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Cooperativas de avestruz formam pool
Unidas pelo intercooperativismo de resultados, e demonstrando perspicácia mercadológica, 11 cooperativas de criadores de avestruz acabam de criar o Grupo Avistruz Brasil. O pool de cooperativas promete atuar fortemente na divulgação e promoção da carne de avestruz em todo o País.
O Grupo Avistruz Brasil já nasce com uma representatividade considerável: 396 cooperados, plantel de 51,6 mil aves - onde se estimam 4,7 mil fêmeas em postura, com produção estimada de 23.500 aves para este ano e potencial para produzir 706 toneladas anuais de carne de avestruz.
"Com muito bom senso, e utilizando a alavanca da intercooperação, conseguimos formar dentro do modelo cooperativista, o maior grupo de estrutiocultura industrial do Brasil. Estamos logisticamente em todas as regiões do Brasil, pontualmente em dez estados, e representamos 15% do atual rebanho brasileiro de avestruzes. Agora é trabalhar com afinco e profissionalismo, que os frutos desta união virão com certeza", disse Luis Robson Muniz, presidente da Federação de Cooperativas do Sudeste - Fecoavestruz Sudeste, que participa do Grupo Avistruz Brasil.
"O espírito de união, vindo da necessidade comum de abrirmos o mercado dos produtos do avestruz, nos transformou de Davi em Golias", sintetiza Marco Ortega, diretor industrial da Ccaesp - Cooperativa dos Criadores de Avestruzes e Emas do Estado de São Paulo), um dos articuladores do pool. (Fonte: Ocesp/revista Struthio & Cultura)
Ocemg/Sescoop-MG divulga Censo das Cooperativas
Uma radiografia do cooperativismo mineiro mostrou que nos ramos agropecuário, saúde e transporte apresentaram crescimento significativo com destaque para o transporte, que expandiu 6%, além de avanços significativos como o ramo crédito que é o de maior concentração de cooperativas, com 31,9% de participação. A edição 2005 do Censo das Cooperativas Mineiras foi realizada, mais uma vez, pelo Sistema Ocemg/Sescoop-MG - Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais/ Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo de Minas Gerais e divulgada ontem (12/07).
Segundo o presidente do Sistema Ocemg/Sescoop-MG, Ronaldo Scucato, os resultados coletados são de relevante importância para a estruturação do planejamento estratégico do Sistema Ocemg/Sescoop-MG. “Com base neles, poderemos propor mudanças que desencadeiem programas, projetos ou ações de melhoria estrutural, econômica e social do setor”, explica.
O levantamento, realizado desde o ano 2000, visa diagnosticar as necessidades empresariais das cooperativas, identificar os principais gargalos enfrentados pelo setor e subsidiar o planejamento institucional do Sistema Ocemg/Sescoop-MG. A pesquisa foi aplicada em um universo de 797 cooperativas registradas na instituição, distribuídas pelos 13 ramos de atividades, em todas as mesorregiões do estado. O levantamento atingiu 96,11% do universo pesquisado.
Com o diagnóstico foi possível atualizar o número de cooperativas por ramo: agropecuário, 188; crédito, 249; saúde, 121; transporte, 81; trabalho, 76; educacional, 42; consumo, 23; habitacional, 8; produção, 3; infra-estrutura, 1; turismo e lazer, 1; mineral, 1.
Confira, a seguir, as principais informações econômicas apontadas pela pesquisa:
Movimentação econômica - A movimentação econômica das cooperativas atingiu R$ 10 bilhões, o equivalente a 7% do PIB (Produto Interno Bruto) de Minas Gerais. Os produtos com maiores valores foram os derivados do leite, o café, o leite in natura, os planos de saúde e o crédito pessoal.
Investimentos - Os investimentos totalizaram, em 2004, R$ 264,4 milhões, sendo 54% deste total direcionados à aquisição de máquinas, equipamentos e veículos.
Impostos e encargos - O total pago nesse item em 2004 atingiu R$ 590,7 milhões, 6% da movimentação econômica das cooperativas entrevistadas. O maior volume foi de ICMS (22,5% do total de pagamentos efetuados).
Emprego - O número de empregados contratados no período foi 26.291, o que representou crescimento de 8% no período.
Capacidade de armazenagem - A pesquisa concluiu que a capacidade de armazenagem das cooperativas entrevistadas é deficitária e que elas estão investindo para superar essa deficiência. A situação foi detectada em produtos como leite in natura, derivados do leite, soja, milho, ração e concentrados, sementes, insumos agrícolas e aves. Já o café, o algodão, a cachaça, o mel e derivados e as hortaliças estão com sua produção abaixo da capacidade de armazenagem.
