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Quarenta professores do Pará foram capacitados para desenvolver o Programa Jovem Aprendiz Cooperativo no estado. O treinamento foi conduzido pela Gerência de Desenvolvimento e Formação Profissional do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) nos últimos três dias, entre 30 de maio e 1º de junho, em Belém (PA). O programa, que atende ao dispositivo legal conhecido como “Lei do Aprendiz” (Lei 10.097/2000), será implantando este mês na unidade estadual, o Sescoop/PA.
“A capacitação vem atender, inicialmente, uma demanda das cooperativas Unimed Belém e Camta, e temos certeza que o programa será um sucesso. Os professores estão motivados, vestindo realmente a camisa”, avalia o superintendente do Sescoop/PA, Manoel Teixeira. “O Jovem Aprendiz Cooperativo, além de deflagrar um papel importante do Sescoop e responder a um normativo do Ministério do Trabalho e Emprego, vai desempenhar uma função social de extrema relevância, preparar os jovens para o mercado de trabalho. A meta é preparar 300 jovens no estado”, complementa Teixeira.
Assim como o superintendente do Sescoop/PA, Edlane Melo, analista de Desenvolvimento e Gestão da unidade nacional do Sescoop, que coordenou as atividades, também faz uma avaliação positiva da capacitação. “Os professores demonstram conhecimento em cooperativismo e ainda da prática da responsabilidade social, outro fator que está intimamente ligado à proposta cooperativista. E essa experiência, eles vão agregar ao programa, atendendo ao que propõe o Jovem Aprendiz Cooperativo”, comenta.
Durante o treinamento, ocorreram apresentações sobre cooperativismo, o sistema cooperativista, princípios, legislação vigente, além da diferença entre ensino profissional e convencional. O Pará será o primeiro estado da região Norte do país a implantar o Aprendiz Cooperativo. O público alvo é formado por jovens com idade entre 16 e 24 anos, contratados e encaminhados por cooperativas registradas no Sistema OCB/PA.
Promover a inserção de jovens no mercado de trabalho, sob a luz da doutrina cooperativista. Esse é o objetivo do programa Aprendiz Cooperativo, do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), que passa a ser implantado também, a partir do mês de junho, na unidade estadual do Pará (Sescoop/PA). Atendendo a uma demanda de cooperativas paraenses como Unimed Belém e Camta, entre os dias 30 de maio e 1º de junho, 40 professores receberão a capacitação para desenvolver o programa que, paralelamente, atende ao dispositivo legal conhecido como “Lei do Aprendiz” (Lei nº 10.097/2000).
“O programa Aprendiz Cooperativo oferece formação cidadã fundamentada em valores cooperativistas, possibilitando ao jovem o seu desenvolvimento integral e inserção no mundo do trabalho”, resume a analista de Desenvolvimento e Gestão do Sescoop, Edlane Melo, que acompanha os próximos dias de capacitação. Segundo ela, o evento tem como objetivo apresentar o programa à unidade estadual e a todos os envolvidos no desenvolvimento das atividades: coordenadores de capacitação, cooperativas educacionais, cooperativas contratantes, instrutores e monitores.
O Gerente Geral de Desenvolvimento de Cooperativas do Sescoop, Maurício Alves, acrescenta que o conteúdo a ser abordado tem o intuito de abranger da maneira mais completa possível todas as necessidades que um formador tem durante o período em que o aprendiz está sendo moldado. “O objetivo é que, ao final, todos os atores se sintam perfeitamente aptos a receber, formar e acompanhar o desenvolvimento profissional destes jovens. Lembrando que a boa formação de um aprendiz se reverte em benefícios para a própria cooperativa, que passa a contar, em seu quadro de pessoal, com trabalhadores com uma visão sustentável do movimento cooperativista”, salienta.
O Pará será o primeiro estado da região Norte do país a implantar o Aprendiz Cooperativo. O público alvo á formado por jovens com idade entre 16 e 24 anos, contratados e encaminhados por cooperativas registradas no Sistema OCB/PA. Na capacitação dos formadores estão previstas apresentações sobre cooperativismo, o sistema cooperativista, princípios, legislação vigente, além da diferença entre ensino profissional e convencional.
