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Notícias negócios

 

A Lei Complementar 130 em seu quarto aniversário: resgatando virtudes e retomando desafios

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A LC 130/2009 completa quatro anos de vigência neste mês de abril, precisamente no dia 17. Marco na evolução regulatória do cooperativismo de crédito brasileiro, o documento é, sem dúvida, o mais importante instrumento legislativo do setor, ao lado da Constituição Federal de 1988, sendo a primeira – e até aqui a única – lei complementar a dispor, em caráter de especificidade, sobre instituições do Sistema Financeiro Nacional (SFN).
 
Além de elevar o status formal das regras então vigentes e, assim, conferir a necessária estabilidade ao marco jurídico, a LC 130 inovou ao reconhecer (em perspectiva) no cooperativismo de crédito um sistema único, estabelecendo incentivos para a consolidação do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo. Com isso, o movimento assumiu posição de maior relevância no mercado financeiro brasileiro, reunindo credenciais institucionais para crescer, melhorar o padrão de qualidade dos serviços financeiros (como agente regulador), servir aos interesses da coletividade e, através de ações locais e regionais, contribuir para o desenvolvimento sustentável do país.
 
Adicionalmente, a Lei veio assegurar, às cooperativas, isonomia de condições operacionais com o sistema bancário tradicional, outorgando-lhes a plenitude de portfólio e aperfeiçoando o seu regime de governança. Ao fortalecer as entidades cooperativo-financeiro-mutualistas, a LC 130, ampliando a sua abrangência operacional e também associativa, incentiva a busca por novas soluções de negócios e aprimoramento dos produtos e serviços financeiros já operados.
 
Pontualmente, prestada a devida reverência ao preâmbulo do expediente regulatório – que remete para a unificação do setor em âmbito nacional –, há que se dar destaque ao art. 2º, que, em sua parte final, deixa “assegurado o acesso aos instrumentos do mercado financeiro” às cooperativas. Com isso, na qualidade de instituições financeiras plenas (“instituições financeiras de natureza cooperativa”), credenciam-se como os principais, ou até mesmo os únicos, agentes financeiros dos seus associados, podendo reivindicar destes a desejável fidelidade operacional.
 
De grande impacto, também, a inovação no modelo de governança patrocinada pelo art. 5º, que, ao determinar a segregação de papeis estratégicos e executivos, vem produzindo uma espécie de choque virtuoso na gestão das entidades.  
 
Somam-se, por fim, como aspectos relevantes para a confiança dos sócios e do mercado, nos termos dos arts. 16 e 12, §2º, respectivamente, as medidas de controle ou supervisão intrusivas representadas pela autorização de intervenção externa na gestão das cooperativas (cogestão) pelas correspondentes centrais ou confederações do subsistema associado, e a possibilidade de convocação, pelas mesmas entidades corporativas, de assembleias gerais extraordinárias, direito este também reservado ao Banco Central do Brasil (BCB).
 
Efeito desse novopadrão institucional, o setor, de lá para cá (não computando os números dos bancos cooperativos), evoluiu 88% em ativos; 87% em operações de crédito; 110% em depósitos; 69% em patrimônio líquido; 18% em novos pontos de atendimento, e, o mais importante, 71% em número de associados!    
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Além disso, nesse intervalo, contabilizam-se apenas 7 ações de intervenção do BCB em cooperativas de crédito. A título comparativo, nesses mesmos quatro anos 35 instituições convencionais foram submetidas a regimes especiais pela autoridade supervisora. Ou seja, embora as cooperativas somem 60% das instituições financeiras, sua representatividade no insucesso é de apenas 17%!
 
Feita essa alusão otimista, há que se admitir, por outro lado, que a aproximação intersistêmica, na sua essência, se mantém no plano do desafio, louvada a concretização de parcerias pontuais, de cunho comercial, entre alguns dos susbsistemas, e também a menção mais explícita a tal oportunidade (ou necessidade) em recentes fóruns corporativos envolvendo o setor. Na prática, portanto, remanesce ainda uma distância considerável até a formação do Sistema Nacional de Crédito Cooperativoproclamado no preâmbulo da LC. Há, no entanto, forte expectativa em torno do fundo garantidor único (FGCoop) como ambiente indutor de uma aproximação mais densa e pragmática intramovimento, capaz de gerar (ou simplesmente descortinar) oportunidades reais de integração em áreas de maior sinergia, de onde os associados poderão colher os benefícios do ganho de escala, da economia de escopo e do fortalecimento de seus empreendimentos mutualistas.
 
De igual forma, há pela frente um longo percurso até a efetiva consolidação – com os méritos que do modelo se esperam – do regime dual de governança, tanto do lado da assimilação dos papéis de cada colegiado (conselho, como órgão estratégico, e diretoria, como órgão executivo-operacional) quanto do lado da adequada preparação para o efetivo domínio e cumprimento de cada grupo de competências. Ademais, a inovação, ao ser melhor testada, requererá prováveis aprimoramentos.
 
No que se refere à entrega (e acolhimento) de portfólio amplo, inúmeras também são as oportunidades para ampliar o volume de soluções complementares, uma vez que, ainda em grande medida, as cooperativas ainda estão essencialmente restritas ao papel clássico da intermediação financeira, captando e, especialmente, emprestando recursos. Posicionam-se, assim, mais como cooperativas “de crédito” e menos como instituições financeiras cooperativas. Nesse particular, há, inclusive, muitos associados, entre eles dirigentes e colaboradores de cooperativas, que não migraram a sua “preferência” para as cooperativas (suas próprias instituições financeiras), mantendo cartões, previdência privada, consórcios, seguros, entre outros, em instituições bancárias concorrentes.
 
Embora a LC 130 contemple, em grande parte, as aspirações de ordem regulatória do cooperativismo de crédito, há espaço para novas ações legislativas, tanto para corrigir pontos específicos do marco vigente – incluindo um ou outro dispositivo da própria LC 130 – quanto para agregar avanços em outros campos. Nesse sentido, continuam as diligências, lideradas pela OCB, através do Conselho Consultivo de Crédito (Ceco), para, exemplificativamente:
 
- aperfeiçoar aspectos de governança (v.g., a possibilidade de os executivos contratados, que também sejam associados, poderem ser eleitos a qualquer tempo para cargos de direção na cooperativa, sem a necessidade de prévia desvinculação contratual ou societária);
- dar às cooperativas condições para operarem com prefeituras (recebendo depósitos), principalmente nas pequenas e remotas comunidades;
- permitir que as cooperativas tenham acesso direto a recursos oficiais (FAT, FCO, FNE, FNO e outros);
- assegurar a isonomia, no campo tributário, do fundo garantidor único do setor (FGCoop) com o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) dos bancos;
- consolidar o regime tributário do ato cooperativo.
 
Enfim, aplicados todos os elementos da equação, o resultado dos quatro anos de vida da LC 130 é, estreme de dúvidas, positivo, o que, contudo, não deve ser motivo para desacelerar as ações que, em futuro não muito distante, conduzam ao aproveitamento pleno das prerrogativas e dos incentivos outorgados pelo expediente, e nem razão para interromper a dinâmica de aperfeiçoamento do processo legislativo.
 
* Ênio Meinen é advogado, pós-graduado em Direito e em Gestão Estratégica de Pessoas e autor de vários livros sobre cooperativismo de crédito – área na qual atua há 29 anos -, entre eles “O cooperativismo de crédito ontem, hoje e amanhã”. Atualmente, é diretor de Operações do Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob).
 
