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Belo Horizonte (11/8/20) – O Papel da Educação Corporativa no Desenvolvimento Humano das Cooperativas é o tema do webinar do Projeto OnCoop que será realizado na quinta-feira, dia 13 de agosto, às 16h30. Participam do debate Marisa Eboli, doutora em Administração e especialista em Educação Corporativa; Roberta Campana, diretora de Educação e Inovação da Fundação Dom Cabral e Tatiana Matos, superintendente de Educação Corporativa do Sicoob.
Promovido pelo Sistema Ocemg, em parceria com a Fundação Dom Cabral, o webinar dá continuidade à geração de informação e conteúdo para as cooperativas durante o período de pandemia. O debate tem transmissão ao vivo pelo YouTube pelo endereço minasgerais.coop.br/webinar. O vídeo ficará disponível no canal do YouTube do Sistema Ocemg, onde o público pode conferir também outros conteúdos informativos. Para acompanhar, basta se inscrever no canal.
Ronaldo Scucato, presidente do Sistema Ocemg, ressalta a importância da iniciativa. “Em tempos de crise, é necessário, mais do que nunca, apresentar soluções alternativas que possibilitem o compartilhamento de conteúdos relevantes.” (Fonte: Ocemg)
São Paulo (11/8/20) - O webinar Inteligência emocional e qualidade de vida: estratégias do cooperativismo para funcionários e cooperados, oferecido pelo Sistema Ocesp para profissionais de Recursos Humanos e gestores de cooperativas, ocorre nesta terça-feira, às 17h. A proposta da live é apresentar formas de lidar com as emoções em momentos de crise e dicas de como agir.
"Vimos nos últimos anos o número de pessoas com transtornos depressivos e de ansiedade crescer e fala-se muito sobre a importância da promoção de ações de qualidade de vida e de inteligência emocional nas organizações, principalmente como ferramenta de engajamento e felicidade dos colaboradores", comenta a coordenadora de Recursos Humanos do Sescoop/SP, Jamille Reis, que mediará a conversa.
Segundo ela, a live trará cases de cooperativas com ações importantes e simples de implementar, com profissionais contando um pouco do que cada um pode fazer para melhorar a qualidade de vida.
SERVIÇO
Nesta terça-feira (11/8), às 17h. Clique aqui e participe
(Fonte: Com informações da Ocesp)
Brasília (7/8/20) – Já há alguns anos que as práticas desenvolvidas pelo Sicredi no Brasil têm sido referência para cooperativas de todo o mundo. A partir de agora, a primeira instituição financeira cooperativa do país, amplia ainda mais seus processos de cooperação internacional por meio de um convênio, assinado em 4 de agosto, em conjunto com a Associação Nacional de Cooperativas de Poupança e Crédito da Polônia (NACSCU, na sigla em inglês) e o Conselho Mundial de Cooperativas de Crédito (WOCCU, na sigla em inglês).
O objetivo da iniciativa é proporcionar a troca de experiências e conhecimentos entre o Sicredi e a associação cooperativista polonesa, tendo a chancela, o acompanhamento e o apoio do WOCCU para promoção dos trabalhos.
“A intercooperação está entre as bases do modelo cooperativista, que prega o apoio mútuo, e muito nos orgulha poder levar para os cooperativistas da Polônia um pouco do que aprendemos aqui no Brasil, assim como poder trazer para a nossa atuação o que aprenderemos lá. Temos a certeza que essa parceria trará muitos benefícios para ambos os lados e é importante enfatizar que esse tipo de conexão só foi possível pela interlocução do WOCCU, que proporciona a aproximação entre as cooperativas de crédito de todas as partes do mundo”, afirma Manfred Alfonso Dasenbrock, presidente da SicrediPar, da Central Sicredi PR/SP/RJ e conselheiro recém-reeleito do WOCCU.
Rafal Matusiak, presidente da NACSCU e Board Chair do WOCCU, demonstra reciprocidade e motivação com a iniciativa. “Estamos muito felizes por iniciar esta parceria e poder compartilhar boas experiências com os colegas do Sicredi. Momentos assim mostram o quanto o WOCCU é uma importante plataforma de compartilhamento de conhecimento e novas práticas. Este é um passo muito importante para nós, que trará ótimos frutos”.
O convênio que oficializa a parceria do Sicredi com a NACSCU e o WOCCU, prevê a troca de boas experiências envolvendo basicamente três eixos de trabalho: 1) Digital, para compartilhamento de avanços no uso de plataformas digitais por cooperativas de crédito; 2) Relacionamento, com atividades que exploram a relação da cooperativa com seus membros, especialmente os modelos para formação de coordenadores de núcleo e jovens lideranças, por meio de organização em comitês; 3) Vendas, abordando metodologias de comercialização e distribuição de produtos e serviços financeiros.
“A força do WOCCU está nas suas entidades participantes. E o Sicredi e a NACSCU são exemplos desta força e comprometimento com as comunidades onde atuam. Só tenho que agradecer pela liderança que exercem em seus países e por tudo que têm feito para desenvolver suas nações”, reconhece Brian Branch, CEO do WOCCU.
O presidente-executivo do Banco Cooperativo Sicredi, João Tavares, evidencia a visão global na qual a iniciativa se apoia, ressaltando também o papel que a Fundação Sicredi exercerá durante os trabalhos. “Gostaria de parabenizar todos pela perspectiva global sobre o cooperativismo. Tenho certeza de que juntos podemos ser uma resposta sólida para os desafios que estamos enfrentando agora. Estamos muito felizes e animados por fazer parte dessa iniciativa. Tenho certeza de que o alinhamento de nossa visão e propósito será muito proveitoso. Compartilhando seremos maiores.” (Fonte: Sicredi)
Brasília (28/7/20) – Desde fevereiro, um grupo de cientistas brasileiros dedica-se exclusivamente à elaboração de uma vacina contra a Covid-19. O grupo faz parte do Laboratório de Imunologia do InCor – Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. O Instituto Credicitrus, na luta contra a Covid-19 e demonstrando seu total apoio e confiança à ciência brasileira, está contribuindo com o montante de R$ 30 mil para o desenvolvimento da vacina do InCor.
Quem lidera as pesquisas da vacina é o diretor do Laboratório de Imunologia do InCor, Jorge Kalil, um dos mais importantes imunologistas brasileiros, que propõe um método pioneiro de combate: a técnica de VLP (vírus-like particles, em inglês), que consiste em partículas que se assemelham ao vírus, mas que são ocas e não possuem material genético para replicação viral.
Jorge Kalil explica o funcionamento: “A VLP é uma forma rápida de induzir o organismo a produzir anticorpos como se estivesse sendo infectado e, com isso, ficar imunizado contra uma infecção real. O método já foi adotado em outras vacinas, como as contra hepatite e HPV, e já vem sendo estudado e aprimorado há tempos para o controle de outras doenças, como zika e dengue. Agora, os esforços estão concentrados no combate ao novo coronavírus, o que agiliza o processo”.
A técnica já passou pelos estágios de conceito e estratégia, e agora está na fase de construção do protótipo, já com testes. Para que seja completamente eficaz e segura, o imunologista pretende começar os testes em pessoas dentro de um ano.
Além de mostrar o potencial da ciência nacional, ter uma vacina brasileira contra a Covid-19 é a garantia de que toda a população tenha acesso à imunização assim que a solução for disponibilizada: “Uma vacina desenvolvida no Brasil atende necessidades próprias da nossa população e é mais fácil de ser produzida em larga escala, para imunização em todo o território nacional. Provavelmente a população terá que ser imunizada rotineiramente, todo ano, e é importante que tenhamos a capacidade de produzir vacinas para atender essa demanda. Além disso, o desenvolvimento da ciência nacional nos torna mais preparados para responder a novas ameaças”, conceitua.
A elaboração dessa vacina é um desafio grande para o grupo de pesquisadores, não só por estarem correndo contra o tempo para salvar os brasileiros do vírus, mas também pela falta de recursos para financiar cada etapa da pesquisa.
O InCor conta com financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) – mas as verbas são insuficientes diante da urgência por uma imunização em larga escala.
Para garantir os recursos necessários ao aceleramento seguro do processo, foi iniciada uma campanha nacional para doações, cuja meta é de R$2 milhões, em que pessoas e organizações podem – e devem – contribuir com qualquer quantia. Os interessados devem acessar o site do Instituto de Investigação em Imunologia para mais informações.
O Instituto Credicitrus decidiu fortalecer essa importante iniciativa de combate ao vírus, na certeza de que, o quanto antes, toda a sociedade fique bem e segura novamente: “O Instituto foi um dos primeiros a responder a esse chamado da ciência brasileira, garantindo maior fôlego para que sigamos na corrida pela vacina”, agradece Jorge Kalil. (Fonte: Credicitrus)
Brasília (28/7/20) – Utilizando satélites e sensores em solo, cientistas da Nasa identificaram que as medidas de isolamento social reduziram o nível de poluição na atmosfera. Europeus também ficaram encantados com peixes passeando pelas águas cristalinas dos canais de Veneza – antes escuras e mal cheirosas – porque a visitação turística foi suspensa na quarentena.
Os exemplos demonstram que quando o homem se une por um objetivo comum é possível transformar a história. Quando o meio é a cooperação, sempre dá certo. E é justamente esse princípio que levou a Sicoob Cocred a alcançar 51 anos, trabalhando para promover justiça financeira e prosperidade. Cooperar pode transformar a sociedade e o mundo.
Criada em 1969 com o objetivo de estimular a atividade agropecuária na região de Sertãozinho, oferecendo recursos e crédito com prazos e juros melhores, a Cocred carrega nas raízes não só a busca pelo desenvolvimento econômico e social, mas a construção de uma sociedade mais justa, equilibrada e com melhores oportunidades para todos.
