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Notícias ESG

Venda de certificados de energia renovável cresce no Brasil

Os Certificados de Energia Renovável (Renewable Energy Certificate), mais conhecidos como Green Tags, estão sendo cada vez mais comercializados no Brasil. Eles funcionam como um selo de origem da energia elétrica consumida e cada certificado comprova que 1 MW/hora foi gerado por uma fonte eólica, solar, hídrica ou de biomassa. Empresas que desejam limpar seu consumo de energia e com isso reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE’s) vêm adquirindo estes certificados.

“Os certificados de energia renovável são muito importantes para o alcance da neutralidade de carbono. É uma possibilidade para quem ainda não consegue substituir a fonte energética de combustível fóssil, por exemplo, comprar esse certificado e neutralizar as emissões de gases do efeito estufa. Estes mecanismos contribuem para uma transição energética mais adequada, sem comprometer o desenvolvimento da atividade econômica. Esses certificados nos dão um fôlego e o cooperativismo tem um potencial muito grande para gerar energias limpas e ser emissor desses certificados”, analisou o coordenador de Meio Ambiente e Energia do Sistema OCB, Marco Morato.

O Brasil, segundo projeção do Instituto Totum, deverá dobrar o número de certificações em 2023. Ano passado foram negociados 22 milhões de certificados, quase o dobro em relação a 2021. A previsão para este ano está entre 45 milhões e 50 milhões de certificados. O crescimento exponencial é uma consequência da preocupação, cada vez maior, das empresas em limparem seu consumo de energia.

O país é o segundo maior mercado de I-RECs, os certificados de energia limpa, entre os países do chamado REC Standart, um sistema adotado na América Latina, Ásia e África. No entanto, em países onde as imposições ambientais são mais rígidas e a demanda pelo selo maior, como Europa e Estados Unidos, as transações oscilam entre 500 a 600 milhões de certificações por ano. A valoração financeira dos certificados não é conhecida, uma vez que as negociações ocorrem entre as geradoras, vendedoras e consumidores destas energias com rastreio.

 Certificações brasileiras

Os selos vendidos no Brasil seguem orientações internacionais e também da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), da Associação Brasileira de Energia Limpa (Abragel), da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (ABRACEEL) e da Associação Brasileira de Biogás e de Biometano (ABiogás).

A certificação I-REC, com seu sistema global de rastreamento de energia renovável em megawatts/hora, nos padrões internacionais, permite ao consumidor uma escolha consciente. Já a GAS-REC rastreia gás natural, ou biogás e biometano que são provenientes de usinas de produção renovável. Há ainda a Certificação de Melhores Práticas de Gestão de Energia Renovável como um reconhecimento as boas práticas de consumidores na compra ou geração de energia renovável.

O Programa de Certificação de Energia Renovável (REC Brazil), emitido pelas entidades já citadas, tem por objetivo fomentar o mercado de energia limpa com alto desempenho no aspecto de sustentabilidade em consonância com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. O Selo de Energia Renovável abrange todos os tamanhos de consumidores e pode ser utilizado por empresas, entidades e órgãos que pretendem demonstrar que são usuários de energia renovável e sustentável.

Usinas de energia são protagonistas na compensação de créditos

Em um exercício de intercooperação, a cooperativa de geração distribuída e compartilhada Cogecom e a cooperativa permissionária de distribuição de energia Coprel finalizaram o projeto da central de geração hidrelétrica em parceria com a concessionária Rio Grande Energia (RGE), que distribui eletricidade para municípios do Rio Grande do Sul.  A modelagem está dentro das novas regras da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), presente na Resolução Normativa 1.059/23, que passa a valer para todos os ativos de geração distribuída a partir de 1º de julho. Segundo a norma, o excedente de energia gerada nas unidades consumidoras presentes na área de permissão das cooperativas de distribuição poderá ser alocado em unidades consumidoras atendidas pelas concessionárias de energia com as quais tiver acordo celebrado. Para o coordenador de Meio Ambiente e Energia do Sistema OCB, Marco Morato, o projeto é pioneiro dentro do movimento cooperativista. “Este é o primeiro projeto com esta modelagem. A Congecom gera energia e injeta na Coprel, que transfere os créditos de energia para as unidades consumidoras que estão na área de concessão da RGE. É inovador e servirá como modelo para possíveis futuros ajustes nos normativos e regulações no setor elétrico, e servirá de exemplo para novos projetos e novos arranjos. Isso demonstra o potencial de crescimento do cooperativismo em diferentes modelos de negócios”, comemorou Morato. De acordo com o presidente da Congecom, Roberto Corrêa, com o projeto piloto o órgão regulador poderá entender o funcionamento do processo na prática e observar que as transferências ocorrem sem grandes problemas.  “Financeiramente existe muita dificuldade em alocar energia nessas pequenas concessões e regiões de atendimento destinado principalmente a agricultores. Então propusemos à Aneel a inclusão de uma cláusula que permitiria a viabilidade desses empreendimentos”, pontuou.

Inventário de Gases de Efeito Estufa contribui para reduzir emissões

A cooperativa Aurora, em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em Santa Catarina, elaborou o Inventário de Gases de Efeito Estufa (GEE) após realização de projeto-piloto em 34 propriedades rurais vinculadas à coop. O estudo, apoiado pelo Sistema OCB, identificou fontes e sumidouros e quantificou as emissões e remoções destes gases. Segundo o coordenador de Meio Ambiente e Energia do Sistema OCB, Marco Morato, o documento é mais uma contribuição para mensurar o quão sustentável é o cooperativismo do Ramo Agro. “Esse projeto é importantíssimo e nos dá a dimensão do desafio que temos pela frente para mostrar o quanto o coop emite e sequestra estes gases, além de estar alinhado com o desafio nacional Neutralidade de Carbono, lançado pelo Sistema OCB. Estamos muito felizes com os resultados, que serão utilizados, inclusive, como forma de conhecimento e reconhecimento de que estamos a um passo para alcançarmos a neutralidade de carbono em todas as nossas atividades”. Com o documento, as práticas das cooperativas Cooper A1, Cooperalfa, Auriverde, Caslo, Coolacer, Coopercampos, Coopervil, Copérdia e Cooperitaipu tornaram-se referências na proposição de metodologias e técnicas para mitigar e reduzir as emissões geradas pelas atividades agropecuárias. O estudo contou com a participação de produtores de proteína animal (suinocultura, bovinocultura de leite, avicultura de corte) e de agricultores. O inventário reuniu para treinamento 32 técnicos cooperativistas, por meio do Sescoop/SC, para criar senso crítico sobre o contexto do carbono e sua influência nas mudanças climáticas. Entre os objetivos, permitir que que os produtores entendessem a dinâmica do gás e possam atuar para melhorar suas práticas e ganhar mercado dentro e fora do país. O estudo é baseado em regulamentações internacionais de sustentabilidade. O vice-presidente de agronegócios da Aurora, Marcos Antonio Zordan, afirmou que o inventário é o início de um amplo trabalho desenvolvido pela coop. “Nossa região é uma grande produtora de suínos, frango e leite. Por isso, precisamos acompanhar a evolução do mercado também na sustentabilidade. Temos várias iniciativas nesse sentido e, nesse inventário, a participação dos produtores e dos técnicos foi fundamental. O estudo nessas propriedades foi um recorte, mas já pode nos dar um caminho para saber onde é possível mudar e, em casos de necessidade de melhorias, pensar em alternativas”.

