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Reforçando a sua política de incentivo e promoção da qualificação no setor cooperativista mineiro, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo de Minas Gerais (Sescoop-MG) fechou 2012 com um amplo cronograma de ações na área de formação profissional. Segundo levantamento preliminar da Gerência de Capacitação do Sistema Ocemg, foram cerca de 200 atividades desenvolvidas pela entidade, sem contar as demais realizadas pelas centrais e federações com o apoio institucional e financeiro do Sescoop.
Ao longo do ano, diversos cursos, encontros e seminários que abordaram os mais variados temas dentro do universo do cooperativismo, como análise de crédito, liderança, arte de falar em público, técnicas de venda, técnicas de negociação, relacionamento interpessoal, dentre outros, foram colocados à disposição do segmento. Também foram abertas cinco turmas do Programa de Desenvolvimento de Dirigentes de Cooperativas (Formacoop), sendo duas em Belo Horizonte, uma em Uberlândia, uma em Paracatu e uma em Montes Claros.
Todos os ramos de atuação foram contemplados com as ações de capacitação e os conteúdos programáticos foram elaborados conforme as necessidades das cooperativas. "A demanda das cooperativas vem crescendo e por isso a perspectiva é de aumento dessas ações em 2013", afirma a gerente-geral técnica de capacitação do Sistema Ocemg, Fabíola Toscano.
O instrutor de cursos para cooperativas de crédito, Luiz Humberto de Castro, sinaliza a interação entre os participantes como fundamental para o sucesso dos cursos oferecidos. "Um dos principais meios de aprendizado é a troca de experiências. Às vezes é mais importante que a teoria", ressalta.
Com vasta experiência e ministrando cursos e palestras pelo Brasil, Luiz Humberto, que também é administrador e advogado, ressalta que o Sescoop-MG é um dos mais bem organizados do país e diz que o nível de avaliação dos cursos é muito bom, acima de 95%. O especialista afirma ainda que é cada vez maior a demanda pelas atividades de capacitação, mas pondera que, além dos gestores, os presidentes e membros dos conselhos devem buscar a atualização sobre os novos processos.
(Fonte: Sistema Ocemg)
(Fonte: Sistema Oceb)
Quarenta e oito representantes das organizações estaduais das cooperativas do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina estiveram reunidos, nesta quarta-feira (16/1), na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba (PR), para apresentar suas sugestões ao Plano Estratégico de Ações do Sistema OCB para 2013. Trata-se da quarta edição dos Fóruns Regionais que estão sendo realizados desde o final do ano passado e que visam contemplar as cinco regiões do País. Os encontros já aconteceram em Manaus, no dia 12 de dezembro; em Fortaleza, no dia 14 de dezembro, e em São Paulo, na última segunda-feira (13/1). O último Fórum será realizado em Campo Grande, no dia 22 de janeiro.
Essa é a primeira rodada de Fóruns Regionais realizada pelo Sistema OCB. De acordo com o presidente Márcio Lopes de Freitas, a ideia é promover pelo menos duas séries por ano, com o objetivo de fazer o aprimoramento constante do planejamento estratégico do Sistema, norteado pelas reais necessidades das cooperativas. Ele lembrou que essa iniciativa é consequência do novo modelo de gestão implantado pelo Sistema OCB em 2012, quando foi eleita uma nova diretoria, sendo que cada diretor representa uma região do país. “O Congresso Brasileiro do Cooperativismo, realizado em 2010, apontou que era preciso melhorar o nosso modelo de governança. Em 2011 foi feita uma proposta de reforma estatutária. Hoje, a OCB é comandada não mais por um Conselho e sim por uma diretoria, que tem atuado de forma coesa, oferendo respaldo às ações que devemos executar e contribuindo para profissionalizar cada mais a gestão desse nosso trabalho de representação”, afirmou. Ainda de acordo com ele, os Fóruns são importantes para coletar as contribuições das lideranças. “Com as informações da base, temos condições de fazer um desenho adequado às necessidades do cooperativismo, ao transferir esses subsídios para o plano de trabalho do sistema, que será permanentemente avaliado por vocês”, salientou.
Desafios – Ao falar sobre os desafios para o fortalecimento do Sistema OCB, o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, que é o representante titular da região Sul na diretoria da OCB, também destacou a importância da participação dos representantes do cooperativismo nos debates sobre o setor. “Queremos contar com a participação de todos os executores do cooperativismo e aproveitar a expertise e apercepção de cada um para fazer com que as cooperativas brasileiras possam atuar de forma harmônica e organizada, trocando experiências, para que possamos avançar”, frisou. A atuação de forma sistêmica, contemplando a sintonia entre a OCB e as organizações estaduais; a execução de um planejamento estratégico com foco no cooperado e nas demandas das cooperativas e o investimento na profissionalização de dirigentes e colaboradores do Sistema foram alguns dos itens citados por Koslovski como desafiadores para o setor. Ainda de acordo com ele, também é fundamental participar ativamente na definição de políticas públicas tanto local, como regional e nacionalmente; fortalecer a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e manter ações integradas com outras entidades representativas. Segundo Koslovski, é necessário manter ainda vivos os princípios cooperativistas. “Não podemos perder essa identidade”, disse. “Essa diretoria quer compartilhar com todos um planejamento estratégico que, ao final, possamos dizer que valeu a pena ter feito e foi construído coletivamente. É com esse espírito que queremos conduzir os trabalhos desse fórum”, completou.
Grupos de trabalho – Ainda na parte da manhã, os participantes do Fórum Regional Sul foram divididos em cinco grupos para discutir as propostas. A reunião prossegue à tarde, quando serão apresentados os resultados dos debates. De acordo com o superintendente da OCB, Renato Nóbile, as informações deverão ser compiladas em uma semana e, na sequência, serão compartilhadas.
