O papel de orientar e apoiar as cooperativas em suas atividades, visando ao seu desenvolvimento, é função primordial das unidades estaduais do Sistema OCB. Para falar mais sobre esse trabalho, mostrando os benefícios aos cooperados locais, o Sistema OCB/RJ tem realizado visitas a cooperativas do estado. Criada em 2003, contando hoje com 50 associados e sede em Copacabana, a Cooperativa de Psicólogos (Codepsi) foi visitada pelo presidente do Sistema Marcos Diaz nesta segunda-feira (27/1).

A adequação às regras da Lei 12.690/12, que regulamenta as relações entre cooperativas de trabalho e tomadores de serviços, foi um dos pontos abordados durante o encontro. Também foi destacada a importância de se investir constantemente no profissionalismo da gestão e os cursos oferecidos pelo Sistema OCB/RJ para subsidiar esse processo. A intercooperação foi outro caminho apontado como interessante para a competitividade do setor no mercado.

Na reunião, Diaz ressaltou, por exemplo, as consultorias nas áreas jurídica e contábil, contando com uma equipe de referência na área cooperativista. “Nossa função é trabalhar para as cooperativas, qualificando os dirigentes, cooperados, funcionários e familiares, dar total assistência, sempre com o objetivo de contribuir para o crescimento do cooperativismo”, disse.

Há um ano no comando da Codepsi, Eliana Rego tinha algumas dúvidas quanto ao trabalho exercido pelo Sistema OCB/RJ junto às cooperativas. “Essa reunião foi importante, pois tiramos dúvidas, como no caso da Lei nº 12.690/2012. Apesar de termos feito uma reforma em 2013, descobrimos que ainda precisamos de adequações à nova legislação. Portanto, essa reunião foi muito importante”, comentou. Além de Eliana, participaram do encontro, a diretora Administrativa da Codepsi, Maria Cristina Redes, e os contadores Janaína Araújo e Jorge Mendes.

Codepsi – Entre os atendimentos prestados pela cooperativa, estão: psicoterapia para todas as idades, psicoterapia de família e casal, orientação profissional, avaliação e diagnóstico psicológico, preparação para aposentadoria, supervisão para psicólogo e atendimento em língua estrangeira. (Fonte: Sistema OCB/RJ)

A Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo – Escoop está com inscrições abertas para o Vestibular do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Cooperativas. As inscrições podem ser feitas até está sexta-feira, 31/1, pelo site do Sescoop/RS (www.sescooprs.coop.br) ou da Escoop (www.escoop.edu.br). A taxa de inscrição é de R$ 20,00.

A aplicação da prova (redação) será no dia 9 de fevereiro, em Porto Alegre (RS), na sede da Escoop: Centro de Formação Profissional Cooperativista do Sescoop/RS, localizado na Av. Berlim, 409, Bairro São Geraldo, em Porto Alegre. A divulgação dos resultados ocorrerá no dia 14 do mesmo mês, em ordem alfabética dos nomes dos candidatos.

A carga horária total do curso é de 1.620 horas ou 108 créditos acadêmicos, realizados no período mínimo de dois anos e meio. Há possibilidade de bolsas de estudo para associados e empregados de cooperativas por meio do Sescoop/RS. Mais informações: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.. (Fonte: Sistema Ocergs)

Brasília (29/01) – Chegaram a Brasília hoje os 29 integrantes da penúltima turma do Workshop sobre Plano de Melhorias, promovido pelo Sistema OCB para as cooperativas vencedoras do I Prêmio Sescoop Excelência de Gestão. Entregue no final do ano passado, a premiação reconheceu 28 cooperativas, divididas nas categorias ouro, prata e bronze, e selecionou – no total – 150 para participarem do programa.

O objetivo da atividade é possibilitar às cooperativas envolvidas o desenvolvimento das oportunidades de melhorias de gestão apontadas pelos relatórios de autoavaliação, elaborados com base em questionários respondidos pela própria cooperativa, no Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC) e incentivar a troca de boas práticas.
Os cooperados também participam do projeto “Portas Abertas”, uma iniciativa do Sistema OCB, por meio da Gerência de Relações Institucionais. O projeto visa informar e aproximar a base cooperativista do trabalho de representação realizado em Brasília (DF). Durante a programação, o grupo conhece mais sobre as atribuições das entidades que compõem o Sistema OCB (Sescoop, OCB e CNCoop) e tem a oportunidade de visitar parceiros como Embrapa, Bancoob, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e Banco Central, além de conhecer o Congresso Nacional.

 “A presença de vocês aqui é motivo de muito orgulho para nós. Esse programa – Portas Abertas – é a razão de existir da Casa do Cooperativismo. Poder recebê-los aqui e mostrar um pouquinho de nosso trabalho nos enche de felicidade. Sabemos que existem milhares e milhares de cooperados que, no dia a dia de suas funções, nem sabem o que é a OCB, mas saber que nosso trabalho é eficaz para melhorar cada vez mais a vida desse cooperado e de sua família é o que nos move”, resumiu o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, ao se dirigir ao grupo na tarde de hoje.

Até o final do ano passado, cooperativas de todo o País, classificadas por suas boas práticas de gestão formaram os sete grupos iniciais, beneficiados com o workshop e com o Portas Abertas.
 

Brasília (28/1) – Após o levantamento de cada informação necessária para delinear o cenário do cooperativismo brasileiro, foi a vez de colocar na ponta do lápis aquilo que se tem de positivo para aproveitar e os desafios a superar. Tudo isso tendo como objetivo o aprimoramento constante das cooperativas, dos resultados e do funcionamento do Sistema OCB. Acompanhados pela consultoria da empresa Macroplan, os dirigentes reunidos na Oficina de Planejamento Estratégico terminaram a manhã de hoje com uma proposta de visão de futuro do cooperativismo definida e, agora no período da tarde, a meta é discutir a missão do Sistema OCB.
 