 

 

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Sescoop discute boas práticas para o programa JovemCoop

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Curitiba, 17/4/2013 - Profissionais do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) estiveram reunidos ontem (16/4), na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba (PR), para debater boas práticas a serem adotadas pelo Jovemcoop (Programa Juventude Cooperativista). Representantes Unidade Nacional e de entidades de seis estados, abrangendo todas as regiões do país, participam das discussões.

“Antes, tínhamos oito unidades estaduais do Sescoop adeptas ao antigo formato do programa Jovens Lideranças. Com a marca nacional do JovemCoop e a nova proposta e abrangência, há mais 20 unidades interessadas em adotar a metodologia”, conta a gerente de Formação e Qualificação Profissional do Sescoop, Andrea Sayar.
 
Comitê - O JovemCoop está sendo gerido por um comitê, com representantes de unidades de todas as regiões do Brasil. A função do grupo é definir estratégias e ações para o programa. O comitê, segundo Andrea, foi dividido em três subcomissões: boas práticas, gestão e monitoramento e desenvolvimento de conteúdos e materiais. “Dessa forma, há mais consistência e a participação das unidades estaduais é ativa e decisiva. Na reunião de hoje, cada participante trouxe exemplos de projetos que poderão ser adotados pelo programa”, ressaltou.
No encontro, também foi definida parte das ações de organização do 5º Intercâmbio Nacional de Jovens Cooperativistas, que acontecerá em Brasília, de 22 a 24 de outubro. “Outras reuniões irão ocorrer para desenvolver uma estratégia de resultados para a implementação do Jovemcoop e de outros projetos voltados aos jovens”, conclui Andrea.
 
Sobre o programa - O JovemCoop é voltado a jovens cooperados e familiares de cooperados, visando estimular a participação ativa na cooperativa, além de promover o empreendedorismo e o protagonismo juvenil. Desde 2012, o programa tem alcance nacional.
(Fonte: Sistema Ocepar)
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Assinado acordo entre China e Brasil para comercialização da soja brasileira

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Brasília, 17/4/2013 - Foi assinado acordo entre a China e o Brasil que visa estreitar as relações de negócio para comercialização da soja brasileira. A medida, que deve valer por um período de até três anos, tem como objetivo facilitar o intercâmbio de informações de mercado das bolsas de soja chinesas e brasileiras. O contrato de cooperação será assinado pela Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) e a Câmara de Comércio de Importação e Exportação de Gêneros Alimentícios, produtos artesanais e nativos e subprodutos animais da China.

Segundo o presidente da Aprosoja Brasil, Glauber Silveira, a intenção é agilizar respostas e soluções para problemas de comércio entre membros da cadeia da soja dos dois países. Ele explica que essa negociação começou no ano passado em uma missão da Aprosoja à China. Conforme ele, o maior desafio é quebrar a barreira da informação. "Hoje é difícil traduzir as informações tanto do ponto de vista chinês quanto brasileiro".

O Acordo de Cooperação prevê que seja interligada as páginas de internet dos dois países. Além disso, estabelece o intercâmbio de informação das condições de desenvolvimento das lavouras, situação do mercado e leis e regulamentos relevantes entre China e Brasil. Fica firmado ainda que a cadeia produtiva da soja brasileira se comprometa em atender as exigências do mercado chinês quanto à qualidade da soja importada. 
(Fonte: Agrolink)
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CoopJustiça comemora 16 anos com evento para 1.700 associados

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O Sicoob CoopJustiça promoveu no dia 13 de abril festa em comemoração de seus 16 anos. O presidente do Sistema OCB/Sescoop-RJ, Marcos Diaz, e o conselheiro do Sescoop/RJ, Marcelo Medeiros, acompanharam o evento que reuniu cerca de 1.700 associados no sítio Jonosake, em Itaguaí (RJ). A programação contou com atividades recreativas, piscina, futebol, música ao vivo, apresentações folclóricas, além de churrasco e sorteio de brindes.

O presidente da CoopJustiça, Benino Alonso Lorenzo, disse que o objetivo foi confraternizar a família forense. "No dia-a-dia temos pouco tempo para interagir com os antigos colegas de trabalho. Chegamos aos 16 anos com uma gestão eficiente e com a colaboração dos associados. Um período de intenso crescimento, trabalho e aprimoramento dos serviços. Estamos vendo o cooperativismo ganhar centralidade mundial e buscamos acompanhar e nos inserir neste contexto", disse.

Alonso acrescentou que a diretoria está trabalhando para mudar o Estatuto Social de acordo com as novas regras determinadas pelo Banco Central, baseadas no princípio de governança, criando um Conselho de Administração na cooperativa.

Ele ressaltou que a parceria com o Sescoop/RJ é crescente. "Foi aberta uma via de mão dupla. Quando solicitamos cursos, somos prontamente atendidos pelo Sescoop/RJ. Isso mostra que o apoio está sendo dado para o crescimento de todo o Sistema Sicoob", frisou Alonso.

O diretor operacional, Roberto Medeiros, acrescentou que a participação dos associados nos cursos do Sescoop/RJ aumentou. "Foi aberta uma porta para o crescimento dos associados e esta parceria se concretiza na formação de novos dirigentes", afirmou.

A base da cooperativa são os associados unidos com seus familiares. Desta forma, Marcos Diaz comentou sobre a importância do evento. "Os sócios precisam se conhecer e trocar informações para o crescimento pessoal e de todo o grupo. Parabéns à cooperativa pela gestão e por seus 16 anos de sucesso", disse.

Marcelo Medeiros lembrou que nos eventos sociais há uma aproximação maior entre o Sistema OCB/Sescoop-RJ e as cooperativas. "A difusão do cooperativismo é maior e existe responsabilidade na direção do Sistema em participar destes encontros para conhecer de perto os associados que, um dia, poderão ser os diretores da cooperativa", falou, lembrando que a instituição é parceira destas ações.

Para o diretor administrativo da CoopJustiça, Carlos Ney, a OCB/RJ está ouvindo a cooperativa e a troca de ideias é constante. "Todos são solícitos e a interação foi retomada", resumiu.

Foi feita uma homenagem à cooperada mais antiga presente ao evento. Janaína Manger, que possui a matrícula número 15, recebeu uma placa. "Estou muito feliz e surpresa. Acredito na cooperativa e agradeço por tudo o que ela tem feito para nós", disse. O cooperado Wladimir Cassiano, com 11 anos de CoopJustiça, contou sobre a disposição dos empregados. "Todos estão dispostos a nos ajudar. Sempre que precisamos eles nos ouvem e indicam as melhores opções financeiras", afirmou Wladimir, acompanhado no evento da esposa e filho.

A CoopJustiça possui cerca de 6 mil cooperados em todo o Estado do Rio de Janeiro, sendo a segunda maior cooperativa de Crédito do Estado em número de associados e de capital.

(Fonte: Sistema OCB/Sescoop-RJ)

 
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WOCCU elogia cooperativas brasileiras

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Representantes do WOCCU (World Council of Credit Unions / Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito) estiveram no Brasil para uma séria de eventos em Foz do Iguaçu (PR). O presidente do Conselho, Manuel Rabides, e o CEO (Chief Executivo Officer) do WOCCU, Brian Branch, foram recebidos pelo representante brasileiro no Conselho Mundial, Manfred Alfonso Dasenbrock, que também é presidente da Central Sicredi PR/SP e da Sicredi Participações S.A..

