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Notícias ESG

Produtores rurais têm até 30 de setembro para entregar declaração do ITR

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Florianópolis (20/09) - Os produtores rurais devem entregar a Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR), referente ao exercício de 2013, no período de 19 de agosto a 30 de setembro deste ano, orienta a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc). A Receita Federal publicou a Instrução Normativa nº 1.380, de 31 de julho de 2013, com as normas e procedimentos para apresentação da declaração.

A apresentação é obrigatória para pessoa física ou jurídica que seja proprietária, titular do domínio útil e possuidora a qualquer título, inclusive usufrutuária. Um dos condôminos deverá apresentar a declaração quando o imóvel rural pertencer simultaneamente a mais de um contribuinte, em decorrência de contrato ou decisão judicial ou em função de doação recebida em comum ou ainda quando um dos copossuidores, quando mais de uma pessoa for possuidora do imóvel rural.

A DITR correspondente a cada imóvel rural será composta pelos seguintes dados: Documento de Informação e Atualização Cadastral do ITR (Diac), mediante o qual devem ser prestadas à Refeita Federal as informações cadastrais correspondentes a cada imóvel rural e a seu titular e o Documento de Informação e Apuração do IRT (Diat), mediante o qual devem ser prestadas à Receita às informações necessárias ao cálculo do ITR e apurado o valor do imposto correspondente a cada imóvel rural.

A apresentação deve ser elaborada com o uso de computador, mediante a utilização do Programa Gerador da Declaração do ITR, relativo ao exercício de 2013, disponível no site da Receita Federal (www.receita.fazenda.gov.br). Porém, o serviço de recepção será interrompido às 23h59min59s, horário de Brasília, do último dia do prazo. A comprovação da apresentação da DITR é feita por meio de recibo gravado após a sua transmissão, em disco rígido de computador ou em mídia removível que contenha a declaração transmitida, cuja impressão deve ser realizada pelo contribuinte mediante a utilização do programa ITR2013.

Conforme a Instrução Normativa RFB nº 1.380, a entrega fora do prazo corresponderá à multa de 1% ao mês-calendário ou fração de atraso, calculada sobre o total do imposto devido, não podendo seu valor ser inferior a R$ 50, no caso de imóvel rural sujeito à apuração do imposto, sem prejuízo da multa e dos juros de mora devidos pela falta ou insuficiência do recolhimento do imposto ou quota. Para imóvel rural imune ou isento de ITR, a multa é de R$ 50.

De acordo com o presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo, quem não fizer a declaração está impedido de tirar a Certidão Negativa de Débitos, documento indispensável para registro de uma compra ou venda de propriedade rural e na obtenção de financiamento agrícola.

O valor do imposto pode ser pago em até quatro parcelas iguais, mensais e consecutivas, sendo que: nenhuma quota deve ser inferior a R$ 50; o imposto de valor inferior a R$ 100 deve ser pago em parcela única; a primeira quota ou quota única deve ser paga até o dia 30 de setembro e as demais quotas devem ser pagas até o último dia útil de cada mês, acrescidas de juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) para títulos federais, acumulada mensalmente, calculados a partir do mês de outubro de 2013 até o mês anterior ao do pagamento, e de 1% no mês de pagamento.

Para fins de exclusão das áreas não tributáveis da área total do imóvel rural, o contribuinte deve apresentar ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) o Ato Declaratório Ambiental (ADA) a que se refere o artigo 17, da Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, observada a legislação pertinente. (Informativo FAESC)

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Alunos do Cooperjovem criam projeto sustentável

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Preocupados com a preservação do meio ambiente, principalmente com a água, alunos da 8ª série da Escola de Educação Básica Paulo Zimmermann, de Rio do Sul, elaboraram durante a aula de Ciências uma cisterna para captação da água da chuva. O projeto, que será implantado na própria escola, foi selecionado para a etapa estadual da Feira de Ciências e Tecnologia, que ocorre em outubro, na cidade de Lages.

A iniciativa tem apoio da equipe pedagógica da escola Paulo Zimmermann e foi desenvolvido após a Conferência Nacional do Meio Ambiente, etapa escolar, para atender também a comemoração, determinada pela Unesco, do Ano Internacional de Cooperação pela Água. “Inspirados pelo tema, que foi nos trazido também pelo programa Cooperjovem do Sescoop/SC, que temos em parceria com a Cravil, decidimos por construir uma cisterna. Em pesquisa descobrimos um protótipo para residência, mas gostamos da ideia porque nos possibilita adaptar a mais calhas. Assim, durante a aula de ciências o professor Michael trabalhou a técnica com os alunos”, explicou a assistente técnica pedagógica Adriana Ignácio Storckmann.

O custo do projeto é muito baixo se comparado com a utilidade que ele terá para a escola. Foram investidos em materiais, como canos, fitas e cola, pouco mais de R$ 100. O tambor que foi transformado em cisterna tem capacidade para até 200 litros. “Trabalhamos o tema da sustentabilidade e cooperação pela água e, por meio desse projeto, estamos incentivando o uso racional da água, já que toda a água captada pela nossa cisterna será utilizada para limpar a escola e molhar as plantas”, ressaltou o professor de Ciências e Biologia, Michael Alexander Schweitzer. A água captada pela cisterna não é própria para consumo.

Bárbara Linhares Dirksen e Jéssica Marciano Carbonero, de 14 anos, são as responsáveis pela apresentação do projeto desenvolvido na escola. As meninas participaram de todo o projeto de construção e sabem exatamente como a cisterna funciona. “A cisterna será encaixada na calha, a água que desceria por ali entra em um cano, onde será filtrada e então será armazenada. Se estiver muito cheia, construímos um espaço de vazão, além da torneira instalada na frente do tambor para a retirada da água para utilização no dia a dia da escola”, comentou Bárbara. Jéssica ressaltou os cuidados que tiveram para não terem problema de água parada, contaminação ou doenças. “Há uma telinha no início do cano justamente para não entrar nenhum mosquito e proliferar alguma doença e, dentro do tambor, tem também um clorador que ajuda a matar germes e bactérias, evitando a contaminação”. Uma pedra de calcário também está dentro da cisterna para manter o PH da água equilibrado.

 A assistente pedagógica do Paulo Zimmermann destacou ainda que a escola conta com o Núcleo de Educação Ambiental (NEA) e, por intermédio dele, conscientizará outros alunos, professores e pais para a preservação da água. “Uma de nossas serventes faz parte do NEA e ficará responsável pela chave da cisterna – que será cercada por uma grade para evitar que as crianças tenham acesso – para poder encaminhar o uso dessa água e conscientizar as outras serventes sobre isso”.

 O manual de construção da cisterna estará no blog da escola [eebpz.blogspot.com.br] para que a comunidade tenha acesso e possa implantar também em suas residências. “Colocamos em prática essa ideia para contribuir com a sustentabilidade e também para que as famílias da região também contribuam. É um investimento no meio ambiente”, concluíram as alunas.

COOPERJOVEM - A escola Paulo Zimmermann faz parte das 76 unidades escolares de 43 municípios que faz parte do Programa Cooperjovem em parceria com 25 cooperativas. Somente no ano passado, participaram do programa 522 professores e mais de 18 mil alunos da educação infantil e do ensino fundamental. Desenvolvido em 13 Estados, o Cooperjovem é implementado por unidades estaduais do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (SESCOOP), órgão vinculado à Organização Brasileira das Cooperativas (OCB), em parceria com as Secretarias de Educação, cooperativas e escolas. (Assimp OCESC)

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Técnicos concluem estratégias da Diretriz Nacional de Promoção Social

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Brasília (09/09) – Sensação de dever cumprido! É com esse sentimento que os membros do Comitê Técnico da Diretriz Nacional de Promoção Social retornam para casa, depois de dois dias de intenso trabalho, em Belém (PA). Na bagagem, duas certezas: 1) em breve, o Sistema OCB terá uma definição mais clara sobre a atuação de promoção social junto às cooperativas e comunidade; 2) no futuro, o cooperativismo estará muito mais voltado ao desenvolvimento social.

O grupo – composto por técnicos das cinco regiões do País e do Sistema OCB – teve o papel de construir, propor, validar e, agora, o de acompanhar a Diretriz Nacional de Promoção Social (DNPS). “Esse documento será capaz de nortear e inspirar as ações sistêmicas de promoção social do Sescoop junto às cooperativas”, afirma a gerente de Promoção Social do Sescoop Nacional, Maria Eugênia Ruiz.