É por isso que a Cocred se tornou uma das maiores cooperativas de crédito do país e, mesmo em tempos de pandemia, continua crescendo. No primeiro semestre desse ano os ativos totais alcançaram R$ 4,593 bilhões, aumento de 14,81%. Em seis meses, a carteira de crédito passou de R$ 2,612 bilhões para R$ 2,933 bilhões, evolução de 12,28%.
A pandemia também não diminuiu a confiança dos cooperados e isso pode ser demonstrado pelo crescimento de quase 20% em depósitos e investimentos em Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs), que atingiram a marca de R$ 2,956 bilhões. Já o patrimônio líquido passou de R$ 745,9 milhões para R$ 751,8 milhões – alta de 0,78% em seis meses.
Por fim, a cooperativa está se tornando cada vez mais forte com a adesão de novos cooperados. O quadro social evoluiu 4%, somando 42.806 cooperados em todo o interior paulista. Um dos mais antigos deles, o produtor rural Paulo César Canesin, de 69 anos, recorda o início da Cocred, a partir da demanda dos próprios produtores rurais.
“O cooperativismo sempre nos ajudou em insumos, em tecnologia, em crédito, em auxílio jurídico. Quando a Cocred começou era bem pequena. Ela cresceu porque sempre ofereceu muitos benefícios, principalmente aos produtores. Todo mundo procurava a Cocred para ter aquele ‘empurrãozinho’. Até hoje o acesso é muito fácil e isso é o mais importante”, diz.
Canesin conta que a confiança no cooperativismo foi transmitida quase que geneticamente. O pai dele, Pedro Canesin Filho, foi vice-presidente da Copercana, coirmã da Cocred. De geração em geração, os princípios da cooperação foram transmitidos pela família até chegar ao administrador de empresas Pedro Canesin Neto, de 37 anos, também cooperado Cocred.
“O cooperativismo é muito importante, ainda mais na situação socioeconômica que o país se encontra. A gente tem que unir forças e as cooperativas são, na essência, exatamente isso. Acho que a relação com a Cocred se define em uma palavra: confiança. É uma instituição sólida, bem estruturada. A gente conhece todo mundo, se sente de casa”, afirma Pedro.
Produtor de cana-de-açúcar desde 1959, o agricultor Antônio Wilson Lovato, de 85 anos, é até suspeito ao comentar os resultados da Cocred, afinal, ele foi um dos primeiros cooperados. Lovato conta que naquela época os recursos do Instituto do Açúcar e do Álcool (IAA) – autarquia federal que incentivava o setor sucroalcooleiro – não chegavam ao interior.
“A Cocred foi fundada porque a gente não tinha juros baixos. Então, resolvemos fundar a cooperativa de crédito e no começo foi difícil. Ninguém pegava cheque da Cocred, porque não era conhecida. Eu tinha que andar com dois talões de cheque no bolso. Mas, a gente sempre teve todos os benefícios de um banco e ainda um serviço personalizado”, diz.
Aliás, até hoje a Cocred oferece os mesmos produtos e serviços de um banco comercial, mas com taxas e juros menores, e atendimento diferenciado. Por isso, a cooperativa também se tornou tradição na família Lovato. Além do patriarca, os dois filhos são cooperados: o engenheiro civil Luis Antônio Lovato, de 46 anos, e o médico Wilson José Lovato, de 49 anos.
Luis Antônio é responsável pela administração dos negócios da família e conta que acompanhou cada etapa de desenvolvimento da Cocred. Ele lembra, por exemplo, que em 1997 o portfólio de produtos e serviços cresceu depois da criação do Bancoob, que passou a oferecer respaldo normativo e contribuir com o fortalecimento das cooperativas de crédito.
“Coincidentemente, em 1995 havíamos dividimos a antiga sociedade. Estávamos sozinhos e de lá para cá crescemos 300%, sempre em parceria com a Cocred. Quando precisamos de recurso, as portas da Cocred estão sempre abertas. Hoje, a gente trabalha praticamente 100% com a cooperativa. A instituição é sinônimo de confiança e de parceria”, diz. (Fonte: Sicoob Cocred)
Brasília (28/7/20) – A edição 2020 do Fórum do WYCUP (World Council Young Credit Union People) ressaltou que os projetos desenvolvidos pelo Sicredi no Brasil são referência para cooperativas de todo o mundo. O evento, que é uma das principais atividades do programa que tem o objetivo de estimular a formação de jovens lideranças e que premia participantes que desenvolveram iniciativas com potencial de causar influência global no cooperativismo de crédito, foi realizado entre os dias 22 e 24 de julho, virtualmente, e contou com a presença de centenas de profissionais do setor, em diversos países.
Já no primeiro dia, o Sicredi teve papel de relevância no cenário internacional. Convidado para falar na cerimônia de abertura, Manfred Alfonso Dasenbrock, presidente da SicrediPar, da Central Sicredi PR/SP/RJ e conselheiro recém-reeleito do Woccu (sigla em inglês para Conselho Mundial de Cooperativas de Crédito), ressaltou a importância do trabalho de fomento às jovens lideranças.
“Esse é um programa que nós no Sicredi estimulamos fortemente há mais de uma década e, desde 2019, passamos a contar também com a participação de associados, integrantes dos comitês jovem, além dos colaboradores. A partir desse trabalho, estamos formando jovens lideranças com visão de futuro e que vão por muitos anos colaborar com a sustentabilidade das cooperativas de crédito e perenidade desse modelo”, afirmou.
Em seguida, Gisele Gomes, associada do Sicredi, membra do Steering Committee do WYCUP e Embaixadora da Global Women Leadership Network, fez uma apresentação no painel “Institucionalização da Inclusão, Legado de ex-Alunos e Engajar, Inspirar e Conectar”, voltado às questões de inclusão e diversidade. “Precisamos fazer um exercício diário em nosso dia a dia para ler, ouvir e receber opiniões de pessoas diferentes de nós”, comentou.
O destaque do primeiro dia de WYCUP foi o reconhecimento conquistado pelo associado do Sicredi Vinícius Mattia, de 26 anos, com o projeto “Agricultura Familiar e Alimentos Sustentáveis“, que ficou entre as três melhores iniciativas apresentadas na edição deste ano. Como prêmio, Mattia ganhou uma bolsa de estudos que inclui a participação na Conferência Mundial das Cooperativas de Crédito de 2021, que será realizada na Escócia. “Com este prêmio, espero poder inspirar outros a seguirem o mesmo caminho, gerando transformações em suas comunidades e tendo engajamento global”, afirmou Mattia, que é associado e membro do Comitê Jovem da Sicredi Vale do Piquiri ABCD PR/SP.
Na edição do WYCUP deste ano, o Sicredi concorreu também com outros seis cases. As iniciativas foram lideradas por colaboradores e associados em municípios do Acre, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Rondônia, Tocantins e uma delas no Haiti, país do Caribe. Os projetos tiveram foco em temas como participação dos jovens no Cooperativismo de Crédito, no relacionamento das cooperativas com a comunidade local com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento econômico e social, educação financeira, agricultura familiar, empoderamento feminino, entre outros.
No dia 23, segundo do evento, foi a vez das wycupers vencedoras de 2019 pelo Sicredi, Micheli Thiesen e Carla Borré, contarem um pouco sobre seus projetos premiados na edição de 2019. Michele contou que este ano deu prosseguimento ao trabalho na região e desenvolveu o programa “Maratona de Carreiras”, que, mesmo com as dificuldades impostas pela pandemia do novo coronavírus, já atendeu mais de 200 jovens para a realização de diversas atividades de capacitação. “Participar de eventos globais como esse é uma maneira de adquirir novos conhecimentos e realizar intercâmbios culturais e profissionais para contribuir com o cooperativismo”, comentou.
Já a sua colega Carla Borré disse que o trabalho realizado junto às mulheres, apresentado no case vencedor do ano passado, foi um divisor de águas em sua vida. “Com este trabalho, passei a acreditar cada vez mais no conceito de comunidade unida e prospera e sigo atuante na minha cooperativa, onde recebi novas oportunidades e responsabilidades”.
Ainda no segundo dia de WYCUP, o trabalho de apoio ao desenvolvimento de jovens lideranças desenvolvido pelo Sicredi foi reconhecido positivamente por representantes de cooperativas de outros países. O wycuper polonês e vencedor no ano passado, Piotr Palka, contou como uma visita técnica feita ao Sicredi em 2019, durante o Summit Jovem organizado pela instituição aqui no Brasil lhe proporcionou importantes conhecimentos sobre boas práticas, as quais ele tem levado para sua cooperativa na Polônia, entre elas a própria criação de comitês jovem. Já Thomas Belekevich, colaborador do Woccu, também destacou exemplos conhecidos em viagem ao país, mais especificamente a visita à propriedade do associado do Sicredi Marcos Antonio Paulino, wycuper em 2019, que desenvolve um trabalho com produtores do município de Iporã (PR), disseminando técnicas de manejo e nutrição animal para gerar melhores resultados nas propriedades rurais.
No último dia de evento, Manfred Dasenbrock voltou a ressaltar a valorização de jovens líderes pelo Sicredi. “Apostamos em projetos para o desenvolvimento de jovens como uma maneira de garantir a sucessão de lideranças. A partir dessa visão de futuro, conseguimos gerar inovação, motivação e sustentação da causa cooperativista”, afirmou em seu discurso de encerramento.
Também no dia 24, o gerente de Desenvolvimento do Cooperativismo de Central Sicredi PR/SP/RJ, André Alves de Assis, contou o histórico da formação dos comitês jovem constituídos em diversas cooperativas filiadas ao Sicredi. “Passamos a identificar profissionais em estágio inicial de carreira que poderiam assumir posições de liderança, além disso oferecemos programas de capacitação a eles”. Como resultado, os comitês jovem do Sicredi são, hoje em dia, um modelo admirado em cooperativas de todo o mundo e replicado em diversos países. O reconhecimento é tão evidente que Thomas Belekevich, finalizou o evento afirmando que o Woccu pretende, a partir de agora, formar um comitê jovem global, inspirado no modelo criado no Brasil. (Fonte: Sicredi)
Brasília (15/7/20) – O número de associados às cooperativas de crédito no país chegou a 10,9 milhões de pessoas. A informação faz parte do Panorama do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo, que acaba de ser divulgado pelo Banco Central. O estudo, cuja data-base é dezembro de 2019, aponta que o cooperativismo de crédito tem se destacado nos últimos anos por sua contribuição para a expansão do mercado de crédito no país. Sua participação tem aumentado de forma consistente e beneficiado principalmente as micro, pequenas e médias empresas, além das pessoas físicas (com ênfase nos produtores rurais).