Principais conclusões
· A Mesorregião Metropolitana de Belo Horizonte continua sendo a que abriga o maior número de cooperativas;
· O maior índice de crescimento de cooperativas foi observado na Mesorregião Triângulo e Alto Paranaíba, onde se registrou um aumento de 3% em relação aos dois anos anteriores;
· Em relação ao último levantamento, nos ramos agropecuário, saúde e transporte houve aumento do número de cooperativas, com destaque para o transporte, que cresceu 6%;
· O ramo saúde, ao longo dos cinco anos de realizaçã"
Coop conquista certificação OHSAS
Preocupada com a segurança e saúde de seus colaboradores, cooperados, fornecedores e terceiros, há dois anos, a Coop – Cooperativa de Consumo, implantou em todas as suas unidades, um sistema de gestão de segurança e saúde ocupacional, baseado em uma especificação internacional com o objetivo de eliminar ou reduzir os riscos de acidentes no ambiente de trabalho. O Centro Administrativo, o Centro de Distribuição e a unidade São Caetano, inicialmente eleitas para este fim, receberam no mês passado, da Fundação Carlos Alberto Vanzolini, a Certificação OHSAS 18001:99, que tem validade de três anos com auditorias semestrais de manutenção.
Esta conquista é resultado de um processo de organização e melhoria que leva a Coop a um patamar único entre as empresas de varejo alimentício do Brasil, explicou Márcio Francisco Blanco do Valle, vice-presidente da Coop. Para Eder Gama dos Santos, coordenador de Sistemas Estruturados de Gestão da Coop, uma das grandes vantagens do sistema é a melhoria contínua do nível do desempenho da saúde e segurança no trabalho e considera que a grande conquista não está na certificação em si, mas em todo o trabalho desenvolvido pela Cooperativa para chegar até ela.
A OHSAS 18001:99 (Occupational Health and Safety Assessment Series – Série de Avaliação de Saúde e Segurança Ocupacional) é um sistema de gestão que envolve quatro etapas: planejamento – identificação e controle dos riscos de acidentes; execução; controle e, por fim, análises críticas periódicas dos controles. “O sucesso do sistema dependeu do comprometimento de todas as áreas, inclusive da diretoria, permitindo estabelecer e avaliar a eficácia dos procedimentos destinados a definir uma política e objetivos de segurança e saúde ocupacional”, acrescenta Gama.
Os principais benefícios proporcionados pela certificação OHSAS é a eliminação ou redução de riscos de acidentes e doenças profissionais; abrangência das atividades de prevenção; redução da taxa de absenteísmo; motivação dos colaboradores num ambiente de trabalho seguro e saudável; melhoria geral da produtividade e do desempenho da empresa, além da demonstração da conformidade com a legislação vigente.
"Coopercarga entre as “Melhores e Maiores” de Exame
A Coopercarga - Cooperativa das Empresas de Transportes de Cargas do Estado de Santa Catarina está entre as “Melhores e Maiores” entre da revista Exame. A edição de julho destaca a Coopercarga entre as grandes empresas do serviço de transporte. A revista relaciona as 500 maiores empresas do país, por ramo de atividade. A cooperativa é considerada pela revista a 15ª organização de transporte de carga rodoviária no mercado interno.
Com matriz em Concórdia (SC) e 33 filiais espalhadas pelo Brasil e Mercosul, a Coopercarga está na atividade há 16 anos. É formada por pequenos empresários do setor que colocam uma frota formada por mais de 1,4 mil caminhões à disposição do mercado. Na revista, a cooperativa soma 130 pontos, dentro dos critérios estabelecidos pela organização do ranking. Os dois fatores que mais contribuíram para essa colocação, referem-se ao crescimento, que chegou a 35,7% (o que coloca a cooperativa em terceira posição) e ao investimento (24,2%), com o qual ela alcançou a 9ª posição.