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O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) divulgou nesta sexta-feira (25/5) o resultado da 2ª etapa – Avaliação de Conhecimentos, referente ao processo seletivo nº 01/2012 para preenchimento de vaga do seu quadro funcional na função analista tributário. Por não terem alcançado a nota mínima necessária para avançar para a próxima etapa, os candidatos não foram classificados.
O Comunicado nº 02/2012, contendo a relação dos participantes e suas notas está disponível para consulta. Clique aqui para acessar.
"Com o objetivo de debater os desafios e oportunidades para melhoria da gestão cooperativista, o Sistema OCB/Sescoop-GO está promovendo nesta quinta e sexta-feira (24 e 25/5) o 4º Fórum Goiano de Presidentes Cooperativistas. Com o tema “O líder cooperativista contemporâneo e o negócio cooperativo”, o evento reúne 120 presidentes e diretores de cooperativas do estado de Goiás. O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, é um dos palestrantes convidados e participou na manhã de hoje (25/5) da plenária “Os desafios do Sistema Cooperativista”.
“O objetivo é apresentar um panorama sobre as tendências do cooperativismo. Entre elas, a profissionalização da gestão, a intercooperação, a educação cooperativista e a responsabilidade social voltada para a sustentabilidade. O grande desafio é, sem dúvida, a governança cooperativa. Esse conjunto de mecanismos e controles, que permite aos cooperados definir e assegurar a execução dos objetivos da cooperativa, é o que garante sua continuidade e a manutenção dos princípios cooperativistas”, comenta Freitas.
Na programação do encontro estão incluídas, ainda, palestras abordando os temas “estratégias de fidelização de cooperados”, “gestão de equipes de alto desempenho” e “como vencer os grandes desafios empresariais do cooperativismo do século XXI”. Segundo o presidente do Sistema OCB/Sescoop-GO, Haroldo Max de Souza, o líder cooperativista contemporâneo tem inúmeros desafios na gestão da cooperativa. “O maior deles é levar a cooperativa a se colocar no mercado de maneira tão ou mais eficiente e competitiva do que as empresas com as quais disputa a preferência dos consumidores. E fazer isso sem abandonar sua essência social e de gestão participativa”, resume o dirigente.
Nesta segunda-feira (21/5), o Comitê de Gestão responsável pela construção da metodologia do Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC) esteve reunido, mais uma vez, para analisar o projeto apresentado pela Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). Previsto na Diretriz Nacional de Monitoramento, o PDGC tem como objetivo avaliar as práticas de governança utilizadas pelas cooperativas de todo o país, devolvendo, em seguida, um amplo diagnóstico sobre os pontos fortes e oportunidades de melhorias.
“A meta do grupo é concluir os trabalhos ainda no primeiro semestre para que seja iniciada a etapa de capacitações regionais. A ideia é que a metodologia esteja disponível para as unidades estaduais para aplicação a partir de 2013”, explicou a gerente de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas do Sescoop, Susan Miyashita Vilela.
Segundo a gestora, o grupo já efetuou até o momento três revisões no material, além da devolutiva junto às cooperativas que aderiram à Diretriz. “A metodologia para o PDGC vem para complementar a Diretriz”, afirmou. Sobre a colaboração da FNQ neste processo, Susan afirma ser fundamental para unir a expertise em cooperativismo, própria do Sescoop, com o know-how da FNQ no que diz respeito a excelência da gestão: “o objetivo é a construção de uma metodologia de excelência da gestão para as cooperativas alinhada aos princípios do cooperativismo”.
De acordo com Susan, em julho, o resultado deverá ser apresentado aos técnicos de monitoramento das unidades estaduais para, em 2013, ser aplicado pelas cooperativas. “Estamos trabalhando para fazermos o repasse para os técnicos até o final do ano. A ideia é realizarmos as capacitações regionais ainda no segundo semestre, para que eles possam ir a campo no próximo ano”, afirmou.
"O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) promove no mês de agosto, juntamente com o Observatório do Cooperativismo, da Universidade de São Paulo (USP), a segunda edição do Encontro Brasileiro de Pesquisadores do Cooperativismo (II EBPC). O evento tem como objetivo fomentar o intercâmbio de pesquisadores e a produção técnica e científica sobre cooperativismo, em diversas áreas do conhecimento. Na última quinta-feira (17/5), membros do Comitê Científico se reuniram na sede do Observatório, em Ribeirão Preto (SP), para estabelecer os critérios de avaliação dos trabalhos inscritos e da premiação a ser concedida aos melhores projetos.