De acordo com o Banco Central, a base de cooperados em dezembro de 2019 era de 10,9 milhões de associados – 9,4 milhões de pessoas físicas e 1,5 milhão de pessoas jurídicas (um aumento de 9,6% em relação à 2018). Esse quantitativo mostra que 4,5% da população do país é associada a alguma cooperativa de crédito.
Para Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB que representa todas as cooperativas do país, a receita desse sucesso é simples: “as cooperativas de crédito têm feito muito bem o seu dever de casa. Elas estão sempre de olho no mercado para propor as soluções ideias para seus cooperados, sempre com uma taxa de juros justa, geralmente mais baixa do que as praticadas pelos outros bancos, com um atendimento individualizado, próximo e humano”, explica o líder cooperativista.
CAPILARIDADE
O documento destaca o potencial de inserção das cooperativas de crédito e o fato de que o seu alcance em lugares remotos do país contribui de forma significativa para o desenvolvimento regional. Para se ter uma ideia, a quantidade de municípios onde a cooperativa de crédito é a única alternativa para obtenção de serviços financeiros na própria localidade passou de 184, em dezembro de 2018, para 202, em dezembro de 2019.
O panorama também detalha as medidas tomadas pelo Banco Central ao longo do último ano cujo objetivo foi o de fomentar o desenvolvimento do Sistema Nacional das Cooperativas de Crédito (SNCC), como as que permitiram a captação de recursos por meio de depósitos de poupança rural e habitacional, além das emissões da Letra Imobiliária Garantida (LIG) e da Letra Financeira (LF).
BC#
O desenvolvimento de projetos ligados ao setor como um todo é uma das ações da Agenda BC#, pauta de trabalho do Banco Central voltada ao fomento de ações nas áreas de competitividade, educação, inclusão e transparência.
“A Agenda BC# dá especial atenção ao cooperativismo de crédito. Além da Letra Imobiliária Garantida (LIG) e da Letra Financeira, por exemplo, outros projetos estão em andamento, como a possibilidade de concessão de empréstimos sindicalizados, o aprimoramento da governança e a modernização do conceito de área de atuação e as assembleias virtuais”, explicou o coordenador no Departamento de Monitoramento no Sistema Financeiro do BC, Gustavo Dutra.
EXPANSÃO
No ano passado, os ativos totais do SNCC atingiram R$ 274 bilhões - crescimento 2,7 vezes superior ao conjunto dos demais segmentos de instituições financeiras, com incremento acentuado na participação do crédito. Já as captações somaram R$ 204 bilhões ao final de 2019, como informa o Panorama.
Ainda de acordo com o trabalho, o capital do segmento continua em patamar confortável, com margem no atendimento dos limites regulamentares, com uma folga de capital nas cooperativas singulares que permitiria a expansão aproximada de R$ 306 bilhões em operações de crédito.
Enquanto as receitas de serviços tiveram variação positiva de 22% durante o período analisado (que compreendeu de 31.12.2018 a 31.12.2019), as despesas administrativas e de captação, por sua vez, cresceram 17,1% e 7,9%, respectivamente.
Clique aqui e veja o documento na íntegra.
(Com informações do Banco Central)
Segundo a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), a quantidade de transplantes de órgãos caiu 40% desde que a pandemia da Covid-19 atingiu o País. Apesar disso, o Hospital Dr. Miguel Soeiro (HMS), da Unimed Sorocaba, registrou sua maior marca de transplantes em uma única quinzena, entre os dias 6 e 17 de julho: foram seis cirurgias, quatro de rins e duas de fígado.
Em um dos casos, os rins e fígado de um mesmo doador foram transplantados em dois pacientes internados no HMS. Essa coincidência é rara, de acordo com os especialistas.
Conforme conta o presidente da Unimed Sorocaba, José Francisco Moron Morad, a marca é vista como uma grande conquista. Primeiramente, porque proporcionou o aumento de sobrevida e da qualidade de vida desses seis receptores e, depois, porque mostra como a instituição está preparada para a realização de seis procedimentos dessa natureza, considerados de alta complexidade.
“É necessário ter um quadro de cirurgiões, anestesistas e equipes de enfermagem muito bem capacitados, além de uma infraestrutura hospitalar complexa, que vai desde quartos com pressão negativa (capazes de, praticamente, zerar o risco de possíveis infecções pós-cirúrgicas) e de uma UTI robusta, tanto em termos de recursos humanos quanto tecnológicos”, explica Moron.
Os transplantes de rim são cobertos pelas operadoras de planos de saúde, conforme regulamentação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), enquanto os de fígado, realizados no HMS, são feitos via Sistema Único de Saúde (SUS).
Para a nefrologista responsável pelos transplantes renais do HMS, Milene Cristina Devito Guilhem, os quatro transplantados passam bem. Segundo ela, nem todos os pacientes que precisam de diálise podem receber um novo órgão. “Os estudos demonstram que somente entre 25% e 30% deles reunirão condições clínicas para serem transplantados. Porém, quando isto é possível e após a recuperação completa, a qualidade de vida aumenta enormemente”, observa.
Os transplantes hepáticos do HMS são coordenados pelo cirurgião Renato Hidalgo e, até o momento, já foram realizados 201 desses procedimentos na instituição.
A Unimed Sorocaba realiza transplantes de córnea, fígado, fígado-rim, medula óssea autólogo, medula óssea alogênico, coração, ósseo (tecnicamente denominado tecido ósteo-condro-fáscio-ligamentoso), rim intervivos e rim de doador falecido.
Os números dos transplantes de medula – cujo responsável é o hematologista Robenilson Souza - também são expressivos: 252 autólogos e 20 alogênicos.
A causa da diminuição dos transplantes no Brasil, apontada pela ABTO, deve-se ao fato de os pacientes e doadores (no caso de transplante entre vivos, como alguns de medula, por exemplo) estarem com medo de se contaminar com o novo coronavírus. Além disso, ainda de acordo com a associação, há falta de leitos e de voos para transportar órgãos.
A redução no número de transplantes começou a acontecer desde o primeiro óbito pela Covid-19 identificado no país, em 17 de março. Até o último dia 14 de junho, segundo a Coordenação Geral do Sistema Nacional de Transplantes (CGSNT), a queda no número de transplantes de rim, fígado, pâncreas, coração e pulmões foi de 43%, em média. (Fonte: Unimed Sorocaba)
Salvador (23/7/20) - Todos os anos o cooperativismo baiano conta com uma agenda de eventos e capacitações para as cooperativas do estado. Mesmo em um cenário onde o distanciamento social impossibilita a realização presencial das ações, o Sistema OCEB, assumindo seu compromisso com as cooperativas baianas, tem se reinventado e utilizado a tecnologia para cumprir com o calendário já definido através do planejamento participativo, além de promover outros eventos que estão surgindo a partir das novas demandas das cooperativas.
Um dos eventos mais esperados desta agenda é o ciclo do Encontro Regional de Presidentes, Dirigentes e Gestores do Cooperativismo Baiano – Direcoop, que neste ano ganhou um novo formato. O Direcoop 2020, que continuará acontecendo em seis regiões, será realizado através de videoconferência, no período de 17 de julho a 21 de agosto, sempre às sextas-feiras, a partir das 8h50.
Para Cergio Tecchio, presidente do Sistema OCEB, o Direcoop “é um instrumento importantíssimo, pois possibilita a comunicação direta entre as cooperativas e o Sistema Cooperativista Baiano. Com o formato digital, outras cooperativas terão oportunidade de participar, independentemente de sua localização e do tamanho da cooperativa.”
TRANSFORMAÇÕES DIGITAIS
O evento, que tem como objetivo o aprimoramento da gestão das cooperativas baianas e o desenvolvimento do cooperativismo de forma participativa, nesta edição, levando em conta as transformações digitais que estamos passando, terá como tema central o Marketing Digital.
Com o novo cenário, o digital tem ganhado ainda mais importância para maior parte dos empreendimentos, e para as cooperativas não é diferente. Levando em conta esse contexto de inovações constantes, o Direcoop 2020 trará a palestra “Marketing Digital para o novo cenário e oportunidades para o desenvolvimento econômico das cooperativas”, que será ministrada pelo consultor e professor Rafael Rez, nos seis encontros, possibilitando que mais dirigentes, cooperados e representantes das cooperativas baianas participem desse momento de capacitação.
A analista de comunicação do SESCOOP/BA, Iasmin Santana, destaca a relevância de tratar o tema em um dos mais importantes eventos da agenda cooperativista baiana. “Focando na perspectiva empresarial, estar no mundo digital deixou de ser uma escolha para ser uma necessidade para tentar se manter “vivo nos negócios”. Por isso, abordar o tema Marketing Digital no Direcoop, momento de grande relevância para o cooperativismo baiano, é extremamente estratégico no cenário atual para que gestores e funcionários de cooperativas tenham um entendimento sobre o conjunto de atividades necessárias para atrair novos negócios, criar relacionamentos e desenvolver uma identidade de marca por meio do digital”, afirma.
INSCRIÇÕES
As inscrições para os encontros do Direcoop 2020 são gratuitas e devem ser realizadas através do site: www.eventos.bahiacooperativo.coop.br. Os encontros acontecerão através da plataforma ZOOM, sendo que o link será disponibilizado através do e-mail dos inscritos, no dia anterior a cada encontro.
