Notícias negócios
Rio, 17/7/2013 - A Seguros Unimed assinou recentemente um contrato com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para patrocínio das Seleções Brasileiras de Futebol: Principal, Olímpica, Sub 15, Sub 17, Sub 20, Sub 23 e Seleções Femininas; e da própria CBF. O contrato tem vigência de seis anos, com término após a Copa América, em 2019.
Florianópolis, 16/7/2013 - “Empreendedorismo cooperativo” é o tema do 5º módulo do Programa Mulheres Cooperativistas, ministrado para duas turmas pilotos – uma na sede da Coopera em Forquilhinha e outra na Coopersulca em Turvo. Os treinamentos estão programados para os dias 16 e 17 de julho, em Turvo, e 18 e 19, em Forquilhinha, das 8h30 às 17h30.
Desenvolvido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), órgão vinculado à Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc), o “Mulheres Cooperativistas” é um programa de formação que visa promover a sustentabilidade da cooperativa e do cooperativismo por meio do desenvolvimento de atitudes, habilidades e competências necessárias a melhor atuação das mulheres no quadro social das cooperativas. “A iniciativa pretende oferecer capacitação/formação buscando conscientizar, preparar e organizar as mulheres para atuarem de forma comprometida e participativa no quadro social das cooperativas”, explica a coordenadora de promoção social do Sescoop/SC, Patrícia Gonçalves de Souza.
O programa é destinado a cooperadas, esposas ou filhas de cooperados e colaboradoras de cooperativas de qualquer ramo de atividade que estejam devidamente registradas no Sistema Ocesc/Sescoop de SC. É formado por seis módulos de 16 horas que trabalham os seguintes temas: doutrina e educação cooperativista, desenvolvimento interpessoal e relacionamento familiar, sociedades cooperativas, protagonismo feminino e liderança cooperativista, empreendedorismo cooperativo, e organização do quadro social (OQS).
O presidente da Ocesc/Sescoop, Marcos Antonio Zordan, ressalta que o público feminino tem se mostrado cada vez mais interessado pelo universo cooperativista. “Se quisermos potencializar ainda mais nossos cooperados, sem dúvidas necessitamos priorizar e investir em estratégias destinadas às mulheres”.
(Fonte: Sistema Ocesc)
Curitiba, 16/7/2013 - Teve início esta semana, em Curitiba, a quinta turma do Programa Internacional de Formação de Executivos e Líderes Cooperativistas, desenvolvido em conjunto entre o Sebrae Paraná e o Sistema Ocepar (Sescoop/PR). O objetivo é capacitar diretores e executivos com uma visão internacional de negócios, com base em experiências realizadas em outros países. Participam deste primeiro módulo 28 líderes de cooperativas paranaenses: 9 do ramo agropecuário, 7 do Sistema Sicredi, 7 do Sistema Sicoob, 1 do Sistema OCB, 2 do Sistema Ocepar e 2 do Sebrae/PR. Pelo Sistema OCB, que participa é a gerente geral da Organização das Cooperativas Brasileiras, Tânia Zanella.
“Um time só” - Já Leonardo Boesche fez questão de ressaltar que o programa também tem por finalidade aproximar mais as lideranças de diferentes ramos para que possam estudar a viabilidade de ações conjuntas entre as próprias cooperativas. “Nossa programação é feita buscando as experiências de tudo que já foi feito pelas outras turmas, onde vários resultados aconteceram. Por isso é importante que cada um deixe de lado o cargo que ocupa e a cooperativa que representa. Aqui, temos que formar um time. Vamos nos relacionar com todos, aproveitar esta oportunidade para nos conhecermos melhor e ver o que cada um tem feito em prol do cooperativismo e o que, juntos, podemos fazer ainda mais. Trocar experiências, conversar, dialogar e, assim cada um ganha, de forma individual, e, no coletivo, nossas cooperativas também ganharão. Lembrar que a intercooperação não se dá apenas nos negócios, ela deve acontecer também na relações humanas, entre as pessoas”, destacou.
Dinâmica – Na sequência, a analista da gerência de Desenvolvimento Humano do Sescoop/PR, Fabianne Ratzke, que também é psicóloga por formação, realizou uma dinâmica em grupo para que todos pudessem se conhecer melhor e saber o nome de cada integrante da quinta turma. Ainda pela manhã, a consultora de cooperativas canadenses e que também acompanhou as demais turmas, Angélica Imperador, fez uma apresentação sobre o trabalho realizado pelo sistema cooperativista no Canadá, nos ramos agropecuário e de crédito.
Programação – O módulo prossegue nesta terça-feira (16/07), em Curitiba, com uma apresentação sobre o cooperativismo paranaense, com o superintendente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, outra sobre o programa de autogestão com os gerentes Leonardo Boesche, de Desenvolvimento Humano, e Gerson Lauermann, de Desenvolvimento e Autogestão do Sescoop/PR. Na quarta-feira (17/07), o consultor e professor Ricardo Gefter fala para o grupo sobre como funciona o cooperativismo na Itália e suas origens na Europa. Na quinta-feira (18/07), o grupo embarca para Brasília, onde terão uma extensa programação de visitas que continuará no dia seguinte: Banco Central, Sistema OCB, Sebrae, Bancoob e Congresso Nacional.