Presenças – O evento contou com a presença do presidente executivo da OCB, Márcio Lopes de Freitas, dos superintendentes Renato Nobile, da OCB, e Luis Tadeu Prudente Santos, do Sescoop Nacional, dos diretores Celso Ramos Régis (presidente da OCB/MS), Edivaldo Del Grande (presidente da Ocesp), João Paulo Koslovski (presidente da Ocepar) e Petrúcio Pereira de Magalhães Júnior (presidente da OCB/AM) e, ainda, do suplente Esthério Sebastião Colnago (presidente da OCB/ES). O presidente da OCB/CE e também diretor da OCB, João Nicédio Alves Nogueira, que também vem acompanhando cada rodada, desta vez não pode estar presente.
(Fonte: Sistema Ocepar)
"A produção de queijo minas artesanal das regiões do Serro, Canastra e Serra do Salitre, que passa pelos centros de maturação, poderá ser comercializada em outros estados ainda no primeiro semestre deste ano. De acordo com as informações divulgadas pela Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), as unidades de maturação já estão em fase de instalação e a previsão de início do funcionamento é para março. Toda produção legalizada das regiões acima citadas poderá passar pelo processo.
A expectativa é que as vendas interestaduais proporcionem novo fôlego à produção, promovendo a elevação dos preços e despertar o interesse de produtores a legalizarem as queijarias.
Segundo o gerente de Certificação do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), Marco Antonio Vale, a instalação dos centros de maturação será fundamental para o desenvolvimento da produção de queijo minas artesanal. "Um dos principais impedimentos para a comercialização com outros estados era a necessidade de maturação e a falta de espaço adequado para a realização do processo. Com a construção dos centros e a obtenção do Título de Relacionamento para as unidades esses problemas serão resolvidos e as negociações dependerão apenas dos produtores, que precisão se organizar", diz.
De acordo com a Seapa, a maturação é um processo regulamentado por legislação federal, exigida para os queijos produzidos com leite cru, um dos itens que caracteriza o queijo artesanal mineiro. Durante o procedimento, o produto adquire os parâmetros microbiológicos e físico-químicos exigidos pela legislação, que garantem a qualidade do queijo e a segurança do consumidor.
Centro - O centro possui estrutura para receber a produção, que passa por um processo de limpeza e segue para um espaço reservado especificamente para a maturação. Em Minas Gerais o processo varia entre 14 dias, na região do Serro, e 21 dias, nas regiões da Canastra e na Serra do Salitre. Após o prazo, o queijo é embalado e poderá ser distribuído para outros estados.
As estruturas estão localizadas nos municípios do Serro, na região Central, Medeiros, no Cento-Oeste, e Rio Paranaíba, no Alto Paranaíba, e serão gerenciadas pelas cooperativas de produtores de queijo das regiões do Serro, Canastra e Serra do Salitre, respectivamente. Cada centro tem a capacidade para receber aproximadamente quatro toneladas e meia a cada período de maturação. Somente as queijarias cadastradas no IMA poderão destinar a produção às centrais de maturação.
Segundo informações do IMA, nas três regiões onde serão instalados os centros existem cerca de 9 mil produtores de queijo, porém a grande maioria mantém a produção ilegal. Das queijarias legalizadas, 113 estão localizadas na região do Serro, 54 na região da Serra do Salitre e 36 na região do Canastra.
"Nossa expectativa é que com a comercialização do queijo em outros estados ocorra a valorização do produto, o que é fundamental para incentivar a legalização das queijarias que hoje mantém a produção na clandestinidade", disse.
A construção das unidades foi viabilizada por meio de convênio entre Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) e o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), com o apoio das cooperativas e do Sistema das Organização das Cooperativas de Minas Gerais (Ocemg), que também custeia os exames feitos nos animais (brucelose e tuberculose), além de análises do queijo e da água.
(Fonte: Diário do Comércio-MG)
O artigo a seguir, de autoria do presidente do Sistema Ocescp, Edivalo Del Grande, alcançou grande repercussão na mídia estadual. Publicado em jornais de grande repercussão na região, como o Cruzeiro do Sul e Gazeta do Ipiranga, o texto dos desafios a serem enfrentados pelos prefeitos que assumiram as cidades paulistas neste início de 2013, ressaltando a importância de investir no cooperativismo.
Artigo
Os novos prefeitos e os que retornam a seu posto em 2013 têm pela frente grandes desafios: saúde, mobilidade urbana, segurança, educação. Mas, independentemente do porte da cidade ou de suas características, a redução das diferenças sociais permeia todas essas questões e é uma realidade que deve ser encarada.
De modo geral, nossa economia se aqueceu, o brasileiro passou a ganhar mais, tivemos um aumento real no salário mínimo em 2012, o que acarretou reajustes em todas as faixas de remuneração. Mas as condições de vida das diversas classes sociais continuam discrepantes, especialmente nas periferias. É preciso encontrar alternativas para mudar essa situação.
Incentivar o cooperativismo é um bom caminho. Mais que um sistema econômico, o cooperativismo é um modelo de desenvolvimento social. As cooperativas são formadas por pessoas cujo interesse comum é melhorar a qualidade de suas vidas.
A administração pública e o cooperativismo podem e devem andar lado a lado, como grandes parceiros. Pois ambos têm o mesmo objetivo: melhorar a vida das pessoas. O cooperativismo é um instrumento relevante para que os prefeitos possam implementar seus projetos de progresso social. Alguns ramos de cooperativas, por exemplo, acabam desonerando as prefeituras. É o caso da saúde, onde as cooperativas têm atuado como importantes players de assistência suplementar, contribuindo para desocupar leitos de hospitais públicos e para diminuir as filas de consultas médicas.
Da mesma forma na educação, onde muitos pais encontraram no cooperativismo uma maneira mais barata de conseguir uma boa escola para seus filhos. A iniciativa dos pais cooperados também desonera as prefeituras, uma vez que seus filhos deixam de ocupar vagas em escolas públicas.
Na construção de casas, o cooperativismo tem se mostrado uma via das mais vantajosas. Por meio do sistema de cooperativa, as pessoas chegam a economizar 40% no custo da obra. Na área rural, as cooperativas agrícolas difundem tecnologia aos pequenos e médios produtores, contribuindo para melhorar seus rendimentos. A cooperativa é o único instrumento para manter com dignidade o homem na atividade agrícola, evitando que seu êxodo engrosse as periferias das grandes cidades e aumente os problemas sociais urbanos.
