Notícias ESG
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) publicou nesta segunda-feira (4/3) a Portaria nº 326/2013, com as disposições sobre os pedidos de registro das entidades sindicais de primeiro grau junto ao órgão do Executivo. Conforme divulgado na última quinta-feira (28/2), o ministério optou por endurecer as regras do processo de concessão de registro sindical. “A nova portaria é uma resposta ao movimento sindical e vai dar mais celeridade, mais transparência, mais controle e buscam garantir a legitimidade dos pleitos de registro sindical”, declarou o ministro Brizola Neto quando do anúncio das novas regras.
O normativo está publicado no Diário Oficial da União (DOU) e pode ser acessado aqui.
O Programa ABC apresentou níveis de aplicação de recursos elevados entre os meses de julho de 2012 e janeiro de 2013. Os desembolsos totalizaram no período R$ 1,9 bilhão, 56,1% dos recursos programados de R$ 3,4 bilhões. Assim, o aumento registrado em relação ao mesmo período da safra anterior foi de 377,4%. Os dados foram divulgados pelo Departamento de Economia Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
A região Sudeste foi a que registrou os maiores volumes de financiamento de investimentos no âmbito do Programa ABC, com destaque para São Paulo e Minas Gerais. Foram aplicados R$ 874 milhões no período de julho/12 a janeiro/13. O segundo lugar no ranking ficou com o Centro Oeste, com aplicações de R$ 432,4 milhões, seguido pelo Sul, R$ 421,5 milhões.
Para o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo, Caio Rocha, na medida em que o programa se torna mais conhecido pelos produtores rurais, mais eles procuram as instituições financeiras para a liberação de recursos. A avaliação do secretário é de que até o final do Plano Agrícola e Pecuário, os R$ 3,4 bilhões disponibilizados para a implementação de projetos devem ser contratados pelo produtor rural. “Isso possibilitará a adoção de práticas conservacionistas nestas propriedades que devem resultar em mais produção, maior produtividade e sustentabilidade ambiental”, destacou Rocha.
Saiba mais - O Programa ABC é uma linha de crédito aprovada pelo Banco Central para financiar os produtores que queiram implantar o Plano ABC em suas propriedades.
O Plano Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (Plano ABC) é um dos planos setoriais elaborados de acordo com o artigo 3° do Decreto n° 7.390/2010 e tem por finalidade a organização e o planejamento das ações a serem realizadas para a adoção das tecnologias de produção sustentáveis, com o objetivo de reduzir a emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE) no setor agropecuário no País.
Ele é composto por sete programas, seis deles referentes às tecnologias de mitigação, e ainda um último programa com ações de adaptação às mudanças climáticas: Recuperação de Pastagens Degradadas; Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF) e Sistemas Agroflorestais (SAFs); Sistema Plantio Direto (SPD); Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN); Florestas Plantadas; Tratamento de Dejetos Animais; Adaptação às Mudanças Climáticas. A abrangência do Plano ABC é nacional e seu período de vigência é de 2010 a 2020.
(Fonte: Mapa)
A cidade de Cascavel, no Paraná, está recebendo mais uma vez um dos maiores eventos que reúne tecnologia e inovação para o campo: é a 25ª edição do Show Rural, promovido pela cooperativa Coopavel. “Sabemos que o conhecimento é fundamental em todas as áreas em que o desempenho e os resultados influenciam de maneira direta e vital, a sobrevivência e a prosperidade do negócio. É por isso que há 25 anos realizamos o Show Rural Coopavel, objetivando levar às propriedades brasileiras a melhor informação tecnológica para o sucesso dos produtores e do agronegócio”, afirmou o presidente da cooperativa, Dilvo Grolli, durante os últimos acertos para este grande evento do agronegócio brasileiro e do cooperativismo. “Preparamos esta edição com maior abrangência em número de empresas e em diversificação de tecnologias. Queremos que seja o melhor evento para a comemoração das botas de prata”, acrescentou. O evento, que teve início nesta segunda-feira (4/2), segue até a próxima sexta-feira (8/12), e conta com a presença de dirigentes do Sistema OCB.
