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Recife (19/05) – Conselheiros do Sistema OCB/PE e representantes de cooperativas pernambucanas participaram do evento, realizado entre os dias 15 e 17 de maio, em Curitiba/PR. O objetivo foi viabilizar a divulgação de alguns produtos, o intercâmbio de experiências e também a participação nos eventos realizados pelo Sistema OCB nacional dentro da programação da Expocoop.
A comitiva de Pernambuco contou com 10 representantes, entre eles o presidente do Sistema OCB/PE, Malaquias Ancelmo de Oliveira, e a superintendente, Cleonice Pedrosa.
Os estados tiveram seus estandes organizados por regiões. Três cooperativas pernambucanas tiveram seus produtos e serviços divulgados no espaço destinado à região Nordeste: a Coopexvale, com uvas de duas variedades oferecidas para degustação aos visitantes; a Coana, com material publicitário do suco Terra Sol; e a Cooperrest, com impressos explicativos sobre o programa de compensação de carbono Adote uma Floresta.
O diretor da Coopexvale, Jailson Lira de Paiva, falou sobre a importância da feira. “A partir do que vimos aqui, podemos levar aos cooperados e à direção da cooperativa caminhos para uma melhor organização. Podemos também fazer a cooperativa adotar outras alternativas seguras na perspectiva de melhoria da atuação para os cooperados e atualizar ou equiparar os conhecimentos em nível nacional e internacional do cooperativismo”, frisou.
O suco Terra Sol, da Coana, destaca-se no mercado por não possuir conservantes e, também, por ser produzido a partir de, pelo menos, duas safras, o que garante ao consumidor o acesso a um produto com menor intervalo de tempo entre a data de envasamento e a oferta ao consumidor.
O produto é produzido pela cooperativa no Vale do São Francisco, em Petrolina, desde 2012 e essa foi uma oportunidade de divulgá-lo. “Para a Coana, é uma novidade. É a primeira vez que participamos da Expocoop. É impactante participar de um evento que trata o cooperativismo como assunto principal, algo que precisa ser compartilhado com os nossos cooperados”, afirmou Marcelo Henrique Castro, gerente administrativo-financeiro da cooperativa.
Todo o processo de envasamento e rotulagem do suco é feito pela cooperativa, que põe no mercado, diariamente, 3 mil litros do produto, além de produzir também uva de mesa, inclusive para exportação.
Também pertencente ao ramo Agropecuário, a Cooperrest divulgou o programa Adote uma Floresta, que prevê a compensação de dióxido de carbono a partir do bioma Caatinga a baixo custo. O uso de tal vegetação é pioneiro e difunde a ideia de desenvolvimento econômico aliado à preservação e à sustentabilidade.
“Nosso objetivo principal ao participar da Expocoop foi conhecer a feira e prospectar clientes em potencial. Fizemos vários contatos, como com a presidente da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), que se mostrou bastante interessada e pediu um resumo do projeto. Também conversamos com representantes da Uniodonto e também da Unimed nacional”, afirmou Godofredo Rangel, presidente da cooperativa.
Ele integra também a suplência como vice-presidente da OCB/PE para o Ramo Agropecuário, na mais nova gestão 2014-2018, e defende que o Adote uma Floresta trará muitas vantagens para os futuros clientes que se interessaram pela proposta.
“Conversamos também com os chineses que vieram participar do evento dos países integrantes do Brics. Enquanto eles investem U$ 15,00 para compensar cada tonelada de carbono emitida no meio ambiente, nosso projeto garante uma compensação por apenas U$ 5,00 a tonelada. Nosso projeto tem como base a bolsa do clima de Chicago e todas as áreas são georreferenciadas. Enviaremos em breve o projeto completo para que eles apreciem”, frisou.
Para Elenildo Arraes, vice-presidente da OCB/PE para o Ramo Agropecuário, a experiência foi positiva. “Vimos experiências que servirão de modelo para todos nós. Foi importante ver o cooperativismo de países diferentes, mas que apresentam o mesmo foco. Para a nossa realidade, é muito incentivador. Se algumas alternativas dão certo no Sul, por exemplo, podem dar certo no Nordeste também, de acordo com nossas potencialidades. O mais importante é aproveitar as oportunidades existentes” afirmou. (Assimp Sistema OCB/PE)
Porto Alegre (16/05) - Cooperativas gaúchas interessadas em participar da primeira edição do Prêmio Ocergs de Cooperativismo já podem se inscrever. Promovido pela Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs), o Prêmio tem como objetivo reconhecer e divulgar as cooperativas do Estado que prestam serviços relevantes aos seus associados e à comunidade em geral, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social.
O Prêmio Ocergs de Cooperativismo está dividido em três categorias:
I. INTERCOOPERAÇÃO
Consiste na adoção de práticas por parte da cooperativa que possibilite a cooperação com outras cooperativas de maneira que se obtenham resultados sociais e econômicos de significativa relevância.
II. INOVAÇÃO EM EDUCAÇÃO, CULTURA, GESTÃO OU TECNOLOGIA
Consiste na adoção de estratégias inovadoras que permitam o desenvolvimento do cooperativismo nas áreas da educação, cultura, gestão ou tecnologia.
III. RESPONSABILIDADE SOCIAL OU AMBIENTAL
Consiste na adoção de práticas voltadas à sustentabilidade que beneficiem a sociedade ou o meio ambiente.
INSCRIÇÕES – Vão até o dia 29/05. Poderão participar da premiação as cooperativas registradas e que estão regulares junto ao Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs), bem como as cooperativas escolares, observadas às exigências contidas no REGULAMENTO disponível no site www.ocergs.coop.br. As cooperativas poderão fazer a inscrição somente em uma das categorias mencionadas anteriormente.
TROFÉU - Outro destaque do Prêmio fica por conta do Troféu Padre Theodor Amstad, que será concedido à personalidade que prestou serviços importantes ao cooperativismo gaúcho. Homenageando o padre Theodor Amstad, responsável pela fundação da primeira cooperativa de Crédito no Brasil (a Sicredi Pioneira RS de Nova Petrópolis), o troféu contará com a participação de no mínimo três personalidades, que serão indicadas pela diretoria da Ocergs.
O Troféu Padre Theodor Amstad não pressupõe a inscrição de cooperativas, pois será entregue à pessoa física escolhida pela comissão julgadora, que será formada conforme descrito no regulamento.
As inscrições poderão ser realizadas até às 17h30 do dia 29 de maio de 2014. A participação é condicionada ao preenchimento completo do formulário de inscrição da respectiva categoria disponível no endereço eletrônico www.ocergs.coop.br. A inscrição deve ser complementada por documentos que comprovem a adoção de práticas ou estratégias de acordo com a categoria correspondente, conforme regulamento do Prêmio.
O Prêmio Ocergs de Cooperativismo e o Troféu Padre Theodor Amstad serão concedidos sempre nos anos pares, por ocasião das festividades do Dia Internacional do Cooperativismo. Para mais informações acerca do Prêmio acesse www.ocergs.coop.br. (Assimp Ocergs)
Cuiabá (16/05) – A Expocoop 2014 - maior feira internacional do cooperativismo – realizada de 15 a 17 de maio em Curitiba, reúne expositores de 15 países. Dentro do grande evento estão sendo realizados encontros paralelos, como o VI Encontro de Cooperativas de países do BRICS (bloco que reúne o Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e os discursos de todos os representantes mostram a necessidade de aumentar a intercooperação e a união de forças do cooperativismo.