A destinação de resíduos sólidos é outro exemplo. Em 2014, todos os municípios brasileiros deverão ter eliminado seus lixões. Para isso, um processo de coleta, separação, reciclagem e destinação precisa ser definido. Algumas cidades já se adiantaram, como Palmital (SP), que há seis anos conta com uma cooperativa de catadores formada por pessoas que viviam nos lixões e hoje têm um negócio estruturado e uma remuneração mensal digna. No Vale do Paraíba, algumas cooperativas de catadores chegaram a formar uma rede para atender 19 municípios.
As grandes questões da inclusão social e do trabalho formal encontram boas respostas no cooperativismo. As cooperativas organizam e potencializam os trabalhadores. Nas cooperativas, não há discriminação de raça, cor, idade ou religião. Os trabalhadores cooperados são donos e, como empreendedores unidos, encontram o melhor caminho para colocar seus produtos ou serviços no mercado. O ramo transporte, tão repudiado num passado próximo, hoje é um grande exemplo de organização e formalização por intermédio de cooperativas nos centros urbanos.
Cooperativas também podem transformar a vida de funcionários de empresas em dificuldades financeiras. Unidos em cooperativas assumem a massa falida e, de empregados, passam a empreendedores. Como o caso da Cotravic na cidade de São Paulo, uma cooperativa formada por 200 profissionais do vidro que recuperaram a conhecida Cristais Cambé.
Promover o cooperativismo significa promover o empreendedorismo, o crescimento pessoal. Uma pesquisa da Universidade de São Paulo (USP) apurou que o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é maior em municípios que contam com a atuação de cooperativas. As prefeituras têm mecanismos que podem estabelecer um ambiente propício para o desenvolvimento do cooperativismo. A criação de uma incubadora de cooperativas é uma boa ideia. Com isso, o gestor público estará equacionando os problemas sociais do município.
Os exemplos de sucesso de cooperativas são muitos e os futuros prefeitos podem contar com a Ocesp e o Sescoop para, por meio do cooperativismo, distribuir melhor a renda, diminuir a pobreza e proporcionar uma sociedade mais justa e igualitária.
*Edivaldo Del Grande - Presidente da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp) e do Serviço Nacional de Aprendizagem no Cooperativismo no Estado de São Paulo (Sescoop/SP)
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O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de São Paulo (Sescoop/SP) abriu vagas para 14 cargos: assistente administrativo, analistas administrativo, de comunicação, de projetos, auditor, consultores de agronegócios, de ramos, consultor técnico de gestão, garçom, instrutor de qualificação e programador.
As inscrições vão até o dia 27/1. Clique aqui e confira edital.
O Valor Bruto da Produção (VBP) das principais lavouras do país deve atingir R$ 305, 3 bilhões neste ano, o que representa um acréscimo de 26,3% sobre 2012. Os cálculos – feitos pela Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) – são elaborados a partir dos levantamentos apresentados em janeiro pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“Esse resultado se deve em grande parte ao valor da produção de soja, que combina safra elevada e preços altos”, afirmou o coordenador de Planejamento Estratégico da AGE do Mapa, José Garcia Gasques. Em 2013, a soja representará 34% do valor da produção das lavouras pesquisadas e acréscimo de 52,4% sobre o VBP de 2012.
Este ano, aliás, a maioria dos produtos deve obter melhores resultados do que em 2012. Com exceção de algodão e café, todos os demais apresentam aumentos expressivos no valor da produção. “Os preços agrícolas favoráveis e as expectativas de maior produção conduzem a esse resultado neste ano”, explicou Gasques.
Após a soja, as maiores altas de valor de produção sobre 2012 serão: tomate, 72,0%; laranja, 70,9%; maçã, 36,3%; feijão, 31,6%; cebola, 31,2%; trigo, 25,8% e milho, 22,3%. Em níveis pouco mais abaixo destes encontram-se o arroz, batata inglesa, cana-de-açúcar e fumo.
Nas estatísticas regionais do VBP de 2012, o Centro-Oeste obteve alta de 34,9% sobre 2011, seguido de resultados positivos do Nordeste (13,6%) e Norte (12,4%). Sul e Sudeste apresentaram variações negativas, de 1,8% e 4,5%, respectivamente.
Ainda de acordo com Gasques, as secas no Sul prejudicaram bastante os resultados do ano, principalmente no Rio Grande do Sul. “No Nordeste, a seca também afetou vários estados, mas ainda assim a região obteve resultados positivos quanto ao valor da produção”.
(Fonte: Mapa)
As refeições institucionais - merenda escolar, presídios, hospitais - do Rio Grande do Sul devem receber um incremento de carne suína em 2013. Decreto publicado pelo governador Tarso Genro, em novembro do ano passado, criou um Grupo de Trabalho (GT) para estudar a ampliação do consumo em estabelecimentos governamentais. Além de promover uma típica cadeia produtiva gaúcha, a medida é uma resposta à crise pela qual o setor passou no último ano, devido, principalmente, ao embargo da Rússia às exportações. Uma nova reunião deve ser realizada amanhã, com representantes de entidades onde o sistema já foi implantado, como em Minas Gerais e Espírito Santo.
Em um primeiro momento, o GT está trabalhando com a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe). Apenas no sistema prisional, estabelecendo-se o consumo semanal da carne suína para aproximadamente 30 mil pessoas, a expectativa é de um acréscimo de 12 toneladas por mês nas compras do Estado. O diálogo também iniciou com a Secretaria de Educação, o que deve aumentar ainda mais os números. A população escolar a ser atingida é estimada em dois milhões de estudantes, ou 200 mil refeições por dia. O sistema de saúde e os quartéis também serão incluídos no plano.
