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Brasília (12/4/18) – Uma boa gestão faz toda a diferença no resultado de uma empresa e quando falamos em cooperativa, um dos grandes aliados no processo de melhoria contínua dessas práticas é o Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC). Desenvolvido pelo desenvolvido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), o PDGC acaba de ter seu novo ciclo lançado para as cooperativas baianas.
O evento ocorreu no último dia 6/4 e foi realizado pelo Sistema OCEB e serviu, também, para reconhecer a participação das cooperativas baianas nos ciclos anteriores. O lançamento contou com a participação da gerente geral da unidade nacional do Sescoop, Karla Oliveira, além de lideranças cooperativistas do estado.
Convite
O anfitrião, presidente do Sistema OCEB, Cergio Tecchio, fez questão de ressaltar que o PDGC pode ser usado para melhorar a gestão de cooperativas de pequeno, médio e grande porte. Ele convidou os presentes a assumirem, novamente, o compromisso de participar ativamente desse novo ciclo e, para isso, colocou o Sistema OCEB a disposição de todos para fazer com que o cooperativismo avance e, consequentemente, ajude a sociedade a progredir.
Adesão
Karla Oliveira, por sua vez, relembrou a trajetória do PDGC, desde seu início, discorrendo sobre os resultados que a ferramenta tem proporcionado às cooperativas brasileiras. “Ao longo desses cinco anos tivemos uma adesão crescente. Atualmente, contamos com a participação de mais de 1,5 mil cooperativas, de todas as regiões do país. Isso mostra o interesse e o comprometimento das cooperativas com esse propósito de aprimoramento de seus processos de gestão”.
Cenário Positivo
Na Bahia, a participação das cooperativas no PDGC aumentou consideravelmente em 2017. Ao todo, 53 cooperativas concluíram o PDGC e 19 participaram do Prêmio Sescoop Excelência de Gestão. A expectativa do Sistema OCEB é de que esse número aumente em 2018, pois o trabalho para melhorar constantemente a gestão das cooperativas do estado continua.
Para isso, a próxima ação será a realização de workshops regionais focados no PDGC, na gestão de processos e no plano de melhorias.
(Com informações do Sistema OCEB)
Brasília (12/4/18) – O jeito humanizado de gerar negócio, que diferencia o cooperativismo dos demais modelos econômicos, tem sido disseminado entre jovens de todo o Brasil. Este é o foco do programa Cooperjovem, desenvolvido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) desde o ano 2000 e que está prestes a contribuir com a qualificação dos jovens das cidades fluminenses de São Francisco do Itabapoana e Carapebus.
No Rio de Janeiro, o Cooperjovem é estimulado pelo Sescoop/RJ e Instituto Sicoob que, desde o ano passado, já é desenvolvido nas escolas municipais de Mendes, Bom Jesus do Itabapoana, Maricá, Campos dos Goytacazes e Vassouras, atendendo a mais de 4,5 mil alunos da rede pública, estimulados a trabalhar cooperativamente por meio de práticas pedagógicas.
A ideia tem atraído cada vez mais o interesse de outros municípios do Rio de Janeiro. Em Angra dos Reis e Três Rios, por exemplo, as tratativas para o desenvolvimento do Cooperjovem já estão avançadas junto às respectivas secretarias de educação.
“É a entrada para uma nova visão de mundo dentro das escolas, uma ferramenta para educar as crianças no sentido de que devemos ser cooperativos, pensando sempre no coletivo e fazendo parte de algo maior e do poder coletivo de transformar realidades”, afirmou a coordenadora de Desenvolvimento Social do Sescoop/RJ, Cristiane Quaresma.
Segundo Silvana Lemos, gestora do Cooperjovem no Rio de Janeiro, pelo Instituto Sicoob, o Programa tem uma proposta desafiadora de ampliar o olhar do educador para além dos muros das escolas. “Instiga a sua prática pedagógica e o estimula a fazer em conjunto com os colegas, com a direção, com os pais, com as associações locais para que o espaço público educacional seja reconhecido como de todos e todas”.
EXEMPLO
Alguns trabalhos já estão dando frutos. É o caso do município de Mendes. No local, o Cooperjovem, por meio dos Projetos Educacionais Cooperativos (PECs) – iniciativas que buscam envolver a escola como um todo, a família do aluno e a comunidade do entorno com base nos valores do cooperativismo – já transformou a realidade de comunidade.
Uma horta comunitária foi criada, com a intenção de estimular a alimentação saudável nas crianças e melhorar a qualidade da merenda escolar. Além disso, o PEC contribuiu para o fim da depredação de uma quadra escolar, como conta aSilvana Lemos.
“O problema foi resolvido com duas iniciativas: A primeira uma articulação das Secretarias de Educação e Esporte de Mendes para promover atividades físicas para a comunidade, como futsal e ginástica aberta. Outra iniciativa foi deixar a chave da escola com um líder comunitário que mora ao lado e administra o uso da quadra nos fins de semana. Neste caso, já foram criados até dois times de vôlei que jogam aos sábados e domingos”, disse.
SENSIBILIZAÇÃO
No mês de março foi realizado em Mendes, um encontro com professores de municípios – antigos e novos – que aderiram ao Cooperjovem. O objetivo foi apresentar os pontos importantes ao desenvolvimento do Programa, como a qualidade da educação, a responsabilidade das pessoas, o paradigma da cooperação e a reavaliação dos seus PECs, com vistas à melhoria contínua do Programa.
“Este foi um momento de sensibilização, pois oferece novas estratégias de ação que facilitam todo o encaminhamento didático dentro da escola”, explicou Iran Pitthan, instrutor do Cooperjovem desde 2017. (Com informações do Sescoop/RJ)
Brasília (28/3/18) – O ano de 2017 foi repleto de boas notícias para o cooperativismo brasileiro. Em diversos ramos, as conquistas obtidas junto aos Três Poderes vão ficar na história. Houve a aprovação do PLP 100/2011, a regulamentação do Programa de Aquisição de Alimentos com elevação do orçamento, eventos de desenvolvimento profissional e muito mais.
Quem fala sobre o que representou o ano passado para as cooperativas é o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, que acaba de realizar a assembleia geral ordinária da entidade. Para ele, 2018 é um ano muito importante para o país, saiba o porquê!
O senhor sempre diz que as cooperativas crescem em tempos de crise e em 2017 o brasileiro sentiu fortemente, ainda, seus impactos negativos. Poderia explicar como foi o ano 2017 para o cooperativismo?
Gosto muito de uma fase dita por Mahatma Gandhi que resume muito bem o atual momento do cooperativismo brasileiro: “Seja a mudança que você quer ver no mundo”. Por isso, precisamos continuar trabalhando, independentemente do que vemos ou lemos nos jornais. Afinal de contas, as pessoas precisam produzir, as contas não param de chegar e o Brasil precisa crescer. E, para que o Brasil cresça, só há um jeito: todos devem se unir e trabalhar, trabalhar muito.
Essa postura empreendedora e destemida, que já faz parte da rotina daqueles que fazem da cooperação uma prática diária, trará resultados concretos para nossa sociedade e economia do país. Foi o que constatamos em 2017: apesar de toda a crise econômica, o número de cooperados vem crescendo a cada ano no Brasil. Já estamos próximos dos 14 milhões. Esse é o sinal de que a sociedade brasileira acredita no nosso modelo econômico.
Aliás, todos os dias as cooperativas mostram o tanto que estão engajadas em tornar o Brasil um país melhor. O Dia de Cooperar, um movimento nacional de iniciativas transformadoras realizadas por elas, com o apoio de todo o Sistema OCB, é uma das provas disso. O sucesso dele é tão grande que em 2017, fomos convidados a falar na Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a importância do nosso movimento para a sustentabilidade do planeta, junto com Índia, Japão e Noruega. Foi um momento único para o cooperativismo do Brasil. E o que apresentamos? O Dia C!
Na ocasião, fiz questão de destacar: quem estava ali não era a OCB ou Márcio Lopes de Freitas. Quem estava falando para lideranças mundiais eram as 6,6 mil cooperativas brasileiras, que plantam diariamente, nos quatro cantos do Brasil, as sementes da mudança. E cada ação realizada por uma cooperativa — seja ela grande ou pequena — contribui para deixar a sociedade brasileira mais justa, mais ética e mais sustentável.