A DNPS (Diretriz Nacional de Promoção Social) estará estruturada em três eixos: Cultura da Cooperação, Qualidade de Vida e Sustentabilidade. Cada eixo, por sua vez, possui três linhas de atuação: sensibilização, mobilização e desenvolvimento.

INTERCOOPERAÇÃO - Durante a reunião realizada em Belém, também foi discutido o eixo “Cultura da Cooperação”, onde ficou determinada a importância de se fortalecer o 6º princípio do cooperativismo: a intercooperação.

“Precisamos fortalecer a intercooperação no Sistema, sabemos que ela tem um viés maior no setor econômico, mas ficou evidente que, por meio da promoção social, é possível estimular o relacionamento entre cooperativas e isso e propicia um ambiente favorável para aumentar o capital social e gerar confiança no processo de desenvolvimento, seja humano, econômico ou social”, complementa Maria Eugenia.

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LEITE: Cooperação técnica alavanca a produção na região de Castro

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Pequenos produtores da região de Castro conseguiram elevar de forma significativa a produção de leite, graças a uma experiência bem sucedida iniciada em 2000, fruto da união de forças e da cooperação técnica entre o Instituto Emater, a prefeitura do município e a cooperativa Castrolanda. O projeto é pioneiro e os resultados foram apresentados na tarde da última terça-feira (13/08) ao secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, que percorreu as propriedades.

Evolução – O projeto começou com 87 propriedades selecionadas que produziam em torno de 230 litros de leite por dia. Hoje estão incluídas mais de 150 propriedades que conseguem produzir acima de 500 litros de leite por dia, alavancando ainda mais a produção de leite de qualidade na região. Castro é o município que mais produz leite no país, segundo o ranking do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O projeto tem como base assistência técnica e investimentos nas propriedades.

Auxílio – A cooperativa Castrolanda pediu o auxílio da Emater e da prefeitura para elevar a produtividade das propriedades na região, aumentando a escala de produção, e melhorar a logística de captação. Denominado “Projeto de Profissionalização do Pequeno Produtor de Leite”, o programa atingiu o seu objetivo, que era de obter produção acima de 500 litros de leite por dia por propriedade, disse o coordenador estadual do leite da Emater, Hernani Alves da Silva.

Orientação – Na década de 90, o produtor José Maria Morgan tinha um pequeno rebanho com 20 vacas leiteiras e produzia 150 litros de leite por dia, que entregava na cooperativa Castrolanda. Na época, ele era avesso a fazer financiamentos bancários e não conseguia expandir sua atividade porque não tinha capital. Por orientação do técnico da Emater, que fez o projeto técnico e identificou viabilidade na sua execução, o agricultor fez empréstimos a juros subsidiados que lhe permitiram comprar um resfriador de leite, construir uma sala de ordenha e aumentar o rebanho.

Readequação – Em 2008, José Maria conseguiu readequar a propriedade, que hoje tem 64 hectares de área, entre terras próprias e arrendadas, onde mantém um rebanho de 125 vacas da raça Jersey, sendo que 82 estão em lactação. A produção atual é de 1.735 litros de leite por dia e o produtor quer evoluir para 1.800 litros de leite por dia. Ele está satisfeito com o preço pago pela cooperativa, em torno de R$ 1,11 o litro, na média, sendo remunerado pela qualidade do leite que está entregando.

Condições sanitárias – Conforme acompanhamento da Emater, as condições sanitárias da produção são boas e hoje a propriedade é certificada pelo programa de Boas Práticas da Fazenda da Nestlé, que compra leite da cooperativa Castrolanda.

Outro exemplo – Outro produtor visitado, Dicley Carneiro Bueno, era antigo funcionário da cooperativa Castrolanda e começou a atuar na produção de leite em 1997, numa área de 7,8 hectares. Na época, produzia 50 litros por dia. Integrou-se ao projeto em 2000 e foi beneficiado, em 2002, com o programa da Paraná 12 Meses - da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento - quando conseguiu comprar cinco novilhas e ampliou a produção. Em 2008, comprou mais seis novilhas e a produção aumentou ainda mais. Porém, esse crescimento considerado rápido não correu tão bem porque o produtor enfrentou alguns problemas de ordem sanitária. Em 2011, fez a adequação da propriedade, reduziu os níveis de células somáticas e da contagem bacteriana feita no leite e hoje sua propriedade também é certificada porque está totalmente adequada aos padrões sanitários.

Lucro – Atualmente, Dicley Bueno tem uma área de 22,7 hectares, entre área própria e arrendada, trabalha somente com mão de obra da família e consegue um preço médio de R$ 1,12 por litro, o que lhe dá uma boa margem de lucro. Hoje, a produção é de 600 litros por dia e a meta é produzir mil litros de leite por dia até o ano que vem. “Esse é o período ideal para fazer novos investimentos na propriedade porque permite a preparação para os períodos em que o preço não remunera tão bem o produtor”, disse o técnico da Emater, Hernani Alves da Silva.

Avaliação – O secretário Norberto Ortigara elogiou o projeto de parceria e a inclusão de pequenos produtores. “A cooperativa Castrolanda trabalhou no sentido contrário e está conseguindo bons resultados. Ao invés de trabalhar só com produtores de elevada produtividade, procurou a ajuda da Emater e outros parceiros, apostou nos pequenos e conseguiu que eles elevassem a produtividade”, avaliou.

Resgate – Para o presidente da Castrolanda, Frans Borg, o modelo faz o resgate do pequeno produtor e a inserção de pessoas numa atividade que permite obter renda o ano todo. Segundo ele, a conta da cooperativa não fecharia se fosse atender o pequeno agricultor porque arcaria com os custos da assistência e capacitação”, explicou. (Fonte: Agência de Notícias do Paraná/Informativo da OCEPAR)

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Sua fazenda pode ganhar este prêmio

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São Paulo, 6/8/2013 - Globo Rural acaba de lançar o Prêmio Fazenda Sustentável. A ideia é eleger cinco propriedades rurais com excelente performance em sustentabilidade, com uma edição especial publicada na revista Globo Rural. As categorias são: Cultivos Anuais (grãos: soja, milho, algodão e feijão), Cultivos Perenes e Semiperenes (cana de açúcar e frutas), Pecuária (bovinocultura de corte), Reflorestamento e Grande Prêmio de Sustentabilidade (entre todas as eleitas, uma terá destaque entre as melhores).
Para isso, é preciso ter os três pilares da sustentabilidade consolidados. Estamos falando de economia, desenvolvimento social e meio ambiente.

A partir de um guia de boas práticas, publicado todo mês na edição impressa, Globo Rural ensina e orienta os fazendeiros a adotarem iniciativas sustentáveis com objetivo de produzir alimentos com mínimo impacto ambiental.
Com comprometimento da BASF, Rabobank e John Deere e apoio da Fundação Espaço ECO, o Prêmio Fazenda Sustentável conta com o site fazendasustentavel.com.br, em que os fazendeiros podem inscrever suas propriedades, e o site da revista www.globorural.globo.com onde, clicando em Fazenda Sustentável, é possível acompanhar as notícias sobre o concurso e o tema sustentabilidade.

“O grande desafio da agricultura é produzir com qualidade, na quantidade necessária e com segurança para o consumidor. Logo, cabe a todos os agentes do setor investir em inovação com a finalidade de promover uma agricultura sustentável. Nesse sentido, apoiar uma premiação pioneira como essa está totalmente alinhado com a estratégia da BASF de valorização da agricultura brasileira", afirma Maurício Russomanno, Vice-presidente da Unidade Proteção de Cultivos da BASF no Brasil.

Paulo Herrmann, presidente da John Deere Brasil, completa: “as estimativas apontam que precisaremos aumentar em 70% a demanda global de alimentos para dar conta de uma população de 9 bilhões de pessoas em 2050. Sem dúvida é imperativo praticarmos uma agricultura sustentável. Por isso apostamos alto no desenvolvimento e na divulgação de tecnologias que promovam o aumento da produtividade agrícola e a preservação do meio ambiente, com uso de energia renovável no campo e técnicas de manejo como o Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF).”