(Fonte: Sistema Ocepar)
"Na última quinta-feira (24/1) a Ocepar recebeu a ilustre visita do ex-ministro da Agricultura nos anos de 1970 e atual presidente executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), Alysson Paolinelli que mesmo nos seus 76 anos continua lutando de forma incansável na defesa da agricultura brasileira. Ele foi recebido pelo presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, que disse ser uma honra poder conversar com ele sobre diversos temas.
“Paolinelli fez muito pelo cooperativismo paranaense e foi um dos grandes ministros que a agricultura do Brasil teve”, lembrou o líder cooperativista. Paolinelli recordou que no ano de 1975, quando ministro, participou da solenidade de inauguração da sede da Ocepar, juntamente com o então governador Jaime Canet Júnior e do presidente à época Guntolf van Kaick. O motivo da visita foi acertar com o presidente da Ocepar a realização da primeira reunião do ano da Abramilho no Paraná, na segunda quinzena de fevereiro, em Curitiba na sede da entidade.
Entrevista - Durante a visita, ele concedeu uma entrevista exclusiva ao Informe Paraná Cooperativo, quando falou de diversos assuntos, entre os quais do cooperativismo paranaense, de agronegócio, preservação dos recursos naturais e da necessidade do Brasil suprir a necessidade de alimentos no mundo. Clique aqui para acessar a entrevista completa.
(Fonte: Sistema Ocepar)
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) lançou nesta semana o Manual de Declaração da RAIS – Relação Anual de Informações Sociais – Ano Base 2012. A publicação, considerada um pilar essencial no sistema estatístico do país, compila informações relevantes e essenciais para criação de políticas públicas voltadas aos diversos segmentos empregatícios, dentre elas, as cooperativas brasileiras. Como novidade na edição deste ano, o Diretor do Departamento de Estudos e Divulgação da Secretaria Nacional de Economia Solidária do MTE, Valmor Schiochet, destaca a informação sobre Total de Sócios/Proprietários. “Será a primeira vez que teremos a possibilidade de termos o registro deste tipo de informação na RAIS, que é a principal base de informações sobre as cooperativas que temos disponível no país”, pontuou.
Realizado há mais de 30 anos pela Amcham, Câmara America na de Comércio, o prêmio é reconhecido pelo pioneirismo em destacar as empresas que adotam práticas sustentáveis.
Criado em outubro de 2010, o Glass is Good já encaminhou para reciclagem 1,3 mil toneladas de vidro. O programa se apresenta como uma alternativa que contribui para reduzir o impacto ambiental e movimentar a cadeia do setor. "A logística reversa programada é a maneira mais eficaz de garantir que, após o uso, a embalagem não seja descartada no Meio Ambiente, mas retorne ao seu ciclo produtivo, poupando matérias primas e energia elétrica, evitando o descarte indevido no Meio Ambiente e gerando renda aos cooperados", afirma Grazielle Parenti, diretora de relações corporativas da Dia geo Brasil.
O Glass is Good envolve toda a cadeia produtiva do vidro, desde os restaurantes, bares e casas noturnas que antes não possuíam um processo para a destinação ambientalmente correta das garrafas , até os consumidores, fornecedores de embalagens e cooperados.
A O I é parte fundamental da cadeia do projeto Glass Is Good, já que todo o vidro coletado pelas cooperativas é adquirido pela empresa e utilizado e transformado em novas garrafas nas fábricas da O I, demonstrando que o vidro é 100% reciclável.
O movimento Vidro é Vida se baseia em seis pilares: sustentabilidade, sabor, saúde, versatilidade, qualidade e transparência.
(Fonte: Brasil Econômico)
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) apresentou nesta segunda-feira, dia 17 de dezembro, proposta de regulação para as aplicações aéreas de produtos agrotóxicos que contêm Imidacloprido, Tiametoxam, Clotianidina e Fipronil para as culturas de algodão e de soja. Segundo a proposta, as aplicações serão flexibilizadas de acordo com o ciclo de cada região do País e permitida no período após a floração das culturas, quando não há mais visitação por abelhas.
O texto foi construído conjuntamente com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e os produtores. A regulamentação deverá ser publicada no Diário a Oficial da União (DOU), por meio de Instrução Normativa (IN), assinada pelo Mapa e pelo Ibama, nos próximos dias.
Na semana passada, durante audiência pública no Senado, o assunto foi amplamente discutido. Inclusive estiveram presentes representantes do Ministério, do Ibama, da Embrapa, da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) e da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), entre outras entidades representativas.