A suinocultura está presente em cerca de 300 munícipios gaúchos. Os 10 mil produtores, grande parte deles ligada a agricultura familiar, são responsáveis por 34% da carne suína produzida no Brasil. A atividade, entretanto, passou por dificuldades em 2012. O embargo russo durou 17 meses e foi encerrado apenas em novembro passado. Soma-se a isso a estiagem, que quebrou as safras de milho e soja no Estado - principais insumos que compõem a ração - em 50% e 48%, respectivamente, o que elevou os custos de produção. Além disso, os prejuízos nas lavouras norte-americanas, por situação climática adversa, elevou a cotação dessas commodities no mercado internacional.
"Mesmo neste cenário, o setor teve de continuar produzindo, pois toda a estrutura de criação estava na ativa. Ninguém esperava que se reunissem tantos fatores adversos em um mesmo ano como ocorreu em 2012", lamenta o diretor-executivo do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Estado do Rio Grande do Sul (Sips), Rogério Kerber.
O resultado da análise será entregue até o dia 15 de fevereiro para apreciação do governador. No estudo, devem constar a definição das cotas per capita e tipos de corte e preparo mais adequados a cada instituição, as formas de viabilização da compra e aproximação da cadeia produtiva e o mercado institucional, apresentação de aspectos nutricionais da carne e a análise da legislação pertinente ao assunto. "Vamos identificar quais são as políticas públicas e os mecanismos e que podem ser acionados para viabilizar esse plano, sem que sejam necessários quaisquer tipos de acréscimos nos gastos governamentais", resume o secretário-adjunto de Agricultura, Cláudio Fioreze.
Nesse sentido, o secretário lembra que o projeto em desenvolvimento pelo governo do Estado faz parte de uma estratégia brasileira para o setor, o Plano Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (PNDS). Entre suas metas, está aumentar o consumo per capita e ampliar os mercados. Para isso, estuda-se utilizar o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).
O Sips e a nutricionista Helisa Canfield, uma das responsáveis pelo estudo, destacam que o fato de a carne suína produzir muitos derivados facilita sua inserção em diversas refeições. "Com a carne de gado, por exemplo, a opção de compra é a fresca in natura. Mas os derivados têm mais valor agregado. A suína pode ser comercializada fresca, em embutidos, patês etc. Ou seja, uma série de apresentações, mas que em última análise são o mesmo produto, a mesma proteína. Com a diversificação da forma de apresentação, conseguimos inserir mais vezes, um maior número de refeições", explica Helisa.
O diretor-executivo do Sips diz que as cooperativas estão preparadas para atender à demanda de carne, inclusive dos seus derivados. "Elas estão dispostas e têm condições de atender a logística de venda e distribuição que ficarem definidas", afirma Kerber. Para este ano, a aposta é de um ano positivo para o setor devido à perspectiva de recuperação da atividade econômica e a expectativa de uma safra de grãos recorde.
Estratégia pode ser estendida a outras cadeias produtivas
A medida de aumentar o consumo de carne suína em refeições institucionais é um projeto-piloto. A intenção da Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Sul é estender a medida para outras cadeias produtivas tipicamente gaúchas. Após avaliação do projeto, iniciativas parecidas devem ser desenvolvidas, ainda ao longo deste ano, em culturas de feijão e arroz e na produção de leite.
A ideia surgiu após uma reunião de representantes do governo do Estado e o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas. "Temos uma preocupação especial com o arroz e o feijão, dois alimentos muito típicos, mas que vêm sofrendo com a concorrência de produtos industrializados oriundos de outros estados", afirma o secretário-adjunto da Agricultura, Cláudio Fioreze. Os projetos devem se valer das bases do Programa Fornecer RS, criado pela Secretaria da Administração e Recursos Humanos para oportunizar o abastecimento do governo estadual aos micro e pequenos empreendedores. O objetivo é consolidar os chamados circuitos-curtos da economia, aproximando compradores e vendedores locais e, dessa forma, diminuir custos de logística e ampliar o crescimento regional.
Fioreze cita a vitivinicultura como exemplo. O modelo desta cadeia produtiva combina a organização de um fundo público e um instituto privado. No caso da erva-mate, a Assembleia Legislativa aprovou a criação de um fundo com orçamento de R$ 2,6 milhões por ano, enquanto o setor trabalha na implantação Instituto Brasileiro da Erva-Mate (Ibramate). Por meio de um convênio, o segundo deverá receber recursos do primeiro, para ser a entidade gestora das políticas públicas da área.
No mesmo caminho, o Rio Grande do Sul reativou o Fundo de Desenvolvimento da Ovinocultura - R$ 3,5 milhões por ano - e dobrou a receita do Fundo de Desenvolvimento da Vitivinicultura, de R$ 5 milhões para 10 milhões. Em 2013, o secretário aposta na criação do mesmo sistema para o leite e a carne.
(Fonte: Jornal do Comércio)
"A partir da semana que vem, o Sistema OCB retoma a realização dos Fóruns Regionais, eventos organizados com o objetivo de levantar as demandas e propostas de cada uma das cinco regiões do País para o setor cooperativista. Na segunda-feira (14/1), representantes do Sudeste se reúnem em São Paulo. Na quarta-feira (16/01), será a vez do Sistema Ocepar receber as lideranças cooperativistas do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Já o encontro do Centro-Oeste ocorre no dia 22 de janeiro, em Campo Grande (MS). Os eventos tiveram início em dezembro, começando por Manaus, reunindo os líderes do Norte, no dia 12 e, no dia 14, em Fortaleza, aconteceu a reunião com os cooperativistas do Nordeste. O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, os superintendentes Renato Nobile e Luís Tadeu Prudente Santos, e os diretores estão participando de todos os Fóruns.
Os eventos iniciam a partir das 8h e prosseguem até às 17 horas. A programação contempla debates em grupos de trabalho destinados ao levantamento de sugestões para o plano de ações da OCB para os próximos anos. A iniciativa integra o novo modelo de gestão adotado pelo sistema, que tem como uma das metas promover o fortalecimento do setor por meio da integração regional.
