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Brasília (29/7/19) – A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) recebeu o Distinguished Service Award durante a conferência Mundial do Woccu (Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito, na tradução da sigla em inglês). O evento ocorre até o dia 1º de agosto em Nassau, Bahamas. O prêmio é a maior honraria destinada pelo cooperativismo de crédito mundial a indivíduos e instituições e foi concedido em reconhecimento aos serviços prestados pela OCB em prol da disseminação do segmento no Brasil e fora dele. A honraria foi indicada pelo Sicredi ao Woccu por meio de um case que ilustrou a atuação nacional da OCB em países como Uganda, México, Equador e Cuba.
Presente no evento para receber o prêmio, o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, destacou a relevância do reconhecimento. “Pela legitimidade que tem o Woccu, essa homenagem é uma grande honra e receber essa distinção por uma indicação do Sicredi nos dá mais orgulho ainda, pois é o reconhecimento de quem vive o dia a dia do cooperativismo no Brasil. Outro ponto é que essa presença maciça do cooperativismo brasileiro na Conferência Mundial do Woccu, sendo a segunda maior delegação no evento, é fantástica, pois nos permite dividir com todos esse prêmio. Se a OCB está onde está, é porque o cooperativismo tem construído bases para isso. A entidade é o espelho do que está acontecendo no movimento cooperativista”, declarou Freitas.
Já para o presidente da SicrediPar, da Central Sicredi PR/SP/RJ e conselheiro do Woccu, Manfred Alfonso Dasenbrock, o reconhecimento recebido pela OCB é resultado de um sólido trabalho realizado. “A OCB tem dado ao cooperativismo de crédito o alicerce necessário para o seu desenvolvimento e aprimoramento. O suporte oferecido pela entidade para questões fundamentais como as relações com as instituições públicas regulatórias, por exemplo, nos proporcionou avanços que nos impulsionaram em direção à expansão, pois viabilizaram importantes melhorias no Sistema Nacional de Crédito Cooperativo”.
O PRÊMIO
Criado para reconhecer contribuições destacadas para o desenvolvimento de cooperativas de crédito, o Distinguished Service Award é concedido anualmente na Conferência Mundial de Cooperativas de Crédito. As inscrições da delegação do Sicredi na Conferência Mundial do Woccu contaram com o apoio do Sescoop que, junto com a OCB e a Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop), formam o Sistema OCB.
SOBRE O SICREDI
O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento dos seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. O modelo de gestão do Sicredi valoriza a participação dos mais de 4 milhões de associados, os quais exercem papel de donos do negócio. Com presença nacional, o Sicredi está em 22 estados* e no Distrito Federal, com mais de 1.700 agências, e oferece mais de 300 produtos e serviços financeiros (www.sicredi.com.br).
*Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins. (Fonte: Sicredi)
Brasília (31/7/19) – O Sicredi, instituição financeira cooperativa com presença em 22 estados brasileiros e no Distrito Federal, recebeu o prêmio Growth Award durante a Conferência Mundial do Woccu (Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito, na tradução da sigla em inglês), nesta segunda-feira (29/7), em Nassau, nas Bahamas. A premiação, conferida pela entidade internacional em reconhecimento ao crescimento do Sicredi no segmento de cooperativismo de crédito, foi entregue durante a Assembleia Geral Anual do Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito.
Após receber o prêmio de Steven Stapp e Brian Branch, respectivamente presidente e Ceo do Woccu, o presidente da SicrediPar, da Central PR/SP/RJ e conselheiro do Woccu, Manfred Alfonso Dasenbrock, destacou a relevância da honraria. “Este é um prêmio a todos os presidentes das cooperativas que integram o Sicredi, assim como a todos os colaboradores e associados, que, diariamente, trabalham em suas regiões para que a nossa instituição siga tendo um crescimento continuo e sustentável”, ressalta Dasenbrock.
Recentemente, o Sicredi ultrapassou a marca de quatro milhões de associados e já conta com mais de 26 mil colaboradores e mais de 1.700 agências em mais de 1300 cidades brasileiras.
FUTURE FORUM
Além receber o prêmio Growth Award nesta terça-feira, o Sicredi também participou da programação do Future Forum, uma agenda da Conferência Mundial do Woccu que reúne lideranças das principais cooperativas de crédito do mundo. Na ocasião, o Sicredi debateu temas como “Liderança Estratégica”, “Tecnologia e Desenvolvimento”, “Remuneração das Lideranças” e “Marcas Sistêmicas e Campanhas Publicitárias”, liderados por João Tavares, presidente executivo do Banco Cooperativo Sicredi.
O executivo apresentou o modelo de marca única da instituição cooperativa, também dividindo com os participantes a estratégias de campanhas nacionais de posicionamento institucional, somadas a ações de comunicação regionais e locais.
“Na busca por gerar entendimento sobre os benefícios do cooperativismo de crédito e do Sicredi, procuramos unir forças para fazermos juntos a diferença com mensagens unificadas, mas respeitando a autonomia para que as cooperativas utilizem, por exemplo, a linguagem regional para se comunicar de uma maneira próxima com os associados. Foi uma oportunidade extraordinária de mostrar a executivos de grandes cooperativas do mundo os pilares de governança estruturada, responsabilidade solidária, padrões operacionais e respeito às decisões estratégicas, que são o que sustenta nossa marca. Recebemos feedbacks de que o modelo do Sicredi é algo a ser seguido mundialmente, o que nos deixa muito orgulhosos”, resumiu Tavares.
Também participaram dos debates, que têm como dinâmica a rotatividade dos presentes entre os grupos de discussões temáticas, a vice-presidente da Cooperativa Sicredi Alto Uruguai RS/SC/MG, Angelita Cadona; Wellington Ferreira, presidente da Cooperativa Sicredi União PR/SP; Domingos Sousa, vice-presidente da Cooperativa Sicredi Celeiro MT e Jaime Basso, presidente da Cooperativa Sicredi Vale do Piquiri ABCD PR/SP. Os dirigentes puderam dividir os exemplos das suas cooperativas e do Sicredi de maneira geral, além de conhecerem o trabalho de cooperativistas de países como Estados Unidos, Canadá, Colômbia a Austrália.
As inscrições da delegação do Sicredi na Conferência Mundial do Woccu contaram com o apoio do Sescoop. (Fonte: Sicredi)
Brasília (24/7/19) – Representantes de 49 cooperativas educacionais de todo o país participam nesta quarta-feira (24/7) de um Seminário Nacional promovido pela OCB, com o objetivo de discutir gestão e inovação do negócio. No total, 170 pessoas acompanham a programação que inclui palestras e debates a respeito da gestão do negócio cooperativo, cenário educacional, gestão e inovação do ambiente escolar, entre outros, além de atividades de alinhamento estratégico.
O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, deu as boas-vindas aos participantes do seminário e destacou a importância do evento. “Temos vivido momentos de intensos desafios no país e o setor educacional está entre os setores impactados, por isso, é importante nos lembrarmos da premissa que move as cooperativas educacionais, que é oferecer uma educação de qualidade, contribuindo para a formação de cidadãos mais cooperativos. É isso que fará do Brasil, um país mais forte, mais próspero. A educação é o grande motor do desenvolvimento”, avalia Nobile.