Mais informações sobre as novidades do Direcoop 2020 e outros eventos realizados pelo Sistema OCEB em parceria com as cooperativas baianas podem ser acompanhadas clicando aqui.
SERVIÇO
O que? Direcoop 2020
Quando? Entre 17/7 a 21/8, sempre às sextas-feiras, a partir das 8h50.
Onde? Através do aplicativo Zoom
Inscrições: www.eventos.bahiacooperativo.coop.br
Fonte: Sistema OCEB
Volta Redonda (20/7/20) – “Sou muito grata. Tudo o que eu conquistei, o local onde eu cresci e me desenvolvi tanto pessoal, quanto profissionalmente, foi na Unimed Volta Redonda. Meus gestores enxergaram meu potencial e investiram no meu desenvolvimento. A cooperativa me deu o benefício financeiro das minhas formações, na graduação e na pós. Tudo o que eu conquistei na vida veio do meu trabalho. Tenho orgulho de ser prata da casa, de ter passado por tantas funções, de fazer parte das conquistas e ver a instituição crescer” relembrou Natália Monteiro, colaboradora da singular há 15 anos.
A jovem superintendente de Gestão e Governança, chegou à Unimed Volta Redonda aos 18 anos de idade para trabalhar no setor de atendimento. Passou por duas supervisões, cargos de confiança, gerência e, há dois anos, ocupa uma das superintendências da Cooperativa.
Assim como à vida de Natália, a Unimed Volta Redonda está presente e se mistura à história de muitos voltarredondenses. A cooperativa tem 30 anos na Cidade do Aço, mais de 1,6 mil colaboradores diretos, cerca de 460 indiretos e mais de 65 mil clientes e se orgulha do vínculo que mantém com as pessoas.
No município, a Unimed acompanhou o crescimento de Volta Redonda. Se desenvolveu junto da cidade, e hoje é uma de suas maiores empregadoras.
A cooperativa foi criada em 1989 por um grupo de 30 médicos que se uniu em torno de um propósito: cuidar da saúde e bem-estar das pessoas. E desde então se mantém firme em seu compromisso. De lá para cá, criou uma estrutura completa e expandiu seu cuidado para Angra dos Reais e Paraty.
“Nosso crescimento é fruto da capacitação e desenvolvimento dos colaboradores e médicos e dos investimentos em nossa estrutura aqui na cidade. Nós temos um grande compromisso com a contratação de mão-de-obra local e em fazer com que o capital da cooperativa seja investido em Volta Redonda. Esse é o nosso diferencial. Só conseguimos transformar sonhos em realidade com um time dedicado e competente. É nisso que acreditamos”, explicou o presidente, Luiz Paulo Tostes Coimbra.
A Unimed Volta Redonda
Atualmente a estrutura da cooperativa conta com um Hospital de alta complexidade que é referência em todo o estado. Com segurança nos procedimentos, tecnologia de ponta e um serviço humanizado, que faz parte do Jeito Unimed de Cuidar - cultura organizacional assumida pela cooperativa com os pilares Respeito, Gentileza e Competência. o JUC preza pelo cuidado nas relações médico cooperado, com colaborador, cliente e fornecedor.
Além do Hospital, a estrutura da Unimed Volta Redonda conta ainda com o Centro Cuidar – Unidade de Atenção à Saúde – nos bairros Casa de Pedra e Retiro, Instituto Lóbus Treinamento, Ensino e Pesquisa Hospital Unimed Volta Redonda; o Hospital Litoral e Centro Cuidar, em Angra dos Reis, e uma Unidade de Atenção à Saúde recém-inaugurada em Paraty. Todos atendem clientes da Unimed, particulares e de outros convênios. (Fonte: Unimed Volta Redonda)
Brasília (14/7/20) – O papel do cooperativismo no cumprimento dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, elaborados pela ONU com o objetivo de erradicar a pobreza extrema no mundo até 2030. Este é o tema do seminário Cooperativas: Um modelo resiliente em tempos de crise e além, que ocorrerá no Fórum Político de Alto Nível, com o apoio da Aliança Cooperativa Internacional (ACI). O evento que é online ocorrerá na próxima quinta-feira (16/7), das 14h às 15h – horário de Brasília.
O evento mostrará a capacidade das cooperativas de reativar economias locais efetivamente, concentrando-se no crescimento econômico inclusivo e sustentável e alcançando as populações mais vulneráveis. Apresentando o trabalho das cooperativas de jovens, a discussão analisará como as essas coops podem pavimentar o caminho a seguir.
Os interessados podem se inscrever gratuitamente, clicando aqui.
Brasília (9/7/20) – O cooperativismo de crédito, segmento que já conta com mais de 12 milhões de adeptos no Brasil é um dos mecanismos mais eficazes para promover o acesso aos serviços financeiros às pessoas em municípios menores, mais distantes e rurais do Brasil. A afirmação é resultado do estudo "Benefícios do Cooperativismo de Crédito: impacto sobre a bancarização", que cruzou dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Banco Central do Brasil, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e do próprio Sicredi.
O trabalho foi conduzido pelo especialista em Microeconomia Aplicada e Desenvolvimento Econômico, Juliano Assunção, pesquisador do Departamento de Economia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). A pesquisa analisou dados de todos os municípios brasileiros, no período de 2007 a 2018, e traçou o perfil de atuação das instituições financeiras nos municípios. A partir da comparação da atuação de bancos e cooperativas de crédito no que tange a distância da capital e urbanização, foi revelado que as cooperativas de crédito têm a capacidade de prover serviços financeiros em regiões mais isoladas e rurais, quando comparadas aos bancos.
Entre as principais conclusões do estudo, está a relação de fatores limitantes para a abertura de uma agência de uma instituição financeira cooperativa em comparação a de um banco. Enquanto os bancos têm, em média, um limite mínimo de 8 mil habitantes para o estabelecimento de uma agência em um município, uma instituição financeira cooperativa como o Sicredi tem capacidade de abertura de agências em municípios a partir de 2,3 mil habitantes.
De acordo com o trabalho, existem hoje cerca de 1,9 mil cidades e nove milhões de pessoas somente no espaço de diferença entre o limite de entrada dos bancos em relação às instituições cooperativas, evidenciando a característica de bancarização das instituições financeiras cooperativas. Além disso, em termos de renda, foi apontado que as cooperativas conseguem operar em municípios com PIB de pelo menos R$ 79 milhões, enquanto para os bancos é necessário um PIB mínimo de R$ 112 milhões.
"Os dados demonstram que as cooperativas podem ser um excelente veículo para levar crédito e outros serviços financeiros para a população de municípios rurais menores, mais afastados das capitais e com menos renda por habitante. Considerando as cidades com o perfil traçado, que ainda não contam com atendimento bancário, o estudo também confirma um mercado bastante promissor para o cooperativismo de crédito no Brasil, com potencial de ainda bancarizar quase dois mil municípios, beneficiando cerca de nove milhões de pessoas", afirma Assunção.
INCLUSÃO
Para o Sicredi, instituição financeira cooperativa com mais de 4,5 milhões de associados e presença em 22 estados e no Distrito Federal, o estudo torna ainda mais importante o papel do segmento para alavancar o desenvolvimento econômico do país e promover a inclusão financeira. "Atualmente, em mais de 200 municípios somos a única instituição financeira e percebemos, na prática, as oportunidades criadas para essas regiões com a chegada de uma cooperativa de crédito, gerando renda e inclusão financeira para essas comunidades", explica Manfred Alfonso Dasenbrock, presidente da SicrediPar, da Central Sicredi PR/SP/RJ e conselheiro do Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito (WOCCU).
Outro estudo, encomendado pelo Sicredi à Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e publicado em fevereiro deste ano, avaliou dados econômicos de todas as cidades brasileiras com e sem cooperativas de crédito entre 1994 e 2017 e cruzou informações do IBGE. Concluiu-se que o cooperativismo de crédito incrementa o PIB per capita dos municípios em 5,6%, cria 6,2% mais vagas de trabalho formal e aumenta o número de estabelecimentos comerciais em 15,7%, estimulando, portanto, o empreendedorismo local.
O impacto agregado em 1,4 mil municípios que passaram a contar com uma ou mais cooperativas durante o período do estudo foi de mais de R$ 48 bilhões em um ano. As cooperativas também foram responsáveis pela criação de 79 mil novas empresas e pela geração de 278 mil empregos.
"Quando cruzamos os resultados deste estudo e do trabalho desenvolvido pela Fipe, enxergamos em dados estatísticos como se dão os benefícios gerados pelo cooperativismo de crédito, estando presente onde as pessoas precisam e gerando valor por meio da sua atuação. Mesmo com as opções de soluções digitais para a vida financeira, os dados comprovam a importância de presença física como propulsor de desenvolvimento local e é isso que realizamos há mais de um século", conclui Dasenbrock.
Outros resultados do estudo:
• 50% das agências de bancos privados estão em municípios com população de 21 mil habitantes. Entre as cooperativas, esse indicador cai para 12 mil habitantes e no Sicredi 50% das agências estão em municípios com até 11 mil moradores.
• Metade dos municípios com agências do Sicredi estão a mais de 285 km de distância das capitais. Já nos bancos, 50% das cidades com agências estão a mais de 230 km das capitais.
• Quando olhamos para os municípios com baixa urbanização (até 30% de população residindo em área urbana), 17% das agências do Sicredi estão nessas cidades. Nos bancos esse indicador cai para 10%.
• Em relação aos municípios sem atendimento bancário, de 2012 a 2018, os bancos deixaram de atuar em 301 (3.650 em 2012 para 3.349 em 2018). No mesmo período, o Sicredi passou a estar presente em 383 novos municípios que não contavam com agências (896 em 2012 para 1.279 em 2018).