(Fonte: Sistema Ocepar)
Estão abertas as inscrições para seleção de novos alunos do Programa de Formação de Jovens Lideranças da região Centro-Serrana do Espírito Santo. O programa desperta o interesse pelo negócio cooperativo, capacita jovens para gerir esse negócio de forma competitiva, exercendo seu papel de liderança, preparando este jovem para encarar com confiança os desafios do mercado de trabalho.
Para participar é necessário que o jovem seja cooperado, filho de cooperado ou colaborador de uma cooperativa. Ele também deve ter entre 20 e 30 anos e ter concluído o Ensino Médio. O Programa é uma oportunidade para o Sistema OCB-Sescoop/ES, pois fortalece o sistema cooperativista na formação de pessoas que influenciam em processos de decisão; gera novas ideias; cria alternativas para o processo de sucessão; conscientiza novas cooperativas sobre a doutrina e filosofia do cooperativismo; além de fortalecer a organização social da cooperativa.
E é também uma oportunidade para os jovens porque os torna capaz de conhecer e gerir o negócio cooperativo; desenvolver habilidades de lidar com ambientes multiculturais, processos de mudança, comunicação e construção de rede de relacionamentos; tomar decisões estratégicas, gerenciar conflitos e negociar; e o mais importante, conhecer o ambiente cooperativo na qual está inserido.
Ao todo serão selecionados 40 jovens para a nova turma que inicia as aulas no mês de fevereiro de 2013. Os alunos não tem gastos com o Programa já que as aulas, o transporte e a alimentação são oferecidas pelo SESCOOP/ES e cooperativas parceiras, nesse caso especificamente compostas pela Escola Cooperação, Coopeavi, Sicoob e Coope-Transerrana.
As inscrições vão até o dia 21 de janeiro. A prova será realizada no dia 27 de janeiro e as entrevistas nos dias 28 e 29/01. Para mais informações entre em contato com a Gerência de Desenvolvimento Humano do Sistema OCB-Sescoop/ES pelo email
(Fonte: Sistema OCB-ES)
"As exportações brasileiras do agronegócio de 2012 somaram o valor recorde de US$ 95,81 bilhões, o que representou incremento de cerca de 1% (US$ 846 milhões) em relação a 2011, quando as exportações atingiram US$ 94,97 bilhões. Já as importações chegaram a US$ 16,41 bilhões, número 6,2% inferior a 2011. O saldo da balança comercial foi recorde, de 79,41 bilhões. As informações são da Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a partir dos dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic).
“Os números comprovam a força do agronegócio brasileiro. O país está cada vez mais competitivo internacionalmente e continuaremos trabalhando, ao lado dos produtores, na busca de novos mercados”, destacou o Ministro Mendes Ribeiro Filho. Segundo ele, a economia nacional depende dos bons resultados do agronegócio para manter o Brasil entre as principais potências econômicas mundiais.
Em 2012, as vendas externas foram influenciadas pela redução dos valores de mercado dos principais produtos exportados pelo Brasil, em função da crise econômica mundial. Os preços caíram, em média, 7,1%, enquanto o peso total exportado em produtos do agronegócio teve aumento de 8,6%.
Os setores que tiveram maior crescimento de vendas foram o complexo soja (8,2%; de US$ 24,14 bilhões para US$ 26,11 bilhões), seguido por fumo e seus produtos (11,0%; de US$ 2,94 bilhões para US$ 3,26 bilhões); cereais, farinhas e preparações (60,3%; de US$ 4,16 bilhões para US$ 6,67 bilhões); fibras e produtos têxteis (20,7%; de US$ 2,17 bilhões para US$ 2,62 bilhões); e animais vivos (30,7%; de US$ 492 milhões para US$ 643 milhões).
O milho contribuiu como destaque para o aumento das vendas – que dobraram – passando de US$ 2,63 bilhões em 2011 para US$ 5,29 bilhões (US$ 2,66 bilhões), aumento de 101,5%. A quantidade embarcada subiu de 9,46 milhões de toneladas em 2011 para 19,78 milhões de toneladas em 2012 (109,1%). Outro produto que se manteve em alta em 2012 foi a soja em grão. As exportações subiram de US$ 16,31 bilhões para US$ 17,45 bilhões (US$ 1,14 bilhão). A quantidade embarcada permaneceu praticamente a mesma de 2011, com cerca de 33,0 milhões de toneladas.
Valor das exportações de carne bovina foi recorde em 2012
A carne bovina registrou alta de 7,39%, com aumento das vendas de US$ 5,35 bilhões em 2011 para US$ 5,74 bilhões em 2012 (US$ 395,4 milhões), com valor recorde. Houve elevação da quantidade exportada: de 1,09 milhão de toneladas para 1,24 milhão de toneladas (13,4%), enquanto o preço médio de exportação caiu 5,3%. As exportações de animais vivos cresceram 30,7%, o que representa 10% das compras de carne. O fumo também teve aumento de US$ 2,94 bilhões para US$ 3,26 bilhões (+US$ 322 milhões). Já as vendas externas de álcool subiram 46,6% (US$ 694 milhões), com acréscimo da quantidade embarcada de 1,57 milhões de toneladas para 2,48 milhões de toneladas (57,5%).
Mercados
A China continua sendo de forma crescente o principal destino dos produtos do agronegócio brasileiro, passando de 17,4% para 18,8%, com US$ 17,975 bilhões em compras em 2012. Em seguida, aparecem Estados Unidos (US$ 7 bilhões), Países Baixos (US$ 6,12 bilhões), Japão (US$ 3,5 bilhões) e Alemanha (US$ 3,1 bilhões).
Destacam-se o crescimento das exportações para nações da Ásia: Coreia do Sul (40,9%), Taiwan (35,9%), Tailândia (13,5%), China (8,9%), Hong Kong (6,6%) e Japão (0,2%). Juntos, os asiáticos expandiram as aquisições em US$ 3,59 bilhões. A Coreia do Sul ampliou suas aquisições em US$ 637,60 milhões em 2012, cifra registrada em função da elevação das vendas de milho ao país, que subiram de US$ 37,20 milhões para US$ 701,12 milhões. As vendas do cereal e da soja em grão também possibilitaram um forte crescimento das vendas para Taiwan. Além dos países asiáticos, h ouve elevação das vendas para: Egito (12,9%); Emirados Árabes (7,9%); Estados Unidos (2,6%); e Arábia Saudita (0,1%).