A condução das reflexões a respeito dos assuntos pertinentes ao evento ficou por conta da analista de Desenvolvimento e Gestão de Cooperativas do Sistema OCB, Pamela Lima, do presidente da Unimed Fortaleza, Elias Leite, do palestrante Renato Casagrande, especialista em educação, da gerente de Relações Institucionais da OCB, Fabiola Motta, o professor da Universidade de Brasília, Francisco Thiago Silva, e o diretor de Marketing da Tecnisa, Romeo Busarallo, especialista em inovação.
A programação do seminário também contou com um painel moderado pela gerente Técnica e Econômica da OCB, Clara Maffia, e que teve por objetivo apresentar um pouco do que tem sido feito pela OCB em prol das cooperativas educacionais. O painel também teve a participação dos representantes das cinco regiões do país no Conselho Consultivo do Ramo Educacional, coordenado pelo Ricardo Lermen.
NÚMEROS
O ramo educacional abrange 265 cooperativas no Brasil, com 60,7 mil cooperados e 3,4 mil empregados, segundo o Anuário do Cooperativismo Brasileiro.
Brasília (22/7/19) – A atuação da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) dentro e fora do país, com foco nas cooperativas de crédito, rendeu um novo prêmio à entidade. No próximo domingo (28/7), a partir das 16h30, o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, receberá o Distinguished Service Award (Prêmio por Serviço Eminente), honraria conferida pelo Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito (Woccu, na sigla inglesa). O prêmio é um reconhecimento à atuação internacional em prol do desenvolvimento do cooperativismo de crédito.
A cerimônia de entrega ocorrerá durante a abertura da Conferência Mundial do Woccu, que ocorrerá em Nassau, nas Bahamas, entre os dias 28 e 31 de julho. O evento deve reunir cerca de cinco mil representantes de cooperativas de crédito de mais de 50 países para discutirem iniciativas que possam melhorar a vida das pessoas.
A indicação da OCB para receber o prêmio partiu do Sicredi, instituição financeira cooperativa que valoriza a participação dos mais de 4 milhões de associados. Com presença nacional, o Sicredi está em 22 estados e no Distrito Federal, com mais de 1,7 mil agências, e oferece mais de 300 produtos e serviços financeiros.
O prêmio pode ser visto como um grande reconhecimento à atuação internacional da OCB e coloca a entidade como a primeira organização representativa latino-americana a receber a honraria.
Para tomar a decisão de premiar a OCB, a comissão julgadora do prêmio levou em consideração o acordo de cooperação com Moçambique, que tem resultado numa intensa troca de expertises entre as diversas delegações estrangeiras que a entidade tem recebido ao longo dos últimos anos para compartilhar informações sobre o cooperativismo de crédito no Brasil.
SEGUNDA VEZ
Essa é a segunda vez que o Brasil recebe o prêmio. Em 2015, Roberto Rodrigues foi um dos quatro homenageados. Assim, a OCB se juntará a um grupo de grandes organizações internacionais homenageadas, dentre elas estão, por exemplo, a Igreja Católica, agraciada em 2005; a Associação Nacional das Cooperativas de Crédito dos Estados Unidos (CUNA) e a Fundação Konrad Adenauer, que receberam o prêmio em 1988.
SICREDI
O Sicredi também estará presente nas principais agendas da Conferência, representado por uma comitiva formada por 134 integrantes, entre dirigentes, executivos, colaboradores e associados.
FUTURE FORUM
No Future Forum, momento em que líderes das maiores cooperativas de crédito do mundo se reúnem para discussões sobre tendências do segmento, João Tavares, presidente executivo do Banco Cooperativo Sicredi, vai liderar um debate sobre Marcas Sistêmicas e Campanhas Publicitárias.
As sessões de debates do Future Forum também contarão com a presença de Wellington Ferreira, presidente da Cooperativa Sicredi União PR/SP; Pedro Caldas, presidente da Cooperativa Sicredi Planalto Central; Angelita Cadona, presidente da Cooperativa Sicredi Alto Uruguai RS/SC/MG; Domingos Sousa, vice-presidente da Cooperativa Sicredi Celeiro MT e João Bezerra Júnior, presidente do Conselho de Administração da Cooperativa Sicredi Evolução, da Paraíba.
INTERCONEXÃO
Manfred Alfonso Dasenbrock, presidente dos Conselhos de Administração da SicrediPar, da Central Sicredi PR/SP/RJ e conselheiro do Woccu, estará presente na Conferência e ressalta que o evento é o principal momento de interconexão entre os cooperativistas em nível mundial.
“O cooperativismo de crédito é um modelo que está em plena expansão no mundo, principalmente em lugares onde chegou mais tarde, como a América do Sul e Ásia, por exemplo. Dados recentes divulgados pelo Woccu revelam que já são quase 90 mil cooperativas de crédito e 260 milhões de adeptos ao redor do planeta e a Conferência Mundial do Woccu é uma oportunidade para buscarmos soluções e trocarmos conhecimento sobre como podemos levar os benefícios da atuação focada no desenvolvimento das comunidades até um número ainda maior de pessoas”, explica Dasenbrock, que também coordena os trabalhos do Conselho Nacional do Ramo Crédito da OCB.
OPORTUNIDADE
Desenbrock também destaca que os momentos para networking durante a Conferência são oportunidades para apresentar ao mundo exemplos positivos do cooperativismo de crédito no Brasil e conhecer o que está sendo feito no mundo. Por isso, a agenda do Sicredi nas Bahamas inclui, um jantar organizado pela própria instituição para cerca de 300 convidados ligados ao segmento, entre eles Brian Branch e Steven Stapp, respectivamente, CEO e presidente do Woccu. A programação do encontro contará com a palestra A quarta revolução industrial, reinventando empresas, ministrada por Vinicius David, líder de Produtos da HP, uma das maiores companhias de Tecnologia da Informação do mundo.
SUSTENTABILIDADE
Na Conferência, o Sicredi também vai participar de sessões especiais de debates. Em uma delas, Manfred Dasenbrock tratará sobre sustentabilidade com o tema Tomando a Frente na Sustentabilidade – Fazer a coisa certa também é um bom negócio. Felipe Sessin, superintendente de Operações de Produtos do Sicredi, vai discutir Como a Tecnologia Cognitiva pode ajudar a fornecer um melhor serviço aos associados.
Já Gisele Gomes e Ingrid Muller Costa, duas das 11 representantes do Sicredi no Global Women's Leadership Network (GWLN) que estarão na conferência, vão debater Inteligência Cultural e Diferenças Interculturais. Gisele Gomes ainda participará do painel O futuro das culturas cruzadas, países e pessoas: uma perspectiva profissional jovem. As agendas do Global Women’s Leadership Network, terão foco em apresentações e debates para discutir a presença feminina no cooperativismo de crédito e na sociedade de forma geral.
FORÇA JOVEM
Durante o evento do Woccu, o Sicredi também vai destacar a força dos jovens no cooperativismo de crédito. Neste ano, a instituição vai apresentar 11 projetos brasileiros para o World Council Young Credit Union People (WYCUP), um programa que premia jovens que fizeram contribuições significativas às suas cooperativas de crédito, que têm potencial de causar impacto global.