Cooperativas podem receber incentivos com retomada do Fundo Amazônia

As cooperativas brasileiras da região amazônica, já reconhecidas pelo mercado internacional por suas boas práticas de sustentabilidade, podem receber novos incentivos com a retomada do Fundo Amazônia. Nesta quarta-feira (15), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) realizou reunião para reinstalar o Comitê Orientador do Fundo Amazônia (Cofa), que estava suspenso desde 2018.

Segundo anunciado, em coletiva de imprensa, o Brasil receberá novos aportes dos Estados Unidos, França, Espanha e outros países europeus. O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, disse que o fundo já conta R$ 5,4 bilhões e há 14 projetos qualificados desde 2018, que serão priorizados. O montante será distribuído em operações de comando e controle (R$ 853 milhões); de ordenamento territorial (R$ 253 milhões); e projetos de ciência e tecnologia (R$ 244 milhões).

Mercadante destacou a importância do agro na busca por alternativas para a produção sustentável na Amazônia, a partir da utilização de tecnologias de produção de alimentos com baixa emissão de gás carbono e em conformidade com Programa ABC (Agricultura de Baixo Carbono), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). De acordo com ele, o Cadastro Ambiental Rural (CAR), que regulariza as propriedades rurais do país, é fundamental no combate às práticas criminosas.

“Quando a gente analisa, onde tem CAR não tem desmatamento ou é muito residual. As práticas de grilagem e desmatamento são operadas na ilegalidade. O grande objetivo estratégico do fundo é impulsionar a nova indústria, a agricultura de baixo carbono e a recuperação de pastos degradados. São projetos estruturantes e adequados ao modelo de desenvolvimento sustentável. Temos esse imenso desafio de descobrir novos produtos, valorizar a biodiversidade, desenvolver a bioeconomia e a ciência é fundamental para isso”, considerou.

As declarações do presidente sinalizam, segundo o coordenador de Meio Ambiente e Energia do Sistema OCB, Marco Morato, mais oportunidades para o cooperativismo na região. “Elas simbolizam apoio ao cooperativismo, uma vez que temos os recursos necessários para contribuir com as políticas propostas. Cooperativas como a Camta, por exemplo, são referência internacional, por promover o extrativismo de forma sustentável, sem degradar ou provocar queimadas. Todas as nossas cooperativas têm o CAR e geram desenvolvimento socioeconômico com sustentabilidade”, declarou. Para Morato, outro fator muito positivo divulgado na reunião é a retomada do interesse de novos países em contribuir com o fundo.

A reunião contou com a participação da ministra do Meio Ambiente e presidente do Cofa, Marina Silva; da ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara; do ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira; da diretora de Gestão Pública e Socioambiental, Tereza Campello; do secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Márcio Rosa; do secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli; do embaixador da Noruega, e de representantes da Embaixada da Alemanha, do Banco de Desenvolvimento alemão, além dos demais ministérios membros do Cofa, dos governos dos estados que compõem a Amazônia Legal e da sociedade civil.

Fundo Amazônia pode beneficiar cooperativas

Cooperativas como a Camta, referência em sustentabilidade com reconhecimento internacional, podem ser beneficiadas com incentivos do Fundo Amazônia. Nesta quarta-feira (15), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) realizou reunião para reinstalar o Comitê Orientador do Fundo Amazônia (Cofa), suspenso desde 2018. Na coletiva de imprensa, o presidente o banco, Aloizio Mercadante, anunciou que o fundo já conta com aporte de R$ 5,4 bilhões e que outros países, além de Alemanha e Noruega, desejam contribuir para o desenvolvimento sustentável na Região Amazônica.

Mercadante destacou a importância do agro na busca por alternativas para a produção sustentável, a partir da utilização de tecnologias de produção de alimentos com baixa emissão de gás carbono e em conformidade com Programa ABC (Agricultura de Baixo Carbono), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). De acordo com ele, o Cadastro Ambiental Rural (CAR), que regulariza as propriedades rurais do país, é fundamental no combate às práticas criminosas. 

“As falas do presidente do BNDES simbolizam apoio ao cooperativismo, uma vez que temos os recursos necessários para contribuir com as políticas propostas”, afirma o coordenador de Meio Ambiente e Energia do Sistema OCB, Marco Morato.

Confira a matéria completa no site Cooperação Ambiental

Mensagem presidencial ao Congresso ressalta o cooperativismo

A mensagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Congresso Nacional, lida na abertura dos trabalhos da 57ª Legislatura, nesta quinta-feira (2), destacou o cooperativismo em temas de grande relevância para o movimento como a Reforma Tributária, o desenvolvimento de projetos e ações para impulsionar a agropecuária brasileira e o fomento aos financiamentos públicos. O presidente também prometeu diálogo permanente e trabalho harmônico com o Congresso Nacional, reforçando que a busca do consenso é essencial para a reconstrução do país.

Como medidas de curto e médio prazo, Lula, em sua mensagem, priorizou o debate de temas estruturantes como a Reforma Tributária que, segundo ele, é essencial para a retomada sustentável do crescimento e precisa redistribuir a carga de impostos de maneira mais justa. “Será proposta uma reforma tributária solidária, justa e sustentável, que simplifique tributos e que assegure que os pobres paguem menos e os ricos, mais; que contemple a transição para uma economia ecologicamente sustentável; aperfeiçoando a tributação sobre o comércio internacional; e que desonere, progressivamente, produtos com maior valor agregado e tecnologia embarcada”.

O texto ressaltou o estímulo ao cooperativismo para a criação de oportunidades de emprego no país. “O Brasil precisa criar oportunidades de trabalho e emprego. Para isso, o governo irá propor a retomada dos investimentos em infraestrutura e habitação; a reindustrialização nacional em novas bases tecnológicas e ambientais; a reforma agrária; e o estímulo à economia criativa e à economia verde inclusiva, baseada na conservação, na restauração e no uso sustentável da biodiversidade brasileira. O apoio ao cooperativismo, ao empreendedorismo e às micro e pequenas empresas também será estendido”.

A garantia de crédito facilitado; assistência técnica e, em gestão; acesso à tecnologia; prioridades em compras públicas; e superação de burocracia para cooperativas também foram abordados. “O novo Governo irá estimular a economia criativa e o empreendedorismo social, que têm elevado potencial de inclusão produtiva, geração de renda e inovação social. Serão construídas políticas de fomento e fortalecimento de redes e cadeias produtivas e outras iniciativas de cooperativismo, de facilitação do acesso a mercados e ao crédito e de estímulo à inovação”, afirma a mensagem.