A presidente da Aliança Cooperativa Internacional – ACI, Dame Pauline Green, ressaltou que as cooperativas influenciam na economia mundial e que é necessário mostrar a força de um sistema que reúne mais de um bilhão de pessoas. “Temos que pressionar as lideranças do BRICS para falarem o que queremos e precisamos junto ao G 20”, disse em seu discurso.
O presidente do Sistema OCB Nacional, Marcio Lopes de Freitas, ressalta que “o Brasil é referência quando se fala em força do cooperativismo e de nossas cooperativas e esse evento tem como proposta maior desenvolver parcerias comerciais entre as cooperativas de todo o mundo”.
O Sistema OCB/MT participa de toda essa discussão e o presidente Onofre Cezário de Souza Filho, mostra que os temas em evidência, como a intercooperação, “vão em direção à educação”. Ele pondera que “para fazermos cooperativismo temos que começar pelo básico, que é a educação. Mas, fazer educação em um mundo globalizado é muito mais do que estamos fazendo, pois os países são diferentes, as histórias são diferentes, porém a ideia principal, que é única, nós temos que começar esse processo, na minha opinião, pelo básico que é a educação”.
Onofre Cezário acrescenta que “o BRICS, por exemplo, para avançar temos que ter uma agenda de desenvolvimento educacional e penso que Mato Grosso esta inserido nesse processo com a criação do Instituto de Educação Superior e Pesquisa”.
O representante do ramo Crédito de Mato Grosso, Wilson José dos Santos, disse que a oportunidade de participar de um evento dessa envergadura no Brasil é muito satisfatória. Para ele, durante o Encontro pôde verificar que “apesar de considerarmos nosso país ainda bem deficiente ,em relação dos demais países do bloco nós estamos na vanguarda. Eles (os demais países do BRICS) tem maior número de pessoas participantes no cooperativismo em função da população, mas em termos de produtos, serviços e organização, ainda estão começando”.
A força dos cinco países que formam o BRICS é inquestionável. Juntos somam 1 milhão de cooperativas e 600 milhões de cooperados. Estima-se que 50% dos membros de cooperativas no mundo estejam nesses países. Para o Brasil os negócios com a Rússia, Índia, China e África do Sul são muito importantes e destino de 20% das exportações e 18% das importações de cooperativas brasileiras. (Sistema OCB/MT)
Curitiba (15/05) – O CooperGênero, programa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) que tem por objetivo apoiar e estimular o fomento ao trabalho das mulheres em cooperativismo, foi criado na gestão do então ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues.
“Tenho feito uma proposta, insistentemente, de que o cooperativismo vá assumindo, cada vez mais, uma posição de líder mundial de governança. E neste sentido, o papel das mulheres é fundamental, porque são elas que comandam a economia de verdade naquilo que é fundamental, que é a casa da gente”, disse.
Na palestra que proferiu no painel “CooperGênero: Uma Década”, durante a Expocoop, em Curitiba (PR), Rodrigues lembrou também que a participação das mulheres têm crescido nos últimos anos. Somente no Paraná, por exemplo, as mulheres representaram no ano passado 46% das mais de 150 mil participações registradas nos eventos de formação e capacitação promovidos pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/PR).
“A gestão da mulher tem um diferencial, e tenho uma explicação de caráter biológico para explicar isso. E defendo essa minha ideia há 50 anos, desde que dava aula num colégio de freiras em Piracicaba, no interior de São Paulo. Penso que a mulher tem as mesmas condições que o homem de vencer em qualquer atividade econômica, política ou social. Mas como a mulher tem a responsabilidade pela preservação da espécie, ela é muito mais competente em preservar aquilo que conquistou. Então, quero mais mulheres no cooperativismo para que o movimento tenha a preservação desses ganhos fundamentais”, frisou.
Cerca de 100 pessoas participaram do evento, realizado durante a Expocoop 2014 – Feira Internacional que tem por objetivo divulgar os produtos e serviços das cooperativas. (Com informações do Sistema Ocepar)
Brasília (15/05) – Começa, amanhã, em Curitiba (PR), o Seminário Internacional de Mercado Cooperativo, realizado pelo Sistema OCB em parceria com o Sistema Ocepar. O seminário ocorre paralelamente à Expocoop 2014 e tem como objetivos estratégicos: produzir e disseminar conhecimentos de alta relevância para o cooperativismo brasileiro, além de soluções compartilhadas e boas práticas das cooperativas, referentes à sua inserção e relevância no mercado.
Amanhã cedo, a programação inclui uma palestra magna com o presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Maurício Antonio Lopes. Na sequência, ocorre o painel “Desafios e oportunidades das cooperativas para o acesso ao mercado externo”.
Neste painel, após exposição de representante da Agência Nacional de Promoção de Exportações e Investimentos (APEX) sobre as oportunidades de acesso ao mercado, as cooperativas apresentarão seus casos, estratégias e desafios.
Estão previstas as participações do palestrante Marcos Monteiro Soares (APEX) e dos painelistas:
- José Aroldo Gallassini – presidente da Coamo Agroindustrial;
- Francisco Wataru Sakaguchi – presidente da Cooperativa Agrícola Mista de Tome- Açu;
- Nei Mânica – presidente da Cooperativa Cotrijal;
- Johannes Maria Van Oene – presidente da Cooperativa Veiling Holambra.
Na parte da tarde, ocorrerá o painel “Agregação de valor – agroindustrialização”. Após exposição de representante do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) sobre as linhas de financiamento disponíveis para investimento, as cooperativas apresentam as áreas de atuação e estratégias para agregação de valor por meio da industrialização de seus produtos e atuação nos canais de atacado, varejo e exportação.
Estão previstas as participações do palestrante Guilherme Lacerda – Diretor do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) e dos painelistas:
- Mario Lanznaster – presidente da Cooperativa Aurora;
- Carlos Alberto Paulino – presidente da Cooperativa Cooxupé;
- Jorge Alberto Barcellos Moura – presidente do Conselho de Administração do CCAB Agro;
- Maysa Motta Gadelha – presidente da Cooperativa Coopnatural.
ENCERRAMENTO – A última parte do seminário será uma palestra especial com José Luiz Tejon Megido, consultor em gestão comercial e agronegócio. Tejon é diretor do grupo O Estado de São Paulo.
Curitiba (15/05) – A presidente da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), Pauline Green, foi recebida, na tarde desta quarta-feira (14/05), na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba, pelo presidente da entidade, João Paulo Koslovski. Ela estava acompanhada do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, do assessor da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp), Américo Utumi, e da gerente de Relações Institucionais da OCB, Fabíola Nader Motta.
A presidente da ACI está no Brasil para participar da Expocoop 2014 – Feira mundial do cooperativismo e, nesta quinta-feira (15/05), ela acompanha o IV Encontro das Cooperativas dos países dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e faz um pronunciamento na abertura oficial da Expocoop, às 19h.
BOA IMPRESSÃO – Pauline Green afirmou que ficou bastante impressionada com as informações que obteve sobre o cooperativismo paranaense e que elas vão contribuir para as ações que a ACI desenvolve com o propósito de apoiar o crescimento do cooperativismo mundial, considerando as características particulares de cada país e região.