Em 2018, duas iniciativas de associados da instituição foram vencedoras no WYCUP. Na edição deste ano, os projetos inscritos pelo Sicredi evidenciam ações voltadas as áreas de educação, inclusão, sustentabilidade e liderança juvenil. Além disso, representantes do Sicredi apresentarão aos participantes do WYCUP o trabalho realizado pela instituição no Brasil com os Comitês de Jovens. A intenção é que a inciativa sirva de inspiração para que o modelo seja replicado mundialmente. (Com informações do Sicredi)
Brasília (27/6/19) – Na terça-feira, o presidente do Banco Central, Roberto de Oliveira Campos Neto, esteve na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras, em Brasília. Ele explicou como o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) pode contribuir com as ações da chamada democratização financeira, foco da Agenda BC#, lançada há um mês. Durante o discurso, ele fez questão de destacar como o cooperativismo de crédito é percebido pelo banco. Confira alguns trechos:
PILAR
Um dos pilares do Banco Central é o cooperativismo. As cooperativas de crédito estavam entre os primeiros grupos que estudamos fortemente. Ao longo dos últimos anos, o Banco Central tem apoiado bastante o setor, por meio do desenvolvimento de regulação que considera as particularidades, do fomento e aprimoramento da governança, controle gerencial e de risco e a supervisão especializada em busca de atender os negócios cooperativos.
EVOLUÇÃO
O Banco Central já vem trabalhando muito, mas temos ainda diversos outros projetos vindos aí pela frente. É interessante ver a evolução do cooperativismo de crédito. De fato, é impressionante. É a modalidade de crédito que mais subiu em ativos concedidos e depósitos, entre 2009 e 2019. Então, mesmo durante as crises da década anterior, o cooperativismo se manteve firme nessa trajetória de crescimento, desde 2009, ano da publicação da Lei Complementar nº 130. A gente tem agora que trabalhar para consolidar o setor, por isso temos, dentre os 14 grupos de trabalho, um específico para consolidar e expandir o cooperativismo.
CONSOLIDAÇÃO
Em 2018 tivemos uma redução de cerca de 4% no número de cooperativas singulares (de 967 para 925). Desde 2014, as cooperativas foram repensadas e usam mais tecnologia. Elas não deixam a desejar em nada para cooperativas de outros sistemas e países mais avançados, então, isso é um motivo de grande felicidade. Apesar da redução no número de cooperativas, o número de cooperados ultrapassou 10 milhões entre pessoas físicas e jurídicas. Elas estão presentes em cerca de 2,5 mil cidades e seus postos de atendimento superam a casa dos 5,4 mil. Esse desempenho está diretamente ligado ao modelo de negócio das cooperativas, focado na proximidade com os associados, e ocorre, ainda, graças à sua presença massiva no interior do país.
COOPERATIVA X SPREAD
Um dos problemas de crédito que temos no Brasil, atualmente, e por isso o spread é alto, está dividido em duas partes: um problema de informação assimétrica, ou seja, não existe um sistema de informação muito eficiente e a cooperativa elimina isso, porque ela está mais perto da pessoa que toma o crédito. E o outro problema diz respeito à recuperação de garantias. Na cooperativa isso também é solucionado, porque ela conhece o cooperado, sabe a garantia que ele pode dar, sabe onde ela está. Então, esses dois problemas são eliminados no ambiente da cooperativa.
CRESCIMENTO
O cooperativismo de crédito continua aumentando sua representatividade no Sistema Financeiro Nacional com crescimento bem maior que os demais segmentos. A gente ainda tem objetivos bastante ambiciosos, mas o trabalho de vocês, até agora, é impressionante. Estamos muito contentes com isso.
INCLUSÃO
As cooperativas de crédito são fundamentais para a inclusão financeira, com efeito multiplicador de poupança, de educação financeira. Há vários trabalhos que mostram que quando um agente agrícola, por exemplo, entra numa cooperativa começa a aprender a administrar melhor os insumos, fica mais eficiente. Essa proximidade com o produtor, que é tomador de crédito, gera esse aumento de eficiência de produtividade que nós precisamos.
COOPERAÇÃO
As cooperativas nasceram do rural, mas hoje têm um espectro mais amplo. A gente precisa receber de vocês os inputs para poder melhorar ainda mais a penetração em outras áreas. É uma rua de duas mãos. Precisamos trabalhar juntos. Nós precisamos entender quais são os novos negócios que as cooperativas querem fazer e como podemos ajudar nesse caminho.
O QUE VEM POR AÍ
- Permissão de empréstimo sindicalizado;
- Depósito Interfinanceiro Cooperativo (funding inter cooperativas e sistemas);
- Captação de poupança por cooperativas singulares;
- Uso de Fundos Constitucionais como funding;
- Definição de política para área de atuação nos sistemas organizados;
- Modernização do conceito de área de admissão;
- Realização de assembleias também por meios digitais, garantidos a participação e o voto;
- Possibilidade de as centrais exercerem “intervenção” em cooperativas singulares, bem como de confederações em centrais;
- Aprimoramento da governança e ampliação do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop);
- Meta de desenvolvimento regional.
Essas são as medidas que já estamos tomando.
DESAFIOS
Os desafios que temos para o setor são:
- Aumentar a participação do crédito tomado pelos cooperados. Atualmente em 24% e nós projetamos um aumento para 40%.
- Aumentar a participação das cooperativas de crédito no sistema financeiro nacional de 8% para 20%.
- Aumentar a participação dos cooperados de renda mais baixa (até 10 salários mínimos), de 1/3 para 50%. Isso faz parte do movimento de inclusão.
- Aumento da presença das cooperativas nas regiões Norte e Nordeste. Ainda nos falta um projeto integrado de aumento.
Pretendemos contribuir com tudo isso, e o primeiro passo é o aprimoramento da Lei Complementar 130/2009.
Brasília (6/6/19) – Pesquisador, se o foco de seu trabalho é o cooperativismo, corra para inscrever seu material. Ele pode ser um dos escolhidos para ser apresentado durante a quinta edição do Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo (EBPC). O prazo para garantir a participação na seleção termina nesta sexta-feira (7/6). Basta acessar o site do evento e seguir o passo-a-passo.
Cada autor pode participar com até três artigos, sendo que cada um dos materiais pode ter no máximo cinco escritores. Os autores selecionados virão à Brasília com todas as despesas pagas para mostrar que teoria e prática podem caminhar de mãos dadas. O encontro ocorrerá em Brasília, entre 9 e 11 de outubro de 2019, e o tema norteador será Negócios sustentáveis em cenários de transformação. A previsão é de que o resultado da seleção seja divulgado no dia 16 de agosto.
Vale destacar que serão considerados válidos os trabalhos que estejam correlacionados com pelo menos um dos seguintes eixos: Identidade e Cenário Jurídico; Educação e Aprendizagem; Governança, Gestão e Inovação; Capital, Finanças e Desempenho; Impactos Econômicos, Sociais e Ambientais.
OBJETIVO
O EBPC tem por objetivos: estimular o desenvolvimento de pesquisas acadêmicas sobre as cooperativas e contribuir com o crescimento do setor e, consequentemente, do país. (Leia mais)
Brasília (28/5/19) – O estímulo à pesquisa científica voltada ao cooperativismo brasileiro é uma das vertentes na atuação do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e deve crescer cada vez mais. Entre os exemplos concretos está a realização do Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo (EBPC), a chamada pública realizada em parceria com o CNPq e, também, possibilidade de seus funcionários desenvolverem e apresentarem os resultados de seus trabalhos.
Este é o caso das gerentes Susan Miyashita Vilela (Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas) e Giulianna Fardini (gerente de Controladoria) e, ainda, do analista em Desenvolvimento Social de Cooperativas, Guilherme José Cabral Gonçalves, que participam ao longo desta semana da Conferência da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), em Quebec, no Canadá.
