as mulheres de todo o Estado, o evento estimula o conhecimento e incentiva o aumento da participação delas em cargos de liderança nas cooperativas”.
A coordenadora de promoção social do SESCOOP/SC, Patrícia Gonçalves de Souza, realça que o tema deste ano propõe a reflexão do cooperativismo como alternativa ao desenvolvimento sustentável e à qualidade de vida.
A programação inicia às 8 horas da manhã do dia 24 de outrubro (quinta-feira), com abertura solene, seguida da palestra “O cooperativismo como caminho para o desenvolvimento sustentável”, que será conduzida por Eliseu Felipe Hoffmann. Às 10 horas haverá intervalo e às 10h30 iniciará a palestra "Vida de qualidade e emoções associadas” com Vanessa Tobias. Ao meio dia será servido almoço e às 13h30 inicia a apresentação cultural “Comunicação mágica” com Bianko.
Às 14h30 Renato de Oliveira abordará o tema “Família, cooperação e desenvolvimento”. Às 16 horas haverá intervalo com coffee break e às 20 horas jantar festivo.
No dia 25 de outubro, a programação reinicia às 8 horas da manhã, com a palestra “Violência contra a mulher”, conduzida pela Dra Eunice Velloso, seguida pela apresentação do case “Programa Mulheres Cooperativistas”, conduzido por representantes da Coopersulca e Coopera e, às 10 horas, haverá coffee break.
A última etapa do 11º Encontro Estadual de Mulheres Cooperativistas está prevista para as 10h30, com a palestra motivacional “O segredo das borboletas”, conduzido por Nelma Penteado. Às 12 horas haverá almoço de encerramento. (Assimp Sistema OCESC)
Rio de Janeiro (13/09) - Capacitar dirigentes, conselheiros de administração e fiscal e gerentes para o exercício da função diretiva e gerencial nos diversos níveis da estrutura de poder da Cooperativa. Este é um dos objetivos do Curso Formacoop: Gestão Empresarial de Cooperativas, que começou QUINTA, no auditório do Sistema OCB/RJ.
A capacitação terá um total de nove módulos, de setembro de 2013 a maio de 2014, num total de 144 horas/aula. Os 35 alunos de 22 cooperativas aprenderão sobre comportamento organizacional, estratégias de negociação, administração, contabilidade, planejamento, gestão jurídica, tributária, econômica e financeira das cooperativas.
O superintendente do Sistema OCB/RJ, Jorge Lobo, é um dos participantes, ao lado de representantes da Coopsege, Cecremef, Unikarg, Uniodonto Macaé, Royalcoop, Táxi Elite Niterói, Coopjustiça, Pró-Uni, Coopestado, Cooperativa dos Lojistas, Uniodonto Campos, Asacoop, Cooperaço, Rio da Prata, Uniodonto Campos, Uniodonto Caxias, Cooperar, Subcoop, Cooparioca, Coopas, Coopfabrimar e Coopuerj.
Presente à abertura, o presidente do Sistema OCB/RJ, Marcos Diaz, destacou a importância deste curso: “As nossas cooperativas precisam de pessoas capacitadas para gerir as suas atividades. Cada um destes módulos dará a vocês o potencial para saírem daqui ainda mais qualificados”, disse Diaz, que afirmou também o objetivo de realizar o Formacoop em outros municípios: “Sabemos da dificuldade de deslocamento. Queremos facilitar a vida dos nossos cooperados. Este é um projeto futuro”.
Ex-alunos do Formacoop, da primeira turma realizada pelo Sescoop/RJ em 2008, o representante do ramo agropecuário do Sistema OCB/RJ, Márcio Carneiro, e a cooperada da Unimev/Rio, Tânia Barbosa, foram convidados a compartilhar um pouco de suas experiências.
Para Márcio Carneiro, o curso é uma oportunidade ímpar para o crescimento da gestão cooperativista: “As cooperativas precisam de agregação de valores e de visão estratégica e organizacional. O Formacoop proporciona aos participantes a superação de desafios e a busca pela excelência”.