O presidente afirmou ainda que novas experiências em cooperação precisam ser estimuladas e que é necessário enfrentar as restrições orçamentárias para assegurar recursos ao Plano Safra em áreas estratégicas como o cooperativismo. “Em um país continental como o Brasil, é necessário combater as desigualdades regionais, fortalecendo o desenvolvimento das regiões e estimulando novas experiências de cooperação e organização territorial. O desenvolvimento regional passa pela inovação, pelo conhecimento, por investimentos, pela articulação de políticas públicas e pelo compartilhamento de boas práticas.

Para o presidente do Sistema OCB, Marcio Lopes de Freitas, a mensagem presidencial trouxe a esperança de que o movimento continuará tendo o protagonismo que merece na elaboração de políticas públicas que estimulem ainda mais o seu desenvolvimento. “O cooperativismo é um instrumento de organização e transformação social que promove ajuda mútua, colaboração e solidariedade na busca de soluções coletivas. Sabemos como unir desenvolvimento econômico e social, produtividade e sustentabilidade e queremos continuar contribuindo para que o Brasil possa ser cada vez mais próspero”, destacou.

A edição do Panorama do Coop desta semana apresenta uma análise política sobre a nova Legislatura do Congresso Nacional e a mensagem presidencial. Confira!

Cooperativismo apoia realização da COP30 no Brasil

Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, indicou Belém como possível cidade sede

No último dia 11 de janeiro, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva formalizou o pedido junto à Organização das Nações Unidas (onu) para que o Brasil seja a sede, em 2025, da 30ª Conferência sobre Mudanças Climáticas (COP30). NesSa terça-feira (17), durante sua participação no Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça), ela anunciou diante de chefes de estado, da elite empresarial e de representantes da sociedade civil, o interesse em realizar o evento em Belém, no Pará.

O cooperativismo brasileiro apoia a iniciativa e considera a oportunidade uma forma de evidenciar as ações das coops em defesa do meio ambiente, bem como de corroborar para que novos investimentos sejam feitos no país para incentivar a preservação dos ativos ambientais aliado à baixa emissão de gases que contribuem para o efeito estufa.

“Consideramos muito importante a participação da ministra no Fórum para reforçar o protagonismo brasileiro na busca pela redução das emissões de carbono e de uma economia sustentável e inclusiva. O pedido dela de colaboração financeira permanente para desenvolver projetos sustentáveis em todos os biomas também foi fundamental. O compromisso do Brasil com o meio ambiente e no combate às mudanças climáticas é reforçado com esse pedido de realização da COP30 aqui. Isso demonstra o quão empenhados e comprometidos estamos com a agenda socioambiental global”, observou o coordenador de Meio Ambiente e Energia do Sistema OCB, Marco Morato.

Recursos

Marina Silva cobrou das nações desenvolvidas o repasse aos países em desenvolvimento do montante de US$ 100 bilhões para a proteção ambiental, oriundo do Acordo de Paris (2015). Na oportunidade, ela falou sobre estreitar as relações com investidores globais para ações de financiamento e proteção da Floresta Amazônica e de outros biomas brasileiros. Segundo ela, as prioridades são mitigar a concentração e emissão de gases de efeito estufa (GEE) para limitar o aquecimento abaixo dos 2ºC; e unir soluções para reduzir os impactos da crise climática.

No que se refere a captação de recursos para a pauta ambiental, o destaque mais recente é a retomada do Fundo Amazônia - criado há 14 anos para financiar ações para preservação do meio ambiente e reduzir emissões de gases -, abastecido pela Noruega e Alemanha.

O potencial para a matriz energética limpa e a produção de hidrogênio verde também estiveram entre os temas do discurso da ministra. Outra pauta evidenciada no Fórum que pode receber a colaboração do cooperativismo é a política de acesso ao crédito, defendida pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ele suscitou também a sustentabilidade ambiental e fiscal para a justiça social.

Encontro de Pesquisadores em Cooperativismo será em setembro de 2023

O 7º Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo (EBPC) - Sustentabilidade no cooperativismo: competitividade, inovação e diversidade, promovido pelo Sistema OCB, UFMG e UFV, já tem data marcada para sua realização. Será em setembro de 2023, em Brasília. A abertura das inscrições para submissão de artigos acontece em março e terá como tema central a agenda ESG. Em breve, as atualizações sobre o evento poderão ser encontradas no endereço https://somoscooperativismo.coop.br/EBPC.

“Este é o único evento direcionado exclusivamente para pesquisadores em cooperativismo. Pretendemos, novamente, alcançar toda a comunidade acadêmica de pesquisadores, inclusive das nossas Organizações Estaduais para que colaborem, por meio de seus artigos, com a apresentação de desafios e soluções para impulsionar o cooperativismo, em especial, nas questões de responsabilidade ambiental, cuidado social e gestão e governança, o nosso ESGCoop”, declarou o presidente do Sistema OCB, Marcio Lopes de Freitas.

O primeiro EBPC aconteceu em 2010 e teve como objetivo fomentar o intercâmbio de pesquisadores e a produção técnica e científica sobre cooperativismo em diversas áreas do conhecimento, além de promover uma maior integração entre as necessidades de pesquisa das cooperativas brasileiras e as pesquisas acadêmicas. O tema explorado foi a importância e a necessidade de adaptar os comportamentos das organizações ao novo paradigma da sustentabilidade.

A Organização das Nações Unidas (ONU) denominou 2012 como o Ano Internacional das Cooperativas e o EBPC, em sua segunda edição, explorou o tema Ano Internacional das Cooperativas: cooperativas constroem um mundo melhor. A edição então se debruçou em promover reflexões sobre o papel das cooperativas no processo de desenvolvimento socioeconômico.

Já em 2014, o Encontro teve como objeto o Cooperativismo como Modelo de Negócios: as cooperativas conquistam desenvolvimento sustentável para todos. Os eixos explorados foram participação; sustentabilidade; identidade; quadro legal; e capital.

Em 2017, o evento trouxe como slogan Desenvolvendo Negócios Inclusivos e Responsáveis: Cooperativas na Teoria, Política e Prática. O encontro contou com a parceria do Prêmio ABDE-BID 2019 - categoria Desenvolvimento e cooperativismo de crédito. Os eixos tratados foram identidade e educação; quadro legal; governança e gestão; e capital e finanças.

Em 2019, o último encontro antes da crise sanitária que impediu a edição de 2021, tratou de Negócios sustentáveis em cenários de transformação. Em um ambiente favorável à criatividade, experimentação e implementação de ideias para unir competitividade e desenvolvimento sustentável, foram abordados eixos como identidade e cenário jurídico; educação e aprendizagem; governança, gestão e inovação; capital, finanças e desempenho; e impactos econômicos, sociais e ambientais.