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No Brasil, 943 mil produtores rurais – em sua maior parte pequenos e médios proprietários – estão ligados às cooperativas agrícolas. Além destas famílias de agricultores, mais de 146 mil trabalhadores também dependem diretamente do setor. O monitoramento da gestão desses empreendimentos tem sido foco prioritário dentro do sistema cooperativista e foi tema de uma das pesquisas vencedoras do I Prêmio Sescoop de Excelência em Pesquisa do Cooperativismo, promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), em 2012.
Pesquisando uma amostra de 27 cooperativas cadastradas junto à Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) dos estados de São Paulo e Minas Gerais, o estudo chegou à conclusão de que investir nesta área é fundamental para o setor. “A situação merece muita atenção tendo em vista que este é um setor econômico importante, com histórico de problemas financeiros por falta de políticas agrícolas, e possivelmente por falta de estratégias de controle de processos”, afirmou, professor titular da FEA-RP e orientador do estudo.
Competitividade - As cooperativas precisam atender às especificações da lei 5764, de 1971, que, com relação à governança corporativa, descreve características de assembleia e conselhos de administração e fiscal. A lei determina também funções do conselho fiscal como a de dar pareceres nos relatórios financeiros auditados. Não é previsto na legislação nenhum órgão de regulação.
Hoje, a intenção do nosso setor é adotar as melhores práticas de governança corporativa, sejam elas recomendadas pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) ou pela Organization for Economic Co-operation and Development (OECD). “O monitoramento e a governança corporativa são necessários pois essas cooperativas precisam ser competitivas uma vez que atuam em mercados onde operam empresas nacionais e multinacionais altamente eficientes”, destaca Luciana Cardoso Siqueira, autora da pesquisa.
"Cooperativismo no Ceará: Sociedade, História e Memória" é o nome do livro que conta a trajetória de 40 anos do cooperativismo cearense. A obra foi lançada em dezembro, em Fortaleza, durante a Feira da Cooperação, que encerrou as atividades de 2012 e fez parte das comemorações ao Ano Internacional das Cooperativas. Estiveram presentes os presidentes da OCB, Márcio Lopes de Freitas, da Ocepar, João Paulo Koslovski, e lideranças do cooperativismo do nordeste. Na oportunidade aconteceram ainda o I Fórum de Presidentes de Cooperativas do Ceará e do III Simpósio do Cooperativismo de Crédito do Ceará.
A publicação - O livro “Cooperativismo no Ceará”, de autoria de Manoel Alves de Souza, traça um panorama do cooperativismo no mundo, passando pela implantação do modelo no Brasil e suas transformações históricas, desde a Colônia à Republica. Apresenta os sete princípios do cooperativismo e mostra a evolução do cooperativismo no Ceará, a partir da década de 1930. Na parte final, traz uma discussão sobre o atual momento das cooperativas e o papel da OCB/CE em todo o processo.
“Baseado em depoimentos de cooperativistas que relembram o passado, a obra é repleta de histórias reais contadas por quem presenciou e experimentou as dificuldades, lutas e avanços conquistados ao longo das últimas décadas. A transição do cooperativismo rural para o urbano, durante a fase de metropolização de Fortaleza e das demais cidades cearenses é um dos marcos no desenvolvimento do cooperativismo local. Dos princípios cooperativistas a projeções futuras, passando pela história do Ceará e das cooperativas cearenses, “Cooperativismo no Ceará” traz um retrato amplo e completo para se entender a evolução do movimento no estado, além de apresentar o cooperativismo de uma forma bastante didática àqueles que porventura não sejam conhecedores do tema”, afirma o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, na apresentação da obra.
“Este livro evidencia o trajeto que enfrentamos até aqui e os desafios que ainda precisamos encarar e superar... Afirmo, pleno de certeza, que esta obra, elaborada por cooperativistas, será um marco para a história recente do estado e para a nossa base intelectual e educativa”, ressalta o presidente do Sistema OCB/Sescoop-CE, João Nicédio Alves Nogueira.
(Fonte: Sistema OCB-CE)
Chega hoje (7/1) ao Brasil e permanece até o dia 11, uma missão internacional composta por técnicos da China, com o objetivo de inspecionar as áreas de produção de tabaco em Santa Catarina e Paraná. A intenção, futuramente, é liberar as exportações do produto desses dois estados àquele país. Atualmente, somente o Rio Grande do Sul está autorizado a exportar tabaco aos chineses. Segundo o vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) e presidente da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de SC (Cidasc), Enori Barbieri, a missão será integrada pelo mais alto nível hierárquico da General Administration of Quality Supervision, Inspection and Quarantine (AQSIQ). Hoje à tarde, os visitantes serão recebidos na Superintendência do Ministério da Agricultura, em Florianópolis, órgão que teve importante papel na intermediação da vinda da missão.
As exportações das cooperativas brasileiras somaram US$ 5,515 bilhões, de janeiro a novembro de 2012, e houve redução de 2,3% sobre igual período de 2011 (US$ 5,645 bilhões). No período, as importações tiveram expansão de 1,4%, que passaram de US$ US$ 243,3 milhões, em janeiro a novembro de 2011, para US$ 246,8 milhões, neste ano.
Com esses resultados, a balança comercial registrou saldo positivo de US$ 5,268 bilhões, valor abaixo em 2,5% do observado no mesmo período de 2011, quando atingiu US$ 5,402 bilhões. A corrente de comércio (soma das exportações e importações) foi de US$ 5,762 bilhões, com queda de 2,1% em relação aos onze meses de 2011 (US$ 5,888 bilhões).