De acordo com a analista de gestão e desenvolvimento do Sescoop, Glaucia Melasso, o total de projetos inscritos é de 77, cerca de 20 a mais que na edição anterior do Encontro. “Foi possível observar uma boa amplitude regional e representativa de instituições, entre universidades, institutos de pesquisa, cooperativas e outras, que se inscreveram”, afirma a analista.
Saiba mais – O II Encontro Brasileiro de Pesquisadores do Cooperativismo (II EBPC) será realizado nos dias 30 e 31 de agosto, em Porto Alegre (RS). A segunda edição do EBPC traz como tema “Ano Internacional das Cooperativas: cooperativas constroem um mundo melhor” e a expectativa da coordenação é suplantar os bons resultados alcançados na primeira edição do evento, realizada em 2010.
"“O curso foi um momento único para mesclarmos experiências da cultura cooperativista, depurando o conhecimento das melhores práticas”. Foi assim que o conselheiro fiscal da Confederação Sicredi GO, Enio Freitas, definiu o curso de Formação de Conselheiros de Cooperativas de Crédito (Formacred), promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), unidade nacional. Para ele, a formação trouxe questões importantes que vão desde a abordagem genérica do ramo crédito até o aspecto comportamental daqueles que fazem a gestão das cooperativas. “Superou nossas expectativas. Foi um encontro do “eu gestor” com a realidade e os propósitos do nosso trabalho”, destacou.
Enio integra a primeira turma piloto do curso, composta por 44 conselheiros fiscais e de administração, que esteve reunida em Brasília de quarta-feira (16/05) até hoje sexta-feira (18/5). O Formacred faz parte do Programa Nacional de Educação do Crédito Cooperativo (Educred) e visa oferecer formação de qualidade aos conselheiros de administração e fiscal, contribuindo para o processo de desenvolvimento, profissionalização e aumento da competitividade desses empreendimentos frente ao sistema financeiro nacional.
Participaram do curso, dirigentes de diversos estados, o que para Jorge Viana, conselheiro de administração da Unicred Aracaju/SE, mostra a riqueza da formação. “A possibilidade de sinergia, de interação entre os sistemas de crédito foi fundamental nesses dias. Até então não tínhamos a oportunidade de nos relacionarmos com nossos colegas que estão na ponta. É importante que o alinhamento também ocorra na base das organizações até para que estejamos mais preparados para atender as exigências de mercado que não são poucas”, enfatiza.
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, esteve com o grupo e defendeu com os participantes a necessidade da profissionalização do crédito. A sua defesa se pautou na importância que o ramo vem ganhando nos últimos anos, tendo espaço de prestígio no sistema financeiro nacional. Freitas acredita que o setor será referência de inovação e profissionalização nos próximos anos e por isso é, por assim dizer “a bola da vez”, “o boi guia” do movimento.
Márcio está muito entusiasmado com o curso de formação e acredita que essa turma piloto será o norte para outros que ainda virão por meio do Educred. “Buscamos uma metodologia alinhada que possa atender sim o ramo crédito, mas acima de tudo, atender as unidades estaduais, as cooperativas e os cooperados. Precisamos replicar o conhecimento e torná-lo nossa principal ferramenta na sustentação desse posto que já conquistamos”, reforçou.
Um grupo formado por 44 conselheiros fiscais e de administração estão em Brasília (DF), participando do primeiro módulo do Curso de Formação de Conselheiros de Cooperativas de Crédito (Formacred). A gerente de Formação e Qualificação Profissional do Sescoop, Andréa Sayar fez abertura ressaltando e agradecendo o comprometimento de cada conselheiro com aprimoramento constante. “A necessidade de as cooperativas de crédito se profissionalizarem cada vez mais foi o mote para a elaboração desse programa construído de forma participativa com as unidades estaduais e o sistema de crédito cooperativo”.