(Fonte: Mapa)
Cooperativas ajudam a construir um mundo melhor. O slogan do Ano Internacional das Cooperativas pode ser verificado na prática durante o I Seminário de Desenvolvimento Humano promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). Na ocasião, três estados mostraram o quanto as cooperativas trabalham pelo desenvolvimento sustentável de suas comunidades. No Pará, a Cooperativa Agrícola Mista de Tomé- Açu (CAMTA) ajudou a melhorar a vida não apenas de seus associados, mas de todos os habitantes de Quatro Bocas, localizada a 230 Km de Belém. “Esta cidade só está aqui hoje porque existe a cooperativa. Não tinha nada no entorno, só a sede e as casas dos funcionários. O resto era mato ou pimentais cultivados pelos cooperados”, lembrou o presidente da CAMTA, Ivan Hitoshi Saiki.
O cooperativismo marcou presença e se destacou na entrega do prêmio PAA na Tela, realizada na noite desta quarta-feira (28/11), em Brasília. Promovida pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a premiação selecionou os 20 melhores filmes que retratam as experiências de associações, cooperativas e entidades beneficiadas pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e pela Política de Garantia de Preços Mínimos para Produtos da Sociobiodiversidade (PGPM-Bio) em todo o país. Entre os 20 trabalhos vencedores estava o da Cooperativa Mista Agropecuária de Manacapuru (Coomapem), localizada no interior do Amazonas, cuja atividade principal é a extração de juta e malva.
Na opinião do presidente do Sistema OCB/AM, Petrúcio Magalhães Júnior, o prêmio concedido pela Conab à Coomapem é o reconhecimento de uma decisão corajosa e inovadora da diretoria da cooperativa. “A produção de fibras no Amazonas é feita nas áreas de várzeas e, portanto, sujeita à sazonalidade do rio Solimões. Este fato ocasiona um período de entressafra da produção de fibras. Antes do programa, a cooperativa acumulava despesas fixas e pagava com o resultado da produção obtida na safra, culminando em estagnação econômica. Com o lançamento do PAA, a Coomapem, presidida por uma verdadeira mulher de fibra, decidiu diversificar suas as atividades produtivas, fornecendo hortifruti para entidades da região”, celebra o dirigente.
A presidente da Coomapem, Eliana Medeiro, recebeu o prêmio, entregue na sede do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), no Palácio do Planalto, na presença de cooperativistas, políticos e autoridades ligadas ao agronegócio de todo o país. Além representar o cooperativismo do Amazonas, a presidente também discursou na solenidade sobre a importância do reconhecimento dado à Coomapem. “Representar o Amazonas e a nossa cooperativa nesta premiação nacional é sempre uma grande honra, pois mostra o valor e a força do sistema cooperativista na Região Norte do País. Esse prêmio vem esclarecer ao nosso povo e às autoridades, que o ramo agropecuário permanece forte e em pleno crescimento no Amazonas”, declarou.
A Coomapem foi vencedora na categoria "PAA Doação", com um vídeo que mostra o trabalho feito junto às populações carentes dos municípios de Manacapuru e Iranduba, pelo qual presidiários, associações e escolas são beneficiados por meio da distribuição de alimentos realizados, em parceria com a Conab. Os vídeos foram produzidos pelas próprias entidades beneficiadas e a duração de cada um é de cerca de 5 minutos. Foram premiados vídeos produzidos em todas as regiões brasileiras, sendo a maioria do Nordeste: 14 da categoria "PAA Doação", 3 de "PAA Estoque" e 3 de "PGPM Extrativismo". O prêmio para cada um dos 20 vídeos selecionados foi o valor de 5 mil reais.
Clique aqui para assistir ao vídeo vencedor da Coomapem:
"A forte quebra na produção de soja do verão passado e a crise da avicultura não diminuíram o ímpeto das cooperativas do Paraná. O faturamento das 240 ‘empresas’ do setor neste ano irá ultrapassar os R$ 35 bilhões, crescimento de 10% em relação à temporada passada (R$ 32,1 bilhões). A expansão é seis vezes maior que a última projeção do Produto Interno Bruto (PIB) nacional (1,6%), realizada pelo do Banco Central.