De acordo com Tânia Barbosa “os cooperativistas são agentes de transformação da sociedade através de práticas diferenciadas de gestão”. (Assimp Sistema OCB/RJ)
Goiânia (16/09) – Diante de um cenário em que a mulher ocupa cada vez mais um papel de destaque, é de suma importância promover ações para que elas ganhem força no ambiente cooperativista, conquistem seu espaço, contribuam com o desenvolvimento da sociedade que estão inseridas e se tornem mais participativas frente às diversas áreas de atuação.
É por isso que o Sistema OCB/GO vai promover, nos dias 3 e 4 de outubro, seu tradicional Encontro Goiano de Mulheres Cooperativistas. Esta é a sexta edição do evento, que será realizado no Hotel Taiyo Thermas, em Caldas Novas. A expectativa é que sejam inscritas 150 participantes, entre cooperadas, esposas e filhas de cooperados. O encontro tem o objetivo de estimular o potencial de liderança feminina, possibilitando que as mulheres participem das vivências e da gestão das cooperativas.
No primeiro dia do evento (3/10) serão promovidas as palestras "Especialmente Mulher", com a instrutora Patrícia Nascimento dos Santos e "A Magia da Criatividade", com Marcelo Teles Sattin. No segundo dia (4/10) será realizada a palestra "Mulheres 8 ou 80", com Branca Barão. Para inscrever-se, as participantes deverão doar três itens de material esportivo (bola, peteca e jogos, por exemplo) para serem doados às escolas participantes do Programa Cooperjovem. O material poderá ser entregue no dia do evento ou antecipadamente na sede do Sistema OCB/SESCOOP-GO, em Goiânia.
João Pessoa (16/09) - Após dois anos de muito aprendizado e troca de experiências, o MBA em Gestão de Cooperativas de Saúde concluiu suas atividades no último final de semana. Ao todo 27 alunos, entre médicos, odontólogos e colaboradores cooperativistas, apresentaram seus Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC), no Hospital da Unimed, em João Pessoa. O MBA foi promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo na Paraíba (Sescoop-PB), através de recursos do Fundo Solidário de Desenvolvimento Cooperativo (Fundecoop), em parceria com a Unimed João Pessoa.
Entre os concluintes do curso está o presidente do Sistema OCB/Sescoop-PB, André Pacelli. Antes de apresentar seu TCC, ele falou sobre a origem do projeto, que foi pioneiro em João Pessoa, e a possibilidade de continuidade do MBA. “É uma grande satisfação para nós do Sistema OCB/Sescoop-PB chegar ao final deste curso. Já estamos pensando em novo projeto para dar continuidade ao MBA. A ideia é fomentar este e outros projetos para que as cooperativas possam crescer a partir da qualificação de seus cooperados e colaboradores”, afirmou Pacelli.
Mestra em Ciência da Informação, a professora Maria Helena Michel, da Faculdade Novos Horizontes, de Minas Gerais, foi uma das componentes da banca de avaliação dos TCCs e falou sobre a importância das experiências proporcionadas pelo curso. “Durante o curso, digeriu-se o tema do cooperativismo profundamente. Houve bastante interação e troca de informação, que são fundamentais para o assunto amadurecer. A gente vê que este é um grupo seleto, que vive em universos separados, com focos definidos, mas todos convergindo. Acho que, com essa experiência, a Unimed João Pessoa tem a chance de crescer muito e tornar-se exemplo”, comentou a professora.
Tributação e legislação aplicada às cooperativas, bioética, informática e vários outros temas estiveram em discussão nas disciplinas do MBA, como lembrou o médico cirurgião José Calixto. “A gente vê hoje que existem poucos profissionais preparados para a gestão e o MBA trouxe esta preparação. Este curso foi muito importante tanto do ponto de vista profissional como pessoal, pois nós tivemos oportunidade de adquirir conhecimento, experiência e troca informações com nossos colegas”, destacou.
Nova geração de gestores
Para o médico anestesista Fernando Antônio Florêncio dos Santos, foi uma satisfação participar deste primeiro MBA do cooperativismo de saúde de João Pessoa. “O curso formou uma geração de novos gestores, que estarão aptos a contribuir com o desenvolvimento das cooperativas como um todo, de forma mais qualificada e competente”, declarou.
