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Goiânia (22/4/19) – O Sistema OCB/GO realiza, na próxima sexta-feira (26/4) a cerimônia de posse dos novos membros do Conselho de Administração da OCB/GO, eleitos em março, durante Assembleia Geral Ordinária (AGO). O atual vice-presidente da Casa, Luís Alberto Pereira, assume o comando da instituição, juntamente com Astrogildo Gonçalves Peixoto, que passa a ser o vice, e sua equipe de conselheiros. O prazo do mandato é de quatro anos.
Ao ser empossado como presidente da OCB/GO, Luís Alberto também assume, automaticamente, a presidência do Sescoop/GO, segundo preveem a Medida Provisória 1.715/1998 e o Decreto 3.017/99, que regem a entidade. Com isso, ele passa a ser presidente do Sistema OCB/GO. A solenidade de posse será na sede do Sescoop/GO, a partir das 11 horas. A nova equipe (presidente, vice, secretário e conselheiros) inicia seus trabalhos no Sistema, no dia 2 de maio.
PERFIL
O novo Conselho de Administração da OCB/GO está representado por dirigentes de cooperativas dos ramos agropecuário, transporte, trabalho e crédito - com a presença de três centrais de crédito (Sicoob Goiás Central, Sicoob Uni, Central Sicredi Brasil Central), além da Centroleite.
Luís Alberto Pereira tem 58 anos e é formado em Engenharia Civil, pela Universidade Federal de Goiás (UFG). É um dos fundadores e atual vice-presidente do Sicoob Engecred-GO. A cooperativa de crédito nasceu, em 2001, segmentada para profissionais engenheiros e, hoje, é de livre admissão. Luís Alberto atuou no Conselho de Administração da cooperativa por 13 anos, sete deles como presidente. Atuou como vice do Sistema OCB/GO de 2015 a 2019.
O novo presidente do Sistema OCB/GO também é funcionário de carreira da Secretaria da Fazenda de Goiás (Sefaz), desde 1984. Ingressou como auditor fiscal, por concurso público, mas já exerceu, ao longo de mais de 30 anos, os cargos de superintendente-executivo da Sefaz, superintendente do Tesouro Nacional, superintendente de Gestão de Ação Fiscal na Receita Estadual e diretor-financeiro e de Relações com o Mercado. Foi, ainda, um dos formuladores do Programa de Desenvolvimento Industrial de Goiás (Produzir), instituído, por lei, em 2000.
Luís Alberto é empresário da área de construção civil, sócio-fundador e diretor administrativo financeiro da Santa Cecília Empresa de Engenharia e Arquitetura.
Diretoria eleita para a gestão 2019/2023
Presidente
Luís Alberto Pereira (Sicoob Engecred-GO)
Vice-Presidente
Astrogildo Gonçalves Peixoto (Coapil)
Secretário
Vanderval José Ribeiro (Sicoob do Vale)
Conselheiros de Administração
Dourivan Cruvinel de Souza (Comigo)
Clidenor Gomes Filho (Sicoob Uni)
Celso Ronaldo Raguzzoni Figueira (Central Sicredi Brasil Central)
Pedro Barbosa de Oliveira (Centroleite)
Clayton Silva Pires (Sicoob Credisaúde)
Valdenor Cabral dos Santos (Coopmego)
Conselheiros Fiscais Efetivos
Clóvis Ribeiro Dias (Sicoob Credi Comigo)
Zeir Ascari (Sicredi Cerrado GO)
Lister Borges Cruvinel (Sicoob Centro-Sul)
Conselheiros Fiscais Suplentes
José Altair Neto (Cooperabs)
João Gonçalves Vilela (Cagel)
Douglas Augusto Ribeiro (Cootreg)
POSSE
Dia: 26 de abril (sexta-feira)
Horário: a partir das 11 horas
Local: sede do Sescoop/GO - Av. H, 550, esquina com Rua 14, Jardim Goiás, Goiânia-GO
Fonte: Sistema OCB/G
Brasília (5/4/19) – A OCB acaba de divulgar o nome das 20 vencedoras do concurso Embaixadoras Coop! No total, 493 mulheres de 23 estados do país encaminharam suas frases para participar da seletiva. Além de virem a Brasília, com tudo pago, para participarem da 14ª edição do Congresso Brasileiro de Cooperativismo, que ocorrerá entre os dias 8 e 10 de maio, as campeãs poderão opinar nas discussões e votar nas resoluções na grande plenária do evento, garantindo mais diversidade no cooperativismo brasileiro!
Confira, abaixo, quem são as Embaixadoras Coop!
- Amanda Luiza de Sousa
Sicoob União Centro Oeste (MG)
Frase: O Cooperativismo do futuro deve ser construído com a União e o Empoderamento feminino; a mulher atual não quer elogios, quer respeito e possui grandes ideias, estando disposta a lutar por elas e pela mudança no rumo do Cooperativismo no mundo.
- Carolina Mussolini Celestino de Oliveira
Sicredi Rio Paraná PR/SP (SP)
Frase: Ser como Eliza Brierley, que em 1846 foi pioneira no cooperativismo. Mulheres juntas, com sororidade, podem constituir um alicerce para uma sociedade mais justa, assim como o cooperativismo, sem diferenças, todos por um só fim, um mundo mais feliz.
- Daniela Vogel
Cooperativa de Crédito de Livre Admissão De Associados de Itapiranga (SC)
Frase: É preciso adotar o cooperativismo como uma filosofia de vida, inserindo ele na educação das crianças e jovens, com homens e mulheres trabalhando unidos por uma prosperidade conjunta e assim construir uma sociedade cooperativa e de sucesso.
- Elisete Paganini Bellettini
Cooperativa Agroindustrial Cooperja (SC)
Frase: Sendo cooperados ativos e atuantes da cooperativa, mostrando ao mundo a importância do trabalho coletivo em prol de um objetivo comum. Para isso, é preciso cada um conquistar seu espaço querendo o melhor para as gerações futuras.
- Isabela Albuquerque
Lar Cooperativa Agroindustrial (PR)
Frase: Disponibilizar mais espaço para que lideranças femininas possam demonstrar seu potencial com muita garra e determinação no desenvolvimento da comunidade por meio da cooperação.
- Jamile Barbosa Guimarães de Vasconcelos
Sicredi Ceará Centro Norte (CE)
Frase: Impactando a sociedade a partir de nosso próprio exemplo cooperativista, demonstrando na prática que juntos não só somos mais fortes, como também somos capazes de transformar vidas e realidades através do cooperativismo.
- Jentje Petter
Castrolanda Cooperativa Agroindustrial (PR)
Frase: Cooperativismo necessita de uma boa equipe de trabalho, com espírito de União e Harmonia para trilhar o caminho, não menosprezando o ontem. A União é um começo! Manter unidos é o Progresso! Trabalhar juntos é o sucesso!
- Katia Zalasik Monteiro
Viacredi (SC)
Frase: A base para construir o cooperativismo do futuro é a união das pessoas, é sensibiliza-las o quão importante é o cooperativismo no mundo, cooperativismo é justiça e igualdade para todos.
- Lais Cherigatto da Silva
Cooperativa de Crédito Cocre – Sicoob Cocre (SP)
Frase: Através da educação cooperativista aliada a educação financeira, conscientizando crianças/jovens sobre a importância do cooperativismo no desenvolvimento social/econômico, plantando a semente cooperativista hoje para colher uma sociedade justa amanhã.
- Lilian Berlitz Chaves
Cooperativa de Crédito da Foz do Rio Itajai Açu – Credifoz (SC)
Frase: Precisamos mostrar que o cooperativismo vai além de resultados financeiros, e precisa ser visto como gerador de inclusão social, respeito e desenvolvimento sustentável para as pessoas. Quero um futuro de economia compartilhada, alcançando vantagens para todos.
- Luciana Fernandes de Moura Magalhães
Cooperplan (DF)
Frase: Acreditando que juntos, podemos projetar nosso sistema como modelo, compartilhando com a sociedade a possível realidade de tornar factível a satisfação financeira por meio do nosso propósito, intercooperação e eficácia. Nossa jornada começou!
- Luciani Roberta Reuter de Oliveira
Sicredi Aliança PR/SP (PR)
Frase: Só a participação efetiva e afetiva da família associada, na vida da cooperativa no presente garantirá o cooperativismo do futuro. Cooperativismo significa: nenhum de nós é tão bom quanto todos nós juntos.
- Maria Jose Francisco Mansano
Cooperativa de Credito, Poupança e Investimento Vale Do Piquiri ABCD - Sicredi Vale do Piquiri ABCD PR/SP (PR)
Frase: Quando olharmos para sociedade com olhar inovador pensando na sustentabilidade e no progresso como aliados, iremos permitir que as vulnerabilidades sociais e ambientais sejam sanadas ou amenizadas.
- Marlian Zenilda Catarina
Credicomin (SC)
Frase: Tendo interesse genuíno no ser humano, com foco no coletivo e não no individual, cada cooperativista assumindo a missão de viver este propósito fará do mundo, um lugar melhor, mais justo e mais cooperativo.
- Mayara Magry Araujo de Andrade
Sicredi Sudoeste MT/PA (PA)
Frase: Podemos construir o cooperativismo do futuro Atuando de forma unificada para que cada vez mais as pessoas conheçam o nosso negócio e vejam o quanto ele é forte e sustentável. Acreditando que juntos podemos mais e que juntos fazemos a diferença.
- Michele Sebastiana Moura da Silva
Cooperativa de Crédito dos Médicos, Profissionais da Saúde e Empresários de Mato Grosso
Frase: Disseminando e incentivando a cultura do cooperativismo para as crianças e adolescentes, pois quando se entende o que é cooperar, é impossível não se apaixonar por essa ideologia; Assim podemos garantir os representantes do futuro do cooperativismo.
- Nathercia Jorge Abrao
Unimed Juiz de Fora Cooperativa de Trabalho Medico LTDA (MG)
Frase: Investindo na construção de uma sociedade mais ética, justa e igualitária, que colabore na transformação de uma nova ordem social e econômica, mais generosa e solidária, como preconiza o cooperativismo.
- Paula da Silva Feransin
Coop Cooperativa de Consumo (SP)
Frase: Atuar de forma integrada é o que fará a diferença para o cooperativismo. O futuro do cooperativismo é decorrente não da ação isolada de uma única instituição, mas da complementariedade e da sinergia entre as instituições.
- Rosangela Pereira Cotrim
Cooperativa de Credito de Livre Admissão do Centro Sul Rondoniense - Sicoob Credip (RO)
Frase: Engajados no dinamismo das novas tecnologias, isso sem esquecer de que a base para cooperar está nas relações humanas e fundamentada no altruísmo que quando usado com veemência e reciprocidade leva ao crescimento de todos, proporcionalmente.
- Vera Lucia Ventura
Sicoob Norte Sul (BA)
Frase: Incluindo as mulheres e jovens com iguais condições de participação na cooperativa, principalmente na governança.
Brasília (10/4/19) – Ser uma referência em sustentabilidade ambiental, no segmento de eventos do Agronegócio, é um dos objetivos da AgroBrasília. Além de incentivar a realização de negócios e promover a agricultura brasileira, a Feira pretende estimular boas práticas e a promoção do desenvolvimento sustentável.
Para isso, a Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF), organizadora da Feira, adotou um Plano de Sustentabilidade com ações estratégicas a serem desenvolvidas antes, durante e depois do evento, visando alcançar maior desempenho socioambiental e econômico, e contribuir para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU) para a humanidade.
Inspirada nesses ideais e para o cumprimento da agenda, a Coopa-DF implantará as iniciativas levando em consideração cinco temas:
- Planeta: uso racional da água; gerenciamento dos resíduos sólidos; prevenção da poluição do solo, ar e água;
- Pessoas: saúde e segurança do trabalho; inclusão e acessibilidade; educação de qualidade;
- Parceria: parcerias com a comunidade;
- Paz: comunicação e educação;
- Prosperidade: fomento da economia local e redução de desigualdades.
Dessa forma, o objetivo da comissão organizadora é, além de contribuir para o fomento do setor, enquadrar-se em diretrizes sustentáveis nos aspectos econômicos, sociais e ambientais, mitigando os impactos negativos e potencializando as oportunidades à toda a comunidade influenciada pela Feira.