Os executivos do WOCCU, entidade que atua em mais de cem países e 53 mil cooperativas, abrangendo um total de 196 milhões de sócios, ressaltaram que o Brasil cresce acima da média mundial quando o assunto é cooperativismo de crédito. De acordo com Branch, a nível mundial, o numero de associados cresceu em torno de 7% no último ano. Enquanto isso, aqui, o crescimento do Sicredi superou os 15%.

Além disso, o Sistema de Crédito Cooperativo registrou crescimento de 20% em ativos totais no ano de 2012 no Paraná e em Santa Catarina, sendo que o patrimônio líquido da Central ultrapassou a marca de R$ 1 bilhão em 2012. Tudo isso fez com que a cooperativa fosse transformada em case de sucesso - estudado por entidades de todo o mundo.

Entre os assuntos debatidos nos eventos em Foz do Iguaçu, estava a mudança no perfil dos cooperados, que deixaram se ser apenas de áreas agrícolas. "Agora há um grande crescimento urbano, devido ao modelo de Livre Admissão", destaca Dasenbrock. De acordo com ele, a história do cooperativismo no Brasil tem dois momentos bem distintos: primeiro, com a organização do cooperativismo, principalmente junto ao público rural; e o segundo com a profissionalização da organização e o crescimento da credibilidade das cooperativas. "Estes fatores possibilitaram a criação de um banco cooperativo no qual as cooperativas e seus associados fossem donos. Por meio dele, o cooperativismo de crédito atende todos os públicos, rural e urbano", explica.

Rabides destacou que as cooperativas buscam inclusão social das pessoas ao mercado financeiro. "Elas cresceram primeiramente entre pessoas físicas e depois entre pequenas e medias empresas e até entre as grandes empresas", aponta. Comentando sobre a evolução do setor no Brasil nos últimos anos, Rabides cita o Sicredi como um dos capacitadores dos recursos humanos do cooperativismo de crédito no mundo e revela o exemplo que é o Sicredi para o mundo: "pela importância da sua integração e alinhamento sistêmico".

O presidente também comentou que, em sua visão, o cooperativismo necessita de uma regulação diferente da utilizada pelos bancos, por sua condição de agente de transformação social muito mais comprometida. Ele relatou que entidades como o WOCCU buscam esta condição, ao discutir o real papel das cooperativas frente aos bancos. "O cooperativismo tem muitos ativos nas mãos de um elevado número de pessoas, os associados. Diferente dos bancos, que rentabilizam somente uma dezena ou centena de executivos donos destas corporações", lembra.

Brian Branch acredita que ainda há muito por se fazer e crescer e, desta forma responsável, o Sicredi está na frente. "Hoje, as cooperativas além de prestarem os seus serviços e oferecerem seus produtos, estão também se responsabilizando pela educação e profissionalização dos seus membros", avalia.

Para Dasenbrock, esse é o segredo que faz com que numa cooperativa as taxas de serviços possam ser menores que as praticadas pelo mercado financeiro. "O interesse não é pelo lucro e sim pelo objetivo de construir uma organização de satisfação de demandas. Pensando assim, o cooperativismo poderá ser cada vez mais eficiente, a partir do momento que cresce em capilaridade e na responsabilidade sistêmica", finaliza.
(Fonte: Sicredi)

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Excelência da gestão na internet

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Brasília, 15/4/2013 - O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) lançou, nesta semana, mais uma ferramenta de auxílio às cooperativas brasileiras. É o portal do Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC), parte integrante da Diretriz Nacional de Monitoramento do Sescoop. Lançado em fevereiro deste ano, o programa tem como objetivo principal promover a adoção de boas práticas de gestão e governança pelas cooperativas. Toda sua metodologia está pautada em um modelo de excelência da gestão da Fundação Nacional da Qualidade – utilizado nacionalmente para promover a melhoria da qualidade da gestão e o aumento da competitividade das organizações.

No site do PDGC, o usuário encontra informações sobre o programa, um passo a passo sobre como participar, além de um vídeo institucional e outros explicativos. “Este ambiente será de extrema importância para estreitar ainda mais a relação das cooperativas com o Sescoop, em busca da qualidade da gestão”, explica o superintendente da instituição, Luís Tadeu Prudente Santos .

Segundo a gerente de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas do Sescoop, Susan Vilela, as cooperativas que aderirem ao PDGC e preencherem corretamente o formulário de autoavaliação terão, em mãos, um diagnóstico completo de seu modelo de gestão e das práticas de governança adotados. “O relatório mostra em qual estágio a cooperativa está e o que deve buscar para alcançar a excelência da gestão”, garante Susan. “Além disso, também disponibilizaremos um banco de boas práticas, por meio do qual será possível difundir as melhores práticas de gestão e governança cooperativa”.

Para conhecer o PDGC, se inscrever e acompanhar as novidades, acesse: http://pdgc.brasilcooperativo.coop.br/hotsite

 

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Aurora 44 anos: orgulho do cooperativismo

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"Hoje, 15 de abril, todo o movimento cooperativista nacional está em festa. Estamos falando de uma das cooperativas brasileiras mais reconhecidas no mundo, pelo investimento constante no profissionalismo de sua gestão. Nós, do Sistema OCB, reconhecemos que esse é o resultado prático do comprometimento de todos os cooperados e das lideranças que estão à frente da Aurora – exemplo claro de que o cooperativismo trabalha pelo desenvolvimento sustentável. Isso faz da Aurora, uma referência no ramo agronegócio e, acima de tudo, para o cooperativismo mundial”. As palavras são do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, em congratulação à cooperativa Coopercentral Aurora Alimentos, que celebra hoje 44 anos de fundação.
 
“É com muito orgulho e alegria que parabenizamos a Aurora por essa história de 44 anos de crescimento e sucesso. Desejamos, ainda, que esse exemplo ímpar de empreendedorismo e eficiência inspire outras cooperativas a tornarem-se igualmente bem sucedidas”, acrescentou Freitas, em mensagem especial enviada à cooperativa nesta segunda-feira.
 
Para o presidente da cooperativa, Mário Lanznaster, “a melhor forma social que existe no planeta é o cooperativismo”. Ele afirma que a Aurora completa seus 44 anos com orgulho de integrar o sistema cooperativista. 
 
História -
A Aurora nasceu em 1969, da reunião de oito cooperativas de produção agrícola que perceberam a importância estratégica da conjugação de esforços, em grau superior, para superar a condição de fornecedor de matéria-prima a que estavam destinados os produtores rurais. Ao organizar a produção em nível regional e obter uma oferta em escala, a Coopercentral Aurora criou as bases para a industrialização da produção gerada pelos associados das cooperativas singulares filiadas. A determinação e o arrojo dos dirigentes cooperativistas – tendo à frente o pioneiro Aury Luiz Bodanese – permitiram construir uma estrutura agroindustrial
 
Com um mix de 650 produtos, entre carnes de aves e suínos, lácteos, pizzas e massas, a cooperativa mantém uma crescente participação no mercado nacional. Consolidou-se como uma das maiores expressões do cooperativismo brasileiro e ocupa vitoriosa posição entre os grandes grupos agroindustriais do País. Com sede em Chapecó, a Aurora reúne 12 cooperativas singulares que, no conjunto, representam mais de 60 mil produtores rurais. 
 