(Fonte: Sistema Ocepar)
Brasília, 16/7/2013 - Para oferecer aos profissionais do Sistema Unimed e instituições parceiras a oportunidade de aperfeiçoamento de suas habilidades para a prestação de um serviço assistencial cada vez melhor, a Fundação Unimed acaba de firmar parceria com o Institute for Healthcare Improvement (IHI) - instituição reconhecida internacionalmente por sua atuação em projetos que visam promover melhorias na assistência à saúde em todo o mundo. Esta parceria teve início a partir de projetos de capacitação financiados com recursos do Fundo Solidáriod e Desenvolvimento Cooperativo (Fundecoop), administrado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop).
Todos os profissionais do Sistema interessados nos assuntos propostos terão acesso gratuito ao programa “IHI Open School”, lançado pela instituição em 2009 com o objetivo de contribuir para a formação e aquisição de competências dos profissionais de saúde, ao nível da melhoria da qualidade e da segurança do doente/paciente.
Os treinamentos, que abordam temas como liderança, melhoria da qualidade e segurança do paciente, são compostos por conjuntos de lições fundamentais para o desenvolvimento profissional dos inscritos, que, ao finalizarem suas aulas, realizam uma avaliação dos conhecimentos adquiridos e, alcançando 75% de aproveitamento no teste, conquistam certificado internacional de conclusão do curso.
Além dos títulos já disponíveis, ao longo do ano, cerca de 15 novos cursos serão traduzidos e disponibilizados aos profissionais do Sistema, sendo fundamental a participação das Unimeds piloto do CQIS/Unimed do Brasil.
O projeto, liderado por Paulo Sousa (Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa) e por Camila Lajolo (Harvard School of Public Health), certamente contribuirá para os resultados que a Unimed do Brasil pretende alcançar em sua iniciativa de revitalização do modelo assistencial Unimed, já que oferece aos alunos conceitos fundamentais para uma prestação de cuidados à saúde com excelência.
Confira abaixo os títulos disponíveis:
Liderança
Quando se pensa em um líder, o que vem em mente? Um presidente? Um CEO? Não importa qual a sua posição hierárquica, você pode ser um líder!
Carga horária: 1 hora e 30 minutos.
Melhoria da Qualidade
Mesmo diante de muitos esforços, erros graves acontecem nos melhores hospitais e clínicas. O curso objetiva que você se torne um agente de mudança no sistema de saúde.
Carga horária: 1 hora e 15 minutos.
Segurança do Paciente
A segurança do paciente é fundamental, por isso, é indispensável conhecer os diferentes tipos de erros e danos, bem como porquê ocorrem e como preveni-los.
Carga horária: 1 hora.
São Paulo, 16/7/2013 - Para acompanhar a tendência do mercado em oferecer maior comodidade e opções de serviços ao seu público-alvo, a Coop – Cooperativa de Consumo tem direcionado várias ações para se posicionar cada vez mais como multicanal.
(Fonte: Imprensa Coop)
"Florianópolis, 15/7/2013 - Transmitir técnicas para o desenvolvimento do teatro nas escolas com foco para a cooperação. Com este objetivo, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo de Santa Catarina (Sescoop/SC) promoveu na última semana, em Chapecó, a Oficina de Teatro destinada a professores e profissionais de cooperativas que fazem parte do Programa Cooperjovem.
A coordenadora de promoção social do Sescoop/SC, Patrícia Gonçalves de Souza, ressaltou que após participarem do treinamento, os professores têm o desafio de montar uma esquete teatral para ser apresentada até o final do ano para toda a comunidade escolar, com foco para a cultura da cooperação e o cooperativismo.
O treinamento foi conduzido pelo ator, consultor empresarial e especialista em educação não formal e liderança de equipe João Carlos de Oliveira, e pela doutoranda em educação, pesquisadora nacional do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, coreógrafa, consultora empresarial, assessora de projetos voltados à área de cultura local e qualidade de vida, Carmem Machado.
De forma lúdica e divertida, foram transmitidas ferramentas para que os professores trabalhem o teatro e valorizem os alunos. “A expressão corporal permite entender as relações de pertencimento, oportunizando a compreensão sobre o mundo e a formação de uma visão crítica”, salientou Carmem.
Segundo Oliveira, quando surgiu a proposta, a ideia foi facilitar a cultura da cooperação na comunidade onde os alunos e professores estão inseridos. “O programa veio para somar essa necessidade que o professor tem de estabelecer elos com a comunidade e o teatro é uma ferramenta poderosa de diálogo, troca de ideias e cultura da cooperação”.
O ator ressaltou, ainda, que as ferramentas lúdicas levam o professor a enxergar as possibilidades e facilitar o entendimento do aluno no sentido do que é a cooperação. “Não queremos o discurso pronto, queremos sentimento. Quando as pessoas percebem o local onde estão inseridas, começam a dar sentido aos valores como, por exemplo, ajuda mútua, solidariedade, camaradagem e, principalmente, respeito”.