Realizado graças à parceria entre Associação das Cooperativas de Educadores do país, o Comitê de Pesquisa da ACI e a Associação Canadense de Estudos em Cooperativos, o evento é um dos mais importantes do mundo e contribui diretamente para o desenvolvimento das cooperativas em mais de 100 países.
Os brasileiros apresentarão os resultados de suas atividades envolvendo ferramentas de gestão e governança, atualmente utilizadas pelas cooperativas brasileiras. A programação que começou nesta segunda-feira (27/5) termina na próxima quinta.
GDH
Guilherme apresentou, nesta terça-feira (28/5), o estudo Gestão do Desenvolvimento Humano: as contribuições da ferramenta para o desenvolvimento das cooperativas brasileiras, através da formação profissional e promoção social de seus empregados e associados.
Segundo o autor, para realizar a gestão e o acompanhamento das demandas das cooperativas, foi desenvolvida uma ferramenta informatizada denominada Gestão do Desenvolvimento Humano (GDH), que permite o controle físico e orçamentário das soluções de desenvolvimento humano.
Para ele, “a ferramenta GDH exerce um papel fundamental na gestão das ações de formação profissional e na promoção social, realizadas pelas unidades estaduais do Sescoop, à medida que faz a ponte entre o diagnóstico de necessidades das cooperativas e a execução das ações, propiciando acima de tudo, elementos de acompanhamento e controle, como planilhas de dados e relatórios gerenciais”.
GESTÃO
A apresentação do resultado da pesquisa comandada por Susan, Giulianna e Karla Oliveira (gerente geral do Sescoop e que ficou no Brasil) ocorrerá na quinta-feira (30/5). Elas mostrarão o diagnóstico de governança das cooperativas brasileiras, realizado entre 2013 e 2017, e cujo objetivo é destacar os pontos críticos da governança em termos de conformidade, relacionamento com cooperados e questões relacionadas aos valores e princípios cooperativos.
Para obterem os resultados, dois questionários foram utilizados, com foco em aspectos legais da governança, segundo a legislação brasileira e, ainda, nos processos de governança baseado nos valores e princípios que norteiam a atuação das cooperativas em todos os países onde o movimento cooperativista existe de forma estruturada.
Brasília (30/5/19) – Mais de 130 pessoas participaram da capacitação para conselheiros de administração de cooperativas e unidades estaduais, promovida pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). O objetivo foi atualizar o conhecimento de quem já é conselheiro a respeito de assuntos como legislação, por exemplo, e, ainda, oferecer informações aqueles que irão desempenhar a função pela primeira vez.
Esse é o caso de Fernando Schwanke, secretário de Agricultura Familiar e Cooperativismo, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento que, nesta quarta-feira (29/5), tomou posse no Conselho Nacional do Sescoop.
Nesta quinta-feira, o presidente do Sescoop, Márcio Lopes de Freitas, fez questão de destacar a importância de capacitações como essa para o desenvolvimento sustentável das cooperativas brasileiras. Segundo ele, quanto mais qualificadas estiverem as pessoas que ocupam cargos eletivos, de gestão ou de liderança numa cooperativa, mais seguras serão as tomadas de decisão.
“Uma gestão participativa sólida, envolvente e consciente é o que o nos diferencia dos demais modelos de negócios presentes no nosso país. É exatamente o fato de sermos organizações focadas no bem-estar das pessoas que nos possibilitou atravessar crises econômicas sérias ao longo da história do movimento cooperativista brasileiro”, enfatizou Márcio Freitas.
CONTEÚDO
Oriundos de todas regiões do país, os conselheiros de administração discutiram, em dois dias de curso, questões ligadas à planejamento estratégico, ao papel do Conselho de Administração, aos cenários e tendências e, ainda, às boas práticas que podem contribuir efetivamente com o desempenho da função de conselheiro.
Brasília (23/5/19) – Na 6ª Semana Nacional de Educação Financeira (ENEF), o Instituto Sicoob promove atendimento financeiro gratuito e individualizado para a população em todo o país. Em Brasília, o Programa Clínica Financeira entre os dias 23 a 25 de maio, das 11h às 18h, no térreo do Shopping Conjunto Nacional. Será possível consultar o SPC/Serasa e receber orientações sobre como administrar o dinheiro e manter uma vida financeira saudável.
Segundo o superintendente do Instituto Sicoob, Luís Edson Feltrim, o objetivo da Clínica Financeira é melhorar a situação econômica do país, promovendo a justiça e a educação financeira. Além da Clínica, o Instituto também promove palestras e o programa Se Liga Finança, workshop destinado a jovens entre 15 a 29 anos com o objetivo de alcançar o entendimento, pelo jovem, das consequências que as suas escolhas financeiras podem acarretar no horizonte de curto, médio e longo prazo.
A Semana Nacional de Educação Financeira (Semana ENEF) é uma iniciativa pública do Comitê Nacional de Educação Financeira (Conef) que reconhece a educação financeira e previdenciária como ferramenta de inclusão social, de melhoria da vida do cidadão e de promoção da estabilidade, concorrência e eficiência do sistema financeiro do país.
SOBRE O SICOOB
O Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob), possui 4,4 milhões de cooperados em todo o país e está presente em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal. É composto por 450 cooperativas singulares, 16 cooperativas centrais e a Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob (Sicoob Confederação). A rede Sicoob é a quinta maior instituição financeira do país, com mais de 2,9 mil pontos de atendimento e é considerado o 41° maior grupo empresarial do Brasil. (Fonte: Sicoob)
Brasília (29/5/19) – O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, anunciou nesta quarta-feira uma série de medidas para melhorar a saúde financeira do brasileiro e, por consequência, a economia do país. Ao lançar a Agenda BC#, baseada em quatro pilares (inclusão, competitividade, transparência e educação), o executivo destacou a atuação das cooperativas de crédito.
Segundo ele, o modelo é ideal para incluir mais brasileiros no Sistema Financeiro Nacional (SFN), por isso, é uma das estratégias do Banco, localizadas no pilar Inclusão. De acordo com o IBGE, ainda há cerca de 60 milhões de pessoas ‘desbancarizadas’ no país, ou seja, cerca de ¼ da população ainda é considerada “sem-banco”.
VANTAGENS
Presentes em praticamente 100% do território brasileiro, as cooperativas de crédito possuem, juntas, a maior rede de atendimento bancário do país e um portfólio de produtos e serviços (tais como: conta corrente, empréstimos, financiamentos, investimentos, planos de previdência e seguros) similar à dos demais integrantes do SFN, mas com juros e taxas cerca de 30% menores.
Além de economia, as cooperativas oferecem inclusão e educação financeira a cerca de 11 milhões de brasileiros, muitos deles moradores de uma das dezenas de cidades onde elas são as únicas instituições financeiras presentes. Só na última década, o número de pessoas que se vincularam à uma cooperativa se crédito cresceu praticamente 180%.
Um desses brasileiros é o economista Daniel Lopes. Segundo ele, as cooperativas de crédito só oferecem vantagens para os cooperados. “Além de ter uma lista bem interessante de produtos, também tem um atendimento diferenciado e, ainda, me dá a oportunidade, como cooperado, de participar do processo de gestão, pois sou um dos donos do negócio”, comemora.
Outro aspecto que torna uma cooperativa de crédito a alternativa mais viável para cidadãos e empreendedores que buscam opções mais vantajosas no Sistema Financeiro Nacional, é o Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop). Criado para assegurar valores de até R$ 250 mil, por depositante, em casos de intervenção ou liquidação extrajudicial, o fundo trouxe mais segurança institucional, credibilidade e competitividade para todo o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC).
