Notícias ESG
A Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp) realizou, nesta terça-feira (27/7), o seu evento preparatório ao XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo. Representantes de 48 cooperativas elencaram os pontos fundamentais que devem garantir a sustentabilidade do setor. O presidente da Ocesp, Edivaldo Del Grande, relaciona estas questões para a RádioCoop. Clique aqui para ouvir
Segundo Del Grande, a sustentabilidade do cooperativismo passa necessariamente pelos itens levantados no encontro de São Paulo. O momento para discutir o tema é oportuno, na sua avaliação, e o grande acerto do processo do Congresso é a realização dos debates com a participação das cooperativas.
O método de avaliação de carbono no solo, desenvolvido por pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), foi apresentado aos representantes da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), em Roma/Itália, no seminário Rumo a um quadro de mitigação na agricultura familiar, que se encerra nesta sexta-feira (16/7). O método, que avalia a matéria orgânica do solo em termos de qualidade e quantidade, foi desenvolvido na unidade de Instrumentação Agropecuária da Embrapa em São Carlos/SP.
Segundo o pesquisador Wilson Tadeu Lopes, integrante do grupo de estudo e representante brasileiro no encontro em Roma, o uso da terra para fins agrícolas é uma das mais importantes fontes de emissão de carbono na atmosfera e é, portanto, necessário entender bem a dinâmica do carbono no solo. Wilson lembra que os estudos para avaliar a qualidade da matéria orgânica do solo, em geral, são realizados após emprego de metodologias de alto custo e lentas. “As análises da quantidade e qualidade normalmente exigem o envio da amostra para um laboratório especializado, o que traz algumas desvantagens, incluindo a conservação e transporte, de acordo com as leis nacionais de proteção dos recursos naturais, principalmente quando é necessário enviar o material para outro país”, explica ele.
Levando em consideração a complexidade desse estudo, a Embrapa Instrumentação Agropecuária desenvolveu métodos para avaliação da matéria orgânica do solo utilizando dispositivos de laser. Também foi desenvolvida a metodologia para avaliar o teor de carbono em amostra de solo por meio de emissão ótica com plasma induzido por laser. Para o pesquisador, os procedimentos são altamente promissores para análises nos ambientes de maior risco. (Fonte Mapa com informações da Embrapa)
Pelo segundo ano consecutivo, o Paraná conquista o Prêmio de Responsabilidade Social Djalma Chastinet Contreiras pela consolidação do Balanço Social. Vinte e uma das 22 singulares do estado foram certificadas na edição deste ano. Direcionado às cooperativas do Sistema Unimed, o Prêmio reconhece aquelas que obtiveram a melhor pontuação no Selo de Responsabilidade Social em relação à gestão de ações socialmente responsáveis junto aos públicos com os quais se relaciona, ao preenchimento do Balanço Social, assim como à inclusão de projetos no Banco de Responsabilidade Social.
Participação - A 8ª edição do Selo de Responsabilidade Social, organizada pela Unimed do Brasil, contou, neste ano, com a participação de 229 Unimeds, sendo 203 certificadas. Foram certificadas as que somaram, no mínimo, 20 pontos, ou seja, 20% do total, nos Indicadores de Responsabilidade Social e que também preencheram o Balanço Social.
Novidades - Nesta edição, algumas novidades foram incorporadas para deixar o processo ainda mais profissionalizado. Ocorreram mudanças no regulamento; nos Indicadores voltados às Federações; na premiação (passando a adotar a segmentação de porte, para que os projetos e ações das Unimeds menores possam concorrer de forma mais igualitária); na atualização dos indicadores em relação ao mercado, tendo 22 questões novas e/ou reformuladas e 15 excluídas; na comissão julgadora; e na inclusão, pela primeira vez, da devolutiva dos resultados.
Comissão julgadora - A comissão julgadora do Selo foi formada por Glaucia Térreo, representante do GRI no Brasil; Roberto Gonzalez, diretor de Sustentabilidade do The Media Group; Vitor Seravalli, presidente do Comitê Brasileiro do Pacto Global; além das integrantes da equipe de Responsabilidade Social da Unimed do Brasil, Maike Rothenburg Mohr e Maria Antonia Marcon dos Santos.