Oliveira reforçou que hoje uma das maiores ferramentas que a sociedade tem é a educação. “Aliar o cooperativismo à educação representa valorizar o desenvolvimento da sociedade”, concluiu.
Nesta semana, o treinamento será ministrado para duas turmas no município de Torres.Os cursos serão realizados nos dias 16 e 17 e 18 e 19, das 8h30 às17h30, no Guarita Parque Hotel.
COOPERJOVEM
O ano de 2012 encerrou com mais de 72 mil alunos e 3.100 professores capacitados pelo Programa Cooperjovem em 165 municípios brasileiros. Desenvolvida em 13 Estados, a iniciativa é implementada por unidades estaduais do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (SESCOOP), órgão vinculado à Organização Brasileira das Cooperativas (OCB), em parceria com as Secretarias de Educação, cooperativas e escolas.
Em Santa Catarina, o Sescoop trabalha em parceria com 25 cooperativas, atendendo 76 escolas de 43 municípios. Somente no ano passado, participaram do programa 522 professores e mais de 18 mil alunos da educação infantil e do ensino fundamental. “Isso significa que mais de 25% dos alunos beneficiados pelo Cooperjovem no Brasil são de nosso Estado”, comemora a coordenadora de promoção social do Sescoop/SC, Patrícia de Souza.
A iniciativa almeja que a cooperação, base do sistema cooperativista, seja experimentada durante os processos de ensino-aprendizagem.
(Fonte: Sistema Ocesc / MB Comunicação)
O Sistema Ocemg comemorou a 91ª edição do Dia Internacional do Cooperativismo em grande estilo, com uma cerimônia que contou com a presença de diversas autoridades estaduais, representantes de entidades de classe e lideranças cooperativistas. O evento reuniu cerca de 500 pessoas e aconteceu no último dia 10 de julho, no Hotel Ouro Minas, em Belo Horizonte.
A solenidade foi conduzida pelo presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato. Na ocasião, ele destacou que o sucesso do cooperativismo depende de uma gestão eficaz. “Sempre teremos percalços a serem enfrentados, mas somos mais fortes, sobretudo em momentos de crise, pois estamos unidos”, lembrou ao fazer menção ao slogan desta edição do Dia Internacional do Cooperativismo: Cooperativas se mantêm fortes em tempos de crise.
Além do presidente Scucato, compuseram a mesa da solenidade: o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Elmiro Nascimento; o deputado Dilzon Melo, 1º secretário da Mesa da Assembleia Legislativa de Minas Gerais; o deputado Antônio Carlos Arantes, que preside a Frente Parlamentar do Cooperativismo na ALMG; o presidente do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob Confederação), José Salvino de Menezes; o secretário municipal adjunto de Desenvolvimento Econômico de Belo Horizonte, Marcelo de Souza e Silva; o diretor superintendente do Sebrae-MG, Afonso Maria Rocha; o diretor-presidente do Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob), Marco Aurélio Borges de Almada Abreu; e o vice-presidente do Sistema Ocemg, Luiz Gonzaga Viana Lage.
O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras, Márcio Lopes de Freitas, que não pôde comparecer à solenidade, encaminhou sua mensagem, lida durante o evento. “Formado por organizações de pessoas, o cooperativismo gera trabalho, renda e inclusão social. E os seus benefícios nunca ficam restritos a nós, cooperados. Pelo contrário, o desenvolvimento se espalha naturalmente nas comunidades onde as cooperativas estão presentes”, ressaltou.
Medalha Paulo Souza Lima
Um dos pontos altos da noite foi a entrega da Medalha do Mérito Cooperativista “Paulo Souza Lima”, mais alta comenda do cooperativismo mineiro, que leva o nome do primeiro presidente da Ocemg. A honraria foi instituída em 1991, com o objetivo de premiar pessoas que se destacam no trabalho em prol do crescimento e desenvolvimento do setor. O grande homenageado foi Alberto Ferreira, presidente do Sicoob Central Crediminas e membro do Conselho Diretor da Ocemg. “Compartilho esta comenda com todos que contribuem para fazer do cooperativismo um vetor de transformação social. É uma honra fazer parte disso”, declarou.
Cooperativas cinquentárias
Durante o evento também foram homenageadas as cooperativas que completam 50 anos em 2013: Cooperativa Agropecuária de Boa Esperança (Capebe), Cooperativa Agropecuária do Vale do Paracatu (Coopervap) e Cooperativa Regional Agropecuária de Jequitibá (CRAJ). “O cooperativismo fortalece a economia nacional e mundial. Temos orgulho de integrar o Sistema Ocemg e mais ainda por receber esta homenagem”, ressaltou Clésio Vilela Reis, presidente da Capebe.
