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Notícias ESG

Da sala de aula para a comunidade

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Em seus oito anos de existência, professores de diversos Estados têm buscado desenvolver múltiplos projetos com vistas à divulgação dos princípios, doutrina e filosofia cooperativista entre crianças do ensino fundamental. Na Semana Nacional do Cooperjovem, esta diversidade ficou mais evidente, porém com um ponto em comum: o envolvimento dos profissionais de educação com a missão do Programa.

Maria Aparecida de Carvalho, professora do Colégio Criativo, que é administrado pela Cooperativa de Educadores do Rio Grande do Norte, em Natal (RN), é uma das mais recentes integrantes da equipe Cooperjovem. A escola iniciou no programa em 2008 e já tem exemplos de cidadania a dar. “Estamos desenvolvendo um projeto onde os alunos tratam o lixo reciclável da escola e levam a prática para casa. Todo o material recolhido e tratado por eles ajuda a sustentar uma família de oito pessoas, que nós mesmos detectamos”, relata ela.

Hoje, somente uma turma do quinto ano está envolvida no trabalho. A partir de 2009, a professora espera engajar as outras oito salas da escola. Segundo Maria Aparecida Carvalho, além de fornecer o material reciclado, o projeto do Cooperjovem desenvolvido pelas crianças está ensinando a família que depende dos donativos a negociar com a indústria compradora.

Claudete Leite Siqueira, professora e funcionária da Secretaria de Educação do Município de São José do Egito (PE) também compartilhou com os outros participantes da Semana, sua experiência com o Programa. Seu município trabalha com o Cooperjovem desde 2005. Na época eram três escolas urbanas passando para atuais 13, com 2000 alunos. “Em 2009 pretendemos ampliar para 16 unidades de ensino”, antevê.

Semear boas iniciativas - Os projetos do Cooperjovem desenvolvidos no município têm impactos em toda a comunidade, avalia Claudete Siqueira. “A escola é referência para as pessoas que vivem a sua volta e tudo o que é trabalhado com o conceito da cooperação ganha facilmente a adesão da população”, afirma a professora. Segundo ela, a horta cooperativa, a coleta seletiva de lixo e as oficinas de arte, costura, música e culinária têm sido multiplicadas entre os moradores que copiam cada iniciativa. Para o próximo ano, o Cooperjovem de São José do Egito deve focar na preservação do meio ambiente.

Para a professora Ruth Carvalho, da Cooperativa dos Educadores Autônomos de Castanhal, localizada no município homônimo, no Pará, mesmo o Cooperjovem tendo iniciado este ano, já é percebida uma mudança de comportamento das crianças e das famílias. “A vivência da cooperação tem se estendido para dentro de casa”, explica.     

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Avicultores da C.Vale têm incentivo para a produção de lenha

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Nos primeiros dez meses do seu programa de sustentabilidade de energia renovável, a Cooperativa Agroindustrial C.Vale entregou 162.600 mudas, representando uma área florestada de 61 hectares e 74 avicultores atendidos. A auto-suficiência na produção de lenha para o aquecimento interno dos aviários é o objetivo da iniciativa que a cooperativa colocou em prática em novembro de 2007.
 
O programa foi criado para garantir que toda a lenha para a geração de calor aos pintinhos nas primeiras semanas de vida seja produzida na propriedade do avicultor. A cooperativa fornece entre 400 e 2.400 mudas por aviário aos produtores e também presta assistência através do técnico em meio ambiente Jaime Basso, que repassa orientações sobre plantio e manejo.

O programa prevê que a responsabilidade pelo preparo do solo, plantio e manejo seja do produtor. As orientações técnicas são transmitidas para que o avicultor consiga garantir a sobrevivência de, no mínimo, 95% das mudas fornecidas. Se o número for atingido, ele fica isento do custo das plantas. Caso o índice de sobrevivência fique abaixo do estipulado, o avicultor paga pelas mudas que não resistiram.


Mércio Francisco Paludo, de Palotina, é um dos beneficiados. “O incentivo que a C.Vale está dando aos avicultores contribui para a melhoria da produtividade e para a redução de um dos principais custos da atividade. Também contribui com a produção de energia renovável e menos poluente”, afirma. 

Os produtores interessados em adquirir mudas devem procurar o Fomento Avícola ou a equipe técnica das unidades da C.Vale. Mais informações pelo telefone (44) 3649-8181. (Fonte: C.Vale)

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“Dois Corações e Quatro Segredos” chega a Lençóis nesta quinta-feira

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Nesta quinta-feira (25/9), Lençóis Paulista recebe o espetáculo teatral “Dois Corações e Quatro Segredos”, da Cia. da Tribo. Na cidade, o projeto é realizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Coopertivismo do Estado de São Paulo (Sescoop/SP) em parceria com as cooperativas Cooperelp, Credicitrus, Camda, Copercred, Cootelpa e Uniodonto Lençóis Paulista.

O público poderá contribuir com as instituições Apae e Rede de Combate ao Câncer, doando 1 litro de leite longa vida na aquisição dos ingressos. O projeto já é reconhecido por formar promotores de cultura por onde passa, com representantes de cooperativas atuando voluntariamente na preparação do evento.

Sobre o espetáculo - O espetáculo é encenado com ritmos e danças tradicionais do Brasil, como Maracatu, Ciranda, Coco, Forró entre outros. Ele recria e celebra o universo da cultura popular do País. A Cia. da Tribo desenvolve um trabalho de pesquisa sobre cultura tradicional desde 1996, e procura traduzir em seus trabalhos a diversidade cultural brasileira. Esta mistura tem destaque em todos os elementos constitutivos dos espetáculos, desde a escolha do tema até a criação de cenários. 