O presidente do Sistema Ocemg e Conselheiro do Sescoop, Ronaldo Scucato – que também participa da oficina de elaboração do Planejamento –, definiu com concisão a importância do trabalho que está sendo realizado ao longo desses dois dias. “Somos três organizações: OCB, Sescoop e CNCoop. Se não planejarmos, estabelecermos os princípios da administração, viramos uma Torre de Babel. O planejamento é essencial para o sucesso de todo e qualquer sistema, principalmente um sistema como o nosso, tão diversificado”, afirmou. Segundo o dirigente, a forma de condução da oficina foi essencial para uma melhor compreensão por parte dos integrantes do grupo e complementou: “eu tenho a mais absoluta certeza de que teremos bastante sucesso nesta construção, para o bem do cooperativismo brasileiro”.
 
Na opinião do superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile a instituição segue um ritmo forte no rumo da inovação: “temos aqui a Casa toda mobilizada para superar seus desafios, construindo estratégias em conjunto. Isso faz parte de um trabalho em equipe, que reflete com clareza os rumos que a instituição vem perseguindo: a melhoria da vida do cooperado, passando pela melhoria da gestão e da governança.

Unanimidade
O sucesso deste modelo de oficina construção participativa foi comentado por diversos participantes.
 
“Estamos conseguindo desenvolver um trabalho para dez anos. É algo que vai nortear o rumo que o cooperativismo vai tomar em todo o Brasil, em todas cooperativas. O debate é muito importante para termos esse planejamento de longo prazo”.
Fabio Batisttella – conselheiro Sescoop (MTE)
 
 “É um trabalho de nível técnico bastante elevado. A iniciativa do Conselho Nacional do Sescoop, dos gestores e das diretoria do Sistema OCB é muito bem vinda, até porque vamos replicar isso depois para todas as unidades estaduais e, obviamente, também com as cooperativas O resultado, com certeza, será muito promissor”.
Carlos André – superintendente Sistema OCB/ES
  
“Uma louvável iniciativa da OCB, no sentido de proporcionar ao Sistema uma oportunidade de avanço no seu planejamento, na sua consolidação como uma alternativa de modelo econômico viável para o mundo”.
Gecy Pungan – superintendente Sistema Ocesc
 
“Trata-se de uma execução bastante oportuna. O cooperativismo brasileiro está num momento ímpar. Hoje estamos discutindo justamente o futuro do cooperativismo, como modelo social e econômico. Acho uma grande oportunidade para refletirmos sobre o modelo de cooperativas que queremos e quais são as grandes oportunidades e ameaças que temos em nosso caminho”.
Cergio Tecchio – presidente Sistema OCB/BA Enviado via iPad

Cerca de 600 colaboradores, dirigentes, conselheiros e convidados da Sicredi União PR/SP participaram no Country Club de Maringá, no último sábado (25), de uma convenção promovida pela cooperativa. Representando as 70 unidades de atendimento espalhadas pelas regiões noroeste e norte do Paraná e centro-leste paulista, eles foram recebidos para uma programação que começou pela manhã e se estendeu até o final da tarde, com atividade informativa e de integração.

Presença em SP - Ao fazer a abertura, o presidente Wellington Ferreira disse que o ano começa embalado pela inauguração de três unidades no Estado de São Paulo, em Araras, Piracicaba e Espírito Santo do Pinhal. Segundo ele, o Sicredi fortalece cada vez mais o seu diferencial de atendimento e, como resposta, cresce em média 25% ao ano. “Em três anos, a cooperativa dobrou de tamanho mas o nosso objetivo é, também, alcançar a excelência operacional e chegar a uma proposta de valor que contemple, de forma sustentável, os associados, os colaboradores e a sociedade”, comentou Ferreira.

Sobre a operação no interior paulista, que iniciou no segundo semestre de 2013, o presidente citou que “a receptividade tem superado às expectativas e o potencial de crescimento é muito grande na região”.  Em seguida, o diretor-executivo Rogério Machado apresentou os números que fazem da Sicredi União PR/SP uma das cinco maiores em seu setor do Brasil: 87,8 mil associados, R$ 1,612 bilhão em ativos totais, R$ 1,102 bilhão em captação e R$ 884,5 milhões em operações de crédito, atuando em 108 municípios dos dois estados, onde há 3,4 milhões de habitantes.

Metas para 2014 - Em 2013, o crescimento do número de associados foi de 24,8% comparando com 2012, enquanto o volume de captação apresentou um salto de 30,7% e as operações de crédito 27,6% - praticamente o mesmo índice de expansão dos ativos totais, os maiores entre as cooperativas que integram o Sistema Sicredi. Em 2010, eles não passavam de R$ 744 milhões. Machado expôs as metas para 2014 e destacou a boa imagem do Sicredi no mercado financeiro, com alto grau de aceitação perante os associados e alguns desafios ainda a serem superados. Para isso, afirmou: “vamos fortalecer o relacionamento e caminhar para ser a principal instituição financeira do associado”. 

A agenda incluiu um “stand up” com o humorista Diogo Portugal e, ao término, foram premiadas as unidades de atendimento que mais se sobressaíram no ano passado, com destaque para a Maringá/Cocamar, por apresentar os melhores resultados. (Fonte: Sicredi União PR/SP)
 

Cascavel (24/01) – Com o tema “Alimento Seguro com Produtividade e Renda” o Instituto Emater, vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, apresenta novidades no Show Rural Coopavel 2014 que acontecerá, de 3 a 7 de fevereiro, em Cascavel.