A preocupação dos organizadores do evento com o meio ambiente está expressa em alguns cuidados, como, por exemplo, durante a montagem e desmontagem dos estandes, fase esta que acaba gerando um grande volume de resíduos.
O gerenciamento dos resíduos é uma das iniciativas a serem implantadas e que tem como objetivo destinar adequadamente todos os materiais que forem gerados na Feira, buscando adotar os preceitos indicados na Política Nacional de Resíduos Sólidos, que são baseados na não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento e disposição final dos rejeitos.
Com isso, pretende-se adequar a infraestrutura do evento de modo a torná-lo mais sustentável, minimizando ou até eliminando os impactos negativos gerados.
Os participantes com mobilidade reduzida também encontrarão toda uma infraestrutura adequada, que beneficia a locomoção de cadeirantes, com terreno plano e pavimentado, exceto nas áreas que são cobertas com grama. No entanto, nestas últimas áreas citadas serão instalados os estandes dos expositores, os quais geralmente possuem infraestrutura acessível.
Para Kallel Kopp, diretor de Operações da Neutralize, empresa responsável pela elaboração e implantação do Plano de Sustentabilidade da Feira, a AgroBrasília se insere nesse “movimento de vanguarda, de preocupação com o planeta, se alinhando com os principais players e grandes empresas do mercado”.
Segundo Kopp, ao trazer essa pauta de sustentabilidade, a Feira “se posiciona entre os maiores e melhores do mundo, criando um compromisso de que acredita, sim, no desenvolvimento justo e equitativo, e que é possível aliar produção e geração de emprego com o desenvolvimento sustentável”.
De acordo com Ronaldo Triacca, coordenador-geral da Feira, cada vez mais o produtor rural brasileiro está preocupado e consciente quanto à preservação e conservação de seu bem maior que é a terra em que cultiva e gera renda para sua família. “A AgroBrasília inova quanto à sustentabilidade em eventos, pois traz para esta edição um projeto com várias ações de sustentabilidade, caminhando lado a lado com o homem do campo, com o intuito de deixar a terra ainda mais produtiva e ambientalmente correta para as gerações futuras".
Para Luciano Conceição, diretor-executivo da OrganoGran, fábrica de fertilizante organomineral localizada no Programa de Assentamento Dirigido do Distrito Federal (PAD-DF), não existe qualquer segmento hoje em dia que não tenha compromisso com a sustentabilidade. “Os que não o tem, estão sendo omissos”, afirma.
Segundo o empresário, a AgroBrasília sai na frente e dá um exemplo de responsabilidade e compromisso com o meio ambiente, principalmente por ser um dos principais eventos do agronegócio brasileiro. “Como diretor da OrganoGran, empresa que apoia o Plano de Sustentabilidade, e é parceira neste projeto, me orgulho em participar de um evento que, como nós, cumpre sua responsabilidade ambiental”, finaliza.
RESPONSABILIDADE SOCIAL
A inclusão social é um fator importante na AgroBrasília. Nos últimos anos, o Rotary explora um restaurante no Parque, cuja renda obtida é destinada a entidades de Unaí (MG), no noroeste de Minas Gerais.
Para José Carlos Ferrigolo, produtor de grãos e presidente da Cooperativa Agrícola de Unaí Ltda. (Coagril), é fundamental a sensibilização dos produtores e de todo o setor para essas demandas sociais. “Essa questão social é muito importante. Esse setor precisa estar sensibilizado e voltar o olhar para essa demanda social. Não é uma obrigação, é mais uma função que esses produtores precisam também cumprir, e a Feira tem sensibilizado os produtores nesse sentido, e isso é muito importante”, avalia. (Fonte: Assessoria de imprensa da feira)
SAIBA MAIS
O que: AgroBrasília
Quando: 14 a 18 de maio de 2019
Onde: Parque Ivaldo Cenci, PAD-DF, BR-251, Km 5, Brasília-DF
Brasília (2/4/19) – O movimento cooperativista de Rondônia e a unidade nacional do Sescoop iniciam amanhã a elaboração de uma nova página na história do Sistema Gestão do Desenvolvimento Humano (GDH), uma ferramenta que contribui com a gestão das iniciativas de formação profissional e de promoção social realizadas com foco no desenvolvimento das cooperativas.
Em 2016, a ferramenta foi implantada no estado. Na época, uma equipe passou por ações de capacitação, que se repetirão amanhã e na quarta-feira. O treinamento será conduzido pela unidade nacional do Sescoop e envolverá a equipe responsável pela gestão e realização das iniciativas de desenvolvimento das cooperativas rondonienses.
Segundo Guilherme Gonçalves, analista de Promoção Social do Sescoop, o GDH oferece maior agilidade nas atividades cotidianas, gera segurança da informação, possibilita o armazenamento de dados em um mesmo local e a emissão de diversos relatórios gerenciais e operacionais para acompanhamento. Além dessas funcionalidades, o sistema também permite realizar toda a gestão do cadastramento de prestadores de serviços e de beneficiários.
Gonçalves explicou também que a unidade nacional do Sescoop tem grande preocupação com o perfeito desenvolvimento de seus programas e, por isso, realiza visitas periódicas em suas organizações estaduais, com o objetivo de acompanhar e assegurar a operacionalização do sistema.
NÚMEROS
Atualmente o GDH está presente em 20 organizações estaduais e apresenta os seguintes resultados:
- 261.350 beneficiários cadastrados;
- 1.257 empresas do tipo “treinamento” cadastradas;
- 3.106 instrutores cadastrados;
- 20 unidades estaduais utilizando o sistema;
- 1.433 cooperativas atendidas (tiveram pelo menos um beneficiário atendido);
- 73.748 horas (carga horária realizada).
Brasília (2/4/19) – A Unimed traz no mês de abril um projeto nacional em prol da saúde e bem-estar dos brasileiros: o Mês Unimed. Com a iniciativa, o maior sistema cooperativo de saúde do mundo, com 345 cooperativas, une esforços para promover em todo o Brasil uma série de eventos culturais, educacionais e esportivos, aproveitando sua capilaridade.
O Mês Unimed reforça o movimento nacional Mude1Hábito, criado pela Unimed para encorajar a melhoria de qualidade de vida das pessoas a partir da mudança de pequenos hábitos. Segundo a gerente de Comunicação e Marketing da Unimed do Brasil, representante institucional do Sistema Unimed, Aline Cebalos, abril é um mês especialmente selecionado por contar com o Dia Mundial da Saúde, celebrado no dia 7/4.
“O Mês Unimed chega para criar uma grande onda de cuidado em todo o país. Essa ação converge com o propósito da Unimed, de ser uma marca cuidadora, e com o nosso Jeito de Cuidar Unimed, iniciativa que visa tornar qualquer experiência com a marca a melhor possível”, ressalta.
Para o diretor de Desenvolvimento de Mercado da Unimed do Brasil, Darival Bringel de Olinda, trata-se de um empreendimento do tamanho do Sistema Unimed, portanto nacional – a Unimed está representada em 84% do território brasileiro. “O fato de sermos um sistema cooperativista nos permitiu atingir o tamanho e a representatividade que temos atualmente. O Mês Unimed é uma forma prática e inteligente de aproveitar essa característica para levar ações e mensagens que façam realmente a diferença na vida das pessoas, até em regiões remotas do Brasil”, afirma o dirigente.
As ações que farão parte do Mês Unimed contarão com identidade visual própria e terão divulgação nas redes sociais do Sistema Unimed e no hotsite desenvolvido especialmente para a iniciativa: unimed.me/mesunimed. Lá, os interessados podem acessar mais informações sobre o projeto e as atividades que acontecerão na sua região.
Sobre o Mude1Hábito
O conceito do Mude1Hábito se baseia em resultados de uma pesquisa da Duke University, dos Estados Unidos, que demonstra que cerca de 40% de tudo que fazemos cotidianamente não são decisões de fato, mas repetições de hábitos que já estamos acostumados a fazer. Sendo assim, conclui-se que mudar esses comportamentos, geralmente automáticos e inconscientes, é importante para a adesão a um novo estilo de vida, mais voltado à saúde e ao bem-estar.
Como apoio para a sua criação, foi desenvolvida uma pesquisa junto à Brandwatch para averiguar quais hábitos os brasileiros mais gostariam de mudar. O tópico mais mencionado foi ‘alterar os hábitos de alimentação’, seguido por ‘começar uma atividade física’, ‘usar menos o celular ou a internet’, ‘dormir com mais qualidade’ e ‘parar de procrastinar’.
Lançado como campanha institucional em 2017, o Mude1Hábito logo ampliou sua dimensão na estratégia de marca da Unimed, tornando-se um movimento. De acordo com Darival Bringel de Olinda, isso se deve à grande adesão das Unimeds ao assunto em curto espaço de tempo, englobando suas ações em prol da saúde na causa. “Com a extensão do Mude1Hábito reforçamos a vocação da Unimed em cuidar das pessoas, afinal somos um sistema cooperativista formado por médicos”, ressalta o dirigente.
SOBRE A UNIMED
A Unimed, maior sistema cooperativo de saúde do mundo, possui 52 anos de atuação no mercado de saúde suplementar. A marca nasceu com a fundação da Unimed Santos (SP), em 1967, e hoje é composta por 345 cooperativas médicas, com assistência para cerca de 18 milhões de beneficiários em todo País. Entusiasta do movimento SomosCoop, da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), a Unimed conta com mais de 115 mil médicos, 119 hospitais próprios e 2.506 hospitais credenciados, além de pronto-atendimentos, laboratórios e ambulâncias para garantir a qualidade da assistência médica, hospitalar e de diagnóstico complementar prestada aos beneficiários das cooperativas. (Fonte: Unimed do Brasil)
Brasília (27/3/19) – As discussões que envolvem a sustentabilidade têm envolvido governos, empresas e sociedade civil ao redor do globo e, aqui no Brasil, não é diferente. Além da redução de indicadores como geração de resíduos, por exemplo, o que também está em pauta é a preservação dos recursos financeiros, que demanda necessariamente um amplo e profundo olhar sobre a educação financeira do brasileiro.
É por isso que o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) desenvolve, há três anos, o Programa de Formação de Facilitadores em Gestão de Finanças Pessoais (GFP), visando oferecer a cooperados, seus familiares e, ainda, empregados de cooperativas, de forma gratuita, reflexões sobre a melhor forma de utilização do dinheiro. O desenvolvimento da metodologia contou com a parceria do Banco Central do Brasil.
Até o fim de 2018, o programa GFP, como também é chamado, já havia formado cerca de 450 facilitadores que, após serem certificados, atuam na disseminação de conteúdos de educação financeira ao público alvo buscando transformar a sua relação com o dinheiro.
CONQUISTA
O programa que já beneficiou mais de 52 mil pessoas, em grande parte do país, acaba de receber do Comitê Nacional de Educação Financeira (Conef), vinculado ao Banco Central, o selo ENEF, atestando que as iniciativas realizadas contribuem com a disseminação de ações de educação financeira, alinhadas à Estratégia Nacional de Educação Financeira.
“Esse selo é a materialização de que o programa desenvolvido pelo Sescoop, com apoio do Banco Central e das nossas cooperativas, contribui diretamente com os três pilares dessa estratégia, que são: promover a educação financeira e previdenciária, aumentar a capacidade do cidadão para realizar escolhas conscientes sobre a administração dos seus recursos e, por fim, contribuir para a eficiência e a solidez dos mercados financeiro, de capitais, de seguros, de previdência e de capitalização”, avalia o presidente do Conselho Nacional do Sescoop, Márcio Lopes de Freitas.
Para o líder cooperativista, a educação financeira é um dos pilares do setor cooperativista, “visto que o sucesso das sociedades cooperativas está intimamente ligado à saúde financeira de seus cooperados”.
SOBRE O PROGRAMA
O GFP tem por objetivo proporcionar conhecimentos de educação financeira aos cooperados, seus familiares e empregados de cooperativas, visando conscientizá-los a respeito da importância da gestão das finanças pessoais de forma consciente e responsável.
SOBRE O SELO
O selo ENEF foi constituído para assegurar a qualidade das iniciativas desenvolvidas com a finalidade de educar as pessoas quanto ao uso sustentável do próprio dinheiro e, ainda, que estejam alinhadas aos princípios da Estratégia Nacional de Educação Financeira. Trata-se, portanto, de uma marca que identifica essas iniciativas e reconhece a importância dessas ações.