O Formacred, que faz parte do Programa Nacional de Educação do Crédito Cooperativo (Educred), tem como objetivo oferecer formação de qualidade a conselheiros de Administração e Fiscal, contribuindo para o processo de desenvolvimento, profissionalização e aumento da competitividade desses empreendimentos frente ao sistema financeiro nacional.
Segundo ela, o primeiro passo para construir o programa foi identificar as reais necessidades de desenvolvimento dos empregados e dos dirigentes das cooperativas de crédito. A esses dados foram somados os tipos de capacitação considerados importantes pelo Banco Central.
A capacitação ocorrerá de hoje (16/5) até sexta-feira (18) e na próxima semana, uma nova turma participará de quarta-feira (23/5) a até sexta-feira (25/5). O primeiro módulo, conforme explicou o consultor Inocêncio Magela de Oliveira, trará uma abordagem comportamental, e esta dividido em dois blocos, cada um com carga horária de 24 horas.
O s próximos módulos do Formacred já estão previstos e deverão ser realizados nos meses de junho, agosto, setembro e novembro de 2012. Ao final das 96 horas, os participantes serão certificados pelo Sescoop.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, dia 14 de maio, o zoneamento agrícola do feijão primeira safra, para 13 estados; o arroz irrigado para os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo; e o arroz de sequeiro para outros 15 estados. O zoneamento vale para a safra verão 2012/13.
A produtividade do feijão é bastante afetada pelas condições climáticas prevalentes durante o ciclo da cultura. Entre os elementos que mais influenciam na produção desta cultura estão a temperatura, a precipitação pluvial e a radiação solar. As altas temperaturas também têm efeito prejudicial sobre o florescimento e a frutificação do feijoeiro e as temperaturas baixas reduzem a produtividade. O período mais crítico se situa entre 15 dias antes da floração e a floração plena. Por isso, o plantio sob condições controladas apresenta grande potencial de produção, alto rendimento de grãos e estabilidade de produção.
No caso do arroz irrigado e de sequeiro há peculiaridades no plantio que também devem ser levadas em conta. Os principais elementos climáticos que impactam a cultura do arroz são a temperatura, que influencia o crescimento, desenvolvimento e produtividade, e a precipitação pluvial, por exemplo. As fases mais sensíveis quanto à temperatura são as de pré-floração e floração. No caso específico do arroz de sequeiro, o regime pluvial é importante, porque o sequeiro é dependente do regime pluvial, uma vez que a ocorrência de estresses hídricos, pode comprometer a produtividade da cultura.
Com a divulgação do zoneamento agrícola, o Ministério da Agricultura quer identificar os municípios e os períodos de semeadura, para as culturas, em condições de baixo risco climático nas regiões dos estados brasileiros.
(Fonte: Mapa)
“A missão do cooperativismo de crédito se compara à do fuzileiro naval, que vai à frente, abrindo o caminho. Pelos avanços alcançados, especialmente na profissionalização da gestão, as cooperativas de crédito são, hoje, modelo a ser seguido pelos demais ramos”. A declaração foi dada pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, durante a abertura, nesta quinta-feira (10/5), da reunião ordinária do Conselho Consultivo de Crédito da OCB (Ceco), em Brasília (DF). O evento reuniu integrantes do Ceco, executivos ligados a diferentes sistemas e ao Banco Central do Brasil (BC), dirigentes de cooperativas centrais, convidados e representantes de entidades afins. Durante a solenidade, Manfred Dasenbrock, à frente da coordenação do Conselho nos dois últimos anos, transmitiu o cargo a José Salvino de Menezes, que assume a gestão 2012/2013.
Em sua fala, o presidente do Sistema OCB destacou que 2011 foi um ano de muitas conquistas para o setor. Entre os avanços, ele citou a chegada de mais de 700 mil novos sócios às cooperativas do sistema, além da manutenção de um crescimento acima da média do mercado. “Durante a crise mundial, que manifesta seus reflexos até os dias de hoje, as cooperativas foram os únicos empreendimentos a se sustentar, graças à sensibilidade de quem tem compromisso com as pessoas”, comentou Freitas, que manifestou, ainda, sua profunda expectativa com relação a avanços na tramitação do projeto de lei que regulamenta o acesso de cooperativas a recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). “Esta é com certeza uma de nossas prioridades para este exercício”, enfatizou.
