Notícias ESG
Aumentar a oferta de energia no país com o aproveitamento de biomassa (matéria orgânica de animais e vegetais) é uma das ações previstas no Decreto nº 7.404, que regulamenta a Política Nacional de Resíduos Sólidos.
“O decreto reafirma a importância da utilização energética dos resíduos gerados pelas cadeias produtivas de origem animal e vegetal, além de fomentar o uso dessas fontes renováveis”, destaca o coordenador-geral de Agroenergia do Ministério da Agricultura, Denilson Ferreira.
Para o coordenador, exemplo concreto é o uso do sebo (gordura) bovino na produção de biodiesel, que correspondeu a cerca de 15% do biocombustível fabricado no Brasil em 2010.
“Além de ser baseada nos critérios de sustentabilidade, a energia gerada por meio da biomassa pode garantir renda para os agricultores, já que o nosso país tem potencial para produção de energia a partir de resíduos gerados pelas atividades agrícola, pecuária e silvícola” ressalta Ferreira.
Ele explica que um dos diferenciais do aproveitamento da matéria orgânica é o fato de se tratar de um tipo de energia renovável e que pode contribuir na redução da emissão de gases que provocam o efeito estufa.
Nesse contexto, iniciativas de produtores brasileiros ganham cada vez mais espaço no mercado nacional. O bagaço da cana-de-açúcar responde por 13% da energia gerada no país, com o uso de 28,8 milhões de toneladas do produto.
No caso de suínos e aves, uma quantidade significativa de projetos está em andamento com objetivo de proporcionar a geração de biogás a partir de dejetos (fezes) de animais, especialmente na região Sul.
E ainda há potencial para briquetes e pellets (carvão natural) a serem produzidos com resíduos de origem silvícola e agrícola, como a casca de arroz e outros.
Sebo bovino
Conhecido como gordura animal, esse material até pouco tempo atrás era queimado ou enterrado. O que consolidou a gordura do boi como uma das principais matérias-primas desse tipo de biocombustível foi sua viabilidade econômica. O sebo é mais barato do que o óleo de soja.
Pesquisas da Universidade Federal do Rio de Janeiro indicam que são retirados 20 quilos de sebo de cada boi abatido. O Brasil é um dos maiores exportadores de carne e detém o maior rebanho de gado de corte do mundo, com cerca de 200 milhões de cabeças.
Bagaço
Em 2009, 13% da energia consumida no Brasil foi gerada a partir do bagaço da cana-de-açúcar, subproduto da indústria socroalcooleira. Além de ser baseada nos critérios de sustentabilidade, a energia gerada por meio da biomassa de cana-de-açúcar aumenta a competitividade do segmento, que pode suprir a necessidade energética das usinas e vender o excedente para empresas de distribuição de energia.
(Fonte: Mapa)
A equipe de Responsabilidade Social da Unimed Blumenau dedicou um dia inteiro (6/12) exclusivamente para dar atenção às 17 cooperadas do Núcleo Garcia da Coopergip – Cooperativa de Inclusão Produtiva – o Dia Especial da Mulher. Há dois anos a Unimed desenvolve e capacita as cooperadas da Coopergip buscando sua inserção no mercado. Como forma de apoiar a cooperativa, a Unimed compra os produtos de hotelaria hospitalar descartável que elas produzem.
Na parte da manhã as 17 cooperadas participaram de uma capacitação sobre a Qualidade na Confecção de Produtos de Hotelaria Hospitalar Descartável, ao meio dia almoçaram no refeitório da Unimed e no período vespertino tiveram a Tarde da Mulher que contou com a palestra sobre Autoestima. Em seguida receberam informações sobre maquiagem e todas foram maquiadas, penteadas e fotografadas individualmente em um cenário preparado para elas. Na saída, receberam uma rosa e também um kit de maquiagem como agradecimento pela participação e presente de Natal.
No dia 25 de janeiro de 2011 será inaugurada a nova sala do Núcleo da Coopergip do bairro Garcia, espaço reformado com o apoio da Unimed. Neste dia as 17 cooperadas receberão um CD com as fotos deste dia especial.
(Fonte: Unimed Blumenau)
O conselho de administração da Bolsa de NY aprovou a inclusão do café brasileiro no chamado contrato "C", do qual fazem parte alguns dos melhores cafés do mundo, de 19 origens, entre elas a Colômbia.
Com a aprovação, os vendedores brasileiros poderão fazer entrega física do
café em Nova York a partir de março de 2013, com deságio de US$ 0,09 sobre o preço do contrato, diz comunicado da bolsa.