Aurora em números - Os números que caracterizam a Aurora impressionam: 4.606 bilhões de reais em faturamento anual, 18.280 empregos diretos, 3,6 milhões de suínos, 152 milhões de aves abatidos anualmente e 443 milhões de litros de leite processados durante o ano. Ao completar 44 anos, a cooperativa comemora os resultados com a ampliação de presença no mercado nacional com 650 produtos. Além disso, os grandiosos investimentos comprovam o potencial produtivo do segmento, como por exemplo a inauguração da Unidade de Disseminação de Genes (UDG), o arrendamento da indústria de aves da Bondio Alimentos e a ampliação da unidade de abate e processamento de suínos de São Gabriel do Oeste (MS). Somam a este cenário os investimentos previstos de R$ 61,5 milhões de reais para reabrir a indústria de Joaçaba e o arrendamento da unidade industrial de abate e processamento de aves pertencente à Massa Falida da Chapecó Companhia Industrial de Alimentos, localizada em Xaxim.
 
Disseminando conhecimento - A Aurora tem atuado também como difusora do conhecimento científico, assegurando o acesso do pequeno produtor aos avanços da pesquisa agropecuária. A proteção econômica, a atualização tecnológica e a defesa política que a cooperativa proporciona ao seu universo de cooperados são faces da doutrina cooperativista. Graças ao cooperativismo, o campo incorporou novas tecnologias, diversificou as atividades, tecnificou a agricultura e outras explorações pecuárias, adquiriu mais máquinas e equipamentos, automóveis e utilitários, móveis e eletrodomésticos. O cooperativismo ajudou a levar a eletrificação rural a todos os recantos, garantiu assistência técnica em todas as propriedades rurais, proporcionou habitação e saneamento. Enfim, elevou a qualidade de vida da família rural.
 
Estrutura -
A Coopercentral Aurora Alimentos é uma das poucas grandes empresas de Santa Catarina com capital 100% catarinense. Entre as empresas do segmento de carnes é a terceira marca mais referenciada em todo o Brasil. Os números da Aurora são grandiosos. Possui 18.280 colaboradores e deve chegar a 20.000 neste ano, abate 700.000 aves por dia, mas deve chegar a 1 milhão de aves dia até o final de 2013. Abate 14.500 suínos/dia, processa 1,6 milhão de litros/dia de leite, tem mais de 100.000 clientes no Brasil e exporta para 60 países. Suas ações sociais/assistenciais, por meio da Fundação Aury Luiz Bodanese atingiram 161 mil pessoas em 2012. Além disso, obteve importantes premiações pela sua responsabilidade social e ambiental.
 
Mantém, no campo, plantéis permanentes de 880 mil suínos e 23 milhões de frangos. A sua base produtiva é formada por 9.000 produtores de leite, 4.040 criadores de suínos e 2.200 criadores de aves. Possui oito unidades industriais para processamento de suínos, cinco plantas para processamento de aves, cinco fábricas de rações, uma indústria de lácteos, dez unidades de ativos biológicos (granjas de reprodutores suínos e matrizes de aves, incubatórios e silos), uma unidade de disseminação de genes (UDG), quatorze unidades comerciais e 100 mil pontos de vendas no País.
 
A Coopercentral Aurora é um conglomerado agroindustrial sediado em Chapecó (SC) que pertence a 12 cooperativas agropecuárias: Cooperalfa (Chapecó/SC), CooperA1 (Palmitos/SC), Coopercampos (Campos Novos/SC), Copérdia (Concórdia/SC), Cotrel (Erechim/RS), Auriverde (Cunha Porã/SC), Cooperitaipu (Pinhalzinho/SC), Camisc (Mariópolis/PR), Coasgo (São Gabriel do Oeste/MS), Coopervil (Videira/SC), Colacer (Lacerdópolis/SC) e Caslo (São Lourenço do Oeste/SC).

(Com informações - MB Comunicação)
 

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Cooperativismo paulista participa mais uma vez da Feira Agrishow

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São Paulo, 15/4/2013 - Maior em termos de cooperativas, o Ramo Agropecuário é o mais conhecido pela sociedade em geral e o segmento economicamente mais forte do cooperativismo brasileiro. As exportações das cooperativas crescem a cada ano, e o Brasil está se tornando cada vez mais uma potência agropecuária.

Diante desse cenário favorável, de 29 de abril a 3 de maio, Ribeirão Preto vira o centro das atenções do mundo do agronegócio com a realização da 20ª edição da Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação, que acontece no Polo Regional de Desenvolvimento Tecnológico dos Agronegócios do Centro-Leste.
 
Aproveitando a expressiva participação de cooperativas agropecuárias e de crédito rural na Agrishow, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de São Paulo (Sescoop/SP) participa da Feira, oferecendo aos cooperados e às cooperativas um espaço garantido para troca de informações e experiências.
 
No estande da Casa do Cooperativismo, o Sescoop/SP divulga seus programas e ações nas áreas de Formação Profissional, Promoção Social e Desenvolvimento de Gestão para dirigentes, cooperados e funcionários de cooperativas.
 
Além de ser um espaço de diálogo e consulta, o estande da Casa do Cooperativismo traz uma novidade nesta edição: a apresentação de um Ciclo de Palestras com temas pertinentes ao universo cooperativo (Principais mudanças no Código Florestal, Importância da Declaração de Aptidão ao Pronaf Física, Cooperativismo, Saúde no Trabalho, Educação Financeira).
 
“O objetivo de nossa participação na Agrishow é contribuir para a difusão do modelo cooperativista como instrumento de organização para produtores rurais e viabilização de seus negócios”, conta Flávia Sarto, consultora do Ramo Agropecuário do Sescoop/SP. “Nosso estande vai oferecer orientação para produtores interessados na constituição de cooperativas, e quanto a responsabilidade sobre a devolução de embalagens triplice lavadas, recomendações de ações preventivas na área de saúde, como uso correto de EPI etc.”, cita.
 
Saiba mais - A Agrishow é a maior feira agropecuária do Brasil, contando com uma média de 150 mil visitantes durante os cinco dias do evento. Os visitantes são em sua maioria produtores que estão em busca de oportunidade e novidades tecnológicas para seus negócios, além de informações e orientações essenciais para o sucesso dos seus empreendimentos.
(Fonte: Sescoop/SP)
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Pecuária terá crescimento moderado em 2013

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Em uma das palestras mais esperadas da Tecnoshow Comigo 2013, o engenheiro agrônomo e doutor em Economia, Sérgio de Zen, comentou as perspectivas e os desafios do mercado agropecuário brasileiro, na tarde desta quinta-feira (11), no Centro Tecnológico Comigo (CTC). Segundo ele, o objetivo da conferência era apresentar aos produtores e empresários do setor o que esperar da atividade este ano no que diz respeito à economia, como análises dos mercados interno e externo, perspectivas de preço e tendências de crescimento.

“Não é que o setor esteja em momento negativo. Precisamos entender que, atualmente, a pecuária sofre com outras atividades econômicas que representam concorrência ao segmento”, contou o palestrante. Segundo ele, um exemplo é a agricultura – especialmente com relação aos grãos e a cana -, que está se mostrando tão competitiva quanto a pecuária. “Isso torna o crescimento do setor um pouco mais lento do que costumava ser”, completou.
 