Outro fator importante para a cooperativa é que entre as mil maiores empresas em vendas, ela fica em 860ª posição. Os números enriquecem a trajetória da cooperativa, fundada em 1990, por 143 pequenos transportadores que vislumbravam a possibilidade de crescer em sua atividade e se garantir no mercado. Certamente não imaginavam alcançar esta projeção. Para a Coopercarga, o grande desafio é manter, ampliar e qualificar ainda mais os serviços de operador logístico, missão definida pelo Conselho de Administração. (Fonte: Exame)
"Cooperativas do Sistema Ocesc crescem 10%
O faturamento global das cooperativas catarinenses de todos os ramos totalizou R$ 6 bilhões 936,5 milhões, volume 10,6% superior ao ano de 2004, de acordo com levantamento da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc). Esse crescimento é o menor dos últimos dez anos – as cooperativas vinham registrando incremento médio anual superior a 20% – e revela a extensão da crise que assola a agropecuária e o agronegócio, segmento hegemônico do cooperativismo barriga-verde. Mesmo assim, o movimento econômico representa 11% do PIB estadual.
O Sistema Ocesc é formado por 257 cooperativas em atividade dos ramos agropecuário, consumo, crédito, educação, especial, habitação, infra-estrutura, mineração, produção, saúde, trabalho e transporte. No conjunto, reúnem 672.975 cooperados (associados), o que permite concluir que – considerados os familiares – um terço da população de Santa Catarina está diretamente vinculado ao cooperativismo. Para a consecução de suas atividades, as sociedades cooperativas empregam diretamente 22.100 pessoas. (Fonte: Ocesc)
Agricultura disciplinará uso de irradiação ionizada
A utilização da irradiação ionizada em produtos de origem vegetal, como tratamento fitossanitário para fins quarentenários, será disciplinada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), segundo informou nesta sexta-feira (16/06) a Coordenação de Fiscalização do Trânsito de Vegetais, ligada ao Departamento de Sanidade Vegetal (DSV) do Mapa. Esse é mais um mecanismo de prevenção, para evitar que doenças e pragas de outros países entrem no Brasil.
A Coordenação de Fiscalização do Trânsito de Vegetais informou, também, que a irradiação de alimentos já existe no Brasil, mas somente para garantir a qualidade dos produtos nas prateleiras dos supermercados. A irradiação ionizada para tratamentos fitossanitários ainda não foi utilizada no País, mas há vários outros tratamentos fitossanitários para exportar ou importar produtos de origem vegetal, como o isotérmico, o de Brometo de Metila e o a frio. Ao disciplinar a irradiação ionizada, o Mapa atenderá uma antiga reivindicação do setor privado, que passa a ter mais opções de tratamento para produtos destinados à exportação.
O Ministério da Agricultura editará a instrução normativa para regulamentar a norma internacional do Fundo das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), que trata das diretrizes para a utilização da irradiação ionizada. A proposta que disciplinará o uso da irradiação ionizada será discutida entre técnicos do ministério e pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), do Conselho Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA) nesta terça-feira (20/06), a partir das 9h30, no auditório do edifício sede do Mapa.
"A safra brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas pode atingir o volume de 119,707 milhões de toneladas em 2006. A previsão, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é de uma colheita 6,34% maior do que a do ano passado, que ficou em 112,574 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 7,2 milhões de toneladas. São consideradas no cálculo as culturas de caroço de algodão, amendoim, arroz, feijão, mamona, milho, soja, aveia, centeio, cevada, girassol, sorgo, trigo e triticale.
A projeção, que consta do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), foi calculada após o IBGE realizar a quinta avaliação nacional da safra agrícola de 2006. A previsão de maio é 1,65% menor do que a de abril, quando o instituto projetava safra de 121,970 milhões de toneladas. Em relação a 2005, devem aumentar as colheitas de feijão (devido aos bons preços), milho e soja (os dois com o plantio recuperado após as grandes perdas da safra passada). A área plantada deve diminuir 3,27% na safra 2006 em relação à colheita anterior, passando para 46,013 milhões de hectares. (Fonte: Valor Econômico).
Agronegócio tem superávit recorde
Apesar da crise no setor produtivo, o agronegócio mantém saldo positivo na balança comercial e alcança recordes nas exportações. Segundo dados divulgados nesta quarta-feira (7/6) pelo Ministério da Agricultura, as exportações do setor totalizaram US$ 17,135 bilhões nos cinco primeiros meses do ano, 7% acima do valor exportado no mesmo período de 2005. As importações no período totalizaram US$ 2,5 bilhões e geraram um superávit de US$ 14,634 bilhões. Em maio, as exportações do setor atingiram US$ 3,889 bilhões, um aumento de 3,7% em relação ao valor registrado no mesmo mês do ano passado (US$ 3,750 bilhões). Com importações de US$ 502 milhões, o superávit comercial do agronegócio em maio foi de U$ 3,387 bilhões.