“A receita do primeiro semestre foi de R$ 18,5 bilhões (23% superior ao mesmo período do ano passado – R$ 15 bilhões) por conta das vendas antecipadas de grãos. Teremos uma redução até dezembro. Porém, o crescimento será na ordem de 10%, chegando aos R$ 35 bilhões”, aponta o presidente da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), João Paulo Koslovski.
A receita cooperativista é superior ao orçamento estadual deste ano (R$ 27 bilhões), recurso utilizado em todas as áreas (saúde, educação, segurança, saneamento, infraestrutura, entre outros). As cooperativas representam 55% do Produto Interno Bruto (PIB) agropecuário do Paraná, geram 1,5 milhão de empregos e recolhem R$ 1,2 bilhão em impostos.
De acordo com o executivo, o faturamento recorde será possível em função dos ótimos preços do complexo soja e do milho e, especialmente, do avanço no processo de industrialização das empresas nos últimos anos. O setor está investindo R$ 1 bilhão em 2012 e planeja ampliar em 30% esse recurso no ano que vem. “Hoje, 44% dos grãos produzidos no estado passam por algum processo de transformação”, diz o presidente da Ocepar. O índice é dois pontos porcentuais a mais em relação ao de 2011.
A industrialização cooperativista ocorre nos mais diversos segmentos – leite, soja, cevada, trigo, aves e suínos – em todas as regiões de produção do estado. A Frimesa, de Medianeira (Oeste), investiu R$ 25 milhões neste ano na ampliação das linhas de produção de carne e leite. Para a próxima temporada, planeja injetar mais R$ 108 milhões no setor de carnes.
“O faturamento foi puxado pelo aumento no consumo interno de alimentos e pela estratégia acertada em investir em produtos de maior valor agregado”, ressalta Elias José Zydek, diretor executivo da empresa, que estreou em 2011 na lista das cooperativas do Paraná que faturam acima de R$ 1 bilhão. A previsão é chegar a R$ 1,3 bilhão neste ano.
Em Castro (Campos Gerais), a Castrolanda também apostou nas agroindústrias para aumentar o faturamento. Nos últimos cinco anos, investiu em processamento de batata, leite e carne de cordeiro. Para 2013, a empresa colocará em funcionamento um frigorífico de suínos e uma nova Unidade de Beneficiamento de Leite (UBL) – esta em parceira com a Batavo, de Carambeí. Cada um desses dois negócios exige investimento de R$ 80 milhões. A cooperativa de Castro prevê receita de R$ 1,4 bilhão neste ano, com crescimento de 8% em relação ao ano passado (1,3 bilhão).
A Batavo, de Carambeí (Campos Gerais), está entrando no seleto grupo das cooperativas agropecuárias que faturam acima de R$ 1 bilhão em 2012 (veja a lista ao lado). Mesmo antes do fechamento do balanço anual, a cooperativa de produção mais antiga do Brasil confirma que a cifra está sendo ultrapassada – a previsão é R$ 1,1 bilhão. A meta será atingida um ano antes do previsto pela própria diretoria da empresa.
A industrialização se tornou estratégia de incremento de receita. Fora do mercado varejista por um intervalo de 15 anos, que começou em 1997, quando a Parmalat se tornou acionista majoritária da indústria de laticínios de Carambeí, a cooperativa de imigrantes holandeses iniciou um projeto agroindustrial no ano passado. O primeiro passo foi a construção de uma planta, em Ponta Grossa (Campos Gerais), no ano passado, para industrializar o leite, produto mais tradicional de seus cooperados. “Antes a gente vendia o leite in natura e passamos a industrializar. Isso proporcionou o salto no faturamento”, afirma o gerente geral, Antônio Carlos Campos.
Os próximos investimentos serão a construção de uma indústria de trigo em Ponta Grossa (R$ 75 milhões), um frigorífico de suíno em Castro (R$ 137 milhões) e uma Unidade de Beneficiamento de Leite (UBL) na cidade de Itapetininga, interior de São Paulo (R$ 80 milhões) – os dois últimos são em parcerias com outras cooperativas. Os três negócios estão previstos para inaugurar no próximo ano. “Vamos agregar valor e dar sustentabilidade a produção dos associados”, diz Campos.