Brasília (13/3/19) – Desenvolver líderes que saibam inspirar suas equipes a ter iniciativa e a inovar é um passo estratégico dentro das organizações. Uma equipe engajada a obter resultados depende, em grande parte, da condução adequada dos seus gestores, inclusive no que diz respeito à inovação. Aliado a isso, a busca individual de cada colaborador pelo propósito profissional também é importante para o crescimento organizacional.
Esse é o tema da nova edição da revista Goiás Cooperativo, editada pelo Sistema OCB/GO. O destaque é para a entrevista do professor Maurício Louzada, um dos cinco palestrantes mais lembrados do país (Top of Mind de RH 2017), cujas apresentações já foram vistas por mais de 1,5 milhão de pessoas, em 12 países. Segundo Louzada, a atitude mental positiva dos gestores é decisiva para fortalecer as equipes na busca de soluções para momentos de crise, como as que o país tem enfrentado.
Para ele, o que diferencia uma empresa que vai sofrer mais com a crise externa, daquela que vai sofrer menos, é o quanto se tem de atitude frente à essa situação. “O líder precisa mostrar que a realidade (a crise) existe, por meio de uma atitude mental positiva”, avalia. Confira abaixo uma parte da entrevista e, para ler todo o conteúdo, clique aqui.
Nos primeiros meses do ano, é momento de falar de metas nas organizações e o senhor trabalha esse tema combinando o alcance de metas profissionais com a realização pessoal. O que os líderes devem saber e praticar sobre isso com suas equipes?
Alguns líderes colocam as metas como algo condicional, quando falam que, se você não atingi-la, não vai mostrar seu profissionalismo ou sua capacidade. Isso gera um desestímulo, porque a meta passa a ser uma cobrança. Os líderes têm uma função muito importante em colocar a meta como algo inspirador. Uma forma importante para fazer isso é mostrar que as metas só são dadas às pessoas em quem confiamos. Quando o líder coloca uma meta para alguém, na verdade, ele está dizendo: “Eu confio que você consiga fazer isso”. E a meta profissional tem que andar junta com a pessoal.
O bom profissional é aquele que acredita que vai crescer profissionalmente, porque isso vai ajudá-lo a atingir os seus sonhos, seus objetivos de vida. Por isso, é importante ter metas. Se vou participar de um desenvolvimento de lideranças, por exemplo, tenho que definir um período para concluí-lo. Mas a meta tem que estar direcionada para a ação.
Então, sugiro às pessoas que façam pequenos ciclos. Se a sua meta é realizar algo em 12 meses, divida isso em 12 etapas e atinja uma por mês. À medida em que eu fragmento a minha meta em outras menores, tenho vários ciclos de renovação, que me inspiram a continuar.
Existem dois tipos de meta: de resultado e de processo. A meta de resultado é aquela que você quer atingir ao longo de um período. Vamos imaginar que a minha seja, até o fim do ano, participar de um treinamento de lideranças. Para isso, o ideal é elaborar várias metas de processo. Até janeiro, tenho que ter escolhido o curso; até fevereiro, ter me matriculado; em março, cursado tantas disciplinas...
Você tem que fragmentar a grande meta (de resultado) em outras menores (de processo) e fazer um acompanhamento contínuo, ao longo do tempo, para que, quando chegar no final daquele período, tenha atingido a sua meta maior. Às vezes, as pessoas não conseguem alcançar metas grandes, porque elas olham só lá na frente e não percebem que as intermediárias é que as conduzem para uma meta mais ousada.
Enfrentamos, nesses últimos anos, uma das maiores crises econômicas e políticas da história do país e isso afetou, significativamente, as corporações e a vida das pessoas, não apenas no âmbito financeiro, mas também na limitação da criatividade e das expectativas pessoais. Como os gestores podem transformar esse cenário com seus colaboradores?
A pior crise é a que vem de dentro, não de fora. O que diferencia uma empresa que vai sofrer mais com a crise externa, daquela que vai sofrer menos, é o quanto se tem de atitude, frente à essa situação. Muitas vezes, o gestor tem a tendência de “pintar” um cenário extremamente negativo. Quando ele faz isso, está mostrando que, dentro daquela instituição, empresa ou cooperativa, as pessoas não estão preparadas para aquilo e aí ele gera uma crise interna, que é a descrença.
O gestor começa a dar subsídio, às pessoas que trabalham com ele, para usarem a crise como uma desculpa. E a verdade é que, mesmo que o mercado não esteja bom, a gente não pode controlá-lo, mas pode controlar a forma como reage a ele. No momento de crise, o que eu recomendo é que o gestor tenha uma atitude mental positiva.
Não que ele omita informações e feche os olhos para a situação, mas que ele tenha atitude, dizendo: “Olha, o mercado pode não estar fácil, mas nós temos excelentes diferenciais que vão fazer com que possamos nos sobressair em relação aos nossos concorrentes. Temos uma equipe boa, um produto bom, preço competitivo. Talvez, nesse momento, tenhamos que abrir mão de alguns ganhos momentâneos, para que, lá no futuro, continuemos vivos e possamos voltar a ganhar”.
Então, o líder precisa mostrar que a realidade existe, por meio de uma atitude mental positiva. Você vai ter concorrentes que, fatalmente, não vão conseguir se manter no mercado ao longo de uma crise, porque não vão ter essa atitude positiva. Então, para quem sobrevive, a crise é oportunidade de crescimento futuro. É importante compartilhar isso com o time.
Como estimular, nos colaboradores, o poder da iniciativa e quais os possíveis resultados que esse desenvolvimento pode gerar para a empresa?
Iniciativa é fazer o que precisa ser feito sem esperar que alguém mande. Essa é a característica que os gestores mais esperam dos empregados e é a menos presente. E como estimular essa iniciativa? É preciso gerar empoderamento, nas pessoas. Elas precisam sentir que têm o poder de decisão. Elas precisam ter o senso de dono.
O gestor tem que passar para a equipe dele que cada um é como se fosse dono do seu negócio. Se você fosse dono dessa empresa, o que faria para que ela tivesse sucesso? Hoje, as pessoas não são mais contratadas para uma só função, mas para resolver o problema e atender o cliente.
Todo mundo que está dentro de uma empresa tem que ter como foco o cliente final. Não importa se você é a pessoa que faz o cafezinho. Para uma equipe de vendas, o seu foco final tem que ser o cliente que vai comprar do vendedor e que está tomando o seu cafezinho.
Os gestores precisam mostrar que todo mundo é responsável pelo sucesso, mas todo mundo é responsável pelo fracasso. Não tem como um ser vencedor, se outro perder. Ou todo mundo ganha ou todo mundo perde. E esse senso de dono vai começar a gerar iniciativa, desde que os profissionais ali dentro estejam comprometidos com esse objetivo.
O senhor afirma, em uma de suas palestras, que o trabalho é uma ferramenta também para a realização de sonhos. Mas, talvez, uma grande parte das pessoas não enxergue essa ligação entre trabalho e realização pessoal. Como podemos agir e o que aprender para tornar isso possível?
Sempre falo para todo mundo: entre na sua casa hoje, dê uma olhada na televisão que você tem, na comida que está no armário, no fogão que vai usar para cozinhar… Isso tudo veio de onde? Às vezes, não sabemos o valor e a origem disso. Mas tudo isso tem origem no nosso trabalho. Então, se tudo o que você tem é fruto do seu trabalho, o que você vai construir no futuro? Todos os sonhos que você quer, o carro, a casa, as férias, de onde vem tudo isso? Entender que o seu trabalho lhe dá realizações vai estimulá-lo a trabalhar naquele dia. Tem gente que diz: “Meu sonho é conseguir pagar todas as minhas contas em dia”.
O cara que trabalha só para pagar contas, uma hora, vai ficar desestimulado. Ele precisa pensar sempre no crescimento pessoal e profissional dele. Sonho não é só material. Por exemplo: o quanto seu trabalho está relacionado à formação acadêmica dos seus filhos no futuro? Então, fazer essa associação entre seus sonhos pessoais e o seu trabalho é um caminho muito importante para você ter estímulo.
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Salvador (21/3/19) – Empoderar mulheres e promover a equidade de gênero em todos os níveis e atividades econômicas e sociais são a garantia para o fortalecimento das economias e melhoria da qualidade e desenvolvimento sustentável da sociedade. Ciente do papel das mulheres em todos os espaços na sociedade, o Sistema Cooperativista Baiano tem apoiado e realizado eventos com este direcionamento.
Um retrato desta atuação foi a realização VIII Encontro Estadual de Mulheres Cooperativistas, no último sábado (16/3), na cidade de Eunápolis/BA. O evento que se destinou exclusivamente às cooperadas, conselheiras, dirigentes e funcionárias das cooperativas baianas, nesta edição teve como tema “O Empoderamento Feminino”.
Reunindo mais de 100 mulheres, a atividade contou ainda com a presença da Gerente de Comunicação do Sistema OCB, Daniela Lemke, que ressaltou a importância do evento. “O Sistema OCEB está de parabéns. Primeiro por organizar anualmente um evento que valoriza a igualdade de gênero. Segundo por reunir tantas mulheres motivadas e dispostas a construir um mundo mais equilibrado e com melhores oportunidades para todos, por meio do cooperativismo. As mulheres reunidas são mais confiantes e ambiciosas. As cooperadas sabem da importância da cooperação, da união e da igualdade” afirma.
Com bom humor e trazendo exemplos de situações cotidianas, as palestrantes Eliane Jaqueline Debesaitis e Icledes Maria Matté conduziram reflexões sobre a força da mulher cooperativista e a importância do seu crescimento, mesmo com as desigualdades no universo corporativo.
Para Verônica Alves, Orientadora Educacional da Cooperativa Educacional de Eunápolis - Cooeduc e Conselheira do Sescoop/BA, “o projeto vem para fortalecer a prática da cooperação e despertar o valor da liderança dentro do cooperativismo, que é um desafio diário. As experiências passadas no encontro foram emocionantes e grandiosas, não só dentro de um olhar enquanto cooperativista, mas como mulher, já que ocupamos um papel mais sensível dentro deste sistema”, contou.
A gerente de um dos pontos de atendimento do Sicoob Costa do Descobrimento, Lúcia de Fátima, afirma que o encontro proporcionou compreender a mulher como “um ser cooperativista desde que nasce. Me faz analisar várias questões dentro e fora do cooperativismo. Saí do encontro me sentido mais empoderada e pensando sobre a minha importância dentro dessa ciranda cooperativista.”
As participantes foram as verdadeiras protagonistas do evento. Interagiram durante os debates com perguntas e até mesmo compartilhando vivências familiares, ou de trabalho. As cooperadas também deram um show à parte quando o assunto foi animação. Cantaram em coro músicas que exaltam a figura feminina e valorizam a mulher no contexto social atual.
COOPERATIVISMO E O PROTAGONISMO FEMININO
Aproveitando o mês onde é comemorado o dia internacional da mulher, com intuito de integrar as mulheres cada vez mais no movimento cooperativista, a Cooperativa de Produtores Rurais da Bahia – Cooperfarms realizou a terceira edição do “Encontro de Mulheres Cooperfarms”, no dia 14/3, no município de Luís Eduardo Magalhães/BA. Discutindo “os diferentes papéis da mulher na gestão da relação negócio x família x patrimônio” o encontro contou com a presença de cooperadas, colaboradoras líderes do agronegócio, além das esposas e filhas de associados.
Para a comissão do evento o momento foi construído com o intuito de incentivar a reflexão sobre a condição da mulher junto à família e à frente dos negócios. Através da troca de experiências em diversos assuntos, que vão desde motivação e autoestima até a definição de estratégias para uma maior inserção na dinâmica social e organizacional e assim liderarem outras iniciativas que fortaleçam a presença da mulher no agronegócio da Bahia.
Com o tema “A mulher e suas finanças no ambiente cooperativista” a cooperativa de crédito Sicredi Região Sul da Bahia, no dia 8/3, também realizou uma palestra, onde estiveram presentes 63 mulheres, entre associadas e convidadas. O objetivo principal foi destacar a participação crescente da mulher no mercado financeiro e a importância da cooperação no mundo moderno.
CONGRESSO BRASILEIRO DE COOPERATIVISMO
No ano em que é celebrado 50 anos de atuação junto as cooperativas brasileiras, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), realizará a 14ª edição do Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC) no período de 8 a 10 de maio de 2019, em Brasília/DF. O Sistema Cooperativista Baiano estará presente no evento com uma comissão onde 18 dos delegados são mulheres.