Por falar em sociedade, o senhor acredita que os brasileiros já conhecem bem o cooperativismo?
Olha, se analisarmos os números, por exemplo, segundo os nossos cálculos, cerca de 30% dos brasileiros estão vinculados ao cooperativismo de alguma forma, percebemos que ainda há muito espaço para crescer, ou seja, ainda há brasileiros que não conhecem o nosso modelo econômico, caracterizado pelo jeito humanizado de gerar negócios, trabalho e renda. Por isso, em 2017, após vários estudos e pesquisas, decidimos lançar no final do ano o movimento SomosCoop, criado com dois objetivos estratégicos.
O primeiro responde bem a sua pergunta, já que objetiva conscientizar as pessoas sobre a importância do cooperativismo para o desenvolvimento do Brasil. Já o segundo é aumentar, ainda mais, o orgulho e a sensação de pertencimento de quem já abraçou essa nova maneira de produzir riquezas no Brasil. Desafios que fazem parte da nossa missão e que serão prioridade em 2018.
Por falar nisso, qual deve ser o tom dos trabalhos da OCB em 2018?
Temos diversas prioridades, mas como 2018 é um ano bastante importante para o país, considerando as eleições presidenciais, teremos um trabalho intenso a ser feito. Enquanto representantes do cooperativismo, temos o compromisso de apresentar aos presidenciáveis as necessidades das cooperativas brasileiras e de conscientizar os cooperados sobre a importância do voto.
Além disso, para a equipe da OCB, é tempo de preparar o XIV Congresso Brasileiro de Cooperativismo, previsto para ocorrer em 2019. Aliás, esse é um evento emblemático, pois nele serão discutidos os caminhos que iremos percorrer, juntos, para fazer com que o cooperativismo seja reconhecido pela sociedade por sua competitividade, integridade e capacidade de gerar felicidade para as pessoas.
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Voltando a 2017, poderia destacar os fatos mais marcantes para as cooperativas do país?
O ano de 2017 foi muito importante para o cooperativismo brasileiro, de diversas formas. Por exemplo, depois de seis anos de trabalho intenso e ininterrupto, conseguimos aprovar nas duas casas do Congresso, o PLP 100/11 que possibilita aos municípios que tenham disponibilidade de caixa depositarem seus recursos nas cooperativas de crédito. Foi um grande passo rumo à consolidação do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo.
Aliás, vale destacar que as cooperativas de crédito estão distribuídas por todo país e são reguladas e fiscalizadas pelo Banco Central do Brasil, e que seus números são muito expressivos. Elas reúnem mais de 9 milhões de cooperados e seus ativos, em 2017, somaram R$ 220 bilhões, enquanto os depósitos captados foram R$ 103 bilhões e os empréstimos concedidos de R$ 81 bilhões.
O mesmo projeto de lei, agora convertido na Lei Complementar nº 161/2018, pois foi sancionado no início deste ano, também possibilitaram que as cooperativas de crédito realizem a gestão dos recursos do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop).
Também foram lançadas as Diretrizes Estratégicas do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC). Para a consecução desse trabalho foram realizadas, na primeira etapa, entrevistas com lideranças do cooperativismo de crédito e importantes agentes públicos que têm influência direta no segmento. Ao final do processo, foram identificados seis grandes desafios e 11 diretrizes estratégicas traçadas para superá-los.
E no Ramo Agropecuário, quais foram os destaques?
No Agro, tivemos a regulamentação do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Depois de muitas idas e vindas, reuniões e debates técnicos promovidos pela OCB, o Governo Federal editou o Decreto nº 9.214/2017, que reforçou a possibilidade de agricultores familiares, suas cooperativas e associações contratarem prestação de serviços ou aquisição de insumos de terceiros para beneficiar, processar e industrializar sua produção quando da participação no PAA.
O Decreto também ampliou o rol de beneficiários do programa, possibilitando que os produtos da agricultura familiar sejam destinados à rede pública de saúde, aos estabelecimentos prisionais e às unidades de internação do sistema socioeducativo, além dos beneficiários tradicionais.
Com a aprovação, o orçamento do programa saiu dos R$ 4 milhões, inicialmente propostos pelo Poder Executivo, para quase R$ 380 milhões, reforçando a importância do programa para a agricultura familiar e suas organizações (cooperativas e associações), fortalecendo a geração de renda no campo e combatendo a insegurança alimentar.
Tivemos ainda a revisão do Plano Agrícola e Pecuário 2017/2018, que ao ser lançado, prejudicou bastante as cooperativas. Contudo, depois de muita conversa com o governo federal conseguimos reverter o quadro e garantir mais uma safra. Foram realizadas reuniões de sensibilização e diversos debates técnicos entre representantes do cooperativismo, do governo e do Congresso Nacional. Promovemos até uma audiência pública, com o apoio da nossa Frencoop.
Com o apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e dos integrantes das frentes parlamentares da Agropecuária (FPA) e do Cooperativismo (Frencoop), as ações resultaram na publicação de uma nova resolução publicada pelo Conselho Monetário Nacional.
Tivemos também, o lançamento dos resultados do Censo das Cooperativas de Leite. O trabalho foi realizado em parceria com a Embrapa Gado de Leite. As informações foram consolidadas a partir dos dados repassados por mais de 160 cooperativas de todas as regiões do Brasil, e analisados pelos pesquisadores e técnicos da OCB.
Poderia citar outros destaques referentes aos demais ramos?
Sim! Logo em janeiro de 2017, o Sistema OCB oficiou a ANEEL sobre a necessidade de construção da metodologia de subvenção das cooperativas, para garantir o seu equilíbrio econômico financeiro. A OCB, em parceria com a Confederação das Cooperativas e Infraestrutura (Infracoop), conseguiu que grande parte das contribuições fossem acatadas pela Agência, resultando em um importante incremento (25%) no valor a ser recebido pelas cooperativas a título de subvenção, com um valor estimado em R$ 350 milhões por ano para as 38 cooperativas permissionárias existentes. Essa foi uma das maiores conquistas das cooperativas do ramo Infra.
Por falar nisso, em 2017, consolidou-se a parceria entre o Sistema OCB e a DGRV para o fomento da geração de energia nas cooperativas. Entre os produtos desta atuação, destaque para a cartilha intitulada “Coopere e gere sua própria energia”. O objetivo foi trazer informações sobre a possibilidade de organização de consumidores de energia em cooperativas de geração por fontes renováveis. No ano passado, a parceria ganhou um reforço no trabalho de fomento, a participação da Cooperação Técnica Alemã (GIZ). A GIZ é referência mundial em arranjos tecnológicos para geração de energias renováveis e eficiência energética.
Os ramos Trabalho e Transporte foram os focos de seminários realizados por todo o país. Foi uma oportunidade para conhecer um pouco da realidade local desses dois ramos e promover a discussão de temas de interesse das próprias cooperativas.
No ramo Saúde, tivemos a satisfação de iniciar o projeto Conhecer para Cooperar com foco no Ramo Saúde. Foi realizado o módulo teórico do projeto, que conta com a participação de representantes do Ministério da Saúde, da Agência Nacional de Saúde Suplementar, do Conselho Administrativo de Defesa Econômica e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES.
Vale lembrar que o projeto foi idealizado para ampliar o conhecimento de grupos estratégicos da sociedade sobre o modelo cooperativista e suas especificidades e que o projeto conta com o apoio da Faculdade Unimed.
Fizemos também um intercâmbio entre as cooperativas do Ramo Educacional, com o objetivo de conhecer práticas de gestão reconhecidamente exitosas, formas de fortalecer a identidade cooperativista e o trabalho com as cooperativas escolares. Os representantes do Conselho Consultivo do Ramo Educacional foram convidados a participar de visitas e reuniões técnicas.