Banco Central publica normativo para regular créditos climáticos

Alinhado com as práticas internacionais de contabilidade, o Banco Central do Brasil publicou a Instrução Normativa 325/22, que regulamenta os mecanismos financeiros de sustentabilidade climática e socioambiental. O normativo, divulgado nesta segunda-feira (21), passa a vale a partir de 1º de janeiro de 2023. Com a medida, as instituições financeiras deverão padronizar a forma como são registrados os créditos de carbono e demais ativos de sustentabilidade.

De acordo com coordenador de Meio Ambiente e Energia do Sistema OCB, Marco Morato, a medida contribuirá para o crescimento e solidificação, em especial, do mercado de crédito de carbono, uma vez que os ativos serão reconhecidos e classificados nos balanços das financeiras. Para ele, o normativo também aumentará a transparência para quem deseja investir.

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Coops destacam soluções em sustentabilidade em painel da COP27

Com a intenção de propagar as boas práticas ambientais das coops do Ramo Agro na 27ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas, a COP27, o Ministério do Meio Ambiente convidou o Sistema OCB e as cooperativas CCPR (MG), Coopercitrus (SP), Cocamar (PR) e Coplana (SP) para apresentarem seus cases no painel A importância das cooperativas para o agro sustentável, nesta sexta-feira (11). O evento acontece no Egito até o próximo dia 18 e a participação foi realizada de forma virtual no Pavilhão Brasil da COP.27. 

“O cooperativismo agro é protagonista na temática da produção sustentável. Sabemos que somos um player fundamental no fornecimento de alimentos para o Brasil e para o mundo. Tanto que representamos 53% da produção de grãos que são exportados para mais de 100 países. Temos responsabilidade e atuamos na diminuição de emissão de gases que contribuem para o efeito estufa, na fixação de carbono e também na sua neutralização. Os cooperados contam com auxílio de técnicos e tecnologias de sustentabilidade. Queremos mostrar possibilidades de ampliar essas iniciativas por todo o mundo”, disse o presidente do Sistema OCB, Marcio Lopes de Freitas, na abertura. 

De acordo com o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, o papel que as coops desempenham em prol da sustentabilidade e preservação ambiental precisava ser amplamente divulgado para o mundo, na COP27. “O Brasil é uma potência capaz de transmitir tecnologias importantes e o cooperativismo é um dos protagonistas na busca de soluções coletivas e sustentáveis que fazem a diferença”. 

CCPR 

A CCPR foi representada por seu presidente Marcelo Candiotto. Ela reúne 31 cooperativas do segmento, que estão distribuídas em 280 municípios mineiros e goianos. Seus mais de 4,5 mil associados produzem 90 milhões de leite por mês. Além de produtos lácteos, a coop também atua na produção de proteínas bovina, equina, suína, aves, peixes e até ração para os pets. 

No painel, Candiotto falou que na CCPR “o agro e o meio ambiente caminham juntos há 74 anos e o cooperativismo é a maior plataforma de negócios do mundo com boa gestão, sustentabilidade e cuidado com as pessoas”. Ele destacou, dentre outros,  o programa Prática Nota 10, que incentiva o produtor a adotar procedimentos de gestão, de qualidade do leite, de infraestrutura e de bem-estar animal. “Produzimos 1 bilhão de litros de leite, por ano. Tudo alinhado à sustentabilidade com foco na descarbonização da agropecuária brasileira. Já há indicadores da Embrapa de que reduzimos mais de 40% das emissões de carbono. O produtor rural é um agente de transformação”. 

A cooperativa também tem o projeto Recicla Mais, para a unidade industrial, que faz a destinação correta de cerca de 2 milhões de embalagens de resíduos, seguindo orientações dos órgãos ambientais. Outra iniciativa é a usina fotovoltaica, que além de abastecer a coop também contribui com parte da demanda de energia da Santa Casa de Misericórdia, em Minas. “Utilizamos energia limpa que gera 1 megawats/hora. Essa usina é responsável pelo atendimento de usina é utilizada por todas as nossas fábricas e postos de captação de leite e parte da energia gerada nesse sistema é doada para a Santa Casa. doamos parte da energia gerada para a Santa Casa. Então, mais que produzir energia renovável, temos responsabilidade social, que já é um princípio do cooperativismo”, orgulhou-se Candiotto. 

Coopercitrus 

“Diferente de outras organizações empresariais, as cooperativas atuam dentro da porteira com um excelente time técnico. Somos 39 mil agricultores, que atuam em SP, MG e GO, na produção agropecuária, serviços técnicos, insumos e equipamentos. Na minha percepção as cooperativas caminham em uma velocidade superior à do Estado. Já temos carbono reduzido, 40% de nossos cooperados possuem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) analisado, são um milhão de hectares preservados. São 500 profissionais técnicos no campo atuando para redução e captura de carbono e metano”, expressou o presidente do Conselho da Coopercitrus, Matheus Kfouri. 

Para acelerar as inovações na produção agro de baixo carbono e recuperação de florestas e nascentes, a Coopecitrus criou, em 2019, a Fundação Coopercitrus Credicitrus, com foco em pesquisa, educação e meio ambiente, e em benefício do produtor e da comunidade do entorno. Segundo ele, os dois projetos da entidade, CooperSemear, que auxilia cooperados a restaurarem  áreasrestaurarem áreas de conservação de vegetação nativa, e o CooperNascentes, focado na restauraçãorecuperação de minas d’água no campo, “permitiuram restauro ambiental e o plantio de 70 mil mudas”. 

Kfouri reforça ainda que o serviço ambiental é extremamente estratégico para o produtor. “Já existem os acordos de créditos de carbono. No caso da cana-de-açúcar, há créditos regulados. E, no futuro, todo o mercado estará assim, o que representa avanços concretos para a redução de emissão de carbono com ganhos financeiros”. 

Coplana 

A maior produtora e exportadora de amendoim do país é a cooperativa Coplana, que atua também na produção de cana-de-açúcar e soja. Segundo seu presidente, Bruno Rangel, a policultura mantém a diversidade no solo e faz com que os negócios na região progridam. Ele destacou três pontos que tornam a coop e seus 1, 2 mil cooperados reconhecida na questão socioambiental. 

 “Logo na década de 1990 começamos a atuar na logística reversa das embalagens. Esse trabalho inspirou uma lei nacional e temos muito orgulho disso porque é um valor muito grande para o nosso país. Em um movimento de intercooperação, a Coplana e o Sicredi [central de cooperativas de crédito] desenvolvem o projeto Top Cana, que classifica e certifica o produtor que esteja em consonância com os métodos de sustentabilidade do solo. Esse produtor consegue, então, acessar créditos verdes na compra de insumos, equipamentos e outros. É um modelo que poderia ser replicado em todo o país. Outra iniciativa nossa, em parceria com o Governo Federal, é o Adote um Parque, onde o recurso aportado pela cooperativa ajuda no trabalho das pessoas que vivem nestas áreas”, expôs Rangel. 