Em maio, a bolsa pediu aos participantes do mercado que avaliassem a entrada do Brasil. Em outubro, a comissão de café recomendou ao conselho que aprovasse a medida. A inclusão do café brasileiro no contrato "C" é considerada uma vitória na disputa com outros países.
Nas negociações,o lobby colombiano tentou impedir a presença brasileira, alegando que a inclusão poderia derrubar os preços internacionais, desestimular a produção.
(Fonte: CNC)
O Ministério da Agricultura informou que foram negociados 89% das 470 mil toneladas de trigo ofertadas no leilão desta quinta-feira (2/12) de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP).
Esta já é a segunda oferta pública feita pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para escoar trigo desta safra 2010 dos estados da região Sul para as regiões Norte e Nordeste.
Ontem, a Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp) protocolou na Conab pedido de inclusão da produção das cooperativas paulistas nos leilões de trigo.
A entidade diz que os armazéns estão "abarrotados" e pede a comercialização de 150 mil toneladas do cereal, com oferta já no leilão do próximo dia 9.
(Fonte: Valor Econômico)
Com o objetivo de capacitar os profissionais de cooperativas a respeito de mudanças nas normas contábeis, o Sescoop/SP realizou no último dia 19, em Marília, o Workshop de Contadores Cooperativistas. Com a presença de 50 profissionais de cooperativas da região, o workshop teve como destaque o painel “Aspectos Contábeis para o Cooperativismo”, com o contador, auditor e advogado Gilmar Wisnievski. O evento contou com a participação do superintendente do Sescoop/SP Aramis Moutinho Júnior.
Os profissionais da área devem se preparar para a convergência à contabilidade internacional, que traz novos conceitos contábeis e influencia significativamente a forma de trabalho. Alguns ajustes nas demonstrações contábeis precisam ser feitos até o dia 31 de dezembro.
“Como não há alternativa às mudanças, os profissionais devem se preparar em tempo hábil. Vale ressaltar que os contadores têm responsabilidade sobre os demonstrativos contábeis e podem responder perante o Conselho Regional de Contabilidade (CRC) em caso de irregularidades”, alerta Eliane Vela, do núcleo de Consultoria Contábil-Tributária do Sescoop/SP.
Para Leandro César Toniolo, contador da Casul, a reunião dos profissionais da área para debater temas atuais contribui para aprimorar o trabalho de todos. “A troca de informações e experiências é muito válida. Além disso, o palestrante trouxe informações pertinentes sobre as novas diretrizes contábeis”, disse.
O consultor do Núcleo Regional Oeste do Sescoop/SP, Ayries Lopes, relata que o workshop atendeu necessidades de cooperativas da região. “Tivemos uma resposta muito positiva e já nos comprometemos a organizar dois novos eventos desse tipo em 2011. Tivemos a participação de profissionais de 9 ramos do cooperativismo”, revelou o consultor.
No workshop salientou-se que algumas mudanças devem ser feitas até o último dia deste ano. As alterações envolvem ajustes na contabilização do imobilizado (bens ou conjunto de bens ainda em operação que apresentem valores substancialmente inferiores ou superiores ao seu valor justo, em seus saldos iniciais). O ajuste vale também para bens intangíveis, como a marca da cooperativa, e deve ser realizado até o dia 31 de dezembro. "As normas divulgadas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis exigem mais transparência", observa Eliane.
(Fonte: Ocesp)
O mexicano Ramón Imperial foi reconduzido ao cargo de presidente da Aliança Cooperativa Internacional para as Américas (ACI-Américas), nessa quarta-feira (24/11), durante a IX Assembleia Regional da ACI-Américas, em Buenos Aires, na Argentina.
Entre as principais decisões tomadas, está a reformulação do 7º princípio para inclusão explícita do cuidado com a sustentabilidade ambiental. A proposta seguirá agora para o plenário de votação da assembléia mundial da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), que se reunirá em novembro de 2011, em Cancun, no México.
Na oportunidade, renovaram-se as cadeiras do Conselho de Administração da ACI-Américas. Foram eleitos os representantes do Brasil, que irão substituir o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, como titular, e seu assessor Américo Utumi, como suplente.
Irão representar o cooperativismo brasileiro, Eudes Aquino, presidente da Unimed do Brasil, como membro titular, e José Alves, presidente da Uniodonto do Brasil, como suplente. Eles ocuparão os cargos para um mandato de 2010 a 2014.
Ao final da assembléia, a ACI-Américas homenageou as pessoas e organizações que compuseram o conselho na administração que se encerra, entre estas a OCB, que foi agraciada com uma placa.