De acordo com levantamento da Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio do ministério, os destaques do mês de maio em valor absoluto foram sucos de frutas, devido ao crescimento de 95% no valor das vendas no suco de laranja (de US$ 85 milhões ara US$ 166 milhões); papel e celulose (23,2%, de US$ 250 milhões para US$ 308 milhões); couros e seus produtos (14,%, de US$ 256 milhões para US$ 281 milhões); e cereais e preparações (202%, de US$ 17milhões para US$ 53 milhões).
Em contrapartida, apresentaram queda nas exportações em maio os seguintes grupos: açúcar e álcool (-12,6%); madeiras e suas obras (-14,6%); carnes (-1,7%); pescados (-17,4%); e algodão e fibras têxteis vegetais (-2,8%). As exportações do complexo soja apresentaram resultado semelhante a igual período do ano anterior (-0,1%), o que resultou num forte incremento das exportações de soja em grãos (32%) e queda nas exportações de farelo (-45%) e óleo (-44%).
No caso das vendas externas de carnes, o valor caiu de US$ 707,8 milhões para US$ 695,6 milhões. Apesar do crescimento de 16% no valor exportado de carne bovina in natura, determinado por um incremento de 18,8% nos preços, o resultado negativo deveu-se à queda de 26,8% nas exportações de frango in natura. Já a queda das exportações de carnes suína foi menor do que a ocorrida nos meses anteriores. O valor exportado diminuiu 2,6%, uma redução de 10,7% na quantidade embarcada com preços 9% superiores. As carnes industrializadas continuaram apresentando forte incremento: 32,5% de bovina e 63,7% de frango.
A queda nas vendas externas do setor sucroalcooleiro foi resultado da redução de 49% na quantidade exportada de açúcar e 11,9% no valor exportado de álcool. No caso do açúcar, apesar da redução no volume exportado, os preços foram superiores aos registrados no mesmo período de 2005 (59,5% no produto em bruto e 87,3% no refinado). A retração do valor exportado de álcool é reflexo de uma redução de 36,6% na quantidade embarcada, embora os preços estejam 38,9% acima dos registrados em maio de 2005.
Entre junho de 2005 e maio de 2006, as exportações brasileiras do agronegócio totalizaram US$ 44,741 bilhões, 9,3% acima do valor exportado no período de junho de 2004 a maio de 2005, que foi de US$ 4,917 bilhões. As importações foram 13,6% superiores aos 12 meses anteriores, que tiveram gastos da ordem de US$ 5,634 bilhões. Como resultado, o superávit comercial acumulado nos últimos 12 meses foi de US$ 39,07 bilhões. (Fonte: Ministério da Agricultura)
"Safra de grãos 2005/2006
O sétimo levantamento da safra nacional de grãos 2005/2006, realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), aponta para uma produção de 120,3 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 5,6% em relação à safra anterior, de 113,9 milhões de toneladas. Se comparado ao número da pesquisa do mês passado – 121,1 milhões de toneladas –, o resultado apresenta redução de 0,7% na colheita, conseqüência de adversidades climáticas, como prolongamento da estiagem em muitos estados, excesso de chuvas no Centro-Oeste e incidência de doenças fúngicas, como a ferrugem asiática na soja.
A área plantada também diminuiu em 3,9%: passou de 49,1 milhões de hectares, na safra passada, para 47,1 milhões de hectares. Essa ocorrência pôde ser verificada, principalmente, nas culturas de algodão (-28,3), arroz (-22,1%), soja (-4,7%) e trigo (-14,3%). Por outro lado, houve crescimento nas áreas de plantio de milho primeira safra (+5,1%), segunda safra (+4,5%), feijão primeira safra (+6,5%), segunda safra (+9,6%) e terceira safra (+4,3%).
Milho – Quando comparada à safra anterior, a produção do grão primeira safra teve um aumento de 4,4 milhões de toneladas: saiu de 27,3 milhões de toneladas para 31,7 milhões de toneladas. O da segunda safra aumentou 2,1 milhões de toneladas (26,9%): passou de 7,7 milhões de toneladas para 9,8 milhões de toneladas.
Feijão – Houve aumento total de 622 mil toneladas (20,4%). No da primeira safra, saiu de 1.101,2 mil toneladas para 1.185,8 mil toneladas (7,7%); o da segunda safra, de 984,5 mil toneladas para 1.478,6 mil toneladas (50,2%); e o de terceira safra variou de 959,9 mil toneladas para 1.003,2 mil toneladas (4,5%).