Para Mônica Mascarenhas Lopes, conselheira da CRAJ, esse reconhecimento tende a consolidar ainda mais o cooperativismo no município de Jequitibá, que tem no agronegócio sua principal fonte econômica. “Nossa cooperativa se tornou referência na região. Temos hoje mais de 500 empregados diretos e 300 indiretos, o que reforça a geração de emprego e renda. Esta homenagem nos motiva ainda mais”, disse Edmundo Antônio de Sá, presidente da Cooperativa Agropecuária do Vale do Paracatu.
(Fonte: Sistema Ocemg)
Manaus, 12/7/2013 - Visando assessorar as cooperativas no aumento da qualidade e da competitividade por meio das boas práticas de Gestão e Governanças, o Sistema OCB/AM realizou esta semana os cursos PAGC (Programa de Acompanhamento da Gestão Cooperativa) e PDGC (Programa de Desenvolvimento de Gestão das Cooperativas) para presidente e representantes de cooperativas integrantes do Sistema.
Os cursos foram ministrados pelo Analista de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas do Sescoop Nacional, Breno Paradelo. Segundo Breno, os cursos servem para aplicar nas cooperativas o conhecimento do atual estado de suas gestões, de acordo com os princípios das melhores práticas de mercado, permitindo que elas se desenvolvam e tenham maior competitividade no mercado.
Para o superintendente do Sistema OCB/AM, Adriano Fassini, a diretriz de monitoramento do Sescoop para os programas PAGC e PDGC tem como objetivo aprimorar os processos de gestão das cooperativas por intermédio de autodiagnostico dos planos de melhoria que os programas geram, além de apoiar às cooperativas na aplicação prática dos programas. “Estamos traçando um plano de trabalho que vai contemplar a adoção das ferramentas pelo Sescoop-AM e pelas cooperativas”, finalizou o superintendente.
(Fonte: Sistema OCB/AM)
Curitiba, 10/7/2013 - A nova edição da Revista Paraná Cooperativo, produzida pela Assessoria de Comunicação do Sistema Ocepar, mostra em detalhes os debates e decisões dos Encontros de Núcleos Cooperativos. Por ano, são realizadas duas rodadas do Encontro, cujo propósito é discutir localmente temas que interessam ao cooperativismo. As reuniões são promovidas no interior do estado, integrando cooperados, funcionários e dirigentes das cooperativas do Paraná.
A primeira rodada de 2013 aconteceu entre os dias 03 e 06 de junho, somando 300 cooperativistas de todo o estado. “Os Encontros promovem maior aproximação com nossas bases, possibilitando que possamos prosseguir defendendo os interesses do cooperativismo, baseado nos anseios e necessidades de nossas cooperativas, sempre com o foco em cada um dos nossos cooperados”, afirmou o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski.
Entrevista – Nessa edição da Paraná Cooperativo, entrevista com o vice-presidente de Desenvolvimento de Produtos e Inovação da Whirlpool na América Latina, Rogério Augusto Martins, que fala sobre a importância das empresas investirem em capacitação e inovação, para atender as expectativas e garantir a longevidade dos empreendimentos. A reportagem conversou também com Theresia Theurl, diretora do Instituto de Cooperativismo da Universidade de Münster, Alemanha. Segundo ela, o centro de pesquisas está aberto a parcerias com o cooperativismo brasileiro.
O leitor terá, na Paraná Cooperativo, informações sobre a inauguração da indústria da Unitá, um projeto de intercooperação de R$ 134 milhões, que irá gerar 800 empregos diretos. Acompanhe as notícias de interesse do cooperativismo em seus mais variados ramos.
Clique aqui e acesse na íntegra o conteúdo da última revista PR Cooperativo
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Goiânia, 9/7/2013 - As comemorações em Goiás pelo Dia Internacional do Cooperativismo terminaram animadas por um belo espetáculo circense, prestigiado por cerca de 1500 pessoas, na noite da última sexta-feira (5), no Centro Cultural Oscar Niemeyer, em Goiânia. O evento foi uma realização do Sistema OCB/GO e contou com apoio de divulgação das cooperativas Unimed e Uniodonto da capital.
Inspirada na escola da famosa companhia Cirque du Soleil, o grupo Universo Casuo protagonizou uma apresentação de duas horas de muita acrobacia, luzes, cores, bom humor e música ao vivo que agradou a adultos e crianças. Durante a tarde, cerca de 600 dirigentes de várias regiões de Goiás participaram do 6º Seminário Estadual de Cooperativismo, que trouxe palestras de três renomados conferencistas: o ex-ministro da Agricultura e líder cooperativista Roberto Rodrigues (que abordou o tema-título do seminário “Governança Cooperativista”); Roberto Shinyashiki, médico psiquiatra e autor de livros já clássicos na administração (falou sobre “Liderança em Tempo de Velocidade”) e o filósofo e doutor em Educação Mário Sergio Cortella, que encerrou o ciclo de palestras falando sobre "Mudança e Transformação".
O evento manteve uma tradição da casa de realizar ações beneficentes recolhendo doações como ingresso. Neste ano, foram recolhidos agasalhos e cobertos. No intervalo entre o seminário e a apresentação circense, os participantes se confraternizaram num coquetel em cujo espaço foi montada a exposição fotográfica “Cooperativas de Goiás – Ontem e Hoje”. A exposição contou com a participação de 44 cooperativas de diferentes ramos e regiões do estado.