A preocupação dos técnicos do Instituto Emater no Show Rural passa pela produção de alimentos com sustentabilidade, produzindo mais, gerando renda, visando à melhoria da qualidade de vida da família rural. Com esse objetivo serão apresentadas as tecnologias de produção voltadas à agricultura familiar.

A piscicultura, a apicultura, a produção de madeira e o cultivo de plantas medicinais estão retornando à área do Emater neste ano. Essas atividades são opções indicadas para pequenas áreas, sem comprometer o desenvolvimento das atividades que já existem na propriedade, ocupando a mão-de-obra disponível e gerando renda adicional. Uma atração especial neste ano será a demonstração da biologia da formiga cortadeira, com visualização da organização de um formigueiro.

PARCERIAS - Na produção de grãos, principalmente da soja, os extensionistas vão demonstrar como deve ser feita a aplicação de agrotóxicos, evitando a deriva ou que os produtos atinjam lavouras vizinhas. Além disso, o controle biológico das pragas e o manejo das plantas daninhas no sistema de plantio direto também vão estarão presentes na área do Instituto Emater no Show Rural. Deve ganhar destaque a campanha “Plante Seu Futuro”, uma parceria da Secretaria da Agricultura do Estado, Emater, Iapar, Embrapa, Faep, Fetaep, Ocepar e Itaipu, objetivando a produção sustentável.

NOVAS TECNOLOGIAS - Durante o Show Rural, os extensionistas também vão apresentar a avaliação de perdas de solo e água em lavouras, conforme a quantidade de palha em cobertura. Haverá também a demonstração de equipamentos de alta precisão, tecnologia disponível para a aplicação em propriedades familiares. Para o criador de gado leiteiro, o evento pode ser a oportunidade para discutir com os técnicos como pode ser feito o planejamento forrageiro, o manejo das forrageiras, a criação de bezerras e novilhas e as instalações adequadas de baixo custo. (Fonte: portal da OCEPAR)

Porto Alegre (23/01) - O ano de 2014 inicia com boas notícias para as cooperativas gaúchas vencedoras da primeira edição do Prêmio Sescoop Excelência de Gestão, realizado pelo Sistema OCB em 2013. As campeãs nas categorias ouro, prata e bronze integram as duas últimas turmas que participarão do Workshop sobre Plano de Melhorias e do projeto Portas Abertas.

O RS teve seis cooperativas premiadas: a Sicredi Pioneira, na Faixa Ouro; a Sicredi Serrana, na Faixa Prata; e as cooperativas Coolan (Languiru), Cotrijal, Sicredi Nordeste RS e Unimed Missões, na Faixa Bronze.

As próximas duas turmas se reunirão em Brasília (DF) entre os dias 29 e 31 de janeiro e de 12 a 14 de fevereiro, contando com a participação de cooperativas de diversos Estados. O objetivo é possibilitar às cooperativas envolvidas o desenvolvimento das oportunidades de melhorias de gestão apontadas pelos relatórios de autoavaliação, elaborados com base em questionários respondidos pela própria cooperativa, no Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC) e incentivar a troca de boas práticas.

Quem também destacou a iniciativa do projeto foi o presidente da Sicredi Pioneira RS, Márcio Port. “Ter participado de todas as etapas do Prêmio Sescoop Excelência de Gestão e ainda ter tido a cooperativa consagrada na Faixa Ouro, já foi um grande aprendizado e recompensa. Várias foram as oportunidade de melhorias que percebemos que poderiam ser facilmente adotadas e possivelmente outras ainda surgirão a partir da participação do workshop organizado pelo Sescoop e FNQ”, comentou.

Os cooperados também terão a chance de participar do projeto “Portas Abertas”, uma iniciativa do Sistema OCB, por meio da Gerência de Relações Institucionais. O projeto visa a informar e aproximar a base cooperativista do trabalho de representação realizado em Brasília (DF). Os participantes poderão conhecer mais sobre as atribuições das entidades que compõem o Sistema OCB (Sescoop, OCB e CNCoop) e terão a oportunidade de visitar parceiros como Embrapa, Bancoob, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e Banco Central, além de conhecer o Congresso Nacional.

No total, foram 316 cooperativas inscritas: 32 da região Centro-Oeste; 47 do Nordeste; sete da região Norte; 196 do Sudeste e 34 do Sul. (Assimp Sistema OCERGS)

Belo Horizonte (23/01) – O Sistema Ocemg, em parceria com a Unimed Federação Minas, com o intuito de reter talentos e investir em pessoas, realizará, a partir de março deste ano, o Mestrado Profissional em Administração com Ênfase em Cooperativismo, atendendo ao pleito de alguns gerentes mineiros. Serão, a princípio, 20 vagas disponíveis.

"Trata-se de um projeto pioneiro do Sistema Ocemg com foco nas realidades cooperativistas hoje", comenta Andréa Sayar. Ela explica que a 1ª edição do curso é direcionada às cooperativas da área de saúde, em especial as de trabalho médico. "Certamente teremos um excelente laboratório para firmar novos convênios e atender aos demais ramos de atuação das cooperativas", complementa.

A demanda por mais profissionalização no âmbito da gestão do cooperativismo de trabalho médico tem sido recorrente. "Os catalisadores desse processo são, sem dúvida, o mercado competitivo, propriamente dito, e as regulações às quais estão sujeitas as organizações que compõem a saúde suplementar no Brasil. Dessa forma, o Sistema Ocemg considerou oportuno apoiar e acompanhar essa iniciativa, para expansão futura", acrescenta.

"Espero que a 1ª turma inicie com a expectativa de grandes oportunidades de conhecimento", comenta Sheyla Bertholasce Leite, superintendente de Desenvolvimento e Relacionamento da Unimed Federação Minas.