O diretor de Organização do Sistema Financeiro e Controle de Operações do Crédito Rural do BC, Sidnei Marques, convidado a compor a mesa de abertura do evento. Ressaltou em seu discurso o importante papel das cooperativas de crédito dentro do sistema financeiro nacional. Segundo ele, os desafios daqui para frente são muitos, mas também as oportunidades. “O nosso sistema financeiro está em constante mudança. A cada momento, novas perspectivas surgem e precisamos estar preparados para trabalhar com essas realidades. Felizmente, hoje vivemos uma fase de juros e spreads reduzidos, na qual as pessoas estão tendo mais acesso aos bancos. Ao mesmo tempo, contamos com uma estrutura muito sólida no cooperativismo, baseada em centrais, confederações, o que facilita imensamente a gestão, diminuindo a possibilidade de riscos”, ressaltou.
Manfred Dasenbrock, que coordenou os trabalhos desenvolvidos pelo Ceco nos últimos dois anos, fez uma apresentação do panorama atual, incluindo ações realizadas e o andamento de outras que ficarão a cargo da nova direção. Dasenbrock enfatizou a importância do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) como instrumento de formação e capacitação para gestores e funcionários de cooperativas. “Até hoje, foram investidos R$ 45 milhões em ações capitaneadas pelo Sescoop, agregando qualidade à profissionalização e à gestão das cooperativas brasileiras”, pontuou.
A integração entre as redes de atendimento dos sistemas cooperativos brasileiros foi um dos destaques apresentados por Dasenbrock. O trabalho iniciado ainda em sua gestão teve a continuidade aprovada por todos os presentes e será mantido no plano de ação do Ceco para 2012. “Esta integração é o primeiro passo para nos tornarmos, efetivamente, um sistema”, endossou o presidente Márcio Lopes de Freitas.
Em seguida, o novo coordenador do Ceco, José Salvino de Menezes, assumiu os trabalhos e contou com o apoio do gerente do Ramo Crédito da OCB, Silvio Giusti, para apresentar as propostas construídas para o Plano de Ação do Ceco 2012. Ao longo da apresentação, os participantes puderam contribuir com sugestões e colocações que serão avaliadas na próxima reunião do Ceco.
O encontro segue durante o período da tarde, quando serão apresentados números relativos à evolução do cooperativismo de crédito no Brasil, além de dois paineis com a participação de representantes do Banco Central, Ministério da Fazenda e Casa Civil.
Os investimentos da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) em educação, formação e informação de associados e funcionários de cooperativas cresceram 106% (12,2 milhões de reais) em 2011. Dessa forma, foi possível ampliar em 87,8% a qualificação profissional dos recursos humanos, beneficiando 156.000 pessoas.
Estiveram reunidos hoje (3/5), na sede do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), em Brasília (DF), os membros do Comitê de Gestão, responsáveis pela construção da metodologia do Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC), previsto na Diretriz de Monitoramento da instituição. “A meta do grupo é concluir os trabalhos ainda no primeiro semestre para que seja iniciada a etapa de capacitações regionais. A ideia é que a metodologia esteja disponível para as unidades estaduais para aplicação a partir de 2013”, explicou a gerente de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas do Sescoop, Susan Miyashita Vilela.
Segundo a gestora, o grupo, que conta com o apoio da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) na elaboração, já efetuou até o momento duas revisões no material , além da devolutiva junto às cooperativas que aderiram à Diretriz. “A metodologia para o PDGC vem para complementar a Diretriz”, afirmou. Sobre a colaboração da FNQ neste processo, Susan afirma ser fundamental para unir a expertise em cooperativismo, própria do Sescoop, com o know-how da FNQ no que diz respeito a excelência da gestão: “o objetivo é a construção de uma metodologia de excelência da gestão para as cooperativas alinhada aos princípios do cooperativismo”.
De acordo com Susan, mais três reuniões do Comitê estão previstas até junho deste ano para finalização da metodologia. Em julho, o resultado deverá ser apresentado aos técnicos de monitoramento das unidades estaduais para, em 2013, ser aplicado pelas cooperativas. “Estamos trabalhando para fazermos o repasse para os técnicos até o final do ano. A ideia é realizarmos as capacitações regionais ainda no segundo semestre, para que eles possam ir a campo no próximo ano”, afirmou.
