Cooperativas Educacionais discutem estratégias para fortalecer o segmento

Encontro consolidou plano de trabalho para os próximos dois anos

 

Tania Zanella participa da abertura do terceiro encontro de Reflexão Estratégica das Cooperativas EducacionaisTania Zanella participa da abertura do terceiro encontro de Reflexão Estratégica das Cooperativas EducacionaisAconteceu, nesta quinta-feira (21), a terceira reunião de Reflexão Estratégica das Cooperativas Educacionais, na Casa do Cooperativismo, em Brasília. O encontro contou com a participação de 18 representantes de diversas regiões do Brasil, selecionados nas reuniões anteriores e teve como propósito consolidar as ideias e propostas debatidas. Com os resultados, foi elaborado um plano de ações para o biênio 2024/25. Também foi trabalhada a criação de uma identidade específica do segmento, com destaque para sua importância e contribuição social.

A superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, ressaltou que o cooperativismo constantemente  busca por alternativas e oportunidades para se desenvolver e crescer ainda mais. "Estamos comprometidos em minimizar os impactos causados pela pandemia nas cooperativas e em colaborar para impulsionar o crescimento e desenvolvimento esperado nos Ramos de Consumo e Trabalho, Produção de Bens e Serviços, que desenvolvem pessoas por meio de uma educação significativa", afirmou.

Hugo Andrade, coordenador de Ramos do Sistema OCB, salientou que a ideia da última fase dos encontros reflexivos foi priorizar ações e definir responsabilidades que irão fazer parte do Plano de Trabalho para os próximos dois anos. "Noso objetivo é fortalecer o segmento educacional. Juntos com a Câmara Temática de Pais e Professores, as Unidades Estaduais e a unidade nacional, vamos trabalhar em prol de um segmento mais robusto  e com maior representatividade", disse.

Analista do Sistema Ocemg, Fabrício Figueiredo foi um dos representantes presentes e considerou o evento uma oportunidade para profissionalizar, ainda mais, o segmento. Ele informou que, em Minas Gerais, todas as cooperativas educacionais se reuniram para elaborar um relatório a partir do Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC) para identificar os principais gargalos do setor no estado. "Nosso papel é entender as demandas que precisam da nossa atenção e ouvir a nossa base. Com esse parâmetro, temos esperança de que essa ação dará bons frutos, com direcionamento e melhoria na gestão das nossas cooperativas,", explicou.

Para Fabrício Pacheco, coordenador nacional do segmento educacional, consolidar posicionamento e refletir de forma estratégica, são caminhos importantes para atingir uma perspectiva positiva e nacionalizada para as cooperativas na área . "O objetivo maior é dar continuidade ao que está sendo conversado hoje. O segmento educacional precisa ser melhor alavancado até porque ele é a base que norteia os demais ramos", afirmou.

Por sua vez, Márcia Behnke, presidente da Cooplem Idiomas, entende que conhecer a realidade das cooperativas educacionais do Brasil, em todas as regiões, enriquece a definição de estratégias a serem adotadas. "Temos problemas em comum e estamos fazendo um levantamento de quais as oportunidades podem ser buscadas para tornar o nosso segmento maior e mais produtivo. Saber o que acontece em outras cooperativas e quais são os desafios enfrentados e suas possíveis soluções é construtivo para melhorar o nosso negócio".

Beatriz Antonelli, presidente da Coopeg, considerou o apoio do Sistema OCB significativo para que as cooperativas educacionais garantam uma representação política adequada. "Precisamos da força que recebemos da unidade nacional. Isso muda a nossa relação perante o país e nos ajuda a buscar o reconhecimento que o segmento merece".

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