Avaliação - Esse grupo aprimorou a avaliação dos indicadores para que eles sejam uma ferramenta de autodiagnóstico cada vez melhor. Já a devolutiva possibilita feedback mais personalizado do desempenho para que as singulares possam analisar e planejar suas ações futuras. Para saber quais são as Unimeds certificadas, acesse aqui. (Com informações da Unimed Paraná e Unimed Brasil)
"A partir de hoje (1º), produtores agrícolas de todo o País podem contratar crédito rural para a safra 2010/2011. O Plano Agrícola e Pecuário (PAP) para o novo ciclo terá à disposição do segmento empresarial R$ 100 bilhões. Outros R$ 16 bilhões serão direcionados a agricultura familiar.
Para contratar o financiamento, o interessado deve procurar uma agência bancária que atue com carteira de crédito rural e conferir as modalidades, limites por produtor, taxas de juros, prazos para pagamento e demais condições definidas para a liberação de recursos.
Na safra 2010/2011, novas medidas irão estimular o fortalecimento da classe média rural, incluindo R$ 5,65 bilhões do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp). Também há incentivos extras para práticas sustentáveis, com redução da emissão de gases de efeito estufa na lavoura, do programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC). Uma linha de crédito de R$ 2 bilhões, a taxas de juros de 5,5%, está disponível para essa finalidade, além de mais R$ 1,5 bilhão para promover a produção sustentável.
Outro destaque é o Programa de Incentivo à Irrigação e à Armazenagem (Moderinfra), que pretende ampliar a capacidade de armazenamento da safra nas propriedades rurais. (Mapa)
Mais informações sobre o crédito rural, no banner do Plano Agrícola e Pecuário 2010/2011 ou pelo telefone 0800-704-1995.
Deixar de apenas oferecer o produto agrícola in natura e passar a exportá-lo industrializado, com maior valor agregado, é o sonho de muitos produtores brasileiros. A Cooparaíso, que cultiva café no sul de Minas Gerais, alcançou este objetivo. Desde o início do ano passado, o grupo oferece café industrializado em 25 lojas de uma cooperativa agrícola francesa, presente em 105 pontos daquele país.
O superintendente da Cooparaíso, Paulo Sérgio Elias, atribui a operação à sua entrada no Programa de Extensão Industrial Exportadora (Peiex) da Apex-Brasil. Segundo ele, a cooperativa buscou o apoio da agência no início do ano passado, quando entrou em contato com uma cooperativa agrícola francesa.
Elias conta que a Apex-Brasil fez análise de viabilidade do negócio e auxiliou na escolha do tipo adequado de café para o consumidor francês. A fase seguinte foi conceber uma estratégia mercadológica. A criação de displays especiais também contribuiu para atrair os consumidores.
"Os franceses receberam bem o café, pois ele foi produzido por pequenos produtores. Além disso, ressaltamos que o plantio segue normas de sustentabilidade, que são valorizadas pelos consumidores da França e da Europa", disse Elias. (PC). (Fonte: Diário do Comércio - São Paulo)
"O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi, detalhou, na manhã desta terça-feira (7/6), os principais pontos do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2010/2011, anunciado hoje, às 15h, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Rossi destacou o volume de R$ 100 bilhões em recursos destinados à agricultura empresarial: “É o maior de toda a história e extremamente significativo por conta do crescimento da agricultura brasileira”. Ele ressaltou que nenhum programa do Plano terá aumento de juros. Alguns, inclusive, terão as taxas reduzidas, em comparação com anos anteriores. Ainda segundo o ministro, esta edição do PAP tem enfoque nas questões ambientais e no enfrentamento de alguns gargalos da agricultura brasileira.
ABC - O programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), que integra o Plano, pretende compatibilizar o aumento da produção de alimentos com as exigências da sociedade à proteção do meio ambiente. O investimento será de R$ 2 bilhões, em iniciativas que estimulam práticas agronômicas de preservação do meio ambiente conjugadas ao aumento da produção. As medidas são: recuperação de áreas degradadas, apoio ao Sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), incentivo ao plantio direto, utilização do mecanismo de fixação biológica do nitrogênio e o plantio de florestas.
Rossi afirmou que o ABC é uma mudança na concepção da relação entre agricultura e meio ambiente. “Esse conjunto pretende ser uma contribuição efetiva da agricultura para o cumprimento das metas de diminuição de gases de efeito estufa que o Brasil assumiu na COP-15”, anunciou.
Médio produtor - Outro ponto colocado em destaque é a atenção ao médio produtor rural, que, segundo o ministro, tem sido um dos esteios da agricultura brasileira. “De certa forma, equilibramos o jogo na área rural, pois o grande produtor e as cooperativas têm seus próprios meios de negociação e autofinanciamento e o pequeno agricultor conta com programa específico, o Pronaf, com o qual se sente protegido”, ponderou. Esse segmento, a partir de agora, contará com mais condições de acesso a crédito e aumento da disponibilidade de recursos.