ESTRATÉGIA
Essa nova agenda, baseada em inclusão, competitividade, transparência e educação veio para substituir a chamada Agenda BC+ que, até então, era o norteador da autoridade supervisora do SFN. Assim, o Banco Central do Brasil atuará, em conjunto com as cooperativas, em três grandes vetores: 1) Fomento de atividades e negócios; 2) Aprimoramento da organização sistêmica e promoção do aumento da eficiência do segmento; e 3) Aprimoramento da gestão e da governança.
Para o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, o que os brasileiros mais querem são juros baixos duradouros, serviços financeiros melhores e a participação de todos no mercado, ou seja, democratização financeira. Ele explicou que a Agenda BC# reúne uma pauta de trabalho centrada na evolução tecnológica para desenvolver questões estruturais do sistema financeiro.
QUATRO DIMENSÕES
A reformulação da agenda foca em quatro aspectos:
- INCLUSÃO: Facilidade de acesso ao mercado para todos: pequenos e grandes, investidores e tomadores, nacionais e estrangeiros.
- COMPETITIVIDADE: Adequada precificação por meio de instrumentos de acesso competitivo aos mercados.
- TRANSPARÊNCIA: No processo de formação de preço e nas informações de mercado e do BC.
- EDUCAÇÃO: Conscientização do cidadão para que todos participem do mercado e cultivem o hábito de poupar.
LINKS
E os detalhes dos pilares e das ações que compõem cada um podem ser visualizados aqui. Já o pronunciamento completo do presidente do Banco Central, pode ser visualizado por aqui.
Brasília (22/5/19) - Com o objetivo de estimular o desenvolvimento de pesquisas acadêmicas sobre as cooperativas, contribuir com o crescimento do setor e, consequentemente, do país, vem aí a 5ª edição do EBPC (Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo). Esta é uma super oportunidade para pesquisadores de todo o Brasil e o espaço também está aberto para estudantes interessados no tema! O encontro ocorrerá em Brasília, entre 9 e 11 de outubro de 2019, e o tema norteador será Negócios sustentáveis em cenários de transformação.
Os interessados têm até 7 de junho para a submissão dos trabalhos. Cada autor poderá participar com até três artigos, sendo que cada um dos materiais pode ter no máximo cinco escritores. Os autores dos 50 melhores trabalhos serão convidados a apresentá-los no evento, em Brasília, com todas as despesas custeadas pela organização do encontro. A previsão é de que o resultado da seleção seja divulgado no dia 16 de agosto. Confira todas as diretrizes para as inscrições neste link.
Vale destacar que serão considerados válidos os trabalhos que estejam correlacionados com pelo menos um dos seguintes eixos:
· Identidade e Cenário Jurídico;
· Educação e Aprendizagem;
· Governança, Gestão e Inovação;
· Capital, Finanças e Desempenho;
· Impactos Econômicos, Sociais e Ambientais.
OPORTUNIDADE DUPLA
Os interessados em participar do EBPC com um trabalho voltado ao cooperativismo de crédito também poderão se inscrever o Prêmio ABDE-BID 2019 (categoria: “Desenvolvimento e cooperativismo de crédito”). Os dois primeiros colocados terão os artigos publicados em livros e receberão, respectivamente, o prêmio de R$ 8 mil e R$ 4 mil. Um detalhe muito importante: para participar do ABDE-BID (com inscrições até 30 de junho) é necessário também participar do EBPC (com inscrições até 7 de junho). Por isso, fique ligado para não perder nenhum dos prazos!
Para mais informações, clique aqui.
Brasília (28/5/19) – Promover a cultura cooperativista e o aperfeiçoamento da gestão para o desenvolvimento das cooperativas brasileiras. Essa é a missão do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) que, há duas décadas, promove ações de capacitação direcionadas à cooperados, colaboradores de cooperativas e também de suas unidades estaduais.
Um exemplo de ações como essa é a capacitação para conselheiros de administração de cooperativas e unidades estaduais, que ocorrerá amanhã e quinta-feira (29 e 30/5), em Brasília. A ideia é trabalhar o desenvolvimento contínuo dos participantes com foco no aprimoramento do papel de integrantes desse tipo de Conselho. Cerca de 120 pessoas confirmaram a participação.
Segundo o gerente de Pessoas do Sescoop, Marco Antônio Franzi, o Sescoop contribui para a autogestão da sua cooperativa, garantindo maior competitividade e, principalmente, o atendimento aos interesses dos cooperados.
“Para nós é muito claro que, não importa aonde se quer chegar, o desenvolvimento humano está no centro do trabalho realizado pelo Sescoop. É por isso que sempre identificamos os cursos que atendem, sob medida, a necessidade do movimento cooperativista brasileiro. Assim, ganha o colaborador, ganha o cooperado, ganha a cooperativa e ganha o país”, enfatiza o gestor.
PROGRAMAÇÃO
Dia 29
- 13h30 - 14h: Recepção dos participantes e entrega de material
- 14h - 14h30: Abertura do evento e apresentação dos participantes
- 14h30 - 15h30: Apresentação Institucional
- 15h30 - 16h: Intervalo
- 16h - 17h: Planejamento Estratégico e Papel do Conselho de Administração
- 17h - 18h: Relação entre o Conselho de Administração e o Conselho Fiscal
Dia 30
- 8h30 - 9h: Boas-vindas
- 9h - 10h: Principais Atos Normativos e Constitutivos
- 10h - 10h30: Intervalo
- 10h30 - 12h: Cenários e Tendências
- 12h - 13h: Almoço
- 13h - 13h30: A Importância do Conselho de Administração
- 13h30 - 14h30: Case de Sucesso – Boa Prática de Conselho de Administração
- 14h30 - 15h30: Atuação Estratégica do Conselho
- 15h30 - 15h45: Intervalo
- 15h45 - 17h45: Atuação Estratégica do Conselho
- 17h45 - 18h: Encerramento
Brasília (22/5/19) – Com um mercado cada vez mais competitivo, estar preparado é fundamental. É por isso que o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) realiza em todo o país ações de desenvolvimento profissional voltadas a quem cuida dos rumos das cooperativas brasileiras. Uma dessas iniciativas é o programa de capacitação de conselheiros fiscais.
Nesta semana, por exemplo, representantes de todos os estados estarão em Brasília, entre os dias 21 e 22 para participar da programação que englobará, dentre outros assuntos, questões ligadas à representação institucional, auditoria, planejamento, normativos, leis, cenários e tendências.
De acordo com o gerente de Pessoas do Sescoop, Marco Antonio Franzi, o objetivo da iniciativa é assegurar o desenvolvimento contínuo dos participantes para que, assim, aprimorem o desempenho de sua atribuição como conselheiro fiscal.
“A gente sempre diz que a atividade dos conselheiros fiscais é tarefa essencial para garantir a saúde econômico-financeira de uma organização. São eles os verdadeiros guardiões da execução da estratégia e do orçamento, assegurando a sustentabilidade dos negócios. Esses conselheiros atuam, dentre outras frentes, para garantir o foco na transparência da gestão dos recursos financeiros”, reforça.