“Estamos vivendo período difícil internacionalmente, pois os países que demandam progressão desse mercado estão em crise”, pontuou Sérgio, ao se referir à Europa e aos Estados Unidos. Conforme exemplificou, a queda na economia norte-americana fez com que os EUA acumulassem excedentes de carnes e conseguissem exportar em maior quantidade que o Brasil. Já no caso europeu, ele disse que a recessão pode fazer com que a União Europeia corte os subsídios.
“Esses países que detém o maior poder econômico precisam sair da crise para que o setor volte a crescer com mais vigor. Mas isso não deve acontecer este ano”, alertou. Para ele, a retomada de crescimento do setor ainda deve demorar mais dois anos, no mínimo. “Até lá, tanto a pecuária quanto os outros setores da economia mundial vão continuar patinando.”
 
Brasil
Para Sérgio, situação semelhante também acontece no mercado nacional. Segundo ele, após o Plano Real –início em 1994 -, a economia começou a crescer. Mesmo com problemas de inflação e taxa de juros alta, o Brasil reestruturou as finanças e passou por fase expressiva de desenvolvimento entre os anos de 2005 e 2010.
 
Nessa época, começou a fortalecer uma categorização social que ficou conhecida como a Nova Classe Média. Embora tenha crescido também as classes A e B, a classe C ganhou poder de compra nunca antes registrado, passando de pouco mais de 60 milhões de pessoas para mais de 100 milhões em cinco anos.
“O principal alimento que a Nova Classe Média começou a colocar na mesa foi a carne, devido ao poder econômico que essas pessoas passaram a ter”, frisou o especialista. De acordo com ele, esse foi o melhor momento da carne, que teve seu “boom” no mercado. O aumento no consumo não aconteceu apenas com relação ao produto nacional. “A classe C também passou a procurar mais por carnes importadas. Somente nesses cinco anos de maior crescimento da Nova Classe Média, a procura por cortes considerados europeus subiu, aproximadamente, 25%.” Como explicou Sérgio, depois de um aumento expressivo, é normal que um setor passe por período de crescimento mais lento. 

Sobre o valor da arroba do boi, o Brasil também passa por período moderado. Ele disse que o melhor preço foi registrado em novembro de 1990, calculado em R$ 132,31. Hoje, de acordo com os índices de São Paulo, referente a março de 2013, está em torno de R$ 98,15. “Com base nos dados históricos, estamos muito melhores que em 2005, por exemplo, quando a arroba do boi chegou a R$ 51, a maior queda dos últimos 60 anos”, emendou. 
(Fonte: Assessoria Tecnoshow Comigo)
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Sistema Ocemg visitará 32 cooperativas em dois meses

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Continua em 2013 o Programa de Visitas Técnicas promovido pela Gerência de Acompanhamento de Cooperativas (Gerac) do Sistema Ocemg. Somente para os meses de abril e maio estão programadas 32 visitas a cooperativas de oito ramos diferentes, localizadas em 17 municípios mineiros.

Dentre essas instituições, 20 receberão a visita pela primeira vez, com foco na apresentação de informações institucionais sobre o Sistema Ocemg e mapeamento das demandas comuns por ramo e região. Outras 12 receberão a segunda visita, que tem por objetivo a realização de um diagnóstico que contempla estrutura de governança e análise econômica e financeira das cooperativas.

Clique aqui e confira o cronograma completo sobre as visitas de abril e maio. As cooperativas interessadas em receber as visitas técnicas devem enviar o pedido para o e-mail: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo..
(Fonte: Sistema Ocemg)

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Tecnologia da Informação a serviço do cooperativismo

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A informática deixou de ser uma área meramente técnica dentro do sistema cooperativista para se tornar parte das estratégias de negócio. Por isso, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) reuniu hoje, em Brasília, 41 profissionais de Tecnologia da Informação (TI) de todo o Brasil com o objetivo de apresentar os novos sistemas e serviços desenvolvidos pela unidade nacional para facilitar o trabalho de todos os estados junto às cooperativas. O encontro aconteceu durante o II Encontro dos Profissionais de Tecnologia da Informação do Sescoop, realizado na Casa do Cooperativismo.

“Temos o compromisso de repassar todas as boas iniciativas produzidas pela  Unidade Nacional às unidades estaduais, a fim de alinhar processos e evitar custos altos e desnecessários na base”, explica o superintendente do Sescoop, Luís Tadeu Prudente Santos. “As UEs são livres para replicar ou não nossos sistemas, mas nós temos a obrigação de pelo menos oferecer projetos inovadores e eficientes”.

Na abertura do evento, ele sugeriu a criação de um Comitê Nacional de Tecnologia da Informação, para alinhar processos, definir prioridades para política de investimento e trocar experiências. “Esse comitê teria a função extra de possibilitar a melhoria de equipamentos e programas, de acordo com a realidade de cada unidade estadual”, completou.

Data Center – o gerente de TI da unidade nacional, Carlos Washington Menezes, também defende a criação de um Comitê Nacional de TI e explica que uma das funções do grupo seria avaliar uma proposta ousada da unidade nacional: criar um único Data Center para todo o Sescoop.

“Esse ambiente possibilitaria uma economia em escala para o sistema, porque as unidades estaduais não precisariam substituir equipamentos ou treinar funcionários com tanta frequência”, exemplificou.

Plácido da Silva Júnior, representante da TI da Ocepar, é outro entusiasta da iniciativa: “Temos muito interesse no Datacenter, pois esse tipo de serviço gerará, entre outros pontos positivos, maior segurança de informação”.

Palestras – a equipe da Gerência de TI da unidade nacional proferiu uma série de palestras sobre os projetos da Casa e sobre as tendências do mercado. Além deles, o encontro contou com a participação do professor e consultor Carlos Jacobino Lino discorreu sobre “Plano Estratégico de Tecnologia da Informação (Peti), com foco no negócio”.

Na opinião dele, um plano bem estruturado possui os seguintes passos: estratégia, alinhamento, decisão, organização, priorização, planejamento, monitoramento, controle e gestão.

“Cada um desses passos possui seus processos e precisam ser analisados sob o ponto de vista do Balanced Scorecard (BSC), uma teoria da Administração que possibilita a visualização de riscos, oportunidades, ameaças, além de pontos fracos e fortes”, declarou Lino.

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Cooperativas de Crédito já são maiores que o HSBC

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As cooperativas de crédito brasileiras avançaram uma posição no ranking das maiores instituições financeiras de varejo do país. Com os novos números, o cooperativismo de crédito ultrapassou o HSBC em todos os dados apresentados, abrindo, inclusive, uma boa margem em relação a ele. A informação foi divulgada no último final de semana pelo Banco Central do Brasil em seu site na internet. Veja a tabela abaixo:
 
No ano de 2012, o Sistema Financeiro Nacional cresceu 16,19% no volume de ATIVOS, enquanto as cooperativas de crédito cresceram 19,18%. Nestas informações estão somados os volumes administrados por 1.214 cooperativas de crédito mais os Bancos Cooperativos Sicredi S.A. e Bancoob S.A. Quando analisado o crescimento percentual nos depósitos, operações de crédito e patrimônio líquido temos:
  • Crescimento de 25,2% no volume de DEPÓSITOS nas cooperativas de crédito, comparativamente a aumento de apenas 3,84% no Sistema Financeiro Nacional;
  • Crescimento de 24,13% no volume de EMPRÉSTIMOS nas cooperativas, contra 16,90% no SFN;
  • Crescimento de 26,37% no total do PATRIMÔNIO LÍQUIDO das cooperativas, contra um crescimento de 15,11% no SFN.
Comprova-se nesta informação o maior percentual de crescimento das cooperativas de crédito comparativamente aos bancos, apesar de no volume de ativos a diferença entre ambos ter sido muito tímida.
Na relação a seguir, é possível verificar o market share (participação de mercado) de cada uma das principais instituições financeiras. Comparativamente a 2011 temos o seguinte:
  • aumento no market share dos ATIVOS TOTAIS, de 2,25% em 2011 para 2,31% em 2012;
  • aumento no market share dos DEPÓSITOS, de 3,15% para 3,80%;
  • aumento no market share do PATRIMÔNIO LÍQUIDO, de 3,51% para 3,85%;
  • aumento no market share das OPERAÇÕES DE CRÉDITO, de 2,45% para 2,60%.