“Dois Corações e Quatro Segredos” será encenado logo mais às 19h30, no salão de Festas da Apae, localizada à rua Lídio Bosi s/nº. Os postos de troca de ingressos estão fixos nas cooperativas Camda (Av. Papa João Paulo II, 810); Cooperelp - Cooperativa Educacional (Rua Lídio Bosi, 491); Cootelpa (Rua Dr. Gabriel de Oliveira Rocha, nº 27); Uniodonto (Rua Cel. Joaquim Gabriel, 637); Casa de Cultura (Rua 07 de Setembro, 934). (Fonte: Sescoop/SP)

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Está tudo errado no agronegócio brasileiro!

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* Richard Jakubaszko

Desde a primeira edição da DBO Agrotecnologia a gente bate na tecla: falta união entre os produtores! Na edição anterior escrevemos que aquilo que precisa ter sustentabilidade é o agricultor. Recebemos dezenas de cartas, e-mails e telefonemas parabenizando pelai déia do artigo. Lamentavelmente não é esse o caminho.

O que precisa acontecer, antes de tudo, é a união entre os produtores. Sem essa união vamos continuar patinando, ou seja, dois ou três anos bons e dois ou três anos ruins, depois dois anos normais, aí vem uma crise dos diabos,quebra um monte de gente, espera mais um pouco até a situação normalizar...e assim se vai levando.

O mundo tem pressa. Será que o agricultor não tem pressa?

Por que os produtores rurais na gringolândia conseguem ter união? Por que os brasileiros não conseguem? O que falta? É liderança? São novas idéias? É um problema cultural?

Com toda a certeza, através de novas lideranças em associações e cooperativas, poderemos acelerar os processos,em especial o de agregar valor aos produtos da terra.
 
O agronegócio brasileiro como um todo, em vias de se tornar dentro em breve o maior e melhor do planeta, porque inegável mente já é o mais competitivo, ainda patina na lucratividade, na falta de segurança do produtor. Salvam-se os que investem alto em tecnologia para obter produtividade acima da média, porém estes também quebram em anos de preços ruins.

O Brasil precisaria exportar alimentos com valor agregado, e isto significa dizer que os produtos, commodities logicamente, precisam ser exportados não in natura, mas com pelo menos algum processamento industrial, que é o que agrega valor, seja para o produtor,seja para as cooperativas.

Entretanto, para isso precisa-se de investimentos. Como não existe esse dinheiro todo sobrando, pelo menos no Brasil,a única maneira seria os produtores terem união, exercerem união para alcançar seus objetivos comuns, que é o de ter segurança na atividade, e lucro, pois lucro não é pecado.

Que sejam defenestradas as antigas lideranças do agronegócio, que haja sangue novo para reinventar o agronegócio é a nossa proposta desde a primeira edição.

É tempo demudar, é tempo de reinventar e de recriar. Já se fez tudo de errado que era possível no agronegócio nessas últimas décadas. Tivemos acertos e sucessos, é verdade também, mas sempre foram breves bons momentos sucedidos por novas crises, que reaparecem cada vez mais virulentas.

Continua tudo errado no agronegócio brasileiro, esperando a próxima crise. Um exemplo disso é a próxima safra de verão, pode vir a dar tudo certo, com bons lucros, mas pode ter uma quebradeira generalizada se o dólar vier a se desvalorizar ainda mais acompanhado por novas quedas nos preços das commodities nas bolsas de mercadorias. Os especuladores estão de olho, para que possam obter lucro próprio, e não para encher as burras dos produtores. As indústrias de alimentos internacionais, aparentemente, já se abasteceram, compraram nos mercados a futuro, e os picos dos preços sumiram.

Não chegaram no topo, nem devem descer muito mais do que já desceram, mas a instabilidade vai continuar, não se tenha dúvida disso.

Para se livrar desse jogo especulativo, nervoso, só com união os produtores rurais obterão a segurança para trabalhar, até porque todo dia nasce um monte de novos consumidores pelo planeta afora, e ainda há a inclusão social que torna adultos esfomeados em consumidores de alimentos.

Os produtores rurais só precisam acreditar que é possível organizar essa bagunça em que se tornou o mercado de alimentos no planeta.

Os produtores brasileiros, hoje em dia, têm a faca e o queijo nas mãos, é só uma questão de querer levar adiante e de acreditar que podemos ser líderes no agronegócio como vendedores de alimentos, e não como fornecedores de commodities.

Conclamamos nossos leitores e assinantes a que manifestem sua opinião, que participem dessa verdadeira maratona, que dêem sugestões e idéias de como podemos atingir esses objetivos.Quem souber com exatidão os caminhos para se atingir esse objetivo poderá ser um dos líderes dos novos tempos que chegam para o agronegócio brasileiro. (Fonte: DBO Agrotecnologia – junho/julho 2008)

* Jornalista, publicitário e escritor, especialista em comunicação no agronegócio

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Governadora do RS visita Ocergs

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A governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, visitará a sede da Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/RS) na próxima segunda-feira (25/08), quando será informada sobre os investimentos superiores a R$ 1 bilhão realizados pelo cooperativismo na economia gaúcha. Além disso, a governadora receberá pleitos sobre alterações na legislação do Fundo Operação Empresa do Estado do Rio Grande do Sul (Fundopem/RS).