Soja – A produção cresceu 2,4 milhões de toneladas (4,6%): passou de 51,5 milhões de toneladas para 53,8 milhões de toneladas.
Algodão em pluma – Houve redução de 19,4% na produção: saiu de 1,3 milhões de toneladas, da safra anterior, para 1,05 milhões de toneladas.
Trigo – A área plantada foi reduzida em 18,1%: passou de 2,36 milhões de hectares, na safra 2005/2006, para 1,93 milhão de hectare em 2006/2007, devido aos baixos preços e a descapitalização do produtor.
(Fonte: Conab)
Cooperativa assume produção de empresa falida
A Cooperlinhas (Cooperativa de Trabalho de Profissionais na Fabricação de Fios e Linhas para Costura) é mais um exemplo bem-sucedido de empreendimento que aplica os princípios do cooperativismo na geração de postos de trabalho. A cooperativa de Mogi das Cruzes (SP) é formada por 58 cooperados que, em abril de 2005, alugaram as instalações da fábrica onde trabalhavam – a GSP, fabricante dos produtos Gutterman, que acabava de fechar as portas.
Aproveitando o conhecimento na operação de máquinas, os cooperados deram cara nova aos produtos, conquistaram novos clientes e estão conseguindo fazer retiradas mensais equivalentes aos antigos rendimentos. A cooperativa faz planos para ampliar a produção e também garantir trabalho, como cooperados, para outros 80 ex-funcionários que aguardam o negócio decolar. A Cooperlinhas já está registrada na Ocesp, uma obrigação prevista na Lei federal 5.764/71 e na Lei estadual 12.226/06 para todas as cooperativas constituídas.
Com quatro clientes fixos atualmente, a cooperativa está instalada numa área de 21 mil m2 e produz, por mês, 20 toneladas de fios para costura e bordado. Todos os produtos usados no processo são ecológicos e a cooperativa tem, inclusive, uma linha reciclada, fabricada a partir garrafas PET. A Cooperlinhas também estuda proposta da Prefeitura de Mogi das Cruzes, para montar uma confecção com costureiras que trabalham de forma isolada na cidade. (Fonte: Cooperlinhas)
"Unimed Norte/Nordeste promove treinamento
Nos dias 5 e 6 de junho, a Diretoria Operacional da Confederação das Unimeds do Norte/Nordeste promove, em João Pessoa, o I Treinamento de Operacionalidade e Atualização Fundo do Sistema do Mútuo de Alto Risco Total (FSMART) e do Fundo de Assistência Suplementar (FAZ). O encontro vai oferecer orientações aos dirigentes e técnicos de todo o Sistema Regional Norte/Nordeste sobre o funcionamento, regulamentação e sistematização dos dois fundos gerenciados pela Confederação.
Entre as palestras agendadas, serão tratados assuntos inerentes à movimentação de usuários dos fundos, autorização eletrônica como ferramenta de utilização do FSMART, sistematização de cobrança de prêmios e pagamento de reembolsos, Home Care, Órteses, Próteses e Matérias Especiais, bem como a normatização, regulamentação, administração e operacionalidade do FSMART E FAS. Informações: (83) 3218-2420, 3218-2452 ou
Operações de microcrédito ultrapassam R$ 1 bilhão
Desde julho de 2003, a Caixa Econômica Federal liberou mais de R$ 1 bilhão para operações de microcrédito. Foram firmados, no período, mais de 4,5 milhões de contratos de empréstimos para a população de baixa renda. Somente entre janeiro e maio de 2006, a Caixa destinou mais de R$ 200 milhões para o microcrédito, totalizando 900 mil contratos firmados. O valor é quase o total de recursos repassados para essa modalidade de operação de crédito em todo o ano de 2004. Os empréstimos atingem valor máximo de R$ 600, no caso do micropenhor, e de R$ 200, para os clientes das contas populares. O crédito é concedido pelo banco à taxa de juros de 2% ao mês, com prazo de 120 dias para pagar. Para os financiamentos quitados em até 12 prestações, não há cobrança de tarifa. Até o momento, foram liberados R$ 844,2 milhões para empréstimos de micropenhor e R$ 229,2 milhões para detentores das contas simplificadas.