Analisados estes dados, cabe a reflexão sobre qual item deveria ser levado em consideração quando falamos do tamanho do SNCC (Sistema Nacional de Crédito Cooperativo) no mercado financeiro? O volume de ativos, ou o volume de depósitos e da carteira de crédito? Qual o item que realmente demonstra o quanto a população brasileira deposita de confiança nas instituições financeiras cooperativas.

A maioria dos dados estatísticos divulgados pelas cooperativas de crédito e bancos cooperativos em nível mundial apresentam o market share no volume de depósitos e nas operações de crédito. Se você, em sua análise, concordar com esta visão, poderá perceber que houve um significativo aumento na participação de mercado das cooperativas de crédito no ano de 2012.
(Fonte: Portal do Cooperativismo de Crédito)
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Formação profissional do Sescoop atinge 97.000 cooperativistas/ano em SC

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Com investimentos da ordem de 13 milhões de reais, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo de Santa Catarina (Sescoop/SC) desenvolveu em 2012 ações que beneficiaram 97.492 catarinenses de todas as regiões

O balanço da atuação do Sescoop/SC foi apresentado pelo presidente Marcos Antônio Zordan e pelo superintendente Geci Pungan. Ambos realçaram que a maior parte dos recursos (78% do orçamento) foi dirigida, exclusivamente, para a educação e formação profissional, atendendo a todas as cooperativas catarinenses.
 
Os objetivos do Sescoop são o ensino de formação profissional e cooperativista para empregados, cooperados e familiares de integrantes de cooperativas; a promoção social dessa mesma clientela e o monitoramento das cooperativas nos seus aspectos econômicos, legais e sociais.
Um dos principais núcleos de ação foram as atividades delegadas às cooperativas. Nessa linha foram realizados 1.195 eventos de capacitação e treinamentos que envolveram a participação de 75.357 beneficiários, mediante investimentos de 5 milhões 254 mil reais.
O Sescoop/SC também mantém um programa de auxílio-educação para apoio à formação universitária, tecnólogos ou pós-graduação para todos os colaboradores, empregados de cooperativas através do subsídio financeiro. Foram atendidas 103 cooperativas, beneficiando 2.050 empregados com investimentos de 3 milhões 626 mil reais.
 
JovemCoop - O Programa Jovens Lideranças Cooperativistas, destinado a filhos de associados, teve a participação de 118 jovens de 4 cooperativas. O valor investido no programa foi de 120 mil reais.
 
Mulheres - Da mesma forma, o Programa Mulheres Cooperativistas Catarinenses envolveu o público feminino em intensa programação de cursos, eventos sociais, palestras e atividades voltadas à geração de renda. Participaram 27 cooperativas com 734 mulheres. Os investimentos totalizaram 354 mil reais.
 
Cooperjovem - Destinado a formar os cooperativistas do futuro, o Programa CooperJovem teve, em 2012, a participação de 25 cooperativas, 76 escolas de 43 municípios. O Sescoop/SC qualificou 522 professores que transmitiram conteúdos pedagógicos para 18.113 alunos. O programa absorveu investimentos de 754 mil reais.
 
Aprendizes - Em cumprimento a Lei 10.097/2000, que define a obrigatoriedade das empresas contratar e matricular jovens em cursos profissionalizantes, o Sescoop/SC mantém o Programa Jovem Aprendiz. Em 2012, participaram 18 cooperativas que inscreveram 358 jovens em cursos profissionalizantes mantidos pelo Sescoop. Esse programa exigiu desembolso de 629 mil reais.
 
Atendendo a demandas específicas das cooperativas, para suprir necessidades emergenciais decorrentes de abruptas alterações de legislações ou normas legais vigentes, são realizadas capacitações e treinamentos genéricos. Nessa linha de trabalho foram realizados 29 eventos para atender 762 colaboradores de 125 cooperativas. A carga horária total foi de 448 horas/aula e os investimentos chegaram a 488 mil reais.
(Fonte: Sescoop/SC)
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Sescoop/SP realiza Fórum Internacional na Espanha em setembro

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O Sescoop/SP vai promover no mês de setembro o IV Fórum Internacional de Aspectos Legais do Cooperativismo. Será no período de 23 a 25/9, em Santander, na Espanha. O tema desta edição é “Uma Perspectiva Jurídico-Interdisciplinar frente as crises”, e o propósito é otimizar o compartilhamento de experiências e saberes internacionais, aprimorando a prática da comparação entre sistemas.

Durante três dias, advogados, dirigentes e funcionários de cooperativas estarão reunidos na Faculdade de Direito da Universidade de Cantábria para participar de diferentes debates necessários à reflexão, pelas lideranças das cooperativas e seu corpo jurídico, sobre os mais relevantes aspectos em matéria internacional de Direito Cooperativo.
“É uma oportunidade de intercâmbio, atualização dos conhecimentos e acompanhamento das principais discussões sobre direito cooperativo da atualidade”, acredita que consultor jurídico do Sescoop/SP, Paulo Gonçalves Lins Vieira.

O evento é uma realização do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de São Paulo (Sescoop/SP), da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp), da Cátedra Euroamericana de Defensa Jurídica de lós Consumidores, da Asociación Internacional de Derecho Cooperativo/AIDC e de Kheíron Educacional. A programação completa e mais informações sobre inscrições estão disponíveis aqui.
(Fonte: Sescoop/SP)

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Investimento em gestão e liderança

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Um grupo de 23 superintendentes das unidades estaduais e nacional do Sistema OCB está reunido em um dos maiores eventos sobre liderança realizados no Brasil: o “Fórum HSM – Gestão e Liderança”, único do país a reunir especialistas da área da gestão de pessoas e liderança conhecidos mundialmente. O objetivo do Fórum é orientar, inspirar e desenvolver a reflexão sobre as questões mais cruciais para quem tem ou terá a responsabilidade de conduzir empresas e pessoas no país.

Na avaliação dos superintendentes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da unidade nacional do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), trata-se de uma ocasião excepcional para desenvolver e fortalecer a competência dos gestores no que diz respeito à liderança. Eles também destacaram ser uma oportunidade ímpar de conhecer boas práticas de gestão e liderança, com renomados professores e consultores do Brasil e do exterior.

Outro ponto importante do encontro: a reunião de superintendentes do sistema de todo o Brasil permite a troca de experiências estratégicas entre os dirigentes. É o que explica a superintendente da unidade do Mato Grosso do Sul, Dalva Caramalac: “O evento traz o melhor do management mundial, compartilhando suas experiências e os casos de sucesso, que podem servir de referencia para o desenvolvimento das empresas cooperativas. A palestra de hoje, sobre gestão de pessoas, leva-nos a refletir sobre nossos processos e motiva-nos a implementar os métodos das empresas vencedora”.