Cocamar 

A paranaense, com atuação também em São Paulo e no Mato Grosso do Sul, é referência na implementação da Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (IiLPF). A estratégia agrega diferentes sistemas produtivos, na mesma área e em épocas diferentes, para não “viciar” o solo e reduzir a emissão de gases que contribuem para o efeito estufa. O presidente da Cocamar, Luiz Lourenço, explicou que “desde a adoção do programa reduziu-se de 11,5 para 1,5 de emissão de carbonogases de efeito estufa, para a produção de 1 tonelada de carne com a integração e fixação de 1,5 tonelada/hectare/ano de carbono no solo, com a integração”. 

A cooperativa é composta por 18 mil associados, que em sua maioria são pequenos e médios produtores. “Com menos de 100 hectares, 73% dos nossos cooperados melhoraram suas produções com a ILPF. São 160 milhões de hectares já implantados, que causaram uma verdadeira revolução nas áreas degradadas. Produzimos ainda biogás para gerar energia para o nosso complexo, além da utilização de energia fotovoltaica. Desta forma, atendemos nossas 16 unidades industriais onde atuamos com soja, milho e gado”, pontuou Lourenço. 

Iniciativas do coop brasileiro são evidenciadas na COP27

O cooperativismo brasileiro tem atuado de forma propositiva e significativa para o alcance das metas globais de sustentabilidade e de desenvolvimento social. Alinhado e cumprindo os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 30, da Organização das Nações Unidas (ONU), o coop brasileiro foi convidado a expor, mais uma vez, suas iniciativas na Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, que já está em sua 27ª edição, a COP27. A cúpula esteve reunida no Egito, entre os dias 6 e 20 de novembro, e contou com participação de cerca de 200 nações.

As cooperativas expositoras foram indicadas pelos ministérios do Meio Ambiente (MMA) e de Minas e Energia (MME). Para falar sobre o agro sustentável, o ministro do Meio Ambiente acionou as cooperativas CCPR (MG), Coopercitrus (SP), Cocamar (PR) e Coplana (SP), que apresentaram suas ações em defesa de um ambiente produtivo mais sustentável. A MinasCoop Energia foi convidada para expor seu programa de energia fotovoltaica, que conta ainda com viés social atribuído à doação de parte da energia produzida para entidades filantrópicas da região.

As exposições das coops e suas estratégias podem ser reverberadas em todo o mundo, pois tratam da utilização de energia renovável, a chamada energia verde; da preservação do meio ambiente, bem como da recuperação de áreas degradadas, de nascentes e de florestas. O coop agro já se consolida como referência na econômica de baixo carbono, com adoção de estratégias sustentáveis e reaproveitamento de dejetos. Entre outras ações, o coop demonstrou que é possível construir um futuro mais produtivo, socialmente justo e ambientalmente mais correto.

Destaques da COP

Para minimizar os impactos dos efeitos das mudanças climáticas, especialmente, em países mais vulneráveis, a cúpula criou o fundo de redução de perdas e danos, como forma de compensar financeiramente as nações vulneráveis afetadas. No entanto, os critérios de repasse e volume de recursos, por exemplo, serão definidos somente no próximo ano, durante a COP28. Países afetados por adversidades climáticas poderão ser beneficiários do fundo, principalmente os que sofrem com elevação do nível do mar, como os países ilhas; tempestades graves e outros efeitos de destruição irreparável oriundos das mudanças climáticas.

Sobre a temperatura global, a COP27 reafirmou a meta estabelecida em 2015, na COP21, com o Acordo de Paris. Continua definido que o aumento da temperatura global está fixado no limite de 1,5°C até o final do século. Para isso, a mitigação de emissões de gases de efeito estufa (GEE), adaptações nas atividades dos países e o financiamento para os mais vulneráveis se adaptarem permanecem no roteiro para manter a temperatura do planeta estável.

Coop apoia normativo do Banco Central que regula mercado de carbono

Critérios estão alinhados as práticas internacionais de contabilidade Com a finalidade de regulamentar os mecanismos financeiros de sustentabilidade climática e socioambiental, o Banco Central do Brasil (BCB) publicou a Instrução Normativa 325/22, nessa segunda-feira (21). A medida passa a valer a partir de 1º de janeiro de 2023, quando as instituições financeiras padronizarão a forma como registram os créditos de carbono e demais ativos de sustentabilidade ambiental.

Segundo o coordenador de Meio Ambiente e Energia do Sistema OCB, Marco Morato, a medida contribuirá para o crescimento e solidificação, em especial, do mercado de crédito de carbono, uma vez que os ativos serão reconhecidos e classificados nos balanços das financeiras. Para ele, o normativo também aumentará a transparência para quem deseja investir.

“Essa instrução normativa é fundamental para dar segurança a este novo mercado de crédito de carbono e de sustentabilidade que está surgindo. Este é um passo acertado do Banco Central, porque dá a segurança jurídica para o investidor que comprar e vender créditos de carbono. Com isso, sobram mais recursos e pessoas aplicando nesse recurso. O cooperativismo comemora essa medida, que ajuda a dar base sólida a este cenário”, parabenizou Morato.

A norma define o registro contábil dos ativos relacionados a mecanismos de sustentabilidade como os certificados de Crédito de Carbono e de Descarbonização. Os registros, tanto para comprar o crédito com a intenção de venda futura, com vistas a geração de lucros, como para que a própria instituição utilize em suas atividades, estão previstos nas Resoluções 4.945/21 e 4.993/22 do Conselho Monetário Nacional (CMN). Caso o registro esteja listado em outra rubrica contábil, os ativos deverão ser reclassificados a partir da vigência da Instrução.

O normativo publicado regulamenta o registro de eventuais obrigações assumidas pelas instituições financeiras ao comprarem ou venderem os ativos de sustentabilidade. O Banco Central declarou, ainda, que os critérios definidos na instrução estão alinhados com as práticas internacionais.

COP27 cria fundo de perdas e danos para países menos abastados

Brasil propõe mercado de metano nos moldes do de carbono

“Somos, definitivamente, parte da solução no que diz respeito às questões climáticas, tanto que já somos referência mundial na produção sustentável.”

A citação do presidente do Sistema OCB, Marcio Lopes de Freitas, refere-se à conclusão dos trabalhos da 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a COP27, que foi realizada no Egito, entre os dias 6 a 20 de novembro, e reuniu cerca de 200 países. Os mais variados temas e a adoção de diversas medidas para reduzir os impactos climáticos foram aprovados pelos representantes das nações. O Brasil integrou painéis sobre agro sustentável, economia de baixo carbono, mobilidade e futuro verde.

O cooperativismo brasileiro vem atuando de forma propositiva e significativa para o alcance das metas globais. Na conferência, um painel foi reservado para que as coops falassem sobre a importância das cooperativas para o agro sustentável. As cooperativas CCPR (MG), Coopercitrus (SP), Cocamar (PR) e Coplana (SP) apresentaram suas ações em defesa de um ambiente produtivo mais sustentável.