Projeto de Jovens Líderes da Coamo é destaque
“Jovens Agricultores: como se preparar para administrar uma propriedade rural”. Este será um dos temas deste domingo no programa ´Caminhos do Campo´, na RPC/Globo. O programa mostra estudantes do Colégio Agrícola de Ponta Grossa que não pensam em abandonar o sítio e querem continuar o trabalho no campo produzindo alimentos, ajudando o Brasil a crescer. Para validar este trabalho de capacitação e investimento nos jovens agricultores, o ´Caminhos do Campo´ cita o projeto de Formação de Jovens Líderes Cooperativistas desenvolvido pela Coamo Agroindustrial Cooperativa, com sede em Campo Mourão, como exemplo de sucesso.
No programa, o gerente de Assistência Técnica da Coamo, Nei Leocádio Cesconetto informa que no curso de formação idealizado pelo presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini em 1998, contando com 400 jovens cooperados formandos na faixa etária de 18 a 35 anos em 9 turmas, são ministrados temas importantíssimos como gerenciamento empreendedor, administração da propriedade e cooperativismo. “A avaliação é muito positiva, pois este trabalho vem confirmando na prática o grande interesse dos jovens cooperados em conhecer cada vez mais o funcionamento do cooperativismo e da Coamo, bem como buscar ferramentas eficazes para melhor gerenciar os seus negócios e obter sucesso nas suas atividades”, conclui Cesconetto.
Aurora promove Seminário Tecnosui
A Cooperativa Central Oeste Catarinense Aurora promove o Seminário Tecnosui de Suinocultura 2006, nesta sexta-feira (26/05), no auditório do Sindicato dos Bancários, em Chapecó, das 8h30 às 17h30, cujo tema central é “Suinocultura profissional transformando cereais em carnes nobres”. A programação prevê palestras, mesa-redonda e debates com a participação de representantes do setor privado, universidade e dirigentes cooperativistas. As inscrições podem ser efetuadas pelo e-mail
A cooperativa Coopen Educadores, de Mogi das Cruzes (SP), está de malas prontas para a Ficoop 2006 (Feira Internacional de Cooperativas), que acontece na cidade do Porto, em Portugal, de 1º a 4 de junho. Com o objetivo de expandir seus negócios no mercado europeu, a Coopen garantiu um estande de 27 m2, onde deve apresentar seus projetos Juventude Coopem e Projeto de Legitimidade das Cooperativas de Trabalho.
A Ficoop reunirá cooperativas de diferentes ramos de atividades para uma mostra da força socioeconômica e comercial das cooperativas brasileiras, com o objetivo de divulgar o cooperativismo do Brasil e fortalecer as relações bilaterais, ampliando as exportações e relacionamentos de cooperativas brasileiras com compradores e tradings na Europa. As diretoras da Coopen Luci Bonini e Margareth Sales divulgarão também na feira ações educacionais que desembocaram em oficinas de artesanato direcionado a mulheres e jovens de baixa renda.
Minas - Café, laticínios, mel e derivados, cachaça e serviços de saúde. Com esta bagagem, cinco cooperativas mineiras também irão embarcar na Europa, no próximo dia 1º, em busca de oportunidades de negócios. As cinco cooperativas são Cooxupé – Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé Ltda; Cemil – Cooperativa Central Mineira de Laticínios; Conap- Cooperativa Nacional de Apicultura; Coocen – Cooperativa Central dos Produtores de Cachaça de Alambique de Minas Gerais e Federação das Unimeds de Minas Gerais.
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A Coopercentral Aurora (Aurora Alimentos) – um dos dez maiores grupos agroindustriais do País – decidiu abandonar o processamento de frutas e investir em estrutura própria para industrialização de lácteos. Para isso, irá transformar a indústria de sucos concentrados de Pinhalzinho (SC) em fábrica de lácteos, inclusive leite em pó, totalizando investimentos da ordem de R$ 20 milhões, sendo 90% em máquinas e equipamentos para produção e embalagem e 10% na adequação das instalações. Será aproveitada a estrutura existente, como as áreas de concentração, câmara fria, silos de estocagem, frio, vapor etc. O novo empreendimento vau gerar 170 empregos diretos.
A decisão foi anunciada nesta quinta-feira (18/05), pelo presidente José Zeferino Pedrozo e pelo vice-presidente Mário Lanznaster, após assembléia geral das cooperativas filiadas. Com forte atuação na área de produtos cárneos à base de suíno e frango, os negócios da Aurora com sucos e leite representam, respectivamente, 1% e 4% da receita operacional bruta de R$ 1,753 bilhão (2005). A opção pelo leite deve-se à grande oferta de matéria-prima (mais de 1 milhão de litros por dia), enquanto a produção de laranja estacionou em 40 mil toneladas/ano, impedindo ganhos de escala e fazendo a indústria de Pinhalzinho trabalhar apenas sete meses por ano.