"O setor de orgânicos terá regulamentação do governo federal a partir do próximo ano. Os produtores têm até 31 de dezembro para se adaptar às normas previstas pelo Decreto nº 7.048/2009, específicas para produção e comercialização de orgânicos, que incluem armazenamento, rotulagem, transporte, certificação e fiscalização. O produtor que cumprir as novas regras receberá o selo do Sistema Brasileiro de Conformidade Orgânica.
Segundo o coordenador de Agroecologia do Ministério da Agricultura, Rogério Dias, a legislação brasileira estabelece três instrumentos para garantir a qualidade dos alimentos: a certificação, os sistemas participativos de garantia e o controle social para a venda direta sem certificação. Organizações de várias unidades da federação já solicitaram processo de regularização ao ministério.
Segundo Rogério Dias, os interessados podem obter informações sobre legislação, cartilhas educativas para adequação aos novos regulamentos, formulários para cadastros e credenciamento no hot site prefira orgânicos e nas representações estaduais do ministério.
Os produtos e ingredientes orgânicos devem receber cuidados para assegurar sua qualidade. O coordenador sugere que sejam tomadas providências, como proteger os produtos orgânicos para que não se misturem com materiais e substâncias não permitidas, cumprir as exigências das legislações específicas e identificá-los para venda avulsa e por atacado.
O sistema orgânico de produção agropecuária conta com técnicas específicas, que dão prioridade ao uso dos recursos naturais e socioeconômicos disponíveis e respeitam a integridade cultural da comunidade. O método busca sustentabilidade econômica e ecológica, maximizando os benefícios sociais, diminuindo a dependência de energia não renovável, empregando, sempre que possível, métodos biológicos e mecânicos, evitando o uso de materiais sintéticos.
“A agricultura orgânica brasileira está caminhando para conquistar um mercado expressivo no país e no mundo”, afirma Rogério Dias. Segundo ele, a regulamentação é importante para a consolidação do setor e universalização dos orgânicos no Brasil.
(Fonte: Mapa)
A Cooperativa Educacional de Maceió (Coopema), detentora do Colégio São Lucas, localizado no bairro de Mangabeiras, realizou na tarde da última quarta-feira (10/11) uma atividade de integração com pais de alunos dos ensinos infantil, fundamental e médio. A intitulada tarde de musicalidade e beleza visou levar descontração aos pais e proporcionar um momento de debate.
Há cerca de um mês a escola enviou para os pais dos mais de 600 alunos um questionário no qual seria feita uma avaliação do serviço educacional prestado pela cooperativa. No mesmo questionário havia espaço para sugestões e criticas. Segundo a diretora-presidente da Coopema, Yolanda Perciano, apenas cem questionários retornaram a escola, mas todos com sugestões e informações bastante pontuais.
Uma delas foi à solicitação de reuniões de pais e mestres, pleiteadas por pais de alunos do ensino infantil e médio. Neste ponto a coordenadora pedagógica, Maria de Fátima Monteiro, esclareceu que são duas situações diferentes. “O trabalho no ensino infantil é mais próximo com os pais, então temos esse contato diariamente. Já no ensino médio as reuniões sempre acontecem. O difícil é os pais comparecerem ou os alunos entregarem os avisos”, afirmou.
Outro ponto que mereceu destaque durante a exposição das sugestões foi à inclusão de alimentos saudáveis no lanche dos alunos e aulas de boas maneiras. Nesses dois casos a professora Yolanda Perciano explicou que a maior dificuldade é mudar os hábitos da criança, hábitos que elas adquirem em casa. “Retirar o refrigerante do lanche das crianças deve ser uma medida adota dentro de casa, assim na escola será mais fácil dá continuidade”, opinou.
Na oportunidade a direção aproveitou e reforçou a importância de manter as mensalidades em dia para o bom andamento da cooperativa e das atividades regulares. “O Colégio São Lucas está passando por uma grande reforma estrutural para atender a demanda dos nossos alunos e pais, mas para isso precisamos de recursos”, declarou Yolanda.
A direção da escola aproveitou o momento ainda para informar que este ano a unidade estará realizando as matriculas pela Internet através do portal www.coopema.com.br. Após o debate houve distribuição de brindes, música e serviços de massagem corporal e facial.
A Coopema está entre as quatro cooperativas educacionais do estado de Alagoas que aplicam em sua grade curricular os ensinamentos básicos do cooperativismo. Em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo em Alagoas (Sescoop/AL) a unidade desenvolve o Programa Cooperjovem, com crianças do ensino fundamental.