SOBRE O AUTOR
Juliano Assunção é pesquisador especializado em Microeconomia Aplicada e Desenvolvimento Econômico, com diversas contribuições em Economia Bancária e Economia do Meio Ambiente. Graduado em Economia pela Universidade Federal de Minas Gerais e doutor em Economia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Na PUC-Rio, Assunção também é professor Associado do Departamento de Economia e coordenador do Núcleo de Avaliação de Políticas Climáticas. É membro do Consortium Financial System and Povety, da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos; e editor associado da Revista Brasileira de Economia e da Environment and Development Economics. (Fonte: Sicredi)
Brasília (3/7/20) – Um acordo de cooperação que prevê o fortalecimento de coops da agricultura familiar. Um acordo que permite a essas coops aprimorarem a gestão e organização de seus processos produtivos - um acordo que pode ampliar e fortalecer os canais de comercialização dessas coops.
É o que temos, agora, oficialmente, com a Companhia Nacional de Abastecimento. O trabalho, iniciado ainda em 2019, resultou esta semana na assinatura de um documento entre a OCB e a Conab prevendo intercâmbio e cooperação técnico-científica e de capacitação para o fortalecimento de cooperativas de agricultores familiares participantes das políticas públicas operacionalizadas pela Companhia.
“Esta é uma conquista importante, sem sombra de dúvidas, para o setor. Tanto a Conab quanto outras entidades parceiras vão conhecer de forma mais ampla as especificidades e particularidades do cooperativismo, entendendo melhor as vantagens e necessidades do nosso modelo de negócios. O nosso intuito final é que a Conab consiga aperfeiçoar suas políticas e melhorar o relacionamento com a base que atende”, comentou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Para a superintendente da Conab de Suporte à Agricultura Familiar, Kelma Christina dos Santos Cruz, “o acordo visa sobretudo promover o desenvolvimento econômico e social dos agricultores familiares, por meio de intercâmbios de conhecimento, treinamentos de cooperativas e associações de agricultores familiares, público dos programas e ações executados pela Conab. A ideia é melhorar os processos de governança e gestão dessas organizações, como as do Nordeste que integram o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), as da Política de Garantia de Preços Mínimos da Biodiversidade (PGPM-Bio) e do Programa de Vendas em Balcão (ProVB), possibilitando melhor acesso aos mercados privado (nacional e internacional) e público”.
No Acordo estão previstas iniciativas como o intercâmbio de experiências, especialização técnica de recursos humanos, encontros de negócios e oportunidades, além de ações conjuntas para o desenvolvimento institucional e de gestão pública com atividades complementares de interesse comum entre as entidades.
Ajustes ainda estão sendo viabilizados. O Acordo não prevê o repasse de recursos financeiros entre OCB e Conab. As cláusulas já estão em vigor e seguem assim até 31 de dezembro de 2022, sendo possível – em caso de interesse das partes – a sua renovação.
Brasília (19/6/20) – O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES) já aprovou, até esta quarta-feira (17), mais de R$ 4 bilhões em financiamentos para micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) na linha emergencial BNDES Crédito Pequenas Empresas. O volume ultrapassou 80% do total previsto, de R$ 5 bilhões, para uso livre das empresas.
No entanto, se o teto for atingido, o banco considera liberar mais recursos para atender às empresas que acessarem esse crédito. “Colocamos essa linha logo no início da crise e devemos ter necessidade de expandir esse valor de R$ 5 bilhões, mas isso não será nenhum tipo de gargalo para a oferta de financiamentos”, disse o presidente do BNDES, Gustavo Montezano.
Ao todo, foram liberados nessa linha financiamentos para 12.192 empresas que são clientes das instituições financeiras credenciadas para oferecer o crédito no modelo indireto. O Banco estima em 280 mil os empregos que puderam ser mantidos com esses recursos em meio à crise.
O principal setor econômico contemplado foi o de comércio e serviços, com 78,3% dos recursos. Indústria de transformação (20,8%) e agronegócio e indústria extrativista (1%) completam a lista. O volume diário de aprovações médio está em torno de R$ 70 milhões.
O BNDES Crédito Pequenas Empresas disponibiliza crédito rápido, ágil e flexível a micro, pequeno e médios empresários (empresas com faturamento de até R$ 300 milhões por ano). A operação se dá por meio da rede de agentes financeiros parceiros, públicos e privados. Os financiamentos serão dados em valor de até R$ 70 milhões anuais, com carência de até 24 meses e prazo para pagamento de até 60 meses. Não há necessidade de justificar a destinação destes recursos.
Para ajudar os empreendedores, o BNDES ofereceu uma série de facilidades, como vídeos explicativos e uma página em seu site com tabelas onde podem ser encontrados os agentes que mais oferecem a linha e a taxa média operada por setor e por estado. Veja mais aqui.
Apoio a etanol já está disponível – Já está disponível o Programa de Apoio ao Setor Sucroalcooleiro (PASS), criado para apoiar a estocagem de etanol e ajudar as empresas do setor a atravessar a pandemia. Com dotação de R$ 1,5 bilhão e previsão de apoio do setor financeiro de igual valor, o PASS disponibiliza crédito entre R$ 10 milhões e 200 milhões e está disponível para empresas, cooperativas e empresários individuais com receita operacional bruta igual ou superior a R$ 300 milhões.
Como incentivo à preservação dos empregos, as companhias apoiadas pelo PASS não poderão reduzir seu quadro permanente de pessoal durante dois meses. Além disso, as que mantiverem ou aumentarem os postos de trabalho nos próximos 12 meses terão um custo mais barato.
Novo crédito âncora já em negociação – No início do mês de junho, o Banco anunciou a criação de novos programas para apoio a empresas afetadas pela crise econômica. Entre eles, está uma linha que vai apoiar diretamente as pequenas e médias empresas inseridas em cadeias produtivas em todos os setores da economia. Esse programa vai oferecer capital de giro através do financiamento concedido a uma empresa âncora, ou líder do processo.
Esse programa, chamado BNDES Crédito Cadeias Produtivas, tem orçamento de R$ 2 bilhões e já está em fase de negociação com grandes empresas. O banco concederá empréstimos às empresas-âncora, que serão responsáveis por repassar o dinheiro para a sua cadeia de fornecedores, distribuidores ou franqueados. Estas PMEs ancoradas poderão usar esse capital de forma livre para se manter durante a crise.
As empresas-âncora deverão ter Receita Operacional Bruta (ROB) igual ou superior a R$ 300 milhões e os valores de financiamento do BNDES serão entre R$ 10 milhões e R$ 200 milhões. A taxa de juros desses financiamentos será a soma do custo financeiro do BNDES, da sua remuneração básica de 1,1% ao ano e da taxa de risco de crédito definida para cada empresa- âncora. O prazo dos empréstimos é de até cinco anos, com até dois anos de carência.
Pedidos de empréstimos do BNDES Crédito Cadeias Produtivas poderão ser apresentados até o dia 30 de setembro e os trâmites para a concessão de crédito seguirão uma linha especial mais célere, desenvolvida no Plano de Ação Emergencial de combate à pandemia da Covid-19 para agilizar o tempo usual de processamento de pleitos e garantir o rápido acesso das empresas aos recursos das ações durante a pandemia.
Volume total aprovado supera R$ 18 bilhões – Além da linha Crédito Pequenas Empresas, o BNDES já aprovou a quantia total de R$ 18,76 bilhões. Essa conta soma todas as linhas emergenciais que foram lançadas desde o início da pandemia. Entre os principais destaques, estão os valores de R$ 3 bilhões aprovados em suspensões de pagamentos (standstill) indiretos automáticos, feitas via agente financeiro, e de R$ 6,9 bilhões para o standstill de operações feitas diretamente com o BNDES.
Todas as ações emergenciais do BNDES para combate aos efeitos da crise decorrente do novo coronavírus que já foram anunciadas estão disponíveis aqui.
APOIO VIRTUAL
Em maio, a Central de Atendimento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) incorporou ao seu site um ChatBot: um robô virtual que interage dialogando com as pessoas por meio de texto, tirando dúvidas sobre as medidas emergenciais de enfrentamento aos efeitos da pandemia da covid-19. Simulando uma conversa real, o assistente virtual permite interações mais amigáveis e pessoais, o que vem melhorando a experiência dos clientes e permitindo um volume inédito de atendimentos.
Pela natureza da tecnologia, com disponibilidade 24 horas por dia e sete dias por semana, há ganhos de escala e eficiência, com automatização de demandas frequentes. Isso permite uma disponibilidade maior dos operadores da central de atendimento para responder perguntas mais personalizadas e específicas.
O assistente virtual está disponível na página BNDES contra os efeitos do coronavírus. Em gestação desde 2017, o projeto de ChatBot do BNDES foi acelerado diante da crise da Covid-19. O robô virtual é um programa de computador capaz de interagir com seres humanos, interpretar perguntas e dar respostas adequadas, utilizando algoritmos de inteligência artificial.
Essas características, segundo levantamento realizado pela área de tecnologia da Informação do Banco, estimularam aumento expressivo no volume de interações. Desde a estreia, em 15 de maio, até a primeira semana de junho, foram mais de 3 mil conversas, com taxa de sucesso de 90% no esclarecimento de dúvidas. (Fonte: BNDES)
São Paulo (15/6/20) – O WhatsApp anunciou nesta segunda-feira (15) o novo recurso de pagamento e transferência dentro do aplicativo e o Brasil é o primeiro país a recebê-lo. A nova função estará disponível gradualmente para sistemas Android e iOS nas próximas semanas.
Inicialmente, será possível usar cartões de débito ou crédito do Banco do Brasil, Nubank e do Sicredi das bandeiras Visa e Mastercard – em parceria com a Cielo, processadora de pagamentos. Mas a empresa deixou claro que o modelo do recurso é aberto e que novos parceiros podem surgir no futuro.
Além disso, os pagamentos no WhatsApp são ativados pelo Facebook Pay. As transferências e pagamentos são protegidos por várias camadas de segurança, como o PIN do Facebook Pay ou a biometria em dispositivos que possuem o recurso.