“É um prazer estar no estado do Paraná. Eu desconhecia a grandeza do trabalho realizado pelo cooperativismo nessa região do Brasil. Aprendi muito e vou poder levar para outros países o sucesso desse modelo que encontrei aqui. Para nós, que estamos envolvidos com o cooperativismo em âmbito global, é muito importante ter essa oportunidade de saber o que está acontecendo na base. Assim, temos mais condições de conduzir as ações globalmente tendo a certeza de que elas estão afinadas com as necessidades locais e regionais”, afirmou.
Pauline Green ressaltou ainda que a ACI tem se dedicado a fornecer suporte para que as cooperativas possam se desenvolver em todo o mundo, de acordo com as exigências do mercado, e que possui uma ambição pessoal: fazer com que o cooperativismo ocupe um espaço cada vez mais valioso na economia mundial.
G20 – Ela também estava muito contente com a conquista obtida mais recentemente pela ACI, após três anos de mobilização. Segundo Pauline, o G20 (grupo formado por países em desenvolvimento) convidou as cooperativas para participar das reuniões que são realizadas paralelamente aos encontros da cúpula, sendo que o próximo vai acontecer em novembro, na Austrália.
“O G20 quer saber como o grupo pode ajudar as cooperativas, especialmente em áreas como desenvolvimento, infraestrutura e crédito. Chegar ao G20 foi muito importante”, destacou. Pauline Green disse ainda que a ACI deve levar cooperativas agrícolas para participar das reuniões paralelas do G20 e que há possibilidade de representantes do Brasil ser escolhidos, devido à força do cooperativismo brasileiro nessa área.
APRESENTAÇÃO – Na visita da presidente da ACI, o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, fez uma breve apresentação sobre as três entidades que integram o Sistema Ocepar – a Ocepar (Sindicato e Organização das Cooperativas do Paraná), Sescoop/PR (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo) e a Fecoopar (Federação e Organização das Cooperativas do Paraná (Fecoopar).
Ele ressaltou que o setor possui um milhão de cooperados no estado e que cerca de 30% da população paranaense está ligada direta ou indiretamente ao cooperativismo. O assessor da Gerência Técnica e Econômica da Ocepar, Gilson Martins, destacou que as 231 cooperativas vinculadas ao Sistema Ocepar somaram, em 2013, movimentação econômica de R$ 46 bilhões e exportaram US$ 2,3 bilhões para mais de 100 países.
Também lembrou que o Paraná é responsável por 20% da produção agrícola nacional, sendo que o cooperativismo responde por 56% da produção agropecuária no Estado. Ressaltou ainda que os paranaenses são os maiores produtores de carne de frango do país.
MAIS INFORMAÇÕES – O processo de agregação de valor às matérias-primas recebidas dos cooperados, por meio da agroindustrialização, os negócios desenvolvidos em parceira entre as cooperativas paranaenses e os investimentos realizados em infraestrutura visando o escoamento dos produtos, inclusive por meio de terminais portuários próprios, também foram demonstrados à presidente da ACI.
Pauline Green afirmou que as cooperativas devem ter controle sobre toda a cadeia de suprimentos. “Tenho defendido essa ideia em minhas conversas com cooperativistas ao redor do mundo e percebi que esse é o caso do Paraná”, frisou. A presidente da ACI também considera importante estimular o comércio entre as cooperativas e eliminar os intermediários.
MAIS DADOS – Ela foi informada, ainda, que, com apoio do Sescoop/PR, foram realizados no Paraná, em 2013, mais de cinco mil eventos de formação profissional e promoção social, sendo que, em conjunto com diversas instituições de ensino superior, já foram abertos mais de 40 cursos de pós-graduação para capacitar profissionais e dirigentes do cooperativismo paranaense.
Também foram citadas as ações de autogestão e de monitoramento realizadas pelo Sescoop/PR, contemplando cooperativas de todos os ramos do cooperativismo paranaense.
CATÁLOGO E FÓRUM - Ao final da visita, o presidente da Ocepar entregou à Pauline Green a última edição do catálogo de produtos e serviços das cooperativas paranaenses, em versão bilíngue, que será distribuída na Expocoop 2014.
O material, produzido há cinco anos, é enviado inclusive para embaixadas e consulados visando divulgar o trabalho do cooperativismo paranaense dentro de uma estratégia de abrir novos mercados para o setor. A presidente da ACI ganhou ainda um exemplar da revista Paraná Cooperativo, produzida pela Assessoria de Comunicação da Ocepar, e que traz uma entrevista exclusiva com ela.
Antes de deixar a Ocepar, Pauline Green esteve com participantes do Fórum de Qualidade, realizado no auditório da entidade com a presença de profissionais das cooperativas do Paraná. Ao saudá-los, ela mais uma vez destacou a importância desse contato com a base do cooperativismo e desejou sucesso a todos. “Boa sorte e continuem fazendo esse bom trabalho que vocês realizam”, disse. (Com informações do Sistema Ocepar)
Brasília (14/05) – A Cooperativa Agrária, localizada no município de Guarapuava (PR), foi o foco da visita técnica que marcou o último dia do Programa Nacional de Desenvolvimento de Líderes e Executivos do Sistema OCB. A iniciativa reúne 24 superintendentes de unidades estaduais além do superintendente da unidade nacional, Renato Nobile, bem como as gerentes Tânia Zanella (OCB) e Karla Oliveira (Sescoop).
O presidente da Agrária, Jorge Karl, recebeu o grupo e fez questão de destacar fundamentalmente a questão da fidelização do cooperado. “Toda a vida financeira e econômica do cooperado está dentro da cooperativa. Ele compra os insumos que precisa para produzir e, depois, vende a produção. Tudo dentro da cooperativa. Assim, nós garantimos uma relação forte entre cooperado e cooperativa”, explica Jorge Karl.
A Agrária tem 63 anos de atuação nas regiões centro-sul, central e centro-oeste do estado do Paraná. Exporta seus produtos para países da Ásia e da Europa e, em 2013, registrou um faturamento de R$ 2,3 bilhões. Produz e vende rações e itens à base de trigo, soja, milho e cevada. Conta com 600 cooperados e mais de mil funcionários. A Agrária realiza, todo ano, significativos investimentos sociais. Em 2012, por exemplo, o total chegou a R$ 10,5 milhões.
AVALIAÇÃO – O superintendente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, avaliou o segundo módulo do programa com muita positividade. “A participação dos representantes das unidades estaduais do Sistema OCB foi fundamental para o sucesso deste segundo módulo. Todos estavam engajados e motivados. Visitamos cinco cooperativas que nos apresentaram modelos e sistemas diferentes, o que certamente contribuirá com a melhoria do desempenho das cooperativas em todo o país. Gostaríamos muito de agradecer aos diretores das cooperativas por nos receberem tão bem. Estamos ansiosos para o terceiro módulo que deve ocorrer ainda neste ano”, conclui Ricken.
PROGRAMA – O Programa Nacional de Desenvolvimento de Líderes e Executivos do Sistema OCB está em seu segundo módulo e é desenvolvido em parceria com o Sebrae Nacional. Seu objetivo é desenvolver competências para o exercício qualificado e sustentável da função executiva, tendo em vista que o aprimoramento profissional é um desafio constante na vida de quem representa uma comunidade, neste caso, o cooperativismo brasileiro.
TERÇA-FEIRA – O segundo dia do programa contou com a visita técnica feita pelo grupo às Cooperativas Copacol e C.Vale. Segundo o superintendente da Ocepar, José Roberto Ricken, a Copacol é um exemplo de planejamento e administração com destaque para a forte oportunidade de diversificação oferecida para o seu quadro social.