Entre as cooperativas de dez dígitos, a Coamo, de Campo Mourão, região Central do estado, lidera o ranking com receita acima dos R$ 6 bilhões, enquanto a C. Vale , de Palotina, e a Cocamar, de Maringá, têm seus faturamentos na casa dos R$ 2 bilhões. Existe a possibilidade de o grupo ganhar mais um integrante no próximo ano. A Cocari, de Mandaguari, projeta receita de R$ 1,1 bilhão em 2013.
(Fonte: Gazeta do Povo)
O Ministério do Meio Ambiente (MMA) oficializou, na última sexta-feira (9/11), a aquisição das imagens de satélite em alta resolução, que serão utilizadas como base de informação para o Cadastro Ambiental Rural (CAR). A ferramenta será fundamental para o cadastramento dos mais de cinco milhões de imóveis rurais brasileiros. De acordo com o analista de Ramos e Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Marco Olívio Morato, o setor cooperativista está apostando, e investindo, na implementação do CAR. “Precisamos contribuir para o fortalecimento do MMA e dos órgãos ambientais para que sejam ágeis no atendimento às demandas que vão surgir em decorrência do novo Código Florestal, e sua regulação, pelo qual tanto lutamos, afirmou.
(Com informações - MMA)
A Rede de Cooperativas Ascooper lançará durante a Mercoláctea 2012, no período de 08 a 11 de novembro, no Parque de Exposições Tancredo de Almeida Neves em Chapecó (SC), o leite orgânico ECOLAT. Trata-se do primeiro registro de industrialização do produto autorizado pelo Ministério da Agricultura.
O coordenador do núcleo Noroeste catarinense de agroecologia, Eliandro Comin, ressalta que serão produzidos cerca de 90 mil litros de leite certificados por mês. Com qualidade nutricional garantida, livre de resíduos de agrotóxicos, sustentável, economicamente viável e ambientalmente correto, o leite orgânico teve o suporte do Sebrae/SC através do Arranjo Produtivo Local (APL) de Leite e Derivados do Oeste Catarinense. “O trabalho do Sebrae teve foco para a elaboração de Estudos de Viabilidade Técnica e Econômica (EVTE) para indústria e para a fábrica de rações, além de diagnósticos e consultorias de preparação, cadastro para cumprimento dos requisitos de certificação dos produtores e orientações técnicas”, destaca o coordenador regional oeste do Sebrae/SC, Enio Albérto Parmeggiani.
Tudo começou quando os trabalhos feitos por meio do pastoreio Voisin por produtores de Novo Horizonte, associados a Cooperal, e Formosa do Sul, associados a Cooperforsul, resultaram na produção de leite com características muito próximas ao sistema orgânico de produção, o que motivou a formação do grupo de agricultores “Leite Orgânico” para atender as normas de certificação participativa REDE ECOVIDA. A Cooperativa de Crédito Cressol, vinculada aos municípios de abrangência do projeto asseguraram o apoio financeiro para os serviços de assistência técnica e o Sebrae elaborou os Estudos de Viabilidade Técnica e Econômica.
A implantação de inúmeras propriedades familiares, com produção de leite pelo sistema Voisin foi viabilizada por meio de uma parceria entre Rede Ascooper, Núcleo Pastoreio Racional Voisin (UFSC), LETA (UFSC), EPAGRI, CESAP, Secretaria de Agricultura, Sebrae/SC, Instituto Saga, MAPA, MDA, Rede Ecovida de Certificação Participativa, Cooperoeste Terra Viva, Ideia em Ação, Milk Suck, e prefeituras da região oeste catarinense. A industrialização será feita pela Coopleite que prestará serviço para a Ascoop. Para permanecer no mercado, sentimos a necessidade de trocarmos a produção em escala para uma produção diferenciada e de grande importância para a saúde do consumidor, o que torna o produto valorizado e competitivo.
PRODUÇÃO
Para produção do leite orgânico, os animais são manejados em piquetes, onde recebem pasto, água, mineralização e sombra, proporcionando o bem-estar dos animais. A adubação das pastagens é feita pelos próprios animais e a sanidade é realizada de modo preventivo com homeopatia, fitoterapia e, em caso de enfermidades, são utilizados procedimentos permitidos pela legislação de produção orgânica. A água, o solo e toda a biodiversidade animal/vegetal são protegidas para o equilíbrio no ambiente produtivo.