O Congresso é um espaço para tomada de grandes decisões que definirão os rumos do movimento cooperativista no Brasil para os próximos anos. Assim, reconhecendo a importância da participação feminina nesse espaço, a OCB realiza o Concurso Cultural “Embaixadora Coop”, cujo objetivo é agregar ao CBC a participação de 20 mulheres, cooperadas, para contribuírem na construção das diretrizes que serão traçadas para o cooperativismo nos próximos anos. (Fonte: Sistema OCEB)
Brasília (8/3/19) – Destacar “A Importância do Cooperativismo Cafeeiro na Economia Regional” através de reportagens que evidenciaram a relevância do suporte fornecido pelas cooperativas aos cafeicultores e, consequentemente, o impacto econômico-financeiro que esse apoio tem na economia dos municípios e regiões onde a atividade é desenvolvida. Esse objetivo foi alcançado pelos 12 jornalistas finalistas do 2º Prêmio Café Brasil de Jornalismo.
A competição, organizada pelo Conselho Nacional do Café (CNC) em parceria com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e a Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Varginha (Minasul), conta com apoio institucional da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT).
A intenção é reconhecer a importância da imprensa e o seu compromisso com o desenvolvimento de pautas sobre os pontos sustentáveis da atividade cafeeira no Brasil, com especial destaque para os trabalhos de campo, de forma que amplie a propagação da atuação da cafeicultura no que diz respeito aos aspectos ambiental, trabalhista e, principalmente, econômico.
Conheça, abaixo, os 12 finalistas, apresentados em ordem alfabética:
CATEGORIA: TV
- Bruno Faustino – TV Educativa ES
- Camila Soares – TV Educativa ES
- Lucas Magalhães – EPTV Sul (MG)
CATEGORIA: INTERNET
- Fernando Dantas – Revista Safra (GO)
- Jonas Feliciano – Portal Eu, Rio! (RJ)
- Paulo Beraldo/Everton Sylvestre – Site De Olho no Campo (SP)
CATEGORIA: IMPRESSO
- Hulda Rode – Revista RDM Rural (DF)
- Julio Huber – Revista Negócio Rural (ES)
- Leandro Fidelis – Revista Safra (ES)
CATEGORIA: RÁDIO
- Júlio Vieira – BandNews FM (MG)
- Marcos Menezes – Rádio Espírito Santo (ES)
- Terezinha Jovita – Rádio Espírito Santo (ES)
CERIMÔNIA
A classificação dos jornalistas premiados será conhecida no próximo dia 19/3, durante a cerimônia de premiação, que ocorrerá na sede da OCB, em Brasília. Além de medalhas, troféus e diplomas, os jornalistas vão receber um cheque. Eles levarão para casa R$ 10 mil (1ºs lugares), R$ 7,5 mil (segundos colocados) e R$ 5 mil (terceiras colocações).
COOPERATIVISMO
“Esta edição deu especial atenção à importância econômica da atividade cafeeira nas regiões aonde é exercida, tendo como suporte as nossas cooperativas, que se mostram cada vez mais vitais para que a cafeicultura nacional mantenha sua força, gerando milhões de empregos e movimentando as economias regionais, fortalecendo os diversos segmentos do comércio e, tudo isso, preservando o meio ambiente, fato vital para que a sustentabilidade seja uma constante. Esses 12 profissionais foram os que desenvolveram conteúdos mais conectados à nossa sugestão de tema, por isso estão entre os premiados”, explica o presidente do CNC, Silas Brasileiro.
Brasília (27/2/19) – Como desenvolver as cooperativas de energia renovável e estimular a criação de novas empresas com este modelo. Este é o foco de interesse de um estudo que acaba de ser publicado pela Confederação Alemã das Cooperativas (DGRV, na sigla alemã) e que envolveu três países: Brasil, Chile e México. A pesquisa sobre o potencial das cooperativas de energia renovável na América Latina mostrou que a experiência verde-e-amarela tem muito a contribuir com o mundo. O estudo pode ser acessado aqui.
A gerente de projetos da DGRV, Camila Jap, explicou que a troca de experiências entre os três países, com níveis bem diferentes no que diz respeito à operação e regulação de cooperativas de energias renováveis, tem sido muito importante e que, neste contexto, o “Brasil tem tido um grande papel de liderança”.
COMPARATIVO
Um dos pontos altos do trabalho são os quadros comparativos entre os três países. É possível observar, por exemplo, as similaridades e diferenças em relação a temas como política climática, marcos legais no setor energético, políticas e programas para o setor energético e características da Geração Distribuída (GD). Um dos dados mostra que, no Brasil, há nove cooperativas de GD, enquanto o México não possui nenhuma.
Confira, abaixo, a entrevista com a gerente de projetos da DGRV, Camila Jap.
O que é a DGRV e quais seus principais projetos no Brasil?
A DGRV é a Confederação Alemã das Cooperativas. Ela é a entidade máxima do cooperativismo na Alemanha, representando quase todos os tipos de cooperativas e, também, fazendo a defesa de seus interesses. Além disso, ela tem a possibilidade de fazer auditorias, realizadas junto a todos os tipos de cooperativas.
Aqui no Brasil, a DGRV tem dois projetos. Um deles tem foco nas cooperativas agropecuárias e ocorre nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo e Espírito Santo. Ele também tem, ainda, a Argentina como componente.
O outro é um projeto estruturado para a América Latina e Caribe. No caso do Brasil, ele foi inserido como um dos países-foco da atuação da DGRV, junto às cooperativas de crédito e de energia renovável.
Do que trata esse estudo que acaba de ser divulgado?
Esse estudo pretende entender quais os pontos mais importantes para desenvolver as cooperativas de energia renovável e, por isso, fizemos uma mostra em três países com diferentes estágios de desenvolvimento.
O primeiro deles é o Brasil, que já tem uma regulação constituída e conta com cooperativas de geração distribuída em funcionamento. O Chile é o segundo, porque a regulação desse setor, lá, está prestes a ser sancionada, já que o país também possui algumas iniciativas individuais, não formalizadas em cooperativas. E, por último, o México, que não possui nem cooperativas, nem regulação específica, mas apresenta grande potencial para geração distribuída.
Porque incluir o Brasil no estudo?
Um dos objetivos de colocar o Brasil no escopo do projeto foi para entender o que já foi feito na área de energias renováveis envolvendo cooperativas, quais lições podem ser aproveitadas e o que deve ser melhorado aqui para que, assim, possamos levar essa experiência para outros países. Vale destacar que esse intercâmbio tem sido muito importante para a troca de experiências entre os países, porque, às vezes, pelos pontos fortes ou fracos de algum deles, é possível identificar oportunidades. Neste contexto, o Brasil tem tido um grande papel de liderança e de troca de experiências.
Considerando as cooperativas brasileiras, poderia nos dizer um pouco do que o estudo mostra?
Em relação às cooperativas brasileiras o estudo mostra que, aqui, elas têm um ambiente bastante favorável, tanto do ponto de vista de regulamentação quanto no que diz respeito ao ambiente cooperativista e, também, nas questões que envolvem viabilidade econômica.
Mostra, também, que, mesmo com as cooperativas de geração distribuída em funcionamento, o país ainda tem muito espaço para esse tipo de empreendimento. Vimos, também, a necessidade de consolidar esse tipo de modelo de negócio e de divulgar as iniciativas para um maior conhecimento do modelo.
Brasília (26/2/19) – As cooperativas de distribuição de energia elétrica fizeram bonito na edição do Prêmio IASC 2018 – Índice ANEEL de Satisfação do Consumidor – que reconhece as distribuidoras mais bem avaliadas pelos consumidores residenciais, numa pesquisa de opinião realizada em todo o Brasil no ano passado. A cerimônia de premiação ocorreu nesta segunda-feira, na sede da Agência Nacional de Energia Elétrica, em Brasília.
A Cooperativa de Eletrificação Lauro Müller (Coopermila), de Santa Catarina, ficou em primeiro lugar na categoria até 10 mil associados; a Cooperativa Regional de Energia e Desenvolvimento Ijuí Ltda (Ceriluz), do Rio Grande do Sul, levou a melhor em duas categorias: acima de 10 mil associados e total geral; e a Cooperativa de Eletrificação de Ibiúna e Região (Cetril), faturou o primeiro lugar no ranking das maiores permissionárias em crescimento (2016/2017).
Além disso, a única cooperativa concessionária de distribuição de energia do país, a Cooperaliança, ficou entre as finalistas da Categoria Sul e Sudeste acima de 30 mil até 400 mil unidades consumidoras.
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, avaliou a premiação. “As cooperativas mostram ao país, mais uma vez, o quanto o cooperativismo é capaz de transformar as realidades. Elas levam energia elétrica aos lugares onde nenhuma grande empresa se preocupa em chegar e as notas mostraram que o nosso modelo de negócios é o que mais se importa com as famílias. É por isso que a nota média das cooperativas permissionárias (75,84) superou em mais de nove pontos percentuais a nota média das concessionárias que foi de 66,33. Isso quer dizer que, no ranking da Aneel, onde a opinião do consumidor é o que mais importa, das 17 melhores distribuidoras de energia do país, 16 são cooperativas”, comemora Márcio Freitas.
PREMIAÇÃO
A cerimônia contou com a presença do diretor-geral da ANEEL, André Pepitone, dos diretores Rodrigo Limp, Sandoval Feitosa, Efrain Pereira e Elisa Bastos, além do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e, também, representantes do movimento cooperativista brasileiro.
Pepitone destacou que o prêmio é realizado há 16 anos e possui uma metodologia madura. “O IASC já é uma tradição no setor elétrico e representa uma avaliação sob o olhar atento do consumidor, que está cada vez mais exigente por um serviço de qualidade e cabe a nós, como órgão regulador, exigir esse nível de excelência no serviço”, disse.
PESQUISA
A pesquisa foi realizada pela empresa Praxian Business & Marketing Specialists, no período de 17 de setembro a 14 de dezembro de 2018. Foram entrevistados 23.446 consumidores residenciais, de forma presencial domiciliar, de 608 municípios atendidos pelas 92 distribuidoras, sendo 54 concessionárias e 38 permissionárias.
Divulgado anualmente pela ANEEL desde 2000, o Iasc retrata o grau de satisfação do consumidor em relação à qualidade dos serviços prestados pelas distribuidoras de energia elétrica e tem o propósito de estimular a busca pela melhoria contínua. A ANEEL premia desde 2002 as distribuidoras mais bem avaliadas, desde que seja atingido um escore mínimo de 60 pontos.
Desde abril de 2017, com fundamento nos Procedimentos de Regulação Tarifária – Proret, a variação anual do Iasc faz parte do componente de qualidade do fator X nas revisões tarifárias periódicas das concessionárias de serviço público de distribuição de energia elétrica. (Com informações da ANEEL)
Brasília (28/2/19) – Você já ouviu falar que a educação pode mudar o mundo? Pois é, o cooperativismo acredita que isso é possível, sim, e pelo resultado do 12º Prêmio Ozires Silva de Empreendedorismo Sustentável, essa ideia vai longe! É que o Instituto Sicoob ficou em primeiro lugar na categoria Empreendedorismo Educacional, com o programa Cooperativa Mirim, que contou com o apoio do Sescoop na elaboração de sua metodologia.
A premiação ocorreu em Curitiba, no dia 12/2, e reconhece iniciativas inovadoras sustentáveis que contribuem para o desenvolvimento da sociedade. E onde é que a educação entra nisso? Simples: o programa busca incentivar alunos a se unirem voluntariamente visando satisfazer aspirações e necessidades educacionais, sociais e culturais comuns por meio da vivência e prática do cooperativismo. E quando muitos se juntam para cooperar em prol da realização de um sonho, a realidade é apenas consequência do aprendizado obtido graças à construção coletiva.
Essa é uma das conquistas dos alunos que participam do programa Cooperativa Mirim. Eles são instruídos por um professor orientador que dá todo auxílio na condução e coordenação dos processos de gestão da cooperativa escolar dos jovens. As tarefas são realizadas pelos próprios alunos que desenvolvem competências, hábitos e atitudes por meio de uma prática pedagógica que dissemina os princípios do cooperativismo e empreendedorismo, harmonizando-os aos interesses da comunidade e, por fim, obtendo responsabilidades sociais, morais e econômicas.