Além da oportunidade de desenvolvimento de novos projetos, a realização de cursos de longa duração e com um nível de complexidade alta, tende a provocar um intercâmbio de conhecimento e experiências importantes, o que gera um ganho paralelo para os participantes, para as cooperativas e para o próprio Sistema Ocemg.

SERVIÇO
O que: Mestrado em Administração com Ênfase em Cooperativismo
Investimento: O custo do curso é dividido entre o Sescoop/MG, a cooperativa e o aluno, sendo que cada um paga 1/3.
Vagas: 20
Duração: 24 meses, sendo 18 meses para o quadro disciplinar e 6 meses para a dissertação
Horas: 360 horas/aula
Créditos: 30 créditos totais, sendo 12 disciplinas (24 créditos) e a dissertação (6 créditos)
Como: Encontros quinzenais, às sextas-feiras (tarde e noite) e aos sábados (manhã e tarde)

Belo Horizonte (22/01) – O prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, sancionou ontem, na sede do Sistema Ocemg, a Lei nº 10.719/14, que trata da Política Municipal de Apoio ao Cooperativismo. Além do prefeito e do presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato, o evento contou com a presença de diversas autoridades municipais e representantes do cooperativismo da capital e de todo o Estado.

O Projeto de Lei (PL) foi aprovado, em 2ª instância, pela Câmara Municipal, no dia 12 de dezembro de 2013. O normativo dispõe sobre ações e diretrizes a serem tomados de forma a fomentar a criação de cooperativas, bem como manter as organizações já existentes na capital, gerando mais emprego e renda para o município.

Algumas medidas propostas para melhorar ainda mais o cenário cooperativista na capital envolvem a criação de instrumentos municipais que facilitem o desenvolvimento das cooperativas e a colaboração na prestação de assistência técnica e educativa das instituições que atuam no município.

Para o presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato, trata-se do reconhecimento do poder executivo em relação ao trabalho realizado pelo segmento em Belo Horizonte, que contribui significativamente para o desenvolvimento socioeconômico da capital.

DEVER CUMPRIDO - “A sanção da Lei Municipal de Apoio ao Cooperativismo é resultado de um esforço conjunto do Sistema Ocemg, cooperativistas, da Câmara Municipal e do poder executivo e trará ainda muito mais benefícios ao nosso segmento. Estamos muito felizes porque agora temos a regulamentação federal, estadual e municipal”, enfatiza Scucato.

TRANSFORMAÇÃO - “O cooperativismo tem a grande capacidade de impulsionar não somente setores da economia, mas também de provocar uma grande transformação social ao despertar e incentivar nos indivíduos a sua capacidade de serem solidários”, afirma o Prefeito.

CIDADANIA - Para Márcio Lacerda, ao atuarem de maneira cooperada em busca de seus objetivos, os cidadãos passam a ter a capacidade de lutar por seus direitos e ampliar e consolidar o seu sentimento de cidadania plena.

Além disso, o cooperativismo, segundo ele, é uma ferramenta importante nas políticas de inclusão social, de coparticipação onde cada indivíduo se sente plenamente integrado ao assumir responsabilidades e compromissos perante a comunidade onde atua.

MINAS GERAIS – Ao todo, o Sistema possui cerca de 750 cooperativas registradas, sendo 111 somente em Belo Horizonte.

São Paulo (22/01) – O sistema de cooperativas de crédito no Brasil está buscando ampliar o número de serviços oferecidos para tirar seus associados dos grandes bancos. A avaliação dos representantes do setor é que grande parte dos cooperados quer ter produtos como seguros e cartões em suas cooperativas, mas buscam os bancos comerciais por falta de oferta.

"Os bancos comerciais oferecem todos os tipos de produtos, o sistema de cooperativa está correndo atrás desse movimento. Com isso aumentamos a fidelidade do cooperado e evitamos que ele procure tanto os bancos comerciais", afirmou o diretor de tecnologia da informação do Sistema Cooperativo de Crédito do Brasil (Sicoob), Ricardo Antônio.

A mais recente iniciativa nesse sentido foi anunciada na última terça-feira quando o Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob) oficializou a entrada no mercado de aquirência em parceria com a First Data. A operação será iniciada com a aceitação de cartões das principais bandeiras do mercado, como MasterCard e Visa, além das próprias do setor como o Cabal. A intenção é aceitar novas bandeiras nos próximos anos.

"A parceria vem incrementar os negócios das cooperativas, que poderão oferecer aos seus associados uma nova solução em serviços financeiros. Essa iniciativa reforça o desenvolvimento do cooperativismo financeiro no país", ressalta Marco Aurélio Almada, diretor-presidente do Bancoob, em nota à imprensa.

Continue lendo o texto...

Maringá (22/01) - Um grupo de dirigentes de cooperativas de crédito de várias regiões dos Estados Unidos, em viagem ao Brasil, visitou na manhã desta quarta-feira (22), em Maringá, a administração da Sicredi União PR-SP. A comitiva, que veio ver de perto a realidade do sistema no País, onde seu desenvolvimento tem sido rápido, foi recebida pelo diretor-executivo Rogério Machado, o diretor regional de Desenvolvimento, Walter Silva, e outros profissionais.

Após uma reunião de apresentação, em que fizeram muitas perguntas, os visitantes foram levados para conhecer a unidade de atendimento Centro.  O programa do dia inclui, ainda, na parte da tarde, uma visita à unidade situada na Cocamar, que atende exclusivamente produtores rurais ligados a essa cooperativa, que os receberá para apresentar seu parque industrial – um dos maiores do setor no Brasil - e um dia de campo sobre tecnologias agrícolas.

Acompanhado por profissionais da Sicredi Central PR-SP, os norte-americanos disseram que o Sicredi é uma referência internacional em matéria de cooperativismo de crédito, sendo admirado por seu crescimento e conquistas.