“Os dirigentes do cooperativismo brasileiro puderam ver de perto todo o planejamento estratégico e o importante trabalho que é realizado para a sustentação e distribuição de renda para os mais de cinco mil associados e 7,8 mil colaboradores, desta que foi a primeira Cooperativa da região Oeste do Paraná a investir na avicultura, atividade que hoje representa por cerca de 60% do seu faturamento total que passa dos 2 bilhões de reais”, afirma Ricken.
O grupo foi recepcionado pela diretoria da C.Vale e recebeu informações sobre as linhas de atuação da cooperativa. O presidente Alfredo Lang apresentou um comparativo entre o desempenho da C.Vale entre antes e depois da implantação do Plano de Modernização, na década de 1990.
Ele comentou que o processo de agroindustrialização e a expansão da área de atuação impulsionaram o faturamento, o número de associados e de funcionários e deram mais competitividade à cooperativa. Antes de mostrar o abatedouro de aves ao grupo, Lang acrescentou que a C.Vale fez uma aposta na produção de carne de frango de qualidade diferenciada para conquistar os mercados consumidores mais exigentes do mundo.
O superintendente do Sistema OCB OCB, Renato Nobile, elogiou a estratégia adotada pela C.Vale. "É um exemplo de profissionalismo na gestão, compromisso com o cooperado e eficiência na produção", observou. Ele avalia que o processo de agroindustrialização possibilitou às famílias de pequenos agricultores agregar valor à produção, dar estudo aos filhos e mantê-los no campo. (Com informações da assessoria de imprensa das cooperativas C.Vale e Copacol)
Fortaleza (14/05) – A cidade de Curitiba, no Paraná, será palco para a maior feira do mundo voltada para o cooperativismo. A partir desta quinta-feira (15), seguindo até o próximo sábado (17), cerca de seis mil pessoas deverão passar pelo Pavilhão Expo Unimed Curitiba para saber o que o mundo do cooperativismo tem a apresentar e as novidades do setor em diversos países.
Durante o evento, líderes cooperativistas, compradores e fornecedores de todo o mundo e terão a possibilidade de criar visibilidade internacional ao seu negócio, assim como aumentar as importações e a consciência da força do movimento cooperativo dentro da economia global. Países como Rússia, Índia, China e África do Sul, dentre outros confirmaram presença na feira.
O Ceará que hoje possui 128 cooperativas ativas dos diversos ramos estará sendo representado por sua Unidade Local, o Sistema OCB/CE, que embarcou hoje com uma comitiva de representantes líderes de cooperativas. No grupo, também, irão representantes parceiros como FAEC, Sebrae-CE, Instituto Agropolos, Secretaria do Desenvolvimento Agrário do Estado do Ceará, Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará, dentre outras.
A novidade na comitiva será a participação de duas rendeiras que irão apresentar seus trabalhos de artesanato para o mundo, fazendo as rendas na hora, num stand montado para o Sistema OCB/CE. “Será uma oportunidade única podermos exibir e mostrar como as rendas são feitas. Queremos que o mundo saiba como é a nossa cultura, o nosso artesanato, o nosso cooperativismo”, disse Raimunda Lopes, rendeira do município de Trairi-CE.
Representantes do Sistema OCB/CE participarão das palestras e visitas aos diversos ramos espalhados pela feira. “Para nós que estamos indo à Expocoop a importância será de ampliar o ângulo de visão sobre as possibilidades que as cooperativas podem alcançar em termos de negócio. Essa riqueza de oportunidades é o grande foco que a feira trabalha. É exatamente isso que as pessoas poderão participar como mesas de negociações, troca de experiências, o que é muito significativo”, disse Rubenildo Falcão de Mélo, Gerente de Monitoramento do Sistema OCB/CE.
Dentre a programação da feira, os representantes cearenses irão realizar uma visita técnica conhecendo, na prática, o cooperativismo paranaense, considerado referência no Brasil. Toda a comitiva cearense terá a oportunidade de conhecer duas cooperativas paranaenses e saber um pouco da história de cada uma delas.
“Nós iremos visitar a Batavo e a Castrolanda. Essa duas cooperativas estão entre as maiores empresas do agronegócio da América Latina. Portanto teremos a oportunidade de conhecer história de cada uma dela e, principalmente, a gestão, a atuação delas no mercado, como se desenvolveram e qual o serviço que os cooperados recebem hoje, que vantagens eles têm por participarem do cooperativismo. Será uma oportunidade ímpar de dois casos de sucesso”, disse Rubenildo Falcão de Mélo. (Assimp Sistema OCB/CE)
Brasília (13/05) – Hoje a caravana do Programa Nacional de Desenvolvimento de Líderes e Executivos do Sistema OCB, que reúne 24 superintendentes de unidades estaduais além do superintendente da unidade nacional, Renato Nobile, bem como as gerentes Tânia Zanella (OCB) e Karla Oliveira (Sescoop), visitaram as cooperativas Copacol e C.Vale, ambas no interior do estado do Paraná.
Eles conheceram um pouco mais da rotina das duas cooperativas estimulados pela produção agropecuária. Para a superintendente da Unidade Estadual de Pernambuco, Cleonice Pedrosa, a visita à Copacol foi fundamental para ver o quanto a cooperativa se preocupa com seu quadro social. “O foco do planejamento é no resultado, claro, mas eles nunca perdem o cooperado de vista. Isso é fantástico”, avalia a líder.
Segundo ela, a realidade das cooperativas visitadas hoje quebra o paradigma de que na região Sul do Brasil, somente existem grandes cooperativas formadas por grandes produtores. “Vimos que, na verdade, a realidade deles é muito parecida com a nossa, lá no Nordeste: são grandes cooperativas formadas por produtores de até 20 hectares. Isso faz muita diferença”, comenta Cleonice.
O presidente da Copacol, Valter Pitol, recebeu o grupo logo de manhã e falou sobre o planejamento estratégico. “O que temos de mais impar é que planejamos as nossas ações e investimentos sempre com um horizonte de cinco anos. Além disso, todos os nossos passos têm foco no desenvolvimento e na formação de pessoas. Para nós, junto ao crescimento vêm a oportunidade de mais desenvolvimento dos nossos processos produtivos e de qualificação de mão de obra”, comenta o Valter Pitol.
COPACOL – A cooperativa possui 51 anos de atividade ininterrupta. Tem mais de cinco mil associados, quase oito mil empregados, faturou R$ 2,08 bilhões em 2013 e é responsável por exportar US$ 152,5 milhões em carne de frango, grãos como: soja, milho, trigo e café. Sua produção também perpassa pela suinocultura, piscicultura, bovinocultura de leite e nutrição animal.
C.VALE – Possui 51 anos, 14,6 mil cooperados, seis mil empregados e atua nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina. Também mantém relações comerciais estreitas com o Paraguai. Seu faturamento, em 2013, girou em torno de R$ 4,2 bilhões. Exporta seus produtos – carnes de frango e suínos, grãos, rações, amido e leite – para 71 países. Sua principal marca é a responsabilidade social. Em 2013, foram realizados 3.221 eventos para as áreas de Recursos Humanos, Organização Feminina, Qualificação Técnica e Formação Pessoal, cujo público foi de quase 110 mil pessoas.