O WhatsApp pretende expandir o recurso de pagamentos para outros países em breve. “Estamos muito animados por disponibilizar os pagamentos no WhatsApp aos nossos usuários em todo o Brasil. Facilitar o envio e o recebimento de dinheiro não poderia ser mais importante em um momento como esse”, disse Matt Idema, diretor de Operações do WhatsApp.
Ele ainda ressaltou a importância das pequenas empresas. “Elas são fundamentais para o país. A capacidade de realizar vendas com facilidade no WhatsApp ajudará os empresários a se adaptar à economia digital, além de apoiar o crescimento e a recuperação financeira.”
COMO FUNCIONA
As transferências de pessoa para pessoa podem ser feitas apenas com cartões de débito. Os usuários podem enviar até R$ 1 mil por transação e receber 20 transações por dia, mas com um limite global de R$ 5 mil por mês. Apenas clientes do Banco do Brasil, Nubank e da Sicredi conseguem enviar ou receber pagamentos, por enquanto. Clique aqui para saber como enviar o dinheiro. (Continue lendo)
CONFIGURAÇÃO
Se você é cliente ou é fornecedor, clique nos links para saber como configurar seu Whatsapp. (Fonte: Infomoney)
Curitiba (9/6/20) - Com o objetivo de cumprir seu papel social como cooperativa e ajudar a ampliar a proteção médicos e profissionais da saúde que estão atendendo pacientes com COVID-19, a Unimed Curitiba adquiriu protetores faciais feitos de PVC e até o momento já doou quase 4 mil equipamentos de proteção individual para sete hospitais da Capital e Região Metropolitana. Cajuru, Evangélico, Angelina Caron, Hospital do Rocio, Pequeno Príncipe, Nossa Senhora das Graças e Hospital Erasto Gaertner já receberam as doações.
Para o diretor-presidente da Unimed Curitiba, Rached Hajar Traya, fazer isso é mais do que uma obrigação para uma cooperativa de trabalho médico com 48 anos de história, que é considerada a maior operadora de plano de saúde do Paraná e está entre as cinco maiores do país. “Mais do que nunca, a pandemia da COVID-19 está nos fazendo refletir sobre a importância de valorizar a vida e de cooperar. Eu costumo dizer que essa pandemia tem nos desafiado a sermos mais humanos, a sermos mais conscientes de que nossas ações individuais impactam no bem-estar coletivo, e a sermos mais cuidadosos uns com os outros. O cuidado está em nosso DNA enquanto cooperativa e, por isso, nós decidimos destinar esses equipamentos de proteção duráveis e reutilizáveis para médicos e profissionais da saúde que estão na linha de frente, dentro desses hospitais”, afirma.
No dia 7 de maio, as entregas para o Hospital Erasto Gaertner e o Grupo Hospitalar Nossa Senhora das Graças foram acompanhadas pela equipe de Sustentabilidade e Marketing Institucional e Comunicação da Unimed Curitiba.
No Erasto Gaertner, a analista da área de Sustentabilidade da cooperativa, Katia Lessa, fez a entrega simbólica para o coordenador assistencial do hospital, Heleno Farias. “As máscaras, em formato de escudo para encobrir o rosto, vão somar aos insumos utilizados por nossos colaboradores, que embora não estejam atendendo pacientes diagnosticados com a COVID-19, atuam diariamente no enfrentamento de uma doença que debilita os pacientes e os torna muito vulneráveis. Por isso, são de extrema importância para a proteção individual de cada colaborador do complexo hospitalar”, agradece.
Para a Diretora Geral do HNSG, Ir. Maria de Fátima Sobral, que também recebeu a doação, esses EPIs são muito importantes para garantir a proteção e a saúde do profissional da área assistencial. "Agradecemos à Unimed pela doação dos protetores faciais. O colaborador que trabalha protegido se sente mais seguro e exerce sua atividade com tranquilidade e eficiência", afirma, ressaltando que, além do Graças, em Curitiba, os hospitais que compõem o grupo, em sua maioria, atendem usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
A ação fez parte do Dia C – Dia de Cooperar, um movimento nacional de solidariedade realizado pelas cooperativas para celebrar o Dia Internacional do Cooperativismo e que, aqui no Paraná, é organizado pelo Sistema Ocepar e pelo Sistema Sescoop/PR. Este ano, com a pandemia do novo coronavírus, o Dia C foi reformulado para atender às comunidades em um momento tão sensível como esse de enfretamento do COVID-19, demonstrando à sociedade a importância e a força do cooperativismo.
TEMPO DE CUIDAR
Hoje, mais do que nunca, o mundo precisa de mais cuidado. E um plano de saúde que tem como conceito cuidar das pessoas não poderia falar de outra coisa neste momento de enfrentamento do novo coronavírus. Diante desse cenário, a Unimed Curitiba lançou no dia 7 de abril, dia mundial da saúde, um filme que leva o conceito “Tempo de Cuidar” para dentro das casas das pessoas. Com cerca de 47,2 mil visualizações no Facebook e 23,2 mil visualizações no Instagram, o filme provoca reflexão sobre a nova rotina que se estabeleceu da noite para o dia e visa estimular a mudança de hábitos para garantir saúde física e mental de cada pessoa e de todos ao mesmo tempo.
“Vivemos um momento em que todos são protagonistas e assumem, de igual forma, a responsabilidade e o desafio de superarmos esta crise. Cada ser é único e essencial neste momento, independentemente da área de atuação e das suas crenças. Mais do que nunca, precisamos estar unidos para vencermos essa batalha. E, depois de vencida, nosso desafio é seguir cuidando uns dos outros, reforçando que a saúde deve ser a nossa principal prioridade”, destaca Rached Hajar Traya, diretor-presidente da Unimed Curitiba.
A partir desse conceito e entendendo o seu papel social enquanto cooperativa, a Unimed Curitiba desdobrou o “Tempo de Cuidar” em uma série de ações com colaboradores e compreendeu que elas fazem parte do Dia C – Dia de Cooperar, um movimento solidário criado com o objetivo de celebrar o Dia Internacional do Cooperativismo, para inspirar as pessoas a cuidarem-se e mudarem hábitos neste período. Ao longo das últimas semanas, a Unimed Curitiba promoveu encontros online para conectar colaboradores em meio ao cenário de distanciamento físico e isolamento. “Neste Tempo de Cuidar, conectar-se é fundamental. Mais do que nunca, precisamos continuar próximos mesmo estando distantes”, afirmou o diretor-presidente da cooperativa, Rached Hajar Traya.
Uma das iniciativas foi o #coonectadoscomvocê, uma série de encontros online para promover bem-estar, descontração e proximidade entre os participantes. Na primeira edição, que aconteceu no dia 29 de maio, todos foram presenteados com uma apresentação musical de uma banda formada por Eduardo Batistel, da Assessoria Jurídica, e Aline Bandeira, do Desenvolvimento Humano, que contou com a participação especial do diretor-presidente na bateria e dos convidados Alexandre Vianna (na guitarra), Hermes Alberti (teclado) e Marcos Sigwalt (baixo).
O evento foi transmitido ao vivo pelo canal da Unimed Curitiba no YouTube, reuniu mais de 913 pessoas simultaneamente e, até o momento, já tem quase 1.300 visualizações, provocando reflexão e alegria com músicas como Epitáfio (Titãs), Dias melhores (Jota Quest), Primeiros erros (Capital Inicial), Risco (Marcela Taís), Meu erro (Paralamas do Sucesso) e Vamos fugir (Skank). “Obrigado por estarem nos prestigiando e por tudo o que têm feito pela nossa cooperativa. Esse encontro é uma maneira de retribuir o carinho que vocês têm pela Unimed Curitiba e uma forma de abraçá-los virtualmente para enfrentarmos juntos esse momento difícil pelo qual estamos passando. Espero que gostem, porque tudo foi criado para demonstrar o nosso afeto por vocês, colegas de profissão”, disse o presidente.
A cooperativa também realizou nos dias 6 e 21 de maio o #coonectados com o Presidente, que consiste em encontros entre os colaboradores e o diretor Rached Hajar Traya por meio de um aplicativo de videoconferência para que o presidente possa responder, de forma clara, objetiva e transparente, às perguntas enviadas previamente por e-mail e ao vivo pelo chat. O objetivo é compartilhar informações estratégicas sobre as medidas adotadas no enfrentamento da COVID-19 e seus impactos no negócio da Unimed Curitiba e demais empresas do grupo. Para a gestora de Desenvolvimento Humano Gisela de Paula Cardoso, a ação aproxima os colaboradores da alta direção, gerando credibilidade e empatia com relação às decisões tomadas.
“Acredito que um dos grandes legados dessa pandemia é a maneira como estamos reinventando a comunicação para estarmos juntos de forma segura, prática e eficaz e transmitirmos confiança. Tenho certeza de que sairemos fortalecidos e de que juntos construiremos uma realidade melhor e mais confortável para todos”, afirma.
Desde a primeira quinzena de março, a Unimed Curitiba implantou um Comitê de Crise, que já tomou várias ações e continua atuante para adotar medidas que garantam a sustentabilidade da cooperativa e, ao mesmo, tempo com o cuidado necessário para que todos os públicos envolvidos tenham segurança e garantia de atendimento de qualidade.
Contando com uma equipe técnica multidisciplinar, o comitê faz análises diárias de cenário e em tempo recorde já tomou medidas como manter cerca de 80% do quadro de colaboradores em casa, trabalhando no sistema Home Office, para garantir o isolamento necessário sem prejudicar o atendimento dos beneficiários, além da criação de uma central telefônica 0800 para atendimento exclusivo de beneficiários com sintomas e dúvidas sobre a COVID-19.
Ao longo desses mais de 80 dias de pandemia, a Unimed Curitiba publicou algumas cartilhas para levar informação de qualidade com orientações para ajudar a promover saúde e bem-estar das pessoas, como “13 dicas para facilitar o distanciamento físico para idosos”, disponível no Portal www.unimedcuritiba.com.br. Também foram elaborados informativos focando nos cuidados necessários para combater a dengue e informações e orientações sobre o sarampo.