[caption id="attachment_309" align="aligncenter" width="500"]"" Representantes do cooperativismo no painel "A importância das cooperativas para o agro sustentável"[/caption] Os temas de segurança alimentar, recuperação de áreas degradadas e proteção da biodiversidade também foram evidenciados no evento. O cooperativismo brasileiro se mostrou protagonista na adoção de medidas por ter em seus sete princípios atuações similares ao que foi colocado na Agenda 30, como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Fundo: A COP27 trouxe uma novidade para minimizar os impactos dos efeitos das mudanças climáticas em países mais pobres. A cúpula criou o chamado fundo de redução de perdas e danos, como forma de compensar financeiramente as nações afetadas. Terão direito a receber os recursos os territórios que sofrem com elevação do nível do mar, como os países ilhas; tempestades graves e outros efeitos de destruição irreparável oriundos do aumento da temperatura. A operacionalização do fundo deverá ser discutida e aprovada na próxima COP, em 2023. Em 2009, países desenvolvidos se comprometeram a repassar, anualmente, a partir de 2020, a quantia de US$ 100 bilhões para ajudar os países pobres na adaptação das mudanças climáticas e ao mesmo tempo reduzir suas emissões de gases de efeito estufa. No entanto, o valor não foi repassado na totalidade e deve ser aumentado a partir de 2025.

Temperatura global : Em 2015, na COP 21, o Acordo de Paris, produzido durante o encontro, abordou ações de mitigação, adaptação e financiamento para reduzir as mudanças climáticas.  A meta estabelecida para o aumento da temperatura global fixou o limite em  1,5°C, até o final do século. A conferência deste ano reafirmou a meta.

Emissão gases: A neutralidade nas emissões de carbono em sistemas produtivos agropecuários também contou com diversos painéis durante a COP 27.  As cooperativas brasileiras do Ramo Agro já atuam pela redução e neutralização desses gases que contribuem para o chamado efeito estufa. Durante o evento, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) assumiu compromisso pela neutralidade até 2050.  Segundo as instituição, o desafio é neutralizar as emissões diretas, mas também descarbonizar a carteira de R$ 450 bilhões em empréstimos e cerca de  R$ 70 bilhões em participações societárias.

Sobre as emissões de metano, os cerca de 150 países que são responsáveis por 45% das emissões globais de metano acordaram em reduzir coletivamente as emissões para 30%, até 2030.  O ministro Joaquim Leite (Meio Ambiente) propôs a criação do Mercado Global de Metano, nos moldes do de carbono. A ideia, além de atingir a meta de redução de emissão de metano até 2030, é acelerar os processos de reciclagem. “Assim vamos acelerar os projetos de resíduos sólidos e uma receita extraordinária seria a solução para esses projetos. Essa é uma proposta que a gente vai levar para os cerca de 150 países que assinaram esse acordo para criarmos uma estrutura de crédito de metano”, declarou.

Combustíveis fósseis: Sobre a utilização de combustíveis fósseis, a COP 27 manteve as recomendações do Acordo de Paris, reafirmado pela COP 26, em Glasgow. Os países que utilizam petróleo, gás natural e carvão deverão “reduzir gradativamente” a utilização destes combustíveis. No entanto, parte dos ambientalistas pretendiam trocar o termo no documento para “eliminar gradativamente” o uso deles. Na questão energética, o documento recomenda a adoção da transição energética com a utilização de energias limpas como a fotovoltaica e a eólica.

Coop brasileiro está alinhado aos objetivos globais de sustentabilidade

Criação de fundo de redução de perdas e danos para países menos abastados, mercado de carbono e metano, segurança alimentar, recuperação de áreas degradadas e proteção da biodiversidade foram temas evidenciados na 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a COP27, realizada no Egito, entre os dias 6 e 20 de novembro, e que reuniu cerca de 200 países.

O cooperativismo brasileiro vem atuando de forma propositiva e significativa para o alcance das metas globais. Na conferência, um painel foi reservado para que as coops falassem sobre a importância das cooperativas para o agro sustentável. As cooperativas CCPR (MG), Coopercitrus (SP), Cocamar (PR) e Coplana (SP) apresentaram suas ações em defesa de um ambiente produtivo mais sustentável.

O coop brasileiro, em cumprimento da Agenda 30, como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) pode reverberar suas boas práticas para todo o mundo. O Brasil integrou, ainda, painéis sobre agro sustentável, economia de baixo carbono, mobilidade e futuro verde.

Para saber mais sobre os compromissos assumidos pelas nações durante a COP 27, acesse aqui.

Neutralidade de carbono: esforço de todos pelo bem coletivo

“Nós cooperativistas sabemos que é perfeitamente possível aliar produtividade e desenvolvimento com sustentabilidade, prosperidade e responsabilidade social. Afinal, toda cooperativa — independentemente do tamanho, área de atuação ou país— já nasce com o compromisso de cuidar da comunidade onde atua, o que só pode ser feito com justiça social, equilíbrio ambiental e viabilidade econômica. E, o cooperativismo brasileiro vem se apresentando como protagonista na construção de uma economia de baixo carbono.”

A citação é parte da carta aberta do cooperativismo brasileiro para a 27ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas, a COP27, que acontece no Egito até o próximo dia 18 de novembro. Até lá, o mundo está com a atenção voltada nos debates sobre os esforços para conter os avanços das mudanças climáticas, em especial do aquecimento global, por meio da economia de baixo carbono.

O manifesto, publicado no dia 7 de novembro destaca seis princípios de atuação do coop brasileiro no trato das questões ambientais evidenciadas na conferência. O primeiro trata da redução das emissões de gases que contribuem para o efeito estufa na atmosfera, o que resulta no aumento da temperatura global. Neste aspecto, o coop brasileiro ressalta a necessidade da regulamentação do mercado de carbono para comercializar os chamados créditos de carbono por diferentes setores da economia.

“A maneira mais inteligente de se fazer isso é regulamentando o mercado internacional de carbono, assim vamos valorizar os modelos de baixa emissão e sequestro de carbono com investimentos e esforços em defesa da preservação, conservação e recuperação ambiental. Com um ambiente regulatório favorável, os projetos localizados em Áreas de Preservação Permanente (APP), Reservas Legais (RL) e Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN) podem ser potencializados em suas iniciativas de proteção”, declara Marcio.

A transição energética é o segundo ponto de defesa do cooperativismo brasileiro, o que corrobora também para a neutralidade de carbono em escala mundial. As soluções apresentadas passam pela diversidade de fontes de energia como a eólica, a fotovoltaica, a hídrica e a biomassa. O Sistema OCB reforça que, com apoio internacional, estes arranjos podem ser ampliados no Brasil e no mundo.

O combate ao desmatamento ilegal na Amazônia e nos demais biomas brasileiros é o terceiro princípio defendido no manifesto. As medidas de comando e controle da prática são indispensáveis para combater, entre outros aspectos, os efeitos do aquecimento global. As cooperativas brasileiras são destaque neste tema, pois a preservação ambiental, em algumas áreas, tem excedido o percentual indicado por lei.