AGENDA – Amanhã o grupo visitará a cooperativa Agrária.
O exemplo ambiental da agricultura
O agronegócio brasileiro deve registrar a maior safra de grãos da história do país, resultado do aumento da produtividade das fazendas brasileiras e do esforço do produtor rural, que ocupa lugar de destaque na busca de novas divisas por meio do aumento de exportações. O árduo trabalho no campo nem sempre foi visto com bons olhos por grande parcela da população, e tem recebido o selo de vilão do meio ambiente.
Mas a produção agrícola brasileira, já de longa data, vem passando por profundas mudanças com inovações tecnológicas, ganho de produtividade e melhora da relação entre a produção e o meio ambiente como inúmeras práticas conservacionistas. A forte atuação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) coloca o país como modelo para as nações do mundo no desenvolvimento de técnicas agrícolas.
E, recentemente, aprovamos um novo Código Florestal, após amplo debate com os agentes de vários segmentos. O resultado talvez não agrade gregos e troianos, mas traz conquistas essenciais para o equilíbrio entre a produção e a preservação.
Um novo estudo, que foi publicado em forma de artigo na edição de janeiro da revista Nature Climate Change, tendo o professor David Montenegro Lapola, do Departamento de Ecologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Rio Claro, como principal autor, desmistifica o papel de vilão do agricultor brasileiro. O estudo revela que, mesmo com a expansão nos últimos dez anos, a agricultura brasileira reduziu as emissões de gases do efeito estufa e o desmatamento.
São Paulo é um dos exemplos positivos citados pelo pesquisador. O estado registrou expansão na cultura de cana-de-açúcar no período analisado, mas ela ocorreu sobre áreas de pastagem. A mudança de padrão do uso do solo contribuiu para uma redução de 0,9º C na temperatura. O efeito positivo do novo uso do solo, com maior cobertura vegetal, contribuiu para aumentar a evapotranspiração. O fenômeno libera mais água para a atmosfera e ajuda a resfriar o clima local. Quem conhece de perto o setor, sabe do papel fundamental das cooperativas nessa transformação, orientando seus associados e difundindo novas técnicas agrícolas.
As mudanças de paradigmas pontuadas na pesquisa são ainda resultados de um novo comportamento do homem do campo, que estamos observando também nas cooperativas paulistas. Um bom e velho ditado popular diz que “quem planta vento, colhe tempestade”. Frase comum, mas que está incorporada no cotidiano dos nossos produtores, que respeitam o seu local de trabalho e sabem que é da terra, da natureza, que vem o sustento familiar e, por isso, a preocupação com o meio ambiente é essencial para sua sobrevivência.
Edivaldo Del Grande é presidente da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de São Paulo (Sescoop/SP).
Rio de Janeiro (13/05) - Segundo país mais populoso do mundo, com cerca de 1 bilhão e 250 milhões de habitantes, a Índia é a nação com a maior quantidade de cooperativas no mundo: 500 mil. E cerca de 230 milhões de pessoas são cooperados. Nesta segunda-feira, 12/05, uma comitiva da National Cooperative Union of India (Nafcard) visitou as instalações do Sicoob Cecremef.
Os dirigentes da Nafcard – que é composta por 23 cooperativas singulares – conheceram o modelo de cooperativismo no Brasil. Além disso, buscaram informações sobre os serviços oferecidos à comunidade, a regulação das cooperativas, a gestão e o processo democrático nas instituições cooperativistas, dados financeiros, adaptação aos mecanismos internacionais, assim como a realidade do cooperativismo de crédito no Brasil.
A primeira parada foi na sede do Sicoob Cecremef. Os dirigentes indianos conversaram com o gerente de negócios Mauro Alves. Entre outros pontos, Mauro explicou como funciona o setor financeiro no Brasil e o que a cooperativa fornece aos associados.
“Disponibilizamos praticamente todos os serviços que um banco privado, mas com taxas muito mais baixas, variando entre 0,99% e 2,8% ao mês, enquanto os privados estão em 12%. Também promovemos ações voltadas para atividades culturais e sociais. Há seis anos, por exemplo, fizemos o reflorestamento de uma área próxima à Usina Nuclear de Angra dos Reis”, descreveu Mauro.
Estes investimentos em atividades sociais e culturais impressionou o vice-presidente da Nafcard, Chaudhari Vishnubhai Motibhai. “A destinação dos 30% dos recursos para essas atividades será algo que levaremos para a nossa Central de Cooperativas. Deu certo por aqui e, com certeza, dará na Índia”, afirmou Chaudhari.
Para o vice-presidente do Sistema OCB/RJ, Jorge Meneses, a visita dos representantes da Nafcard é importante, já que a Índia possui o maior número de cooperativas do mundo. E também demonstrou que o cooperativismo brasileiro possui pontos importantes que podem contribuir para as demais nações.
“Os visitantes ficaram impressionados com a disparidade entre cooperativas de crédito e bancos privados. Para nós, isso é muito importante, já que na Índia o cooperativismo é intensamente difundido”, comentou Meneses.
Ao término das visitas, Chaudhari Motibhai afirmou que os encontros foram produtivos. “Quero agradecer pela hospitalidade e cordialidade de todos. Com certeza, durante toda a visita aprendemos muito, como também transmitimos a nossa realidade e, com toda a certeza, todos saíram ganhando”, finalizou o dirigente da Nafcard.
TRADUTOR – A visita também contou com um tradutor cooperativista. Foi Rodrigo Rainer, da Cooperativa de Trabalho Educacional de Línguas Estrangeiras (Celenit), instituição composta por 25 cooperados que disponibilizam serviços de tradução de línguas alemã, italiana, francesa, inglesa e espanhola. (Sistema OCB/RJ)
Porto Alegre (12/05) – Trinta e cinco estudantes da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo (Escoop), sediada em Porto Alegre, estiveram em Teutônia para visitar unidades industriais e comerciais da Cooperativa Languiru. O grupo integra o Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Cooperativas, nas disciplinas de Governança Cooperativa, Mercado e Negociação. A visita ocorreu na última semana.
Acompanhado do professor Ernesto Enio Budke Krug, que também é presidente da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL), o grupo visitou o Frigorífico de Suínos da Languiru, em Poço das Antas, a Indústria de Laticínios da cooperativa, em Teutônia, e o Supermercado Languiru, também em Teutônia.
Ao meio-dia o grupo ainda participou de palestra com o presidente da Languiru, Dirceu Bayer, na Associação dos Funcionários da cooperativa, onde também foi servido almoço. Bayer falou da história da Languiru e do momento atual vivido pela cooperativa, em especial investimentos recentes e negociações dos produtos da empresa nos mercados interno e externo.
“Nos últimos cinco anos a Languiru investiu cerca de R$ 150 milhões. Hoje contamos com um parque industrial novo e moderno, que nos possibilita uma enorme variedade de produtos, com mais de 500 opções, em cujo processo de produção não abrimos mão da qualidade”, enfatizou, destacando ainda o trabalho da Languiru para a permanência dos jovens no campo, quando citou o Programa de Sucessão Familiar.
“A Languiru é hoje um dos melhores exemplos de diversificação no cooperativismo, com atuação em diferentes setores do agronegócio e um mix de produtos amplo que agrega valor. Para a turma, trata-se de um novo modelo de governança cooperativa para o mercado e o atual momento econômico”, destacou Krug.