As modificações visam estabelecer como diretrizes do fundo o incentivo unicamente de empreendimentos destinados à elaboração de produtos e serviços novos de interesse estratégico do estado. No caso de produtos ou serviços que já foram objeto de incentivo, será solicitada a permissão às demais empresas que atuam na mesma área para obtenção dos mesmos incentivos, sempre que realizarem um aumento de produção. Outra solicitação é a inclusão da Ocergs na composição do Conselho Diretor, responsável pela administração do Fundopem/RS. (Fonte: Ocergs)

 

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Coopavel reúne produtores no 4º Encontro técnico de Inverno

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Nos dias 25 e 26 de agosto a Coopavel, reunirá em Cascavel (PR) pesquisadores, produtores rurais e novas tecnologias de produção para culturas de inverno no O 4º Encontro Técnico de Inverno Coopavel. O evento contará com grandes nomes da pesquisa brasileira como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola (Coodetec), Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), além da Fundação Meridional e Pró-Sementes.

É esperado cerca de três mil pessoas de toda a região sul e países vizinhos. Haverá palestras que serão realizadas nas 14 estações, ao lado de campos experimentais e demonstrativos. O evento terá uma diversidade significativa de culturas que podem ajudar ao agricultor a obter renda no inverno. Entre as de maior destaque estão variedades de trigo mais resistentes às geadas, hortaliças para o inverno, culturas próprias ao biocombustível, pastagens adaptadas ao frio e até variedade de trigo com duplo propósito, ou seja, que servem para alimentar o gado até certa fase da planta e depois produzem trigo comercial.

Há ainda café, fruticultura, caprinocultura e até a demonstração de uma propriedade ecologicamente correta, que alia a produção ao meio ambiente. Para Rogério Rizzardi , coordenador do encontro, será uma boa oportunidade de aprendizado para toda a sociedade e principalmente para o produtor rural, que busca as tecnologias demonstradas durante o evento para utilizar em suas lavouras.

O 4º Encontro Técnico de Inverno Coopavel acontece das 8 às 18 h, no mesmo local do Show Rural Coopavel, na BR 277 KM 277, em Cascavel (PR) e está aberto à participação de todos os produtores rurais e demais interessados. (Fonte: assessoria Copavel)
 

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Certel promove ações de preservação do meio ambiente

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O plantio das árvores que irão neutralizar os gases de efeito estufa emitidos pelas empresas agraciadas com o Selo Carbono Neutro do projeto Energia Verde em Harmonia Ambiental já iniciou. As empresas Girando Sol, de Arroio do Meio e Lajeado, Consertel e Instituto de Educação Cenecista General Canabarro (Ieceg), de Teutônia (RS), plantaram 3.461 mudas doadas pela Cooperativa Regional de Eletrificação Teutônia (Certel), promotora da campanha.

Segundo Sandra Maria Neumann, do controle de qualidade da Girando Sol, a empresa já plantou parte das suas 3.145 árvores em propriedades do município de Travesseiro e da Escola Princesa Isabel, em Rui Barbosa, Arroio do Meio. Com 260 funcionários, a Girando Sol neutralizou as atividades administrativas e produtivas das suas três unidades, englobando todos os setores. “Também dialogamos com os estudantes sobre as causas do efeito estufa, ressaltando a importância da conservação ambiental”, afirma.

Sandra diz que, além de neutralizar a emissão de gases poluentes, o programa tem grande importância ecológica por recuperar áreas de preservação permanente que necessitam de plantio, como barrancos e encostas de arroios e rios. “Agradecemos à Certel pela iniciativa de conscientizar as empresas e a comunidade, porque às vezes é complicado mudar a conduta das pessoas”, salienta.

Há anos, a Girando Sol desenvolve um programa interno de separação de resíduos e de consumo consciente de água. “Evitamos o lançamento de aproximadamente 60 toneladas de plástico ao mês na natureza, reaproveitando-o na produção de embalagens. Temos também um sistema de coleta de água da chuva que reduz o consumo de água tratada. Estamos sempre pesquisando formas de trabalhar com tecnologias mais limpas.

Um funcionário fará, inclusive, seu trabalho de conclusão de curso sobre o uso de tecnologias ambientalmente corretas”, destaca Sandra.
Sandra relata que o projeto Energia Verde é um estímulo para que as empresas preservem o meio ambiente. "Por iniciativa própria, muitas não teriam condições de arcar com este trabalho. A parceria e o apoio da Certel nos oferecem tudo, desde as mudas até o acompanhamento do plantio", enfatiza. "Como os clientes estão cada vez mais valorizando as empresas que se preocupam com o meio ambiente, devemos fazer a nossa parte.

Nossos colaboradores estão engajados e participam ativamente do plantio, o que nos deixa plenamente satisfeitos. Com o selo Carbono Neutro, temos a oportunidade de mostrar para a comunidade, clientes e fornecedores, que agimos em prol da natureza", completa. No kit distribuído mensalmente aos funcionários, a empresa entregará sacolas de pano, em substituição às de plástico que eram entregues anteriormente.

Até setembro, será feito o plantio das demais mudas. Duas mil árvores serão destinadas ao projeto Corredor Ecológico da Secretaria do Meio Ambiente de Estrela, contemplando margens do rio Taquari. (Fonte: Certel)
 

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Biomassa Residual da Plataforma Itaipu é apresentada no seminário

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 “Biomassa Residual da Plataforma Itaipu de Energias Renováveis” foi o tema da palestra do assessor da Presidência da Itaipu Binacional, Cícero Bley (foto), hoje (16/7), na Casa do Cooperativismo, em Brasília (DF). O assunto foi apresentado no Seminário Cooperação para o Desenvolvimento Sustentável, promovido pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop).