OCEPAR – Este mesmo grupo também esteve na segunda-feira (20/01), na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba, quando foram recebidos pelos analistas da Gerência Técnica e Econômica, Alexandre Monteiro e Robson Mafioletti. De Curitiba o grupo foi para Castro, onde visitou a Cooperativa Castrolanda, seguiu para Maringá, onde realizou hoje uma visita ao Sicredi União. Na sequência viajam para a região Oeste do estado. (Com informações Assessoria Sicredi União)

Brasília (21/01) – O ano de 2013 foi muito especial para as cooperativas brasileiras, especialmente as vencedoras da primeira edição do “Prêmio Sescoop Excelência de Gestão”, realizado pelo Sistema OCB. As campeãs nas categorias ouro, prata e bronze constituem o público das duas últimas turmas que participarão do workshop sobre Plano de Melhorias e, também, do projeto Portas Abertas.

A participação das cooperativas nesses dois projetos faz parte das atividades previstas no Prêmio. As próximas duas turmas estarão em Brasília entre os dias 29 a 31 de janeiro e de 12 a 14 de fevereiro.

Até o final do ano passado, cooperativas de todo o País, classificadas por suas boas práticas de gestão formaram os sete grupos iniciais, beneficiados com o workshop e com o Portas Abertas.

OBJETIVO - Possibilitar que a cooperativa desenvolva as oportunidades de melhorias identificadas nos relatórios de autoavaliação, elaborados com base em questionários respondidos por ela própria, no PDGC e oportunizar a troca de boas práticas. O Workshop é uma realização da Gerência de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas.

“O Workshop é uma oportunidade de construir um bom plano de melhoria da gestão, de modo que essas cooperativas atendam aos requisitos para reconhecimento nos próximos ciclos do Prêmio e, também, venham a melhorar seus indicadores no Programa, pois o resultado principal desse grande processo é o desenvolvimento da gestão das cooperativas de modo a gerar resultados para elas. O Prêmio apenas reconhece esse resultado”, analisa o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

PORTAS ABERTAS – Além de participarem do Workshop, os cooperados também terão a chance de integrar ao projeto “Portas Abertas”, uma iniciativa do Sistema OCB, por meio da Gerência de Relações Institucionais. O Portas Abertas tem a intenção de informar e aproximar a base cooperativista do trabalho de representação realizado em Brasília. Além de apresentação institucional sobre as atribuições das entidades que compõem o Sistema OCB (Sescoop, OCB e CNCoop), os participantes também terão a chance de visitar parceiros como Embrapa, Bancoob, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e Banco Central, além de conhecer o Congresso Nacional.

Maceió (21/01) - Cerca de 1.500 produtores associados à Cooperativa de Produção Leiteira de Alagoas (CPLA) serão beneficiados pela Chamada Pública do Leite, que será executada pelo Instituto de Inovação para o Desenvolvimento Rural Sustentável de Alagoas (Emater/AL). De acordo com o instituto, a previsão é de que em fevereiro próximo os produtores sejam beneficiados pelas ações.

Em reunião na sede da Emater/AL no último dia 13 de janeiro, junto também à Cooperativa de Produtores de Leite da Agricultura Familiar da Bacia Leiteira de Alagoas (Coopaz), a CPLA foi informada sobre como conduzir seus produtores a serem beneficiados com programas de assistência técnica, extensão rural, unidades demonstrativas para produção de forragem entre outros. As ações irão atingir os 11 municípios que compreendem a região da bacia leiteira alagoana.

Para o presidente da CPLA, Aldemar Monteiro, os programas de assistência técnica da Emater/AL sempre vêm a somar ao trabalho de inclusão produtiva da cooperativa. “Procuramos estar organizados, mas o apoio técnico e trabalhos com relação à extensão rural são fundamentais para dar continuidade ao compromisso da cooperativa”, destacou Monteiro.

A Chamada Pública do Leite é parte das três ações da Emater/AL, que terão como foco o desenvolvimento da produção familiar neste ano, junto à Chamada Pública de Sustentabilidade e o acordo financeiro do Governo do Estado com o Banco Mundial. (Ascom CPLA)

Rio de Janeiro (21/01) - No dia 15 de janeiro, no auditório do Sescoop/RJ, foi realizado o 1º Fórum de Catadores de Materiais Recicláveis. O objetivo foi debater sobre o Programa de Ampliação da Coleta Seletiva da Cidade do Rio de Janeiro, que visa à formação, capacitação, treinamento e assessoramento de autogestão das cooperativas de catadores. Participaram 16 lideranças do setor.

O vice-presidente do Sistema OCB/RJ, Jorge Meneses, após dar as boas vindas aos participantes, comentou que esta é uma experiência única no Rio de Janeiro. “O processo é novo e este programa busca a cidadania e melhorar a estima dos participantes. Vamos conhecer melhor as dificuldades para identificar soluções a médio e longo prazos, mas a questão da legalização e da capacitação são fundamentais”, declarou Meneses.

Na abertura foram apresentados os quatro eixos fundamentais do programa: regularização das cooperativas, capacitação dos membros, gestão e comercialização dos produtos.

A analista de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas do Sescoop/RJ, Inês Vieira, explicou como será a operação das Centrais. “Quem irá gerenciar as Centrais serão os próprios catadores. O mais importante é que as cooperativas estejam legalizadas para operar. Precisamos ter uma visão diferenciada no processo e mudar o pensamento de trabalho dos catadores”, declarou.

O Sescoop/RJ realizou um trabalho de campo que mapeou a situação e as necessidades adversas que as cooperativas enfrentam, por exemplo, como a falta de uma estrutura física básica de infraestrutura.