Promover a cultura da inovação, a difusão e a transferência de conhecimentos científicos e tecnológicos coerentes com a sustentabilidade do bioma amazônico. Gerar negócios, conquistando novos mercados, visando ao desenvolvimento sustentável da Região. Esses são os objetivos da Amazontech – a maior feira da Amazônia Legal, que o estado do Amapá sedia, no período de 13 a 17 de novembro.
A primeira edição foi realizada no ano de 2001, em Roraima, após iniciativa das unidades do Sistema Sebrae em parceria com a Embrapa e Universidades da Amazônia. O evento abriu as portas para a discussão de um modelo de desenvolvimento sustentável para a Amazônia, com foco na inovação tecnológica e na ciência empresarial.
As contratações do crédito rural para a agricultura superaram a marca dos R$ 20 bilhões nos meses de julho e agosto deste ano. Os números mostram que os financiamentos do Plano Agrícola e Pecuário 2012/2013 superaram em 21,3% o volume contratado em igual período no ano passado (R$ 16,5 bilhões).
O desembolso representa 15,1% do montante programado para o ano-safra 2012/2013. Nos dois meses, os produtores contrataram R$ 17,4 bilhões dos R$ 115,2 previstos para a agricultura empresarial. O montante é 19,9% superior ao alcançado em julho e agosto de 2011.
“As condições favoráveis do mercado de produtos agrícolas somadas a taxas de juros menores, limites de financiamento mais amplos e uma oferta de recursos maior em comparação com a safra passada foram decisivos para esse aumento das liberações de crédito”, analisa o diretor do Departamento de Economia Agrícola, Wilson Vaz de Araújo.
Os recursos para custeio e comercialização ultrapassam R$ 14,2 bilhões, o que representa 16,4% do valor previsto para safra atual (R$ 86,9 bilhões) e um aumento de mais de 30% na comparação com o mesmo intervalo do ano anterior. Os desembolsos dos programas de investimento chegam a R$ 1,8 bilhão. Nas linhas especiais de crédito, o destaque é o Programa de Sustentação do Investimento (PSI-BK), voltado à compra de máquinas de equipamentos agrícolas. Até agosto, 21,7% do programado já estavam nas mãos dos produtores, o que significa R$ 1,3 bilhão dos R$ 6 bilhões direcionados a essa linha de financiamento.
Do crédito rural destinado ao Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC) já foram liberados R$ 398,8 milhões – ou 11,7% – dos R$ 3,4 bilhões disponibilizados pelo PAP 2012/2013. O volume é 357% superior ante ao contratado nos mesmos meses de 2011 (R$ 87,3 milhões).
Já para o custeio e comercialização do médio produtor foi liberado – por meio do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) –, em julho e agosto desse ano, R$ 1,3 bilhão dos R$ 7,1 bilhões previstos. No segmento de investimento, as contratações alcançaram R$ 231,8 milhões, ou 5,8% dos R$ 4 bilhões programados.
(Fonte: Mapa)
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) pretende aproveitar a Copa do Mundo de 2014 para divulgar a riqueza da produção agrícola e do patrimônio alimentar do país. A mandioca foi escolhida como um dos alimentos que representam a biodiversidade nacional. A proposta foi apresentada na última quarta-feira (19/9) ao ministro do Esporte, Aldo Rebelo, em reunião com a superintendete do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo em Alagoas (Sescoop/AL), Marcia Túlia Pessoa, e os representantes da Embrapa Alberto Vilarinhos e Arnoldo Medeiros (chefes de Transferência de Tecnologia) e Joselito Mota (pesquisador).
Os idealizadores do projeto estudam a realização de festivais gastronômicos, para demonstrar a viabilidade da produção e do consumo, e de exposições com material de divulgação sobre os produtos derivados da raiz. “A ideia é também produzir avanços na pesquisa para serem apresentados durante o megaevento esportivo”, explicou Joselito Motta.
Para Eloízio Lopes Júnior, Gerente de Negócios da Cooperativa Agropecuária de Campo Grande (Cooperagro), essa iniciativa mostra a importância da raiz para os brasileiros. "A intenção é montar em cada arena dos jogos da copa um polo gastronômico com produtos da mandioca". Destacou Eloízio.