Demanda – A participação dos superintendentes do Sistema OCB neste fórum é parte do projeto Gestão por Competências do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). O objetivo, segundo a gerente de Pessoas da unidade nacional, Ana Cláudia de Lima, é “permitir uma maior sinergia e atuação sistêmica entre as unidades”. Ana Cláudia explica que a demanda surgiu durante os encontros de superintendentes realizados ao longo de 2012. “O grupo identificou a necessidade de ampliar as ações voltadas à capacitação contínua do grupo de executivos da instituição. Dentre os conhecimentos mapeados e definidos como prioritários pelo grupo, está o de “liderança, pessoas e equipe”.  O Fórum HSM de Gestão e Liderança teve início ontem (2/4) e segue até quinta-feira (4/4), em São Paulo (SP).

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Sistema Ocemg lança programa específico para formação de gestores

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A partir de agora, o Sistema Ocemg tem um novo programa de capacitação e aprimoramento técnico para o cooperativismo mineiro. Trata-se do Programa de Formação em Gestão Cooperativa (Gescoop). O início das aulas do 1º Módulo está previsto para os dias 18 e 19/04. O curso é voltado para dirigentes, membros do Conselho de Administração e Conselho Fiscal, cooperados e funcionários de cooperativas.

Organizado em seis módulos e uma carga total de 128 horas, o Gescoop promoverá encontros mensais ao longo do ano na sede do Sistema Ocemg, em Belo Horizonte. O Programa tem como proposta desenvolver temas específicos do cooperativismo como gestão, governança, aspectos legais e contábeis e educação cooperativista. A ideia é focar na gestão profissionalizada, em busca do aperfeiçoamento do setor.

Além do conteúdo diferenciado, o Gescoop conta com um corpo docente qualificado. Já no primeiro encontro, o tema será "Sociedade Cooperativa: fundamentos, características e contextualização", ministrado pelo doutor em Desenvolvimento Agrícola pela UFRRJ e especialista em Extensão Rural, professor José Horta Valadares.

Inicialmente, serão ofertadas 25 vagas. O valor da inscrição é de R$ 50,00, sendo que o prazo vence no dia 15/04. Os interessados devem preencher o formulário disponível no portal do Sistema Ocemg, na área de Cursos de Treinamentos.

Para mais informações, os telefones de contato são: 31 3025 -7111 / 7112 ou 7109.  Clique aqui para conferir o programa completo do Gescoop.
(Fonte: Sistema Ocemg)
 

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Mais de 140 mil pessoas são capacitadas em quase cinco mil eventos

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Em 2012, o Sescoop/PR completou 13 anos, contabilizando, nesse período, 26 mil eventos realizados no Paraná, com um milhão de participantes, 338 mil horas/aula e R$ 129 milhões em investimentos. Somente no ano passado, foram realizados 4.999 eventos, com 144.445 participações, 67.146 horas/aula e R$ 18,88 milhões aplicados na área de formação profissional e promoção social. Em parceria com as principais instituições de ensino superior, o Sescoop/PR registrou 44 cursos de pós-graduação em andamento, com 1.672 alunos inscritos. “A capacitação é o grande diferencial do cooperativismo do Paraná. Temos investido fortemente no capital humano, que é o nosso bem mais importante. É um trabalho feito pelo Sescoop/PR, com apoio das cooperativas”, disse o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski.

Promoção social – Na área de promoção social, o Sescoop/PR desenvolve atividades voltadas à formação de lideranças femininas e jovens, além do Programa Cooperjovem, destinado a fomentar os ideais cooperativistas no ambiente escolar. Há ainda o Jovem Aprendiz Cooperativo, que contempla o público de 14 a 24 anos, com aprendizagem e inserção no mercado de trabalho, e o Intercâmbio Cultural entre Cooperativas, destinado a promover a intercooperação e valorizar os talentos artísticos das cooperativas.
 
Autogestão – O Sescoop/PR também desenvolve ações de monitoramento e acompanhamento do cooperativismo paranaense. Por meio desse trabalho, foram realizadas 174 visitas técnicas às cooperativas, que são orientadas sobre a sua situação econômica e financeira. Outros 69 grupos foram orientados sobre a constituição de cooperativas. No ano passado, atingiu-se o número de 75 cooperativas contempladas com o Plano Estratégico de Desenvolvimento Cooperativo, desenvolvido para auxiliar as cooperativas na definição de seus programas de capacitação. “Até 2015, queremos implantá-lo em todas as cooperativas do Estado”, disse o superintendente José Roberto Ricken. 
(Fonte: Sistema Ocepar)
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Crescimento das cooperativas catarinenses é destaque na mídia

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O jornal Notícias do Dia, de Florianópolis (SC), publicou uma matéria especial no último dia 28/3 sobre o crescimento alcançado pelas cooperativas catarinenses em 2012. A matéria, que traz uma entrevista exclusiva com o presidente do Sistema Ocesc, Marcos Zordan, destaca o atendimento das cooperativas como seu grande diferencial e afirma que o sucesso das instituições está ligado à capacitação, promovida pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). Confira o texto na íntegra a seguir:

 Enquanto o desempenho da indústria catarinense apresentou queda de 2,9%, segundo a Fiesc (Federação das Indústrias), em 2012 e o comércio cresceu modestos 8% , conforme o IBGE, as cooperativas cresceram 12,7% no mesmo período, de acordo com balanço apresentado ontem (27/3) pela Ocesc (Organização das Cooperativas do Estado). O resultado foi cinco pontos percentuais menores que o de 2011, mas atesta a força do associativismo no Estado, que acredita ter se recuperado das crises de 2008 e 2009. Tanto que o número de pessoas envolvidas e associadas em cooperativas de saúde, crédito, trabalho e agropecuária também cresceu mais de 16% no mesmo período.
 
As receitas líquidas das 263 cooperativas catarinenses atingiram, no ano passado, R$ 17,3 bilhões. O número de associados atingiu 1,46 milhão de pessoas. Consideradas as famílias dos associados, significa que metade da população catarinense tem alguma vinculação com o setor cooperativista. “O interesse da sociedade pelas cooperativas está aumentando cada vez mais. As pessoas estão percebendo que os associados estão tendo resultados positivos”, comentou o presidente da Ocesc, Marcos Zordan.
 
As cooperativas ainda ampliaram o quadro geral de operários, contratando 11,72% a mais em 2012. O setor já soma 42,3 mil colaboradores em todo o estado. A agropecuária permanece como o carro-chefe do setor, representando 65% do movimento econômico. O faturamento do setor foi de R$ 11,1 bilhões.
 
Atendimento é o grande diferencial
A gestão cada vez mais eficiente tem colocado em destaque, nos últimos anos, as cooperativas de crédito. O setor conta atualmente com mais de 869 mil associados e é um dos que mais cresce em Santa Catarina. Já são 71 cooperativas atuando como alternativa ao mercado financeiro tradicional. “Elas estão investindo em atendimento, na contra-mão do mercado tradicional, que está apostando na automação”, explica o presidente da Ocesc. Por meio do atendimento diferenciado e de taxas de juros mais atrativas, consideradas cooperativas, elas atraíam primeiro aqueles mais saudosos do atendimento tradicional. Depois, com os resultados obtidos e os custos operacionais mais baixos, passaram também a arregimentar novos correntistas e investidores, que estão fazendo com que o setor comece a concorrer com o sistema bancário tradicional cada vez mais em pé de igualdade e com produtos diferenciados e atrativos, além dos tradicionais já oferecidos pelos bancos.
 