Para Roberto Araújo, diretor-presidente da Fundação Espaço ECO, "a missão do Espaço ECO é promover o desenvolvimento sustentável no ambiente empresarial e na sociedade. Ao contribuirmos com a metodologia para medir e avaliar aspectos da sustentabilidade das fazendas inscritas no Prêmio, será possível disseminar boas práticas e aumentar a compreensão dos profissionais que atuam neste importante setor da economia brasileira", diz.

O Prêmio terá três fases: Na primeira, basta acessar o site e responder a um questionário amplo com informações gerais sobre a fazenda, como ramo de atuação, localização, breve histórico, entre outras. As fazendas escolhidas nessa primeira etapa participarão da segunda, respondendo a outro questionário, desta vez, mais específico, com informações técnicas sobre o manejo. Por último, especialistas da Fundação Espaço ECO e do Rabobank irão a essas propriedades conferir se as declarações são legítimas e coerentes com as práticas rotineiras da fazenda.

“Temos no Rabobank, como banco especializado no agronegócio, uma preocupação em disseminarmos informações sobre sustentabilidade. O prêmio é uma grande alavanca para incentivarmos as boas práticas sustentáveis entre os produtores, além de reconhecer os que já têm avançado nesse campo", diz Antonio Carlos Ortiz, Diretor do Rural Banking do Rabobank Brasil
Em meados de novembro, todas as informações serão julgadas por uma comissão de especialistas formada por cientistas, pesquisadores, professores e agrônomos e em dezembro, a Globo Rural já terá os nomes das fazendas mais sustentáveis do país.
(Fonte: Globo Rural)
 

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Desembolsos de crédito rural atingem R$ 139,7 bi

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Brasília, 25/7/2013 - A contratação de crédito pelos produtores rurais na safra 2012/13 chegou a R$ 139,7 bilhões, superando as expectativas, informou o Ministério da Agricultura. O montante disponibilizado inicialmente para financiar a produção agrícola no país era de R$ 133,2 bilhões.

Do montante total desembolsado, R$ 122,68 bilhões foram destinados à agricultura empresarial, 6,4% acima dos R$ 115,25 bilhões previstos inicialmente. Para a agricultura familiar, o desembolso foi de R$ 17 bilhões, ou 94,6% dos R$ 18 bilhões disponibilizados. A quantia é 32% superior à contratada na temporada 2011/12.

Os empréstimos para custeio e comercialização superaram em 5,5% os R$ 86,95 bilhões programados, somando R$ 91,76 bilhões no período. As contratações destinadas a investimentos alcançaram R$ 30,91 bilhões, 9,3% acima do previsto.

Uma linha que teve destaque foi o Programa de Sustentação do Investimento (PSI), com recursos do BNDES, destinado à aquisição de máquinas e implementos agrícolas. Os desembolsos totalizaram R$ 11,5 bilhões, quase o dobro dos R$ 6 bilhões programados e também quase o dobro do desembolsado no ciclo anterior.

O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, destacou também, entre os programas de financiamento, o Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC), que emprestou R$ 2,9 bilhões para a produção com a adoção de práticas sustentáveis. O valor corresponde a 88% dos R$ 3,4 bilhões disponibilizados e a 94% do montante financiado no ciclo anterior.

Os dados mostram que o ABC ainda está bastante concentrado no Banco do Brasil, um dos dois bancos que trabalham com a linha - o outro é o BNDES. Do total emprestado, R$ 2,6 bilhões saíram do BB, bem acima do R$ 1,5 bilhão inicialmente previsto. O restante, R$ 370 milhões, foi emprestado pelo BNDES, que disponibilizou R$ 1,9 bilhão.

A linha de crédito BB Agroindustrial, do Banco do Brasil, para a comercialização, beneficiamento ou industrialização de produtos agropecuários adquiridos diretamente de produtores ou cooperativas, desembolsou R$ 12,9 bilhões, mais que o dobro dos R$ 6,4 bilhões de 2011/12.
(Fonte: Mapa)

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Projeto de incubadora de cooperativas é apresentado na UFRRJ

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Rio, 2/7/2013 - O Sistema OCB/RJ deu mais um passo na proposta para a criação de uma Incubadora de cooperativas no Estado do Rio de Janeiro. No dia 28 de julho foi apresentado pelo Sistema ao conselho universitário da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) proposta-projeto para implantação da Incubadora de Cooperativas, realizado no auditório do Instituto de Zootecnia da UFRRJ.

O projeto é uma proposta de parceria entre o Sistema OCB/RJ e a UFRRJ/FAPUR, Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro  e tem o apoio da Superintendência do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA/RJ), EMATER, Organização das Nações Unidas para Alimentação e a Agricultura (FAO), Secretaria de Estado de Pesca, Ministério da Pesca no RJ e Sociedade Nacional de Agricultura (SNA).

A magnífica reitora da UFRRJ, profa. Ana Dantas, acredita que ter uma incubadora com essa proposta dentro da universidade é uma grande responsabilidade e o projeto será exitoso. "É um desafio muito grande e uma honra para a UFRRJ. Temos potencial para desenvolvermos cooperativas dos 13 ramos do cooperativismo", afirmou.

"O Rio de Janeiro, depois de 50 anos de esvaziamento econômico, com a transferência da capital para Brasília, possui neste momento um viés impar de desenvolvimento e crescimento econômico para a economia do país. E uma das formas de explorar esta força é através do cooperativismo. Temos apenas uma incubadora em todo o Estado e nosso objetivo é potencializar o cooperativismo no Rio de Janeiro. O Termo de Cooperação Técnica (TCT) entre o Sistema OCB/RJ e a UFRRJ contribuirá para o desenvolvimento da economia fluminense", destacou o presidente do Sistema OCB/RJ, Marcos Diaz.

O superintendente do MAPA/RJ, Bernardo Ariston, parabenizou as duas instituições pela potencial parceria e disse que o MAPA/RJ apoiará o projeto. "A criação desta incubadora será muito importante para todo o Rio de Janeiro. O cooperativismo é o meio para promover a inclusão social e gerar oportunidades à população e o meio acadêmico é o local onde as ideias são colocadas em prática. Por isso, tenho certeza que este projeto tem tudo para dar certo e o MAPA/RJ se fará presente dando total apoio", frisou.
Workshop

O superintendente técnico do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/RJ), Jorge Barros, fez uma apresentação sobre a finalidade da criação da Incubadora de Cooperativas. Segundo Barros, através desta parceria haverá o alargamento da base cooperativista fluminense, a criação de novas cooperativas e de mão-de-obra especializada, bem como de empreendimentos cooperativistas agropecuários com foco na inovação.

"Esta parceria beneficiará estudantes e moradores da região. Podemos criar, através da incubadora, cursos técnicos, de graduação e pós-graduação voltados ao cooperativismo. Hoje, por exemplo, temos que buscar profissionais especializados em outros estados, como Minas Gerais, na cidade de Viçosa", acrescentou Barros.

A professora da UFRRJ, Cristina Lorenzon, acredita que o projeto chegou na hora certa. "Nossa universidade tem a necessidade de incluir o meio acadêmico no emprego verde. O mundo precisa de união e o cooperativismo é o motor desta ajuda mútua. Portanto, vejo que a parceria tem tudo para dar certo, pois tanto o Sistema OCB/RJ quanto a UFRRJ estão unidas pelo êxito deste projeto", destacou.

Compareceram ao encontro o diretor da OCB/RJ, Ildecir Rangel Sias, a coordenadora de projetos do Sescoop/RJ, Jerusa Marques, o diretor do Instituto de Zootecnia da UFRRJ, Fernando Curvelo, o diretor administrativo da FAPUR, Carlos Henrique Berrini, representando o presidente da instituição, Laerte Grisi, entre outros representantes de instituições parceiras no projeto.

(Fonte: Sistema OCB/RJ)

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Técnicos do Sescoop/PE participam de capacitação da CGU

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Recife, 28/6/2013 - Nos últimos dias 25 e 26, a Controladoria-Geral da União de Pernambuco (CGU/PE), por meio do Programa Capacitare, promoveu uma série de quatro palestras voltadas a temas atuais e consonantes aos recentes instrumentos legais, que norteiam os procedimentos licitatórios e a transparência na divulgação dos dados por parte dos órgãos e entidades públicas. O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do estado (Sescoop/PE) esteve representado por dois de seus técnicos, analistas integrantes da Comissão Permanente de Licitação. Dentre os temas abordados, foram explanados detalhes sobre o sistema de registro de preços, aplicável às modalidades concorrência e pregão, e licitações sustentáveis.