De acordo com alguns catadores que participaram do encontro, a Comlurb já destina parte do material selecionado com uma qualidade superior para as cooperativas singulares. Para Flávio Minervino, presidente da CoopSanta, o processo em rede é fundamental. “Será uma solução importante para toda a estrutura da catação”, disse.

Para Edilson da Silva, catador há 25 anos na Zona Oeste, o que dificulta o processo de catação é a falta de organização. “Na nossa cooperativa temos espaço para trabalhar, mas a estrutura local ainda é frágil, como por exemplo os maquinários. Temos mão de obra mas faltam equipamentos”, resumiu. (Assimp Sistema OCB/RJ)

Juiz de Fora (20/01) – O trabalho de Visitas técnicas às cooperativas, coordenado pela Gerência de Acompanhamento de Cooperativas do Sistema Ocemg, promove o diagnóstico e a orientação dos cooperados, funcionários e dirigentes com foco em uma gestão mais eficiente e competitiva. "Foi uma agradável surpresa saber o quanto estamos engajados no sistema cooperativista e o quão importante foram as sugestões trazidas para melhorar nosso desempenho", afirma a presidente da Uniodonto de Juiz de Fora, Magali Maciel.

A cooperativa, a exemplo do que acontece com todas as cadastradas no programa, recebeu a visita dos técnicos do Sistema Ocemg, que traçaram um diagnóstico, após um período de observação e questionários aplicados. Na segunda etapa, os cooperados se reuniram com os técnicos, que, baseados na realidade observada, tiraram dúvidas e deram orientações sobre melhorias de gestão. "Os técnicos foram bastante explicativos, acessíveis e bem enfáticos nas necessidades de ajustes em alguns quesitos. As colocações e sugestões foram oportunas e aceitas por nossa diretoria. Com certeza, elas serão colocadas em prática o mais rápido possível, para que alcancemos as metas propostas", diz Magali Maciel.

O trabalho de Visitas Técnicas teve início em 2010 e consiste no reconhecimento e apoio às cooperativas, visando à profissionalização da sua gestão. Em 2013, 269 cooperativas receberam a equipe do Sistema. Desde o início do projeto, foram realizadas 623 visitas. As cooperativas interessadas em receber a visita técnica podem entrar em contato e fazer a solicitação pelo telefone 31. 3025-7072 ou clique aqui. (Assimp Ocemg)

Brasília (13/1/14) - O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) torna pública a regularidade da comprovação dos requisitos para os cargo/função do Processo Seletivo nº 5/2013 e convoca os candidatos classificados para os cargo de Analista – Função Advogado e Analista de Banco de Dados a apresentar os documentos admissionais na próxima quarta- feira (15/1), às 9h.

Outras informações estão descritas neste comunicado oficial. O processo é coordenado pela Gerência de Pessoas do Sescoop.
 

Brasília (8/1) – Quem deseja participar do Curso de Formação para Instrutores do Programa Formacred – oferecido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) – tem até o dia 16 de janeiro para fazer sua inscrição. Serão disponibilizadas 20 vagas em cada um dos três módulos do curso, conforme especificado no Comunicado Nacional de Abertura de Vagas e Seleção de Interessados. 

O processo seletivo será conduzido pela Gerência de Formação e Qualificação Profissional da unidade nacional do Sescoop, conforme os termos do Programa de Formação de Conselheiros de Cooperativas de Crédito (Formacred).

Formacred – Seus objetivos são: contribuir para o aprimoramento da governança corporativa nas cooperativas de crédito, bem como para o processo de desenvolvimento, profissionalização e aumento da competitividade desses empreendimentos frente ao Sistema Financeiro Nacional. O programa é dividido em três eixos temáticos (módulos): Comportamental, Legal e Organizacional.

Para efetivar a inscrição, os candidatos devem acessar, ainda, os seguintes formulários: Padrão de Inscrição e Apresentação de Questionamentos/Recursos.
 

Brasília (19/12) – Um documento contendo a direção que o setor cafeeiro deverá seguir a partir de 2014 será elaborado ao final do seminário “Rumos da Política Cafeeira no Brasil”, realizado pelo Conselho Nacional do Café (CNC). O documento conterá as necessidades da cadeia produtiva do grão de curto, médio e longo prazos. Após a compilação das discussões de hoje, o material será distribuído aos membros da cadeia produtiva e ao governo, na expectativa de que políticas efetivas sejam criadas para desenvolver o setor.

O seminário acontece na Casa do Cooperativismo, em Brasília, com apoio do Sistema OCB. A abertura foi realizada ontem e contou com presença do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o presidente executivo do Conselho Nacional do Café, Silas Brasileiro, e diversas outras autoridades. Ao longo do dia de hoje, o painel “Perspectivas para o Mercado do Café” reuniu os principais representantes da cadeia produtiva do grão, no Brasil.

O Seminário serviu para que o público – especialistas de mercado e lideranças do setor – deliberasse sobre o cenário atual e, por fim, traçasse um prognóstico para o futuro da cafeicultura no País, já que estão cientes de que a cafeicultura brasileira necessita de um planejamento de médio e longo prazos para não ser tão refém das oscilações do mercado.