Os pesquisadores apresentaram ao ministro um copo biodegradável feito de fécula de mandioca. Aldo Rebelo também foi presenteado com uma placa de reconhecimento ao apoio à produção agrícola. “O preconceito e a má informação de gente inculta, não em relação ao sabor, e sim ao produto, porque está associado a comida de pobre, fizeram com que sua cadeia produtiva fosse quebrada. Podemos gerar um novo mercado com esse alimento rico em carboidratos”, disse o ministro, acrescentando que a mandioca é um item importante na alimentação balanceada dos atletas.
(Fonte: Sistema OCB/Sescoop-AL)
"O representante da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) no Brasil, Hélder Muteia, foi recebido nesta terça-feira (5/9) pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. Muteia tem chamado a atenção para a necessidade de adequação da produção alimentar ao crescimento populacional. Em sua conversa com o presidente Freitas, ele destacou que as cooperativas tem um importante papel na produção de alimentos.
Nesta quinta-feira, 30 de agosto, foi lançado o Grupo Gestor Estadual (GGE) do Rio Grande do Sul do Plano Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC), do Governo Federal. O evento foi uma iniciativa da Secretaria de Agricultura do Estado com a Superintendência Federal de Agricultura (SFA-RS), além da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Ministério da Agricultura (Mapa), que coordena as ações dos GGEs nos estados.
Para a construção dos projetos nos estados, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) trabalha na criação dos Grupos Gestores Estaduais (19 ao todo), com o objetivo de auxiliar na divulgação e implementação do ABC nas unidades da Federação. “O principal desafio para que o produtor tenha acesso ao crédito oferecido pelo Programa ABC é a elaboração dos projetos, principalmente devido à falta de assistência técnica. Para isso, o Mapa está trabalhando em parceira com os estados e os municípios na capacitação dos técnicos para levar as informações ao produtor”, disse o coordenador do Departamento de Sistemas de Produção e Sustentabilidade, Elvison Ramos.
Os grupos gestores também têm o objetivo de definir as metas estaduais para o desenvolvimento sustentável da agricultura brasileira. O Governo Federal espera, inclusive, ter resultados ainda mais expressivos que a meta de reduzir, até 2020, entre 125 e 133 milhões de toneladas de CO2.
Saiba mais - A linha de crédito oferecida aos produtores rurais para a adoção de técnicas agrícolas sustentáveis é conhecida como Programa ABC. Entre as práticas financiadas, estão sistema de plantio direto, tratamento de resíduos animais, integração lavoura-pecuária-floresta, fixação biológica de nitrogênio, plantio de florestas e recuperação de áreas degradadas.
Para a safra 2012/2013, o programa terá R$ 3,4 bilhões disponíveis em linhas de crédito. A taxa de juros para o período diminui em relação à safra anterior, de 5,5% para 5% ao ano, a menor fixada para o crédito rural destinado à agricultura empresarial praticados pelo Banco do Brasil e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O prazo para pagamento é de 5 a 15 anos, e o limite de financiamento é de R$ 1 milhão.
(Fonte: Mapa)
O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, ministrou, no estande do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, nesta quarta-feira (29), uma palestra sobre a Expressão do Cooperativismo Gaúcho. A palestra fez parte do Painel sobre Cooperativismo e Sustentabilidade, dentro do Ciclo de Palestras e Reuniões Setoriais, organizado pelo Denacoop, em parceria com as câmaras setoriais, que aconteceu de 27 a 29 de agosto, na 35ª Expointer.
Após apresentar o IDH e os municípios com sede de cooperativas no Estado e falar sobre a origem do cooperativismo em Rochdale, na Inglaterra, o presidente apresentou e enfatizou a importância da resolução 64/136 da ONU, que reconhece a inclusão dos jovens e mulheres nas cooperativas. A exemplo da importância a ser dada aos jovens, ele convidou os ouvintes a participarem do evento Mundo Cooperativo Jovem, que ocorrerá em dezembro, em Porto Alegre, e ainda, apresentou a plataforma virtual criada pelo Sistema, direcionada aos jovens, o Geração Cooperação.