No âmbito da sustentabilidade, a palestra seguiu uma tendência mundial de promoção de ações focadas na preservação do meio ambiente e do uso otimizado dos recursos naturais.  A própria lei que rege as licitações no Brasil, qual seja a 8.666/1993, prevê que as licitações considerem a questão sustentável como um dos pontos norteadores na aquisição de produtos e contratação de serviços. Trata-se de mudanças, que incluem os instrumentos convocatórios, nos quais deve haver a preferência pela proposta mais vantajosa, não sendo apenas o menor preço a determiná-la.

Falar em sustentabilidade hoje é ampliar a compreensão de como é possível contribuir para uma sociedade melhor e mais equilibrada. “Não é só a questão de buscar a sustentabilidade, mas de considerar as consequências a médio e longo prazo que tem determinado a adoção de práticas cada vez mais rigorosas”, afirmou o palestrante Antônio Duarte, analista de Finanças e Controle da CGU/PE.

A Constituição Federal, em seu artigo 225, menciona o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado e, junto à Carta Magna, muitas outras previsões seguem os princípios da prevenção e da precaução por parte dos órgãos e entidades públicos nos processos de licitação. “Não se trata apenas da questão do verde, sustentabilidade envolve redução de custos, ambiente de trabalho saudável, dentre outros aspectos”, concluiu o palestrante.

(Fonte: Sistema OCB-PE)

 
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Sistema Ocemg promove encontro estadual sobre Organização do Quadro Social

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Belo Horizonte, 27/6/2013 - O comprometimento e o trabalho em grupo marcaram o Encontro Estadual de Organização do Quadro Social (OQS) das Cooperativas de Minas Gerais, promovido pelo Sistema Ocemg, entre os dias 19 e 21 de junho, no Hotel Fazenda Canto da Siriema, em Jaboticatubas. Cerca de 140 cooperativistas participaram do evento, que teve como tema a "Importância da OQS para a Sustentabilidade da Cooperativa". A analista da gerência de Qualificação e Formação Profissional da unidade nacional do Sescoop, Daniela Stella, esteve presente e acompanhou o conteúdo abordado no encontro.

O conselheiro do Sistema, Geraldo Magela, abriu os trabalhos do evento frisando o momento de mudanças que o país vive e o espaço ocupado pelo cooperativismo nesse processo. "Vivemos uma situação em que o segmento se apresenta como uma solução para diversos problemas que assolam a sociedade brasileira e mundial", disse, lembrando ainda a escolha da Organização das Nações Unidas (ONU) de celebrar o Ano Internacional das Cooperativas em 2012.

Durante o encontro, oficinas e palestras foram conduzidas por cooperativistas com grande experiência na área. Foi o caso de Helmut Egewarth, que atua há 35 anos no cooperativismo brasileiro. Egewarth concordou com Magela ao dizer que acredita que esta é a hora do setor se desenvolver e prosperar. "Nem o comunismo ou o capitalismo estão sintonizados com a realidade atual", disse sobre a relevância do cooperativismo para a sociedade contemporânea.

O consultor cooperativista Flávio Eduardo Gouvêa Santos fez uma retrospectiva da OQS no Brasil e em Minas Gerais. Para ele, os Comitês Educativos são extremamente relevantes para que a organização mantenha seus cooperados inteirados sobre as novidades e para a renovação dos seus dirigentes. "O sucesso de uma cooperativa depende de sua capacidade de estabelecer um campo de valores nas suas relações com os associados, colaboradores e clientes (sociedade)", finalizou.

Primeira instituição mineira a adotar a OQS, a Cooperativa Agropecuária do Vale do Rio Doce (Coaperiodoce) desenvolve um trabalho ininterrupto desde 1981. Para o gerente geral da entidade, Gilmar Oliveira, o esforço do Comitê Educativo com o quadro social é o que dá sustentação para a cooperativa. "São 32 anos de trabalho. Temos hoje 36 comunidades atendidas, estamos presentes em 57 municípios. Somente em 2012, realizamos uma reunião por mês ao longo do ano, com 100% da participação dos inscritos. No total, mais de 600 pessoas estiveram nos encontros do Comitê no ano passado. Considero isso um fundamento, um esteio para o sucesso da cooperativa junto ao seu quadro de associados", contou.

O grupo participou também de oficinas sobre os temas "Reuniões eficazes geram resultados produtivos" e "A comunicação como fator de eficácia", com os psicólogos organizacionais Mary Cerqueira Corrêa e Marcos Ozanan Corrêa.
(Fonte: Sistema Ocemg)

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Sescoop/RS promove curso de Capacitação em Educação Inclusiva para Docentes

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Porto Alegre, 7/6/2013 - O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Rio Grande do Sul (Sescoop/RS) promoveu nesta quinta (6/6), na sede da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo (Escoop), o curso de Capacitação em Educação Inclusiva para Docentes. O objetivo do curso é capacitar os professores para atuarem com pessoas com deficiências (PCDs) em sala de aula.
 
Contando com a presença de 30 professores do Programa Aprendiz Cooperativo, representando 14 cidades do Estado, o evento teve o discurso de abertura do presidente do Sistema Ocergs- Sescoop/RS, Vergilio Perius, que explanou sobre o contexto das cooperativas gaúchas dentro da sociedade, apresentando indicadores e números importantes do cenário atual, além de apresentar os programas implantados pelo Sistema e a Escoop. O programa contou com a participação do gerente de Promoção Social do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, José Zigomar Vieira dos Santos, da vice-presidente da Fetrabalho, Margaret Garcia da Cunha, e reuniu representantes das cooperativas Cooeducars (Porto Alegre), Cootrael (Porto Alegre), Coopater (Porto Alegre), Coopeeb (Porto Alegre) e Cooperconcórdia (Santa Rosa), além do Colégio Teutônia.
 
A programação seguiu com a palestra da auditora fiscal do Núcleo Igualdade no Trabalho da Delegacia Regional do Trabalho (NIT-DRT/RS), da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE/RS), Ana Maria Machado da Costa. A auditora falou sobre a importância das pessoas com deficiência terem acesso à aprendizagem e qualificação profissional. “O direito ao trabalho e o direito a qualificação é um direito de todos”, afirma Costa. Ela reiterou que há uma obrigatoriedade das instituições de ensino profissional de qualificarem as pessoas com deficiência. “Essa é uma política pública no Brasil, que está na educação básica, na faculdade, nas empresas, no poder público, essa obrigação da inclusão e da acessibilidade. Essa é uma obrigação que as instituições de ensino profissional têm através da legislação”, destacou Costa.
 
 O curso segue nessa sexta (7) com palestras de profissionais de consultorias empresariais e educacionais. 
(Fonte: Sistema Ocergs)

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Plano Safra da Agricultura Familiar vai disponibilizar R$ 39 bilhões em recursos

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Brasília, 6/6/2013 – Foi lançado hoje (6/6) em Brasília (DF) o Plano Safra da Agricultura Familiar 2013/2014, com a garantia de R$ 39 bilhões para o setor. Destes, R$ 21 bilhões irão para o Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), principal fonte de crédito de custeio e investimento dos produtores e cooperativas. É um aumento de mais de 400% desde a primeira edição do Plano, lançada em 2003.

As ações foram elaboradas com o objetivo de aumentar a renda, inovar e estimular a produção de alimentos e o conjunto de medidas passa a valer a partir de julho deste ano. Detentor de 76% do total de agricultores familiares brasileiros, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), o Sistema OCB atuou intensivamente como colaborador na construção do Plano.
 
O volume destinado no Plano para o período 2013/2014 é 17% maior em relação ao exercício anterior. “É o maior conjunto de políticas públicas voltadas para o setor da história do País”, ressaltou a presidente Dilma Rousseff em seu discurso. A presidente afirmou, ainda, que um dos compromissos do plano é aumentar a produção de forma significativa. “A agricultura familiar pode alavancar a emancipação do ponto de vista econômico e social de parcela fundamental da população, e servir como estímulo ao crescimento e ao desenvolvimento harmonioso de nosso país.”
 
Algumas conquistas - O limite para o enquadramento no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) foi ampliado, o que permite que mais agricultores possam usufruir de financiamento. Famílias que tiveram renda de até R$ 360 mil no último ano poderão contratar o crédito. De fato, os limites de enquadramento aumentaram muito significativamente em relação à safra anterior – que foi de R$ 160 mil – representando um aumento de 125%. O limite da linha de custeio subiu de R$ 80 mil para R$ 100 mil e o da linha de investimento passou para R$ 150 mil por operação.
 