E para coroar tudo isso, tivemos a chance de premiar as cooperativas com as melhores práticas em gestão e governança, quando realizamos o Prêmio Sescoop Excelência de Gestão. No ano passado, o prêmio chegou à sua 3ª edição com um marco: dois novos níveis foram disponibilizados às cooperativas - Compromisso com a Excelência e Rumo à Excelência.
Assim, 41 cooperativas reconhecidas. Entre as premiadas, estavam 10 estados brasileiros. Outra novidade foi a decisão da banca julgadora de identificar uma cooperativa em cada nível de maturidade para receber o Destaque Melhoria Contínua. Ao todo, o Prêmio Sescoop Excelência de Gestão contou com 248 cooperativas inscritas.
Nossa, a OCB realizou bastante coisa em 2017, fora o que o senhor nem listou. Poderia, por fim, deixar uma mensagem aos cooperados do país?
Eu gostaria apenas de reforçar a visão da diretoria da OCB que é de continuar trabalhando com vontade, responsabilidade, ética e transparência. Só assim a gente vai poder mostrar, juntos, que vale muito a pena cooperar. Não temos que ter medo dos cenários político e econômico. Quem trabalha de maneira correta, primando por uma gestão e uma governança de qualidade, com a preocupação no desenvolvimento profissional de quem faz o dia-a-dia da cooperativa, sempre vai encontrar um cliente, um mercado!
Vamos começar hoje, a construir o futuro que queremos amanhã, pois nossa meta é fazer com que, até 2035, o cooperativismo seja reconhecido pela sociedade por sua competitividade, integridade e capacidade de gerar felicidade às pessoas. E essa é uma missão de todos nós! Vamos juntos, afinal, SomosCoop!
Brasília (23/3/18) – A troca de experiências a respeito da produção de cereais de inverno é o tema de uma ação de desenvolvimento profissional, realizada pela OCB em parceria com a Embrapa Trigo. Entre os dias 20 e 23/3, 34 técnicos de cooperativas tiveram aulas teóricas e práticas, sobre a cadeia produtiva em cereais de inverno.
A programação desse módulo ocorreu na sede da Embrapa Trigo, em Passo Fundo (RS) e, ao longo do ano, estão previstos sete outros módulos com diversos temas voltados à produção de grãos, desenvolvidos em encontros mensais com programação de três dias.
No primeiro módulo, o tema foi Introdução ao cooperativismo e fundamentos da agricultura conservacionista e da fertilidade do solo, apresentado por meio de atividades teóricas e práticas. O pesquisador da Embrapa Trigo José Eloir Denardin destacou que o solo é a base da produção agrícola. “Não é possível garantir a produtividade pensando apenas na planta. O solo é um fator limitante”, enfatiza.
Erosão e Prejuízo
Segundo ele, no Brasil, estima-se que a erosão tem gerado perdas anuais de 500 milhões de toneladas de solo e de oito milhões de toneladas de adubo aplicado nas lavouras, causando prejuízos ao ambiente (assoreamento e contaminação de rios, córregos, lagos), à agricultura (limitação do potencial produtivo e maior risco de perdas por estiagens) e ao consumidor (maior preço dos alimentos).
Da mesma forma, a compactação e o adensamento do solo, decorrentes da adoção do plantio direto ao invés do sistema plantio direto, vêm se constituindo em fator de risco à produção de grãos. O problema afeta o desenvolvimento radicular das plantas, limitando os fluxos de água, ar, nutrientes e raízes no solo, acentuando os efeitos do déficit hídrico mesmo em períodos curtos sem chuva.
Conservação
De acordo com o Chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Trigo, o analista Jorge Lemainski, o foco em agricultura conservacionista envolve amplo conjunto de tecnologias, considerando a aptidão e a capacidade de uso das terras, formas de preparo do solo, diversificação de culturas, uso preciso de corretivos, adubos, agroquímicos, máquinas e implementos agrícolas, práticas de controle da erosão, até mesmo o equilíbrio financeiro do produtor.
Participação
Além da equipe da área de solos e nutrição de plantas da Embrapa Trigo, o módulo de agricultura conservacionista contou com a participação de professores da Universidade de Passo Fundo (Vilson Klein) e da Sementes Falcão (Humberto Falcão). Na introdução ao cooperativismo, o representante da OCB foi analista técnico e econômico, João Prieto.
Participam da programação deste ano um total de 17 cooperativas: Camnpal, Coasa, Cotrijal, Cotripal, Coagrisol, Copermil, Cotriel, Auriverde, Cotricampo, Alfa, Comtul, Cotriba, Coagril, Frísia, Coagril, Cotapel e Cotrimaio.
(Com informações da Embrapa Trigo)
Brasília (22/3/18) – Quanto mais informações, mais segura é a tomada de decisão. Por isso, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) desenvolve o Programa de Acompanhamento Econômico e Financeiro das Cooperativas (GDA), que acaba de chegar à região Norte. A Cooperativa Agropecuária do Tocantins (Coapa) é a primeira de sua região a implantar o GDA, que já funciona, além do TO em outros nove estados. O treinamento dos profissionais que vão operar a ferramenta ocorreu no início desta semana e contou com a participação de colaboradores da cooperativa e também do Sistema OCB/TO.
O programa é disponibilizado gratuitamente e viabiliza um monitoramento sistemático dos principais indicadores de desempenho econômico-financeiro de uma cooperativa, permitindo que suas informações sejam transformadas em dados gerenciais. Isso confere mais transparência à gestão e um melhor acompanhamento por meio dos relatórios gerados pelo sistema. Possibilita, ainda, mais agilidade e segurança na tomada de decisões estratégicas.
Para o presidente da Coapa, Ricardo Khouri, a importância do GDA está intimamente relacionada à melhoria da performance da eficácia dos dados contábeis das cooperativas. “Passaremos a ter em mãos indicadores que podem refletir diretamente numa tomada de decisão mais efetiva e segura. O programa vai permitir uma análise gerencial mais abrangente e contribuir para a melhoria no processo de gestão da Coapa”, avaliou.
As cooperativas interessadas em implantar o GDA devem entrar em contato com o Sescoop no seu estado de origem e solicitar o treinamento.
(Com informações Ascom Coapa)
Brasília (16/3/18) – O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) abriram no último dia 6 de abril a Chamada Pública para fomento a projetos de pesquisa em Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I), na área de Cooperativismo. As inscrições se encerram no dia 6 de junho e podem ser feitas no site: cnpq.br.
Os projetos que serão financiados pelo valor de R$ 2,7 milhões (valor que será repassado ao longo dos próximos cinco anos), está previsto no acordo de Parceria para Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, anunciado em março. Serão 28 projetos apoiados, nas faixas de pesquisadores mestres, ou doutores, e em quatro linhas de pesquisa:
- Impactos econômicos e sociais do cooperativismo nas comunidades e no país;
- Competitividade e inovação nas cooperativas;
- Governança cooperativa e cooperativismo;
- Cenário jurídico.
MUNDO MELHOR
“Essa é mais uma conquista para o cooperativismo, que terá uma visão externa e totalmente isenta do movimento. O Sescoop acredita que é possível transformar o mundo em um lugar mais justo, feliz, equilibrado e com melhores oportunidades para todos e, por isso, busca conectar as pessoas em torno de uma única causa e tornar o cooperativismo conhecido e reconhecido na sociedade”, enfatiza a gerente geral do Sescoop, Karla Oliveira.
Brasília (14/3/18) – Desde que surgiu, o Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC) vem contribuindo com um importante feedback sobre a maturidade da gestão empregada nas cooperativas que aderem a ele, ano após ano. Uma delas é a Unimed-BH, que levou dois troféus na última edição do Prêmio Sescoop Excelência de Gestão, realizado no ano passado.
A cooperativa foi a campeã da categoria Rumo à Excelência e, também, grande destaque na categoria Melhoria Contínua – Rumo à Excelência. O prêmio é uma realização do Sistema OCB, ocorre de dois em dois anos e é baseado no resultado da participação das cooperativas no PDGC.
Para o presidente, Samuel Flam, o Prêmio Sescoop representa um suporte ao processo de melhoria da qualidade da gestão. “Ao avaliarmos cada item a ser verificado, temos uma nova oportunidade de organizar nossas práticas e evoluir, e contamos ainda com a visita dos avaliadores, que trazem um olhar externo à nossa forma de atuar. Esse caráter de continuidade nos dá a sensação de poder evoluir sempre mais”, enfatiza.