PROGRAMAÇÃO
Dia 21 |
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13h30 - 14h |
Recepção dos participantes e entrega de material |
14h - 14h30 |
Abertura do evento e apresentação dos participantes |
14h30 -15h30 |
Apresentação Institucional |
15h30 - 16h30 |
Alinhamento Estratégico |
16h30 - 17h |
Intervalo |
17h - 18h |
Questões relevantes para a atuação do Conselho Fiscal |
Dia 22 |
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8h30 - 9h |
Abertura Institucional |
9h - 10h |
Palestra: Principais Atos Normativos e Constitutivos |
10h - 10h30 |
Intervalo |
10h30 - 12h |
Palestra: Cenários e Tendências |
12h - 13h30 |
Almoço |
13h30 - 16h |
Plano de Trabalho do Conselho Fiscal - Procedimentos |
16h - 16h30 |
Intervalo |
16h30 - 17h30 |
Plano de Trabalho do Conselho Fiscal - Procedimentos |
17h30 |
Encerramento |
MANUAL
Além de realizar ações periódicas de desenvolvimento profissional voltadas não só aos conselheiros fiscais, mas a todos aqueles que assumem funções administrativas nas cooperativas, o Sistema OCB, do qual o Sescoop faz parte, publica uma série de materiais de orientação para cargos como esse. Um bom exemplo é o Manual de Orientação para o Conselho Fiscal, que aborda desde aspectos da sua constituição a atribuições gerais e especificidades da função.
“Assim, consciente de seu papel, o conselheiro fiscal poderá contribuir de forma cada vez mais efetiva na fiscalização da gestão e apresentação do resultado econômico-financeiro, contribuindo-se diretamente com o desenvolvimento sustentável do cooperativismo brasileiro”, finaliza Franzi.
Brasília (10/5/19) – “O último ODS é, em minha opinião, um que merece maior destaque em debates como esse. O ODS 17 fala sobre alianças e nós só conseguiremos alcançar todas as metas impostas pela agenda 2030 da ONU se firmarmos parcerias concretas com aqueles que podem solucionar problemas conosco”.
Foi com esse pensamento que Graciela Fernandez, presidente da Aliança Cooperativa Internacional para as Américas (ACI-Américas) iniciou sua participação na mesa redonda ‘‘Cooperativas e Parcerias para a implementação dos ODS’’, durante o 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo. Para a líder cooperativista uruguaia, cooperativas precisam fortalecer suas ligações para que práticas sustentáveis sejam implementadas e tenham sucesso em âmbito global.
E é como um case de sucesso da aplicação do ODS 17 que a cooperativa Sicoob Creditapiranga, do município de Itapiranga, localizado no extremo-oeste de Santa Catarina, se destaca. Mesmo antes de a agenda 2030 da ONU ser lançada, a cooperativa já trabalhava em prol da construção de parcerias eficazes para implementar práticas sustentáveis na comunidade em que está inserida. Desde 2014 a cooperativa realiza o Programa Cooperjovem, que tem o objetivo de disseminar a cultura da cooperação com base nos princípios e valores do cooperativismo, a partir de atividades educativas em várias escolas públicas da região.
Atualmente, o programa está implementado nas 11 escolas de ensino fundamental do município e atende cerca 2500 alunos. ‘‘O que viabiliza a existência deste projeto são as parcerias. Começamos com o Sescoop, que repassa as orientações e fornece capacitação. Depois temos o alcance da cooperativa, que oferece parte da equipe e dá os subsídios necessários para execução, depois a secretaria municipal de educação e a prefeitura. E por fim, as escolas, alunos e comunidade que são o ponto central de atuação desse programa’’, pontuou Gilvane Kern, gerente de comunicação e marketing do Sicoob Creditapiranga.
A educação colaborativa proposta nas escolas conta com o apoio de mais de 200 professores e as temáticas abordadas durante a execução do Cooperjovem surgem a partir do contato direto com a comunidade. ‘‘A escola promove entrevistas com pais e com a comunidade e aí define quais são os desafios a serem vencidos na escola em questão. Esses desafios vão desde melhorias na escrita e leitura dos alunos quanto a melhorias que precisam ser feitas em espaços dos colégios. É uma rede que conta com o apoio, direto de 7500 pessoas trabalhando no propósito de melhorar a comunidade’’, pondera Kern.
UM POUCO DE HISTÓRIA
O sucesso da implementação do programa realizado há quase cinco anos pode ter relação direta com a fundação da cooperativa em 1932. A instituição, uma das mais antigas de Santa Catarina, surgiu junto com o município de Itapiranga, criado em 1926. Com os propósitos de reter economias locais e desenvolver a comunidade, a cooperativa foi crucial para auxiliar as pessoas a conseguirem empréstimos para compras de terras na cidade. Desta forma, toda a cidade foi construída com base na cooperação e na parceria. Portanto, hospitais, igrejas, praças e salões comunitários foram erguidos pelos moradores que doavam seu tempo e trabalho em prol do bem de todos.
Após 87 anos, a Sicoob Creditapiranga já possui mais de 21 mil associados. Para Kern, esse é um número expressivo que representa a forte atuação da cooperativa. ‘‘O mais significativo é perceber que dos 26 mil habitantes dos três municípios mais próximos, 74% é ligado diretamente ao nosso trabalho. Conseguimos fazer muito mais em prol do social visto que nossa cooperativa tem uma entrada de mercado muito grande’’, comemora o gerente de comunicação.
Ainda, segundo ele, as instituições do município são sempre parceiras da cooperativa e isso facilita a apresentação e a inclusão de diversos projetos locais. ‘‘Dificilmente um município vizinho se nega a fazer uma parceria com uma cooperativa com tanto alcance e influência. Nossa obrigação é aproveitar o espaço que temos para fechar mais parcerias e trabalhar em outras frentes’’, finalizou. A iniciativa foi nacionalmente premiada na categoria Cooperjovem do prêmio SomosCoop em 2018.
O objetivo de instigar os participantes a buscarem mais parcerias deu certo. Ao final da mesa redonda, Jair Piovesan, presidente do Sicredi Espumoso do Rio Grande do Sul, pontuou a importância de as cooperativas se unirem em prol de projetos como esse. ‘‘Uma belíssima atuação como essa precisa ser expandida. Sei que minha cooperativa pode contribuir para alcançar mais parcerias e saio daqui motivado para dar continuidade à essa articulação’’, concluiu o participante.
Brasília (10/5/19) – Na manhã desta quinta-feira (9/5), foi realizado, em uma das oito salas de atividades simultâneas, a palestra Governança e Gestão Cooperativa, focando em um dos temas centrais do 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo, trazendo dois cases ligados ao assunto.
Na primeira parte da atividade, o case abordado foi Sucessão, com Tiago Schmidt, do Sicredi Pioneira. Na ocasião, o colaborador mostrou o funcionamento de sucessão na cooperativa. Segundo o palestrante, falar em sucessão é garantir a estratégia da cooperativa. Esse processo na cooperativa da qual faz parte é feito de forma coletiva e não individual, não se limitando apenas a sucessões individuais, por meio de avaliações de desempenho realizadas entre os próprios membros, buscando possibilitar que os conselhos sejam cada vez mais diversificados, trazendo renovação.
O segundo case da atividade intitulado “Conquista do Selo Pró-Ética” - iniciativa do Instituto Ethos e da Controladoria-Geral da União (CGU), cujo objetivo é avaliar e divulgar companhias engajadas com a integridade e confiança nas relações comerciais - pela Unimed BH, única cooperativa brasileira a ter o selo. O colaborador convidado pelo Sistema Coop, da Unimed de Belo Horizonte, Fernando Coelho, discutiu a importância de gestões baseadas na ética. “É necessário fazer o certo e não o que é fácil”, frisou.