(Fonte: Sescoop/Al)
A Unicred Bandeirante, através do Comitê de Sustentabilidade, está promovendo durante essa semana, o evento interno “Dia do Colaborador”. Nesses dias, os colaboradores contarão com sessão de cinema, palestra, confraternização entre outras atividades.
Essa iniciativa faz parte das atividades desenvolvidas para a integração dos colaboradores das agências de Santa Bárbara d’Oeste, Americana, Nova Odessa, Piracicaba e Tietê. Os eventos oferecidos são uma forma de valorizar e respeitar esse público, que não mede esforços na hora de desenvolver os melhores trabalhos.
A Cooperativa preza pelo o bem-estar de seus colaboradores, com isso, se preocupa em atuar no dia-a-dia, de forma transparente para manter um ambiente agradável e próspero. Tem em sua equipe, profissionais inteiramente capacitados e que se comprometem com responsabilidade nas várias áreas da empresa.
A Unicred Bandeirante cresceu e reconhece que esse fato se deve também a determinação de seus colaboradores. Hoje, abrange 18 municípios das microrregiões de Americana, Piracicaba e Botucatu. Conta com 8 agências e mais de 3.500 cooperados. A cada dia, sua marca ganha mais reconhecimento no mercado, ampliando o número de pessoas e empresas beneficiadas com as vantagens do cooperativismo de crédito.
(Fonte: Unicred Bandeirante)
A agricultura de baixo carbono é uma das medidas centrais para que o Brasil tenha sucesso na mitigação dos efeitos do clima, afirmou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na manhã dessa terça-feira (26/10). Ele encerrou a reunião do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, no Palácio do Planalto, quando também foi lançado o Inventário Brasileiro de Emissões de CO2.
Lula mencionou os R$ 2 bilhões destinados ao programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), instituído este ano, para financiar, a juros baixos, práticas que reúnam eficiência no campo com redução das emissões de CO2. Segundo o presidente, os incentivos do governo para promover uma “safra verde” e o empenho do setor rural juntamente com o combate ao desmatamento serão fundamentais para que o Brasil atinja as metas de redução, até 2020, entre 36% e 39% das emissões de gases de efeito estufa anunciadas em 2009, durante a Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP15), em Copenhague (Dinamarca).
“Os compromissos estabelecidos estão sendo cumpridos e se continuarmos neste ritmo vamos antecipar a meta em quatro anos”, afirmou. “Estabelecemos metas voluntárias e demos uma resposta ousada e concreta ao mundo sem abdicar de crescimento econômico e promoção da inclusão social”, disse. O presidente citou ainda como ações importantes para mitigar as mudanças climáticas, os zoneamentos agroecológicos da cana-de-açúcar e da palma de óleo, para orientar a expansão das duas culturas com preservação ambiental, e a política de incentivo à tecnologia dos carros flex-fluel. “Os empresários rurais já entenderam que cuidar do clima é uma vantagem comparativa em relação a outros países produtores de alimentos”, completou Lula.
Nesta manhã, o presidente também assinou o decreto que regulamenta o Fundo Nacional de Mudanças Climáticas, que vai financiar ações de combate à desertificação, adaptação ao clima, promoção e difusão de tecnologias, incentivo às cadeias produtivas sustentáveis e pagamento de serviços ambientais. Para 2011, o fundo já tem aprovados R$ 226 milhões.
O Inventário Brasileiro de Emissões de CO2 será apresentado na 16ª Conferência das Partes da Convenção do Clima (COP-16), em Cancun (México), que será realizada de 29 de novembro a 10 de dezembro deste ano. (Fonte: Mapa)
"Longe de alcançar a meta global de reduzir significativamente a perda de biodiversidade até 2010, mais de 190 países começaram a discutir nessa segunda-feira (18/10) em Nagoya, no Japão, um possível plano B para frear a perda de espécies e a destruição de ecossistemas do planeta. Até o dia 29, a cidade vai sediar a 10ª Conferência das Partes da Convenção da Organização das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica (COP-10).
O principal debate deverá ser a definição de novo prazo para reduzir a taxa de perda de biodiversidade. Estabelecido em 2002, o compromisso atual era reduzir o ritmo da destruição da natureza até este ano, mas não foi cumprido por nenhum país. Das 21 submetas, nenhuma foi alcançada integralmente.