“A preservação das cooperativas pode chegar a 80% de suas terras, a depender do bioma. Temos excelentes exemplos de sustentabilidade por todo o país e acreditamos que eles devam contar com instrumentos de apoio econômico nacionais e internacionais para se desenvolverem cada vez mais”, endossa o presidente.

O quarto princípio se consolida sob a esfera de pagamento por serviços ambientais. “A nossa Política Nacional de Pagamento Por Serviços Ambientais instituiu o incentivo, monetário ou não, para os produtores rurais que adotam medidas efetivas de proteção e promoção do meio ambiente. A emissão de títulos verdes (green bonds) também pode colaborar de forma decisiva para o aumento de interesse das pessoas e instituições por projetos sustentáveis”, assegura Marcio.

O Brasil, já denominado celeiro do mundo na produção de alimentos para o combate à fome e para a garantia da segurança alimentar global, também passa pelo trabalho dos produtores cooperados. O quinto princípio salienta que acabar com a fome, proporcionar acesso a alimentos seguros e nutritivos, além da garantia e disponibilidade de alimentos, são os pilares direcionadores do movimento coop, que já “tem papel fundamental com presença significativa no comércio mundial de café, soja, milho, algodão, carne bovina, de frango e suína, açúcar, além de suco de laranja e celulose, dentre outros alimentos e fibras”, explicita o presidente do Sistema OCB.

O pleito por políticas públicas de fomento ao coop como arranjo produtivo e sustentável, ambientalmente responsável e socialmente justo é o sexto princípio presente no documento. “Juntos somos capazes de proporcionar a inclusão produtiva, a economia de escala, a geração de renda e o desenvolvimento regional e local. Dessa forma, colaboramos com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) para que o Brasil fique mais próximo de cumprir as metas estabelecidas em acordos internacionais”, garante Marcio.

O presidente reforça ainda que o coop é um modelo de negócios que conecta milhões de pessoas no campo e na cidade, estruturado na boa gestão e governança, na valorização do empreendedorismo coletivo e na economia compartilhada, tão solicitada pelas novas gerações. “As cooperativas brasileiras aproveitam esta carta para reafirmar seu compromisso de trabalhar pela construção de um futuro melhor, mais justo e mais sustentável para esta e para as futuras gerações. Temos consciência dos inúmeros desafios dos próximos anos e enxergamos neles a oportunidade de construir um mundo guiado pelo espírito da cooperação”, finaliza.

Para ler o manifesto completo, clique aqui.

imagem site coop

Agro sustentável é tema de painel na COP27

Entre os dias 6 e 18 de novembro, Sharm El-Sheik, no Egito, sediará a 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. A COP 27, como é popularmente denominada, reunirá representantes de todo o mundo para debater temas ligados às mudanças climáticas no planeta e o Sistema OCB também estará presente mostrar e valorizar as ações sustentáveis realizadas por cooperativas e produtores do Ramo Agro.

Marcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB, coordenará, na próxima sexta-feira (11), o painel A importância das cooperativas para o agro sustentável, que contará também com a participação de dirigentes da CCPR (MG), Coopercitrus (SP), Cocamar (PR) e Coplana (SP). O painel fará parte do seminário Energia, Indústria, Agro e Investimentos Verdes, organizado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) no Pavilhão Brasil. O início está previsto para às 9h da manhã e terá transmissão ao vivo pelo canal Youtube do Sistema OCB.

O convite para a participação foi feito pelo ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, em função do importante papel que as cooperativas desempenham em prol da sustentabilidade e preservação ambiental. “O Brasil é uma potência capaz de transmitir tecnologias importantes e o cooperativismo é um dos protagonistas na busca de soluções coletivas e sustentáveis que fazem a diferença”.

“Faz parte da natureza do cooperativismo a busca e a implementação de soluções que conciliem o desenvolvimento econômico com o combate ao aquecimento global e a preservação do meio ambiente. Somos, definitivamente, parte da solução no que diz respeito às questões climáticas, tanto que já somos referência mundial na produção sustentável. O agronegócio cooperativo é pautado em sustentabilidade e no desafio de alcançar uma economia neutra em carbono, com destaque para a redução das emissões de metano”, afirma o presidente Marcio.

Alguns exemplos das ações sustentáveis desenvolvidas pelas cooperativas agro também serão detalhadas durante o painel. 

Clique aqui e conheça os cases que serão apresentados na Conferência.

Integração Lavoura-Pecuária-Floresta garante produção sustentável na Cocamar

Usinas fotovoltaicas, biodigestores e cogeração qualificada também são ações adotadas pela coop A paranaense Cocamar é exemplo de agricultura de baixo carbono com seu sistema de reaproveitamento do solo em benefício da agricultura, da pecuária e da sustentabilidade. Suas habilidades ambientais no processo produtivo foram expostas em painel, na 27ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas, a COP 27, na última sexta-feira (11). Os 16 mil cooperados quer a integram já são referência na aplicação de metodologias de proteção ambiental. A Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), carro-chefe da coop, permite o cultivo de diferentes grãos em uma mesma área, evitando esgotamento do solo e reduzindo a emissão de gases que contribuem para o efeito estufa. Com isso, os produtores garantem aumento da renda com a policultura de soja, milho, trigo, café, laranja e, ainda, um bom pasto para o gado. Desde 1997, a cooperativa está inserida na metodologia ILPF, motivada, incialmente, pelas invasões de terra. “Os produtores começaram a procurar a cooperativa questionando porque não poderiam plantar na areia (arenito), já que as terras roxas estavam ocupadas. Então, arranjamos uma maneira de plantar no arenito. Procuramos o governo do Paraná e a Embrapa, a solução veio e hoje o projeto é nacional”, conta o presidente da Cocamar, Luiz Lourenço. Ele explica que a integração Lavoura-Pecuária-Floresta tem papel fundamental para evitar um solo viciado, como acontece em áreas de monocultura. “No inverno plantamos capim, engordamos o boi e depois plantamos soja. É um circuito que vai melhorando o solo, até porque a soja é uma leguminosa que ajuda muito da detenção de nitrogênio. Assim, vamos criando uma terra de qualidade que pode produzir grãos e pasto. Com a integração, melhoramos a qualidade da pecuária e multiplicamos o número de bovinos. Hoje produzimos 45 quilos de carne por hectare, justamente nestas pastagens degradadas. Já são mais de 18 milhões de hectares convertidos nessa metodologia e nosso objetivo é chegar em 2030 com 35 milhões de hectares”, destaca. Na busca por mais certificações ambientais, a Cocamar também atua em projetos que utilizam a metodologia GRI [abordagem de gestão e dimensões econômicas, ambientais e sociais]. “Temos a produção de energia com cavaco de madeira e eucalipto, reciclagem de resíduos e usina fotovoltaica”, acrescenta. Para ele, a participação na COP27, ajudará a mostrar que o agro brasileiro é sustentável. “Somos um país conservacionista ao extremo, basta ver nosso enorme território com floresta em pé e agricultura e pecuária ambientalmente corretas. O cooperativismo tem a tarefa de atender essa demanda socioambiental”. O coordenador de Meio Ambiente e Energia do Sistema OCB, Marco Morato, classifica a Cocamar como referência na adoção de tecnologias de baixo carbono, especialmente, na ILPF, considerada, segundo ele, a chave para a agropecuária alcançar as metas de neutralidade de carbono e de metano. O uso correto dos recursos naturais é outro destaque que Morato salienta na atuação da cooperativa. “Eles têm usinas fotovoltaicas, biodigestores para biogás e cogeração qualificada. A partir da queima de gravetos, geram vapor de água nas caldeiras que é recuperado energeticamente, ou seja, um tipo de energia renovável. Morato ressalta que essas medidas podem não ser classificadas como uma inovação, mas certamente são referências para todo o mundo. “De forma simples e eficiente, estas tecnologias podem ser incorporadas por todos de maneira robusta e com externalidades significativas nas questões ambientais e climáticas”, assegura.