Ao assumirem esses papeis na gestão e na liderança de um projeto pedagógico cooperativo, os jovens não só aprendem a atuar nesse modelo de empreendimento coletivo, mas também a serem pessoas comprometidas com o sucesso do outro e do país.
INFLUÊNCIA
Solange Pinzon de Carvalho Martins, que tem em sua trajetória os cargos de conselheira e presidente do Instituto Sicoob, além de também presidir o Sicoob Meridional, cooperativa que é referência na execução do programa Cooperativa Mirim, destaca que a conquista serve como reconhecimento de um trabalho sério desenvolvido há anos.
“Esse prêmio veio coroar um belíssimo trabalho iniciado lá atrás e que, a cada dia, cresce em importância, dada a relevância na formação de nossos futuros líderes. Uma criança que vivencia um trabalho baseado na cooperação e assimila os valores do cooperativismo certamente se tornará um cidadão capaz de transformar e influenciar o mundo em volta dele”, avalia Solange.
PROFISSIONALISMO
O superintendente do Instituo Sicoob, Luiz Edson Feltrim, reconhece que a premiação é fruto da atuação da equipe que se dedica, com profissionalismo, para divulgar a cultura cooperativista por meio de várias iniciativas, entre elas, a Cooperativa Mirim, que tem feito diferença onde é aplicada. “O prêmio recebido é motivo de orgulho para todos nós do Instituto Sicoob”, enfatiza Feltrim.
SOBRE O PROGRAMA
O Programa Cooperativa Mirim está voltado para a formação de crianças e jovens e seu foco de atuação é a experiência comunitária, fortalecida pelo desenvolvimento da cooperação, da cidadania, do protagonismo e da autonomia, habilidades requeridas para a participação na vida pública. Para realizar seus objetivos, promove aprendizagens que favoreçam a iniciativa, a comunicação, a sociabilidade, a liderança e a reflexão dos estudantes sobre a sua prática, a partir de pressupostos cooperativistas. (Fonte: Coleção Trajetórias Cooperativas - Guia do Professor Orientador, pág 12)
SESCOOP/PR
No Paraná, o Instituto Sicoob existe desde 2004 com o objetivo de difundir a cultura cooperativista e promover o desenvolvimento sustentável nas comunidades. Hoje, juntamente com o Sescoop/PR acompanha 19 cooperativas escolares. O Instituto também apoia escolas do Pará na sensibilização de escolas interessadas no programa.
SOBRE O PRÊMIO
O Prêmio Ozires Silva de Empreendedorismo Sustentável reconhece iniciativas inovadoras sustentáveis que contribuem para o desenvolvimento da sociedade. O Instituto Superior de Administração e Economia (ISAE – Escola de Negócios) é o responsável pela premiação e tem como princípio a realização de ações que incentivem a inovação sustentável. (Com informações do Instituto Sicoob)
Já está no ar o tema do Dia Internacional do Cooperativismo para 2019. Definido pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI), o tema é “Cooperativas em prol do trabalho decente”.
E por que esse tema? Além de as cooperativas serem empreendimentos controlados por valores, tendo como principal foco seus membros, este é um momento estratégico para a ACI. É o ano em que a OIT está celebrando seu centenário, com um foco especial no futuro do trabalho. Em 2019, vamos destacar o papel do setor no fortalecimento do empreendedorismo e do desenvolvimento humano do país.
O Dia Internacional do Cooperativismo é celebrado anualmente no primeiro sábado de julho. O objetivo dessa comemoração é aumentar a conscientização da população sobre o movimento cooperativista em todo mundo. É uma data para ressaltarmos as contribuições do movimento cooperativo em resolver os principais problemas enfrentados pelas Nações Unidas e para fortalecer e ampliar as parcerias entre o movimento cooperativo internacional e outros atores.
Brasília (1º/2/19) – Já estão em andamento as pesquisas científicas financiadas pela parceria CNPq/Sescoop. No ano passado, as instituições estruturaram um edital no valor de R$ 2,7 milhões. No total, das 374 inscrições de pesquisadores, 41 foram selecionadas para trabalhar questões que envolvem o desenvolvimento científico, tecnológico e a inovação no movimento cooperativista.
Uma das pesquisas é a do professor Mateus Carvalho, da Universidade Federal de Viçosa (UFV), de Minas Gerais. A ideia é analisar como a vinculação de um produtor rural a uma cooperativa agropecuária pode impactar no resultado financeiro de quem tira, do campo, o sustento da família.
Segundo ele, a comunidade acadêmica vê com bons olhos a iniciativa do Sescoop em iniciar o processo de incentivo à pesquisa em um setor tão singular quanto o cooperativismo. “O fato de termos um edital para atuar com foco nas cooperativas aumenta as chances dos pesquisadores que já têm um histórico de pesquisas nessa área. Então, essa iniciativa do Sescoop é muito importante para subsidiar pesquisas mais específicas”, avalia.
Para Renato Nobile, superintendente do Sistema OCB, do qual o Sescoop faz parte, o cooperativismo, por reunir diferentes setores econômicos, representa um grande campo possibilidades para os pesquisadores. “Nós acreditamos que quanto mais as universidades e as cooperativas caminharem juntos, maior será o desenvolvimento para ambos os lados”, comenta o líder cooperativista.
Nobile ressalta, também, que é grande a expectativa do movimento cooperativista a respeito do andamento e dos avanços que essas pesquisas poderão trazer ao setor. “Temos a certeza de que o conhecimento gerado a partir do trabalho dos pesquisadores fortalecerá bastante a atuação das cooperativas e consolidará o diálogo entre a academia e a nossa base”, conclui o superintendente.
SAIBA MAIS
O edital elaborado pelo CNPQ/Sescoop contemplou 28 instituições de ensino e pesquisa, sendo que a UFV e a Universidade Federal de Santa Catarina foram as que obtiveram o maior número de bolsas concedidas: quatro, cada uma.
Os projetos têm duração de até dois anos e se enquadram nas seguintes linhas de pesquisa:
Linha 1: Impactos econômicos e sociais do cooperativismo (12 projetos)
Linha 2: Competitividade e inovação nas cooperativas (13 projetos)
Linha 3: Governança Cooperativa (10 projetos)
Linha 4: Cooperativismo e Cenário Jurídico (6 projetos)
EXTRATO
Quanto às áreas de atuação, os projetos se dividem da seguinte forma:
- Ciências agrárias: 7
- Ciências exatas e da terra: 1
- Ciências humanas: 2
- Ciências sociais aplicadas: 28
- Engenharias: 3
Brasília (29/1/19) – A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) divulgou nesta segunda-feira (28), a relação das distribuidoras finalistas do Prêmio IASC 2018 – Índice ANEEL de Satisfação do Consumidor, que reconhece as mais bem avaliadas com base na percepção do cliente, medida por meio de pesquisa realizada pela Agência. E, como nos anos anteriores, as cooperativas de infraestrutura fizeram bonito junto ao seu público consumidor. Elas aparecem em três categorias. Confira abaixo:
COOPERATIVAS FINALISTAS
Categoria até 10 mil associados: Cooperativa de Eletricidade Grão-Pará (Cergapa) de Santa Catarina, Cooperativa de Eletrificação Lauro Müller (Coopermila), ambas de Santa Catarina, e a Cooperativa Regional de Eletrificação Rural do Alto Uruguai (Creral), do Rio Grande do Sul.
Categoria acima de 10 mil associados: Cooperativa de Distribuição e Geração de Energia das Missões (Cermissões), Cooperativa Regional de Energia e Desenvolvimento Ijuí Ltda (Ceriluz), ambas do Rio Grande do Sul e Cooperativa Energética Cocal (Coopercocal), de Santa Catarina.
Categoria cooperativas maior crescimento no IASC/2018: Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento Rural da Região de Novo Horizonte (Cernhe), Cooperativa de Eletrificação de Ibiúna e Região (Cetril) e Cooperativa de Eletrificação Rural de Itaí-Paranapanema-Avaré (Ceripa), todas de São Paulo.
Categoria Sul e Sudeste acima de 30 mil até 400 mil unidades consumidoras: Cooperativa Aliança - Cooperaliança, da Santa Catarina.
CERIMÔNIA
A entrega do Prêmio IASC 2018 será realizada no dia 25/2, na sede da Aneel, em Brasília.
RECONHECIMENTO
O Ramo Infraestrutura é composto por cooperativas que fornecem serviços essenciais para seus associados, como energia, por exemplo. Seja repassando a energia de concessionárias ou gerando a própria, esses empreendimentos garantem o acesso dos cooperados a condições fundamentais para seu desenvolvimento.
SOBRE O IASC
O Índice Aneel de Satisfação do Consumidor reconhece as concessionárias mais bem avaliadas com base na percepção do consumidor residencial. O índice é aferido por meio de pesquisa de opinião realizada com consumidores de todo o Brasil.
Divulgado anualmente pela Aneel, desde 2000, o índice retrata o grau de satisfação do consumidor em relação à qualidade dos serviços prestados pelas distribuidoras de energia elétrica e tem o propósito de estimular a busca pela melhoria contínua. O órgão regulador premia desde 2002 as distribuidoras mais bem avaliadas.
Brasília (15/1/19) – Nos últimos anos ele vestiu atrizes para o tapete vermelho de prêmios do cinema internacional. Esteve no Vaticano, onde foi elogiado pelo próprio Papa Francisco. Participou do Prêmio Nobel da Paz. Fez até uma ponta em novela do horário nobre e firmou parceria com grandes nomes do design brasileiro. Poderíamos estar falando de algum artista, mas estamos falando de um velho conhecido: o cooperativismo.
“As cooperativas são inovadoras e criativas, e promovem uma matemática em que 1+1 é igual a 3”, disse o Papa Francisco no início de 2018 após encontro com dirigentes de cooperativas italianas. Na ocasião, ainda destacou como o cooperativismo transforma realidades sociais e combate práticas de mercado injustas. Mas essa não foi a primeira vez que Francisco mencionou o cooperativismo. Em 2015, associou o princípio da solidariedade – parte da doutrina social da Igreja Católica – com o trabalho das cooperativas e elogiou sua busca “pela relação entre economia e justiça social” observando “sempre a pessoa e não o dinheiro”. Mais cedo, no mesmo ano, ele já havia afirmado que cooperativas “têm enfrentado as dificuldades da crise econômica com os seus meios, unindo forças, e não às custas de outros.”
No Brasil, em 2016, a mensagem cooperativista chegou às casas de milhões de telespectadores que acompanharam a novela Velho Chico. Na trama, o protagonista Santo (interpretado por Domingos Montagner) foi eleito presidente de uma cooperativa de pequenos produtores agrícolas que enfrentava os desmandos de um coronel. Quando Santo desapareceu, seu filho Miguel (Gabriel Leone) passou a liderar a cooperativa, enfatizando o desenvolvimento sustentável. “Você concorda em continuar produzindo do jeito convencional? Jogando veneno na terra? No rio? Extraindo o resto de vida do solo?”, questionava em cena.
Além de estar na pauta do dia, o cooperativismo tem mostrado sua popularidade com o interesse crescente de personalidades, empresas e entidades do terceiro setor, que cada vez mais buscam se associar ao que as cooperativas defendem: comércio justo, desenvolvimento econômico com responsabilidade social e sustentabilidade. A atriz Emma Watson, embaixadora da boa vontade das Organizações das Nações Unidas (ONU) costuma ir a eventos de gala com vestidos feitos por marcas “eticamente responsáveis”. Ou seja, marcas que evitam promover sofrimento e desgaste no processo de fabricação de seus produtos, levando em consideração tanto recursos naturais, quanto humanos.
Uma de suas parceiras é a Zady, marca parceira de cooperativas que produzem tecidos na Índia e em fazendas de orgânicos nos Estados Unidos. A Fundação Nobel — responsável pelos prêmios Nobel da Paz, de Química, Física, Medicina e Literatura — também contrata, desde 2015, duas cooperativas mineradoras colombianas para fazer suas medalhas: a Codmilla Cooperativa e a Cooperativa Agromineradora de Iquira.