NÚMEROS
A Unimed-BH tem sua sede localizada em Belo Horizonte (MG) e foi fundada em 1971. Atualmente, sua área de atuação envolve toda a capital mineira e outros 33 municípios da Grande BH. Sua carteira de clientes possui mais de 1,2 milhão de CPFs, atendidos por mais de 5,6 mil cooperados. A cooperativa gera cerca de quatro mil empregos diretos e, em 2016, faturou cerca de R$ 4 bilhões.
No dia 27 de fevereiro deste ano, foi visitada por representantes do Ministério da Saúde, Agência Nacional de Saúde Suplementar, Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), sendo a primeira cooperativa do módulo prático do projeto Conhecer para Cooperar – Ramo Saúde, desenvolvimento pelo Sistema OCB, em parceria com a Faculdade Unimed.
ENTREVISTA
Samuel Flam é o nosso entrevistado desta semana. Confira!
Para a Unimed-BH, o que representa ser campeã do Prêmio Sescoop Excelência de Gestão – Destaque melhoria Rumo à excelência?
Samuel Flam - O Prêmio Sescoop é o maior reconhecimento das cooperativas brasileiras. Por isso, é um orgulho para nós, da Unimed-BH, ser a única classificada na categoria máxima – Rumo à Excelência. É mérito de um trabalho conjunto e dos avanços obtidos na gestão da cooperativa nos últimos anos. Acreditamos que a prática da cooperação é a nossa principal força. Como cooperativa, adotamos um modelo participativo, tendo como premissas a qualidade do cuidado e a valorização do trabalho em prol do bem comum. Essa conquista aponta que estamos no caminho certo na busca pela melhoria contínua, que se reflete na satisfação dos nossos clientes e médicos cooperados.
A Unimed-BH é uma das cooperativas que participam do PDCG e do Prêmio, desde o surgimento dessa iniciativa. Qual a motivação?
Samuel Flam - Acreditamos que o modelo de excelência em gestão, proposto pela Fundação Nacional da Qualidade e aplicado no PDGC, é um excelente balizador para que as organizações consolidem e estruturem suas práticas de gestão. Ao participarmos, em cada ciclo, temos a oportunidade de refletir sobre oportunidades de melhoria e de inovação, desenvolvendo maior disciplina gerencial e alcançando melhores resultados.
Como o senhor avalia a condução deste prêmio, focado na maturidade da gestão das cooperativas brasileiras?
Samuel Flam - Vemos o Prêmio como um suporte ao processo de melhoria da qualidade de nossa gestão. Ao avaliarmos cada item a ser verificado, temos nova oportunidade de organizar nossas práticas e evoluir, e contamos ainda com a visita dos avaliadores, que trazem um olhar externo à nossa forma de atuar. Esse caráter de continuidade nos dá a sensação de poder evoluir sempre mais.
Qual a importância do PDGC para o desenvolvimento do cooperativismo brasileiro?
Samuel Flam - As cooperativas, em especial, contribuem de forma fundamental para a nossa economia e, pela sua importância, precisam evoluir continuamente a qualidade de sua gestão. Um programa de desenvolvimento como o PDGC é uma forma de estimular as cooperativas neste sentido.
Qual o seu recado para as cooperativas que ainda não fazem parte do PDGC?
Samuel Flam - Algumas cooperativas podem ficar receosas em relação a como serão avaliadas, qual será o resultado, se farão jus ao prêmio. O resultado final é importante, mas ainda mais significativo é o processo de melhoria contínua instituído pelo PDGC. Sugiro que não percam a oportunidade de participar no próximo ciclo.
Brasília (12/03/18) – Quando o assunto é ideias transformadoras, o cooperativismo é um armazém cheinho delas. Um grande exemplo vem do estado do Pará, berço da primeira cooperativa singular do país, formada apenas por mulheres detentas. Trata-se da Cooperativa Social de Trabalho Arte Feminina Empreendedora (Coostafe), que acaba de ser selecionada para receber investimentos da Brazil Foundation.
Outras 42 iniciativas, desenvolvidas em 15 estados, também foram selecionadas. No total será investido R$ 1 milhão por meio de doações diretas. A Brazil Foundation é uma entidade vinculada à Organização das Nações Unidas (ONU), responsável por mobilizar recursos para ideias e ações transformadoras, a partir do trabalho com líderes e organizações sociais e uma rede global de apoiadores, promovendo igualdade, justiça social e oportunidade para os brasileiros.
Concorrência
Foram recebidas 1.189 propostas de todo o Brasil com demandas nas áreas de educação, cultura, direitos humanos, participação cívica, desenvolvimento socioeconômico, saúde e negócios sociais. O edital, voltado a organizações de pequeno e médio porte e startups sociais, oferecia investimentos para iniciativas, muitas vezes, fora do radar de investidores sociais e que demonstram um grande potencial de transformação de seus territórios.
Representatividade
A Coostafe foi um dos dois projetos selecionados no Pará. A outra iniciativa social foi o “Ame Tucunduba”, projeto de protagonismo juvenil na gestão de recursos hídricos, na área educação e cultura. A startup da Susipe foi selecionada na categoria Direitos Humanos e Participação Cívica.
Desenvolvimento
Além de investimento financeiro, as iniciativas contempladas receberão apoio técnico e mentoria, bolsas para participar de workshops de formação em parceria com a Associação Brasileira de Captadores de Recursos (ABCR); acesso aos programas de intercâmbio de liderança e recursos adicionais para projetos de compartilhamento de metodologias.
Para a diretora do Centro de Recuperação Feminino (CRF), em Ananindeua, Carmen Botelho, idealizadora da startup social com a cooperativa de presas, a seleção do projeto é uma conquista para o sistema prisional paraense. “Fiquei sabendo do resultado do edital pela internet porque um amigo de São Paulo também teve um projeto selecionado e divulgou em sua rede social. Estamos muito felizes pela Coostafe ter sido contemplada”, destacou a diretora do CRF.
Melhora Operacional
Os investimentos destinados à Coostafe serão utilizados na melhoria do ambiente de trabalho das detentas, compra de novos equipamentos e capacitação profissional das cooperadas, entre outros. “Nós já apresentamos um planejamento de gastos para a Brazil Foundation e vamos investir o recurso, primeiramente, para melhorar a estrutura do ateliê da Coostafe dentro do presídio, além de comprar novos equipamentos, capacitação profissional das cooperadas para profissionalizar o negócio e também publicidade da marca”, elencou Carmen.
Para conferir a relação completa de projetos selecionados acesse o edital 2018.
(Com informações da Ascom/Susipe).
Brasília (9/3/18) – As práticas exitosas do cooperativismo financeiro do Brasil, país em que as cooperativas de crédito mais têm crescido ao redor do mundo, são apresentadas no livro Cooperativismo financeiro: virtudes e oportunidades. Ensaios sobre a perenidade do empreendimento cooperativo, escrito pelo diretor de operações do Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob), Ênio Meinen, e que acaba de ter sua versão em inglês lançada pela Editora Confebras, em parceria com a MasterCard. O título, desta que é a primeira obra sobre o cooperativismo brasileiro traduzido para a língua germânica, é: Financial cooperativism: virtues and opportunities. Essays on the endurance of cooperative entreprise.
A obra está situada mais no campo conceitual e estratégico, dedicando-se a conteúdos predominantemente estratégicos. O autor aborda inúmeros aspectos da pauta global do setor, e, ainda, temas como os impactos socioeconômicos e as razões da presença do cooperativismo, incluindo seus diferenciais competitivos; a resiliência das cooperativas financeiras em tempos de crise; o relacionamento com o governo e o marco regulatório; a governança; os conflitos entre a atuação sistêmica e a autonomia cooperativa.
Como mensagem central, o autor exalta os méritos doutrinários e práticos do empreendedorismo cooperativo e convida os leitores cooperativistas de todos os continentes a refletirem sobre um conjunto de novos paradigmas que, nos mais diferentes países que o acolhem, desafiam a sustentabilidade desse singular e relevante modelo socioeconômico.