Segundo relatório divulgado na última semana pela organização não governamental WWF, o planeta já perdeu 30% da biodiversidade. Nos países tropicais, o percentual de perda chega a 60% da fauna e flora originais. Além de repactuar as metas de conservação, os governos terão pelo menos outros dois grandes nós na negociação: regulamentar o acesso e a repartição dos benefícios da biodiversidade (ABS, na sigla em inglês) e acertar interesses de países ricos e pobres para o financiamento de ações de conservação.
A definição de um protocolo de ABS criaria regras internacionais para uso da biodiversidade, regulando, por exemplo, o repasse de recursos a um país por um remédio produzido a partir de um produto de suas florestas. Dono de pelo menos 15% da biodiversidade do planeta, o Brasil pode ser um dos protagonistas da reunião. Em documento oficial apresentado à convenção da ONU, o governo reconhece ter cumprido apenas duas das 51 metas nacionais de proteção da biodiversidade. No entanto, segundo os ministérios do Meio Ambiente e das Relações Exteriores, o Brasil é um dos países com mais resultados a apresentar em Nagoya, entre eles a redução do desmatamento na Amazônia e a criação de áreas de preservação.
Garantia
Durante a negociação, a orientação da diplomacia brasileira é condicionar a adoção de compromissos ambiciosos à garantia de financiamento e transferência de tecnologia por parte dos países ricos. O Brasil também defenderá a criação de um painel científico para a biodiversidade, nos moldes do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, o IPCC. A ideia é que o grupo produza conhecimento para subsidiar decisões políticas para frear a perda de biodiversidade.
A expectativa é que a COP da Biodiversidade não repita o fracasso da negociação internacional sobre mudança climática, que na última rodada, em Copenhague (Dinamarca), em dezembro de 2009, terminou sem nenhum acordo formal assinado.
(Fonte: Ocepar)
O uso sustentável dos recursos naturais e da biodiversidade brasileira será ressaltado, de 19 a 24 de outubro, durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia deste ano, em Brasília. O evento, realizado na Esplanada dos Ministérios, terá estande de 180 m² da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que apresentará tecnologias das unidades de Agroenergia, Café, Cerrados, Hortaliças e de Recursos Genéticos e Biotecnologia.
Com o tema Ciência para o Desenvolvimento Sustentável, a feira será dirigida principalmente ao público infanto-juvenil. Os estudantes vão conhecer o etanol lignocelulósico (biocombustível de fonte renovável, produzido a partir de resíduos agrícolas e agroindustriais que contenham fibras em sua composição, como bagaço de cana-de-açúcar e sorgo).
Além disso, os visitantes poderão conferir uma alternativa ao uso de combustíveis derivados de petróleo, responsáveis pela emissão dos gases de efeito estufa. Trata-se do biofrito, que usa o óleo em que alimentos foram fritos para produção de biodiesel. A ideia é que esse produto substitua parcialmente o diesel nas frotas que circulam pelo Distrito Federal.
Já na área de café, estará exposto o biorreator de imersão temporária para produção de mudas. O objetivo é multiplicá-las com mais higiene, segurança e economia e melhorar a qualidade do produto. Essa técnica pode ser aliada ainda aos programas de melhoramento genético.
A Embrapa apresentará também pesquisas sobre a utilização de rochas na agricultura e na biodiversidade do Cerrado para solucionar, em parte, problemas ambientais.
O horário de funcionamento será das 8h às 19h, exceto na quarta-feira, 20 de outubro, que será estendido até as 21h. A expectativa, neste dia, é contemplar os estudantes de cursos noturnos. Mais informações pelo telefone (61) 3448-1717. (Fonte: Mapa)
"Cooperativistas do Ramo Saúde participam da 40ª Convenção Nacional Unimed, que vai até esta sexta-feira (24/9), em Goiânia (GO). O evento reúne dirigentes, associados e representantes das Unimeds de todo o País. Em entrevista divulgada no Jornal da Convenção, o presidente da Unimed do Brasil, Eudes Aquino, fala sobres as perspectivas para o Sistema e alterações estratégicas, determinantes para a sustentabilidade do segmento. Segundo ele, é necessário mudar e reafirmar o cooperativismo. Clique aqui e acesse o Jornal da Convenção.
"No dia 21 de setembro, o Sescoop/SP promove em São Paulo o Encontro de Presidentes de Cooperativas de Crédito. Com o tema “Cenários e Perspectivas para o Ramo Crédito para os próximos anos”, o evento contará com renomados palestrantes, dentre eles Gilson Bittencourt, do Ministério da Fazenda, Lúcio César de Faria, do Banco Central, e Marco Aurélio Borges de Almada Abreu, do Bancoob. O evento conta com o apoio da Ocesp.