“É um reconhecimento do trabalho árduo, porém decente, que estamos fazendo em uma comunidade tradicional mineradora para garantir o sustento de nossas famílias e o desenvolvimento de nossas comunidades. Todos os dias arriscamos nossas vidas nas profundezas das montanhas; além disso, é um desafio viver em paz em um país com tantos conflitos”, afirmou Harbi Guerrero, membro da Codmilla, por ocasião do segundo ano de fabricação das medalhas do Nobel. Com a repercussão gerada pelo prêmio, ambas as mineradoras passaram a ser contratadas por marcas de joias eticamente responsáveis de todo o mundo.
Design cooperativo
No Brasil, no coração da Amazônia, uma cooperativa vinculada ao Sistema OCB chamou a atenção de alguns dos maiores designers de móveis brasileiros da atualidade. Desde o início de 2017, a Cooperativa Mista da Floresta Nacional dos Tapajós (Coomflona) tem recebido artistas brasileiros de renome internacional para sessões de capacitação e eventuais parcerias comerciais.
Até março de 2019, pelo menos dez designers, como Leo Lattavo (Lattoog), Zanini de Zanine (Studio Zanini), Carlos Motta e Paulo Alves, terão feito a imersão de troca de conhecimentos com os cooperados. Os cursos são ministrados em parceria com o Instituto BVRio, uma ONG do setor ambiental. Todos os 203 cooperados da Coomflona são moradores tradicionais da floresta ou indígenas.
Eles fazem manejo florestal comunitário, com o foco principal no manejo madeireiro, e tiveram a ideia da parceria ao observar que em grandes centros brasileiros há interesse e demanda por produtos sustentáveis, tanto do ponto de vista ambiental quanto do social. Uma descoberta feita quase por acaso, quando os cooperados buscavam maneiras de aproveitar 100% da madeira extraída da floresta de forma sustentável.
De acordo com o analista ambiental da Coomfl ona, Angelo Ricardo Chaves, a primeira tentativa nesse sentido ocorreu com a abertura de uma loja de móveis produzidos com pedaços de madeira em formato natural. O estabelecimento foi aberto em Santarém (Pará) com recursos de um programa do governo federal para a geração de renda para as populações de unidades de conservação federal. As vendas, no entanto, não foram tão bem quanto o esperado.
“Vimos que em Santarém não havia vantagem em vender, pois o pessoal aqui não valorizava tanto o aspecto sustentável. A região tem muitos móveis feitos a partir de madeira ilegal ou com madeira não certificada, que são mais baratos justamente por não respeitarem a natureza”. A Coomflona, ao contrário, tem certificação FSC —sistema de garantia internacionalmente reconhecido, que identifica produtos madeireiros e não madeireiros originados do bom manejo florestal. Ao perceberem que não tinham demanda local, os cooperados começaram a procurar parceiros na Região Sudeste, na qual acreditavam que os produtos com certificação ambiental seriam mais valorizados.
“Fomos buscar parcerias para desenvolver um projeto de promoção comercial. Não queríamos apenas compradores, mas pessoas que entendessem que a nossa madeira vem de uma comunidade tradicional, que é certificada, e cujo manejo preserva a floresta, zela por suas populações e gera benefícios socioambientais. Queríamos pessoas que entendessem todo o valor por trás desse trabalho”, explica Angelo. Ao longo dessa busca, alguns cooperados participaram de uma oficina da BVRio. Lá, surgiu a ideia de levar designers para a cooperativa. O projeto Design & Madeira Sustentável foi formatado com o objetivo de levar esses profissionais para transmitirem seus conhecimentos sobre a criação de móveis para a região. Em muitos casos, desses encontros surgiram novas e produtivas parcerias comerciais.
Um outro olhar
O designer paulista Paulo Alves esteve na Coomflona em junho de 2018 e desenvolveu peças como mesa de jantar, mesinhas e bancos utilizando galhos e pranchas costaneiras — primeiras pranchas a serem retiradas quando se fatia uma tora. Esses materiais são geralmente descartados, por serem irregulares e de difícil aproveitamento em produções convencionais.
“A ideia era provocá-los e mostrar possibilidades. Queria que olhassem para a madeira e imaginassem como seria possível criar uma cama, uma cadeira. Ao final da minha estadia, um dos madeireiros me falou: ‘Nunca mais vou conseguir olhar para um galho sem pensar em tudo que dá pra fazer a partir dele’. Isso para mim é o mais interessante”, recorda o designer.
Ainda segundo Paulo Alves, mais do que simplesmente criar uma dinâmica em que a cooperativa forneça mão de obra, o projeto busca capacitá-la a produzir suas próprias peças de design. Ângelo, analista ambiental da Coomflona, confirma que o principal objetivo é promover “o empoderamento da comunidade por meio da sua história de lutas, de decisão e de território”. Animado, ele conta como foram os primeiros resultados da parceria com Paulo Alves: “Ele acabou desenhando um projeto sofisticado para a gente desenvolver; fizemos um protótipo e fomos a São Paulo para visitá-lo e acompanhá-lo numa feira de design. Ele nos disse que estamos preparados para competir no mercado nacional, para estar com grandes designers. Foi legal ver que o nosso trabalho não tem sido em vão e que estamos oferecendo o que pessoas que têm consciência ambiental estão buscando.”
Marketing Social
O pesquisador de marketing e cooperativismo Rumeninng Abrantes, professor da Universidade Federal do Tocantins, considera que, ao divulgar ações que naturalmente já adotam, as cooperativas acabam por melhorar sua imagem perante a sociedade. Em paralelo, conseguem agregar valor aos seus produtos.
“O sétimo princípio do cooperativismo, o interesse pela comunidade, é um tipo de marketing social. Então algo que as cooperativas já fazem como obrigação, como princípio, pode fazer com que elas sejam vistas com outros olhos”, explica. Essa é a aposta da Coomflona: focar no consumo consciente como uma tendência que os consumidores mais atentos já têm buscado.
Além das sessões de capacitação, o projeto Design & Madeira Sustentável prevê a participação em feiras de negócios, a realização de uma exposição em 2019 e a produção comercial de algumas peças. Carlos Motta, o primeiro designer a visitar a Coomflona já colocou no mercado uma linha de 12 bowls e 3 modelos de bancos produzidos na Coomflona. A cooperativa trabalha, agora, na implementação de uma serraria para proporcionar melhores tratamentos e finalização às peças e para aumentar a escala de produção. Atualmente, desenvolvem-se apenas peças sob encomenda; designers, hotéis e construtoras são seus principais clientes.
Negócios criativos
A popularidade do cooperativismo pode ser vista também no maior interesse de setores pouco convencionais pela filosofia cooperativista. Nos Estados Unidos, têm surgido, nos últimos anos, cooperativas de escritores em que autores de ficção, jornalistas e redatores se unem para discutir formas de publicação, modelos de trabalho e gestão de direitos autorais. Na Cooperativa de Escritores do Nordeste do Pacífico, por exemplo, os cooperados promovem sessões de capacitação em escrita, marketing e autopublicação.
Eles também organizam encontros semanais e fazem revisões e leituras críticas dos trabalhos uns dos outros, como forma de aprimorar sua redação. A sede fica em Everett, no estado de Washington, mas há cooperados de outras localidades, já que grande parte dos cursos e reuniões é transmitida online. No Brasil, já começam a haver cooperativas de escritores no Paraná e em São Paulo. Os objetivos são parecidos com os da cooperativa norte-americana, além de viabilizar a impressão gráfica de livros. Por aqui, quanto mais exemplares se imprime, mais baixo fica o custo de impressão — o que é importante para autores independentes.
Portugal também é um bom exemplo de artistas que se unem em cooperativas para implantar soluções inovadoras para questões específicas da classe artística. A cooperativa GDA (Gestão dos Direitos dos Artistas), fundada em 1995, atualmente faz a gestão de direitos autorais de mais de 4 mil músicos, bailarinos e atores no país. A cooperativa cuida não só dos aspectos legais e contábeis dos associados, mas também promove gestão democrática e cria modelos que atendem aos cooperados. No início de 2018, por exemplo, a GDA lançou uma plataforma tecnológica digital para contabilizar as execuções de músicas portuguesas em 45 países. A promessa é reduzir para nove meses o prazo de pagamento de direitos autorais que geralmente, levavam dois anos para chegarem à conta dos artistas.
Em 2010, a cooperativa lançou a Fundação GDA, uma entidade que promove cursos, exposições e prêmios no país, sempre com finalidade artística e social, estimulando a formação de público e a valorização da música e das artes cênicas no país europeu.
De acordo com o professor Rumeninng Abrantes, há uma tendência de aproximação entre o cooperativismo e empreendimentos criativos nos últimos anos, principalmente em países europeus e nos Estados Unidos. Isso se nota, especialmente, na organização de “cidades criativas” que são cidades, ou até mesmo bairros, que exploram seu potencial cultural para alavancar a economia. “As cidades criativas são aquelas que desenvolvem seus meios artísticos, culturais e de lazer para se tornarem atrativas aos olhos de novas populações e novos consumidores. Com isso, atraem mais pessoas e geram mais recursos e renda. Cooperativas de trabalho, como organizações de artesãos, e cooperativas de pequenos agricultores têm participado dessas iniciativas e se beneficiado”, explica.
Ainda segundo ele, no Brasil o conceito vem começando a ser explorado em cidades que realizam eventos culturais anuais, criando um fl uxo estável de turistas. Mas falta investimento. “É preciso que os governos municipais, estaduais e federal dialoguem para alavancar essas iniciativas e para incluir cooperativas nessas atividades de turismo e lazer”, defende. Essa seria mais uma forma de aproximar o cooperativismo dos brasileiros e mostrar que ele já é pop — inovador, criativo, com boa imagem e reputação, e dinâmico
Tem Coop também nas novelas
- Velho Chico – Na trama da Rede Globo de 2016, a cooperativa era o centro das disputas entre o coronel Saruê (Ântônio Fagundes) e um grupo de pequenos agricultores liderados por Santo (Domingo Montagner). Enquanto o primeiro buscava lucrar às custas da exploração dos produtores e dos recursos naturais da cidade fictícia de Grotas de São Francisco, os produtores se uniram para promover o comércio justo e a sustentabilidade.
- Mulheres de Areia – Esse clássico de 1993 mostrou principalmente a disputa entre as gêmeas Ruth e Raquel (vividas por Glória Pires), mas quem assistiu deve se lembrar também do núcleo de pescadores explorados por Donato (Paulo Goulart). Dono da maioria dos barcos da região, ele cobrava até pelo óleo usado nas embarcações, manipulando pescadores para não lhes repassar seus devidos ganhos. Os pescadores associaram-se e a experiência inspirou a criação de cooperativas na vida real, entre os pescadores de Itanhaém (SP), onde a novela foi gravada.
- Agora é que são elas – O mote da novela de 2003 foi a independência feminina conquistada, em parte, por meio de uma cooperativa. Tudo começa a partir da insatisfação dos moradores da cidade fictícia de São Francisco das Formigas com seu prefeito incompetente. Lideradas por Léo (Débora Falabella), as mulheres unem-se em uma cooperativa de trabalhadoras para mover a economia local. Enquanto os homens passaram a cuidar das atividades domésticas, elas garantiam a movimentação da cidade e o sustento financeiro das famílias.
Brasília (13/12/18) – Cinco cooperativas do Ramo Agropecuário foram reconhecidas nesta terça-feira, em São Paulo, por sua força, competitividade, excelência e empreendedorismo. A Agroindustrial Cooperativa (Coamo), a Cooperativa dos Cafeicultores e Citricultores de São Paulo (Coopercitrus), ilustram a categoria de Mega Cooperativas, ou seja, aquelas com receitas acima de R$ 2,5 bilhões. A Cooperativa Agrícola de Unaí Ltda (Coagril) e a Cooperativa Agroindustrial (Cooperja) integram a categoria Grandes Cooperativas, cujas receitas são vão até R$ 2,5 bilhões.
A Coagril também faz parte do ranking das melhores em gestão de cadeia produtiva. Ficou em terceira colocação, atrás da Ambev, Cargill e Bayer. Já nos prêmios setoriais, na categoria Açúcar e Bionergia, a Coopersucar foi o grande destaque.
MELHORES DA DINHEIRO RURAL
O prêmio criado pela Editora Três é uma grande homenagem aos que transformaram o agronegócio brasileiro em um dos mais importantes do mundo. A escolha das melhores empresas, cooperativas e produtores rurais é uma parceria da revista Dinheiro Rural com o Conselho Científico para a Agricultura Sustentável, Instituto Universal de Marketing em Agribusiness e o Instituto de Métricas Agropecuárias Inttegra. O prêmio é dividido em dois eixos, contemplando As Melhores Empresas do Agronegócio e Os Destaques da Pecuária.