Armazenagem - O PAP 2010/2011 tem, ainda, um programa desenhado para dar ao médio produtor a oportunidade de construir armazéns nas fazendas. Segundo o ministro, a vantagem principal, além da diminuição do gargalo logístico, é de possibilitar a venda da produção no momento mais conveniente, sem que o agricultor fique à mercê da especulação de mercado. Para quem produz, por exemplo, cinco mil sacas de milho, a condição de financiamento será de 12 anos, com três de carência e juros de 6,75% ao ano.
Etanol - O financiamento para estocagem de etanol passou por uma redefinição neste Plano Agrícola e Pecuário e contará com R$ 2,4 bilhões. Os juros foram reduzidos, passando de 11,25%, para 9%, abaixo da taxa Selic. A iniciativa, disse o ministro, vai diminuir os efeitos da sazonalidade do produto, permitindo maior fidelização dos consumidores na hora de abastecer. (Fonte: Mapa)
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De acordo com o Serviço Internacional para Aquisição de Aplicações em Agrobiotecnologia (ISAAA), o Brasil já é o segundo país em área plantada com soja, milho e algodão geneticamente modificados. Os dados revelam, em 2009, foram 21,4 milhões de hectares cultivados com biotecnologia, 100 mil hectares a mais que a Argentina, a terceira no ranking mundial. Dos 21,4 milhões de hectares, 16,2 milhões são de soja; 5 milhões, de milho; e 145 mil, de algodão. O estudo também mostrou que a área cultivada com plantas geneticamente modificadas, no país, cresceu 35,4% em relação a 2008, o mais alto índice entre os 25 países que plantam transgênicos no mundo.
Diante deste quadro, a Monsanto tem um papel fundamental. Como uma das principais empresas no setor de sementes, tem direcionado a maior parte de seus investimentos às áreas de melhoramento genético e biotecnologia, buscando o desenvolvimento agrícola. “Trata-se de uma ferramenta para aumentar a produção de alimentos de maneira mais sustentável, preservando os recursos naturais e a biodiversidade”, destaca Rodrigo Santos, diretor de Estratégia e Gerenciamento de Produto. Em 2008, a empresa se comprometeu a trabalhar para dobrar a produção nas culturas de soja, milho e algodão até 2030, pensando nas necessidades de uma população mundial crescente.
Considerando o atual sistema regulatório brasileiro, o respeito à propriedade intelectual e a constante busca dos agricultores por mais produtividade, com menor utilização de recursos, a Monsanto tem investido cada vez mais no país. Em todo o mundo, a empresa designa 10% de seu faturamento, o que representa mais de US$ 1 bilhão por ano, para pesquisas com sementes.
No Brasil, seguindo as perspectivas do ISAAA, a Monsanto manterá suas ações focadas em soja, algodão e milho. “Essas três culturas continuarão a crescer para a empresa. Além disso, a companhia também vem apostando no segmento de hortaliças e, em especial no Brasil, no mercado de cana-de-açúcar, para o qual estão sendo desenvolvidas inovações e tecnologias”, ressalta Santos.
Seguindo este panorama de otimismo, a Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem) encomendou um estudo, feito pela consultoria Céleres, sobre o uso da biotecnologia na agricultura brasileira. De acordo com os dados divulgados, os organismos geneticamente modificados geraram até agora ganhos de US$ 3,6 bilhões para o setor agrícola nacional. Para o presidente da Abrasem, Ywao Miyamoto, a adoção de novas tecnologias é vital para que o mercado obtenha números tão satisfatórios. “No caso das sementes, estamos constatando que o produtor aderiu à biotecnologia de forma consciente”, observa.
E as perspectivas em longo prazo são ainda melhores. Segundo projeções da Céleres, na safra 2018/19, o algodão transgênico atingirá 1,6 milhão de hectares plantados (118,1 mil hectares em 2008/09). Já o plantio de milho transgênico chegará a 11,2 milhões de hectares (1,14 milhão hectares na safra 2008/09), enquanto o plantio de soja transgênica será de 25,2 milhões de hectares (21,5 milhões de hectares na safra 2008/09). As informações são da Monsanto.