O cardiologista Mário Toscano também elogiou a iniciativa e destacou que o MBA é uma grande contribuição do Sescoop/PB ao setor. “As cooperativas só conseguem funcionar bem se os cooperados conseguem trabalhar em cooperação para que as pessoas cresçam coletivamente. E esse curso deu uma base muito boa para que a gente contribua com essa educação cooperativista”, disse.
“Nada muda se não mudo. O grande benefício do MBA é justamente promover essa mudança de visão. Nos últimos anos, houve uma evolução dos modelos de gestão e as cooperativas não haviam se preparado para este novo cenário. Este tipo de proposta (o MBA) resgata a qualificação e melhora o modelo de gestão do cooperativismo, adequando às necessidades do mundo contemporâneo”, acrescentou o pediatra Cláudio Orestes, também concluinte do curso.
Manaus (16/09) - A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (FAEA) promove no dia 18 de setembro, o XIII Seminário de Desenvolvimento Agropecuário do Amazonas que visa a debater temas atuais e pertinentes ao crescimento da produção agropecuária e do agronegócio no Amazonas.
O evento será realizado na sede da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (FAEA) e conta com a parceira estreita do Sistema OCB/AM
Para avalizar a realização do XIII Seminário, é importante divulgar dados publicados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que aponta que o Amazonas possui 276 mil pessoas ligadas a atividade primária e que o setor representa 7% do Produto Interno Bruto (PIB) do País.
O Seminário vai permitir que haja uma avaliação dos rumos do setor, principalmente, no que diz respeito, ao desenvolvimento sustentável; Novas tecnologias; desenvolvimento da gestão das micro e pequenas empresas rurais e agroindustriais e crédito rural. No evento estarão reunidos representantes de Instituições, presidentes dos Sindicatos Rurais, produtores e lideranças rurais.
O Seminário é promovido pelo Sistema Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (FAEA) e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural - Administração Regional do Estado do Amazonas- (SENAR-AR/AM), com apoio da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA, SENAR e o Serviço Brasileiro de Apoio as Micro e Pequenas Empresas – (SEBRAE).
Na programação:
7.30h - Inscrição dos participantes - Secretaria da FAEA
8.30h – Abertura do Seminário
9h – Novas Tecnologias Desenvolvidas pela EMBRAPA – Palestrante: Luiz Marcelo Brum Rossi- Chefe Geral da EMBRAPA Amazônia Ocidental
10h30 - Novo Código Florestal – Palestrante: João Carlos de Carli- Palestrante Especialista da CNA
12h – Intervalo para Almoço
14h – Programa Terra Legal – Palestrante: Luiz Antônio Nascimento – Coordenador do Terra Legal no Amazonas
16h – Linhas de Crédito Rural da Caixa Econômica Federal- Palestrante: Paulo Henrique Souza – Superintendente da CEF no Amazonas
17h – Encerramento
Brasília (16/09) - O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) abriu hoje (16/9) o Processo Seletivo nº 04/2013 para a contratação de três analistas em monitoramento. Poderão concorrer profissionais graduados em Ciências Contábeis (duas vagas – código 101) e em Estatística (uma vaga – código 102).
Para participar do certame, os interessados deverão preencher o formulário-padrão de inscrição, fazendo a opção pela vaga escolhida, observando o código. O candidato deverá, ainda, salvar o arquivo com o próprio nome e encaminhá-lo para
Para obter mais informações, clique aqui e acesse o comunicado oficial contendo a carga horária, o salário e os benefícios oferecidos.
Brasília (12/09) – O Brasil é um dos países do mundo com a menor taxa de qualificação profissional entre os jovens. E para mudar essa realidade, o governo federal junto com as instituições formadoras (como o Sescoop), órgãos de fiscalização e entidades de representação de empregados e trabalhadores formaram o Fórum Nacional de Aprendizagem Profissional (FNAP).
Nesta quarta-feira, mais de 100 pessoas reuniram-se, em Brasília, na segunda reunião ordinária da FNAP, onde foram apresentadas as atividades desenvolvidas em 2013. O evento também serviu para que as entidades participantes esclarecessem as suas dúvidas, referentes aos últimos normativos publicados no País.