Mário Lanznaster explicou que os investimentos podem chegar a R$ 50 milhões, em dois anos. A origem dos recursos não está definida. A nova indústria entrará em atividades em final de 2007 produzindo queijos; em 2009, estará produzindo o mix completo. O volume de matéria-prima que será processada inicialmente é da ordem de 900 mil litros/dia para a produção de queijo mussarela, leite em pó e soro em pó.
Ampliações já estão programadas para absorver todo o crescimento da bacia leiteira das cooperativas que deve chegar a 2 milhões de litros/dia nos próximos cinco anos. A receita bruta inicial da unidade de lácteos está projetada em R$ 23,5 milhões ao mês, calcula o gerente de Lácteos, Nereu Selli. O projeto de transformação da indústria de suco em lácteos somente será implementado em 2007. A unidade de Pinhalzinho ainda processará a safra de laranja deste ano.
Para alimentar a futura indústria, a Coopercentral dispõe de uma base produtiva formada por 14,4 mil produtores associados às cooperativas filiadas CooperA1, Cooperalfa, Cooperauriverde, Cooperitaipu, Copérdia, Coperio, Coopervil, Colacer e Camisc que, atualmente, fornecem 9,4 milhões de litros de leite por mês. O atual mix de produtos que a Coopercentral comercializa com a marca Aurolat (queijos, leite longa vida, creme de leite e bebidas lácteas) será mantido.
Apesar de desistir da industrialização de cítricos, a Aurora manterá o programa de fomento à citricultura através das cooperativas filiadas. A fruta será comercializada com outras processadoras ou colocada no mercado de consumo in natura. A Coopercentral ingressou na área de fruticultura em 1985 e, em 2000, inaugurou a indústria de Pinhalzinho. Cerca de 1,7 mil citricultores cultivam mais de 3 milhões de pés de laranja no Oeste catarinense. “Com o apoio da Aurora e das cooperativas filiadas, a laranja continuará sendo uma opção de renda para o produtor rural”, pondera Lanznaster.
"Cooperativa de crédito gaúcha completa 60 anos
A Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Empregados do Banrisul (Banricoop) está comemorando 60 anos de atuação em maio e conta com mais de 2,3 mil associados, entre funcionários ativos e aposentados do Banrisul, além de seus familiares. O objetivo de seus cooperados é transformá-la em referência nacional de cooperativismo e disseminar cada vez mais esta iniciativa como uma alternativa viável para a sociedade.
Dentro das comemorações está programado, para o dia 22 de maio, o lançamento do livro “Umbigo é nosso rei?”, baseado no monólogo em dois atos “Umbigo Rei No País dos Umbigóides”, criado pelo publicitário e membro do Comitê de Estratégias de Comunicação da Banricoop, Marco Antonio Boa Nova Valério. A obra, que integra o projeto cultural Conexões Banricoop, traz uma coletânea de textos de diferentes autores, todos com considerações sobre o individualismo e o personalismo dos brasileiros.
“O que queremos é mostrar as vantagens da cooperação e acabar com estereótipos como a desorganização e a falta de credibilidade”, afirma o presidente da Banricoop, Cirilo Augusto Thomas. Segundo ele, além da menor burocracia e operações com juros menores do que os praticados no mercado (no máximo 2,2%a.m.), a participação na cooperativa de crédito traz vantagens como a isenção de alguns tributos. “Na verdade, estas vantagens tributárias são usadas em benefício do próprio associado, que não é um simples cliente, e sim o dono do negócio, com poder de decidir, administrar e fiscalizar os recursos”.
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Federação das Unimeds abre inscrição para prêmio de jornalismo
A terceira edição do Prêmio de Jornalismo das Unimeds do Estado de São Paulo está com inscrições abertas. Criado para valorizar e destacar a atuação da imprensa, além de estimular a divulgação de assuntos das áreas de saúde e cooperativismo, o prêmio selecionou para o ano de 2006 o tema "Doenças cardíacas: Prevenir ou remediar". A iniciativa será subdividida em três diferentes gêneros jornalísticos: impresso, telejornalismo e radiojornalismo. Uma categoria especial, direcionada a estudantes, abordará reportagens, ensaios, fotos e ilustrações editados por instituições de ensino superior.