As empresas e as cooperativas são avaliadas por setor e em conjunto, no denominado Grandes Prêmios. Na avaliação setorial é levada em conta apenas a sustentabilidade financeira. Nos Grandes Prêmios, as empresas e as cooperativas são reunidas em um só bloco e avaliadas pelo seu desempenho na gestão financeira e na gestão corporativa, divididas em dois blocos.
No bloco do agronegócio direto estão aquelas que atuam dentro da cadeia produtora de alimentos e no indireto estão aquelas que atuam fora, levando em conta o antes da porteira, o depois da porteira e a atividade fim. Além disso, é escolhida a Melhor em Gestão de Cadeia Produtiva onde são analisadas suas políticas de atuação em todos os elos.
No final do processo é escolhida a Empresa do Ano. Nesta edição, o prêmio foi para a Camil Alimentos.
LISTA DE VENCEDORES
MEGA COOPERATIVAS
Receita acima de R$ 2,5 bilhões
CAMPEÃ: Coamo
MELHOR GESTÃO FINANCEIRA: Coamo
MELHOR GESTÃO CORPORATIVA: Coopercitrus
GRANDES COOPERATIVAS
Receita até R$ 2,5 bilhões
CAMPEÃ: Coagril
MELHOR GESTÃO FINANCEIRA: Cooperja
MELHOR GESTÃO CORPORATIVA: Coagril
GESTÃO DE CADEIA PRODUTIVA
Ouro: Ambev
Prata: Cargill e Bayer
Bronze: Coagril
PRÊMIOS SETORIAIS
AÇÚCAR E BIOENERGIA: Copersucar
AGROQUÍMICOS E FERTILIZANTES: Ihara
FRIGORÍFICOS - MEGA EMPRESA (receita acima de R$ 1 bilhão): Minerva
GRANDE EMPRESA (receita até R$ 1 bilhão): Barra Mansa Alimentos
GRÃOS: Camil
LATICÍNIOS: Gonçalves Salles (Aviação)
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS AGRÍCOLAS: Jacto
MOINHOS, MASSAS E PÃES: Anaconda
NUTRIÇÃO ANIMAL: Phibro Saúde Animal Brasil
ÓLEOS VEGETAIS: Cargill
AGRONEGÓCIO DIRETO – CONGLOMERADO
Receita acima de R$ 5 bilhões
CAMPEÃ: BRF
MELHOR GESTÃO FINANCEIRA: BRF
Eduardo Takeiti, diretor de Relações Institucionais.
MELHOR GESTÃO CORPORATIVA
Cargill
AGRONEGÓCIO DIRETO – GRUPO ESPECIAL
Receita de R$ 1 bilhão a R$ 5 bilhões
CAMPEÃ: Camil
MELHOR GESTÃO FINANCEIRA: Camil
MELHOR GESTÃO CORPORATIVA: Tereos – Açúcar e Energia Brasil
AGRONEGÓCIO DIRETO – GRANDES EMPRESAS
Receita de R$ 500 milhões a R$ 1 bilhão
CAMPEÃ: Anaconda
MELHOR GESTÃO FINANCEIRA: Anaconda
MELHOR GESTÃO CORPORATIVA: Laticínios Jussara
AGRONEGÓCIO DIRETO – MÉDIAS EMPRESAS
Receita de R$ 100 milhões a R$ 500 milhões
CAMPEÃ: Laticínios Gonçalves Salles (Aviação)
MELHOR GESTÃO FINANCEIRA: Laticínios Gonçalves Salles
MELHOR GESTÃO CORPORATIVA: Agrícola Xingu
AGRONEGÓCIO INDIRETO – CONGLOMERADO
Receita acima de R$ 5 bilhões
CAMPEÃ: Ambev
MELHOR GESTÃO FINANCEIRA: Ambev
Ricardo Melo, vice-presidente de Relações Corporativas
MELHOR GESTÃO CORPORATIVA: Bayer
AGRONEGÓCIO INDIRETO – GRUPO ESPECIAL
Receita de R$ 1 bilhão a R$ 5 bilhões
CAMPEÃ: Ihara
MELHOR GESTÃO FINANCEIRA: Ihara
MELHOR GESTÃO CORPORATIVA: DSM Tortuga
AGRONEGÓCIO INDIRETO – GRANDES EMPRESAS
Receita de R$ 500 milhões a R$ 1 bilhão
CAMPEÃ: Albaugh
MELHOR GESTÃO FINANCEIRA: Albaugh
MELHOR GESTÃO CORPORATIVA: Albaugh
AGRONEGÓCIO INDIRETO – MÉDIAS EMPRESAS
Receita de R$ 100 milhões a R$ 500 milhões
CAMPEÃ: Phibro Saúde Animal Brasil
MELHOR GESTÃO FINANCEIRA: Phibro Saúde Animal Brasil
MELHOR GESTÃO CORPORATIVA: Duratex Florestal
DESTAQUES DA PECUÁRIA
GENÉTICA NELORE: Eduardo Folley Coelho, da Genética Aditiva, em Campo Grande, em Mato Grosso do Sul
GENÉTICA REBANHO NACIONAL: Augusto Barbosa Caldeirão, da Brangus Santa Cruz, Tapejara, no Paraná
GADO DE PRODUÇÃO: Rubens Catenacci, da Fazenda 3R, Figueirão, em Mato Grosso do Sul
CONFINAMENTO: André Luiz Perrone dos Reis, da CMA – Cia Agropecuária Monte Alegre, de Barretos, São Paulo
MARCA DE CARNE: BBQ Secrets, de Roberto Barcellos e Luciano Pascon, em Lençóis Paulista, São Paulo
FAZENDA SUSTENTÁVEL: Jonadãn Má, da Fazenda Boa Fé, em Conquista, Minas Gerais
GADO LEITEIRO: Reinaldo Figueiredo e Luiz Carlos Figueiredo, da Fazenda Figueiredo, em Cristalina, Goiás
PRODUÇÃO DE AVES: Marilei Schoeler Della Pasqua, da Granja do Cedro, de Missal, Paraná
PRODUÇÃO DE SUÍNOS: Diego Schoeler, da Schoeler Suínos, em Piraí do Sul, Paraná
LEILÕES: Lourenço Miguel Campo, diretor da Central Leilões, de Araçatuba, São Paulo
(Com informações da Dinheiro Rural
Brasília (12/12/18) – Se todas as cooperativas de crédito do país fossem consideradas um grupo financeiro, juntas, elas representariam a 6ª maior instituição financeira do Brasil. Atualmente, o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) é composto por 929 cooperativas, 9,7 milhões de cooperados e gera mais de 60 mil empregos diretos. E não para de crescer, graças à sua forte atuação local.
Essa é a avaliação do chefe do Departamento de Supervisão de Cooperativas e de Instituições Não Bancárias (DESUC) do Banco Central do Brasil, Harold Espínola, entrevistado da edição 84 da Revista Mundocoop.
Segundo ele, as cooperativas de crédito, por manterem-se bem próximas de seus associados e das comunidades, conseguem mapear as necessidades e os potenciais de cada localidade. “Por sua estrutura matricial, acabam moldando-se a essas particularidades e extraindo oportunidades para o seu crescimento, mesmo em períodos mais desafiadores ou até de crise. É um processo recíproco, pois a comunidade se beneficia e cresce junto”, enfatiza.
Confira, abaixo, a entrevista de Harold na íntegra.
O cooperativismo de crédito pode evoluir muito mais
Com mais de 20 anos de atuação na área de Fiscalização do Banco Central do Brasil, Harold Espínola tem uma visão clara dos caminhos que o cooperativismo de crédito pode e precisa trilhar para avançar de forma mais rápida e consistente
Cada vez mais relevante no cenário nacional, o cooperativismo de crédito passa por um momento de grandes oportunidades para intensificar seu crescimento. A oferta de condições diferenciadas e taxas mais acessíveis favorece tal condição, trazendo uma concorrência mais sadia para o sistema financeiro do Brasil e atraindo o interesse tanto de pessoas físicas quanto jurídicas. Ainda mais porque o ritmo da economia brasileira dá sinais que podem trazer certa tranquilidade a investidores. O Copom (Comitê de Política Monetária) divulgou, por exemplo, que a Selic, a taxa básica de juros, será mantida em 6,50% ao ano. Sobre expectativas de taxa de inflação, os índices para 2018, 2019 e 2020 são, respectivamente, 4,4%, 4,2% e 4,0%.
Tão significativas quanto as possibilidades de crescimento são as tarefas a serem cumpridas pelo setor para aproveitar tais chances. É necessário investir em uma comunicação mais ampla e eficiente com os mercados e a sociedade, promover a intercooperação, intensificar a participação dos cooperados, entre outros fatores. Para entender melhor este quadro, a Revista MundoCoop conversou com Harold Espínola, chefe do Departamento de Supervisão de Cooperativas e de Instituições Não Bancárias (DESUC) do Banco Central do Brasil. Nesta entrevista exclusiva, o executivo, que é graduado em Engenharia e pós-graduado em Administração, dá mais detalhes sobre a evolução do cooperativismo de crédito e como o BC acompanha o segmento. Acompanhe.
Como o senhor vê o momento atual do cooperativismo de crédito?
O cooperativismo vem crescendo de forma contínua e consistente ao longo dos últimos anos e apresenta números relativos bem interessantes, como podemos observar no Relatório de Economia Bancária 2017, publicado pelo Banco Central. Também, percebe-se um processo natural e positivo de consolidação e de fortalecimento da gestão, frutos do próprio amadurecimento do segmento. Mas, certamente, há ainda muitas oportunidades a serem exploradas pelas cooperativas na racionalização de estruturas, propiciando ganhos de escala e redução de custos operacionais, sem que isso represente diminuição de relevância de quaisquer dos participantes. A estabilização e a redução da taxa básica de juros, por sua vez, contribuem para reflexões do segmento para a busca de uma gestão cada vez mais proativa de seu equilíbrio econômico-financeiro, com participação efetiva das operações de crédito e da prestação de serviços aos seus cooperados.
Quais são as perspectivas de crescimento neste setor?
O expressivo crescimento do segmento de cooperativas passa bastante pelo aumento da participação no mercado de operações de crédito voltadas para pessoa jurídica e pela sua presença em muitos municípios integrantes da fronteira do agronegócio. A participação nas operações com pessoas jurídicas, calculada com base nas modalidades de crédito relevantes para a carteira das cooperativas, passou de menos de 1%, em 2005, para mais de 8%, em 2017. Esse aumento foi especialmente grande na região Sul, onde no mesmo período passou, em números redondos, de 2% para 17%, e na região Centro-Oeste, de 1% para 10%.
Por se caracterizarem pela forte atuação local e regional, as cooperativas de crédito mantêm-se bem próximas de seus associados e das comunidades, conseguindo com isso mapear as necessidades e os potenciais de cada localidade. Por sua estrutura matricial, acabam amoldando-se a essas particularidades e extraindo oportunidades para o seu crescimento, mesmo em períodos mais desafiadores ou até de crise. É um processo recíproco, pois a comunidade se beneficia e cresce junto. Essa sinergia e esse comprometimento têm propiciado maior estabilidade na inadimplência do segmento e preços competitivos. É um cenário que deve continuar gerando frutos. Cabe comentar que, não obstante tudo isso, as cooperativas começam a explorar centros urbanos maiores, ainda em um processo de aprendizagem.
Quais são as preocupações mais importantes de quem busca crédito em uma cooperativa?
Primeiramente, é preciso reforçar que para alguém operar com uma cooperativa de crédito é obrigatório que se associe, isto é, que passe a ser proprietário de parte do capital da instituição. Sendo assim, os cooperados são ao mesmo tempo donos e usuários das cooperativas, participando de sua gestão e usufruindo de seus produtos e serviços. Em sua condição de sócios, os associados se beneficiam da distribuição das “sobras” em caso de resultado positivo. Por outro lado, em caso de resultado negativo, cujo termo correto é “perdas”, há obrigatoriamente o rateio entre eles. Em ambos os casos, a divisão ocorre proporcionalmente às operações realizadas por cada associado. Daí a importância de cada cooperado sempre acompanhar o desempenho de sua cooperativa, especialmente participando das assembleias, nas quais são apresentados os resultados, decidida a sua destinação e discutidos outros assuntos relevantes para o futuro da instituição – enfim, avaliando a gestão. Não devemos esquecer que os dirigentes que conduzem o negócio são eleitos pelos cooperados nessas mesmas assembleias.