Enquanto isso, o limite de contratação de financiamentos para cooperativas (Pronaf Agroindústria) aumentou para R$ 35 milhões – um acréscimo de 17% em comparação à safra anterior, de R$ 30 milhões.
 
No Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) houve ampliação do limite de aquisição anual por família, de R$ 4,5 mil para R$ 5,5 mil. Para famílias ligadas a cooperativas, o limite subiu de R$ 4,8 mil para 6,5 mil. Quando os projetos de venda forem formados por, pelo menos, 50% dos cooperados com baixa renda e quando os produtos forem exclusivamente orgânicos, agroecológicos ou da sociobiodiversidade, o limite por família passa a ser R$ 8 mil.
 
Anater - Ainda durante a solenidade, foi oficializado o ato de criação da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater). O objetivo da nova agência será difundir a tecnologia e conhecimento produzidos pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e garantir assistência técnica principalmente aos pequenos e médios produtores rurais. “Será a primeira vez que haverá integração da pesquisa com a assistência técnica, o que vai qualificar a produção”, disse o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas. A OCB será uma das cinco entidades membro do Conselho de Administração da Anater.
 
Crescimento - O lançamento do Plano Safra 2013/2014 marca os dez anos das ações governamentais voltadas para o setor. Nesta década, a renda da agricultura familiar cresceu 52%, o que permitiu que mais de 3,7 milhões de pessoas ascendessem para a classe média. A agricultura familiar é responsável por 4,3 milhões de unidades produtivas – o que representa 84% dos estabelecimentos rurais do País; 33% do Produto Interno Bruto (PIB) Agropecuário e 74% da mão de obra empregada no campo.
 
Números - Ao longo dos dez anos de existência, o Plano Safra da Agricultura Familiar já disponibilizou mais de R$ 97 bilhões, financiou a compra de pelo menos 80 mil máquinas e atendeu a cerca de 2,5 milhões de famílias produtoras.
 
Análise – A equipe técnica da OCB está trabalhando em um relatório detalhado sobre as medidas anunciadas que será disponibilizado nos próximos dias.
(Com informações - MDA)
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Cooperativas do Paraná investem na conservação dos recursos naturais

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Curitiba, 6/6/2013 - Nessa semana, várias cooperativas estão desenvolvendo atividades voltadas à preservação dos recursos naturais, especialmente nesta quarta-feira (5/6), quando se comemorou o Dia Mundial do Meio Ambiente. A questão ambiental é uma preocupação constante do cooperativismo. Por isso, o setor adota práticas sustentáveis em seu processo produtivo e incentiva os cooperados a cuidar do meio ambiente, seja por meio do plantio de árvores, recolhimento de embalagens vazias de agrotóxicos, proteção das nascentes, tratamento de efluentes, combate à poluição do ar, uso de tecnologias mais apropriadas de cultivo e manejo de culturas, como o plantio direto na palha e a integração lavoura, pecuária e floresta, entre outras.

Também promove ações educativas com alunos de escolas espalhadas em todas as regiões do Estado e com seus próprios colaboradores. As cooperativas têm ainda feito o aproveitamento de resíduos, que são utilizados na geração de energia elétrica e térmica. “Dessa forma, as cooperativas conseguem consolidar suas ações de sustentabilidade, transformando problemas ambientais em oportunidades de negócios, aliando a produção e alimentos e a preservação do meio ambiente”, afirma o engenheiro agrônomo do Sistema Ocepar, Sílvio Krinski.

Parceria – Todo esse trabalho é feito em conjunto com o poder público, comunidades, escolas, organizações não governamentais e outras entidades, como a Apae. Somente por meio do Programa Estadual de Mata Ciliar, desenvolvido em gestões anteriores do governo do Estado, as cooperativas ajudaram o Paraná a atingir o cultivo de mais de 100 milhões de mudas, contribuindo para recuperar as margens dos rios, melhorar a qualidade da água e reduzir a emissão de aproximadamente 4 milhões de toneladas de carbono.

O setor também esteve mobilizado na campanha que promoveu o recolhimento de 600 toneladas de BHC das propriedades rurais paranaenses, evitando a contaminação do produtor, da água e do solo. Trata-se de um produto altamente tóxico e proibido de ser utilizado nas lavouras.

Recursos
– A cada ano, o cooperativismo tem aumentado o montante de recursos destinados à conservação ambiental, sendo que os investimentos diretos nessa área somaram R$ 45 milhões em 2012.
(Fonte: Sistema Ocepar)
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Hospital Unimed realiza ações que visam sustentabilidade e preservação

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São Paulo, 5/6/2013 - Preocupado com a destinação correta de resíduos produzidos, cerca de dez mil quilos por mês, o Unimed Hospital São Domingos (UHSD), localizado em Catanduva (SP), aprimora, constantemente, o Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da Saúde (PGRSS). Ele visa, além da redução de riscos ao trabalhador e à saúde pública, a preservação do Meio Ambiente, tema principal debatido neste Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado hoje, dia 5 de junho.

Para o diretor presidente do hospital, Dr. Sidney Moreno Gil, o engajamento e comprometimento com a preservação ambiental são fundamentais. “O corpo diretivo e de funcionários têm se preocupado e trabalhado exaustivamente neste sentido, respeitando as normas de proteção aos funcionários e evitando a poluição ambiental”, explicou.
  
A coleta seletiva separa o lixo comum dos produtos tóxicos, recicláveis e materiais perfurocortantes. O trabalho, segundo a responsável técnica pelo PGRSS, enfermeira Heloísa Fernandes Lopes, é cuidadoso e requer empenho para a conscientização dos funcionários sobre a separação correta dos resíduos, principalmente os recicláveis.
 
O hospital dispõe de mais de 300 lixeiras coloridas ou com plásticos coloridos, conforme o material, em todos os setores. A coleta é feita diariamente, seis vezes ao dia. Mensalmente, são separados cerca de 150 quilos de recicláveis, entre plásticos, papéis, metal e vidros.
 
“Existem cinco grupos de resíduos que podem ser encontrados num hospital: infectante, químico, radioativo, lixo comum e perfurocortantes. Os resíduos que podem ser separados para a reciclagem são somente os comuns, já que os demais podem estar contaminados e são direcionados a uma empresa responsável pela destinação correta do material, como esterilização e até incineração deles”, explicou Heloísa.
 
O UHSD tem, ainda, o posto de recolhimento de pilhas, lâmpadas e papelão. O óleo de cozinha também é descartado corretamente. Além disso, segundo a responsável técnica pelo PGRSS, são realizadas palestras ao longo do ano, direcionadas aos funcionários, que objetivam a conscientização sobre o racionamento de energia e água. “São ações do dia a dia que contribuem para a melhoria na qualidade de vida e a preservação do meio em que vivemos. A sustentabilidade é uma iniciativa que a sociedade precisa adotar diariamente, colocando em prática, por exemplo, a política dos 3R: reduzir, reutilizar e reciclar. Esse é o nosso intuito aqui no hospital”, lembrou Heloísa.
(Fonte: Unimed Catanduva)
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Empresas sustentáveis recebem selo Carbono Neutro

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A Certel Energia entregou, na manhã de ontem, o selo Carbono Neutro para duas empresas que participam do projeto Energia Verde em Harmonia Ambiental, que neutraliza os gases de efeito estufa através do plantio de árvores e incentiva a adoção de práticas ecológicas de empresas e órgãos públicos. A Loja Via Esporte, que aderiu ao projeto, e a AFG Engenharia e Arquitetura, que já participava e renovou a parceria ambiental, plantarão um total de 47 árvores para neutralizar 9,13 toneladas de carbono equivalente.

Em sua saudação, o presidente da Certel Energia, Egon Édio Hoerlle, frisou a necessidade de que entidades públicas e privadas se engajem nesta causa ambiental, contribuindo para a redução do aquecimento global. Lembrou que o comprometimento ambiental da cooperativa iniciou em 1985, e que várias campanhas socioambientais já foram desenvolvidas, contemplando várias gerações de associados. “Precisamos do apoio das empresas para, juntamente com os demais associados, oferecermos condições de uma vida plena e saudável paras as próximas gerações”, afirmou.
 