Veículo: Site AgroLink
Publicado em: 26/05/2010
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Um acordo de cooperação técnica para a realização de estudos sobre o cooperativismo de crédito e do crédito rural a fim de fomentar a ampliação da atividade no país foi assinado nesta terça-feira (27/4) entre o Banco Central (BC) e a Organização das Cooperativas de Crédito (OCB).
A assinatura ocorreu durante a reunião do Conselho Consultivo de Crédito da OCB, na presença de representantes do setor e da Frente Parlamentar do Cooperativismo. O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, disse que a ideia do convênio é ampliar e potencializar a atuação das cooperativas de crédito, de modo a reforçar as estratégias existentes e investir em novos projetos.
Para Otávio Damaso, que representou o diretor de Normas e Organização do Sistema Financeiro do BC, Alexandre Tombini, na cerimônia, além de potencializar o cooperativismo de crédito, o convênio vai fomentar também a inclusão financeira, porque a parceria do BC com a OCB favorece a inclusão bancária, bem como o aumento da competitividade e a escala das cooperativas.
De acordo com dados das duas entidades, atualmente existem 1.405 cooperativas de crédito em funcionamento no país, que reúnem 4,5 milhões de associados e geram 54.670 empregos. No balanço do ano passado, o setor registrou R$ 52,8 bilhões em ativos, R$ 25,2 bilhões em operações de crédito, R$ 22,2 bilhões em depósitos e R$ 11,3 bilhões em patrimônio líquido.
Veículo: Correio Braziliense
Publicado em: 27/04/2010
Para o presidente do AP, Vitor Hugo Burko, o debate sobre o meio ambiente não pode ser uma queda de braço entre o meio rural e urbano. “É preciso considerar que estamos no mesmo barco e, se ele naufragar, afundamos todos juntos. A construção de uma política ambiental e efetiva para esse país deve ser norteada pela transparência nas motivações e clareza nas posições”, disse Burko ao participar do painel sobre o Código Florestal ocorrido no Seminário de Mercado de Carbono, nesta quinta-feira (25/3), em Curitiba (PR).
Segundo ele, a sociedade urbana e rural deve buscar o caminho da sustentabilidade, “com a definição do papel de cada um nesse processo”. Para Burko, o produtor rural que preservar mais de 20% de sua propriedade deve receber compensação, “porque cumpre uma função que beneficia a todos, portanto, precisa receber por prestar um serviço ambiental”, afirmou.
Mais presença nas discussões ambientais - “O setor agropecuário precisa participar mais nos fóruns de discussão dos temas ambientais”, afirmou Elvison Nunes Ramos, coordenador de Manejo Sustentável dos Sistemas Produtivos do Ministério da Agricultura.
Para o técnico, o campo precisa se comunicar mais com os segmentos urbanos, “mostrando as coisas maravilhosas que faz em prol da conservação do meio ambiente e a expansão do processo de sustentabilidade”, disse. Na opinião de Ramos, o posicionamento firme do setor agropecuário equilibra as discussões e o debate em torno das “mudanças necessárias no Código Florestal, o qual, do jeito que está hoje, inviabiliza muitas atividades e ainda pode ser considerado um promotor de êxodo rural”, ressaltou.
Segundo ele, além de uma maior presença de representantes do campo nos fóruns de debates, as discussões precisam ser orientadas por estudos técnicos. “Não se pode tomar decisões, com enormes reflexos para os produtores, a partir de sentimentos e norteadas pelo princípio da precaução. É fundamental que os critérios tenham embasamento científico”, concluiu. (Fonte: Ocepar)
Às vésperas de deixar o governo para concorrer a uma vaga na Assembleia Legislativa do Paraná, o secretário estadual do Meio Ambiente, Raska Rodrigues, fez um balanço na manhã desta quarta-feira (25/3) dos avanços obtidos pelo Paraná nas questões ambientais nos últimos sete anos. “Os avanços são bastante consideráveis: o recolhimento de embalagens de agrotóxicos atingiu um alto índice (de cada 100 embalagens, 99 são recolhidas).
A mata ciliar foi feita em boa parte do estado, além da regulamentação para a suinocultura, avicultura, piscicultura”, disse o secretário. Ele abriu, juntamente com o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, o painel sobre o Código Florestal, durante o Simpósio de Mercado de Carbono, em Curitiba (PR).