UNIDOS PELA VIDA
Como parte das ações do Dia C – Dia de Cooperar, um movimento solidário organizado pelo Sistema Ocepar e pelo Sistema Sescoop e realizado pelas cooperativas para celebrar o Dia Internacional do Cooperativismo, a Unimed Curitiba ofereceu apoio à primeira edição do Festival Unidos pela Vida. O evento em favor da saúde arrecadou mais de 25 mil reais em doações para auxiliar 10 hospitais filantrópicos de Curitiba nos custos com o tratamento da COVID-19.
O festival aconteceu no dia 16 de maio e contou com a participação de artistas e religiosos. Os números de visualizações nas redes sociais são resultado do engajamento dos espectadores durante as transmissões. A live, que foi realizada pelo YouTube entre as 15h e 21h, atingiu 6.573 visualizações. Na transmissão feita pelo Facebook em parceria com a TV Evangelizar, foram 163 mil visualizações.
Todo o montante arrecadado foi dividido em partes iguais aos dez hospitais filantrópicos que participam da ação: Grupo Hospitalar Nossa Senhora das Graças (que inclui o Hospital Nossa Senhora das Graças e a Maternidade Mater Dei); Hospital Cruz Vermelha do Paraná; Hospital Erasto Gaertner; Hospital Especializado Pequeno Cotolengo do Paraná; Hospital Madalena Sofia; Hospital Pequeno Príncipe; Hospital São Vicente; Hospital Universitário Cajuru; Hospital Universitário Evangélico Mackenzie; e Santa Casa de Curitiba.
“Somos uma cooperativa de trabalho médico com 48 anos de história e sabemos que é nosso papel social ajudar a área da saúde neste momento delicado vivido por toda a sociedade. Com a pandemia do novo coronavírus os hospitais tiveram uma desestabilização em suas programações financeiras, e temos certeza de que esses recursos vão ajudar na aquisição de insumos e no custeio hospitalar”, afirma o diretor-presidente da Unimed Curitiba, Rached Hajar Traya. (Fonte: Unimed Curitiba)
Brasília (9/6/20) – O cooperativismo mineiro prossegue em curva ascendente, registrando alta em sua movimentação pelo sexto ano consecutivo. Em 2019, as cooperativas com sede em Minas Gerais movimentaram um total de R$ 60,8 bilhões – crescimento de 13,3% em relação 2018, quando foram registrados R$ 53,6 bilhões. Também é destacada a participação do setor no Produto Interno Bruto (PIB) estadual, que ficou em 9,6%.
Os valores ganham ainda mais destaque quando comparados com o crescimento econômico de Minas Gerais e do Brasil. No mesmo período, a economia no Estado teve queda de 0,3%, enquanto o Brasil obteve um aumento de apenas 1,1%.
Os dados foram apresentados durante um webinar especial do projeto OnCoop, realizado pelo Sistema Ocemg nesta segunda, dia 08 de junho, marcando o lançamento da 15ª edição Anuário de Informações Econômicas e Sociais do Cooperativismo Mineiro. O debate contou com a abertura do presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato, e com a participação da economista Rita Mundim, além da professora da Fundação Dom Cabral, Kedma Mano Nascimento.
Para a economista Rita Mundim, os dados do anuário reafirmam que o cooperativismo é a forma alternativa e sustentável do capitalismo. Ela previu ainda que “os números do cooperativismo em 2021, vão nos surpreender pelo protagonismo, mais uma vez, das cooperativas, em particular, das mineiras. É em momentos de crise como este que percebemos como essas instituições são fundamentais”.
Já a professora Kedma destacou o protagonismo do cooperativismo e dos líderes cooperativistas neste novo mundo que se apresentava, mesmo antes da pandemia, e a importância das lideranças se manterem atualizadas para que as cooperativas sigam crescendo.
ANUÁRIO
A publicação aponta que cooperativismo segue também como um grande gerador de postos de trabalho, com um crescimento de 5% no quadro funcional ultrapassando a marca de 45 mil pessoas empregadas. No ano passado, o segmento registrou também um crescimento de 10% no número de cooperados em Minas, o que equivale a 200 mil novos membros.
O cooperativismo possui forte papel econômico e social em Minas Gerais. O segmento totaliza 1,9 milhão de cooperados, 45,6mil empregados, reunidos em 756 cooperativas. As cooperativas geraram ainda R$ 1,7 bilhão em tributos, representando 4,1% do faturamento total de 2019.
Organizado pelo Sistema Ocemg, o Anuário é considerado referência para o segmento, trazendo o levantamento detalhado do setor no Estado, por meio da consolidação de dados enviados pelas próprias cooperativas, como informações econômico-financeiras, exportações, quadro social e funcional do segmento, contribuições do cooperativismo para a sociedade, investimentos, entre diversos outros indicadores.
O presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato, celebra os seguidos resultados positivos do cooperativismo em Minas Gerais. “Os dados apresentados confirmam o forte desempenho do segmento no Estado. A contribuição do setor para o desenvolvimento econômico e sustentável, com geração de benefícios sociais, reforça o ambiente que queremos para o futuro, de crescimento, desenvolvimento e sustentabilidade.”, afirma.
FORÇA
De acordo com o Anuário, os três ramos do cooperativismo mineiro responsáveis pela maior parte da movimentação de renda em Minas Gerais foram: Agropecuário, Crédito e Saúde. Juntos, eles movimentaram R$ 59,1 bilhões, o que representa97,2% dos R$ 60,8 bilhões. Já os segmentos que mais geraram postos de trabalho foram Crédito, com 939novos empregados; Agro, com 832contratados e o Saúde, com 454novos empregados.
O ramo Agropecuário apresentou uma movimentação econômica de R$ 23,2 bilhões, apresentando um crescimento de 12% em relação a 2018. Minas Gerais é o maior produtor nacional de café e leite, respondendo por 50% e 25% da produção nacional, respectivamente. As cooperativas mineiras são responsáveis por 69% de toda a produção de café e por 19,4% de todo o leite do Estado em 2019.
Além de terem importante participação no mercado interno, as cooperativas mineiras também exercem um relevante papel nas exportações, com mais de 393,6 mil toneladas de café; mais de 1,3 mil toneladas de carne suína; mais de 57 toneladas de mel; e mais de 5,4 toneladas de própolis.
SAIBA MAIS
O Anuário de Informações Econômicas e Sociais do Cooperativismo Mineiro é uma publicação anual do Sistema Ocemg que faz uma verdadeira radiografia do setor no Estado. A iniciativa consolida dados como movimentação econômica do segmento, número de cooperativas, quantidade de empregos gerados, participação do setor no Produto Interno Bruto de Minas, entre outros. Além disso, o anuário apresenta o ranking com as principais cooperativas mineiras por ramo. O conteúdo completo do anuário pode ser acessado pelo site: www.sistemaocemg.coop.br.
O levantamento também está disponível pelo aplicativo “Cooperativismo em Minas”, com download gratuito no Google Play e na Apple Store. Sua versão atual traz uma ampliação em relação à anterior. Os usuários podem encontrar os dados mais recentes de um dos segmentos que mais crescem no país, os principais rankings das cooperativas mineiras em 2019, a Calculadora do Leite e as novidades do Catálogo Digital de Produtos e Serviços, onde poderão ser visualizadas informações gerais, contatos e rota do Google Maps, que indica a localização da pessoa até a cooperativa.
Os dados estão separados por segmentação e trazem, por exemplo, cooperativas que fornecem frutas, café, queijo ou aquelas que oferecem serviços financeiros, de saúde ou de transporte. O foco da organização com o aperfeiçoamento da ferramenta é facilitar o acesso do público às informações sobre o cooperativismo mineiro. (Fonte: Sistema Ocemg
Porto Alegre (8/6/20) – As cooperativas desenvolvem ações de preservação e conscientização sobre o meio ambiente durante o ano todo em suas comunidades. Para comemorar o Dia Mundial do Meio Ambiente, instituído em 5 de junho de 1972 pela Organização das Nações Unidas (ONU), durante conferência em Estocolmo, na Suécia, selecionamos algumas iniciativas que são realizadas com funcionários, comunidades, lideranças e associados.
DÁLIA ALIMENTOS
Logística Reversa de Embalagens – Projeto do qual a cooperativa participa desde 2015 em nível nacional. O valor pago ao projeto, custeia as ações de melhorias e de conscientização da população em reciclar, adequar as empresas recicladoras, capacitar catadores de cooperativas recicladoras etc.
Gestão de Resíduos Sólidos – Destinação adequada e correta de todos os resíduos gerados pelas indústrias. Em 2019 a Dália destinou à reciclagem 556 toneladas de materiais como plástico, papel e papelão.
Ainda neste ano, a Dália Alimentos recebeu, pelo terceiro ano consecutivo, o Certificado de Uso de Energia Limpa e Renovável da Empresa Mercatto Energia, especializada na comercialização e gestão de energia. A certificação visa reconhecer empresas que utilizam em suas atividades energia limpa gerada a partir de fontes renováveis. Por meio dessa prática, a Dália Alimentos contribui para o desenvolvimento de uma matriz energética mais sustentável, reduzindo a emissão de Gases do Efeito Estufa (GEE). No período de janeiro a dezembro de 2019, as emissões desses gases foram reduzidas em 2.966,67 toneladas de Gás Carbônico (CO2).
Plantio de 1.788 mudas nativas nas unidades industriais e nas granjas da Dália Alimentos nos meses de maio e junho de 2019. O principal objetivo foi a manutenção ambiental, além de atender às exigências da legislação para os licenciamentos ambientais.
Bombas de Alta Pressão e Baixa Vazão para Higienização das Granjas – indispensável para a limpeza após o carregamento de cada lote de suíno, retirando ou diminuindo a fonte de contaminação que venha a prejudicar a saúde dos animais. Para que a lavagem das construções seja adequada e sem grande desperdício de água, orienta-se a utilização de equipamento de alta pressão e de baixa vazão de água, pois a pressão auxiliará na remoção das sujidades e a água será utilizada de forma consciente.