SOBRE O AUTOR
Ênio Meinen, diretor de operações do Bancoob, tem 34 anos de militância no cooperativismo financeiro e assina 15 outras publicações voltadas à cooperação. Tem larga experiência acadêmica dentro e fora do Brasil.
COMO ADQUIRIR
O livro pode ser adquirido diretamente na editora Confebras, pelo e-mail
Brasília (9/3/18) – É dever do poder público promover o desenvolvimento do cooperativismo em todas as regiões do país. Isto é o que diz a Constituição Federal e o município de Garanhuns, no Agreste pernambucano, acaba de dar um grande passo para estimular o surgimento, o crescimento e a consolidação de suas cooperativas.
Na tarde desta quinta-feira (8/3) os integrantes do Conselho Municipal de Cooperativismo, primeiro colegiado do tipo em todo o estado do Pernambuco, tomaram posse. A cerimônia ocorreu na sede da Prefeitura de Garanhuns. O conselho é composto por 12 pessoas. Metade delas é indicada pelo poder público e a outra metade por lideranças cooperativistas.
Seu objetivo é debater políticas de desenvolvimento, integração e propagação do cooperativismo na cidade, além de aceleração da economia por meio das cooperativas. O presidente do Sistema OCB/PE, Malaquias Ancelmo de Oliveira, prestigiou o evento e exaltou a preocupação local com o cooperativismo e tem planos maiores para a cidade.
PIONEIRISMO
“Assim como a cidade de Nova Petrópolis (RS) é reconhecidamente a capital do cooperativismo naquele estado, podemos fazer de Garanhuns a cidade símbolo do cooperativismo em Pernambuco, pelo seu pioneirismo. Proponho aqui, que o Encontro Estadual de Cooperativas Pernambucanas ocorra em Garanhuns, onde podemos trazer outras lideranças de cooperativas para ver esse modelo de sucesso e debater políticas de desenvolvimento social”, propôs Malaquias.
A ideia foi bem avaliada tanto pelo prefeito, quanto pelo Conselho. O Encontro deve acontecer no final do segundo semestre deste ano.
DESENVOLVIMENTO
O presidente da Uniodonto Garanhuns, Luiz Gonzaga, um dos integrantes do novo Conselho, deixou clara a alegria do grupo e a satisfação pessoal por Garanhuns ser a primeira cidade no estado a criar o grupo. “Não há meio mais justo de desenvolvimento humano, se não por meio do cooperativismo. Essa prática une as pessoas e faz com que cada indivíduo se preocupe com a sociedade que o cerca. É uma satisfação saber que nossa cidade está atenta a esse modo tão feliz de desenvolvimento social e tenha colaborado para a formação desse Conselho”, exaltou Luiz Gonzaga.
NA SALA DE AULA
Além da criação do Conselho, a lei autoriza, na rede municipal de ensino, a criação da disciplina sobre cooperativismo. Isso possibilitará estimular a formação do pensamento cooperativista desde cedo, mostrando às crianças a importância da cooperação e como as empresas cooperativistas podem contribuir com a transformação do mundo em um lugar mais justo, equilibrado e com mais oportunidades para todos. (Com informações do Sistema OCB/PE)
Brasília (8/3/18) – No artesanato ou no volante, elas assumem o controle. No campo ou na cidade, elas transformam o mundo a sua volta. Essas são as Mulheres de Fibra, personagens reais que mostram que, no cooperativismo, mais do que gênero, o que vale mesmo é a vontade de trabalhar e de construir um mundo melhor, com mais oportunidades para todos. E são as histórias inspiradoras de quem superou as diferenças de gênero que ilustram o terceiro episódio da websérie do movimento SomosCoop, com o título Mulheres de Fibra.
Determinadas, corajosas e preparadas para os desafios da vida, neste dia 8 de março, elas contam como imprimiram sua marca no mundo dos negócios e quais as suas estratégias para ajudar a fazer do Brasil, um país mais próspero e menos desigual.
O novo capítulo foi gravado na região Norte. Lá, entre barcos e caminhões, as mulheres de fibra mostram sua rotina e contam sua experiência como cooperadas e dirigentes de cooperativas dos ramos Agropecuário, Transporte, Produção e Trabalho. Ficou curioso? Clique aqui para assistir as histórias de Walderízia, Edimara, Núbia, Alcinéia, Terezinha, Daniela, Valdemarina e Eliana.
Websérie
Inspirar e motivar a sociedade a conhecer o cooperativismo, o jeito mais humanizado de cuidar das pessoas e de gerar resultados financeiros, ao mesmo tempo. Este é o objetivo da websérie SomosCoop, um movimento iniciado pelo Sistema OCB e suas unidades estaduais, com a intenção de mobilizar os cooperados brasileiros em torno do orgulho de ser cooperativista, além de estimular a prática da cooperação.
A ideia da websérie é apresentar, em vídeos curtos para a internet, exemplos de histórias de vidas transformadas a partir do cooperativismo, ressaltando tanto os valores quanto os benefícios desse modelo de negócio, que já mostrou que cooperar vale a pena.
Continua
A produção da websérie continua e a equipe já vai iniciar a gravação de mais um capítulo com histórias inspiradoras. A ideia é mostrar outros exemplos, de regiões, cooperativas e ramos diferentes pelo país. Todo esse material está nas páginas das nossas mídias sociais (Facebook, YouTube, Twitter), aqui em nosso site, e no site do movimento: www.somos.coop.br.
Brasília (7/3/18) – A concepção dos brasileiros em relação aos planos de saúde foi objeto de pesquisa do Instituto Datafolha, com mais de quatro mil pessoas. O estudo apontou que 53% dos entrevistados consideram a Unimed a marca mais confiável e não mudariam para nenhum outro plano, posicionando a Unimed na liderança do ranking de confiabilidade entre os maiores players do mercado.
Segundo a pesquisa, encomendada pela Unimed do Brasil – que representa institucionalmente as cooperativas que atuam sob a marca Unimed – um dos motivos para essa confiança está na imagem que a marca transmite, sobretudo em razão da recomendação de pessoas, afinal 93% dos entrevistados recomendariam a Unimed para a família e para os amigos. O estudo ainda atesta que o tamanho da rede é um aspecto muito valorizado pelo consumidor. Hoje a Unimed representa institucionalmente 346 cooperativas.
Três em cada quatro clientes da Unimed também estão satisfeitos com os serviços oferecidos, principalmente no que diz respeito ao atendimento, a qualidade dos hospitais e a facilidade para marcar consultas. Outro dado refere-se à popularidade da Unimed: 92% dos participantes da pesquisa conhecem a marca, tanto entre brasileiros que têm planos de saúde (23% da população) como aqueles que não possuem. Conduzido em julho de 2017, o levantamento do Datafolha foi realizado a pedido da Unimed do Brasil.
Para o diretor de Desenvolvimento de Mercado da Unimed do Brasil, Darival Bringel de Olinda, esse tipo de levantamento é importante para reconhecer as necessidades dos clientes, além de servir como parâmetro para adoção de melhorias na gestão da rede assistencial e no atendimento ao público. "Nosso objetivo é oferecer o que há de melhor em saúde para os nossos clientes. Por isso, é uma satisfação sabermos que a maioria está satisfeita com nossos serviços. Com esses dados em mãos, podemos nos aprimorar ainda mais", argumenta.
PERCEPÇÃO DOS MÉDICOS
Outro estudo do Instituto Datafolha, também desenvolvido a pedido da Unimed do Brasil, avaliou a relação dos médicos com a marca Unimed. De acordo com a pesquisa, caso solicitado, 42% dos médicos recomendariam Unimed a seus pacientes. Entre os motivos dessa indicação estão qualidade e amplitude nos serviços de médicos, laboratórios e clínicas. A pesquisa nacional, realizada entre julho e setembro de 2017, contemplou 1.100 entrevistas com médicos – incluindo 550 cooperados Unimed.