 
Sucesso associado à capacitação
Segundo análise da Ocesc, foi o quarto ano seguido de desempenho positivo, permitindo que os mais diversos setores do cooperativismo voltassem a investir. Em especial no material humano, seus associados e colaboradores. O trabalho de educação profissional do Sescoop (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo) atendeu quase 100 mil pessoas no ano passado, com cerca de 2 mil ações diferentes e investimentos de R$ 13 milhões. “Estamos apostando muito na qualificação profissional, porque entendemos que é importante não apenas para o setor, mas como nossa contribuição para o crescimento do país”, afirma Zordan.
 
As cooperativas apostam na qualificação do seu quadro de funcionários para manter o ritmo de crescimento. Para Zordan, a qualificação da gestão é o que tem feito a diferença no setor, nos últimos anos. “Os resultados confirmam o que estamos pregando nos últimos anos. Que a educação e a formação profissional são o verdadeiro caminho do desenvolvimento”, acrescenta.
 
(Por: Marcos Horostecki)
 
Repercussão
A notícia do crescimento experimentado pelas cooperativas de Santa Catarina foi destaque, também, em nota divulgada no jornal Diário Catarinense, do mesmo dia (28/3). Com o título “Catarinenses em expansão”, o texto ressalta outro importante posicionamento do setor: “Um dos maiores desafios para os produtores, segundo Zordan, é o abastecimento de grãos. A promessa do governo federal de estimular a construção de uma unidade para 50 mil toneladas em Xanxerê não tem o apoio da Ocesc. – Somos contra porque, normalmente, estes silos acabam custando o sobro do que o normal, porque são custeados pelo governo. Sem contar a dificuldade maior de operar estas estruturas. Quanto mais distante o governo, pior para ter manutenção e pagamento das despesas – opina Zordan. Para o presidente da Organização, a medida do governo ajuda, mas não resolve o problema do abastecimento. As cooperativas catarinenses gostariam de investir R$ 600 milhões em novos silos, o que aumentaria a capacidade de armazenagem da safra do Estado dos atuais 40% para 90%. Mas a Ocesc ainda não recebeu a confirmação de uma linha de crédito mais acessível pelo BNDES.
(Fontes: Diário Catarinense e Notícias do Dia-SC)
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Diretores do Sistema Ocepar debatem infraestrutura

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O projeto de implantação do trecho ferroviário entre Maracaju (MS) e Paranaguá (PR), considerado pelo setor produtivo como importante para viabilizar o escoamento de grãos por meio do porto paranaense, foi um dos temas discutidos na reunião ordinária da diretoria da Ocepar, ocorrida na manhã de ontem (1/4), em Curitiba (PR). O assunto foi debatido com a participação do secretário estadual de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, e de representantes da Andrade Gutierrez, entre eles, o diretor Hércules P.V. de Barros.

AGO - No período da tarde, os diretores participaram das Assembleias Gerais Ordinárias das entidades que integram o Sistema Ocepar (Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná – Ocepar; Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo – Sescoop/PR e Federação e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná – Fecoopar). Na oportunidade, foi apreciado o relatório de atividades referente ao ano de 2012. Houve ainda a apresentação dos resultados obtidos no ano passado e submetidos à aprovação o plano de metas de 2013 e o orçamento para o atual exercício.

Homenagens – Na AGO, a Ocepar promoveu a entrega dos Troféus “Ocepar” e “Cooperativas Orgulho do Paraná” a personalidades que se destacaram por ter contribuído para o desenvolvimento do cooperativismo paranaense. Foram homenageados o secretário estadual da Agricultura, Norberto Ortigara, e os cooperativistas Willem de Geus e Ignácio Aloysio Donel.
(Fonte: Sistema Ocepar)

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Unimed do Brasil e Cade firmam acordo e encerram processos em tramitação há anos

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Desde 2009, a Unimed do Brasil busca viabilizar junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) uma solução conciliatória para as demandas envolvendo cooperativas do Sistema Unimed que tramitam naquela autarquia. Um acordo firmado, na sede do Cade, em Brasília, no dia 21 de março encerrou, com sucesso, essa negociação.

“Foi uma vitória da Unimed do Brasil, um grande ganho para todo o Sistema Unimed e possibilitou o encerramento de processos que tramitavam há anos”, afirmou o presidente da Unimed Cerrado e assessor Político-Institucional da diretoria da Confederação, José Abel Ximenes, que participou da solenidade de assinatura do acordo junto com o presidente Eudes de Freitas Aquino e o assessor Jurídico da Unimed do Brasil, José Cláudio Ribeiro Oliveira.

A assinatura de cerca de cem Unimeds nos acordos (Termo de Cessação de Compromisso/TCC e Termo de Acordo Judicial/TAJ) encerra os processos e, junto com eles, o desgaste financeiro e institucional que já dura, em muitos casos, cerca de 20 anos. Os termos foram elaborados pela Confederação juntamente com a Procuradoria-Geral do Cade e assessorias jurídicas das Unimeds com demandas na autarquia.

Se pagas individualmente - fora do acordo assinado -, as multas superariam R$ 50 milhões, considerando atualização somente até novembro de 2012. Com o acordo construído pela Unimed do Brasil, a somatória dos valores a ser pagos pelas Unimeds não chega a 30% deste total.
 
Entenda como foi a negociação
Mesmo antes de assumir a presidência da Unimed do Brasil, Eudes de Freitas Aquino, enquanto presidente da Federação das Unimeds do Estado de São Paulo (Fesp), iniciou as tratativas junto ao Cade para a celebração de acordo envolvendo, naquela oportunidade, as cooperativas do Estado de São Paulo.
No dia 27 de setembro de 2012, Eudes de Freitas Aquino apresentou ao Plenário do Cade (Presidência, Procuradoria e Conselheiros) a configuração do Sistema Unimed e as peculiaridades do cooperativismo de trabalho médico, e também solicitou aos membros daquele Conselho que fosse encontrada solução viável para os vários processos em tramitação na instituição.

Esta reunião simbolizou o estreitamento do canal de comunicação entre os presidentes das instituições e as tratativas começaram a tomar outro formato, rumo à efetiva solução da demandas. O resultado foi a elaboração dos termos recém-assinados.

O presidente do Cade, Vinícius Marques de Carvalho, ressaltou o comprometimento do presidente da Unimed do Brasil para o sucesso do acordo. “O encontro que mantivemos em setembro e toda a colaboração posterior foram fundamentais para a efetivação, com sucesso, de todo esse procedimento”, disse.

Eudes de Freitas Aquino observou que a negociação com o Cade durou vários anos e, nesse período, Unimed e Conselho construíram relacionamento respeitoso e profissional. Afinal, o objetivo de chegar a bom termo era comum. “Considero que a apresentação feita ao órgão sobre os princípios do cooperativismo e do trabalho do Sistema Unimed foi decisiva para o desfecho já que mostrou ao Cadê que a Unimed é diferente dos demais agentes da saúde privada", assinalou o presidente.
(Fonte: Unimed)
 

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