O evento pretende estimular a reflexão de dirigentes das cooperativas de crédito sobre possíveis cenários que encontrarão nos próximos anos. De acordo com o consultor do ramo crédito do Sescoop/SP, Gil Agrela, a intenção é definir uma agenda comum para o aprimoramento e sustentabilidade do ramo crédito. “As diretrizes também poderão ser utilizadas como pauta para os candidatos a presidência e para discussões internas nas centrais”, explica o consultor.
Agrela salienta que o ramo crédito passa por um processo de mudanças que envolve a legislação e o mercado. Nesse cenário, as fusões e incorporações surgem como tendência natural. “As cooperativas precisam se preparar para enfrentar os desafios que surgirão nos próximos anos”, salienta. (Fonte: Ocesp)
"Charles Gould assumiu nesta quarta-feira (1/9) a diretoria Geral da Aliança Cooperativa Internacional (ACI). Gould se juntou à ACI, depois de ter sido CEO da Volunteers of America, organização com sede em Washington dedicada à prestação de serviços humanitários nas áreas de saúde e habitação. Gould tem uma pós-graduação Juris Doctor pela Universidade de Minnesota – Law School (Escola de Direito) e um mestrado em Direito Internacional dos Direitos Humanos pela Universidade de Oxford.
Charles Gould substitui Iain Macdonald, que atuou como diretor Geral nos últimos oito anos e, se antecipando às mudanças no contexto econômico, posicionou o movimento cooperativo global de maneira a ocupar o lugar mais adequado na economia mundial.
Para mais informações, entre em contato com Maria Elena Chavez Hertig, Diretora-Geral Adjunta,
Oferecer alimento seguro com qualidade é um dos princípios da Produção Integrada Agropecuária (PI Brasil), oficializada, nesta terça-feira, 31 de agosto, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Com a Instrução Normativa nº 27, o sistema, antes restrito às frutas, passa a valer também para toda a cadeia agropecuária. Leite, mel, amendoim, arroz e flores são alguns exemplos de cadeias produtivas que já se inseriram voluntariamente no sistema e que passarão a ter norma técnica específica apoiada pelo Mapa. A expectativa é que outros setores manifestem interesse em se habilitar.
Sustentabilidade é a principal característica dos alimentos obtidos nesse processo. Baseada nas boas práticas, a produção integrada garante a conservação do solo e da água, a partir racionalização do uso de agrotóxicos e insumos; melhora a qualidade de vida dos produtores rurais e a segurança do trabalhador rural, além de garantir a sanidade dos animais e vegetais.
Segurança e qualidade são as grandes vantagens para o consumidor e, para o produtor, mas os benefícios que vão desde a organização da base produtiva e diminuição dos custos de produção, até a racionalização de agrotóxicos e insumos poluentes, resultando no aumento da produtividade.
Essa redução no uso de defensivos é significativa na escolha do sistema sustentável. Dados do Ministério da Agricultura mostram que a adoção da produção integrada reduz significativamente o emprego de inseticidas e fungicidas em diversas culturas. O uso de herbicidas no cultivo do café cai 66% e no da maçã, 100%, só para citar alguns exemplos. Os indicadores de racionalização de fertilizantes apontam a média geral de redução em 28%.
O coordenador de Produção Integrada da Cadeia Agrícola, Adilson Kososki, acredita que a certificação com fundamentos sustentáveis é tendência irreversível, tendo em vista a modificação de comportamento dos compradores, principalmente no exterior. “Há uma mudança de hábitos dos consumidores, que querem alimentos sem resíduos, sem causar danos à saúde e que tenham embutida a visão sustentável, social e ambiental”, afirma.
Kososki lembra, ainda, que a rastreabilidade - uma das características da certificação PI Brasil - é outra exigência crescente do mercado internacional. “É preciso que o País se adapte a essas condições para continuar como grande exportador de alimentos”, diz. As boas práticas na produção, com higiene, acondicionamento adequado e embalagem diferenciada garantem maior qualidade e conquistam a confiança do consumidor. (Fonte: Mapa)
O 2º Fórum Jurídico de 2010 foi aberto, na manhã desta sexta-feira (20/08), em Curitiba, com debates sobre o registro eletrônico de ponto e a medida judicial impetrada pelo Sistema Ocepar. Participam do evento os assessores jurídicos da entidade, advogados e técnicos das cooperativas do Paraná. Segundo o coordenador jurídico da Ocepar, Paulo Roberto Stöberl, os empregadores ficaram numa situação mais confortável com a publicação, nesta quinta-feira (19/08), da portaria nº 1.987, do Ministério do Trabalho, prorrogando até o dia 1º de março de 2011 o prazo para adaptação às novas regras do registro eletrônico de ponto, que venceria no dia próximo dia 25 de agosto. "Todavia, a questão é complexa e necessita de proteção do poder judiciário", afirmou ele.