Ampliação do crédito rural, incentivo à exportação e à pesquisa são apontados como fatores que impactaram positivamente o crescimento da agricultura brasileira nos últimos 30 anos, especialmente com o aumento da produtividade. Enquanto no Brasil a produtividade da agricultura cresce a taxa média de 3,56% ao ano, no mundo, essa taxa decresce. É o que aponta estudo realizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
O trabalho estima os índices de produtividade total dos fatores (PTF) para a agropecuária brasileira para o período entre 1975-2011 e discute seu desempenho comparado com indicadores do mesmo gênero estimados para as principais agropecuárias mundiais, demonstrando posição de destaque do Brasil nesse contexto. Também são analisados os efeitos das políticas sobre a produtividade no Brasil, com destaque para as exportações, os investimentos em pesquisa e desenvolvimento e a evolução do crédito rural.
Segundo o coordenador da Assessoria de Gestão Estratégica do ministério, José Garcia Gasques, o efeito mais forte sobre a produtividade está relacionado aos gastos com pesquisa. Um aumento de 1% nesses gastos resulta em acréscimo de 0,35% sobre a produtividade. Na sequência, vem o aumento dos desembolsos por conta do crédito rural a produtores, cooperativas e agricultura familiar de 0,25%. Já os resultados para as exportações da agricultura mostram um aumento de 1% das exportações do agronegócio em decorrência do aumento de 0,14% da produtividade.
Os efeitos do crédito rural sobre a produtividade ocorrem porque possibilita aos agricultores a aquisição de insumos de melhor qualidade, a adoção de melhores tecnologias e possibilita a ampliação da escala de produção pela aquisição de mais terra ou novos equipamentos. Por outro lado, as exportações afetam a produtividade por duas razões principais. A primeira é que a ampliação das vendas ao exterior requer o aprimoramento da qualidade dos produtos e com isso a incorporação de melhorias na produção que somente acontece com maior produtividade. A segunda razão é que, para exportar, é necessário o país ser competitivo e isso requer aumentos de produtividade para que seja possível produzir com menores custos. “A exportação na maior parte das vezes exige o aumento da escala de produção o que permite o uso de tecnologias mais avançadas”, destacou.
A atuação da pesquisa sobre a produção se dá através das possibilidades que abre em termos de descobertas de novas variedades, mais resistentes e produtivas, técnicas de manejo mais aprimoradas, novas formas de plantio, aprimoramento da qualidade dos insumos, etc. Os efeitos da pesquisa não são imediatos, mas cumulativos, chama atenção o técnico. Por isso, os resultados ocorrem após certo período de tempo que depende do tipo de pesquisa, entre outros fatores.
(Fonte: Mapa)
Representantes de produtores, exportadores e torrefadores de café se reúnem na próxima quinta-feira, 03 de maio, em Brasília, com representantes do governo, para discutir assuntos da pauta do Conselho Nacional de Política Cafeeira (CDPC). O conselho discutirá um plano estratégico para o desenvolvimento do setor cafeeiro que integrará a política governamental de 2012 a 2015.
Para a elaboração do plano estratégico, os técnicos debaterão o aumento de investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação, incluindo a difusão e transferência de tecnologia. Marketing, capacitação de agentes do agronegócio café, certificação, crédito e comercialização, financiamentos, liberação de recursos e mecanismos de mercado também serão tratados no encontro.
Esta será a segunda reunião do CDPC este ano. Participam o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, e representantes dos ministérios da Fazenda, do Planejamento, das Relações Exteriores e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.
(Fonte: Mapa)
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) está em fase de consolidação das primeiras informações enviadas pelas unidades estaduais após a fase de implantação da Diretriz Nacional de Monitoramento, realizada no final de 2011 e início de 2012. Por meio do Programa de Acompanhamento da Gestão Cooperativista (PAGC), está sendo possível reunir dados relevantes para nortear as próximas ações da instituição no que diz respeito às áreas de formação, planejamento e monitoramento.
O Banco Central do Brasil (BC) divulgou carta-circular que contribui na interpretação da Resolução 3.859/2010, que dispõe sobre a constituição e o funcionamento de cooperativas de crédito. O documento traz maior esclarecimento e segurança para a melhor aplicação das normas referentes aos dispositivos de governança das instituições.