LANGUIRU
Aproveitar a água da chuva – Coletar e aproveitar água da chuva no Frigorífico de Suínos é um dos exemplos, ação que já estava contemplada desde o início das obras, na concepção do projeto do frigorífico. Essa água é coletada e armazenada em lagoa com capacidade aproximada de 2.500m³. “Esse processo é realizado desde o início das atividades do frigorífico. Essa água é utilizada para lavagem de caminhões, no ajardinamento e fins menos nobres da unidade industrial”, explica o engenheiro ambiental da Languiru, Tiago Feldkircher.
Reuso do efluente – No início de 2015, a Cooperativa Languiru instalou filtro de areia, com capacidade para filtrar aproximadamente 150m³/h de efluente tratado. O filtro está instalado após a Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) e parte do efluente tratado, em vez de ser lançado no Arroio Poço das Antas após o filtro, pode ser também reutilizado na lavagem de caminhões e na limpeza da peneira da ETE.
Logística reversa – É um tema mais recente quando se fala em sustentabilidade e meio ambiente. A Languiru participa de uma coalização da Logística Reversa de Embalagens. De forma geral, a cooperativa participa da logística reversa de resíduos que já têm o acordo setorial firmado, como lâmpadas, pneus, pilhas e baterias, dando o destino correto para esses resíduos.
“Com a logística reversa de embalagens, também instituída pela Política Nacional dos Resíduos Sólidos, a Languiru se associou à Associação de Logística Reversa do RS (ASLORE), entidade que agrega diversas empresas para auxiliar no atendimento à logística reversa de embalagens e que participa representando essas empresas na coalizão”, relata Feldkircher.
A logística reversa tem importância para garantir a destinação das embalagens dos produtos produzidos na cooperativa. Abrange a destinação de embalagens primárias, secundárias e terciárias de qualquer material (plástico, papel, papelão, vidro, metal). A Languiru, juntamente com a ASLORE, busca atender as metas de reciclagem definidas na coalizão e, com isso, auxilia entidades que possam garantir a destinação correta desses resíduos, como, por exemplo, cooperativas de catadores (entre elas a cooperativa que realiza o trabalho de separação no aterro de Teutônia), contribuindo com materiais, insumos e auxílio na gestão.
Plásticos para embalagens – Os plásticos que protegem embalagens de papelão também recebem atenção da Languiru neste processo de responsabilidade ambiental. Feldkircher explica que “a cooperativa prioriza a compra de embalagens secundárias, especialmente plásticos, de empresas que empregam grande parcela de plásticos reciclados nos seus processos produtivos”.
Conforme o engenheiro ambiental, essa ação auxilia na redução do consumo de matéria-prima virgem para produção de plásticos. “Outro fator importante é a garantia de reciclagem de plásticos que anteriormente seriam destinados ao aterro sanitário ou, em muitos casos, não teriam seu destino correto, podendo causar contaminação do solo e da água”, conclui.
COTRIROSA
Campanha “Semeie Prevenção, Colha Saúde, Garanta a Vida” – Lançada em 2018 com a proposta de estimular os agricultores a usarem os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) na hora da aplicação de produtos químicos em suas lavouras. Na aquisição dos produtos químicos, a partir de um determinado valor em compras, a Cooperativa fornece gratuitamente aos produtores um kit de EPIs, composto por: touca árabe, viseira, camisa, avental e calça, acompanhado do manual de tecnologia de aplicação.
Incentivo ao uso do sistema de plantio direto – Permite diminuir o impacto da agricultura e das máquinas agrícolas no solo, e também o tratamento de sementes de forma industrial, realizada pela Unidade de Beneficiamento de Sementes da Cotrirosa. Além disso, outra ação permanente é o recebimento de embalagens vazias de agrotóxicos, proporcionando o destino correto das mesmas. Esta atividade é realizada nas unidades de acordo com o calendário predefinido.
COTRIEL
Viveiro de Mudas – Localizado na Sede da Cooperativa, ele produz mudas de espécies que vão desde as frutíferas até as nativas, que são vendidas para o público em geral. As mudas, seguindo critérios estabelecidos, também são doadas para entidades e escolas de toda a área de abrangência da Cotriel.
Coleta de embalagens de agrotóxicos – De 2002 a 2019, a Cotriel fez parte da Associação das Revendas de Pesticidas de Espumoso – Arpe, da qual recebia de todas as Unidades embalagens vazias de agrotóxicos dos produtores da Cooperativa e das demais empresas, destinadas para reciclagem ARIA- Cimbalagens, em Passo Fundo, responsável por prensar estes recipientes e encaminhar para a reciclagem. Em janeiro de 2019, a Cooperativa inaugurou seu Depósito de Embalagens Vazias, o qual recebe diariamente os vasilhames que devem estar triplicimente lavados e com a tampa em um recipiente separado, como preconizam as determinações ambientais.
Área de reflorestamento em Campos Borges – Há vários anos, em uma área de 39 hectares, localizada em Linha Ferrari, interior de Campos Borges é feito o plantio de eucalipto para a reposição florestal, que é extraído e utilizado nos fornos de secagem de grãos de todas as Unidades. Para atender a demanda de consumo, ainda é adquirida lenha de associados.
Essas são apenas algumas ações. Compartilhe conosco as ações que a sua cooperativa desenvolve!
(Fonte: Sistema Ocergs)
Brasília (8/6/20) – Desde março deste ano, quando se iniciou a recomendação de isolamento social em diversas regiões do Brasil, o Sicoob - sistema de cooperativas financeiras - realizou quase 600 ações em diferentes frentes para minimizar os impactos da pandemia do novo coronavírus no cotidiano dos cooperados e das comunidades em que as cooperativas estão inseridas.
A instituição registra que, em quase dois meses, repassou mais de R$ 7,4 milhões em forma de doações para comunidades, hospitais, fundações e cooperados. Desse total, quase R$ 4 milhões foram em insumos hospitalares, enquanto o investimento em equipamentos de proteção individual chegou a R$ 2,5 milhões.
As doações referentes a alimentos chegaram a R$ 713 mil, enquanto o valor aportado em produtos de higiene e limpeza repassados a comunidades alcançou R$ 118 mil. As ações foram realizadas em 460 municípios diferentes, com destaque para os estados de Minas Gerais (150 ações e um valor de R$ 3 milhões), Goiás (28 ações e R$ 1,2 milhão aportados) e São Paulo (104 ações e R$ 477 mil em doações).
Locais afastados dos grandes centros, como o interior dos estados, que são menos impactados por ações beneficentes, também ganharam espaço com as doações do Sicoob. As regiões Centro-Oeste (R$ 1,5 milhão), Norte (R$ 523 mil) e Nordeste (R$ 221 mil), que contam com forte atuação do Sicoob em comunidades em que o sistema bancário tradicional não atende, representaram, juntas, mais de 30% de todas as doações realizadas.
Logo no início da pandemia, o Sicoob criou um comitê para estudar as consequências da Covid-19 em todo o País e os próximos passos para ajudar de forma efetiva a população por meio do cooperativismo. Além das doações, como primeiro passo, houve a reestruturação de suas operações de crédito, com prorrogação de prazos a partir de avaliações individuais de cada cooperativa. Assim, promovendo maior flexibilidade para que os cooperados viabilizem o pagamento de seus vencimentos. O Sicoob também deu liberdade para que as cooperativas criassem suas próprias linhas de crédito de acordo com a necessidade das comunidades locais.
Adotando o que há de mais novo em tecnologia, o Sicoob também expandiu as funcionalidades do já existente Sicoob Moob, aplicativo voltado para facilitar a experiência dos cooperados, para que ele passe a possibilitar acesso remoto a palestras, seminários e, principalmente, assembleias. Desta forma, o cooperado não deixa de participar do dia a dia da cooperativa mesmo em sua própria casa.
"Do ponto de vista do cooperativismo, a pandemia reforçou nosso propósito de servir à população com a cooperação e a solidariedade. São nos momentos de dificuldade que essas virtudes mais se destacam", disse Marco Aurélio Almada, presidente do Bancoob.
Para os cooperados que possuem o cartão Sicoobcard, o Sicoob anunciou um bônus de 50% na troca de pontos por crédito na fatura, válido até 30 de junho. O cooperado que trocava 1.254 pontos por R$ 25, no período promocional passa a ter direito a R$ 37,50, por exemplo.
Hoje o Sicoob conta com mais de 4,7 milhões de cooperados, que estão sendo orientados a utilizar os canais digitais sempre que possível, seja pelo aplicativo ou pelo Internet Banking. "Mesmo neste momento difícil, estamos ao lado dos nossos cooperados para atenuar as dificuldades financeiras que podem surgir", disse Reposse Junior, diretor de Desenvolvimento e Supervisão do Sicoob Confederação. (Fonte: Sicoob)
Brasília (2/6/20) – Cabe ao bom líder desempenhar o papel essencial de desenvolver suas equipes e, por consequência disso, as organizações, inclusive cooperativas. E em momentos como este, de pandemia, essa importância se torna ainda mais evidente, afinal, é por meio da liderança que objetivos e missão se materializam em estratégia e operação. É o líder quem vende a ideia e reúne as pessoas em volta de um ideal.
A relevância dessa figura é tão grande, que ele é o tema do e-book Como Ser um Líder Inovador, novo volume da série Inovando na Crise, elaborada pelo Sistema OCB, com o objetivo de contribuir com o desenvolvimento das cooperativas brasileiras, neste cenário pandêmico. “Nos tempos atuais, em que a capacidade de uma cooperativa inovar tem sido cada vez mais decisiva, o líder tem o papel de capitanear a mudança”, ressalta o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile.
ACESSE
Neste material, o leitor conhecerá alguns instrumentos que podem ajudar a cooperativa a desenvolver e a fortalecer lideranças. Clique aqui para baixar.
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