REPRESENTAÇÃO - As analistas de Desenvolvimento e Gestão, Edlane Resende Batista e Adalgisa Rodrigues Maia, estiveram presentes no evento, representando a Unidade Nacional do Sescoop – que ocupa uma das cadeiras no Fórum. As discussões também foram acompanhadas por analistas de formação profissional das unidades do Sescoop de São Paulo e do Paraná.
Confira o que foi destaque na reunião do Fórum:
PRONATEC – Um dos assuntos tratados foi o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). De acordo com Edlane Batista, para assegurar o bom desempenho do programa será necessário um ajuste legal na Portaria MEC nº 168/13. “Para expandir as ações da aprendizagem é necessário articular diversas políticas paralelas e, para isso, será preciso adequar o artigo 44 que estabelece que os cursos só serão pagos pelo programa Bolsa-Formação Trabalhador quando realizados por empresas não vinculadas aos Sistemas Nacionais de Aprendizagem”, explica a representante oficial do Sescoop, no FNAP.
TEORIA E PRÁTICA – outro assunto bastante discutido foi a exclusão da obrigatoriedade de o jovem ter de receber 80 horas de treinamento, antes de assumir um posto de trabalho. Essa exclusão consta da portaria nº 723/12, alterada pela nº 1005/2013. Ambas determinam, ainda, a publicação do Catálogo Nacional de Aprendizagem Profissional, no qual já constam os cursos oferecidos pelo Sescoop.
JUVENTUDEWEB – Uma ferramenta que promete fortalecer a divulgação dos cursos e, consequentemente, melhorar a mão de obra nacional é o portal JuventudeWeb. “Nesse ambiente virtual, apresentado na reunião do Fórum, as instituições formadoras devem se cadastrar, informando os detalhes de seus programas de aprendizagem, cursos e informações que estimulem a participação de jovens e adultos”, relata a analista Edlane.
AÇÕES – O Plano Nacional de Aprendizagem passou por uma avaliação. Os participantes sugeriram ações para assegurar o alcance das metas do documento. As sugestões vão desde a promoção da aprendizagem na esfera da administração pública federal, planos de comunicação até a elaboração de medidas que favoreçam a tomada de financiamentos.
“É importante ressaltar o quanto se tem trabalhado pela inclusão educativa e profissional do jovem. No Fórum Nacional de Aprendizagem Profissional, somos estimulados a debater entre nós – instituições formadoras, órgãos de fiscalização e representação de empregadores e trabalhadores – com o objetivo de mudar o cenário da qualificação profissional no Brasil, por meio da proposição de ações que visam à efetividade na oferta dos programas de aprendizagem”, conclui a representante do Sescoop Nacional.
Para saber mais sobre o FNAP, acesse: http://portal.mte.gov.br/politicas_juventude/aprendizagem.htm.
Brasília (12/09) - Com apoio do Sistema OCB, acontece em Uberlândia (MG) a edição 2013 de um dos mais importantes eventos voltados à cadeia produtiva do leite do País: o Interleite Brasil. O evento acontece que começou ontem vai até o fim desta quinta-feira.
Segundo a organização, o programa dessa edição foi cuidadosamente elaborado por especialistas, que atuam nas mais diversas áreas da gestão de fazendas leiteiras. Os assuntos em pauta vão desde recursos humanos, inovação, custos, avaliação econômica, contratos entre produtores e indústrias e, claro, mercado e tecnologia aplicada ao setor.
“Além do conteúdo técnico e da organização do encontro, o Interleite é sempre um palco fundamental para a troca de informações e para o relacionamento entre agentes do setor”, afirma a organização.
Clique aqui para conferir a programação de hoje.
Bonn/Alemanha (12/09) - Às vésperas de complementar 80 anos de existência a Federação Nacional dos Bancos Cooperativos (BVR) apresenta resultados sólidos. Desde a sua criação não se fala em pedido de falência de bancos cooperativos ou perda de recursos de seus cooperados e clientes. A BVR funciona por meio de um Sistema de Proteção Institucional que prevê a segurança do banco cooperativo, indiretamente a proteção do cooperado. Sob o teto da Federação, está 1.101 bancos de crédito, 13.211 postos de atendimento, reunindo 17,3 milhões de sócios. Os ativos chegam a bilhões de euros, seguido de 443 bilhões de crédito e 542 bilhões de depósitos.