Mandado - Stöberl informou ainda que o Sistema Ocepar aguarda uma decisão da Justiça sobre o mandado de segurança, impetrado pela entidade no início da semana na 16ª Vara de Curitiba, com o objetivo de suspender a aplicabilidade da portaria 1510, de 12 de agosto de 2009, que disciplina o registro eletrônico de ponto e a utilização do Sistema de Registro Eletrônico de Ponto. Pela medida, empresas com mais de 10 funcionários, que adotam o sistema de ponto eletrônico, devem substituir os equipamentos atuais por outros que emitam um comprovante toda vez que o empregado registrar os horários da jornada de trabalho. "A implementação dos mecanismos propostos na portaria causam diversos transtornos econômicos e de operacionalização, entre outros", disse o coordenador jurídico da Ocepar. As Federações da Agricultura (Faep), do Comércio (Fecomércio) e da Indústria (Fiep) também entraram na Justiça contra a portaria 1510/2009.
Outros temas - Na parte da manhã, a programação do Fórum incluiu a discussão de diversos outros temas, como Funrural e o posicionamento da Junta Comercial do Paraná (Jucepar) a respeito da inclusão do termo "Ltda" na denominação das cooperativas. À tarde, serão discutidas questões relacionadas a verbas previdenciárias, com a participação do juiz Oscar Valente. (Fonte: Ocepar)
O Sistema Ocepar promove, nesta sexta-feira (20/8), em Curitiba (PR), o Fórum Jurídico com a presença de advogados e técnicos das cooperativas do Paraná. A programação será aberta às 9h15 e tem encerramento previsto para às 17h.
Haverá discussões sobre o posicionamento da Junta Comercial do Paraná (Jucepar) a respeito da inclusão do termo "Ltda" na denominação das cooperativas e sobre a portaria nº 1510, que trata do ponto eletrônico. Também serão debatidas questões relacionadas a verbas previdenciárias.
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A preservação dos recursos naturais, o respeito pelo ambiente, a defesa da biodiversidade estão entre os valores consagrados pela sociedade moderna. Sua importância está incorporada ao pensamento e à cultura contemporânea e ninguém ousaria defender a destruição da natureza ou a utilização dos recursos naturais até seu exaurimento. Também não se pode tolerar mais a existência da violência social que submete enormes contingentes humanos, em especial a população mais pobre, à fome, à doença e à degradação.
De todas as necessidades humanas, a primeira, sem a qual não se chegaria a qualquer outra, porque é pressuposto para que tudo o mais possa ser perseguido e obtido, é a alimentação. Comida é vida, é sobrevivência, é combustível para existir. Comida precisa ser produzida, sobretudo pela agricultura, já que não nasce em prateleiras dos supermercados.
O imenso esforço para que nosso povo superasse os níveis endêmicos da fome a que esteve submetido por tanto tempo, dependeu basicamente de dois fatores: a vontade política de priorizar o combate a esse problema e a existência de níveis crescentes de produção de alimentos, o que conseguimos atingir em nosso país graças à nossa agricultura moderna e eficiente.
Hoje, não só produzimos todo o necessário para alimentar nossa população como geramos excedente exportável de alimentos e outros produtos agrícolas, responsáveis pelo superávit no comércio exterior brasileiro e também pela alimentação dos povos de 215 países no mundo.
Assim como seria criminoso defender a destruição dos recursos naturais, pois o acesso a eles é direito sagrado que devemos garantir à população, também o é, com efeitos mais imediatos, querer diminuir ou conter a produção de alimentos. Alimento não só mata a fome, mas garante a saúde, pela nutrição, e prolonga a vida e o bem-estar das gerações, inclusive as futuras.
Por tudo isso é importante haver equilíbrio na discussão do tema das relações entre produção e preservação ambiental. Equilíbrio é, sobretudo, coragem, porque entre posições extremadas e apaixonadas, o equilíbrio costuma levantar objeções de desagrado dos dois lados.
Foi essa coragem do equilíbrio, sem se preocupar em conquistar os aplausos fáceis mas buscando uma síntese comprometida apenas com o país e seu povo, o que deu grandeza e importância ao trabalho do deputado Aldo Rebelo na relatoria do novo Código Florestal.