Além disso, foram discutidas as expressões financeira e econômica e evolução do faturamento das cooperativas gaúchas, a questão da integração agroindustrial e expressão do cooperativismo de Crédito. A Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo (Escoop), os programas Jovem Aprendiz, Rabobank e a parceria com a Confederação Nacional das Cooperativas Alemãs do Sistema também foram apresentados.
O painel sobre Cooperativismo e Sustentabilidade estendeu-se durante toda tarde, incluindo também palestra com o coordenador do Denacoop/SDC/Mapa, Kleber dos Santos, com o tema “Cooperativismo e Agropecuária Sustentável”. E ainda, palestra do técnico da Utra/Mapa/Passo Fundo, Ademar Bianchi, sobre o tema “Atividades de Desenvolvimento Rural/Cooperativismo Agropecuário”.
(Fonte: Ocergs)
Como forma de comemorar o Ano Internacional das Cooperativas, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Banco Central do Brasil (BC) lançará, no mês de outubro, uma moeda especial. Cunhada em prata, a peça trará a logomarca oficial do Ano e o slogan: “Cooperativas constroem um mundo melhor”.
Marcado como o Dia de Proteção às Florestas, 17 de julho remete à atuação de governo e sociedade civil em defesa de um dos seus bens mais importantes. Nesse sentido, ações com fins conservacionistas como o Programa Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC), do Governo Federal, são primordiais para colocar em prática essa conscientização. Além de preservar espécies florestais nativas, o produtor que opta por adotar práticas financiadas pelo programa ainda obtém lucros, a partir da plantação de espécies arbóreas como paricá, guanandi, sabiá, erva-mate e seringueira.
O Programa ABC oferece crédito aos produtores rurais para a adoção de técnicas agrícolas sustentáveis. O principal objetivo é fazer frente aos desafios trazidos pelas mudanças climáticas, com a meta de reduzir, até 2020, entre 133 a 162 milhões de toneladas de CO2. É uma das iniciativas do Governo brasileiro para diminuir o desmatamento e fomentar o aumento de espécies exóticas plantadas em biomas como a Amazônia. Em junho, o Governo Federal anunciou que 81,2% da Amazônia Legal encontra-se integralmente preservada e que o Brasil acaba de conquistar a menor taxa de desmatamento desde que a medição começou a ser feita, em 1998.
De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), de agosto de 2010 a julho de 2011, foram desmatados 6,4 mil quilômetros quadrados da região e, de 2004 a 2011, o desmatamento na Amazônia Legal sofreu uma queda de 78%.
O Sistema OCB, que participou da formatação do programa, a convite da Casa Civil e do Ministério da Agricultura (Mapa), apoia a sua aplicação e realiza ações para incentivar as cooperativas a promoverem o desenvolvimento sustentável. “O desafio de preservar o meio ambiente e promover o desenvolvimento sustentável está entre os princípios do cooperativismo brasileiro. A busca pela sustentabilidade é, na verdade, parte do nosso DNA”, afirma o presidente da instituição, Márcio Lopes de Freitas.
Refletindo o esforço do governo para atender aos compromissos voluntários assumidos na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáricas (COP 15), de redução significativa das emissões de gases de efeito estufa gerados por alguns setores produtivos, o Programa ABC é também um caminho para tornar a produção brasileira mais competitiva, inclusive diante de barreiras ambientais. Para somar, estão previstos repasse de tecnologias e assistência técnica que irão fomentar a redução e o sequestro de carbono.
Nesse contexto, Freitas ressalta o papel desempenhado pelo setor cooperativista. “Nossas cooperativas trabalham constantemente com foco na sustentabilidade dos seus produtos e processos, com a adoção de técnicas que conciliem eficiência na produção e proteção dos recursos naturais. E, como elas são formadas justamente pelos produtores, estão muito próximas a eles e têm um grande poder de disseminar as boas práticas”, comenta.
Financiamento pelo ABC - Os produtores interessados em adotar práticas financiadas pelo programa devem entrar em contato com sua agência bancária para obter informações quanto à aptidão ao crédito, documentação necessária para o encaminhamento da proposta e garantias.
Para a safra 2012/2013, o programa terá R$ 3,4 bilhões disponíveis em linhas de crédito. A taxa de juros para o período diminui em relação à safra anterior, de 5,5% para 5% ao ano, a menor fixada para o crédito rural destinado à agricultura empresarial.
(Fonte: Mapa)