Mercados e Produtos - Neste mês, os Estados Unidos se tornaram o maior mercado de destino das vendas das cooperativas brasileiras, tomando o lugar da China que ocupava a posição até outubro deste ano. O setor exportou, até novembro, US$ 808,5 milhões para o mercado americano, o que representa 14,7% do total das vendas internacionais. Na sequência, aparecem os mercados de China (US$ 761,5 milhões, 13,8%); Emirados Árabes Unidos (US$ 369,2 milhões, 6,7%); Alemanha (US$ 314,3 milhões, 5,7%); e Países Baixos (US$ 246,3 milhões, 4,5%). As cooperativas brasileiras exportaram para 136 países neste ano.
O produto mais comercializado pelo segmento, em valor, no período, foi o etanol, com vendas de US$ 728,5 milhões, representando 13,2% do total exportado pelas cooperativas. Caso o produto se mantenha nessa posição, será a primeira vez em que isso ocorrerá na série histórica da balança comercial do setor iniciada em 2006. Na sequência, os produtos mais vendidos, no acumulado do ano, são: açúcar refinado (US$ 693,5 milhões, 12,6%); açúcar em bruto (US$ 674,5 milhões, 12,2%); café em grãos (US$ 606,4 milhões, 11%); carne de frango (US$ 579 milhões, 10,6%);
São Paulo foi o estado com maior valor de exportações de cooperativas, de US$ 1,893 bilhão, representando 34,3% do total das vendas deste segmento. Em seguida aparecem: Paraná (US$ 1,639 bilhão, 29,7%); Minas Gerais (US$ 652,4 milhões, 11,8%); Santa Catarina (US$ 323 milhões, 5,9%); e Mato Grosso (US$ 292,9 milhões, 5,3%).
Em relação às importações, as cooperativas realizaram compras de 45 países até novembro 2012. As principais origens foram: Paraguai (compras de US$ 33 milhões, representando 13,4% do total); Argentina (US$ 24,2 milhões, 9,8%); Estados Unidos (US$ 22 milhões, 8,9%); China (US$ 19,3 milhões, 7,8%); e Israel (US$ 15,9 milhões, 6,4%).
Os produtos mais adquiridos pelo setor cooperativista brasileiro, no período, foram cloretos de potássio (US$ 28,3 milhões, 11,5%); diidrogeno-ortofosfato de amônio (US$ 17,2 milhões, 7%); soja em grãos (US$ 16,5 milhões, 6,7%); máquinas e aparelhos para preparação de carnes (US$ 12,4 milhões, 5%); malte não torrado, inteiro ou partido (US$ 11,7 milhões, 4,8%); e cevada cervejeira (US$ 11,1 milhões, 4,5%).
O estado que mais importou no período foi o Paraná, com aquisições de US$ 109,5 milhões, representando 44,4% do total deste segmento. Em seguida aparecem: Santa Catarina (US$ 81,4 milhões, 33%); Goiás (US$ 21,4 milhões, 8,7%); Rio Grande do Sul (US$ 18,8 milhões, 7,6%); e São Paulo (US$ 6,5 milhões, 2,6%).
Acesse os dados da balança comercial das cooperativas
(Fonte: Mdic)
As exportações do agronegócio, de janeiro a novembro de 2012, somaram US$ 88,65 bilhões, o que representou incremento de 1% em relação ao mesmo período do ano anterior. As importações foram de US$ 15,09 bilhões, ou seja, 5% inferiores a 2011. O saldo da balança comercial do agronegócio foi positivo, atingindo US$ 73,56 bilhões. As informações são da Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a partir dos dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic).
Os setores que mais contribuíram para o crescimento de US$ 858,82 milhões foram o complexo soja (US$ 2,55 bilhões, passando de US$ 22,95 bilhões para 25,50 bilhões); cereais, farinhas e preparações (US$ 1,89 bilhão, saindo de US$ 3,88 para US$ 5,78 bilhões); fibras e produtos têxteis (US$ 453,41 milhões, de US$ 1,89 bilhão para US$ 2,34 bilhões); fumo e seus produtos (US$ 323,11 milhões, de US$ 2,78 bilhões para US$ 3,10 bilhões) e animais vivos (US$ 156,89 milhões, US$ 442,21 milhões para US$ 599,11 milhões). As maiores quedas foram observadas no café (US$ 2,04 bilhões) e no complexo sucroalcooleiro (US$ 1,60 bilhão).
O principal setor, em termos de valor exportado foi o complexo soja (US$ 25,50 bilhões), cujas exportações aumentaram 11,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. As vendas externas de soja em grãos corresponderam a 68,1% desse montante alcançando US$ 17,36 bilhões. Houve aumento de 11,2% em valor, em função da expansão em 4,0% na quantidade e 6,8% no preço. Os embarques de farelo de soja foram de US$ 6,14 bilhões, ou seja 15,0% superiores a 2011 em valor, em decorrência do crescimento de 0,7% na quantidade e 14,2% no preço. O óleo de soja apresentou aumento de 0,3% em valor e 4,5% na quantidade, apesar da queda de 4,0% no preço médio de venda.
As carnes somaram US$ 14,34 bilhões no período. Esse resultado representa queda de 0,6% em valor, em função da queda no preço (4,2%) não ter sido compensada pelo aumento na quantidade embarcada (3,7%). A carne de frango, principal produto em termos de valor exportado (US$ 6,53 bilhões), foi o que mais contribuiu para essa queda do setor, na medida em que as exportações do produto caíram US$ 399,44 milhões. Essa redução se deu em função da baixa do preço de venda do produto (5,7%), enquanto a quantidade permaneceu praticamente estável. Por outro lado, as exportações de carne bovina (US$ 5,25 bilhões) aumentaram 6,4%, em valor, em função do aumento de 12,3% no quantum, já que o preço sofreu redução de 5,2%. As vendas externas de carne suína também apresentaram aumento em valor (4,2%), alcançando US$ 1,39 bilhão. O aumento da quantidade embarcada (12,0%) compensou a queda de 7,0% no preço do produto.
Resultados do mês - Já em novembro, as exportações atingiram a cifra de US$ 7,77 bilhões para o mês, o que correspondeu a um recuo de 6,5% (US$ 538,07 milhões) em relação ao mesmo mês de 2011. As importações também diminuíram (10,0%), atingindo US$ 1,49 bilhão. Como resultado, o saldo comercial dos produtos do agronegócio foi superavitário em US$ 6,28 bilhões.
