Cooperativismo habitacional recebe visão otimista da ACI

Nesta terça-feira (12), o Sistema OCB organizou uma reunião com Julie LaPalme, secretária-geral da Cooperative Housing Internacional (CHI). O intuito foi realizar uma troca de experiência entre as práticas brasileiras do Sistema OCB, a Aliança Cooperativa Internacional (ACI) e um de seus órgãos setoriais, responsável por fomentar o cooperativismo habitacional.

O encontro possibilitou uma visão positiva e otimista quanto às estratégias traçadas pelo Sistema OCB para o segmento. "Estamos no caminho certo ao buscar políticas e projetos que fortaleçam o nosso cooperativismo habitacional. Nós conseguimos conhecer modelos de cooperativas habitacionais, em especial as canadenses, além de alternativas que podem ser desenvolvidas no Brasil", afirmou o coordenador de Ramos, Hugo Andrade.  

Para Julie LaPalme, o cooperativismo habitacional promove maior acesso a moradias e também a ideias inovadoras. "É o exemplo da Noruega, onde as cooperativas desenvolvem o espaço dos edifícios pensando em uma melhor integração entre os cooperados, com espaços de convivência e uma arquitetura integrativa. Isso torna a vivência dentro da cooperativa mais forte, com cooperados conectados", ressaltou.

De acordo com a CHI, 10% da população da Europa faz parte do cooperativismo habitacional. Na Austrália, as cooperativas são responsáveis por 35% das habitações e, no Quênia, são 250 mil habitantes alocados nesse ramo.

A CHI é composta por 40 membros que atuam em mais de 70 países e organizações transacionais do cooperativismo. Uma das funções do órgão é o trabalho de fórum, a fim de que seus membros possam discutir e trocar experiências no ramo do cooperativismo. Além disso, ela promove treinamentos e capacitação para a criação de cooperativas habitacionais nos países em desenvolvimento ou desenvolvidos. É responsável, ainda, por representar o ramo internacionalmente e lutar pelo sucesso e impacto socioeconômico do modelo no mundo.

 

 

 

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