Via Esporte - O proprietário da Loja Via Esporte, Frederico de Amorim Carvalho, avalia a importância desta iniciativa ambiental. “É uma atitude grandiosa e nobre, pois todos, direta ou indiretamente, emitimos carbono na natureza. Precisamos repassar à nossa equipe de funcionários e também aos clientes a ideia do ecologicamente correto e de que é extremamente necessário cuidarmos do meio ambiente”, afirmou.
 
Frederico destaca que a Loja Via Esporte, com matriz em Arroio do Meio e filial em Languiru, Teutônia, já adotava medidas de preservação do meio ambiente. “Nossas sacolas são oxibiodegradáveis, sendo que se desintegram em tempo reduzido se comparado com o plástico. Também estamos trocando as lâmpadas comuns por LED e procuramos evitar o desperdício de energia elétrica e diminuir a geração de lixo”, acentuou, acrescentando que, como preservacionista nato, já plantou mais de 60 árvores. Ele destaca que a meta é integrar funcionários e clientes numa ampla conscientização. “Temos que reforçar e fazer com que as pessoas tenham preocupação com a nossa casa, com o nosso mundo”, alertou.
 
AFG Engenharia - Já Rainer Büneker, diretor da AFG Engenharia e Arquitetura, destaca a razão que leva sua empresa a melhorar a postura diante da natureza. “É de grande importância estarmos cientes da limitação da natureza, pois existe uma agressão constante aos recursos naturais. Queremos contribuir para que o programa seja cada vez mais difundido e tenha resultados satisfatórios”, observou.
 
O empresário enaltece a oportunidade de envolver a equipe de funcionários e também familiares neste mutirão ambiental. “Meus colegas e meu filho também participaram do plantio de árvores para recuperar um pequeno córrego. Espero que o projeto se consolide e faça parte de um planejamento anual da emissão de carbono e de outros dejetos que são gerados. Que a Certel Energia se mantenha firme nas convicções e continue apostando e acreditando nesse compromisso com o meio ambiente”, salienta.
 
Saiba mais - A Certel Energia também recebeu, da Max Ambiental, um novo selo Carbono Neutro por plantar 2.342 árvores e neutralizar 468,14 toneladas de carbono equivalente. Em breve, a Galvanotek Embalagens, de Barão, também renovará a sua parceria. Ao total, o projeto Energia Verde em Harmonia Ambiental já envolveu 53 empresas e órgãos públicos, que plantaram 103.139 árvores, neutralizando 20.482,69 toneladas de carbono.

(Fonte: Certel Energia)

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Agricultura usará imagens de satélite para incentivar adesão de produtores ao plano de baixa emissão de carbono

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Como parte do Acordo de Cooperação Técnica (ACT) firmado entre Ministério do Meio Ambiente (MMA) e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, entregou ao ministro da Agricultura, Antônio Andrade, imagens de satélite em alta resolução de todo o território nacional. As imagens estão sendo utilizadas, preferencialmente, como base de informação para a implantação do Cadastro Ambiental Rural (CAR), permitindo o mapeamento e cadastro único da situação ambiental dos imóveis rurais brasileiros. Mas também serão repassadas a outros órgãos do governo federal.

“Desdobramento do novo Código Florestal, com o CAR será possível montar uma base de dados confiável e transparente, que também servirá de apoio para o controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico, e ao combate ao desmatamento no país”, destacou Izabella. Segundo ela, ao ceder as imagens de satélite para outros órgãos, será possível promover, de forma ampla e unificada, o uso sustentável dos recursos naturais.

No caso do Ministério da Agricultura, os órgãos vinculados utilizarão as imagens para implantar suas respectivas políticas públicas, como é o caso da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que pretende utilizar esse recurso no auxílio às diversas pesquisas sobre o uso do solo e cultivo de espécies vegetais. Além disso, fazem parte do acordo ações de apoio ao Programa de Regularização Ambiental (PRA) e incentivo para adesão ao Plano Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC), ação que busca promover a redução das emissões de gases de efeito estufa por meio de sistemas produtivos sustentáveis, além da redução de áreas desmatadas.

As imagens correspondem a 8,4 milhões de km², o equivalente à cobertura de praticamente todo o território brasileiro. A aproximação é de 5 metros, possibilitando a identificação georreferenciada dos imóveis rurais, áreas de preservação permanente, reserva legal, remanescentes florestais e nascentes de rios.

O Ministério do Meio Ambiente quer regularizar mais de 5,2 milhões de imóveis rurais nos próximos anos com o Cadastro Ambiental Rural (CAR), instituído pela Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012, e regulamentado pelo Decreto nº 7.830, de 17 de outubro de 2012. Os benefícios da regularização são a comprovação de regularidade ambiental, segurança jurídica para produtores rurais, acesso a crédito, acesso aos programas de regularização ambiental e instrumento para planejamento do imóvel rural.

A inscrição no CAR é obrigatória para todas as propriedades rurais. O prazo para adesão será de apenas um ano, renovável por outro, a contar da data de publicação de lançamento do programa, que ocorrerá por meio da edição de instrumento normativo do Ministério do Meio Ambiente.
(Fonte: Mapa)

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Especialista faz alerta sobre ameaças à agricultura de conservação

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Manejo adequado e adoção integral de técnicas da agricultura de conservação são essenciais para a preservação do solo. A mensagem foi reforçada pelo consultor e pesquisador Rolf Derpsch, na conferência “Sistemas conservacionistas de produção: como assegurar a sua sustentabilidade?”, que iniciou os trabalhos da 3ª Reunião Paranaense de Ciência do Solo, na última terça-feira (7/5), em Londrina.

Alerta - Amparado por uma vasta experiência como consultor e pesquisador, Rolf Derpsch lançou um alerta sobre a necessidade da adoção adequada das técnicas do sistema de plantio direto. “Em 2011, 88% das áreas no Paraná eram cultivadas no plantio direto. Mas é preciso perguntar: qual a qualidade implementada?”, questiona. Segundo ele, uma das principais ameaças à preservação do solo está sendo observada também em áreas de plantio direto, sistema reconhecido como uma das principais armas para enfrentar a degradação do solo. “A erosão está ocorrendo nessas áreas, o que é preocupante”, afirma.

Métodos inadequados - A situação, como explica, é resultado de métodos inadequados de cultivo e de um manejo insustentável. “Alguns produtores têm preocupação com o lucro rápido e imediato e não pensam nas consequências”, afirma. “Não enxergam os danos que estão provocando e não pensam no futuro dos filhos”, critica. Derpsch afirma que os agricultores se iludem com a erosão, avaliando que o aparecimento em pequenas áreas não é ameaça. O consultor alerta que o processo é lento e os efeitos negativos muitas vezes só serão percebidos depois de uma geração.

Ameaças - Falando a uma atenta plateia, Derpsch enumerou as ameaças à sustentabilidade dos sistemas conservacionistas de produção. A primeira é a utilização unilateral e excessiva do glifosato, que provoca resistência de novas espécies de plantas daninhas ao herbicida. Para enfrentar a questão, o consultor indica a adoção do controle integrado de plantas daninhas, como a rotação de culturas, que implica também na rotação de herbicidas.

Plantio direto - Execução deficiente do sistema de plantio direto também é destacada pelo consultor como prejudicial à agricultura de conservação. Ele cita a monocultura da soja, falta de diversidade adequada, insuficiente cobertura do solo, períodos do ano sem culturas ou com cobertura morta insuficiente, utilização de plantas de cobertura e adubação verde insuficiente.

Outros fatores - Além disso, são citados a distribuição deficiente de resíduos pelas colheitadeiras, eliminação indiscriminada ou a não existência de terraços, excessivo revolvimento do solo no plantio, falta de continuidade pela interrupção periódica do sistema, deficiências no manejo e aplicação do sistema de integração lavoura pecuária, diminuição da fertilidade do solo pela utilização de técnicas inadequadas, aplicação parcial dos princípios da agricultura de conservação e perdas (emissão) em vez de ganhos (sequestro) de carbono no solo.

Medidas - Para o enfrentamento da questão, Derpsch considera imperativo adotar algumas medidas. Primeiro, a eliminação de todo e qualquer preparo do solo e a diminuição do revolvimento do solo no plantio. Também indica a aplicação permanente do plantio direto; evitar a ocorrência de erosão; adição de 8 a 12 toneladas por hectare, pelo menos, de biomassa seca ao solo; eliminação da monocultura de soja; adotar a rotação de culturas com a maior intensidade possível e adotar práticas para aumentar os teores de matéria orgânica no solo por meio do sequestro de carbono, ou manter valores elevados de carbono no solo.