Mesmo com a retração o milho teve bom desempenho, o incremento foi de 315,2% nas vendas externas (de US$ 258,09 milhões em 2011 para US$ 1,07 bilhão em 2012). A quantidade embarcada foi determinante para esse aumento de receita passando de 907,36 mil toneladas em 2011 para 3,92 milhões de toneladas em 2012, ou seja, aumento de 331,4%, não obstante o recuo do preço médio da tonelada em 3,8%.
As carnes ficaram na segunda posição dentre os principais setores exportadores. A receita global do setor recuou 7,3% de US$ 1,47 milhão em 2011 para US$ 1,36 milhão em 2012. Os únicos produtos que apresentaram expansão nesse setor foram carne bovina in natura com 4,8% e carne suína in natura com 7,8%.
O complexo soja foi o setor que mais sofreu redução em sua receita de exportação, de US$ 1,54 bilhão em 2011 para US$ 848 milhões em 2012, queda de 44,8%. A quantidade exportada foi reduzida para todos os subprodutos, principalmente para a soja em grãos, que sofreu redução de 85,3% em quantidade (de 1,76 milhão de toneladas em 2011 para 258 mil toneladas em 2012).
Clique aqui e confira em detalhes o resultado da Balança Comercial.
Clique aqui para baixar a balança comercial resumida.
(Fonte: Mapa)
Estão abertas as matrículas para o Curso Técnico em Agropecuária do Instituto Técnico de Agropecuária e Cooperativismo (ITAC) da Empresa de Pesquisa de Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG). O curso visa à formação de profissionais que poderão atuar na gestão do agronegócio, nas áreas do Cooperativismo e na pesquisa agropecuária.
O curso é destinado à alunos que concluíram o Ensino Fundamental e podem cursá-lo simultaneamente ao ensino médio, com duração de três anos. E, aquele que concluiu o Ensino Médio, pode optar pelo curso pós-médio, com duração de um ano e meio. Os dois cursos são realizados em tempo integral. Através de aulas teóricas e práticas os alunos aprendem preparação do solo até a colheita, preparação de galpões; atividades relativas à avicultura: das pintainhas até a galinha de postura; produções suínas e bovinas: ordenha e manejo; apicultura: do manejo ao beneficiamento dos produtos melíferos; laticínios: produção de derivados do leite. O curso oferece também em seu conteúdo: pesquisa agropecuária; importância do custo de produção (receitas e despesas) e Cooperativismo.
As matrículas vão até o dia 17 de janeiro de 2013. Informações: (37) 3271-4004 /
Há mais de 20 anos o ITAC forma técnicos em agropecuária para condução de trabalhos técnico-administrativos no agronegócio. Segundo a gerente de ensino do Instituto, Luci Lobato, a escola tem traçado um perfil de profissional capaz de responder com eficiência e de modo crítico às exigências do mercado. "Nossos alunos têm utilizado a informática em diversas atividades de campo, como ferramenta de trabalho", explicou.
(Fonte: Portal do Agronegócio)
"Mesmo com chuvas irregulares durante todo o plantio, a agricultura brasileira deve colher 22,9% mais soja do que no verão passado, uma safra de 82,27 milhões de toneladas. Com aumento de 9,49% na área plantada e expectativa de bom rendimento, a safra da oleaginosa supera os 72,51 milhões de 2010/11, e promete alavancar a colheita nacional de grãos para 185 milhões de toneladas, uma expansão de pelo menos 13 milhões (t). A projeção foi apurada pela Expedição Safra - projeto da Gazeta do Povo desenvolvido pela sétima temporada que percorreu 28 mil quilômetros desde setembro.
Houve redução de 8,8% na área nacional do milho e, por falta de umidade, a produção do cereal perdeu força. Ainda assim, está melhor do que no ano passado e tende a alcançar 35,83 milhões de toneladas. As 7,8 milhões de hectares preservam potencial para 4,59 mil quilos por hectare - produtividade 8,7% maior que a do último verão.
A safra recorde reflete um ano de apostas e também de recuperação. Enquanto Centro-Oeste, Sudeste e Centro-Norte ampliam lavouras e superaram suas produtividades, o Sul deixa para trás a quebra climática de 2011/12. Dois terços dos 15 milhões de toneladas da expansão nacional na soja vêm do aumento na produção esperado nos estados que sofreram com a seca.
O Rio Grande do Sul espera registrar o maior incremento do país na colheita da soja: 84,6%, com projeção para 12,26 milhões de toneladas. O Paraná deve avançar 36,2% e chegar a 14,85 milhões de toneladas. São 5,62 milhões e 3,99 milhões de toneladas a mais, respectivamente.
Em área, no entanto, nenhum estado se equipara a Mato Grosso, com expansão de 902 mil hectares (13,8%) e expectativa de 23,55 milhões de toneladas (6,9%).O estado do Centro-Oeste representa mais de um quarto da produção nacional.
A safra poderia ser ainda maior, passando de 84 milhões de toneladas na soja e 36 milhões no milho, avalia o agrônomo Robson Mafioletti, técnico da Organização das cooperativas do Paraná (Ocepar) que acompanha a Expedição Safra. Pelo menos 2 milhões de toneladas de grãos deixarão de ser colhidos por falta de umidade. Houve quebra parcial nas lavouras do cereal semeadas dois meses atrás no Rio Grande do Sul e no Paraná e perda de potencial em lavouras de soja que enfrentaram duas a três semanas de seca no Sul e no Centro-Oeste logo na fase inicial.
"A irregularidade climática afetou o início do desenvolvimento do milho e da soja. Nessas regiões, o potencial máximo de produtividade não será atingido. Mas o saldo é positivo, vamos ter safra cheia, dependendo, é claro, de mais um mês e meio de chuva", resume o especialista. A partir de agora, aos produtores, resta torcer por chuvas regulares.
(Fonte: site Avicultura Industrial)
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