Os dados foram apresentados nesta quinta-feira pelo economista, Herr Wolfgang Wagner e pela advogada Ilka Kosik, da BVR, aos participantes do projeto de Prospecção de Boas Práticas e Aprendizado Experimental organizado pelo Sistema OCB. O grupo, que permanece na Alemanha até o próximo sábado, está na cidade de Bonn conhecendo o cooperativismo Alemão.
Sobre a BVR, existe uma estreita cooperação com as federações de auditoria e a Superintendência Financeira Federal (BaFin). Não há uma obrigação legal de um banco cooperativo estar filiado à BVR, mas esta possibilidade inexiste, pois dificilmente um banco cooperativo conseguiria operar (captar recursos) sem fazer parte do fundo de proteção (critério seletivo dos clientes).
A escala de contribuição para o fundo é atribuída conforme o “rating” (classificação utilizada pela BVR) e está dividida em nove categorias, que variam de 80% até 140% do valor de referência (100%). Ou seja, cooperativas com maior risco contribuem com percentuais acima do valor de referência para o fundo. A contribuição maior para banco cooperativo de alto risco visa a estimular a melhoria e a sua regularização de forma mais rápida.
A BVR pode determinar aos bancos cooperativos a realização de fusões e incorporações, após adotarem medidas de saneamento (utilização de recursos do fundo de proteção). O estatuto social da BVR define as formas de atuação para evitar o risco de solvência dos bancos cooperativos, sendo utilizadas as estratégias de prevenção ou saneamento.
A BVR também utiliza instrumentos de garantias para essas operações de saneamento de alto risco (avais, subvenções, empréstimos). A contribuição ao fundo de proteção é calculada e recolhida anualmente conforme os ativos ponderados de risco dos bancos cooperativos. Toda a contribuição é capitalizada de forma cumulativa nesse fundo.
NO BRASIL: A previsão é de que o Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop) seja instituído em novembro, com o objetivo principal de evidenciar à sociedade a credibilidade que os sistemas de cooperativas de crédito efetivamente possuem, deixando os cooperados cada vez mais tranquilos sobre a solidez da instituição, mesmo em tempos de turbulências no mercado financeiro.
As novas regras previdenciárias e trabalhistas serão tema do Fórum dos Profissionais de RH que o Sistema Ocepar promove, por meio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/PR), no próximo dia 20 de setembro, no Crystal Palace Hotel, em Londrina, Norte do Paraná. O evento será realizado com apoio da Cooperativa Integrada e é dirigido a colaboradores das cooperativas paranaenses que atuam na área de Recursos Humanos.
Congresso Latino Americano – Os presentes no Fórum de RH poderão participar do III Congresso Latino Americano de Recursos Humanos (CLARH), que será realizado no teatro Marista, também em Londrina, no dia 21 de setembro. Neste ano, o evento tem como tema “Confiança – valor maior de uma empresa”, que será abordado na palestra magna de abertura pelo doutor em Ciências Humanas pela Universidade de São Paulo e diretor geral da RHS – Serviços Científicos, Roberto Hery Srour. A programação contempla ainda a participação de diversos outros especialistas da área de RH. O Congresso é uma realização da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTC/PR) e Administradores de Recursos Humanos das Cooperativas (ARHCO). (Assimp OCEPAR)
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PROGRAMAÇÃO: Clique aqui e acesse a programação completa do Fórum dos Profissionais de RH
O aumento das exportações das cooperativas de Mato Grosso no período de janeiro a julho de 2013 teve aumento de 36% em valores. O destaque da alta foi a soja, que em relação ao mesmo período de 2012 aumentou 157% suas exportações, totalizando US$ 123.068 milhões. Segundo o presidente da OCB-MT, Onofre Cezário de Souza Filho além da quebra da safra americana, outros fatores influenciaram nos números.
“As exportações dos primeiros sete meses do ano acompanha as previsões de mercado. Com a retomada de espaço da soja em relação ao algodão nas lavouras do estado, a produção de grão teve destaque, o que combinado com a quebra da safra americana trouxe ótimos resultados. Nesse cenário, países como a China, aumentaram as demandas de soja e encontraram nos grãos brasileiros, como soja e milho, a solução de mercado”, afirma Onofre Cezário de Souza Filho, presidente Sistema OCB/MT.