O público atraído pelas cooperativas de crédito conhece os conceitos do cooperativismo? As diferenças culturais do País influenciam essa relação nas diferentes regiões do país?
Não podemos generalizar, mas, em muitas cooperativas de crédito ainda há dificuldades para atrair a participação de cooperados em assembleias. Isso, de certa maneira, pode ser um sinal de que nem sempre os associados estão plenamente conscientes dos conceitos do cooperativismo de crédito.
Sim, somos um país grande, com culturas particulares em cada região. No Sul, por exemplo, mas não só, a cultura do cooperativismo de produção está presente há muito tempo, impulsionada pela imigração de pessoas de países onde esse movimento é comum e consolidado. Isso facilita bastante o conhecimento, pois o crédito é apenas um dos ramos do cooperativismo em seu sentido lato, estando todos eles sob os mesmos conceitos ou princípios básicos, como, por exemplo, o da intercooperação. Essa região possui o maior número de postos de atendimento, chegando a mais de 90% de seus municípios, além do maior número de cooperados pessoas físicas, aproximadamente 4,8 milhões, o que hoje representa basicamente a metade dos cooperados do país.
O senhor costuma dizer que a comunicação é um dos grandes desafios para este segmento do cooperativismo. O que está faltando e por que a comunicação é tão primordial?
Sim, é verdade. Comunicar-se efetivamente, ou poderíamos dizer conectar-se, com o seu público é um desafio permanente para qualquer empresa, negócio ou profissional. O cooperativismo de crédito tem maior participação em regiões do Brasil onde as pessoas já dispõem de informações a respeito do segmento. Mas, ainda há muita gente que desconhece o conceito desse movimento e isso é uma grande oportunidade. O endomarketing é forte no segmento, mas há um bom desafio de transposição de suas próprias fronteiras.
Além da comunicação, que outros desafios são tão importantes quanto ao cooperativismo de crédito?
Existem, ainda, muitas oportunidades a serem exploradas pelas cooperativas de crédito na intercooperação e, consequentemente, na racionalização de estruturas. A constante busca pelo aprimoramento de seus gestores e dirigentes é outro ponto bem relevante. Também, um fato que se observa historicamente de forma não incomum em vários tipos de atividades é a perda de identidade de estruturas que passam por processos de crescimento intenso e acelerado. Está aí algo a ser bem observado pelas cooperativas e por seus dirigentes: a preservação da essência cooperativa, mesmo em um mundo em rápida transformação.
Um dos diferenciais das cooperativas de crédito é oferecer condições mais favoráveis, com juros mais baixos. Qual é o impacto no mercado de forma geral?
O Relatório de Economia Bancária de 2017 mostra que é mesmo uma característica das cooperativas a oferta de crédito com taxas inferiores às do segmento bancário. Em algumas linhas essa diferença é maior, como, por exemplo, no empréstimo a pessoa física sem consignação, e em outras os índices ficam mais parecidos, como financiamento de veículos. Essa é uma constatação que contribui positivamente para todos, pois estimula a concorrência, que sempre embute a busca pela eficiência, e traz crédito mais barato para a população, beneficiando mesmo aqueles que não são cooperados. São nuances que vão diretamente ao encontro a pontos da Agenda BC+: “crédito mais barato” e “SFN mais eficiente”.
Como é a relação, a interação dessas cooperativas com o Banco Central? Há regras diferenciadas para essas instituições?
As cooperativas de crédito são instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central e, como as demais, sujeitam-se às normas emanadas do Conselho Monetário Nacional e do próprio Banco. No âmbito legal, há leis específicas para as cooperativas, Lei nº 5.764/1971 e Lei Complementar nº 130/2009. No âmbito das normas, as cooperativas de crédito até respondem a comandos específicos, mas, como conceito geral, elas estão sujeitas ao mesmo arcabouço que promove um adequado ambiente de controles internos, o gerenciamento de riscos e de capital, a governança e a boa gestão, exigido para todas as instituições.
O Banco Central monitora – ou fiscaliza – a atuação das cooperativas de crédito?
O Banco Central supervisiona e monitora a atuação das instituições financeiras em um processo contínuo, e não é diferente para as cooperativas. Uma supervisão abrangente e próxima é a melhor contribuição que o Banco Central pode dar às cooperativas de crédito.
O que a economia brasileira ganha com o crescimento do cooperativismo de crédito?
O crescimento do cooperativismo contribui para uma sadia concorrência no Sistema Financeiro Nacional, propiciando redução de taxas de juros cobradas, ampliando a oferta de crédito e fomentando a eficiência do conjunto das instituições. Destaque-se, ainda, o papel das cooperativas como vetor da inclusão financeira, proporcionando o acesso para pessoas com baixa disponibilidade de atendimento pelo sistema tradicional e, ainda, reciclando a poupança local ao promover o reinvestimento de recursos na própria comunidade – outro ponto da Agenda BC+: “mais cidadania financeira”.
Fonte: Revista Mundocoop
Brasília (10/12/18) – Mais uma turma de técnicos de cooperativas acaba de se formar na capacitação realizada pela Embrapa Trigo e Sistema OCB. A cerimônia ocorreu no dia 29/11, em Passo Fundo (RS). Ao longo de quatro anos do projeto, as ações de transferência de tecnologias em sistemas produtivos de cereais de inverno podem impactar mais de 220 mil produtores cooperados nos estados de SP, MG, PR, SC e RS.
Em 2015, a Embrapa Trigo e o Sistema OCB (Organização das Cooperativas do Brasil) iniciaram uma série de capacitações em cereais de inverno com o objetivo de qualificar os departamentos técnicos das cooperativas, atualizando com os conhecimentos gerados pela pesquisa e aproximando os profissionais do setor.
Desde então, já passaram pelo treinamento 115 técnicos de cooperativas, contabilizando mais de 700 horas de curso. A parceria envolve diversas unidades da Embrapa, universidades, empresas/instituições de assistência técnica e extensão rural, fundações, associações, produtores rurais e cooperativas.
De acordo com o Chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Trigo Jorge Lemainski, participaram das capacitações profissionais de 35 cooperativas, integrantes de equipes que prestam assistência técnica a 85% dos produtores de trigo no Brasil. “As cooperativas participantes representam 2 milhões de toneladas de trigo, ou seja, 33% da produção nacional do cereal em 2018”, conta Lemainski.
Segundo ele, um levantamento junto ao setor cooperativista apontou foco em duas demandas para a Embrapa: genética/cultivar e transferência de tecnologia: “A genética exige mais tempo e investimento na pesquisa, mas decidimos investir nos treinamentos intensivos como ferramenta de transferência e já colhemos bons resultados no campo”, explica Jorge Lemainski, lembrando que no próximo ano uma série de ações serão realizadas para quantificar e divulgar os resultados diretos das capacitações na vida do produtor cooperado.
A Universidade de Passo Fundo é uma das instituições parceiras do programa de capacitações. O professor da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, Vilson Klein, destacou a importância da atualização da assistência técnica: “é preciso que o profissional de campo esteja sempre abastecido de resultados científicos para embasar suas decisões. Existem muitos ‘produtos milagrosos’ para salvar a lavoura e o produtor depende da avaliação do técnico para decidir o quanto vale o custo do investimento e qual a melhor opção para resolver os problemas. Sem dúvidas, esta aproximação com a pesquisa abre caminhos para o desenvolvimento do agronegócio”.
Para o Superintendente da OCB, Renato Nobile, a aproximação com a Embrapa preenche uma lacuna no campo: “o contingente técnico das cooperativas precisa atuar como vetor para levar as tecnologias até o produtor. A aproximação com a pesquisa é uma necessidade, a melhor forma para enfrentar os desafios crescentes na agropecuária brasileira”.
TRIGO NAS COOPERATIVAS
De acordo com o analista da Embrapa Trigo Adão Acosta, a fundação de muitas cooperativas, especialmente na Região Sul, foi estabelecida na produção de trigo, onde até hoje a cultura compõe o nome das organizações, como Coopatrigo, Cotrirosa, Cotriel, Cotripal, Cotrijal, Cotriguaçu, Cotrisal, Cotricampo, entre outras.
Para Acosta, hoje, apesar da cultura estar relegada ao papel de coadjuvante no cenário nacional de grãos, cada vez mais o trigo desponta como importante base do sistema de produção, tanto na movimentação das propriedades durante o inverno, como para o melhor desempenho dos cultivos de verão. “É preciso reconhecer que sem cooperativa, não existe trigo. Sozinho o produtor nem sempre consegue o melhor preço para a aquisição de insumos, acompanhamento técnico na lavoura ou fazer a comercialização da safra. Porém, a cooperativa também teria dificuldade para se manter rodando com apenas uma safra no ano. Enfim, nesta parceria todos ganham: a Embrapa que vê o conhecimento chegar ao campo; a cooperativa com seus departamentos técnicos qualificados e com a estrutura em movimento; e o produtor que pode ampliar com segurança a geração de renda na propriedade”, conclui Acosta.
DEPOIMENTOS
Na turma de 2018, as estratégias para controle de plantas daninhas chamaram a atenção do técnico da COASA (unidade de Gentil, RS) Catio De Conto: “já na implantação desta safra de verão, seguimos rigorosamente as recomendações do pesquisador da Embrapa e, até o momento, não tivemos problemas no controle da buva, por exemplo. Também estamos aplicando os cuidados com a rotação de culturas, ajudando os produtores no planejamento para evitar o pousio”.
O representante da Cotripal, Gert Müller, avaliou que o monitoramento da lavoura, recado destacado em todos os módulos da capacitação, pode ser o limiar entre o sucesso e o fracasso da lavoura: “estamos trabalhando no monitoramento das lavouras, mas dependemos muito da qualificação técnica do produtor. Onde conseguimos o apoio do cooperado para fazer o acompanhamento da lavoura, os ganhos são muito bons, tanto em rendimento de grãos quanto no retorno financeiro”.
Participaram da turma 2018 da Capacitação na cadeia produtiva em cereais de inverno Embrapa - Sistema OCB 35 profissionais dos departamentos técnicos das cooperativas Camnpal, Coasa, Cotrijal, Coagrisol, Copermil, Cotriel, Auriverde, Cotricampo, Cooperalfa, Cotripal, Cotribá, Coagril, Frísia e Cotapel. (Fonte: Embrapa)
Brasília (3/12/18) – Fortalecer o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC). Esse é um dos objetivos da edição 2018 do Fórum de Monitoramento do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), que ocorre nestas quarta e quinta-feira, em Brasília. O evento que conta com o apoio do Sistema OCB é voltado a representantes de cooperativas, centrais e confederações.
Dentre os assuntos a serem abordados ao longo dos dois dias do fórum estão a apresentação do novo modelo de monitoramento, construído a partir da realidade das cooperativas de crédito, por integrantes do SNCC e, também, do Sistema OCB. “A forma de assistência financeira do FGCoop também será apresentada aos participantes, pois, na nossa avaliação, é muito importante que todos saibam como e quando obter esse tipo de apoio do Fundo”, explica Cláudio Weber, diretor do FGCoop.
Segundo o diretor, a realização dessa terceira edição do fórum mostra o compromisso do FGCoop com o desenvolvimento sustentável das cooperativas de crédito. “Nossa missão é muito clara: é proteger os depositantes do SNCC nos limites da regulamentação, contribuindo para sua solidez, perenidade e imagem. Por isso, nos empenhamos em marcar nossa presença numa ampla rede de proteção ao sistema financeiro brasileiro que envolve regulação prudencial, supervisão eficiente, legislação, práticas adequadas de gestão e metodologias adequadas de contabilidade e de transparência na divulgação de informações à população”, reforça Weber.
GESTÃO
Representantes do Sistema OCB apresentarão o cenário de governança cooperativa no Brasil. A intenção é iniciar o debate sobre a importância do tema para o SNCC. Por fim, uma equipe do Banco Central do Brasil marcará sua presença discorrendo sobre auditoria cooperativa.
PROGRAMAÇÃO
Na quarta-feira, o evento começa às 14h e segue até às 18h30. Na quinta, dia 6, a programação será iniciada às 9h. A conclusão do fórum está prevista para as 12h30.