De acordo com Fernando, os principais passos para um trabalho ético em uma corporação é a transparência, equidade entre os membros, prestação de contas, responsabilidade e compliance (o conjunto construído a fim de cumprir as normas, diretrizes e atividades do negócio, além de detectar, tratar e evitar qualquer desvio na conduta desse conjunto. “O selo não é um fim, mas sim um meio. Ele serve como alavanca para nos ajudar a indicar lacunas e resolvê-las”, finalizou.
Brasília (9/5/19) – Quem achou que o 14º Congresso Brasileiro de Cooperativismo Brasileiro seria apenas um olhar para o futuro se enganou. No fim das atividades desta quinta, 9, foi realizado o lançamento de livros que tratam sobre o cooperativismo brasileiro, no momento atual. Confira!
AS OBRAS
- José Aroldo Galassini: uma visão compartilhada – Dessa vez Elias Awad, escritor, palestrante, jornalista e administrador de empresas, escolheu contar a história de José Aroldo Gallassini, presidente da maior cooperativa agrícola da América Latina, a Coamo.
- A tributação das sociedades cooperativas de crédito – Entender as unidades cooperativas brasileiras, focando, principalmente, no cooperativismo de crédito e as formas de tributação das atividades cooperativistas no contexto legal brasileiro. Essa é a obra do Mestre em Direito Empresarial, pela Faculdade de Direito Milton Campos.
- Cooperativismo financeiro: virtudes e oportunidades. Ensaios sobre a perenidade do empreendimento cooperativo – O gaúcho Ênio Meinen, pós-graduado em Direito da Empresa e da Economia pela Fundação Getúlio Vargas, dentre outras qualificações, trás em seu livro uma reflexão para o futuro do cooperativismo financeiro.
Brasília (9/5/19) – O 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo trouxe em sua programação o workshop Colaboração e Cooperação. Iniciado na quarta-feira (8/5), o encontro apresentou aos participantes novas técnicas de mercado, onde o cooperativismo pode gerar lucro com uma consciência coletiva e, assim, buscar impactos positivos no cenário global, com maior abertura comercial, mas mantendo o foco nas relações entre colaboradores, mercado e clientes.
A temática do impacto da transformação digital e social tem sido um tema debatido com frequência por quem está diretamente no mercado. E Este assunto foi um dos destaques do workshop, que teve Pedro Mello e Mauro Peres, ambos da Reset – especialistas em treinamentos sobre gestão de vendas e Open Leaders Organization, como palestrantes.
‘‘A gestão colaborativa surgiu em oposição aos modelos tradicionais, cuja a figura do líder está relacionada ao poder e ao conhecimento como uma forma de hierarquia linear. Neste tipo de gerenciamento, todos os setores de uma empresa compartilham responsabilidades para o sucesso do negócio. Em um ambiente colaborativo, todos são incentivados a aplicarem suas ideias e talentos em prol de um conjunto’’, afirmou Pedro Mello.
E é aí que além de garantir o desenvolvimento social da comunidade na qual está inserida, a cooperativa pode se transformar constantemente ao se apoderar de ferramentas que facilitam o dia a dia de acesso à serviços, seja através de aplicativos ou soluções móveis. Segundo Pedro, inovar é levar em conta o pensamento criativo e os novos processos para melhorar os resultados que se deve oferecer aos clientes. ‘‘Em momentos de crise, a inovação se torna uma vantagem competitiva e coloca o gestor à frente do mercado na volta do crescimento econômico”.
Para ele, a transformação não exige muito para ocorrer. “As organizações têm uma maneira equivocada de acreditar que grandes feitos vão trazer resultados grandiosos e não é necessariamente desse jeito. Toda transformação começa de uma forma muito significativa e particular, pautada na construção de um ambiente seguro e de confiança para os colaboradores que, só assim, podem colaborar mais. São pequenas intervenções capazes de gerar grandes mudanças. Colaboradores mais motivados e confiantes implementam coisas rápidas, práticas e o índice de cooperação é muito mais eficaz”, disse o especialista.
GESTÃO COLABORATIVA
Junto com um ambiente dinâmico e criativo, o colaborativo é a nova forma de gerir negócios. A gestão colaborativa foi o tema abordado na segunda parte do workshop, apresentado por Mauro Peres, nesta quinta-feira (9), e abordou os pilares para o desenvolvimento de uma geração de empresas focadas em alcançar a excelência na gestão.
“Estamos vivendo a terceira grande revolução histórica. Primeiro foi a agricultura e a revolução industrial, agora a revolução tecnológica demanda um foco maior das empresas e necessita que elas sintam e ouçam seus clientes. Atualmente, o mundo gira muito rápido e as empresas precisam se adaptar a esse novo momento mercadológico. Uma coisa é certa: o momento é decisivo para que organizações pensem em pessoas, retenham talentos e incentivem os colaboradores. Em ambientes colaborativos, onde todos falam a mesma língua, os resultados finais são muitos mais positivos que a de empresas que continuam insistindo em um modelo antigo e ultrapassado”, afirmou Peres.
O Congresso Brasileiro de Cooperativismo ainda debate outros temas como os métodos de comunicação interna e externa, mudanças políticas e econômicas, os desafios de cativar novas gerações e desenvolver novas lideranças, entre outros.
Brasília (9/5/19) – O estande do movimento SomosCoop é o espaço mais visitado de toda 14ª edição do Congresso Brasileiro do Cooperativismo. Os mais de 1,5 mil participantes recorrem ao local a fim de verem de perto como 30 cooperativas estão utilizando o carimbo da iniciativa em seus produtos, serviços, publicações e materiais diversos.
Um dos visitantes do espaço foi Fernando Schwanke, secretário de Agricultura Familiar e Cooperativismo, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Ele se mostrou bastante entusiasmado com a proposta do movimento Somoscoop, de divulgar tudo que é feito pelas mãos de cooperados.
Além disso, o secretário destacou a necessidade de as cooperativas ampliarem seu nível de qualificação e processos internos, visando o mercado internacional. “As cooperativas têm que estar preparadas para competir. Isso trará muita competividade e força para que acessem desde os mercados menos exigentes até os mais complexos do mundo. É fundamental se dar conta de que, quem está preparado, acessa qualquer mercado”, avalia.
Em 2017, último ano de divulgação dos dados segmentados das exportações brasileiras, as cooperativas movimentaram mais de US$ 6 bilhões, exportando produtos como carnes, grãos e frutas, a países dos continentes europeu, americano e asiáticos.
UNIÃO
Além de mostrar os rostos por trás de um rótulo e, ainda, todos os CPFs que integram um único CNPJ, o Movimento SomosCoop representa a união entre todas as cooperativas do país.
“Esse carimbo traz o significado de time. Nós, cooperativistas, somos um grande time, que jogamos em prol do desenvolvimento econômico do país. Quando as cooperativas assumem esse carimbo em seus produtos e serviços, elas mostram à sociedade aquilo que temos de mais forte em nós: a união”. Gilberto Ronchin, da cooperativa de crédito Crevisc (SC)
“Independentemente da marca das cooperativas, o carimbo SomosCoop mostra que estamos unidos e que trabalhamos de forma cooperada. Acredito muito que esse carimbo pode influenciar o consumidor na hora de decidir o que vai comprar, pois quem conhece o cooperativismo se apaixona. Ele materializa a relação de ganha-ganha que todo mundo quer.” Michele Silva, da cooperativa Unicredi/MT
Brasília (9/5/19) – Nos dois primeiros dias do Congresso Brasileiro do Cooperativismo, cerca de 1,5 mil pessoas, entre dirigentes de cooperativas, lideranças, corpo diretivo, observadores e convidados de honra, participaram das salas simultâneas, com estudos de caso e atividades interativas, desenvolvidas por facilitadores. O público pode escolher uma trilha de debates, baseada em um dos seis macro temas evento. : Comunicação, Governança e Gestão, Inovação, Intercooperação, Mercado e Representação.