Durante a abertura do seminário, ficou clara a necessidade de políticas de longo prazo, incentivando a produção, o beneficiamento e a comercialização do café no Brasil. Confira a opinião das autoridades e especialistas:

PLANEJAMENTO - “Para nós, do Sistema OCB, é uma grande honra receber tantos amigos aqui, na Casa do Cooperativismo, a fim de discutirmos assuntos de tão grande relevância para a economia nacional. O café não é apenas uma commodity é o representante da história deste País. É por isso que acho importante que, deste seminário, saia um plano estratégico claro, com previsão de melhoria da qualidade de vida do homem lá da roça, que nem sequer sabe da nossa existência. Desde 2006, temos falado da necessidade urgente de um plano estratégico sustentável. Então, vamos tirar isso do mundo das ideias e aplicá-lo de forma a contribuir com o desenvolvimento do País”. Márcio Lopes de Freitas – presidente do Sistema OCB

AGENTE SOCIAL - “Nós queremos um “norte” para a cafeicultura do País. Precisamos de um documento que seja eficiente e não improvisado. Acredito que o governo não sabe o que queremos e, por isso, estamos aqui: para definir os rumos do café brasileiro. Quando soubermos o que queremos de fato, o governo haverá de nos ouvir e apoiar. Estamos aqui para encontrar formas de oferecer tranquilidade ao homem do campo e suas famílias. Todos os dias, muitas interrogações invadem a mente dessas pessoas. Vai chover? Fará sol? Meu produto é bom? Vou conseguir vender? Qual será o preço? O documento que produziremos aqui servirá de base para o governo nos ajudar a conquistar os resultados que desejamos. Para concluir, gostaria de enfatizar que o café não é só um agente econômico. É social, também. Quando o café vai bem, a violência diminui, o número de pessoas que precisa de cestas básicas ou medicamentos cai. Se o café vai bem, todo mundo ganha”. Silas Brasileiro – Presidente executivo do Conselho Nacional do Café (CNC)

FOCO NO CLIENTE - “Quando falamos de cadeia produtiva, não podemos pensar distintamente em produtor, indústria e consumidor. A cadeia é o resultado da soma desses três agentes. E é o consumidor quem manda. É ele quem paga a conta e diz o que o produtor e a indústria deverão produzir. Então, é preciso ouvi-lo. Embora todos digam que o cenário do café é o pior possível, vejo-o com muito otimismo. Nós já passamos por crises muito piores e as superamos. A julgar pelos bons exemplos de outras culturas, como a soja, o milho e a carne, temos um belo caminho pela frente. O produtor tem de estar motivado e estamos trabalhando para isso; a indústria precisa ter seus lucros, do contrário, perde sua razão de ser; e o consumidor, por fim, precisa ser atendido em suas necessidades. Por isso, é preciso melhorar a qualidade, a produtividade, a gestão e a competitividade. Só assim teremos um bom futuro. O momento de agora é o exato para sabermos o que queremos e o que faremos para obter esse futuro melhor. O Brasil já é o primeiro produtor e o segundo consumidor, mas nós precisamos ser reconhecidos como o país que tem o café de maior qualidade. O Ministério está de portas abertas para discutir e trabalhar pelo café que ajudou tanto na industrialização do País.” Antonio Andrade – ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

INOVAÇÃO - “Nossa presença aqui, hoje, mostra o quanto todos nós estamos no mesmo barco e, mais ainda, o quanto a nossa responsabilidade é grande diante desse setor. Os problemas se agravam ano após ano. Vejamos: as exportações do café brasileiro têm caído vertiginosamente nos últimos três anos. Comparamos o período entre janeiro e novembro, desde 2011, e levamos um susto. No primeiro ano, as exportações foram de US$ 8,7 bilhões; em 2012, esse valor caiu para US$ 6,5 bilhões; já, neste ano, o resultado foi de US$ 4,9 bilhões. Uma queda de quase 50% em apenas três anos. O preço da saca também caiu. Em 2011, era vendida por R$ 494,00; em 2012, o valor foi de R$ 390,00; e, em 2013, R$ 290,00. Outro dado alarmante é o aumento da importação do café que o consumidor brasileiro quer. De 2011 para 2012, importamos 36%. De 2012 para 2013, a importação foi de 56%. O que percebo é que o setor cafeeiro não está acompanhando a exigência do mercado consumidor, que quer qualidade, comodidade, conforto e marca. Acho que a palavra ‘inovação’ não pode ficar de fora das discussões deste seminário.” Rita de Cássia Milagres Vieira – Coordenadora geral de Agronegócio do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio

SUSTENTABILIDADE - “Sabemos que estamos diante de uma crise crônica. Uma ameaça ao mercado onde atuamos. Em 2012, por exemplo, a produção aumentou 10%, mas tivemos um dos menores preços pagos pela saca do café. Precisamos reverter essa situação, tendo em vista o consumidor que fez a sua parte: comprando, pagando, consumindo. Espero que possamos, neste seminário, onde estão presentes os principais atores da cadeia produtiva do café, garantir sustentabilidade econômica e retorno aos produtores.” Robério Oliveira – Diretor executivo da Organização Internacional do Café (OIC)

PERENIDADE - “De todos os estados de Minas Gerais, 640 deles têm o café como principal fonte de renda. São mais de três milhões de pessoas cuja subsistência depende exclusivamente da produção desse grão. É por isso que estou aqui, para defender a criação de políticas públicas efetivas e mais constantes. Não podemos ser submetidos a programas ou leis que mudam sempre que o governo alterna. O que queremos é um planejamento de longo prazo para a cafeicultura. Quem sabe se estimulássemos o brasileiro a tomar mais do nosso café? Quem sabe se tivéssemos um comercial mundial sobre o café brasileiro? Precisamos cuidar desse grão, pois como sabemos, foi o café que financiou grande parte da estrutura do País. Brasília, por exemplo, foi construída com recursos oriundos da cafeicultura. O futuro do estado de Minas Gerais depende vitalmente do futuro da cafeicultura brasileira.” Elmiro Nascimento – Secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais

VISÃO - “O café tem sido observado com bastante atenção pelo setor econômico por sua importância para o Brasil. É um momento bastante apreensivo, pois vemos que a atualidade não nos mostra um cenário bom, mas é um cenário que precisa ser considerado. Então, as soluções deverão ser conjuntas. É por isso que defendo a união entre todos os atores desse setor. Assim, será possível ter uma visão clara do produto para a economia brasileira. O setor, unido, pode fazer uma diferença significativa e isso é possível. Afinal de contas, essa plateia nos evidencia isso: é constituída por representantes dos mais diversos elos de uma mesma cadeia, discutindo juntos. A união na cafeicultura brasileira já é uma realidade”. João Rabelo – Secretário-adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda

UNIÃO - “Acho que a iniciativa do Sistema OCB e do CNC em realizar este seminário vem em momento bastante apropriado, pois estamos vivendo um período bem cheio de ameaças... talvez um dos mais críticos da história da cafeicultura brasileira. Entretanto, acredito que nos momentos de crise, as oportunidades também aparecem. É preciso enxerga-las. Por exemplo, diferente de dez anos atrás, hoje, todos os membros da cadeia produtiva do café estão sob o mesmo teto, discutido soluções práticas que resolverão os problemas de um grupo: nós. Juntos, poderemos transformar o Brasil no líder mundial do mercado internacional de café.” Breno Mesquisa – Presidente da Comissão Nacional do Café da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA)

INFORMAÇÕES

RANKING – Segundo o CNC, o Brasil é o maior produtor e exportador mundial de café e ocupa a segunda posição no ranking do consumo global, atrás apenas dos EUA. Apesar da vitalidade da cafeicultura nacional, o setor está sujeito às oscilações de preço e foi diretamente impactado pela crise atual.

Dados preliminares apontam que o endividamento da cafeicultura alcance, hoje, cerca de R$ 6 bilhões e, em meio ao cenário de perda de renda e competitividade, o Sistema OCB e o CNC entendem que é necessário unir toda a cadeia produtiva e pensar em políticas estruturantes para evitar que o setor não sofra tanto os impactos da volatilidade do mercado.

NÚMEROS – Em 2013, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) prevê que foram colhidas 47,5 milhões de sacas de 60 kg de café no País. As exportações nacionais, no ano passado, totalizaram cerca de 28,5 milhões de sacas, gerando uma receita aproximada de US$ 6,5 bilhões, e o consumo foi de 20,3 milhões de sacas, ou quase 83 litros de café por brasileiro ao ano.

APOIO – O seminário “Rumos da Política Cafeeira no Brasil”, organizado por CNC e Sistema OCB, contou com o apoio institucional da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), da Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics), da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CeCafé).

Fortaleza (19/12) - Lideranças de 12 cooperativas singulares da agricultura familiar, participantes do Projeto Desenvolvimento da Competitividade e Profissionalização de Cooperativas do Ramo Agropecuário no Estado do Ceará, se reuniram ontem, na sede do Sistema OCB/CE, para discutir a criação de uma Central de Cooperativas.

A ideia é que a produção seja vendida diretamente ao consumidor. “Antes, a cooperativa vendia para terceiros, que chamamos de atravessador, e só depois revendia. Hoje, vamos comercializar diretamente com o cliente. Isso vai deixar o produto mais barato e com a qualidade que todos querem”, explica Francisco Alves Queiroz, representante do ramo agropecuário do Sistema OCB/CE.

De acordo com Rubenildo Mélo, Técnico de Monitoramento do Sistema OCB/CE e um dos gestores do Programa, a reunião é um passo importante para se concretizar um sonho antigo das cooperativas agropecuárias.

O Projeto, patrocinado pelo Fundo Solidário de Desenvolvimento Cooperativo (Fundecoop), receberá investimento de mais de R$ 3 milhões, nos três anos de execução. Os principais produtos oriundos das cooperativas da agricultura familiar a serem comercializados são: frutas e hortaliças tropicais, mel de abelha, mel de engenho, castanha de caju, polpas de fruta, rapadura, batida, queijo de leite de cabra, dentre outros. Esses produtos movimentarão cerca de R$ 10 milhões em 2014, evoluindo nos anos subsequentes.

Brasília (18/12) – O Sistema OCB/RJ entregou, nesta segunda-feira, os Registros Definitivos para cinco cooperativas (veja abaixo). Da solenidade de entrega dos registros, participaram os presidentes, diretores e cooperados. O vice-presidente do Sistema OCB/RJ, Jorge Meneses, comentou que o Sistema trabalha em prol das cooperativas.

“O fortalecimento do segmento é o nosso foco de ação. Por isso, estamos de portas abertas para todos os cooperados e indicamos que utilizem os serviços do Sescoop/RJ e da OCB/RJ. Estamos aqui para servir as cooperativas e desejamos que a integração aconteça em todos os ramos”, declarou Meneses.

Pela Cooberj, participaram o presidente Paulo Roberto Ponce de Leon e o vice-presidente, Jorge Beirão. Pela Coopqbam, o presidente William Passos e o diretor jurídico Luiz Fernando. Pela Pompter, o diretor financeiro Ivan Pereira da Silva e a cooperativa Adelina Di Mare. Elite Rádio Táxi com o presidente Antônio Carlos e o diretor financeiro Genival Barreto. Pela Asacoop, o diretor financeiro Edson de Almeida.

Também foi realizada a apresentação do hotsite “Mercado Cooperativista”, área criada para que as cooperativas troquem informações e desenvolvam a intercooperação por meio de uma ferramenta dinâmica e on-line. (Assimp do Sistema OCB/RJ)

NOVAS REGISTRADAS

Ramo Crédito: Cooperativa dos Bancários do Estado do Rio de Janeiro (Cooberj)

Ramo Trabalho: Cooperativa para Qualificação Profissional de Educadores dos Bancários e Ex-bancários (Coopqban)

Ramo Trabalho: Prompter Cooperativa de Consultores

Ramo Trabalho: Cooperativa de Resíduos Sólidos (Asacoop)

Ramo Transporte/Táxi: Cooperativa de Transporte de Táxi Elite Niterói