Convergência – Na opinião do secretário, os bons resultados foram obtidos porque houve uma convergência bastante positiva entre os órgãos ambientais do governo e o setor produtivo. “Isto fez com que o Paraná se diferenciasse entre os estados brasileiros, servindo de modelo dentro e fora do país”, afirmou. Segundo Raska Rodrigues, se por um lado o produtor rural paranaense compreendeu os motivos do atendimento à política ambiental e buscou fazer a sua parte, por outro, o governo defendeu a ideia de que as questões fossem conduzidas com embasamento científico e foco na perspectiva da preservação e também no ganho econômico.
Cooperativas - O secretário salientou ainda a participação das cooperativas na construção de uma política ambiental consistente e viável para o Paraná. “No início, enfrentamos problemas e críticas, mas a partir do momento em que construímos a prática do diálogo, as arestas foram aparadas. Conseguimos conquistar o apoio das cooperativas e desenvolver uma relação de parceria visando a construção de uma consciência ambiental no meio rural”, afirmou.
Reserva Legal - Sobre a Reserva Legal, uma das poucas arestas que na opinião do secretário que ainda precisam de solução no estado, Raska Rodrigues disse que, por cautela, tem defendido a legislação vigente. "Compartilho a opinião das entidades representativas, como a Ocepar e a Faep, ou seja, de que os estados deviam ter o direito de decidir sobre a Reserva Legal, porque isto envolve o bioma florestal, a água, entre outras peculiaridades de cada região do país. É a ciência que tem que balizar esta questão. Temos que avançar neste assunto, e este seminário procura fazer isso, conduzindo as discussões para o campo científico” disse.
Conjuntura desfavorável - O secretário lembrou que a Terra já não está suportando o esgotamento dos seus recursos naturais. "Recentemente, a Organização das Nações Unidas divulgou um dado que mostra que a capacidade da Terra em suportar a população esgotou, e isto não levou em conta a realidade futura, e sim o momento atual". (Fonte: Ocepar)
"A Aliança Cooperativa Internacional para as Américas (ACI-Américas) divulga novo boletim, desta vez ressaltando os problemas climáticos que afetam o planeta. O periódico trata da decisão da Organização das Nações Unidas (ONU) de declarar 2010 como o Ano Internacional da Biodiversidade (AIB).
O propósito da iniciativa é ressaltar o delicado relacionamento dos seres humanos com a natureza. A ONU pretende que este ano sejam realizadas diversas atividades para sensibilizar, educar e promover ações
de preservação ambiental. Entre os objetivos está aumentar a consciência da importãncia da conservação da biodiversidade para o entendimento humano e melhorar o conhecimento público das ameaças à
biodiversidade e as medidas para conserva-la.
Clique aqui para ler o Boletim nº 77
Amanhã (27/11), às 13h45, a Unimed-BH e a Prefeitura de Belo Horizonte formalizam uma parceria para a construção da Praça da Saúde, voltada para atividades coletivas. O novo espaço ficará situado em frente ao Hospital-Dia e maternidade da cooperativa, no bairro Grajaú, na capital mineira. Participam da solenidade o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, e o presidente da Unimed-BH, Helton Freitas.
Na Praça da Saúde haverá um ambiente arborizado para descanso, espaço multiuso para atividades diversas, de lazer, “circuit-training” para práticas de atividades físicas, sempre com foco no coletivo.
Para a Unimed-BH, o objetivo é desenvolver ações de promoção da saúde e lazer junto à população, complementando iniciativas já desenvolvidas pela cooperativa na comunidade local. Hoje, seu programa de responsabilidade social contempla atividades como uma Escola de Artes, com cursos de dança, teatro e música para crianças e jovens, apresentações teatrais e programa de inclusão digital para os moradores do Morro das Pedras. (Fonte: Unimed BH)
De 26 a 31 de outubro, as cooperativas de Bebedouro - Coopercitrus, Credicitrus, Unimed, Uniodonto, Cotram e Cooperlimpo - realizarão a Semana Coopera. O objetivo é disseminar os princípios do cooperativismo e despertar na comunidade um comportamento sustentável.
Várias atividades serão desenvolvidas no período, como a VI Semana Jovem Cooperativista, o VI Festival de Jogos Cooperativos, o lançamento oficial da Cooperativa dos Coletores de Materiais Recicláveis de Bebedouro (Cooperlimpo) e a apresentação do Mosaico Teatral, com a atuação dos jovens que participam dos programas de formação do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado de São Paulo (Sescoop/SP): Juventude Cooperativista e Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas.