Ações de logística reversa e reflorestamento são destaques da Coplana na COP27

Cooperativa adota soluções ambientais em todo seu processo produtivo A produção sustentável aliada à logística reversa e projetos de reflorestamento praticados pela Coplana serão apresentados, em painel na última sexta-feira (11), na 27ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas, a COP27. O coordenador de Meio Ambiente e Energia do Sistema OCB, Marco Morato, destaca que a cooperativa é referência em várias soluções ambientais para seus cooperados em todo o processo produtivo. “Um exemplo são as parcerias com coops de crédito na criação de financiamento verde, os chamados créditos verdes, que dá uma taxa de juros diferenciada para empréstimos aos cooperados que têm ativos ambientais protegidos em suas propriedades. Esses ativos integram Áreas de Proteção Permanente (APPs), reservas legais, matas nativas, etc. Por isso, a Coplana apoia o reflorestamento, que tem como foco também a preservação de nascentes. Além disso, ela é protagonista em logística reversa nas embalagens de agrotóxicos, recolhidas em postos de coleta e encaminhadas para as fábricas”, descreve. Mostrar o trabalho e a força do cooperativismo no Ramo Agro é o principal propósito da exposição da Coplana na COP27, segundo seu presidente, Bruno Rangel. “No cooperativismo o trabalho é coletivo, então temos uma série de produtores engajados em fazer uma produção limpa e sustentável. Isso gera ganhos para o meio ambiente e dividendos para os cooperados. Nossa participação é para mostrar para o mundo que nosso trabalho é sério e nossa produção agropecuária tem cuidado socioambiental. Um fórum dessa magnitude é muito importante também para trabalharmos na abertura de mercados”. A Coplana foi a primeira cooperativa a implantar uma Central de Recebimento de Embalagens de Defensivos, em 1994. A iniciativa inspirou a criação da Lei 9.974/00, que trata da logística reversa das embalagens.  Com isso, o Brasil se consolidou como modelo para o mundo ao alcançar o primeiro lugar em devolução de embalagens (cerca de 94%). A Coplana, por sua vez, mantém o índice de 100%. Desde o início da iniciativa, ela já recolheu 19.974 toneladas de embalagens. A cooperativa também recebe da comunidade pilhas e baterias para realizar a destinação adequada. Em 2011, lançou o Recicle Pilhas e Baterias: Você e a Coplana preservando o Meio Ambiente. Os coletores estão distribuídos nas 11 lojas da cooperativa e dispositivos móveis em escolas e eventos educativos. Para recuperar áreas degradadas, em 2005, a coop implementou o projeto Reflorestando as Nascentes. A iniciativa envolve também comunidade, estudantes e integrantes de projetos sociais. Entre os resultados, são observados o aumento do volume e melhoria na qualidade dos recursos hídricos e outros benefícios para a biodiversidade. Para preservação de águas, a Coplana desenvolve também o projeto Córrego Vivo, criado 2009 para complementar as ações do Reflorestando as Nascentes. As duas ações já totalizam 180 mil mudas em uma área de 170 hectares. Insumos agrícolas Com o projeto Aplique Certo, desde 2005, a Coplana promove o uso racional de defensivos. Após perceber perdas de insumos como fungicidas e inseticidas quando não havia manutenção do equipamento ou aplicação inadequada, a cooperativa treinou os operadores quanto ao uso correto dos produtos e equipamentos de proteção individual (EPIs). Como resultados, garantiu  a redução de custos para o produtor, menor impacto ambiental e segurança para quem aplica os defensivos.

COP27: recuperação de florestas e nascentes é pauta do coop

A Coopercitrus Cooperativa de Produtores Rurais, Coopercitrus, vai expor o protagonismo de seu sistema de agricultura de baixo carbono, produção de energia limpa para autoconsumo e recuperação de florestas e nascentes na 27ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas, a COP 27, nesta sexta-feira (11).

O conjunto de ações da coop garantiu a ela certificação do Sistema de Gestão Ambiental (SGA) com base no certificado ISO 14001, que especifica ações para proteção do meio ambiente, controle dos impactos e melhoria contínua de processos, em 10 unidades operacionais.

“As cooperativas são fundamentais nesse processo de redução dos gases de efeito estufa e captura de carbono na atividade agropecuária, bem como na recuperação de biomas. Os produtores têm mudado seus processos para, sobretudo, reduzir as emissões de gases e captura do carbono. O movimento cooperativista apresenta resultados concretos na direção de práticas conservacionistas que geram resultados efetivos. O que antes era obrigação tornou-se oportunidades”, avalia o presidente do Conselho da Coopercitrus, Matheus Kfouri Marino.

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CCPR, referência na destinação correta de resíduos, expõe na COP 27

“Já somos referência mundial em produção sustentável como uma ferramenta para o alcance de uma economia de carbono neutro. Temos incentivado os produtores cooperados com o auxílio de nossos técnicos rurais prestando atendimento dentro das cooperativas. Há diversos exemplos que contemplam a questão produtiva, ambiental e social. Nas questões climáticas somos definitivamente parte da solução mundial, pois estamos pautados na sustentabilidade do ambiente e dos negócios.”

A citação do presidente do Sistema OCB, Marcio Lopes de Freitas, refere-se a participação das cooperativas do Ramo Agro, nesta sexta-feira (11), na 27ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas, a COP 27. A Cooperativa Central dos Produtores Rurais, mais conhecida como CCPR, é considerada a maior captadora de leite do Brasil com seu sistema que reúne dezenas de coops singulares que atuam, conjuntamente, há mais de 70 anos.

O presidente da CCPR, Marcelo Candiotto, destaca que é responsabilidade e missão do cooperativista promover o desenvolvimento sustentável do meio ambiente, bem como das comunidades. Ara ele, a participação na conferência vai ajudar a desmistificar a ideia que o agro brasileiro causa impactos negativos ao meio ambiente.

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