Continuidade - A conferência de João Carlos de Sá deu continuidade ao tema. Ele falou sobre “A qualidade do solo em sistemas conservacionistas de produção”, que foi seguida de debate.

Palestras - No período da tarde, a programação prosseguiu com palestras. Às 14 horas, houve a palestra “O uso do solo em sistemas conservacionistas de produção”, com Augusto de Araújo, diretor técnico-científico adjunto do Iapar. Também às 14 horas, a pesquisadora Tangriani Assmann, da Universidade Técnica Federal do Paraná (UTFPR), de Pato Branco, falou sobre “Uso do solo em sistemas conservacionistas para o cultivo de pastagens”. Assmann destacou a importância das práticas para reduzir o processo de degradação das pastagens, como correção e adubação do solo. A pesquisadora chama a atenção sobre a importância da atividade pecuária e lembra que no máximo 3% dos corretivos utilizados na agropecuária são aplicados no cultivo de forrageiras.

Mais temas - Às 14h40, o pesquisador Pedro Antonio Auler, do Iapar de Paranavaí, abordou o “Uso do solo em sistemas conservacionistas para o cultivo de perenes”. Às 15h50, o pesquisador Volnei Pauletti, da Universidade Federal do Paraná (UFPR) fez a palestra “Uso do solo em sistemas conservacionistas para o cultivo de culturas anuais”.

Promoção - A 3ª Reunião Paranaense de Ciência do Solo é promovida pela Sociedade Brasileira de Ciência do Solo - Nepar, com organização do Iapar. Apoiam o evento, o Londrina Convention & Visitors Bureau, Emater, Embrapa, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, CAPES, Fundação Araucária, UEL, UEM e UEPG.
(Fonte: Iapar)

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Dilma aprova política nacional de estímulo à sustentabilidade e à inovação agropecuária

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Brasília, 30/4/2013 – A presidente Dilma Roussef sancionou hoje (30/4) a lei que institui a política nacional de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF). Os objetivos da legislação incluem: 
 
1)melhorar de forma sustentável a produtividade, a qualidade dos produtos e a renda das atividades agropecuárias, por meio da aplicação de sistemas integrados de exploração de lavoura, pecuária e floresta em áreas já desmatadas, como alternativa aos monocultivos tradicionais;
2) mitigar o desmatamento e contribuir para a manutenção das áreas de preservação permanente e reserva legal;
3) fomentar novos modelos de uso da terra, conjugando a sustentabilidade do agronegócio com a preservação ambiental.
 
A iLPF, de acordo com a proposta, estabelece novas atribuições ao poder público.  A partir de agora, cabe ao governo definir planos de ação regional e nacional para a expansão e o aperfeiçoamento dos sistemas de iLPF, com a participação das comunidades locais, além de estimular a adoção da certificação dos produtos pecuários agrícolas e florestais.
 
O analista técnico e econômico da Organização das Cooperativas Brasileiras, Marco Olívio Morato, destaca que o normativo leva em conta o conceito de sustentabilidade e também valoriza o cooperativismo. “No artigo 3º, a nova lei determina que compete ao poder público, no âmbito da Política Nacional de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta, dentre outros, estimular a produção integrada, o associativismo, o cooperativismo e a agricultura familiar”, ressaltou Morato. 
 
Rede iLPF
A instituição da nova política nacional é um impulso à Rede de Fomento da integração Lavoura-Pecuária-Floresta (Rede de Fomento iLPF), uma iniciativa coordenada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em parceria com o Banco do Brasil, a cooperativa Cocamar e as empresas do ramo Syngenta, Bunge e John Deere. A Rede iLPF visa a fortalecer a adoção de sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta em todas as regiões do Brasil, com um investimento de R$ 2,5 milhões ao longo de cinco anos para o fomento da tecnologia junto aos produtores.
 
A proposta da iLPF é reunir, em uma única propriedade, a produção de grãos, carne ou leite, além de produtos madeireiros e não madeireiros, ao longo de todo ano. E tudo isso com total respeito ao meio ambiente. Os resultados dessa combinação de culturas agopecuárias são: aumento da renda do produtor rural; redução na pressão por desmatamento de novas áreas com florestas nativas e a diminuição das emissões de gases de efeito estufa (GEE) da propriedade. Estima-se que, com a adoção dessa técnica, seja possível duplicar a produção de grãos e de produtos florestais, além de triplicar a produção pecuária nos próximos 20 anos. 
 
De acordo com o coordenador da Rede, o pesquisador Luiz Carlos Balbino, a estratégia para difundir  a iLPF será criar unidades de referência tecnológica em todas as regiões do Brasil. “A transferência de tecnologia se dará em todos os biomas brasileiros. Teremos unidades de referência no Nordeste, no Cerrado, no Sul do Brasil e até a Amazônia.”
 
Benefícios - Em relação aos aspectos ambientais, a iLPF possibilita melhorias físicas, químicas e biológicas do solo devido ao aumento da matéria orgânica. Ela também permite a minimização da ocorrência de doenças e plantas daninhas, melhoria na utilização dos recursos naturais, da qualidade da água, menor emissão de metano por quilo de carne produzido e reconstituição do paisagismo, entre outros benefícios.
 
Os produtores podem contar também com melhorias econômicas e sociais, como incremento da produção anual de alimentos a menor custo; aumento na produção de fibras, biocombustíveis e biomassa; maior inserção social pela geração de emprego e renda no campo; aumento da oferta de alimentos seguros; estímulo à qualificação profissional; dinamização de vários setores da economia, principalmente em nível regional, entre outros. 
 
Para obter resultados ainda melhores, a iLPF pode estar combinado também a outras tecnologias como o Sistema de Plantio Direto, o que pode reduzir ainda mais os custos de implantação. A fixação biológica de nitrogênio, recuperação de pastagens degradadas, o uso de cultivares melhoradas e boas práticas agropecuárias também são exemplos de tecnologias bem sucedidas quando aliadas à iLPF. 
 

Saiba mais sobre a integração Lavoura-Pecuária-Floresta

A iLPF  faz parte dos compromissos ratificados pelo governo brasileiro ao assinar a Política Nacional sobre Mudanças do Clima, que engloba ações como o Programa de Agricultura de Baixo Carbono (ABC). Segundo os especialistas, a iLPF possui grande potencial de sequestro de carbono pelos elevados acúmulos de biomassa forrageira e florestal e acúmulo de matéria orgânica no solo, o que reduz a emissão de gases do efeito estufa na atmosfera. O sistema tem sido adotado em todo o Brasil, com maior representatividade nas regiões Centro-Oeste e Sul. Atualmente, aproximadamente 1,6 a 2 milhões de hectares utilizam os diferentes formatos da estratégia iLPF. Para os próximos 20 anos, a estimativa é de que a iLPF possa ser adotada em mais de 20 milhões de hectares. 



(Com informações – Embrapa)
 
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Sistema melhora em até 20% produtividade de culturas

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Brasília, 15/4/2013 - Quando se trata de práticas sustentáveis no campo, o Sistema Plantio Direto (SPD) destaca-se por conciliar a produção e a conservação da terra, propiciando ganhos ao produtor e ao meio ambiente. “O SPD deve ser considerado um processo de gestão do solo, água e biodiversidade para máxima produção agropecuária econômica com conservação ambiental. Nesta forma de gestão agrícola se busca permanentemente a máxima rentabilidade econômica mediante a cobertura plena e continuada do solo com vegetação diversificada e integração de atividades agrícolas econômicas”, explica o pesquisador Luís Carlos Hernani, da Embrapa Solos, que pesquisa o SPD há mais de duas décadas.

O pesquisador enumera que o SPD traz muitas vantagens econômicas, ambientais e sociais. A produtividade de espécies anuais, por exemplo, melhora em média em torno de 20%, em algumas culturas mais em outras menos. Esses resultados podem variar de região para região. As perdas de solo por erosão são cerca de sete vezes menores do que em áreas onde se faz preparo de solo com grades para o plantio de soja. Já as perdas de água na enxurrada sob o SPD, nessa mesma comparação, diminuem algo em torno de cinco vezes. A matéria orgânica do solo aumenta significativamente em 50% ou mais (depende de solo, clima, arranjo de culturas, entre outros fatores), o que torna o SPD uma forma eficiente de incrementar o carbono no solo.