O projeto Cooperativismo nas Escolas visa divulgar o cooperativismo entre alunos de sétima série das escolas públicas de Bebedouro. A Cooperlimpo, fundada com o apoio das cooperativas bebedourenses, lança um novo modelo de organização dos coletores de resíduos recicláveis do município, proporcionando-lhes uma oportunidade de inclusão social por meio de uma atividade formal. E o Mosaico Teatral, programa do Sescoop/SP, trará ao Teatro Municipal de Bebedouro a peça "Othelito", apresentada pela Cia. Vagalum Tum Tum e que contará com duas sessões, às 16 e às 20 horas.
A Semana Coopera é mais uma ação de conscientização da comunidade para os benefícios do cooperativismo e da proteção dos recursos naturais, integrando as cooperativas do município, seus cooperados e colaboradores e a população. Também conta com o apoio do poder público, por intermédio da Prefeitura Municipal de Bebedouro, da Coodenadoria de Cultura do município e do Departamento Municipal de Educação e Cultura (Demec). (Fonte: Sescoop/DF)
Os custos de produção para a implantação das lavouras de verão reduziram significativamente na safra 2009/2010, em comparação com a safra passada. Na soja, a redução chega a 7%, podendo chegar a R$ 27,53 por saca, considerando uma produtividade de 55 sacas de 60 quilos por hectare. Já no milho, os custos operacionais são 18% menores, em relação à safra 2008/09, chegando a R$ 16,23/sc de
Base - Ainda de acordo com ele, o estudo foi feito tomando por base os preços pagos pelos produtores levantados pelo Departamento de Economia Rural da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab/Deral) no último trimestre (junho/julho/agosto). "Essa queda no custo de produção foi motivada principalmente pela acomodação dos preços das matérias-primas, com destaque para os fertilizantes. Ela é bastante positiva já que a tendência é de os preços vão estar num patamar menor no momento de comercialização da safra", acrescenta Mafioletti.
Indicativo - O estudo da Ocepar é abrangente e apresenta os custos totais, variáveis e operacionais, contemplando ainda todas as questões de sustentabilidade da atividade agropecuária, como depreciação das máquinas, entre outras. "São dados que devem ser utilizados como um indicativo pois o custo pode variar dependendo outros fatores, como a tecnologia de produção adotada pelo agricultor. Nosso objetivo é fornecer uma referência para a tomada de decisão no campo e dar continuidade à série histórica de levantamentos que a Ocepar já vem realizando há mais de 35 anos com credibilidade no mercado", completa Mafioletti.
Site - Além da soja e do milho, o levantamento da Getec também traz o cálculo dos custos de produção do feijão, algodão, trigo e milho safrinha. O conteúdo está disponível no site da Ocepar (www.ocepar.org.b) no link Informe Agroeconômico. (Fonte: Ocepar)
Clique aqui para conferir o Informe Agroeconômico 413 - Safra 2009/10
Clique aqui para conferir o quadro comparativo dos preços dos insumos
Clique aqui para conferir o Informe Agroeconômico 407 - Safra 2008/09
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O superintendente do Sistema Ocepar-Sescoop/PR, José Roberto Ricken, participa, nesta segunda-feira (21/9), em Londrina, do plantio da muda de número 100 milhões, do Programa Estadual de Mata Ciliar. A solenidade marca o início das homenagens referentes à semana da árvore no Paraná.
A muda será plantada no "Jardim das 100 milhões", composto por 100 espécies de mudas de espécies nativas de todo o Paraná e que formará a primeira coleção de plantas do Jardim Botânico de Londrina. Estarão presentes o vice-governador Orlando Pessuti; o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues; prefeitos dos dez municípios que mais contribuíram para a recomposição das matas ciliares e representantes dos 300 parceiros que integram o Programa, também participam da solenidade os presidentes da Cocamar, Luiz Lourenço e da Integrada, Carlos Murate.
Cooperativas - As cooperativas paranaenses participam do Programa Estadual de Mata Ciliar produzindo mudas e as repassando aos seus cooperados e também para o Instituto Ambiental do Paraná (IAP). Estima-se que, ao todo, elas foram responsáveis pelo fornecimento de cerca de 35 milhões de mudas, das 100 milhões plantadas no Estado.
Os municípios que mais plantaram mata ciliar são: Astorga, São Pedro do Ivaí, Goioerê, Francisco Beltrão, Toledo, Pato Branco, Santa Helena, Moreira Sales, Capanema e Mamborê. O número exato de mudas plantadas por cada município pode ser conferido através do site www.pr.gov.br/mataciliar. O site contabiliza os plantios em tempo real e também o volume de carbono seqüestrado pelas árvores já plantadas que atualmente é de 1.404.364 mil toneladas de carbono.