SOBRE A UNIMED
Em 2017, a Unimed completou 50 anos de atuação no mercado de saúde suplementar. A marca nasceu com a fundação da Unimed Santos (SP), em 1967, e hoje é composta por 346 cooperativas médicas, que prestam assistência para cerca de 18 milhões de beneficiários em todo País. Atuando sob o modelo cooperativista, a Unimed conta com 113 mil médicos, 115 hospitais próprios e 2.584 hospitais credenciados, além de hospitais-dia, pronto-atendimentos, laboratórios e ambulâncias que garantem a qualidade da assistência médica, hospitalar e de diagnóstico complementar prestada aos beneficiários das cooperativas. (Fonte: Unimed do Brasil)
Brasília (21/2/18) – Quanto maior o conhecimento dos formuladores de políticas públicas a respeito da atuação das cooperativas brasileiras, melhor será a efetividade dos normativos, resoluções e leis propostas para o setor. Com essa intenção, o Sistema OCB e a Faculdade Unimed iniciam na próxima segunda-feira (26/2) o primeiro módulo prático do projeto Conhecer para Cooperar – Ramo Saúde.
A ideia é apresentar a governança, as estratégias de gestão e, ainda, os conceitos essenciais e desafios enfrentados pelo setor de saúde cooperativista na atualidade a representantes da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), do Ministério da Saúde (MS), e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O roteiro inclui reuniões e visitas a cooperativas do Sistema Unimed e Uniodonto nos estados de Minas Gerais, Goiás e Ceará. A programação termina na sexta-feira, dia 2/3.
RAMO SAÚDE
As cooperativas brasileiras de saúde estão entre as mais sólidas do mundo. Aqui, elas estão presentes em 85% do território brasileiro e são fundamentais para levar atendimento de qualidade a milhares de pessoas, em todos os estados do país.
Este modelo cooperativo, reconhecimento como um dos maiores do mundo, responde por mais de 32% dos beneficiários da saúde suplementar brasileira, nos planos médico e odontológico.
São mais de 22 milhões de brasileiros que utilizam planos de saúde cooperativos. Com mais de 50 anos de atuação no Brasil, as 813 cooperativas de saúde, segmentadas em três confederações, reúnem mais de 225 mil cooperados e geram quase 100 mil empregos diretos.
CONHECER PARA COOPERAR
O projeto é composto por um módulo teórico, realizado em dezembro, em Brasília, dois módulos práticos (o próximo envolverá os estados de Santa Catarina, Paraná e São Paulo, em maio) e um último módulo, previsto para ocorrer em Brasília, ainda no primeiro semestre.
Brasília (6/3/18) – Desenvolvimento profissional. Essa é uma das áreas de atuação do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), que trabalha para transformar os ideais cooperativistas em atitudes e, essas, em resultados socioeconômicos para os cooperados brasileiros. E é em função desse propósito que o Sescoop, uma das entidades do Sistema OCB, realiza o Capacita Coop, ação que reúne, em Brasília, ao longo desta semana, mais de 100 representantes de suas unidades estaduais.
A intenção é discutir, atualizar e aprofundar o conhecimento de quem atua com os programas: Aprendiz Cooperativo, Cooperjovem e Dia de Cooperar (Dia C), além do software do Sistema de Gestão do Desenvolvimento Humano (GDH), uma ferramenta capaz de administrar, acompanhar, organizar e consolidar as ações de treinamentos e de programas de formação e desenvolvimento social.
Para a gerente geral do Sescoop, Karla Oliveira, ser cooperativista é saber que todos somos um só, acreditando que só é possível ter um mundo justo e equilibrado quando o desenvolvimento econômico e o social andam de mãos dadas. “É por isso que o Sescoop realiza, pelo menos uma vez ao ano, o Capacita Coop, pois o público-alvo possui uma interação direta e constante com as cooperativas do país. Temos certeza de que, conhecer com propriedade o passo-a-passo e a natureza desses programas e da ferramenta GDH é fundamental para dar suporte total à nossa base”, comenta Karla Oliveira.
A programação do Capacita Coop começou nesta segunda-feira e segue até a próxima quinta, dia 8/3. E para facilitar a discussão do conteúdo, o evento conta com a participação da equipe de gestores da unidade nacional do Sescoop, além dos seguintes convidados:
- Luciana Panacioni, graduada em psicologia, tem MBA em recursos humanos. Atua há oito anos na formação profissional do Sescoop/SP e, há 5 anos, coordena as ações in company, além de contratos e convênios específicos para os ramos do cooperativismo.
- Priscilla Catanho, graduada em administração de recursos humanos e pedagogia. Há seis anos atua no departamento de formação profissional no Sescoop/SP como analista responsável pelas ações in company para cooperativas dos ramos saúde e produção.
- Giulianna Fardini, analista de Desenvolvimento e Gestão no Sistema OCB, mestre em administração, especialista em contabilidade e controladoria e graduada em ciências contábeis.
- Fabrício Bastos é coach, consultor organizacional e palestrante. Possui especialização em aprendizagem organizacional e competências com foco em desempenho e desenvolvimento de pessoas. É, também, docente no curso de graduação em administração na PUC/SP e nos cursos de pós-graduação em gestão de recursos humanos e gestão empresarial na Fecap.
Brasília, 1/3/2018 – A manhã de hoje representou uma conquista inédita para o cooperativismo brasileiro. Chamada pelo presidente do Sescoop de “um marco na vida da entidade”, a assinatura de um Acordo de Parceria com o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico) traz a expectativa de um excelente investimento para o crescimento do país.
“A sociedade contemporânea clama por coisas novas, pensa diferente. A nova geração espera um modelo que atenda suas necessidades. E nós, temos a obrigação de pensar esses novos modelos. O cooperativismo é um modelo novo de economia e o que mais se aproxima do que as pessoas estão procurando. A parceria com o CNPq nos permitirá desenvolver um programa de pesquisa consistente, que abrirá caminhos mais fortes para o desenvolvimento do cooperativismo e, consequentemente, do Brasil”, disse Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sescoop, na cerimônia de assinatura do Acordo, realizada hoje, em Brasília.
Na sequência, o presidente do CNPq, professor Mário Neto Borges, destacou a importância do investimento constante em pesquisa e inovação, e também da participação do cooperativismo nesse processo. “O mais importante de nosso trabalho é, justamente, transformar pesquisa em conhecimento. E usar a ciência para solucionar os problemas brasileiros. Com investimento e direcionamento, o Brasil tem muito potencial. Potencial para gerar riqueza e, assim como no cooperativismo, distribuir riqueza. O cooperativismo é um modelo de solução econômica que se destaca de outros por sua eficiência. As cooperativas trazem melhores condições de negócio e melhoram a vida dos cooperados”, afirmou o presidente.
O investimento em pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) é visto em todo o mundo como um grande meio para impulsionar o crescimento econômico, gerando empregos e desenvolvendo as habilidades humanas. Tem o apoio dos grandes pensadores da sociedade, gestores de grandes corporações e de líderes políticos de todas as nações. Investir em pesquisas sobre o cooperativismo trará benefícios nos âmbitos social, organizacional e acadêmico. No contexto social, propiciará benefícios para a sociedade como um todo, dado o papel das cooperativas de contribuírem com o desenvolvimento social e econômico das comunidades que estão inseridas. No contexto organizacional, os resultados obtidos com as pesquisas contribuirão para o aprimoramento e melhoria no desempenho da gestão econômica e social das cooperativas. E no âmbito acadêmico, contribuirá para a geração de novos conhecimentos e de conhecimentos incrementais, propiciando avanços teóricos e metodológicos acerca do segmento cooperativista.
No acordo de parceria firmado hoje, está previsto o investimento de R$ 2,8 milhões para financiar pesquisas que demonstrem o impacto do cooperativismo na economia e na sociedade. A chamada pública feita pelo CNPq terá quatro linhas de pesquisa:
1- Impactos econômicos e socais do cooperativismo nas comunidades e no país;
2- Competitividade e inovação nas cooperativas;
3- Governança cooperativa, e
4- Cooperativismo e cenário jurídico.
A previsão de lançamento do edital da chamada pública é entre março e abril deste ano.