Combatido e criticado, Aldo Rebelo é homem de convicções arraigadas numa tradição intelectual e ideológica que está longe de ser considerada conservadora. Ele reconheceu a importância de se garantir os instrumentos da política de preservação sem destruir ou diminuir a capacidade produtiva da agricultura brasileira.
O parlamentar manteve todos os índices de preservação nos vários biomas. Mas recusou-se a aceitar propostas aberrantes a
que levavam interpretações enviesadas e ideológicas como a que pretendia destruir 20% das áreas produtivas para substituí-las por recomposição florestal.
É preciso defender a preservação. O desmatamento zero. A biodiversidade. E isso está garantido no relatório apresentado pela Comissão Especial do Código Florestal. Mas não se pode aceitar que pessoas que não conhecem a realidade da vida no campo, a luta da produção, por mais bem intencionadas que possam ser, estabeleçam, de modo voluntarista, limites que oneram um setor produtivo que já enfrenta dificuldades para continuar a garantir alimento ao povo brasileiro.
Muitos fazem discursos vazios, embora encantadores, sobre a defesa do meio ambiente. Mas são os produtores rurais que no amaino cotidiano da terra, cuidam da natureza. São eles que combatem a erosão, protegem as nascentes, evitam o assoreamento de cursos d ' água, manejam a terra e devolvem a ela o que dela tiram para produzir.
Aos bem intencionados defensores do meio ambiente, para que sua valiosa luta seja coroada de êxito, ao invés de combater a produção, ajudem a disseminar, como já está fazendo hoje a agricultura brasileira, as boas práticas agronômicas que permitem compatibilizar aumento de produção, sobretudo de alimentos, com maior preservação ambiental. Essa parceria positiva é mais eficiente do que o simples ativismo que parece admitir que a diminuição da produção de alimentos possa ser um benefício para a humanidade.
Foi com esse espírito de conciliação, de parceria entre segmentos sociais e produtivos que agiu a Comissão Especial do Código Florestal. Ouviu a todos em audiências públicas, discutiu com técnicos e pesquisadores, dando conteúdo científico a estudos sobre o tema, percorreu o Brasil e encaminhou u"
A educação cooperativista, que prioriza o desenvolvimento do aluno como ser humano e não a competição de notas entre os estudantes, tem surtido efeito em algumas cidades do interior de São Paulo, como em Franca. Exemplo disso é a escola EMEB Sueli Contini, que atingiu em 2009 a meta do Ideb (índice de Desenvolvimento da Educação Básica) para 2011, estipulada em 6.0. O índice da escola verificado no ano passado foi de 6.6.
A diretora, Fernanda Moreno Peres, também atribui o resultado aos ensinamentos cooperativos vivenciados no dia-a-dia nas salas de aula e que foram trazidos pelo programa Cooperjovem, realizado desde 2008 pelo Sescoop/SP (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo em São Paulo). O objetivo é levar a prática da cooperação e o ensino do cooperativismo em escolas públicas. Para tal finalidade, o Cooperjovem forma educadores do ensino fundamental e gestores de cooperativas para que elaborem e executem projetos educacionais cooperativos nas escolas dos municípios onde estão localizadas. Atualmente, é realizado em Franca e Votuporanga.
Em Franca, as cooperativas parceiras Cocapec, Credicocapec, Coonai e Unimed Franca iniciaram em 2008 o Cooperjovem na EMEB Sueli Contini, com o tema da educação ambiental. A partir daí, as ações cooperativistas na escola não pararam mais. Um dos frutos é o hino da escola “Cooperjovem Hit”, elaborado a partir de uma gincana com alunos do 5º ano, que também leva como tema a cooperação.
Além das ações com os alunos, o Cooperjovem transformou até mesmo a forma dos professores lidarem com os estudantes em dificuldade de aprendizado. “Por meio dos conceitos do cooperativismo, discutimos com os alunos sobre a melhor forma de todos ajudarem um colega de sala que tenha dificuldades em alguma matéria. Assim, a cooperação com o próximo passa a ser muito mais valorizada que a competição”, diz a diretora, que comemora a inclusão da educação cooperativista no planejamento e projeto político pedagógico escolar.
A próxima ação do programa Cooperjovem na EMEB Sueli Contini será ampliar o envolvimento das comunidades com a educação cooperativista. “Queremos que as famílias dos nossos alunos também se integrem com os conceitos do cooperativismo, para que a cooperação faça parte da vida dos estudantes, em todas as esferas”, explica Fernanda. (Fonte: Ocesp)