As imagens retrataram como as cooperativas eram no início e como estão hoje, mostrando principalmente imagens de suas sedes. Em seu discurso na abertura, o presidente do Sistema OCB/GO, Haroldo Max, abordou o tema deste ano do Dia Internacional do Cooperativismo: Cooperativas se mantêm fortes em tempos de crise. “As cooperativas trazem em sua própria constituição o diferencial para promover o desenvolvimento e também para mitigar crises, mas é preciso aprimorar a gestão, torná-la profissional. Não temos mais tempo para ficar pregando a filosofia cooperativista sem a devida contrapartida da eficiência nos negócios, sem primar por uma governança cooperativista competitiva”, afirmou Max de Sousa.
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, fez menção às recentes manifestações públicas pelas ruas do país para dar uma espécie de recado aos dirigentes cooperativistas. “A sociedade moderna tem conversado numa língua diferente, na chamada língua das redes, e precisamos aprender a conversar nessa nova linguagem dentro das nossas cooperativas também. Esse pessoal hoje [as novas gerações] tem exigido uma tal de “accountabilty”, que nada mais é do que transparência, prestação de contas, clareza nas coisas públicas e também nos negócios. Isso muito a ver com a gente, faz parte do nosso DNA, mas tem que aprender a mostrar isso melhor para a sociedade”, destacou Freitas.
Veja álbuns de fotos do evento na página do Sistema no Facebook.
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Em um encontro promovido pelo Sistema OCDF, contadores de diversas cooperativas do Distrito Federal puderam conhecer, de forma prática, técnicas e contabilidade para serem aplicadas em suas instituições. O público alvo da capacitação envolveu contabilistas, pessoas que trabalham na área contábil da cooperativa, estudantes de contabilidade e cooperados interessados em aprender um pouco mais sobre este tema.
De acordo com o palestrante, a promoção desses encontros é muito importante, por preencher uma lacuna existente na formação desses profissionais. "No currículo do contador não existe especificamente a contabilidade cooperativista, por essa razão, encontros como esse trazem um subsídio maior, e os participantes acabam tendo um posicionamento da Organização, com mais segurança para realizar as atividades nas cooperativas”, enfatizou o contador.
Goiânia, 8/7/2013 - O 6º Seminário Estadual de Cooperativismo, promovido pelo Sistema OCB/GO, na última sexta-feira (5/7), reuniu mais de 600 pessoas no Centro Cultural Oscar Niemeyer, em Goiânia (GO). O evento integra as comemorações pelo Dia Internacional do Cooperativismo em Goiás e, na programação deste ano, três conferencistas nacionais palestraram no Seminário: o ex-ministro da Agricultura e líder cooperativista Roberto Rodrigues; o médico psiquiatra, conferencista requisitado e autor de livros já clássicos na administração, Roberto Shinyashiki; e o filósofo, mestre e doutor em Educação, Mário Sergio Cortella. A mesa de abertura contou com a participação do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas que, em seguida acompanhou cada discussão comandada pelos palestrantes.
Rodrigues abordou o tema-título do seminário: Governança Cooperativista. Shinyashiki falou sobre “Liderança em Tempo de Velocidade”, enquanto Mário Cortella, encerrando o ciclo de palestras, teve como tema "Mudança e Transformação".
Os participantes do seminário também puderam conhecer um pouco melhor a história do cooperativismo goiano, contada a partir do registro de imagens das cooperativas. Sob o título “Cooperativas de Goiás - Ontem e Hoje”, a exposição fotográfica compreende 44 cooperativas de diferentes ramos e regiões do estado. As imagens retratam como elas eram no início e como estão hoje, mostrando principalmente imagens de suas sedes.
O evento encerrou com apresentação da companhia Universo Casuo. Cerca de 1400 pessoas se inscreveram para assistir ao show, que une apresentações acrobáticas, dança, equilíbrio, música ao vivo e muitos efeitos especiais num cenário regado de cores, sonhos e fantasias. O espetáculo já foi visto por mais de 1,3 milhão de pessoas em todo o Brasil e se apresentou pela primeira vez em Goiás.
(Fonte: OCB/GO)
Curitiba, 8/7/2013 - O Sicredi, instituição de crédito cooperativo, comemorou os dez anos da livre admissão em um evento em parceria com o Banco Central (BC). O encontro, que aconteceu na última semana, contou com a participação dos presidentes das cooperativas Sicredi do Paraná e São Paulo e com executivos e técnicos do BC. "Além de falarmos sobre o resultado da livre admissão, também discutimos os desafios para o futuro e suas alternativas", afirma o presidente da Central PR/SP e da Sicredi Participações S/A, Manfred Dasenbrock.