Entre palestras e atividades interativas, sempre ligadas à idéia de renovação e novas práticas, trinta atividades foram desenvolvidas nas oito salas do complexo que recebe a reunião. O objetivo é que os debates subsidiem a definição das diretrizes estratégicas a serem colocadas em prática, ao longo da próxima década, por todo o movimento cooperativista do país.
Alessandro Chaves, associado a duas cooperativas do Sicoob de Minas Gerais, participou da palestra Big Data e Análise de Dados, onde o objetivo central era mostrar os dados como uma ferramenta de otimização de processos e inovação. Ele se disse satisfeito com a atividade. “Fica um ensinamento muito importante: as cooperativas já dispõem de muita informação para a tomada de decisão, e ela precisa ser usada para melhorar sua performance tanto no atendimento ao associado e comunidade e, principalmente, no desenvolvimento do negócio”.
O 14º Congresso do Cooperativismo Brasileiro, além de buscar agregar valores para o futuro do cooperativismo por meio de sua programação, também oportuniza a troca de experiências, por meio da convivência, entre os vários participantes. Para Lila Mesquita, Sicoob Uni, as atividades desenvolvidas nas salas simultâneas e o evento em geral, serviram para “abrir a cabeça”.
“Estou ampliando minha visão sobre o cooperativismo e meu networking. Hoje, almocei com o presidente de uma cooperativa de leite de Minas e pude conhecê-lo melhor, entender melhor o que é a realidade de uma cooperativa de produto, e não só a financeira. Eu só conhecia o cooperativismo financeiro até então. Eu venho de mercado, com pouco tempo de cooperativismo. Estou achando encantador o propósito, a sustentabilidade e a forma como as coisas acontecem por aqui”.
A palestra A Marca na Indústria 4.0 foi mais uma do ciclo visando a construção do cooperativismo do futuro através da inovação. Realizada pela facilitadora Andrea Dietrich, trouxe uma reflexão para a utilização de novos recursos tecnológicos na construção de relações mais empáticas e verdadeiras, entre as cooperativas, consumidores e comunidade.
Angelo Curbani, cooperativista da Sicoob Confederação acha que, “questão da inovação está em constante transformação. Estamos passando por um processo de transformação digital, e o cooperativismo precisa estar atento a isso e se adaptar. O que podemos perceber aqui é que existe um caminho, mas precisamos estar atentos e, eventualmente, mudar a forma de pensar e de trabalhar”.
Dimas Ribeiro, da UniOdonto, de Rondônia, destaca o papel de cada um na construção do cooperativismo do futuro. “Já é concreto o quanto o cooperativismo provoca mudanças em tudo que está relacionado a essa forma competitiva de mercado, por meio de uma visão diferente. Mas precisamos cuidar da reformulação de vida do indivíduo, pois somente assim, ocorrerão mudanças no coletivo. Por mais que aumentemos a produção, como vem sendo falado, se não existir uma mudança interna, em prol do coletivo, infelizmente eu acho que não vai”.
PROGRAMAÇÃO
A 14ª edição do CBC segue até amanhã, quando os participantes irão eleger as diretrizes estratégicas prioritárias para a próxima década. Clique aqui para conferir a programação.
Brasília (26/4/19) – O Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu que as cooperativas singulares de crédito poderão, a partir de 1º de julho, solicitar autorização para captar depósitos de poupança rural. O objetivo da medida é ampliar as fontes de recursos para o crédito rural e aumentar a competição nesse segmento, por meio da ampliação da autonomia de captação das cooperativas e, ainda, do aproveitamento da capilaridade do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo.
Para o Banco Central, a medida resultará no crescimento dessa modalidade de crédito. No presente ano agrícola, as cooperativas de crédito responderam por R$ 21,8 bilhões em financiamentos rurais.
RAIO X
Presentes em praticamente 100% do território brasileiro, as cooperativas de crédito são, em diversos municípios, a única opção de serviços financeiros. Graças à capilaridade dessas instituições, em 2018, mais de 10,5 milhões de cooperados no país tiveram acesso a todos os produtos disponíveis na rede bancária, mas com custos, em média, 30% mais baixos do que no segmento bancário tradicional.
Esse número, na última década, cresceu 179,89%, resultado de uma série de fatores, dentre eles: precificação diferenciada para os produtos de seu portfólio (tais como: conta corrente, empréstimos, financiamentos, investimentos, planos de previdência e seguros), atendimento personalizado e participação dos cooperados no processo de gestão, pois, além de clientes, são donos do negócio.
Além desses, outro aspecto que torna uma cooperativa de crédito a alternativa mais viável para cidadãos e empreendedores que buscam opções mais vantajosas no Sistema Financeiro Nacional, é o Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop). Criado para assegurar valores de até R$ 250 mil, por depositante, em casos de intervenção ou liquidação extrajudicial, o fundo trouxe mais segurança institucional, credibilidade e competitividade para todo o SNCC.
O que também mostra a solidez do SNCC é o número de cooperativas (940) e de postos de atendimento (5.391). Atualmente, o SNCC ocupa o primeiro lugar no ranking das maiores redes de serviços financeiros do país.
EXPERIÊNCIA
Segundo o Banco Central, para captar depósitos de poupança rural, as cooperativas terão que demonstrar experiência no mercado de crédito rural. Ou seja, já terão que possuir autorização para realizar essas operações. Os depósitos deverão ser destinados às centrais e confederações, que terão a responsabilidade de controlar o cumprimento dos direcionamentos.
As instituições financeiras autorizadas a captar recursos por meio da poupança rural são obrigadas a direcionar 60% desses valores a operações de crédito rural. No corrente ano agrícola, esse direcionamento significou um volume de R$ 38,2 bilhões – valor que corresponde a 29,7% dos recursos destinados ao financiamento dos produtores. Inicialmente, as cooperativas terão que cumprir um direcionamento menor: 20%. Esse percentual deve subir, gradualmente, até chegar aos 60%.
COMO ERA
Pelas regras atuais, só podiam captar depósitos de poupança rural: a) o Banco da Amazônia S.A.; b) o Banco do Brasil S.A.; c) o Banco do Nordeste do Brasil S.A.; d) os bancos cooperativos; e e) instituições integrantes do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), quando operarem em crédito rural.
O CMN também decidiu fazer mais um ajuste no Manual de Crédito Rural (MCR). As regras dos Depósitos Interfinanceiros Vinculados ao Crédito Rural (DIR) foram adaptadas às modificações feitas em fevereiro, quando foi definido que os recursos captados via Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) alocados para o crédito rural pudessem ser aplicados em condições livremente pactuadas entre as partes. Com a modificação, foi criado o DIR-LCA, para o cumprimento do direcionamento da LCA a taxas livremente pactuadas. (Com informações do Banco Central)
CONFIRA
Clique para ler a Resolução nº 4.716
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