O Programa Estadual de Mata Ciliar teve início em 2004 com uma meta ousada de plantar 90 milhões de mudas de árvores nativas para recomposição da vegetação que protege as margens dos principais rios do Estado, bacias hidrográficas, mananciais de abastecimento público, Unidades de Conservação, reservatórios de usinas hidrelétricas e bacias dos rios que integram os corredores de biodiversidade. Hoje, o Paraná ultrapassou essa meta e é considerado o maior programa mundial de reflorestamento de mata nativa.
Agricultores - Ao todo, 132.468 agricultores contribuíram para a recomposição das matas ciliares e foram beneficiados pelo Programa. O governo investiu cerca de R$ 20 milhões, possibilitando a reestruturação de 20 viveiros regionais do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), além dos viveiros cedidos a 280 municípios, Colégios Agrícolas, Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), Associações de Pais e Amigos de Excepcionais (Apae), Centros de Menores Infratores, Penitenciárias, Instituições públicas e privadas. (Fonte: Ocepar)
Promover a criatividade e estimular as capacidades dos jovens que vivem no meio rural. Esse é o objetivo do concurso promovido pela Red Latinoamericana de Juventudes Rurales (Relajur), sediada no Uruguai. A iniciativa é dirigida a grupos de jovens (entre 15 e 24 anos) da América Latina que desenvolvem atividades relacionadas à educação, saúde, arte, cultura, meio ambiente, desenvolvimento, cooperativismo, direitos humanos. Os projetos deverão priorizar a promoção do trabalho integrado entre os jovens, e ter como base a solidariedade e o respeito à diversidade.
A intenção é proporcionar um espaço para grupos de jovens rurais para propor ações e projetos próprios, a fim de incentivar a participação, o canal criatividade e responsabilidade social e comunitária de grupos formais e informais de jovens rurais na América Latina na utilização das Tecnologia de Informação e Comunicação em territórios rurais (TIC).
Além de dar visibilidade às propostas existentes nos grupos formais e informais de jovens rurais latino-americanos, a Relajur busca criar um espaço para difundir experiências que resgatem a cooperação, participação, eqüidade social no campo. A entidade vai premiar com 500 dólares os três melhores projetos inscritos. Os projetos devem ser encaminhados até 30 de setembro de 2009 e mais detalhes estão a disposição no site www.relajur.org ou por e-mail
O quinta edição do Concurso para Jovens latino-americanos é organizado pelo Projeto Rural Relajur com o apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento.
Um estudo desenvolvido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) de Roraima, revelou o inajá (palmeira oleaginosa nativa da região amazônica), como excelente fonte para produção de biocombustível. Com o objetivo de otimizar o aproveitamento da planta, a Petrobras assinou acordo de parceria com a prefeitura de Mucujaí, para a construção de uma usina para a produção de biodiesel a partir do inajá. O anúncio oficial do empreendimento deve ser feito pelo presidente Lula no dia 14 de setembro, durante visita ao Estado.
O potencial energético do inajá é estudado por técnicos da Embrapa Roraima há anos. Pesquisas realizadas pela empresa mostram que a palmeira é capaz de gerar 3.690 litros de diesel por hectare ao ano, superando, em produtividade, outras fontes tradicionais de biodiesel.
Estudo - O pesquisador da Embrapa Roraima, Otoniel Ribeiro Duarte, fez sua tese de doutorado enfocando a produtividade do inajá. "Um excelente aspecto é que ele é pouco exigente em solos e tolera até inundações por períodos curtos. Temos observado seu desenvolvimento e a produtividade expressiva em solos quimicamente pobres e, ainda, a vantagem de ser uma planta resistente ao fogo", afirma o pesquisador. Além disso, sua incidência pode ser observada durante o ano inteiro e em praticamente todo o Estado.
Combustível para inclusão social - A demanda por “combustíveis verdes” está cada vez maior. No Brasil, aparece como importante alternativa não só para transporte ambientalmente sustentável, mas como forma de desenvolvimento econômico e social. Em médio prazo, o biodiesel pode se tornar uma das principais fontes de divisas do País, somando-se ao álcool como fonte de energia renovável e não poluente, que pode ser oferecida à comunidade mundial. (Sophia Gebrim, com informações da Embrapa)
"Um evento voltado para a sustentabilidade no agronegócio cooperativo. Assim o Sistema Ocemg-Sescoop/MG define seu 1° Encontro Técnico, marcado para ocorrer no dia 25 de setembro, em Belo Horizonte (MG). Ronaldo Scucato, presidente do Sistema fará a abertura do evento previsto para começar às 14h.