A Plataforma Itaipu de Energias Renováveis é uma iniciativa da Itaipu Binacional e seu objetivo é demonstrar a viabilidade técnica, econômica e ambiental do uso de outras fontes renováveis de energia. O Brasil tem assumido uma posição de liderança e pioneirismo nesta área, favorecido pelos recursos naturais, condições climáticas, elevada biodiversidade e forte produção agropecuária. A plataforma está instalada no Parque Tecnológico Itaipu (PTI), em Foz do Iguaçu (PR).

Bley explicou que a biomassa que é a matéria orgânica passível de ser utilizada para a geração de energia. Ela abrange tanto os biocombustíveis (como etanol e biodiesel) como a bioenergia. Já a biomassa residual é formada pelos dejetos e efluentes da cadeia produtiva. Segundo ele, a sua utilização como fonte renovável de energia, por meio de biodigestores, que geram biogás e biofertilizantes, é mais que viável do ponto de vista econômico – pois proporciona economia e gera novas receitas. Ela permite reduzir em 80% as cargas poluentes que hoje atingem a Bacia do Paraná 3.
 

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Agroenergia é opção para pequenos agricultores

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“A agroenergia para produtores familiares do Brasil é viável, quando se basear em aproveitamento de subprodutos da propriedade - como produção de biogás a partir de dejetos dos animais - e de biomassa, como lenha originada de pequenos reflorestamentos que aproveitam as áreas marginalmente aptas para agricultura”.  Essa foi a perspectiva apontada do pesquisador da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), Airton Spies (foto), durante a palestra  sobre “Oportunidades e desafios para a inserção da agronergia no modelo de agricultura familiar sustentável".

Spies participou do “Seminário Cooperação para o Desenvolvimento Sustentável”, realizado nesta quarta-feira (16/7), logo após o encerramento da solenidade de lançamento do Programa Inserção Sustentável das Cooperativas no Mercado de Carbono, na sede da OCB, em Brasília (DF).

“Cabe às instituições como o sistema cooperativo, antecipar as tendências, investindo em Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) e aproveitar oportunidades, como o mercado de créditos de carbono”, diz Spies. Para ele, produção de biocombustíveis líquidos por agricultores familiares de estar associada à solução de problemas de abastecimento local (por exemplo, em áreas isoladas da Amazônia) ou, quando estiver aproveitando recursos ociosos, em propriedades familiares que não têm outra opção de renda, é possível que seja justificada, diz o pesquisador.

Novas tecnologias como a hidrólise enzimática de celulose são necessárias, destacou. Ele explicou que fora desse contexto, é muito provável que os investimentos feitos com incentivos de dinheiro público, mas que não têm sustentabilidade sob regras de mercado, traga grandes desperdícios.

Segundos Spies, no Brasil existem mais de 4,3 milhões de propriedades rurais cujo modelo agrícola está baseado na agricultura familiar. A agroenergia entra nesse contexto de uma forma bem diferente do que na agricultura empresarial predominante no Brasil-Central. Biocombustíveis como o etanol e, principalmente o biodiesel, são commodities  que tendem a apresentar pequenas margens de lucro por unidade, e os ganhos estão relacionados às economias de escala. Por isso, é preciso produzir grandes quantidades para se ter uma renda razoável para sustentar uma família, assinalou.

Portanto, resumiu o pesquisador, no desafio de buscar a sustentabilidade da agricultura familiar, os biocombustíveis e o biodiesel produzido a partir de grãos não são opção viável. “Os agricultores devem se dedicar às atividades de alta densidade econômica, que geram mais renda por área. Ou seja, devem produzir produtos que permitam fazer grandes negócios - em pequenas propriedades" – como a produção de frutas, hortaliças, leite, mel, flores, vinhos, plantas bioativas, criação de peixes, e produção de animais de forma intensiva.

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Ministro destaca agricultura brasileira

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“As cooperativas brasileiras merecem aplausos com a criação do Programa Inserção Sustentável das Cooperativas no Mercado de Carbono, pois estão fazendo o papel de um colibri, ou seja, fazendo a sua parte para o bem, não só do País, mas do mundo.”  

 

A afirmação foi do ministro da Agricultura Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stefahnes, ao destacar que o Brasil situa-se em 18º lugar em poluição, embora esteja muito distante dos países como China e Estados Unidos, que detêm essa liderança. Acrescentou que em relação a esses países a participação brasileira no processo de aquecimento global situa-se em pouco mais de um por cento.

 

. “Posso afirmar que podemos dobrar o rendimento da agricultura brasileira sem derrubar uma árvore”, destacou o ministro ao de auto-denominar um ambientalista. Segundo o ministro, as cooperativas estão dando um grande exemplo com ações desenvolvidas para incentivar a produção sustentável.

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O secretário de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social, Joe Carlo Valle, disse que a iniciativa é importante, pois as mudanças climáticas exigem ações efetivas e as cooperativa estão dando bons exemplos. Salientou ainda que é importante uma aproximação das Universidades com o Sistema Cooperativista para implantar pesquisas que envolvam o segmento. Ele representou o ministro da Ciência e Tecnologia Sérgio Rezende.