A troca de informações entre estudantes e Languiru objetivou a aproximação do aprendizado de sala de aula com a prática e a realidade cooperativa.
A visita foi muito elogiada pelos estudantes, que ressaltaram a oportunidade diferenciada de aprendizado a partir da visitação às unidades industriais e comerciais da Languiru. “Sentiram-se valorizados em poder ouvir as palavras do presidente, com clareza e transparência”, concluiu o professor.
Para o estudante Édison Luiz Freitas Marques, vice-presidente da Coeducars (cooperativa educacional de Porto Alegre), a visita pode ser resumida em uma palavra: excepcional. “A possiblidade de acompanhar de perto a realidade de uma cooperativa como a Languiru é riquíssima. É a segunda oportunidade que tenho de visitar a Languiru e estou encantado. A cooperativa trabalha com soluções que ultrapassam a teoria, como, por exemplo, as reuniões periódicas da direção com os gerentes das unidades comerciais e industriais. O processo administrativo da Languiru deve estar na vitrine do cooperativismo”, avaliou. (Assimp Ocergs)
Brasília (12/05) – Lideranças cooperativistas do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, países que formam o agrupamento do BRICS, estarão em Curitiba (PR), a partir desta quarta-feira, dia 14, discutindo aspectos que fortalecerão o intercâmbio comercial e a cooperação técnica entre si. Os líderes participaram do IV Encontro de Cooperativas dos Países do BRICS que ocorre durante a EXPOCOOP 2014.
Tanto o encontro do BRICS quanto a Expocoop 2014, uma vitrine internacional dos produtos e serviços de cooperativas, ocorrem com o apoio dos Sistemas OCB e Ocepar.
O objetivo é desenvolver parcerias comerciais entre as cooperativas desse agrupamento. O seminário termina no dia 15. A programação do encontro prevê três painéis abordando temas como o crescimento social gerado por cooperativas, o estímulo aos valores cooperativistas e, ainda, os riscos do negócio cooperativo.
Para falar sobre estes assuntos, foram convidados especialistas como a presidente da Alianca Cooperativa Internacional, Dame Pauline Green e o assessor especial da Ocesp, Américo Utumi.
Os cinco países juntos somam 1 milhão de cooperativas com 600 milhões de cooperados. Segundo dados do Ministério da Indústria e Comércio Exterior, os quatro países do grupo são destino de 20% das exportações e 18% das importações de cooperativas brasileiras.
Estima-se que aproximadamente metade do número de membros de cooperativas esteja nos países do BRICS. O encontro, que já foi incorporado a agenda oficial da Cúpula de Chefes de Estado do BRICS, abordará o tema “Crescimento Inclusivo, Soluções Sustentáveis”. Além de debates e apresentações de cada um dos países, os visitantes ainda terão a oportunidade de visitar cooperativas paranaenses.
Os representantes de cooperativas dos cinco países também deverão tratar de estratégias que fomentem a cooperação técnica entre seus membros. Segundo dados do Ministério da Indústria e Comércio Exterior, os quatro países do grupo são destino de 20% das exportações e 18% das importações de cooperativas brasileiras.
BREVE HISTÓRICO - O BRICS COOP teve origem em 2010 como iniciativa do Sistema OCB de reunir em Brasília, durante a I Cúpula de Chefes de Estados do BRICS, as cooperativas dos países membro do grupo. Desde então, o encontro foi realizado na China, em 2011, e na África do Sul, em 2013, sendo incorporado ao calendário oficial da Cúpula.
ATUAÇÃO - A OCB faz a representação do cooperativismo brasileiro em diversos fóruns internacionais. Além do BRICS COOP, o Sistema possui cadeira em outras 12 organizações internacionais. Além da representação internacional, o Sistema OCB tem ações de assessoria, cooperação e promoção internacional do cooperativismo brasileiro.
O objetivo da atuação internacional do Sistema é expandir a visibilidade e a representação das cooperativas brasileiras e o lastro dessa atuação está no desenvolvimento econômico e social dos 11 milhões de cooperados, suas famílias e comunidades.
AGENDA – Na semana passada o Sistema OCB divulgou sua agenda oficial de eventos que ocorrem durante a Expocoop 2014. A feira ocorrerá entre os próximos dias 15 a 17. CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DO SISTEMA OCB NA EXPOCOOP 2014
Brasília (12/05) – Superintentes do Sistema OCB de todos os estados brasileiros deram início, hoje, ao segundo módulo do Programa Nacional de Desenvolvimento de Líderes e Executivos, cujo objetivo é o aprimoramento profissional dos gestores do cooperativismo do país. No total, 27 executivos, além das gerentes gerais Tânia Zanella (OCB) e Karla Oliveira (Sescoop) estão presentes.
Hoje, o grupo realizou uma visita técnica a duas cooperativas: Sicredi Vanguarda, na parte da manhã, e a LAR, no período da tarde. Ambas, estão localizadas na cidade de Medianeira, no estado do Paraná.
Segundo o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, essa etapa visa a desenvolver competências para o exercício qualificado e sustentável da função executiva. Para Nobile, é fundamental conhecer o setor cooperativista como um todo, desde a base até os processos de representação.
“Essas cooperativas são um exemplo de como o cooperativismo tem se apresentado, no setor, em termos de boas práticas em governança e gestão, pesquisa, inovação e desenvolvimento e intercooperação. Estamos tendo uma aula de como fazer o cooperativismo prosperar”, afirma o superintendente.
A representante do Mato Grosso do Sul, Dalva Caramalac, avaliou como excelente o primeiro dia do programa. “Estou impressionada com a qualidade do trabalho que tem sido desenvolvido aqui no Sicredi Vanguarda e na LAR. Tivemos uma ótima oportunidade de ter uma visão de como essas cooperativas funcionam sistemicamente, sendo exemplos de gestão e governança”, analisa a superintendente sul-mato-grossense.
SICRED VANGUARDA – O presidente do Sicredi Vanguarda, Luiz Hoflinger, considerou estratégica a visita dos superintendentes nacionais à sua cooperativa. “Estamos muito orgulhosos em receber as lideranças do setor, representantes de todo o Brasil. Acredito que poucas cooperativas tenham essa oportunidade e, por isso, nós a estamos valorizando muito. É uma grande oportunidade de compartilhar o que foi construído ao longo de 30 anos de muito trabalho. Sem dúvida, esse programa trará desenvolvimento ao setor”, argumenta o presidente da cooperativa.
A cooperativa do ramo Crédito possui 34 unidades de atendimento, espalhadas pelos estados do Paraná e São Paulo. Tem 30 anos de fundação, mais de 75 mil associados e mais de 503 colaboradores. Em relação aos ativos, ano base 2013, a cooperativa possui R$ 913,8 milhões e R$ 640 milhões em operações de crédito. Ocupa a nona posição no raking das maiores do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo.
LAR – O diretor presidente da Cooperativa Agroindustrial LAR, Irineo da Costa Rodrigues, disse que é uma honra receber os superintendentes das unidades estaduais do Sistema OCB. “Estamos impressionados com a atenção e dedicação desses líderes. Realmente, estamos diante das lideranças do cooperativismo que promovem as cooperativas. De nossa parte, esperamos que a LAR tenha contribuído e, quem sabe, possa servir de exemplo para muitas outras de nossas irmãs cooperativas”, avalia Irineo.