Para tratar desse e outros temas, no dia 16 de abril, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Confederação Nacional de Agricultura (CNA) promovem o Seminário sobre o Dia Nacional da Conservação do Solo – clique aqui para se inscrever. A data, comemorada no dia 15 de abril, foi instituída pela Lei nº 7.876/1989.

O SPD é uma das práticas financiadas pelo Programa Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC), do Governo Federal. De acordo com o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo, Caio Rocha, o uso dessa técnica nas lavouras brasileiras tem ampliado a partir das condições facilitadas de crédito oferecidas pelo programa. “É fundamental o fomento dessa prática nos campos brasileiros porque, além de ganhos produtivos, há os ambientais: em apenas uma década, esse sistema pode reduzir a emissão de CO2 equivalentes em até 20 milhões de toneladas”, destacou.

De acordo com Luís Carlos Hernani, o SPD, especialmente nos sistemas integrados de produção, também traz uma série de benefícios ao solo, como a melhoria na agregação e na estabilidade de agregados, na atividade e biodiversidade microbiana, incrementando a fertilidade da terra. “Há redução de gastos com combustíveis fósseis e custos operacionais que podem atingir até 70%, além de menores custos com mão-de-obra. Em suma, a qualidade de vida e do ambiente tem muitos ganhos com esse sistema de manejo”, resume. Para o pesquisador da Embrapa Solos, a taxa de crescimento da área com plantio direto no Brasil deve ser, em média, perto de 10%, ao ano. Clique aqui para saber mais sobre o SPD ou aqui para conhecer estudos do pesquisador Luís Carlos Hernani, da Embrapa Solos.
(Fonte: Mapa)

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Produtores defendem tomate mais caro

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Popular na mesa das famílias brasileiras, o tomate se tornou o vilão da cesta básica. Símbolo da alta do custo de vida pela qual passa o país, o fruto tem sido vendido, em média, a R$10/kg nos supermercados do Distrito Federal. Em outras unidades da Federação, os valores são ainda mais salgados. No Rio de Janeiro, por exemplo, chega a R$ 14/kg. A surpresa com o alto custo do queridinho da salada chegou às conversas entre amigos e até às redes sociais. E, no que depender dos produtores, o tomate vai dar mais o que falar.

Os agricultores dizem que os recentes aumentos no preço do legume permitiram um fôlego à sustentabilidade dos negócios. Mas, ainda assim, estimam eles, o ideal é que o quilo custasse, ao menos, R$ 12 para que a margem de lucro, de fato, compensasse os investimentos. De acordo com os produtores, além da elevada dependência de fatores climáticos, o cultivo de tomate é refém dos altos gastos com o combate a doenças e da escassez de mão de obra.

O estado de Goiás é o maior polo de tomaticultura do país e um dos mais importantes da América Latina. Mas o plantio do fruto sofreu uma mudança de núcleo nos últimos quatro anos. Em busca de terras mais férteis, os agricultores migraram de Goianápolis para Corumbá de Goiás. Com isso, a antiga capital do tomate perdeu o posto para o município localizado a cerca de 115km de Brasília.

A produção de Corumbá é de, em média, 10,4 mil toneladas ao ano — ante 9,4 mil toneladas de Goianápolis. "É um movimento recente, mas que já tem mostrado que a nova área tem força para continuar", contou o assessor técnico da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) Leonardo Machado. As caixas de tomate de Corumbá têm destinos certos: Distrito Federal, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso e Tocantins.

O destaque dos últimos anos chamou a atenção até de municípios vizinhos a Corumbá e o transformou também em um grande ponto de distribuição e comercialização do fruto. A 16km dali, Cocalzinho aproveitou o potencial da região e entrou na onda. Um desses exemplos é o negócio de Vander José Luciano, proprietário da Silvander Tomates. Ele cultiva em Cocalzinho, mas concentra a distribuição em Corumbá. "A capital federal é o nosso maior mercado consumidor. Cerca de 60% do que sai daqui vai para Brasília", explicou ao Correio.

Chuvas - Mas, ainda que tenha clientela garantida, conta Luciano, a quantidade produzida não foi suficiente para tornar o negócio autossuficiente: o gasto do cultivo é, hoje, de R$7 mil por cada mil pés. O ideal é que fosse, no máximo, a metade disso: de R$ 3,5 mil por cada mil pés. Uma das principais explicações para isso são as intensas chuvas, que diminuem a produtividade e aumentam a incidência de pragas, segundo Leonardo Machado. O clima ideal para o plantio do tomate é aquele com pouca umidade e bastante intensidade solar.

Em Contagem (MG), por exemplo, onde o volume de precipitações também é elevado nesta época do ano, o tomate produzido está sendo vendido cerca de 40,8% mais caro que no mesmo período do ano passado. "E, como se trata de um produto muito consumido, o barulho pela elevação dos preços acaba sendo ainda maior", disse o coordenador do Setor de Informação de Mercado da Ceasa Minas, Ricardo Martins. A expectativa dele, porém, é que, a partir do próximo mês, com o início da estiagem, os preços comecem a cair.

A cada entressafra, no entanto, o valor do fruto tem atingido picos mais altos. "Tem a questão sazonal, mas a gente verifica que, de uns quatro anos para cá, sempre nesta época, o preço se eleva demais", disse Machado. No primeiro trimestre de 2013, o tomate acumula alta de 70,9%, e, nos últimos 12 meses, a elevação é de 104,11%, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor, medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Mão de obra - O gerente da fazenda Silvander, Adelino Alves de Freitas, reclama também da falta de profissionais qualificados para trabalhar no cultivo. "É uma lavoura que precisa de gente que conheça bem o trabalho. Não dá para colocar qualquer um na horta", ressaltou. De acordo com ele, durante a colheita, são contratadas 50 pessoas para trabalhar na propriedade.

Todas essas dificuldades aliadas à baixa rentabilidade da produção têm feito com que, a cada ano, os agricultores dediquem cada vez menos hectares para a tomaticultura. Nos últimos, em todo o país, a área de plantio do fruto teve redução de 16%. Tendência que preocupa toda a cadeia, porque deve elevar ainda mais o preço médio do tomate ao consumidor final. 
(Fonte: Correio Braziliense)

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Scucato participa de ciclo de palestras em Três Corações

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Com o objetivo de levar informações do setor aos produtores rurais, divulgando ações, projetos e tecnologias voltadas para o segmento, a Prefeitura Municipal de Três Corações (MG) promoveu o 1º Ciclo de Palestras Técnicas em Agropecuária. Realizado na Câmara Municipal da cidade, o evento contou com a presença do secretário de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Elmiro Alves do Nascimento, e do presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato.

Nascimento enalteceu o agronegócio e sua importância para a economia mineira, afirmando que 35% de nosso PIB são oriundos da atividade. "A produção rural é de grande significado para a economia de nosso país, daí a necessidade de ações voltadas para o segmento", afirmou. Nascimento frisou ainda a importância de Três Corações para a agricultura do Estado, por meio da produção de milho e café.

Representando o cooperativismo mineiro, Scucato reforçou a importância do setor para economia de Minas e do Brasil. "Os produtores rurais e as cooperativas agropecuárias têm importância decisiva na produção de alimentos, bem como na preservação dos espaços e culturas rurais, gestão da biodiversidade e superação da pobreza. É um segmento fundamental para o desenvolvimento não apenas regional, mas nacional e mundial, sendo que as cooperativas são importantes para que eles tenham economia de escala, mais acesso a crédito e ao mercado, redução de custos com assistência técnica, compra de insumos e demais serviços".

O evento ainda contou com a palestra "Orientações Básicas sobre o Cooperativismo", ministrada pelo cooperativista e conselheiro do Sistema Ocemg José Aílton Junqueira. Temas como conceito e estrutura de funcionamento das cooperativas, princípios cooperativistas, gestão e participação consciente dos dirigentes, além de uma apresentação do Sistema Ocemg foram abordados durante a apresentação.

O "Programa Estadual da Cadeia Produtiva do Leite " Minas Leite" e a "Agricultura de Baixo Carbono (ABC)" também foram assuntos tratados no evento, que reuniu cerca de 70 produtores rurais e estudantes de Agronomia e Veterinária.
(Fonte: Sistema Ocemg)

 

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