 

O vice-presidente de Agronegócio do Banco do Brasil, Luiz Carlos Guedes falou da necessidades das organizações se unirem para a realização de ações em conjunto, que sejam efetivas para que o Brasil tenha  uma agricultura certificada.

 

O representante no Brasil da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), José Carlos Tubinno, afirmou que a iniciativa terá sucesso, pois já conta com 7,3 milhões de parceiros, referindo-se ao número de associados atualmente no cooperativismo.

 

Ao se referir ao Protocolo de Intenções com a participação das instituições presentes ao evento para promover ações referentes ao Programa lançado pela OCB, conforme Tubinno, sela uma ação que prevê a sustentabilidade, ou o desenvolvimento que visa à qualidade humana, social e ambiental.

 

O documento tem o objetivo de estimular o investimento das cooperativas no mercado de carbono.  As instituições assumiram o compromisso de prover ações estruturantes para tornar viável o acesso a tecnologias, financiamentos, capacitação e assistência técnica. As ações são voltadas ao desenvolvimento d"

Comigo entrega prêmio de gestão ambiental

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Amanhã (11/7) o presidente da Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano (Comigo), Antonio Chavaglia, vai entregar os certificados e os troféus aos participantes do 1º Prêmio de Gestão Ambiental Rural. O prêmio valoriza os cooperados que aplicaram práticas de conservação, preservação e defesa dos recursos naturais respeitando a natureza. A solenidade terá inicio às 19h, na Associação Atlética Comigo (AAC), em Rio Verde (GO). 

A iniciativa pretende promover a educação ambiental, a conscientização pública em prol da preservação do meio ambiente e do uso sustentável dos recursos naturais. O prêmio, lançado durante a 1ª Semana da Consciência Ambiental Comigo, no ano passado, contou com a participação de 33 propriedades inscritas das cidades de Rio Verde, Acreúna, Indiara, Jandaia, Jataí, Montividiu, Paraúna, Santa Helena e Serranópolis. 

Serão premiadas nove propriedades rurais, sendo uma de cada município, e haverá uma homenagem especial para aquela fazenda que atingiu, no geral, a maior pontuação. Os premiados receberão troféus e uma viagem ao município de Bonito (MS), cidade escolhida para recepcionar os vencedores por ser repleta de belezas naturais, um verdadeiro encontro com a natureza. 

Engenheiros agrônomos e médicos veterinários da cooperativa, orientados por Emiliano Lôbo de Godoi, superintendente de biodiversidade da Secretaria Estadual do Meio Ambiente-GO (SEMARH), realizaram vistorias nas propriedades e analisaram os seguintes pontos: Requisitos Legais (averbação de reserva legal e outorga d’água; Gestão da Água (captação da água e desperdício); Gestão de Resíduos (lixo doméstico, esterco de curral etc); Gestão de Produtos Perigosos (embalagens de defensivos); Adoção de Práticas Conservacionistas (terraços e curvas de nível); Estado de Conservação da Reserva Legal e Estado da Área de Preservação Permanente (APP).

Segundo Eduardo Hara, engenheiro agrônomo da Comigo e um dos coordenadores do Prêmio, a iniciativa não busca penalizar o agropecuarista, mas sim proporcionar ao mesmo um maior conhecimento sobre a importância de uma gestão ambiental.

Hara diz que o princípio desse projeto é fomentar um processo contínuo de informações e ações entre os cooperados, visando melhorias e servindo de exemplo para que outras iniciativas sejam  desenvolvidas por outros segmentos. Além disso,  há o objetivo de evitar possíveis penalidades dos órgãos de fiscalização do meio ambiente, causando prejuízo econômico e até inviabilidade da atividade agropecuária. (Fonte: Assessoria Comigo)

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Energia para o desenvolvimento sustentável será debatida em Seminário na OCB

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“Biomassa Residual da Plataforma Itaipu de Energias Renováveis” será tema da palestra do assessor da Presidência da Itaipu Binacional, Cícero Bley, no dia 16, na Casa do Cooperativismo, em Brasília (DF). O assunto será tratado no Seminário "Cooperação para o Desenvolvimento Sustentável" promovido pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop).

A Plataforma Itaipu de Energias Renováveis é uma iniciativa da Itaipu Binacional e seu objetivo é demonstrar a viabilidade técnica, econômica e ambiental do uso de outras fontes renováveis de energia. O Brasil tem assumido uma posição de liderança e pioneirismo nesta área, favorecido pelos recursos naturais,  condições climáticas, elevada biodiversidade e forte produção agropecuária. A plataforma está instalada no Parque Tecnológico Itaipu (PTI), em Foz do Iguaçu (PR).

A biomassa, do ponto de vista energético, é o nome dado à matéria orgânica passível de ser utilizada para a geração de energia. Ela abrange tanto os biocombustíveis (como etanol e biodiesel) como a bioenergia. Já a biomassa residual é formada pelos dejetos e efluentes da cadeia produtiva.
 

Vantagens - Segundo informações da Plataforma Itaipu de Energias Renováveis, a sua utilização como fonte renovável de energia, por meio de biodigestores, que geram biogás e biofertilizantes, é mais que viável do ponto de vista econômico – pois proporciona economia e gera novas receitas. Ela permite reduzir em 80% as cargas poluentes que hoje atingem a Bacia do Paraná 3.

De acordo com o técnico da gerência de Mercados da OCB, Gustavo Prado, o assunto desperta interesse para as cooperativas. Isso porque, no lugar de produzir pensando em grandes mercados, a geração elétrica a partir da biomassa tem um caráter regional e não se propõe a competir com outras fontes da matriz energética – como a produção em larga escala de hidreletricidade.