A Cooperativa Agroindustrial LAR pertence ao ramo Agropecuário e possui 50 anos de fundação. Tem quase 10 mil associados e 6,5 mil empregados nos estados do Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e, também, no Paraguai. Seu faturamento em 2013 foi superior a R$ 2,7 bilhões. No ano passado foi a responsável por exportar US$ 132,4 milhões. Dentre seus produtos encontram-se: carnes (aves, suínos e bovinos), grãos como trigo, soja e milho, além de leite, combustíveis e ração.
HISTÓRIA DE VIDA – A visita do grupo de superintendentes e gerentes das unidades estaduais do Sistema OCB à cooperativa LAR ficará na história dos líderes. Hoje, eles conheceram Suzana Margarida Knatt, filha de um cooperado da LAR. Desde os 13 anos ela respira o ar da cooperativa, por meio dos programas sociais voltados às mulheres e aos filhos dos cooperados.
“Antes havia muito preconceito com o povo da roça, mas depois que conheci o cooperativismo, me sinto orgulhosa de fazer parte desse movimento de pessoas! Tenho orgulho de ser agricultora, pois acredito que é de lá que sai o sustento da humanidade”, comenta a agricultora.
De tanto trabalhar pelo desenvolvimento da LAR, algumas vezes até ocupando cargos ligados à cooperativa, Suzane foi convidada à integra-la. Hoje, ela atua na Assessoria Educativa, realizando ações para o mesmo público do qual fez parte no passado: mulheres, jovens cooperados e seus filhos.
Sobre a visita dos líderes nacionais, Suzane disse o seguinte: “fico muito feliz de recebê-los aqui. É sempre um prazer falar de cooperativismo e de contar a minha história, que é a história da LAR”, conclui a cooperativista.
AMANHÃ – O grupo de líderes visita amanhã as cooperativas Copacol, na cidade paranaense de Cafeilândia, e C.Vale, sediada no município de Palotina.
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Brasília (12/05) – Roberto Marazi, que ocupava a presidência do Sistema OCDF-Sescoop/DF, foi reeleito na última quarta-feira (30/04) durante Assembleia Geral Extraordinária. Após dezesseis anos à frente do Sistema Cooperativista do Distrito Federal, Marazi agradeceu mais uma vez o voto de confiança e destacou sua admiração pelo cooperativismo, um modelo voltado ao ser humano, onde o foco é o desenvolvimento econômico e social das pessoas.
A chapa eleita é formada pelo presidente Marazi, pela Vice-Presidente Márcia Ionne Ramos Behnke (Cooplem Idiomas), pelo Diretor Financeiro Leomar Cenci (Coopa/DF), pela Diretora Administrativa Elza Pacheco Lopes Cançado (Coopersystem) e pelo Diretor Sindical Leopoldo Rodrigues Ferreira (Coobras).
Liderada por Marazi, a chapa tem como compromisso de gestão o fortalecimento da representação política do cooperativismo, além de contribuir para a promoção e desenvolvimento das cooperativas no Distrito Federal.
Dentre as propostas da diretoria estão a criação de Subsecretaria de cooperativismo no DF, para interagir junto às Secretarias de Agricultura, Habitação, Trabalho e Econômica Solidária e Empresas estatais, Bancos de fomento e outros organismos privados objetivando a adoção de políticas em prol do cooperativismo do DF; a criação da Escola de Cooperativismo do DF, e várias outras.
Emocionado, Marazi ressaltou a força do movimento cooperativista e agradeceu todos por esta conquista. “Com o compromisso renovado vamos continuar nosso trabalho em prol do desenvolvimento do cooperativismo no Distrito Federal e a promoção da intercooperação. Continuaremos fazendo um trabalho participativo com as cooperativas, dando visibilidade as atividades que elas desenvolvem em diversos ramos da economia. Nós primamos pela boa gestão baseada nos valores e princípios cooperativistas, além disso, nossa meta é fazer a Entidade crescer com responsabilidade e compromisso”, finalizou o presidente.
Direção da OCDF para o quadriênio 2014 - 2017
Conselho de Administração
Presidente: ROBERTO MARAZI – Cooperativa Sol &Mar de Turismo e Lazer – SOL & MAR
Vice-Presidente: MÁRCIA IONNE RAMOS BEHNKE - Cooperativa de Ensino em Língua Estrangeira Moderna do Distrito Federal - COOPLEM
Diretora Administrativa: ELZA PACHECO LOPES CANÇADO - Cooperativa dos Profissionais de Sistemas de Meios de Pagamento e Informática - COOPERSYSTEM
Diretor Financeiro: LEOMAR CENCI - Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal Ltda – COOPA/DF
Diretor Sindical: LEOPOLDO RODRIGUES FERREIRA – Cooperativa dos Condutores Autônomos de Brasília Ltda - COOBRÁS
Conselho Fiscal
Titular: Martinho de Souza Maia (Credsef); Meire Lúcia Gomes Monteiro (Unicred Asacred) e Natal Gomes Silva (Cootaquara);
Suplente: Shirley Rodrigues de Almeida (Cooperquerubim); Raimundo José de Carvalho (Cooperastro) e Ana Paula Ramos Britto (Cooperquerubim).
Conselho de Ética
Titular: Joana D’arc Alves Barbosa (Unicred Asacred); Luciano André de Sousa (Cooper Monte Verde); Moisés de Oliveira Braga (Cooservcred); Terezinha de Jesus Pantoja (Cooservcred) e Rocean Souza de Jesus (Cooperastro);
Suplente: Maria de Amorim Borges (Coopersam/DF) e Jodson Ribeiro Souza (Unitaxi).
(Assimp Sistema OCB/DF)
Brasília (9/05) – Com o intuito de tratar das questões sindicais do cooperativismo, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, foi recebido ontem à tarde pelo ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias. Assuntos como representação sindical e sua estrutura fizeram parte das discussões. A audiência ocorreu na sede do ministério, em Brasília, e contou com as presenças do superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, da gerente geral, Tânia Zanella, e da gerente sindical da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCOOP), Junia Queiroz Alves Dal Secchi.
Reforçando o time do Ministério do Trabalho, também participaram da reunião: o secretário adjunto de Relações do Trabalho, Carlos Arthur Barboza, o conselheiro do Ministério no Sescoop, Fabio Batistello, além de representantes do Cadastro Nacional de Entidades Sindicais.
O presidente aproveitou a audiência para informar ao ministro sobre o trabalho que tem sido desenvolvido pelas demais casas que compõem o Sistema OCB.
“Nosso objetivo foi aproveitar o canal de comunicação que temos com o ministro Manoel Dias, a fim de discutir a consolidação da estrutura sindical do cooperativismo brasileiro. Ele é um entusiasta do setor e disse que sua equipe irá estudar mais detidamente as questões de interesse da categoria econômica das cooperativas”, comenta o presidente Márcio Freitas.
Manoel Dias, por sua vez, informou que tem trabalhado arduamente para dialogar e evoluir nos debates para o crescimento e desenvolvimento do setor. Por fim, o ministro enfatizou que tem o cooperativismo como parceiro e reconheceu todo o empenho do Sistema OCB em oferecer qualificação profissional e contribuir com a expansão das cooperativas brasileiras, porque, para ele, “o cooperativismo é o futuro do Brasil”.
Durante a audiência, o presidente do Sistema OCB entregou a Dias um exemplar da Agenda Legislativa do Cooperativismo, com os 52 pleitos mais urgentes do setor e que, atualmente, tramitam no Congresso Nacional. A publicação também é uma importante fonte de consulta sobre dados e conquistas do cooperativismo.