Brasília (28/2/18) – Para facilitar a vida das empresas e reduzir a burocracia, as remessas e os pagamentos realizados pela compra de bens ou serviços com a Argentina e Uruguai podem ser feitos por moeda local. Na prática, de acordo com o Banco Central, um sistema vai baratear os custos e diminuir os riscos financeiros porque dispensa a necessidade de um contrato de câmbio.
Trata-se do Sistema de Pagamentos em Moeda Local (SML), que já está valendo e que tem por objetivo ampliar a integração econômica e financeira entre os países participantes, facilitando o acesso de pequenos e médios usuários ao comércio exterior e evitando riscos como a volatilidade da moeda. É tudo bem simples: o dinheiro é depositado direto na conta bancária de quem fez a operação e, em breve, será possível fazer o mesmo com operações feitas com o Paraguai.
Confira a entrevista com João Barata Barroso, Chefe de Unidade do Departamento de Assuntos Internacionais do Banco Central do Brasil.
O que é e como funciona o Sistema de Pagamentos em Moeda Local?
O SML é um sistema de pagamentos internacionais que permite aos usuários a realização de pagamentos e recebimentos em suas respectivas moedas, dispensando a realização de operações cambiais. Tem como objetivo ampliar a integração econômica e financeira entre os países participantes, facilitando o acesso de pequenos e médios usuários ao comércio exterior. O sistema é gerenciado pelos bancos centrais participantes que viabilizam as conversões entre as diferentes moedas envolvidas.
Poderia explicar como essas transações poderão ser feitas?
O SML fornece um mecanismo para o pagamento das operações de comércio exterior. O ingresso da operação é feito pelo remetente dos recursos (importador/remetente) que se dirige a um banco ou cooperativa de crédito para registrar a operação no Sistema, informando os dados bancários do destinatário da ordem de pagamento. Para isso, o destinatário dos recursos deverá ter fornecido seus dados bancários ao remetente. Para realizar o pagamento, o remetente entrega os recursos em sua moeda local ao seu banco ou cooperativa de crédito. Por meio do Sistema, uma ordem é emitida ao banco destinatário do pagamento, que receberá os recursos convertidos para sua moeda local. Após o recebimento dos recursos, o banco do destinatário providenciará o crédito ao beneficiário em sua respectiva moeda local, de acordo com os dados bancários informados, o que ocorrerá a partir de dois dias úteis após o registro da operação. Como o remetente e o destinatário estão em países diferentes, o SML efetuará a conversão dos valores. Assim, tanto o remetente quanto o destinatário pagam ou recebem os valores na moeda de próprio país. A conversão dos valores utilizará a Taxa SML, cujo valor é estabelecido usando as operações de alto valor do mercado interbancário. Normalmente essa taxa é inacessível a pequenos agentes, o que constitui uma das vantagens do Sistema. As transações já podem ser feitas com o Uruguai e Argentina.
Quais outros países poderão aderir ao sistema?
O BCB trabalha com a expansão do SML a outros países tanto da América Latina como de outras regiões. Atualmente, estamos finalizando os trâmites para início das operações com o Paraguai.
Quais as vantagens para o Brasil?
A principal vantagem do SML para exportadores brasileiros é a possibilidade de estabelecer o preço das exportações em reais e receber esses valores diretamente em sua conta bancária, sem necessidade de contrato de câmbio. Essa sistemática favorece tanto as empresas que têm seus custos de produção gerados majoritariamente em moeda nacional, minimizando o risco cambial, bem como aquelas que buscam diminuir seus custos de transação, tendo em vista a dispensa de contratação de câmbio. Assim, podemos destacar como vantagens: Possibilidade de redução nos custos das transações; Riscos cambiais reduzidos para os usuários; Taxas de conversão entre as moedas derivadas do mercado interbancário, normalmente mais favoráveis ao usuário final; Operação simplificada; Controle do fluxo de caixa das empresas facilitado.
De que forma as cooperativas podem participar desse Sistema?
As cooperativas podem contribuir estimulando a inserção dos cooperados no comércio exterior e divulgando o SML como uma forma prática de efetuar pagamentos internacionais.
Que tipo de operações podem ser feitas?
As operações permitidas estão disciplinadas no Convênio assinado entre os bancos centrais dos países participantes, sendo elas:Argentina e Uruguai: Pagamentos de operações de comércio de bens, assim como de serviços e despesas a elas relacionados. Transferências unilaterais classificadas como aposentadorias e pensões.Uruguai: apenas pagamentos de operações de serviços associadas ou não ao comércio de bens, exceto os pagamentos referentes a serviços financeiros e, ainda, transferências de pequeno valor.
Brasília (26/2/18) – A comitiva do projeto Conhecer para Cooperar – Ramo Saúde desembarcou hoje cedo na terra do pão de queijo. Em Belo Horizonte, representantes do Ministério da Saúde, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) viram de perto o funcionamento do movimento cooperativista mineiro de saúde.
O grupo, composto por formuladores de políticas públicas e agentes financeiros, foi convidado pelo Sistema OCB, que realiza o projeto com apoio do Sistema Ocemg e demais cooperativas do Ramo Saúde. O objetivo é ampliar o olhar dos representantes do governo a respeito desse segmento do cooperativismo brasileiro, para que, assim, eles possam elaborar políticas públicas de acordo com a realidade do dia-a-dia dos profissionais da área de saúde.
A gerente geral da OCB, Tânia Zanella, participou da abertura desse módulo prático. “Para nós, do cooperativismo brasileiro, é fundamental promovermos esse alinhamento técnico com os nossos entes reguladores. Acreditamos que, assim, juntos, podemos promover ainda mais a saúde suplementar no Brasil, atendendo mais e mais brasileiros, com serviços de qualidade e em todas as partes do país”, comenta a gerente.
FENCOM – A comitiva foi recebida nesta segunda-feira, cedo, pelo presidente da Federação Nacional das Cooperativas Médicas (Fencom), Eudes Arantes Magalhães, que explicou o funcionamento de uma federação de cooperativas singulares, bem como os desafios do Ramo Saúde.
Com sede em Belo Horizonte, a Federação é uma entidade de representação institucional e de cooperação técnica, cujo objeto é a integração, a orientação e a coordenação das atividades das sociedades cooperativas singulares federadas. Representa suas filiadas em operações que transcendam a sua capacidade ou conveniência de atuação, cooperando na organização e implementação de projetos e promovendo o intercâmbio de serviços e informações. Foi fundada em 1994, conta com 43 cooperativas filiadas e possui atuação nacional.
SANTACOOP BH – Logo após conhecerem o funcionamento da Fencom, os representantes do Ministério da Saúde, ANS e BNDES seguiram para a Cooperativa de Trabalho Médico (Santacoop BH), onde puderam conversar com o presidente Francisco Eustáquio Valadares.
A cooperativa, desde 1993, luta pelo fortalecimento do trabalho médico e representa cooperados que atuam junto ao corpo clínico da Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte/MG.
AMANHÃ
A programação de amanhã inclui visitas e reuniões na sede da Unimed-BH, no Instituto BH e na Fundação e Faculdade Unimed. Conheça um pouco mais da programação desta terça-feira (27/2):
UNIMED-BH
PRESIDENTE: Samuel Flam
SEDE: Belo Horizonte/MG
FUNDAÇÃO: 1971
ÁREA DE ATUAÇÃO: Belo Horizonte e outros 33 municípios da Grande BH
NÚMEROS DE 2016:
• 1.224.464 clientes
• 5.623 cooperados
• 3.988 empregos diretos
• R$ 4 bilhões em faturamento
• 145.801 internações
• 8.010.978 consultas
• 27.508.912 exames e terapias
• 50% de participação no mercado
INSTITUTO BH
Associação sem fins lucrativos criada em 2003 e que desenvolve ações para ampliar o acesso à cultura, estimular o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas, valorizar espaços públicos e o meio ambiente por meio do Programa de Responsabilidade Social Cooperativista da Unimed-BH. Mais ainda, fomenta a geração de empregos e renda em BH, além de viabilizar projetos socioculturais para a comunidade.