Clique aqui e acesse a programação completa e a ficha de inscrição.

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Esalq promove Simpósio sobre Certificação no Agronegócio

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A Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (ESALQ-USP) promoverá, durante os dias 10 e 11 de junho de 2008, o Simpósio sobre Certificação no Agronegócio. Cada vez mais a certificação torna-se imporante no atual contexto do agronegócio brasileiro.

Segurança alimentar, rastreabilidade, cadeias produtivas sustentáveis, desenvolvimento social e preservação do meio ambiente são cada vez mais exigências dos consumidores de produtos agropecuários, além de pré-requisito para a entrada nos principais mercados internacionais. A certificação é o mecanismo que garante a conformidade de produtos, processos e empresas em relação a diversas normas e protocolos de qualidade hoje disponíveis.

Para o primeiro dia estão programadas as apresentações: a produção agrícola brasileira no contexto internacional; cenário para o mercado agrícola; sustentabilidade no agronegócio / perspectivas para certificação do biocombustível; ética e independência nos processos de certificação; passo a passo da certificação; segurança alimentar: uma exigência na cadeia de fornecimento de produtos agropecuários.

Leis trabalhistas aplicáveis ao campo: NRR31; exigências de mercado e programas de certificação aplicáveis à fruticultura; exigências de mercado e o papel dos programas de certificação aplicáveis à produção de café; exigências de mercado e o papel dos programas de certificação aplicáveis à cadeia produtiva de aves; exigências de mercado e o papel dos programas de certificação aplicáveis à produção de carne bovina; certificação florestal; crédito de carbono são as palestras programadas para o segundo dia.

A taxa de inscrição é de R$ 70,00 para estudantes e de R$ 150,00 para profissionais. Informações e inscrições pelos telefones (19) 3417-6604, 3417-6601 ou 3429-4190, pelos sites www.gelq.com.br.
 

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Unimed Chapecó promove evento ecológico para crianças do Tênis Comunitário

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As 100 crianças que participam do projeto Tênis Comunitário da Unimed Chapecó, no oeste catarinense, comemorarão o Dia Mundial do Meio Ambiente (5/6) no próximo dia três de junho, com atividade especial no Ginásio da Aurora, das 9h às 10h30 e das 14h às 15h30, em Chapecó.

Neste dia, as crianças com idade entre 7 e 12 anos receberão orientações sobre como separar o lixo e a importância desta ação para preservar o meio ambiente, além de confeccionarem brinquedos com materiais recicláveis. “Entendemos que, através das crianças, por cobranças delas, é que conseguimos estimular a separação de lixo nos lares”, destaca o presidente da Unimed Chapecó, Luiz Roberto Dalla Costa.

O projeto Tênis Comunitário é desenvolvido com crianças em vulnerabilidade social do bairro Efapi (escolas Jardim do Lago, Fedelino Machado e Parque Cidadã Cyro Sosnosky). É coordenado pela Unimed Chapecó em parceria com a Prefeitura de Chapecó que colabora com o transporte das crianças, da Unochapecó que disponibiliza estagiários e da Coopercentral Aurora que oferece o Ginásio da SER Aurora para a realização das aulas e atividades de recreação.

Além da prática esportiva, o Tênis Comunitário visa desenvolver a cidadania através da prevenção à saúde, proporcionando a inclusão social. As aulas de tênis são ministradas uma vez por semana (sempre nas terças-feiras), com duração de duas horas, de forma simples e descontraída, através de brincadeiras e jogos individuais e coletivos, utilizando raquete e bolas, respeitando a individualidade e a progressão dos alunos. As aulas de tênis são intercaladas com atividades culturais, recreativas e de saúde preventiva.

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O desafio da economia social

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Chegamos a um novo ano com boas notícias para a economia brasileira. O Produto Interno Bruto (PIB) apresentou excelente performance no terceiro trimestre de 2004, a indústria brasileira continua em forte expansão e o consumo das famílias brasileiras segue a tendência de crescimento pelo quinto trimestre consecutivo.

Os números apresentados pelo IBGE no início de dezembro apontam um cenário otimista para 2005. Entretanto, junto com o desenvolvimento econômico surge novo desafio, o de garantir que o crescimento seja acompanhado pela diminuição da desigualdade social e da injusta distribuição da riqueza produzida. Apesar da euforia do crescimento, é importante lembrar: os dados anuais do IBGE mostram que a participação da renda do trabalhador no PIB brasileiro caiu de 36,1% para 35,6%, entre os anos de 2002 e 2003.

Um equilíbrio maior entre o necessário crescimento da produção da riqueza nacional e o urgente incremento da participação de todos está na economia social, que parte do princípio básico que as atividades econômicas devem atender às demandas sociais. Enfim, trata-se de planejar e produzir também para que mais parcelas da população tenham acesso aos benefícios sociais de saúde, educação, infra-estrutura rural e urbana, trabalho e renda.

Nesse contexto, o cooperativismo, que substitui a competição cega pela cooperação produtiva, se encaixa como uma ferramenta importante para a aplicação da economia social, já que as cooperativas fornecem à sociedade não só bens públicos e sociais, como também promovem o desenvolvimento econômico, a distribuição de renda e a geração de trabalho.