Segundo dados divulgados pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) ao todo as cooperativas de MT tiveram U$ 192,2 milhões exportados de janeiro a julho de 2013, referentes a mais de 280 mil/t de produtos. O estado é o quinto que com maior movimento financeiro das cooperativas nas operações de venda externa dos produtos. São Paulo lidera com o embarque de US$ 1.305,4 milhões, representando 38,1% do total das exportações deste segmento.
Além da soja, destacou-se nas vendas externas o algodão que, entre os meses de junho e julho, teve alta de 29,7%, apesar da do período em queda nas vendas externas teve. A retomada de crescimento já resultado da articulação do preço do produto e da época de comercialização de safra. Segundo o diretor comercial da Cooperfibra, Carlos Menegati, a expectativa é de recuperação das áreas plantadas de algodão. “Na última safra tivemos uma redução de 35% no plantio, para a próxima safra contamos com 20% no aumento das áreas de algodão”.
Historicamente, a balança comercial das cooperativas apresenta saldo positivo, tendo alcançado US$ 3.246,8 milhões no acumulado janeiro-julho de 2013, valor acima do nível observado no mesmo período de 2012, quando atingiu US$ 3.076,9 milhões. (Ascom Sistema OCB/MT)
A temperatura de 10 graus, dois a menos do que o dia anterior, o céu nublado, as folhas dos plátanos cobrindo as ruas, são indícios que o inverno está chegando em Bonn. Aqui na Alemanha, acabaram as férias e as ciclovias estão lotadas de trabalhadores e estudantes que retornam aos seus postos, pedalando. Pontualmente às 9h, às atividades tiveram início na sede da Confederação das Cooperativas Alemãs (DGRV), nesta terça-feira (10/9). O grupo assistiu a uma aula de auditoria apresentada por Frau Dorthee Mende, gerente da DGR – entidade responsável pela auditoria de cooperativas (não só de crédito) e a cooperação com a Superintendência Financeira Federal (Bafin), o Banco Central da Alemanha (Bundesbank) e o Fundo de Proteção (BVR).
Dorthee apresentou o modelo de governança da auditoria feito pelas federações que seguem a Lei das cooperativas alemãs. A entidade é um dos braços da Confederação das Cooperativas Alemãs (DGRV) – ampliando às cooperativas de outros ramos (Crédito Rural, Comércio e Serviços). “Os relatórios de auditoria produzidos pela instituição são apresentados à diretoria e ao Conselho Fiscal e, posteriormente, entregues ao Bafin”, explicou a diretora.
De acordo com ela, esse trabalho de auditoria é divido em três pontos: o Contábil trata de indicadores financeiros econômicos e atendimento aos princípios e normas de contabilidade aprovadas pela Câmera de Contadores da Alemanha. Vale ressaltar que não é exigida a aplicação de algumas normas contábeis publicadas pelo International Accounting Standards Committee Foundation (IASB);
O segundo ponto é a Gestão – Envolve entre outros, a observação da qualificação da diretoria contratada e o conselho, o planejamento estratégico, políticas, estrutura organizacional, governança, controles internos, organização dos produtos e serviços, auditoria institucional (dimensão das atividades, negócios e áreas de atuação), regras estabelecidas compatíveis com o modelo de estrutura de negócios, atuação de diretores e conselhos (atas, profundidade, posicionamento aos riscos), e outros.
E o terceiro é a o chamado Compliance - mecanismos de cumprimento e aderência a Leis, normativos internos e externos, cumprindo requisitos mínimos de Basiléia. Também são definidas por normas do Bafin demandas especificas para escopo de auditoria, como títulos e valores mobiliários registrados nas cooperativas, segregação de tarefas e aprofundamento qualitativo na carteira de crédito.
As federações de auditorias estão obrigadas a cumprir uma revisão de pares, a cada três anos, quando têm seus processos de auditoria (programas, metodologia, ferramentas e outros) revisados por outros auditores do mercado (exemplo: PWC e Deloitte). Os resultados dessas revisões são encaminhados a Câmera de Auditores. Ressalta-se que está alinhada com as normas de auditoria publicadas pelo International Federation of Accountants (IFAC) nas federações de auditoria e integralmente às normas publicadas no Código Comercial Alemão.