Manoel Dias também recebeu o livro “Histórias de Cooperação”, contendo 366 textos sobre cooperativas brasileiras que constroem um mundo melhor. O livro traz uma história pro dia do ano, fazendo referência direta a 2012, declarado pela Organização das Nações Unidas como “Ano Internacional do Cooperativismo”.
NÚMEROS – No Brasil, o cooperativismo reúne mais de 11 milhões de associados e mais de 321 mil empregados. Se incluirmos as famílias desses cooperados, falaremos de algo que envolve cerca de 44 milhões de brasileiros.
Brasília (9/05) – O aprimoramento profissional é um desafio constante na vida de quem representa uma comunidade. Por isso, o Sistema OCB – em parceria com o Sebrae Nacional – dará sequência ao projeto de aperfeiçoamento técnico: o Programa Nacional de Desenvolvimento de Líderes e Executivos do Sistema OCB. O público-alvo é constituído pelos superintendentes das unidades estaduais. No total, 27 executivos, além das gerentes gerais Tânia Zanella (OCB) e Karla Oliveira (Sescoop) estarão presentes.
A programação deste segundo módulo ocorre na semana que vem (dias 12, 13 e 14) em quatro cidades do estado do Paraná e inclui visitas técnicas às seguintes cooperativas: Sicred Vanguarda, Cooperativa Lar, Copacol, C. Vale e a Agrária.
Segundo o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, essa etapa tem o objetivo de desenvolver competências para o exercício qualificado e sustentável da função executiva.
“É fundamental conhecer o setor cooperativista como um todo, desde a base até os processos de representação, por isso, os superintendentes visitarão cooperativas que se destacam por suas boas práticas em governança e gestão, pesquisa, inovação e desenvolvimento e intercooperação”, afirma o presidente.
PARCERIAS – Para os próximos módulos, parcerias interacionais deverão ser firmadas com a finalidade de viabilizar o programa, com visitas a países parceiros que tenham boas práticas em cooperativismo, nos temas acima mencionados.
Salvador (8/05) – O Sistema OCEB iniciou hoje o curso de qualificação voltado aos conselheiros fiscais de cooperativas baianas, contemplando os ramos do cooperativismo (exceto Crédito e Saúde). O treinamento que termina amanhã terá carga horária de 16 horas aulas e ocorrerá em Salvador (BA).
O público alvo dessa ação é composto por conselheiros fiscais, suplentes e cooperados interessados em ocupar cargos inerentes ao quadro social. Durante o treinamento serão abordados assuntos relacionados ao papel, definição e condições para ser conselheiro, além de regulamentação, competências, noções de cooperativismo, direitos e deveres dos cooperados, a importância do Conselho Fiscal no quadro social da sociedade cooperativa e noções básicas para análise de balanço.
O objetivo é promover a adoção de boas práticas de governança e gestão nas cooperativas do Sistema OCEB. A organização do curso pede aos inscritos que levem o estatuto social e o último balanço contábil de sua cooperativa.
Pedro Afonso (7/05) – A Cooperativa Agroindustrial do Tocantins (Coapa) foi sede de mais uma capacitação do programa GeraRenda, desenvolvido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Tocantins (Sescoop/TO). No sábado, 3/05, foi realizado o curso “Fabricação de Sabonetes Artesanais”, ministrado pela instrutora Tomásia Parrião. O objetivo foi promover a geração de renda às participantes.
Participaram dez mulheres, entre elas, integrantes do Núcleo Feminino da cooperativa e pessoas da comunidade de Pedro Afonso. Durante as atividades foram repassadas informações sobre as propriedades e qualidade da matéria-prima para fabricação, noções de segurança no manuseio, tipos de embalagens e comercialização dos sabonetes.
Animadas, as participantes pretendem se unir para fabricar sabonetes artesanais na semana que antecede o Dia das Mães, uma das datas que mais movimentam o comércio.
Neste ano, as integrantes do Núcleo Feminino já participaram, em fevereiro, do curso “Fabricação de Bombons e Ovos de Páscoa”. Para 2014 estão programados outros cursos dentro do programa GeraRenda. As capacitações são gratuitas e desenvolvidas pelo Sescoop/TO em parceria com a Coapa.
O que é Núcleo Feminino? E um órgão formado por cooperadas, esposas e filhas de cooperados, além de colaboradoras da Coapa e de outras cooperativas. Trata-se de um órgão consultivo e auxiliar que consiste em um espaço destinado às mulheres. É também um espaço de formação técnica, humana, empreendedora e cooperativista.
O objetivo do Núcleo Feminino na Coapa é contribuir com a sociedade e no desenvolvimento do cooperativismo, sendo palco de ações desenvolvidas pelas mulheres integrantes da família Coapa em prol da comunidade onde está inserida. Conta atualmente com 30 integrantes e faz parte do Projeto Organização do Quadro Social (OQS). (Assimp Coapa)
Curitiba (7/05) – O Sindicato e Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) é uma das entidades que assinaram, nesta segunda-feira (05/05), em Francisco Beltrão, o termo de cooperação para o desenvolvimento do Sudoeste do Paraná, na sede da Associação dos Municípios do Sudoeste do Paraná (Amsop).
O superintendente adjunto da Ocepar, Nelson Costa, participou da solenidade, que teve ainda a presença do diretor geral da Itaipu Binacional, Jorge Samek, do presidente da Fiep, Edson Campagnolo, do presidente da Amsop, Ricardo Ortiña, do presidente da Casispar, Lidones Colferai, do superintendente do Sebrae-PR, Vitor Tioqueta e do presidente da Agência de Desenvolvimento Regional, Luiz Carlos Peretti, entre outros.
Plano de metas e ações - “Um plano de metas e ações foi elaborado, a partir de consulta a representantes da sociedade civil dos 42 municípios do Sudoeste, por entidades regionais e pela Agência de Desenvolvimento Regional, capitaneadas pela Itaipu Binacional, Fiep e Ocepar. Um Comitê Executivo será formado com representantes de todas as entidades que assinaram o termo de compromisso, com a missão de fazer as coisas acontecerem efetivamente”, disse Nelson Costa.
PDRI - O Plano de Desenvolvimento Regional Integrado do Sudoeste (PDRI) foi lançado nesta segunda-feira durante a solenidade de assinatura do termo de compromisso. O documento começou a ser discutido em 2011 e resultou na consolidação dos objetivos estratégicos e linhas de ação prioritárias que deverão ser implementados até 2020.
O PDRI visa a empreender forças para estimular o desenvolvimento de novos e potenciais setores da economia local. Trata-se de um programa que vai estimular o crescimento integrado de setores da indústria de tecnologia, informação, transformação, setor de serviços, comércio e agronegócio.
Soma - O diretor da Agência de Desenvolvimento Regional, Célio Bonetti, explicou que ao somar entidades industriais, do comércio, serviço, indústria, agricultura e agricultura familiar, o plano passou a ser abrangente e organizado para contemplar a cadeia produtiva como um todo.
“O sudoeste é muito versátil quando o assunto é economia, empreendedorismo, o PDRI surge para auxiliar no aproveitamento dessa potencialidade proporcionando espaço para novas demandas, reprimidas pela ausência de planejamentos estratégicos por setor”, explicou. (Sistema Ocepar com informações do Diário do Sudoeste)