FUNDAÇÃO E FACULDADE UNIMED
PRESIDENTE: Eudes de Freitas Aquino
SEDE: Belo Horizonte/MG
A Fundação Unimed atua, desde 1995, formando profissionais nas áreas da gestão, saúde e cooperativismo, por meio de cursos de especialização e capacitação. A Instituição já profissionalizou mais de 80 mil pessoas em todo território nacional.
• Pós-graduação: + de 540 turmas
• Aperfeiçoamento e curta duração: + de 880 turmas
• Educação à Distância: + de 80.000 alunos capacitados
• Assessorias: + de 1.100 projetos realizados
O Ministério da Educação (MEC) autorizou, por meio de publicação no Diário Oficial da União (DOU), Portaria MEC n° 909 de 18 de agosto de 2016, o funcionamento da Faculdade Unimed.
MISSÃO: Promover o desenvolvimento das cooperativas e dos profissionais da área da saúde, a partir de ações educacionais e do compartilhamento das melhoras práticas de gestão.
Brasília (9/2/18) – Arroz, café, castanha-do-brasil, mel, geleias, licores, polpas e cachaças. Esses são alguns dos produtos made in Brazil, de origem cooperativista e que farão parte da maior feira de produtos orgânicos do mundo: a Biofach. O evento ocorrerá entre os dias 14 e 17 deste mês, em Nuremberg, na Alemanha, e, neste ano, completa 29 edições.
O governo federal, por meio da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead), levará representantes de nove cooperativas à feira. Os expositores poderão mostrar os produtos, as formas de gestão e as histórias de suas cooperativas no estande Brasil - Family Farming. Enquanto isso, os visitantes poderão conhecer um pouco dos sabores da agricultura familiar brasileira.
OPORTUNIDADE
No estande Brasil - Family Farming estarão presentes nove empreendimentos brasileiros: Cootap, Coopfam, Cooperacre, Coodapis, Fazenda Bacuri, Reca, Weber Haus, Frutiperola, Coopercuc. A Biofach é uma grande oportunidade para os agricultores familiares apresentarem seus produtos ao mercado exterior. A intenção do governo é ampliar o acesso dos agricultores familiares a novos mercados e realizar negócios.
RESULTADOS
Segundo dados da Secretaria, no ano passado, o governo apoiou a participação de seis cooperativas de diferentes estados do Brasil (Coodapis, Coopfam, Weber Haus, Copotran e Coopersulca). Os produtos apresentados foram arroz, castanha-do-Brasil, cacau em amêndoas, cafés, cachaças, geleias, licores, manteiga e mel.
Com a participação na feira, os agricultores realizaram 224 contatos comerciais, e o volume de negócios fechados e prospectados ultrapassou a casa dos R$ 10,2 milhões. Vale ressaltar que a Alemanha, é o segundo maior país em mercado de orgânicos do mundo e movimenta anualmente cerca de EUR 8.6 bilhões no setor. (Com informações da SDA)
PARTICIPANTES
COOPERACRE
Produto: Castanha do Brasil.
COODAPIS
Produtos: mel, própolis e geleias.
FAZENDA BACURI
Produtos: frutas e licores da Amazônia, doces e geleias.
COOPFAM
Produto: café torrado e moído, café feminino.
COOTAP
Produto: Arroz.
WEBER HAUS
Produto: Cachaça.
FRUTIPÉROLA
Produto: acerola, manga, polpa de frutas.
RECA
Produto: polpa de cupuaçu e acerola, palmito de pupunha.
COOPERCUC
Produto: Frutas, doces e geleias da Caatinga.
SERVIÇO
Biofach - 29ª edição
Data: 14 a 17 de fevereiro
Local: Nuremberg, Alemanha
Brasília (2/2/18) – Se tem uma coisa que garante vida longa e saudável a uma cooperativa é uma gestão atualizada, eficiente e atenta às mais modernas práticas de seu segmento. É por isso que promover a adoção de boas práticas de gestão e de governança é tão essencial para o negócio. Pensando assim, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) disponibiliza às cooperativas um programa de desenvolvimento da gestão, feito sob medida.
Trata-se do PDGC, cuja metodologia é pautada no Modelo de Excelência da Gestão® (MEG), desenvolvido pela Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), para ser um referencial na promoção da melhoria da qualidade da gestão e do aumento da competitividade das organizações.
E, para melhorar continuamente a gestão das cooperativas, o PDGC é aplicado em ciclos anuais. Isso amplia o alcance das ações ligadas ao planejamento, à execução, ao controle e ao aprendizado dos anos anteriores. Para o ciclo 2018, a unidade nacional do Sescoop já disponibilizou todo o material necessário e que poderá contribuir muito com a rotina de tomada de decisão e implantação de melhorias pelas cooperativas. Basta clicar aqui para acessar.
MINAS GERAIS
Como as unidades do Sistema OCB, do qual o Sescoop faz parte, são autônomas, cada uma tem a liberdade para promover a divulgação do PDGC junto às suas cooperativas. O estado de Minas Gerais, por exemplo, onde o movimento cooperativista é representado pelo Sistema Ocemg, fará o lançamento do sexto ciclo do Programa no dia 21 de fevereiro. O evento ocorrerá no espaço de eventos da Unimed BH, em Belo Horizonte.
SAIBA MAIS
Quer conhecer mais sobre PDGC? Clique aqui. Neste link é possível encontrar informações como o que é programa, seus objetivos, instrumento de avaliação, metodologia e índices que podem indicar o grau de maturidade da gestão das cooperativas. Há ainda um vídeo explicativo e uma lista de benefícios para as organizações que aderirem ao PDGC.
EXCELÊNCIA DA GESTÃO
As cooperativas que aderem ao PDCG têm a oportunidade de participar do Prêmio Sescoop Excelência de Gestão, o reconhecimento nacional às organizações que promovem o aumento da qualidade e da competitividade do cooperativismo, por meio do desenvolvimento e da adoção de boas práticas de gestão e governança.
Promovido a cada dois anos, a iniciativa é dirigida às cooperativas singulares registradas e regulares com o Sistema OCB, participantes do Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC). É uma excelente oportunidade para o aprimorar a gestão, ampliar a rede de relacionamentos e aumentar a visibilidade da cooperativa. (A próxima edição do Prêmio Sescoop ocorrerá em 2019). Saiba mais.
Brasília (21/2/18) – As cooperativas acreditam que a cultura da cooperação é uma das melhores formas de construir um mundo mais justo, feliz e equilibrado. Com base em seus princípios, elas trabalham para mostrar à sociedade que o cooperativismo é o modelo mais capaz de aliar desenvolvimento social e desenvolvimento econômico.
Uma das ações implementadas aqui no Brasil com esse propósito é o programa Cooperjovem, criado em 2007 pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) para disseminar a cultura da cooperação, com base em uma prática pedagógica cooperativa, reflexiva, consciente e criativa.
Graças ao Cooperjovem, o cooperativismo já faz parte do currículo de 600 colégios brasileiros, beneficiando mais de 100 mil alunos que aprendem, na prática, o poder transformador da cooperação. Vale destacar que o programa já foi abraçado por 80 cooperativas, sendo realizado por mais de 2,6 mil professores.
PESQUISA
Onze anos depois, o Sescoop quer saber como o Cooperjovem tem ajudado no desenvolvimento das cooperativas brasileiras. Em função disso, coordenadores do programa nos estados de SP, SC, PE, MS e PR, além de representantes da unidade nacional do Sescoop, se reuniram ontem e hoje, em Brasília para discutir a realização da pesquisa de impacto social desse programa, demonstrando seus retornos econômicos (custo-benefício), financeiros (custo-eficácia e eficiência) e sociais (equidade). A pesquisa ocorrerá em 14 estados.
Para Geâne Ferreira, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas, a avaliação de impacto social da atuação do programa Cooperjovem favorecerá aferir a sua operacionalização, em todo o Brasil. “Conhecendo essas informações será possível fortalecer o programa por meio de parcerias já existentes e novas, trabalhar estratégias de comunicação e melhorar o que for possível para assegurar a eficácia socioeconômica do Cooperjovem”, comenta a gestora.