Aos trabalhos vencedores em cada um dos gêneros serão entregues premiação no valor de R$ 7 mil, troféu e diploma. Já o autor mais votado da categoria especial receberá prêmio no valor de R$ 2 mil, além de troféu e diploma; os segundo e terceiro colocados em cada categoria receberão troféus e, todos os finalistas, certificados. As inscrições vão até o dia 30 de setembro e podem ser feitas por meio do Portal Unimeds. (Fonte: Ocesp).
Consultor ressalta pontos fortes da cooperativa de trabalho
O fomento ao cooperativismo de trabalho é uma excelente alternativa para se combater o desemprego. Com esta convicção, o consultor Rogério Pires Moraes inicia seu artigo sobre o tema, publicado na Gazeta Mercantil, na sexta-feira, 5/5. "Ninguém mais duvida de que o emprego está em extinção. Pelo menos o emprego tradicional, com carteira assinada e cartão-ponto. A globalização, a busca da competitividade e as profundas transformações na economia mundial se encarregaram de mudar o perfil do emprego. Hoje, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), mais de 50% dos trabalhadores na América Latina estão atuando no mercado informal. Nesse cenário, um fato fica bem claro: oferta de trabalho existe, o que mudou é a forma como se dão as relações capital-trabalho", analisa o consultor.
Para Moraes, a solução para esse quadro é a adaptação dos trabalhadores, que já está em curso com a reinvenção das cooperativas. "Ao contrário do que é preconizado por muitos, as vantagens do cooperativismo não se apresentam apenas para os empresários, que podem reduzir seus custos e aumentar sua competitividade. Para os trabalhadores, a união em cooperativas é uma excelente alternativa para o desemprego - e até mesmo para a geração de novos empregos ou para a criação de uma empresa mercantil.
Os associados de uma cooperativa são trabalhadores autônomos que recolhem suas contribuições à Previdência, mantendo assegurados seus direitos aos respectivos benefícios. Ao contrário do que ocorre em uma empresa, onde existem acionistas majoritários e minoritários, que participam dos lucros de acordo com sua participação no capital social, em uma cooperativa todos os associados têm cotas idênticas e o lucro é dividido igualmente. Além disso, a cooperativa não está sujeita a falência e tem uma série de benefícios fiscais garantidos pela legislação que regulamenta o cooperativismo no Brasil".
Mesmo reconhecendo que pode haver fraudes e "falsas cooperativas", Moraes enfatiza há inúmeros exemplos de cooperativas bem-sucedidas. "Temos certeza de que, com a ação e a fiscalização constantes de profissionais e entidades interessados no sucesso das cooperativas de trabalho, essa forma de associação estará sendo cada vez mais aceita por trabalhadores, por empresários e pela Justiça do Trabalho. E, mais importante, praticada sempre sob as condições da lei, sem lesar os direitos dos trabalhadores e, em última instância, da sociedade brasileira", escreve o consultor, que é co-autor do livro "Cooperativas de trabalho - um diferencial inteligente".
Cocamar e Sicredi realizam Campanha Solidária
As cooperativas Cocamar e Sicredi Maringá lançam sua Campanha Solidária 2006 hoje (8/05), às 17h30, na Casa do Produtor, durante a 34ª Expoingá, em Maringá (PR). Este ano, a campanha vai sortear uma Parati 1.6 total flex, uma Honda Biz 125 Ks, e um microcomputador Intel entre as pessoas que contribuírem com as 220 entidades assistenciais de Maringá e dos demais municípios da área de ação da Cocamar.
“As duas cooperativas colaboram doando os prêmios, organizando e divulgando a campanha. Mas o resultado depende do esforço e do envolvimento de cada entidade. Quanto mais estas se envolverem, maior será o volume de recursos arrecadados, que ficam, na sua totalidade, com a entidade”, afirma Zanoni Fávero, assessor de responsabilidade social da Cocamar.
Está prevista a distribuição de 200 mil cupons, que podem ser retirados na Cocamar Social, na sede da cooperativa, em Maringá, já a partir desta terça-feira. A meta é que sejam arrecadados R$ 1 milhão pelas entidades. A cada R$ 5 doados, a pessoa tem direito a um cupom para participar do sorteio. No ano passado foram mais de 140 mil pessoas participantes e as entidades arrecadaram mais de R$ 740 mil. As urnas com os cupons devem ser entregues até o dia 6 de outubro, na Cocamar Social e o sorteio será no dia 20 de outubro, às 17h30, na sede da Associação Cocamar, em Maringá. A Campanha Solidária Cocamar/Sicredi é uma das várias ações assistenciais desenvolvidas pelo programa Cocamar Social.
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