Instituída pela Resolução 31/06/03 do Conselho Monetário Nacional, a livre admissão se tornou um marco para o cooperativismo. A partir de sua promulgação, houve aumento do acesso das cooperativas de crédito à sociedade, pois deixou de exigir a necessidade de vínculo profissional ou de pertencer a um mesmo ramo da atividade econômica, o que facilita o ingresso de associados. No PR e em SP, do total de 37 cooperativas, 27 já trabalham com o formato de livre admissão.
Nos últimos anos, a entidade deu um salto nas operações nos estados do Paraná e de São Paulo. Em 2005, a instituição contava com R$ 1,4 bilhão em ativos, 240 milhões em patrimônio e teve R$ 788 milhões em operações de crédito. Neste ano, os ativos são de R$ 7,94 bilhões, R$ 1 bilhão de patrimônio e R$ 5 bilhões no total de operações. "Apesar da clara evolução, há condições para continuarmos crescendo", analisa o superintendente de Supervisão da Central Sicredi PR/SP, Reginaldo José Pedrão.
Ele destaca também o crescimento de associados do Sicredi. Entre 2004 e 2013, a Central PR/SP viu o número saltar de 195 mil para 575 mil - média de 42 mil novas adesões por ano. Na comparação entre dezembro de 2012 e maio de 2013, o Sicredi já registrou crescimento de 8% em associados. "Temos condições para continuar em evolução, ocupando o espaço que nos cabe. É possível construir um futuro ainda mais positivo", diz o superintendente.
Desafios - De acordo com o gerente técnico do Banco Central, Gilson Marcos Balliana, 283 das 1.242 cooperativas do país trabalham em livre admissão. Essa evolução já torna o cooperativismo preponderante nas redes de atendimento do país, pois já é a terceira maior do país, especialmente quando se trata de crédito rural. "O cooperativismo de crédito está presente em municípios nos quais os bancos ainda não estão", diz. "Mesmo onde existem bancos, as cooperativas se mostram mais próximas dos cidadãos", completa.
Balliana também avaliou os desafios das cooperativas para o futuro. Entre eles, estão a inserção nos centros urbanos; a concorrência com o sistema bancário, especialmente no valor das tarifas; descentralização das cooperativas para as regiões Norte e Nordeste. "O Banco Central é indutor do ingresso da população no sistema financeiro. As cooperativas vêm ganhando espaço passo a passo, dentro das nossas condições de acompanhamento", analisa.
Na avaliação do chefe adjunto do Departamento de Organização do Sistema Financeiro (Deorf) do BC em Brasília, João Luiz Faustino Marques, a estruturação de um Fundo Garantidor de Depósitos das Cooperativas de Crédito (FGCoop) dá garantias para essa evolução. "Dessa forma, estamos assegurando a continuidade do crescimento e também desenvolvendo novos mecanismos para a capitalização das cooperativas", esclarece Marques.
Sobre o Sicredi
O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa com mais de 2,3 milhões de associados e 1.222 pontos de atendimento, em 10 estados* do país. Organizado em um sistema com padrão operacional único conta com 110 cooperativas de crédito filiadas, distribuídas em quatro Centrais Regionais - acionistas da Sicredi Participações S.A. - uma Confederação, uma Fundação e um Banco Cooperativo que controla uma Corretora de Seguros, uma Administradora de Cartões e uma Administradora de Consórcios. Mais informações no site sicredi.com.br.
* Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins, Pará, Rondônia e Goiás.
(Fonte: imprensa Sicredi)
Maceió, 5/7/2013 - O Dia Internacional do Cooperativismo é comemorado anualmente no primeiro sábado do mês de julho. O Sistema OCB/AL preparou uma série de ações que devem se estender durante todo o mês. O tema este ano, será o “Cooperativismo Alagoano em Ação”.
No dia 7 de julho, a cidade de São Luís do Quitunde, distante aproximadamente 52 km da capital Maceió, recebe a Ação Cooperativista. Vários serviços serão oferecidos para a comunidade por cooperados da mais nova Cooperativa de trabalho: a de Costureiras Santo Antônio (COOPREIRAS). Emissão de carteira de trabalho, carteira de identidade, CPF, cortes de cabelo, teste de glicemia capilar, verificação de pressão arterial, atendimento ortodôntico e brincadeiras para as crianças, estão entre as atividades a serem realizadas no dia 7.
O professor Leandro Karnal, ministrará uma palestra durante o “Encontro Cooperativismo Alagoano em Ação” no dia 12 para toda as cooperativas do Estado e convidados. A palestra deverá abordar temas como Educação e Cooperação. Além disso, ainda em comemoração ao Cooperativismo, duas novas Pós-Graduações serão lançadas: Pós-Graduação Lato Sensu em Pedagogia Empresarial e a Pós-Graduação Lato Sensu em Desenvolvimento e Gestão de Cooperativas.
Já no dia 13 de julho, é a vez da Cooperativa de Transporte Complementar Intermunicipal de Passageiros de Alagoas (Coopervan), que fica na capital do agreste alagoano em Arapiraca, realizar a ação cooperativista, também oferecendo emissão de carteira de trabalho, carteira de identidade, CPF, cortes de cabelo, teste de glicemia capilar, verificação de pressão arterial, atendimento ortodôntico e brincadeiras para as crianças.