Orientar as unidades estaduais na implantação e operacionalização do Programa Aprendiz Cooperativo. Esse foi o compromisso assumido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) quando do lançamento do programa em novembro de 2011. Com esse objetivo, os analistas de Desenvolvimento e Gestão da unidade nacional, Edlane Resende e Orlando Leite, se reuniram com técnicos do Sescoop/PE para norteá-los na execução do programa.
“O objetivo da reunião é elaborar um plano de ação que oriente, passo a passo, providências a serem tomadas para garantir a formação de aprendizes conforme as necessidades da unidade estadual e de suas respectivas cooperativas locais”, explicou Edlane.
A analista destacou, ainda, que o plano de ação viabilizará a oferta do Programa Aprendiz Cooperativo para as cooperativas, garantindo, além do cumprimento à exigência legal prevista na Lei nº 10.097/2001, uma formação centrada nos preceitos do cooperativismo. “É uma oportunidade de contribuirmos para uma política de responsabilidade social”, complementou Orlando Leite.
O Conselho Nacional do Sescoop aprovou, nesta terça-feira (17/4), um Protocolo de Intenções que prevê o desenvolvimento de pesquisa para o setor cooperativista, formação e capacitação de pessoas, além de ações voltadas a sustentabilidade. A formalização da parceria entre o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), será no dia 25.
Entre outros assuntos tratados na 71ª reunião ordinária do colegiado, que ocorreu na sede da instituição, em Brasília (DF), foram aprovados, também, cinco projetos a serem executados com recursos do Fundo Solidário de Desenvolvimento Cooperativo (Fundecoop).
De acordo com a assessora em Gestão Estratégica, Karla Tadeu Oliveira, as propostas estão alinhadas com três dos objetivos traçados no planejamento estratégico da instituição para o período 2011-2013. “São projetos voltados a disseminação da cultura da cooperação, adoção de boas práticas de governança e ampliação do acesso à formação em gestão cooperativista, por meio dos quais poderemos visualizar resultados ainda em 2012”, explicou Karla. Também foram apresentadas as metas sistêmicas no Sescoop, para este ano, tendo como referência o planejamento estratégico.
Em apenas cinco anos, o Sistema Sicredi registrou um aumento de 100% na base de associados. Atualmente, são 2 milhões de associados, distribuídos em dez estados brasileiros. Neste período, o volume de ativos cresceu de R$ 6,7 bilhões para R$ 26 bilhões, um incremento de 288% de 2006 a 2011. De acordo com o presidente executivo do Sistema Sicredi, Ademar Schardong, a meta, estabelecida no Planejamento Estratégico 2011-2015, é fechar 2015 com 3,5 milhões de associados.
Para Schardong, esta conquista reflete que, cada vez mais, as pessoas estão descobrindo a força da cooperação. “As cooperativas de crédito têm se firmado no mercado financeiro como um sistema mais inclusivo, participativo e justo, atuando como instrumento de organização econômica da sociedade. A ONU reconheceu essa importância e declarou 2012 o Ano Internacional das Cooperativas”, analisa.
A marca de 2 milhões representa, apenas em 2011, um crescimento de 13% na base de associados do Sicredi, cujas movimentações e operações foram responsáveis por um crescimento de 31,3% no crédito total do Sicredi, que atingiu a montante de R$ 14,5 bilhões, em dezembro. Vários produtos disponíveis aos associados obtiveram um incremento recorde, como consórcios, com um volume de crédito 50% superior a 2010 e também 35% a mais de cotas. No crédito rural, o Sicredi concedeu em 2011 mais de R$ 6 bilhões em recursos para produtores rurais.
No Sicredi, a utilização de produtos financeiros como conta corrente, cartão de crédito, investimentos, seguros e consórcios, trazem benefícios aos associados, pois os resultados de uma cooperativa de crédito são repassados proporcionalmente ao volume das suas operações e reinvestidos no lugar onde vivem, fortalecendo a economia da região. O Sicredi não é um banco: é um sistema de 115 cooperativas de crédito que tem um banco cooperativo. É diferente das instituições tradicionais em vários aspectos, como a participação dos associados na definição, em assembleias, do futuro do empreendimento.