Os números comprovam esses efeitos da ação das cooperativas. Atualmente, há no Brasil 7.355 cooperativas, que congregam 5.762.718 cooperados e mantêm 182.026 funcionários. São pessoas que vivem do cooperativismo e dele tiram sua renda. Se forem computados os benefícios estendidos às famílias dos cooperados, esse número cresce ainda mais. Outro dado importante refere-se à renda do trabalhador. Segundo a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), enquanto a média salarial dos trabalhadores de estabelecimentos agropecuários não-cooperativos na região Sudeste é de dois salários mínimos, nas cooperativas a média sobre para 4,05 salários mínimos. Este resultado é um dos indicadores que comprovam os benefícios e o respeito garantidos pelas cooperativas aos seus cooperados e trabalhadores.

Mas a economia social praticada pelo cooperativismo não se resume aos benefícios diretos proporcionados aos seus cooperados. A contribuição do sistema cooperativista vai muito mais além, a ponto de se constituir em instrumento capaz de prover a população de serviços básicos, como saúde, educação e infra-estrutura.

Um bom exemplo é dado pelas cooperativas de infra-estrutura. Muito antes da parceria público-privada (PPP) entrar na pauta de negociação do governo com a iniciativa privada, as cooperativas já cumpriam a função de suprir as deficiências de infra-estrutura. Na região Sul, por exemplo, desde o século passado, as cooperativas de eletrificação levam eletricidade a milhares de famílias no campo e em pequenas cidades.

Por isso, confiamos no atual dirigente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e no seu propósito de adotar no banco uma postura mais ativa, buscando alcançar as empresas com necessidade de expansão. É nesse contexto que se insere o setor cooperativista, que precisa continuar crescendo e se fortalecendo para poder fazer jus ao desafio de contribuir para a promoção do desenvolvimento da infra-estrutura e da atividade produtiva no Brasil e também para a inclusão social. Uma aproximação maior do banco com os ministérios, baseada na "cooperação e no amplo diálogo", confor"

Nosso ouro verde

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O etanol brasileiro foi o tema principal das visitas dos presidentes dos EUA e da Alemanha, além do 1º Ministro da Itália; não param de brotar novos investimentos nacionais e estrangeiros para ampliar a nossa produção; os veículos “flex” tornaram-se objetos de desejo; os produtos derivados da cana aumentaram sua participação na matriz energética brasileira de 13,8%, em 2005, para 14,4% em 2006, segundo o EPE (Empresa de Pesquisa Energética).


As manchetes não me deixam mentir, o setor sucroalcooleiro brasileiro está colhendo os frutos da sua competitividade. Demonstração clara foi o recente acordo entre Brasil-EUA, que respondem por 72% da produção mundial, no qual ambos acertaram projetos comuns de pesquisa e desenvolvimento de etanol de celulose, o estabelecimento de padrões internacionais para a nova commodity, além da cooperação técnica para expansão do produto em terceiros mercados.


Trata-se de uma parceria estratégica, afinal, os EUA assumiram que sem o nosso know-how não serão capazes de substituir 15% da gasolina consumida no país, cerca de 132 bilhões de litros, por fontes renováveis, até 2017.


Se a competitividade nos diferencia, agora, o desafio está em sedimentar a sustentabilidade, diante da preservação ambiental, da necessidade de melhoria nas condições de trabalho e da incorporação de conceitos de responsabilidade social.


A União Européia (UE), por exemplo, começa a elaborar uma lei que exigirá que os exportadores de biocombustíveis certifiquem que seus produtos sejam sustentáveis ambientalmente. Alguns podem dizer que se trata de mais uma barreira para o nosso etanol. Entretanto, a meta européia de que 10% da sua frota seja movida à energia renovável, até 2020, nos alerta para uma nova realidade global, em que as certificações socioambientais serão premissas para futuros acordos comerciais.


A cultura da cana responde por 10% da área agricultável paulista e vale mencionar que, a cada ano, o canavial cede 30% do seu espaço para cultura de grãos. Isso fez com que a região de Ribeirão Preto, tradicional reduto da cana, tornar-se uma das grandes produtoras de amendoim do País.


A nova fronteira agrícola está no Oeste Paulista, onde 39 usinas e destilarias devem entrar em operação até 2010. Segundo a UDOP – União dos Produtores de Bioenergia, a região é composta por 64,39% de pastagens destinadas à pecuária extensiva. Pesquisa da entidade aponta que uma melhoria de 30% no pastoreio poderia gerar dois milhões de hectares para agricultura. Mesmo que a totalidade desta área fosse destinada para a produção de cana, a região disporia de 29% da sua área para esta cultura. Na região, estima-se que os novos empreendimentos devem gerar 300 mil postos de trabalho.


Excetuando-se a cultura da soja, a cana é a que melhor remunera os trabalhadores. O salário mínimo dos responsáveis pela colheita é de R$ 466,60, mais um adicional por tonelada de cana colhida, além de 92% da categoria dispor de carteira assinada. A obrigatoriedade de equipamentos de proteção, exames médicos prévios e a “bóia-quente”, já fazem parte do cotidiano nos canaviais paulistas.


Em relação ao uso da queima na colheita, sei que se trata de uma prática primitiva e prejudicial à qualidade de vida da população que mora perto dos canaviais. Ajudei na elaboração e aprovação da lei estadual que tinha como objetivo disciplinar, monitorar, fiscalizar e reduzir os impactos ambientais, além de estabelecer o prazo de 30 anos para o fim desta prática. Hoje, com índices de mecanização que chegam a 36% e com os investimentos em maquinário aumentando a cada safra, precisamos rever alguns aspectos desta legislação, principalmente em relação ao prazo para a extinção das queimadas.