Cooperativismo - As cooperativas representam a força da união das pessoas em torno de objetivos comuns. Elas incentivam o empreendedorismo, criam oportunidades de negócio, asseguram a manutenção de empregos nas comunidades e promovem o crescimento das pessoas e das regiões onde estão presentes.
Mais de 1 bilhão de associados no mundo escolheram o sistema cooperativo como meio de organização, fundamentado em princípios como adesão voluntária e livre, gestão democrática, intercooperação e autonomia para a prosperidade conjunta. A consagração do modelo foi reconhecida inclusive pela Organização das Nações Unidas (ONU), que, no ano passado, declarou 2012 como o Ano Internacional das Cooperativas.
(Fonte: Sistema OCB/AL)
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) convoca os candidatos classificados para os cargos de Analista de Comunicação Visual, Analista de Suporte e Secretária Executiva, do Processo Seletivo nº 2/2013, a apresentar os documentos admissionais nesta segunda-feira (8/7), a partir das 9h.
Brasília, 4/7/2013 - O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) publicou no dia 1º de julho a Portaria nº 1005, alterando as regras do Cadastro Nacional de Aprendizagem Profissional (CNAP), destinado ao cadastramento das entidades qualificadas em formação técnico-profissional metódica.
As mudanças aconteceram em resposta a várias solicitações apresentadas por empregadores e instituições formadoras. No anexo I – Catálogo Nacional da Aprendizagem, o normativo traz os cursos próprios ofertados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop).
Florianópolis, 4/7/2013 - O cooperativismo pode mudar o mundo. As cooperativas são organizações humanas inspiradas em princípios da conjugação de esforços com objetivos econômicos. Os sete princípios cooperativos, linhas orientadoras através das quais as cooperativas levam os seus valores à prática, expressam com altissonância sua natureza: adesão voluntária e livre, gestão democrática, participação econômica dos membros, autonomia e independência, educação/formação/informação, intercooperação e interesse pela comunidade.
No dia internacional do cooperativismo, comemorado no primeiro sábado de julho, Santa Catarina tem muito a festejar. Esta é a unidade da Federação brasileira com maior taxa de adesão ao cooperativismo. As 263 cooperativas associadas à Organização das Cooperativas do Estado (Ocesc) reúnem, em seu conjunto, 1 milhão 464 mil famílias. Isso significa que metade da população estadual está vinculada a essa evoluída forma de associativismo.
Em 2012, essas cooperativas geraram riquezas e serviços e obtiveram receitas totais que atingiram 17,3 bilhões de reais, contribuindo para elevar a qualidade de vida de amplos estamentos da sociedade catarinense. Elas disputam o mercado em todas as áreas da ação profissional ou econômica, enfrentando os mesmos desafios das empresas mercantis. Não recebem, objetivamente, nenhum benefício do Poder Público. Prova disso que, no ano passado, somente as cooperativas que operam em território barriga-verde recolheram 1 bilhão e 30 milhões de reais em tributos federais, estaduais e municipais. Seus resultados, entretanto, são distribuídos na justa proporção do esforço de cada um de seus associados.
Centenas de afamadas e reconhecidas marcas que estão no mercado nacional e internacional, aprovadas e valorizadas por milhões de consumidores, pertencem a empresas de natureza cooperativistas que operam em algum de seus 13 ramos, como o agropecuário, saúde, crédito, consumo, infraestrutura, transporte, trabalho, produção, habitacional, mineral, especial, educacional e turismo.
Outro dado revelador da ação cooperativista é a prioridade à educação: no ano passado, em formação profissional de dirigentes, cooperados e colaboradores, programas educacionais, treinamentos, monitoramento das cooperativas e outras ações, as cooperativas investiram 12,8 milhões de reais e capacitaram 97 mil catarinenses.
Como se constata soberbamente em Santa Catarina, o cooperativismo deixou de ser apenas uma doutrina bonita, apurada e reconhecida mundialmente para transformar-se em um grande e eficaz instrumento de transformação da sociedade humana através da cooperação e da cidadania.
(Fonte: Sistema Ocesc)
Fortaleza, 3/7/2013 – Despertar e reforçar nos educadores, alunos e técnicos de cooperativas a consciência sobre a importância da cooperação na prática pedagógica e ao mesmo tempo apresentar o cooperativismo como principal instrumento para desenvolvimento socioeconômico. Este é o propósito do programa Cooperjovem, realizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), que, após passar por reformulação, ganha um escopo unificado. O comitê responsável por essas mudanças esteve reunido ontem e hoje, em Fortaleza (CE), encerrando um ciclo de 12 dias dedicados a seis reuniões em tempo integral.
Brasília, 3/7/2013 - Vem aí a primeira edição do Prêmio Sescoop Excelência de Gestão. O prazo para inscrição termina no próximo dia 12 de julho. É uma oportunidade para as cooperativas brasileiras aprenderem umas com as outras, de forma intercooperativa. “Esperamos que os concorrentes aprimorem suas práticas de gestão e ampliem a sua rede de relacionamentos”, resume a gerente de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas do Sescoop, Susan Miyashita Vilela.