A primeira palestra do enconto técnico será às 15h30. Quem conduz o tema “Uso adequado de Agrotóxicos” será Thales Almeida Pereira Fernandes, coordenador da fiscalização do uso e comércio de agrotóxicos no Estado de Minas Gerais pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA).
Na sequência, às 16h30, Jair Furlan Junior abordará a “Destinação Final de Embalagens Vazias de Agrotóxicos”. Ele é coordenador Regional de Operações para os Estados de Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (Inpev).
O encontro será encerrado com a palestra “Programa Cooperativo de Irrigação (PCI)”, por Helvecio Mattana Saturnino, presidente da Associação Brasileira de Irrigação e Drenagem (Abid).
Os interessados em participar devem se inscrever pelos telefones (31) 3025-7109 e 3025-7111. (Fonte: Sistema Ocemg-Sescoop/MG)
"Estão abertas as incrições para o módulo internacional do VIII Fórum de Aspectos Legais do Cooperativismo, que será realizado em Genebra, na Suíça, de 21 a 26 de novembro. A Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp) apoia o evento e oferece condições especiais para a participação de representantes de 30 cooperativas paulistas.
Entre os conferencistas estão confirmadas as presenças de Roman Wieruszewski, professor universitário e diretor do Centro de Direitos Humanos da Polônia; Mads Andendas, professor de Direito na Universidade de Leicester, na Inglaterra; e Manuel Vitorino de Queiroz, professor e diretor da Universidade Autônoma de Lisboa, Portugal, entre outros.
Inicialmente, cada cooperativa pode inscrever apenas um profissional, caso as 30 vagas não sejam preenchidas haverá a oportunidade de inscrever mais de um advogado de um mesmo empreendimento cooperativo. As inscrições podem ser feitas até dia 5 de outubro. Mais informações pelo telefone (11) 3146-6287 ou
A Coop – Cooperativa de Consumo já está em dia com a legislação municipal de Piracicaba (SP) e acaba de disponibilizar em sua unidade a sacola plástica reciclável oxibiodegradável, que reduz os impactos causados ao meio ambiente. O Decreto Municipal número 233/2008 determina que até dezembro de 2010 todo o comércio utilize sacolas retornáveis ou oxibiodegradáveis. O consumo mensal da unidade Piracicaba de sacolas plásticas gira em torno de 400 mil unidades.
A nova sacola possui uma pequena quantidade de um aditivo especial chamado d2w® " Designed To Work " , que funciona através da decomposição das ligações carbono-carbono no plástico, o que leva a uma diminuição do peso molecular e ao final uma perda de resistência e outras propriedades.
A sustentabilidade do planeta sempre esteve na pauta das preocupações da Coop e para centralizar suas atividades nessa área, criou em 2008 um núcleo de responsabilidade socioambiental, denominado “Planeta Coop”, que é responsável por diversas ações como a coleta seletiva e de óleo de cozinha usado, programas de qualidade de vida, apoio a instituições beneficentes, a estudantes e à comunidade, entre outros.
A Cooperativa conta hoje com estações de reciclagem em 23 de suas unidades de distribuição e mensalmente são recolhidas mais de 1,2 mil litros de óleo de cozinha usado. As estações espalhadas pelas unidades de distribuição têm estrutura de material reciclável da Tetra Pak, equipadas com três recipientes, dois para resíduos secos (papel, plástico, vidro e alumínio) e um para óleo de cozinha.
Sobre a Coop - Criada em 1954 por 292 funcionários da Rhodia, ela completa neste ano 55 anos de funcionamento, é considerada a maior cooperativa de consumo da América Latina, conta hoje com 28 unidades de distribuição em operação, sendo 24 no modelo tradicional: 17 no ABC Paulista, duas em São José dos Campos, duas em Sorocaba, uma em Tatuí, uma em Piracicaba, uma em São Vicente e quatro Zapt Coop em Santo André, no formato loja de vizinhança.
O fornecimento bruto da Coop em 2008 foi de R$ 1,2 bilhão representando um crescimento nominal de 9,27% em relação ao ano anterior e teve sobras líquidas (lucro nas sociedades mercantis) no valor de R$ 8,1 milhões. (Fonte: Ocesp)