Processos de reuso da água e utilização da vinhaça como fertilizante também estão sendo incorporados ao processo produtivo. Além disso, os critérios para obter o licenciamento ambiental dos novos empreendimentos estão bem mais rigorosos.

Novas empresas aderem ao projeto de neutralização das emissões de carbono

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O programa pretende estimular empresas a colocarem em prática ou a ampliarem as suas gestões socioambientais, identificando os Gases de Efeito Estufa (GEEs). Através de levantamento técnico, as organizações são desafiadas a descobrir a quantidade de gás produzida para neutralizar as emissões, o que pode resultar na obtenção do Selo Carbono Neutro.

A parceria foi firmada nesta quinta-feira (20/3), em reunião no auditório da cooperativa, em Teutônia. Diretores das empresas Mega Embalagens (Salvador do Sul), Galvanotek (Barão), Consertel, Formallar e Eleva Perdigão (Teutônia), além da Câmara da Indústria, Comércio e Serviços (CIC) de Teutônia; Instituto de Educação Cenecista General Canabarro (Ieceg) e Fundação Agrícola Teutônia, ouviram o presidente da Certel, Egon Édio Hoerlle, o encarregado pelo setor de meio ambiente da cooperativa, engenheiro agrônomo Ricardo Jasper, e a representante da Max Ambiental, Maria Celina Abreu de Mello, que ressaltaram as vantagens do programa.

As empresas Bella Luna Aromas Ltda., Calçados Tamuli, Couros Bom Retiro, Gol Beer, MW Ltda., Itabrás Ltda., Germânia FM, Reinigend Química do Brasil, Teutogran, Tornocar, Três Vales Ltda., Vizzi Ltda. (Teutônia); Cooperativa Languiru, Metalúrgica Krabbe Ltda. (Westfália); Girando Sol, Rodovale Ltda., Voper Ltda. (Lajeado); Malharia Silva Ltda. e Ortobrás (Barão), que aderiram ao projeto em janeiro, já estão concluindo o inventário de emissões. As empresas do novo grupo deverão concluí-lo até 15 de abril. (Fonte: Certel)

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Hospital da Unimed-BH recebe certificação ambiental em MG

"Em todo o País, apenas outros três serviços de saúde possuem essa certificação, segundo pesquisa junto ao Inmetro, órgão responsável pela validação dos certificados no Brasil.
A gestão ambiental vem complementar o sistema de gestão pela qualidade, adotado no HDMU desde a sua fase de projeto. “A Unimed-BH tem na sustentabilidade a sua visão de futuro. Por isso, temos de considerar diferentes dimensões na gestão do hospital, desde a segurança e a qualidade da assistência, a humanização do cuidado, melhorias contínuas nos processos, até os impactos ambientais da nossa atividade”, explica o superintendente de Serviços Próprios, Adebal de Andrade Filho.
Além de autorizar a nova certificação, a auditoria realizada em dezembro permitiu ao HDMU renovar sua acreditação hospitalar no nível de excelência e o certificado de qualidade na gestão ISO 9001:2000 – ambos conquistados pela primeira vez há dois anos. (Fonte: Unimed BH)"

Organização Internacional das Cooperativas de Saúde destaca atuação da Fesp

"O presidente da IHCO, Carlos Guisado, disse que Fesp é exemplo para todas as cooperativas e, principalmente as de saúde, devido à coerência, sustentabilidade e continuidade das ações que podem ser levadas à sociedade.
Projetos Sociais e Educacionais - Nas últimas décadas, a Unimed tem desenvolvido um grande número de projetos sociais e educacionais, tudo segundo o conceito de responsabilidade social da organização. Hoje, 328 projetos estão distribuídos no estado de São Paulo, e mais de mil projetos sócio-educacionais são parte das atividades da Unimed em todo o País. Como parte do 35º aniversário, a Fesp também lançou o "Relatório de Ações Sociais de 2006", onde todos os 328 projetos são descritos. Mais informações no site http://www.ica.coop/ihco/morenews.html . (Fonte: Portal Unimeds)
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Seminário discute a promoção de produtos da biodiversidade brasileira

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Para isso, os organizadores desenvolveram palestras que apontam a problemática de alguns dos produtos potenciais dos projetos do PBBI, da focalização do marco legal aplicável, assim como de algumas oportunidades de promoção e proteção destes e outros produtos oriundos da biodiversidade.
A participação internacional pauta o debate com modelos e sistema de proteção dos produtos bem sucedidos em outros países. Agências governamentais e não-governamentais brasileiras, regionais e internacionais envolvidas no comércio e promoção de produtos da biodiversidade silvestre e cultivada, lideranças das comunidades e dos parceiros do PBBI participam do Seminário, que encerra na próxima quarta-feira (12/12). Mais informações, pelo email: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. ou pelo telefone (61) 3443-5927 .
O seminário acontece no auditório da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), no SIA Quadra 06, Bloco "C", Lote 75.

Programa Biodiversidade Brasil-Itália
O Programa Biodiversidade Brasil-Itália (PBBI) é uma iniciativa de cooperação técnica bilateral operacionalizada através da ação conjunta do Instituto Agronomico per l’Oltremare (IAO), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) em conformidade com os termos de cooperação estabelecidos entre os órgãos de cooperação da Itália e do Brasil. (Fonte: PBBI)

Conheça mais sobre o PBBI, pelo link: www.pbbi.org.br

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