São Paulo, 3/7/2013 - As cooperativas de crédito não ligadas a empresas ou a associações de classe possuem rentabilidade quase duas vezes maior que a do sistema financeiro como um todo, mostra levantamento feito pelo Banco Central (BC). Enquanto a rentabilidade desse tipo de cooperativa, que não faz restrição ao perfil dos cooperados, fechou o ano passado em 1,28% ao mês, a do sistema financeiro foi de 0,44% ao mês. As cooperativas chamadas de livre admissão também detêm rentabilidade maior que a do conjunto do segmento cooperativista, que foi de 0,94% ao mês.
Esses dados fazem parte de um diagnóstico das 274 cooperativas de livre admissão feito pelo BC. O panorama, segundo o BC, mostra que foi acertada a decisão, tomada há dez anos, de quebrar a exigência de um mesmo perfil de associados, como categoria profissional, para constituir uma cooperativa.
Atualmente, as cooperativas não vinculadas representam pouco menos de um quarto do universo das cooperativas singulares, mas respondem por 56% das operações de crédito e metade dos depósitos do sistema cooperativista. Os financiamentos e empréstimos originados nessas cooperativas representam 1,02% do crédito total do sistema financeiro. Dos cooperados brasileiros, 54% estão associados às cooperativas de livre admissão, que juntas detêm 55% dos ativos totais do segmento (cerca de 1% dos ativos totais do sistema).
O BC ainda analisa com mais cuidado os motivos que fazem com que a rentabilidade das cooperativas de livre admissão seja maior. No entanto, o chefe-adjunto do departamento de monitoramento do sistema financeiro, Ailton Santos, ressalta que, diferentemente dos bancos, que dividem os lucros só entre os acionistas, o retorno nas cooperativas é distribuído entre todos os associados ao fim de cada ano.
Mesmo assim, segundo ele, as cooperativas de livre admissão poderiam conciliar uma rentabilidade mais próxima à do sistema cooperativista, compensando a queda das sobras no fim do ano com a oferta de produtos e serviços mais baratos.
Por outro lado, do ponto de vista da supervisão, a rentabilidade alta dessas instituições é positiva porque uma parte não é dividida entre os cooperados e sim retida no capital delas, um dos fatores que contribuem para tornar o sistema cooperativista mais capitalizado que os bancos.
O índice de Basileia - medida de quanto de capital próprio as instituições têm para absorver possíveis perdas com seus ativos expostos a riscos - das cooperativas de livre admissão fechou 2012 em 22,79%, inferior ao do sistema cooperativista como um todo (26,66%). O resultado é consequência natural dos maior nível de alavancagem operacional e do ganho de escala dessas instituições. Em comparação ao índice do sistema financeiro (16,51%), porém, o indicador desse tipo de cooperativa é significativamente superior. Também está bem acima do mínimo exigido pelas normas prudenciais brasileiras (11%) e internacionais (8%).
Outro ponto que chama a atenção no estudo é a capilaridade dessas instituições. De 2003 para 2012, o número de postos de atendimentos (PAs) de cooperativas de livre admissão aumentou de 2.104 para 2.226, representando quase 60% do total do segmento de cooperativas. Em média, são praticamente oito postos de atendimento para cada cooperativa de livre admissão de associados ante três no segmento cooperativista como um todo.
O BC conta com essas instituições para que o sistema financeiro seja mais inclusivo. "As cooperativas conseguem chegar a locais no interior do país onde não existe nenhuma agência bancária", diz o chefe-adjunto do departamento de organização do sistema financeiro, João Luiz Marques.
Outra aposta do BC é que as cooperativas de livre admissão consigam forçar uma maior concorrência bancária, já que oferecem praticamente os mesmos produtos e serviços financeiros do que os bancos a um custo efetivo total (que inclui não só as taxas de juros mas também tarifas administrativas) menor.
Contribui para esse objetivo a chegada dessas instituições, nos últimos dois anos, a grandes centros urbanos. Nove capitais brasileiras - Goiânia, Belo Horizonte, Porto Alegre, Palmas, Vitória, Campo Grande, João Pessoa, Porto Velho e Brasília - já contam com cooperativas desse tipo e há ainda um processo em análise para que seja instalada uma em Florianópolis. A norma foi gradativamente elevando o limite da população das cidades que poderiam receber cooperativas de livre admissão. No início, só eram permitidos municípios com menos de 300 mil habitantes.
O processo para abertura de uma cooperativa de livre admissão em uma capital é tratado pelo BC com o mesmo rigor que envolve a autorização para funcionamento de um banco, segundo os dirigentes da autoridade. As exigências no plano de negócios, na formação de administradores e na quantidade de capital mínimo, por exemplo, são bem parecidas. Além disso, o BC conta com uma unidade específica para supervisionar as cooperativas, separada da estrutura responsável por fiscalizar os bancos.
(Fonte: Valor Econômico)