No Brasil, CNAC trabalha no fortalecimento das cooperativas de crédito
A Confederação Nacional de Auditoria Cooperativa (CNAC), há seis anos, atua junto ao cooperativismo de crédito, de forma a dar mais segurança aos associados, aumentando a credibilidade das informações contábeis. Com isso, tem melhorado o nível de transparência na gestão das cooperativas brasileiras, estreitando o relacionamento entre cooperados, cooperativas, órgãos reguladores e supervisores, empresas parceiras e a sociedade em geral.
O resultado das auditorias realizadas pela CNAC alcançam tanto gestores e cooperados, quanto outros usuários externos, incluindo bancos, cooperativas centrais, fundos garantidores e o próprio banco Central. Esses serviços, segundo o diretor da instituição, Alexandre Euzébio Silva, que faz parte do grupo de estudo que está na Alemanha, são realizados de duas maneiras, para alcançar os objetivos da confederação: “uma voltada para as demonstrações contábeis de junho a dezembro de cada ano, para prestação de contas das cooperativas junto ao seu quadro social, e outra para datas-bases específicas dos processos de incorporações e fusões entre cooperativas”, explica.
Dessa forma, a confederação auditou, de 2007 para cá, 31% das cooperativas de crédito do Brasil, em 1.848 postos de atendimento, atingindo positivamente 62% do total de cooperados, algo em torno de 3,6 milhões de pessoas. Nessa meia década de experiência, ela emitiu, ainda, quase 2,2 mil relatórios de auditoria sobre as demonstrações contábeis das cooperativas singulares, perfazendo uma média de 438 relatórios por ano.
Crédito: estabilidade na maior potência do mundo
Os bancos cooperativos na Alemanha são mais estáveis se comparados aos bancos comerciais, do País. A afirmação foi dada pelo diretor-geral da Associação Europeia dos Bancos Cooperativos (EACB – sigla em inglês), o francês Hervé Guider, tendo como base a pesquisa divulgada pelo Fundo Monetário Internacional, de 2008. O executivo falou nesta segunda-feira (09/09), para uma comissão formada por 25 brasileiros, na cidade de Bonn, Alemanha, onde participam de uma iniciativa do Sistema OCB que fomenta o conhecimento sobre boas práticas no cooperativismo de crédito nacional e internacional. O Projeto de Prospecção de Boas Práticas e Aprendizado Experimental reúne representantes do governo, Banco Central do Brasil e Ministério da Fazenda, dos Sistemas de crédito (Sicoob, Unicred, Sicredi, Confesol), das cooperativas e centrais (Cecred e Credicoamo), Sebrae e de auditoria (CNAC).
A situação favorável que torna os bancos cooperativos mais estáveis, citada por Guider, se justifica por três fatores: Colchão de Capital – formado por meio de reservas (cerca de 90% dos resultados apurados anualmente); Sistema de Proteção – Fundo Garantidor e Sistema de Supervisão Tempestiva.
Sobre fundos garantidores locais, ele trouxe o exemplo da Holanda - o Rabobank, banco formado por 153 cooperativas de crédito, sendo a maior instituição financeira da Holanda com 41% de participação de mercado. O Fundo Garantidor local, neste caso, cria condições para a cooperativa singular que eventualmente vive uma crise financeira, receba um aporte financeiro do grupo e com isso cria condições de se recuperar, sem causar consequências ao cooperado.
Falando pausadamente em inglês, com um forte sotaque francês, Guider, prendeu a atenção, por duas horas, do grupo atento e questionador. Apresentou a EACB - uma associação sem fins lucrativos - fundada em 1970, com sede em Bruxelas. Ela é a voz de bancos cooperativos na Europa e, mais recentemente, junto das instituições mundiais do setor financeiro, representando 28 associações nacionais.
A instituição é estratégica nas tomadas de decisões tendo em vista que representa 4 mil bancos europeus, que globalmente respondem por um conjunto de 50 milhões de associados e detêm uma quota de 20% do mercado bancário europeu.